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<p>1</p><p>09/07/24</p><p>Victor Hugo F. Cunha;</p><p>Filosofia da educação;</p><p>Mario Mariano.</p><p>FASE 1 DEFINIÇÕES E ASPECTOS GERAIS</p><p>O seguinte trabalho, foi desenvolvido com auxílio do documentário disponibilizado</p><p>no Classroom e, com as referências anexadas no tópico da página X.</p><p>O trabalho foi dividido em 5 fases, onde:</p><p>FASE 1: Se tem a elucidação de como trabalho e pesquisa foram desenvolvidos e</p><p>organizados, junto da definição de termos chave e a interpretação do aluno sobre</p><p>eles, dentro do conceito da atividade, para confecção deste trabalho.</p><p>FASE 2: Se tem uma listagem de toda problemática social, econômica, ética,</p><p>psicofisiológica encontrada e interpretada, somente a partir do documentário.</p><p>FASE 3: Se disserta e se opina, de forma geral, sobre os problemas mais centrais</p><p>encontrados no documentário em extensão com novas artigos, vídeos e pesquisas</p><p>apresentadas.</p><p>FASE 4: Se disserta sobre um problema específico do documentário.</p><p>FASE 5: Se apresenta uma sequência pedagógica, na área da química que procura</p><p>soluções para o problema específico da fase 4.</p><p>TERMOS CHAVE</p><p>Cultura: Considera-se cultura, como a acumulação secular do trabalho humano, e</p><p>o poder de acesso popular a essa produção.</p><p>Sociedade: Considera-se sociedade como um organismo em constante mudança,</p><p>permeado de individualidade e padronização ao mesmo tempo, em que, se convive</p><p>com tradições e tendências de ruptura em conjunto.</p><p>Ética: Considera-se ética, como a ciência filosófica, que busca investigar a</p><p>fundamentação moral de uma dada sociedade, inserida em um ambiente e época</p><p>específicas. Trabalha com normas, juízos de valor de um determinado contexto em</p><p>um grupo social.</p><p>Saúde: Considera-se saúde aqui, como a integridade psicofisiológica do indivíduo</p><p>e, a capacidade de mantê-la em bom estado, relacionada com sua totalidade, isto</p><p>é, pontos essenciais da vida do indivíduo que possam vir a colocar em xeque a</p><p>2</p><p>integridade da sua saúde, como trabalho, ambiente em que vive, condição</p><p>monetária, ademais.</p><p>Economia: Considera-se economia, a relação entre a produção de tecnologia e</p><p>itens gerais ofertados pela indústria produtiva e, o poder de consumo do povo,</p><p>sobre esses itens, levando sempre em consideração que, a perversidade da</p><p>produção de conhecimento e produtos no modelo industrial brasileiro, constrói</p><p>oligopólios, o que implica, além da chamada concreção de renda, concentração da</p><p>tecnologia e ciência em determinada classe.</p><p>Em suma, economia aqui, é considerada particularmente, como o produto</p><p>dialético entre uma indústria forte em produção e ideologia, e um povo</p><p>estratificado, onde a maioria não possui meios para acessar tal conhecimento e</p><p>produção.</p><p>"O povo não come PIB."</p><p>Maria da Conceição Tavares</p><p>Política: Considera-se política, como o meio efetivo que, por meio de restrições e</p><p>direitos, busca controlar o organismo social, sendo majoritariamente, um campo</p><p>controlado por uma classe específica, onde, historicamente, o poder popular, isto</p><p>é, a democracia, é exercida pontualmente.</p><p>Química: Considera-se química, como a disciplina específica que trata da matéria</p><p>em nível atômico. A ciência central, a qual se tem grande multidisciplinaridade.</p><p>Educação: Considera-se educação, como uma transmissão parcial de</p><p>conhecimento acumulado de uma determinada sociedade, onde se tem um</p><p>transmissor e um receptor de conhecimento. A maneira como essa relação se</p><p>configura, é relativa à ideologia dos indivíduos e organizações que exercem controle</p><p>dessa relação.</p><p>FASE 2 PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Problemas sociais, econômicos, políticos, éticos, entre outros do documentário</p><p>Cultural 1: “Não existe mais infância, a infância vai ficando pra trás”:</p><p>A perspectiva da infância é perdida, já que, o indivíduo é jogado sobre a lógica</p><p>capitalista muito cedo, (O documentário inicia-se elucidando este problema) assumindo a</p><p>criança, apenas como um consumidor para o sistema. Os valores culturais da</p><p>infância, anteriores à massificação de propagandas para esse público, como as</p><p>brincadeiras de rua, a inserção em um ciclo social específico devido a uma</p><p>habilidade em um jogo ou brincadeira infantil, a relativa distância do mundo e dos</p><p>valores monetários, é rechaçada.</p><p>3</p><p>Ético 1: “Mexem com a cabecinha deles, que é bem imatura, a criança acende o</p><p>desejo do consumo e, sem poder aquisitivo, recorre aos pais, afetando-os, enfim”:</p><p>Cabe problematizar ética e moralmente, as estratégias de publicidade das</p><p>indústrias destinadas a venda de produtos infantis, já que, apelam</p><p>emocionalmente e, projetam na criança, indivíduo ainda em estágio de formação e</p><p>de frágil criticidade, a ideia de que, não consumindo, não tendo acesso ao produto,</p><p>não fará parte de um grupo, não alcançará determinado espaço. Em resumo, não</p><p>será realizada enquanto não consumir o conteúdo propagado.</p><p>Cultural 2: “Meu filho sabe qual o chiclete quer, qual o chiclete faz a bolha azul e,</p><p>não fui eu quem descobri”:</p><p>O aspecto tradicional onde os pais ou responsáveis, como instituição de</p><p>socialização primária, definem os alimentos, roupas, entre outros produtos que</p><p>serão consumidos pela criança, se perde, de forma significativa.</p><p>Rodeada pela publicidade, a criança se emancipa consideravelmente, da escolha</p><p>dos pais e, se coloca como persona ativa na decisão do que será consumido por</p><p>ela.</p><p>Social 1: “Os pais, devido às suas obrigações e profissões, conversam com os</p><p>filhos em breves oportunidades nos finais de semana, já a publicidade, conversa</p><p>com as crianças, todos os dias”:</p><p>A criança, involuntariamente, absorve mais valores sociais, políticos e, culturais</p><p>produzidos por mídias de publicidade, do que valores sociais, políticos e, culturais</p><p>na perspectiva familiar. Ou seja, os valores do indivíduo, perdem a abstração e</p><p>individualidade que seria adquirida pelo núcleo familiar, tornando-se,</p><p>efetivamente, valores padronizados pela mídia, de forma a contribuir com o meio</p><p>de produção ao qual a publicidade está inserida.</p><p>Cultural 3: “O grande objeto da casa, se torna a televisão, em geral, fica em lugares</p><p>que antes eram destinados a santas e representações religiosas”:</p><p>O objeto principal da casa, se torna a televisão que, reproduz massivamente</p><p>publicidade e valores padronizados, atualmente, pode-se descolar essa</p><p>centralidade, para os aparelhos celulares e as redes sociais, que fazem com que, o</p><p>poder publicitário da propaganda vá para além das salas e adentre quartos,</p><p>cozinhas, jardins, enfim, onde o indivíduo estiver com seu aparelho digital.</p><p>Social 2 “O que é ensinado, é a competição”</p><p>Cria-se nas crianças, o desejo de possuir, as que, por conta das condições</p><p>monetárias de seus pais, não conseguem fazê-lo, acabam sendo julgados pelas</p><p>que tem o poder de consumo, além disso, existe nessa lógica, uma corrida em que,</p><p>4</p><p>o que possui mais jogos em seu videogame, o que possui roupas de determinada</p><p>marca, o que possui material escolar de determinado personagem do imaginário</p><p>infantil etc. Como demonstra o vídeo:</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=zMFqTzH_dn0</p><p>A criança desfavorecida em condição financeira então, tem um estímulo ao</p><p>consumo que, não pode ser permitido devido suas condições.</p><p>Cultural 4: O imenso contato com a televisão e celulares (Uma pesquisa</p><p>multinacional de 2022, estima que, crianças e adolescentes de 3 a 18 anos, passam</p><p>mais de 4 horas em contato com dispositivos eletroeletrônicos), provoca um</p><p>afastamento das crianças, do mundo “real”, que fica em detrimento do mundo e</p><p>conteúdo midiático. Um exemplo, é o trecho do documento (10:13 a 10:43 ), em</p><p>que, ao serem apresentados a imagens de alguns animais, muitos ou todos,</p><p>desconheciam ou nomeavam erroneamente os bichos, ao contrário das logos de</p><p>marcas, que eram conhecidas unanimemente.</p><p>Cultural 5: “As crianças querem ir à escola como as apresentadoras de tv, vão de</p><p>salto alto e não conseguem correr e brincar”</p><p>Social 3: As crianças, acionam, deliberadamente, o contato social para com outras</p><p>crianças, com base no comparativo do poder de consumo,</p><p>entre elas, e suas</p><p>companheiras.</p><p>Prof Clóvis Barros Filho:</p><p>“Se tem um grupo de crianças, que define um Gate Keeper (Traduzido do inglês-Um</p><p>gatekeeper é uma pessoa que controla o acesso a algo, por exemplo, através de um portão de</p><p>cidade ou segurança, ou mais abstratamente, controla quem tem acesso a uma categoria ou</p><p>status.), um filtro de entrada, uma espécie de passaporte de ingresso no grupo que,</p><p>outrora, tenha sido certa habilidade para jogar queimada, futebol, contar piadas</p><p>etc, hoje, essa condição de pertencimento, é determinado pela possibilidade de</p><p>ostentar um produto material muito repercutido no meio midiático.”</p><p>Cultural 6: A padronização, é intensificada já que, desde criança, o indivíduo é</p><p>exposto a cultura do consumo exacerbado que é, indiscutivelmente, um meio</p><p>padronizador</p><p>Yves de La Taille:</p><p>“Para se descobrir o que é Roma, Paris, é necessário olhar para cima. Se seu olhar</p><p>for direcionado ao ângulo de seus olhos, terá a mesma visão que em qualquer outro</p><p>lugar: Pessoas andando com fones de ouvido e celular na mão”.</p><p>Social 4: No campo feminino, as meninas adquirem, cada vez mais cedo, um ideal</p><p>estético e comportamental de mulheres adultas.</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=zMFqTzH_dn0</p><p>5</p><p>Os produtos de beleza, ao serem destinados precocemente às crianças, aliados</p><p>com influenciadoras digitais infantis e outros meios da mídia, fazem com que a</p><p>criança se projete em condições inadequadas para sua idade. Ao invés de estar</p><p>brincando, despreocupada com sua aparência, a criança, procura se “produzir”,</p><p>“maquiar”, cada vez mais cedo, o que pode tender, perigosamente, para</p><p>sexualidade prematura.</p><p>Saúde 1: Por conta da alta propaganda dos Fast Food´s, (Fast food, é o nome genérico</p><p>dado ao consumo de refeições preparadas e servidas num curto espaço de tempo. São</p><p>comercializados, desta maneira, sanduíches, pizzas e pastéis, entre outros.), biscoitos</p><p>recheados, balas, doces, e salgadinhos, costumam fazer parte da dieta infantil no</p><p>cotidiano. Normalmente, além de serem propagados de forma exaustiva, se aliam</p><p>com personagens e figuras do imaginário infantil para intensificar as vendas. Esses</p><p>alimentos são pouco nutritivos, altamente processados, ricos em gordura e açúcar,</p><p>e podem levar ao vício alimentar. Todos esses aspectos, contribuem drasticamente</p><p>para obesidade infantil. (33:22 a 37:15)</p><p>Saúde 2: A principal fonte de lazer das crianças, é mudada. Antes se tinham</p><p>brincadeiras energéticas, com o avanço tecnológico, a indústria infantil se</p><p>modernizou, ofertando brinquedos que, colocam cada vez mais, a criança em uma</p><p>posição passiva, provocando o chamado sedentarismo, onde a criança se mantém</p><p>por muito ou todo tempo, sem praticar exercícios físicos. Ademais, os espaços de</p><p>lazer em brincadeiras hoje em dia, além de provocar obesidade e sedentarismo,</p><p>são propícios para ainda mais estender a publicidade e o consumo, exemplo:</p><p>*Dentro do jogo online “Roblox”, e diversos outros, se tem microtransações, em que</p><p>se vende itens que promovem alguma vantagem, seja ela dentro do contexto do</p><p>jogo, ou dentro da comunidade de jogadores (ex: roupa famosa).</p><p>Economia 1: ”...É mais fácil a criança pedir a mãe, a mãe não ter condições de fazer</p><p>a compra, aí sim, até vontade de chorar a criança tem”. Com tanta oferta de</p><p>consumo, como ficam as crianças que não possuem condições de comprar</p><p>determinado produto? Ficam atrasadas por não terem poder aquisitivo para</p><p>compra de um celular, computador para pesquisa e estudo ou mesmo, manter</p><p>mensalmente um plano de internet? É cumprido o papel da economia de promover</p><p>o bem-estar e o consumo necessário para se ter boa qualidade de vida neste</p><p>contexto?</p><p>Saúde 3: É necessário considerar que, com toda essa exposição ao consumo, e a</p><p>consequente promoção de individualidade, a saúde mental das crianças, é afetada</p><p>drasticamente.</p><p>Política 1: Atualmente, existe uma resolução do CONAR, que proíbe a publicidade</p><p>infantil no meio televiso, contudo, e a internet? É necessário então, uma</p><p>6</p><p>organização do Estado, com intuito de regulamentar ou coibir a prática da</p><p>publicidade infantil no campo digital.</p><p>FASE 3 PROBLEMATIZAÇÃO GERAL</p><p>À vista do documentário e da lista de problematizações interpretadas, torna-se</p><p>evidente a necessidade de interferência para controle. Contudo, é necessário</p><p>também frisar, que o documentário é datado e que, com a digitalização, é</p><p>necessário pensar na publicidade infantil na internet e não somente no meio da</p><p>televisão que, atualmente, possui regulamentação pelo órgão privado CONAR</p><p>(Significa, portanto, que atende aos próprios interesses. Um exemplo desse</p><p>interesse particular contido no artigo:</p><p>Publicidade infantil: proibir é a solução? Bruna DONIDA2 Karolyne Cristyne da</p><p>SILVA3 Vanessa Matos dos SANTOS4 Universidade Sagrado Coração (USC), Bauru,</p><p>SP:</p><p>“...Em março de 2013, o CONAR passou a proibir as ações de merchandising</p><p>dirigidas ao público infantil em programas específicos para crianças em</p><p>qualquer que seja o veículo de comunicação. Esta medida foi tomada depois</p><p>de grandes problemas com merchandising em novela para o público infantil,</p><p>que utilizava crianças nas ações de merchandising.</p><p>Muito ainda se questionou sobre a decisão do CONAR, mas este, disse ser</p><p>contra a proibição total da publicidade infantil. Segundo Gilberto Leifert (2013),</p><p>presidente do CONAR, a publicidade também envolve a educação e não se</p><p>pode privar as crianças do acesso à publicidade, pois este tipo de informação</p><p>é necessária para transformá-las em consumidores conscientes e cidadãos</p><p>responsáveis”).</p><p>Este tópico assim, busca trazer o diálogo da publicidade infantil para atualidade.</p><p>A publicidade e o incentivo ao consumo infantil, é hoje, presente principalmente na</p><p>internet, não só com propagandas, mas de forma mais incisiva na filosofia de</p><p>consumo que a Web apresenta. Ora, basta dar uma checada no conteúdo infantil</p><p>mais acessado nas redes, que veremos vídeos e post's sobre itens que agregam</p><p>potente valor monetário, como as:</p><p>*Skins de jogos online e competitivos;</p><p>*Brinquedos do momento com qualidade específica (Fidget Spinner de ouro, Amoeba rara</p><p>etc.);</p><p>7</p><p>*Vídeos de Unboxing (Vídeos em que se filma a abertura de um produto qualquer,</p><p>normalmente que acaba de ser lançado ou um item de coleção. A cultura e popularização</p><p>desses vídeos, vem crescendo cada vez mais).</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=A4Q-HfHBXCc</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=vh-66Za4tm0</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=0EFrIcUEd3o</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=mCgz26NKrco</p><p>...Para perceber que, somente estando na internet, a criança recebe uma</p><p>enchorrada de incentivo ao consumo.</p><p>Outro problema que também merece ser destacado, é a utilização de crianças na mídia, para promoção de</p><p>marcas e produtos. Cada vez mais são formados influenciadores mirins que, são retirados da infância e</p><p>utilizados como veículos para o consumo.</p><p>Alguns países, buscam regulamentar a publicidade, delimitando horários e meios</p><p>para que seja exibida, outros, buscam a proibição total, no caso do Brasil, é</p><p>necessário extirpar o controle da publicidade infantil, da mão privada do CONAR,</p><p>tornando o controle publicitário dever do Estado e, além disso, é necessário</p><p>estender esse controle, para o ambiente da internet que, é pobremente</p><p>regulamentado e, expõe a criança a propagandas que muitas vezes, nem mesmo</p><p>são direcionadas a ela.</p><p>Como bem discutido anteriormente, a criança, pelo consumo, é afastada da</p><p>infância. Contudo, é pertinente também destacar, que a infância, é uma construção</p><p>social, ou seja, a ideia da infância como uma fase inicial da vida em que não se</p><p>existe trabalho, preocupações, exposição a sexualidade, exposição a violência</p><p>entre outros, condiz com uma idealização, no sentido de que, nem todas as</p><p>crianças possuem esse ambiente.</p><p>O seguinte documentário, traz em voga esse diálogo e, expressa bem como a infância é um</p><p>conceito quase que arbitrário, na medida em que não é vivenciado por todos: Ser criança</p><p>não</p><p>significa ter infância | Documentário completo “A Invenção da Infância” (2000) - YouTube</p><p>A publicidade, porém, atinge quase de forma democrática todo o povo, mesmo as</p><p>crianças que não possuem condição monetária para o consumo, esse fator,</p><p>correlacionado com um ambiente perturbado, extingue a possibilidade da</p><p>chamada infância, para uma determinada parcela da sociedade, além é claro, de</p><p>conduzir a criança que, hiper estimulada ao consumo e, sem condição para tal,</p><p>acha caminho para realização e satisfação do ideal consumista, na criminalidade.</p><p>Kl Jay, Mano Brown Privilégio 2-Tempo Rei: “Ninguém nasceu pra ser criminoso,</p><p>ninguém nasceu querendo revólver de brinquedo, tá ligado? Eu também já fui criança,</p><p>gostava de Super-homem, de Batman e tal, Ultraman, aí com o tempo, o Capão Redondo</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=A4Q-HfHBXCc</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=vh-66Za4tm0</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=0EFrIcUEd3o</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=mCgz26NKrco</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=sRnSLQIgS3g&t=454s</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=sRnSLQIgS3g&t=454s</p><p>8</p><p>me ensinou o que? Que o Batman nada mais é do que um atravessador, um ganso e o pela-</p><p>orde é o Charada que é malandro, que toma os bacana e dá risada o tempo todo, vai veno.</p><p>E eu era fã do Batman e tal. E... Batman né mano super herói, periferia não tem super herói,</p><p>super Herói da periferia anda como? De RR, Golf GTI, tem umas quadrada e quando tem</p><p>fuzil então Ave Maria vira personalidade, né? É o valor esses são os valor, como é que você</p><p>faz pra viver num mundo assim? Você olha pra um lado, vê os bacana, pagando olha pro</p><p>outro, os irmão no crime. Mas eu tenho que continuar andando”.</p><p>FASE 4 A OBESIDADE</p><p>Como observado, entre os problemas que podem ser retirados do documentário,</p><p>se destaca a saúde infantil, que é fortemente afetada. A publicidade infantil,</p><p>provoca majoritariamente, a obesidade, levando em conta que, maior parte das</p><p>propagandas destinadas ao público infantil, são de doces, salgadinhos, alimentos</p><p>não nutritivos, que podem causar, além da obesidade, transtornos de compulsão</p><p>alimentar.</p><p>Obesidade: uma perspectiva plural:</p><p>“A obesidade é uma doença caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura</p><p>corporal em um nível que compromete a saúde dos indivíduos, acarretando</p><p>prejuízos tais como alterações metabólicas, dificuldades respiratórias e do</p><p>aparelho locomotor2,3. Além de se constituir enquanto fator de risco para</p><p>enfermidades tais como dislipidemias, doenças cardiovasculares, diabetes melito</p><p>tipo II e alguns tipos de câncer.”</p><p>A obesidade, também reduz a autoestima da criança, podendo levá-la até mesmo</p><p>a depressão.</p><p>FASE 5 SEQUÊNCIA PEDAGÓGICA</p><p>1) Apresentar os alimentos funcionais (Levar a sala de aula frutas, cereais,</p><p>legumes, etc)</p><p>A química dos alimentos funcionais, Gustavo J.S, Cãnas e Mara E. Braibante:</p><p>“São várias definições que podemos encontrar na literatura para um alimento funcional,</p><p>embora não exista um consenso na sua definição. No Brasil, a ANVISA determina que um</p><p>alimento funcional deva ter duas propriedades: uma propriedade funcional e outra para a</p><p>saúde. Sendo a primeira relativa ao papel metabólico ou fisiológico que o nutriente ou não</p><p>nutriente tem no crescimento, desenvolvimento, manutenção e outras funções normais no</p><p>organismo humano. A segunda propriedade é aquela que afirma, sugere ou implica a</p><p>existência de relação entre o alimento ou ingrediente com uma doença ou condição</p><p>relacionada à saúde (ANVISA, 1999).”</p><p>9</p><p>2) Apresentar as Fast Food´s (Também levar a sala de aula, hambúrgueres,</p><p>pizzas, cachorros-quentes, junto ao seu comparativo ilustrativo.)</p><p>*Fazer um comparativo geral entre as comidas, fazendo com que os alunos</p><p>provem pequeno porção de cada alimento e, identifiquem pelo as:</p><p>*Mais saborosas;</p><p>*Mais nutritivas;</p><p>*Mais cheirosas;</p><p>*Mais bonitas.</p><p>3) Apresentar a composição química dos dois grupos de alimentos.</p><p>4) Apresentar um esquema de 3 bonecos, onde:</p><p>Boneco 1; Larry a lagosta: Será alimentado durante o período de 1 ano,</p><p>somente com as Fast Food´s;</p><p>Boneco 2; Patrick: Será alimentado durante o período de 1 ano, somente</p><p>com alimentos funcionais;</p><p>Boneco 3; Bob esponja: Será alimentado durante o período de 1 ano, com</p><p>alimentos funcionais, e Fast Food´s.</p><p>Tais nomes foram escolhidos, pois pertencem ao imaginário infantil, são personagens do</p><p>desenho Bob Esponja, que possuem características específicas.</p><p>O que aconteceria com Larry a Lagosta, o personagem com o físico mais forte do desenho,</p><p>sempre visto fazendo alguma atividade física?</p><p>O que aconteceria com Robalo, personagem obeso, conhecido por ser preguiçoso?</p><p>O que aconteceria com Bob Esponja?</p><p>A escolha é feita para os alunos criarem intimidade com o tema, portanto, os personagens</p><p>poderiam ser substituídos, desde que, possuíam características pertinente ao tema.</p><p>4) Realizar atividade de especulação em grupo, em que os alunos</p><p>proporiam hipóteses do que iria acontecer, individualmente com esses</p><p>personagens.</p><p>5) Apresentar as mudanças físicas, do comportamento químico no corpo</p><p>dos personagens, apresentar a saúde ou falta dela no caso de cada</p><p>personagem, apresentar o maior ou menor propensão a doenças em</p><p>cada personagem. (Este é o momento em que se tem a Catarse).</p><p>10</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=5lrtBh1xeQ8</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=ThwcQt1B0dU</p><p>https://www.scielo.br/j/csc/a/cxTRrw3b5DJcFTcbp6YhCry/abstract/?lan</p><p>g=pt</p><p>https://www.researchgate.net/publication/334639335_A_Quimica_dos</p><p>_Alimentos_Funcionais</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=5lrtBh1xeQ8</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=GzYWPjJkiM4</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=5vXNpBRw51Y&t=1698s</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=ur9lIf4RaZ4&t=956s</p><p>(Vai faltar sumário, capa,</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=5lrtBh1xeQ8</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=ThwcQt1B0dU</p><p>https://www.scielo.br/j/csc/a/cxTRrw3b5DJcFTcbp6YhCry/abstract/?lang=pt</p><p>https://www.scielo.br/j/csc/a/cxTRrw3b5DJcFTcbp6YhCry/abstract/?lang=pt</p><p>https://www.researchgate.net/publication/334639335_A_Quimica_dos_Alimentos_Funcionais</p><p>https://www.researchgate.net/publication/334639335_A_Quimica_dos_Alimentos_Funcionais</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=5lrtBh1xeQ8</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=GzYWPjJkiM4</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=5vXNpBRw51Y&t=1698s</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=ur9lIf4RaZ4&t=956s</p>