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N1 ESPECÍFICA Clinica Integrada II 2024.2

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Isabella

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Questões resolvidas

(UNIFIPGUANAMBI) Paciente, 32 anos, sexo masculino, é atendido na Unidade Básica de Saúde (UBS) com queixas de palidez, fadiga e artralgia. Ele menciona que tem episódios frequentes de dor abdominal e nas articulações, que parecem ser mais intensos durante o inverno. O paciente também relata dificuldades respiratórias ocasionais e tem um histórico de infecções recorrentes. Durante o exame físico, observa-se palidez cutânea e mucosas. Os exames laboratoriais revelam uma hemoglobina de 8,0 g/dL, leucócitos elevados e a presença de hemoglobina S na eletroforese de hemoglobina. O esfregaço de sangue periférico revela a presença de hemácias em forma de foice. Com base nas informações fornecidas, avalie as seguintes assertivas sobre anemia falciforme: I. A presença de hemoglobina S na eletroforese, juntamente com a palidez, fadiga e dores articulares, indica a substituição de ácido glutâmico por valina na posição 6 da cadeia beta da hemoglobina, levando à formação de células em forma de foice. II. É provável que o paciente apresente esplenomegalia, e que esteja ocorrendo sequestro de hemácias e que esse seja um dos motivos da anemia. III. O tratamento recomendado para o paciente com anemia falciforme deve incluir o uso de hidroxiureia, que pode ajudar a reduzir a frequência das crises dolorosas e complicações infecciosas. Além disso, é importante tratar sintomaticamente as crises e infecções recorrentes. IV. A anemia falciforme pode causar complicações infecciosas e a palidez observada é devido à hemólise das células falciformes, que são mais propensas à hemólise. São corretas as assertivas:

(alternativa A) I, II e IV, apenas.
(alternativa B) I e II, apenas.
(alternativa C) II e III, apenas.
(alternativa D) (CORRETA) I, III e IV, apenas.

(UNIPTAN) Caso 1 – Paciente feminina, 42 anos, procurou atendimento médico com queixa de astenia e queda capilar. Referia sintomas de astenia progressivo nos últimos meses, associado a metrorragia, com intolerância a uso de anticoncepcional prescrito por ginecologista da rede. Diagnóstico de adenomiose, aguardando reavaliação ginecológica. Trouxe exames solicitados na última consulta com: Hb 8,6g/dL (VR 12-15) VCM 68 (VR 80-100) HCM 22 (VR 24-28) RDW 22 (VR < 15) Ferritina 5 ng/mL (VR 11 – 306) IST 11 % (VR 15 – 50) CTLF 552ng/ml (VR 250 – 400). Caso 2 – Paciente feminina, 45 anos, procurou atendimento médico com queixa de astenia e queda capilar. Refere sintomas de astenia progressivos nos últimos meses. Refere diagnóstico de artrite reumatoide, mas abandonou tratamento há 2 anos por dificuldades financeiras. Queixa-se também de dores articulares inflamatórias e rigidez matinal, mas afirma que isso é por conta da artrite. Trouxe exames solicitados na última consulta com: Hb 8,6g/dL (VR 12-15) VCM (VR 80-100) HCM 26 (VR 24-28) RDW 11 (VR < 15) Ferritina 284 ng/mL (VR 11 – 306) IST 25% (VR 15 – 50) CTLF 339 ng/ml (VR 250 – 400) PCR 12 mg/L (VR < 6). Com relação aos casos acima, assinale a alternativa correta com relação à anemia e seu tratamento adequado.

(alternativa A) Caso 1 – anemia ferropriva – reposição de ferro; Caso 2 – anemia megaloblastica - reposição de vitamina B12.
(alternativa B) Caso 1 – anemia de doença crônica – histerectomia; Caso 2 – anemia ferropriva - reposição de ferro.
(alternativa C) Caso 1 – anemia falciforme – hidroxiureia; Caso 2 – anemia de doença crônica - tratamento da doença de base.
(alternativa D) (CORRETA) Caso 1 – anemia ferropriva – reposição de ferro; Caso 2 – anemia de doença crônica - tratamento da doença de base.

(UNIFIPGUANAMBI) Um adolescente de 16 anos, do sexo masculino, é trazido ao CAPS pelos pais após relatar episódios frequentes de paralisia nas pernas, que ocorrem especialmente antes de eventos importantes na escola. Ele já foi submetido a diversos exames neurológicos, como ressonância magnética e eletroneuromiografia, todos normais. O paciente tem histórico de múltiplas internações por queixas variadas, como dores abdominais e desmaios, mas nunca foi encontrada uma causa médica concreta. Durante a consulta, o adolescente demonstra um conhecimento detalhado sobre várias doenças e parece confortável no ambiente hospitalar. Seus pais mencionam que ele passa muito tempo pesquisando sobre condições médicas na internet e frequentemente menciona novos sintomas aos médicos. Com base no caso clínico apresentado, avalie as seguintes assertivas: I. A fabricação intencional de sintomas, como a paralisia das pernas relatada pelo adolescente, sugere a presença de transtorno factício. II. O conhecimento detalhado do adolescente sobre doenças, associado à frequência de visitas a diferentes médicos, é indicativo de um comportamento típico de transtorno factício. III. O transtorno factício é improvável neste caso, pois o adolescente não demonstra nenhum ganho evidente ao relatar seus sintomas. IV. A normalidade dos exames neurológicos, apesar dos sintomas dramáticos e recorrentes de paralisia, reforça a hipótese de transtorno factício. São corretas as assertivas:

(alternativa A) (CORRETA) I, II e IV, apenas.
(alternativa B) I e III, apenas.
(alternativa C) II e IV, apenas.
(alternativa D) I, III e IV, apenas.

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Questões resolvidas

(UNIFIPGUANAMBI) Paciente, 32 anos, sexo masculino, é atendido na Unidade Básica de Saúde (UBS) com queixas de palidez, fadiga e artralgia. Ele menciona que tem episódios frequentes de dor abdominal e nas articulações, que parecem ser mais intensos durante o inverno. O paciente também relata dificuldades respiratórias ocasionais e tem um histórico de infecções recorrentes. Durante o exame físico, observa-se palidez cutânea e mucosas. Os exames laboratoriais revelam uma hemoglobina de 8,0 g/dL, leucócitos elevados e a presença de hemoglobina S na eletroforese de hemoglobina. O esfregaço de sangue periférico revela a presença de hemácias em forma de foice. Com base nas informações fornecidas, avalie as seguintes assertivas sobre anemia falciforme: I. A presença de hemoglobina S na eletroforese, juntamente com a palidez, fadiga e dores articulares, indica a substituição de ácido glutâmico por valina na posição 6 da cadeia beta da hemoglobina, levando à formação de células em forma de foice. II. É provável que o paciente apresente esplenomegalia, e que esteja ocorrendo sequestro de hemácias e que esse seja um dos motivos da anemia. III. O tratamento recomendado para o paciente com anemia falciforme deve incluir o uso de hidroxiureia, que pode ajudar a reduzir a frequência das crises dolorosas e complicações infecciosas. Além disso, é importante tratar sintomaticamente as crises e infecções recorrentes. IV. A anemia falciforme pode causar complicações infecciosas e a palidez observada é devido à hemólise das células falciformes, que são mais propensas à hemólise. São corretas as assertivas:

(alternativa A) I, II e IV, apenas.
(alternativa B) I e II, apenas.
(alternativa C) II e III, apenas.
(alternativa D) (CORRETA) I, III e IV, apenas.

(UNIPTAN) Caso 1 – Paciente feminina, 42 anos, procurou atendimento médico com queixa de astenia e queda capilar. Referia sintomas de astenia progressivo nos últimos meses, associado a metrorragia, com intolerância a uso de anticoncepcional prescrito por ginecologista da rede. Diagnóstico de adenomiose, aguardando reavaliação ginecológica. Trouxe exames solicitados na última consulta com: Hb 8,6g/dL (VR 12-15) VCM 68 (VR 80-100) HCM 22 (VR 24-28) RDW 22 (VR < 15) Ferritina 5 ng/mL (VR 11 – 306) IST 11 % (VR 15 – 50) CTLF 552ng/ml (VR 250 – 400). Caso 2 – Paciente feminina, 45 anos, procurou atendimento médico com queixa de astenia e queda capilar. Refere sintomas de astenia progressivos nos últimos meses. Refere diagnóstico de artrite reumatoide, mas abandonou tratamento há 2 anos por dificuldades financeiras. Queixa-se também de dores articulares inflamatórias e rigidez matinal, mas afirma que isso é por conta da artrite. Trouxe exames solicitados na última consulta com: Hb 8,6g/dL (VR 12-15) VCM (VR 80-100) HCM 26 (VR 24-28) RDW 11 (VR < 15) Ferritina 284 ng/mL (VR 11 – 306) IST 25% (VR 15 – 50) CTLF 339 ng/ml (VR 250 – 400) PCR 12 mg/L (VR < 6). Com relação aos casos acima, assinale a alternativa correta com relação à anemia e seu tratamento adequado.

(alternativa A) Caso 1 – anemia ferropriva – reposição de ferro; Caso 2 – anemia megaloblastica - reposição de vitamina B12.
(alternativa B) Caso 1 – anemia de doença crônica – histerectomia; Caso 2 – anemia ferropriva - reposição de ferro.
(alternativa C) Caso 1 – anemia falciforme – hidroxiureia; Caso 2 – anemia de doença crônica - tratamento da doença de base.
(alternativa D) (CORRETA) Caso 1 – anemia ferropriva – reposição de ferro; Caso 2 – anemia de doença crônica - tratamento da doença de base.

(UNIFIPGUANAMBI) Um adolescente de 16 anos, do sexo masculino, é trazido ao CAPS pelos pais após relatar episódios frequentes de paralisia nas pernas, que ocorrem especialmente antes de eventos importantes na escola. Ele já foi submetido a diversos exames neurológicos, como ressonância magnética e eletroneuromiografia, todos normais. O paciente tem histórico de múltiplas internações por queixas variadas, como dores abdominais e desmaios, mas nunca foi encontrada uma causa médica concreta. Durante a consulta, o adolescente demonstra um conhecimento detalhado sobre várias doenças e parece confortável no ambiente hospitalar. Seus pais mencionam que ele passa muito tempo pesquisando sobre condições médicas na internet e frequentemente menciona novos sintomas aos médicos. Com base no caso clínico apresentado, avalie as seguintes assertivas: I. A fabricação intencional de sintomas, como a paralisia das pernas relatada pelo adolescente, sugere a presença de transtorno factício. II. O conhecimento detalhado do adolescente sobre doenças, associado à frequência de visitas a diferentes médicos, é indicativo de um comportamento típico de transtorno factício. III. O transtorno factício é improvável neste caso, pois o adolescente não demonstra nenhum ganho evidente ao relatar seus sintomas. IV. A normalidade dos exames neurológicos, apesar dos sintomas dramáticos e recorrentes de paralisia, reforça a hipótese de transtorno factício. São corretas as assertivas:

(alternativa A) (CORRETA) I, II e IV, apenas.
(alternativa B) I e III, apenas.
(alternativa C) II e IV, apenas.
(alternativa D) I, III e IV, apenas.

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<p>AFYA</p><p>CURSO DE MEDICINA - AFYA</p><p>NOTA FINAL</p><p>Aluno:</p><p>Componente Curricular: Clínica Integrada II</p><p>Professor (es):</p><p>Período: 202402 Turma: Data:</p><p>N1 ESPECÍFICA_7 PERIODO_03OUTUBRO_2024.2_PROVA_CI</p><p>RELATÓRIO DE DEVOLUTIVA DE PROVA</p><p>PROVA 13682 - CADERNO 001</p><p>1ª QUESTÃO</p><p>Enunciado:</p><p>(UNIFIPGUANAMBI) Paciente, 32 anos, sexo masculino, é atendido na Unidade Básica de Saúde</p><p>(UBS) com queixas de palidez, fadiga e artralgia. Ele menciona que tem episódios frequentes de</p><p>dor abdominal e nas articulações, que parecem ser mais intensos durante o inverno. O paciente</p><p>também relata dificuldades respiratórias ocasionais e tem um histórico de infecções recorrentes.</p><p>Durante o exame físico, observa-se palidez cutânea e mucosas. Os exames laboratoriais</p><p>revelam uma hemoglobina de 8,0 g/dL, leucócitos elevados e a presença de hemoglobina S na</p><p>eletroforese de hemoglobina. O esfregaço de sangue periférico revela a presença de hemácias</p><p>em forma de foice.</p><p>Com base nas informações fornecidas, avalie as seguintes assertivas sobre anemia falciforme:</p><p>I. A presença de hemoglobina S na eletroforese, juntamente com a palidez, fadiga e dores</p><p>articulares, indica a substituição de ácido glutâmico por valina na posição 6 da cadeia</p><p>beta da hemoglobina, levando à formação de células em forma de foice.</p><p>II. É provável que o paciente apresente esplenomegalia, e que esteja ocorrendo sequestro</p><p>de hemácias e que esse seja um dos motivos da anemia.</p><p>III. O tratamento recomendado para o paciente com anemia falciforme deve incluir o uso</p><p>de hidroxiureia, que pode ajudar a reduzir a frequência das crises dolorosas e</p><p>complicações infecciosas. Além disso, é importante tratar sintomaticamente as crises</p><p>e infecções recorrentes.</p><p>IV. A anemia falciforme pode causar complicações infecciosas e a palidez observada é</p><p>devido à hemólise das células falciformes, que são mais propensas à hemólise.</p><p>São corretas as assertivas:</p><p>000136.820015.906620.18b32d.b23582.36d8c3.d31b33.a9248 Pgina 1 de 23</p><p>Alternativas:</p><p>(alternativa A)</p><p>I, II e IV, apenas.</p><p>(alternativa B)</p><p>I e II, apenas.</p><p>(alternativa C)</p><p>II e III, apenas.</p><p>(alternativa D) (CORRETA)</p><p>I, III e IV, apenas.</p><p>Resposta comentada:</p><p>I está correta. A presença de hemoglobina S e as características clínicas descritas, como a</p><p>palidez e dores articulares, são consistentes com a anemia falciforme, causada pela substituição</p><p>de ácido glutâmico por valina.</p><p>II está incorreta. O sequestro esplênico ocorre em crianças, já que o paciente com doença</p><p>falciforme apresenta auto esplenectomia (fibrose por isquemia) ao longo da infância devido aos</p><p>infartos que o órgão sofre.</p><p>III está correta. A hidroxiureia é um tratamento apropriado para reduzir a frequência das crises e</p><p>infecções, e o manejo das crises e infecções é essencial para o tratamento da anemia falciforme.</p><p>IV está correta. A anemia falciforme pode levar a complicações infecciosas e a palidez é uma</p><p>consequência da hemólise das células falciformes.</p><p>Referências:</p><p>KANE, Robert L.; OUSLANDER, Joseph G.; ABRASS, Itamar B.; et al. Fundamentos de geriatria</p><p>clínica. Grupo</p><p>A, 2014. E-book. ISBN 9788580554434.</p><p>OLSON, Kent R. Manual de toxicologia clínica. Grupo A, 2013. E-book. ISBN 9788580552669.</p><p>VENCIO, Sergio; FONTES, Rosita; SAENGER, Ana L. Manual de Exames Laboratoriais em</p><p>Geriatria. Grupo GEN, 2014. E-book. ISBN 978-85-8114-255-5.</p><p>Feedback:</p><p>--</p><p>2ª QUESTÃO</p><p>Enunciado:</p><p>(AFYA PARAIBA) Um paciente de 54 anos, com histórico de insuficiência cardíaca e uso crônico</p><p>de diuréticos, é admitido no pronto-socorro com queixa de fraqueza muscular intensa. No exame</p><p>físico, é notada hipotensão ortostática e a presença de ondas U no eletrocardiograma. O exame</p><p>laboratorial revela: creatinina sérica de 1,2 mg/dL, ureia: 48 mg/dl. Neste contexto, qual o distúrbio</p><p>hidroeletrolítico mais provável e a conduta adequada?</p><p>000136.820015.906620.18b32d.b23582.36d8c3.d31b33.a9248 Pgina 2 de 23</p><p>Alternativas:</p><p>(alternativa A)</p><p>Hipomagnesemia e realizar reposição de magnésio via endovenoso.</p><p>(alternativa B) (CORRETA)</p><p>Hipocalemia e realizar reposição de cloreto de potássio via endovenoso.</p><p>(alternativa C)</p><p>Hipocalcemia e realizar reposição de cálcio via oral.</p><p>(alternativa D)</p><p>Hiponatremia e realizar reposição de sódio via endovenosa.</p><p>Resposta comentada:</p><p>O paciente apresenta sintomas clássicos de hipocalemia, como fraqueza muscular e hipotensão</p><p>ortostática. A hipocalemia pode ser causada pelo uso crônico de diuréticos, especialmente</p><p>diuréticos de alça ou tiazídicos, que promovem a perda de potássio na urina. O achado de ondas</p><p>U no eletrocardiograma também é sugestivo de hipocalemia.</p><p>A conduta adequada é realizar reposição de cloreto de potássio via endovenoso.</p><p>Referência:</p><p>Goldman L; Schafer AI. Goldman-Cecil Medicina - 2 vol. 25ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.</p><p>Feedback:</p><p>--</p><p>3ª QUESTÃO</p><p>Enunciado:</p><p>(UNIPTAN) Caso 1 – Paciente feminina, 42 anos, procurou atendimento médico com queixa de</p><p>astenia e queda capilar. Referia sintomas de astenia progressivo nos últimos meses, associado a</p><p>metrorragia, com intolerância a uso de anticoncepcional prescrito por ginecologista da rede.</p><p>Diagnóstico de adenomiose, aguardando reavaliação ginecológica. Trouxe exames solicitados na</p><p>última consulta com: Hb 8,6g/dL (VR 12-15) VCM 68 (VR 80-100) HCM 22 (VR 24-28) RDW 22</p><p>(VR</p><p>testar a paciente com teste rápido de HIV e, se teste negativo, indicar medidas de</p><p>prevenção de contágio, como coito interrompido e PREP.</p><p>(alternativa C)</p><p>Deve-se iniciar a profilaxia pós-exposição em até 7 dias, com duração de 45 dias totais, não</p><p>sendo necessário testagem nesses casos frente ao uso do esquema.</p><p>(alternativa D) (CORRETA)</p><p>Deve-se iniciar profilaxia pós-exposição em até 72h, com duração de 28 dias, com testagem de</p><p>HIV hoje e novas testagens sequenciais.</p><p>Resposta comentada:</p><p>O uso da PREP é indicado antes da relação sexual de risco, não sendo, portanto, indicada no</p><p>caso. O adequado é o início profilaxia pós-exposição, com testagem hoje, em 30 e 60 dias para</p><p>verificação de contágio pelo HIV. Coito interrompido não configura estratégia de prevenção contra</p><p>o HIV.</p><p>Referência:</p><p>GOLDMAN, Lee; SCHAFER, Andrew I. Goldman-Cecil Medicina. Rio de Janeiro: Grupo GEN,</p><p>2022. E-book. ISBN 9788595159297. Disponível em:</p><p>https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595159297/. Acesso em: 22 ago. 2024.</p><p>Feedback:</p><p>--</p><p>5ª QUESTÃO</p><p>Enunciado:</p><p>(AFYA PARAIBA) Uma mulher de 28 anos, grávida de 12 semanas, comparece à Unidade</p><p>Básica de Saúde (UBS) para sua consulta de pré-natal. Durante a consulta, trouxe os exames</p><p>onde observou-se VDRL 1:32 positivo. O exame de FTA-ABS também é realizado e confirma a</p><p>infecção. A paciente não apresenta sintomas aparentes e relata que esta é sua primeira gravidez.</p><p>Ela nunca teve uma IST diagnosticada anteriormente. Com base nesse cenário, qual é a conduta</p><p>mais adequada a ser adotada?</p><p>000136.820015.906620.18b32d.b23582.36d8c3.d31b33.a9248 Pgina 5 de 23</p><p>Alternativas:</p><p>(alternativa A) (CORRETA)</p><p>Iniciar o tratamento com penicilina benzatina, 2,4 milhões de unidades, via intramuscular, uma vez</p><p>por semana durante 3 semanas, e notificar o parceiro sexual para tratamento.</p><p>(alternativa B)</p><p>Iniciar o tratamento com penicilina benzatina, 2,4 milhões de unidades, via intramuscular, dose</p><p>única, e realizar acompanhamento sorológico mensalmente.</p><p>(alternativa C)</p><p>Realizar novos testes para confirmar a infecção antes de iniciar qualquer tratamento, devido ao</p><p>risco de reatividade cruzada do VDRL.</p><p>(alternativa D)</p><p>Iniciar o tratamento com penicilina benzatina, 2,4 milhões de unidades, via intramuscular, dose</p><p>única, e repetir o VDRL em 6 meses.</p><p>Resposta comentada:</p><p>No caso de gestantes com diagnóstico de sífilis, a conduta imediata é essencial para prevenir a</p><p>transmissão vertical da doença e evitar complicações tanto para a mãe quanto para o feto. A</p><p>penicilina benzatina é o tratamento de escolha para sífilis, e a dose e o esquema de administração</p><p>dependem do estágio da infecção.</p><p>No caso apresentado, a paciente é uma gestante com teste de VDRL positivo e FTA-ABS</p><p>confirmando a infecção, sem sinais clínicos aparentes de sífilis (o que pode indicar sífilis latente</p><p>ou primária). O tratamento indicado é a penicilina benzatina, 2,4 milhões de unidades,</p><p>administrada intramuscularmente, uma vez por semana, durante 3 semanas, devido ao caso ser</p><p>duração ignorada. Além disso, é crucial notificar e tratar os parceiros sexuais para evitar</p><p>reinfecção.</p><p>Referência:</p><p>Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Departamento de</p><p>HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Nota técnica</p><p>n.14/2023. Dispõe sobre a atualização da recomendação do intervalo entre doses de</p><p>Benzilpenicilina benzatina no tratamento de sífilis em gestantes. MS, 2023.</p><p>Feedback:</p><p>--</p><p>6ª QUESTÃO</p><p>000136.820015.906620.18b32d.b23582.36d8c3.d31b33.a9248 Pgina 6 de 23</p><p>Enunciado:</p><p>(UNISL PVH) Paciente, 6 anos, sexo feminino, comparece ao serviço de urgência pediátrica</p><p>acompanhada pela mãe, que relata que a criança iniciou com inchaço ao redor dos olhos</p><p>(principalmente pela manhã) há 3 dias. A mãe também observou redução do volume urinário e</p><p>urina escurecida. Não apresenta febre, mas a mãe relata um episódio recente de faringite que foi</p><p>tratado com antibiótico há cerca de 2 semanas. A genitora está preocupada com a aparência da</p><p>urina e o edema, que parece estar se estendendo para os membros inferiores.</p><p>Ao exame físico, nota-se:</p><p>• Edema periorbital e em membros inferiores• Pressão arterial: 150/90 mmHg• FC: 90 bpm• FR:</p><p>22 irpm• Peso: aumento de 1,5 kg desde a última consulta há 1 mês• Estado geral: alerta e</p><p>orientada, sem sinais de desconforto respiratório</p><p>Exames laboratoriais iniciais:</p><p>• Urinálise: presença de proteinúria 1+, hematúria 4+, cilindros hemáticos• Creatinina sérica: 1,1</p><p>mg/dL (valor de referência: 0,3 a 0,7) • Complemento C3: diminuído• Hemograma: leucócitos</p><p>normais, hematócrito e hemoglobina levemente reduzidos</p><p>Com base nesse caso, responda:</p><p>A. Qual é o diagnóstico mais provável?</p><p>B. Diferencie as características clínicas e laboratoriais das síndromes nefrítica e nefrótica neste</p><p>contexto, justificando a sua escolha para o caso apresentado.</p><p>C. Descreva 03 acões recomendadas no manejo inicial para este caso.</p><p>Alternativas:</p><p>--</p><p>Resposta comentada:</p><p>A. Diagnóstico mais provável: 50% valor total da questão.</p><p>Orientação para avaliador: resposta correta apenas glomerulonefrite aguda pós-estreptocócica//</p><p>zero qualquer diagnóstico diferente.</p><p>O diagnóstico mais provável para esta paciente é glomerulonefrite aguda pós-estreptocócica</p><p>(GNAPE/ GNDA). A história de um episódio recente de faringite, a presença de edema,</p><p>hipertensão arterial, proteinúria, hematúria, cilindros hemáticos e redução do complemento C3 são</p><p>indicativos dessa condição, que geralmente ocorre após uma infecção por estreptococo do grupo</p><p>A.</p><p>B. Diferenciação entre síndromes nefrítica e nefrótica: 25% valor total da questão.</p><p>Orientação para avaliador: resposta correta apenas se citar 3 características de cada; se apenas</p><p>2 =50% da nota desse tópico; se apenas 1 característica de cada ou menos = zero.</p><p>Síndrome nefrítica: Caracteriza-se por inflamação glomerular que leva à hematúria (urina escura</p><p>devido à presença de sangue), oligúria (diminuição do volume urinário), edema (especialmente</p><p>periorbital), hipertensão e, frequentemente, redução do complemento C3.</p><p>Síndrome nefrótica: Caracteriza-se por uma perda massiva de proteínas na urina (proteinúria >3,5</p><p>g/24h), resultando em hipoalbuminemia, edema generalizado (anasarca) e hiperlipidemia.</p><p>C. Manejo inicial:</p><p>25% valor total da questão.</p><p>000136.820015.906620.18b32d.b23582.36d8c3.d31b33.a9248 Pgina 7 de 23</p><p>Orientação para avaliador: resposta correta apenas se citar 3 dos 6 manejos abaixo; se citar 2</p><p>=50% da nota desse tópico; se apenas 1 ou menos = zero.</p><p>obs: considerar correto se apenas citar "Restrição Hídrica" por exemplo, não precisa detalhar</p><p>cada item de cada manejo abaixo.</p><p>1. Restrição Hídrica</p><p>Indicação: Recomendado na fase aguda da GNPE, especialmente quando o paciente</p><p>apresenta HAS, edema e oligúria.</p><p>Ajuste: A ingestão de líquidos deve ser ajustada de acordo com as perdas insensíveis</p><p>(aproximadamente 400 mL/m²/dia), com reposição parcial da diurese. O objetivo é</p><p>manter um balanço hídrico negativo até a resolução do edema.</p><p>2. Restrição de Sódio</p><p>Indicação: Também indicada na fase aguda, associada a edema, oligúria e HAS.</p><p>Quantificação: Restrição de sódio entre 1-2 g por dia é recomendada. Outras</p><p>restrições dietéticas (como potássio ou proteínas) não são necessárias na ausência de</p><p>hipercalemia ou uremia.</p><p>3. Antibioticoterapia</p><p>Indicação: Embora a infecção estreptocócica geralmente já tenha se resolvido antes</p><p>do aparecimento do quadro nefrítico, a antibioticoterapia é indicada para pacientes com</p><p>prova rápida positiva para estreptococo, cultura positiva ou evidência clínica de</p><p>infecção estreptocócica.</p><p>Antibióticos: Amoxicilina ou penicilina (oral ou intramuscular) por 10 dias. A profilaxia</p><p>pode ser indicada para contactantes domiciliares do caso-índice ou em situações</p><p>epidêmicas.</p><p>4. Diuréticos</p><p>Indicação: Para manejo de congestão cardiocirculatória e HAS. Diuréticos de alça</p><p>(como furosemida) são recomendados.</p><p>Administração: Em casos leves, por via oral (1-2 mg/kg/dia). Nos casos graves com</p><p>HAS ou insuficiência cardíaca</p><p>congestiva, a administração endovenosa pode ser</p><p>necessária.</p><p>5. Drogas Anti-hipertensivas</p><p>Indicação: Pode ser necessário adicionar anti-hipertensivos como anlodipina ou</p><p>hidralazina, além dos diuréticos de alça.</p><p>Emergências Hipertensivas: Requerem uso de drogas de ação rápida por via</p><p>intravenosa, como nitroprussiato de sódio ou nicardipina, em ambiente de terapia</p><p>intensiva.</p><p>6. Terapia de Substituição Renal</p><p>Indicação: Nos casos mais graves de lesão renal aguda (LRA) associada à GNPE,</p><p>que evoluem com uremia ou distúrbios hidroeletrolíticos e acidobásicos, pode ser</p><p>necessário tratamento dialítico temporário.</p><p>Referência:</p><p>JÚNIOR, Dioclécio C. et al., Tratado de Pediatria, v. 2, 2021.• SCHVARTSMAN, Benita G. S. et</p><p>al., Pronto-socorro, 3ª ed., 2018.</p><p>000136.820015.906620.18b32d.b23582.36d8c3.d31b33.a9248 Pgina 8 de 23</p><p>Feedback:</p><p>--</p><p>7ª QUESTÃO</p><p>Enunciado:</p><p>(FMIT) Homem de 45 anos, deu entrada no pronto-socorro acompanhado da esposa, relatando</p><p>dor abdominal intensa no andar superior, irradiando para o dorso, após ter almoçado moqueca de</p><p>camarão com azeite de dendê. Ao exame físico, apresenta obesidade central, mau estado geral,</p><p>frequência cardíaca de 120 bpm, frequência respiratória de 24 irpm, perfusão periférica menor que</p><p>dois segundos, pressão arterial de 100 x 40 mmHg e escala de coma de Glasgow de 15 pontos.</p><p>Durante o exame físico, o paciente apresentou vários episódios de vômito seguidos de náuseas,</p><p>além de sinais de desidratação. Os exames laboratoriais revelaram amilase de 5000 U/L,</p><p>leucocitose e PCR maior que 500 mg/L. Diante desse quadro, qual a melhor conduta inicial?</p><p>Alternativas:</p><p>(alternativa A)</p><p>Iniciar tratamento com antibióticos de amplo espectro.</p><p>(alternativa B) (CORRETA)</p><p>Iniciar hidratação vigorosa com solução salina isotônica.</p><p>(alternativa C)</p><p>Realizar uma tomografia computadorizada (TC) de abdome.</p><p>(alternativa D)</p><p>Administrar analgésicos potentes e antieméticos.</p><p>000136.820015.906620.18b32d.b23582.36d8c3.d31b33.a9248 Pgina 9 de 23</p><p>Resposta comentada:</p><p>A conduta inicial mais apropriada para um paciente com suspeita de pancreatite aguda,</p><p>especialmente com base nos sintomas apresentados (dor abdominal intensa, náuseas, vômitos,</p><p>elevação significativa da amilase, leucocitose e PCR elevado), é a reposição agressiva de fluidos</p><p>intravenosos. A hidratação é crucial para prevenir complicações, como necrose pancreática e</p><p>insuficiência renal aguda, melhorando a perfusão pancreática e estabilizando o paciente</p><p>hemodinamicamente. De acordo com as diretrizes recentes da Associação Americana de</p><p>Gastroenterologia, a hidratação intravenosa com solução salina isotônica deve ser iniciada o mais</p><p>rápido possível para manter a perfusão dos órgãos e reduzir a inflamação sistêmica.</p><p>Embora a administração de analgésicos e antieméticos seja uma parte importante do manejo</p><p>sintomático da pancreatite aguda, ela não constitui a intervenção inicial mais crítica. A prioridade</p><p>inicial deve ser a estabilização hemodinâmica com hidratação intravenosa adequada. O controle</p><p>da dor e dos sintomas deve ocorrer após a correção de qualquer instabilidade hemodinâmica.</p><p>Portanto, essa alternativa está incorreta por não priorizar a hidratação, que é essencial para a</p><p>prevenção de complicações graves.</p><p>A realização imediata de uma TC de abdome não é indicada como primeira conduta. Em</p><p>pacientes com sinais clínicos claros e laboratoriais sugestivos de pancreatite aguda, o diagnóstico</p><p>é frequentemente presumido sem necessidade imediata de TC. A tomografia é geralmente</p><p>reservada para casos de dúvida diagnóstica, se houver suspeita de complicações como necrose</p><p>ou abscesso pancreático, ou se o paciente não responder ao tratamento inicial de suporte.</p><p>Portanto, essa alternativa está incorreta como primeira conduta.</p><p>O uso de antibióticos de amplo espectro não é recomendado como manejo inicial em casos de</p><p>pancreatite aguda, a menos que haja suspeita clara de infecção associada (como colangite) ou</p><p>evidência de infecção de necrose pancreática. Antibióticos não devem ser usados de rotina para</p><p>pancreatite aguda não complicada. Portanto, esta opção está incorreta para a conduta inicial, pois</p><p>o paciente não apresenta sinais claros de infecção.</p><p>Referências:</p><p>TOWNSEND, Courtney M. Sabiston Textbook of Surgery: The Biological Basis of Modern</p><p>Surgical Practice. 21ª edition. Elsevier: 2022.</p><p>WAY, Laurence W.; DOHERTY, Gerard M. Cirurgia: diagnóstico e tratamento. 14ª ed. Rio de</p><p>Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.</p><p>Feedback:</p><p>--</p><p>8ª QUESTÃO</p><p>000136.820015.906620.18b32d.b23582.36d8c3.d31b33.a9248 Pgina 10 de 23</p><p>Enunciado:</p><p>(UNIFIPGUANAMBI) Um adolescente de 16 anos, do sexo masculino, é trazido ao CAPS pelos</p><p>pais após relatar episódios frequentes de paralisia nas pernas, que ocorrem especialmente antes</p><p>de eventos importantes na escola. Ele já foi submetido a diversos exames neurológicos, como</p><p>ressonância magnética e eletroneuromiografia, todos normais. O paciente tem histórico de</p><p>múltiplas internações por queixas variadas, como dores abdominais e desmaios, mas nunca foi</p><p>encontrada uma causa médica concreta. Durante a consulta, o adolescente demonstra um</p><p>conhecimento detalhado sobre várias doenças e parece confortável no ambiente hospitalar. Seus</p><p>pais mencionam que ele passa muito tempo pesquisando sobre condições médicas na internet e</p><p>frequentemente menciona novos sintomas aos médicos.</p><p>Com base no caso clínico apresentado, avalie as seguintes assertivas:</p><p>I. A fabricação intencional de sintomas, como a paralisia das pernas relatada pelo</p><p>adolescente, sugere a presença de transtorno factício.</p><p>II. O conhecimento detalhado do adolescente sobre doenças, associado à frequência de</p><p>visitas a diferentes médicos, é indicativo de um comportamento típico de transtorno</p><p>factício.</p><p>III. O transtorno factício é improvável neste caso, pois o adolescente não demonstra</p><p>nenhum ganho evidente ao relatar seus sintomas.</p><p>IV. A normalidade dos exames neurológicos, apesar dos sintomas dramáticos e</p><p>recorrentes de paralisia, reforça a hipótese de transtorno factício.</p><p>São corretas as assertivas:</p><p>Alternativas:</p><p>(alternativa A) (CORRETA)</p><p>I, II e IV, apenas.</p><p>(alternativa B)</p><p>I e III, apenas.</p><p>(alternativa C)</p><p>II e IV, apenas.</p><p>(alternativa D)</p><p>I, III e IV, apenas.</p><p>000136.820015.906620.18b32d.b23582.36d8c3.d31b33.a9248 Pgina 11 de 23</p><p>Resposta comentada:</p><p>I. A fabricação intencional de sintomas, como a paralisia das pernas relatada pelo adolescente,</p><p>sugere a presença de transtorno factício.</p><p>Correta. O transtorno factício envolve a produção intencional de sintomas.</p><p>II. O conhecimento detalhado do adolescente sobre doenças, associado à frequência de visitas a</p><p>diferentes médicos, é indicativo de um comportamento típico de transtorno factício.</p><p>Correta. Pessoas com transtorno factício frequentemente têm um conhecimento</p><p>extenso sobre doenças e buscam múltiplos profissionais de saúde.</p><p>III. O transtorno factício é improvável neste caso, pois o adolescente não demonstra nenhum</p><p>ganho evidente ao relatar seus sintomas.</p><p>Incorreta. O transtorno factício não requer ganhos externos; a motivação é interna,</p><p>como o desejo de ser visto como doente.</p><p>IV. A normalidade dos exames neurológicos, apesar dos sintomas dramáticos e recorrentes de</p><p>paralisia, reforça a hipótese de transtorno factício.</p><p>Correta. A discrepância entre sintomas graves e exames normais é consistente com</p><p>transtorno factício.</p><p>Referências:</p><p>BOTEGA, Neury J. Prática psiquiátrica no hospital geral. Grupo A, 2017. E-book. ISBN</p><p>9788582714317.</p><p>FIRST, Michael B. Manual de diagnóstico diferencial do DSM-5. Grupo A, 2015. E-book. ISBN</p><p>9788582712078.</p><p>Feedback:</p><p>--</p><p>9ª QUESTÃO</p><p>Enunciado:</p><p>(FASA VIC) Uma paciente, de 22 anos, G1P0, comparece à Unidade Básica de Saúde para sua</p><p>primeira consulta de pré-natal, estando com 12 semanas de gestação. Durante a consulta, são</p><p>solicitados exames de rotina, incluindo sorologia para toxoplasmose. O resultado da sorologia</p><p>mostra IgM positivo e IgG positivo, com baixa avidez.</p><p>Diante desse resultado, qual deve ser a conduta mais adequada a ser tomada pelo médico</p><p>responsável pelo</p><p>pré-natal?</p><p>000136.820015.906620.18b32d.b23582.36d8c3.d31b33.a9248 Pgina 12 de 23</p><p>Alternativas:</p><p>(alternativa A) (CORRETA)</p><p>Iniciar imediatamente o tratamento com espiramicina e acompanhar a gestação com</p><p>ultrassonografias seriadas.</p><p>(alternativa B)</p><p>Acalmar a paciente, pois a baixa avidez de IgG indica uma infecção antiga, e não há necessidade</p><p>de intervenção.</p><p>(alternativa C)</p><p>Realizar amniocentese para pesquisa de DNA do Toxoplasma gondii no líquido amniótico a partir</p><p>de 14 semanas de gestação.</p><p>(alternativa D)</p><p>Repetir a sorologia em 3 meses para avaliar a evolução dos títulos de IgG e IgM.</p><p>Resposta comentada:</p><p>Resposta correta: Iniciar imediatamente o tratamento com espiramicina e acompanhar a</p><p>gestação com ultrassonografias seriadas. A baixa avidez de IgG, em combinação com a</p><p>presença de IgM positiva, sugere infecção recente por toxoplasmose, o que pode representar um</p><p>risco significativo para o feto. A espiramicina é indicada como primeira linha para reduzir a</p><p>transmissão vertical durante a gestação, e o acompanhamento com ultrassonografias seriadas é</p><p>crucial para detectar sinais de infecção fetal.</p><p>Repetir a sorologia em 3 meses para avaliar a evolução dos títulos de IgG e IgM:</p><p>Embora a repetição da sorologia possa ser utilizada em algumas situações para acompanhar a</p><p>evolução dos títulos, esta conduta não é adequada no caso de suspeita de infecção aguda com</p><p>risco de transmissão congênita. O tempo de espera poderia resultar em perda de oportunidade</p><p>para prevenir a transmissão fetal.</p><p>Realizar amniocentese para pesquisa de DNA do Toxoplasma gondii no líquido amniótico a</p><p>partir de 18 semanas de gestação: A amniocentese é uma opção para confirmar a infecção</p><p>fetal, mas não é a conduta inicial. O tratamento com espiramicina deve ser iniciado antes de</p><p>considerar a amniocentese, que é geralmente indicada a partir da 18ª semana de gestação se</p><p>houver suspeita de infecção fetal.</p><p>Acalmar a paciente, pois a baixa avidez de IgG indica uma infecção antiga, e não há</p><p>necessidade de intervenção: Esta alternativa está incorreta porque a baixa avidez de IgG indica</p><p>uma infecção recente, não uma infecção antiga. Acalmar a paciente sem iniciar o tratamento</p><p>adequado poderia colocar o feto em risco de infecção congênita, que pode ter consequências</p><p>graves.</p><p>Referências:</p><p>BEREK, J. S. (ed.). Berek & Novak: tratado de ginecologia. 15. ed. Rio de Janeiro: Guanabara</p><p>Koogan, 2014.</p><p>CABRAL, A. C. V. (ed.). Fundamentos e prática em obstetrícia. São Paulo: Atheneu, 2009.</p><p>Feedback:</p><p>--</p><p>000136.820015.906620.18b32d.b23582.36d8c3.d31b33.a9248 Pgina 13 de 23</p><p>10ª QUESTÃO</p><p>Enunciado:</p><p>(UNIVAÇO) Um senhor, de 63 anos, dá entrada na unidade de pronto atendimento com quadro de</p><p>febre e prostração. O acompanhante (filho) refere que há 1 semana seu pai está se queixando de</p><p>dor lombar à direita, mas há 1 dia esta dor não melhora com uso de analgésicos. Há cerca de 4</p><p>horas o paciente vem apresentando febre (até 38,5°C) e a urina está turva. À admissão, o</p><p>paciente apresenta ao exame físico: prostração (Glasgow 13), FC = 130 bpm; FR = 24 irpm; PA:</p><p>88 x 45 mmHg; perfusão periférica lentificada; dor à percussão lombar à direita. Diante desse</p><p>quadro, clínico, estabeleça o diagnóstico clínico do paciente e elabore uma estratégia diagnóstica</p><p>e terapêutica para o mesmo.</p><p>Alternativas:</p><p>--</p><p>000136.820015.906620.18b32d.b23582.36d8c3.d31b33.a9248 Pgina 14 de 23</p><p>Resposta comentada:</p><p>Trata-se de um caso de infecção aguda grave (pielonefrite), já com sinais de sepse pelos critérios</p><p>quick-Sofa (Glasgow 22; PAS</p><p>Enunciado:</p><p>(UNITPAC) Paciente do sexo masculino, 62 anos, tabagista desde os 18 anos (30 maços/ano) e</p><p>etilista crônico, apresenta queixa de disfagia progressiva há cerca de seis meses, inicialmente</p><p>para alimentos sólidos, agora também para líquidos. Relata perda de peso significativa de</p><p>aproximadamente 10 kg nos últimos três meses, acompanhada de fadiga e sensação de “entalo”</p><p>ao se alimentar. Refere também dor retroesternal leve e azia recorrente nos últimos anos, mas</p><p>não procurou atendimento médico prévio para esses sintomas.</p><p>Ao exame físico, o paciente está emagrecido, com mucosas descoradas e sinais de desidratação</p><p>leve. Exames laboratoriais revelam:</p><p>• Hemoglobina: 9,8 g/dL</p><p>• Hematócrito: 30%</p><p>• Albumina sérica: 2,8 g/dL</p><p>Foi realizada uma endoscopia digestiva alta (EDA) que revelou uma lesão vegetante no terço</p><p>médio do esôfago, com áreas de ulceração e estenose significativa.</p><p>Com base no caso clínico e nos achados da endoscopia digestiva alta, qual seria o diagnóstico</p><p>mais provável?</p><p>Alternativas:</p><p>(alternativa A)</p><p>Acalasia, associada à perda de peso e disfagia.</p><p>(alternativa B) (CORRETA)</p><p>Carcinoma espinocelular de esôfago.</p><p>(alternativa C)</p><p>Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) complicada com esofagite erosiva grave.</p><p>(alternativa D)</p><p>Esofagite infecciosa, devido à presença de ulcerações e sintomas sistêmicos.</p><p>000136.820015.906620.18b32d.b23582.36d8c3.d31b33.a9248 Pgina 17 de 23</p><p>Resposta comentada:</p><p>O paciente apresenta vários fatores de risco clássicos para carcinoma espinocelular de esôfago,</p><p>como tabagismo e etilismo crônico. A evolução da disfagia, a perda de peso significativa e os</p><p>achados de endoscopia (lesão vegetante e estenose) são altamente indicativos de neoplasia</p><p>maligna. O carcinoma espinocelular de esôfago é o diagnóstico mais provável, especialmente em</p><p>indivíduos com esses fatores de risco e quadro clínico.</p><p>Distratores:</p><p>Embora a DRGE possa causar esofagite erosiva e, em casos avançados, levar a complicações</p><p>como úlceras e estenose esofágica, o quadro clínico do paciente, incluindo disfagia progressiva,</p><p>perda de peso significativa e uma lesão vegetante com ulceração na endoscopia, é mais</p><p>sugestivo de um processo maligno. Além disso, DRGE geralmente não causa disfagia tão severa</p><p>nem perda de peso abrupta, sendo os sintomas mais típicos de refluxo e azia crônica.</p><p>Acalasia pode se manifestar com disfagia e perda de peso, mas normalmente a disfagia se inicia</p><p>com líquidos e depois progride para sólidos, ao contrário do que é observado no câncer de</p><p>esôfago, onde a disfagia tipicamente começa com sólidos. Além disso, a endoscopia revelou uma</p><p>lesão vegetante com ulcerações, o que não é compatível com o diagnóstico de acalasia, que</p><p>geralmente se manifesta com dilatação do esôfago e aperistalse.</p><p>Embora a esofagite infecciosa possa causar ulcerações no esôfago, é mais comumente</p><p>observada em pacientes imunocomprometidos, como aqueles com HIV, em tratamento</p><p>quimioterápico ou usuários de corticosteroides. A esofagite infecciosa geralmente não se</p><p>apresenta com uma lesão vegetante e estenose significativa, como foi observado na endoscopia</p><p>do paciente. Além disso, o paciente não tem fatores de risco evidentes para infecções esofágicas.</p><p>Referências:</p><p>TOWNSEND, C. M. Sabiston Textbook of Surgery: The Biological Basis of Modern Surgical</p><p>Practice. 21st ed. Philadelphia: Elsevier, 2021.</p><p>ABNET, Christian C.; ARNOLD, Melina; WEIDERPASS, Elisabete. Epidemiology of esophageal</p><p>squamous cell carcinoma. Gastroenterology, v. 154, n. 2, p. 360-373, 2018.</p><p>SHERROD, Adrian; LAYKE, John. Esophageal cancer: A review and update. American Journal of</p><p>Surgery, v. 219, n. 3, p. 512-515, 2020.</p><p>Feedback:</p><p>--</p><p>13ª QUESTÃO</p><p>Enunciado:</p><p>(IESVAP) Paciente, de 23 anos, foi submetido a uma laparotomia exploradora devido a um quadro</p><p>de abdome agudo perfurativo. Pouco depois da indução anestésica, que incluiu fentanil, etomidato</p><p>e succinilcolina, o paciente desenvolveu taquicardia, rigidez mandibular, acidose respiratória,</p><p>hipercapnia e temperatura corporal de 41ºC. Com base nessas manifestações, qual é a</p><p>medicação de escolha para o tratamento da principal hipótese diagnóstica?</p><p>000136.820015.906620.18b32d.b23582.36d8c3.d31b33.a9248 Pgina 18 de 23</p><p>Alternativas:</p><p>(alternativa A)</p><p>Amiodarona.</p><p>(alternativa B)</p><p>Adrenalina.</p><p>(alternativa C) (CORRETA)</p><p>Dantrolene sódico.</p><p>(alternativa D)</p><p>Acetaminofeno.</p><p>Resposta comentada:</p><p>A principal hipótese diagnóstica para o quadro descrito é a hipertermia maligna (HM), uma</p><p>condição potencialmente fatal desencadeada por alguns agentes anestésicos, como o fentanil,</p><p>etomidato e succinilcolina, mencionados no caso. Os sinais clássicos de HM incluem taquicardia,</p><p>rigidez muscular (particularmente rigidez mandibular), acidose respiratória, hipercapnia e elevação</p><p>rápida da temperatura corporal.</p><p>Medicação de escolha: A medicação de escolha para o tratamento da hipertermia maligna é o</p><p>dantrolene sódico. O dantrolene é um relaxante muscular de ação direta que atua diminuindo a</p><p>liberação de cálcio do retículo sarcoplasmático nas células musculares, o que interrompe a</p><p>cascata de eventos que leva à crise de HM, revertendo a rigidez muscular e reduzindo</p><p>rapidamente a febre e os níveis de dióxido de carbono.</p><p>A escolha do dantrolene como tratamento padrão é respaldada pelas diretrizes da Sociedade</p><p>Brasileira de Anestesiologia (SBA) e da Malignant Hyperthermia Association of the United States</p><p>(MHAUS), que recomendam a administração imediata de dantrolene ao menor sinal de suspeita</p><p>de HM para reduzir a morbidade e a mortalidade associadas à condição. Segundo as diretrizes, o</p><p>dantrolene deve ser administrado na dose inicial de 2,5 mg/kg, repetindo a dose conforme</p><p>necessário até a resolução dos sintomas.</p><p>Referências:</p><p>SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANESTESIOLOGIA. Diretrizes para o manejo da hipertermia</p><p>maligna. Rio de Janeiro: SBA, 2021.</p><p>AMARAL, José Gomes et. al. Guia de anestesiologia e medicina intensiva. 1ª ed. Barueri: Manole,</p><p>2011. Disponível em:</p><p>https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788520451977/pageid/0.</p><p>Feedback:</p><p>--</p><p>14ª QUESTÃO</p><p>000136.820015.906620.18b32d.b23582.36d8c3.d31b33.a9248 Pgina 19 de 23</p><p>Enunciado:</p><p>(UNISL PVH) Você está de plantão em um pronto-socorro e é chamado para avaliar um paciente</p><p>idoso, do sexo masculino, 78 anos, que se apresenta com quadro de dispneia progressiva há 3</p><p>dias, acompanhada de tosse produtiva com expectoração esverdeada, febre baixa (37,8°C) e</p><p>sensação de mal-estar geral. O paciente tem história prévia de DPOC (Doença Pulmonar</p><p>Obstrutiva Crônica), uso crônico de corticoides inalatórios, e relata piora recente do quadro</p><p>respiratório após uma infecção respiratória aguda. Ele também é hipertenso, em uso regular de</p><p>losartana, e diabético controlado com metformina.</p><p>Ao exame físico:</p><p>• PA: 140/85 mmHg• FC: 105 bpm• FR: 28 ipm• SatO2: 88% em ar ambiente• Temperatura:</p><p>37,8°C• Ausculta pulmonar: Presença de sibilos difusos bilaterais e estertores crepitantes em</p><p>bases.</p><p>Foi realizada uma gasometria arterial com os seguintes resultados:</p><p>• pH: 7,32• PaCO2: 60 mmHg• HCO3-: 30 mEq/L• PaO2: 55 mmHg• BE (excesso de base): +4•</p><p>Lactato: 1,2 mmol/L</p><p>Com base nos dados clínicos e laboratoriais, qual é o distúrbio acidobásico predominante neste</p><p>paciente?</p><p>Alternativas:</p><p>(alternativa A)</p><p>Alcalose respiratória parcialmente compensada.</p><p>(alternativa B) (CORRETA)</p><p>Acidose respiratória parcialmente compensada.</p><p>(alternativa C)</p><p>Acidose metabólica parcialmente compensada.</p><p>(alternativa D)</p><p>Alcalose metabólica parcialmente compensada.</p><p>000136.820015.906620.18b32d.b23582.36d8c3.d31b33.a9248 Pgina 20 de 23</p><p>Resposta comentada:</p><p>A gasometria arterial do paciente mostra os seguintes valores:</p><p>• pH: 7,30 (indica acidose)• PaCO2: 60 mmHg (elevado, sugerindo uma retenção de CO2, o que</p><p>indica acidose respiratória)• HCO3-: 30 mEq/L (elevado, sugerindo uma compensação metabólica</p><p>para a acidose respiratória)• PaO2: 55 mmHg (indicando hipoxemia)</p><p>Esses dados sugerem que o distúrbio acidobásico predominante é acidose respiratória. A</p><p>elevação do bicarbonato (HCO3-) indica</p><p>que o corpo está tentando compensar esse quadro</p><p>através de um mecanismo metabólico.</p><p>Portanto, a resposta correta é:</p><p>Acidose respiratória parcialmente compensada</p><p>Alternativas incorretas:</p><p>Acidose metabólica com compensação respiratória</p><p>Comentário: Esta alternativa sugere uma acidose metabólica com compensação respiratória. No</p><p>entanto, os dados da gasometria (pH levemente acidótico, PaCO2 elevado e HCO3- elevado) não</p><p>indicam acidose metabólica primária, mas sim uma acidose respiratória. No caso de acidose</p><p>metabólica, o esperado seria um PaCO2 reduzido como tentativa de compensação pela</p><p>hiperventilação, o que não é o caso aqui. Portanto, essa alternativa está incorreta.</p><p>Alcalose respiratória com compensação metabólica</p><p>Comentário: A alcalose respiratória se caracterizaria por um pH elevado e um PaCO2 baixo, o</p><p>que não se aplica a este caso, onde o pH é acidótico (7,30) e o PaCO2 está elevado (60 mmHg).</p><p>Além disso, a compensação metabólica em uma alcalose respiratória envolveria uma redução no</p><p>bicarbonato, o que não ocorre aqui, pois o bicarbonato está aumentado. Portanto, essa alternativa</p><p>está incorreta.</p><p>Alcalose metabólica com compensação respiratória</p><p>Comentário: A alcalose metabólica seria caracterizada por um pH elevado e um aumento no</p><p>bicarbonato, o que não corresponde ao quadro apresentado. Embora o bicarbonato esteja elevado</p><p>(30 mEq/L), isso ocorre como uma compensação para a acidose respiratória crônica, e não como</p><p>um distúrbio primário de alcalose metabólica. Além disso, o pH do paciente está abaixo do</p><p>normal, indicando acidose e não alcalose. Portanto, essa alternativa está incorreta.</p><p>Referências:</p><p>Hipocalemia. Disponível em: http://www.hcrp.usp.br/revistaqualidade/uploads/Artigos/216/216.pdf.</p><p>Acesso em: 18 ago. 2024.</p><p>Hiponatremia: conceitos básicos e abordagem prática. Disponível em:</p><p>http://www.scielo.br/pdf/jbn/v33n2/a22v33n2.pdf. Acesso em: 18 ago. 2024.</p><p>VELASCO, Irineu T.; NETO, Rodrigo Antonio B.; SOUZA, Heraldo Possolo de; et al. Medicina de</p><p>emergência: abordagem prática. Editora Manole, 2022. E-book. ISBN 9786555765977. Disponível</p><p>em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555765977/. Acesso em: 18 ago. 2024.</p><p>Feedback:</p><p>--</p><p>15ª QUESTÃO</p><p>000136.820015.906620.18b32d.b23582.36d8c3.d31b33.a9248 Pgina 21 de 23</p><p>Enunciado:</p><p>(AFYA IPATINGA) Mulher de 56 anos, deu entrada na UPA com quadro de febre, náuseas e dor</p><p>em hipocôndrio à direita. Refere que a dor ocorre há vários meses intermitentemente e nega</p><p>comorbidades. Contudo, há cerca de 1 dia, após se alimentar de carne gordurosa, as dores</p><p>pioraram. Na admissão: FC: 110 bpm, temperatura: 38,5°C, boa perfusão periférica, PA: 120x80</p><p>mmHg, IMC: 30 e dor a palpação em rebordo costal direito. Internada para cuidados de</p><p>enfermaria com equipe da cirurgia. Realizou USG de abdômen para investigação com os</p><p>seguintes achados: “vesícula de paredes espessadas, delaminadas, apresentando imagens</p><p>hiperecogênicas com sombra acústica posterior, imóveis. Ausência de dilatação de vias biliares”.</p><p>Qual deve ser a conduta mais adequada a ser tomada, considerando o caso clínico?</p><p>Alternativas:</p><p>(alternativa A)</p><p>Solicitar colangioressonância para melhor elucidação do quadro.</p><p>(alternativa B)</p><p>Iniciar antibioticoterapia e manter por 48 horas. Caso melhore, alta domiciliar.</p><p>(alternativa C)</p><p>Indicar “CPRE” visando desobstrução do colédoco distal.</p><p>(alternativa D) (CORRETA)</p><p>Iniciar antibioticoterapia e realizar colecistectomia videolaparoscópica.</p><p>000136.820015.906620.18b32d.b23582.36d8c3.d31b33.a9248 Pgina 22 de 23</p><p>Resposta comentada:</p><p>A paciente apresenta sinais sugestivos de colecistite aguda (febre, dor em hipocôndrio direito,</p><p>espessamento das paredes da vesícula biliar e imagens hiperecogênicas com sombra acústica).</p><p>A colecistectomia videolaparoscópica é indicada para tratamento definitivo da colecistite aguda,</p><p>especialmente se a paciente não responder adequadamente ao tratamento conservador. A</p><p>antibioticoterapia é adequada para tratar a infecção e preparar a paciente para a cirurgia.</p><p>Embora o tratamento conservador com antibioticoterapia possa ser adequado em alguns casos</p><p>iniciais de colecistite, a gravidade da condição da paciente, com febre alta e dor persistente,</p><p>sugere que a abordagem conservadora isolada pode não ser suficiente. A melhora não é</p><p>garantida e a paciente pode necessitar de cirurgia para resolver a causa subjacente da</p><p>inflamação.</p><p>A CPRE (Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica) é indicada quando há suspeita de</p><p>obstrução das vias biliares, como em casos de coledocolitíase. No entanto, a ultrassonografia da</p><p>paciente não mostra dilatação das vias biliares, o que diminui a probabilidade de obstrução do</p><p>colédoco distal como causa dos sintomas. Assim, a CPRE não é a abordagem inicial mais</p><p>apropriada.</p><p>A colangioressonância é útil para avaliar a anatomia das vias biliares e detectar obstruções ou</p><p>cálculos biliares que não são evidentes na ultrassonografia. No entanto, a ultrassonografia já</p><p>mostrou características típicas de colecistite aguda, e a necessidade de uma investigação mais</p><p>detalhada pode não ser urgente. Se a suspeita de complicações ou diagnósticos diferenciais</p><p>persistir, a colangioressonância pode ser considerada posteriormente.</p><p>Referência:</p><p>SABISTON. Tratado de cirurgia: A base biológica da prática cirúrgica moderna. 19. ed. Saunders.</p><p>Feedback:</p><p>--</p><p>000136.820015.906620.18b32d.b23582.36d8c3.d31b33.a9248 Pgina 23 de 23</p>

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