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<p>ANÁLISE MACROERGONÔMICA DO</p><p>POSTO DE TRABALHO</p><p>Priscila Horlle Peres (unilasalle)</p><p>priscilinhahp@yahoo.com.br</p><p>Rodrigo Moraes Schwertner (unilasalle)</p><p>rodrigoschwertner@terra.com.br</p><p>Fabricio Augusto Kipper (Unilasalle)</p><p>fakipper@uol.com.br</p><p>Este artigo trata da avaliação do posto de trabalho de uma cantina,</p><p>situada na região metropolitana da Porto Alegre, denominada Cantina</p><p>Santo Grão. Os resultados obtidos revelaram-se bons mas há a</p><p>necessidade de um projeto de ações integraddas, que atue</p><p>sistematicamente em alguns fatores que definem o trabalho humano no</p><p>atendimento ao cliente: organização do ambiente de trabalho,</p><p>capacitação para os funcionários e projeto de mobiliários .</p><p>Com este</p><p>estudo pretende-se melhorar as condições de trabalho deste posto, afim</p><p>de trazer aspectos positivos para a vida do trabalhador e benefícios</p><p>para o estabelecimento utilizando, para isso, os conhecimentos</p><p>adquiridos na cadeira de Ergonomia.</p><p>Palavras-chaves: Ergonomia, posto de trabalho, análise</p><p>macroergonômica</p><p>XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO</p><p>Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no</p><p>Cenário Econômico Mundial</p><p>Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.</p><p>XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO</p><p>Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no</p><p>Cenário Econômico Mundial</p><p>Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.</p><p>2</p><p>1. Introdução</p><p>Com a correria da vida cotidiana, cada vez menos, os estudantes dispoem de tempo para se</p><p>alimentarem corretamente. Muitos fazem suas refeições no horário do intervalo da</p><p>universidade ou no período entre o trabalho e a mesma, sendo as cantinas, estabelecimentos</p><p>que apresentam comida rápida para saciar a fome antes das aulas. O setor de alimentação</p><p>coletiva vem se tornando um mercado representativo na economia mundial, o ritmo de vida</p><p>moderno contribuiu significativamente para a conquista deste espaço. O número de refeições</p><p>realizadas fora de casa já é bastante significativo em países da Europa Ocidental e Estados</p><p>Unidos da América (PROENÇA, 1996). Algumas cantinas oferecem refeições, lanches e</p><p>cafés que, comumente, encontramos em outros estabelecimentos; e há ainda, as que oferecem</p><p>tipos de comidas mais saudáveis, com ingredientes integrais, sem ou com poucos</p><p>conservantes, visando oferecer dentro do fast food uma alternativa menos nociva para o</p><p>organismo dos seus clientes. É nessa linha que se enquadra a cantina de uma universidade da</p><p>região metropolitana de Porto Alegre - oferecendo alimentos saudáveis e de fabricação</p><p>caseira.</p><p>Ainda pensando em saúde, resolveu-se inverter o problema e pesquisar: Quem se preocupa</p><p>com a saúde dos clientes também se preocupa com a própria saúde e a saúde dos seus</p><p>funcionários?</p><p>No Brasil, freqüentemente a produção de refeições exige dos operadores alta produtividade</p><p>em tempo limitado, porém em condições inadequadas de trabalho, com problemas de</p><p>ambiente, equipamento e processos. Tais condições acabam levando a insatisfações, cansaço</p><p>excessivo, queda de produtividade problemas de saúde e acidentes de trabalho (SANT’ANA</p><p>et al., 1994).</p><p>Com base nos estudos da cadeira de Ergonomia cursada, há inúmeras ocorrências de sintomas</p><p>associados a esse tipo de atividade, alguns exemplos, são as lesões músculo-esqueléticas do</p><p>membro superior e as lesões resultantes de trabalho repetitivo; que além de afetar a saúde de</p><p>quem trabalha, afeta a qualidade do serviço. Para o empregador isso pode significar redução</p><p>da produtividade e perdas financeiras (STEPHENSON, 1994).</p><p>Mediante observações feitas nos intervalos das aulas, resolveu-se analisar a situação</p><p>ergonômica existente nessa cantina e conversando com os funcionários dela, constatou-se que</p><p>algumas mudanças poderiam ser feitas para a melhoria da qualidade do trabalho; melhorias</p><p>quais, se explanará neste artigo através de pesquisas de campo, relatórios, tabelas e gráficos</p><p>para a sugestão de propostas que visem corrigir os problemas de postura detectados, bem</p><p>como aliviar a carga de trabalho no corpo.</p><p>2. Revisão Bibliográfica</p><p>2.1. Cantina</p><p>É uma dependência, destinada a fornecer serviços de alimentação mediante pagamento.</p><p>O esquema de organização do processo produtivo pode ser analisado, considerando-se duas</p><p>funções: as principais, relacionadas diretamente ao processamento dos alimentos; e as funções</p><p>anexas, ligadas à manutenção de utensílios e instalações. As funções principais englobam</p><p>recepção de matéria prima, estocagem, pré-preparo, cocção, conservação da preparação</p><p>pronta e distribuição das refeições. Já as funções anexas envolvem a higienização dos</p><p>utensílios e das instalações, bem como a eliminação dos dejetos (SANTANA, 2002).</p><p>Como as refeições devem ser consumidas no mesmo dia em que são produzidas, observa-se</p><p>XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO</p><p>Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no</p><p>Cenário Econômico Mundial</p><p>Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.</p><p>3</p><p>uma grande pressão temporal das atividades, principalmente nos horários que antecedem a</p><p>distribuição. Quanto ao ritmo de trabalho neste processo é considerado bastante intenso. Esse</p><p>é determinado, principalmente, pelas limitações temporais de manipulação de alimentos e</p><p>atendimento da clientela (MACIEL, 2002).</p><p>De acordo com uma pesquisa realizada na Universidade de Brasília (UnB), tais</p><p>acontecimentos como histórias sobre mau atendimento, seja um prato que veio diferente do</p><p>solicitado, a comida do vizinho que chegou antes ou uma conta errada, não são resultado de</p><p>distração ou má vontade dos funcionários. “O problema é reflexo de um ambiente que tem</p><p>forte impacto no custo humano e, conseqüentemente, gera estresse. O elevado custo humano</p><p>no trabalho tem como impactos diretos queda da produtividade, insatisfação e lucros menores</p><p>do que seria possível alcançar” (FABIANA VASCONCELOS, 2008).</p><p>Por custo humano entende-se o esforço despendido para executar uma atividade em três</p><p>esferas: física, afetiva e cognitiva. O último está ligado à inteligência. “Achávamos que o</p><p>físico seria o mais alto dos três, mas os índices são bastante parecidos”, afirma a psicóloga</p><p>Carla Sabrina Antloga (2008), doutoranda no Programa de Pós-graduação em Psicologia</p><p>Social, do Trabalho e das Organizações.</p><p>Dentre outros dificuldades detectadas se enquadram a pressão por resultados, cozinhas</p><p>quentes e apertadas, a qualidade de vida dos funcionários que também é comprometida por</p><p>relações interpessoais tensas, sobrecarga de trabalho e excesso de esforço físico.</p><p>2.2. Trabalho em pé</p><p>A postura é determinada pelo posto de trabalho ou natureza da tarefa. Posturas inadequadas,</p><p>imediatamente ou no decorrer do tempo, apresentam dor. A dor, mais que a incapacidade,</p><p>pode com freqüência, ser o fator limitante para o bom desempenho do trabalhador. A postura</p><p>é tão importante para o desempenho das tarefas quanto para a promoção da saúde e</p><p>minimização de estresse e desconforto durante o trabalho (MONTEIRO et al, 1997).</p><p>Na elaboração dos postos de trabalho ou em tarefas a serem executadas pelos funcionários,</p><p>prever a alternância entre a postura sentada e em pé é a forma mais adequada de prevenir</p><p>desconfortos durante o expediente, uma vez que o próprio trabalhador escolhe a variação da</p><p>postura ao longo do tempo de maneira que fique mais confortável à ele.</p><p>Segundo nota técnica 060/2001 divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, a</p><p>manutenção da postura em pé imóvel tem as seguintes desvantagens:</p><p> Tendência à acumulação do sangue nas pernas o que predispõe ao aparecimento de</p><p>insuficiência valvular venosa nos membros inferiores, resultando em varizes e sensação</p><p>de peso nas pernas;</p><p> Sensações dolorosas nas superfícies de contato articulares que suportam</p><p>o peso do corpo</p><p>(pés, joelhos, quadris);</p><p> A tensão muscular permanentemente desenvolvida para manter o equilíbrio dificulta a</p><p>execução de tarefas de precisão;</p><p> A penosidade da posição em pé pode ser reforçada se o trabalhador tiver ainda que</p><p>manter posturas inadequadas dos braços (acima do ombro, por exemplo), inclinação ou</p><p>torção de tronco etc.;</p><p> A tensão muscular desenvolvida em permanência para manutenção do equilíbrio traz</p><p>mais dificuldades para a execução de trabalhos de precisão.</p><p>A escolha da postura em pé só está justificada nas seguintes condições:</p><p>XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO</p><p>Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no</p><p>Cenário Econômico Mundial</p><p>Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.</p><p>4</p><p> A tarefa exige deslocamentos contínuos como no caso de carteiros e pessoas que fazem</p><p>rondas;</p><p> A tarefa exige manipulação de cargas com peso igual ou superior a 4,5 kg;</p><p> A tarefa exige alcances amplos freqüentes, para cima, para frente ou para baixo; no</p><p>entanto, deve-se tentar reduzir a amplitude destes alcances para que se possa trabalhar</p><p>sentado;</p><p> A tarefa exige operações freqüentes em vários locais de trabalho, fisicamente separados;</p><p> A tarefa exige a aplicação de forças para baixo, como em empacotamento.</p><p>2.3. Recomendações ergonômicas e legislação brasileira para trabalho em pé</p><p>Para Matos (2000) a ergonomia é "o conjunto de conhecimentos a respeito do desempenho do</p><p>homem em atividade, a fim de aplicá-los à concepção de tarefa, dos instrumentos, das</p><p>máquinas e dos sistemas de produção". Ela pode visar a melhoria das condições de trabalho</p><p>existentes ( de eficácia limitada além de onerosa), ou pode valer-se dos conhecimentos</p><p>adquiridos sobre o homem desde o projeto do posto de trabalho, do maquinário ou dos</p><p>sistemas de produção.</p><p>Portanto, preocupa-se a ergonomia não somente com as condições físicas do trabalho, mas</p><p>também, com a sua organização. A ergonomia busca examinar o conteúdo das tarefas, os</p><p>ritmos impostos aos trabalhadores, a divisão do trabalho, as relações de poder, as relações</p><p>interpessoais, fatores estes que convergem para a desmotivação e insatisfação dos</p><p>trabalhadores, no exercício de sua profissão (MARCON, 1997).</p><p>Na legislação brasileira existe uma Norma Regulamentadora, do Ministério do Trabalho,</p><p>chamada N17-Ergonomia; nela os ítens 17.3 relativos ao mobiliário do posto de trabalho</p><p>tratam sobre o trabalho executado na posição sentado e em pé e suas recomendações. (17.3.1,</p><p>17.3.2 e 17.3.5 nesse caso, especialmente); enquanto que os ítens 17.6 realtivos a organização</p><p>do trabalho tratam sobre adequação do trabalho executado e as cargas (17.6.1 e 17.6.3 nesse</p><p>caso, especialmente).</p><p>O trabalho parado, em pé, exige o trabalho estático da musculatura envolvida para</p><p>manutenção da posição referida provocando facilmente a fadiga muscular. Além disso, há um</p><p>aumento importante da pressão hidrostática do sangue nas veias das pernas e o progressivo</p><p>acúmulo de líquidos tissulares nas extremidades inferiores favorecendo uma maior incidência</p><p>de varizes e edemas de tornozelo (OROFINO, 2004). As tarefas que exigem longo tempo em</p><p>pé devem ser intercaladas com tarefas que possam ser executadas na posição sentada ou</p><p>andando, a fim de evitar a fadiga nas costas e pernas e, também, prevenir as varizes. Além</p><p>disso, é necessário considerar que um estresse adicional pode surgir quando a cabeça e o</p><p>tronco ficam inclinados, provocando dores no pescoço e nas costas (CRUZ, 2001, p.85).</p><p>Para a configuração dos locais de trabalho, a escolha da correta altura de trabalho é de</p><p>essencial importância. Assim, se a área de trabalho é muito alta, freqüentemente os ombros</p><p>são erguidos para compensar, o que leva a contrações musculares dolorosas, principalmente</p><p>na nuca e nas costas. Por outro lado, se a área é baixa, as costas são sobrecarregadas pelo</p><p>excesso de curvatura do tronco, propiciando dores nas costas. Por isso, as mesas de trabalho</p><p>devem estar de acordo com as medidas antropométricas, tanto para o trabalho em pé quanto</p><p>para o sentado (LEMOS, 1999, p.66).</p><p>No caso de a mesma bancada ser utilizada por mais de um funcionário, a altura deve ser</p><p>regulada para atender às diferenças individuais. A altura recomendada varia de acordo com o</p><p>XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO</p><p>Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no</p><p>Cenário Econômico Mundial</p><p>Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.</p><p>5</p><p>cotovelo do trabalhador e a sua tarefa, conforme figura 1.</p><p>Tipo de trabalho Altura Recomendada</p><p>Trabalho Leve 5 a 10 cm abaixo da altura do cotovelo</p><p>Trabalho manual</p><p>Trabalho Pesado</p><p>10 a 15 cm abaixo da altura do cotovelo</p><p>15 a 40 cm abaixo da altura do cotovelo</p><p>Tabela 1: Recomendação de alturas para bancadas de trabalho em pé, considerando a altura do cotovelo dos</p><p>operadores e o tipo de trabalho</p><p>3. Desenvolvimento</p><p>3.1. Caracterização do local</p><p>O posto de trabalho analisado foi a Cantina Santo Grão – localizada dentro de uma</p><p>universidade da região metropolitana de Porto Alegre - seu foco principal é o lanche natural,</p><p>de fabricação caseira.</p><p>Composta, atualmente, de três funcionárias e um gerente, possui apenas um setor e o horário</p><p>de funcionamento e de segunda-feira à sexta-feira das 8:30hs às 21:30hs e sábados das</p><p>08:30hs às 11:30hs.</p><p>3.2. Método ergonômico</p><p>Análise Macroergonômica do Trabalho – AMT (GUIMARÃES, 2002) foi o método utilizado</p><p>nesse trabalho. Adotou-se o método participativo, que propõe a participação dos funcionários</p><p>em todos os estágios do estudo e/ou intervenções ergonômicas.</p><p>Segundo Nagamachi (1996), “ (...) se as pessoas na organização participam da tomada de</p><p>decisões, elas são capazes de experimentar a utilização de suas habilidades e discernimento</p><p>(julgamento). Como resultado, esse tipo de situação fornece às pessoas um sentimento de</p><p>responsabilidade e comprometimento com a organização”.</p><p>A participação de todos os funcionários envolvidos no trabalho, tanto de concepção quanto de</p><p>operação, garante um maior envolvimento e, por conseguinte, maior indíce de sucesso nas</p><p>modificações propostas para melhorar as condições de trabalho (FOGLIATTO e</p><p>GUIMARÃES, 1999).</p><p>4. Resultado e Discussões</p><p>4.1. Levantamento inicial ou apreciação ergonômica (participação direta e indireta dos</p><p>funcionários).</p><p>Para a intervenção ergonômica ser bem sucedida, a primeira medida é fazer o levantamento</p><p>inicial ou apreciação ergonômica.</p><p>Realizou-se a apresentação dos colaboradores desse trabalho, com o objetivo de explicar a</p><p>pesquisa, feita mediante o consentimento do proprietário do estabelecimento. Após, foram</p><p>listadas todas as observações pertinentes para avaliar e identificar os possíveis problemas,</p><p>bem como a descrição detalhada das tarefas executadas pelos funcionários, documentação em</p><p>vídeo e fotos para posterior análise e comparação juntamente com as informações coletadas.</p><p>XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO</p><p>Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no</p><p>Cenário Econômico Mundial</p><p>Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.</p><p>6</p><p>A questão considerada nesse trabalho, segundo os constructos ABCORE foi: interface</p><p>humano-máquina.</p><p>A tarefa é executada na seguinte sequência:</p><p> Abrir o bar;</p><p> Organização e limpeza do bar - varrer estabelecimento, lavar louça, secar louça, organizar</p><p>e preparar utensílios de cozinha para servir os clientes;</p><p> Organizar os lanches para venda no balcão - substituir lanches velhos, arrumar a</p><p>disposição dos alimentos no display e higienização do display;</p><p> Receber os pagamentos no caixa;</p><p> Atender os pedidos no balcão – lanches: movimentação do lanche até o cliente que está</p><p>no balcão; movimentação do lanche do balcão</p><p>até o micro pra esquentar (quando</p><p>solicitado pelo cliente), operar o microondas para esquentar o lanche, alcançar o lanche</p><p>até o cliente no balcão ou até a mesa onde ele se encontra; Bebidas: movimentação até a</p><p>máquina de café, conhecer as medidas de preparo, preparar a bebida solicitada,</p><p>movimentação do café da máquina até o balcão ou até a mesa onde se encontra o cliente;</p><p>ou, movimentação até a máquina de suco, conhecer as medidas de preparo, preparar a</p><p>bebida solicitada, movimentação do suco da máquina até o cliente no balcão ou até a</p><p>mesa onde se encontra o cliente;</p><p> Alcançar os pedidos;</p><p> Operar o forno para fazer pão de queijo (pré-pronto);</p><p> Ver o que precisa ser reposto no estoque;</p><p> Estocagem de produtos;</p><p> Limpeza e organização dos aparelhos e do balcão de atendimento.</p><p>A primeira coleta dos dados foi feita mediante entrevistas - não induzidas e de maneira</p><p>individual - com todos os funcionários do estabelecimento, incluindo o gerente que também</p><p>realiza alguns atendimentos, fornecendo assim a priorização dos itens de demanda</p><p>identificados pelos mesmos.</p><p>Ítens citados na entrevista Pessoa1 Pessoa2 Pessoa3 Pessoa4</p><p>Precisa de rigidez no horário de saída em função do</p><p>transporte (ônibus/trem)</p><p>1 1 4 -</p><p>Ainda está se familiarizando com o patrão novo 2 6 - -</p><p>Bom relacionamento entre os colegas 3 2 3 4</p><p>Atendimento é mais puxado no turno da noite 4 3 5 2</p><p>Sente dificuldade em realizar a(s) tarefa(s) 5 4 - -</p><p>Sente dor ou desconforto ao final da jornada de trabalho</p><p>6 5 6 -</p><p>XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO</p><p>Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no</p><p>Cenário Econômico Mundial</p><p>Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.</p><p>7</p><p>Ambiente de trabalho abafado 7 - - -</p><p>Precisa de flexibilidade no horário de chegada em função</p><p>do transporte</p><p>8 - - -</p><p>Trabalho rotineiro - - 1 -</p><p>Desempenha a função de caixa e atendimento de pedidos - - 2 -</p><p>Desempenha todas as funções ( caixa, atendimento e compra) - - - 1</p><p>Se preocupa com o tratamento dado aos clientes - - - 3</p><p>Se sente bem ao final do dia - - - 5</p><p>Precisa/deseja fazer curso de capacitação 9 - - 6</p><p>Fonte: Autor 2009</p><p>Tabela 2 – Tabela inicial das entrevistas</p><p>Ítens citados na entrevista Pessoa1 Pessoa2 Pessoa3 Pessoa4 Soma dos</p><p>inversos</p><p>Precisa de rigidez no horários de saída em</p><p>função do transporte (Õnibus/trem)</p><p>1,00 1,00 0,25 - 2,25</p><p>Ainda está se familiarizando com o patrão</p><p>novo</p><p>0,50 0,17 - - 0,67</p><p>Bom relacionamento entre colegas 0,33 0,50 0,33 - 1,17</p><p>Atendimento é mais puxado no turno da noite 0,25 0,33 0,20 0,50 1,28</p><p>Sente dificuldade em realizar a(a) tarefa(s) 0,20 0,25 - 0,25 0,70</p><p>Sente dor ou desconforto ao final da jornada</p><p>de trabalho</p><p>0,17 0,20 0,17 - 0,53</p><p>Ambiente de trabalho abafado 0,14 - - - 0,14</p><p>Precisa de flexibilidade no horário de chegada</p><p>em função do transporte</p><p>0,13 - - - 0,13</p><p>XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO</p><p>Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no</p><p>Cenário Econômico Mundial</p><p>Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.</p><p>8</p><p>Trabalho rotineiro</p><p>Desempenha a função de caixa e atendimento</p><p>de pedidos</p><p>Desempenha todas as funções (caixa,</p><p>atendimento e compra)</p><p>Se preocupa com o tratamento dado aos</p><p>clientes</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>1,00</p><p>0,50</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>-</p><p>1,00</p><p>0,33</p><p>1,00</p><p>0,50</p><p>1,00</p><p>0,33</p><p>Se sente bem ao final do dia - - - 0,20 0,20</p><p>Precisa/deseja fazer curso de capacitação 0,11 - - 0,17 0,28</p><p>Fonte: Autor 2009</p><p>Tabela 3 – Ponderação dos resultados</p><p>Ítens citados na entrevista Soma dos</p><p>inversos</p><p>Percentual Percentual</p><p>acumulado</p><p>Precisa de rigidez no horário de saída em função do transporte</p><p>(ônibus/trem)</p><p>2,25 22,10 22,10</p><p>Atendimento é mais puxado no turno da noite 1,28 12,57 34,67</p><p>Bom relacionamento entre os colegas 1,17 11,49 46,17</p><p>Trabalho rotineiro 1,00 9,82 55,99</p><p>Desempenha todas as funções (caixa, atendimento e compra) 1,00 9,82 65,81</p><p>Sente dificuldade em realizar a(s) tarefa(s) 0,70 6,88 72,69</p><p>Ainda está se familiarizando com o patrão novo 0,67 6,58 79,27</p><p>Sente dor ou desconforto ao final da jornada de trabalho 0,53 5,21 84,48</p><p>Desempenha a função de caixa e atendimento de pedidos 0,50 4,91 89,39</p><p>Se preocupa com o tratamento dado aos clientes</p><p>Precisa/deseja fazer curso de capacitação</p><p>Se sente bem ao final do dia</p><p>Ambiente de trabalho abafado</p><p>Precisa de flexibilidade no horário de chegada em função</p><p>do transporte</p><p>0,33</p><p>0,28</p><p>0,20</p><p>0,14</p><p>0,13</p><p>3,24</p><p>2,75</p><p>1,96</p><p>1,38</p><p>1,28</p><p>92,63</p><p>95,38</p><p>97,35</p><p>98,72</p><p>100,00</p><p>XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO</p><p>Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no</p><p>Cenário Econômico Mundial</p><p>Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.</p><p>9</p><p>Fonte: Autor 2009</p><p>Tabela 4 – Priorização da demanda espontânea - Linha amarela significa o ponto de corte</p><p>Fórmula do ponto de corte:</p><p>X= soma total/nºítens  x= 10,18/14  x= 0,73</p><p>Ponto de Corte= x/nºítens*100  Ponto de Corte = 0,73/14*100  Ponto de Corte= 5,21.</p><p>Com base nas entrevistas e no ranking corrigido de itens de demanda ergonômica, elaborou-se</p><p>um questionário que foi aplicado a todos os funcionários, em uma escala de 0 a 15 - ruim a</p><p>ótimo, respectivamente - para medir o grau de satisfação.</p><p>A esse questionário foram incorporados, também, itens relevantes que não tinham sido</p><p>identificados pelos entrevistados.</p><p>Os questionários foram entregues individualmente e preenchidos em local próximo ao</p><p>estabelecimento para manter uma maior privacidade e calma aos entrevistados.</p><p>Repetição Qst1 Qst2 Qst3 Média</p><p>Mobiliário 5,90 5,30 4,50 5,23</p><p>Serviço de apoio 8,30 5,70 3,60 5,87</p><p>Espaço 6,00 6,70 8,40 7,03</p><p>Aparência 9,00 8,50 8,10 8,53</p><p>Postura 5,50 6,10 6,80 6,13</p><p>Domínio do aparelho 6,90 4,00 5,00 5,30</p><p>Saída 8,20 8,90 7,80 8,30</p><p>Intervalo 8,00 8,70 9,20 8,63</p><p>Dor braços 4,90 3,40 7,00 5,10</p><p>Dor ombros</p><p>Dor pernas</p><p>Dor pés</p><p>Dor costas</p><p>Dor pescoço</p><p>Dor cabeça</p><p>4,20</p><p>5,20</p><p>7,80</p><p>7,00</p><p>7,70</p><p>8,40</p><p>3,10</p><p>4,30</p><p>8,90</p><p>4,60</p><p>8,30</p><p>8,10</p><p>6,90</p><p>7,60</p><p>8,50</p><p>4,00</p><p>8,80</p><p>8,60</p><p>4,73</p><p>5,70</p><p>8,40</p><p>5,20</p><p>8,27</p><p>8,37</p><p>Fonte: Autor 2009</p><p>Tabela 5 – Resultado dos questionários</p><p>A seguir, tabela elaborada a partir do grau de satisfação (escala de 0 a 15) dos funcionários</p><p>entrevistados, priorizando como pontos de partida os resultados abaixo da média de 7,5.</p><p>XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO</p><p>Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no</p><p>Cenário Econômico Mundial</p><p>Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.</p><p>10</p><p>5,23</p><p>5,87</p><p>7,03</p><p>6,13</p><p>5,30 5,10</p><p>4,73</p><p>5,70</p><p>5,20</p><p>m</p><p>ob</p><p>ili</p><p>ár</p><p>io</p><p>se</p><p>rv</p><p>iç</p><p>o</p><p>de</p><p>a</p><p>po</p><p>io</p><p>es</p><p>pa</p><p>ço</p><p>po</p><p>st</p><p>ur</p><p>a</p><p>do</p><p>m</p><p>ín</p><p>io</p><p>d</p><p>o</p><p>ap</p><p>ar</p><p>el</p><p>ho</p><p>do</p><p>r b</p><p>ra</p><p>ço</p><p>s</p><p>do</p><p>r o</p><p>m</p><p>br</p><p>os</p><p>do</p><p>r p</p><p>er</p><p>nas</p><p>do</p><p>r c</p><p>os</p><p>ta</p><p>s</p><p>Figura 1 – Gráfico de satisfação dos entrevistados</p><p>Logo depois, elaborou-se um resumo da apreciação.</p><p>Constructo IDE Valor</p><p>IDE</p><p>Constrangimento Possível</p><p>Solução</p><p>Grau</p><p>dificuldade</p><p>Posto de trabalho Dor ombro 4,73 Prejuízo p/saúde Projeto p/ regular</p><p>altura dos móveis</p><p>2</p><p>Posto de trabalho Dor braço 5,10 Prejuízo p/saúde Projeto p/regular</p><p>altura dos móveis</p><p>2</p><p>Posto de trabalho Dor costas 5,20 Prejuízo p/saúde Projeto p/regular</p><p>altura dos móveis</p><p>2</p><p>Posto de trabalho Mobiliário 5,23 Prejuízo p/saúde Projeto p/regular</p><p>altura dos móveis</p><p>2</p><p>Posto de trabalho Domínio</p><p>do aparelho</p><p>5,30 Reclamação</p><p>dos</p><p>clientes</p><p>Elaborar medida</p><p>padrão</p><p>1</p><p>Posto de trabalho Dor pernas 5,70 Prejuízo p/saúde Colocar cadeiras</p><p>p/sentar</p><p>1</p><p>Posto de trabalho Serviço de</p><p>apoio</p><p>5,87 Sair p/beber água</p><p>e/ou lanchar</p><p>Dispor de</p><p>bebedouro e área</p><p>de descanso</p><p>2</p><p>Posto de trabalho Postura 6,13 Prejuízo p/saúde Projeto p/regular</p><p>altura dos móveis</p><p>2</p><p>Posto de trabalho Espaço 7,13 Má organização Organizar</p><p>produtos e mobília</p><p>2</p><p>XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO</p><p>Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no</p><p>Cenário Econômico Mundial</p><p>Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.</p><p>11</p><p>Fonte: Autor 2009</p><p>Tabela 6 – Tabela de finalização da apreciação</p><p>4.2 Análise da situação ou diagnose ergonômica</p><p>A partir da identificação dos principais pontos a serem diagnosticados, partiu-se para</p><p>medições mais detalhadas feitas no estudo de campo realizado em 10 de novembro de 2009 –</p><p>turno da noite. Comportamento, movimentação dentro do posto de trabalho e condições</p><p>ambientais foram acompanhadas e avaliadas. (figuras 2 a 6).</p><p>Figura 2 – Altura do mobiliário dificulta execução das Figura 3 – Faltam cadeiras</p><p>tarefas para descanso</p><p>Figura 4 – Má organização – muitos Figura 5 – Forro de material PVC abafa o local</p><p>Figura 6 – Corredor lateral de acesso ao banheiro, é o mesmo</p><p>do bebedouro e da máquina de café dos clientes</p><p>XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO</p><p>Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no</p><p>Cenário Econômico Mundial</p><p>Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.</p><p>12</p><p>4.3. Elaboração de proposta de solução ou projeção ergonômica</p><p>Sugere-se a elaboração de um novo layout como medida inicial para uma melhor organização</p><p>do posto de trabalho.</p><p> Questão do balcão de atendimento atual, (figura 10) há uma poluição visual muito grande</p><p>- muita mistura de produtos - isso dificulta a venda, pois, o cliente não visualiza tudo o</p><p>que o bar oferece. Sugere-se um balcão mais limpo (de objetos) e mais claro. Deixando</p><p>assim os produtos mais atrativos e o balcão livre para pedidos. A altura do balcão em 90</p><p>cm, está de acordo com os padrões ergonômicos estudados para execução de trabalhos</p><p>leves.</p><p> Questão da posição em pé - De acordo com Iida (2003), “a posição parada, em pé, é</p><p>altamente fatigante porque exige muito trabalho estático da musculatura envolvida para</p><p>manter essa posição. Para esse problema sugere-se o emprego de banquetas que podem</p><p>ser facilmente guardadas depois ou removidas para área externa, nas horas de maior</p><p>movimento da cantina. Segundo Dull e Weerdmeester (1995), “a posição em pé é</p><p>recomendada para os casos em que há freqüentes deslocamentos do local de trabalho ou</p><p>quando há necessidade de aplicar grandes forças”. Não se recomenda passar o dia todo na</p><p>posição em pé, pois isso provoca fadiga nas costas e nas pernas.</p><p> Questão dos microondas - Um estresse adicional pode aparecer quando a cabeça e o</p><p>tronco ficam 105° inclinados, provocando dores no pescoço e nas costas. Para isso, seria</p><p>mais agradável mudar a posição do microondas. O mesmo encontra-se acima da cabeça</p><p>dos atendentes, não possibilitando que eles vejam o lanche e obrigando-os a erguer o</p><p>braço para pegá-lo, esse esforço repetitivo pode ser causa de dores nos ombros. Para</p><p>resolver essa problema recomenda-se o uso de prateleiras reguláveis baixando os</p><p>equipamentos para no mínimo 1,50m. Como isso, possibilita-se a adaptação do móvel a</p><p>qualquer funcionário que possa vir a trabalhar, futuramente, nesse estabelecimento.</p><p> Questão dos serviços de apoio - bebedor e área para intervalo podem ser resolvidos com o</p><p>fechamento do corredor lateral. Dessa maneira os funcionários terão um espaço</p><p>individual com bebedor e área para intervalo. Não precisando dessa maneira se deslocar</p><p>para longe do posto de trabalho.</p><p> Questão do abafamento do ambiente – para diminuir o calor, principalmente no verão,</p><p>recomenda-se o uso de ar-condicionado de 5.000 a 6.000 btu’s.</p><p> Questão de domínio da tarefa: produzir suco – elaborar uma receita padrão para</p><p>confecção de sucos naturais e optar por frutas da estação em vigor e da mesma espécie,</p><p>extraindo sempre um suco fresco de qualidade e sem perda de sabor e vitaminas.</p><p>5. Considerações finais</p><p>As pesquisas demonstram serem as questões de planejamento e organização a origem dos</p><p>problemas existentes no estabelecimento. Para se alcançar níveis ideais de produção e</p><p>qualidade, mais do que treinamento de pessoal, precisa-se fornecer um ambiente de trabalho</p><p>compatível com as características fisiológicas e psicológicas do trabalhador e de suas</p><p>atividades.</p><p>Todas as etapas descritas foram de fundamental importância para elaboração de todo o estudo</p><p>ergonômico apresentado; pois, garantiu que os problemas conseqüentes das tarefas ficassem</p><p>evidentes para a investigação que se realizou.</p><p>XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO</p><p>Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no</p><p>Cenário Econômico Mundial</p><p>Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.</p><p>13</p><p>Com esses resultados, espera-se que o sistema, que por ventura venha a ser implantado, traga</p><p>benefícios para os funcionários e para o estabelecimento.</p><p>4. Referências</p><p>Santana , Angela Maria Campos. A abordagem ergonômica como proposta para melhoria</p><p>do trabalho e produtividade em serviços de alimentação – Capítulo III</p><p>Dispoível em : http://www.eps.ufsc.br/disserta97/santana/cap3.htm. Acesso em 17 de</p><p>novembro de 2009.</p><p>Guimarães, Lia Buarque de Macedo. Análise Macroergonômica do Trabalho – AMT.</p><p>Modelo de implementação e avaliação de um programa de ergonomia da empresa.</p><p>2002.Artigo não publicado.</p><p>Vasconcelos, Fabiana. Artigo: Trabalho em restaurante causa forte estresse. Publicado em</p><p>16/10/2008. Disponível em :</p><p>http://www.saudeemmovimento.com.br/reportagem/noticia_frame.asp?cod_noticia=2754.</p><p>Acesso em 21 de abril de 2011.</p><p>Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. Nota Técnica 060/2001 - Ergonomia – indicação</p><p>de postura a ser adotada na concepção de postos de trabalho. Brasília 2001. Disponível em :</p><p>http://www.mte.gov.br/seg_sau/comissoes_cne_notatecnica.pdf. Acesso em 17 de novembro</p><p>de 2009.</p><p>Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. Normas Regulamentadoras da Secretaria da</p><p>Saúde e Segurança do Trabalho. NRº17-Ergonomia. Disponível em :</p><p>http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_17.pdf. Acesso em 17 de</p><p>novembro de 2009.</p><p>Grandjean, Etienne. Manual de ergonomia - Adaptando o trabalho ao homem. São Paulo:</p><p>Bookman, 1998.</p><p>Maciel, T. R. Fatores interferentes na satisfação dos trabalhadores de uma Unidade de</p><p>Alimentação e Nutrição hospitalar. Dissertação (Mestrado em Engenharia). Programa de Pós-</p><p>Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC),</p><p>Florianópolis, 2002.</p><p>Matos, C.H. Condições de trabalho e estado nutricional de operadores do setor de alimentação</p><p>coletiva: um estudo de caso. Florianópolis, 2000. Dissertação (Mestrado em Engenharia de</p><p>Produção) – Programa de Pós-graduação em Engenharia de produção, Universidade Federal de</p><p>Santa Catarina. Disponível em: http://teses.eps.ufsc.br/index.asp. Acesso em: 18 novembro 2009.</p><p>http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_17.pdf</p><p>XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO</p><p>Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no</p><p>Cenário Econômico Mundial</p><p>Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.</p><p>14</p><p>Monteiro, J.</p><p>C., Santana, A. M. C. Duarte, M. F. S. et al. Análise de posturas no trabalho</p><p>para entender a performance Física do trabalhador do setor de carnes do restaurante</p><p>universitário da UFSC. ANAIS DO 4º CONGRESSO LATINO AMERICANO DE</p><p>ERGONOMIA E 8O CONGRESSO BRASILEIRO DE ERGONOMIA. Florianópolis (SC),</p><p>p.400-406, 1997.</p><p>Orofino, C. I . Proposta de Educação profissional com base em uma Análise Ergonômica do</p><p>trabalho: Estudo de Caso para as copeiras do Hospital Universitário Da Universidade</p><p>Federal de Santa Catarina. Dissertação (Mestrado em Engenharia). Programa de Pós-</p><p>Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC),</p><p>Florianópolis, 2004. Disponível em: http://teses.eps.ufsc.br/index.asp. Acesso em: 20</p><p>novembro 2009.</p><p>Sant’Ana, H.M.P.; Azeredo, R.M.C.; Castro, J.R. Estudo ergonômico em serviços de</p><p>alimentação. Saúde em debate, Rio de Janeiro, n.42, março, p.45-48, 1994.</p><p>Dul, J. & Weerdmeester, B. Ergonomia prática. São Paulo, SP Editora Edgard</p><p>Blücher Ltda, 1995, 147p.</p><p>Lourenço, Maristela Soares.; Menezes, Luciana Ferreira. Ergonomia e alimentação</p><p>coletiva: Análise das condições de trabalho em uma unidade de alimentação e nutrição.</p><p>Artigo publicado no IV Congresso Nacional de Excelência em Gestão. 2008. Disponível em:</p><p>http://www.excelenciaemgestao.org/Portals/2/documents/cneg4/anais/T7_0056_0183.pdf.</p><p>Acesso em: 20 de novembro de 2009.</p>

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