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<p>1</p><p>Fisioterapia na Saúde</p><p>da Mulher</p><p>Fisioterapia em Uroginecologia e Disfunções</p><p>Pélvicas Femininas</p><p>Profa. Gabriela Krinski</p><p>Contextualização</p><p>A Fisioterapia na Saúde da Mulher tem papel importante</p><p>durante todo o ciclo vital feminino.</p><p>➢ Na promoção à saúde;</p><p>➢ Prevenção e tratamento de diversas disfunções</p><p>uroginecológicas.</p><p>Vamos estudar!</p><p>Anatomia e Fisiologia do</p><p>Sistema Genitourinário</p><p>Feminino</p><p>Assoalho Pélvico</p><p>Elza, BARACHO,. Fisioterapia Aplicada à Saúde da Mulher. Disponível em:</p><p>Minha Biblioteca, (6th edição). Grupo GEN, 2018.</p><p>Composto por músculos (MAP), fáscias e ligamentos.</p><p>Funções:</p><p>➢ Sustentação de órgãos internos;</p><p>➢ Proporciona ação esfincteriana para uretra, vagina e reto;</p><p>➢ Possibilita a passagem do feto no canal do parto.</p><p>Assoalho Pélvico</p><p>Elza, BARACHO,. Fisioterapia Aplicada à Saúde da Mulher. Disponível em:</p><p>Minha Biblioteca, (6th edição). Grupo GEN, 2018.</p><p>Os MAP são divididos em duas camadas:</p><p>Camada superficial</p><p>➢ Bulboesponjoso</p><p>➢ Isquiocavernoso,</p><p>➢ Transverso superficial e profundo do períneo</p><p>➢ Esfíncter anal externo.</p><p>Assoalho Pélvico</p><p>Elza, BARACHO,. Fisioterapia Aplicada à Saúde da Mulher. Disponível em:</p><p>Minha Biblioteca, (6th edição). Grupo GEN, 2018.</p><p>Os MAP são divididos em duas camadas:</p><p>Camada profunda</p><p>➢ Coccígeo</p><p>➢ Levantador do ânus: puborretal, ilioccocígeo e pubococcígeo</p><p>1 2</p><p>3 4</p><p>5 6</p><p>2</p><p>Arco reflexo miccional</p><p>Fonte: Material didático</p><p>Receptores do músculo detrusor;</p><p>Nervo pélvico (raízes nervosas S2-S4);</p><p>Neurotransmissores (ação parassimpática);</p><p>Contração do músculo detrusor da bexiga.</p><p>Relaxamento do esfíncter uretral interno.</p><p>Rins →</p><p>Ureter →</p><p>Bexiga →</p><p>MICÇÃO</p><p>Arco reflexo miccional</p><p>Fonte: Material didático</p><p>Rins →</p><p>Ureter →</p><p>Bexiga →</p><p>Centro pontino da micção (COM):</p><p>➢ Inibe o reflexo miccional até que voluntariamente haja a micção.</p><p>Neurotransmissores</p><p>(ação simpática);</p><p>Relaxamento do</p><p>músculo detrusor</p><p>da bexiga.</p><p>Contração do</p><p>esfíncter uretral</p><p>interno.</p><p>No momento adequado, ocorre a inibição da ação do CPM</p><p>MICÇÃO</p><p>Incontinência Urinária</p><p>Incontinência Urinária (IU)</p><p>Define-se IU como qualquer perda involuntária de urina.</p><p>➢ A incontinência urinária (IU) é duas vezes mais frequente nas</p><p>mulheres;</p><p>➢ Atinge 30 a 70% das mulheres na pós-menopausa.</p><p>Dentre os tipos de IU, a incontinência urinária de esforço é a</p><p>mais prevalente (86%).</p><p>Fonte: Material didático</p><p>Rins →</p><p>Ureter →</p><p>Bexiga →</p><p>Incontinência Urinária (IU)</p><p>IU de esforço</p><p>Perda urinária involuntária, que</p><p>ocorre após exercício físico,</p><p>risada, tosse ou espirro</p><p>IU de urgência</p><p>Perda urinária acompanhada por</p><p>forte desejo de urinar</p><p>IU mista</p><p>Há, simultaneamente, IU de</p><p>esforço e urgência</p><p>IU inconsciente</p><p>Perda urinária sem urgência ou</p><p>reconhecimento consciente do</p><p>extravasamento.</p><p>Fonte: Material didático</p><p>Rins →</p><p>Ureter →</p><p>Bexiga → Incontinência Urinária</p><p>7 8</p><p>9 10</p><p>11 12</p><p>3</p><p>Situação Problema</p><p>Dona Mariana, 59 anos, relata que após o nascimento da sua filha mais nova, percebe</p><p>perda urinária ao eu tossir, espirrar ou dar gargalhadas, além disso, demonstra</p><p>incômodo pelo desejo miccional ser urgente e repentino.</p><p>➢ Qual é o tipo de IU de Dona Mariana? Justifique.</p><p>Situação Problema</p><p>Qual é o tipo de IU de Dona Mariana? Justifique.</p><p>IU Mista</p><p>Esforço + Urgência</p><p>Tosse e gargalhada Desejo miccional repentino</p><p>Perguntas?</p><p>Disfunções Pélvicas</p><p>Bexiga Hiperativa</p><p>Fonte: Material didático</p><p>Rins →</p><p>Ureter →</p><p>Bexiga →</p><p>Contrações involuntárias do detrusor.</p><p>Sintomas</p><p>Urgência Miccional</p><p>Incontinência Urinária;</p><p>Aumento da frequência urinária</p><p>diurna;</p><p>Noctúria à necessidade de acordar</p><p>para urinar;</p><p>Bexiga Neurogênica</p><p>Fonte: Material didático</p><p>Rins →</p><p>Ureter →</p><p>Bexiga →</p><p>➢ Disfunção vesical por alteração do controle vesicoesfincteriano;</p><p>➢ Disfunção do armazenamento e do esvaziamento da bexiga.</p><p>➢ Acomete portadores de doenças neurológicas.</p><p>Traumatismos</p><p>cranioencefálicos e</p><p>raquimedulares</p><p>Acidente vacular</p><p>encefálico</p><p>Mielomeningocele Paralisia Cerebral</p><p>13 14</p><p>15 16</p><p>17 18</p><p>4</p><p>Bexiga Neurogênica</p><p>Fonte: Material didático</p><p>Rins →</p><p>Ureter →</p><p>Bexiga →</p><p>✓ “Bexigoma” (bexiga grande)</p><p>✓ Pode haver IU por transbordamento ou necessidade de</p><p>sonda vesical de alívio.</p><p>Bexiga hipotônica</p><p>✓ Pequena capacidade de armazenamento</p><p>✓ Aumento da frequência miccional</p><p>✓ Pode haver IU de urgência.</p><p>Bexiga hipertônica</p><p>Prolapso de Órgão Pélvico (POP)</p><p>Berek, Jonathan S. Tratado de Ginecologia. Disponível em: Minha</p><p>Biblioteca, (15th edição). Grupo GEN, 2014.</p><p>Perda do suporte para o útero, a bexiga, o cólon ou o reto;</p><p>Causando prolapso para dentro da vagina.</p><p>Fatores de risco</p><p>✓ Hereditariedade</p><p>✓ N° de gestações</p><p>✓ Tipo de parto</p><p>✓ Tosse crônica</p><p>✓ Obesidade</p><p>✓ Exercício físico de alta intensidade.</p><p>Uterocele</p><p>Prolapso de Órgão Pélvico (POP)</p><p>Berek, Jonathan S. Tratado de Ginecologia. Disponível em: Minha</p><p>Biblioteca, (15th edição). Grupo GEN, 2014.</p><p>Classificação</p><p>Uterocele✓ Prolapso de bexiga; Cistocele</p><p>✓ Prolapso uretral;Uretrocele</p><p>✓ Prolapso de útero e cúpula vaginal;Apical</p><p>✓ Prolapso de intestino;Enterocele</p><p>✓ Prolapso retal;Retocele</p><p>Avaliação Fisioterapêutica na</p><p>Saúde da Mulher</p><p>Anamnese</p><p>Dados de</p><p>identificação</p><p>Queixas</p><p>principais</p><p>História obstétrica</p><p>(número e tipo de</p><p>partos)</p><p>Presença de dor</p><p>pélvica</p><p>Micção e</p><p>evacuação</p><p>Deficiências</p><p>da função</p><p>sexual</p><p>Presença de</p><p>comorbidades</p><p>Uso de</p><p>medicamentos</p><p>Fonte: shutterstock ID:1847679526</p><p>Sensibilidade</p><p>Elza, BARACHO,. Fisioterapia Aplicada à Saúde da Mulher. Disponível em:</p><p>Minha Biblioteca, (6th edição). Grupo GEN, 2018.</p><p>Estesiometria</p><p>19 20</p><p>21 22</p><p>23 24</p><p>5</p><p>Teste do absorvente</p><p>Fonte: shutterstock ID: 278126507</p><p>Pad test</p><p>✓ Detecção e a quantificação da perda de urina;</p><p>✓ Pesar o absorvente pré e pós teste;</p><p>Diário Miccional</p><p>Registro da função urinária com preenchimento de dados:</p><p>✓ Número e horários de micções;</p><p>✓ Volume de urina;</p><p>✓ Número e volume de perdas urinárias;</p><p>✓ Número de urgências;</p><p>✓ Ingestão de líquidos / tipo e quantidade.</p><p>Inspeção e Palpação dos MAP</p><p>Escala de Oxford modificada.</p><p>0 Ausência de contração palpável</p><p>1 Esboço de contração</p><p>2 Percebe-se aumento de tensão sem elevação perceptível</p><p>3 Aumento da tensão muscular caracterizado por elevação do ventre</p><p>muscular e da parede posterior da vagina. Observa-se visualmente</p><p>movimento para dentro do períneo e do ânus</p><p>4 Aumento da tensão muscular e boa contração estão presentes e são</p><p>capazes de elevar a parede posterior da vagina contra a resistência</p><p>(pressão digital aplicada na parede posterior da vagina)</p><p>5 Forte resistência pode ser aplicada à elevação da parede posterior</p><p>vaginal; o dedo do examinador é comprimido e sugado para dentro da</p><p>vagina</p><p>Inspeção e Palpação dos MAP</p><p>Esquema PERFECT</p><p>P (Power) Avaliar a força muscular através da Escala de Oxford modificada.</p><p>E</p><p>(Endurance)</p><p>Avaliar o tempo, em segundos, que a contração voluntária</p><p>máxima pode ser mantida</p><p>R</p><p>(Repetition)</p><p>Avaliar o número de contrações que a paciente consegue realizar</p><p>com a endurance (máx. de 10 rep)</p><p>F (Fast) Avaliar o número de contrações rápidas que a paciente consegue</p><p>realizar (máx. de 10 rep)</p><p>ECT (every</p><p>contraction</p><p>timed)</p><p>Cronometrar todas as contrações solicitadas</p><p>Biofeedback</p><p>Avaliação do comportamento muscular no repouso e durante a contração.</p><p>✓ Recobrir a sonda de silicone com um preservativo não lubrificado</p><p>✓ Introduzir na vagina da paciente e insuflar conforme tolerância</p><p>✓ Avaliação dos MAP com feedback do sinal luminoso ou gráfico</p><p>BARACHO, E. Fisioterapia Aplicada à Saúde da Mulher. Disponível em: Minha Biblioteca. Grupo GEN, 2018.</p><p>Biofeedback</p><p>Avaliação ou tratamento?</p><p>25 26</p><p>27 28</p><p>29 30</p><p>6</p><p>Situação Problema</p><p>Biofeedback</p><p>Avaliação ou tratamento?</p><p>➢ O biofeedback é um equipamento capaz de quantificar o nível de</p><p>contração muscular.</p><p>➢ Com ele podemos identificar se determinado músculo está ativo e</p><p>emitir um relatório.</p><p>BARACHO, E. Fisioterapia Aplicada à Saúde da Mulher. Disponível em: Minha Biblioteca. Grupo GEN, 2018.</p><p>Situação Problema</p><p>Biofeedback</p><p>Avaliação ou tratamento?</p><p>➢ Ele também facilita o entendimento do controle muscular</p><p>➢ Permite que</p><p>o paciente possa ver o resultado de suas contrações e a</p><p>sua evolução no tratamento.</p><p>➢ É muito dinâmico e interativo.</p><p>BARACHO, E. Fisioterapia Aplicada à Saúde da Mulher. Disponível em: Minha Biblioteca. Grupo GEN, 2018.</p><p>Situação Problema</p><p>Biofeedback</p><p>BARACHO, E. Fisioterapia Aplicada à Saúde da Mulher. Disponível em: Minha Biblioteca. Grupo GEN, 2018.</p><p>Momento interação</p><p>Recapitulando</p><p>➢ Anatomia</p><p>➢ Incontinência urinária</p><p>➢ Demais disfunções pélvicas</p><p>➢ Avaliação fisioterapêutica</p><p>31 32</p><p>33 34</p><p>35</p>