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Redução a condição análoga à de escravo 
Art. 149 do CP
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Assim diz o artigo 149
"Art. 149. Reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto: Pena ¾ reclusão, de dois a oito anos, e multa, além da pena correspondente à violência.
"§1º. Nas mesmas penas incorre quem: I – cerceia o uso de qualquer meio de transporte por parte do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho; II – mantém vigilância ostensiva no local de trabalho ou se apodera de documentos ou objetos pessoais do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho.
"§2º. A pena é aumentada de metade, se o crime é cometido: I – contra criança ou adolescente; II – por motivo de preconceito de raça, cor, etnia, religião ou origem".
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Características 
artigo 149 em seu caput e § 1º. 
Submissão a trabalhos forçados. 
- inciso XLVII do artigo 5º da Constituição como argumento a fortiori. 
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Características 
artigo 149 em seu caput e § 1º.
Submissão a jornada exaustiva. 
- inciso XIII, do artigo 7º, da Constituição Federal 
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Características 
artigo 149 em seu caput e § 1º.
Sujeição a condições degradantes de trabalho. 
- afronta declaradamente direta ao princípio constitucional da dignidade da pessoa humana.
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Características 
artigo 149 em seu caput e § 1º.
Restrição da locomoção devido a dívida. 
- trabalhador que, obrigado a ter residência e domicílio na propriedade de seu patrão;
- também é obrigado a fazer suas compras de caráter pessoal (alimentação, vestuário, artigos de higiene, dentre outros) em estabelecimento pertencente ao patrão 
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Características 
artigo 149 em seu caput e § 2º.
Contra criança ou adolescente. 
- Constituição, artigo 7º, XXXIII 
- artigo 239 da Lei nº 8.069/90 
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Características 
artigo 149 em seu caput e § 2º.
Por motivo de preconceito de raça, cor, etnia, religião ou origem. 
- artigo 149, § 2º, II 
- artigo 5º, XLII, Constituição Federal 
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SEÇÃO III
DOS CRIMES CONTRA A
INVIOLABILIDADE DE CORRESPONDÊNCIA 
Art.151. Devassar indevidamente o conteúdo de correspondência fechada, dirigida a outrem.
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Art.5º, XII
	"É inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal". 
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CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
Crime comum, doloso, de mera conduta, de forma livre, comissivo por omissão, monossubjetivo, plurissubsistente, instântaneo e de dupla subjetividade passiva.
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OBJETO MATERIAL E BEM JURIDICAMENTE PROTEGIDO
Objeto material Correspondência
Bem juridicamente protegido Liberdade individual e, mais especificamente o sigilo de correspondência.
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SUJEITO ATIVO E SUJEITO PASSIVO
Sujeito ativo Qualquer pessoa
Sujeito passivo Remetente e Destinatário
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Tipo Objetivo e Tipo Subjetivo
Tipo Objetivo: O objeto material é a correspondência .
EX:(carta, bilhete, telegrama etc.) 
 Deve tratar-se de correspondência fechada e destinar-se a outrem (pessoa certa e determinada), embora possa até ser anônimo o remetente. 
 
 A ação é devassar (olhar dentro, tomar conhecimento) admitindo a doutrina que seja praticada sem a abertura da correspondência (olhando contra a luz forte, por exemplo). O elemento normativo individualmente requer que a devassa seja ilegítima, indevida, sem consentimento.
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Tipo Subjetivo: É o dolo, ou seja, a vontade livre e consciente de violar, o conteúdo de correspondência fechada dirigida a terceiro. 
 
 É indispensável que o sujeito ativo tenha consciência de que a correspondência se destina a outrem e que, ainda assim, tenha vontade de devassá-la. 
 A consciência atual do agente deve abranger a ação, os meios utilizados, o conhecimento de que essa devassa é indevida, isto é, sem justa causa, que se trata de correspondência destinada a outrem. 
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SONEGAÇÃO OU DESTRUIÇÃO DE CORRESPONDÊNCIA
Previsto no inciso I, § 1º, do art. 151.
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Violação de Comunicação Telegráfica, Radioelétrica ou Telefônica. 
Previsto no inciso II, § 1º, do art. 151.
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CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
Consumação Quando o agente tomar conhecimento total ou parcial do conteúdo da correspondência, quando o agente se apossar da correspondência ou quando o agente divulgar o conteúdo da correspondência.
Tentativa SIM
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MODALIDADE QUALIFICADA
Se o agente comete o crime, com abuso de função em serviço postal, telegráfico, radioelétrico ou telefônico. 
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CAUSA DE AUMENTO DA PENA
As penas aumentam-se de metade se há dano a outrem.
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ELEMENTO SUBJETIVO
DOLO
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PENA E AÇÃO PENAL
PENA De até 6 (seis) meses, ou pagamento não excedente a 20 (vinte) dias de multa
AÇÃO PENAL Pública Incondicionada
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CASOS ESPECIAIS
Interceptação de correspondência de presos;
Violação de correspondência entre marido e mulher;
Crime impossível
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BIBLIOGRAFIA
	GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal - Parte Especial - Vol. II - 8ª Ed. 2011 – Editora Impetus, RJ.
	http://www.kplus.com.br/materia.asp?co=106&rv=Direito
	www.fontedosaber.com/.../violacao-de-domicilio_2.html
	http://tudodireito.wordpress.com/2010/05/11/violacao-de-correspondencia-%E2%80%93-artigo-151-do-cp/
 
 http://www.clubjus.com.br/?artigos&ver=1139.19560

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