Prévia do material em texto
<p>PROJETO DE URBANISMO - NP3</p><p>RESUMO DE PROVA</p><p>CONTEÚDO:</p><p>- AULA 12 - O PROJETO</p><p>- AULA 08 - JANE JACOBS / JAN GHEL</p><p>- AULA 08 - JAN GHEL</p><p>- AULA 13 - O PROJETO</p><p>- DESENHO E CONFORTO AMBIENTAL</p><p>_____________________________________</p><p>O PROJETO</p><p>A CALÇADA</p><p>• A calçada é um elemento essencial para este deslocamento ativo e para</p><p>ser considerada ideal precisa garantir o caminhar livre, sem barreiras,</p><p>para todos, seja, em ruas, praças ou locais considerados privados de uso</p><p>público.</p><p>Princípios que devem ser considerados no seu projeto:</p><p>• o dimensionamento adequado</p><p>• superfície qualificada</p><p>• drenagem eficiente • acessibilidade universal • conexões seguras</p><p>• espaços atrativos</p><p>• sinalização orientativa</p><p>• segurança permanente</p><p>FAIXA DE ACESSO</p><p>Faixa opcional, não obrigatória de existir nas calçadas. É o espaço de</p><p>transição da área pública para a área privada, entre a faixa livre e o limite</p><p>das edificações ou lotes. Aplicação possível apenas para calçadas com</p><p>largura maior que 2,30m desde que seja atendida a faixa livre mínima de</p><p>1,50m, reservada ao trânsito de pedestres</p><p>FAIXA LIVRE</p><p>Reservada exclusivamente ao trânsito de pedestres, deve ser continua e</p><p>desimpedida de qualquer obstáculo ou interferência, como degraus,</p><p>batentes, rampas, equipamento urbano, infraestrutura, rebaixamento de</p><p>guias para acesso de veículos ou qualquer outra interferência,</p><p>permanente ou temporária. A largura da faixa livre recomendável é de no</p><p>mínimo 1,50m. Em casos em que a calçada tenha menos de 2,10m, será</p><p>permitida a largura mínima de 1,20m. A faixa livre deverá ter, na vertical,</p><p>2,00m de altura para placas de sinalização e 2,10m desimpedidos, sem</p><p>obstáculos de galhos de árvores, ou quaisquer outros impedimentos que</p><p>interfiram no trânsito de pedestres.</p><p>FAIXA DE SERVIÇO</p><p>Se localiza no limite com o meio fio, e se destina à instalação de</p><p>mobiliário urbano, serviços, sinalização vertical, vegetação, áreas</p><p>gramadas, ajardinadas ou destinadas à arborização, rebaixos das guias</p><p>para acesso de veículos, posteamentos, semáforos, caixas de luz e força,</p><p>telefones, hidrantes, lixeiras, paraciclos ou similares travessia de</p><p>pedestres. Deve ter largura mínima de 0,80m, contados a partir da borda</p><p>externa do meio-fio.</p><p>CONEXÕES SEGURAS</p><p>TRAFFIC CALMING</p><p>MEDIDAS DE MODERAÇÃO NO TRÁFEGO DE VEÍCULOS</p><p>JANE JACOBS</p><p>Autora do livro “Morte e Vida de grandes Cidades” (1961)</p><p>Crítica ao uso exacerbado do AUTOMÓVEL</p><p>• Crítica a construção de novas cidades “satélites”</p><p>• Crítica a “cidade-campo”</p><p>“Residências, locais de trabalho e de comércio devem estar intimamente</p><p>integrados uns com os outros [...]” (JACOBS, apud CHOAY, 2003, p. 298)</p><p>O grau de URBANIDADE de uma cidade ou bairro depende do grau de</p><p>VITALIDADE ali presente</p><p>➢ DIVERSIDADE FUNCIONAL</p><p>➢ Alta CONCENTRAÇÃO / DENSIDADE</p><p>➢ MULTIPLICIDADE de tipos de edificações e usos combinados.</p><p>(trabalhar, lazer, habitar devem está intimamente integrados)</p><p>➢ Crítica a circulação de pedestre e veículos totalmente separada.</p><p>➢ Valorização de RUAS e esquinas</p><p>SEGURANÇA PÚBLICA</p><p>A SEGURANÇA vem com a ocupação do espaço = atrair o pedestre.</p><p>Jacobs propõe, então, três condições para que haja pessoas</p><p>suficientemente nas ruas de forma que elas exerçam a vigilância natural</p><p>sobre os espaços públicos e, com isso, diminuam a violência:</p><p>• Devem existir os olhos da rua;</p><p>• A calçada deve ter usuários transitando ininterruptamente.</p><p>• Deve ser nítida a separação entre o espaço público e o espaço privado;</p><p>➢ Espaço público e espaço privado não devem confundir-se</p><p>➢ Edifícios voltados para as ruas</p><p>➢ Pessoas vendo e circulando</p><p>➢ Calçadas utilizadas sem interrupção</p><p>OLHOS DA RUA</p><p>É importante que os edifícios tenham relação com a rua, para existir a</p><p>vigilância natural.</p><p>• O movimento de pessoas atua como atrator para os olhares de quem</p><p>não está na rua, uma vez que as pessoas costumam gostar de olhar</p><p>quem passa.</p><p>• Ruas desertas acentuam a sensação de insegurança.</p><p>JAN GHEL</p><p>◼ Viva ◼ Segura ◼ Sustentável ◼ Saudável</p><p>Cidade Viva</p><p>◼ Espaços acolhedores com a promessa de interação social.</p><p>◼ Vida urbana variada e complexa.</p><p>◼ Atividades social e de lazer estão combinadas e deixando espaço para</p><p>circulação de pedestres.</p><p>Cidade Segura</p><p>◼ Segurança Viária x Segurança Pública</p><p>◼ Nos mais de 50 anos que os carros se adensaram e ocuparam as ruas,</p><p>houve aumento nos acidentes de trânsito.</p><p>◼ Em todos esse anos de prioridade para os carros, tentou-se tirar as</p><p>bicicletas das ruas. ◼Em todo o mundo houve Mudança de prioridades do</p><p>carro no início do século XXI. Mas em Copenhague....</p><p>Segurança Pública</p><p>◼ Os cidadãos devem ser cuidadores do espaço público = “vigias da rua”</p><p>(Jane Jacobs) ◼ O ideal é que pessoas de todos os grupos econômicos</p><p>possam movimentar-se lado-a-lado na cidade, em seus afazeres diários.</p><p>◼ Passa pela resolução de problemas sociais e econômicos.</p><p>Cidade Sustentável</p><p>◼ Controlar o consumo de energia e a emissão de poluentes por um</p><p>edifício.</p><p>◼ Bom gerenciamento de água, esgoto e transportes.</p><p>◼ Controlar a emissão de poluentes pelas fábricas e veículos.</p><p>◼ Maior expectativa de vida aliada à qualidade ambiental da cidade e</p><p>adesão ao exercício físico (movimentação a pé pela cidade)</p><p>12 CRITERIOS DE UM BOM ESPAÇO PUBLICO</p><p>1. Proteção contra o Tráfego</p><p>2. Segurança nos espaços públicos</p><p>3. Proteção contra experiências sensoriais desagradáveis</p><p>4. Espaços para caminhar</p><p>5. Espaços de permanência</p><p>6. Ter onde se sentar</p><p>7. Possibilidade de observar</p><p>8. Oportunidade de conversar</p><p>9. Locais para se exercitar</p><p>10. Escala Humana</p><p>11. Possibilidade de aproveitar o clima</p><p>12. Boa experiência sensorial</p><p>CONFORTO</p><p>ASPECTOS ESPACIAIS</p><p>• Acessos - Eixos principais das vias de sua área de trabalho. (identificar)</p><p>- Lembrem-se que muitas vezes elas são pontos de alto tráfego</p><p>(interferem na segurança viária e no conforto acústico)</p><p>• Orientações dos ventos - A posição da via canaliza os ventos</p><p>dominantes? (Leste/Sudeste = macroclima de Fortaleza) - Esse calçadão</p><p>próximo à via, será de ventilação agradável ou de fortes vendavais? - Há</p><p>espaçamento entre as edificações que favoreça o efeito de canalização</p><p>dos ventos?</p><p>• Carta Solar - Pelo posicionamento do sol, há necessidade de proteger</p><p>os espaços públicos, com elementos paisagísticos (pergolados e</p><p>coberturas, por exemplo)? - A vegetação + largura das vias também pode</p><p>ajudar a diminuir a temperatura e propiciar a ventilação.</p><p>• Qualidade (e cor) dos materiais de revestimento - Em todo o percurso há</p><p>áreas de superfícies permeáveis? As cores dos pisos são escuras? - Qual</p><p>a porcentagem de áreas verdes em toda área de intervenção? - Presença</p><p>ou Ausência de corpos hídricos? - Presença ou ausência de áreas verdes</p><p>de médio/grande porte?</p><p>• Você consegue sombrear toda a área de piso do seu espaço público?</p><p>NÃO? ENTÃO.... Significa que a pavimentação é um item de extrema</p><p>importância para a qualidade ambiental dos espaços públicos, pois a</p><p>massa construída não é capaz de criar sombreamento na época mais</p><p>quente e úmida do ano. (ROMERO, 2016)</p>