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<p>TERAPIA</p><p>MANUAL NA</p><p>PARALISIA</p><p>FACIAL</p><p>Discentes: Fernanda Damásio, Criste</p><p>Ellen, Camilly Tenório, Nayla, Wayati,</p><p>Eulália, Mariany.</p><p>Docente: Mateus Nascimento</p><p>01</p><p>02</p><p>03</p><p>04</p><p>05</p><p>06</p><p>07</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>FISIOPATOLOGIA, ETIOLOGIA E</p><p>EPIDEMIOLOGIA</p><p>GRAUS E NÍVEIS DE LESÃO</p><p>MÚSCULOS E TECIDOS ENVOLVIDOS</p><p>OBJETIVOS DA FISIOTERAPIA</p><p>EXAMES DE IMAGEM</p><p>TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO</p><p>08 PROGNÓSTICO</p><p>09 REFÊRENCIAS</p><p>O QUE É A PARALISIA FACIAL?</p><p>É U M A C O N D I Ç Ã O E M Q U E O S M Ú S C U L O S D A</p><p>F A C E P E R D E M T E M P O R A R I A M E N T E O U</p><p>P E R M A N E N T E M E N T E A C A P A C I D A D E D E S E</p><p>M O V E R .</p><p>E S S A P E R D A D E M O V I M E N T O P O D E A F E T A R A</p><p>E X P R E S S Ã O F A C I A L , C O M O S O R R I R , F R A N Z I R</p><p>A T E S T A O U F E C H A R O S O L H O S , E P O D E S E R</p><p>A C O M P A N H A D A P O R O U T R O S S I N T O M A S ,</p><p>C O M O D O R , D O R M Ê N C I A O U D I F I C U L D A D R E M</p><p>P R O D U Z I R L Á G R I M A S O U S A L I V A .</p><p>- É D I V I D I D A E M D O I S T I P O S P R I N C I P A I S D E</p><p>P A R A L I S I A F A C I A L :</p><p>• P A R A L I S I A F A C I A L C E N T R A L ;</p><p>• P A R A L I S I A F A C I A L P E R I F É R I C A .</p><p>periférica central</p><p>PARALISIA FACIAL DE BELL</p><p>C O N D I Ç Ã O E M Q U E A P E S S O A S O F R E U M A P A R A L I S I A</p><p>D E U M D O S L A D O S D O R O S T O , V I S T A C O M O P A R A L I S I A</p><p>F A C I A L P E R I F É R I C A .</p><p>O S S I N T O M A S G E R A L M E N T E A P A R E C E M D E F O R M A</p><p>R E P E N T I N A E I N C L U E M A I N C A P A C I D A D E D E M O V E R O S</p><p>M Ú S C U L O S D E U M L A D O D O R O S T O , C A U S A N D O</p><p>Q U E D A D A B O C A , D I F I C U L D A D E E M F E C H A R O O L H O ,</p><p>P E R D A D E E X P R E S S Ã O F A C I A L E , À S V E Z E S , P E R D A D E</p><p>P A L A D A R E S E N S I B I L I D A D E A U D I T I V A .</p><p>Fisiopatologia</p><p>A paralisia de Bell é causada por uma reação inflamatória que comprime o</p><p>nervo facial, que fica inchado dentro de um canal ósseo localizado atrás da</p><p>orelha.</p><p>Etiologia</p><p>Acausa da paralisia de Bell ainda não é totalmente conhecida ,</p><p>classificando-a como idiopática. Más a teoria mais aceita é que a</p><p>inflamação do nervo facial é causada por infecções virais, principalmente</p><p>pelo vírus herpes simples, que também causa a herpes labial e a genital.</p><p>Epidemiologia</p><p>A incidência é de 20 a 40 em 100.000</p><p>habitantes anualmente, ambos os sexos são afetados de maneira</p><p>equivalente, e a idade média do indivíduo afetado é 40 anos.</p><p>FISIOPATOLOGIA, ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA</p><p>GRAUS E NÍVEIS DE LESÃO</p><p>• Grau I: Paralisia leve.</p><p>• Grau II: Paralisia Moderada.</p><p>• Grau III: Paralisia Severa.</p><p>• Grau IV: Paralisia Total.</p><p>3º</p><p>2º1º</p><p>4º</p><p>Graus da Paralisia facial</p><p>terapia manual na paralisia facial tem como principal objetivo:</p><p>Reestabelecer o trofismo</p><p>Reestabelecer a força e função muscular</p><p>OBJETIVO DA FISIOTERAPIA</p><p>O nervo facial envolvido na paralisia</p><p>facial</p><p>O nervo facial (VII) é um</p><p>nervo craniano misto</p><p>(sensitivo e motor) e é</p><p>responsável pela</p><p>contração dos músculos</p><p>da mímica facial.</p><p>Músculos envolvidos na paralisia facia</p><p>Frontal</p><p>orbicular do olho</p><p>zigomático maior</p><p>zigomático menor</p><p>orbicular da boca</p><p>risorio</p><p>depressor do ângulo</p><p>da boca</p><p>depressor do lábio</p><p>superior</p><p>depressor do</p><p>supercilio</p><p>O tratamento fisioterapêutico com terapia manual na paralisia facial tem como principal</p><p>objetivo:</p><p>Melhorar a função dos músculos da face, reduzir a assimetria facial e promover a</p><p>recuperação neuromuscular</p><p>Na terapia manual, técnicas como a mobilização dos tecidos moles, massagem e</p><p>alongamentos são utilizadas para promover o relaxamento muscular, reduzir a</p><p>rigidez e melhorar a circulação sanguínea.</p><p>Exercícios faciais;</p><p>TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO</p><p>EXAMES DE IMAGEM</p><p>Eletroneuromiografia</p><p>Avalia o funcionamento dos nervos e músculos da face, através de</p><p>choques elétricos de baixa intensidade e agulhas. É útil para analisar o</p><p>estado do nervo em casos que demorem a melhorar.</p><p>Ressonância magnética</p><p>Pode ser realizada em casos agudos de paralisia facial de Bell, com</p><p>ênfase na região do ângulo ponto-cerebelar. O exame com contraste</p><p>gadolíneo permite verificar a impregnação do nervo facial.</p><p>Exames de sangue</p><p>Podem ser solicitados para verificar a presença de diabetes ou para</p><p>detectar outras causas de paralisia do nervo facial, como a doença de</p><p>Lyme.</p><p>CASO CLÍNICO:</p><p>PARALISIA DE BELL</p><p>Paciente: J.C.S, masculino, 45 anos.</p><p>Queixa Principal: "Meu rosto está paralisado de um lado e não consigo</p><p>fechar o olho direito."</p><p>História Clínica:</p><p>Início súbito há 3 dias de paralisia facial unilateral direita, acompanhada</p><p>de dificuldade para fechar o olho, sorrir e elevar a sobrancelha do</p><p>mesmo lado.</p><p>Relata sensação de dormência na região paralisada e dor retroauricular</p><p>leve.</p><p>Nega histórico de trauma, infecções recentes ou outras doenças</p><p>neurológicas.</p><p>Não faz uso de medicamentos contínuos, nega alergias.</p><p>CASO CLÍNICO:</p><p>PARALISIA DE BELL</p><p>Exame Físico:</p><p>inspeção: Assimetria facial com apagamento do sulco</p><p>nasolabial direito, desvio da comissura labial para a esquerda.</p><p>Movimento Voluntário: Incapacidade de elevar a sobrancelha</p><p>direita, fechar completamente o olho direito e sorrir de forma</p><p>simétrica.</p><p>Teste de Cinesiologia Facial: Fraqueza em todos os músculos</p><p>inervados pelo nervo facial (VII par craniano) à direita.</p><p>Reflexo de piscar: Diminuído à direita.</p><p>Palpação: Sensibilidade dolorosa leve na região retroauricular</p><p>direita.</p><p>CONDUTA TERAPÊUTICA</p><p>Liberação Miofascial: Focada em áreas de tensão muscular na face,</p><p>especialmente no masseter, temporal e orbicular dos olhos e lábios, para</p><p>melhorar a circulação e aliviar a tensão.</p><p>Mobilização Neural: Técnicas suaves para mobilização do nervo facial,</p><p>estimulando a circulação neural e ajudando a reduzir a compressão ao longo do</p><p>trajeto do nervo.</p><p>Massagem de Deslizamento e Amassamento: Aplicada em toda a face, de forma</p><p>leve e controlada, visando promover o fluxo sanguíneo, aliviar a rigidez muscular</p><p>e estimular os músculos afetados.</p><p>Alongamento Muscular: Suave dos músculos faciais contralaterais para evitar</p><p>retrações e compensações.</p><p>Exercícios Faciais:</p><p>Exercícios de Mímica Facial: Orientação para realizar exercícios frente ao</p><p>espelho, como franzir a testa, sorrir, assobiar e inflar as bochechas, para</p><p>estimular a recuperação da função motora e coordenação dos músculos.</p><p>Alongamento e Mobilização Ativa dos Músculos Faciais: Para prevenir a atrofia e</p><p>manter a flexibilidade dos músculos.</p><p>Eletroterapia:</p><p>Estimulação Elétrica Funcional (FES): Para estimular os músculos paralisados,</p><p>melhorar o tônus e prevenir a atrofia muscular, utilizada com parâmetros de baixa</p><p>frequência e intensidade ajustada ao conforto do paciente.</p><p>Monitoramento semanal com avaliação da progressão dos sinais</p><p>motores e sensoriais.</p><p>Reavaliação da necessidade de ajustes na terapia manual e</p><p>exercícios a cada 15 dias.</p><p>PROGNÓSTICO DO CASO CLINÍCO</p><p>PROGNÓSTICO DA PARALISIA DE BELL</p><p>Pacientes com paralisia incompleta têm 94% de chance de</p><p>recuperação total, enquanto os com paralisia completa têm</p><p>61%.</p><p>A recuperação ocorre quando as fibras nervosas crescem</p><p>novamente. No entanto, os nervos podem voltar a crescer</p><p>no local errado;</p><p>O prognóstico da paralisia de Bell</p><p>depende de vários fatores como:</p><p>idade</p><p>gravidade da paralisia</p><p>presença de sintomas prévios</p><p>REFERÊNC IAS</p><p>https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-</p><p>cerebrais-da-medula-espinal-e-dos-nervos/doen%C3%A7as-</p><p>dos-nervos-cranianos/paralisia-de-</p><p>bell#Progn%C3%B3stico_v6650036_pt</p><p>https://www.scielo.br/j/rcefac/a/4Tx3tB5rxFwqLNCKnhSq9Gq/</p><p>?lang=pt</p><p>https://www.scielo.br/j/rboto/a/pxh4xfc3DWrMFf6xTMMM7</p><p>hR/#:~:text=Os%20principais%20recursos%20de%20fisio</p><p>terapia,utilizados%20em%20todas%20as%20interven%C</p><p>3%A7%C3%B5es.</p><p>https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais-da-medula-espinal-e-dos-nervos/doen%C3%A7as-dos-nervos-cranianos/paralisia-de-bell#Progn%C3%B3stico_v6650036_pt</p><p>https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais-da-medula-espinal-e-dos-nervos/doen%C3%A7as-dos-nervos-cranianos/paralisia-de-bell#Progn%C3%B3stico_v6650036_pt</p><p>https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais-da-medula-espinal-e-dos-nervos/doen%C3%A7as-dos-nervos-cranianos/paralisia-de-bell#Progn%C3%B3stico_v6650036_pt</p><p>https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais-da-medula-espinal-e-dos-nervos/doen%C3%A7as-dos-nervos-cranianos/paralisia-de-bell#Progn%C3%B3stico_v6650036_pt</p><p>https://www.scielo.br/j/rcefac/a/4Tx3tB5rxFwqLNCKnhSq9Gq/?lang=pt</p><p>https://www.scielo.br/j/rcefac/a/4Tx3tB5rxFwqLNCKnhSq9Gq/?lang=pt</p><p>https://www.scielo.br/j/rboto/a/pxh4xfc3DWrMFf6xTMMM7hR/#:~:text=Os%20principais%20recursos%20de%20fisioterapia,utilizados%20em%20todas%20as%20interven%C3%A7%C3%B5es.</p><p>https://www.scielo.br/j/rboto/a/pxh4xfc3DWrMFf6xTMMM7hR/#:~:text=Os%20principais%20recursos%20de%20fisioterapia,utilizados%20em%20todas%20as%20interven%C3%A7%C3%B5es.</p><p>https://www.scielo.br/j/rboto/a/pxh4xfc3DWrMFf6xTMMM7hR/#:~:text=Os%20principais%20recursos%20de%20fisioterapia,utilizados%20em%20todas%20as%20interven%C3%A7%C3%B5es.</p><p>https://www.scielo.br/j/rboto/a/pxh4xfc3DWrMFf6xTMMM7hR/#:~:text=Os%20principais%20recursos%20de%20fisioterapia,utilizados%20em%20todas%20as%20interven%C3%A7%C3%B5es.</p>