Prévia do material em texto
<p>PE����SA � ���EN���V��E�T� �� �ÁR�A��S</p><p>Começa em uma fase inicial onde tem milhares de substâncias e aí dessas tem um grupo</p><p>menor que segue para fase pré clínica para que consiga escolher uma substância para entrar</p><p>na fase clínica. E aí a partir desses estudos a agência regulatória avalia todos esses dados para</p><p>que possa aprovar e colocar o fármaco no mercado. Os estudos continuam mesmo com o</p><p>fármaco estando no mercado.</p><p>Fase de descoberta - Fase pré clínica: estudos in silico, in vitro, ex vivo e in vivo.</p><p>➔ Estratégia alvo dirigido.</p><p>Identificação do alvo molecular - > substâncias ativas (HITS) - > protótipos (LEADS)</p><p>- > fármaco.</p><p>➔ Estratégia de avaliação fenotipica.</p><p>Hits - > Leads - > Candidato a fármaco.</p><p>★ Validação do alvo</p><p>- Demonstração da expressão da proteína em células ou tecido relevantes</p><p>obtidos de modelos animais ou paciente.</p><p>- Demonstração de que a modulação do alvo resulta no efeito funcional</p><p>desejado.</p><p>- Demonstração de que o alvo tem papel na produção do fenótipo da doença em</p><p>modelos animais ou pacientes.</p><p>● Ética no uso de animais: CONCEA</p><p>O artigo precisa possuir reprodutibilidade, qualidade e confiabilidade. Geralmente estudos</p><p>não-clínicos são pouco reprodutivos. Pontos que interferem: Qualidade sanitária dos animais,</p><p>distribuição nos grupos experimentados, cálculo do tamanho amostral, uso correto de dados,</p><p>qualidade dos reagentes e controles negativos e positivos.</p><p>In silico: utiliza aparelhos computacionais / métodos computacionais.</p><p>In vitro: cultura de células.</p><p>Ex vivo: utiliza órgãos ou partes do animal para avaliar o efeito.</p><p>In vivo: utiliza animal como modelo.</p><p>Fase de desenvolvimento</p><p>➔ Estudos clínicos - Fase 1, 2 e 3 + Fase 4: pós comercialização.</p><p>➔ Estudos não clínicos: estudos de segurança subcrônica e crônica, estudo</p><p>complementar de toxicidade reprodutiva e de carcinogenicidade eles são realizados</p><p>ainda com animais durante o estudo clínico com humanos.</p><p>➔ Os estudos de segurança em animais continuam sendo realizados mesmo quando já</p><p>entrou na fase clínica, ou seja, já iniciou o estudo com humanos mas mesmo assim</p><p>ainda complementa os estudos de segurança em animais.</p><p>➔ Estudos de toxicologia, toxicologia reprodutiva, toxicologia crônica e</p><p>carcinogenicidade.</p><p>➔ A ANVISA possui um guia para a condução desses estudos.</p><p>➔ Pergunta feita para passar da pré clínica para fase clínica: O candidato a fármaco é</p><p>seguro para testes em humanos?</p><p>➔ Se um problema for encontrado por toxicidade ou pela farmacocinética, o fármaco</p><p>não segue para o próximo estudo.</p><p>Estudo clínico é uma pesquisa em seres humanos para confirmar efeitos clínicos e</p><p>farmacológicos.</p><p>➔ Normas éticas para pesquisa envolvendo humanos CONEP.</p><p>➔ Objetivo do estudo clínico: provar eficácia e segurança do candidato a fármaco,</p><p>determinação do perfil terapêutico e comparar relação risco/benefício com fármacos</p><p>já disponíveis.</p><p>➔ Aspectos importantes:</p><p>- Randomização: reduz o viés de seleção.</p><p>- Mascaramento: reduz o viés de análise.</p><p>- Critério de inclusão e exclusão.</p><p>- Desfecho primário e secundário: indica o que vai ser medido no participante</p><p>ou em uma amostra coletada.</p><p>- Desfecho primário: Normalmente é uma variável de eficácia.</p><p>- Desfecho secundário: Medidas que complementam o desfecho primário</p><p>ou outros relacionados a outro objetivo secundário.</p><p>Estudo clínico de Fase I (Voluntários sadios, 20 - 100 voluntários, unicêntrico)</p><p>➔ Objetivos: avaliação dos aspectos farmacocinéticos, dar segurança e tolerabilidade.</p><p>➔ Cerca de 70% dos fármacos passam para a próxima fase.</p><p>➔ Também pode ser avaliado possíveis interações com alimentos, álcool, medicamentos,</p><p>segurança cardiovascular (intervalo QT) e populações especiais.</p><p>➔ Coleta e relatos de eventos adversos e eventos adversos graves.</p><p>Estudo Clínico de Fase II (“Estudo terapêutico exploratório", 50 - 500 pacientes “ideais”, uni</p><p>ou multicêntrico, comparação com placebo.)</p><p>➔ Objetivos: eficácia, esquema terapêutico, segurança, tolerabilidade.</p><p>➔ É na fase II que ocorre o maior número de interrupções em projeto de novos</p><p>medicamentos por conta da eficácia e segurança. Cerca de 33% passam para a</p><p>próxima fase.</p><p>Estudo Clínico de Fase III (“Estudo terapêutico confirmatório”, 500 - 5000 pacientes “reais”,</p><p>multicêntrico, comparação com placebo e com o controle positivo.)</p><p>➔ Objetivos: eficácia, segurança, risco benefício, pré marketing.</p><p>Estudo Clínico de Fase IV ( Fase pós-registro, apoio ao marketing, farmacovigilância.)</p><p>➔ Ranitidina foi retirado do mercado.</p><p>➔ Objetivo: consolidar a indicação, ampliar dados sobre tolerabilidade, efeitos adversos</p><p>raros.</p><p>Estudos Clínicos</p><p>➔ Vantagens: Comprovação da eficácia; Avaliação controlada do risco benefício.</p><p>➔ Desvantagens: Número de doentes; Duração do teste; Exclui pacientes de risco;</p><p>Condições de uso; Doses fixas; Eventos adversos mais comuns.</p><p>Farmacovigilância</p><p>➔ Vantagens: Número de pacientes; Condições reais de uso.</p><p>➔ Desvantagens: Qualidade dos relatos; Relatos não realizados; Reconhecimento dos</p><p>efeitos adversos; Estimativa da população; Doses variáveis.</p><p>Os medicamentos biológicos são moléculas complexas de alto peso molecular obtidas a partir</p><p>de fluidos biológicos, tecidos de origem animal ou procedimentos biotecnológicos por meio</p><p>de manipulação ou inserção de outro material genético (tecnologia do DNA recombinante) ou</p><p>alteração dos genes que ocorre devido à irradiação, produtos químicos ou seleção forçada.</p><p>➔ Anticorpos monoclonais ( são imunoglobulinas)</p><p>➔ Biomedicamentos</p><p>Anticorpos monoclonais nada mais são que remédios de origem biológica famosos pela</p><p>precisão e criados para combater de câncer a doenças autoimunes.</p><p>Biomedicamentos são aqueles derivados de um organismo vivo ou de uma fonte biológica.</p><p>* “Mabi” no final é anticorpo.</p><p>Principais diferenças entre medicamentos biológicos e síntese química:</p><p>Síntese química Biológicos</p><p>Tamanho da molécula</p><p>Estrutura da molécula mais simples complexa</p><p>Grau de pureza</p><p>Comportamento clínico modo de ação bem</p><p>compreendido</p><p>muito complicado</p><p>Estabilidade estável instável</p><p>Processo de fabricação</p><p>Variação lote a lote</p><p>Custo de produção baixo alto</p>