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<p>TCC Pedagogia Danilo - ggggggggggggggggggggggggggggg</p><p>Processo penal aplicado (Centro Universitário Estácio de São Paulo)</p><p>Digitalizar para abrir em Studocu</p><p>A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade</p><p>TCC Pedagogia Danilo - ggggggggggggggggggggggggggggg</p><p>Processo penal aplicado (Centro Universitário Estácio de São Paulo)</p><p>Digitalizar para abrir em Studocu</p><p>A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade</p><p>Baixado por Amanda Ferreira (amanda.fersan@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|45683271</p><p>CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI</p><p>DANILO FERREIRA NOVATO</p><p>A IMPORTÂNCIA DO MÉTODO ABA NA INCLUSÃO DE ALUNOS</p><p>COM AUTISMO NA ESCOLA REGULAR</p><p>FRANCA</p><p>2024</p><p>Baixado por Amanda Ferreira (amanda.fersan@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|45683271</p><p>CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI</p><p>DANILO FERREIRA NOVATO</p><p>A IMPORTÂNCIA DO MÉTODO ABA NA INCLUSÃO DE ALUNOS</p><p>COM AUTISMO NA ESCOLA REGULAR</p><p>Trabalho de conclusão de curso apresentado</p><p>como requisito parcial à obtenção do título de</p><p>Licenciatura em Pedagogia.</p><p>FRANCA</p><p>2024</p><p>Baixado por Amanda Ferreira (amanda.fersan@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|45683271</p><p>A IMPORTÂNCIA DO MÉTODO ABA NA INCLUSÃO DE ALUNOS COM</p><p>AUTISMO NA ESCOLA REGULAR</p><p>Autor 1: Danilo Ferreira Novato</p><p>Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi</p><p>por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou</p><p>integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente</p><p>referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por</p><p>mim realizadas para fins de produção deste trabalho.</p><p>Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos,</p><p>e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos</p><p>autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).</p><p>RESUMO - A Inclusão de alunos que apresentam, necessidades educacionais especiais vêm</p><p>mobilizando a sociedade e toda comunidade escolar frente a este novo modelo de escola, onde todos</p><p>os alunos devem estar incluídos nas salas de aulas, do ensino regular. Entre os alunos com</p><p>necessidades especiais, os que mais desafiam a escola na aquisição na aprendizagem da leitura e da</p><p>escrita, são os que possuem deficiência intelectual, como o autismo. Este artigo tem por objetivo geral</p><p>esclarecer a compreensão da importância do método de Análise do Comportamento Aplicada (ABA)</p><p>na inclusão do aluno com TEA na rede regular de ensino. Como metodologia adotou-se a pesquisa</p><p>bibliográfica. Realizou-se a leitura crítica, a redação de resumos e paráfrases das obras pertinentes ao</p><p>enfrentamento do tema e à comprovação das hipóteses. Os resultados apontam a relação do método</p><p>aba como uma expressiva possibilidade de inserção dos alunos autistas na rede regular de ensino por</p><p>meio de técnicas que modificam o comportamento desejável e trabalham aspectos específicos.</p><p>Conclui-se que o uso do método aba amplia comportamentos adequados, promovendo assim o</p><p>estudante com TEA a ser mais participativo e visto como um alguém que pensa, age e sente em relação</p><p>ao contexto que o cerca.</p><p>PALAVRAS CHAVE: Educação Inclusiva. Autismo. Inclusão. Aba. Escola Regular</p><p>.</p><p>_______________________</p><p>1 danilo_novato@hotmail.com</p><p>Baixado por Amanda Ferreira (amanda.fersan@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|45683271</p><p>1. INTRODUÇÃO</p><p>Ao longo da história da humanidade é sabido que houve grandes avanços no</p><p>que se refere à inclusão de crianças e adolescentes portadores de necessidades</p><p>especiais no âmbito escolar, e que os congressos, leis e declarações estão focados</p><p>cada vez mais na possibilidade da inserção de todas as pessoas, sejam elas</p><p>portadoras de deficiência ou não, na sociedade.</p><p>O aluno com autismo, que é considerado uma deficiência intelectual, tem uma</p><p>maneira própria de lidar com o saber, que muitas vezes não corresponde ao que a</p><p>escola aconselha. Na verdade, não corresponder ao esperado pela escola pode</p><p>acontecer com todo e qualquer aluno, mas os alunos com esse tipo de deficiência</p><p>denunciam a impossibilidade de a escola atingir esse objetivo, de não ter</p><p>responsabilidade.</p><p>Nesse contexto, o presente artigo delimita-se à temática “a importância do</p><p>método aba na inclusão de alunos com autismo na escola regular”. A problemática</p><p>aqui levantada consiste em: De que forma o método aba pode contribuir para a</p><p>inclusão do aluno autista na rede regular de ensino?</p><p>Neste contexto, parte-se a hipótese da eficiência do método aba se como sendo</p><p>de vital importância no processo de inclusão de alunos com autismo, uma vez que</p><p>esse tipo de deficiência desafia a escola comum no seu objetivo de ensinar, de levar</p><p>o aluno a aprender o conteúdo curricular, construindo o conhecimento.</p><p>Este artigo apresenta por objetivo geral esclarecer a compreensão da</p><p>importância do método de Análise do Comportamento Aplicada (ABA) na inclusão do</p><p>aluno com TEA na rede regular de ensino. Por objetivos específicos apresenta-se:</p><p>conhecer o método aba, dissertar sobre o autismo bem como sobre o método ABA e</p><p>possibilitar o conhecimento de estratégias usadas no processo de ensino e</p><p>aprendizagem da criança autista, especialmente através do método ABA.</p><p>A justificativa se dá pela consideração que o método ABA proporciona</p><p>resultados positivos. As técnicas de modificação de comportamento têm se</p><p>apresentado bastante eficientes no tratamento mais graves de autismo. Para o</p><p>analista comportamental, ser terapeuta remete também o trabalho como educador,</p><p>pois o tratamento envolve um processo abarcante e estruturado de ensino-</p><p>aprendizagem ou reaprendizagem.</p><p>Baixado por Amanda Ferreira (amanda.fersan@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|45683271</p><p>Como metodologia adotou-se a pesquisa bibliográfica. Realizou-se a leitura</p><p>crítica, a redação de resumos e paráfrases das obras pertinentes ao enfrentamento</p><p>do tema e à comprovação das hipóteses. Além da leitura de livros pertinentes ao</p><p>objeto de pesquisa, consultou-se documentos disponíveis online, devidamente</p><p>referenciados na Bibliografia, para assim, começarmos a redação dos capítulos e a</p><p>conclusão da pesquisa.</p><p>2. DESENVOLVIMENTO</p><p>2.1 HISTÓRIA GERAL DO TRATAMENTO DADO À PESSOA COM DEFICIÊNCIA</p><p>Para que se possa falar em educação especial e educação inclusiva, é</p><p>fundamental que se reflita a história, atitudes e formas de vida em sociedade e os</p><p>produtos de escolhas culturais que atendam as necessidades dos homens, num</p><p>determinado contexto, numa determinada época.</p><p>Nas sociedades primitivas, onde a maior parte dos homens vivia em pequenos</p><p>agrupamentos nômades, esboça que a sobrevivência dependia de constantes</p><p>deslocamentos de lugares e lutas por alimento, seja com animais selvagens ou até</p><p>mesmo com outros grupos nômades. Desta forma, o deficiente, por não conseguir</p><p>acompanhar o ritmo destes povos, era, em grande parte, menosprezado e</p><p>abandonado à destruição (CARVALHO, 2000).</p><p>Outro exemplo histórico do preconceito e da marginalização com o diferente</p><p>pode ser observado no marco inicial da era cristã, particularmente em Roma, onde</p><p>era lei a morte de crianças que nasciam com alguma deficiência. Para os romanos</p><p>que viviam nesta época, o progresso relacionado à saúde consistia em retirar a vida</p><p>das pessoas com alguma deficiência para que estas não se misturassem com aquelas</p><p>que nasciam saudáveis.</p><p>É de se notar também que pessoas com deficiência mental eram usadas como</p><p>“bobos da corte” nos cercos romanos. Nesta época as deficiências eram tidas como</p><p>castigo de Deus para a sociedade e por isso eliminava-se todo indivíduo que nascia</p><p>com</p><p>alguma deficiência física ou mental. A pessoa com necessidade especial era um</p><p>ser sem alma que quando não era morto precisava ser santificado. Toda vida era dada</p><p>a condições desumanas além de serem tratadas sucessivamente com inferioridade.</p><p>(CARDOSO, 2006).</p><p>Na Grécia, o descuido com aqueles que possuíam algum tipo de deficiência</p><p>também era notável. Em Esparta e Atenas crianças com deficiências física, sensorial</p><p>Baixado por Amanda Ferreira (amanda.fersan@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|45683271</p><p>e mental eram consideradas subumanas, o que legitimava sua eliminação e</p><p>abandono. Tal prática era coerente com os ideais atléticos, de beleza e classistas que</p><p>serviam de base à organização sociocultural desses dois locais. Em Esparta eram</p><p>lançados do alto dos rochedos e em Atenas eram rejeitados e abandonados nas</p><p>praças públicas ou nos campos. (SILVA, 1986).</p><p>Na Europa, em geral, a atitude para com as pessoas com deficiência era a</p><p>mesma das sociedades mais antigas, como a grega e a romana. Todavia a mudança</p><p>no modo de enxergar as pessoas com deficiência modificou-se no final da antiguidade</p><p>com o avanço do cristianismo. Entre os milagres de Cristo, aparece em grande número</p><p>a cura de deficiências física, auditiva e visual. Seguindo os valores cristãos, aquele</p><p>indivíduo que nascia com alguma deficiência era um ser humano com alma e deveria</p><p>ter sua vida preservada como qualquer outro filho de Deus. (CARDOSO, 2006).</p><p>Na era moderna começam a surgir alguns pensadores que citam em seus</p><p>estudos referências sobre as deficiências, contudo as explicações para as</p><p>“anormalidades” tinham um cunho muito mais religioso do que científico, as</p><p>explicações e razões científicas eram ainda muito arcaicas.</p><p>Foi aproximadamente no século XVII que as instituições iniciaram os trabalhos</p><p>de assistência com as pessoas com necessidades especiais. Como exemplo podem-</p><p>se citar as instituições São Vicente de Paulo e Irmãs de Caridade. A partir daí a</p><p>expansão dos estudos científicos para a prestação de serviços às pessoas com</p><p>necessidades especiais, que se inicia na Europa, cresce de tal forma dando origem a</p><p>pesquisas nos EUA, Canadá até chegar ao Brasil na época do Império, e se solidificou</p><p>até alcançar os dias atuais.</p><p>2.2 HISTÓRICO DO TRATAMENTO DADO AOS DEFICIENTES NA EDUCAÇÃO</p><p>BRASILEIRA</p><p>No Brasil, de acordo com Bernardes (2000), o atendimento a pessoa com</p><p>deficiência teve início no século XIX e foi marcado por importantes períodos no</p><p>desenvolvimento de práticas escolares, como o da institucionalização, o da integração</p><p>e atualmente, o da inclusão escolar.</p><p>Segundo Mazzotta (2005) a preocupação com a educação das pessoas</p><p>portadoras de necessidades especiais no Brasil é recente, tendo se iniciado</p><p>efetivamente no século XIX inspirado em experiências norte-americanas e europeias.</p><p>Desta forma, o desenvolvimento histórico da educação especial no Brasil inicia-se no</p><p>Baixado por Amanda Ferreira (amanda.fersan@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|45683271</p><p>século 19, quando os serviços dedicados a esse segmento de nossa população,</p><p>inspirados por experiências norte-americanas e europeias, foram trazidos por alguns</p><p>brasileiros que se dispunham a organizar e a implementar ações isoladas e</p><p>particulares para atender a pessoas com deficiências físicas, mentais e sensoriais.</p><p>Bueno (1999) afirma que podemos considerar como marco histórico da</p><p>educação especial no Brasil tem sido estabelecido no período final do século XIX, com</p><p>a criação inspirada na experiência europeia do Instituto dos Meninos Cegos, em 1854,</p><p>sob a direção de Benjamin Constant, e o Instituto dos Surdos-Mudos,2 em 1857, sob</p><p>a direção do mestre francês Edouard Huet Para os historiadores da educação a</p><p>criação destas instituições pioneiras, pareceram atos inusitados, considerando-se o</p><p>contexto da época. (Jannuzzi, 1985; Mazzotta, 2005).</p><p>Muitas instituições existentes até então eram ligadas a ordens religiosas e</p><p>voltadas para o atendimento das camadas sociais mais baixas, o que lhes concedia</p><p>um caráter “filantrópico-assistencial, contribuindo para que a deficiência</p><p>permanecesse no âmbito da caridade pública e impedindo, assim, que as suas</p><p>necessidades se incorporassem no rol dos direitos de cidadania” (BUENO, 1999, p.</p><p>90), professando uma educação diferente daquela desenvolvida nos centros de</p><p>excelência, equipados de tecnologia e recursos avançados que se destinavam ao</p><p>atendimento de pessoas oriundas das camadas mais altas da sociedade.</p><p>O poder publico brasileiro no ano de 1957 deu inicio a criação das chamadas</p><p>"Campanhas", objetivando assumir a responsabilidade em desenvolver uma</p><p>educação especial dentro do país. Essas campanhas tinham como principal objetivo</p><p>o de atender a cada tipo de deficiência. Assim sendo, ainda no ano de 1957 foi</p><p>instituído na cidade do Rio de Janeiro, o Instituto Nacional de Educação de Surdos,</p><p>que atendia a alunos surdos. Posteriormente o governo brasileiro criou outros</p><p>institutos que atendiam a alunos com outras necessidades especiais.</p><p>Em 1961, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº. 4.024/61</p><p>passou a fundamentar o atendimento das pessoas com deficiência apontando o direito</p><p>à educação, preferencialmente dentro do sistema geral de ensino. No entanto, a Lei</p><p>nº. 5.692/71, que altera a LDBEN de 1961, não promove a organização de um sistema</p><p>de ensino capaz de atender as especificidades destes alunos e acaba reforçando o</p><p>encaminhamento dos alunos para as classes e escolas especiais.</p><p>Segundo Cardoso (2006), na década de 70 já se comentavam que o ambiente</p><p>educacional deveria ser o menos restrito possível, que deveria propiciar elementos</p><p>Baixado por Amanda Ferreira (amanda.fersan@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|45683271</p><p>para que o professor do ensino regular atuasse com todos os alunos da classe, de</p><p>forma que favorecesse a promoção das relações sociais entre todos os alunos.</p><p>Por sua vez a Constituição Federal de 1988 estabeleceu como fundamentos da</p><p>República a cidadania e a dignidade da pessoa humana (art. 1° inc. II e III), e como</p><p>um de seus objetivos fundamentais a promoção do bem de todos, sem preconceitos</p><p>de origem, raça, sexo, cor, idade e credo. No artigo 5º preconiza o direito à igualdade</p><p>e a educação para todos indistintamente. Esses direitos devem visar o pleno</p><p>desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua</p><p>qualificação para o trabalho. (art. 205).</p><p>Além disso, a constituição determina como um dos princípios para o ensino, a:</p><p>“igualdade de condições de acesso e permanência na escola” (art. 206 inc. I),</p><p>acrescentando que o “dever do Estado com a educação será efetivado mediante a</p><p>garantia de acesso aos níveis mais elevados de ensino, da pesquisa e da criação</p><p>artística segundo a capacidade de cada um.” (art 208 V).</p><p>A Constituição da República (1988), a Lei nº 7.853/1989, o Estatuto da Criança</p><p>e do Adolescente, bem como a Declaração de Salamanca e Lei de Diretrizes e Bases</p><p>da Educação Nacional (1996) garantem direito a igualdade de condições para o</p><p>acesso e a permanência na escola regular e atendimento educacional especializado</p><p>de acordo com as necessidades educacionais especiais apresentadas, de modo que</p><p>realmente venha ocorrer na prática, com força transformadora uma sociedade</p><p>totalmente inclusiva, conforme supracitado, reconhecendo os direitos desses</p><p>educandos respeitando a diversidade humana.</p><p>2.3 ASPECTOS LEGAIS</p><p>Em 1957 foi assumida a educação especial de forma efetiva pelo poder</p><p>público com a criação das "Campanhas", sendo que estas eram direcionadas</p><p>particularmente para atender a cada uma das deficiências. Foi instituída nesse ano</p><p>ainda a Campanha para a Educação do Surdo Brasileiro – CESB, acompanhada da</p><p>instalação do Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES, ainda existe nos dias</p><p>atuais e encontra-se localizado no Rio de Janeiro/RJ. Outras Campanhas parecidas</p><p>foram criadas seguidamente a fim</p><p>de atender à outras deficiências.</p><p>No ano de 1961, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei</p><p>nº. 4.024/61 passou a embasar o atendimento dos indivíduos com deficiência</p><p>Baixado por Amanda Ferreira (amanda.fersan@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|45683271</p><p>mostrando o direito à educação, preferencialmente dentro do sistema geral de ensino.</p><p>Contudo, a Lei nº. 5.692/71, que altera a LDBEN de 1961, não viabilizou a organização</p><p>de um sistema de ensino que tivesse a capacidade de atender as peculiaridades</p><p>desse público e culminou no reforço do encaminhamento dos discentes para as</p><p>classes e escolas especiais.</p><p>Conforme Cardoso (2006), na década de 70 muito já se discutia acerca</p><p>de que o ambiente educacional deveria ter o mínimo de restrição que possível fosse,</p><p>devendo proporcionar componentes para que o docente do ensino regular pudesse</p><p>atuar com todos os alunos da classe, de maneira que proporcionasse a promoção das</p><p>relações sociais entre todos os alunos.</p><p>A Constituição Federal de 1988, no que lhe diz respeito definiu como</p><p>fundamentos da República a cidadania e a dignidade da pessoa humana (art. 1° inc.</p><p>II e III), sendo um de seus objetivos essenciais à promoção do bem comum, sem</p><p>preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e credo. No artigo 5º é preconizado o</p><p>direito à igualdade e a educação para todos de maneira indistinta. Tais direitos devem</p><p>intencionar o total desenvolvimento do indivíduo, seu preparo para o exercício da</p><p>cidadania e sua qualificação para o trabalho. (art. 205).</p><p>A Constituição da República (1988), a Lei nº 7.853/1989, o Estatuto da</p><p>Criança e do Adolescente, bem como a Declaração de Salamanca e Lei de Diretrizes</p><p>e Bases da Educação Nacional (1996) asseguram o direito a igualdade de condições</p><p>para o acesso e a permanência na escola regular e atendimento educacional</p><p>especializado conforme com as necessidades educacionais especiais apresentadas,</p><p>de maneira que efetivamente ocorra na prática, com ação modificadora uma</p><p>sociedade totalmente inclusiva, segundo supracitado, admitindo os direitos desses</p><p>educandos e considerando a diversidade humana.</p><p>Ao se realizar a abordagem acerca da educação inclusiva com ótica no</p><p>“Transtorno do Espectro Autista”, não enfatiza-se somente um simples desejo, pois a</p><p>mesma é um direito do autista e de seus familiares e um dever da escola, a qual a</p><p>família procura incluir.</p><p>Acerca da relevância da necessidade no que diz respeito se o indivíduo autista</p><p>precisa ter acompanhante ou não no espaço escolar, a Lei Berenice Piana 12.764/12</p><p>– Institui a Política Nacional de proteção dos direitos da pessoa com transtorno com</p><p>Transtorno do Espectro Autismo, sancionada pela presidente da república Dilma</p><p>Rousseff em 2012, com o auxílio de José Henrique Paim Fernandes e Miriam Belchior,</p><p>Baixado por Amanda Ferreira (amanda.fersan@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|45683271</p><p>publicada no site do planalto, altera o § 3º do Art.98 da Lei nº 8.112, de 11 de</p><p>dezembro de 1990, em seu parágrafo acerca da acessibilidade ao ensino regular.</p><p>(BRASIL, 2012).</p><p>Conforme os termos do inciso IV do artigo 2º enfatiza que o indivíduo</p><p>com o Transtorno do Espectro Autista possui direito a um acompanhante</p><p>especializado se assim for validada a necessidade. Segundo a lei 12.764/12 em seu</p><p>artigo 7º esclarece que haverá punição de uma multa de três a 20 vinte salários</p><p>mínimos ao gestor da instituição escolar que negar a matrícula do discente com</p><p>Transtorno do Espectro Autista ou que apresentar qualquer tipo de deficiência</p><p>(BRASIL, 2012).</p><p>O autismo se encontrando dentro da ótica de necessidade educacional</p><p>especial, esses sujeitos autistas não podem ser considerados e tratados de outro</p><p>modo. Determinando que a escola deva saber a maneira como trabalhar tendo</p><p>conhecimento de tal informação ofertada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação</p><p>Nacional (Lei 9.394, de 1996) em seu capítulo V, que dá respaldo a educação especial</p><p>na perspectiva de inclusão em escolas no ensino regular.</p><p>Nesse sentido ainda, a Declaração de Salamanca que aborda a</p><p>relevância da escola inclusiva e convivência com as diferenças e essencialmente a</p><p>Lei Federal 12.764, Lei Berenice Piana que conceitua o autismo como deficiência e</p><p>seus direitos na área da saúde, como também no âmbito educacional na qual se faz</p><p>preciso o conhecimento e a dedicação de todos os envolvidos.</p><p>2.4 CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS DO AUTISMO</p><p>Com relação ao autismo, que se enquadra como sendo uma deficiente</p><p>intelectual, temos que o termo Autismo tem origem grega quer dizer "autós" ou "de si</p><p>mesmo", foi empregado dentro da psiquiatria, para denominar comportamentos</p><p>humanos que centralizam-se em si mesmo, ou seja, voltados para o próprio individuo.</p><p>(ORRU, 2012, p.17).</p><p>Historicamente, foram diversos os conceitos em que o autismo se incluiu,</p><p>conforme as áreas em que era pesquisado. Assim, houve conceitos com aplicação</p><p>dos termos psicose e esquizofrenia ao autismo, aplicados por Leo Kanner e Hans</p><p>Asperger, além de transtorno invasivo do desenvolvimento pela área da psicologia e</p><p>transtorno global de desenvolvimento pela psiquiatria. Na contemporaneidade, a área</p><p>Baixado por Amanda Ferreira (amanda.fersan@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|45683271</p><p>da neurociência o classifica como patologia neurológica e usa o termo “transtorno do</p><p>espectro autista, para nomeá-la. Nela se inclui o autismo propriamente dito a síndrome</p><p>de Asperger e a síndrome de Rett”. (CONSENZA; GUERRA, 2011, p. 132).</p><p>Segundo Consenza e Guerra (2011), o Autismo:</p><p>É um transtorno neurobiológico do desenvolvimento que tem uma origem</p><p>genética poligênica que pode afetar muitos órgãos, mas com predomínio da</p><p>alteração do funcionamento do sistema nervoso central, especialmente,</p><p>estruturas como o córtex cerebral, o cerebelo e áreas do sistema límbico. [...]</p><p>é caracterizado por anormalidades no comportamento, envolvendo a</p><p>interação social, a linguagem e a cognição, com retardo mental em 70% dos</p><p>casos e convulsões em 30% deles. O diagnóstico é clínico, feito pela</p><p>observação do comportamento (CONSENZA; GUERRA, 2011, p. 133).</p><p>De acordo com a última edição da Classificação Internacional de Doenças -</p><p>(DSMV, 2014), oficialmente adotada pela legislação brasileira (padrão adotado pela</p><p>OMS - Organização Mundial da Saúde), o autismo, o transtorno desintegrativo da</p><p>infância e a síndrome de Asperger foram absorvidos por um único diagnóstico,</p><p>chamado de Transtorno do Espectro Autista – TEA.</p><p>O diagnóstico segundo Mello (2007) deve ser realizado por um profissional</p><p>especializado, podendo ser um médico neuropediatra ou um psiquiatra especializado</p><p>na área do autismo. Quanto à conclusão do diagnóstico Martins, Preusseler e Zavschi</p><p>(2002, p. 41) esclarecem, “Para concluir o diagnóstico de anormalidade em cada uma</p><p>dessas áreas (interação social, comunicação e comportamentos) devem estar</p><p>presentes aos três anos”.</p><p>É de extrema importância compreender as características desse transtorno</p><p>para melhor lidar com as situações de aprendizagem dessas crianças em uma escola</p><p>do ensino regular. Como já foi citado, anteriormente, a escola desempenha um papel</p><p>muito importante para o desenvolvimento integral das crianças. Segundo Schmidt</p><p>(2013, p.138), “É nesse espaço que elas podem aprender com outras crianças,</p><p>exercitar a sociabilidade por mais comprometida que seja e, finalmente, exercer um</p><p>direito indisponível, o da educação”.</p><p>Para que o educador consiga fazer essa relação sobre o que e como ensinar o</p><p>aluno com autismo é necessária formação adequada, caso contrário a metodologia</p><p>utilizada em sala não servirá para alcançar o objetivo desejado, que é a aprendizagem.</p><p>Esse é um grande problema encontrado nas escolas, pois os professores não</p><p>estão preparados para lidar com essas crianças, pela falta de formação. Santos (2008,</p><p>p. 9) cita que no currículo dos cursos superiores, as informações sobre autismo são</p><p>Baixado por Amanda</p><p>Ferreira (amanda.fersan@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|45683271</p><p>pobres e obsoletas, além disso, a bibliografia é escassa e a maioria dos textos é</p><p>importada e traduzida, assim como as experiências nesta área.</p><p>2.5 ESCOLA REGULAR NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA</p><p>Os educadores e as escolas devem ter a consciência de que ensinar uma</p><p>criança com necessidades especiais é mais que uma responsabilidade, é dever</p><p>assegurado por lei. Inclusão é uma necessidade, pois as crianças poderão integrar-</p><p>se à sociedade começando a partir da educação. Fazer inclusão é aprender a aceitar</p><p>as diferenças. Segundo a LDB n° 9.394 de 20 de dezembro de 1996, artigo 58:</p><p>Entende-se por educação especial, para os efeitos desta lei a</p><p>modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede</p><p>regular de ensino para educandos portadores de necessidades</p><p>especiais. (LDB, 1996, p. 21).</p><p>Ao abordarmos os primórdios das escolas, fica evidenciado que a escola, em</p><p>toda a sua trajetória histórica não foi pensada para atender a desigualdade. Toda a</p><p>estrutura e funcionamento da escola regular é mais confortável ao considerar a</p><p>semelhança do que com a diferença entre os alunos.</p><p>Nesse sentido, a escola regular, de uma maneira geral, não foi, nem é</p><p>planejada para acolher a diversidade de indivíduos, mas para a padronização, para</p><p>atingir os objetivos educativos daqueles que são considerados dentro dos padrões de</p><p>“normalidade” (IMBERNÓN, 2000 apud MARTINS, 2011).</p><p>O esforço pela inclusão social e escolar de pessoas com necessidades</p><p>especiais no Brasil é a resposta para uma situação que perpetuava a segregação</p><p>dessas pessoas e cerceava o seu pleno desenvolvimento. Até o início do século 21,</p><p>o sistema educacional brasileiro abrigava dois tipos de serviços: a escola regular e a</p><p>escola especial - ou o aluno frequentava uma, ou a outra. Na última década, nosso</p><p>sistema escolar modificou-se com a proposta inclusiva e um único tipo de escola foi</p><p>adotado: a regular, que acolhe todos os alunos, apresenta meios e recursos</p><p>adequados e oferece apoio àqueles que encontram barreiras para a aprendizagem.</p><p>Na última década houve vários avanços nas políticas de inclusão. Propostas</p><p>de educação inclusiva começaram a acontecer nas redes de educação e nas escolas.</p><p>Atualmente as escolas têm procurado se organizar para atender aos alunos e</p><p>o oferecer uma terminalidade quando necessário. Todo o aluno tem direitos iguais,</p><p>independente das características, interesses e necessidades individuais. “As práticas</p><p>pedagógicas em uma escola inclusiva precisam refletir uma abordagem mais</p><p>Baixado por Amanda Ferreira (amanda.fersan@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|45683271</p><p>diversificada, flexível e colaborativa do que em uma escola tradicional”. (PACHECO,</p><p>2007 p. 15).</p><p>Contemporaneamente está em vigor a política de educação especial na</p><p>perspectiva da educação inclusiva MEC (2008, p.54) que tem como objetivo:</p><p>Assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos</p><p>globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação,</p><p>orientando os sistemas de ensino para garantir: acesso ao ensino</p><p>regular, com participação, aprendizagem e continuidade nos níveis</p><p>mais elevados do ensino; transversalidade da modalidade de</p><p>educação especial desde a educação infantil até a educação superior;</p><p>oferta do atendimento educacional especializado; formação de</p><p>professores para o atendimento educacional especializado e demais</p><p>profissionais da educação para a inclusão; participação da família e da</p><p>comunidade; acessibilidade arquitetônica, nos transportes, nos</p><p>mobiliários, nas comunicações e informação; e articulação intersetorial</p><p>na implementação das políticas públicas. (MEC 2008, p. 54).</p><p>O desafio da educação inclusiva é conseguir uma educação de qualidade,</p><p>conquistar a escola regular como parceira, organizar-se de forma que o atendimento</p><p>seja feito a todos os alunos sem qualquer tipo de discriminação, a fim de reconhecer</p><p>as diferenças como um fator enriquecedor.</p><p>Cabe lembrar que todos os indivíduos são diferentes entre si. Cada um vivencia</p><p>experiências únicas, interage com o meio social de forma peculiar, recebe um tipo de</p><p>educação e cultura de acordo com o meio onde vive, tem um tipo diferente de</p><p>inteligência. Independente da necessidade especial que uma pessoa possa</p><p>apresentar, ela possui alguma habilidade que deve ser trabalhada e estimulada.</p><p>Dessa forma, todas as pessoas podem aprender, mas cada uma de uma maneira</p><p>diferente das outras.</p><p>No entanto, para que realmente haja a inclusão em escolas regulares é</p><p>necessário que a mesma venha a estar preparada para receber esses alunos:</p><p>estrutura física, recursos humanos – profissionais preparados – cooperação e</p><p>criatividade para atender a uma diversidade maior de alunos, tendo que se adaptar a</p><p>metodologias diferenciadas na busca de reconhecimento do outro independente de</p><p>suas condições sociais, intelectuais ou físicas, conforme complementa Fonseca</p><p>(2003, p. 104) “educar uma criança com necessidades educacionais especiais ao lado</p><p>de crianças normais é uma das principais bases da sociedade democrática e</p><p>solidária”.</p><p>2.6 Método ABA e Inclusão de Alunos com Autismo</p><p>Baixado por Amanda Ferreira (amanda.fersan@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|45683271</p><p>A Análise Aplicada do Comportamento (ABA) é um método que utiliza</p><p>avaliações comportamentais não apenas para ajudar a adquirir o bom comportamento</p><p>e abandonar o comportamento inadequado, mas é uma ferramenta que permite lançar</p><p>os alicerces da aprendizagem, uma vez que a sua base são os princípios científicos</p><p>da aprendizagem.</p><p>Kearney (2008) descreve a utilização do ABA como forma de mudar</p><p>comportamentos de acordo com a vida real, ou seja, a intervenção deve ser para que</p><p>a pessoa possa se beneficiar do que tem sido aplicado em seu dia a dia. O método,</p><p>segundo o mesmo autor, é baseado em diagnósticos reais, observáveis e</p><p>mensuráveis e não em diagnósticos abstratos. Consiste em observar cuidadosamente</p><p>o que está acontecendo e como o resultado da intervenção é percebido para que você</p><p>possa fazer ajustes na intervenção, se necessário.</p><p>A atenção é um fator importante no uso desta técnica para modificar o</p><p>comportamento desejado, mas a atenção não deve ser limitada apenas ao</p><p>comportamento, mas deve ser usada para perceber eventos no ambiente. Uma</p><p>atenção especial deve ser dada aos processos que ocorreram antes e depois da</p><p>manifestação do comportamento. As ações que precedem o comportamento são</p><p>chamadas de pré-história e aquelas que ocorrem após o comportamento são</p><p>consideradas ações de acompanhamento.</p><p>Skinner foi o precursor da análise do comportamento quando introduziu</p><p>a contingência tripla, ou contingência tripla, que implicava que o comportamento dos</p><p>organismos não pode ser adequadamente compreendido sem referência ao contexto.</p><p>De acordo com Rolim et al. (2004) a tripla contingência deve especificar</p><p>três termos: a causa da reação; a própria resposta; e as consequências agravantes.</p><p>Ao analisar o comportamento, você deve usar estas três diretrizes para investigar: O</p><p>que está acontecendo? Como estão as circunstâncias? e com quais consequências?</p><p>Essas três perguntas podem ajudá-lo a entender o padrão que gera o comportamento.</p><p>Segundo Haydu (2009), o comportamento pode ser definido como um</p><p>processo de interação entre o indivíduo e o ambiente, por meio do qual indivíduos e</p><p>eventos ambientais interagem e, assim, influenciam-se mutuamente, o que leva a</p><p>mudanças em ambos.</p><p>Observação e teste constantes são necessários para determinar se o</p><p>método é positivo para o aluno. O profissional responsável deve manter registros</p><p>rigorosos e detalhados, coletar dados e determinar se as competências desejadas</p><p>Baixado por Amanda Ferreira (amanda.fersan@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|45683271</p><p>estão se desenvolvendo. No entanto, o método ABA deve ser usado por profissionais</p><p>de análise comportamental com experiência</p><p>e prática supervisionada no método para</p><p>alunos com autismo.</p><p>Outras características do método incluem: sessões um a um, currículo</p><p>personalizado de acordo com as necessidades do indivíduo e, como mencionado</p><p>acima, trabalhar com base no reforço positivo para alcançar o comportamento</p><p>desejado, para que possamos entender melhor o aluno a cada vez com TEA, partindo</p><p>do Problema para compreendê-lo como um ser único com suas características únicas,</p><p>para intervir com sabedoria e eficácia em seu pleno desenvolvimento.</p><p>Portanto, é importante que o conhecimento do método ABA possa fazer</p><p>parte do conhecimento da comunidade escolar, do professor e de qualquer pessoa</p><p>em contato com e ao redor da pessoa com TEA. Porque a verdadeira inclusão só</p><p>acontece se houver de fato um processo de aprendizagem ativo e o aluno com TEA</p><p>tem que fazer parte desse contexto educacional.</p><p>4. CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>É inegável a necessidade de se pensar uma verdadeira revolução em</p><p>todo o contexto educacional. A inclusão dos alunos com necessidades especiais é</p><p>tarefa primordial nessa nova empreitada, para tanto é necessário que as escolas</p><p>disponham de profissionais verdadeiramente capacitados para esse trabalho,</p><p>desenvolvendo as potencialidades de todos os alunos, sem exceção.</p><p>Para que a escola regular possa se concretizar em uma escola inclusiva, esta</p><p>deve estar atenta a necessidade de atualização e desenvolvimento de novos</p><p>conceitos, assim como a redefinição e a aplicação de alternativas e práticas</p><p>pedagógicas e educacionais compatíveis com a inclusão.</p><p>A construção de uma escola inclusiva se da através do compromisso, do</p><p>respeito em preparar alunos com necessidades especiais, tanto profissionalmente</p><p>quanto para uma vida social ao qual exerça sua cidadania.</p><p>Ao conectar o tema autismo ao método aba, colabora-se com profissionais da</p><p>educação que acreditam ser possível ensinar e aprender mesmo diante dos muitos</p><p>desafios que advêm da inclusão. Espera-se, portanto, que este estudo tenha ajudado</p><p>a fortalecer essa discussão e, possivelmente, aberto novos horizontes para o desenho</p><p>de percursos educacionais mais humanos.</p><p>Baixado por Amanda Ferreira (amanda.fersan@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|45683271</p><p>Assim, esclareceu-se a importância do método da Análise do</p><p>Comportamento Aplicada (ABA) para a inclusão de alunos com TEA, a fim de reduzir</p><p>o comportamento disruptivo e aumentar o comportamento adequado, tornando o</p><p>aluno com TEA mais participativo e visto como uma pessoa que pensa, age e se sente</p><p>em relação ao contexto ao seu redor.</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE DEFICIÊNCIAS INTELECTUAL E DO</p><p>DESENVOLVIMENTO (AADID). Concepção de deficiência intelectual segundo a</p><p>Associação Americana de Deficiências Intelectual e do Desenvolvimento.</p><p>Washington, DC: AAIDD, 2010.</p><p>BERNARDES, A O. Da integração à inclusão, novo paradigma. Disponível em:</p><p>. Acesso em</p><p>27 de Maio de 2021.</p><p>BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Atlas, 1988.</p><p>BRASIL. Decreto Nº 3.298, de Dezembro de 1999. Regulamenta a Lei no 7.853, de</p><p>24 de Outubro de 1989, dispõem sobre a Política Nacional para a Integração da</p><p>pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras</p><p>providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccvil_03/decreto/d3298.htm.</p><p>Acesso em 27 de Maio de 2021.</p><p>BRASIL. Decreto Nº 5.296 de 2 de Dezembro de 2004. Regulamenta as Leis nos</p><p>10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas</p><p>que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas</p><p>gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas</p><p>portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências</p><p>.Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-</p><p>2006/2004/Decreto/D5296.htm. Acesso em 27 de Maio de 2021.</p><p>BRASIL. Decreto Nº 6.949, de 25 de Agosto de 2009. Promulga a Convenção</p><p>Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo</p><p>Facultativo. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-</p><p>2010/2009/decreto/d6949.htm. Acesso em 30 de Maio de 2021.</p><p>BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Lei nº 9394, de 20 de</p><p>dezembro de 1996. D.O.U. de dezembro de 1996. 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