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<p>Atividades Estágio Curricular</p><p>Aluna: Beatriz pinheiro nascimento silva</p><p>Atividade 1</p><p>Caso clinico</p><p>Paciente: Andrea Cristina Rodrigues Gomes da Silva</p><p>Idade: 47</p><p>História da Doença: Dia 29 de março paciente relatou que sofreu um acidente automobilístico onde a placa do carro colidiu com a moto que ela estava, onde fez um corte em seu pé direito. Desde então ela começou a sentir fortes dores e queimação no 4 dedo do pe direito e uma formigação e ao mexer sente dores em todo o seu pé direito.</p><p>Principais Queixas: Dor ao realizar o movimento. Na região dos dedos paciente tem sensibilidade ao toque e sente bastante dor.</p><p>Diagnostico clinico: Tendinite e Edema.</p><p>Achados exames de imagem:</p><p>Objetivo terapêutico: Diminuir quadro álgico; alongar MMII; fortalecer MMII; treinar marcha; Treinar equilíbrio; Ganhar resistência.</p><p>Conduta: Triplice flexão; Flexão e extensão dos dedos dos pés; Alongamento e relaxamento da fáscia plantar; Alongamento dos flexores plantares; fortalecimento da musculatura profunda do pé; Fortalecimento do arco do pé; massagem com bola pequena; pe em circulo; inversão e eversao com faixa elástica; corrida estacionaria; dorsiflexão de tornozelo.</p><p>Atividade 2</p><p>Pesquise 2 testes ortopédicos que poderiam ser feitos para confirmar o diagnostico clinico do paciente.</p><p>Obs: pesquisar imagens e explicações de como o teste é realizado.</p><p>Teste 1 – TESTE DE THOMPSON</p><p>Objetivo : O teste de Thompson é realizado ao fazer o diagnóstico de um tendão de Aquiles rompido.</p><p>Para realizar o teste de Thompson, o paciente deve ficar em decubito ventral sobre a mesa de exame. Os pés devem ficar extendidos para fora da mesa. O examinador então aperta o músculo da panturrilha.</p><p>Este movimento, em um paciente normal, deve fazer com que pé realize uma discreta flexão plantar. Em um paciente com um tendão de Aquiles rompido, o pé não irá se mover. Isto é chamado um teste de Thompson positivo.</p><p>TESTE 2- TESTE DE GAVETA ANTERIOR</p><p>Objetivo : O objetivo deste teste foi determinar se a instabilidade mecânica do tornozelo ou hipermobilidade no plano sagital da articulação talocrural (ou articulação do tornozelo superior) está presente.</p><p>Tecnica : O paciente está em supino, a articulação do joelho está em 20 ° de flexão, o calcanhar está descansando na palma da mão do examinador que está em repouso na mesa, estabilizando o calcâneo. O examinador empurra a tíbia (e fíbula) posteriormente, observando a quantidade de translação posterior da tíbia e fíbula no aspecto lateral do tornozelo e a mudança na sensação final. A quantidade de translação posterior e o eventual enfraquecimento da sensação final, mudando de ligamentos duros para elásticos fracos, são observados. Uma translação posterior maior que 1 cm em comparação com o tornozelo contralateral saudável e um enfraquecimento evidente da sensação final são mais indicativos de ruptura parcial ou ruptura completa do ligamento talofibular anterior. O teste é classificado em uma escala de 4 pontos. 0 representa sem frouxidão e 3 representa frouxidão grosseira.</p><p>Evidencia : Gaveta anterior tem sensibilidade de 86 por cento e especificidade de 74 por cento para um teste diagnóstico de 160 pacientes com uma entorse de tornozelo de inversão quando comparado a um artrograma (Nível de evidência 2B). Em um estudo prospectivo, cego e com acurácia diagnóstica, Croy et al. mensurou a acurácia diagnóstica do teste da gaveta anterior do tornozelo em sessenta e seis sujeitos com história de entorse de tornozelo lateral. Usando ultra-sonografia durante a realização do teste anterior gaveta o intervalo talofibular foi medido digitalmente. A sensibilidade do teste da gaveta anterior foi de 0,74 (intervalo de confiança [IC] 95%: 0,58, 0,86) e 0,83 (IC 95%: 0,64, 0,93) nos padrões de referência de 2,3 mm ou superior e 3,7 mm ou maior, respectivamente. A especificidade do teste foi de 0,38 (IC 95%: 0,24, 0,56) e 0,40 (IC 95%: 0,27, 0,56), respectivamente. As razões de verossimilhança positiva foram 1,2 e 1,4, enquanto as razões de verossimilhança negativas foram 0,66 e 0,41, respectivamente (Nível de Evidência 3B).</p><p>Atividade 3</p><p>Pesquise sobre a escala de força muscular MRC e explique como ela deve ser realizada e qual o objetivo da mesma.</p><p>Obs: pesquisar imagem e descrever como é realizada a avaliação com essa escala.</p><p>Escala de MRC : O objetivo deste estudo foi identificar, por meio do escore MRC, a presença de fraqueza muscular adquirida na unidade de terapia intensiva (Framuti), além de descrever características clínicas e demográficas, e avaliar os desfechos clínicos destes pacientes. Foi realizado um estudo de coorte prospectivo de pacientes com uso de ventilação mecânica (VM) por período ≥ a cinco dias, em unidades de terapia intensiva (UTI) de dois hospitais públicos. Foi feita a coleta diária de dados com questionário padronizado entre julho a setembro de 2008. A Framuti foi definida pelo escore MRC</p><p>vez, gire-os no sentido horário de 10 a 15 vezes. Depois faça o mesmo no sentido anti-horário. Repita o exercício duas ou três vezes</p><p>Massagem com bola pequena: Com uma bola de ténis ou uma de borracha, passe lentamente a sola do pé sobre ela, fazendo uma leve pressão. A rigidez da bola utilizada também deve ser considerada. Faça 3 séries de 15 repetições.</p><p>2. Fortalecimento :</p><p>Fortalecimento do arco do pé : pousar o pé sobre uma bola de tênis, realizando movimentos para frente e para trás, de modo que ela role por toda a sola. Faça isso de 4 a 5 vezes com o direito e repita com o esquerdo.</p><p>· Flexão e extensão dos dedos do pé : A flexão e extensão dos dedos dos pés referem-se aos movimentos dos dedos dos pés. A flexão do dedo do pé implica em dobrar os dedos dos pés em direção à sola do pé, enquanto a extensão do dedo do pé implica estender os dedos dos pés para longe da sola do pé.</p><p>· Passo 1 : Sente-se com uma postura alinhada no chão ou na sua cama com uma faixa elástica enrolada em volta do seu dedo grande do pé (hálux).</p><p>Passo 2 : Mantendo os outros dedos dos pés imóveis, puxe o dedo grande do pé na sua direção usando a faixa elástica.</p><p>Passo 3 : Mantendo alguma tensão na faixa elástica, empurre o seu dedo grande do pé para baixo contra a resistência da faixa.</p><p>Elevação tibial anterior: Sentado numa cadeira, com os pés apoiados no chão, faça movimentos de elevação da ponta dos pés, sem tirar o calcanhar do solo. Esses movimentos devem ser rápidos e repetidos entre 20 a 40 segundos, por 3 vezes, entre 2 a 3 vezes por semana, e fortalecem o músculo tibial anterior.</p><p>3. Resistência :</p><p>Inversão e eversão com a faixa: Com o auxílio de uma faixa elástica presa ao outro pé, faça movimentos de inversão (mover o pé para dentro) e eversão (mover o pé para fora). Faça 3 séries de 10 a 15 repetições, 2 a 3 vezes por semana.</p><p>Corrida estacionária : Sem sair do lugar, com as pernas paralelas, levante o braço direito e o pé esquerdo ao mesmo tempo; É importante que os joelhos subam até os quadris. As pernas devem se flexionar ate calcanhar chegar perto do bumbum. Os braços flexionam ao lado do corpo acompanhando; O movimento deve variar para o pé e braço oposto, seguindo a sequência.</p><p>Dorsiflexão do tornozelo : Fique sentado em uma superfície rígida e com uma perna estendida (esticada) para frente. Envolva uma faixa ou tubo elástico no dorso do pé e a outra extremidade prenda em um ponto fixo na parede em frente à perna. Puxe a ponta de seu pé em direção ao joelho; depois retorne gradualmente à posição inicial. Faça 2 voltas no pé para que o elástico não escorregue. Repetições: Realizar 3 series (vezes) de 10 repetições; repetir para outra perna, se for o caso.</p><p>Atividade 5</p><p>Leia 1 artigo sobre a patologia apresentada pelo paciente do caso clinico e apresente um resumo (min 200 palavras)</p><p>Obs: apresente a referencia do artigo lido.</p><p>Tratamentos Fisioterapêuticos Aplicados a Lesões de Tendão Calcâneo: Uma Revisão Sistemática da Literatura</p><p>O tendão calcâneo apresenta grande importância para o perfeito funcionamento da mecânica do tornozelo, desenvolvimento da marcha, corrida, salto e dança (NERY, et. al., 2013). Há vários tipos de lesões que podem acometer o complexo músculo esquelético e seus tendões (NERY, et. al., 2013). A incidência de ruptura do tendão de Aquiles aumentou bastante nos últimos 25 anos (LANTTO, et. al., 2015). Essas lesões podem ter origem traumática ou ser resultante de processos lesivos, provocados por sofrimento prolongado, exercício intenso e forças de tração ou distração (NERY, et. al., 2013). A inflamação pode ocorrer diretamente em tendões ou ligamentos, mas em muitos casos pode ser encontrada em tecidos adjacentes. O processo inflamatório em tecidos próximos ao tendão calcâneo e as alterações causadas por este processo na mecânica do próprio tendão ainda é pouco conhecida (VIEIRA, et. al., 2012). O edema e a dor são alguns dos sinais que ocorrem durante a fase inflamatória. Na situação aguda decorrente de trauma, a estimulação direta das terminações nervosas livres da dor por substâncias químicas liberadas dentro dos tecidos danificados são responsáveis por ativar as vias de dor. Uma vez que o caminho da dor for ativado, os impulsos chegam aos nociceptores, onde a integração e interpretação ocorrem (DOMENICO, et. al., 2013). A avaliação de resultados é comumente realizada olhando para a taxa de ruptura, a força muscular, amplitude de movimento, relatos de sintomas e atividade física do paciente (HUANG, et. al., 2016). Recentemente, a atenção centrou-se sobre a influência negativa de um tendão com baixo desempenho (KANGAS, et. al., 2016). A formação do edema pode ocorrer praticamente em qualquer trauma, incluindo lesões atléticas. No entanto, o edema descontrolado pode aumentar a dor, prolongar a imobilização, reduzir a amplitude de movimento articular, e inibir a cicatrização; com isso pode se estender o tempo de recuperação do tecido (DOLAN, et. al., 2013). A controvérsia permanece sobre se os deslocamentos intra-articulares do calcâneo devem ser tratados operacionalmente ou não operacionalmente (RAMMELT, et. al., 2015). A fisioterapia utiliza-se de técnicas ou combinações de tratamentos para a redução dos sinais de inflamação, que incluem gelo, compressão, elevação, protocolo Rice e associados, contrações do complexo músculo esquelético e estimulação elétrica (TAYLOR, et. al., 2013). Opiniões sobre este assunto, no entanto, não conseguiram demonstrar indiscutíveis resultados para uma única linha de tratamento para deslocamentos e acidentes desse tendão (THORDARSON, et. al., 2015). ISSN: 2316-2317 Revista Eletrônica Multidisciplinar - UNIFACEAR 3 Portanto, o objetivo desta revisão sistemática foi compilar os estudos referentes ao melhor tratamento fisioterapeutico para lesões no tendão calcâneo (Tendão de Aquiles), podendo assim auxiliar fisioterapeutas na melhor escolha de tratamento para seus pacientes com esse tipo de lesão, bem como a maneira correta para colocá-los em prática.</p><p>image2.jpeg</p><p>image3.jpeg</p><p>image4.jpeg</p><p>image5.gif</p><p>image6.jpeg</p><p>image7.png</p><p>image8.jpeg</p><p>image9.jpeg</p><p>image10.jpeg</p><p>image11.jpeg</p><p>image12.png</p><p>image13.png</p><p>image14.jpeg</p><p>image15.jpeg</p><p>image1.png</p>