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<p>1</p><p>RESOLUÇÕES E RESPOSTAS</p><p>LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS</p><p>Questões de 01 a 45</p><p>Questões de 01 a 05 (opção inglês)</p><p>QUESTãO 01 Resposta A</p><p>A) CORRETA. As informações do texto em análise contemplam exatamente sobre a temperatura e o uso dos banheiros. Ao</p><p>informar a temperatura no primeiro parágrafo, o autor deixa implícito que se tratam de temperaturas altas e que, portanto,</p><p>deve-se atentar para as vestimentas nesse sentido. No segundo parágrafo, entre outras informações, é enfatizada a</p><p>multa por desrespeito à lei, ou seja, o autor encoraja o uso de banheiros sempre que possível.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde a palavra “relieving” com o falso cognato “relevo” em vez</p><p>de “aliviar-se” (da urina).</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa se deixa levar pelo trecho que diz respeito às roupas; parte de uma</p><p>generalização que não é sustentada pelo texto ao tomar a informação sobre economia de água como presente no guia.</p><p>No entanto, não há referências explícitas sobre economia de água nesse guia.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa parte de uma generalização que não é sustentada pelo texto. Além</p><p>disso, o texto não orienta que não se porte pertences valiosos, apenas que se tome cuidado com eles. O texto não diz</p><p>respeito a assaltos, e sim a furtos (“pickpocket”).</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta, incorretamente, o preço da multa como valor para se usar</p><p>um banheiro. O autor apenas alerta para que se faça uso do banheiro sempre que possível.</p><p>QUESTãO 02 Resposta E</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende erroneamente que a expressão está relacionada a lidar com</p><p>elefantes perigosos e imprevisíveis. No entanto, a expressão destaca o esforço pessoal do autor em realizar uma ação</p><p>desafiadora, não necessariamente relacionada ao comportamento dos elefantes.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta de maneira equivocada a expressão “carry something</p><p>heavy myself” como se estivesse relacionada a transportar instrumentos musicais para realizar apresentações em</p><p>santuários de animais. No entanto, a carga mencionada refere-se ao desafio específico de levar um piano até o santuário</p><p>de elefantes, não a um transporte genérico de instrumentos.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa acredita que a expressão “carry something heavy myself” refere-se</p><p>apenas ao transporte físico de um objeto pesado para o santuário de elefantes. No entanto, a expressão vai além do</p><p>sentido literal de carregar um peso físico, indicando o esforço e a responsabilidade envolvidos na ação.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta erroneamente a expressão “carry something heavy myself”</p><p>como se estivesse relacionada a tocar músicas complexas no piano. No entanto, o contexto indica que a carga mencio-</p><p>nada não se refere à complexidade musical, mas sim ao esforço físico e emocional de levar o piano até o santuário e tocar</p><p>para elefantes.</p><p>E) CORRETA. A expressão “carry something heavy myself” denota a disposição do autor em enfrentar um desafio difícil, no</p><p>caso, levar um piano para o santuário de elefantes. A ideia de suportar um fardo difícil ou uma responsabilidade desafia-</p><p>dora está alinhada com o contexto do texto.</p><p>QUESTãO 03 Resposta C</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta incorretamente o texto. Nele, não foi exposto que o governo</p><p>está doando dinheiro para difundir o idioma inglês entre indígenas. Na realidade, o governo está estimulando que idiomas</p><p>nativos sejam estudados.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconsidera as informações do texto ao inferir que o governo está</p><p>abandonando iniciativas de preservação da cultura indígena. Pelo contrário, o texto afirma que o governo está investindo</p><p>em iniciativas de ensino das línguas dos povos indígenas, medida essencial para sua preservação.</p><p>SIMULADO ENEM 2024 – AGOSTO</p><p>Gabarito do 1o dia</p><p>Linguagens, Códigos e suas Tecnologias</p><p>Ciências Humanas e suas Tecnologias</p><p>2</p><p>C) CORRETA. O texto afirma que o governo australiano está investindo mais de $14 milhões ao longo de quatro anos para</p><p>apoiar parcerias entre comunidades locais de povos indígenas e escolas, com o objetivo de ensinar as línguas dos povos</p><p>indígenas. Isso demonstra um forte incentivo à preservação da cultura linguística dos povos indígenas na Austrália.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa calcula incorretamente que o governo planeja eliminar o ensino das</p><p>línguas indígenas nas escolas em favor do inglês. O texto não sugere tal intenção; pelo contrário, destaca o investimento</p><p>na promoção das línguas indígenas.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende erroneamente que o governo australiano está promo-</p><p>vendo o ensino de línguas estrangeiras nas escolas em detrimento das línguas indígenas. Isso não está de acordo com</p><p>as informações do texto, que se concentra na promoção das línguas dos povos indígenas.</p><p>QUESTãO 04 Resposta C</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde um dos temas abordados no texto com o seu contexto</p><p>geral. Os vocábulos “blackouts”, “load-shedding” e “outages” não se referem ao aumento da violência e crime, apesar de</p><p>este ser um dos impactos da crise de energia no país.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde um dos temas abordados no texto com o seu contexto</p><p>geral. Os vocábulos “blackouts”, “load-shedding” e “outages” não se referem à desigualdade socioeconômica do país,</p><p>apesar de este ser um dos impactos da crise de energia no país.</p><p>C) CORRETA. O texto apresenta o contexto que a África do Sul está vivendo desde 2007, com fortes crises no fornecimento</p><p>de energia. Os termos “blackouts”, “load-shedding” e “outages” se referenciam à falta de energia e os cortes sofridos pela</p><p>população. Além disso, o texto também apresenta os impactos sociais, políticos e econômicos da crise, que repercutem</p><p>não somente na África do Sul como também em países vizinhos, que muitas das vezes dependem de seu fornecimento</p><p>de energia.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde um dos temas abordados no texto com o seu contexto geral.</p><p>Os vocábulos “blackouts”, “load-shedding” e “outages” não se referem à distribuição de energia do continente africano,</p><p>apesar de este ser um dos impactos da crise do fornecimento de energia da África do Sul.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde um dos temas abordados no texto com o seu contexto</p><p>geral. Os vocábulos “blackouts”, “load-shedding” e “outages” não se referem ao desenvolvimento da indústria econômica,</p><p>apesar de a crise no fornecimento de energia impactar diretamente a indústria econômica do país.</p><p>QUESTãO 05 Resposta E</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa se confunde com os termos do texto, pois o texto não menciona a</p><p>pesquisa de Susan Solomon relacionada à influência dos raios solares na formação do buraco na camada de ozônio.</p><p>A pesquisa mencionada está relacionada à descoberta da causa do buraco na camada de ozônio sobre a Antártida.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende o foco central do texto, pois Susan Solomon não</p><p>liderou esforços para descobrir a origem das mudanças climáticas globais na década de 1980. A ênfase do texto está na</p><p>contribuição dela para a descoberta da causa da redução de ozônio atmosférico sobre a Antártida.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende a contribuição de Susan. A contribuição dela foi</p><p>descobrir a causa do buraco na camada de ozônio, não necessariamente as substâncias específicas.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa se confunde com os assuntos abordados no texto, pois o texto não</p><p>aborda a pesquisa de Susan Solomon em relação às consequências do aquecimento global nas regiões polares. A pes-</p><p>quisa mencionada está relacionada à descoberta da causa da redução de ozônio atmosférico sobre a Antártida.</p><p>E) CORRETA.</p><p>a como reagir diante do golpe noticiado.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o texto compara os pagamentos por inserção e</p><p>aproximação, mas equivoca-se ao supor que um de seus objetivos seja compará-los detalhadamente.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o texto afirma ser necessário entrar em contato com</p><p>o banco emissor do cartão em caso de fraude, mas equivoca-se ao supor que está divulgando serviços prestados por</p><p>bancos específicos.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o texto menciona vírus financeiros que podem</p><p>fraudar cartões de consumidores, mas equivoca-se ao supor que descreve as diferenças entre os muitos tipos desses</p><p>vírus.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o texto recomenda ações de segurança para que o</p><p>leitor não seja vítima de golpes, mas equivoca-se ao supor que, em algum momento, dá a entender que seu interlocutor</p><p>era incapaz de realizar pagamentos com cartões.</p><p>QUESTãO 41 Resposta C</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece a epígrafe como uma espécie de referência a um texto</p><p>anterior, geralmente uma citação curta, que é apresentada na parte superior do texto, o que pode provocar uma confusão</p><p>acerca do alcance que a definição de epígrafe teria para o discente. Desse modo, como há, também, uma retomada</p><p>de um texto anterior, é possível que o aluno confunda as noções. Contudo, há uma alteração do sentido inicial do texto</p><p>bíblico e o autor não faz apenas uma citação curta, mas sim altera o texto primeiro.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece a inserção de palavras do primeiro texto no segundo.</p><p>Todavia, não há um processo de colagem, assim, o segundo texto não é uma réplica desordenada do primeiro, que for-</p><p>maria uma espécie de colcha de retalhos, mas uma releitura, diferenciando inclusive o caráter positivo do texto bíblico.</p><p>15</p><p>C) CORRETA. A paródia é a criação de um texto a partir de outro. O autor se vale da alteração do sentido inicial do primeiro</p><p>texto, utilizando a forma e o conteúdo da narrativa-base para compor, seja por meio da ironia, seja por meio de um aspecto</p><p>cômico, por exemplo, outro texto, que pode ser zombeteiro, humorístico, irônico, cômico, etc. Desse modo, ao analisar o</p><p>texto de Jorge Luís Borges, nota-se que ele usa a mesma estrutura do texto bíblico, uma narrativa em versículos e com</p><p>escolhas vocabulares semelhantes, para criar uma nova narrativa, mas que, pelas alterações propostas, traz um campo de</p><p>significação textual distinto daquele presente nas Escrituras.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece o processo de composição de um texto literário a partir</p><p>de outro, mas, diferentemente do ocorre no texto de Jorge Luís Borges, uma paródia, na qual o escritor altera o sentido</p><p>primeiro, não faz a diferenciação entre os processos de escrita. Logo, não compreende que a paráfrase consiste na ela-</p><p>boração de um texto tendo como base outro, mas sem, contudo, alterar o sentido inicial.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece a existência de um processo de composição e colagem</p><p>literária, na qual elementos de outros textos são incorporados a um texto-alvo. Contudo, a relação entre o texto de Jorge</p><p>Luís Borges e a Bíblia não se dá na forma de uma colagem de textos, enxertados na composição borgeana, mas há,</p><p>no entanto, uma mudança do sentido original, já que o escritor argentino subverte o relato bíblico e altera o seu sentido,</p><p>efetuando, assim, uma paródia das Escrituras.</p><p>QUESTãO 42 Resposta B</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que o poema trata da Segunda Guerra Mundial, inferindo</p><p>que o conflito gerou muitas consequências. Entretanto, em razão de o poema tratar da guerra ainda em curso, não des-</p><p>creve as consequências dela, mas o sentimento do eu lírico ao vivenciá-la.</p><p>B) CORRETA. No poema de Carlos Drummond de Andrade, escrito durante a Segunda Guerra Mundial, o eu lírico estabe-</p><p>lece uma relação com esse contexto histórico ao expressar um sentimento de impotência, de pequenez diante do conflito</p><p>armado. Ao longo dos versos, ele estabelece uma relação de tamanho entre ele, a rua e o mundo, isto é, uma metáfora</p><p>para expressar seu sentimento de impotência.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa acredita que, com os versos “Não, meu coração não é maior que</p><p>o mundo. / É muito menor. / Nele não cabem nem as minhas dores.”, o eu lírico indica que não expõe suas emoções,</p><p>sentindo o peso delas. Porém, essa é uma extrapolação do contexto do poema, já que o eu lírico expõe suas emoções</p><p>nos versos do poema, o que fica explícito em: “Por isso me dispo, / por isso me grito”.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não interpreta o sentido da linguagem poética do texto, permeado por</p><p>subjetividades e metáforas, supondo que, ao citar seu coração, o eu lírico estaria criando um mundo aprazível em sua</p><p>imaginação, como um meio de escapar da realidade da guerra. Entretanto, não é expresso nos versos um mundo em que</p><p>o eu lírico está feliz, mas, ao contrário, pesaroso diante dos horrores da guerra.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica o trecho “por isso frequento os jornais, me exponho crua-</p><p>mente nas livrarias: / preciso de todos”, mas interpreta o contrário do que ele expressa, supondo que uma maneira de o eu</p><p>lírico sentir-se melhor diante da guerra é não se informando sobre ela. Porém, essa interpretação foge ao que é exposto,</p><p>já que o eu lírico sente a necessidade de se informar.</p><p>QUESTãO 43 Resposta C</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa nota que o texto menciona os dialetos italianos. No entanto, o Talian</p><p>não é uma língua nascida e falada na Itália, mas sim uma mistura do italiano gramatical com o português.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa verifica que o Talian se relaciona com a imigração. No entanto, o texto</p><p>demonstra que não se trata de preservar a língua materna dos imigrantes, mas de uma língua que une esta ao português</p><p>e falada já por brasileiros descendentes dos imigrantes que chegaram a fins do século XIX.</p><p>C) CORRETA. Segundo o texto, o Talian, originado da mistura entre dialetos italianos e português, resgata a memória dos</p><p>imigrantes que fundaram o município de Bento Gonçalves. Nesse sentido, preservá-la é cultivar a história da imigração</p><p>no Brasil.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa verifica que o Talian se relaciona à língua italiana. No entanto, ele</p><p>não é uma forma de conservação do italiano gramatical, implicando já uma ampla mescla de formas com o português</p><p>brasileiro.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa verifica que a imigração no século XIX é um marco, mas o Talian</p><p>não é anterior ao processo, sendo justamente produto dele. Desse modo, não é uma forma de conservação de formas</p><p>anteriores, mas de formas posteriores.</p><p>QUESTãO 44 Resposta D</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que, segundo o texto, havia artistas negros organizados</p><p>politicamente, como também haviam os que não se organizavam. Mas não foi isso que constituiu o conceito de dança</p><p>negra, uma vez que o texto deixa claro que o termo foi cunhado por críticos brancos.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pressupõe, considerando que o conceito de dança negra foi elabo-</p><p>rado inicialmente por críticos brancos, que houve uma mistura entre as culturas negra e branca. Porém, a forma como os</p><p>críticos brancos demarcaram o conceito deixa explícita a segregação.</p><p>16</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa leva em consideração que a luta política da população negra se</p><p>destacava no período assinalado. Mas isso não implica aceitação, pelo contrário, ainda havia a discriminação da cultura</p><p>negra, como o texto pontua.</p><p>D) CORRETA. O termo “dança negra” foi criado por críticos brancos a partir da perspectiva cultural branca, que posiciona o</p><p>negro no lugar</p><p>de “outro estranho” até os dias de hoje. No texto, está expresso o desconforto com que o termo foi criado</p><p>para abarcar genericamente as produções de dança de artistas negros.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa observa que o texto é fruto do conhecimento de um pesquisador, que</p><p>relata o surgimento do termo “dança negra” e seus desdobramentos. Mas o conceito de dança negra, embora estudado</p><p>pelo autor, não foi originado por sua pesquisa.</p><p>QUESTãO 45 Resposta B</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa nota a menção ao pesquisador responsável. No entanto, o texto não</p><p>se concentra em sua perspectiva pessoal, mas nos resultados do experimento.</p><p>B) CORRETA. O uso da norma-padrão da linguagem em textos científicos visa apresentar de modo impessoal as conclu-</p><p>sões levantadas pela pesquisa, atendo-se ao produto do trabalho, e não a perspectivas pessoais.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa nota que a pesquisa é o foco do texto. No entanto, o texto não parti-</p><p>culariza os processos envolvidos, apenas apresentando sumariamente seus resultados.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa nota que há a presença de elementos químicos. No entanto, o texto</p><p>não os descreve, apenas os mencionando como parte do esforço da pesquisa.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não verifica que, em vez do tratamento coloquial, o texto faz uso da</p><p>norma-padrão para exprimir impessoalidade ao tratar de avanços científicos.</p><p>CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS</p><p>Questões de 46 a 90</p><p>QUESTãO 46 Resposta A</p><p>A) CORRETA. O contexto em que os Jogos Olímpicos da Era Moderna foram criados relaciona-se com a consolidação dos</p><p>Estados-Nação na Europa, não apenas enquanto entidades políticas, mas também como eixo de novas identidades. No</p><p>texto, a referência recorrente a “pátria”, “nações” e “país” dá pistas desse sentimento nacionalista, fortemente associado</p><p>ao esporte (o atleta vitorioso contemplando sua bandeira), que transformaria as Olimpíadas em uma competição entre</p><p>nações, mais do que entre indivíduos, como eram os Jogos na Grécia Antiga.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende a alusão no texto à imagem do atleta vitorioso como uma</p><p>celebração do atleta como indivíduo, em seus méritos pessoais – sobretudo esportivos. No entanto, a referência ao atleta</p><p>serve, antes de tudo, para ilustrar o sentimento nacionalista exaltado pela competição olímpica moderna; o “labor” do</p><p>atleta, coroado pela premiação, não aparece como um fim em si mesmo, mas como um meio para fazer “subir ao mastro</p><p>da vitória [...] as cores de seu país”. Nesse sentido, fica claro que o protagonismo é dado à nação – apenas representada</p><p>pelo atleta naquele contexto.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera que há no discurso do Barão de Coubertin um tom de</p><p>cautela e diplomacia, expresso, por exemplo, no elogio a uma nação vizinha (Inglaterra) e na ideia de “respeito às nações”</p><p>e “internacionalismo”. Contudo, esse tom diplomático, de fato presente no texto, não implica um abafamento ou afasta-</p><p>mento de questões políticas em relação aos Jogos Olímpicos. Antes, o texto reforça a identificação entre os competidores</p><p>e suas nações vinculada pelo sentimento nacionalista que caracterizaria a virada do século XIX para o século XX e as</p><p>Olimpíadas da Era Moderna.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa se equivoca por duas razões: a primeira é o tom conciliador e diplo-</p><p>mático empregado pelo Barão de Coubertin em seu discurso, que pode ser equivocadamente interpretado como uma</p><p>reação ao patriotismo, motivador de tantos conflitos; a segunda é a presença significativa no senso comum atual de</p><p>teorias sobre projetos de governos globais, sobretudo associados a potências europeias. Contudo, o termo “internaciona-</p><p>lismo” no texto não deve ser entendido como um ataque ao modelo de Estados-Nação, mas apenas como uma referência</p><p>a boas relações entre (“inter-”) nações (“-nacionalismo”).</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta de forma equivocada as expressões “emulação”,</p><p>“inspiradora” e/ou “tal como o compreendemos” como remetendo a alguma preocupação histórica do Barão de Coubertin</p><p>de “emular”, “inspirar-se” ou “reproduzir tal como se conhecem” as Olimpíadas antigas. No entanto, nenhuma dessas</p><p>expressões se refere aos jogos gregos. Além disso, deve-se considerar que, ainda que os Jogos Olímpicos da Era</p><p>Moderna tenham buscado inspiração na experiência esportiva clássica, diversos elementos modernos foram incorpo-</p><p>rados a eles, como esportes recentes, métricas e sistemas minuciosos de pontuação, e, sobretudo, o protagonismo das</p><p>nações competidoras.</p><p>17</p><p>QUESTãO 47 Resposta D</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não interpreta corretamente o gráfico, identificando que o terceiro</p><p>quintil de renda no Recife predomina no uso de ride-hailing, quando, na realidade, há o predomínio do quinto quintil de</p><p>renda no uso desse tipo de transporte.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não interpreta corretamente o gráfico, identificando que os usuários</p><p>predominantes de ride-hailing em Fortaleza tem menos de 30 anos de idade, quando, na realidade, esses usuários têm</p><p>mais de 30 anos de idade.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não interpreta corretamente o gráfico, identificando que o primeiro</p><p>quintil de renda em Manaus predomina no uso de ride-hailing, quando, na realidade, há o predomínio do quarto quintil de</p><p>renda no uso desse tipo de transporte.</p><p>D) CORRETA. Conforme pode ser observado no gráfico da média de idade dos usuários de transporte por demanda, os</p><p>usuários de ride-hailing em Brasília tem 35 anos ou mais de idade.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não interpreta corretamente o gráfico, identificando que os usuários</p><p>predominantes de ride-hailing em Porto Alegre tem menos de 30 anos de idade, quando, na realidade, esses usuários</p><p>têm mais de 30 anos de idade.</p><p>QUESTãO 48 Resposta C</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que o processo de mecanização pode gerar desemprego</p><p>e, consequentemente, aumento da pobreza. O texto, porém, se limita ao processo de automatização e diminuição de</p><p>empregos no setor de telemarketing, que faz parte do setor terciário da economia.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa trabalha erroneamente as informações que possui. O próprio texto</p><p>elucida que este é um tipo de emprego buscado por muitos jovens como primeiro emprego. Ou seja, há falta de emprego,</p><p>e não baixa procura. O aumento da qualificação profissional pode vir a ser, de fato, uma alternativa para a conquista de</p><p>outros tipos de emprego, porém não se trata de uma consequência negativa.</p><p>C) CORRETA. Com o advento da Terceira Revolução Industrial e da globalização, cada vez mais trabalhos básicos (oriundos</p><p>principalmente dos setores primário e secundário) são automatizados, ou seja, a mão de obra manual é trocada por</p><p>máquinas e inteligência artificial. Consequentemente, os outros postos de trabalhos não conseguem absorver o contin-</p><p>gente cada vez maior de desempregados, acarretando aumento dos índices de desemprego.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que, atualmente, vários tipos de serviço podem ser subs-</p><p>tituídos por aplicativos e/ou atendimentos eletrônicos, acarretando maior rapidez e facilidade no autoatendimento se</p><p>comparado ao atendimento via telefone. A segunda parte da afirmação, portanto, é incorreta, já que com a diminuição</p><p>de empregos formais (com carteira assinada), muitas pessoas sem experiência/qualificação, acabam tendo o trabalho</p><p>informal como fonte de renda.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que a melhoria dos serviços prestados é uma causa</p><p>fundamental para a diminuição dos empregos de telemarketing, o que é questionável, pois esse setor continua líder</p><p>de reclamações em órgãos responsáveis. Além disso, como as pessoas que buscavam esses empregos eram</p><p>em sua</p><p>maioria jovens, estes terão menos dificuldade de se qualificar para a reinserção no mercado de trabalho, se comparado</p><p>a idades mais avançadas.</p><p>QUESTãO 49 Resposta E</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa corretamente associa o deísmo ao contexto histórico de elaboração</p><p>do texto-base. De fato, o deísmo foi uma corrente de pensamento muito em voga naquelas circunstâncias. No entanto, as</p><p>ideias comunicadas pelo excerto não apontam nem remotamente nessa direção.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa apresenta como resposta uma das tradições de pensamento mais</p><p>francamente opostas às noções defendidas pelo texto-base. Em matéria de filosofia política, organicismo designa a tra-</p><p>dição de pensamento segundo a qual a sociedade constitui uma entidade análoga a um corpo, sendo, portanto, natural</p><p>e involuntariamente constituída. Assim disposta, essa doutrina aponta na direção contrária das ideias de Thomas Paine,</p><p>que enfatizam o caráter artificial e voluntária da sociedade civil e das leis.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa equivoca-se em sua interpretação do texto-base. As noções comuni-</p><p>cadas por Paine no documento em tela são de uma verve marcadamente democrática, de tal modo que não se poderia</p><p>classificá-las como totalitárias – conceito cunhado para designar experiências de enorme concentração de poder durante</p><p>o século XX.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa apresenta como resposta uma das tradições de pensamento mais</p><p>francamente opostas às noções defendidas pelo texto-base. O juspositivismo é uma posição filosófica que implica, entre</p><p>outras coisas, uma reverência pela legislação e estrutura de poder estabelecidas, concedendo-lhes autoridade pelo</p><p>simples fato de já existirem. Thomas Paine, autor de verve contratualista, sustenta justamente o oposto: isto é, que as leis</p><p>só são legítimas na medida em que dispõe do consentimento da população.</p><p>E) CORRETA. A proposição de que a legitimidade de uma lei – e, em última instância, também de um poder – deriva do livre</p><p>consentimento do povo a que se destina constitui um princípio fundamental da teoria política do contratualismo. Ao insistir</p><p>no direito dos povos de revogar as leis que herdam do passado, e ajustá-las às suas próprias circunstâncias, o excerto</p><p>de Paine mostra-se alinhado a essa tradição de pensamento.</p><p>18</p><p>QUESTãO 50 Resposta B</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa corretamente o período moderno à revolução científica.</p><p>No entanto, equivoca-se ao identificar esse movimento no poema, uma vez que a menção aos corpos celestes não</p><p>possui vinculação a nenhuma teoria astronômica proveniente da revolução científica, servindo apenas para engrandecer</p><p>a pessoa homenageada.</p><p>B) CORRETA. O poema escrito por Gregório de Matos exalta a filha do príncipe regente, portanto, uma pessoa de origem</p><p>nobiliárquica, atribuindo-lhe valores como “desigual toda a gentileza”, “venturosa”, “formosura”, “graça singular”, entre</p><p>outros recursos utilizados para laureá-la e aproximá-la de graças superiores. Essa postura reflete uma defesa do absolu-</p><p>tismo monárquico que caracterizou a Europa e, nesse caso em particular, a nobreza portuguesa, que se justificava pela</p><p>crença na superioridade social e política das Casas Reais.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa equivoca-se ao associar a ausência de características religiosas à</p><p>pessoa homenageada pelo poema a uma suposta laicização da política. A não menção à religião nesse poema é apenas</p><p>circunstancial, pois a religião e a política estavam alinhadas no período moderno para a manutenção do absolutismo</p><p>monárquico, sistema político vigente em Portugal no período.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa corretamente o contexto do período com a União Ibérica</p><p>(1580-1640) e com a disputa entre Portugal e Espanha pela sucessão do trono que ainda se fazia sentir ao longo do</p><p>século XVII. No entanto, equivoca-se ao interpretar que o poema cita benfeitorias, uma vez que a peça apenas elogia um</p><p>recém-nascido, e não permite concluir o posicionamento do poeta nas disputas decorrentes da União Ibérica.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa inverte o sentido do poema que, ao contrário de afirmar uma neu-</p><p>tralidade das artes, apresenta que os letrados usavam essa linguagem para defender determinados sistemas políticos e</p><p>pessoas notáveis. O mecenato de Estado, portanto, ainda era o principal financiamento desses letrados.</p><p>QUESTãO 51 Resposta D</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa deixa-se levar pela alusão à divisão do público participante do portal</p><p>em “comunidades legislativas”, presumindo ser este um expediente que resulta na fragmentação da sociedade civil. Ao</p><p>fazê-lo, deixa de levar em conta a informação de que “essas comunidades são espaços de participação com objetivos</p><p>diferentes, mas que se complementam para construir um modelo mais efetivo e completo de representação democrática”.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende o portal e-Democracia em seu sentido inverso. Ao consultar</p><p>a população sobre assuntos de interesse público, essa ferramenta fortalece a democracia, e não o autoritarismo.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe que a e-Democracia é um dispositivo novo. No entanto, ele</p><p>não inaugura uma nova constituição, pois a Constituição Brasileira permanece a mesma. O e-Democracia constitui uma</p><p>nova via de acesso à participação política, ampliando a participação política de cidadãos brasileiros.</p><p>D) CORRETA. O portal e-Democracia constitui um esforço, atualmente verificado em muitos regimes democráticos por todo</p><p>o mundo, de expandir a cidadania por intermédio da internet e dos meios digitais. A rápida difusão do acesso à internet e</p><p>das redes sociais impôs a necessidade de se repensar os espaços de participação cidadã e representação política.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende incorretamente os efeitos da plataforma e-Democracia.</p><p>Ainda que não implemente a democracia direta, pois a democracia brasileira segue como representativa, tampouco</p><p>representa um obstáculo para tornar a cidadania mais direta. Por meio dela, os cidadãos podem opinar sobre assuntos</p><p>pertinentes à sociedade.</p><p>QUESTãO 52 Resposta D</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que os incentivos fiscais beneficiariam a produção</p><p>industrial frente a outros setores econômicos. No entanto, o fato de o incentivo se destinar a alterações nas emissões</p><p>demonstra que tal incentivo visaria à indústria já estabelecida.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que estímulos fiscais proporcionariam ganhos para a indus-</p><p>trialização brasileira, proporcionando ganhos na produtividade a ponto de elevar a participação econômica do setor de</p><p>maneira que substituísse a parcela preenchida pela agropecuária, especialmente no âmbito das exportações, como é</p><p>constantemente destacado. No entanto, é complexo passar em uma separação total entre setor primário e secundário,</p><p>como também rebaixar as atividades agropecuárias devido à sua dimensão econômica, financeira, social e até mesmo</p><p>histórica no país.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa centraliza sua análise da situação-problema na introdução e no</p><p>desenvolvimento tecnológico verde, sustentável, na esfera industrial que é apontada pelo texto. No entanto, outros países</p><p>se apresentam, antes mesmo do Brasil, como lideranças, centralidades, no campo da sustentabilidade devido à disponi-</p><p>bilização de recursos financeiros e esforços políticos, como o caso da União Europeia.</p><p>D) CORRETA. Enfatiza-se no texto a fala da economista Camila Gramkow, que destaca a importância dos estímulos fiscais</p><p>para proporcionar a adoção de tecnologias com baixa emissão de carbono, um dos principais compromissos firmados</p><p>pelo país no Acordo de Paris, criado como forma de respostas às mudanças climáticas globais. Tais pontos estão assen-</p><p>tados sobre</p><p>o discurso da sustentabilidade e do desenvolvimento sustentável, visto que promove a redução dos impactos</p><p>ambientais em consonância com o crescimento econômico.</p><p>19</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa se prende a um suposto papel hegemônico das emissões de carbono</p><p>frente a outros problemas ambientais, em que os estímulos como forma promoção da sustentabilidade nas atividades</p><p>industriais brasileiras colaboraria para a redução de problemas e impactos ambientais negativos, como a liberação de</p><p>poluentes e reciclagem de materiais. No entanto, tal medida não é capaz de eliminar, de extinguir todos os problemas</p><p>ambientais existentes no país, visto que eles decorrem de outras atividades antrópicas, para além dos processos indus-</p><p>triais, como a urbanização e as atividades agropecuárias.</p><p>QUESTãO 53 Resposta A</p><p>A) CORRETA. O retrato criado por Benedito Calixto em 1903 retrata a figura de Domingos Jorge Velho de forma imponente,</p><p>traduzindo o regaste heroico da figura dos bandeirantes que foi empreendido pelos paulistas no século XX.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica que os bandeirantes foram representados como inimigos</p><p>da Cora no período colonial. No entanto, essa imagem não é representada pela pintura, que traduz uma visão positiva da</p><p>figura do bandeirante.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica que a representação do bandeirante está desgastada no</p><p>século XXI. No entanto, essa não é representação da pintura, que não contempla a violência dos bandeirantes contra as</p><p>populações indígenas, mas sim exalta o bandeirante.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa sabe que, em alguns contextos, o bandeirante é figura criticada, como</p><p>nos dias de hoje. No entanto, não só essa não é perspectiva da pintura, como o contexto de descoberta de ouro valorizou</p><p>a figura do bandeirante, pois, de acordo com o que se tem registrado, foram os primeiros grupos de colonizadores que</p><p>localizaram o minério. Além disso, o quadro representa o bandeirante de forma positiva, não negativa.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde o imaginário social existente a respeito da figura do bandei-</p><p>rante ao longo do século XX, momento em que esse grupo foi valorizado.</p><p>QUESTãO 54 Resposta E</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece corretamente a poluição como uma das causas para o</p><p>agravamento de quadros de doenças respiratórias. No entanto, tais doenças são causadas por outros fatores que extra-</p><p>polam o problema ambiental em questão. Por essa razão, a redução da emissão de poluentes sozinha não será capaz de</p><p>eliminar todos os casos de ocorrência de doenças respiratórias.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa estabelece uma linha de raciocínio em que a redução da poluição,</p><p>ao proporcionar aumento nos anos de expectativa da população paulista, reduziria as taxas de mortalidade e assim</p><p>contribuiria para o crescimento vegetativo. As explosões demográficas, no entanto, constituem eventos repentinos de</p><p>crescimento populacional elevado devido a uma conjuntura mais ampla e complexa de fatores, como avanços tecno-</p><p>lógicos e científicos, das condições de vida, acesso à informação e melhoria nos níveis educacionais, que colaboram</p><p>para a redução geral das taxas de mortalidade e acompanhada, em um primeiro momento, de altas taxas de natalidade,</p><p>conforme indicado na teoria da transição demográfica.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconhece a dinâmica, sobretudo as causas, do processo de enve-</p><p>lhecimento demográfico ou populacional. O aumento do percentual de pessoas idosas em determinada população está</p><p>associada à redução das taxas de natalidade e fertilidade, acompanhadas do aumento da longevidade. Portanto, em</p><p>alguma medida, a redução da poluição, ao promover o aumento da expectativa dos indivíduos, poderia colaborar para a</p><p>continuidade do envelhecimento já em curso no país.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que a redução da poluição nos centros urbanos implicaria</p><p>redução dos recursos destinados às questões ambientais, visto que a emissão de poluentes configura um dos principais</p><p>fatores das alterações climáticas vivenciadas atualmente, por exemplo. Na realidade, o que ocorre é o contrário, a redução</p><p>da poluição será um resultado de políticas ambientais consistentes, eficientes e contínuas que, ao promover ganhos na</p><p>qualidade de vida das populações, reduzirá a demanda por serviços hospitalares, permitindo que esses recursos sejam</p><p>destinados a outros segmentos.</p><p>E) CORRETA. A melhoria da qualidade do ar representaria um ganho na saúde pública por atenuar um dos principais</p><p>agravantes dos casos de problemas respiratórios (e até cardíacos) de habitantes de centros urbanos. Dessa maneira,</p><p>os recursos empregados na hospitalização e tratamento dos indivíduos seriam reduzidos, diminuindo a demanda pelo</p><p>sistema de saúde, podendo direcionar os recursos para outras áreas, como políticas ambientais.</p><p>QUESTãO 55 Resposta B</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que a Lei Maria da Penha se relaciona com crimes de</p><p>violência e associa isso à segurança pública. No entanto, a esfera de atuação da Lei da Maria da Penha predomina no</p><p>âmbito privado, em que as mulheres são vítimas de agressores. Assim, investir em segurança pública não será devida-</p><p>mente efetivo para atacar o problema.</p><p>B) CORRETA. De acordo com a literatura sobre o tema, entender as motivações das vítimas para não criminalizarem as</p><p>ações dos agressores e seu consequente retraimento social torna-se elemento importante para programar intervenções</p><p>mais eficazes. Entre as muitas razões para explicar esse comportamento por parte de mulheres vítimas, temos: o risco</p><p>de perder o apoio financeiro; os receios pela possibilidade de expor o agressor à barbárie dos presídios; o temor de que o</p><p>afastamento do marido em relação aos filhos dificulte a educação e o desenvolvimento saudável dos mesmos, etc. Logo,</p><p>para que a Lei Maria da Penha tenha maior eficácia, se faz necessário criar condições relacionadas às redes de apoio</p><p>para as mulheres.</p><p>20</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa relaciona o fato de o texto-base tratar sobre uma lei e extrapola,</p><p>incorretamente, que a solução para o problema apresentado se assenta no equilíbrio entre os poderes. Além disso, os</p><p>poderes devem ser independentes e harmônicos entre si.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que a Lei da Maria da Penha atua, predominantemente,</p><p>na área privada familiar. No entanto, intervir diretamente nesse âmbito é inviável. Além disso, a privacidade é um direito</p><p>resguardado pelos Estados democráticos.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa propõe uma medida ineficaz para o problema, pois coloca sobre a</p><p>vítima a culpa de sua agressão.</p><p>QUESTãO 56 Resposta C</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa procede corretamente quanto à interpretação do texto, identificando</p><p>o caráter marcadamente igualitário da argumentação proposta. Engana-se, contudo, quanto ao contexto histórico de sua</p><p>formulação. Conforme afirma o enunciado, o excerto em questão foi produzido ao final do século XVIII, de modo que</p><p>precede, em quase um século, a formação do ideário socialista.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa toma a descrição que o autor faz da escravidão como sua própria</p><p>opinião, deixando de reconhecer que o texto constitui não um elogio, mas sim uma crítica severa à instituição da escra-</p><p>vidão e às práticas a ela associadas.</p><p>C) CORRETA. No excerto em questão, a crítica de Jaucourt à instituição da escravidão baseia-se fortemente nas doutrinas do</p><p>Direito Natural. O autor argumenta que a escravidão é desumana justamente porque viola e despreza as “as leis naturais”</p><p>e “os direitos da natureza humana”. Sua defesa dos povos escravizados deve-se, em última instância, à crença – comum</p><p>a muitos filósofos da época – de que todos os seres humanos nascem</p><p>iguais, de modo que merecem, por natureza, os</p><p>mesmos direitos.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa apreende com sucesso a crítica proposta pelo autor à instituição da</p><p>escravidão. Contudo, erra na medida em que imputa ao autor uma suposta defesa da legitimidade das revoltas escravas.</p><p>Muito embora fosse um crítico da escravidão, Jaucourt – como muitos de seus pares – era contrário à ideia de revoltas</p><p>escravas, preferindo que as desigualdades fossem resolvidas pela via do Direito e da Legalidade.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa comete um erro de interpretação de texto, deixando-se levar por uma</p><p>alusão do autor a uma opinião que não é a sua. O argumento do autor é justamente que a escravidão deve ser apreciada do</p><p>ponto de vista do Direito Natural – comum a todos os homens –, e não do ponto de vista do direito nacional de cada país.</p><p>QUESTãO 57 Resposta B</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pensa, equivocadamente, que os acervos físicos naturalmente</p><p>passam por um processo de digitalização que leva seus originais a serem descartados. No entanto, esse não é um</p><p>procedimento correto, pois os materiais possuem valor histórico em sua materialidade também, e não apenas pelo seu</p><p>conteúdo, de modo que devem ser preservados para além de sua digitalização. Além disso, a situação apresentada não</p><p>foi proposital, mas um acidente que reflete negligência.</p><p>B) CORRETA. O incêndio que ocorreu na Cinemateca Brasileira leva à perda de diversos materiais da história do país cujo</p><p>valor cultural é inestimável. Por isso, quando acidentes como esses ocorrem, tem-se perdas irrecuperáveis da cultura</p><p>brasileira.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pensa, erroneamente que o acidente em questão foi proposital, extra-</p><p>polando o conteúdo trazido pelo texto. Não há indícios no texto de que o incêndio tenha sido proposital, tampouco que</p><p>tenha tido motivação ideológica.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que a Cinemateca Brasileira guarda materiais nacionais.</p><p>No entanto, o acervo não possuía somente obras nacionais. O incêndio demonstra uma perda de materiais de diversas</p><p>nacionalidades.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe que tecnologias cinematográficas foram perdidas e conclui,</p><p>equivocadamente, que isso se daria por um suposto menor valor histórico em relação a materiais mais antigos. No entanto,</p><p>essa hierarquia não existe, pois os materiais são relevantes, independentemente de qual seja a época.</p><p>QUESTãO 58 Resposta C</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende o texto de maneira equivocada, o qual, por utilizar uma</p><p>linguagem para demonstrar a conciliação entre a experiência internacional e nacional da classe trabalhadora, então havia</p><p>também um duplo pilar entre conciliação e revolução. Porém, o texto destaca que o objetivo era revolucionário, e o que</p><p>variava eram os meios para este fim.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que houve um corte entre os movimentos trabalhistas no</p><p>Brasil entre antes e depois da Rússia revolucionária, porém o texto salienta que os trabalhadores do Brasil associavam o</p><p>que ouviam das experiências internacionais com o que já tinham de experiência de suas próprias vivências.</p><p>C) CORRETA. Os trabalhadores do Brasil, apesar de estarem atentos às tendências ideológicas e organizativas da Europa,</p><p>assimilavam estratégias do plano local e as adaptavam às circunstâncias singulares do país.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera que, como naquele contexto havia uma pungência dos</p><p>partidos operários da Europa, era possível que os operários do Brasil estivessem em alinhamento absoluto com outras</p><p>experiências. Porém, o texto ressalva que havia forma de adaptação no país.</p><p>21</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa se equivoca ao considerar que, como havia uma atenção à singulari-</p><p>dade do que ocorria no país, havia também certa inovação por parte dos trabalhadores do Brasil. Porém, o texto ressalva</p><p>sobre haver diálogo entre países da Europa e o Brasil.</p><p>QUESTãO 59 Resposta D</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa mobiliza seus conhecimentos prévios sobre o assunto em tela,</p><p>corretamente associando as redes sociais a um crescimento do mal-estar psíquico da população. No entanto, embora</p><p>apresente uma correlação plausível, opta por uma resposta que extrapola o escopo da questão, e não corresponde ao</p><p>conceito de esfera pública desenvolvido por Habermas, conforme discutido no texto-base.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa corretamente identifica uma verve democrática no pensamento de</p><p>Habermas, mas engana-se ao mobilizar um conceito alheio ao escopo de suas preocupações. Centralismo democrático</p><p>foi um conceito originário da tradição marxista, cunhado para designar o princípio deliberativo do partido revolucionário,</p><p>e não é pertinente para designar as transformações ensejadas pelas redes sociais na esfera pública contemporânea.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica que as redes sociais impactam as novas gerações. No</p><p>entanto, esse impacto não tende à sua formação intelectual, conforme exposto no texto-base.</p><p>D) CORRETA. Em sua configuração clássica, a esfera pública constitui uma instância de mediação entre os assuntos de</p><p>Estado e a sociedade civil, consentindo a esta última uma tomada de posição a respeito de questões que até então eram</p><p>vistas alheias às prerrogativas da população. A constituição de uma tal esfera pública esteve diretamente relacionada ao</p><p>desenvolvimento da imprensa, que garantiu os meios técnicos e sociais para a consecução de seus pressupostos. As</p><p>redes sociais introduziram a prática de comercialização do dado dos usuários – o que tem levado a uma reconfiguração</p><p>da esfera pública e uma subversão de suas funções e fundamentos originais.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa tem uma visão otimista do potencial das redes sociais que não está</p><p>presente no argumento de Habermas. O pensador aponta sobre a mercantilização dos dados dos usuários de redes</p><p>sociais, e não sobre um aprofundamento do debate político. Na realidade, os debates políticos tendem a ser superficiais</p><p>nesses meios.</p><p>QUESTãO 60 Resposta D</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa baseia-se em uma suposição equivocada de que o termo relevo</p><p>indicaria superfície com desníveis, ignorando o fato de que existem diferentes formas de relevo: planalto, planície, mon-</p><p>tanhas e depressões. Além disso, apresenta dificuldades quanto à compreensão do funcionamento das hidrelétricas, que</p><p>necessitam dos desníveis de relevo para que as quedas-d’água movimentem as turbinas e gerem de fato a energia, não</p><p>sendo adequados, portanto, relevos aplainados.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde planícies, que são superfícies planas e com baixas alti-</p><p>tudes, com planaltos, que apresentam desníveis devido às diferenças de altitude presentes em suas áreas. Em condições</p><p>naturais não é ideal que a construção das hidrelétricas seja feita em regiões de planícies, pois, de acordo com o texto, são</p><p>necessários desníveis de relevo para o seu funcionamento.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa realiza uma associação equivocada considerando a palavra “mar”,</p><p>fundamentada no conhecimento da energia maremotriz que é gerada por meio do movimento de marés. Além disso,</p><p>demonstra dificuldades quanto ao conhecimento das características referentes a áreas abaixo do nível do mar, que são</p><p>consideradas depressões absolutas, não apresentando, portanto, os desníveis necessários para as quedas-d’água, que</p><p>possibilitam o funcionamento das hidrelétricas.</p><p>D) CORRETA. As regiões de planalto são áreas de superfície terrestre de altitudes variáveis, com áreas mais elevadas do</p><p>que as superfícies ao redor; assim, os rios localizados em regiões de planalto apresentam ocorrência de cachoeiras e</p><p>quedas-d’água. Além disso, esse formato</p><p>do terreno provoca um aumento na velocidade das águas dos rios, apresen-</p><p>tando, em termos de condições naturais, as características necessárias para a construção de hidrelétricas.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa faz uma confusão entre as características das formas de relevo</p><p>planalto e depressão, baseado no conhecimento de que ambas são formas da superfície terrestre, sem considerar que as</p><p>depressões são áreas que não seriam indicadas para a construção de uma hidrelétrica, por apresentar superfície plana.</p><p>QUESTãO 61 Resposta E</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa se equivoca quanto aos declarados intentos da aproximação de</p><p>setores do movimento negro à epistemologia. Para esses grupos, não se trata de instaurar uma hegemonia intelectual</p><p>negra, mas de desfazer a branca – assim abrindo caminho para um conhecimento de bases plurais.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa faz uma inversão de fins e meios. Um dos muitos propósitos a que</p><p>servem as políticas de cotas para ingresso nas instituições de Ensino Superior é a garantia de que pessoas negras,</p><p>tomando parte nesses espaços, possam contribuir com seu ponto de vista para a elaboração de um conhecimento mais</p><p>plural. Nesse sentido, portanto, as cotas são subsidiárias das batalhas epistemológicas do movimento negro, e não o</p><p>contrário.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa equivoca-se quanto a motivações e intentos do movimento negro.</p><p>Conforme explicita o texto-base, o esforço epistemológico do feminismo não é para valorizar certas ciências em detrimento</p><p>de outras, mas para que a base cultural a partir da qual todas elas são produzidas seja colocada em questão.</p><p>22</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pauta-se por uma leitura equivocada do texto-base. Segundo o docu-</p><p>mento, o movimento negro não tem se esforçado para redefinir o campo filosófico conhecido por epistemologia; ele tem</p><p>se valido de reflexões de natureza epistemológica para questionar as bases do conhecimento ocidental como um todo.</p><p>E) CORRETA. O estudo da epistemologia, ou dos processos de produção do conhecimento, tem facultado ao movimento</p><p>negro chamar a atenção para o fato de que o saber hegemônico ocidental tem um forte viés de raça, classe e gênero.</p><p>Com isso, tem-se buscado desmarcar a pretensa universalidade do pensamento branco, para que daí se possa abrir</p><p>caminho para um conhecimento mais plural.</p><p>QUESTãO 62 Resposta C</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera que, apesar de efetivamente possuírem opiniões diver-</p><p>gentes, os textos não discordam sobre o universo cultural da gestão de Kubitschek, mas sobre elementos distintos desse</p><p>governo – econômico e social, respectivamente.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera que apenas o Texto II trata do período do governo JK como</p><p>benéfico em termos de liberdade social; o Texto I, pelo contrário, indica que o governo desse presidente foi um “desastre”</p><p>em termos econômicos, o que invalida a alternativa.</p><p>C) CORRETA. O primeiro texto trata do fracasso do Plano de Metas desenvolvido por JK; o segundo texto, por sua vez,</p><p>indica que, em termos sociais e culturais, o governo de Juscelino Kubitschek foi um sucesso.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa ignora que a opinião apresentada nos textos-base é, respectiva-</p><p>mente, negativa e positiva. Dessa forma, é incorreto afirmar que os textos possuem propostas e opiniões “convergentes”.</p><p>Além disso, um dos textos trata do fracasso do Plano de Metas, o que também invalida a alternativa.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa ignora que o primeiro texto-base caracteriza o período do governo</p><p>de JK como um “desastre”; sendo assim, não é possível considerar, conforme proposto pela alternativa, que “apesar de</p><p>algumas falhas, o balanço geral da época JK foi positivo”.</p><p>QUESTãO 63 Resposta E</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende a influência dos Estados Unidos nessas organizações. No</p><p>entanto, o texto traz justamente um fato contrário a esse argumento, em que a guerra do Iraque, promovida pelos EUA,</p><p>não foi apoiada pela ONU nem pela Otan.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende o valor das organizações citadas na mediação de conflitos,</p><p>mas acredita erroneamente que elas conseguem atingir os objetivos propostos. O texto apresenta dois eventos em que</p><p>as decisões desses órgãos foram desrespeitadas.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe que os textos se referem a guerras que ocorrem contempo-</p><p>raneamente, mas equivocadamente associa a causa desses conflitos à Otan e à ONU; na realidade, esses órgãos foram</p><p>contrários às guerras mencionadas.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa acredita que as organizações são buscadas como aliadas por nações</p><p>que desejam entrar em guerra, mas muitas vezes o papel delas é justamente o contrário, tentando evitá-las. Além disso,</p><p>o aluno não compreende a função da Otan, que, em resumo, defende mais os interesses de nações ocidentais perten-</p><p>centes ao grupo.</p><p>E) CORRETA. As organizações citadas, em especial a ONU, possuem, ao menos no papel, objetivos legítimos e de fun-</p><p>damental importância, como a busca pelo respeito dos direitos humanos e da paz, promovendo diversas ações nesse</p><p>sentido. Elas, porém, em muitos casos, não possuem poder para evitar conflitos, como os citados no texto, impulsionados</p><p>por interesses de nações desenvolvidas.</p><p>QUESTãO 64 Resposta E</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não faz a leitura correta do mapa-múndi. Ele apresenta uma repre-</p><p>sentação muito apurada do período, mas que não pode ser compreendida como “científica”.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica que o continente africano está em posição de destaque,</p><p>mas ignora o continente americano, cujo litoral e algumas ilhas estão representados.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde o continente africano com o asiático ou sabe que os portu-</p><p>gueses tiveram conquistas e contatos com a Ásia. No entanto, superestima a profundidade desses contatos. O continente</p><p>asiático não aparece em detalhe no mapa.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa observa a linha que marcava o Tratado de Tordesilhas, mas não</p><p>compreende do que se tratava e qual foi o objetivo de sua criação. Ela se posiciona na vertical, indo de norte a sul do</p><p>mapa, mas não foi inserida para marcar leste e oeste do globo, mas sim separar as conquistas portuguesas e espanholas.</p><p>E) CORRETA. O Planisfério Cantino foi elaborado de modo a demarcar as conquistas portuguesas no século XVI, e já apre-</p><p>sentava a linha que demarcava o Tratado de Tordesilhas. Para escolher o gabarito desta questão, o aluno deve conhecer</p><p>sobre as conquistas portuguesas e notar a presença da linha de Tordesilhas, cujo tratado é datado de 1494, ou seja,</p><p>anterior à elaboração da carta. É preciso, também, que o aluno saiba que o Tratado já estava em vigor quando a carta foi</p><p>elaborada.</p><p>23</p><p>QUESTãO 65 Resposta D</p><p>A) INCORRETA. aluno que assinala esta alternativa entende que a desigualdade social também se expressa no acesso a</p><p>tecnologias, como a mencionada no texto. No entanto, isso não é a discussão do texto-base. O que se debate são os</p><p>efeitos do uso dos meios digitais sobre o desenvolvimento cognitivo e socioemocional da criança.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa traz uma informação alheia ao texto-base, o qual não fala em cresci-</p><p>mento econômico. Ao fazê-lo, extrapola o comando do enunciado, que pede ao aluno que compare os pontos de vistas</p><p>apresentados nos documentos em tela.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que existe uma diversidade de condições para se acessar a</p><p>tecnologia nos dias atuais, principalmente em relação à renda. No entanto, isso não é a discussão do texto-base. O que</p><p>se debate são os efeitos do uso dos meios digitais sobre o desenvolvimento cognitivo e socioemocional</p><p>da criança.</p><p>D) CORRETA. O excerto apresenta opiniões acerca dos efeitos do uso da tecnologia sobre o desenvolvimento cognitivo</p><p>infantil. Enfoca-se em uma exposição pessimista e crítica, em cujos termos o “os dispositivos digitais estão afetando</p><p>seriamente – e para o mal – o desenvolvimento neural de crianças e jovens”.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa faz uma ilação correta entre desenvolvimento cognitivo e desem-</p><p>penho escolar. No entanto, equivoca-se ao trazer como resposta uma informação não mencionada pelo textos-base:</p><p>os “países em desenvolvimento”. O documento trata do uso da tecnologia durante a infância de maneira genérica, sem</p><p>tratar de suas especificidades segundo recortes nacionais ou socioeconômicos específicos.</p><p>QUESTãO 66 Resposta E</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não se recorda do fato de que a Zona de Convergência Intertropical</p><p>(ZCIT) atua nas regiões Norte e Nordeste do país, aumentando a quantidade de chuva nessas áreas.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa é induzido a pensar que o fenômeno afetaria o litoral brasileiro por</p><p>conta da existência da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), que afeta o litoral.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera que a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) afetaria</p><p>o planalto brasileiro por conta de influências climáticas da Cordilheira dos Andes, porém esse fenômeno não está repre-</p><p>sentado pelo esquema utilizado como texto-base. Além disso, uma das características principais da ZCIT é a de gerar</p><p>diminuição da pressão, causando o aumento das chuvas.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera que a Zona de Convergência Intertropical (ZICIT) afetaria</p><p>as regiões elevadas por conta da representação da imagem, que conta com ilustração de elevações no relevo, o que é</p><p>incorreto.</p><p>E) CORRETA. A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) afeta todo o globo na região equatorial. Sendo assim, afeta</p><p>sobretudo a região Norte do país, conforme demonstrado pelo esquema elaborado como texto-base. A partir disso,</p><p>compreende-se que a diminuição da pressão gera o aumento da quantidade de chuvas na região; portanto, a ZCIT é um</p><p>dos principais sistemas geradores de precipitação na região.</p><p>QUESTãO 67 Resposta E</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde o posicionamento ideológico varguista com o posiciona-</p><p>mento ideológico das feministas. Estas foram uma oposição ao primeiro, sobretudo ao ter suas demandas sociais relativas</p><p>ao trabalho ignoradas.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende corretamente que as mulheres desejavam conseguir a</p><p>autonomia econômica por meio do trabalho. No entanto, isso ainda era uma demanda em disputa e que não foi aplicada</p><p>naquele momento pela legislação, já que a constituição continuou mantendo algumas exclusões do trabalho feminino.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende corretamente que, naquele momento, as mulheres eram</p><p>agentes políticos importantes. No entanto, isso não significou a sua inclusão no governo, já que elas ainda eram conside-</p><p>radas uma minoria social e política e, com o Estado Novo, seus direitos ficaram ainda mais diminutos.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende corretamente que algumas demandas feministas, como</p><p>o direito ao voto, foram ouvidas e aplicadas durante o governo de Vargas. No entanto, durante o Estado Novo, houve um</p><p>recuo dos direitos civis em diversas esferas, incluindo para as mulheres.</p><p>E) CORRETA. As lutas feministas durante o período varguista apresentavam outras demandas para além do voto feminino.</p><p>Dentre essas lutas, destaca-se a regulação do trabalho feminino que aparecia como uma necessidade para a concre-</p><p>tização dos direitos políticos, em que as mulheres feministas buscavam ter suas demandas ouvidas e aplicadas. No</p><p>entanto, as mulheres não tiveram muitas de suas demandas em relação ao trabalho incluídas na Consolidação da Lei do</p><p>Trabalho, que mantiveram algumas proibições, como o trabalho noturno, e reafirmavam os papéis de gênero ocupado</p><p>pelas mulheres.</p><p>QUESTãO 68 Resposta C</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta o texto-base de maneira equivocada, pois não entende que</p><p>o conceito de justiça não é igual ao conceito de verdade, tendo em vista que há momentos nos quais a justiça supera a</p><p>verdade. O exemplo utilizado por Sócrates no texto-base leva em consideração um acontecimento, no qual o homem em</p><p>questão perde a lucidez e, portanto, não têm acesso à verdade; porém a posição de Sócrates, quando contrapõe justiça</p><p>e verdade, não trata estritamente de uma questão psíquica.</p><p>24</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta o texto-base de maneira equivocada, pois não entende que</p><p>o conceito de justiça não é igual ao conceito de verdade, tendo vista em que há momentos nos quais a justiça supera a</p><p>verdade. A ética é um componente importante no debate sobre justiça, porém a posição de Sócrates, quando contrapõe</p><p>justiça e verdade, não descarta a possibilidade de haver ética.</p><p>C) CORRETA. No livro I da República, Sócrates dialoga com outros membros da pólis e investiga o que é a justiça (consi-</p><p>derada uma virtude para Platão). A primeira definição de justiça é a de Céfalo, a qual considera que a justiça consiste na</p><p>verdade e em restituir aquilo que se tomou de alguém. Porém, Sócrates não concorda com essa definição e refuta que a</p><p>justiça seja a verdade, pois em alguns casos é mais justo que a verdade não seja o principal fator a ser levado em conta</p><p>na solução de um impasse.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende a função da amizade no pensamento socrático.</p><p>O exemplo de Sócrates considera a amizade entre as pessoas, porém a posição de Sócrates, quando contrapõe justiça</p><p>e verdade, não descarta a possibilidade de haver amizade; pelo contrário, seria até um ato de amizade impedir que um</p><p>indivíduo fora de condições psíquicas normais soubesse da verdade. O conceito de justiça não é igual ao conceito de</p><p>verdade, tendo em vista que há momentos nos quais a justiça supera a verdade.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde a relação de causa e consequência que existe na questão.</p><p>A vida em sociedade é relevante no contexto de decisões justas ou injustas, porém sua posição, quando contrapõe</p><p>justiça e verdade, nesse momento, não leva em consideração esses fatores como essenciais para a descoberta da</p><p>virtude justiça.</p><p>QUESTãO 69 Resposta C</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconsidera que tais manifestações representavam um desencan-</p><p>tamento em relação ao governo Collor, denunciando a falta de moralidade do governo, elemento utilizado como base da</p><p>campanha eleitoral do então presidente.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa sabe que Collor foi um presidente democraticamente eleito. No entanto,</p><p>seu impeachment não configura uma ameaça à democracia, dado que esse é um dispositivo previsto pela República.</p><p>Ademais, a participação popular denota um valor democrático.</p><p>C) CORRETA. As manifestações contra o governo Collor surgiram após as denúncias de corrupção e a revelação da inge-</p><p>rência de Paulo César Farias e do próprio presidente, que atingia todos os níveis da administração federal.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa sabe que a Constituição de 1988 valoriza a participação cidadã.</p><p>Justamente por isso, uma vez que as pessoas reivindicam suas demandas perante o poder público, há um reforço da</p><p>cidadania presente na constituição.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa sabe que uma das medidas do governo Collor foi o confisco das pou-</p><p>panças. No entanto, além de a medida ter sido anteriormente aos eventos relatados, a população não a apoiou. Tratou-se</p><p>de uma medida muito impopular.</p><p>QUESTãO 70 Resposta A</p><p>A) CORRETA. A evolução do capitalismo, uma vez respaldada pela Nova Divisão Internacional do Trabalho, alcança</p><p>seu</p><p>estágio de internacionalização e passa a ter sua organização pautada nos princípios da acumulação flexível, fruto</p><p>do desenvolvimento técnico-científico-informacional que permite novas relações de exploração dos trabalhadores e</p><p>consumidores das regiões periféricas, aprofundando as desigualdades, em um processo sintetizado pela ideia de uma</p><p>globalização perversa. Ou seja, uma globalização mascarada pela ideia da integração e da modernização em nível global.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pauta-se na concepção de um regime ligado à construção da chamada</p><p>aldeia global, em que há a inter-relação promovida pela conectividade digital e que promove a difusão generalizada dos</p><p>meios tecnológicos. No entanto, estruturas desiguais, especializadas, ainda permanecem na dependência tecnológica</p><p>característica das economias periféricas, construída ao longo de um processo histórico pautado na exploração econômica</p><p>e na dominação cultural.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece o trânsito de influência e a dependência tecnológica e</p><p>econômica existentes entre os países centrais/desenvolvidos e os periféricos/subdesenvolvidos, mas desconsidera a</p><p>dinâmica de reterritorialização, em que o local é capaz de ressignificar aquilo que é externo a ele, a participação dos</p><p>atores sociais, munidos de identidade e aptos a construir mobilizações próprias, um sentido unilateral dos fluxos culturais,</p><p>quando isso não se verifica totalmente na prática.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende a dinâmica de ampliação das áreas produtivas, de</p><p>exploração da mão de obra e dos próprios mercados consumidores, que é característica do processo de acumulação</p><p>flexível. No entanto, a contínua consolidação das economias periféricas ainda é respaldada por ações estatais para a</p><p>construção e a regulação de ambientes favoráveis à expansão do capitalismo e às dinâmicas mercadológicas. Por isso,</p><p>não é possível afirmar que o mercado seja autônomo ou totalmente independente conforme a era liberalista.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa evoca conhecimentos relativos às críticas dirigidas à forte intervenção</p><p>estatal na economia e que culminaram no fortalecimento das correntes neoliberais. Por mais que o Estado tenha tido seu</p><p>controle reduzido, suas ações e decisões políticas ainda interferem nas dinâmicas econômicas. Além disso, entende-se</p><p>que elas devam estar orientadas a favorecer as atividades empresariais, controlando a inflação, realizando privatizações</p><p>e garantindo a ordem mínima.</p><p>25</p><p>QUESTãO 71 Resposta C</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a filosofia sartreana trabalha, entre outros aspectos,</p><p>acerca do futuro, do devir e do movimento histórico. No entanto, esse não é o cerne de sua contenda com o marxismo</p><p>ortodoxo. Na realidade, a discordância entre as duas tendências diz respeito à relevância da ação humana frente à estru-</p><p>tura histórica, e não necessariamente entre história e devir.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa corretamente identifica o dilema entre revolução e reforma como</p><p>um dos pontos cruciais da filosofia política marxista desde o século XIX. No entanto, equivoca-se ao julgá-la o cerne da</p><p>disputa entre Sartre e os marxistas da Diamat.</p><p>C) CORRETA. Em uma época em que o marxismo oficial soviético havia tomado uma guinada dogmática, apresentando</p><p>uma filosofia rígida, demasiadamente determinista e simplista, Jean-Paul Sartre agiu na expectativa de regenerar o</p><p>marxismo. Sua filosofia, convencionalmente caracterizado como existencialista, buscou restaurar o lugar do sujeito como</p><p>elemento explicativo da totalidade social. Esta postura levava-o a apoiar uma visão sobre a interação entre o indivíduo e</p><p>as estruturas que muito divergia do marxismo de sua época.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica o embate entre racionalismo e empirismo como um dos</p><p>principais dilemas da filosofia moderna. No entanto, prescindindo das pistas oferecidas pelo texto-base, engana-se ao</p><p>presumir que esta era a questão em disputa entre Sartre e seus interlocutores.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa deixa-se levar pelas menções a uma filosofia do homem, no texto-base,</p><p>daí associando-as a um embate entre teocentrismo e antropocentrismo. Muito embora Sartre e os marxistas ortodoxos</p><p>discordassem precisamente sobre da agência humana na história, ambas eram formas de pensamento antropocêntricos,</p><p>no sentido de que correspondiam a filosofias laicizadas, e centradas na existência terrena do ser humano.</p><p>QUESTãO 72 Resposta B</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera de maneira equivocada que, como havia obrigação de</p><p>investir em plantio e criação de animais, este era um segmento mais rentável. Porém, é preciso considerar que o esquema</p><p>de sesmarias foi implantado para que o setor de maior valor continuasse a existir, que é o da mineração, de onde se</p><p>extraíam minerais de alto valor.</p><p>B) CORRETA. Foi preciso variar as atividades econômicas na região das Minas, pois, por conta da demanda do segmento</p><p>da mineração, houve carestia de bens necessários para a sobrevivência. Essa estratégia pode ser identificada pelo trecho</p><p>do texto em que é mencionada a reserva de produção por meio de sesmarias.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende de maneira equivocada que, por conta dos drásticos</p><p>episódios de fome ocorridos em função da mineração, houve uma supressão da atividade mineradora. Porém, a atividade</p><p>agrícola foi estimulada para que houvesse possibilidade de manter a mineração.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa infere que, como houve momentos de fome em Minas Gerais, seria</p><p>por causa do relevo, do solo ou do clima que não seria possível o cultivo. Porém, essa interpretação advém de uma leitura</p><p>inadequada do texto, pois é indicado que havia maneiras de se plantar, por meio das sesmarias, e que a causa da fome</p><p>foi a quantidade de pessoas que foram para a região em pouquíssimo tempo.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que, como a fome ocorreu por causa do enorme incre-</p><p>mento populacional, o problema seria desfeito com o êxodo dessas pessoas da região. Porém, o texto é claro em indicar</p><p>que a solução encontrada foi incentivar a produção de alimentos.</p><p>QUESTãO 73 Resposta A</p><p>A) CORRETA. O conceito de “indústria cultural” reflete a crítica de Adorno à mercantilização da cultura. Para ele, a produção</p><p>cultural contemporânea não é apenas uma expressão artística, mas tornou-se uma mercadoria padronizada, produzida</p><p>em massa e orientada pelo mercado. A uniformidade destacada por Adorno não é meramente estética; ela representa</p><p>uma padronização profunda que permeia toda a estrutura cultural. Adorno argumenta que, sob a lógica da indústria</p><p>cultural, a diversidade autêntica e a autonomia criativa dos artistas são sacrificadas em favor de uma produção cultural</p><p>homogeneizada, destinada a atender aos interesses comerciais.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa inverte a ideia de Adorno sobre a produção cultural contemporânea.</p><p>O pensador não a vê como uma forma de resistência, mas sim como parte integrante da lógica da indústria cultural.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica a menção no texto de elementos pré-capitalistas. No entanto,</p><p>Adorno não atribui esses elementos à produção contemporânea, que a diferencia desses elementos.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica a menção ao caos no texto. No entanto, inverte o sentido</p><p>que o autor oferece ao conceito. Ele é crítico à ideia de que a cultura atual se caracteriza pelo caos. Na realidade, ele</p><p>defende que a cultura atual é coesa com o restante da estrutura socioeconômica.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende incorretamente a interpretação de Adorno da cultura contem-</p><p>porânea. Para o autor, ela não é independente de forças externas, mas altamente</p><p>associada à estrutura socioeconômica</p><p>atual.</p><p>26</p><p>QUESTãO 74 Resposta B</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa as áreas litorâneas à atividade turística, sendo visitadas por</p><p>muitas pessoas, e reconhece corretamente a diminuição da biodiversidade em decorrência do desmatamento de vege-</p><p>tações, como o mangue e as restingas. No entanto, o turismo ecológico é um segmento da atividade turística que utiliza,</p><p>de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência</p><p>ambiental.</p><p>B) CORRETA. As áreas costeiras, próximas ao mar, devido à sua beleza paisagística e sua acessibilidade a rotas comer-</p><p>ciais e produtivas, despertam o interesse e são ocupadas constantemente por empreendimentos imobiliários, como</p><p>condomínios, prédios, hotéis. Além do colocado, soma-se o crescimento da população urbana e a expansão dos centros</p><p>urbanos. Tais fatores exercem pressão sobre os ecossistemas de manguezais e restingas, que acabam desmatados e</p><p>aterrados, conforme é representado pela charge pelo homem com o machado e uma habitação construída ao fundo.</p><p>Consequentemente, a retirada dessas coberturas vegetais expõe os solos das faixas litorâneas aos impactos da erosão</p><p>marinha, que ocorre pela variação no nível da maré e impacto das ondas, e dificulta a retenção dos sedimentos fluviais</p><p>depositados, reduzindo as faixas costeiras, conforme mostrado na segunda parte da charge.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa estabelece uma relação entre a representação do homem e o</p><p>machado cortando a vegetação com o extrativismo madeireiro, bem como entende o avanço das águas oceânicas no</p><p>segundo quadro como o aumento do nível dos oceanos. No caso do mangue, a madeira das formações não é econo-</p><p>micamente aproveitada e a subida do nível dos oceanos corresponde a uma dinâmica de escala mais abrangente, não</p><p>estando associada diretamente ao desmatamento dos biomas litorâneos brasileiros.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece o elemento gráfico da casa à ocupação humana, no caso</p><p>expressa pelo processo de urbanização que em algumas localidades avança sobre as áreas litorâneas e provoca a reti-</p><p>rada dos biomas, como o mangue e as restingas. No entanto, as regiões costeiras onde se desenvolve as vegetações</p><p>em questão não são susceptíveis a movimentos de massa significativos, como deslizamentos de terra, devido às suas</p><p>características geomorfológicas.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende a importância das vegetações costeiras para a retenção</p><p>de sedimentos carreados pelos rios em virtude do baixo potencial erosivo das áreas de manguezais e recorre aos seus</p><p>conhecimentos acerca das principais atividades econômicas relacionadas ao aumento das taxas de desmatamento no</p><p>país e que, no caso, seria o avanço da fronteira agrícola, porém as áreas litorâneas são comumente desfavoráveis à</p><p>atividade monocultura em razão do tipo de solo, dinâmica hídrica e salinidade. A charge não apresenta elementos que</p><p>reforcem essa análise, e as monoculturas de exportação, estruturadas em grandes propriedades, não estão concentradas</p><p>nas porções litorâneas.</p><p>QUESTãO 75 Resposta A</p><p>A) CORRETA. As novas tecnologias são responsáveis por uma maior flexibilidade nas relações de trabalho. Isso leva, con-</p><p>sequentemente, à perda de uma série de direitos sociais ligados ao trabalho, como férias, décimo terceiro salário, entre</p><p>outros.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa sabe que direitos tributários se relacionam aos impostos. No entanto,</p><p>o texto se refere ao âmbito dos direitos sociais relacionados ao trabalho, e não leva em conta a cobrança de impostos de</p><p>qualquer natureza.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que os direitos civis se referem, também, às liberdades indi-</p><p>viduais. No entanto, o texto não se refere a esse aspecto, mas sim aos direitos sociais relacionados ao trabalho.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa sabe que o trabalho análogo à escravidão rompe com os direitos</p><p>humanos básicos. No entanto, ainda que o texto-base descreva uma situação de precarização das relações de trabalho,</p><p>isso não significa que seja um trabalho análogo à escravidão.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa relaciona corretamente o mundo do trabalho, ao qual se refere o</p><p>texto, com a sindicalização. No entanto, o texto não menciona que as novas relações trabalhistas proíbem expressamente</p><p>a sindicalização – apenas o dificulta.</p><p>QUESTãO 76 Resposta D</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que o cientista defende que ainda é possível fazer algo</p><p>em relação aos problemas ambientais. No entanto, o problema não foi negligenciado por ser pouco urgente – pois é um</p><p>problema que precisa ser resolvido urgentemente –, mas sim por desinformação e falta de interesse econômico.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa leva em consideração o argumento dos “doomers”, e não do cientista</p><p>em questão, que é contra essa ideia.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que os céticos das mudanças climáticas representam um</p><p>problema para a resolução do problema ambiental. No entanto, o argumento do cientista é que eles não são mais o</p><p>principal problema, mas sim os apocalípticos, ou seja, aqueles que acreditam ser tarde demais para realizar alguma</p><p>mudança.</p><p>D) CORRETA. Se antes um dos maiores problemas na luta contra o aquecimento global eram os negacionistas, que propa-</p><p>gavam desinformação negando o aquecimento global, agora, segundo o autor, essa problemática vê no outro extremo</p><p>mais um problema: o novo grupo que prega que mais nada pode ser feito para evitar, possivelmente desencorajando</p><p>ações contra as mudanças climáticas.</p><p>27</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não identifica corretamente a opinião trazida pelo cientista, que</p><p>apesar de entender que existe um negacionismo climática trazido pelo doomers não faz com que a solução seja colonizar</p><p>novos planetas.</p><p>QUESTãO 77 Resposta A</p><p>A) CORRETA. A imagem em questão apresenta que a arquitetura indígena usava como material os recursos do próprio</p><p>ambiente, como madeira. Ademais, as habitações eram coletivas, ou seja, sem divisões em cômodos.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende como a imagem demonstra diversas técnicas indí-</p><p>genas avançadas, como a domesticação dos animais, as cuias, o fogo e a rede.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende corretamente que os indígenas geraram algum impacto</p><p>nas florestas. No entanto, a imagem demonstra uma comunidade que possui relações sustentáveis com a floresta, pois</p><p>não promove formas de ocupação predatórias. Assim, eles não promovem o desmatamento.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa atribui uma característica típica de sociedades ocidentais herdeiras</p><p>da Europa à arquitetura macuxi. Nestes, não há segmentação individualista em cômodos. Na realidade, tratam-se de</p><p>habitações coletivas e comunitárias.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende como a imagem demonstra os inúmeros materiais</p><p>que eram utilizados nas construções indígenas, como a palha, o barro e outros materiais retirados da natureza.</p><p>QUESTãO 78 Resposta A</p><p>A) CORRETA. Os gráficos de pizza trazidos dentro do mapa mostram dados consideráveis de intoxicação dentro e fora do</p><p>trabalho, indicando que os consumidores também estão expostos aos malefícios desses produtos.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não analisa corretamente as informações trazidas no texto, em que</p><p>na maioria dos casos as intoxicações ocorrem fora do trabalho. Assim, o uso de agrotóxicos também impacta a população</p><p>urbana.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconhece a frágil política contra defensivos agrícolas no país,</p><p>sendo muito permissiva e acarretando em diversos problemas, como o mostrado no mapa.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta</p><p>alternativa coloca o ganho econômico acima da saúde das pessoas, ou não</p><p>analisa bem os dados numéricos do mapa. Os números de intoxicação são altos, mesmo se comparados com o aumento</p><p>de produtividade.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica que as regiões mais afetadas por intoxicações ligadas a</p><p>agrotóxicos, numericamente, estão no Sul e no Sudeste. No entanto, isso ocorre pois são regiões mais densamente</p><p>povoadas e que consomem alimentos com agrotóxicos. Ademais, a expansão da fronteira agrícola se concentra mais na</p><p>região Centro-Oeste, e não Sul e Sudeste.</p><p>QUESTãO 79 Resposta D</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta incorretamente a escala do conflito, acreditando, erronea-</p><p>mente, que se limitou apenas as nações diretamente envolvida. Na realidade, o conflito estava envolto em contexto maior</p><p>da Guerra Fria, ocorrendo, também, por influência de fatores externos.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que há uma historiografia tradicional que visa focar a</p><p>razão do conflito na ação da Coreia do Norte e da URSS. No entanto, mesmo essa historiografia não propõe um afasta-</p><p>mento total dos Estados Unidos do conflito, já que eles participaram e apoiaram o lado da Coreia do Sul.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa parte de um senso comum acerca do continente asiático, associando</p><p>ao pacifismo. No entanto, apesar de essa ser uma característica de uma filosofia desenvolvida na Ásia, isso não impediu</p><p>que esse continente fosse palco de muitos conflitos que ocorrem desde antes do século XX.</p><p>D) CORRETA. As diferentes interpretações sobre a causa da Guerra da Coreia, em que um país visa aumentar o protago-</p><p>nismo do outro, demonstram a divisão ideológica que envolveu as Coreias. Essas interpretações demonstram a própria</p><p>Guerra Fria, pois, além de conflitos armados, envolveu também a criação de narrativas que justificassem o conflito.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende, incorretamente, que, com a influência estadunidense no</p><p>conflito, isso teria significado um enfraquecimento do comunismo na Ásia. No entanto, isso não se verifica na realidade,</p><p>pois o comunismo permaneceu em vários países, como a Coreia do Norte, China, Vietnã.</p><p>QUESTãO 80 Resposta C</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não apresenta uma solução para o problema, pois é inviável combater</p><p>um impacto ambiental ocasionando um impacto social. Além disso, nesse caso, essa estratégia não necessariamente</p><p>resolveria o problema, já que os resíduos poderiam continuar sendo despejados nos rios por turistas, pelas indústrias e/ou</p><p>pelas práticas agrícolas.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende a função da mata ciliar, vegetação que está próxima</p><p>ao rio, que serve para evitar a erosão e, consequentemente, o assoreamento.</p><p>28</p><p>C) CORRETA. O rio Tâmisa, localizado na Inglaterra, foi declarado “morto” principalmente pelo nível de poluição e plástico</p><p>que era despejado diretamente nele, sendo considerado um esgoto a céu aberto e praticamente eliminando a vida aquá-</p><p>tica pela falta de oxigênio. Sendo assim, uma das formas de evitar que isso aconteça é o saneamento básico e o manejo</p><p>adequado de resíduos.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa atribui o problema apresentado apenas às pessoas e não leva em</p><p>consideração que, com educação ambiental e manejo adequado dos resíduos, a população não seria um problema. Além</p><p>disso, não considera o impacto social e a inviabilidade de controlar as populações de diversas cidades que possuem</p><p>recursos hídricos valiosos.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende as consequências negativas da canalização e tam-</p><p>ponamento de rios, como as enchentes e os alagamentos.</p><p>QUESTãO 81 Resposta E</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconsidera que o texto atribui a primeira fase do mercantilismo</p><p>justamente ao estabelecimento de uma rede de comercio mundial, possível através da expansão ultramarina.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa contextualiza de forma equivocada o mercantilismo, que se caracte-</p><p>rizou pela formação de uma rede de comércio mundial, que tinha a Europa como principal articulador.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde as características básicas do mercantilismo, sistema</p><p>econômico anterior ao desenvolvimento das indústrias.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica de forma equivocada o papel desempenhado pelo conti-</p><p>nente americano no contexto apresentado. Segundo o texto, o mercantilismo corresponde ao processo de colonização</p><p>da América, de forma que o continente ficou submetido economicamente à Europa, e não foi o dirigente econômico do</p><p>sistema econômico.</p><p>E) CORRETA. A economia mercantilista faz parte do contexto de expansão marítima e da formação de colônias no continente</p><p>americano, introduzindo e submetendo esses espaços a uma rede de comércio articulada pela Europa. Nesse contexto,</p><p>as possessões ultramarinas, localizadas principalmente no continente americano, foram submetidas à economia das</p><p>metrópoles europeias.</p><p>QUESTãO 82 Resposta B</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pensa, erroneamente, que o Estado e a legislação são simples</p><p>reflexos passivos das correlações de força, não reconhecendo a ativa participação dessas instituições na formação e</p><p>manutenção do poder.</p><p>B) CORRETA. Michel Foucault desenvolve uma abordagem única do poder, indo além da concepção tradicional e centra-</p><p>lizada. Em sua filosofia, o poder não é uma entidade monolítica exercida por uma autoridade soberana, mas uma multi-</p><p>plicidade de correlações de força imanentes ao tecido social. Essas correlações de força não são estáticas; ao contrário,</p><p>estão em constante transformação, reforço e inversão por meio de lutas e afrontamentos incessantes. Nesse contexto, o</p><p>Estado e a legislação não são simples apêndices burocráticos ou expressões vazias de poder. Foucault argumenta que</p><p>essas instituições desempenham um papel crucial na cristalização institucional das estratégias de poder. Elas não são</p><p>apenas reflexos passivos das dinâmicas sociais, mas agentes ativos na formulação e na manutenção das correlações</p><p>de força. A atuação do Estado e a promulgação de leis não são eventos isolados; pelo contrário, estão entrelaçados</p><p>com as estratégias que dão forma às relações de poder na sociedade. Foucault reconhece que o Estado e a legislação</p><p>são elementos-chave na tessitura das estratégias de poder, contribuindo para a configuração da dinâmica social. Essa</p><p>perspectiva transcende a visão convencional do poder, destacando a interconexão entre instituições estatais e a comple-</p><p>xidade das relações de força na sociedade.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta, erroneamente, que o Estado e a legislação são sistemas</p><p>independentes das dinâmicas sociais, ignorando a interconexão fundamental entre essas instituições e as relações de</p><p>poder.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pensa, erroneamente, que o Estado e a legislação são apenas mani-</p><p>festações superficiais das relações de poder, desconsiderando a complexidade das estratégias e lutas inerentes a essas</p><p>instituições.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pensa, erroneamente, que o Estado e a legislação têm um papel</p><p>secundário e limitado nas correlações de força, subestimando a influência decisiva dessas instituições na organização do</p><p>poder.</p><p>QUESTãO 83 Resposta B</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece, a partir do primeiro texto, o elemento temporal do barroco.</p><p>No entanto, ele é associado principalmente ao período do ouro.</p><p>B) CORRETA. Os dois autores enfatizam elementos diferentes em suas definições sobre o barroco. O primeiro, por exemplo,</p><p>ressalta o sentido pejorativo que ele recebe, além das suas dimensões artísticas, cronológicas e referentes à mentalidade.</p><p>O segundo, por sua vez, destaca a dicotomia</p><p>O texto destaca que Susan Solomon é creditada como a principal contribuidora para a descoberta da causa do</p><p>buraco na camada de ozônio atmosférico sobre a Antártida, o que levou à proibição de substâncias químicas prejudiciais.</p><p>A pesquisa dela teve impactos significativos na preservação do meio ambiente.</p><p>Questões de 01 a 05 (opção espanhol)</p><p>QUESTãO 01 Resposta C</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta, erroneamente, que os convidados do evento são amigos</p><p>de Márquez pelo fato de serem das cidades com as quais Gabo teve alguma relação. No entanto, esse não é o objetivo</p><p>do evento.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta, erroneamente, que anunciam um tour pelos lugares onde</p><p>Gabriel García Márquez recorreu. Na realidade, o texto não vende pacotes ou roteiros de viagem.</p><p>C) CORRETA. O texto, divulgado em uma rede social, objetiva convidar pessoas para o evento on-line Las ciudades de</p><p>Gabo, sobre a vida e a obra do escritor colombiano García Márquez: “La Secretaría de Cultura, Recreación y Deporte</p><p>(SCRD) ha impulsado a lo largo del año encuentros literarios, denominados Lecturas Cruzadas. En esta oportunidad este</p><p>conversatorio estará enfocado en las obras de Gabriel García Márquez y las ciudades en que desarrolló su trabajo en</p><p>algún momento de su vida.” / “Conéctate este martes, 29 de septiembre, a las ‘Las ciudades de Gabo’ desde las 6:00 p.m.</p><p>en el Facebook de la SCRD.”.</p><p>3</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende, erroneamente, que o evento serve para convocar</p><p>leitores para divulgarem a obra do escritor colombiano na rede social. No entanto, o texto convida os leitores para parti-</p><p>ciparem de um evento on-line sobre a vida e obra de García Márquez.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta, erroneamente, que o evento será presencial, na sede</p><p>Secretaria de Cultura, Recreação e Esporte de Bogotá. No entanto, o evento será on-line.</p><p>QUESTãO 02 Resposta C</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que os tons escuros usados por Van Gogh sugerem</p><p>temas tristes, mas equivoca-se ao inferir que o fim do predomínio desses tons em sua pintura fez com que deixasse de</p><p>retratar tais temas.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a fase parisiense de Van Gogh transformou sua</p><p>pintura, mas equivoca-se ao inferir que modificou as texturas que usava, uma vez que o texto trata apenas de transfor-</p><p>mações relacionadas a cores.</p><p>C) CORRETA. De acordo com a reportagem, a estadia de Van Gogh em Paris foi fundamental para que o pintor atenuasse</p><p>os tons escuros que usava então em sua pintura. No texto, usa-se o verbo “sacudir” em espanhol, de significado seme-</p><p>lhante ao do português, para expressar a violenta transformação na obra do artista.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a obra de Van Gogh sofre mudanças após sua</p><p>estadia em Paris, mas equivoca-se ao inferir que o pintor renega sua fase anterior, uma vez que, segundo o texto, o artista</p><p>apenas modifica um pouco os tons usados.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a estadia de Van Gogh em Paris modifica sua</p><p>relação com tons escuros, mas equivoca-se ao inferir que o artista passa a carregar mais suas obras desses tons, já que,</p><p>ao contrário, os atenuou.</p><p>QUESTãO 03 Resposta E</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que a menção ao tom eloquente é utilizada para reduzir</p><p>sua importância. No entanto, ao questioná-lo, a voz do poema o constrói como um atributo central da poesia e, longe de</p><p>criticá-lo, o reclama também para si, evidenciado nos versos: “¿Iba a ser la elocuencia / atributo de los hombres?”.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa verifica que a figuração da “advenediza” mostra que há tradições</p><p>contraditórias em jogo, marcando a posição dos que estão fora do banquete. No entanto, o poema não visa estabelecer</p><p>vínculos, mas justamente reafirmar que, mesmo usando a mesma língua, chegam a pontos diferentes, inconciliáveis do</p><p>ponto de vista do que é dito, marcado pelo termo “advenediza” que reitera essa distância.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende como uma crítica à posição do espanhol como língua domi-</p><p>nante. No entanto, o poema estabelece uma crítica àqueles que entendem a língua como sua, monopolizando a escrita</p><p>poética. Assim, a figura “advenediza” não é vinda de outra língua, mas de um campo marginal no campo literário.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa verifica que há uma busca de encontrar legitimidade para um lugar de</p><p>enunciação poética, não observando, porém, que esse lugar é encontrado no passado, já que a voz do poema se coloca</p><p>como “inciante” em um espaço já sedimentado historicamente por homens.</p><p>E) CORRETA. Em seu poema, Cristina Peri Rossi constrói um grande banquete dominado por homens, perturbado pela</p><p>chegada de uma mulher que questiona seu não lugar na cena. Esta figura é construída como a “advenediza”, palavra que</p><p>designa figuras vindas de fora, alheias ao contexto em que estão. Essa figuração visa, no poema, construir a validade de</p><p>um discurso feminino que, instalando-se no campo literário, fala de uma posição diferente da convencional, marcado pelo</p><p>domínio masculino, evidenciado nos versos “Hablo la lengua de los conquistadores, / es verdad, / aunque digo lo opuesto</p><p>de lo que ellos dicen”.</p><p>QUESTãO 04 Resposta E</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa nota a menção aos autores, objetos das resenhas de Renzi. No</p><p>entanto, a expressão não se refere a eles.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa verifica que a expressão se refere a uma divisão no interior do jornal,</p><p>mas ela não se refere aos cadernos, e sim aos profissionais.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa faz uma interpretação literal do termo “policiales” e atribui ao próprio</p><p>Renzi a referência “tipo”. No entanto, o termo e a referência são interpretados incorretamente.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa verifica que a melancolia e a frustração do personagem são centrais</p><p>no fragmento. No entanto, a expressão não as retoma.</p><p>E) CORRETA. O uso de “tipo” em espanhol designa, em interações informais, um homem, próximo de uma gíria como “cara”</p><p>no Brasil. No fragmento, a expressão se refere ao jornalista especializado em crimes, assuntos policiais, referindo-se o</p><p>texto à especialização dos profissionais na redação.</p><p>4</p><p>QUESTãO 05 Resposta E</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que a parte argentina da família de Sylvia Molloy não adotou</p><p>integralmente o apelido colocado pela parte inglesa em sua irmã, mas engana-se ao pensar que a escritora dá a entender</p><p>que os argentinos foram ou se sentiram ofendidos.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que a irmã da escritora era chamada pelo nome de batismo</p><p>quando os pais estavam nervosos com ela, mas engana-se ao pensar que as reprimendas dos pais estão relacionadas a</p><p>seu nome.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que o apelido da irmã de Sylvia Molloy poderia ser confun-</p><p>dido com a palavra animê, tipo de desenho animado japonês, mas engana-se ao pensar que isso aconteceu, pois esses</p><p>desenhos não eram presentes na infância da protagonista e na de sua irmã.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que o apelido da irmã da escritora poderia ser confundido</p><p>com a palavra animê, tipo de desenho animado japonês, mas engana-se ao pensar que isso de algum modo aproximou a</p><p>menina de culturas orientais, como a própria cultura japonesa, já que os desenhos mencionados não eram presentes na</p><p>infância da protagonista e na de sua irmã.</p><p>E) CORRETA. Em seu texto, Sylvia Molloy narra a tentativa da parte inglesa de sua família de tornar o nome de sua irmã um</p><p>pouco mais familiar a eles, transformando “Ana María” em “Annie May”. No entanto, de acordo com a escritora, o apelido</p><p>da garota rapidamente</p><p>entre cultura e território. No entanto, em ambos os casos, eles evidenciam</p><p>que esse conceito se associa a uma multiplicidade de esferas da vida social, seja na cultura, no território, na mentalidade,</p><p>dentre outras.</p><p>29</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa sabe que o barroco pode ser considerado pelos dois autores como</p><p>um estilo artístico. Entretanto, ele não é associado a uma moda contemporânea, mas sim à arte no século XVIII.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece, principalmente pelo segundo autor, o caráter espacial do</p><p>conceito. No entanto, ele é majoritariamente associado à província mineira.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que o barroco se trata de uma cultura, muito associada</p><p>especificamente a uma região e a um tempo. Entretanto, não é possível dizer que ela não foi influenciada por tendências</p><p>artísticas e pelo estilo de vida da Europa.</p><p>QUESTãO 84 Resposta B</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde o que é pedido pelo enunciado. O problema racial é conse-</p><p>quência, entre outros fatores, da falta de democratização de acesso a ensino, e não o contrário.</p><p>B) CORRETA. De acordo com Weber, as relações sociais são marcadas por dinâmicas de dominação que são estabelecidas</p><p>entre dominantes e dominados. As sociedades modernas reconhecem como legítimas aquelas que são pautadas em</p><p>critérios racionais, como, por exemplo, a dominação política entre governantes e governados. As dominações de classe</p><p>e de raça, ao gerarem efeitos na ordem social são vistas como tradicionais justamente por não obedecerem a critérios</p><p>racionais de legitimação. Por esse motivo, a dominação racial é entendida como um obstáculo de ordem tradicional à</p><p>modernização brasileira.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que o Brasil é um país culturalmente diverso. No entanto, o</p><p>problema racial não leva ao enaltecimento desse caráter; pelo contrário, o desvaloriza.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que o racismo, problema exposto no texto-base, impacta</p><p>no valor da hora trabalhada desses indivíduos no mercado de trabalho. No entanto, leva à diminuição do valor, e não ao</p><p>aumento.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não responde ao que se pede no enunciado. A baixa diversificação</p><p>da economia brasileira se dá por aspecto históricos e econômicos, sendo a exclusão racial uma consequência desse</p><p>processo.</p><p>QUESTãO 85 Resposta C</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe algumas quedas no gráfico desde 2010. No entanto, não</p><p>houve uma diminuição por completo, uma vez que os dados apresentam alta em 2013, 2016 e 2021.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta incorretamente o significado dos dados do gráfico. Desde</p><p>a década 1980, os níveis de desmatamento são muito altos. Assim, não há comportamento ideal refletido no gráfico.</p><p>C) CORRETA. A taxa de desmatamento da Mata Atlântica é historicamente alarmante, e os dados do gráfico apresentam</p><p>essa realidade. Mesmo com a queda das últimas décadas, o estado desse bioma ainda é crítico. A queda do desmata-</p><p>mento reflete a diminuta quantidade de mata remanescente.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe certa estabilidade apontada nos últimos anos do gráfico.</p><p>No entanto, a Mata Atlântica praticamente não está presente nas regiões Norte e Centro-Oeste, e sim ao longo do litoral</p><p>brasileiro, do Sul ao Nordeste.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe que o gráfico apresenta uma queda expressiva ao longo dos</p><p>anos. No entanto, essa queda não é ininterrupta, pois houve aumento entre 2012 e 2013, 2015 e 2016 e 2020 e 2021.</p><p>QUESTãO 86 Resposta E</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa a pose, aparentemente entediada dos representados, à</p><p>cultura do ócio, existente em algumas nobrezas europeias. Entretanto, pelo contexto histórico de progresso capitalista, o</p><p>ócio não era mais um sentimento positivo. Ademais, os representados não estão ociosos, mas sim produzindo arte. Por</p><p>fim, a obra não representa a classe média, mas a burguesia.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde a produção artística com a produção intelectual. Além</p><p>disso, associa incorretamente a Belle Époque com a nobreza. A imagem representa a atividade artística, e a Belle Époque</p><p>se relaciona com a atuação burguesa.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa observa o ambiente campestre representado na imagem. No entanto,</p><p>isso não indica uma vivência de trabalhadores nas zonas rurais.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa assimila, de forma equivocada, que a centralidade da mulher na</p><p>imagem poderia representar algum tipo de ironia à sua suposta emancipação. No entanto, essa relação não está presente</p><p>na imagem.</p><p>E) CORRETA. A Belle Époque se tratou da época entre o fim da guerra franco-prussiana e a Primeira Guerra Mundial.</p><p>Nesse período, por conta do crescimento industrial e econômico, além de um momento de paz no ocidente, criou-se</p><p>um sentimento de otimismo, que implicou aumento da produção intelectual e, principalmente, artística. Na imagem em</p><p>questão, está representada uma mulher tomando aulas de artes, o que era valorizado pela sociedade da época. Esse tipo</p><p>de prática cultural era restrito principalmente às camadas da elite.</p><p>30</p><p>QUESTãO 87 Resposta A</p><p>A) CORRETA. O exemplo do investimento em educação e, em especial, do desenvolvimento de tecnologias e do Bioetanol</p><p>em Campinas, fazem da cidade um ponto fora da curva em um país que possui majoritariamente a função de ser</p><p>agroexportador ou de receptor de indústrias transnacionais dentro da Nova Divisão Internacional do Trabalho, em que o</p><p>desenvolvimento tecnológico, de alto valor agregado, quase sempre fica a cargo de países desenvolvidos.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende a condição de subordinação dos países em desenvolvi-</p><p>mento em relação aos desenvolvidos, mas não reconhece o papel específico dos mesmos na Nova DIT.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que uma das principais características da DIT é</p><p>justamente a interdependência dos países, mas quase sempre com uma relação exploratória dos desenvolvidos para</p><p>com os subdesenvolvidos/em desenvolvimento.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que com poucos investimentos em educação,</p><p>ciência e tecnologia, muito dificilmente um país chega a condição de grande referência em produção tecnológica.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconhece o conceito de fuga de cérebro, onde os profissionais mais</p><p>qualificados acabam saindo de países menos desenvolvidos em busca de melhores salários e condições de trabalho.</p><p>QUESTãO 88 Resposta E</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não interpreta corretamente o texto e não acompanha as discussões</p><p>atuais sobre o meio ambiente e as matrizes energéticas. Apesar de debates acerca dos problemas causados ao meio</p><p>ambiente por matrizes energéticas ocorreram há décadas, as alterações estão apenas começando a acontecer.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconhece o que seriam fontes renováveis. Elas são aquelas gue</p><p>não geram resíduos no processo de produção energética, como, por exemplo, a energia eólica. Apesar de muitos espe-</p><p>cialistas alegarem que a energia nuclear é mais benéfica ao meio ambiente do que as termoelétricas, ela produz resíduos</p><p>radioativos que devem ficar armazenados em locais específicos para evitar a poluição de recursos hídricos e da terra.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconhece a existência de fontes renováveis de energia, como a</p><p>eólica e a solar. Além disso, ele confunde a ideia passada pelo segundo texto, de que a energia nuclear não é renovável,</p><p>com a inexistência total de fontes renováveis.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica a menção à energia termoelétrica</p><p>no primeiro texto, mas</p><p>não compreende o que está sendo afirmado. Na verdade, já naquela época, a energia termoelétrica era entendida como</p><p>“suja”, em detrimento da nuclear. Além disso, apesar de ainda existirem termoelétricas, elas são rejeitadas pela maioria</p><p>das autoridades ocidentais por seu caráter danoso ao meio ambiente.</p><p>E) CORRETA. A análise dos textos, produzidos em dois contextos históricos diferentes, permite observar duas perspectivas</p><p>distintas acerca da energia nuclear. Em 1973, no momento em que essa tecnologia chegava ao Brasil, sua legitimidade se</p><p>dava por seu caráter não poluente e por sua eficiência. Entretanto, na atualidade, após alguns acidentes nucleares, sendo</p><p>o maior de todos em 2011, no Japão, além da dificuldade em se armazenar o material radioativo, ativistas e especialistas</p><p>contestam o status de “sustentável” dessa matriz energética.</p><p>QUESTãO 89 Resposta E</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece erroneamente que a luta das comunidades quilombolas</p><p>relaciona-se com as pautas de exploração do território voltadas ao acúmulo de capital. Conforme escrito no texto: “Os</p><p>objetivos da CONAQ são: lutar pela garantia de uso coletivo do território [...] e acima de tudo pelo uso comum do Território</p><p>em harmonia com o meio ambiente”.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta, erroneamente, que a luta pelos direitos quilombolas signi-</p><p>ficaria despriorizar outras pautas, como a indígena. No entanto, a luta das comunidades quilombolas não exclui as pautas</p><p>indígenas. Ambos os movimentos se complementam e se fortalecem na busca por justiça e reconhecimento histórico.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece erroneamente que a luta das comunidades quilombolas</p><p>constitui uma série de movimentos independentistas. A luta das comunidades quilombolas não tem esse caráter, mas</p><p>busca reconhecimento histórico e justiça para que sua existência seja protegida. Conforme o texto: “lutar pela garantia de</p><p>uso coletivo do território, pela implantação de projetos de desenvolvimento sustentável, pela implementação de políticas</p><p>públicas levando em consideração a organização das comunidades de quilombo; por educação de qualidade e coerente</p><p>com o modo de viver nos quilombos”.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece erroneamente que a luta das comunidades quilombolas</p><p>relaciona-se com a ampliação das fronteiras agrícolas no interior do país voltada ao acúmulo de capital. Conforme escrito</p><p>no texto: “Os objetivos da CONAQ são: lutar pela garantia de uso coletivo do território [...] e acima de tudo pelo uso</p><p>comum do Território em harmonia com o meio ambiente”.</p><p>E) CORRETA. O movimento social tratado no texto tem como objetivo principal defender a existência de comunidades</p><p>afro-brasileiras, especificamente o modo de vida das comunidades quilombolas no país. Conforme afirmado no texto:</p><p>“Os objetivos da CONAQ são: lutar pela garantia de uso coletivo do território, pela implantação de projetos de desenvolvi-</p><p>mento sustentável, pela implementação de políticas públicas levando em consideração a organização das comunidades</p><p>de quilombo; por educação de qualidade e coerente com o modo de viver nos quilombos; o protagonismo e autonomia</p><p>das mulheres quilombolas; pela permanência do(a) jovem no quilombo e acima de tudo pelo uso comum do Território em</p><p>harmonia com o meio ambiente”.</p><p>31</p><p>QUESTãO 90 Resposta E</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa aponta uma característica da União Europeia, que é o euro.</p><p>A Commonwealth não possui uma moeda comum. Portanto, não responde ao enunciado, que pede pela característica da</p><p>Commonwealth que a diferencia da União Europeia.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa aponta uma característica de uma União Aduaneira, como é o caso</p><p>do Mercosul. A Commonwealth não possui tarifa externa comum.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa aponta uma característica de uma organização de defesa mútuo,</p><p>como a Otan. A Commonwealth não possui um tratado de defesa unificado.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa aponta uma característica de diversos blocos econômicos, como o</p><p>Mercosul. No entanto, a Commonwealth não possui a livre circulação entre suas disposições.</p><p>E) CORRETA. Ao comparar a Commonwealth e a União Europeia, verificam-se uma série de diferenças. O primeiro grupo</p><p>não é um bloco econômico, não tem um regimento fixo, não moeda única ou protocolos específicos de trânsito de</p><p>pessoas e mercadorias – como é o caso da União Europeia. É um grupo administrativamente descentralizado.</p><p>foi modificado pelos argentinos, que, adaptando sua pronúncia ao espanhol, o transformaram em</p><p>“Animé”.</p><p>LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS</p><p>Questões de 06 a 45</p><p>QUESTãO 06 Resposta D</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta a menção às filas de espera como parte de uma crítica do</p><p>texto ao processo de adoção. No entanto, as filas se referem justamente à impossibilidade de que novos animais sejam</p><p>resgatados pela quantidade de animais que aguardam ser adotados.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que o evento para adoção de animais está no centro do</p><p>texto. No entanto, ele não busca informar os procedimentos do processo de adoção, limitando-se a mostrar que o evento</p><p>se direciona aos possíveis interessados.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe que o texto evidencia a adoção e sua importância em detri-</p><p>mento da compra de animais. No entanto, ele não evidencia riscos da compra de animais, tampouco discute seu impacto,</p><p>restringindo-se a discutir aspectos da adoção.</p><p>D) CORRETA. A notícia, além de fornecer os dados centrais para os interessados em participar da iniciativa Adota SP,</p><p>discute a importância da adoção e seu impacto judicial permitindo que, a cada cachorro que encontre um lar, uma nova</p><p>vaga seja disponibilizada para que outros animais sejam cuidados. Esse argumento reitera a importância da iniciativa.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa verifica a importância dada pelo texto aos trâmites judiciais mencio-</p><p>nados. No entanto, ele não destaca a fila de espera como parte do processo de adoção, mas sim para que haja espaço</p><p>de resgate de novos animais.</p><p>QUESTãO 07 Resposta E</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o narrador do romance analisa psicologicamente a</p><p>personagem Capitu, mas se equivoca ao constatar que essa análise é isenta, uma vez que o marido estava interessado</p><p>em entender o significado dos gestos da esposa à morte de outro homem.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a personagem Capitu controla gestos que possam</p><p>chamar atenção, mas se equivoca ao constatar que o foco narrativo é determinante para a descrição de suas hesitações</p><p>e que essas vacilações são ignoradas pelo esposo.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que os movimentos corporais da personagem Capitu</p><p>são relevantes para a análise empreendida pelo narrador de sua esposa, mas se equivoca ao constatar que o foco nar-</p><p>rativo é determinante para a listagem desses movimentos e que estes são gratuitos.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o narrador compara a reação de sua esposa,</p><p>Capitu, à morte de Escobar à de Sancha, viúva do homem velado, mas se equivoca ao constatar que o foco narrativo</p><p>favorece essa análise comparativa e que são mulheres parecidas.</p><p>E) CORRETA. O romance Dom Casmurro, de Machado de Assis, ancora-se na relação entre as personagens Bentinho e</p><p>Capitu, sendo narrado sob o ponto de vista da primeira. Revivendo sua história de amor com Maria Capitolina de Pádua,</p><p>Bento Santiago descreve, no início do romance, o começo de sua paixão até o casamento que veio a contrair com a</p><p>amada. O matrimônio, no entanto, tem poucos meses felizes, pois logo passa a ser corroído pelo ciúme sentido por</p><p>Bentinho da relação entre sua esposa e seu melhor amigo, Escobar. O foco narrativo, em primeira pessoa, faz com que</p><p>o leitor nunca saiba se o ciúme do narrador tem ou não fundamento, pois as análises da mulher que empreende estão</p><p>sempre manchadas por sua percepção subjetiva da companheira.</p><p>5</p><p>QUESTãO 08 Resposta B</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconsidera os materiais dos objetos e mobiliário reproduzidos na</p><p>questão como facilitadores da produção em larga escala com baixo custo. A Bauhaus busca uma utilidade social com a</p><p>produção de seus objetos, com o intuito de levar a arte para o dia a dia da sociedade.</p><p>B) CORRETA. O principal objetivo com os objetos utilitários e mobiliários desenhados pelos alunos e professores da escola</p><p>Bauhaus era a integração entre forma – que acompanhava as tendências de estilo das vanguardas artísticas – e função –</p><p>preocupando-se com a praticidade do dia a dia e com a viabilização da fabricação industrial em larga escala.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa observa a simplificação das formas no texto-base, mas não a inter-</p><p>preta segundo o princípio básico da Bauhaus, que era a busca pela funcionalidade das formas.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que há nessa escola uma preocupação em integrar arte e</p><p>artesanato, arte e ofício, mas não compreende que os artistas da Bauhaus buscavam projetar objetos que pudessem ser</p><p>produzidos pela indústria, já que estavam interessados e acompanhando o desenvolvimento tecnológico da sociedade</p><p>moderna contemporânea. Portanto, essa integração não representa uma oposição.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica o interesse estético e a aproximação com obras de artistas</p><p>das vanguardas europeias. A Bauhaus tinha como objetivo levar a arte para o cotidiano, mas o foco principal da produção</p><p>utilitária desenvolvida, como questiona o enunciado, era a funcionalidade: a arte deveria ser caracterizada por sua utili-</p><p>dade social.</p><p>QUESTãO 09 Resposta E</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera a prática da capoeira como bem-vista a partir da menção</p><p>no texto “Hoje, a capoeira é símbolo da identidade nacional e sua prática penetrou em ambientes como a escola, clubes,</p><p>academias da elite etc”. No entanto, ser uma “cultura de fronteira” não levou a ser uma prática bem-vista, dado que é uma</p><p>cultura marginalizada.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera a menção “hoje, a capoeira é símbolo da identidade</p><p>nacional”, o que pode levar a pensar em um processo, historicamente equivocado, de nacionalização e identificação da</p><p>prática da capoeira à cultura do país. No entanto, ser uma “cultura de fronteira” não fez com que se tornasse identifica</p><p>com a cultura do país.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera as menções às palavras “margem”, “fronteira”, “social-</p><p>mente periférica”, “academias da elite”, o que pode levar a pensar em classes sociais e na cultura de fronteira que</p><p>permeia a prática da capoeira como anterior à periodização básica trazida no texto. No entanto, o texto não menciona</p><p>nada nesse sentido.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera a menção “Hoje, a capoeira é símbolo da identidade</p><p>nacional e sua prática penetrou em ambientes como a escola, clubes, academias da elite etc. Isto não ocorreu por acaso,</p><p>e sim, por meio de lutas pela significação”. O aluno associa “identidade nacional”, entrada ou penetração em instituições</p><p>diversas, como escola, clubes etc., um processo que “não ocorreu por acaso” e “significação” como resultados de uma</p><p>“autorização” ou permissão para a prática ampla da capoeira na sociedade. No entanto, ser uma “cultura de fronteira”,</p><p>justamente, dificultou que fosse praticada por diferentes instituições.</p><p>E) CORRETA. Assim como retratado no texto, a capoeira se tornou um espaço de política e cultura negra, sendo possível</p><p>de se confirmar no trecho das últimas linhas: “Hoje, a capoeira é símbolo da identidade nacional e sua prática penetrou</p><p>em ambientes como a escola, clubes, academias da elite etc. Isto não ocorreu por acaso, e sim, por meio de lutas pela</p><p>significação. Como forma de manifestação cultural, a capoeira ganhou mais do que um espaço de atuação, ela propiciou</p><p>uma ação política da cultura negra”.</p><p>QUESTãO 10 Resposta E</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa avalia erroneamente que os estilos representados não contêm</p><p>prestígio social. Contudo, não é o que se observa no “estilo preciosista”, que utiliza uma variedade culta ao empregar</p><p>construções sintáticas complexas e vocabulário requintado.</p><p>B) INCORRETA. O aluno</p><p>que assinala esta alternativa não percebe que a repetição da palavra “então”, utilizada no primeiro</p><p>estilo, é exemplo de vício de linguagem. Logo, não se pode considerar que os estilos estão isentos de vícios de linguagem.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconsidera que, embora cada estilo de fala utilize, por exemplo,</p><p>um vocabulário próprio, não se observa em nenhuma dessas variedades um vocábulo que possa ser associado especifi-</p><p>camente a alguma região do Brasil.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconhece que elementos como hesitação, pausa e truncamentos</p><p>são marcas típicas da modalidade oral. Tais características não são observadas no “estilo preciosista”, pois sua linguagem</p><p>remete à modalidade escrita.</p><p>E) CORRETA. Na representação de estilos de linguagem, nota-se, pelas marcas linguísticas utilizadas, percebidas tanto no</p><p>uso do vocabulário quanto na estrutura sintática, diferenças de variedade linguística. Essas diferenças se dão no grau de</p><p>formalidade. No “estilo então” reconhece-se um registro mais informal, com vício de linguagem e construções sintáticas</p><p>simples, como “Então o guarda veio e tomou então as providências necessárias”. No estilo preciosista, há alto grau de</p><p>formalidade, observado pela presença de palavras incomuns com inversões sintáticas, como em: “No crepúsculo matutino</p><p>de hoje, quando fulgia solitária e longínqua a Estrela d’Alva, o atalaia de uma construção civil”.</p><p>6</p><p>QUESTãO 11 Resposta A</p><p>A) CORRETA. A canção, ao interpelar a interlocutora, busca comovê-la por meio do contraste entre o sentimento demons-</p><p>trado pelo eu lírico e o desprezo que recebe em troca, visando reiterar o sofrimento e a dignidade de seu sentimento que</p><p>se mantém mesmo desprezado.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que o tom da canção apela para a comicidade na tentativa</p><p>de angariar a simpatia da interlocutora. Não percebe, no entanto, que ele apela muito mais ao sentimentalismo que ao</p><p>gesto paródico.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta que os vocativos constituem uma forma de intimidação.</p><p>No entanto, os versos desdobram um tom emotivo e não interessado em usar da intimidação para angariar a simpatia da</p><p>interlocutora.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende os vocativos como uma maneira de seduzir a interlocutora.</p><p>No entanto, não há a menção às vantagens que esse amor promoveria na canção, apelando para o sofrimento do locutor.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta que os versos que tratam do sofrimento do eu lírico consti-</p><p>tuem uma estratégia de racionalizar a origem do sentimento. No entanto, eles apelam com o objetivo de comover, e não</p><p>racionalizar.</p><p>QUESTãO 12 Resposta D</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não percebe a dinâmica das relações entre as variáveis, ou seja, os</p><p>hábitos não saudáveis podem resultar na obesidade, que pode, em consequência, ser motivo de bullying.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não percebe o sentido das relações das variáveis, ou seja, a hiper-</p><p>tensão, a diabetes, as doenças cardiovasculares e o câncer podem ser consequências da obesidade.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera apenas as consequências que comportamentos na infância</p><p>podem ter na fase adulta. No entanto, não reconhece a relação entre a obesidade e o bullying.</p><p>D) CORRETA. Uma boa alimentação associada à prática de atividades físicas pode melhorar tanto a saúde física quanto a</p><p>mental.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não percebe a direção das relações, ou seja, que o bullying e a obe-</p><p>sidade podem desencadear transtornos psiquiátricos em crianças.</p><p>QUESTãO 13 Resposta E</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que o texto destaca que o big data e os algoritmos</p><p>inteligentes têm impacto direto e imediato nos locais de trabalho e nas carreiras, indo além da otimização de processos</p><p>internos, afetando, sim, a rotina dos funcionários.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que o texto faz uma denúncia, chamando a atenção</p><p>para o fato de que as empresas utilizam a chamada analítica das pessoas para tomar decisões relacionadas a contra-</p><p>tação, demissão, avaliação e promoção, baseando-se nos dados coletados. Ou seja, as informações coletadas não são</p><p>mantidas em sigilo ou mesmo inutilizadas, uma vez que orientam as tomadas de decisão das companhias.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não apreende a partir da leitura do texto que ele não sugere que o</p><p>uso dessas tecnologias seja restrito apenas às grandes corporações. Pelo contrário, destaca que as grandes corporações</p><p>são mencionadas como exemplos de empresas que adotam essas práticas.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende, na leitura do texto, a afirmação de que as empresas,</p><p>particularmente as grandes corporações, monitoram inúmeros indicadores e estatísticas relacionados a trabalho e intera-</p><p>ções sociais dos funcionários, indicando uma capacidade abrangente de monitoramento.</p><p>E) CORRETA. O texto menciona que as empresas estão se apoiando na chamada analítica das pessoas, utilizando big data</p><p>e algoritmos inteligentes, como uma maneira de contratar, demitir, avaliar e promover seus funcionários, baseando-se</p><p>nos dados coletados. A expressão “análise das pessoas”, ou “analítica das pessoas”, refere-se ao uso dessas tecnologias</p><p>para monitorar uma variedade de informações relacionadas aos empregados, incluindo indicadores de desempenho,</p><p>interações sociais e outros dados relevantes para a gestão de recursos humanos.</p><p>QUESTãO 14 Resposta C</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que, segundo o texto, a literatura não pode ser avaliada</p><p>como verdadeira ou falsa, mas equivoca-se ao crer que essa atividade linguística é, de algum modo, a condensação de</p><p>preposições verdadeiras e falsas.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que, segundo o texto, a literatura não procura referir-se</p><p>diretamente a objetos do mundo exterior, mas equivoca-se ao crer que essa atividade problematiza a possibilidade de</p><p>conhecimento do mundo extralinguístico.</p><p>C) CORRETA. O texto de Northrop Frye define a literatura, enquanto um dos usos sociais da linguagem, como uma atividade</p><p>linguística a serviço da criação de estruturas verbais com sentido próprio. Assim, de modo crítico, o ensaísta combate a</p><p>ideia da literatura como uma maneira de conhecer a realidade, já que está mais preocupada com a criação de um mundo</p><p>linguístico que se basta que com referências exteriores.</p><p>7</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que, segundo o texto, a literatura se relaciona com a</p><p>realidade de modo hipotético, isto é, imaginativo, mas equivoca-se ao crer que essa atividade procura elaborar hipóteses</p><p>sobre problemas específicos.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que, segundo o texto, a literatura constitui uma estrutura</p><p>com sentido em si mesma, mas equivoca-se ao crer que esse sistema agrupa e categoriza informações já conhecidas.</p><p>QUESTãO 15 Resposta D</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende, erroneamente, que o conceito de “singularidade tecno-</p><p>lógica” esteja relacionado à estagnação do desenvolvimento tecnológico a ponto de não ser mais possível tornar as</p><p>máquinas mais inteligentes que o homem. No entanto, esse conceito, segundo explicitado no texto, seria justamente o</p><p>contrário, pois a I. A. estaria tão superior à inteligência humana que poderia mudar as relações entre máquinas e homens.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconsidera os avanços da I. A. e suas consequências para a</p><p>humanidade no futuro. Além disso, a informação presente na alternativa reflete uma situação atual, pois o domínio dos</p><p>humanos sobre as máquinas não ameaça as relações desses últimos com os primeiros.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala</p><p>esta alternativa confunde a finalidade da inteligência artificial, exposta no primeiro</p><p>parágrafo, com a opinião sobre os receios da humanidade sobre os avanços em I. A.</p><p>D) CORRETA. Na opinião do filósofo Nick Bostrom, a solução para evitar a supremacia da I. A. sobre os humanos reside</p><p>na criação de uma tecnologia que proporcione um ajuste às máquinas de modo que essas “compartilhem dos mesmos</p><p>valores que os humanos”.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa o tema da inteligência artificial ao seu conhecimento prévio</p><p>no que diz respeito ao risco de a mesma substituir, no futuro, os humanos em suas atividades profissionais. No entanto, o</p><p>texto não traz uma abordagem explícita sobre esse aspecto e não demonstra a forma como os humanos assegurariam o</p><p>controle sobre as máquinas – forma essa que foi apresentada pelo filósofo Nick Bostrom, e que não foi contemplada pela</p><p>alternativa.</p><p>QUESTãO 16 Resposta E</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o romance menciona antigos problemas raciais</p><p>brasileiros, mas equivoca-se ao presumir que foram superados.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que, no romance, estudantes questionam a adesão de</p><p>certos cidadãos à política de cotas, mas equivoca-se ao presumir que essa adesão, que pode ser considerada um gesto</p><p>corrupto, é posta em cena para discutir a corrupção sistêmica no país.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o romance menciona discussões acerca de cotas</p><p>no Brasil, mas equivoca-se ao presumir que os agentes citados questionam a importância ou a eficiência dessa política</p><p>pública, e não seus beneficiários.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o funcionário público que aparece no romance é</p><p>tratado como desatento, mas equivoca-se ao presumir que o livro sugere que o funcionalismo público brasileiro é, de</p><p>forma geral, ruim.</p><p>E) CORRETA. O romance de Paulo Scott, Marrom e amarelo, é protagonizado por um ativista da causa negra convocado</p><p>a discutir, em Brasília, questões relacionadas à lei de cotas, que passava por sérios questionamentos. Conforme o frag-</p><p>mento, alguns militantes acreditavam que era necessário delimitar fenotipicamente quem tinha direito de preencher as</p><p>cotas destinadas a esse grupo. Essa tese ia contra o estabelecido pela lei de cotas, que previa que qualquer indivíduo</p><p>autodeclarado preto ou pardo pudesse se candidatar a uma vaga em uma universidade pública. Dessa maneira, o livro</p><p>retrata um complexo embate entre distintas teses raciais, que marcam tanto o momento em que foi escrito e que se passa</p><p>o romance, isto é, a década passada.</p><p>QUESTãO 17 Resposta D</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica corretamente a temática regionalista e encontra termos do</p><p>falar popular, como valorização da língua. No entanto, não percebe a ausência de teor ufanista no trecho nem reconhece</p><p>que a obra pertence à segunda fase modernista, como, além da temática, evidencia o ano de publicação.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica o coronel, o feiticeiro e o caixeiro-viajante como pertencentes</p><p>ao imaginário brasileiro, sem dar-se conta de que não se trata de personagens históricos nem retratam nacionalismo da</p><p>parte do escritor.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde-se ao identificar a prosa de Jorge Amado com o movimento</p><p>modernista caracterizado pela prosa intimista, deixando-se guiar pelo dilema de Damião em perceber-se um assassino.</p><p>No entanto, não percebe que a narrativa está escrita em terceira pessoa, não em primeira.</p><p>D) CORRETA. O texto pertence à segunda fase da geração modernista, cuja perspectiva crítica fundamenta obras de cunho</p><p>social marcado. Terras do sem fim apresenta marcas do contexto coronelista da região da Bahia, denunciando a condição</p><p>alienada dos trabalhadores por meio da figura de Damião e, simultaneamente, a impunidade dos coronéis, que não são</p><p>presos nem enfrentam consequências por seus atos.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica que o impasse entre a profissão de Damião e sua inocência</p><p>é uma característica irônica, quando, em verdade, trata-se de um traço da personalidade da personagem, uma contra-</p><p>dição interna promovida pela alienação, sem que denote ironia da parte do narrador.</p><p>8</p><p>QUESTãO 18 Resposta C</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa leva em consideração o relato de que os espectadores da exposição</p><p>dos fauvistas tiveram crises de riso. Entretanto, não se observa na imagem nenhum teor humorístico. O riso, nesse caso,</p><p>era uma demonstração de deboche.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa observa que uma das críticas mencionadas compara a arte dos</p><p>fauvistas ao trabalho de uma criança. Porém, considerando a obra de Vlaminck, observa-se que o tema é a paisagem,</p><p>não havendo alusão ao universo infantil.</p><p>C) CORRETA. O Fauvismo chamou a atenção por utilizar as cores de maneira inusitada, diferentemente do observado na</p><p>realidade, como vemos na obra de Vlaminck: grama amarela, árvores azuis, folhas vermelhas, etc. Na época, predomi-</p><p>nava o cânone impressionista, que buscava captar as cores como vistas à luz do dia.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que a pintura de Vlaminck representa uma paisagem. Mas</p><p>esse não pode ser o motivo do abalo causado pelos fauvistas, uma vez que a pintura de paisagem era muito comum na</p><p>época, sendo a preferência dos impressionistas.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa nota que, de fato, os contornos e as linhas na obra de Vlaminck são</p><p>tortos e imprecisos. Entretanto, a precisão dos contornos não era um critério de aceitação para a arte da época, uma vez</p><p>que o Impressionismo tinha a mesma característica.</p><p>QUESTãO 19 Resposta B</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa acredita que as origens linguísticas do dialeto cearense apresentadas</p><p>no texto não são as mesmas presentes nos demais dialetos da região nordestina brasileira. Entretanto, não é possível</p><p>chegar a tal conclusão apenas partindo do artigo, que se dedica exclusivamente ao cearensês.</p><p>B) CORRETA. Segundo o professor Josenir Alcântara de Oliveira, a variedade linguística cearense foi formada com base</p><p>em línguas indígenas, no português europeu e em outras línguas estrangeiras com as quais os falantes estabeleceram</p><p>contato, como o francês. Tal explicação revela a presença da multiculturalidade na formação do dialeto, que é uma marca</p><p>de todo o patrimônio linguístico brasileiro, tendo em vista as diversas influências no português brasileiro.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe que muitas línguas estrangeiras estão envolvidas na for-</p><p>mação do cearensês, de acordo com o texto. No entanto, o substrato linguístico, ou seja, a parte mais básica do dialeto,</p><p>tem origem nacional, nas línguas indígenas locais, como o tupi.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe a ausência de línguas africanas na origem do dialeto cea-</p><p>rense, conforme Oliveira. Entretanto, isso não significa que a variedade linguística tente, intencionalmente, se distanciar</p><p>das origens africanas, mas sim que elas, por um processo natural de formação do dialeto, não tiveram papel relevante na</p><p>formação do léxico, da sintaxe, entre outros aspectos linguísticos.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o dialeto é uma variedade linguística que foge à</p><p>chamada norma-padrão da língua, já que, muitas vezes, apresenta regras próprias de funcionamento. Porém, não se</p><p>trata propriamente de uma resistência, mas sim de uma coexistência, visto que ambas as variedades são pertinentes a</p><p>diferentes realidades e contextos.</p><p>QUESTãO 20 Resposta D</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que o trecho “eventos climáticos” faz uma retomada de</p><p>“efeitos climáticos”, presente no parágrafo anterior. Contudo, ele não se dá conta que tal retomada, no texto, dá-se por</p><p>sinonímia. Em outras palavras, o trecho “eventos climáticos” não apresenta um novo sentido, ainda que ele contribua para</p><p>a progressão do texto.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconsidera que esse trecho apenas realiza uma retomada por</p><p>repetição do termo “suas marcas”, já explicitado no texto. Observa-se que nessa retomada não há acréscimo de infor-</p><p>mação ao tema.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde o marcador de tempo “nas últimas semanas” com um termo</p><p>que retoma e, ao mesmo tempo, contribui para a progressão do tema. Observa-se que esse marcador temporal situa no</p><p>tempo o exemplo dado pelo autor sobre o evento das enchentes do rio Nilo, mas não retoma nenhuma informação no</p><p>texto.</p><p>D) CORRETA. Observa-se que a palavra “alerta”, no trecho “o alerta tem se materializado” (último parágrafo), realiza duas</p><p>funções no texto: a primeira, quando retoma a ideia já citada no parágrafo anterior, de que os pesquisadores defendem</p><p>uma intervenção mais efetiva para salvar os patrimônios culturais de desastres naturais, e a segunda, ao fornecer a tal</p><p>informação um novo sentido, quando o autor nomeia essa informação de alerta. As funções identificadas pelo uso dessa</p><p>palavra no texto garantem, ao mesmo tempo, a conexão entre as palavras do texto e a inserção de novos sentidos, asse-</p><p>gurando a sua progressão temática.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não se dá conta de que o trecho “os efeitos das mudanças climáticas”</p><p>não faz referência a nenhuma informação anterior que esteja presente no texto. Tal trecho traz apenas uma informação</p><p>nova introduzida pelo conector “entretanto”.</p><p>9</p><p>QUESTãO 21 Resposta B</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que a dor faz parte da vida do esportista, conforme o início</p><p>do texto. No entanto, no texto não é declarado que esse entendimento seja fundamentado cientificamente.</p><p>B) CORRETA. No texto, menciona-se a existência de um ideal de corpo, que é o corpo do esportista, e que há uma presença</p><p>constante da dor no treinamento esportivo.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe que a origem do sentido da dor tem a ver com o esporte de</p><p>alto rendimento, mas este não é, ao contrário do que a alternativa traz, o objetivo da prática de exercícios.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa relaciona a dor do treinamento esportivo ao verbo “malhar”, ambos</p><p>conotando a ideia de sofrimento, que também pode ser depreendida a partir das palavras “anestesiá-la”, “exaustividade”,</p><p>“machucar”, etc.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde a presença constante da dor no treinamento esportivo com</p><p>o treinamento “a partir de diretrizes técnico-científicas”, conforme o final do texto. Ambos elementos não servem à cons-</p><p>trução simbólica do sentido da dor.</p><p>QUESTãO 22 Resposta D</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende a expressão “investimento social”, utilizada no texto, como</p><p>um investimento de longo prazo, em que a mulher realiza uma “troca”, ao realizar exercícios físicos para diminuir sua taxa</p><p>ou os efeitos do envelhecimento posteriormente.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa lê no texto alguns termos que, de forma apressada ou descontex-</p><p>tualizada, podem indicar busca por saúde, como “controle do peso corporal” e “promoção de saúde”. No entanto, o texto</p><p>mostra que os motivos da prática de atividades físicas pelas mulheres vão além da busca por saúde.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa baseia-se em conhecimentos prévios sobre a história dos direitos das</p><p>mulheres na prática de atividade física. O texto, porém, não se pauta nesse conhecimento, mas sim nos motivos atuais</p><p>de prática de atividade física.</p><p>D) CORRETA. O texto mostra que as mulheres praticam atividades físicas por motivos além da busca pela saúde, sendo um</p><p>dos principais a busca por um corpo definido, com pouca massa e socialmente aceito. Essas são as características de um</p><p>corpo considerado belo e padrão para as mulheres nos dias atuais. Esse padrão é definido e valorizado principalmente</p><p>pela mídia.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa se baseia em seu conhecimento prévio de que há melhoria de capa-</p><p>cidades físicas de fato benéficas para atividades da vida diária e para a qualidade de vida da mulher. O texto, porém, não</p><p>cita o desejo de melhoria das capacidades como motivos para a prática de atividades físicas por mulheres.</p><p>QUESTãO 23 Resposta A</p><p>A) CORRETA. A fim de evitar a “infoxicação”, ou seja, a enorme quantidade de informação absorvida diariamente, é possível</p><p>reduzir o tempo de exposição aos conteúdos on-line.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não relaciona que o consumo indiscriminado de conteúdos on-line</p><p>pode levar à “infoxicação”.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não relaciona que a busca incessante de informação e produção de</p><p>conteúdo pode levar à “infoxicação”.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa ignora que as informações podem ser buscadas na internet ou em</p><p>qualquer outro lugar, desde que não de modo excessivo.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica os problemas causados pela “infoxicação”. No entanto, não</p><p>compreende que os sintomas físicos e psicológicos são consequências, e não serviriam para a mitigação do problema.</p><p>QUESTãO 24 Resposta E</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe que o próprio texto cita que o livro é, historicamente, a fer-</p><p>ramenta mais poderosa e eficaz de conhecimento, porém não percebe que a função principal do texto não é essa, e que</p><p>essa observação constitui uma mera introdução ao tópico.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconsidera que, na lista, não se encontram apenas os grandes</p><p>clássicos da literatura, mas também autores contemporâneos, como Chimamanda Ngozi Adichie, Conceição Evaristo e</p><p>Sérgio Rodrigues.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa desconsidera que o Dia do Livro foi uma mera “desculpa” para se criar</p><p>a lista de livros, mas o ato de ler deve ser incentivado e valorizado todos os dias.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa dá maior importância à introdução do texto, que apresenta informa-</p><p>ções sobre a instituição da data, e não nota que o ponto central do texto não é discutir a data, e sim divulgar autores de</p><p>diferentes épocas.</p><p>E) CORRETA. A lista contempla tanto os grandes clássicos da literatura como escritores contemporâneos, abrindo a possi-</p><p>bilidade de o leitor ter contato com diferentes épocas e contextos de produção.</p><p>10</p><p>QUESTãO 25 Resposta D</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pressupõe que, por ser um período de guerra, os textos deveriam</p><p>ser escritos de modo codificado, impossibilitando o entendimento dos inimigos. Entretanto, no contexto, a ausência de</p><p>pontuação não tem esse objetivo.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que o início do fragmento sugere esperança, mesmo</p><p>diante da guerra, com a imagem metafórica de pés de tomate crescendo da lama e da água dos esgotos e de capins</p><p>crescendo nos beirais das casas. Porém, isso não explica o encadeamento de substantivos no fim do fragmento.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica o trecho “Stalingrado resiste”, interpretando que a última</p><p>parte do fragmento, com os substantivos encadeados, exprime a resistência dos sobreviventes. Entretanto, esse trecho</p><p>não contém substantivos encadeados, o que não explica a utilização desse recurso de construção poética.</p><p>D) CORRETA. No fragmento do Poema sujo, de Ferreira Gullar, o poeta rememora a vivência da Segunda Guerra Mundial,</p><p>quando ele ainda era uma criança. Para sugerir o tumulto e a violência desse período, a última parte do fragmento</p><p>é composta predominantemente de substantivos encadeados, sem pausas, uma vez que a pontuação foi suprimida</p><p>intencionalmente.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa observa que</p><p>o trecho final trata de uma série de eventos, porém, sem</p><p>identificá-los como marcos reais do período em questão.</p><p>QUESTãO 26 Resposta A</p><p>A) CORRETA. No fragmento do artigo de Eliane Brum, ela inclui um trecho narrativo, contando histórias verídicas de um</p><p>menino e de uma mãe, mas sem identificá-los, tratando os personagens como “menino” e “mãe”. Essa estratégia de</p><p>denominação generalizada contribui para a comoção pretendida com o texto, já que outras pessoas podem se identificar</p><p>com os acontecimentos narrados.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que o argumento de autoridade é um dos recursos mobi-</p><p>lizados em textos desse tipo, considerando os questionamentos presentes no fim do fragmento. Entretanto, o discurso</p><p>indireto livre é empregado nas perguntas retóricas ao fim do fragmento como parte da estratégia de mescla entre os tipos</p><p>textuais narrativo e argumentativo, não sendo a citação de uma autoridade no assunto.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que há a menção a histórias de pessoas comuns, estra-</p><p>tégia para gerar identificação com outras pessoas, acreditando se tratar de senso comum. Porém, senso comum são</p><p>ideias partilhadas na sociedade, tidas como verdadeiras, mas sem comprovação, o que não ocorre no texto em análise.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa infere que as perguntas retóricas empregadas ao fim do fragmento</p><p>trata-se de argumento com base no raciocínio lógico, supondo que institui uma relação de causa (a pandemia) e conse-</p><p>quência (falta de relações sociais entre as crianças). Entretanto, isso extrapola o texto, já que as perguntas retóricas feitas</p><p>pela mãe demonstram que ela ainda não sabe quais serão as consequências dessa situação.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que os dados estatísticos são uma das estratégias para</p><p>fundamentar uma argumentação, acreditando que as narrações presentes no texto baseiam-se em dados. Porém, a</p><p>exemplificação de acontecimentos trazida por meio de narração não é um dado estatístico.</p><p>QUESTãO 27 Resposta E</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o cronista apresenta o gênero de seu texto como</p><p>mais prosaico que outros, mas engana-se ao crer que é desprovido de cuidado formal.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o autor do texto afirma que poetas são mais capazes</p><p>de lidar com elementos abstratos que os cronistas, mas engana-se ao crer que este último é incapaz de abstração, pois,</p><p>embora parta sempre do mundo material, consegue também chegar às ideias de amor, perdão e saudade, por exemplo.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o cronista apresenta o gênero de seu texto como</p><p>mais próximo da realidade material, mas engana-se ao crer que não possui qualquer tipo de sentimentalidade.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o cronista apresenta o gênero de seu texto como</p><p>pouco elevado, mas engana-se ao crer que associa diretamente sua qualidade de gênero prosaico à comicidade.</p><p>E) CORRETA. Em sua crônica, Antonio Prata reflete sobre a natureza desse gênero textual, sugerindo que este é profun-</p><p>damente marcado pela preocupação com assuntos triviais. De acordo com o escritor, ao contrário da lírica, voltada para</p><p>grandes temas abstratos, a crônica, por sua vez, preocupa-se com a existência imediata. Assim, embora, por vezes,</p><p>recorra à abstração, o faz apenas por meio de elementos rasteiros, pelos quais o indivíduo está rodeado.</p><p>QUESTãO 28 Resposta C</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera que a função referencial possui características subjetivas,</p><p>ou seja, pessoais. Além disso, infere que os produtos mencionados são mais consumidos pelo público infantil.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa confunde a função referencial com a função conativa, pois ela possui</p><p>linguagem persuasiva, a fim de convencer o seu interlocutor.</p><p>C) CORRETA. O objetivo da função referencial é informar, noticiar um assunto. Suas características principais são a lin-</p><p>guagem objetiva, impessoal, com o discurso na terceira pessoal do singular ou plural.</p><p>11</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa demonstra que possui algum conhecimento prévio acerca da função</p><p>referencial, pois é característica dessa função usar a linguagem impessoal e informar um fato. Contudo, equivoca-se ao</p><p>marcar que a linguagem conotativa é característica da função referencial, já que a linguagem conotativa está relacionada</p><p>ao subjetivo, cultural e emocional.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa demonstra não possuir conhecimento prévio sobre a função referen-</p><p>cial, pois metáfora é uma figura de linguagem que utiliza sentidos figurados a partir de comparações e é característica</p><p>da função poética, e não da função referencial. O aluno também faz uma interpretação do texto errada ao considerar as</p><p>palavras “bolo” e “achocolatado” como metafóricas.</p><p>QUESTãO 29 Resposta D</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a personagem masculina, ao encontrar-se com uma</p><p>mulher, descobre aspectos de sua natureza que ignorava, mas equivoca-se ao crer que chega a rever seu papel social.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a personagem masculina é descrita pelo narrador</p><p>como ordeira e previsível, mas equivoca-se ao crer que o encontro com a mulher mencionada faz com que ele se resigne</p><p>com sua vida ou seu destino.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a personagem masculina tem dificuldade de reco-</p><p>nhecer seu sofrimento e o dos outros, mas equivoca-se ao crer que o encontro com Distinta de Sá faz com que resolva</p><p>seus problemas sentimentais, pois apenas passa a percebê-los melhor.</p><p>D) CORRETA. Em Canção para ninar menino grande, a escritora Conceição Evaristo discute aspectos relevantes da mas-</p><p>culinidade negra, acompanhando a personagem Fio Jasmin. Como homem, Fio se vê limitado pelas barreiras impostas a</p><p>seu gênero pela sociedade, evitando, por exemplo, expressar suas emoções. No fragmento, ao conhecer Distinta de Sá</p><p>e ouvir sua história, o protagonista, entretanto, se abre à compreensão do outro, pois sente-se tocado pelo que lhe conta</p><p>a mulher. Assim, além de tornar-se mais sensível às suas próprias dores, passa a atentar-se mais ao sofrimento alheio.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a personagem masculina tem atitudes reprovadas</p><p>socialmente, como manter relações extraconjugais, mas equivoca-se ao crer que repensa, no fragmento, essas ações.</p><p>QUESTãO 30 Resposta B</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa infere que o objetivo da canção é dar visibilidade à população social-</p><p>mente marginalizada; porém, o mangue é utilizado como metáfora, conforme explica o Texto I, e não no sentido literal,</p><p>como sugere a alternativa.</p><p>B) CORRETA. No contexto de segregação social provocada pela crise econômica, como esclarece o texto, o manguebeat</p><p>surgiu como manifestação, em termos artísticos, contra as desigualdades visíveis na cidade, soterrada pela “lama”.</p><p>A letra da canção de Chico Science & Nação Zumbi deixa claro o direcionamento da crítica.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende que o manguebeat é um movimento urbano de protesto;</p><p>no entanto, subentende-se que o protesto é contra a desigualdade inerente a esse contexto, não contra o processo de</p><p>urbanização em si, ou seus efeitos sobre o ecossistema, uma vez que o sentido de “mangue” é metafórico.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o sucesso do manguebeat contribuiu para a difusão</p><p>do cenário cultural de Recife, mas não infere a principal motivação do movimento, que é provocar a reflexão sobre as</p><p>desigualdades da cidade.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa percebe que há um conteúdo voltado para a cultura regional no</p><p>manguebeat, por ter nascido no gueto do Recife e utilizar</p><p>a metáfora do mangue, ecossistema comum no Pernambuco.</p><p>Entretanto, deve considerar também o argumento contido nos textos para compreender que a crítica do movimento diz</p><p>respeito ao contexto social e urbano em que nasce.</p><p>QUESTãO 31 Resposta C</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa supõe que a população pode utilizar a página na rede social da</p><p>prefeitura para sugerir melhorias para a cidade, seja por meio de comentários em postagens ou em mensagens privadas</p><p>no aplicativo. Entretanto, essa interpretação extrapola o texto, que não tem essa finalidade.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa infere que, na rede social da prefeitura, será possível que os cidadãos</p><p>acompanhem as ações da prefeitura. Porém, essa não é a finalidade expressa no texto.</p><p>C) CORRETA. A postagem da prefeitura de Ibirité, um município brasileiro, alia elementos não verbais (especificamente a</p><p>imagem de um smartphone com a página da prefeitura na rede social Instagram) e verbais de modo a fazer com que a</p><p>população passe a interagir com as postagens feitas pela prefeitura nessa rede social. Para isso, emprega verbos no</p><p>modo imperativo de modo a sugerir quais ações os seguidores devem fazer especificamente nessa interação: “Deixe o</p><p>like!”; “Comente!”; “Compartilhe com alguém.”; “Salve”.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não interpreta devidamente as ações solicitadas no texto verbal das</p><p>postagens, as quais não indicam que o cidadão deve seguir a página, mas sim deixar o like, comentar, compartilhar e</p><p>salvar as postagens, gerando engajamento.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa infere que é comum que as pessoas registrem suas reclamações em</p><p>meios on-line, o que se estende às páginas de redes sociais. Porém, a postagem da prefeitura municipal, não tem esse</p><p>objetivo, deixando explícito que as ações solicitadas não envolvem reclamações, mas apenas dúvidas e elogios.</p><p>12</p><p>QUESTãO 32 Resposta A</p><p>A) CORRETA. Pode ser inferido que o cerne do texto em questão se constitui na identificação de um problema relativo ao</p><p>uso e disseminação das tecnologias de assistência na área da saúde, uso que muitas vezes pode ser ineficiente uma vez</p><p>que esbarra na falta de habilidade dos idosos, uma das faixas etárias que requerem mais cuidados médicos, em lidar com</p><p>tais recursos.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa infere erroneamente que a falta de uma atenção maior para com os</p><p>idosos no tocante ao uso de dispositivos tecnológicos de fato impõe barreiras a essa parcela da população. No entanto,</p><p>não há nenhum dado no texto que permita afirmar que tal configuração desvalorize de forma crescente o uso dessas</p><p>tecnologias.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa, embora possa ter percebido que a usabilidade das tecnologias por</p><p>parte dos idosos de fato se configura como um problema, não compreende que não há no texto qualquer informação que</p><p>indique os idosos como sendo pessoas contrárias ao uso de tais dispositivos.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não percebe que o problema da usabilidade relacionado à deficiência</p><p>do atendimento dos serviços de saúde inclui também a falta de tecnologias inclusivas dessa natureza para a faixa etária</p><p>mais velha da população.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa erroneamente o aumento da demanda por esse tipo de tec-</p><p>nologia a uma suposta falta de reconhecimento relativa à população idosa que sequer é mencionada no texto.</p><p>QUESTãO 33 Resposta D</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa a imagem da criança, presente na campanha, ao suposto</p><p>intuito do texto de combater o tabagismo precoce. Contudo, a propaganda governamental esclarece o posicionamento do</p><p>governo sobre as prioridades defendidas, ressaltando que a alimentação é mais importante do que o consumo de tabaco.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa entende a oposição entre comida e tabaco como uma defesa de que</p><p>ambos os produtos não devem ser comercializados nos mesmos estabelecimentos. Entretanto, a ideia apresentada é de</p><p>que a comida é mais importante, prioritária, indispensável.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa pressupõe que a imagem da criança na campanha remete a pro-</p><p>blemas de saúde infantil, especialmente relacionados à alimentação. Porém, embora seja afirmado que a comida é uma</p><p>necessidade básica e mais importante do que o tabaco, o texto não aborda os hábitos alimentares da população brasi-</p><p>leira, tampouco questões de saúde das crianças.</p><p>D) CORRETA. A campanha está inserida em um contexto de combate ao tabaco, buscando incentivar que o próprio cultivo</p><p>do produto seja diversificado ou substituído por itens alimentícios, principalmente pelos pequenos agricultores. Nesse</p><p>sentido, embora a propaganda não deixe essa mensagem explícita, ela constrói, por meio de recursos verbais, como o</p><p>uso de primeira pessoa do plural, e não verbais, como a representação de uma criança, a expressão de que a alimen-</p><p>tação é prioridade brasileira, enquanto política nacional.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa interpreta que o estabelecimento da oposição entre comida e tabaco</p><p>critica um suposto hábito dos brasileiros de priorizar o consumo associado ao vício em detrimento do sustento de uma</p><p>alimentação adequada. Todavia, ao utilizar a primeira pessoa do plural, a campanha objetiva defender a alimentação</p><p>como uma prioridade nacional, inclusive do governo.</p><p>QUESTãO 34 Resposta C</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica a temática geral do trecho e seu cenário no Nordeste</p><p>brasileiro por meio de expressões linguísticas e dos nomes das personagens, mas ignora as marcações de classe social</p><p>apresentadas ao longo do texto.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa as expressões às ameaças violentas feitas por Federico.</p><p>Entretanto, não compreende seus significados em contexto, visto que as expressões são variantes linguísticas ditas pela</p><p>personagem, não apresentando o efeito de aumentar o tom violento e ameaçador de sua fala.</p><p>C) CORRETA. Existe mais de um tipo de marcador de variedade linguística no texto: os tipicamente regionais e os sociais.</p><p>As marcações regionais não são necessárias no texto, enquanto que o encurtamento de palavras (“liás” e “pra”) e termos</p><p>mais populares, como “imbigo”, indicam personagens que provêm de classes mais pobres e denotam, dessa forma,</p><p>pouco acesso à escolaridade e à educação.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa associa os elementos a uma fala mais “descuidada”, típica de rela-</p><p>ções de amizade e informalidade. O estudante desconsidera outros contextos sociais e leva em conta a linguagem</p><p>informal apenas como marcador de proximidade entre os falantes.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa consegue mobilizar a informação correta, porém erra ao desconsi-</p><p>derar que esse é um texto teatral e que, portanto, é para ser lido de forma declamatória. O aluno não relaciona o “gênero</p><p>dramático” às suas características estruturais, como os encurtamentos e as expressões populares utilizados para mime-</p><p>tizar a fala oral.</p><p>13</p><p>QUESTãO 35 Resposta D</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa leva em consideração o pensamento comum sobre a Missão Artística</p><p>Francesa, que reflete o próprio pensamento da Corte portuguesa: os artistas franceses vieram ao Brasil para inaugurar o</p><p>ensino acadêmico de arte e instaurar uma tradição artística “nobre”, ao gosto da elite. Entretanto, o que o texto afirma é</p><p>que a Missão interrompeu a arte local em curso, ao contrário de trazer progresso.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a cultura local obteve grande influência da cultura</p><p>europeia devido ao processo de colonização, resultando numa cultura sincrética. Esse raciocínio é procedente, conside-</p><p>rando a cultura brasileira de modo geral. Mas, no caso específico tratado, o texto esclarece que a arte em desenvolvimento</p><p>no Brasil foi</p><p>bruscamente interrompida pelo estilo neoclássico europeu, sem assimilação.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa infere que, por haver um desenvolvimento artístico local que foi inter-</p><p>rompido pela imposição do estilo europeu, os habitantes da colônia buscaram resistir a essa imposição. A inferência é</p><p>razoável, mas não expressa o significado da Missão Artística Francesa – ao contrário, a Missão representou a imposição,</p><p>não a recusa.</p><p>D) CORRETA. Ao trazer o grupo de artistas franceses para o Brasil e inaugurar a Escola Superior de Belas Artes, a intenção</p><p>da Corte portuguesa era ampliar o domínio colonial ao âmbito artístico e cultural, impondo a estética europeia sobre a</p><p>local, como o texto esclarece.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa conclui que a Missão Artística Francesa foi uma forma de expandir</p><p>os limites territoriais da arte, levando a arte europeia a outro continente. Entretanto, desconsidera que essa consequência</p><p>não foi espontânea, mas sim intencional. A influência francesa foi planejada como forma de estabelecer na colônia a</p><p>tradição e gosto artístico da Corte portuguesa.</p><p>QUESTãO 36 Resposta C</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa considera os dados periféricos em detrimento ao eixo principal do</p><p>texto. A campanha tem o intuito de conscientizar os pais a fazer o teste do pezinho logo nos primeiros dias de vida dos</p><p>filhos, e não para ter acesso ao SUS, uma vez que isso todos têm.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa falha em concatenar as informações do texto de forma a revelar a</p><p>sua função principal. O número considerável de diagnósticos de doenças graves em bebês é uma informação para que</p><p>os pais saibam da importância de realizar o teste nos primeiros dias de vida.</p><p>C) CORRETA. A campanha foi criada para que os pais não deixem de levar seus bebês para fazer o teste logo nos primeiros</p><p>dias de vida, a fim de iniciar o tratamento o mais rápido possível, caso haja alguma doença. O gênero textual é campanha</p><p>publicitária, e o público-alvo são os futuros pais. Fica implícito que se trata de um texto produzido por um órgão público</p><p>relacionado à área da saúde, tendo, portanto, o objetivo de divulgar informações que contribuam para a saúde da popu-</p><p>lação como um todo.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa estabelece uma conclusão errônea a respeito da função que o teste</p><p>desempenha na saúde do recém-nascido. O teste não evita nenhuma doença, uma vez que não é uma vacina, mas ele</p><p>detecta doenças graves que podem ser tratadas rapidamente.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa sobrepõe aspectos periféricos do texto em relação ao seu ponto</p><p>principal. A doença falciforme, que é uma das que são detectadas pelo teste do pezinho, tem relevância de ocorrências,</p><p>mas a campanha não foi criada com o intuito de divulgar os números de ocorrências.</p><p>QUESTãO 37 Resposta A</p><p>A) CORRETA. O gênero resenha tem como um de seus principais objetivos apresentar ao público obras dos mais variados</p><p>tipos. No texto em questão, o autor apresenta uma biografia publicada por Tom Farias sobre a escritora Carolina Maria</p><p>de Jesus. Além de divulgar o livro, o resenhista também emite opiniões sobre a obra, neste caso, muito favoráveis, para</p><p>que o leitor possa avaliar se lhe interessa ou não a leitura.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o livro de Tom Farias desmistifica certas ideias</p><p>comuns sobre a obra de Carolina Maria de Jesus, mas equivoca-se ao crer que a resenha o faz com relação à biografia.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a resenha se refere a vários dados biográficos de</p><p>Carolina Maria de Jesus presentes no livro publicado, mas equivoca-se ao crer que o gênero resenha tem necessaria-</p><p>mente como objetivo fornecer dados biográficos do autor da obra resenhada e que o texto em questão o faz com relação</p><p>a Tom Farias.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a resenha se inicia com uma menção a uma canção</p><p>popular, mas equivoca-se ao crer que o gênero resenha tem necessariamente como objetivo comparar a obra resenhada</p><p>a outras e que a composição citada é menos famosa que o livro de Tom Farias.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a resenha defende que Carolina Maria de Jesus</p><p>deve ser lida e tratada de outra maneira, mas equivoca-se ao crer que o gênero resenha tem necessariamente como</p><p>objetivo dar publicidade a autores pouco conhecidos e que há, no texto, alguma insinuação que Tom Farias é um escritor</p><p>de pouca fama.</p><p>14</p><p>QUESTãO 38 Resposta C</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica corretamente os argumentos da autora que incentivam o</p><p>uso do software, porém falha em interpretar o que é pedido pelo enunciado. O software não é apontado como caracterís-</p><p>tica da animação.</p><p>B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica corretamente a capacidade oferecida pela animação de uso</p><p>das linguagens verbal e não verbal a fim de criar uma narrativa, porém essa característica não é exclusiva dessa forma e</p><p>não é o ponto destacado pela autora como o mais relevante para o uso dessa tecnologia na internet.</p><p>C) CORRETA. O texto apresenta e incentiva o uso da animação como ferramenta didática por ela dialogar com os interesses</p><p>dos estudantes e ser uma forma atrativa para eles.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica corretamente a capacidade oferecida pela animação de</p><p>representar seu universo, porém o texto não sustenta sua argumentação dizendo que outras formas não possuem essa</p><p>capacidade.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica a importância do recurso para a formação crítica, porém a</p><p>alternativa desconsidera o papel ativo dos alunos na produção de animações, considerando a atividade como recepção</p><p>crítica de narrativas prontas.</p><p>QUESTãO 39 Resposta B</p><p>A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o texto de Ana Martins Marques inspira piedade,</p><p>mas engana-se ao pressupor que o poema expressa que os refugiados cultivam esse sentimento por seu próprio povo</p><p>antes de desembarcarem em novos países.</p><p>B) CORRETA. O poema de Ana Martins Marques centra-se na situação de refugiados na Europa. Nele, o eu lírico descreve,</p><p>inicialmente, o sentimento de esperança que acompanha imigrantes ao desembarcarem no continente europeu, como no</p><p>trecho: “A ilha é verde / esmeralda / Nos botes / os emigrantes sonham / calçar a relva tenra/ com seus pés molhados”.</p><p>Nesse fragmento, a cor verde e a imagem da vegetação sugerem esperança de uma nova vida, em contraposição a</p><p>uma presumível aridez da terra de origem desses imigrantes. No entanto, nas estrofes seguintes, suas expectativas são</p><p>frustradas, pois, além da dura travessia, enfrentam, nos países em que desembarcaram, condições precárias.</p><p>C) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que o poema sugere que os imigrantes foram abando-</p><p>nados por sua terra natal, mas engana-se ao pressupor que o texto expressa que esse gesto despertou, nos refugiados,</p><p>algum ressentimento.</p><p>D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que os refugiados do poema chegam ao solo europeu</p><p>com esperanças de uma vida melhor, mas engana-se ao pressupor que o texto sugere que se contentam com a nova</p><p>realidade, ignorando a descrição dos males encontrados na nova terra.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a situação dos imigrantes na Europa é descrita, no</p><p>poema de Ana Martins Marques, como revoltando, mas engana-se ao pressupor que o sentimento de revolta é associado</p><p>aos refugiados em algum momento.</p><p>QUESTãO 40 Resposta A</p><p>A) CORRETA. Além de informar o leitor acerca de um novo golpe financeiro aplicado por criminosos cibernéticos no Brasil, o</p><p>texto em questão, publicado no jornal Folha de S.Paulo, ensina seus leitores a se protegerem desse tipo de fraude. Para</p><p>tanto, recomendam ações preventivas no final e aconselham</p>

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