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<p>ESCOLA MUNICIPAL SOSSEGO</p><p>Povoado: Ferreiros - Santaluz-Bahia</p><p>PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO</p><p>SANTALUZ</p><p>2022</p><p>Ficha Técnica</p><p>Nilzene Pereira dos Santos</p><p>Secretária de Educação</p><p>Gestão Escolar</p><p>Diretor</p><p>Paulo Ernesto Ferreira de Matos</p><p>Vice Diretor</p><p>Edmilson do Nascimento Cunha</p><p>Flávia Alexandra do Carmo Simões</p><p>Coordenadora</p><p>Componentes do Comitê Local</p><p>José Roque Saturnino de Lima</p><p>Arturo Ribeiro Real</p><p>Professores</p><p>José da Cunha Paes Machado</p><p>Merendeiras</p><p>Maria José da Costa</p><p>Maria Gracione de Jesus Santos</p><p>Santaluz-Bahia</p><p>2022</p><p>O ESTUDO ABRE CAMINHO</p><p>Eu peço a Deus verdadeiro</p><p>O prêmio da auto-estema</p><p>E o dom de compreender</p><p>Que o saber não termine</p><p>Pois quando a gente pretende</p><p>Estudando a gente aprende</p><p>E aprendendo a gente ensina</p><p>Quem fica fora da escola</p><p>Vai ter mais dificuldade</p><p>Sem conhecer os direitos</p><p>E sem ter oportunidades</p><p>Sem conseguir dar palpite</p><p>Alguém nem vê que ele existe</p><p>Na sociedade</p><p>Na escola a gente aprende</p><p>Basta ser um bom aluno</p><p>Porque na sala de aula</p><p>É o que se constrói o rumo</p><p>Nunca é tarde, é só querer</p><p>Só depende de você</p><p>Esse é o grande resumo</p><p>Porque na vida de todos</p><p>Há um caminho a seguir</p><p>Marcado por obstáculos</p><p>Que faz a gente cair</p><p>E justo, nesse momento</p><p>Precisa de conhecimento</p><p>Afim, de não desistir</p><p>Não pense que tudo é fácil</p><p>Que a gente compreende</p><p>As coisas se modificam</p><p>Portanto, eu peço a você</p><p>Estude que nunca é tarde</p><p>Não há dinheiro que pague</p><p>O quanto vale o saber</p><p>Sem dúvida o conhecimento</p><p>É porta que dá saída</p><p>Mostrando o rumo à pessoa</p><p>Quando se sente perdida</p><p>Ninguém contesta a versão</p><p>Que estudo é libertação</p><p>Tem tudo a ver com essa vida</p><p>Insisto com a juventude</p><p>Para que tenham cuidado</p><p>Quem se dedica ao estudo</p><p>Será bem recompensado</p><p>Mas quem entra na zueira</p><p>Terá fim de carreira</p><p>Só lamenta o passado</p><p>Perceba alguns dos exemplos</p><p>De quem não pode estudar</p><p>Quando o assunto é emprego</p><p>Tem sempre o pior lugar</p><p>Por mais que seja guerreiro</p><p>Portanto aproveitando bem</p><p>Daquilo que tem direito</p><p>O estudo mostra horizontes, Que ajuda rever conceitos,</p><p>É o segundo lugar</p><p>Que pode colaborar</p><p>Na formação do sujeito</p><p>E todo trabalhador</p><p>Que ganha pouco e vai mal</p><p>Se não conhece os direitos</p><p>É sofrimento total</p><p>Por falta de formação</p><p>Fica refém do patrão</p><p>Sem sonho e sem ideal</p><p>Esse direito é de todos,</p><p>E nada de impedimento,</p><p>Estudar abre caminho,</p><p>Gerando conhecimento,</p><p>Por menos que assim cabeça,</p><p>Servindo como alimento.</p><p>Por meio da educação.</p><p>Assim eu volto a dizer</p><p>Que estudar é libertação,</p><p>Tem algo muito comum,</p><p>E uma só direção,</p><p>E quero lembrar de novo</p><p>Só libertamos o povo</p><p>Ator: Justino Nunes - 2015</p><p>Sumário</p><p>Introdução: ..................................................................................................04</p><p>Territorialidade: Breve Conceito..............................................................................05</p><p>Local de Pertencimento: Comunidade de Ferreiros ...............................................20</p><p>A Escola Municipal Sossego: Breve Consideração ................................................22</p><p>A escola com foco na Educação do Campo ..........................................................23</p><p>Modelo de Educação que espera ...........................................................................28</p><p>Marco Referencial...................................................................................................35</p><p>O PPP e seus Fundamentos no DCRSL ...............................................................45</p><p>Etapas e Modalidades – Metas a considerar ..........................................................52</p><p>Os Princípios para o Ensino Fundamental - Ensino Iniciais ...............................57</p><p>A Avaliação no Ciclo de Alfabetização ..................................................................60</p><p>Competências Gerais da BNCC ............................................................................66</p><p>Os Temas Contemporâneos Transversais – TcTs ................................................69</p><p>A Educação Infantil na Escola Municipal Sossego ................................................77</p><p>Organização do Tempo no Espaço Escolar ..........................................................84</p><p>A Transição : Educação Infantil/Ensino Fundamental – Anos Iniciais ...................95</p><p>O Ensino Pautado na BNCC .................................................................................101</p><p>Os Componentes Curricular de Acordo com a BNCC ..........................................107</p><p>A Avaliação – Anos Iniciais ( 3º a 5º ano ) ............................................................120</p><p>Matriz Curricular do Ano Iniciais do 1º ao 5º anos................................................121</p><p>Informação Geral Sobre Educações Especiais no PPP.......................................123</p><p>O IDED na Perspectiva Existente........................................................................126</p><p>Considerações...................................................................................................127</p><p>Introdução</p><p>Projeto Político Pedagógico trata-se de um documento normativo, considerado o mais importante da escola, pois contém as informações estruturais da instituição que norteiam as demais ações. Ele é responsável por organizar as atividades pedagógicas da escola e serve como um guia para a comunidade escolar: alunos, familiares, professores, colaboradores e gestores e aborda os objetivos da instituição e as ações que serão desenvolvidas para alcançá-los, permeando todos os setores da escola, uma vez que está diretamente ligado à gestão escolar.</p><p>Desde que aconteceu a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em 1996, Gurgel (2009), “toda escola precisa ter um projeto político pedagógico/PPP ou simplesmente Projeto Pedagógico”. É um documento que vai muito além da dimensão pedagógica, funcionando também como uma ferramenta para os assuntos burocráticos, logísticos e financeiros da escola. Torna-se de fundamental importância para que haja um bom funcionamento da escola, sendo o norteador das ações pedagógicas no ambiente educativo, por sua importância, visto que sua elaboração é de forma participativa, tanto por membros da comunidade escolar, como da comunidade local.</p><p>O PPP é um documento que busca atender o contexto individual de cada escola, além de exercer um importante papel que é o de estabelecer vínculos entre a sociedade e a escola. Esse elo é a oportunidade para um maior envolvimento e participação dos pais nos assuntos escolares. Sendo assim, a gestão precisa estar aberta as sugestões e propostas apresentadas pelas famílias e alunos, estudando sua viabilidade, assim estimulando o compromisso social e o desenvolvimento da cidadania.</p><p>Sendo assim, o documento deve possibilitar aos membros da escola, uma tomada de consciência dos problemas e das possíveis soluções, estabelecendo as responsabilidades de todos. Porém, para se ter um planejamento completo, a instituição de ensino deve cumprir com as Diretrizes estabelecidas na LDB, conhecendo ainda, as orientações das Base Nacional Comum Curricular (BNCC), em que segundo Veiga (2007), retrata:</p><p>O Projeto Político-Pedagógico, ao se constituir em processo democrático de decisões, preocupa-se em instaurar uma forma de organização do trabalho pedagógico que supere os conflitos, buscando eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias, rompendo com a rotina do mando impessoal e racionalizado da burocracia que permeia as relações no interior da escola. (VEIGA, 2007, p.13).</p><p>Partindo desse contexto e entendendo-se que, Sendo a Educação do Campo é uma modalidade de ensino contextualizada que tem como meta, evocar práticas pedagógicas que</p><p>no diálogo constante entre o sujeito e o conhecimento na busca de transformações. Articulado pela Diretoria Acadêmica, em alinhamento com a Diretoria Geral, o processo de formação dos professores se dá a partir de eixos temáticos que são definidos e apontados pela coordenação pedagógica, assim como pelas demandas que emergem do grupo de professores e do contexto contemporâneo.</p><p>Professores implicados com sua formação, articulando suas práticas com as teorias e também teorizando suas práticas, problematizam, analisam, criticam e compreendem os processos pedagógicos, produzindo significados e saberes que direcionam para a transformação de seus fazeres pedagógicos. Nessa perspectiva, as formações docentes buscam sempre debater e aprofundar o espaço movente educacional e aberto às insurgências do tempo presente, a fim de reiterar nossas intencionalidades formativas e aprofundar as práticas pedagógicas cotidianas, em consonância com nosso Projeto Político Pedagógico.</p><p>A formação sistemática e acadêmica não se esgota na transmissão de informações, mas desenvolve o espírito de inquietação, apontando caminhos para a atuação do educador no diálogo constante entre o sujeito e o conhecimento na busca de transformações.</p><p>4.2 FORMAÇÃO DE GESTORES</p><p>Para enfrentar os desafios do tempo presente e responder às exigências da missão, a Escola Municipal Sossego, compromete-se com a formação de sua equipe gestora. A Escola entende que é através de suas lideranças que poderá superar-se, atingindo o objetivo de integrar as dimensões pedagógica, administrativa e política. Neste contexto, o papel do gestor adquire relevância, tornando-se aquele que deve traduzir os princípios e valores da instituição, fazendo convergir forças, convocando para uma práxis inaciana, para uma ética de serviço e responsabilidade em favor da comunidade e da sociedade.</p><p>Também desenvolvido anualmente e conduzido pela Diretoria deGestão de Pessoas, o processo de formação de gestores se dá a partir de eixos temáticos que são definidos e apontados pela Direção Geral e pelas Diretorias, bem como pelas demandas que emergem do grupo de gestores e do contexto.</p><p>4.3 FORMAÇÃO PARA A FAMÍLIA E COMUNIDADE</p><p>A família costuma ser o primeiro grupo social no qual convivemos e por isso é a base importantíssima na constituição do ser humano. Diante disso, a família e as pessoas que atuam como tutores de uma criança, adolescente ou jovem devem ser convidadas e incentivadas pelas instituições escolares a participarem da elaboração de propostas escolares de responsabilidade social e coletiva.</p><p>A escola é constituída por uma comunidade e todos nós somos responsáveis pelas decisões a serem tomadas em prol de uma educação inclusiva. O contrário disso é tomar parte da manutenção da maquinaria excludente à qual tanto criticamos.</p><p>É um compromisso da Escola Municipal Sossego contribuir para a formação e capacitação da família e comunidade escolar, pensando no estreitamento de vínculos, discussão e reflexão de temas atuais e relevantes, compreensão do processo ensino-aprendizagem da criança, acompanhamento do seu desenvolvimento e espaço para fala e escuta.</p><p>4.4 METODOLOGIAS DE APRENDIZAGENS</p><p>O Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Sossego está aberto ao diálogo com as demandas sociais do tempo presente. Como instituição educativa, a Escola vem refletindo a respeito de temas nos mais variados âmbitos – educacional, político, econômico, pessoal, coletivo, familiar, e escolar – provocando deslocamentos em sua comunidade para o tratamento dessas inquietações, percebendo-se no processo e interagindo criticamente nele. É preocupação constante questionar o que nosso currículo está querendo de seus atores sobre essas questões.</p><p>Em nosso fazer pedagógico, professores e alunos são vistos como protagonistas do processo educativo, de diferentes formas e diferentes lugares. Estando o aluno como principal foco das aprendizagens propostas e o professor como um mediador, apontando percursos, intervindo significativamente para que a apropriação de conteúdos seja feita de maneira significativa.</p><p>O aluno é o sujeito na construção do seu conhecimento e o professor é responsável em organizar, apresentar e despertar no aluno o desejo de aprender a aprender, aprender a ser e a fazer.</p><p>Para práticas de interações nesse contexto, o Projeto Político Pedagógico adota metodologicamente:</p><p>a. Posturas multi, inter e transdisciplinares como campos potencializadores de possibilidades de aprendizagens significativas. Essa perspectiva delineia os estudos, pesquisas e projetos desenvolvidos pela comunidade aprendente de alunos e professores;</p><p>b. O diálogo entre as diferentes áreas do saber, promovendo trabalhos que excedam a lógica disciplinar, com, entre e para além das disciplinas;</p><p>c. Programas específicos e integrados no calendário anual;</p><p>d. Avaliações processuais que ocorram de forma dinâmica, formativa e diversificada;</p><p>e. O desenvolvimento de projetos da Educação Infantil ao Ensino Fundamental Anos Iniciais a partir de eixos temáticos;</p><p>f. O diálogo com metodologias emancipacionistas que promovem autonomia, criticidade, solidariedade, comprometimento para ser com outro e para o outro na diversidade;</p><p>g. O desenvolvimento de competências cognitivas e afetivas através de diferentes formas de inteligências;</p><p>h. Atividades que desenvolvam gradativamente sua capacidade de investigar, comparar, pesquisar, integrar, refletir, avaliar e posicionar-se frente ao objeto de estudo e sua aplicação. Buscamos, cada vez mais, trabalhar com aprendizagens significativas, contextualizadas;</p><p>Com a experiência adquirida ao longo de anos com essas práticas, aEscola desenvolve metodologias próprias de projetos de trabalho, refletindo e teorizando criticamente suas práticas cotidianas. Transversalizados por inúmeras experiências nesse sentido, estamos constantemente desenvolvendo estruturas dinâmicas, ressignificadas e redefinidas a cada nova experiência, tratando de temas significativos do tempo presente. Integração de áreas, transversalidade e projetos de trabalho constituem as bases metodológicas deste projeto político pedagógico.</p><p>5. MARCO REFERENCIAIS</p><p>A educação é tida como um dos principais objetivos de um Estado Democrático de Direito, num processo de transformação do ser humano, onde a razão é aperfeiçoada, permitindo um desenvolvimento pleno da cidadania ao favorecer a participação política do indivíduo.</p><p>No âmbito formal, a educação acontece dentro de uma instituição escolar e estabelece relações entre o sujeito e a sociedade na qual está inserido. A educação escolar é realizada além dos limites da educação formal, abrangendo aquilo que se aprende também no convívio social. (UNESCO, 2006, p. 10).</p><p>O convívio social perpassa pela historicidade da educação brasileira, sendo construído com seus avanços, retrocessos e lutas, o que possibilitou na legislação vigente, a garantia do direito a uma educação de qualidade a todo indivíduo. Dessa forma, as escolas devem organizar seu projeto pedagógico e currículo escolar atendendo às novas diretrizes educacionais proporcionando a humanização dos sujeitos e a diminuição da desigualdade intelectual e cultural, como determina o Art. 26 da LDB:</p><p>O currículo da educação infantil, do ensino fundamental, [...], devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos. (BRASIL, 1996).</p><p>Partindo do DCRSL,a Escola Municipal Sossego, apresenta-se numa perspectiva de valorizar e potencializar a produção de conhecimentos visionando a transformação da realidade individual e coletiva dos seus estudantes, na garantia do direito de aprender de todos, fazendo valer a justiça social e para equidade.</p><p>O Ensino Fundamental de nove anos no Brasil está regulamentado pelas Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental de nove anos (Resolução CNE/CEB nº 7, de 14 de dezembro de 2010), que estabelece</p><p>o atendimento de alunos entre os 6 e 14 anos, configurando-se como o período mais longo da educação básica. Por atender a crianças e adolescentes, tem o desafio constante de lidar com as grandes mudanças, sobretudo nos campos cognitivo e social, pelas quais esses sujeitos passam durante seu desenvolvimento.</p><p>A Escola Municipal Sossego, tende a desenvolver suas ações pedagógicas de maneira a dar respostas efetivas às necessidades dos estudantes, além de possibilitar seu protagonismo, segundo suas identidades linguísticas, étnicas, sociais e culturais, à luz deste documento.</p><p>Para tanto, as competências e diretrizes da Educação Básica estão especificadas nas etapas da Educação Infantil e Ensino Fundamental Anos Iniciais, assegurando a formação básica comum, definidas na LDBEN Art. 8, Inciso IV, ainda no Artigo 11, Inciso I, determinando ainda que, incumbir-se-ão de: “organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino, integrando-os às políticas e planos educacionais da União e dos Estados”. Nesse sentido, este PPP, segue as Diretrizes estabelecidas no DCRSL (Documento Curricular referencial de Santaluz), valorizando os aspectos legais do Conselho Municipal de Educação (CME), pelo qual mantém e desenvolve as políticas municipais de educação com responsabilidade e competência.</p><p>Cabe mencionar que a Constituição Federal de 1988 e da LDB 9.394/96, outros Marcos Legais foram considerados na (re) elaboração deste PPP, levando em conta a importância da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, que resguarda os diretos fundamentais das crianças e adolescentes, assegurando que:</p><p>É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. (ECA, 1990, Art. 4º).</p><p>Portanto, o PPP da Escola Municipal Sossego, traz a garantia de uma Educação Básica obrigatória e gratuita, com o foco na qualidade do ensino e da aprendizagem em todas as etapas e modalidades ofertadas. O que implica compreender a complexidade e a não linearidade desse desenvolvimento, rompendo com visões reducionistas que privilegiam ou a dimensão intelectual (cognitiva) ou a dimensão afetiva.</p><p>O marco referencial é a tomada de posição da instituição, é a visão de futuro que a comunidade escolar define para a escola pautada nos valores de tolerância, empatia e amor ao próximo. Ele é composto de três partes:</p><p>I - Marco Situacional (Visão de mundo) – modo como compreendemos/vemos/sentimos o mundo atual.</p><p>Nesse contexto, o mundo está evoluindo cada vez mais rápido com o advento das novas tecnologias e ao crescimento global, que nos proporciona uma vida com maior comodidade e facilidade, além de nos oferecer a possibilidade de enxerga-lo com maior clareza e rapidez. Este mundo globalizado está mais materialista e menos humano, além de algumas pessoas terem se tornado mais individualistas e egoístas, buscando somente o próprio bem estar.</p><p>Nota-se que as pessoas têm se preocupado muito em trabalhar e adquirir bens materiais e acabam deixando de lado coisas importantes como princípios e valores morais. Correm tanto em seus dias atribulados que perdem momentos importantes com suas famílias, deixam de valorizar limites e a boa educação de seus filhos.</p><p>Atualmente a sociedade vivencia um momento difícil, em que a vida do ser humano está sendo banalizada, o que contribui com o aumento da violência. O respeito e os bons costumes vêm sendo deixados de lado, muitas vezes em nome da liberdade (sexual, de expressão entre outras).</p><p>Em contrapartida temos visto surgir a possibilidade de mudança, com grupos se mobilizando e unindo forças para buscar melhorias nas condições de vida. Uma parte da população busca um mundo mais humanitário e uma sociedade mais igualitária.</p><p>II - Marco Filosófico</p><p>a) O tipo de cidadãos/sociedade queremos construir - Uma sociedade justa, humana e igualitária no que se refere a direitos e deveres; onde todos tenham acesso à saúde, informação, educação de qualidade, cultura e lazer e saibam atuar como cidadãos responsáveis, críticos, que lutem por seus objetivos, que tenham como princípio básico o respeito às diferenças; sem preconceitos e com princípios morais comuns em que impere a solidariedade e a fraternidade entre todos.</p><p>b) Ser Humano que desejamos ajudar a formar - um ser humano crítico, inteligente, pensante e atuante no meio social, capaz de apresentar propostas e sugestões, que saiba respeitar o próximo, e aceite as diferenças reconhecendo-as como algo bom e natural. Cidadãos honestos, de bom caráter, capazes de contribuir para um mundo melhor. Que sejam autônomos e com competências de criar, transformar e se adequar a situações diversas.</p><p>Que seja sensível às necessidades humanas, consiga olhar seu próximo com igualdade, sem preconceitos e julgamentos. Um ser consciente, cidadão político e humano que saiba transformar a realidade em seu entorno visando o bem comum.</p><p>c) Finalidade que desejamos para nossa escola - Além de saberes, que a escola transmita valores, busque a qualidade da educação para todos, visando o desenvolvimento global dos educandos, formando cidadãos críticos e comprometidos com o meio em que estão inseridos para transformar sua realidade, proporcionando ao grupo escolar a oportunidade de vivenciar experiências que enriqueçam seu currículo e sua vida, além de ser um espaço de aprendizagem e conhecimento, onde as pessoas sintam-se motivadas a se desenvolver, aprender e pesquisar.</p><p>Que a escola forme cidadãos letrados, capazes de se expressar por meio da fala e da escrita, nas diversas áreas do conhecimento, relacionando esses saberes ao mundo em que vivem.</p><p>III-Marco Operativo</p><p>· Princípios, Critérios, Valores para o Trabalho com o Quadro de Saberes Necessário/Proposta Curricular</p><p>Que a proposta curricular da escola seja elaborada de acordo com o QSN, com critérios para a prática pedagógica, e que ofereça subsídios para direcionar o trabalho em cada etapa a ser alcançada, desenvolvendo-a e integrando o aluno à sociedade. É necessário também que a escola disponha condições (bons materiais, especialistas para a Educação Infantil, professor substituto por período e/ou escola, parceria com a saúde - psicólogo, fonoaudiólogo, entre outros especialistas).</p><p>· Princípios, Critérios, Valores para os Tempos e Espaços</p><p>A escola deve oferecer espaço para um trabalho de qualidade, com ensino significativo e preferencialmente em tempo integral, por meio de estrutura física adequada (mobílias, boa acústica, espaços como biblioteca, brinquedoteca, parque com brinquedos seguros, gramado e coberto, sala de jogos, laboratórios de Informática e Ciências, espaço para oficina teatral, quadra coberta), e profissionais comprometidos com a educação, de forma a contribuir com o desenvolvimento do educando, preparando-o para um futuro promissor.</p><p>4.1 PRINCÍPIOS E VALORES DA EDUCAÇÃO NA ESCOLA SOSSEGO</p><p>A educação tem um papel de fundamental importância na conscientização dos sujeitos para uma aprendizagem que visa conservar a unidade e a diversidade humana. Ela exerce uma importante missão de conscientizar o indivíduo na sua significativa cidadania no mundo, no destino em comum, individual, social e global. Sobre estes aspectos, os princípios e finalidades da educação, pautam-se na (LDBEN), que:</p><p>A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade, o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (BRASIL, 1996, Art. 2º).</p><p>Nota-se que estes princípios se sustentam na igualdade de acesso, liberdade do pensamento, respeito a liberdade, gratuidade do ensino, valorização profissional, gestão democrática, garantia da qualidade, valorização da experiência,</p><p>diversidade étnico-racial, direitos à aprendizagem ao longo da vida.</p><p>· Princípios, Critérios, Valores para a Metodologia de Ensino</p><p>A metodologia de ensino deve proporcionar aos educandos um ensino prazeroso, significativo e responsável. Para isso, acreditamos que devem ser utilizados diversos tipos de recursos pedagógicos, tecnológicos e lúdicos que contribuam na formação de cidadãos críticos letrados, respeitando as especificidades de cada educando.</p><p>· Princípios, Critérios, Valores para a Relação Professor-Aluno/Disciplina.</p><p>A relação professor-aluno deve ser norteada por respeito, amizade, amor, confiança, responsabilidade e diálogo sempre com foco no aprendizado do educando. Que os educandos sintam prazer em vir à escola, interessados na aprendizagem e que a disciplina seja um processo natural, no qual os educandos percebam que as regras precisam existir para o andamento da unidade escolar. Que a educação seja valorizada, abrangendo todos os cuidados necessários para que juntos possamos caminhar rumo a uma educação de qualidade.</p><p>· Princípios, Critérios, Valores para a Avaliação da Aprendizagem</p><p>Avaliação contínua, que contemple a aprendizagem de vivência de cada aluno individualmente com intervenções pontuais, baseada em opiniões dos gestores, docentes, educandos, pais e comunidade, visando o aprimoramento do processo ensino aprendizagem. Que forneça subsídios para o replanejamento de nossas práticas contribuindo para a aprendizagem dos educandos.</p><p>· Princípios, Critérios, Valores para a Hora-Atividade</p><p>Um momento de estudos para aquisição de conhecimentos, aperfeiçoamento da prática diária, troca de experiências e reflexão da ação docente na unidade escolar, que ofereça possibilidades para o desenvolvimento profissional de seus participantes.</p><p>· Princípios, Critérios, Valores para o Trabalho com a Inclusão</p><p>A inclusão não deve ser vista como um problema e sim como um desafio a ser vencido por toda equipe escolar, a fim de favorecer o bem estar do educando, sua aprendizagem, desenvolvimento e efetiva inclusão na sociedade.</p><p>Este trabalho não deve ser realizado como mera formalidade, devendo existir compromisso, respeito, boa preparação e capacitação de todos os profissionais envolvidos no processo, além de estrutura física e pedagógica adequada às necessidades dos educandos.</p><p>· Princípios, Critérios, Valores para o Perfil dos Professores</p><p>Que os professores sejam profissionais competentes, comprometidos com o que fazem, amorosos, dedicados e empenhados em alcançar os objetivos da escola, conscientes da importância do seu trabalho com os educandos, e das regras da instituição, buscando constante aprimoramento.</p><p>Estes profissionais devem ser criativos, interessados no desenvolvimento global de seus educandos, felizes em desenvolver seu papel, respeitados, incentivados e motivados e que tenham esperança em sua profissão e no seu futuro.</p><p>Devem desenvolver seu trabalho com responsabilidade, autonomia e tranquilidade ao se deparar com conflitos no dia a dia, preservando o respeito aos colegas de trabalho e ao ambiente escolar.</p><p>· Princípios, Critérios, Valores para o Perfil do Professor Coordenador Pedagógico</p><p>O professor coordenador deve ser mediador do trabalho educacional dando direção e suporte pedagógico aos professores, educandos e pais. Deve ser um profissional dedicado e honrando com seu dever.</p><p>Ser transparente e possuir valores éticos, capaz de compreender as necessidades do grupo (escola e comunidade), conectado às novidades, buscar constante aperfeiçoamento, para oferecer assuntos diferenciados, formação inovadora e atualizada.</p><p>Deve ser democrático, prestativo em sua função, companheiro e motivador, contribuindo para o conhecimento e crescimento pedagógico e conhecedor do processo educativo, estabelecendo diálogo entre professores e comunidade, auxiliando nas necessidades que estes vierem a ter.</p><p>· Princípios, Critérios, Valores para o Perfil da Direção</p><p>Uma direção democrática, participativa, comprometida e atenta às necessidades e à qualidade social da educação. Que seja responsável e capaz de administrar e intermediar as relações entre funcionários da unidade escolar e Secretaria de Educação. O diretor de escola deve ser um profissional competente, ético, colaborador, transparente e bom ouvinte.</p><p>Uma direção comprometida com a formação dos alunos e com o desenvolvimento do trabalho, empenhada para o bom andamento da unidade escolar, interagindo com os pais, professores e educandos.</p><p>Suas ações devem estar atreladas juntamente com às da coordenação, tendo um olhar ético e profissional, proporcionando o desenvolvimento de uma gestão democrática.</p><p>· Princípios, Critérios, Valores para o Perfil dos Demais Profissionais</p><p>Comprometidos com o seu trabalho e sua função, contribuindo para a educação das crianças e para uma sociedade justa. Que sejam profissionais com olhar de educador, voltados para a escola, éticos e responsáveis com o trabalho em equipe. O profissional deve ainda exercer a função que lhe cabe com dedicação, autonomia, amizade e competência.</p><p>· Princípios, Critérios, Valores para as Relações Interpessoais</p><p>Uma relação de respeito, comunicação, disciplina e entrosamento, respeito às opiniões, pessoas e diferenças, no qual o diálogo esteja sempre presente na resolução dos conflitos em todos os segmentos: direção, corpo discente, docente e demais funcionários; para que o ambiente seja agradável e profissional.</p><p>· Princípios, Critérios, Valores para a Participação e Organização dos Alunos.</p><p>Que os educandos participem das atividades oferecidas pela escola com dedicação, empenho e criticidade, entendendo-a como um espaço coletivo, mantendo o ambiente limpo e cuidado. Desejamos que se sintam à vontade em todo o ambiente escolar e sejam comprometidos com os horários, atividades, sociáveis uns com os outros e respeitem todos os integrantes da escola.</p><p>· Princípios, Critérios, Valores para a Participação da Família</p><p>Na perspectiva de uma gestão democrática, deseja-se que a participação da família seja efetiva, estabelecendo uma parceria e contribuindo para o desenvolvimento pleno dos educandos, desempenhando seu papel de formador de princípios e valores. A participação deve ser contínua e não apenas em momentos específicos.</p><p>· Princípios, Critérios, Valores para a Participação da Comunidade (Conselho de Escola, CPCC)</p><p>Pautada numa gestão democrática para a construção de uma educação de qualidade a escola deve estar sempre disposta a acolher a comunidade a fim de contribuir para uma análise de seu funcionamento e necessidades, sendo um espaço destinado ao exercício pleno da cidadania.</p><p>A participação deve ser comprometida e responsável, de modo que haja acompanhamento do processo de desenvolvimento tanto do educando quanto do trabalho realizado.</p><p>· Princípios, Critérios, Valores para a Estrutura e Organização da Nossa Escola.</p><p>Uma escola ampla, organizada, acolhedora, arejada e segura para todos que a frequentam, facilitando o desenvolvimento e desempenho das atividades para cada faixa etária e dos serviços prestados, criando novos espaços, informatizados e adequados (por exemplo, biblioteca, sala de arte, sala de leitura, brinquedoteca, laboratório de ciências e uma quadra distante das salas de aula).</p><p>· Princípios, Critérios, Valores para o Relacionamento entre as diferentes Modalidades de Ensino existentes em Nossa Escola</p><p>As modalidades de ensino devem atuar em equipe, sendo uma complementar da outra, num relacionamento integrado que busque superar as expectativas dos educandos e educadores para um resultado satisfatório.</p><p>· Princípios, Critérios, Valores para o Relacionamento da nossa escola com outras Escolas da Prefeitura.</p><p>É preciso que as escolas da mesma região tenham momentos para troca de informações, saberes e experiências para estreitar os laços de relacionamento, com ética, respeito, parceria, integração, diálogo e cooperação, buscando resultados comuns.</p><p>· Princípios, Critérios, Valores para o Relacionamento da nossa escola com a Secretaria Municipal de Educação</p><p>Faz-se necessário um relacionamento de</p><p>comunicação direta entre escola e SME, em que as opiniões possam ser partilhadas para um melhor desenvolvimento dos educandos, havendo parceria, integração e interação, completando e atendendo as necessidades uns dos outros. Que a SME “enxergue e ouça” a escola, respeitando as especificidades (uma vez que existem várias demandas de diferentes departamentos), e assim possam atender a necessidade de cada unidade.</p><p>Para além disso, visamos os seguintes valores:</p><p>Respeito: Contemplar a criança em sua totalidade favorecendo a construção do seu conhecimento, respeitando as suas diferenças e as suas particularidades apoiando e incentivando as relações interpessoais na comunidade interna e externa.</p><p>Solidariedade: Significa se identificar com o sofrimento do outro e, principalmente, se dispor a ajudar a solucionar ou amenizar o problema. Ser solidário não é dar esmola porque a construção de uma sociedade mais justa é responsabilidade de todos, é o compromisso pelo qual as pessoas se sentem em obrigação umas em relação às outras num vínculo de interdependência e reciprocidade.</p><p>Missão: Construir uma educação de qualidade às crianças, adolescentes e famílias através da formação humanista para formar cidadãos críticos e comprometidos na construção de uma sociedade alicerçada na equidade, justiça e igualdade.</p><p>Visão: Contribuir para a formação da cidadania, nos seus aspectos morais, intelectuais, sociais, culturais e digitais, de modo a estar preparado para a vida em todos os níveis de conhecimentos e de convivência com o mundo que o cerca através do desenvolvimento do protagonismo infanto-juvenil e efetiva articulação entre comunidade escolar, família e sociedade.</p><p>Ética: A ética constitui um dos temas transversais propostos no Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN/ MEC) e reflete a preocupação com a constituição de valores de cada aluno, ajudando a se posicionar nas relações sociais dentro da escola e da comunidade como um todo. São três blocos temáticos principais: respeito mútuo, justiça e diálogo.</p><p>Valorização: Valorizar a comunicação sincera respeitando as especificidades de cada educando e professor.</p><p>Participação: Trabalhar em parceria com a comunidade escolar, famílias e sociedade. Transparência: A partir da transparência nas ações e na visualização da qualidade educacional alcançada através da eficiência nas ações desenvolvidas de forma responsáveis e comprometidas.</p><p>Função Social: Oferecer serviços educacionais com qualidade necessários ao ensino aprendizagem de modo a gerar a satisfação dos atores envolvidos “estudantes, profissionais da educação e comunidade escolar” e a garantir a igualdade com vistos a construção da cidadania.</p><p>No Ensino Fundamental - Anos Iniciais, é realizado o atendimento escolar de crianças. Um dos pressupostos para o trabalho nessa fase é a valorização de situações lúdicas de aprendizagem que garantam a necessária articulação entre essa etapa e a Educação Infantil, na qual o brincar é um importante eixo do trabalho pedagógico. Também é importante considerar que, nos dois primeiros anos, o trabalho de alfabetização torna-se conjugado com a inserção das crianças nas culturas de letramento deve acontecer de forma mais intensa, de modo a garantir a apropriação do sistema de escrita alfabética do português juntamente com práticas sociais significativas de leitura e escrita no âmbito da escola.</p><p>Deve-se ainda enfatizar nos anos iniciais que, a progressão do conhecimento é um movimento de consolidação das aprendizagens anteriores, ao mesmo tempo, de ampliação das práticas de linguagem e da experiência estética e intercultural das crianças, considerando tanto seus interesses e suas expectativas, relacionados na BNCC, como:</p><p>As características dessa faixa etária demandam um trabalho no ambiente escolar que se organize em torno dos interesses manifestos pelas crianças, de suas vivências mais imediatas para que, com base nessas vivências, elas possam, progressivamente, ampliar essa compreensão, o que se dá pela mobilização de operações cognitivas cada vez mais complexas e pela sensibilidade para apreender o mundo, expressar-se sobre ele e nele atuar (BNCC, 2017, p.56-57).</p><p>Estas manifestações são reafirmadas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), aprovada em dezembro de 2017, como marco legal, assegurado em Brasil (1988, Art. 210), e “[...], fixados conteúdos mínimos para o Ensino Fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais”. Assim, o PPP da Escola Municipal Sossego, deve firmar atitudes e valores para o exercício da cidadania, atuação no mundo do trabalho e em demandas da vida cotidiana, com estímulo de ações que visem a transformação e humanização da sociedade.</p><p>A qualidade do ensino pode ser avaliada por sua capacidade de fazer os estudantes serem bem-sucedidos na sua formação escolar e social. Esse sucesso depende fundamentalmente de como se desenvolve o currículo escolar no âmbito do espaço educativo, sendo preciso considerar, no entanto, que a eficácia de qualquer etapa e modalidade educativa deve ter início, meio e fim pelo conhecimento o qual faz parte. Entretanto, retomando aspectos da LDB, é preciso que a educação seja oferecida aos estudantes na perspectiva de que haja sucesso na aquisição dos conhecimentos e habilidades, podendo observar as seguintes diretrizes:</p><p>I - a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;</p><p>II - consideração das condições de escolaridade dos estudantes em cada estabelecimento; III - orientação para o trabalho;</p><p>IV- promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não-formais. (BRASIL, 1996, Art. 27).</p><p>A escola precisa desenvolver práticas que levem estudantes a analisar e atuar criticamente diante da realidade. Por conseguinte, trazer o trabalho com a formação ética para o espaço escolar, significa enfrentar o desafio de incorporar nas práticas pedagógicas cotidianas, alguns princípios e valores muito conhecidos, porém pouco praticados no âmbito educacional.</p><p>4.2 O PPP E SEUS FUNDAMENTOS NO DCRSL</p><p>O Currículo é um documento que apresenta os princípios orientadores para as escolas, sendo este capaz de promover as competências indispensáveis ao enfrentamento dos desafios sociais, culturais e profissionais do mundo contemporâneo. Esse documento contempla algumas das principais características da sociedade do conhecimento e das pressões que a contemporaneidade exerce sobre os jovens cidadãos, propondo princípios orientadores para a prática educativa, a fim de que as escolas possam preparar seus educandos para esse novo tempo. Um currículo bem elaborado prioriza a competência de leitura e escrita, define a escola como espaço de cultura e de articulação de competências e de conteúdos disciplinares que vão além da sala de aula.</p><p>Nesta conjectura, a perspectiva da educação de Santaluz a respeito de currículo, é que o mesmo possa ser viabilizado a socialização nos mais diversos conhecimentos na razão de que, a escola ocupe seu espaço de origem, de otimização dos processos de aprendizagem e de formação de cidadãos.</p><p>O currículo é compreendido como um organismo vivo socioeducacional que tem uma história vinculada a formas de estruturação e organização da sociedade e da educação, concebida historicamente por distintas concepções e influências históricos teóricos que afetam e se fazem hegemônicas em determinados momentos, bem como, nos diferentes fatores sociais, políticos, culturais e econômicos. De acordo com Cavalcanti (2011), o currículo é:</p><p>Representado como elenco e sequência de matérias ou disciplinas para todo o sistema escolar, ou seja, um conjunto de experiências educativas vividas pelos alunos, sob a tutela da escola. Se caracteriza nas ações de conceber/selecionar/produzir/organizar/institucionalizar/implementaredinamizar saberes e atividades, visando mediar processos formativos e de construção de identidades (CAVALCANTI, 2011, p. 173).</p><p>Sendo assim, os fundamentos</p><p>curriculares da escola se configuram no desenvolvimento de práticas educativas que possibilitem a permanência e o sucesso dos estudantes na escola, criando condições necessárias para que desenvolvam suas habilidades e competências, de maneira a possibilitar uma educação emancipatória, na qual assuma o protagonismo da sua aprendizagem e formação.</p><p>Segundo Freire (1959), “o homem é um ser de relações que estando no mundo é capaz de ir além, de projetar-se, de discernir, de conhecer (...) e de perceber a dimensão temporal da existência como ser histórico e criador de cultura”. Vê-se que a práxis pedagógica deve estar pautada em metodologias ativas e possibilidades emancipacionistas, alicerçada na construção curricular de forma contextualizada, além de influenciada pela cultura e experiências de vida dos atores educacionais. O PPP da Escola Municipal Sossego, teve por base além dos Documentos Referenciais Constituição Federal de 1988, LDB 9.394/96, Currículo Bahia, em especial o DCRSL, que permeia esta construção e cujas ações, foram pensadas, articuladas, pensadas e repensadas em reuniões, planejamentos e horas dedicadas ao objeto das aprendizagens de toda comunidade escolar.</p><p>4.3 PPP E A ADEQUAÇÃO A BNCC: ETAPAS E MODALIDADES</p><p>Todas as instituições de ensino do país, sejam elas públicas ou privadas, devem construir seu Projeto Político-pedagógico alinhados às competências da Base Nacional Comum Curricular. Sendo assim, ao reestruturarmos este documento de importância para a escola, foi necessário conhecer a fundo as competências gerais que os alunos precisam desenvolver e utilizá-las como referência para todo até uma nova reestruturação, ou quando assim se fizer necessário para o bom trabalho educativo no espaço escolar.</p><p>A Educação Infantil pública, gratuita, laica, inclusiva e com qualidade social se constituiu como dever do Estado e direito de todas as crianças a partir da Constituição Federal, aprovada em 1988. Desde então, uma sucessão de documentos (normativos e consultivos) foram produzidos pelo Ministério da Educação, na tentativa de inovar constitucionalmente o termo Educação Infantil e sua aplicabilidade como direito público subjetivo de toda criança. Consequentemente, as creches e pré-escolas passaram por um processo de construção de uma nova identidade, de modo a superar as concepções divergentes que pautaram a sua criação.</p><p>Do ponto de vista histórico, a Educação Infantil sempre foi vista por duas concepções distintas: a assistencialista e a educacional (compensatórias e/ou preparatórias). A primeira esteve associada aos cuidados para com as crianças de classes menos favorecidas e a segunda, com um enfoque mais pedagógico, este, em geral, destinado às crianças de quatro e cinco anos das classes com melhores condições financeiras.</p><p>A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) – Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, determinou as responsabilidades dos entes federados, cabendo aos municípios o cumprimento da oferta de Educação Infantil. Em seu art.29, considera-se a Educação Infantil como a primeira etapa da Educação Básica, tendo como finalidade o desenvolvimento integral da criança de zero a cinco anos de idade em seus aspectos físico, afetivo, intelectual, linguístico e social, complementando a ação da família e da comunidade. A partir daí políticas públicas educacionais passam a ser definidas para essa etapa e há uma continuidade no processo de reflexão sobre a sua função.</p><p>O Plano Municipal de Educação (Decênio 2015 – 2025), apresenta metas e objetivos que foram elaborados com vista a melhorar cada etapa da Educação Básica no município de Santaluz, conforme podemos constatar neste trecho do referido documento:</p><p>O município tem por objetivo ampliar gradativamente o atendimento às crianças de creche (0 a 3 anos), aumentando o número de unidades municipais, contemplando jornada superior a sete horas, assim como, garantir turmas de pré-escola (4 a 5 anos), em cumprimento da Lei nº 12.796 de 4 de abril de 2013, na qual 33 a Educação Básica passa a ser obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17(dezessete) anos de idade a partir do ano de 2016 (PME-SANTALUZ, 2015).</p><p>Neste contexto, a realidade da Escola Sossego em relação à Educação Infantil, é ter um olhar amplo sobre as potencialidades das crianças atendidas nas creches e pré-escolas, proporcionando às mesmas que se desenvolvam como cidadãos e cidadãs desde cedo. Para tanto, é importante destacar que sendo parte da educação Básica, com a promulgação da Lei n° 9.394/96 (LDB), a Educação Infantil, passou a agregar o binômio: Cuidar e Educar, visando à superação da concepção assistencialista. Porém, o grande desafio dessa etapa, está na superação das concepções equivocadas de infância, criança e desenvolvimento infantil.</p><p>A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, o início e o fundamento do processo educacional. É nessa fase que ocorre a primeira separação das crianças com os vínculos afetivos familiares para se inserirem a uma situação de socialização estruturada. Por isso, ao acolher as vivências e os conhecimentos construídos pelas crianças no ambiente familiar e sua comunidade, faz-se necessário articular inovações pedagógicas, visto que, a escola tem o objetivo de ampliar o universo de experiências, conhecimentos e habilidades, buscando diversificar e consolidar aprendizagens diversificadas.</p><p>Tendo em vista as competências gerais da Educação Básica da BNCC, a Educação Infantil está estruturada em campos de experiências, acolhendo situações e experiências concretas da vida cotidiana das crianças e seus saberes, de forma que possa conhecer as culturas plurais, num diálogo com a diversidade cultural das famílias e da comunidade.</p><p>Entretanto, as Diretrizes consolidadas por meio da Resolução nº 7, de 14 de dezembro de 2010, do Conselho Nacional de Educação, é a mesma que fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, expressa-se a seguir:</p><p>Art. 1º A presente Resolução fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9(nove) anos a serem observadas na organização curricular dos sistemas de ensino e de suas unidades escolares.</p><p>Art. 2º As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9(nove) anos articulam-se com as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica (Parecer CNE/CEB nº 7/2010 e Resolução CNE/CEB nº 4/2010) e reúnem princípios, fundamentos e procedimentos definidos pelo Conselho Nacional de Educação, para orientar as políticas públicas educacionais e a elaboração, implementação e avaliação das orientações curriculares nacionais, das s curriculares dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos projetos político-pedagógicos das escolas.</p><p>Parágrafo único. Estas Diretrizes Curriculares Nacionais aplicam-se a todas as modalidades do Ensino Fundamental previstas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, bem como à Educação do Campo, à Educação Escolar Indígena e à Educação Escolar Quilombola.</p><p>Art. 9º O currículo do Ensino Fundamental é entendido, nesta Resolução, como constituído pelas experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento, permeadas pelas relações sociais, articular vivências e saberes dos estudantes com os Conhecimentos historicamente acumulados e contribuindo para construir as identidades dos estudantes.</p><p>O Ensino Fundamental de 9 (nove) anos foi implantado na Escola Municipal Sossego, a partir da data da aprovação em todo município de Santaluz, no ano de 2009, matriculando todas as crianças de 6 (seis) anos de idade completos ou que viria a completar até o dia 31 de março do mesmo ano, no 1º ano do Ensino fundamental de Nove Anos, atendendo a Meta 02 do Plano Municipal de Educação - PME.</p><p>Essa etapa de escolarização é reconhecidamente importante para a formação básica do cidadão e cidadã brasileiros (a), demandando ações específicas por parte dos Municípios, Estados e Distrito Federal, em regime de colaboração definido na Constituição Federal de 1988 e reforçado pelas metas do</p><p>Plano Nacional de Educação (Lei nº 13.005/2014), considerando a Meta 2 em duas de suas estratégias:</p><p>Meta 2: universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PNE. Logo, a abrangência das seguintes estratégias:</p><p>2.1 o Ministério da Educação, em articulação e colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, deverá, até o final do 2º ano de vigência deste PNE, elaborar e encaminhar ao Conselho Nacional de Educação, precedido de consulta pública nacional, de direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para os (as) alunos (as) do ensino fundamental;</p><p>2.2 pactuar entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios, no âmbito da instância permanente de que trata o § 5º do art. 7º desta Lei, a implantação dos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento que configurarão a base nacional comum curricular do ensino fundamental; [...] (BRASIL, 2014, grifo nosso).</p><p>Como etapa obrigatória da Educação Básica, obteve nos últimos anos reconhecidos avanço, alcançando a universalização do acesso da população de 7 a 14 anos às escolas. Entretanto, muito há que se fazer para assegurar o direito de aprender de todo e cada aluno, garantindo sua permanência com qualidade. Estabelece a LDB 9394/96 que o ensino fundamental, hoje ampliado para 9 (nove) anos, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, tem por objetivo a formação básica do cidadão, que sejam capazes de:</p><p>I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;</p><p>II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;</p><p>III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.</p><p>Conforme indicam os Parâmetros Curriculares Nacionais/97, ao longo do Ensino Fundamental o estudante deverá desenvolver habilidades, competências e capacidades, quais sejam:</p><p>· Compreender a cidadania como participação social e política, assim como, exercício dos direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia a dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;</p><p>• posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;</p><p>• conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir, progressivamente, a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país;</p><p>• conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais;</p><p>• perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente;</p><p>• desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;</p><p>• conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando-o e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva;</p><p>• utilizar diferentes linguagens (verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal) como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções culturais em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;</p><p>• saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos;</p><p>• questionar a realidade formulando problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação.</p><p>Os pressupostos favorecem a aquisição e o desenvolvimento das competências e habilidades relativas aos diversos campos do saber. Todavia, com a ampliação destes direitos de mais tempo para os anos iniciais na escola, só contribui para um melhor aprendizado, além de permitir a relação da criança de 6 anos, valorizando o ciclo da alfabetização no ambiente escolar.</p><p>O PPP é um documento que preconiza os princípios e diretrizes da LDB, DCN reafirmados na BNCC, reconhecendo segundo Brasil (2017), "que a educação tem um compromisso com a formação e o desenvolvimento humano global em suas dimensões intelectual, física, afetiva, social, ética, moral e simbólica”, ou seja, numa perspectiva de formação integradora dos sujeitos.</p><p>É importante destacar que a Escola Municipal Sossego, apresenta características da educação do campo que contemple os direitos humanos e os princípios democráticos, dentro e fora da escola, apresentando um espaço de diálogo com a diversidade de formação e vivências dos alunos.</p><p>5.1 ETAPAS E MODALIDADES : METAS A CONSIDERAR</p><p>Um dos desafios de uma sociedade democrática é a garantia da Educação como um Direito de Todos. Essa expressão faz-nos pensar sobre a plurissignificação do vocábulo. A palavra “Todos”, nesse contexto da educação, refere-se a diferentes sujeitos constituídos por histórias também diversas, com experiências únicas e singulares. Esse entendimento de sujeito exige uma prática pedagógica que valorize a subjetividade como inteireza e integridade e que organize o processo educativo a partir do que já foi construído em seu percurso formativo que se configura como constitutivo e constituinte da formação humana.</p><p>Meta 1: Educação Fundamental Universalizar e garantir que pelo menos 95% dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada.Meta 5: Alfabetização Infantil. Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 2º (segundo) ano do ensino fundamental.</p><p>As modalidades ofertadas pela Escola Municipal Sossego estão qualificadas em: Educação Especial e Educação do Campo. Segue breve caracterização de cada modalidade, uma vez que, as mesmas discorrem neste PPP com ampla autonomia:</p><p>· Educação Especial - Diretrizes Operacionais para o atendimento educacional especializado na Educação Básica (BRASIL, e as Diretrizes da Educação Inclusiva no Estado da Bahia), contemplada na Meta 04 do Plano Municipal de Educação. Os estudantes com necessidades especiais são atendidos nas unidades escolares através do Atendimento Educacional Especializado – AEE.</p><p>O processo da inclusão NA Escola Municipal Sossego, se dá pelo reconhecimento das diferenças e dificuldades que comprometem a aprendizagem, levando em consideração que as mesmas, podem ser causadas por fatores internos e externos, temporárias ou permanentes. Pensar, na inclusão, como princípio de respeito aos direitos e dignidade de cada ser, acolhendo as necessidades de todos superando assim, as diferenças e as desigualdades.</p><p>A Educação especial e inclusiva, deve-se pensar o referencial curricular para educandos com deficiência, mas, também, para grupos que foram no decorrer da história excluídos e ainda sofrem a exclusão educacional, física, emocional, social, política e cultural. Grupos estes, que fazem a diversidade escolar como moradores do campo, ciganos, jovens, adultos e idosos que não tiveram à escolarização na idade certa e apresentam alguma necessidade educativa especial,</p><p>pessoas em vulnerabilidade social, em discriminação étnico-racial e de gênero.</p><p>Os princípios da Educação Especial e Inclusiva, como saber se uma prática pedagógica é, de fato, inclusiva? Ou se uma escola que se diz inclusiva realmente garante o direito de todos à educação? Além de uma importante ferramenta na análise do discurso e das práticas, os princípios também representam uma referência fundamental para quem está começando. Igualmente, revisitá-los com frequência também pode ajudar educadores experientes e comprometidos com a inclusão a não “perderem o rumo”. Os cinco princípios da educação inclusiva são:</p><p>- Toda pessoa tem o direito de acesso à educação;</p><p>- Toda pessoa tem direito a aprender;</p><p>- O processo de aprendizagem de cada pessoa é singular;</p><p>- O convívio no ambiente escolar comum beneficia todos;</p><p>- A educação inclusiva diz respeito a todos.</p><p>Apesar do foco nas pessoas com deficiência, tendo em vista o histórico de privação da participação desse público nas redes de ensino, o currículo municipal deve adotar um conceito amplo de diversidade humana para pensar a educação inclusiva, cujo público-alvo são todas as pessoas, sem exceção. Assim, o quinto princípio norteia os demais e orienta as relações humanas para a construção de uma sociedade mais justa e participativa, começando pela família e o espaço escolar</p><p>A abordagem sociointeracionista concebe a aprendizagem como um fenômeno que se realiza na interação com o outro. A aprendizagem acontece por meio da internalização, a partir de um processo anterior, de troca, que possui uma dimensão coletiva. (VYGOTSKY, s/p, 1998).</p><p>A aprendizagem deflagra vários processos internos de desenvolvimento mental, que tomam corpo somente quando o sujeito interage com objetos e sujeitos em cooperação. Uma vez internalizados, esses processos tornam-se parte das aquisições do desenvolvimento.Portanto, a participação e a justiça social serão fundamentadas nos princípios que norteiam o processo de ensino e aprendizagem baseados em uma teoria que valorize o educando e seu processo social.</p><p>As metodologias e adaptações na perspectiva inclusiva, buscam alternativas educacionais para que seja colocado em prática no chão da escola, como um elemento de transformação do processo educacional, na proposição de estar próximo da realidade vivida por cada aluno, em um espaço/ tempo de construção democrática, inclusiva e diversa. Pensar ações pedagógicas e estratégias metodológicas na prática, nas quais o educando, com e sem deficiência, que apresentem necessidades educativas especiais e precisam ser inseridos no processo do ensino e da aprendizagem, necessitam de investimento em formação dos profissionais e do envolvimento do educando, sua família, a escola e comunidade.</p><p>De acordo com Portella (2011), ao falar sobre metodologias e adaptações curriculares, retrata que devem ser:</p><p>Pensadas em algumas divisões, que abarcam a organização currículo escolar, objetivos do ensino e o que se quer alcançar para , o melhor método/os a ser trabalhado, propostas de avaliação, objetos de ensino e o tempo de aprender. Portella (2011, p. 26).</p><p>Esse cenário descrito mostra que muitas são as necessidades e que, mais do que uma responsabilidade isolada, o movimento de inclusão deve ser tarefa dos órgãos governamentais e das escolas, mas com a participação e mobilização da comunidade, das famílias e das organizações não governamentais. As mudanças necessárias precisam ser graduais e contínuas para que possam ser exequíveis, porém devem ter início imediato para que se possa falar em inclusão com responsabilidade. Diante desse quadro, torna-se importante que os professores sejam instrumentalizados a fim de atender às peculiaridades apresentadas pelos alunos.</p><p>• Educação do Campo - Resolução CNE/CEB de 3 de abril de 2002 - Institui Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo. Contemplada na Meta 07 do Plano Municipal de Educação. A escola participa do planejamento unificado da Secretaria, faz adequação do seu plano de curso às demandas do campo, cuja organização, tem se mostrado um desafio estimulador na busca da reflexão e compreensão da educação básica no seu todo, propiciando o aprofundamento das especificidades nesse conjunto.</p><p>Em seu artigo 28, a LDB estabelece as seguintes normas para a educação do campo:</p><p>Na oferta da educação básica para a população rural, os sistemas de ensino proverão as adaptações necessárias à sua adequação, às peculiaridades da vida rural e de cada região, especialmente: I - conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais necessidades e interesses dos alunos da zona rural; II - organização escolar própria, incluindo a adequação do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às condições climáticas; III - adequação à natureza do trabalho na zona rural. (BRASIL, Art. 28, 1996).</p><p>A elaboração do PPP, precisa articular os conhecimentos científicos às temáticas da contemporaneidade em escala nacional, regional, local e global, numa perspectiva de promover e desenvolver nos estudantes de todas as etapas e modalidades, o desenvolvimento de cidadãos autônomos, responsáveis, engajados na formação de uma sociedade mais justa, sustentável, equânime, igualitária, inclusiva e laica.</p><p>· A Educação Integral e/ou Em Tempo Integral</p><p>A Educação Integral vem corroborar com o trabalho escolar, visionando as necessidades da formação do indivíduo desde pequeno, preparando-o para o enfrentamento dos desafios que a vida apresenta. a Escola Municipal Sossego, busca atingir a Meta 6: oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos(as) alunos(as) da Educação Básica. Essa rápida evolução pela qual a sociedade vem passando leva a crer que a educação precisa desenvolver competências e habilidades que tornem a pessoa capaz de viver, fazendo bom proveito das situações com que se depara.</p><p>Como afirma a BNCC (2017, p. 14), é preciso “saber comunicar-se, ser criativo, analítico-crítico, aberto ao novo, colaborativo, resiliente, produtivo e responsável”, logo, a Educação Integral tem essa responsabilidade de contribuir para que crianças, jovens e adolescentes, adquiram conhecimentos para tomar decisões, além de tornarem-se proativo para identificar e resolver problemas pessoais e sociais, sabendo lidar com cada um.Importa saber que, na Escola Municipal Sossego, a Educação Integral tem o caráter dinâmico em explorar o protagonismo do aluno, estimulando sua criatividade, iniciativa, curiosidade, senso de oportunidade, capacidade de pensar para resolver problemas e tomar decisões, fazer análise crítica de situações da realidade.</p><p>A Metodologia na Educação Integral deve facilitar a construção de conhecimentos, cabendo ao docente: planejar situações didáticas de investigação de problemas ou dilemas, estudos do meio, trabalhos de grupo, criações artísticas em ateliês, desenvolvimento de oficinas sobre robótica, experimentação, pesquisas de campo, promoção de debates, dentre outras estratégias que privilegie o protagonismo estudantil, por meio de metodologias ativas e mediação docente no processo.</p><p>Para manter o ciclo ativo nas diversas áreas do conhecimento e nas diversas abordagens metodológicas, as práticas pedagógicas em Educação Integral visam oferecer:</p><p>I- Múltiplas formas de estudo e de investigação: oferecer situações de experimentação e criação em que os estudantes sejam convidados a coletiva e autonomamente a criar, colaborar, reelaborar, testar, avaliar, registrar e comunicar suas aprendizagens;</p><p>II- Múltiplas linguagens na apresentação dos conteúdos de ensino e de aprendizagem, diversificando e articulando oralidade, imagem, textos, gráficos, vídeo, música, linguagem gestual e corporal, enfim, múltiplos estímulos aos sentidos e aos modos de representação;</p><p>III- Múltiplas formas de interação entre os estudantes – desenvolver comunicação e argumentação em duplas, trios, grupos, conjunto da turma, assembleia para debate ou apresentação, não basta apenas</p><p>ler livros didáticos e fazer exercícios;</p><p>IV- Múltiplas formas de despertar o interesse e o engajamento na atividade de estudo, para além dos deveres e da obrigação em estudar, para ampliar a motivação e capacidade de construir sentidos e significados compartilhados não basta estudar para ir bem nas provas e passar de ano.</p><p>V- Envolver estudantes na construção de problemas para estudo e investigação em sala de aula a partir do que se observa no território (contexto do bairro, meio ambiente, relevo, clima, condições de infraestrutura, saberes locais, culinária, artesanato, agricultura, cultura).</p><p>Esses processos conferem às escolas um papel fundamental na promoção do território como fator educativo. Logo, mobilizados por intencionalidades pedagógicas, os educadores têm a oportunidade de constituir práticas pedagógicas baseadas no vínculo, na pertinência e em múltiplas linguagens e interações de saberes, obedecendo a uma grade curricular, porém, não especificamente fixada a ela.</p><p>Ocorre que, os saberes são modos de ser e fazer de cada território, e refletem a cultura de um local e o contexto no qual uma comunidade está inserida. São conhecimentos socialmente construídos e estão presentes em todos os territórios ainda que não sejam percebidos ou concebidos como tal. Por isso, é importante reconhecer as inovações criadas pela Educação Integral no município de Santaluz, fortalecendo as relações, superando o isolamento que muitas vezes impede que a rede de ensino seja efetivamente uma rede de colaboração.</p><p>5.2. OS PRINCÍPIOSPARA O ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS</p><p>De acordo com as Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental de nove anos (Resolução CNE/CEB nº 7, de 14 de dezembro de2010, art. 6º), a etapa Fundamental norteada pelos seguintes princípios:</p><p>I – Éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à dignidade da pessoa humana e de compromisso com a promoção do bem de todos, contribuindo para combater e eliminar quaisquer manifestações de preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.</p><p>II – Políticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, de respeito ao bem comum e à preservação do regime democrático e dos recursos ambientais; da busca da equidade no acesso à educação, à saúde, ao trabalho, aos bens culturais e outros benefícios; da exigência de diversidade de tratamento para assegurar a igualdade de direitos entre os alunos que apresentam diferentes necessidades; da redução da pobreza e das desigualdades sociais e regionais.</p><p>III – Estéticos: do cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade; do enriquecimento das formas de expressão e do exercício da criatividade; da valorização das diferentes manifestações culturais, especialmente a da cultura brasileira; da construção de identidades plurais e solidárias.</p><p>Assim, o PPP da Escola Municipal Boa Esperança, vem respeitar os princípios como essenciais para garantia do direito dos diferentes sujeitos à educação com método de qualidade, em que as aprendizagens significativas possam lhes proporcionar desenvolvimento nas esferas pessoal e social. Esse processo de melhoria da qualidade da educação, representa um marco importante para a redução das desigualdades educacionais, uma vez que explicita as aprendizagens essenciais a todos os estudantes.</p><p>No entanto, um dos grandes desafios da Escola Municipal Sossego é favorecer a formação das crianças com memórias de longa duração sobre o aprendizado a receber, principalmente que possa ser usado futuramente com lógica e eficácia na sociedade contemporânea. Aprender significa conquistar a liberdade e constituir-se sujeito de sua história, consciente de seus desafios e responsabilidades. Portanto, o conhecimento torna-se sinônimo de liberdade: quanto mais se conhece, mais livre se tona, pois há aprimoramentos com os elementos necessários às escolhas e decisões que serão tomadas em cada fase da vida.</p><p>Como instrumento pedagógico de base, o PPP, deve elencar estratégias de superação das lacunas que ocorrem entre a transição da etapa da Educação Infantil e Ensino Fundamental Anos Iniciais, garantindo aos sujeitos a integração e continuidade dos processos de aprendizagens respeitando suas singularidades nas diferentes relações estabelecidas entre os diversos conhecimentos.</p><p>Nesse sentido, a Base Nacional Comum Curricular, apresenta articulação entre as etapas que permita progressão entre os anos de ensino, no desenvolvimento das aprendizagens essenciais definidas e articuladas com as 10 (dez) competências gerais. Igualmente, este documento tem como referência o DCRBA e o DCRSL, estruturados conforme orienta a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394, 20 de dezembro de 1996 e a Resolução CNE/CEB nº 7, de 14 de dezembro de 2010, que fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de nove anos, constituído de uma Base Nacional Comum e de uma Parte Diversificada como estabelece o Artigo 7º:</p><p>Os currículos escolares relativos a todas as etapas e modalidades da Educação Básica devem ter a BNCC como referência obrigatória e incluir uma parte diversificada, definida pelas instituições ou redes escolares de acordo com a LDB, as diretrizes curriculares nacionais e o atendimento das características regionais e locais segundo normas complementares estabelecidas pelos órgãos normativos dos respectivos Sistemas de Ensino. (RESOLUÇÃO Nº 2, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2017)</p><p>No Ensino Fundamental Anos Iniciais, os componentes curriculares tematizam diversas práticas, considerando especialmente aquelas relativas às culturas infantis contemporâneas, embasadas pelo processo de alfabetização. No entanto, a efetiva escolarização não depende apenas do aumento do tempo de permanência da criança na escola, mas também do emprego eficaz desse tempo, das oportunidades de aprendizagem, determinadas pelas experiências e pela qualidade das interações vivenciadas em seu meio sociocultural, devendo ser concretizada nos três primeiros anos do Ensino Fundamental como constitutivos de uma fase contínua do ciclo de alfabetização, que objetiva superar a fragmentação no processo de escolarização.</p><p>5.3 OS PRINCÍPIOS DA ALFABETIZAÇÃO/LETRAMENTO</p><p>A política de educação instituída, reafirma o compromisso previsto no Decreto nº 6.094, de 24 de abril de 2007, de alfabetizar as crianças até os oitos anos de idade no ano de 2009, através da resolução de nº 002/2008 homologado pelo Conselho Municipal de Educação. Desta forma, o Art. 30 das Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental de Nove Anos, os parágrafos:</p><p>§ 1º Mesmo quando o sistema de ensino ou a escola, no uso de sua autonomia, fizerem opção pelo regime seriado, será necessário considerar os três anos iniciais do Ensino Fundamental como um bloco pedagógico ou um ciclo sequencial não passível de interrupção, voltado para ampliar a todos os alunos as oportunidades de sistematização e aprofundamento das aprendizagens básicas, imprescindíveis para o prosseguimento dos estudos.</p><p>§ 2º Considerando as características de desenvolvimento dos alunos, cabe aos professores adotar formas de trabalho que proporcionem maior mobilidade das crianças nas salas de aula e as levem a explorar mais intensamente as diversas linguagens artísticas, a começar pela literatura, a utilizar materiais que ofereçam oportunidades de raciocinar, manuseando-os e explorando as suas características e propriedades (BRASIL, RESOLUÇÃOCNE Nº 7, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2010).</p><p>É fundamental estarmos atentos a esses parágrafos e buscar possibilidades para orientações curriculares de alfabetização, que se não forem bem estruturadas, acelera somente o processo que já se encontra bastante defasado. As necessidades humanas estão voltadas para o entendimento de si mesmo e com isso o entendimento do que nos cerca. As interações já vivenciadas pelas crianças, jovens e adolescentes, como oralidade, espaço, tempo, entre outros, permitem com maior facilidade a compreensão das práticas de ler, escrever, ouvir, expressar-se em diferentes</p><p>contextos, ampliando sempre seu repertório linguístico social.</p><p>5.4 A AVALIAÇÃO NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO</p><p>Iniciaremos este tópico com uma reflexão. O parecer 11/2010 do Conselho Nacional de Educação, diz que é necessário considerar os três anos iniciais do ensino fundamental como um bloco pedagógico ou um ciclo sequencial não passível de interrupção, voltado para ampliar a todos os alunos as oportunidades de sistematização e aprofundamento das aprendizagens básicas. Todavia, obedece-se às orientações da Base Nacional (2017), ao reafirmar que o Ciclo de Alfabetização está configurado no 1º e 2º ano do Ensino Fundamental.</p><p>Para evitar que as crianças de 6 (seis) anos tornem-se reféns prematuros da cultura da repetência e que não seja indevidamente interrompida a continuidade dos processos educativos levando à baixa autoestima do aluno e, sobretudo, para assegurar a todas as crianças uma educação de qualidade, recomenda-se enfaticamente que os sistemas de ensino adotem nas suas redes de escolas a organização em ciclo dos três primeiros anos do Ensino Fundamental, abrangendo crianças de 6 (seis), 7 (sete) e 8 (oito) anos de idade e instituindo um bloco destinado à alfabetização.</p><p>Entretanto, sob olhar do respaldo teórico, a Escola Municipal Sossego, tem por base a BNCC (2017), e toda sua proposta como elementos conceituais e metodológicos para definição dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento do Ciclo). A complexidade do processo de alfabetização requer a continuidade do aprendizado para que sejam respeitados os diferentes tempos de desenvolvimento das crianças de seis a oito anos de idade. Ao final do ciclo, a criança deve estar alfabetizada.</p><p>Salientamos que, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) define que a alfabetização das crianças deverá ocorrer até o segundo ano do ensino fundamental, com o objetivo de garantir o direito fundamental de aprender a ler e escrever. Desse modo, recomenda-se que a partir deste documento, haja maior mobilidade das crianças nas salas de aula e que sejam levadas a explorarem com mais intensidade a leitura social, assim, a instituição escolar deve ter como parâmetro pedagógico o DCRSL e o PPP, oferecendo oportunidades diversificadas a cada etapa e modalidades de ensino, levando em conta o êxito pedagógico que se quer alcançar para a formação dos sujeitos.</p><p>O PPP da Escola Municipal Sossego, foi reestruturado, de modo a excluir sobreposições ou repetições, portanto, pensado e escrito por muitas mãos, o presente documento é fruto da colaboração de diversos atores da comunidade escolar, portanto, torna-se um documento norteador de forma sensível aos anseios de todos os atores educativos. O PPP é um instrumento promotor da inclusão, dos valores democráticos e sustentáveis, do protagonismo e do uso consciente e produtivo das novas tecnologias, concebido para ressignificar os processos de ensino e de aprendizagem da instituição educativa.</p><p>Nesse contexto da avaliação no Ciclo de Alfabetização, a revisitação do Currículo deve dialogar de maneira contínua e propositiva com as diferentes concepções político-pedagógicas, visando à formação de cidadãos conscientes sob a concepção sociointeracionista, numa efetiva práxis pedagógica e valores sociais.</p><p>A avaliação deve assumir um caráter processual, formativo e participativo, ser contínua, cumulativa e diagnóstica. Para tanto, os educadores devem utilizar vários instrumentos e procedimentos, tais como a observação, o registro descritivo e reflexivo, os trabalhos individuais e coletivos, os portfólios, exercícios, provas, questionários, dentre outros, tendo em conta a sua adequação à faixa etária e às características de desenvolvimento do educando.</p><p>Nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental, a ação pedagógica deve ter como foco a alfabetização, a fim de garantir amplas oportunidades para que os alunos se apropriem do sistema de escrita alfabética de modo articulado ao desenvolvimento de outras habilidades de leitura e de escrita e ao seu envolvimento em práticas diversificadas de letramentos (BRASIL, 2017a, p. 57).</p><p>Está garantido na BNCC que, o Componente de Língua Portuguesa para o Ciclo de Alfabetização deve se estruturar em três eixos temáticos, a saber: Apropriação do Sistema de Escrita Alfabética, Leitura e Produção Textual. Neste sentido, alunos serão avaliados quanto ao domínio do código escrito de acordo com orientações específicas para cada etapa de escolaridade avaliada.</p><p>E para a análise da escrita do aluno, deverão ser adotadas 05 (cinco) hipóteses de escrita, baseadas em Ferreiro e Teberosky, denominadas níveis, a saber:</p><p>1) Nível Ortográfico, o aluno compreende que cada som representa uma letra, sendo capaz de escrever a palavra obedecendo aos princípios da ortografia (ou seja, sem desvios na escrita). Exemplos:</p><p>2) Nível Alfabético, o aluno compreende que cada som representa uma letra, mas com algum desvio na escrita, demonstrando que ele ainda não domina os princípios da ortografia. Exemplos:</p><p>3) Nível Silábico-Alfabético, a escrita do aluno inclui sílabas representadas por uma única letra e outras sílabas com mais de uma letra. Exemplos:</p><p>4) Nível Silábico, a escrita do aluno passa a representar uma letra para cada sílaba. Exemplos:</p><p>5) Nível Pré-Silábico, a escrita do aluno não apresenta relação entre grafia (letra) e fonema (som). Exemplos: Além dos níveis ortográficos da escrita de palavras, a estruturação sintática de uma frase, a compreensão do aluno em relação a uma cena e a segmentação de sua escrita também deve ser avaliada. Observando se o aspecto a ser avaliado é o da plausibilidade com a imagem. Esse aspecto avalia a coerência da frase com a cena apresentada, observando a compreensão escrita do aluno em relação ao elemento não verbal.</p><p>O aspecto segmentação da escrita produzida pelo aluno avalia a sua compreensão sobre o reconhecimento do alinhamento da escrita, bem como a unidade palavra em frase. Para essa correção, o parâmetro avaliativo serão os desvios de hipossegmentação e hipersegmentação, assim definidos: Hipossegmentação ocorre quando o aluno junta uma palavra na outra em uma frase ou texto. Hipersegmentação ocorre quando o aluno separa letra ou sílaba de uma mesma palavra. Na produção de narrativa a partir de uma situação, o aspecto a ser avaliado deve ser adequado a todo trabalho apresentado. Esse aspecto avalia a coerência textual, ou seja, se o aluno compreende com a produção textual, desenvolvendo o tema.</p><p>Avaliando a escrita na Alfabetização deve receber um dos conceitos a seguir, utilizando-se inicialmente de (Sim) ou (Não): Compreende diferenças entre escrita e outras formas gráficas (outros sistemas de representação); Domina as convenções gráficas (letras maiúsculas e minúsculas, cursiva e script); Identifica todas as letras do alfabeto; Compreende a natureza alfabética do nosso sistema de escrita; Compreende a natureza alfabética do nosso sistema de escrita; Domina as relações entre grafemas e fonemas; Identifica as letras do seu nome e algumas letras de palavras do seu cotidiano.</p><p>Da mesma forma, avaliando a leitura na Alfabetização: Sabe decodificar palavras e textos escritos, sabe ler, reconhecendo globalmente as palavras lê com fluência, mostrando compreensão do que foi lido, ainda não faz uma leitura convencional, pois não compreende a base alfabética, não reconhece o valor sonoro de algumas sílabas e apresenta dificuldade para compreender o que foi lido.</p><p>Deve-se avaliar também na produção de narrativa a partir de uma situação o domínio dos sinais de pontuação, recurso linguístico empregado para atribuir expressividade ao que foi escrito (entonação e pausas, por exemplo). A coesão textual, aspecto que avalia se o aluno tem o domínio dos mecanismos linguísticos necessário para a construção da narrativa, ou seja, a conexão, ligação e harmonia entre os elementos linguísticos de um texto (a transição de ideias entre as frases e os parágrafos).</p><p>5.5 OS PASSOS DA AVALIAÇÃO NA ALFABETIZAÇÃO</p><p>A partir do exposto acima, indicamos avaliação, para os Anos Iniciais do Ensino</p><p>Fundamental (3º, 4º e 5º ano), que sejam efetuados semestralmente, com Ficha Padronizada pela Secretaria de Educação, contendo Conceitos Trimestrais e suas respectivas equivalências, considerando a movimentação acadêmica dos estudantes na rede municipal de ensino, no contexto do Diário de Classe e/ou Fichas padronizadas.</p><p>1. O Diário de Classe é um instrumento de acompanhamento e registro do desempenho dos estudantes que legitima a ação docente. Por isso, deverá ser mantido em ordem e atualizado, sem emendas e rasuras.</p><p>2. Além deste documento, o docente poderá utilizar outros instrumentos avaliativos para o acompanhamento das aprendizagens dos estudantes, como: portfólios, caderno de registro das observações, diários de bordo, dentre outros.</p><p>3. O registro de frequência dos alunos deve ser realizado diariamente, de modo a monitorar sua presença e suas faltas. O registro das faltas possibilitará ao Gestor Escolar a cumprir com uma de suas atribuições, estabelecida no art.12, inciso VII da LDB 9394/96, que se refere ao dever de identificar alunos infrequentes e informar aos pais ou responsáveis legais, acionando, se necessário, os serviços da Rede de Proteção, a saber: Conselho Tutelar, Agentes do Busca Ativa, dentre outros.</p><p>A avaliação é composta terá três funções: diagnóstica, formativa e certificativa, devendo ser realizada através dos seguintes instrumentos:</p><p>· Diagnóstico Inicial: relatório descritivo realizado no período entre o início do ano letivo e o final do primeiro trimestre, para sondar as aprendizagens das crianças, suas habilidades e competências consolidadas ou em processo de desenvolvimento, devendo ser sistematizado e registrado em espaço específico deste documento, com vistas a orientar possíveis ações interventivas junto à coordenação escolar.</p><p>· Relatório Semestral: envolve o ato de avaliar que ocorre durante todo o processo educacional e permite ao professor refletir e acompanhar a formação dos alunos por meio de relatório descritivo no final do primeiro semestre, intervindo a todo o tempo, no sentido de sanar dificuldades que os estudantes evidenciam, como uma garantia para o seu progresso contínuo nos estudos. Importa assegurar o retorno ao aluno e suas famílias sobre a aquisição de seus conhecimentos e sua formação de atitudes e valores, constituindo-se numa avaliação que informa e faz uma valoração dos processos de ensino e de aprendizagem;</p><p>· Certificativa – envolve o ato de certificar as aprendizagens consolidadas pelo aluno no final do período anual por meio de Parecer Descritivo Certificativo, informando aos responsáveis, aos próximos professores ou mesmo outras escolas, o desenvolvimento da criança dentro do referente período do percurso educativo.</p><p>Para a elaboração do Parecer Certificativo é fundamental que os docentes acompanhem e utilizem como instrumento o locado no Diário de Classe, Registros do Desempenho da Aprendizagem dos Educandos, levando em consideração os aspectos: Afetivos, Leitura, Escrita, Raciocínio lógico e Cálculo, Convívio Social, Participação e frequência, Socioeducativo Culturais de acordo com as habilidades e competências para cada ano.</p><p>Registrar significa estabelecer uma relação teórico/prática sobre as vivências, os avanços, as dificuldades, oferecendo subsídios para encaminhamentos, sugestões e possibilidades de intervenção para os pais, educadores e para o próprio aluno. O registro constante permite uma observação mais fundamentada sobre os avanços dos alunos, revelando a trajetória da aprendizagem o que aprenderam, como e o que falta aprender, estabelecendo pontos de chegada para cada período do processo avaliativo (HOFFMANN, 2000, p. 23).</p><p>Considerando a alfabetização como sendo um tema que requer atenção, relevância e reflexão, tendo em vista uma prática eficiente no que tange o ensino e a aprendizagem da linguagem e escrita, faz-se necessário refletir e propor atitudes relacionadas ao desenvolvimento de um ensino eficaz na alfabetização das crianças em seu início de trajetória estudantil. Por isso, o registro nessa fase da alfabetização torna-se processo no qual o indivíduo assimila o aprendizado do alfabeto e sua utilização como código de comunicação, esse processo não deve se resumir apenas na aquisição dessas habilidades mecânicas, mas no ato de ler e na capacidade de interpretar, compreender, criticar e produzir conhecimento.</p><p>5.5.1 Ações pedagógicas na elaboração dos Pareceres Descritivos</p><p>O parecer descritivo é uma avaliação, uma espécie de diagnóstico no qual o professor analisa o desenvolvimento do aluno levando em consideração diferentes áreas do conhecimento. A partir dele, reconhece as potencialidades e, também, as necessidades da criança sugerindo estratégias para seu pleno progresso. No ciclo de alfabetização, o parecer descritivo torna-se imprescindível para comprovar como foi a adaptação do aluno na transição desde a educação infantil. Nesse ponto, o educador deve enfatizar alfabetização, letramento e compreensão das matérias ministradas em sala.</p><p>O parecer deve acompanhar as avaliações trimestrais redigindo o nível de conhecimento adquirido em cada área. Deve ser levado em consideração o aprendizado cognitivo, mas, também, os aspectos sociais e emocionais da criança.</p><p>a) aspectos físicos: desenvolvimento e expressão corporal; uso e aplicação da força; questões de saúde e higiene.</p><p>b) aspectos emocionais: comportamentos e expressões de emoção</p><p>c) aspectos sociais: relacionamento com os colegas, o grupo, o professor e outros adultos.</p><p>d) aspectos cognitivos: aprendizado tradicional, compreensão das informações e aplicação do conhecimento.</p><p>O desenvolvimento de competências cognitivas deve ser capaz de auxiliar o estudante a pensar objetos, situações e fenômenos sociais, assim como as formas científicas de descrição e explicação dos mesmos, em direção a estados cada vez mais complexos de abstração e construção de conhecimento, num viés crítico.</p><p>Desta forma, é necessário considerar que a construção das capacidades intelectuais é o resultado de um processo de interação da prática educativa e o meio que o estudante se encontra, além da influência de diversos fatores.</p><p>Cada criança é única e traz suas próprias características, cabendo ao professor, observar as manifestações individuais e coletivas, devendo considerar quais instrumentos possíveis de avaliação, uma vez que, deve-se promover no chão da escola a participação ativa, construtiva e solidária, para que o estudante possa envolver-se nos reais problemas do espaço educativo e fora dele.</p><p>O Ciclo de Alfabetização na Escola Municipal Sossego, é atendido por docente 100% graduados em pedagogia e especialistas, critério básico para atuar nesta modalidade de ensino. No entanto, muitos desafios a educação contemporânea apresentam, a exemplo da formação continuada, uma ação política educacional de suma importância para efetivar e qualificar a práxis pedagógica e aperfeiçoar a atuação desses educadores e consequentemente, contribuir para melhoria da efetivação do ensino aprendizagem na alfabetização.</p><p>6. COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC: OBJETIVOS PROPOSITIVOS</p><p>Trabalhar as Competências Gerais da BNCC é um objetivo propositivo da Escola Municipal Sossego, isso porque, a escola tem compromisso com o estudante e sua aprendizagem, como também com o professor, cuja importância se estabelece na busca constate da equidade e qualidade do ensino e aprendizado. Assim, as Competências Gerais da BNCC relacionadas abaixo:</p><p>1. Conhecimento: Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.</p><p>Objetivo: Entender e explicar a realidade, colaborar com a sociedade e continuar a aprender.</p><p>2. Pensamento Científico, Crítico e Criativo: Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para</p><p>considere e valorize as especificidades do/a campesino/a: A sua produção de vida, seus conhecimentos culturais e socioambientais, as questões da agricultura familiar, agroecologia e da sustentabilidade. Sendo assim faz-se escolar, que promovam a qualificação do processo de ensino e aprendizagem. E, essa sirva para despertar a construção de relações pautadas no respeito; visando o fortalecimento da identidade dos/as campesinos/as, sua emancipação e autonomia, e nesse processo os discentes são sujeitos ativos, o trabalho pedagógico da Educação do Campo da Escola Municipal Nova Geração está alicerçado na teoria de Paulo Freire. Assim a coordenação escolar, juntamente com toda equipe, objetivando pratica docentes significativas e eficientes, realiza seu trabalho com base no projeto CAT. Aqui é importante ressaltar que, a construção da ficha pedagógica embasa-se nos pilares a seguir. Analisar</p><p>É a pesquisação</p><p>Conhecer</p><p>Transformar</p><p>É a sistematização das informações, analise/estudo contextualizado. Partindo do conhecimento local para o universalizado.</p><p>Construção da Ficha Pedagógica</p><p>Destina-se a realização de reunia, o com as famílias e comunidade para as devolutivas/apresentação do que foi detectado, analisado e estudado com as informações da pesquisação. E na oportunidade a comunidade é incentivada a elencar encaminhamentos para transformar a realidade.</p><p>A ficha pedagógica para Educação no/do campo é construída, com base em uma temática geral que será trabalhada durante todo ano letivo. De acordo, ao tema geral elenca-se subtemas para serem trabalhados nas unidades. A escolha do tema anual, acontece em um encontro de territórios com a participação de: professores/as, coordenadores/as municipais da modalidade Educação do Campo, representantes da sociedade civil, estudantes, diretores e outras lideranças. Esse evento, acontece no final do ano corrente, ou no início do ano vindouro sob a coordenação do MOC em parceria com universidades como: UNEB E UEFS. No início do ano letivo, em especial na semana pedagógica, a coordenadora técnica convoca os/as professores/as, diretores/as, representantes de sindicatos, alunos e outros. Para elaboração dos elementos fundantes à construção da ficha pedagógica para a I unidade: Subtema, objetivo geral, objetivos específicos, justificativa, conhecer (questionamentos), analisar (modelos de sistematização) e as sugestões para as devolutivas.</p><p>Por ser o PPP um documento norteador da comunidade escolar, devemos considerar os objetivos que a escola deseja alcançar, suas metas e sonhos a serem realizados. O conjunto dessas aspirações, bem como os meios para concretizá-las, é o que dá forma e vida ao chamado Projeto Político Pedagógico, conforme as próprias palavras que compõem, dizem muito sobre ele:</p><p>1. É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo.</p><p>1. É político por considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que</p><p>1. atuarão individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir.</p><p>1. É pedagógico porque define e organiza as atividades e os projetos educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem.</p><p>Ao juntar as três dimensões, o PPP ganha a força de um guia, sendo aquele que indica a direção a seguir não apenas para gestores e professores, mas também funcionários, alunos e famílias. Ele precisa ser completo o suficiente para não deixar dúvidas sobre essa rota e flexível o bastante para se adaptar às necessidades de aprendizagem dos alunos, tendo como objetivo contribuir para as instituições escolares de modo esclarecedor, porém sabemos que a escola tem a função socializadora do sujeito no sentido de ser provocadora e despertadora de valores, atitudes e concepções. Todavia, o PPP deve estar baseado numa construção participativa em que todos que fazem parte da comunidade escolar opinem de forma democrática ética e política, como é prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.</p><p>Segundo Vasconcelos (2004, p176), "O Projeto deve ser iniciado quando houver por parte da instituição o desejo, a vontade política, de aumentar o nível de participação da comunidade educativa, o real compromisso com uma educação democrática". Assim sendo, são organizadas as ações que serão aplicadas dentro do ambiente escolar, ou seja, o trabalho político e pedagógico é organizado e executado visando à qualidade de ensino, a construção da autonomia e identidade, auxilia na definição de estratégias para a escola, ajuda a priorizar metas educacionais, a decidir o que fazer para alcançar as metas e, por fim, medir e avaliar os resultados.</p><p>Na perspectiva de Morin (2021, p. 11), em relação ao PPP para a escola, deve ser capaz de “possibilitar que o sujeito possa atuar com autonomia, criticidade e alegria no contexto em que vive, vinculando o saber a uma prática social”. Reiteramos nesta condição, uma vez que, é preciso pensar em um Ensino que priorize mais que o mero saber, ou seja, transmitir uma cultura que permita compreender nossa condição e nos ajude a viver, e que favoreça, ao mesmo tempo, um modo de pensar aberto e livre.</p><p>O Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Nova Geração começou a ser gestado no ano de 2018 obedecendo a princípios de democracia, liberdade, autonomia e participação coletiva, sendo o mesmo revitalizado, reestruturado, tendo como foco, a aprendizagem, formação cidadã, além de estar permeado por alterações advindas da Base Nacional Comum Curricular - BNCC. Caracterizado a partir de amplas discussões, coletas de opiniões e aplicação de diagnósticos em toda a comunidade escolar, comissões, e representações de todos os segmentos, sendo este documento desenhado por toda comunidade escolar, cuja função é a de delinear a trajetória a ser seguida é a construção do conhecimento para o exercício da cidadania desde cedo.</p><p>Para tanto, no documento PPP, deve-se levar em consideração os princípios gerais de cidadania, ética, valores, processo ensino/aprendizagem, relação escola/comunidade, ao ser utilizado, aplicado com dinamismo, transparência. Além de ser compreensível, deve ter o teor pedagógico e não técnico. Desta forma, torna-se necessário que este documento tenha personalidade, com características da sua comunidade escolar, professores e alunos, transparecendo o perfil de todos os profissionais que atuam neste espaço educativo, educandos e suas famílias, segmentos de grande importância para a relação escola/sociedade.</p><p>Frente a tudo que rege a Educação que a Escola Municipal Nova Geração procura oferecer, esse documento torna-se instrumento de relações de cooperação, diálogo, respeito, responsabilidade, participação, criatividade, bom senso, sensibilidade que caracterizam a escola. Assim, este instrumento, tem a pretensão de mostrar o cidadão que se quer formar, cuja referência para as decisões acerca do estilo/formato, caracteriza objetivos já mencionados.</p><p>Complementando estas discussões, algumas referências acerca deste objeto de estudo, começam a ser estudados na Escola Nova Geração considerando o disposto na LDB (9394/96), adequação à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), O Plano Municipal de Educação – (PME) e o Documento Curricular Referencial de Santaluz – (DCRS), isso porque, as dimensões que regem, se integram na concepção de Projeto, Político e Pedagógico.</p><p>1. TERRITORIALIDADE: BREVE CONCEITO</p><p>Ao construir reflexões sobre os conceitos de território, neste documento em especial, optou-se por revisitar conceitos de autores como: Souza (1988), (1995), (2006), Castro (2005) Haesbaert (1997), (2004), (2006), Becker (1983), (1995), Saquet (2007), entre outros com igual importância no foco desta construção. No entanto, sobre território, Milton Santos (1996), afirma que “se dá, pelo fato de ser usado por atores hegemônicos em processos de apropriação com fins econômico-políticos”, nota-se que este conceito, vem reforçar pensamentos contextualizado</p><p>investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.</p><p>Objetivo: Investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções.</p><p>3. Repertório Cultural: Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.</p><p>Objetivo: Fruir e participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.</p><p>4. Comunicação: Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artísticas, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.</p><p>Objetivo: Expressar-se e partilhar informações, sentimentos, ideias, experiências e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.</p><p>5. Cultura Digital :Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.</p><p>Objetivo: Comunicar-se, acessar e produzir informações e conhecimento, resolver problemas e exercer protagonismo de autoria.</p><p>6. Trabalho e Projeto de Vida:Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.</p><p>Objetivo: Entender o mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas à cidadania e ao seu projeto de vida com liberdade, autonomia, criticidade e responsabilidade.</p><p>7. Argumentação: Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.</p><p>Objetivo: Formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns com base em direitos humanos, consciência socioambiental, consumo responsável e ética.</p><p>8. Autoconhecimento e Autocuidado: Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.</p><p>Objetivo: Cuidar da saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e a dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.</p><p>9. Empatia e Cooperação: Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.</p><p>Objetivo: Fazer-se respeitar e promover o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade, sem preconceito de qualquer natureza.</p><p>10. Responsabilidade e Cidadania: Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.</p><p>Objetivo: Tomar decisões com princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e democráticos.</p><p>Essas competências gerais articulam-se na construção de conhecimentos, no desenvolvimento de habilidades e competências específicas, e em objetos de conhecimento, reafirmando a necessidade de que as aprendizagens construídas e conquistadas pelas competências se consolidem a partir da qualificação integral da formação, científica, tecnológica, ética, política, estética, cultural, emocional e espiritual.</p><p>O PPP precisa dar sentido à escola, levar em conta os elementos apresentados na BNCC, para que o aprender e ensinar sejam consolidados no espaço educativo, onde as competências e eixos de aprendizagem tornem-se prioridades na leitura e escrita, e que haja articulação entre o ensino e aprendizagem. Nele deve haver expressão do que existe na cultura científica, artística e humanista transposto para uma situação de aprendizagem e ensino.</p><p>A organização do currículo escolar a partir do PPP, deve procurar viabilizar uma maior interdisciplinaridade, contextualização e transdisciplinaridade, assegurando a livre comunicação entre todas as áreas.</p><p>7. OS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS: TCTs</p><p>Em meados de 2015, ano em que foi disponibilizada para consulta a primeira versão da BNCC, foi assegurado efetivamente os temas não disciplinares, para serem abordados de forma transversal e integradora na concepção dos novos currículos. Esses mesmos temas, não sofreram alteração e permaneceram na versão final da Base. Assim, de acordo com Brasil (2017):</p><p>Cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas respectivas esferas de autonomia e competência, incorporar nos currículos e às s pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana [...] preferencialmente de forma transversal e integradora (BRASIL, 2017, p. 19)</p><p>Observa-se que os temas de caráter transversal, ou seja, não disciplinares ganharam uma nova nomenclatura, passaram a se chamar contemporâneos, sem deixar de ser transversais, pois eles se referem a assuntos que atravessam as experiências dos alunos em seus contextos e contemplam aspectos que contribuem para uma formação cidadão, política, social e ética.</p><p>Corroborando com essa condição, Mosé (2013, p. 83), traz a seguinte contribuição de que “o papel da escola frente aos desafios contemporâneos, defende que deve ser um espaço de conexão, de ligação e inclusão”. NestePPPem especial, os Temas Transversais, entende que todos os campos disciplinares e os conteúdos socializados no processo de ensino e aprendizagem devem, transversalmente, valorizar as competências dos sujeitos, o contexto social, econômico e político da comunidade, favorecendo, assim, a formação da cidadania. São eles:</p><p>Os TCTs buscam uma contextualização do que é de interesse ao estudante na sua formação cidadã. O grande objetivo desse ensino, é que não termine sua educação formal tendo visto apenas conteúdos abstratos e descontextualizados, mas que também reconheça e aprenda sobre o que é relevante para sua atuação na sociedade.</p><p>A transversalidade orienta para a necessidade de se instituir, na prática educativa, uma analogia entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender sobre a realidade) e as questões da vida real (aprender na realidade e da realidade). Dentro de uma compreensão interdisciplinar do conhecimento, a transversalidade tem significado, didática que possibilita o tratamento dos conhecimentos escolares de forma integrada. (CNE/CEB, 2010, p. 24).</p><p>Os TCTs podem estar presentes dentro e através dos componentes curriculares. Eles podem estar interligar aos componentes e todos os demais elementos da escola (disciplinas, conteúdos, professores, alunos, pais, comunidade...), portanto, abrem espaço para a transdisciplinaridade e não concordam com o pensamento único, com lógicas puramente binárias, com práticas pedagógicas instrucionistas e com pensamentos desintegradores e desarticulados. Esses temas corroboram fortemente para a formação integral do estudante, desde que trabalhados com uma abordagem não disciplinar, não limitada e nem superficial.</p><p>O contemporâneo é atribuído ao permitir que o estudante entenda melhor questões como utilizar seu dinheiro de forma otimizada, cuidar da saúde, usar as novas tecnologias</p><p>digitais e cuidar do planeta em que vive. Além de entender e respeitar aqueles que são diferentes e saber quais são seus direitos e deveres.</p><p>O transversal é definido como aquilo que atravessa. Segundo a BNCC, no contexto educacional, é aquele assunto que não pertence a uma área do conhecimento em particular, mas atravessam todas elas. São Macroáreas: (Imagem 02)</p><p>Meio Ambiente: Aborda a educação ambiental e a educação para o consumo. Trabalha as relações entre o ser humano e o meio ambiente estimulando a compreensão do desenvolvimento sustentável.</p><p>Economia: Engloba não apenas a educação financeira, mas também o trabalho e a educação fiscal. Temas de extrema importância para o preparo profissional dos alunos.</p><p>Saúde: Trata-se da educação alimentar, nutricional e de saúde básica. Não apenas falando de doenças, mas sim ensinando sobre bem-estar mental, físico e social.</p><p>Cidadania e Civismo: Trata-se do ensino de vida familiar e social, da educação para o trânsito, da educação em direitos humanos e dos direitos da criança e do adolescente. Além do processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso.</p><p>Multiculturalismo: Diz respeito a diversidade cultural e a educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras</p><p>Ciência e Tecnologia: Baseia-se, como o nome diz, na ciência e na tecnologia. Neste contexto, pode-se considerar a inclusão do Letramento Tecnológico no currículo da escola.</p><p>De acordo com Brasil (2028, p. 5), Os TCTs na BNCC, a partir do seu contexto histórico e pressupostos pedagógicos, “são evidenciados como uma possibilidade de interligar componentes curriculares de maneira integrada, possibilitando a construção de conexões do aluno com a sua realidade”. Logo, seu estudo deve garantir ao estudante a formação para a cidadania, para o trabalho e para a democracia. Ocorre que, nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) já há uma obrigatoriedade, conforme as Resoluções CNE/CEB Nº 7/2010, nº 12/2012, passando a serem considerados segundo a BNCC, conteúdos essenciais na Educação Básica.</p><p>Nota-se que, no desenvolvimento das habilidades da BNCC, os Temas Contemporâneos Transversais estão vinculados aos Componentes Curriculares, sendo mais um aspecto reiterado nos Documentos Curriculares Nacionais, critério orientador das práticas pedagógicas sistematizadas em que:</p><p>a) A transversalidade é entendida como uma forma de organizar o trabalho didático-pedagógico em que os temas e eixos temáticos são integrados às disciplinas;</p><p>b) às áreas ditas convencionais de forma a estarem presentes em todas elas;</p><p>c) A transversalidade difere-se da interdisciplinaridade e complementam-se;</p><p>d) ambas rejeitam a concepção de conhecimento que toma a realidade como algo estável, pronto e acabado.</p><p>A Escola Municipal Sossego, luta por uma educação que possibilite uma formação em que o estudante possa interagir com a sociedade na qual faz parte, além de descobrir-se como sujeito participante do contexto social do seu mundo, fazendo-se integrador nas abordagens que lhes são efetivamente necessárias à vida.</p><p>7.1 CARACTERÍSTICAS DOS TCTs</p><p>A inserção dos TCTs neste PPP, está para além da conceituação das seis Macroáreas, sobressaindo com os seus quinze temas. Logo, a necessidade de que seja posto no Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Sossego, a fim de que se possa servir de base na prática educativa. São eles:</p><p>Educação para diversidade - A Escola tem a pretensão de articular os diversostemas, uma vez comprometida no cumprimento dos direitos educacionais dos (as) estudantes, entretanto, é preciso avançar na desconstrução de práticas, atitudes e valores que destoem dos princípios éticos e legais que permeiam as relações sociais.</p><p>Pensar a Educação no tempo que vivemos é, cada vez mais, pensar um futuro que já é presente, pensar problemas globais que requerem ação local, pensar que a formação de todos não pode deixar de olhar para cada um. O desafio da massificação da escolarização passa por não confundir acesso a uma educação de qualidade com uma padronização cega que transforma a escola num redutor instrumento de transmissão de informação que não se converte em conhecimento e sabedoria (CLAUDINO et al., 2019, p. 5).</p><p>Entendida como TCTs, a diversidade é representada pelos grupos sociais, de identidades singulares, que constituem os sujeitos históricos, nas suas relações com o ambiente e com outros grupos, na produção e na reprodução de suas existências socioambientais. É nessa condição que a diversidade deve ganhar visibilidade curricular no território de identidade de Santaluz-Bahia, respaldadas pelo direito à educação que é de todos.</p><p>Estratégias para a Educação para Diversidade - Além do que preconiza a Lei n°10.639/2003, deve se inserir num contexto mais afirmativo e com processo mais democrático, realizadora de práticas de educação das relações étnicas- raciais envolventes e mais enraizadas:</p><p>· Sustentabilidade das práticas pedagógicas relacionadas às questões do racismo, discriminações e o do mito da democracia racial;</p><p>· Ações indutoras da escola para viabilizar a consolidação de projeto sustentavam na escola com objetivo de transformar o ambiente escolar através da arte, cultura e do saber africano, afro-brasileiros e indígenas;</p><p>· Desmistificação das contribuições dos povos africanos e indígenas na formação da nação e da nacionalidade, com alegria, riso, as festas: enquanto o trabalho e as decisões ficavam com os brancos;</p><p>· Discussão dos processos de organização social do trabalho dos negros e indígenas para o desenvolvimento econômico do Brasil e a negação dos direitos destes povos;</p><p>· Montagem da memória histórica através da historiografia para reconstrução do conhecimento sócio-histórico da cultura afro-brasileira e indígena;</p><p>· Implementação das produções étnicas-raciais e culturais dos diversos povos formadores da nação brasileira aos conhecimentos escolares;</p><p>· Compreensão do racismo e da desigualdade social como eixos estruturantes da exclusão social;</p><p>· Postura reflexiva das escolas como um todo de enfrentamento do racismo e das desigualdades sociais como um todo;</p><p>· Estimular a iniciativa de projetos e debate na escola sobre o tema igualdade de gênero na escola;</p><p>· Práticas de negação aos "diferentes" modos de ser, existir na diversidade da identidade humana potencializadas, como: abuso, violação de direitos nas mais diversas formas de violências morais, psicológicas, patrimoniais e ou sexuais;</p><p>· Um currículo construído e (re) construído com o cotidiano como lugar de fala, da expressão e manifestação dessas "minorias", com tonalidades de pele texturas dos cabelos, religião, religiosidades, culturas e saberes;</p><p>· Reconhecimento e valorização dos artefatos culturais, produção literária, artística, filosófica, tecnológica dos povos africanos, afro-brasileiros, indígenas, itinerantes (ciganos) entre outros;</p><p>· Fortalecimento da posição do lugar de fala da mulher, do homem, da mulher negra, do homem negro e dos trabalhadores e trabalhadoras no município de Santaluz-BA.</p><p>Considerando a diversidade dos territórios de identidade, várias temáticas podem mergulhar nas territorialidades do currículo escolar nos municípios baianos. Com isso, originam-se temas de relevância local, os quais fundam-se nas demandas da transversalidade do currículo vivo, contemplando as interações, intenções e interconexões entre as experiências, os saberes e os valores locais vigentes fundamentais para/na formação humana.</p><p>Educação em Direitos Humanos - A educação em direitos humanos é compreendida como um processo sistemático e multidimensional que orienta a formação do sujeito de direitos, articulando as seguintes dimensões:</p><p>• Apreensão de conhecimentos historicamente construídos sobre direitos humanos e a sua relação com os contextos internacional, nacional e local;</p><p>• Afirmação de valores, atitudes e práticas sociais que expressem a cultura dos direitos humanos em todos os espaços da sociedade;</p><p>• A formação de uma consciência cidadã capaz de se fazer presente em níveis cognitivo, social, ético</p><p>e político;</p><p>• O desenvolvimento de processos metodológicos participativos e de construção coletiva, utilizando linguagens e materiais didáticos contextualizados;</p><p>• O fortalecimento de práticas individuais e sociais que gerem ações e instrumentos em favor da promoção, da proteção e da defesa dos direitos humanos, bem como da reparação das violações.</p><p>Sendo a educação um meio privilegiado na promoção dos direitos humanos, cabe priorizar a formação de agentes públicos e sociais para atuar no campo formal e não formal, abrangendo os sistemas de educação, saúde, comunicação e informação, justiça e segurança, mídia, entre outros.</p><p>Estratégias para a Educação em Direitos Humanos – Educação para Cidadania na diversidade: inclusão e exclusão, desigualdade social, direitos humanos das "minorias', representatividade e democracia brasileira, cultura africana e afro-brasileira, situações de discriminações e exploração:</p><p>· Propor trabalho pedagógico voltado para equidade social como meio de promover a inclusão social, garantindo a igualdade de oportunidade de direitos no espaço escolar;</p><p>· Lei municipal de direitos da criança e adolescentes baseada na ECA;</p><p>· Estudos e reconhecimentos dos órgãos de direitos nos municípios;</p><p>· Estudos de Movimentos de Jovens nas comunidades luzenses;</p><p>· Valorização do protagonismo Juvenil e estudantil através da participação nas instâncias de gestão democrática: Conselhos, colegiados, movimentos sociais;</p><p>· Desenvolvimento de ações políticas para fortalecimento do protagonismo estudantil.</p><p>Educação Ambiental - A Educação Ambiental, é definida, pela Lei Estadual 12.056/2011, como o conjunto de processos permanentes e continuados de formação individual e coletiva para a sensibilização, reflexão e construção de valores, saberes, conhecimentos, atitudes e hábitos, visando à uma relação sustentável da sociedade humana com o ambiente que integra.</p><p>Os princípios da educação ambiental - Os princípios da educação ambiental nos objetos de conhecimento na BNCC, propõe desenvolver o pensamento crítico e inovador, de forma a permitir mudanças na sociedade em uma perspectiva holística, enfocando a relação entre o ser humano, a natureza e o conhecimento.</p><p>Na BNCC, a Educação Ambiental poderá ser trabalhada em todos os componentes curriculares por meio dos pressupostos pedagógicos do cuidado, da integridade e do diálogo. Estabelecida pela Resolução nº 2, de 15 de junho de 2012, do Conselho Nacional de Educação, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental.</p><p>Para Cavalcanti (2005, p. 36). O trabalho com Educação Ambiental deve partir do pressuposto que “existe um tensionamento entre sociedade e ambiente, oriundos da relação de poder historicizadas, não naturalizadas e possíveis de transformação”, assim, o fluxo reflexivo do pensamento crítico ilustra bem a dinâmica preconizada pela Educação Ambiental.</p><p>Educação para as Relações Étnico-Raciais - As relações étnicas são ações que consideram os seres humanos diversos em suas experiências de vida históricas e culturais, únicos em suas personalidades e, também, diversos em suas formas de perceber o mundo. A escola apresenta e representa o racismo estrutural e institucional, que mantém os privilégios da população branca presentes no currículo, nos espaços de divulgação de atividades e datas importantes, nas falas e nas práticas dos educadores e dos demais integrantes da comunidade escolar.</p><p>Segundo Brasil (1996), “Os sujeitos da diversidade somos todos nós, mas há de destacarem-se os grupos que vivenciaram processos de preconceito e discriminação”. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996) obriga o ensino de conteúdos históricos nas escolas: os afro-brasileiros e indígenas. A qualidade da educação também é observada nas práticas para o respeito às diferenças e a equidade. Logo, segue em anexo o quadro de Componentes Curriculares de cada das diversidades, além do processo avaliativo proposto.</p><p>Educação em Saúde e Cuidados Emocionais - Os processos educativos devem ser capazes de oferecer aos sujeitos a capacidade de perceber a si, ao outro e ao mundo, construindo relações que lhe ofereçam confiança, capacidade de se relacionar com as diferenças e desenvolver relações saudáveis consigo, com essas relações e com o mundo através de práticas intersubjetivas que valorizem o respeito, o cuidado, o vínculo, a compreensão, a tolerância e a capacidade de fazer boas escolhas protetivas para a vida própria e a do outro.</p><p>Educação Alimentar e Nutricional - Tendo em vista que a alimentação e nutrição são requisitos básicos para a promoção e a proteção da saúde, e que pesquisas apontam no sentido de que cerca de 90% dos brasileiros se alimentam mal, entendemos que a Educação Alimentar e Nutricional assume papel relevante. Neste sentido, a Organização Mundial da Saúde identificou que a obesidade é um dos problemas mais graves do século XXI, no que diz respeito à saúde pública. Esclarece que esta situação, normalmente, afeta diversos países, mas se constata mais acentuadamente nos países em desenvolvimento.</p><p>Concluindo essa abordagem, julgamos oportuno observar que a Escola Municipal Sossego, atua em comunhão com o Programa Municipal de Alimentação Escolar (CAE), do Município de Santaluz, integrado ao contexto nacional, em pleno desenvolvimento com os objetivos de:</p><p>● Reduzir a obesidade de crianças e adolescentes,</p><p>● Reduzir a obesidade de crianças e adolescentes.</p><p>● Assegurar informações sobre alimentação saudável.</p><p>● Contribuir para formação de bons hábitos alimentares.</p><p>Nota-se que as representações sociais sobre a merenda escolar geram um hábito correspondente que tendem a orientar as disposições práticas relacionadas ao comer na escola, à organização do trabalho pedagógico e à jornada escolar, uma vez que uma alimentação saudável é essencial para atender às necessidades de forma a assegurar o crescimento, o desenvolvimento e estimular os diferentes tipos de atividades dos estudantes.</p><p>Educação para o Trânsito - A educação para o trânsito é o ato de promover no ser humano a capacidade de uso e partilha consciente do espaço público, pois, à circular em seu automóvel pelas ruas da cidade ou rodovias, entra em contato social compartilhando-o e fazendo opções de circulação que refletem diretamente na sua qualidade de vida e na dos seus semelhantes. Neste sentido, a Portaria nº 678/ MEC, de 14 de maio de 1991, faz menção de que:</p><p>A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais [...]. (BRASIL, 1996, Art. 1º).</p><p>Esta concepção educativa enseja que as pessoas conheçam a realidade por meio de sua interação com o mundo e com os seres que nele há, adquirindo as ferramentas necessárias à sua participação proativa nas esferas sociais, à medida que promove seu estado de bem estar, sem perder de vista a responsabilidade de transmitir às novas gerações valores, formas de vida e modos de comportamentos. Então, para a sociedade receber cidadãos neste perfil, é fundamental que a formação.</p><p>8. A EDUCAÇÃO INFANTIL NA ESCOLA MUNICIPAL SOSSEGO</p><p>Um grande avanço para o município de Santaluz é zelar pela Educação Infantil, visto que as concepções da BNCC, devem estar alinhadas às práticas pedagógicas nessa jornada de trabalho tão singular e de grade importância para as crianças. É nesse sentido, que o PPP da Escola Municipal Sossego, apresenta considerações advindas das análises do Conselho Municipal de Educação, cuja importância se estabelece no Documento Curricular nacional para educação Infantil (DCNEI):</p><p>A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, é oferecida em creches e pré-escolas, as quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral</p><p>ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social. (BRASIL, 2009, Art. 5º).</p><p>Formar cidadãos críticos, éticos e bem-sucedidos é um princípio da rede de ensino de Santaluz, isso porque as crianças merecem vivenciar sucessos que só é possível, se a escola for responsável com o ensino e a aprendizagem, tornando-se coerente com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil.</p><p>8.1 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL</p><p>A Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica, é o início do processo educativo da criança, isso porque, supera com a conotação assistencialista que insiste em se manter em algumas situações. Essa etapa de ensino, deve respeitar as formas como as crianças vivenciam o mundo, constroem conhecimentos, expressam e manifestam seus desejos e curiosidades. Estando pautada nos princípios estabelecidos na LDB no seu art. 6º, apresenta abordagens pedagógicas que devem ser pautadas em princípios.</p><p>I – Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades.</p><p>II – Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática.</p><p>III – Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais (BRASIL, 2009, p. 2).</p><p>São princípios que se complementam e expressam uma formação fundamentada na integralidade do ser humano, que precisa apropriar-se dos sentidos éticos, políticos e estéticos na construção da sua identidade pessoal e social. É certo que este documento apresenta certas lacunas, visto que a criança de hoje não é a mesma de anos atrás, porém, não existe currículo formal para a Educação Infantil e, dessa forma, atualmente, juntamente com a BNCC – Base Nacional Comum Curricular, o RCNEI norteia as práticas educacionais dessa etapa da Educação.</p><p>8.2 CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E DE CRIANÇA</p><p>No cenário educativo atual, a concepção de infância sofreu grandes transformações e potencializou diferentes contextos e concepções de séculos passados, diferentes da visão tradicional.</p><p>Segundo Brasil (1998, p. 21), "a concepção de criança historicamente vem sendo construída e mudando ao longo dos tempos, não se apresentando de forma homogênea nem mesmo no interior de uma mesma sociedade e época". Já a Infância, primeira etapa da formação humana, não pode ser simplificada somente por concepções de criança formada ao longo da história, devendo respeitar esses primeiros anos de vida acerca dos principais aspectos do desenvolvimento.</p><p>Nesse sentido, as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI, Resolução CNE/CEB no 5/2009), em seu Artigo 4°, definem a concepção de criança como:</p><p>[...], sujeito histórico e de direitos, que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e sociedade, produzindo cultura (BRASIL, 2013, p.97).</p><p>Nesse contexto, conceber as crianças como sujeitos é levar em consideração as relações estabelecidas nos seus desejos, opiniões, capacidade de decisão, de criação, invenção, por elas manifestada desde muito cedo, nos seus movimentos, nos gestos, nas expressões, no olhar e na fala. Pois é no dia a dia, que elas interagem com os pais ou responsáveis, avós, irmãos mais velhos, professores e outras crianças da mesma faixa etária, no espaço escolar e também em outros espaços de convivência social.</p><p>O Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Sossego, oferece etapa de Educação Infantil em consonância com os documentos a LDB, BNCC e DCRS, construindo as significações fundamentadas no encontro com a fase da infância, considerando os saberes das crianças e assegurando os seus direitos de aprendizagem.</p><p>8.3 A FORMAÇÃO DOCENTE PARA EDUCAÇÃO INFANTIL</p><p>A formação do professor para Educação Infantil, em um contexto anterior a essa e como se deu esse percurso até o momento em meio às distintas teorizações, onde em anos anteriores, a ideia que se tinha dos professores na Educação Infantil era bem diferente do que temos hoje, diante das demandas que se apresentam no dia a dia de uma escola num contexto atual. A esta questão, as Diretrizes Curriculares Nacionais, apresentam em seu documento a seguinte perfil para quem prioriza a docência:</p><p>[...], exige-se um professor mais do que um conjunto de habilidades cognitivas, sobretudo se ainda for considerada a lógica própria do mundo digital e das mídias em geral, o que pressupõe aprender a lidar com nativos digitais. Além disso, lhe e exigida, como pré-requisito para o exercício da docência, a capacidade de trabalhar cooperativamente em equipe, e de compreender, interpretar e aplicara linguagem e os instrumentos produzidos ao longo da evolução tecnológica, econômica e organizativa. (BRASIL, 2013, p. 59).</p><p>Sendo assim, a BNCC vem reafirmar a intencionalidade educativa que direciona o trabalho pedagógico na Educação Infantil, ou seja, a reflexão que embasa o trabalho docente e a sua concretização na prática fundamentada e planejada. A Educação Infantil, objetiva atendimento integral da criança, um ambiente que proporcione vivenciar situações de cuidado e educação, com profissionais capacitados para promover o seu desenvolvimento.</p><p>8.4 O PAPEL DA FAMÍLIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL</p><p>Tão importante quanto o papel do professor na educação das crianças é o papel da família, afinal, é nesse convívio que acontecem os primeiros ciclos de aprendizagem em casa, onde cada criança inicia as suas relações afetivas, encontra o outro, e por meio dela, aprende sobre regras sociais, de boa educação, interação e participação. É no seio da família, que uma criança obtém a sua base emocional/educacional que o acompanhará durante toda a sua vida.</p><p>Além disso, em uma ação complementar à das famílias, da comunidade e do poder público, é imprescindível, como dispõe o Brasil (2018, p. 55), que as instituições educativas “assegurem o direito das crianças ao cuidado, à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, dignidade, à cultura, às artes, à brincadeira, à convivência e à interação com outros/as meninos/as”. A escola precisa buscar caminhos que efetivem a participação da família nas ações que desenvolve. Para que isso seja possível, é imprescindível que toda equipe escolar, perceba as famílias, como parceiras que podem contribuir com informações e decisões importantes, colaborando para o planejamento da ação pedagógica.</p><p>O diálogo permanente com a família é um fator necessário, para que se possam traçar estratégias comuns, onde a criança sinta-se apoiada, segura e motivada para realizar experiências individuais e coletivas, tanto no contexto familiar quanto escolar, ambos devem contribuir para o seu desenvolvimento integral dos educandos.</p><p>8.5 A ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL</p><p>A Escola Municipal Sossego, tem o dever de acolher essa etapa de ensino, como espaço de socialização e construção de saberes, para que as crianças da faixa etária de 0 a 5 anos sintam-se confortáveis, seguras e confiantes.</p><p>De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil diz ser é importante que:</p><p>[...] O espaço na instituição de educação infantil deve propiciar condições para que as crianças possam usufruí-lo em benefício do seu desenvolvimento e aprendizagem. Para tanto, é preciso que o espaço seja versátil e permeável à sua ação, sujeito às modificações s pelas crianças e pelos professores em função das ações desenvolvidas. (BRASIL, 1998, p. 69).</p><p>É nesse contexto, que a Escola Municipal Sossego atende crianças da Educação Infantil precisam receber atenção especial dos governantes, dos gestores, professores, pais, funcionários da escola, enfim de todos aqueles que de alguma forma contribuem para o processo educacional.</p><p>8.6 A ESCOLA MUNICIPAL SOSSEGO: ESPAÇO DE APRENDIZAGEM</p><p>O espaço</p><p>escolar pode ser explorado para tornar a aprendizagem mais significativa, ou seja, para aproximar à criança do seu objeto de estudo, tornando a aula agradável, ilustrativa, prática, portanto, inesquecível. No entanto, a concepção mais comum de espaço escolar é de espaço como algo “físico” relacionado a objetos que ocupam esse espaço. Todavia, para as crianças pequenas, de acordo com Forneiro (1998, p. 56), diz que “espaço é o que se chama de espaço equipado, ou seja, móveis, cores, odores, objetos, sensações, sentimentos, luz, sombra, sons, silêncios, entre outros”. Desse modo, para a autora, a escola não é considerada um ambiente neutro, é sim, um espaço, onde as crianças aprendem com a arrumação dos objetos, construindo vivências e experiências, além de manifestar a linguagem.</p><p>Para Zabalza (1998, p. 236) “o ambiente de aula, enquanto contexto de aprendizagem, constitui uma rede de estruturas espaciais, de linguagens, instrumentos e de possibilidades ou limitações para o desenvolvimento das atividades formadoras”.Para o autor, o termo “espaço” refere-se ao espaço físico disponível à realização das atividades, os locais caracterizados pelos objetos, pelo mobiliário e pela decoração; já o termo ambiente educativo refere-se ao conjunto de atividades pedagógicas que são praticadas nesse espaço físico.</p><p>Os espaços bem planejados e organizados com cantos temáticos devem ser de forma objetiva e construtiva, para que possibilitem a realização de um trabalho prático e construtivo, rico em interações e dinâmicas que possibilite a construção de saberes. Segundo Oliveira (2005):</p><p>Tem sido muito valorizada a organização de áreas de atividade diversificada, os “cantinhos” da casinha, do cabelereiro, do médico e do dentista, do supermercado, da leitura, do descanso - que permitem a cada criança interagir com pequeno número de companheiros, possibilitando-lhes melhor coordenação de suas ações e a criação de um enredo comum na brincadeira o que aumenta a troca e o aperfeiçoamento da linguagem. (OLIVEIRA, 2005, p. 195).</p><p>Percebe-se que na educação infantil, o ensino deve estar a serviço das crianças, fornecendo valores e cuidados com importantes olhares dos cuidados diários com as crianças. A socialização ao engajarem com os outros, os estudantes aprendem habilidades sociais básicas por meio das várias interações sociais autogerenciadas. Estas experiências com relacionamentos constroem a base para que aprendam habilidades socioemocionais e de caráter mais complexas.</p><p>Acreditação com padrões e currículos da educação numa perspectiva de se engajar no trabalho essencial de transformar o ensino com tomadas de decisões educacionais mais atualizadas e informadas possíveis, a serviço da Educação Infantil. Assim, organizar o ambiente escolar, faz se necessário levar em consideração quatro dimensões, que segundo Forneiro (1998) são basicamente:</p><p>1. Dimensão relacional, que corresponde às relações estabelecidas no ambiente, seja entre criança e adultos, seja entre as crianças ou refere-se às diferentes relações que se estabelecem dentro da sala de aula.</p><p>2. Dimensão física, que se refere aos aspectos físicos, mobiliário, materiais, iluminação, ventilação, etc. Isso quer dizer da disposição dos objetos e materiais que compõem o ambiente.</p><p>3. Dimensão temporal, diz respeito à forma como se organiza o tempo. Refere-se à organização do tempo, portanto ao período em que serão utilizados os diferentes espaços. O tempo das atividades está necessariamente ligado ao espaço onde se realiza cada uma das ações.</p><p>4. Dimensão funcional, que corresponde às diversas formas de utilização que o ambiente pode adquirir, ou seja, os diferentes tipos de atividades. (FORNEIRO, 1998, p. 36).</p><p>Desse modo, faz-se necessário compreender que o espaço físico da escola, dependendo de como está organizado, deve contribuir de maneira positiva ou negativa para a interação com a aprendizagem, pois, na hora de organizar o espaço, deve-se levar em consideração a funcionalidade dos objetos distribuídas de forma organizada e o mobiliário da sala de aula precisam estar arrumados de forma a contribuir para que a criança construa sua própria noção de espaço.</p><p>8.7 A PROPOSTA CURRICULARPARA EDUCAÇÃO INFANTIL</p><p>A proposta pedagógica da Escola Municipal Sossego, se constitui nas concepções metodológicas denominadas: Plano de Ensino e Sequência Didática que está inserido no processo de ensino e aprendizagem das escolas do Município. Essa proposta surge da necessidade de se desenvolver um trabalho pedagógico que valorize a participação do estudante e do professor no processo ensino-aprendizagem, tornando-os responsáveis e sujeito ativo pela construção autônoma do seu conhecimento e de cada fase de estudo trabalhado no ensino aprendizado.</p><p>Nesse sentido, também é importante consolidar a autonomia desses estudantes, oferecendo-lhes condições e ferramentas para acessar e interagir criticamente com diferentes conhecimentos e fontes de informação. Além disso, e tendo por base o compromisso da escola de propiciar uma formação integral, definida pelos direitos humanos e princípios democráticos. De acordo com a BNCC 2017:</p><p>[...], fase da vida implicam a compreensão do adolescente como sujeito em desenvolvimento, com singularidades e formações identitárias e culturais próprias, que demandam práticas escolares diferenciadas, capazes de contemplar suas necessidades.(BNCC 2017, p. 56)</p><p>Vale dizer que lidar com essa fase de vida, é uma forma de vincular o aprendizado escolar aos interesses e preocupações dos educandos, aos problemas emergentes da sociedade em que vivemos a realidade fora da escola e às questões culturais da comunidade escolar. Assim, Como primeira etapa da Educação Básica, a Educação Infantil é o início e o fundamento do processo educacional. A entrada na creche ou na pré-escola significa, na maioria das vezes, a primeira separação das crianças dos seus vínculos afetivos familiares para se incorporarem a uma situação de socialização estruturada. Vejamos os digramas abaixo:</p><p>ENSINO FUN</p><p>FUU</p><p>Crianças bem pequenas</p><p>(1</p><p>ano e 6 meses a</p><p>3</p><p>anos e 9 meses</p><p>)</p><p>PRÉ</p><p>-</p><p>ESCOLA</p><p>Crianças pequenas</p><p>(4</p><p>anos a 5 anos</p><p>e 9 meses)</p><p>Vem se consolidando, nos últimos anos, na Educação Infantil, a concepção que vincula educar e cuidar, entendendo o cuidado como algo indissociável do processo educativo. Nesse contexto, as creches e pré-escolas, ao acolher as vivências e os conhecimentos construídos pelas crianças no ambiente da família e no contexto de sua comunidade, e articulá-los em suas propostas pedagógicas, têm o objetivo de ampliar o universo de experiências, conhecimentos e habilidades dessas crianças, diversificando e consolidando novas aprendizagens, atuando de maneira complementar a educação familiar – especialmente quando se trata da educação dos bebês e das crianças bem pequenas, que envolve aprendizagens muito próximas aos dois contextos (familiar e escolar), como a socialização, a autonomia e a comunicação.</p><p>8.7 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO NO ESPAÇO ESCOLAR</p><p>O tempo escolar: organizar o tempo escolar das crianças de Educação Infantil requer pensar na organização de uma sequência básica de atividades diárias a serem realizadas durante o período parcial ou integral em que a acriança permanece na escola, ou seja, organizar uma rotina para elas. Porém, antes disso, é preciso fazer a leitura desse grupo, principalmente, sobre necessidades educacionais, emocionais ou especiais.</p><p>O diálogo: é importante que o educador além de conversar com os pais, observe como elas se comportam no espaço, o que gostam de fazer, em que espaços preferem ficar, se esses espaços estão adequados, o que lhes chama mais atenção, em que momentos do dia elas apresentam-se mais tranquilos ou mais agitados. Este conhecimento é fundamental para que a estruturação espaço-temporal tenha significado.</p><p>As atividades permanentes no cotidiano escolar, deve contribuir de forma direta ou indireta para o desenvolvimento da autonomia, da independência, da auto-estima e da autoconfiança, favorecendo as relações consigo</p><p>mesma e com os outros. Algumas dessas atividades, como a roda de conversas, chamadinha, música de acolhida, música para o lanche, possibilita a expressão dos sentimentos, emoções, conhecimentos, dúvidas e hipóteses, é quando o professor consegue ter um olhar atento e sensível a todos.</p><p>Cada criança na sua individualidade, seu ritmo e necessitam de atenção e cuidado para se desenvolver, por isso a rotina da educação infantil tem que ser aberta e flexível, com uma variedade de atividades, realizada em tempos e espaços diferentes, daí a importância de um bom planejamento diário que deve incluir todas as necessidades básicas das crianças e estimular seu pleno desenvolvimento.</p><p>O planejamento deve ser executado de acordo com a faixa etária de cada criança e de acordo as suas particularidades devendo ser acompanhada pelos profissionais, mediante observação e registro, de forma contínua e sistemática, sem julgamento ou discriminação, para assim não comprometer sua formação.</p><p>A hora da higiene, do sono, da brincadeira, devem ser observados e levados em consideração, dentro de uma rotina educativa. Torna-se necessário, conversar com a criança a respeito da necessidade de se fazer os procedimentos e a partir disso, incentivar o autocuidado, trabalhar a identidade e autonomia da criança.</p><p>A rotina aplicada, a mesma cita alguns exemplos: acolhida, oração, música, chamadinha, como está o tempo? Roda de conversa (na qual as crianças expressam-se oralmente relatando suas vivências e experiências dentro e fora do contexto escolar,) atividades pedagógicas sempre contextualizadas que incluem: contação de histórias, pinturas, colagens, jogos, brincadeiras, músicas, danças, dramatizações, brincadeiras no parque.</p><p>A hora da higiene pessoal, como lavar as mãos para lanchar às 10 horas, tomar banho para almoçar, também nesses momentos as aprendizagens acontecem, inclusive com os alunos especiais que também estão inseridos nas rotinas.</p><p>Desta maneira, este PPP, traz para as ações da Educação Infantil na Escola Municipal Sossego, uma compreensão de que é importante cuidar não somente do espaço educativo, do planejamento, da rotina, sobretudo,de todo o contexto de aprendizagem intencionalmente que a criança necessita para exercer o seu protagonismo, o que poderá trazer uma sensação de segurança, confiança e proteção para as crianças.</p><p>8.8 EDUCAÇÃO INFANTIL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INTEGRAL</p><p>A Educação Infantil, enquanto garantia de direito, vem sendo afirmada desde a Constituição Federal como parte da Educação Básica.No entanto, muitos são os temas abordados na contemporaneidade sobre Educação Infantil, neste PPP, dedicaremos atenção e centralidade a Educação Infantil na perspectiva da Educação Integral. Compreendendo educação integral como a escola de formação integral humana. A BNCC afirma o compromisso com a educação integral reconhecendo que:</p><p>[...] a Educação Básica deve visar à formação e ao desenvolvimento humano global, o que implica compreender a complexidade e a não linearidade desse desenvolvimento, rompendo com visões reducionistas que privilegiam ou a dimensão intelectual (cognitiva) ou a dimensão afetiva. Significa, ainda, assumir uma visão plural, singular e integral da criança, do adolescente, do jovem e do adulto – e promover uma educação voltada ao acolhimento, reconhecimento e desenvolvimento pleno, nas suas singularidades e diversidades. Além disso, a escola, como espaço de aprendizagem e de democracia inclusiva deve se fortalecer na prática coercitiva de não discriminação, não preconceito e respeito às diferenças e diversidades. (BRASIL, 2017, p.14).</p><p>Passar o dia inteiro na escola vai muito além de atender diariamente a criança durante o período em que os pais trabalham, isso requer planejamento efetivo dos profissionais de educação, da instituição, além de projetos da Secretaria Municipal de Educação. Desse modo, oportunizar aprendizagens significativas e variadas através do estímulo nos diferentes campos.</p><p>A (EI) na perspectivada Educação Integral conduz à necessidade de:</p><p>a) Repensar espaços, tempos e oportunidades educativas;</p><p>b) Exigir a construção de um novo olhar sobre a escola;</p><p>c) Implantar as ações necessárias ao currículo escolar;</p><p>d) Valorizar as práticas pedagógicas, aos sujeitos e os lugares que educam e que fazem da escola lugar central da ação educativa;</p><p>e) Articular os diversos saberes com os discentes.</p><p>Dessa forma, seu dia é dividido em três módulos de trabalho (dois pela manhã e um à tarde) separados por recessos ou espaços para almoço. Portanto, a Educação Infantil na Escola Municipal Sossego, deve estimular o acesso à educação em tempo integral, ampliando a oferta e acolhendo o público-alvo, cujo objetivo é zelar pelo cumprimento do que está posto no Plano Municipal de Educação.</p><p>Se há consenso de que a escola de Educação Infantil seja uma instituição que visa complementar a educação familiar das crianças pequenas compartilhando com as famílias responsabilidades, quando temos tempos longos de permanência nas creches é preciso, maior atenção, com a responsabilidade nas tarefas educativas. (BRASIL, 2009, p. 18).</p><p>A Escola Municipal Sossego é parte de um projeto educativo com a dimensão relacional de abertura tanto ao mundo que está fora quanto ao mundo dentro de seus muros. A tendência na escola em relação à Educação Infantil, é de acolher crianças desde muito pequenas, o que exige compromisso, responsabilidade, segurança e proteção, para que esse mesmo espaço, seja constitutivo de tempos e espaços privilegiados pela à dimensão relacional com a variedade do mundo e seus acontecimentos. Ressalta-se o que diz a estratégia 1.17, (meta 1), do Plano Nacional de Educação, conforme os autores.</p><p>É preciso considerar, apoiar e acompanhar a estratégia 1.17 do PNE 2014, que prevê o estímulo do acesso à Educação Infantil em tempo integral para todas as crianças, conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. (BARBOSA, ALVES, SILVEIRA & SOARES, 2014, p. 509).</p><p>A oferta de educação integral no âmbito da Educação Infantil em um contexto educacional demanda observação da vida da criança, compreendendo suas necessidades, possibilidades e desejos e, a partir do observado, pensar em ações abrangentes que dialoguem com conhecimentos que ultrapassem a barreira da educação formal/escolar e possam dar sustentação a uma prática pedagógica comprometida com ações nas quais os diferentes campos da formação humana estejam presentes desde cedo na vida da criança.</p><p>8.9 OS DIREITOS DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL</p><p>Base Comum Curricular recomenda seis direitos de aprendizagem que devem ser garantidos na Educação Infantil, considerando as diferentes maneiras pelas quais as crianças aprendem e constroem sentidos sobre si, os outros e o mundo, considerando também as condições para que as crianças aprendam em situações nas quais possam desempenhar um papel ativo em ambientes que as convidem a vivenciar desafios e a sentirem-se provocadas a resolvê-los. É para esse público, que devem ser direcionados, por meio de práticas pedagógicas, cujos eixos estruturantes e as Competências Gerais da Educação Básica que a BNCC propõe.</p><p>São seis os direitos de aprendizagem e desenvolvimento promovidos na Educação Infantil, a saber: conviver, brincar, participar, explorar, expressar, conhecer-se.</p><p>1. CONVIVER o que diz a BNCC (2017): “Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas’’. O que fazer para garantir esse direito? O professor deve criar situações em que os pequenos possam brincar e interagir com o outro em momentos e locais diversos como, por exemplo: na organização dos ambientes, nas atividades em grupo e em casa, na hora das refeições etc.</p><p>2. BRINCAR o que diz a BNCC (2017): “Brincar de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), de forma a ampliar e diversificar suas possibilidades</p><p>de acesso a produções culturais. A participação e as transformações introduzidas pelas crianças nas brincadeiras devem ser valorizadas, tendo em vista o estímulo ao desenvolvimento de seus conhecimentos, sua imaginação, criatividade, experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.</p><p>3. PARTICIPAR o que diz a BNCC (2017): “Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão da escola e das atividades direcionadas pelo educador quanto da realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando”: O que fazer para garantir esse direito? O professor observe o que ele já faz com elas e o que pode ser feito. Executar projetos que as crianças possam participar ativamente de todo processo. A exemplo de: a construção de uma horta, a participação deles é importante para que eles se conectem com o que está acontecendo com a natureza e vivências ao redor.</p><p>4. EXPLORAR o que diz a BNCC (2017): “Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia”. O que fazer para garantir esse direito? É preciso explorar o que há de arte, ciência e tecnologia ao redor. Fundamental permitir as crianças explorem elementos concretos de diferentes materiais e isso pode acontecer enquanto brincam no parque com os outros colegas de diferentes faixas etária ou no pátio da escola, no campo, na quadra etc.</p><p>5. EXPRESSAR o que diz a BNCC: “Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes linguagens”. O que fazer para garantir esse direito? As emoções, as dúvidas, os questionamentos… tudo o que envolve o sujeito como expressividade de suas ações deve ser estimulada por diferentes linguagens. Para isso a rodas de conversa são imprescindíveis. É importante que essas situações sejam frequentes para que o professor apresente materiais variados para que a criança explore e se expresse a partir de diferentes linguagens.</p><p>6. CONHECER-SE o que diz a BNCC (2017): “Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário.” Oque fazer para garantir esse direito? É importante o professor criar situações simples, mas que os auxiliem a descobrir a si próprio e ao outro. Como por exemplo: brincadeiras em frente ao espelho, brincadeiras com sons e cores, as atividades de rotina. A ritualização dessa situação, contribui para a consciência que as crianças têm de si mesmas como agentes de suas ações, tomadoras de decisões e competentes para resolver problemas, se incentivadas e motivadas desde cedo.</p><p>Para que estes direitos sejam contemplados, a BNCC estruturou as aprendizagens a serem alcançadas em todo o segmento da Educação Infantil entrelaçando as situações e as experiências cotidianas da criança e seus saberes, aos conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, científico e tecnológico, por meio dos campos de experiências que serão caracterizados a seguir.</p><p>8.10 OS CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL</p><p>A Base Comum Curricular – BNCC, apresenta para a educação Infantil, os campos de experiências como base estrutural pedagógica, responsável pelo direcionamento das ações na escola, em relação às aprendizagens necessárias para a criança possa agir, criar e produzir cultura.</p><p>Os Campos de Experiências são apresentados: “Eu, o Outro e Nós”’, “Espaço”, “Tempo”, “Quantidades”, “Relações e Transformações” Corpo e Gestos e Movimento ali, concomitantemente sendo desenvolvidos. Isso porque,as situações cotidianas, aparecem de forma integrada, relacionadas nas práticas sociais, conduzidas de maneira intencional, de maneira em que a aprendizagem significativa acontece.</p><p>Na Educação Infantil, a interação com o outro, provoca uma relação de afetividade, de fundamental importância para o processo de desenvolvimento da aprendizagem integral da criança do o professor, e com seus pares.Considerando os saberes e conhecimentos, os campos de experiências se dividem em cinco, reiterados nos seus objetivos de aprendizagem.</p><p>1. O Eu, O Outro e o Nós - É na interação com os pares e com adultos que as crianças vão constituindo um modo próprio de agir, sentir e pensar e vão descobrindo que existem outros modos de vida, pessoas diferentes, com outros pontos de vista. Conforme vivem suas primeiras experiências sociais (na família, na instituição escolar, na coletividade), constroem percepções e questionamentos sobre si e sobre os outros, diferenciando-se e, simultaneamente, identificando-se como seres individuais e sociais.</p><p>2. Corpo, Gestos e Movimentos - Com o corpo (por meio dos sentidos, gestos, movimentos impulsivos ou intencionais, coordenados ou espontâneos), as crianças, desde cedo, exploram o mundo, o espaço e os objetos do seu entorno, estabelecem relações, expressam-se, brincam e produzem conhecimentos sobre si, sobre o outro, sobre o universo social e cultural, tornando-se, progressivamente, conscientes dessa corporeidade. Por meio das diferentes linguagens, como a música, a dança, o teatro, as brincadeiras de faz de conta, elas se comunicam e se expressam no entrelaçamento entre corpo, emoção e linguagem. Com apoio, rastejar, engatinhar, escorregar, caminhar apoiando-se em berços, mesas e cordas, saltar, escalar, equilibrar-se, correr, dar cambalhotas, alongar-se etc.</p><p>3. Traços, Sons, Cores e Formas - Conviver com diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas, locais e universais, no cotidiano da instituição escolar, possibilita às crianças, por meio de experiências diversificadas, vivenciar as diversas formas de expressão e linguagens, como as artes visuais (pintura, modelagem, colagem, fotografia etc.), a música, o teatro, a dança e o audiovisual, entre outras. Com base nessas experiências, elas se expressam por várias linguagens, criando suas próprias produções artísticas ou culturais, exercitando a autoria (coletiva e individual) com sons, traços, gestos, danças, mímicas, encenações, canções, desenhos, modelagens, manipulação de diversos materiais e de recursos tecnológicos.</p><p>4. Escuta, Fala, Pensamento e Imaginação - Desde o nascimento, as crianças participam de situações comunicativas cotidianas com as pessoas com as quais interagem, que ganham sentido com a interpretação do outro. Progressivamente, as crianças vão ampliando e enriquecendo seu vocabulário e demais recursos de expressão e de compreensão, apropriando-se da língua materna – que se torna, pouco a pouco, seu veículo privilegiado de interação.</p><p>Na Educação Infantil, é importante promover experiências nas quais as crianças possam falar e ouvir, potencializando sua participação na cultura oral, pois é na escuta de histórias, na participação em conversas, nas descrições, nas narrativas elaboradas individualmente ou em grupo e nas implicações com as múltiplas linguagens que a criança se constitui ativamente como sujeito singular e pertencente a um grupo social.</p><p>Desde cedo, a criança manifesta curiosidade com relação à cultura escrita: ao ouvir e acompanhar a leitura de textos, ao observar os muitos textos que circulam no contexto familiar, comunitário e escolar, ela vai construindo sua concepção de língua escrita, reconhecendo diferentes usos sociais da escrita, dos gêneros, suportes e portadores.</p><p>As experiências com a literatura infantil, contribuem para o desenvolvimento do gosto pela leitura, do estímulo à imaginação e da ampliação do conhecimento</p><p>de mundo. Além disso, o contato com histórias, contos, fábulas, poemas, cordéis etc. propicia a familiaridade com livros, com diferentes gêneros literários, a diferenciação entre ilustrações e escrita, a aprendizagem da direção da escrita e as formas corretas de manipulação de livros. Nesse convívio com textos escritos, as crianças vão construindo hipóteses sobre a escrita que se revelam, inicialmente, em rabiscos e garatujas e, à medida que vão conhecendo letras, em escritas espontâneas, não convencionais, mas já indicativas da compreensão da escrita como sistema de representação da língua.</p><p>5. Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e Transformações - As crianças vivem inseridas em espaços e tempos de diferentes dimensões, em um mundo constituído de fenômenos naturais e socioculturais. Desde muito pequenas, procuram se situar em diversos espaços (rua, bairro, cidade etc.) e tempos (dia e noite; hoje, ontem e amanhã etc.). Demonstram também curiosidade sobre o mundo físico (seu próprio corpo, os fenômenos atmosféricos, os animais, as plantas, as transformações da natureza, os diferentes tipos de materiais e as possibilidades de sua manipulação etc.) e o mundo sociocultural (as relações de parentesco e sociais entre as pessoas que conhece; como vivem e em que trabalham essas pessoas; quais suas tradições e seus costumes; a diversidade entre elas etc.).</p><p>Além disso, nessas experiências e em muitas outras, as crianças também se deparam, frequentemente, com conhecimentos matemáticos (contagem, ordenação, relações entre quantidades, dimensões, medidas, comparação de pesos e de comprimentos, avaliação de distâncias, reconhecimento de formas geométricas, conhecimento e reconhecimento de numerais cardinais e ordinais etc.) que igualmente aguçam a curiosidade.</p><p>Assim, as concepções do eixo estruturante espaço/tempo, quantidade e transformações na educação infantil estão interligados as percepções do mundo que envolve as crianças pela relação do sujeito com o mundo, das dinâmicas nas relações sociais, que envolvem os aspectos políticos, culturais, afetivos, econômicos. Nesse sentido, pode-se concluir que esse campo de experiência contribui e se entrelaçam e complementam, formando e ampliando um processo de aprendizagem significativo.</p><p>8.11 AVALIAÇÃO E REGISTRO NO ENSINO DA EDUCAÇÃO INFANTIL</p><p>A avaliação na Educação Infantil tem suas particularidades, pois é nessa etapa da Educação Básica que o processo avaliativo cumpre o importante papel de oferecer elementos de extrema relevância, para que o professor conheça melhor a criança, suas características pessoais, suas emoções, comportamentos, interesses e o modo com que enxergam e se apropriam do mundo.</p><p>Segundo Jussara Hoffmann (2012, p.13), “avaliar não é julgar, mas acompanhar um percurso de vida da criança, durante o qual ocorrem mudanças em múltiplas dimensões, com intenção de favorecer o seu desenvolvimento”. A autora, nos faz refletir, sobre a avaliação mediadora, pois acompanhar é permanecer atento a cada passo dado pela criança no fazer pedagógico, é segui-los em pensamento, guiando suas ações e reações, buscando entendimento sobre o que a criança traz do seu contexto familiar e os seus diferentes jeitos de ser e de aprender.</p><p>Neste sentido, a avaliação da aprendizagem na Educação Infantil, é concebida para o diagnóstico das necessidades pedagógicas e possibilita a identificação das condições ideais para a formação da criança no contexto sociocultural. Ou seja, deve informar sobre os processos de aprendizagem da criança e subsidiar o trabalho do professor, apontando as necessidades de continuidade, de avanços ou de mudanças no desenvolvimento das suas ações educativas.</p><p>A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação, na seção II, artigo 31, item 1, determina que a avaliação deve ocorrer “mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, [...]”. Portanto, é importante considerar o disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2009), que reitera que “as instituições de Educação Infantil devem criar procedimentos para acompanhamento do trabalho pedagógico e para avaliação do desenvolvimento das crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou classificação”. Conforme detalhado no documento, essa avaliação deve garantir:</p><p>I – a observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações das crianças no cotidiano;</p><p>II – utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças (relatórios, fotografias, desenhos, álbuns etc.);</p><p>BI – a continuidade dos processos de aprendizagens por meio da criação de estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pela criança (transição casa/instituição de Educação Infantil, transições no interior da instituição, transição creche/pré-escola e transição pré-escola/ Ensino Fundamental);</p><p>IV – documentação específica que permita às famílias conhecer o trabalho da instituição junto às crianças e os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança na Educação Infantil;</p><p>V – a não retenção das crianças na Educação Infantil.</p><p>Seguindo o que determinam às leis citadas a cima, o DCRSL (2022), por meio de Resolução do Conselho Municipal de Educação n°02/2018, estabelece no capítulo II do artigo 6° que: “A avaliação na Educação Infantil deve ser realizada mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem objetivo de promoção, mesmo para acesso ao ensino fundamental”.</p><p>Com base nessas diretrizes, a Escola Municipal Sossego, tem a responsabilidade de, por meio de orientações da Secretaria Municipal de Educação do Município de Santaluz,aplicar instrumentos para o acompanhamento e registro observados no desenvolvimento dos direitos de aprendizagens das crianças, bem como a expedição de documentação que permita atestar os processos de desenvolvimento e aprendizagem.</p><p>Entretanto, é essencial o apoio do coordenador pedagógico, dando suporte aos docentes da escola, estudantes/crianças, alinhados à gestão para que atuem como observadores do cotidiano da criança.Desse modo, quanto mais variada for a escolha de instrumentos de observação e registro do professor, mais fontes de informação terá de apoio na sua reflexão, construção de sentidos e criação de novos caminhos no processo de ensino aprendizagem.</p><p>Conforme ressalta Hoffmann (2012):</p><p>Um dos pressupostos básicos da prática avaliativa, é, justamente, o seu caráter investigativo e mediador. A permanente curiosidade dos professores sobre as crianças é premissa básica da avaliação em Educação Infantil, e não a intenção de julgar como positivo ou negativo o que uma criança é ou não capaz de fazer e de aprender. (HOFFMANN, 2012, p. 26).</p><p>Essa afirmação da autora remete à compreensão de que a avaliação na Educação Infantil tem como foco, informações acerca dos processos e das aprendizagens das crianças, atendendo aos princípios de que as crianças aprendem de formas diferentes, em tempos e ambientes diferentes, a partir de diferentes vivências pessoais e experiências anteriores.Não obstante, enfatizamos que cada definição é o reflexo de uma postura filosófica adotada, daí à complexidade de definir conceitos.</p><p>A avaliação é um método de coleta e de processamento de dados necessários à melhoria da aprendizagem e do ensino.</p><p>• A avaliação inclui uma grande variedade de dados, superior ao rotineiro exame escrito final. • A avaliação auxilia no esclarecimento das metas e dos objetivos educacionais importantes e consiste num processo de determinação da medida em que o desenvolvimento do aluno está se processando da maneira desejada. • A avaliação é um sistema de controle de qualidade pela qual se pode determinar a cada passo o processo ensino-aprendizagem: se este está sendo eficaz ou não; e caso não esteja, indica que mudanças devem ser feitas a fim de assegurar sua eficácia antes que seja tarde demais. • Finalmente, a avaliação é um instrumento na prática educacional que permite verificar se os procedimentos alternativos são igualmente eficazes na consecução de uma série de objetivos</p><p>educacionais. (BLOOM, HASTINGS E MADAUS - APUD HAYDT, 2002, p.12-13).</p><p>Sob estes aspectos avaliativos no campo da Educação Infantil, consideramos que a avaliação da aprendizagem ainda faz sentido e tem sido efetivamente concretizada em várias unidades escolares no município de Santaluz. Isso porque dispomos de professores capacitados, recursos e instrumentos em que haja êxito na aplicação dos campos de atuação voltados para o sucesso na aprendizagem destas crianças.</p><p>9. A TRANSIÇÃO:EDUCAÇÃO INFANTIL/ENSINO FUNDAMENTAL-ANOS INICIAIS</p><p>A Educação Infantil impactada não apenas pelo paradigma da necessidade, mas pelo paradigma do direito da criança à educação, cuja idéia está no discurso sobre o direito à aprendizagem. Entretanto, nessa perspectiva, o conteúdo desse discurso precisa ser refletido, ou mesmo, de uma inflexão em realidade fundante. É com esse sentido, que o PPP da Escola Municipal Sossego, reafirma o aprender para aprender, de formar que a Etapa da Educação Infantil, esteja interligada à Etapa do Ensino Fundamental – Anos iniciais, onde a provocação central é jamais desvincular aprendizagem da formação dos sujeitos, mesmo que ainda pequenos.</p><p>A transição da educação infantil para o ensino fundamental é um momento cheio de novidades e, por isso, pode ser desafiador para as crianças. São muitas as mudanças: novos amiguinhos, professores, ambientes e rotinas. Tudo isso se transforma num enorme processo de aprendizado e descobertas.</p><p>A ampliação do EF para nove anos requer uma série de práticas que necessitam ser aletradas, ressignificadas e/ou reinventadas, pois o foco do primeiro ano mudou, está ‘mais jovem’ e ainda mais atravessado pela infância, ao contrário dos anos anteriores que recebiam crianças de sete anos, as quais já haviam experimentado por um a mais a Educação Infantil e seu currículo.</p><p>Buscando uma continuidade na transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental de nove anos, o Brasil (2006) elaborou um documento intitulado “Ensino Fundamental de Nove Anos Orientações para a Inclusão da Criança de seis anos de Idade” que aborda a mudança do EF de nove anos e a entrada da criança de seis anos no primeiro ano, não eliminando as crianças de sete, oito, nove ou dez anos, mas segundo o título, incluindo e priorizando a nova idade que o EF começaria a atender.</p><p>Pensar numa prática pedagógica em que o brincar seja importante para o processo de desenvolvimento, bem como para o ensino e a aprendizagem para as crianças de seis anos no primeiro ano do EF, torna-se essencial, pois a “inserção da criança de seis anos na escolaridade também representou um ano a menos na educação infantil, que costuma se organizar com uma outra configuração de tempos e espaços distintos da escola (AGUIAR, 2012, p. 03).</p><p>Muitos são os procedimentos norteadores dessa nova política educacional que rege o EF na intenção da universalização educacional desta etapa da Educação Básica no Brasil e a necessidade da ampliação dessa escolaridade. Os pontos trazidos pelo documento do MEC citado anteriormente, a formação de professores/as traz sua importância, bem como a valorização do brincar, o tempo e espaço, os direitos da criança apresentados pela escola. No entanto a ordem com que se estabelece, perpassando pela apresentação abaixo.</p><p>CICLO DE ALFABETIZAÇÃO</p><p>1</p><p>°</p><p>ANO</p><p>6</p><p>anos</p><p>2</p><p>°</p><p>ANO</p><p>7</p><p>anos</p><p>3</p><p>°</p><p>ANO</p><p>8</p><p>anos</p><p>CICLO</p><p>COMPLEMENTAR</p><p>4</p><p>°</p><p>ANO</p><p>anos</p><p>9</p><p>5</p><p>°</p><p>ANO</p><p>10</p><p>anos</p><p>Com isso, o Ciclo de Alfabetização faz parte da educação básica empreende seu trabalho político-pedagógico em busca de garantir o direito à alfabetização de crianças de seis aos oito anos de idade, pois a linguagem constitui o sujeito na interação social.</p><p>O currículo para o Ciclo de Alfabetização será organizado por Áreas e Componentes, a saber:</p><p>I- Área de Linguagens: Língua Portuguesa, Arte , Educação Física</p><p>II Área da Matemática: Matemática</p><p>III Área das Ciências da Natureza:</p><p>a) Área das Ciências Humanas: História e Geografia</p><p>O Ciclo de Alfabetização, segue o mesmo currículo do Ensino Fundamental. No texto de Almeida (2012, p. 3), reafirma que a transição da EI para EF de nove anos, “requer muitas mudanças e não apenas adaptações no currículo, pois, a transição ou o ingresso da criança de seis anos no EF, constituiu um novo fenômeno social”. Assim, para o EF de nove anos de qualidade requer, entre outros aspectos, uma reorganização pedagógico-curricular para ambas as etapas.O processo de transição da Educação Infantil para os anos iniciais do Ensino Fundamental se não aplicado de maneira responsável, torna mais relevante às aprendizagens na escola, estabelece rotinas escolares, principalmente se considerar a inserção das crianças aos seis anos no primeiro ano do Ensino Fundamental.</p><p>10. O ORGANIZADOR CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL</p><p>O Organizador Curricular tem como pressuposto articular os princípios preconizados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil, aos Campos de Experiências, ao processo de desenvolvimento da aprendizagem e à formação integral da criança, respeitando e considerando a organização do trabalho pedagógico e da realidade da Escola Municipal Sossego, localizada no município de Santaluz. (Anexo 01).</p><p>12. A ESCOLA MUNICIPAL SOSSEGO NA PERSPECTIVA DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS</p><p>O Ensino Fundamental - Anos Iniciais embasa-se na Lei Federal n° 11.274/2006, que tornou realidade a meta estabelecida no Plano Nacional de Educação (PNE 2001 – 2011), ampliando para nove anos, além da matrícula inicial de crianças dos seis anos de idade. Essa realidade já se estabelece na Escola Municipal Sossego, uma vez que, a entrada da criança de seis anos na escola, deve-se considerar os aspectos físicos pedagógicos estabelecidos numa relação coerente com a educação que se pensa alcançar.</p><p>A Escola Municipal Sossego está comprometida com a construção de uma cidadania consciente e ativa, que ofereça aos estudantes, saberes que os façam se posicionarem com autonomia frente às transformações da sociedade, participando da vida produtiva, alinhando-se com a natureza no mundo contemporâneo, fazendo jus aos temas integradores que neste documento são representados no que a BNCC (2017) considera:</p><p>a. Possibilitar a dialogicidade aberta, curiosa, indagadora e reflexiva.</p><p>b. Provocar para observação de situações do cotidiano, para elaboração de perguntas, seleção e construção de argumentos com base em evidências, investigação, levantamento de hipóteses e propostas de possíveis soluções, usando diferentes ferramentas inclusive digitais.</p><p>c. Estimular o conhecimento sobre o patrimônio cultural da humanidade e instigar para sua valorização e preservação.</p><p>d. Estimular o uso e o domínio das diferentes linguagens: verbal, escrita, matemática, gráfica, plástica, digital, corporal para que essas levem à expressão de emoções, ideias e valores, transformando e dando novos significados à realidade.</p><p>e. Promover a vivência da transculturalidade que pressupõe a análise de questões globais, de diferentes perspectivas, promovendo o respeito e a valorização dos diferentes jeitos de ser e de viver.</p><p>f. Oferecer um ensino de línguas estrangeiras que capacite para uma ação cidadã global.</p><p>g. Promover a vivência de habilidades socioemocionais para desenvolver o autoconhecimento e reconhecer no outro suas necessidades e interesses, respeitando as diferenças com empatia e solidariedade.</p><p>Para o Ensino Fundamental – Anos Iniciais, o PPP, ancora-se nos eixos estruturantes para o ensino e aprendizagem da língua/linguagem abarcando quatro princípios fundamentais que norteiam o ensino de Língua Portuguesa: concepção sociointeracionista da linguagem, o letramento, o texto e a noção de sujeito protagonista.</p><p>Os objetivos, ações, metas, estratégias e procedimentos, estão definidos como essência da práxis pedagógica, numa concepção sociointeracionista centrada no processo de construção do conhecimento, baseado na interlocução, nos usos, bem como, na dimensão pragmática e discursiva dos estudos linguísticos, a saber, vinculados na BNCC, considerando</p><p>não só as variedades formais e informais, orais e escritas da língua, mas a maneira como podem empregar a língua/linguagem intencionalmente.</p><p>A Escola Municipal Sossego, lança-se na concepção de Vygotsky (2005, 1934, p. 82), por concordar na posição de que “numa situação comunicativa, a interação possibilita a apropriação e a interiorização da linguagem que incidirá, progressivamente na aprendizagem e no desenvolvimento humano”. O autor defende que a linguagem é instrumento de ação coletiva e individual, logo, o caráter social e cognitivo deve possibilitar tanto o desenvolvimento intelectual, por meio da aquisição e mediação do conhecimento, quanto à construção de uma consciência de sujeito social, que necessita aprender, a conhecer o mundo e a conhecer-se como sujeito desse mundo, agindo sobre o outro e sobre esse mundo.</p><p>Corroborando com esta afirmação, sobre a concepção sociointeracionista, Bronckart (2006), diz que:</p><p>O sujeito precisa compreender que atua sobre as representações de um mundo físico e social, constituído de normas e valores, onde a escola tem suas representações constituídas: lugar institucionalizado de ensino (mundo físico); lugar que demanda respeito, intelectualidade etc. (mundo social). (BRONCKART, 2006, p. 82).</p><p>O autor evidencia a mesma linha do pensamento de Vygotsky, cuja construção da aprendizagem e do conhecimento acontece por meio das interações do indivíduo com o meio em que vive, ou seja, a sócio interação decorre da compreensão do homem como um ser que se forma em contato com a sociedade, defendendo que o bom ensino é aquele que estimula o sujeito a atingir um nível de compreensão e habilidade que ainda não domina completamente, contribuindo para um novo conhecimento. O documento em questão não tem a pretensão de conceituar eixos, mas, sobretudo, dinamizar e apresentar caminhos do letramento levando em conta que:</p><p>O letramento decorre da necessidade de configurar e nomear comportamentos e práticas sociais na área da leitura e da escrita que ultrapassam o domínio do sistema alfabético e ortográfico, nível da aprendizagem da língua escrita perseguido, tradicionalmente, pelo processo de alfabetização. (SOARES, 2004, p. 20).</p><p>Por esta razão, o processo de desenvolvimento e o uso dos sistemas de leitura e da escrita na sociedade se referem a um conjunto de práticas, que vem modificando a sociedade, sendo este, um dos objetivos da educação municipal. Assim, participar de práticas sociais de leitura e escrita é importante não só para o processo da aprendizagem, mas da apropriação da língua escrita em situações reais de uso.</p><p>O letramento trabalha as práticas de leituras de modo inter-relacionado, às práticas de uso e reflexão, na reconstrução e reflexão sobre as condições de produção e recepção dos textos pertencentes a diferentes gêneros e que circulam nas diferentes mídias e esferas/campos de atividade humana.</p><p>O texto visa à reconstrução da textualidade, recuperação e análise da organização textual, da progressão temática e estabelecimento de relações entre as partes trabalhadas na tematização possibilitando a organização dos sentidos, considerando a seleção e hierarquização de informações, tendo em vista as condições de produção e recepção com que são apresentados.</p><p>A Reflexão crítica sobre as temáticas tratadas e validade das informações, onde os acontecimentos, as questões controversas presentes nos textos lidos, de modo a fazer o estudante se posicionar. A escola zela por uma educação onde o sujeito protagonista conceba a ação sociointeracionista da linguagem, ainda seguindo a concepção de Vygotsky (1994), quando afirma que:</p><p>A importância das interações sociais faz referência à mediação e à internalização como aspectos fundamentais para a aprendizagem, defendendo que a construção do conhecimento ocorre a partir de um intenso processo de interação entre as pessoas. (VYGOTSKY, 1994, p. 60),</p><p>Fica evidente que, as crianças/estudantes, apresentam novas formas de pensar e de agir apropriando-se de novos conhecimentos proporcionados em interações com outras pessoas. Nesta condição, a formação de um sujeito deve ter relação direta com as práticas sociais, sempre na construção de novos saberes.</p><p>O Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Sossego, traz na sua essênciaa valorização da aprendizagem como garantia das oportunidades sociais, , onde todos terão acesso aos mesmos conhecimentos atualizados e significativos, numa perspectiva de ressignificação da sua vida na sociedade.</p><p>13. O ENSINO PAUTADO NA BNCC</p><p>A Constituição Federal de 1988 em seu Artigo 205, reconhece a educação como direito fundamental compartilhado entre Estado, família e sociedade ao determinar que a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.</p><p>Para atender as finalidades no âmbito da educação escolar, o Artigo 210, reconhece a necessidade de que “sejam fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais”. Hoje, na BNCC, denomina de objetos de conhecimentos, trabalhados a partir de cada componente curricular, seguindo as normativas das práticas de linguagens e das unidades temáticas.</p><p>A partir da homologação da Base Nacional Comum Curricular, em dezembro de 2017, o 1º e o 2º Ano do Ensino Fundamental passam a ser considerados Ciclo de Alfabetização. Isto é, se antes a criança tinha até os oito anos de idade para estar plenamente alfabetizada, com a BNCC é no final do 2º Ano que isso deve acontecer.</p><p>No entanto, para os 03 (três) primeiros anos dessa etapa (dos quais, os dois primeiros objetivam alfabetizar os alunos, e o último, ajustar o que for necessário ao processo de alfabetização). Portanto, as ações pedagógicas nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental devem ter como foco a Alfabetização, essa compreensão se dá no processo de apropriação da lecto-escrita (entendida aqui como a aprendizagem significativa da leitura e da escrita).</p><p>A Base Nacional Curricular Comum BNCC: É um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenha assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação – PNE. (BRASIL, 2017, p. 7).</p><p>Este Referencial de educação, diz respeito à organização escolar, a construção social do conhecimento, a sistematização dos meios para que se efetive o saber, além da seleção dos conhecimentos historicamente produzidos e construídos com formas distintas ao assimilá-los. Uma vez estabelecido, coopera para elaboração do PPP da Escola Municipal Sossego, corroborando para que a educação se torne equalizada, onde a prática docente dever ser pensada, planejada e executada com premissas de convivência com as diferenças, na superação dos obstáculos e no pleno exercício da autonomia da prática educativa.</p><p>Nesse contexto, o processo educativo deve estar alinhado nas etapas oferecidas na escola, seguindo o Parecer 11/2010 do CNE, o qual se “busca evitar que crianças dos 6 (seis) anos de idade tornem reféns prematuros da cultura da repetência e que não seja indevidamente interrompida, numa organização em ciclo inicial”. Assim, todo percurso de ensino e aprendizagem se alicerçam na BNCC, cuja compreensão dos conhecimentos se complexificam à medida que as etapas avançam, numa interface plural de continuidade. Segue abaixo o quadro demonstrativo que do processo educativo se sustenta nas normatizações a seguir.</p><p>O Conselho Nacional de Educação (CNE), instituiu e orientou a implantação da BNCC no âmbito da Educação Básica, cuja função da escola se define como espaço de constituição dos sujeitos. Logo, o Ensino Fundamental – Anos Iniciais, segue a progressão do conhecimento</p><p>no livro de sua autoria: O papel ativo da Geografia: um manifesto (2000), no qual afirma ainda que, a diferenciação entre território e espaço nada tem a acrescentar ao principal e verdadeiro debate substantivo.</p><p>Ainda sobre esta questão, Souza (1988) retrata no seu artigo: Espaciologia - Uma objeção, possibilitando um ciclo de constantes polemizações e instigações reflexivas sobre espaço x território, posteriormente, ao ano de (1995), dando continuidade ao embate a partir de seu recente artigo intitulado Território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento, no qual são geradas críticas e polêmicas, principalmente por reafirmar que, “todo espaço definido e delimitado por e a partir de relações de poder é um território, ainda por recusar a visão positivista e burguesa de território, além de atribuir uma aparente (falsa), impressão de reduzir o espaço a um substrato. Destaca-se, no entanto, a existência de outras possibilidades de se constituir territorialidades por ações autônomas, como da prostituição, do tráfico de drogas, entre outras.</p><p>Entretanto, correntes divergentes dessa linha de pensamento, compartilhadas por Marcelo Lopes de Souza, investem num processo de desvalorização do componente poder na relação com o espaço, presentes nos territórios, tentando introduzir em seu lugar, elemento identidade como principal aglutinador e delimitador da sua existência.</p><p>Conforme o mesmo autor, poder e identidade não se opõem, pelo contrário, tendem a se complementar e a se integrar, uma vez que, toda identidade é socioculturalmente construída e permanentemente reconstruída pelos contextos, nas mais diversas escalas, a partir de valores herdados e das ações hegemônicas, cujo objetivo principal é aglutinar, mobilizar, criar sinergias para a aceitação e para a legitimação das imposições coletivas e demais faces do poder. Igualmente, o poder para ser estabelecido necessita da decodificação das semiologias identitárias presentes para inferir na reprodução e nas transformações das mesmas, numa relação dialética. Dessa forma, entende-se que todo território ao ser estabelecido, passa a apresentar características de identidade e relações de poder especializadas.</p><p>1.1 AS DIFERENTES VISÕES DE TERRITORIALIDADE</p><p>O atual cenário em que coexistem diferentes visões sobre território, chama-se a atenção o movimento de territorialidade e o termo território no currículo, numa análise da relação sociedade-natureza em que é atribuído ao campo biológico ou natural, que na Geografia corresponde a outro extremo, o de imergir em um antropocentrismo, atribuído tudo ao homem.</p><p>Nesta percepção, Arroyo (2011, p. 9), vem dizer que o território traz “o sujeito e suas condições dos espaços e os saberes dessas vivências”. Assim, convém atentar que no espaço território, deve situado pelo sujeito, este, composto de historicidades, posses, desterritorializações, reterritorializações, multiterritórios, precariedades, territorialidades, apropriações e produções. Com isso, entende-se que as experiências sociais dos alunos e demais sujeitos da escola podem ser reconhecidas como produtoras de saberes, e precisam ser refletidos na representação dos currículos, saberes das infâncias, adolescências, juventudes, mulheres e homens, posturas até então ausentes nas experiências educativas, em espaços escolares e não escolares.</p><p>Ainda de acordo com Arroyo (2011), o território perpassa pela “construção de uma consciência cidadã de que é preciso reconhecer os sujeitos no campo da coletividade, como atores de histórias, de memórias coletivas”. É nessa perspectiva, que este Projeto Político Pedagógico está envolvido na criação de vínculos com as questões identitárias, estas, construídas através de tudo o que é significante para o indivíduo.</p><p>Para tanto, Saquet (2010), diz que “nas práticas cotidianas a sociedade potencializa-se para a afirmação da identidade social tomando como referência o seu território em seus diferentes espaços e tempos”. Sob este aspecto, é preciso refletir que o poder simbólico se fundamenta em representações que efetivam a identidade territorial, isso porque, os espaços fundamentais para a construção de identidades, uma vez que são dotados de tradições, sentimentos, emoções, significados e culturas, se configuram na subjetividade do sujeito em sociedade.</p><p>Com isso, o termo Território, também aparece na perspectiva multirreferencial da complexidade científica, cultural, político-ideológica, sustentabilidade ambiental, para além, do eco consumismo, apontando para sua dimensão humana e transecológica. Assim, Território passa ser a manifestação do exercício de poderes de governança, lugar de contestação, lutas e encontros dialógicos. É nesse espaço/mundo cotidiano que se deve assegurar a autonomia da escola no seu lugar, garantindo a participação social e o exercício da cidadania de todos e para todos.</p><p>Para tanto, deve haver uma visão crítica a respeito dos estudos realizados: que territórios são esses? Em qual território estamos inseridos? Cabendo à escola desenhar a sua pedagógica, atentando aos projetos de responsabilidade social e às políticas públicas que conduzirão os educandos aos lugares onde queremos vê-los, transformando e sendo transformados.</p><p>1.2 TERRITÓRIO DE IDENTIDADE</p><p>A reflexão acerca deste tema requer um olhar atento para as finalidades que se buscam com este documento, viabilizando a partir deste, uma maior compreensão sobre seus aspectos, além da identificação das prioridades temáticas definidas a partir da realidade de cada território, tornando-se possível o equilíbrio sustentável entre as regiões.</p><p>O Governo da Bahia passou a reconhecer a existência de 27 Territórios de Identidade, constituídos a partir da especificidade de cada região. Sua metodologia foi desenvolvida com base no sentimento de pertencimento, onde as comunidades, através de suas representações, foram convidadas a opinar. Diante desta condição, mais do que oferecer e reconhecer diversos conceitos e aspectos, o Governo baiano caracterizou os Territórios de Identidade (TI) como unidade de planejamento de políticas públicas do Estado da Bahia, utilizadas a partir do ano de 2007 na segunda gestão do governador Jaques Wagner, viabilizando sua utilização como consulta popular para a elaboração do Plano Plurianual Participativo 2008-2011 (PPA), o primeiro documento institucional que menciona os Territórios de Identidade, definindo a adoção deste recorte como unidade de planejamento.</p><p>A Secretaria de Planejamento do Estado (SEPLAN) através do Decreto 12354/10, no Art. 1º, § 1º, “Território de Identidade, agrupamento identitário municipal formado com critérios sociais, culturais, econômicos e geográficos, reconhecido pela população, como espaço historicamente construído ao qual pertence”. Nessa concepção, território é constituído com base nas relações de poder, mas não apenas ao tradicional poder político-econômico, pois diz respeito tanto ao poder no sentido mais concreto e funcional de dominação e/ou apropriação, quanto ao mais subjetivo, cultural/simbólico e/ou psicossocial, entre outras possibilidades.</p><p>Segundo Heidrich (2004, p. 56) “o conceito de território é essencial para se compreender as relações sócio espaciais, pois a apropriação do espaço consiste na criação dos territórios, em duplo sentido de posse e adequação”. Quanto ao termo identidade, primamos também pelo entendimento da Secretaria de Planejamento e Assuntos Econômicos (SEPLAN). Ocorre que, essa dialética entre território e identidade está alicerçada de interações humanas com o espaço, numa dimensão de que um determinado lugar pode ser demarcado e apropriado.</p><p>Corroborando com a perspectiva Campos (2000, p. 119), argumenta que Território de Identidade é“atuação do governo como sede urbana que concentraria as agências e órgãos de atendimento nas diversas áreas de atuação governamental (educação, saúde, fisco, trânsito, segurança pública... entre outros)”. Nestes aspectos acima descritos, vê-se que o caráter mais abrangente nos interesses quanto a divisão territorial, introduz dessa</p><p>de que, pela consolidação das aprendizagens anteriores e pela ampliação das práticas de linguagem e da experiência estética e intercultural das crianças, considerando tanto seus interesses e suas expectativas quanto o que ainda precisam aprender.</p><p>Ampliam-se a autonomia intelectual, a compreensão de normas e os interesses pela vida social, o que lhes possibilita lidar com sistemas mais amplos, que dizem respeito às relações dos sujeitos entre si, com a natureza, com a história, com a cultura, com as tecnologias e com o ambiente. (BRASIL, 2017, p. 61).</p><p>A Base Nacional valoriza as situações lúdicas de aprendizagem, com isso, aponta para a necessária articulação com as experiências vivenciadas na Educação Infantil. Nota-se que neste período da vida, as crianças estão vivendo mudanças importantes em seu processo de desenvolvimento, o que repercute em suas relações consigo mesmas, com os outros e com o mundo. Além disso, compreende-se que o caminho a ser desenvolvido na escola, dependerá do conjunto de decisões e de possibilidades sujeitas às competências e às escolhas dos educadores e de todos os atores envolvidos na construção do saber.</p><p>Áreas de Conhecimento</p><p>Componentes Curriculares</p><p>Linguagens</p><p>Língua Portuguesa – Arte - Educação Física e Língua Inglesa</p><p>Matemática</p><p>Matemática</p><p>Ciências da Natureza</p><p>Ciências da Natureza</p><p>Ciências Humanas</p><p>História - Geografia</p><p>Ensino Religioso</p><p>Ensino Religioso</p><p>Tendo como referência a BNCC, este PPP, amplia suas perspectivas à novas possibilidades, a partir dos componentes curriculares, suas habilidades, levando em conta os objetos de conhecimentos a serem contemplados nos planejamentos proporcionando uma prática de ensino condizente com os campos de atuação e os eixos temáticos, seguido das práticas de linguagens e/ou unidades temáticas.</p><p>13.1 LINGUAGENS</p><p>A linguagem envolve manifestações de conhecimentos: linguísticos, musicais, corporais, gestuais, espaciais e plásticos e compreendem, nos anos iniciais, a Língua Portuguesa, as Artes e a Educação Física.Com as áreas de conhecimento, espera-se que os alunos escrevam e leiam com autonomia e isso abre possibilidades para a construção de novos comportamentos e procedimentos leitores, com mais amplitude das capacidades de compreensão dos textos e com o estabelecimento de relações intertextuais.</p><p>O ensino da Língua Portuguesa possibilita o desenvolvimento das ações de produção de linguagem, em situações de interação, e de abordagens interdisciplinares, não se limitando à decodificação e à identificação de conteúdo, mas ao desenvolvimento de letramentos múltiplos concebendo a leitura e a escrita como ferramentas para o exercício da cidadania, além da contribuição para formação humano sendo um instrumento equalizador, transforma os sujeitos para interação dele com o mundo e do mundo com ele, a partir da interação e integração social.</p><p>O componente Língua Portuguesa da BNCC dialoga com documentos e orientações curriculares produzidos nas últimas décadas, buscando atualizá-los em relação às pesquisas recentes da área e às transformações das práticas de linguagem ocorridas neste século, devidas em grande parte ao desenvolvimento das tecnologias digitais da informação e comunicação (TDIC). Assume-se aqui a perspectiva enunciativo-discursiva de linguagem, já assumida em outros documentos, como os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), para os quais a linguagem é “uma forma de ação interindividual orientada para uma finalidade específica; um processo de interlocução que se realiza nas práticas sociais existentes numa sociedade, nos distintos momentos de sua história. (BRASIL, 1998, p. 20).</p><p>No ensino da Língua Portuguesa, os objetivos se fundamentam na formação do sujeito, reforçando a ideia de integração e de movimento, bem como do caráter dê continuidade do conhecimento, podendo ser compreendido, também, como algo que permeia a essência da formação humana, razão por que os conteúdos gerais específicos se organizam em grandes eixos, considerados na BNCC práticas de linguagem: oralidade, leitura/escuta, produção (escrita e multissemiótica) e análise linguística/semiótica (que envolve conhecimentos linguísticos, sobre o sistema de escrita, o sistema da língua e a norma-padrão, textuais, discursivos e sobre os modos de organização e os elementos de outras semioses).</p><p>Eixos de Linguagens</p><p>Oralidade</p><p>Compreende as práticas de linguagem que ocorrem em situação oral com ou sem contato face a face, como aula dialogada, webconferência, mensagem gravada, spot de campanha, jingle, seminário, debate, programa de rádio, entrevista, declamação de poemas (com ou sem efeitos sonoros), peça teatral, apresentação de cantigas e canções, playlist comentada de músicas, vlog de game, contação de histórias, diferentes tipos de podcasts e vídeos, dentre outras. Envolve também a oralização de textos em situações socialmente significativas e interações e discussões envolvendo temáticas e outras dimensões linguísticas do trabalho nos diferentes campos de atuação.</p><p>Leitura</p><p>Compreende as práticas de linguagem que decorrem da interação ativa do leitor/ouvinte/espectador com os textos escritos, orais e multissemióticos e de sua interpretação, sendo exemplos as leituras para: fruição estética de textos e obras literárias; pesquisa e embasamento de trabalhos escolares e acadêmicos; realização de procedimentos; conhecimento, discussão e debate sobre temas sociais relevantes.</p><p>Produção de Textos</p><p>Compreende as práticas de linguagem relacionadas à interação e à autoria (individual ou coletiva) do texto escrito, oral e multissemiótico, com diferentes finalidades e projetos enunciativos como, por exemplo, construir um álbum de personagens famosas, de heróis/heroínas ou de vilões ou vilãs; produzir um almanaque que retrate as práticas culturais da comunidade; narrar fatos cotidianos, de forma crítica, lírica ou bem-humorada em uma crônica; comentar e indicar diferentes produções culturais por meio de resenhas ou de playlists comentadas; descrever, avaliar e recomendar (ou não) um game em uma resenha, gameplay ou vlog; escrever verbetes de curiosidades científicas; sistematizar dados de um estudo em um relatório ou relato multimidiático de campo; divulgar conhecimentos específicos por meio de um verbete de enciclopédia digital colaborativa; relatar fatos relevantes para a comunidade em notícias; cobrir acontecimentos ou levantar dados relevantes para a comunidade em uma reportagem; expressar posição em uma carta de leitor ou artigo de opinião; denunciar situações de desrespeito aos direitos por meio de fotorreportagem, foto denúncia, poema, lambe-lambe, micro roteiro, dentre outros.</p><p>Análise Linguística</p><p>Análise Linguística/Semiótica envolve os procedimentos e estratégias (meta) cognitivas de análise e avaliação consciente, durante os processos de leitura e de produção de textos (orais, escritos e multissemióticos), das materialidades dos textos, responsáveis por seus efeitos de sentido sejam no que se refere às formas de composição dos textos, determinadas pelos gêneros (orais, escritos e multissemióticos) e pela situação de produção, seja no que se refere aos estilos adotados nos textos, com forte impacto nos efeitos de sentido.</p><p>Fonte: Quadro retirado da BNCC (2017)</p><p>Os eixos apresentados relacionam-se com práticas de linguagem situadas, articulando-se com os campos de atuação em que essas práticas se realizam.</p><p>Campos de Atuação: Anos Iniciais</p><p>Os campos de atuação orientam a seleção de gêneros, práticas, atividades e procedimentos</p><p>TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO</p><p>Campo da Vida Cotidiana</p><p>Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura, próprias de atividades vivenciadas cotidianamente por crianças, adolescentes, jovens e adultos, no espaço doméstico e familiar, escolar, cultural e profissional. Alguns gêneros textuais deste campo: agendas, listas, bilhetes, recados, avisos, convites, cartas, cardápios, diários, receitas, regras de jogos e brincadeiras.</p><p>Campo Artístico Literário</p><p>Campo de atuação relativo à participação</p><p>em situações de leitura, fruição e produção de textos literários e artísticos, representativos da diversidade cultural e linguística, que favoreçam experiências estéticas. Alguns gêneros deste campo: lendas, mitos, fábulas, contos, crônicas, canção, poemas, poemas visuais, cordéis, quadrinhos, tirinhas, charge/ cartum, dentre outros.</p><p>Campo das práticas de estudo e pesquisa</p><p>Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura/escrita que possibilitem conhecer os textos expositivos e argumentativos, a linguagem e as práticas relacionadas ao estudo, à pesquisa e à divulgação científica, favorecendo a aprendizagem dentro e fora da escola. Alguns gêneros deste campo em mídia impressa ou digital: enunciados de tarefas escolares; relatos de experimentos; quadros; gráficos; tabelas; infográficos; diagramas; entrevistas; notas de divulgação científica; verbetes de enciclopédia.</p><p>Campo da vida pública</p><p>Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura e escrita, especialmente de textos das esferas jornalística, publicitária, política, jurídica e reivindicatória, contemplando temas que impactam a cidadania e o exercício de direitos. Alguns gêneros textuais deste campo: notas; álbuns noticiosos; notícias; reportagens; cartas do leitor (revista infantil); comentários em sites para criança; textos de campanhas de conscientização; Estatuto da Criança e do Adolescente; abaixo-assinados; cartas de reclamação, regras e regulamentos.</p><p>Fonte: Quadro retirado da BNCC (2017)</p><p>Uma das maiores mudanças da BNCC são os Campos de Atuação que têm, praticamente a mesma importância dos eixos temáticos na organização dos objetivos e habilidades que devem ser desenvolvidos durante todo o Ensino Fundamental. De forma geral, sua principal contribuição é demandar protagonismo dos alunos, mesmo os de anos iniciais, deixando bem clara a necessidade de contextualizar as práticas de linguagem.Assim, para que haja uma harmonia entre o ensino e aprendizagem, torna-se necessário a instauração do processo, diálogo, escuta, reflexão e descoberta para todos os sujeitos da aprendizagem.</p><p>14.OS COMPONENTES CURRICULARES DE ACORDO COM A BNCC</p><p>14.1 A LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>A BNCC traz procedimentos metodológicos para o ensino da Língua Portuguesa que estão pautados na: expressão orais, expressão escritas e habilidades leitoras/ escritora, considerando verdadeiro objeto de estudo da língua, para análise de seus usos (estudo linguístico e epilinguístico), explorando os múltiplos sentidos, analisando a estrutura gramatical e a construção de seus sentidos, levando em conta as determinações gramaticais, aos sentidos das palavras e seus conhecimentos produzidos.</p><p>Desse modo, sendo sujeitos historicamente construídos, marcados pelo contexto sócio-histórico, os contextos educativos a que foram construídos, devem valorizar a articulação entre as etapas de conhecimento.</p><p>O Ensino Fundamental – Anos Iniciais, ao valorizar as situações lúdicas de aprendizagem, aponta para a necessária articulação com as experiências vivenciadas na Educação Infantil. Tal articulação precisa prever tanto a progressiva sistematização dessas experiências quanto o desenvolvimento, pelos alunos, de novas formas de relação com o mundo, novas possibilidades de ler e formular hipóteses sobre os fenômenos, de testá-las, de refutá-las, de elaborar conclusões, em uma atitude ativa na construção de conhecimentos. (BNCC, 2027, p. 58).</p><p>A compreensão dos estudantes como sujeitos de histórias e saberes construídos nas interações com outras pessoas, tanto do entorno social mais próximo quanto do universo da cultura midiática e digital, fortalece o potencial da escola como espaço formador e orientador para a cidadania consciente, crítica e participativa. Com isso, os direitos de aprendizagens, bem como as habilidades e competências, chama a responsabilidade da gestão escolar, como dever de proporcionar aos estudantes não só o acesso à escola, sobretudo, o direito a aprendizagem eficaz para a vida em sociedade.</p><p>Direitos de Aprendizagem de Língua Portuguesa</p><p>1º ao 2º Ano</p><p>· Compreender e produzir textos orais e escritos de diferentes gêneros, veiculados em suportes textuais diversos, e para atender a diferentes propósitos comunicativos, considerando as condições em que os discursos são criados e recebidos.</p><p>· Apreciar e compreender textos do universo literário (contos, fábulas, crônicas, poemas, dentre outros), levando-se em conta os fenômenos de fruição estética, de imaginação e de lirismo, assim como os múltiplos sentidos que o leitor pode produzir durante a leitura.</p><p>· Apreciar e usar em situações significativas os gêneros literários do patrimônio cultural da infância, como parlendas, cantigas, trava</p><p>· Compreender e produzir textos destinados à organização e socialização do saber escolar/científico (textos didáticos, notas de enciclopédia, verbetes, resumos, resenhas, dentre outros) e à organização do cotidiano escolar e não escolar (agendas, cronogramas, calendários, cadernos de notas...).</p><p>· Participar de situações de leitura/escuta e produção oral e escrita de textos destinados à reflexão e discussão acerca de temas sociais relevantes (notícias, reportagens, artigos de opinião, cartas de leitores, debates, documentários...).</p><p>· Produzir e compreender textos orais e escritos com finalidades voltadas para a reflexão sobre valores e comportamentos sociais, planejando e participando de situações de combate aos preconceitos e atitudes discriminatórias (preconceito racial, de gênero, preconceito a grupos sexuais, preconceito linguístico, dentre outros).</p><p>3º ao 5º Ano</p><p>· Iniciar, consolidar e ampliar os conhecimentos linguísticos/ textuais/discursivo-semióticos/semióticos/artístico/literários estudados no decorrer da escolaridade básica.</p><p>· Compreender a linguagem como instrumento de ação, comunicação e interação social.</p><p>· Apropriar-se do código linguístico para interagir adequadamente nas mais diversas situações comunicativas.</p><p>· Adquirir autonomia leitora de gêneros que circulam nos vários campos de atuação da vida social, inclusive de documentos legais.</p><p>· Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, para saber usar a língua, adequando maneiras de agir à situação sociointerativa.</p><p>· Entender sua cidadania, reconhecendo-se como sujeito social, ideológico e cultural, constituído de subjetividade, valores, crenças e atitudes. → Conscientizar-se da constituição identitária e cultural das práticas de linguagem. → Conviver com diferentes culturas presentes na comunidade e na escola, e</p><p>· Conviver com diferentes culturas presentes na comunidade e na escola, e saber posicionar-se criticamente, de forma responsável e construtiva, respeitando os direitos humanos</p><p>· Apropriar-se de novas formas de interação multimidiática e multimodal por meio da cultura digital, artística e literária.</p><p>Os Direitos de Aprendizagem estão embasados na perspectiva dialógica da linguagem, no trabalho com gêneros e na elaboração de sequências didáticas, que fundamentaram o trabalho com a Língua Portuguesa no programa de formação continuada, sendoincorporados às práticas dos docentes no cotidiano do espaço educativo.</p><p>14.2 ARTE</p><p>O ensino da Arte está centrado nas seguintes linguagens: as Artes visuais, a Dança, a Música e o Teatro. Essas linguagens articulam saberes referentes a produtos e fenômenos artísticos e envolvem as práticas de criar, ler, produzir, construir, exteriorizar e refletir sobre formas artísticas. A sensibilidade, a intuição, o pensamento, as emoções e as subjetividades se manifestam como formas de expressão no processo de aprendizagem em Arte.</p><p>A Lei 13.278/16, que modificou o artigo 26 da Lei 9.394/96, veio ratificar uma vez mais a compreensão de que tanto as Artes Visuais com a Dança, a Música e o Teatro, linguagens que figuram o componente curricular Arte e que devem, ser compreendidas por suas especificidades. Assim, o destaque é quea partir do PPP, possa avançar nas informações, proporcionando</p><p>aos estudantes tornarem-se produtores da arte criativa e reflexiva dentro e fora da escola, fazendo cumprir o que determina as Orientações Curriculares (2018, p. 6), “as linguagens da arte são caminhos que se relacionam às necessidades socioculturais de cada grupo-turma e também aproveitam as possibilidades interdisciplinares e interculturais presentes em cada realidade escolar”. Logo, o ensino de arte insere-se na área de linguagem como uma expressão humana que oportuniza o compartilhar das culturas em sua diversidade e congregam valores, posturas, condutas que a caracterizam e ao mesmo tempo a diferenciam de outras áreas de conhecimento e outras manifestações de linguagem visionados nas dimensões da Arte.</p><p>As dimensões da arte, se estabelecem a partir de suas linguagens que são:</p><p>Criação: refere-se ao fazer artístico, quando os sujeitos criam, produzem e constroem.</p><p>Crítica: refere-se às impressões que impulsionam os sujeitos em direção a novas compreensões do espaço em que vivem, com base no estabelecimento de relações, por meio do estudo e da pesquisa, entre as diversas experiências e manifestações artísticas e culturais vividas e conhecidas.</p><p>Estesia: refere-se à experiência sensível dos sujeitos em relação ao espaço, ao tempo, ao som, à ação, às imagens, ao próprio corpo e aos diferentes materiais.</p><p>Expressão: refere-se às possibilidades de exteriorizar e manifestar as criações subjetivas por meio de procedimentos artísticos, tanto em âmbito individual quanto coletivo.</p><p>Fruição: refere-se ao deleite, ao prazer, ao estranhamento e à abertura para se sensibilizar durante a participação em práticas artísticas e culturais.</p><p>Reflexão: refere-se ao processo de construir argumentos e ponderações sobre as fruições, as experiências e os processos criativos, artísticos e culturais, que perpassam os conhecimentos das Artes visuais, da Dança, da Música e do Teatro e as aprendizagens dos alunos em cada contexto social e cultural.</p><p>A esta condição, o PPP da Escola Municipal Sossego, está alinhado às instâncias maiores do conhecimento sistematizado e organizado da arte, envolvido ainda,no processo de construção para a promoção do protagonismo educativo, destacando sempre os aspectos culturais/artísticos, que possibilite aos educandos experienciar sua própria criatividade.</p><p>Os conhecimentos da arte estão associados à:</p><p>Artes visuais são constituídas por processos e produtos artísticos, estéticos e culturais, nos diversos tempos históricos e contextos sociais, que têm as expressões visuais (ponto, linha, forma, cor, luz, movimento e ritmo) como elementos de comunicação.</p><p>Dança se constitui como prática artística pelo pensamento e sentimento do corpo, mediante a articulação dos processos cognitivos e das experiências sensíveis implicados no movimento dançado.</p><p>Música é a expressão artística que se materializa por meio dos sons, que ganham forma, sentido e significado no âmbito tanto da sensibilidade subjetiva quanto das interações sociais como resultado dos saberes e valores diversos estabelecidos no domínio de cada cultura.</p><p>Teatro instaura a experiência artística multissensorial de encontro com o outro, em cena. Nessa experiência, o corpo é lócus de criação ficcional de tempos, espaços e sujeitos distintos de si próprios, por meio do verbal, não verbal e da ação física.</p><p>Artes Integradas – explorar a relação e articulação entre as diferentes linguagens e suas práticas.</p><p>A arte, traz a ludicidade implícita, isso porque, a transição entre as etapas, perpassam por uma preocupação em que a criança, o jovem e adolescentes, devem ter o direito da continuidade dos processos de ensino, situação em que Arte colabora e integra o repertório de conhecimentos na nova etapa da vida escolar dos sujeitos.</p><p>Competências Específicas:</p><p>1. Explorar, conhecer, fruir e analisar criticamente práticas e produções artísticas e culturais do seu entorno social, dos povos indígenas, das comunidades tradicionais brasileiras e de diversas sociedades, em distintos tempos e espaços, para reconhecer a arte como um fenômeno cultural, histórico, social e sensível a diferentes contextos e dialogar com as diversidades.</p><p>2. Compreender as relações entre as linguagens da Arte e suas práticas integradas, inclusive aquelas possibilitadas pelo uso das novas tecnologias de informação e comunicação, pelo cinema e pelo audiovisual, nas condições particulares de produção, na prática de cada linguagem e nas suas articulações.</p><p>3. Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais – especialmente aquelas manifestas na arte e nas culturas que constituem a identidade brasileira –, sua tradição e manifestações contemporâneas, reelaborando-as nas criações em Arte.</p><p>4. Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação, ressignificando espaços da escola e de fora dela no âmbito da Arte.</p><p>5. Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e criação artística.</p><p>6. Estabelecer relações entre arte, mídia, mercado e consumo, compreendendo, de forma crítica e problematizadora, modos de produção e de circulação da arte na sociedade.</p><p>7. Problematizar questões políticas, sociais, econômicas, científicas, tecnológicas e culturais, por meio de exercícios, produções, intervenções e apresentações artísticas.</p><p>8. Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e colaborativo nas artes.</p><p>9. Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional e internacional, material e imaterial, com suas histórias e diferentes visões de mundo.</p><p>Compreender que fazer Arte na escola se pauta desenvolvimento da capacidade de criação e de expressão do fazer artístico em função da produção objetiva de elementos estéticos, na produção de subjetividade, e consequentemente na produção de conhecimento e de saberes sensíveis, artísticos e estéticos.</p><p>Cabe mencionar que a proposta dos saberes específicos é de construir aprendizagens por meio de descobertas, diretamente relacionada para a compreensão com promoção de práticas pedagógicas transformadoras, ou seja, que sejam vividas como experiências pelos estudantes.</p><p>14.3EDUCAÇÃO FÍSICA</p><p>A Educação Física deve ser compreendida como componente curricular que tematiza as práticas corporais em suas diversas formas de codificação e significação social, entendidas como manifestações das possibilidades expressivas dos sujeitos, produzidas por diversos grupos sociais no decorrer da história.</p><p>Na Educação Física, uma das principais características na escola, é a de promover a interação, instigação, fazendo com que os conhecimentos sejam materializados no correr, pular, saltar, entre outros. Para Gallardo (1998, p. 132), a Educação Física “tem valor inestimável oferecendo à criança a oportunidade de vivenciar diferentes formas de organização, a criação de normas para a realização de tarefas ou atividades e a descoberta de formas cooperativas e participativas desta ação”. É importante reconhecer, também, a necessária continuidade às experiências em torno do brincar, desenvolvidas desde a Educação Infantil.</p><p>Competências Específicas:</p><p>1. Compreender a origem da cultura corporal de movimento e seus vínculos com a organização da vida coletiva e individual.</p><p>2. Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as possibilidades de aprendizagem das práticas corporais, além de se envolver no processo de ampliação do acervo cultural nesse campo.</p><p>3. Refletir, criticamente, sobre as relações entre a realização das práticas corporais e os processos de saúde/doença, inclusive no contexto das atividades laborais.</p><p>4. Identificar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, beleza e estética corporal, analisando, criticamente, os modelos disseminados na mídia e discutir posturas consumistas e preconceituosas.</p><p>5. Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreender seus efeitos e combater posicionamentos discriminatórios em relação às práticas corporais e aos seus participantes.</p><p>6. Interpretar e recriar os valores, os sentidos e os significados atribuídos às diferentes práticas</p><p>corporais, bem como aos sujeitos que delas participam.</p><p>7. Reconhecer as práticas corporais como elementos constitutivos da identidade cultural dos povos e grupos.</p><p>8. Usufruir das práticas corporais de forma autônoma para potencializar o envolvimento em contextos de lazer, ampliar as redes de sociabilidade e a promoção da saúde.</p><p>9. Reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do cidadão, propondo e produzindo alternativas para sua realização no contexto comunitário.</p><p>10. Experimentar, desfrutar, apreciar e criar diferentes brincadeiras, jogos, danças, ginásticas, esportes, lutas e práticas corporais de aventura, valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo.</p><p>A Educação Física auxilia o estudante em seu desenvolvimento motor, suas capacidades e habilidades físicas, além de proporcionar aos estudantes variados tipos de movimentos e atividades, para que este vivencie e se adapte as necessidades do seu dia, facilitando as futuras tarefas que exijam de habilidades físicas e motoras para serem bem realizada.</p><p>14.4 MATEMÁTICA</p><p>Este PPP, vem garantir às crianças/estudantes da Escola municipal Sossego, o direito de: a compreensão das ideias abrangentes que articulam conhecimentos específicos,o desenvolvimento do pensamento analítico,a interpretação de problemas, criação de suas próprias estratégias de resolução e produção de situações desafiadoras.</p><p>No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, o trabalho com a Matemática deve-se retomar às vivências cotidianas das crianças, jovens e adolescentes, com números, formas e espaço, e também, com experiências desenvolvidas desde a Educação Infantil, para iniciar uma sistematização dessas noções.</p><p>Nessa fase, as habilidades matemáticas não podem ficar restritas à aprendizagem dos algoritmos das chamadas “quatro operações”, apesar de sua importância, mas sobretudo, a realização dos algoritmos das operações em que possam desenvolver habilidades de efetuar cálculos mentalmente, fazer estimativas com ou sem o uso da calculadora e, ainda, para decidir quando é apropriado usar um ou outro procedimento de cálculo.</p><p>Competências específicas:</p><p>1. Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma ciência viva, que contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos e para alicerçar descobertas e construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho.</p><p>2. Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo.</p><p>3. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento, sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções.</p><p>4. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas práticas sociais e culturais, de modo a investigar, organizar, representar e comunicar informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo argumentos convincentes.</p><p>5. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis, para modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de conhecimento, validando estratégias e resultados.</p><p>6. Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações imaginadas, não diretamente relacionadas com o aspecto prático-utilitário, expressar suas respostas e sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros e linguagens (gráficos, tabelas, esquemas, além de texto escrito na língua materna e outras linguagens para descrever algoritmos, como fluxogramas, e dados).</p><p>7. Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões de urgência social, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários, valorizando a diversidade de opiniões de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.</p><p>8. Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no planejamento e desenvolvimento de pesquisas para responder a questionamentos e na busca de soluções para problemas, de modo a identificar aspectos consensuais ou não na discussão de uma determinada questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.</p><p>Portanto, o ensino de Matemática visa a uma compreensão abrangente do mundo e das práticas sociais, qualificando a inserção no mundo do trabalho, que precisa ser sustentada pela capacidade de argumentação iniciada com os estudantes desde cedo.</p><p>14.5 CIÊNCIAS HUMANAS</p><p>A área de Ciências Humanas contribui para que os estudantes desenvolvam a cognição in situ, ou seja, sem prescindir da contextualização marcada pelas noções de tempo e espaço, conceitos fundamentais da área. Cognição e contexto são, assim, categorias elaboradas conjuntamente, em meio a circunstâncias históricas específicas, nas quais a diversidade humana deve ganhar especial destaque, com vistas ao acolhimento da diferença. O raciocínio espaço-temporal baseia-se na idéia de que o ser humano produz o espaço em que vive, apropriando-se dele em determinada circunstância histórica. O atendimento às diversidades temáticas possibilita o embasamento de trabalhados pautados na BNCC, a exemplo dos TCTs, cuja Escola Municipal Sossego, incorpora de forma responsável, num viés integrador, os temas transversais numa escala regional, local e global, sustentados nas Legislações vigentes atual como:</p><p>Direitos da criança e do adolescente (Lei nº 8.069/199016), educação para o trânsito (Lei nº 9.503/199717), educação ambiental (Lei nº 9.795/1999, Parecer CNE/CP nº 14/2012 e Resolução CNE/CP nº 2/201218), educação alimentar e nutricional (Lei nº 11.947/200919), processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso (Lei nº 10.741/200320), educação em direitos humanos (Decreto nº 7.037/2009, Parecer CNE/CP nº 8/2012 e Resolução CNE/CP nº 1/201221), educação das relações étnico-raciais e ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena (Leis nº 10.639/2003 e 11.645/2008, Parecer CNE/CP nº 3/2004 e Resolução CNE/CP nº 1/200422), bem como saúde, vida familiar e social, educação para o consumo, educação financeira e fiscal, trabalho, ciência e tecnologia e diversidade cultural (Parecer CNE/CEB nº 11/2010 e Resolução CNE/CEB nº 7/201023). (BRASIL, BNCC, 2017, p. 19 e 20).</p><p>Logo, pensar em Ciências Humanas dentro dos conhecimentos da História e da Geografia traz reflexões diferentes, capaz de reestabelecer diálogos que fortalecem a interdisciplinaridade, a pluralidade de abordagens em um mesmo assunto e o desenvolvimento de pensamento crítico amplo, objetivo que se quer alcançar.</p><p>14.6 GEOGRAFIA</p><p>O Ensino da Geografia é uma oportunidade para compreender o mundo em que se vive, na medida em que esse componente curricular aborda as ações humanas construídas nas distintas sociedades existentes nas diversas regiões do planeta.</p><p>A BNCC apresenta para o Ensino Fundamental, a formulação de objetivos de aprendizagem capazes de colocar em primeiro plano uma Geografia escolar analítica que avance para além da descrição.</p><p>Competências Específicas:</p><p>1. Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/ natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas.</p><p>2. Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história.</p><p>3. Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem.</p><p>4. Desenvolver o</p><p>pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações geográficas.</p><p>5. Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e informacional, avaliar ações e propor perguntas e soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia.</p><p>6. Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender idéias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de qualquer natureza.</p><p>7. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.</p><p>A Escola Municipal Sossego, no contexto da aprendizagem do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, considera o que as crianças precisam aprender, desde a Educação Infantil até os Anos Iniciais. Isso porque, deve-se proporcionar à criança/estudante a aquisição de habilidades essenciais, tendo o seu território, como ponto de partida para uma aprendizagem crítica e necessária à vida em sociedade.</p><p>14.7 HISTÓRIA</p><p>A BNCC de História no Ensino Fundamental – Anos Iniciais contempla, antes de tudo, a construção do sujeito. O processo tem início quando a criança toma consciência da existência de um “Eu” e de um “Outro”. O exercício de separação dos sujeitos é um método de conhecimento, uma maneira pela qual o indivíduo toma consciência de si, desenvolvendo a capacidade de administrar a sua vontade de maneira autônoma, como parte de uma família, uma comunidade e um corpo social.</p><p>Esse processo de constituição do sujeito é longo e complexo. Os indivíduos desenvolvem sua percepção de si e do outro em meio a vivências cotidianas, identificando o seu lugar na família, na escola e no espaço em que vivem.</p><p>Competências específicas:</p><p>1. Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.</p><p>2. Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando acontecimentos e processos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais, bem como problematizar os significados das lógicas de organização cronológica.</p><p>3. Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação a documentos, interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes linguagens e mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito.</p><p>4. Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos, culturas e povos com relação a um mesmo contexto histórico, e posicionar-se criticamente com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.</p><p>5. Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no tempo e no espaço e seus significados históricos, levando em conta o respeito e a solidariedade com as diferentes populações.</p><p>6. Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos norteadores da produção historiográfica.</p><p>7. Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de modo crítico, ético e responsável, compreendendo seus significados para os diferentes grupos ou estratos sociais.</p><p>É nessa linha de pensamento que o ensino de Santaluz tem seu amparo nas orientações da BNCC na busca de não só qualificar a educação, mas, sobretudo, dá sentido ao que o estudante precisa aprender para sua vida.</p><p>14.8 CIÊNCIAS</p><p>Ao estudar Ciências, as pessoas aprendem a respeito de si mesmas, da diversidade e dos processos de evolução e manutenção da vida, do mundo material – com os seus recursos naturais, suas transformações e fontes de energia –, do nosso planeta no Sistema Solar e no Universo e da aplicação dos conhecimentos científicos nas várias esferas da vida humana.</p><p>Essas aprendizagens, possibilitam que os alunos compreendam, expliquem e intervenham no mundo em que vivem.Evidentemente, todos esses elementos têm impactos sobre as propostas da BNCC. Porém, neste artigo, discutimos aqueles que tem intersecções de modo mais expressivo com especificidades da área de Ciências Naturais.</p><p>Competências Específicas</p><p>1. Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o conhecimento científico como provisório, cultural e histórico.</p><p>2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de modo a sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.</p><p>3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também as relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da Natureza.</p><p>4. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do trabalho.</p><p>5. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que promovam a consciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.</p><p>6. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética.</p><p>7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo-se na diversidade humana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza e às suas tecnologias.</p><p>8. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para tomar decisões frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.</p><p>A BNCC traz uma visão atual do ensino de Ciências da Natureza, por apresentar o letramento científico como destaque às abordagens das múltiplas interrelações entre ciência, tecnologia, sociedade e ambiente, prevalecendo um caráter enfático sobre a posição e aquisição da linguagem, conceitos e processos das ciências, reforçandoatravés dos Objetos de Conhecimento, seus Objetivos de Aprendizagem que vão sendo descritos e trabalhados ao longo dos nove anos.</p><p>14.9 RELIGIOSO</p><p>O Ensino Religioso concepções de que o ser humano se constrói a partir de um conjunto de relações tecidas em determinado contexto histórico-social, em um movimento ininterrupto de apropriação e produção cultural. Nesse processo, o sujeito se constitui enquanto ser de imanência (dimensão concreta, biológica) e de transcendência (dimensão subjetiva, simbólica). Ambas as dimensões possibilitam que os humanos se relacionem entre si, com a natureza e com a(s) divindade(s), percebendo-se como iguais e diferentes.</p><p>Competências específicas</p><p>1. conhecer os aspectos estruturantes das diferentes tradições/movimentos religiosos e filosofias de vida, a partir de pressupostos</p><p>científicos, filosóficos, estéticos e éticos.</p><p>2. compreender, valorizar e respeitar as manifestações religiosas e filosofias de vida, suas experiências e saberes, em diferentes tempos, espaços e territórios.</p><p>3. reconhecer e cuidar de si, do outro, da coletividade e da natureza, enquanto expressão de valor da vida.</p><p>4. conviver com a diversidade de crenças, pensamentos, convicções, modos de ser e viver.</p><p>5. analisar as relações entre as tradições religiosas e os campos da cultura, da política, da economia, da saúde, da ciência, da tecnologia e do meio ambiente. 6. debater, problematizar e posicionar-se frente aos discursos e práticas de intolerância, discriminação e violência de cunho religioso, de modo a assegurar os direitos humanos no constante exercício da cidadania e da cultura de paz.</p><p>Cumpre destacar que os critérios de organização das habilidades na BNCC (com a explicitação dos objetos de conhecimento aos quais se relacionam e do agrupamento em unidades temáticas) expressam um arranjo possível (dentre outros). Portanto, os agrupamentos propostos não devem ser tomados como modelo obrigatório para o desenho deste currículo, porém, deverão ser utilizados obedecendo a Base Nacional vigente.</p><p>15. A AVALIAÇÃO - ANOS INICIAIS (3º ao 5º Ano)</p><p>A avaliação da aprendizagem no ensino fundamental anos iniciais, especialmente do 3º ao 5º ano, segue os parâmetros da inseridos na Resolução CME Nº 02 de 29 de outubro de 2021, que versa sobre a Educação Integral, apresentando os mesmos critérios e mecanismos de avaliação.Para Luckesi (2002):</p><p>A avaliação não é um fim, mas um meio, que permite verificar até que ponto os objetivos estão sendo alcançados, identificando os alunos com dificuldades de atenção, reformulando o trabalho, possibilitando sanar as dificuldades identificadas.(LUCKESI, 2002, p. 10).</p><p>A esse aspecto, o Sistema de Avaliação da Escola Municipal Sossego, segue o Sistema de Avaliação do Município de Santaluz, com o qual oportuniza o aluno a uma educação básica de qualidade, em que todos tenham acesso aos conhecimentos necessários, sendo esta considerada, um ato de princípios de direitos de aprendizagem.Cabe mencionar que todo processo de Avaliação, se amplia no Tópico 13 do DCRSL/2022, referindo-sea todo ensino da rede municipal.</p><p>16. Matriz Curricular da Anos Iniciais do 1º ao 5º Ano</p><p>Dias Letivos: 200</p><p>Semanas Letivas: 40</p><p>Dias Semanais: 05</p><p>Nº. de Horas aula/dia: 07</p><p>Área do Conhecimento</p><p>Componentes</p><p>CARGA HORÁRIA SEMANAL</p><p>1º Ano</p><p>2º Ano</p><p>3º Ano</p><p>4º Ano</p><p>5º Ano</p><p>S</p><p>A</p><p>S</p><p>A</p><p>S</p><p>A</p><p>S</p><p>A</p><p>S</p><p>A</p><p>Linguagem</p><p>Língua Portuguesa</p><p>5</p><p>200</p><p>5</p><p>200</p><p>5</p><p>200</p><p>5</p><p>200</p><p>5</p><p>200</p><p>Educação Física</p><p>2</p><p>80</p><p>2</p><p>80</p><p>2</p><p>80</p><p>2</p><p>80</p><p>2</p><p>80</p><p>Arte</p><p>1</p><p>40</p><p>1</p><p>40</p><p>1</p><p>40</p><p>1</p><p>40</p><p>1</p><p>40</p><p>Matemática</p><p>Matemática</p><p>5</p><p>200</p><p>5</p><p>200</p><p>5</p><p>200</p><p>5</p><p>200</p><p>5</p><p>200</p><p>Ciências Humanas</p><p>Geografia</p><p>2</p><p>80</p><p>2</p><p>80</p><p>2</p><p>80</p><p>2</p><p>80</p><p>2</p><p>80</p><p>História</p><p>2</p><p>80</p><p>2</p><p>80</p><p>2</p><p>80</p><p>2</p><p>80</p><p>2</p><p>80</p><p>Ciências da Natureza</p><p>Ciências</p><p>2</p><p>80</p><p>2</p><p>80</p><p>2</p><p>80</p><p>2</p><p>80</p><p>2</p><p>80</p><p>Ensino Religioso</p><p>Ensino Religioso</p><p>1</p><p>40</p><p>1</p><p>40</p><p>1</p><p>40</p><p>1</p><p>40</p><p>1</p><p>40</p><p>Total de Hora/Aula da Base Nacional Comum</p><p>20</p><p>800</p><p>20</p><p>800</p><p>20</p><p>800</p><p>20</p><p>800</p><p>20</p><p>800</p><p>ATIVIDADES COMPLEMENTARES</p><p>Atividades</p><p>Complementares</p><p>Obrigatórias</p><p>Acompanhamento Pedagógico</p><p>5</p><p>200</p><p>5</p><p>200</p><p>5</p><p>200</p><p>5</p><p>200</p><p>5</p><p>200</p><p>Cultura e Arte</p><p>2</p><p>80</p><p>2</p><p>80</p><p>2</p><p>80</p><p>2</p><p>80</p><p>2</p><p>80</p><p>Esporte e Lazer</p><p>2</p><p>80</p><p>2</p><p>80</p><p>2</p><p>80</p><p>2</p><p>80</p><p>2</p><p>80</p><p>Promoção de Saúde</p><p>2</p><p>80</p><p>2</p><p>80</p><p>2</p><p>8</p><p>2</p><p>80</p><p>2</p><p>80</p><p>Educação Ambiental</p><p>2</p><p>80</p><p>2</p><p>80</p><p>2</p><p>80</p><p>2</p><p>80</p><p>2</p><p>80</p><p>Comunicação e Cultura Digital</p><p>2</p><p>80</p><p>2</p><p>80</p><p>2</p><p>80</p><p>2</p><p>80</p><p>2</p><p>80</p><p>AC- Optativas</p><p>Total da Carga Horária Complementar</p><p>15</p><p>600</p><p>15</p><p>600</p><p>15</p><p>600</p><p>15</p><p>600</p><p>15</p><p>600</p><p>TOTAL GERAL</p><p>35</p><p>1400</p><p>35</p><p>1400</p><p>40</p><p>1400</p><p>40</p><p>1400</p><p>40</p><p>1400</p><p>16.1Grade Curricular da Educação Integral (Educação Infantil ao 9º Ano).</p><p>QUADRO DE OFERTA DAS ATIVIDADES CURRICULARES COMPLEMENTARES</p><p>CÓDIGO/NOME DA ÁREA</p><p>CÓDIGO/NOME SUBÁREA</p><p>CÓDIGO DA ATIVIDADE</p><p>NOME DA ATIVIDADE</p><p>Cultura, Artes e Educação</p><p>Patrimonial</p><p>Música</p><p>11002</p><p>Canto - Coral</p><p>11006</p><p>Banda</p><p>11011</p><p>Iniciação Musical</p><p>Artes Cênicas</p><p>14001</p><p>Teatro</p><p>14002</p><p>Danças</p><p>Manifestações Culturais</p><p>15002</p><p>Artesanato</p><p>Leitura e Salas Temáticas</p><p>17004</p><p>Leitura</p><p>Esporte e Lazer</p><p>Atividade desportiva</p><p>22020</p><p>Ginástica (Rítmica, artística, acrobática)</p><p>22032</p><p>Xadrez Tradicional/Xadrez Virtual</p><p>Acompanhamento Pedagógico</p><p>Acompanhamento Pedagógico</p><p>31002</p><p>Português</p><p>31001</p><p>Matemática</p><p>Comunicação, Uso de Mídias e Cultura Digital e Tecnológica</p><p>Cultura digital e Tecnologia</p><p>14202</p><p>Tecnologias Educacionais</p><p>Educação para o Consumo,</p><p>Educação Financeira e Fiscal</p><p>Educação Financeira</p><p>Educação Ambiental</p><p>17101</p><p>Educação para o Consumo Sustentável</p><p>Promoção de Saúde</p><p>Alimentação saudável</p><p>Alimentação escolar saudável,</p><p>Saúde bucal,</p><p>Práticas corporais,</p><p>Educação do movimento;</p><p>Desenvolvimento das dimensões humanas: (cognitiva, afetiva, ética, social, lúdica, estética, física e biológica).</p><p>Afetividade</p><p>Ética</p><p>Social</p><p>Estética</p><p>17. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE EDUCAÇÃO ESPECIAL NO PPP</p><p>ESCOLA:</p><p>ALUNOS</p><p>DEFICIÊNCIA/</p><p>TRANSTORNOS</p><p>LAUDO:</p><p>SIM OU NÃO</p><p>ANO QUE ESTUDA</p><p>ESTÁ EM ALGUM ATENDIMENTO</p><p>ESPECIALIZADO?</p><p>ACOMPANHADO</p><p>PELO CRAS/ CREAS/ CAPS?</p><p>Condições para a inclusão de alunos com deficiência</p><p>DEFICIÊNCIA</p><p>RECURSOS ADAPTAÇÕES TÉCNICAS</p><p>CONCEITO</p><p>INTELECTUAL</p><p>Adaptações de atividades com material lúdico, jogos educativos, material concreto, atividade curtas e pontuais, mais atividades impressas que escritas, avaliação oral quando necessário, em caso da não escrita do aluno/a.</p><p>Pessoas com deficiência intelectual ou cognitiva costumam apresentar dificuldades para resolver problemas, compreender ideias abstratas (como as metáforas, a noção de tempo e os valores monetários), estabelecer relações sociais, compreender e obedecer às regras, e realizar atividades cotidianas - como, por exemplo, as ações de autocuidado.</p><p>Visual (cegueira)</p><p>Sistema Braille, Reglete, Livros acessíveis, Soroban,</p><p>Mapas em relevos, Miniaturas, Recursos</p><p>Tecnológicos (dosvox, virtual vision), áudio e foto descrição.</p><p>É considerado cego ou de visão subnormal.</p><p>É considerado cego ou de visão subnormal aquele que apresenta desde ausência total de visão até alguma percepção luminosa que possa determinar formas a curtíssima distância.</p><p>A cegueira engloba prejuízos da aptidão para o exercício de tarefas rotineiras exercidas de forma convencional, através do olhar, só permitindo sua realização de formas alternativas. A cegueira total ou simplesmente maurose, pressupõe completa perda de visão. A visão é nula, isto é, nem a percepção luminosa está presente. No jargão oftalmológico, usa-se a expressão 'visão zero.</p><p>Ledor e transcritor.</p><p>Visual (Baixa Visão)</p><p>Recursos ópticos e não ópticos, livros em relevo.</p><p>Grade para escrita cursiva, aumento, cor, contraste e adaptação do tamanho da fonte nas atividades de acordo a necessidade, posição na sala para melhor enxergar, áudio e foto descrição.</p><p>A baixa visão é o comprometimento do funcionamento visual em ambos os olhos, mesmo após correção com uso de óculos ou lentes de contato, mas a pessoa utiliza ou é potencialmente capaz de utilizar a visão para planejamento e execução de alguma tarefa.</p><p>Ledor e transcritor</p><p>Auditiva</p><p>Maquete, Minimizar os ruídos em sala, assento na sala longe de ruídos e perto do professor, ordem na fala dos alunos, prender atenção dele, Maquetes, material visual e escritos, matérias tecnológicos, trabalhar palavras-chave, falar próximo do aluno;</p><p>É a perda parcial ou total da audição, causada por má-formação (causa genética), lesão na orelha ou nas estruturas que compõem o aparelho auditivo. A deficiência auditiva moderada é a incapacidade de ouvir sons com intensidade menor que 50 decibéis e costuma ser compensada com a ajuda de aparelhos</p><p>e acompanhamento terapêutico. Em graus mais avançados, como na perda auditiva severa (quando a pessoa não consegue ouvir sons abaixo dos 80 decibéis, em média) e profunda (quando não escuta sons emitidos com intensidade menor que 91 decibéis), aparelhos e órteses ajudam parcialmente, mas o aprendizado de Libras e da leitura orofacial, sempre que possível, é recomendado.</p><p>Surdez</p><p>Libras</p><p>Surdez é o nome dado à impossibilidade ou dificuldade de ouvir. A audição é constituída por um sistema de canais que conduz o som até o ouvido interno, onde essas ondas são transformadas em estímulos elétricos que são enviados ao cérebro, órgão responsável pelo reconhecimento e identificação daquilo que ouvimos.</p><p>Física</p><p>Cartões de Comunicação, CAA (Comunicação</p><p>Aumentativa e alternativa), jogos sensoriais, caixa mágica,</p><p>Caixa de areia, atividades de estimulação motora, jogos de escolha, inserção em grupos de estudo, lousa com letras magnéticas, material concreto.</p><p>São complicações que levam à limitação da mobilidade e da coordenação geral, podendo também afetar a fala, em diferentes graus. As causas são variadas - desde lesões neurológicas e neuromusculares até má-formação congênita - ou condições adquiridas, como hidrocefalia (acúmulo de líquido na caixa craniana) ou paralisia cerebral.</p><p>As crianças com deficiência física, em geral, têm dificuldades para escrever, em função do comprometimento da coordenação motora.</p><p>O aprendizado pode se tornar um pouco lento, mas, exceto nos casos de lesão cerebral grave, a linguagem é adquirida sem grandes empecilhos.</p><p>Transtorno do Espectro Autista</p><p>Pranchas de comunicação visual, material concreto e lúdico, manter uma rotina escolar, evitar atividade padronizada, conheça seus interesses, trabalhar os estímulos, trabalhe com informações claras deixe a sala de aula arrumada, respeite seu tempo</p><p>O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades.</p><p>Altas habilidades/</p><p>superdotação</p><p>Jogos de desafios, atividades artísticas, Atividades de movimento, atividades não repetitivas, desafios motores e de grandes movimentos, apresentam dificuldades em trabalhar com regras. São muito questionadores, não aceitam atividades monótonas.</p><p>O termo define pessoas que se destacam em desempenho e habilidades. De acordo com a Política Nacional de Educação Especial, esses indivíduos demonstram um alto grau de potencialidades nos seguintes aspectos:</p><p>Isolados ou combinados, Capacidade intelectual geral, aptidão acadêmica específica, pensamento criativo ou produtivo, capacidade de liderança, talento para as artes e capacidade psicomotora.</p><p>Condições para a inclusão de alunos com distúrbios de aprendizagem e transtornos de comportamento.</p><p>DISTÚRBIOS</p><p>RECURSOS, ADAPTAÇÕES E TÉCNICAS</p><p>CONCEITOS</p><p>Dislexia</p><p>É importante trabalhar com exercícios que envolvam muitas figuras, reprodução de ritmo sonoro, bem como utilizar perguntas diretas em avaliações e evitar textos muito longos.</p><p>· Jogos interativos relacionados a letramento, alfabetização, caça-palavras etc.;</p><p>· Músicas;</p><p>· Filmes e documentários como atividades complementares;</p><p>Apresentações em Power Point ficadas em imagens que ajudem no processo associativo para compreensão textual.</p><p>Educandos que apresentam, tipicamente, uma dificuldade de leitura. É muito comum, apresentando mais de 2 milhões de casos relatados por ano no Brasil.</p><p>Discalculia</p><p>· Fale ou escreva: quando o professor fala em voz alta ou escreve o problema apresentado</p><p>· Desenhe: também ajuda os alunos com discalculia, mais visuais, a ver as relações e a compreender os conceitos</p><p>Divida as tarefas em etapas: Dividir uma tarefa em etapas e trabalhar com uma de cada vez ajuda o aluno a se concentrar, enxergar as conexões e evita a sobrecarga.</p><p>Use objetos: Usar objetos que os alunos podem manipular, como copos de medição e réguas, ajuda a tornar os conceitos matemáticos menos abstratos.</p><p>· Revise: Aulas de revisão ajudam a manter as informações atualizadas e aplicáveis à próxima tarefa. Criar referências escritas ou desenhadas, como cartões ou diagramas, ajuda nas revisões.</p><p>· Aulas de reforço: podem se beneficiar de aulas de reforço para se manterem atualizadas nas aulas de matemática, nos deveres de casa e nas provas</p><p>· Ferramentas e tecnologia: Usar ferramentas como calculadora, lápis (para poder apagar!), papel milimetrado para manter as colunas e os números em linha reta, podem ser muito úteis em sala de aula.</p><p>Adaptações em sala de aula: realizar algumas adaptações em sala de aula, como permitir o uso da calculadora; fornece tempo extra para realizar atividades e dar suporte para superação dos desafios.</p><p>São afetados, principalmente, em sua relação com a matemática. Portanto, os sinais envolvem dificuldade em organizar, classificar e realizar operações com números, memorização e compreensão de conceitos matemáticos.</p><p>Disortografia</p><p>Trabalhar o lúdico, incentivar a brincadeira, o jogo e a música, desta forma a criança tende a se interessar pela atividade. Estabelecer relações do conteúdo que o aluno já aprendeu com o que está aprendendo. A sala de aula deve ser um ambiente agradável e favorável a aprendizagem.</p><p>A disortografia pode ser caracterizada por uma dificuldade no nível da palavra, na organização de frases, do texto ou em todos esses.</p><p>Pode envolver desde a falta de vontade de escrever até a dificuldade em concatenar orações.</p><p>Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)</p><p>· Jogo de memória;Pintura e argila;</p><p>· Montando blocos;Prática de esporte;</p><p>· Incentivo à leitura;</p><p>· Livros para colorir;</p><p>· Montando quebra-cabeça;</p><p>· Adivinhação;</p><p>· O treino de relaxamento pode ser bem variado, incluindo práticas de respiração, músicas calmas ou outros sons, alongamentos ou massagens.</p><p>· Palavras-cruzadas</p><p>· Jogo dos 7 erros;</p><p>Damas ou xadrez.</p><p>O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade.</p><p>TOD – Transtorno Opositor Desafiador</p><p>Advertir comportamentos com cautela.</p><p>Quando a criança iniciar comportamentos que chamem atenção, a melhor forma é não a repreender na frente dos colegas.</p><p>Reforce a inclusão desta criança nas aulas e com os colegas.</p><p>Conquiste a confiança da criança com TOD.</p><p>Adaptações nas metodologias que fazem toda a diferença nas aulas para tornar-se atrativas e não despertar a irritabilidade.</p><p>O Transtorno Opositivo Desafiador — TOD — é descrito no DSM, como parte dos Transtornos de Comportamento Disruptivo, cujas características são comportamentos desafiantes, negativistas e desobedientes, principalmente diante figuras de autoridade. Fazem parte desse grupo também o TDAH — Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade — e o Transtorno de Conduta. É preciso considerar a hipótese de TOD quando os sintomas causam prejuízos significativos na vida do sujeito. Isso porque os comportamentos presentes no transtorno restringem a vida social da pessoa, devido às manifestações constantes de raiva, teimosia, hostilidades e insubordinação.</p><p>A Escola atende neste anos de 2022, apenas 02 (duas) crianças especiais, no entanto, fica em evidência a necessidade da capacitação de professores, em todas as deficiências, transtornos e dificuldades de aprendizagem.</p><p>No entanto, a formação docente para este ensino na comunidade escolar Boa Esperança, torna-se importante, uma vez que a cada ano aumenta o número de crianças com necessidades especiais. Logo, capacitar os profissionais é o caminho para acolher e derrubar as várias barreiras impedindo-os de estarem de fato inclusos no processo educacional. Entretanto, maiores informações sobre a Educação Especial e Inclusiva, estão inseridas</p><p>no DCRSL (2022, p. 268 Tópico 9). hoje presente na escola.</p><p>18. O IDEB NA PERSPECTIVA EXISTENTE</p><p>A questão da qualidade na Educação Básica e das políticas públicas de avaliação vem ganhando significativo espaço nos debates nacionais e internacionais quando se trata da melhoria no cenário educacional. Sobre a condição da educação no Brasil, tem sido pesquisada, e desde 2007, com a criação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), são apresentados resultados das escolas com o objetivo de conhecer e monitorar o desempenho da Educação Básica. Com isso, a qualidade quando referida à educação, pode ser considerada algo subjetivo, visto que ela se diferencia de acordo com os interesses pessoais, sociais ou políticos, além de existir vários aspectos que influenciam o conceito e que estaria relacionada. Azevedo diz que:</p><p>[...] a adequação dos programas e projetos ao atendimento das suas necessidades educacionais e, portanto, a estrutura dos equipamentos sociais, a natureza e característica dos currículos, os métodos de ensino, o tratamento reservado aos professores, dentre outros elementos que configuram a relação entre as práticas educativas e o projeto de sociedade prevalecente. (AZEVEDO, 2011, p.424).</p><p>No Brasil são realizadas, pelo Ministério da Educação (MEC), avaliações educacionais, tais como, Sistema de Avaliação da Educação Básica – SAEB, Provinha Brasil. Esta busca avaliar os estudantes nos anos finais de cada etapa da Educação Básica. Após a divulgação partir dos resultados dessas avaliações, são traçadas metas para cada instituição.</p><p>O IDEB de Santaluz que foi apresentado pelo Ministério da Educação que fez o levantamento e mostrou o crescimento da rede pública municipal, especialmente dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental I (que compreende do primeiro ao quinto ano), cuja modalidade o município superou a projeção feita pelo Inep e ainda registrou sua melhor nota desde que o indicador foi criado, em 2005.</p><p>Segundo o levantamento, a rede municipal de ensino de Santaluz obteve índice médio de 4.5 em qualidade de educação nos anos iniciais do Ensino Fundamental – cinco décimos acima da projeção feita para o ano de 2015, que tinha como meta nota média de 4.0. A nota de 2015 ultrapassou inclusive a meta prevista para 2017, que era de 4.3.</p><p>O município conseguiu aumentar a proficiência média dos alunos de 208,90 para 216,84 (em português) e de 214,58 para 223,43 (em matemática).O IDEB é divulgado a cada dois anos. O índice varia de 0 a 10 e leva em conta o rendimento escolar dos alunos (taxas de aprovação, reprovação e abandono) e as médias de desempenho na Prova Brasil. A Escola Municipal Sossego, não participou da Avaliação 2020, por não ter número suficiente de alunos no 5º ano. Contudo, contribui com uma aprendizagem de qualidade fortalecendo assim o desenvolvimento do aluno no ensino e aprendizagem.</p><p>19. CONSIDERAÇÕES</p><p>A Escola Municipal Sossego, apresenta na sua essência, princípios da Educação do Campo, com valores da solidariedade, responsabilidade com o outro e com a realidade sociocultural na qual está inserida. Diante deste contexto, luta contra a fragmentação social, cuja interação entre as pessoas começa no chão da sala de aula, buscando sempre adequação à nova realidade.</p><p>Nessa condição, os alunos são provocados a desenvolver projetos, com a mediação do professor, usando a criatividade e seus conhecimentos para a resolução de problemas, atuando de forma comprometida, isso porque, o desafio é potencializar aos sujeitos interesse com olhar curioso e atento, levando-os à formação da consciência de que a vida é muito mais do que o próprio eu.</p><p>O PPP da Escola Municipal Sossego, apresenta concepções que vão sendo consolidadas a cada ano, a partir da discussão democrática e das ações planejadas ao longo desse processo, sendo estas materializadas tendo por base o CDRSL (2022), na perspectiva da formação humana integral, cumprindo a função social de uma escola alinhada com a transformação da educação necessária aos novos tempos.</p><p>4</p><p>24</p><p>23</p><p>ANEXOs</p><p>ORGANIZADOResCURRICULARes</p><p>EDUCAÇÃO Infantil</p><p>ENSINO FUNDAMENTAL</p><p>ANOS INICIAIS (1º ao 5º)</p><p>SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO</p><p>Praça do Saber – Centro CEP:48.880-000 - Santaluz-BA.</p><p>Telefone: (75) 3265-2055 Email:secedusantaluz2021@hotmail.com</p><p>ORGANIZADOR CURRICULAR</p><p>DO MUNICÍPIO DE SANTALUZ-BAHIA</p><p>Santaluz-Bahia</p><p>2022</p><p>DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL</p><p>• Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas.</p><p>• Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.</p><p>• Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando.</p><p>• Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.</p><p>• Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes linguagens.</p><p>• Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário.</p><p>OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO PARA A</p><p>EDUCAÇÃO INFANTIL</p><p>Na Educação Infantil, as aprendizagens essenciais compreendem tanto comportamentos, habilidades e conhecimentos quanto vivências que promovem aprendizagem e desenvolvimento nos diversos campos de experiências, sempre tomando as interações e a brincadeira como eixos estruturantes. Essas aprendizagens, portanto, constituem-se como objetivos de aprendizagem e desenvolvimento.</p><p>Reconhecendo as especificidades dos diferentes grupos etários que constituem a etapa da Educação Infantil, os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento estão sequencialmente organizados em três grupos por faixa etária, que correspondem, aproximadamente, às possibilidades de aprendizagem e às características do desenvolvimento das crianças, conforme indicado na figura a seguir.</p><p>Todavia, esses grupos não podem ser considerados de forma rígida, já que há diferenças de ritmo na aprendizagem e no desenvolvimento das crianças que precisam ser consideradas na prática pedagógica.</p><p>Creche</p><p>Pré-Escola</p><p>Bebês</p><p>(zero a 1 ano e 6 meses)</p><p>Crianças bem pequenas</p><p>(1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses)</p><p>Crianças pequenas</p><p>(4 anos a 5 anos e 11 meses)</p><p>CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “O EU, O OUTRO E O NÓS”</p><p>OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO</p><p>Bebês (zero a 1 ano e 6 meses)</p><p>Crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses)</p><p>Crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses)</p><p>(EI01EO01) Perceber que suas ações têm efeitos nas outras crianças e nos adultos.</p><p>(EI02EO01) Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e adultos.</p><p>(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.</p><p>(EI01EO02) Perceber as possibilidades e os limites de seu corpo nas brincadeiras e interações das quais participa.</p><p>(EI02EO02)</p><p>Demonstrar imagem positiva de si e confiança em sua capacidade para enfrentar dificuldades e desafios.</p><p>(EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações.</p><p>(EI01EO03) Interagir com crianças da mesma faixa etária e adultos ao explorar espaços, materiais, objetos, brinquedos.</p><p>(EI02EO03) Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos.</p><p>(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e cooperação.</p><p>(EI01EO04) Comunicar necessidades, desejos e emoções, utilizando gestos, balbucios, palavras.</p><p>(EI02EO04) Comunicar-se com os colegas e os adultos, buscando compreendê-los e fazendo-se compreender</p><p>(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos</p><p>(EI01EO05) Reconhecer seu corpo e expressar suas sensações em momentos de</p><p>alimentação, higiene, brincadeira e descanso.</p><p>(EI02EO05) Perceber que as pessoas têm características físicas diferentes, respeitando essas diferenças.</p><p>(EI03EO05) Demonstrar valorização das características de seu corpo e respeitar as características dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.</p><p>(EI01EO06) Interagir com outras crianças da mesma faixa etária e adultos, adaptando-se ao convívio social.</p><p>(EI02EO06) Respeitar regras básicas de convívio social nas interações e brincadeiras.</p><p>(EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas e modos de vida.</p><p>(EI02EO07) Resolver conflitos nas interações e brincadeiras, com a orientação de um adulto.</p><p>(EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respeito mútuo para lidar com conflitos nas interações com crianças e adultos.</p><p>CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS”</p><p>OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO</p><p>Bebês</p><p>(zero a 1 ano e 6 meses)</p><p>Crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses)</p><p>Crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses)</p><p>(EI01CG01) Movimentar as partes do corpo para exprimir corporalmente emoções, necessidades e desejos.</p><p>(EI02CG01) Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e brincadeiras</p><p>(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas de expressão de sentimentos, sensações e emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto em brincadeiras, dança, teatro, música.</p><p>(EI01CG02) Experimentar as possibilidades corporais nas brincadeiras e interações em ambientes acolhedores e desafiantes.</p><p>(EI02CG02) Deslocar seu corpo no espaço, orientando-se por noções como em frente, atrás, no alto, embaixo, dentro, fora etc., ao se envolver em brincadeiras e atividades de diferentes naturezas</p><p>(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, atividades artísticas, entre outras possibilidades.</p><p>(EI01CG03) Imitar gestos e movimentos de outras crianças, adultos e animais.</p><p>(EI02CG03) Explorar formas de deslocamento no espaço (pular, saltar, dançar), combinando movimentos e seguindo orientações.</p><p>(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísticas como dança, teatro e música.</p><p>(EI01CG04) Participar do cuidado do seu corpo e da promoção do seu bem-estar.</p><p>(EI02CG04) Demonstrar progressiva independência no cuidados do seu corpo.</p><p>(EI03CG04) Adotar hábitos de autocuidado relacionados a higiene, alimentação, conforto e aparência.</p><p>(EI01CG05) Utilizar os movimentos de preensão, encaixe e lançamento, ampliando suas possibilidades de manuseio de diferentes materiais e objetos.</p><p>(EI02CG05) Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar, pintar, rasgar, folhear, entre outros.</p><p>(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações diversas.</p><p>CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS”</p><p>OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO</p><p>Bebês</p><p>(zero a 1 ano e 6 meses)</p><p>Crianças bem pequenas</p><p>(1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses)</p><p>Crianças pequenas</p><p>(4 anos a 5 anos e 11 meses)</p><p>(EI01TS01) Explorar sons produzidos com o próprio corpo e com objetos do ambiente.</p><p>(EI02TS01) Criar sons com materiais, objetos e instrumentos musicais, para acompanhar diversos ritmos de música.</p><p>(EI03TS01) Utilizar sons produzidos por materiais, objetos e instrumentos musicais durante brincadeiras de faz de conta, encenações, criações musicais, festas.</p><p>(EI01TS02) Traçar marcas gráficas, em diferentes suportes, usando instrumentos riscantes e tintas.</p><p>(EI02TS02) Utilizar materiais variados com possibilidades de manipulação (argila, massa de modelar), explorando cores, texturas, superfícies, planos, formas e volumes ao criar objetos tridimensionais.</p><p>(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções bidimensionais e tridimensionais.</p><p>(EI01TS03) Explorar diferentes fontes sonoras e materiais para acompanhar brincadeiras cantadas, canções, músicas e melodias.</p><p>(EI02TS03) Utilizar diferentes fontes sonoras disponíveis no ambiente em brincadeiras cantadas, canções, músicas e melodias.</p><p>(EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som</p><p>(intensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons.</p><p>CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO”</p><p>OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO</p><p>Bebês</p><p>(zero a 1 ano e 6 meses)</p><p>Crianças bem pequenas</p><p>(1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses)</p><p>Crianças pequenas</p><p>(4 anos a 5 anos e 11 meses)</p><p>(EI01EF01) Reconhecer quando é chamado por seu nome e reconhecer os nomes de pessoas com quem convive.</p><p>(EI02EF01) Dialogar com crianças e adultos, expressando seus desejos, necessidades, sentimentos e opiniões.</p><p>(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão.</p><p>(EI01EF02) Demonstrar interesse ao ouvir a leitura de poemas e a apresentação de música.</p><p>(EI02EF02) Identificar e criar diferentes sons e reconhecer rimas e aliterações em cantigas de roda e textos poéticos.</p><p>(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poemas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos.</p><p>(EI01EF03) Demonstrar interesse ao ouvir histórias lidas ou contadas, observando ilustrações e os movimentos de leitura do adulto-leitor (modo de segurar o portador e de virar as páginas).</p><p>(EI02EF03) Demonstrar interesse e atenção ao ouvir a leitura de histórias e outros textos, diferenciando escrita de ilustrações, e acompanhando, com orientação do adulto- -leitor, a direção da leitura (de cima para baixo, da esquerda para direita).</p><p>(EI03EF03) Escolher e folhear livros, procurando orientar-se por temas e ilustrações e tentando identificar palavras conhecidas.</p><p>(EI01EF04) Reconhecer elementos das ilustrações de histórias, apontando-os, a pedido do adulto-leitor</p><p>(EI02EF04) Formular e responder perguntas sobre fatos da história narrada, identificando cenários, personagens e principais acontecimentos.</p><p>(EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar coletivamente roteiros de vídeos e de encenações, definindo os contextos, os personagens, e estrutura da história.</p><p>(EI01EF05) Imitar as variações de entonação e gestos realizados pelos adultos, ao ler histórias e ao cantar.</p><p>(EI02EF05) Relatar experiências e fatos acontecidos, histórias ouvidas, filmes ou peças teatrais assistidos etc.</p><p>(EI03EF05) Recontar histórias ouvidas para produção de reconto escrito, tendo o professor como escriba.</p><p>CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO”</p><p>Continuação</p><p>OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO</p><p>Bebês</p><p>(zero a 1 ano e 6 meses)</p><p>Crianças bem pequenas</p><p>(1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses)</p><p>Crianças pequenas</p><p>(4 anos a 5 anos e 11 meses)</p><p>(EI01EF06) Comunicar-se com outras pessoas usando movimentos, gestos, balbucios,</p><p>fala e outras formas de expressão.</p><p>(EI02EF06) Criar e contar histórias oralmente, com base em imagens ou temas sugeridos.</p><p>(EI03EF06) Produzir suas próprias histórias orais e escritas (escrita espontânea), em situações com função social significativa.</p><p>(EI01EF07) Conhecer e manipular materiais impressos e audiovisuais em diferentes portadores (livro, revista, gibi, jornal, cartaz, CD, tablet etc.</p><p>(EI02EF07) Manusear diferentes portadores textuais, demonstrando reconhecer seus usos sociais.</p><p>(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textuais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura.</p><p>(EI01EF08) Participar de situações de escuta de textos em diferentes gêneros textuais (poemas, fábulas, contos, receitas, quadrinhos, anúncios etc.).</p><p>(EI02EF08) Manipular textos e participar de situações de escuta para ampliar seu contato com diferentes gêneros textuais (parlendas, histórias de aventura, tirinhas, cartazes de sala, cardápios, notícias etc.).</p><p>(EI03EF08) Selecionar livros e textos de gêneros conhecidos para a leitura de um adulto e/ou para sua própria leitura (partindo de seu repertório sobre esses textos, como a recuperação pela memória, pela leitura das ilustrações etc.).</p><p>(EI01EF09) Conhecer e manipular diferentes instrumentos e suportes de escrita.</p><p>(EI02EF09) Manusear diferentes instrumentos e suportes de escrita para desenhar, traçar letras e outros sinais gráficos.</p><p>(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registros de palavras e textos, por meio de escrita espontânea.</p><p>CAMPO DE EXPERIÊNCIAS</p><p>“ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES”</p><p>OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO</p><p>Bebês</p><p>(zero a 1 ano e 6 meses)</p><p>Crianças bem pequenas</p><p>(1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses)</p><p>Crianças pequenas</p><p>(4 anos a 5 anos e 11 meses)</p><p>(EI01ET01) Explorar e descobrir as propriedades de objetos e materiais (odor, cor, sabor, temperatura).</p><p>(EI02ET01) Explorar e descrever semelhanças e diferenças entre as características e propriedades dos objetos (textura, massa, tamanho).</p><p>(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação entre objetos, observando suas propriedades.</p><p>(EI01ET02) Explorar relações de causa e efeito (transbordar, tingir, misturar, mover e remover etc.) na interação com o mundo físico.</p><p>(EI02ET02) Observar, relatar e descrever incidentes do cotidiano e fenômenos naturais (luz solar, vento, chuva etc.).</p><p>(EI03ET02) Observar e descrever mudanças em diferentes materiais, resultantes de ações sobre eles, em experimentos envolvendo fenômenos naturais e artificiais.</p><p>(EI01ET03) Explorar o ambiente pela ação e observação, manipulando, experimentando e fazendo descobertas.</p><p>(EI02ET03) Compartilhar, com outras crianças, situações de cuidado de plantas e animais nos espaços da instituição e fora dela.</p><p>(EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de informações, para responder a questões sobre a natureza, seus fenômenos, sua conservação.</p><p>(EI01ET04) Manipular, experimentar, arrumar e explorar o espaço por meio de experiências de deslocamentos de si e dos objetos.</p><p>(EI02ET04) Identificar relações espaciais (dentro e fora, em cima, embaixo, acima, abaixo, entre e do lado) e temporais (antes, durante e depois).</p><p>(EI03ET04) Registrar observações, manipulações e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, registro por números ou escrita espontânea), em diferentes suportes.</p><p>(EI01ET05) Manipular materiais diversos e variados para comparar as diferenças e semelhanças entre eles.</p><p>(EI02ET05) Classificar objetos, considerando determinado atributo (tamanho, peso, cor, forma etc.).</p><p>(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo com suas semelhanças e diferenças.</p><p>(EI01ET06) Vivenciar diferentes ritmos, velocidades e fluxos nas interações e brincadeiras (em danças, balanços, escorregadores etc.).</p><p>(EI02ET06) Utilizar conceitos básicos de tempo (agora, antes, durante, depois, ontem, hoje, amanhã, lento, rápido, depressa, devagar).</p><p>(EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre seu nascimento e desenvolvimento, a história dos seus familiares e da sua comunidade.</p><p>CAMPO DE EXPERIÊNCIAS</p><p>“ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES” Continuação</p><p>OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO</p><p>Bebês</p><p>(zero a 1 ano e 6 meses)</p><p>Crianças bem pequenas</p><p>(1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses)</p><p>Crianças pequenas</p><p>(4 anos a 5 anos e 11 meses)</p><p>(EI02ET07) Contar oralmente objetos, pessoas, livros etc., em contextos diversos.</p><p>EI03ET07) Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em um sequência</p><p>(EI02ET08) Registrar com números a quantidade de crianças (meninas e meninos, presentes e ausentes) e a quantidade de objetos da mesma natureza (bonecas, bolas, livros etc.).</p><p>(EI03ET08) Expressar medidas (peso, altura etc.), construindo gráficos básicos.</p><p>REFERÊNCIAS: BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017.</p><p>SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO</p><p>Praça do Saber – Centro CEP:48.880-000 - Santaluz-BA.</p><p>Telefone: (75) 3265-2055 Email:secedusantaluz2021@hotmail.com</p><p>ORGANIZADOR CURRICULAR</p><p>DO MUNICÍPIO DE SANTALUZ-BAHIA</p><p>ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS</p><p>1º AO 5º ANO</p><p>ÁREAS DE CONHECIMENTO: LINGUAGENS</p><p>COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>Santa Luz-Bahia</p><p>2022</p><p>COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE LINGUAGENS</p><p>1. Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e cultural, de natureza dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas de significação da realidade e expressão de subjetividades e identidades sociais e culturais.</p><p>2. Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e linguísticas) em diferentes campos da atividade humana para continuar aprendendo, ampliar suas possibilidades de participação na vida social e colaborar para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.</p><p>3. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação.</p><p>4. Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o outro e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, atuando criticamente frente a questões do mundo contemporâneo.</p><p>5. Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclusive aquelas pertencentes ao patrimônio cultural da humanidade, bem como participar de práticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção artístico-cultural, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas.</p><p>6. Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para se comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos.</p><p>COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE LÍNGUA PORTUGUESA ANOS INICIAIS</p><p>1. Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades de seus usuários e da comunidade a que pertencem.</p><p>2. Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de participar da cultura letrada, de construir conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia e protagonismo na vida social.</p><p>3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade,</p><p>maneira os conceitos de Regiões Econômicas e Regiões de Influência Urbana, privilegiando as diferentes realidades estabelecidas pela dinâmica da divisão territorial.Para identificação dos territórios de identidade no Estado da Bahia vejamos o mapa do SEI, divulgado em 2018.</p><p>MAPA DOS TERRITÓRIOS DE IDENTIDADE DA BAHIA</p><p>O Território de Identidade (TI), tem o objetivo de identificar prioridades temáticas a partir da realidade local, possibilitando o desenvolvimento equilibrado e sustentável entre as regiões. Com isso, o Governo da Bahia, reconheceu a existência de 27 Territórios de Identidade, para que cada região se desenvolva com base no sentimento de pertencimento.</p><p>Desse modo, o quadro da divisão dos municípios da Bahia, encontra-se como amostragem no DCRSL (2022, p. 23), sendo este base de pesquisa para fins pedagógicos. O citado quadro, descreve os territórios de identidade com seus respectivos municípios, sendo de fundamental importância, num Estado repleto de marcas ideológicas, eventos naturais, correntes de transformações geológicas e geográficas, resultantes das interseções da humanidade com o ambiente, cabendo analisar, compreender e interpretar estas marcas para contribuir sempre com a formação dos seus significados no espaço/tempo.</p><p>1.3 O TERRITÓRIO DO SISAL</p><p>Para efeito de estudo do nosso município inserido no território de identidade do Sisal, o termo “território” apresenta-se como um espaço físico, geograficamente definido, geralmente contínuo, caracterizado por critérios multidimensionais, tais como: o ambiente, economia, sociedade, cultura, política e as instituições, além de uma população com grupos sociais relativamente distintos, que se relacionam interna e externamente por meio de processos específicos, podendo distinguir um ou mais elementos que indicam identidade, coesão social, cultural e territorial.</p><p>A elaboração deste PPP caminha de forma igualitária com os pensamentos e convicções da sociedade, enraizados nas posturas educacionais trabalhadas em cada escola. Apesar de contarmos com outros acervos legais, advém do Documento Referencial Curricular de Santaluz, como instrumento singular para a instituição de ensino, no qual se busca estabelecer credibilidade às matizes educativas na busca de consolidar nos educandos, atitudes de respeito e valorização com ações desenvolvidas por professores formadores de consciência, estabelecendo uma práxis e sua relação entre aprender na e para realidade dos acontecimentos da vida em sociedade.</p><p>O Território de Identidade do Sisal – abrange uma área de 21.256,50 Km² e população de 592.282 habitantes, IBGE/ 2022 e é composto por 20 municípios: Araci, Barrocas, Biritinga, Candeal, Cansanção, Conceição do Coité, Ichu, Itiúba, Lamarão, Monte Santo, Nordestina, Queimadas, Quijingue, Retirolândia, Santaluz, São Domingos, Serrinha, Teofilândia, Tucano e Valente. Possui um grau de urbanização muito baixo (37% IBGE 2022) o que corresponde a praticamente a metade do grau de urbanização do Estado (64,9 % IBGE 2000), um dos fatores que retratam bem a identidade da região sisaleira. Um território rural.</p><p>Outro fator marcante no Território é o IDH médio do Território (0,60) que por ser baixo, garantiu ao Sisal ser contemplado com o projeto de Território de Cidadania.</p><p>Serrinha é compreendida como a cidade polo do Território, pela sua dimensão e disposição geográfica (é o maior município do Território com 808,7 km² e é a porta de entrada do Território do Sisal para os Territórios do Portal do Sertão e Região Metropolitana, que são os Territórios mais fortes economicamente do Estado da Bahia), além de ser a sede de diversos organismos do governo estadual.</p><p>Além disso, Serrinha merece destaque por possuir o maior PIB do Território do Sisal (em 2006 o seu PIB chegou a 267,67 milhões de reais) acompanhado apenas do município de Conceição do Coité (que em 2006 atingiu o valor de 227,88 milhões de reais) sendo que o terceiro município do território com maior PIB, já possui uma diferença muito distante, que é o município de Tucano (que em 2006 atingiu o PIB de 131,20 milhões de reais) e tendo uma diferença grotesca em relação ao menor município do Território, Ichú, que alcançou o PIB de apenas 13,70 milhões de reais em 2006. A taxa de analfabetismo do Território do Sisal foi estimada em 34,5 % no ano de 2000 pelo IBGE, porém, a expectativa é que estas taxas sofram reduções, resultado da ação do governo estadual, o Programa de alfabetização – TOPA (Todos pela Alfabetização) que através da DIREC-12, pretende-se alfabetizar nessa primeira etapa, uma média de 27 mil pessoas.</p><p>1.4 TERRITÓRIOS DE IDENTIDADE SANTALUZ-BAHIA</p><p>Iniciamos nossas concepções a respeito do município de Santaluz, trazendo sua historicidade, cuja finalidade é valorizar a cidade como espaço de pertencimento dos luzenses. Logo, os moradores da Localidade Boa Esperança, são gratos pelo sentimento de pertencer à sua terra de origem.</p><p>A origem da cidade nos reporta a uma fazenda de nome Santa Luzia de propriedade de uma viúva portuguesa chamada Maria Joaquina do Amor Divino, que migrou para Santaluz em 1880 e que posteriormente vendeu essa fazenda à família de José Lopes. A povoação da sede do município iniciou-se com a inauguração da estação ferroviária da Leste Brasileira, inaugurada em 15 de setembro de 1884.</p><p>Desde então, começaram a chegar pessoas de várias regiões: em 1887, o Coronel José Leitão chega da cidade de Pesqueira/PE, mais tarde a família Cardoso, vinda de Monte Santo/BA, a família Viana de Gavião/BA, a família Góes, do atual município de Nordestina. Com o passar dos anos, as famílias foram se multiplicando e em 1890, a antiga fazenda recebeu status de vila. A Vila Santa Luzia posteriormente tornou-se um Arraial e entre 1918 e 1920, foi elevado à categoria de Sede de Distrito de Paz.</p><p>Em 1933, foi criada uma subprefeitura, através do Decreto Estadual Nº 8.603 de 03 de novembro de 1933, sendo o Senhor Ezequiel Cardoso da Silva, nomeado como subprefeito (Decreto Lei Nº 8.694 de 21/11/1933).Com a emancipação política, o Senhor Ezequiel Cardoso torna-se o primeiro prefeito da cidade de Santa Luzia, como foi denominada até o ano de 1938, quando um Decreto Federal (Nº 311 de 20/03/1938), faz a alteração do topônimo para Santa Luz, em razão da existência de outra cidade com o mesmo nome, o que ocasionava grandes transtornos, devido à troca de correspondências.</p><p>Dentre as Literaturas históricas sobre Santaluz, destacamos aqui os seguintes pioneiros: O 1º prefeito foi Ezequiel Cardoso da Costa; O 1º. Padre luzense: Romildo Alves; O 1º. Médico José Martins Guerra; O 1º jornalista: João Muniz Barreto. O 1º Bispo luzense: Dom Gilberto Pereira Lopes. O 1º. fotógrafo: Ascendino Marques. A 1ª diretora escolar foi Áurea Falcão. O 1º artesão da cantaria Aurino Lopes; A 1ª. Prefeita: Quitéria Araújo; 1ª. Secretária de Educação com nível superior: professora Jussara Secondino. Primeiras professoras Tarcilina Borges, Diana Falcão, Maria Conceição Viana Costa, Noêmia Barreto, Maria de Loudes, a saudosa Almerinda de Assis e Lúcia Laíde. Primeiras coordenadoras de Ensino: Eurídice Carvalho Barreto, Maria Lúcia Vilas Boas Pedreira e Raimunda Isabel de Oliveira Santos. Com isso, se compreende que o desenvolvimento do indivíduo implica outras dimensões, observando o pleno desenvolvimento das capacidades humanas.</p><p>1.4.1 Aspectos Gerais</p><p>O município de Santaluz está localizado a nordeste da capital baiana com aproximadamente 258 km. Limita-se ao leste com os municípios de Araci e Conceição do Coité, a sul com Valente, São Domingos e Gavião, a oeste com São José do Jacuípe e Queimadas e a norte com Nordestina e Cansanção.a sua área territorial em 2022, corresponde a 1.623,447 km2. Sua população estimada pelo IBGE em 2022 foi de 37.834 habitantes. O gentílico é luzense, o município dispõe de Brasão, Bandeira e Hino.</p><p>Santaluz é uma cidade de grande importância na região do sisal, nela concentram-se vários aspectos que os qualificam como: cidade da pedra, ouro e sisal, utilizando-se também a integração</p><p>de modo a se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.</p><p>4. Compreender o fenômeno da variação linguística, demonstrando atitude respeitosa diante de variedades linguísticas e rejeitando preconceitos linguísticos.</p><p>5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero textual.</p><p>6. Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações sociais e nos meios de comunicação, posicionando-se ética e criticamente em relação a conteúdos discriminatórios que ferem direitos humanos e ambientais.</p><p>7. Reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação de sentidos, valores e ideologias.</p><p>8. Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, interesses e projetos pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento, pesquisa, trabalho etc.).</p><p>9. Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do senso estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifestações artístico-culturais como formas de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial transformador e humanizador da experiência com a literatura.</p><p>10. Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais para expandir as formas de produzir sentidos (nos processos de compreensão e produção), aprender e refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos autorais)</p><p>ORGANIZADOR CURRICULAR DOS CAMPOS DE ATUAÇÃO - 2022</p><p>1º AO 5º ANO</p><p>CAMPO DE ATUAÇÃO</p><p>GÊNEROS TEXTUAIS</p><p>CAMPO DA VIDA COTIDIANA</p><p>Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura, próprias de atividades vivenciadas cotidianamente por crianças, adolescentes, jovens e adultos, no espaço doméstico e familiar, escolar, cultural e profissional.</p><p>Adivinhas, (agendas, anedotas e piadas, atas; avisos, bate papo virtual, e-mail); bilhetes, bulas;</p><p>Calendário, cantigas, cardápios, cartão postal, carta pessoal, cartazes (cardápio, aniversariantes, ajudantes); carteira de vacinação, certidão de nascimento, cheque, conta de água/luz/telefone, faturas, boletos, convite, diários, documento de identidade; folders, horóscopo, HQ, ingressos; listas, paródia;</p><p>Provérbios, Recados, receita médica; receitas; regras de jogos e brincadeiras, rótulos e embalagens, e placas; sinopse de filmes, telefonema, trava-língua.</p><p>CAMPO ARTÍSTICO-LITERÁRIO</p><p>Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura, fruição e produção de textos literários e artísticos, representativos da diversidade cultural e linguística, que favoreçam experiências estéticas.</p><p>Acróstico, autobiografia, canção, carta enigmática, charge/cartum, contos, cordéis, crônicas, fábulas, história em quadrinhos, lendas, mitos, músicas, parábolas, parlendas, poemas visuais, poemas, quadrinhas, romance, roteiros, texto dramático; textos teatrais, tirinhas.</p><p>CAMPO DA VIDA PÚBLICA</p><p>Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura e escrita, especialmente de textos das esferas jornalística, publicitária, política, jurídica e reivindicatória, contemplando temas que impactam a cidadania e o exercício de direitos.</p><p>Abaixo-assinados; álbuns noticiosos; anúncios, carta comercial; cartão de visita, cartas de reclamação, cartas do leitor (revista infantil); classificados, comentários em sites para criança; comunicados;</p><p>Depoimento; editais; editorial; encarte de supermercado, envelope, Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA); folheto de posto de saúde, folhetos de estabelecimentos comerciais, nota fiscal, notícias; pesquisa de opinião; propaganda publicitária no suporte outdoor, regras e regulamentos, reportagens; capa de revista e jornal; textos de campanhas de conscientização, artigo de opinião.</p><p>CAMPO DAS PRÁTICAS DE ESTUDO E PESQUISA</p><p>Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura/escrita que possibilitem conhecer os textos expositivos e argumentativos, a linguagem e as práticas relacionadas ao estudo, à pesquisa e à divulgação científica, favorecendo a aprendizagem dentro e fora da escola</p><p>EM MÍDIA IMPRESSA OU DIGITAL: Artigos científicos, biografias; diagramas; diário de campo, entrevistas; enunciados de tarefas escolares; gráficos; infográficos; notas de divulgação científica;</p><p>Quadros; relatos de experimentos; resenha, resumos; tabelas; textos científicos; verbetes de enciclopédia,</p><p>TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO</p><p>ORGANIZADOR CURRICULAR</p><p>ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - 1º AO 5º ANO</p><p>ÁREA DE CONHECIMENTO: LINGUAGENS:</p><p>COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>TODOS OS CAMPO DE ATUAÇAO</p><p>PRÁTICA DE LINGUAGEM</p><p>OBJETO DE CONHECIMENTO</p><p>HABILIDADES</p><p>Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)</p><p>Reconstrução das condições de produção e recepção de textos</p><p>(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.</p><p>Estratégia de leitura</p><p>(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas.</p><p>(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.</p><p>(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais em textos multissemióticos.</p><p>Produção de textos (escrita compartilhada e autônoma)</p><p>Planejamento de texto</p><p>(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.</p><p>Revisão de textos</p><p>(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação.</p><p>(EF15LP06SL) revisar autonomamente os textos durante os processos de escrita, tomando por base as partes já escritas e planejando textos seguintes.</p><p>Edição de textos</p><p>(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado, manual ou digital</p><p>Utilização de tecnologia digital</p><p>(EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas de edição de texto, para editar e publicar os textos produzidos, explorando os recursos multissemióticos disponíveis.</p><p>Oralidade</p><p>Oralidade pública/Intercâmbio conversacional em sala de aula</p><p>(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado</p><p>Escuta atenta</p><p>(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.</p><p>Características da conversação espontânea</p><p>(EF15LP11) Reconhecer características da conversação espontânea presencial, respeitando os turnos de fala, selecionando e utilizando, durante a conversação, formas de tratamento adequadas, de acordo com a situação e a posição do interlocutor</p><p>Aspectos não</p><p>linguísticos (paralinguísticos) no ato da fala</p><p>(EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguísticos) observados na fala, como direção do olhar, riso, gestos, movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), expressão corporal, tom de voz.</p><p>Relato oral/Registro formal e informal</p><p>(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar informações, apresentar opiniões, informar, relatar experiências etc.)</p><p>CAMPO DA VIDA COTIDIANA – Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura, próprias de atividades vivenciadas cotidianamente por crianças, adolescentes, jovens e adultos, no espaço doméstico e familiar, escolar, cultural e profissional. Alguns gêneros textuais deste campo: agendas, listas, bilhetes, recados, avisos, convites, cartas, cardápios, diários, receitas, regras de jogos e brincadeiras.</p><p>Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)</p><p>Leitura de imagens em narrativas visuais</p><p>(EF15LP14) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e palavras e interpretando recursos gráficos (tipos de balões, de letras, onomatopeias).</p><p>CAMPO ARTÍSTICO-LITERÁRIO – Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura, fruição e produção de textos literários e artísticos, representativos da diversidade cultural e linguística, que favoreçam experiências estéticas. Alguns gêneros deste campo: lendas, mitos, fábulas, contos, crônicas, canção, poemas, poemas visuais, cordéis, quadrinhos, tirinhas, charge/ cartum, dentre outros.</p><p>Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)</p><p>Formação do leitor literário</p><p>(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.</p><p>Leitura colaborativa e autônoma</p><p>(EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor e, mais tarde, de maneira autônoma, textos narrativos de maior porte como contos (populares, de fadas, acumulativos, de assombração etc.) e crônicas.</p><p>(EF15LP01SL) Criar poemas concretos com certa autonomia e criatividade.</p><p>Apreciação estética/Estilo</p><p>(EF15LP17) Apreciar poemas visuais e concretos, observando efeitos de sentido criados pelo formato do texto na página, distribuição e diagramação das letras, pelas ilustrações e por outros efeitos visuais.</p><p>Formação do leitor literário/Leitura multissemiótica</p><p>(EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos.</p><p>Oralidade</p><p>Contagem de histórias</p><p>(EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos literários lidos pelo professor.</p><p>ORGANIZADOR CURRICULAR</p><p>ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - 1º AO 2º ANO</p><p>ÁREA DE CONHECIMENTO: LINGUAGENS:</p><p>COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>CAMPO DE ATUAÇAO: TODOS</p><p>PRÁTICA DE LINGUAGEM</p><p>OBJETO DE CONHECIMENTO</p><p>HABILIDADES</p><p>1º ANO</p><p>2º ANO</p><p>Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)</p><p>Protocolos de leitura</p><p>(EF01LP01) Reconhecer que textos são lidos e escritos da esquerda para a direita e de cima para baixo da página</p><p>Decodificação/Fluência de leitura</p><p>(EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras de uso frequente, ler globalmente, por memorização</p><p>Formação de leitor</p><p>(EF12LP02) Buscar, selecionar e ler, com a mediação do professor (leitura compartilhada), textos que circulam em meios impressos ou digitais, de acordo com as necessidades e interesses.</p><p>Escrita (compartilhada e autônoma)</p><p>Correspondência fonema-grafema</p><p>(EF01LP02) Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de forma alfabética – usando letras/grafemas que representem fonemas</p><p>Construção do sistema alfabético/ Convenções da escrita</p><p>(EF01LP03) Observar escritas convencionais, comparando-as às suas produções escritas, percebendo semelhanças e diferenças.</p><p>(EF02LP01) Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de palavras conhecidas ou com estruturas silábicas já dominadas, letras maiúsculas em início de frases e em substantivos próprios, segmentação entre as palavras, ponto final, ponto de interrogação e ponto de exclamação.</p><p>Construção do sistema alfabético/ Estabelecimento de relações anafóricas na referenciação e construção da coesão</p><p>(EF12LP03) Copiar textos breves, mantendo suas características e voltando para o texto sempre que tiver dúvidas sobre sua distribuição gráfica, espaçamento entre as palavras, escrita das palavras e pontuação</p><p>Análise linguística/semiótica (Alfabetização)</p><p>Conhecimento do alfabeto do português do Brasil</p><p>(EF01LP04) Distinguir as letras do alfabeto de outros sinais gráficos</p><p>Análise linguística/semiótica (Alfabetização)</p><p>Construção do sistema alfabético</p><p>(EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala</p><p>Construção do sistema alfabético e da ortografia</p><p>(EF01LP06) Segmentar oralmente palavras em sílabas.</p><p>(EF02LP02) Segmentar palavras em sílabas e remover e substituir sílabas iniciais, mediais ou finais para criar novas palavras.</p><p>(EF01LP07) Identificar fonemas e sua representação por letras.</p><p>(EF02LP03) Ler e escrever palavras com correspondências regulares diretas entre letras e fonemas (f, v, t, d, p, b) e correspondências regulares contextuais (c e q; e e o, em posição átona em final de palavra).</p><p>TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO</p><p>1º ANO</p><p>2º ANO</p><p>Análise linguística/semiótica (Alfabetização)</p><p>Construção do sistema alfabético e da ortografia</p><p>(EF01LP08) Relacionar elementos sonoros (sílabas, fonemas, partes de palavras) com sua representação escrita</p><p>(EF02LP04) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV, identificando que existem vogais em todas as sílabas</p><p>(EF01LP09) Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas iniciais.</p><p>(EF02LP05) Ler e escrever corretamente palavras com marcas de nasalidade (til, m, n)</p><p>Conhecimento do alfabeto do português do Brasil</p><p>EF01LP10) Nomear as letras do alfabeto e recitá-lo na ordem das letras.</p><p>EF01LP10) Nomear as letras do alfabeto e recitá-lo na ordem das letras.</p><p>Conhecimento das diversas grafias do alfabeto/ Acentuação</p><p>(EF01LP11) Conhecer, diferenciar e relacionar letras em formato imprensa e cursiva, maiúsculas e minúsculas</p><p>EF02LP07) Escrever palavras, frases, textos curtos nas formas imprensa e cursiva</p><p>Segmentação de palavras/Classificação de palavras por número de sílabas</p><p>(EF01LP12) Reconhecer a separação das palavras, na escrita, por espaços em branco.</p><p>(EF02LP08) Segmentar corretamente as palavras ao escrever frases e textos.</p><p>Construção do sistema alfabético</p><p>(EF01LP13) Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas mediais e finais</p><p>Pontuação</p><p>(EF01LP14) Identificar outros sinais no texto além das letras, como pontos finais, de interrogação e exclamação e seus efeitos na entonação.</p><p>(EF02LP09) Usar adequadamente ponto final, ponto de interrogação e ponto de exclamação</p><p>Sinonímia e antonímia/Morfologia/Pontuação</p><p>(EF01LP15) Agrupar palavras pelo critério de aproximação de significado (sinonímia) e separar palavras pelo critério de oposição de significado (antonímia)</p><p>(EF02LP10) Identificar sinônimos de palavras de texto lido, determinando a diferença de sentido entre eles, e formar antônimos de palavras encontradas em texto lido pelo acréscimo do prefixo de negação in-/im-</p><p>Morfologia</p><p>(EF02LP11) Formar o aumentativo e o diminutivo de palavras com os sufixos -ão e -inho/-zinho</p><p>CAMPO DA VIDA COTIDIANA – Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura, próprias de atividades vivenciadas cotidianamente por crianças, adolescentes, jovens e adultos, no espaço doméstico e familiar, escolar, cultural e profissional. Alguns gêneros textuais deste campo: agendas, listas, bilhetes, recados, avisos, convites, cartas, cardápios, diários, receitas, regras de jogos e brincadeiras.</p><p>1º ANO</p><p>2º ANO</p><p>Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)</p><p>Compreensão em leitura</p><p>(EF12LP04) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor ou já com certa autonomia, listas, agendas, calendários, avisos, convites, receitas, instruções de montagem (digitais ou impressos), dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade.</p><p>(EF01LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade</p><p>(EF02LP12) Ler e compreender com certa autonomia cantigas, letras de canção, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade.</p><p>Escrita (compartilhada e autônoma)</p><p>Escrita autônoma e compartilhada</p><p>(EF01LP17) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, listas, agendas, calendários, avisos, convites, receitas, instruções de montagem e legendas para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou impressos), dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/ finalidade do texto</p><p>(EF02LP13) Planejar e produzir bilhetes e cartas, em meio impresso e/ou digital, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.</p><p>(EF01LP18) Registrar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, cantigas, quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto</p><p>(EF02LP14) Planejar e produzir pequenos relatos de observação de processos, de fatos, de experiências pessoais, mantendo as características do gênero, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto</p><p>Escrita compartilhada</p><p>(EF12LP05) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, (re)contagens de histórias, poemas e outros textos versificados (letras de canção, quadrinhas, cordel), poemas visuais, tiras e histórias em quadrinhos, dentre outros gêneros do campo artístico-literário, considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.</p><p>Oralidade</p><p>Produção de texto oral</p><p>(EF12LP06) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, recados, avisos, convites, receitas, instruções de montagem, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.</p><p>(EF01LP19) Recitar parlendas, quadras, quadrinhas, trava-línguas, com entonação adequada e observando as rimas.</p><p>(EF02LP15) Cantar cantigas e canções, obedecendo ao ritmo e à melodia.</p><p>Análise linguística/semiótica (Alfabetização)</p><p>Forma de composição do texto</p><p>(EF12LP07) Identificar e (re)produzir, em cantiga, quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas e canções, rimas, aliterações, assonâncias, o ritmo de fala relacionado ao ritmo e à melodia das músicas e seus efeitos de sentido</p><p>(EF01LP20) Identificar e reproduzir, em listas, agendas, calendários, regras, avisos, convites, receitas, instruções de montagem e legendas para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou impressos), a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros</p><p>(EF02LP16) Identificar e reproduzir, em bilhetes, recados, avisos, cartas, e-mails, receitas (modo de fazer), relatos (digitais ou impressos), a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros.</p><p>(EF02LP17) Identificar e reproduzir, em relatos de experiências pessoais, a sequência dos fatos, utilizando expressões que marquem a passagem do tempo (“antes”, “depois”, “ontem”, “hoje”, “amanhã”, “outro dia”, “antigamente”, “há muito tempo” etc.), e o nível de informatividade necessário</p><p>CAMPO DA VIDA PÚBLICA – Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura e escrita, especialmente de textos das esferas jornalística, publicitária, política, jurídica e reivindicatória, contemplando temas que impactam a cidadania e o exercício de direitos. Alguns gêneros textuais deste campo: notas; álbuns noticiosos; notícias; reportagens; cartas do leitor (revista infantil); comentários em sites para criança; textos de campanhas de conscientização; Estatuto da Criança e do Adolescente; abaixo-assinados; cartas de reclamação, regras e regulamentos</p><p>1º ANO</p><p>2º ANO</p><p>Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)</p><p>Compreensão em leitura</p><p>(EF12LP08) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, fotolegendas em notícias, manchetes e lides em notícias, álbum de fotos digital noticioso e notícias curtas para público infantil, dentre outros gêneros do campo jornalístico, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.</p><p>(EF12LP09) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans, anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do campo publicitário, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.</p><p>(EF12LP10) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, cartazes, avisos, folhetos, regras e regulamentos que organizam a vida na comunidade escolar, dentre outros gêneros do campo da atuação cidadã, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.</p><p>Escrita (compartilhada e autônoma)</p><p>Escrita compartilhada</p><p>(EF12LP11) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, fotolegendas em notícias, manchetes e lides em notícias, álbum de fotos digital noticioso e notícias curtas para público infantil, digitais ou impressos, dentre outros gêneros do campo jornalístico, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto</p><p>(EF12LP12) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans, anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do campo publicitário, considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto/finalidade do texto</p><p>(EF01LP21) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, listas de regras e regulamentos que organizam a vida na comunidade escolar, dentre outros gêneros do campo da atuação cidadã, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.</p><p>(EF02LP18) Planejar e produzir cartazes e folhetos para divulgar eventos da escola ou da comunidade, utilizando linguagem persuasiva e elementos textuais e visuais (tamanho da letra, leiaute, imagens) adequados ao gênero, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.</p><p>Oralidade</p><p>Produção de texto oral</p><p>(EF02LP19) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, notícias curtas para público infantil, para compor jornal falado que possa ser repassado oralmente ou em meio digital, em áudio ou vídeo, dentre outros gêneros do campo jornalístico, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto</p><p>(EF12LP13) Planejar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans e peça de campanha de conscientização destinada ao público infantil que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.</p><p>Análise linguística/semiótica (Alfabetização)</p><p>Forma de composição do texto</p><p>(EF12LP14) Identificar e reproduzir, em fotolegendas de notícias, álbum de fotos digital noticioso, cartas de leitor (revista infantil), digitais</p><p>ou impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais.</p><p>(EF12LP15) Identificar a forma de composição de slogans publicitários.</p><p>(EF12LP16) Identificar e reproduzir, em anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil (orais e escritos, digitais ou impressos), a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive o uso de imagens</p><p>CAMPO DAS PRÁTICAS DE ESTUDO E PESQUISA – Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura/escrita que possibilitem conhecer os textos expositivos e argumentativos, a linguagem e as práticas relacionadas ao estudo, à pesquisa e à divulgação científica, favorecendo a aprendizagem dentro e fora da escola. Alguns gêneros deste campo em mídia impressa ou digital: enunciados de tarefas escolares; relatos de experimentos; quadros; gráficos; tabelas; infográficos; diagramas; entrevistas; notas de divulgação científica; verbetes de enciclopédia.</p><p>1º ANO</p><p>2º ANO</p><p>Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)</p><p>Compreensão em leitura Imagens analíticas em textos Pesquisa</p><p>(EF12LP17) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, enunciados de tarefas escolares, diagramas, curiosidades, pequenos relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, entre outros gêneros do campo investigativo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.</p><p>Imagens analíticas em textos</p><p>(EF02LP20) Reconhecer a função de textos utilizados para apresentar informações coletadas em atividades de pesquisa (enquetes, pequenas entrevistas, registros de experimentações).</p><p>Pesquisa</p><p>(EF02LP21) Explorar, com a mediação do professor, textos informativos de diferentes ambientes digitais de pesquisa, conhecendo suas possibilidades.</p><p>Escrita (compartilhada e autônoma)</p><p>Produção de textos</p><p>(EF01LP22) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, diagramas, entrevistas, curiosidades, dentre outros gêneros do campo investigativo, digitais ou impressos, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.</p><p>(EF02LP22) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, pequenos relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, dentre outros gêneros do campo investigativo, digitais ou impressos, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto</p><p>Escrita autônoma</p><p>(EF02LP23) Planejar e produzir, com certa autonomia, pequenos registros de observação de resultados de pesquisa, coerentes com um tema investigado</p><p>Oralidade</p><p>Planejamento de texto oral Exposição oral</p><p>(EF01LP23) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, entrevistas, curiosidades, dentre outros gêneros do campo investigativo, que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto</p><p>(EF02LP24) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, relatos de experimentos, registros de observação, entrevistas, dentre outros gêneros do campo investigativo, que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/ finalidade do texto.</p><p>Análise linguística/semiótica (Alfabetização)</p><p>Forma de composição dos textos/Adequação do texto às normas de escrita</p><p>(EF01LP24) Identificar e reproduzir, em enunciados de tarefas escolares, diagramas, entrevistas, curiosidades, digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais.</p><p>(EF02LP25) Identificar e reproduzir, em relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais</p><p>CAMPO ARTÍSTICO-LITERÁRIO – Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura, fruição e produção de textos literários e artísticos, representativos da diversidade cultural e linguística, que favoreçam experiências estéticas. Alguns gêneros deste campo: lendas, mitos, fábulas, contos, crônicas, canção, poemas, poemas visuais, cordéis, quadrinhos, tirinhas, charge/ cartum, dentre outros.</p><p>1º ANO</p><p>2º ANO</p><p>Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)</p><p>Formação do leitor literário</p><p>(EF02LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, textos literários, de gêneros variados, desenvolvendo o gosto pela leitura.</p><p>Apreciação estética/Estilo</p><p>(EF12LP18) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, sonoridades, jogos de palavras, reconhecendo seu pertencimento ao mundo imaginário e sua dimensão de encantamento, jogo e fruição.</p><p>Escrita (compartilhada e autônoma)</p><p>Escrita autônoma e compartilhada</p><p>(EF01LP25) Produzir, tendo o professor como escriba, recontagens de histórias lidas pelo professor, histórias imaginadas ou baseadas em livros de imagens, observando a forma de composição de textos narrativos (personagens, enredo, tempo e espaço).</p><p>(EF02LP27) Reescrever textos narrativos literários lidos pelo professor.</p><p>Análise linguística/semiótica (Alfabetização)</p><p>Formas de composição de narrativas</p><p>(EF01LP26) Identificar elementos de uma narrativa lida ou escutada, incluindo personagens, enredo, tempo e espaço.</p><p>(EF02LP28) Reconhecer o conflito gerador de uma narrativa ficcional e sua resolução, além de palavras, expressões e frases que caracterizam personagens e ambientes.</p><p>Formas de composição de textos poéticos</p><p>(EF12LP19) Reconhecer, em textos versificados, rimas, sonoridades, jogos de palavras, palavras, expressões, comparações, relacionando-as com sensações e associações</p><p>Formas de composição de textos poéticos visuais</p><p>(EF02LP29) Observar, em poemas visuais, o formato do texto na página, as ilustrações e outros efeitos visuais.</p><p>ORGANIZADOR CURRICULAR</p><p>3º AO 5º ANO</p><p>ÁREA DE CONHECIMENTO: LINGUAGENS:</p><p>COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>TODOS OS CAMPO DE ATUAÇAO</p><p>PRÁTICA DE LINGUAGEM</p><p>OBJETO DE CONHECIMENTO</p><p>HABILIDADES</p><p>3º ANO</p><p>HABILIDADES</p><p>4º ANO</p><p>HABILIDADES</p><p>5º ANO</p><p>Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)</p><p>Decodificação/Fluência de leitura</p><p>(EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com autonomia e fluência, textos curtos com nível de textualidade adequado.</p><p>(EF35LP01SL) Ler textos literários e outros em voz alta e com fluência e entonação, adequada ao gênero, considerando a pontuação e a acentuação gráfica.</p><p>Formação de leitor</p><p>(EF35LP02) Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de leitura da sala de aula e/ou disponíveis em meios digitais para leitura individual, justificando a escolha e compartilhando com os colegas sua opinião, após a leitura.</p><p>Compreensão</p><p>(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.</p><p>Estratégia de leitura</p><p>(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos</p><p>(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do texto</p><p>(EF35LP06) Recuperar relações entre partes de um texto, identificando substituições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos) que contribuem para a continuidade do texto.</p><p>Produção de textos (escrita compartilhada e autônoma)</p><p>Construção do sistema alfabético/ Convenções da escrita</p><p>(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas de concordância nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em enumerações) e pontuação do discurso direto, quando for o caso</p><p>Construção do sistema alfabético/ Estabelecimento de relações anafóricas na referenciação e construção da coesão</p><p>(EF35LP08)</p><p>Utilizar, ao produzir um texto, recursos de referenciação (por substituição lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos), vocabulário apropriado ao gênero, recursos de coesão pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de relações de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com nível suficiente de informatividade.</p><p>Planejamento de texto/Progressão temática e paragrafação</p><p>(EF35LP09) Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos segundo as normas gráficas e de acordo com as características do gênero textual.</p><p>Oralidade</p><p>Forma de composição de gêneros orais</p><p>(EF35LP10) Identificar gêneros do discurso oral, utilizados em diferentes situações e contextos comunicativos, e suas características linguístico-expressivas e composicionais (conversação espontânea, conversação telefônica, entrevistas pessoais, entrevistas no rádio ou na TV, debate, noticiário de rádio e TV, narração de jogos esportivos no rádio e TV, aula, debate etc.).</p><p>Variação linguística</p><p>Variação Linguística no município de Santaluz</p><p>(EF35LP11) Ouvir gravações, canções, textos falados em diferentes variedades linguísticas, identificando características regionais, urbanas e rurais da fala e respeitando as diversas variedades linguísticas como características do uso da língua por diferentes grupos regionais ou diferentes culturas locais, rejeitando preconceitos linguísticos.</p><p>(EF35LP11SL) Reconhecer e compreender as variações da língua;</p><p>identificando os tipos e níveis de variações linguísticas da população de Santaluz, utilizando-se da linguagem por meio das manifestações culturais com autonomia e sem preconceito.</p><p>TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO</p><p>PRÁTICA DE LINGUAGEM</p><p>OBJETO DE CONHECIMENTO</p><p>HABILIDADES</p><p>3º ANO</p><p>HABILIDADES</p><p>4º ANO</p><p>HABILIDADES</p><p>5º ANO</p><p>Análise linguística/semiótica (Ortografização)</p><p>Construção do sistema alfabético e da ortografia</p><p>(EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a escrita de palavras, especialmente no caso de palavras com relações irregulares fonema-grafema.</p><p>(EF03LP01) Ler e escrever palavras com correspondências regulares contextuais entre grafemas e fonemas – c/qu; g/gu; r/rr; s/ss; o (e não u) e e (e não i) em sílaba átona em final de palavra – e com marcas de nasalidade (til, m, n).</p><p>(EF03LP01SL) Saber usar o sua função e organização</p><p>(EF04LP01) Grafar palavras utilizando regras de correspondência fonema- -grafema regulares diretas e contextuais.</p><p>(EF05LP01) Grafar palavras utilizando regras de correspondência fonema- -grafema regulares, contextuais e morfológicas e palavras de uso frequente com correspondências irregulares.</p><p>(EF03LP02) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV, VC, VV, CVV, identificando que existem vogais em todas as sílabas.</p><p>(EF04LP02) Ler e escrever, corretamente, palavras com sílabas VV e CVV em casos nos quais a combinação VV (ditongo) é reduzida na língua oral (ai, ei, ou).</p><p>(EF03LP03) Ler e escrever corretamente palavras com os dígrafos lh, nh, ch.</p><p>(EF35LP13) Memorizar a grafia de palavras de uso frequente nas quais as relações fonema-grafema são irregulares e com h inicial que não representa fonema.</p><p>Conhecimento do alfabeto do português do Brasil/Ordem alfabética/Polissemia</p><p>(EF04LP03) Localizar palavras no dicionário para esclarecer significados, reconhecendo o significado mais plausível para o contexto que deu origem à consulta.</p><p>(EF05LP02) Identificar o caráter polissêmico das palavras (uma mesma palavra com diferentes significados, de acordo com o contexto de uso), comparando o significado de determinados termos utilizados nas áreas científicas com esses mesmos termos utilizados na linguagem usual</p><p>Construção do sistema alfabético e da ortografia</p><p>(EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a escrita de palavras, especialmente no caso de palavras com relações irregulares fonema-grafema.</p><p>(EF03LP01) Ler e escrever palavras com correspondências regulares contextuais entre grafemas e fonemas – c/qu; g/gu; r/rr; s/ss; o (e não u) e e (e não i) em sílaba átona em final de palavra – e com marcas de nasalidade (til, m, n).</p><p>(EF03LP01SL) Saber usar o dicionário, compreendendo sua função e organização.</p><p>(EF04LP01) Grafar palavras utilizando regras de correspondência fonema- -grafema regulares diretas e contextuais.</p><p>(EF05LP01) Grafar palavras utilizando regras de correspondência fonema- -grafema regulares, contextuais e morfológicas e palavras de uso frequente com correspondências irregulares.</p><p>(EF05LP01SL) Organizar conjuntos de palavras utilizadas em área de conhecimentos diversas, associando-as ao seu vocabulário oral e escrito.</p><p>(EF03LP02) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV, VC, VV, CVV, identificando que existem vogais em todas as sílabas.</p><p>(EF04LP02) Ler e escrever, corretamente, palavras com sílabas VV e CVV em casos nos quais a combinação VV (ditongo) é reduzida na língua oral (ai, ei, ou</p><p>(EF03LP03) Ler e escrever corretamente palavras com os dígrafos lh, nh, ch.</p><p>(EF35LP13) Memorizar a grafia de palavras de uso frequente nas quais as relações fonema-grafema são irregulares e com h inicial que não representa fonema</p><p>Conhecimento do alfabeto do português do Brasil/Ordem alfabética/Polissemia</p><p>(EF04LP03) Localizar palavras no dicionário para esclarecer significados, reconhecendo o significado mais plausível para o contexto que deu origem à consulta.</p><p>(EF05LP02) Identificar o caráter polissêmico das palavras (uma mesma palavra com diferentes significados, de acordo com o contexto de uso), comparando o significado de determinados termos utilizados nas áreas científicas com esses mesmos termos utilizados na linguagem usual.</p><p>Conhecimento das diversas grafias do alfabeto/ Acentuação</p><p>(EF03LP04) Usar acento gráfico (agudo ou circunflexo) em monossílabos tônicos terminados em a, e, o e em palavras oxítonas terminadas em a, e, o, seguidas ou não de s.</p><p>(EF04LP04) Usar acento gráfico (agudo ou circunflexo) em paroxítonas terminadas em -i(s), -l, -r, -ão(s).</p><p>(EF05LP03) Acentuar corretamente palavras oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas.</p><p>Segmentação de palavras/Classificação de palavras por número de sílabas</p><p>(EF03LP05) Identificar o número de sílabas de palavras, classificando-as em monossílabas, dissílabas, trissílabas e polissílabas.</p><p>Construção do sistema alfabético</p><p>(EF03LP06) Identificar a sílaba tônica em palavras, classificando-as em oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas</p><p>Pontuação</p><p>(EF03LP07) Identificar a função na leitura e usar na escrita ponto final, ponto de interrogação, ponto de exclamação e, em diálogos (discurso direto), dois-pontos e travessão.</p><p>(EF04LP05) Identificar a função na leitura e usar, adequadamente, na escrita ponto final, de interrogação, de exclamação, dois-pontos e travessão em diálogos (discurso direto), vírgula em enumerações e em separação de vocativo e de aposto.</p><p>(EF05LP04) Diferenciar, na leitura de textos, vírgula, ponto e vírgula, dois-pontos e reconhecer, na leitura de textos, o efeito de sentido que decorre do uso de reticências, aspas, parênteses</p><p>Morfologia/Morfossintaxe</p><p>(EF05LP05) Identificar a expressão de presente, passado e futuro em tempos verbais do modo indicativo.</p><p>(EF03LP08) Identificar e diferenciar, em textos, substantivos e verbos e suas funções na oração: agente, ação, objeto da ação.</p><p>(EF04LP06) Identificar em textos e usar na produção textual a concordância entre substantivo ou pronome pessoal e verbo (concordância verbal).</p><p>(EF05LP06) Flexionar, adequadamente, na escrita e na oralidade, os verbos em concordância com pronomes pessoais/nomes sujeitos da oração</p><p>Análise linguística/semiótica (Ortografização)</p><p>Morfossintaxe</p><p>(EF03LP09) Identificar, em textos, adjetivos e sua função de atribuição de propriedades aos substantivos.</p><p>(EF04LP07) Identificar em textos e usar na produção textual a concordância entre artigo, substantivo</p><p>e adjetivo (concordância no grupo nominal)</p><p>Morfologia</p><p>(EF35LP14) Identificar em textos e usar na produção textual pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos, como recurso coesivo anafórico.</p><p>(EF05LP07) Identificar, em textos, o uso de conjunções e a relação que estabelecem entre partes do texto: adição, oposição, tempo, causa, condição, finalidade</p><p>(EF03LP10) Reconhecer prefixos e sufixos produtivos na formação de palavras derivadas de substantivos, de adjetivos e de verbos, utilizando-os para compreender palavras e para formar novas palavras</p><p>(EF04LP08) Reconhecer e grafar, corretamente, palavras derivadas com os sufixos -agem, -oso, -eza, -izar/-isar (regulares morfológicas).</p><p>(EF05LP08) Diferenciar palavras primitivas, derivadas e compostas, e derivadas por adição de prefixo e de sufixo.</p><p>CAMPO DA VIDA COTIDIANA – Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura, próprias de atividades vivenciadas cotidianamente por crianças, adolescentes, jovens e adultos, no espaço doméstico e familiar, escolar, cultural e profissional. Alguns gêneros textuais deste campo: agendas, listas, bilhetes, recados, avisos, convites, cartas, cardápios, diários, receitas, regras de jogos e brincadeiras.</p><p>PRÁTICA DE LINGUAGEM</p><p>OBJETO DE CONHECIMENTO</p><p>HABILIDADES</p><p>3º ANO</p><p>HABILIDADES</p><p>4º ANO</p><p>HABILIDADES</p><p>5º ANO</p><p>Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)</p><p>Compreensão em leitura</p><p>(EF03LP11) Ler e compreender, com autonomia, textos injuntivos instrucionais (receitas, instruções de montagem etc.), com a estrutura própria desses textos (verbos imperativos, indicação de passos a ser seguidos) e mesclando palavras, imagens e recursos gráficovisuais, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto</p><p>(EF04LP09) Ler e compreender, com autonomia, boletos, faturas e carnês, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero (campos, itens elencados, medidas de consumo, código de barras) e considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto</p><p>(EF05LP09) Ler e compreender, com autonomia, textos instrucional de regras de jogo, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.</p><p>(EF03LP12) Ler e compreender, com autonomia, cartas pessoais e diários, com expressão de sentimentos e opiniões, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero carta e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.</p><p>(EF04LP10) Ler e compreender, com autonomia, cartas pessoais de reclamação, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero carta e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.</p><p>(EF05LP10) Ler e compreender, com autonomia, anedotas, piadas e cartuns, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.</p><p>Produção de textos (escrita compartilhada e autônoma)</p><p>Escrita colaborativa</p><p>(EF03LP13) Planejar e produzir cartas pessoais e diários, com expressão de sentimentos e opiniões, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções dos gêneros carta e diário e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.</p><p>(EF04LP11) Planejar e produzir, com autonomia, cartas pessoais de reclamação, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero carta e com a estrutura própria desses textos (problema, opinião, argumentos), considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto</p><p>(EF05LP11) Registrar, com autonomia, anedotas, piadas e cartuns, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto</p><p>Escrita (compartilhada e autônoma)</p><p>(EF03LP14) Planejar e produzir textos injuntivos instrucionais, com a estrutura própria desses textos (verbos imperativos, indicação de passos a ser seguidos) e mesclando palavras, imagens e recursos gráfico-visuais, considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto do texto</p><p>(EF05LP12) Planejar e produzir, com autonomia, textos instrucionais de regras de jogo, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto</p><p>Oralidade</p><p>Produção de texto oral</p><p>(EF03LP15) Assistir, em vídeo digital, a programa de culinária infantil e, a partir dele, planejar e produzir receitas em áudio ou vídeo.</p><p>(EF04LP12) Assistir, em vídeo digital, a programa infantil com instruções de montagem, de jogos e brincadeiras e, a partir dele, planejar e produzir tutoriais em áudio ou vídeo.</p><p>(EF05LP13) Assistir, em vídeo digital, a postagem de vlog infantil de críticas de brinquedos e livros de literatura infantil e, a partir dele, planejar e produzir resenhas digitais em áudio ou vídeo.</p><p>Análise linguística/semiótica (Ortografização</p><p>Forma de composição do texto</p><p>(EF03LP16) Identificar e reproduzir, em textos injuntivos instrucionais (receitas, instruções de montagem, digitais ou impressos), a formatação própria desses textos (verbos imperativos, indicação de passos a ser seguidos) e a diagramação específica dos textos desses gêneros (lista de ingredientes ou materiais e instruções de execução – "modo de fazer").</p><p>(EF04LP13) Identificar e reproduzir, em textos injuntivos instrucionais (instruções de jogos digitais ou impressos), a formatação própria desses textos (verbos imperativos, indicação de passos a ser seguidos) e formato específico dos textos orais ou escritos desses gêneros (lista/ apresentação de materiais e instruções/passos de jogo).</p><p>(EF05LP14) Identificar e reproduzir, em textos de resenha crítica de brinquedos ou livros de literatura infantil, a formatação própria desses textos (apresentação e avaliação do produto).</p><p>(EF03LP17) Identificar e reproduzir, em gêneros epistolares e diários, a formatação própria desses textos (relatos de acontecimentos, expressão de vivências, emoções, opiniões ou críticas) e a diagramação específica dos textos desses gêneros (data, saudação, corpo do texto, despedida, assinatura)</p><p>CAMPO DA VIDA PÚBLICA – Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura e escrita, especialmente de textos das esferas jornalística, publicitária, política, jurídica e reivindicatória, contemplando temas que impactam a cidadania e o exercício de direitos. Alguns gêneros textuais deste campo: notas; álbuns noticiosos; notícias; reportagens; cartas do leitor (revista infantil); comentários em sites para criança; textos de campanhas de conscientização; Estatuto da Criança e do Adolescente; abaixo-assinados; cartas de reclamação, regras e regulamentos.</p><p>PRÁTICA DE LINGUAGEM</p><p>OBJETO DE CONHECIMENTO</p><p>HABILIDADES</p><p>3º ANO</p><p>HABILIDADES</p><p>4º ANO</p><p>HABILIDADES</p><p>5º ANO</p><p>Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)</p><p>Compreensão em leitura</p><p>(EF03LP18) Ler e compreender, com autonomia, cartas dirigidas a veículos da mídia impressa ou digital (cartas de leitor e de reclamação a jornais, revistas) e notícias, dentre outros gêneros do campo jornalístico, de acordo com as convenções do gênero carta e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto</p><p>(EF04LP14) Identificar, em notícias, fatos, participantes, local e momento/tempo da ocorrência do fato noticiado.</p><p>(EF05LP15) Ler/assistir e compreender, com autonomia, notícias, reportagens, vídeos em vlogs argumentativos, dentre outros gêneros do campo político-cidadão, de acordo com as convenções dos gêneros e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.</p><p>(EF03LP19) Identificar e discutir o propósito do uso de recursos de persuasão (cores, imagens, escolha de palavras, jogo de palavras, tamanho de letras) em textos publicitários e de propaganda, como elementos de</p><p>convencimento</p><p>(EF04LP15) Distinguir fatos de opiniões/sugestões em textos (informativos, jornalísticos, publicitários etc.).</p><p>(EF05LP16) Comparar informações sobre um mesmo fato veiculadas em diferentes mídias e concluir sobre qual é mais confiável e por quê.</p><p>Produção de textos (escrita compartilhada e autônoma)</p><p>Escrita colaborativa</p><p>Escrita colaborativa e argumentativa de temática local</p><p>(EF03LP20) Produzir cartas dirigidas a veículos da mídia impressa ou digital (cartas do leitor ou de reclamação a jornais ou revistas), dentre outros gêneros do campo político-cidadão, com opiniões e críticas, de acordo com as convenções do gênero carta e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.</p><p>(EF04LP16) Produzir notícias sobre fatos ocorridos no universo escolar, digitais ou impressas, para o jornal da escola, noticiando os fatos e seus atores e comentando decorrências, de acordo com as convenções do gênero notícia e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto</p><p>(EF05LP17) Produzir roteiro para edição de uma reportagem digital sobre temas de interesse da turma, a partir de buscas de informações, imagens, áudios e vídeos na internet, de acordo com as convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.</p><p>(EF03LP21) Produzir anúncios publicitários, textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil, observando os recursos de persuasão utilizados nos textos publicitários e de propaganda (cores, imagens, slogan, escolha de palavras, jogo de palavras, tamanho e tipo de letras, diagramação)</p><p>(EF35LP15) Opinar e defender ponto de vista sobre tema polêmico relacionado a situações vivenciadas na escola e/ou na comunidade, utilizando registro formal e estrutura adequada à argumentação, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.</p><p>(EF35LP15SL) Identificar questões socioculturais da comunidade escolar, realizando pesquisa e registro formal, adequando à argumentação, considerando comunicação, tema e assunto do texto.</p><p>Oralidade</p><p>Planejamento e produção de texto</p><p>(EF03LP22) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas, telejornal para público infantil com algumas notícias e textos de campanhas que possam ser repassados oralmente ou em meio digital, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa, a organização específica da fala nesses gêneros e o tema/assunto/ finalidade dos textos.</p><p>(EF04LP17) Produzir jornais radiofônicos ou televisivos e entrevistas veiculadas em rádio, TV e na internet, orientando-se por roteiro ou texto e demonstrando conhecimento dos gêneros jornal falado/televisivo e entrevista.</p><p>(EF05LP18) Roteirizar, produzir e editar vídeo para vlogs argumentativos sobre produtos de mídia para público infantil (filmes, desenhos animados, HQs, games etc.), com base em conhecimentos sobre os mesmos, de acordo com as convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto/finalidade do texto</p><p>Produção de texto</p><p>Produção de texto argumentativo local</p><p>(EF05LP19) Argumentar oralmente sobre acontecimentos de interesse social, com base em conhecimentos sobre fatos divulgados em TV, rádio, mídia impressa e digital, respeitando pontos de vista diferentes.</p><p>(EF05LP19) Argumentar oralmente sobre questões que envolvam movimentos sociais presentes no município quue atenda às demandas nas comunidades onde as escolas estão inseridas.</p><p>Análise linguística/semiótica (Ortografização)</p><p>Forma de composição dos textos</p><p>Artísitico Literário Local</p><p>(EF35LP16) Identificar e reproduzir, em notícias, manchetes, lides e corpo de notícias simples para público infantil e cartas de reclamação (revista infantil), digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais</p><p>(EF03LP23) Analisar o uso de adjetivos em cartas dirigidas a veículos da mídia impressa ou digital (cartas do leitor ou de reclamação a jornais ou revistas), digitais ou impressas.</p><p>(EF03LP23SL) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, aliterações e diferentes modos de divisão dos versos, estrofes e refrão e seus efeitos de sentidos (Literatura de Cordel).</p><p>(EF05LP20) Analisar a validade e força de argumentos em argumentações sobre produtos de mídia para público infantil (filmes, desenhos animados, HQs, games etc.), com base em conhecimentos sobre os mesmos.</p><p>(EF04LP18) Analisar o padrão entonacional e a expressão facial e corporal de âncoras de jornais radiofônicos ou televisivos e de entrevistadores/entrevistados.</p><p>(EF05LP21) Analisar o padrão entonacional, a expressão facial e corporal e as escolhas de variedade e registro linguísticos de vloggers de vlogs opinativos ou argumentativos</p><p>CAMPO DAS PRÁTICAS DE ESTUDO E PESQUISA – Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura/escrita que possibilitem conhecer os textos expositivos e argumentativos, a linguagem e as práticas relacionadas ao estudo, à pesquisa e à divulgação científica, favorecendo a aprendizagem dentro e fora da escola. Alguns gêneros deste campo em mídia impressa ou digital: enunciados de tarefas escolares; relatos de experimentos; quadros; gráficos; tabelas; infográficos; diagramas; entrevistas; notas de divulgação científica; verbetes de enciclopédia.</p><p>PRÁTICA DE LINGUAGEM</p><p>OBJETO DE CONHECIMENTO</p><p>HABILIDADES</p><p>3º ANO</p><p>HABILIDADES</p><p>4º ANO</p><p>HABILIDADES</p><p>5º ANO</p><p>Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)</p><p>Compreensão em leitura</p><p>(EF03LP24) Ler/ouvir e compreender, com autonomia, relatos de observações e de pesquisas em fontes de informações, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.</p><p>(EF04LP19) Ler e compreender textos expositivos de divulgação científica para crianças, considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto do texto.</p><p>(EF05LP22) Ler e compreender verbetes de dicionário, identificando a estrutura, as informações gramaticais (significado de abreviaturas) e as informações semânticas</p><p>Imagens analíticas em textos</p><p>(EF04LP20) Reconhecer a função de gráficos, diagramas e tabelas em textos, como forma de apresentação de dados e informações.</p><p>(EF05LP23) Comparar informações apresentadas em gráficos ou tabelas</p><p>Pesquisa</p><p>(EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações de interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios impressos ou digitais</p><p>Produção de textos (escrita compartilhada e autônoma)</p><p>Produção de textos</p><p>Literatura luzense</p><p>(EF03LP25) Planejar e produzir textos para apresentar resultados de observações e de pesquisas em fontes de informações, incluindo, quando pertinente, imagens, diagramas e gráficos ou tabelas simples, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto</p><p>(EF04LP21) Planejar e produzir textos sobre temas de interesse, com base em resultados de observações e pesquisas em fontes de informações impressas ou eletrônicas, incluindo, quando pertinente, imagens e gráficos ou tabelas simples, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto</p><p>(EF05LP24) Planejar e produzir texto sobre tema de interesse, organizando resultados de pesquisa em fontes de informação impressas ou digitais, incluindo imagens e gráficos ou tabelas, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.</p><p>(EF05LP24SL)Elaborar textos com temáticas luzense, com base em dados de pesquisas em fontes de informação: impressas ou digitais.</p><p>Escrita autônoma</p><p>(EF04LP22) Planejar e produzir, com certa autonomia, verbetes de enciclopédia infantil, digitais ou impressos, considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto/finalidade do texto.</p><p>(EF05LP25) Planejar e produzir, com certa autonomia, verbetes de dicionário, digitais ou impressos, considerando a situação comunicativa e o tema/</p><p>Oralidade</p><p>Escuta de textos orais</p><p>O município de Santaluz, Região do Semiárido</p><p>(EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos realizadas</p><p>por colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.</p><p>(EF35LP18SL) Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos realizadas por colegas, com a temática Região Semiárida, formulando perguntas pertinentes ao tema e contribição com esclarecimentos.</p><p>Compreensão de textos orais</p><p>(EF35LP19) Recuperar as ideias principais em situações formais de escuta de exposições, apresentações e palestras.</p><p>Planejamento de texto oral Exposição de texto oral</p><p>(EF35LP20) Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula, com apoio de recursos multissemióticos (imagens, diagrama, tabelas etc.), orientando-se por roteiro escrito, planejando o tempo de fala e adequando a linguagem à situação comunicativa</p><p>Análise linguística/semiótica (Ortografização)</p><p>Forma de composição dos textos Adequação do texto às normas de escrita</p><p>(EF03LP26) Identificar e reproduzir, em relatórios de observação e pesquisa, a formatação e diagramação específica desses gêneros (passos ou listas de itens, tabelas, ilustrações, gráficos, resumo dos resultados), inclusive em suas versões orais</p><p>(EF05LP26) Utilizar, ao produzir o texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais: regras sintáticas de concordância nominal e verbal, convenções de escrita de citações, pontuação (ponto final, dois-pontos, vírgulas em enumerações) e regras ortográficas</p><p>Análise linguística/semiótica (Ortografização)</p><p>Forma de composição dos textos Coesão e articuladores</p><p>(EF04LP23) Identificar e reproduzir, em verbetes de enciclopédia infantil, digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica desse gênero (título do verbete, definição, detalhamento, curiosidades), considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto/finalidade do texto</p><p>(EF05LP27) Utilizar, ao produzir o texto, recursos de coesão pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de relações de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com nível adequado de informatividade.</p><p>Forma de composição dos textos Adequação do texto às normas de escrita</p><p>(EF04LP24) Identificar e reproduzir, em seu formato, tabelas, diagramas e gráficos em relatórios de observação e pesquisa, como forma de apresentação de dados e informações</p><p>CAMPO ARTÍSTICO-LITERÁRIO – Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura, fruição e produção de textos literários e artísticos, representativos da diversidade cultural e linguística, que favoreçam experiências estéticas. Alguns gêneros deste campo: lendas, mitos, fábulas, contos, crônicas, canção, poemas, poemas visuais, cordéis, quadrinhos, tirinhas, charge/ cartum, dentre outros</p><p>PRÁTICA DE LINGUAGEM</p><p>OBJETO DE CONHECIMENTO</p><p>HABILIDADES</p><p>3º ANO</p><p>HABILIDADES</p><p>4º ANO</p><p>HABILIDADES</p><p>5º ANO</p><p>Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)</p><p>Formação do leitor literário</p><p>(EF35LP21) Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários de diferentes gêneros e extensões, inclusive aqueles sem ilustrações, estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.</p><p>Formação do leitor literário/ Leitura multissemiótica</p><p>(EF35LP22) Perceber diálogos em textos narrativos, observando o efeito de sentido de verbos de enunciação e, se for o caso, o uso de variedades linguísticas no discurso direto</p><p>Apreciação estética/Estilo</p><p>(EF35LP23) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, aliterações e diferentes modos de divisão dos versos, estrofes e refrões e seu efeito de sentido</p><p>Textos dramáticos</p><p>Literatura luzense</p><p>(EF35LP24) Identificar funções do texto dramático (escrito para ser encenado) e sua organização por meio de diálogos entre personagens e marcadores das falas das personagens e de cena.</p><p>(EF35LP24SL) Identificar e reproduzir textos originários do município, observando sua forma de escrita e como são apresentados dados e informações</p><p>Produção de textos (escrita compartilhada e autônoma)</p><p>Escrita autônoma e compartilhada</p><p>(EF35LP25) Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia, utilizando detalhes descritivos, sequências de eventos e imagens apropriadas para sustentar o sentido do texto, e marcadores de tempo, espaço e de fala de personagens.</p><p>(EF03LP25SL) Produzir texto de diferentes gêneros com autonomia atendendo a diferentes finalidades.</p><p>(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que apresentem cenários e personagens, observando os elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.</p><p>Escrita autônoma</p><p>(EF35LP27) Ler e compreender, com certa autonomia, textos em versos, explorando rimas, sons e jogos de palavras, imagens poéticas (sentidos figurados) e recursos visuais e sonoros.</p><p>Oralidade</p><p>Declamação</p><p>(EF35LP28) Declamar poemas, com entonação, postura e interpretação adequadas.</p><p>Performances orais</p><p>(EF03LP27) Recitar cordel e cantar repentes e emboladas, observando as rimas e obedecendo ao ritmo e à melodia</p><p>(EF04LP25) Representar cenas de textos dramáticos, reproduzindo as falas das personagens, de acordo com as rubricas de interpretação e movimento indicadas pelo autor.</p><p>Análise linguística/semiótica (Ortografização)</p><p>Formas de composição de narrativas</p><p>(EF35LP29) Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito gerador, resolução e o ponto de vista com base no qual histórias são narradas, diferenciando narrativas em primeira e terceira pessoas.</p><p>Discurso direto e indireto</p><p>(EF35LP30) Diferenciar discurso indireto e discurso direto, determinando o efeito de sentido de verbos de enunciação e explicando o uso de variedades linguísticas no discurso direto, quando for o caso</p><p>Forma de composição de textos poéticos</p><p>(EF35LP31) Identificar, em textos versificados, efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos rítmicos e sonoros e de metáforas</p><p>Forma de composição de textos poéticos visuais</p><p>(EF04LP26) Observar, em poemas concretos, o formato, a distribuição e a diagramação das letras do texto na página.</p><p>(EF05LP28) Observar, em ciberpoemas e minicontos infantis em mídia digital, os recursos multissemióticos presentes nesses textos digitais.</p><p>Forma de composição de textos dramáticos</p><p>(EF04LP27) Identificar, em textos dramáticos, marcadores das falas das personagens e de cena.</p><p>REFERÊNCIAS: BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017.</p><p>19. PROJETOS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO EM QUE A ESCOLA MUNICIPAL SOSSEGO ESTÁ INSERIDA</p><p>A Secretaria Municipal de Educação promove todos os anos projetos que trazem a cultura nem só da nossa cidade, mais o resgate da nossa história de nossa gente. Os projetos promovidos pela Secretaria que executadas pelas escolas são:</p><p>01. PROJETO SÃO JOÃO</p><p>O projeto de São João vem sendo desenvolvido nas escolas municipais todos os anos, fazendo um resgate das brincadeiras juninas, danças, músicas, quadrilhas juninas, do forró tradicional. A Festa Junina é uma excelente oportunidade de engajar diversas atividades interdisciplinares e ampliar o universo linguístico, pois se constitui uma temática rica onde podem ser explorados diversos tipos de linguagem, resgate de brincadeiras, culinária típica e outros.</p><p>A escola tem um papel importante na valorização das tradições, portanto este projeto servirá para reforçar esta cultura nacional. A escola enquanto espaço de transformação, tem consciência do seu papel em cultuar as diversas culturas do nosso território, e isso se intensifica durante o mês de junho, pois é marcado por fogueiras, danças, comidas típicas, muitas bandeirinhas, balões e fogos de artifícios</p><p>Este projeto didático visa destacar para os alunos o conceito de Festa Junina e sua origem, os santos comemorados em todo o Brasil desde o período colonial: Santo Antônio, São Pedro e São João. Destacar ainda que no nordeste brasileiro principalmente, estes santos são reverenciados e pode-se dizer que a importância destas festas, para a população nortista e nordestina, equipara-se ao Natal, principal festa cristã, e que elas são,</p><p>historicamente, os eventos festivos mais importantes destas regiões, tanto culturais como politicamente.</p><p>02. SEMANA DA CULTURA</p><p>A identidade cultural, em níveis diferentes, constrói a consciência do povo. Um dos objetivos de democratizar a cultura é possibilitar que as pessoas possam desenvolver o seu próprio modo de ser e participar da comunidade como um todo.</p><p>Mais do que uma característica essencial de uma sociedade, a cultura pode ser considerada como o elemento principal que difere uma nação de outra. Os costumes, a música, a arte e, principalmente, o modo de pensar e agir fazem parte da cultura de um povo e devem ser preservados para que nunca se perca a singularidade do coletivo em questão. Partindo desse princípio, percebemos que se trata de uma herança acumulada ao longo dos anos, e que deve ser preservada.</p><p>Esse projeto foi idealizado pela Secretaria Municipal de Educação/ Setor de Cultura, e idealizado a partir da necessidade de fortalecer a cultura local, além de valorizar as diferentes formas de expressão cultural existentes no município de Santaluz. A realização de atividades culturais é de extrema importância, não só na construção de uma aprendizagem significativa, mas também na valorização dos talentos e conservação das tradições presentes em toda comunidade.</p><p>Quando executada, a cultura propicia momentos de interação social, onde o indivíduo sente-se motivado em aprender e adquirir novos conhecimentos sobre sua realidade, tornando-se um cidadão pesquisador e apto para viver e inserir-se na sociedade, conhecendo o mundo em diversas dimensões.</p><p>03. TODA QUARTA LEITURA NA PRAÇA</p><p>O Projeto “Toda Quarta Leitura na Praça” é uma ação desenvolvida pela Prefeitura Municipal de Santaluz através da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, que nasceu no ano de 2013 a partir da necessidade de despertar o gosto pela leitura, valorizando a literatura em suas diferentes formas de expressão e fomentando a cidadania através de uma atividade cultural que coloca as crianças em contato com os livros de forma gratuita na Praça do Saber.</p><p>A importância da leitura para aprendizagem ocorre diante da necessidade de desenvolvimento no processo educativo, pois através dela é possível ao aluno-leitor formar opinião e transmitir conhecimentos, enfatizando-a, sobretudo, como a porta de entrada para o sucesso no mundo letrado, tornando-se um cidadão apto para viver e inserir-se na sociedade, conhecendo o mundo em suas diversas dimensões.</p><p>04. SETE DE SETEMBRO</p><p>O Projeto 7 de Setembro, tem a intenção de promover o conhecimento sobre do nosso país que procura resgatar a nossa história envolvendo alunos e professores da rede pública municipal de ensino de Santaluz participaram do Desfile Cívico da Independência, que acontece no feriado do 7 de setembro.</p><p>Organizado pela Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Educação, o cortejo cívico em alusão da Independência do Brasil que é muito importante porque os estudantes da rede pública municipal de Santaluz trabalham o tema bem antes, dentro da sala de aula, por meio de atividades diversas que incluem noções de cidadania e patriotismo, culminando com esse ato cívico memorável com a participação das Fanfarras Municipal de Santaluz (FAMSLUZ), Fanfarra da Várzea da Pedra (FANVAP).</p><p>20. PROJETO DA ESCOLA MUNICIPAL SOSSEGO</p><p>ESCOLA E FAMÍLIA CONSTRUÇÃO FUTURO E RESGATANDO VALORES</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>O Projeto Escola e Família “Construindo Futuro e Resgatando Valores” destina-se a participação efetiva e colaborativa da família na escola.</p><p>Através deste Projeto, esperamos promover a integração, troca de experiências, bem como atualização e discussões sobre a importância e aproveitamento do mesmo. Neste sentido, a relação Escola e Família são imprescindíveis na melhoria dos índices na aprendizagem e na qualidade da educação.</p><p>A família como espaço de construção da identidade dos cidadãos firmando parceria com a escola para juntas promoverem o desenvolvimento pleno da criança e do adolescente, é através dessa participação que se desenvolve a consciência social crítica e também o sentido da cidadania para que juntos – Escola e Família – possam fazer da escola um espaço democrático. Reconhecer através deste Projeto as múltiplas relações sociais, econômicas e políticas na formação de cidadãos críticos, participativos e construtores de uma sociedade mais responsável, justa, e humana.</p><p>JUSTIFICATIVA</p><p>A família deve ser a primeira educadora dos filhos e, por isso, necessita zelar constante e diretamente por esse processo fundamental para o desenvolvimento integral deles. É na família que devem ser cultivados os valores essenciais como: afeto, respeito, autoestima, responsabilidade e solidariedade. São qualidades relevantes para o processo de pertencimento e favorecimento da individuação dos filhos.</p><p>A Escola, no seu dia a dia, deve se abrir à participação da família e construir com ela uma relação dialógica, crítica e libertadora, estimulando a participação dos pais em seu contexto. Por seu lado, os pais devem entender que a Escola não é a única instituição responsável pela formação de seus filhos, transferindo suas responsabilidades para ela. A escola, concomitantemente, é parceira essencial da família na construção desse ser em formação, pois colabora efetivamente para o crescimento intelectual, cultural, social, cognitivo, crítico, científico e espiritual.</p><p>Precisamos entender plenamente o papel de ser pai, ser mãe e ser filho. Os pais, em mostrar os valores da vida e fazer com que os filhos compreendam a sua missão; os filhos, em ajudar os pais a se unirem sempre mais, fazendo cumprir dignamente sua missão.</p><p>Um dos papéis da escola e estabelecer parâmetro para que o sujeito cresça como ser humana protagonista de sua própria história. Sendo assim, a participação dos pais na vida escolar dos filhos é fundamental para que estes se sintam apoiados, reconhecidos, e motivados em relação à aprendizagem e vivências na escola. A presença da família colabora para que a criança se sinta segura, tanto fisicamente como emocionalmente, e as levem a explorar o ambiente e consequentemente aprenda mais.</p><p>Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Está comprovada que o “efeito família” é responsável por 70% do sucesso escolar.</p><p>O envolvimento dos adultos com a Educação dá às crianças um suporte emocional e afetivo que se reflete no seu desempenho. Não deixar de estar presente na vida dos filhos é um dever dos pais expresso no art. 129, inciso V, do ECA, o qual não deixa dúvidas quanto sua obrigação de acompanhar frequência e aproveitamento escolar dos filhos. Assim, o mero colocar na escola, consoante o já exposto art. 55 do ECA, não elide a obrigação dos pais de garantir a permanência, bem como no de observar e participar da evolução escolar da criança ou adolescente, avaliando seus progressos individuais e estimulando-os para que o estudo lhes seja rendoso.</p><p>Partindo dessa concepção e de tudo que já foi mencionado anteriormente é que foi idealizado este projeto. As Escolas do Núcleo de Quebradas entende que a parceria da família com a escola sempre será fundamental para o sucesso da educação de todo indivíduo. Contudo a família e educadores necessitam serem parceiros e fieis nessa jornada de formação educacional do ser humano.</p><p>OBJETIVOS:</p><p>Geral</p><p>Promover momentos de interação família e escola, onde essa temática seja abordada dentro da família em seus lares e dentro da sala de aula, assegurando as práticas educativa, e o direito de aprendizagem dos educandos.</p><p>Específicos</p><p>· Promover integração entre Família e Escola;</p><p>· Propiciar momentos de leitura individuais e coletivos de textos relacionados à família;</p><p>· Garantir a interdisciplinaridades a partir da temática do projeto;</p><p>· Reconhecer que a família é um fator indispensável</p><p>para o desenvolvimento da aprendizagem do educando;</p><p>· Entender que existem diversas formas de vínculos afetivo e familiares;</p><p>· Interagir com a família e a comunidade mediante realização de atividades em sala de aula;</p><p>· Realizar o Dia D da família.</p><p>METODOLOGIA</p><p>A metodologia será desenvolvida com apresentação de palestras com temas voltados para a nossa realidade escolar, resgate dos valores familiar como também em nível de esclarecimentos, além de dramatizações, gincana, homenagens, brincadeiras e momento cultural. Incluindo a temática dentro da sala de aula trabalhando em todas as disciplinas</p><p>RESULTADOS ESPERADOS.</p><p>Este Projeto será um grande desafio, mas estaremos empenhadas a uma busca constante pela qualidade e melhoria da interação Escola e Família, pois a escola é um agente transformador e acreditamos que com responsabilidade e valorização da autoestima, poderemos desenvolver um Projeto que venha se destacar pelo seu caráter educativo.</p><p>Promover um contato maior entre Escola e Família de forma organizada, prazerosa, num ambiente acolhedor e afetivo para juntos construirmos uma imagem positiva, compartilhando experiências, superando problemas e outros e envolver a comunidade escolar de forma socializadora num trabalho de integração social. O sucesso de qualquer proposta educacional certamente está relacionado à participação dos pais, ao interesse da família pela vida Escolar do Aluno, ao estímulo a leitura e aos estudos individuais e ao hábito de fazer e corrigir as atividades de casa, ingredientes dependentes da ação conjunta da Escola, da família e da comunidade – três parceiros que podem contribuir para o sucesso dos Alunos, para uma Educação de qualidade e, principalmente, para a formação plena de cidadãos.</p><p>O envolvimento de todos será de grande importância, pois quando todos se envolvem, a escola cumpre melhor o seu papel.</p><p>AVALIAÇÃO</p><p>O ato avaliativo deste projeto será realizado a partir da observação direta e indireta dos alunos, mediante análise dos critérios qualitativa como consta no sistema municipal de avaliação, análise da oralidade e da leitura, participação nas aulas, pesquisas, e outros que possam surgir.</p><p>ACOMPANHAMENTO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO</p><p>A avaliação deste Projeto Político Pedagógico dar-se-á através dos seguintes elementos: reuniões periódicas, seminários, informativos afixados nos painéis da Escola e relatórios indicando o nível de sucesso e/ou de insucesso. Com a participação de todos os seguimentos da escola: núcleo gestor, corpo docente e discente, pais de alunos, conselho escolar, entidades religiosas e comunitárias e a comunidade local.</p><p>QUADRO DE METAS E ESTRATÉGIAS DE LEITURA A PARTIR DAS METAS DO PME</p><p>Metas</p><p>Descrição das Metas</p><p>Descrição das estratégias</p><p>Meta 1</p><p>Incentivar o gosto pela leitura através de diferentes tipos de gêneros textuais.</p><p>Disponibilizar revistas, gibis e livros do cantinho de leitura para os alunos.</p><p>Meta 2</p><p>Promover o gosto pela escrita com variados tipos de ferramentas.</p><p>Sugerir a prática da escrita através da reescrita de histórias, produções, relatos.</p><p>Meta 3</p><p>Desenvolver o domínio das operações fundamentais da matemática;</p><p>Promover cálculos e operações com uso</p><p>de material concreto e jogos matemáticos diversos.</p><p>Meta 4</p><p>Combater a indisciplina dos alunos</p><p>Usar regras de convivência e combinados com a turma.</p><p>Meta 5</p><p>Resgatar a família para a escola</p><p>Convidar os pais para a participação coletiva no processo escolar.</p><p>Meta 6</p><p>Valorizar o Profissional da educação.</p><p>Incentivar os profissionais através de premiações e homenagens.</p><p>Meta 7</p><p>Resgatar a capacidade artística do aluno.</p><p>Oferecer aos alunos a oportunidade de acesso a produções artísticas reconhecidas.</p><p>Meta 8</p><p>Inserir o uso das tecnologias</p><p>como recurso de aprendizagem.</p><p>Fornecer aos alunos ferramentas e oportunidades de acesso aos meios tecnológicos.</p><p>PLANO DE AÇÃO</p><p>O que fazer?</p><p>Como fazer?</p><p>Quando fazer?</p><p>Quem?</p><p>1. Promover a leitura através de livros disponibilizados</p><p>no cantinho de leitura</p><p>Através de roda de leitura</p><p>Uma vez por semana</p><p>Alunos e professores</p><p>2. Reescrever a história lida</p><p>Através de registro no caderno</p><p>Uma vez por semana</p><p>Alunos</p><p>3. Desenvolver atividades e problemas com operações</p><p>Através de jogos e atividades com registros</p><p>Uma vez na semana</p><p>Alunos e professores</p><p>4. Criar regras e combinados com punições cabíveis</p><p>Expor cartazes com regras e combinados na sala de aula</p><p>Todos os dias da semana</p><p>Alunos e professores</p><p>5. Promover atividades que envolvam a família</p><p>na escola</p><p>Através de projetos e eventos que envolvam a participação da família</p><p>Uma vez a</p><p>cada mês</p><p>Alunos, professores e gestão escolar</p><p>6. Estabelecer metas para cada funcionário</p><p>Através de resultados obtidos e projetos desenvolvidos na escola</p><p>No final do ao letivo</p><p>Professores, gestão escolar e secretaria de educação.</p><p>7. Promover o acesso a diferentes tipos de artes regional e local</p><p>Através de exposições e pesquisas sobre diversos elementos artísticos</p><p>Uma vez por semana</p><p>Alunos e professores</p><p>8. Inserir o uso das tecnologias como recursos de aprendizagem</p><p>Fornecer aos alunos o acesso a ferramentas tecnológicas</p><p>Uma vez por semana</p><p>Alunos e professores</p><p>DEMONSTRATIVO DA MATRICULA 2022</p><p>TURMA</p><p>TURNO</p><p>N° DE ALUNOS</p><p>3° ANO</p><p>VESPERTINO</p><p>23 alunos</p><p>4° ANO</p><p>MATUTINO</p><p>09 alunos</p><p>5º ANO</p><p>MATUTINO</p><p>12 alunos</p><p>TOTAL</p><p>44 alunos</p><p>RECURSOS FINANCEIROS</p><p>PDDE – Educação Básica 2022.</p><p>Capital</p><p>Custeio</p><p>Total</p><p>PDDE EDC. BASIC. P1 2022</p><p>284,00</p><p>1.136,00</p><p>1.420,00</p><p>PDDE EDC. BASIC. P1 2022</p><p>284,00</p><p>1.136,00</p><p>1.420,00</p><p>P1 + P2 = 2.840,00</p><p>RECURSOS MATERIAIS</p><p>Pátio da sala</p><p>ÍTEM</p><p>DESCRIÇÃO</p><p>QUANTIDADE</p><p>01</p><p>Mesa pequena</p><p>01</p><p>02</p><p>Bebedouro industrial</p><p>01</p><p>COZINHA</p><p>03</p><p>Bateria</p><p>01</p><p>04</p><p>Faca</p><p>01</p><p>05</p><p>Copos</p><p>62</p><p>06</p><p>Pratos</p><p>34</p><p>07</p><p>Concha plástica grande</p><p>01</p><p>08</p><p>Colheres plásticas</p><p>35</p><p>09</p><p>Colher grande de alumínio</p><p>01</p><p>10</p><p>Caçarola</p><p>02</p><p>11</p><p>Escorredores</p><p>03</p><p>12</p><p>Bacia de alumínio</p><p>01</p><p>13</p><p>Bacias plásticas</p><p>03</p><p>14</p><p>Jarra plástica</p><p>01</p><p>15</p><p>Panelas pequenas com tampas</p><p>03</p><p>16</p><p>Panelas pequenas</p><p>02</p><p>17</p><p>Panelas médias</p><p>02</p><p>18</p><p>Panelas grandes</p><p>02</p><p>19</p><p>Caldeirão grande com tampa</p><p>01</p><p>20</p><p>Panela de pressão</p><p>02</p><p>21</p><p>Vasilhas plásticas pequenas</p><p>02</p><p>22</p><p>Conjunto de mantimentos</p><p>02</p><p>23</p><p>Rolo</p><p>01</p><p>24</p><p>Concha plástica pequena</p><p>01</p><p>25</p><p>Colher de pau</p><p>01</p><p>26</p><p>Liquidificadores</p><p>02</p><p>27</p><p>Assadeiras</p><p>03</p><p>28</p><p>Caixa organizadora grande</p><p>01</p><p>29</p><p>Frigideira com cabo</p><p>02</p><p>30</p><p>Frigideiras sem cabo</p><p>02</p><p>31</p><p>Roupeiros</p><p>03</p><p>32</p><p>Baldes pretos</p><p>03</p><p>33</p><p>Tábuas de carne</p><p>02</p><p>34</p><p>Armários de madeira</p><p>02</p><p>35</p><p>Fogão industrial</p><p>01</p><p>36</p><p>Geladeira</p><p>01</p><p>37</p><p>Mesa de madeira</p><p>01</p><p>38</p><p>Mesa tabular com 04 cadeiras</p><p>01</p><p>SALA 01</p><p>39</p><p>Cadeira universitária</p><p>26</p><p>40</p><p>Mesas para professor</p><p>01</p><p>41</p><p>Cadeira p/professor</p><p>01</p><p>42</p><p>Estante em forma de casinha</p><p>01</p><p>43</p><p>Armários pequenos</p><p>01</p><p>44</p><p>45</p><p>TV quebrada</p><p>01</p><p>46</p><p>Lixeira</p><p>01</p><p>47</p><p>Tatames novos</p><p>06</p><p>48</p><p>Tatames usados</p><p>06</p><p>49</p><p>Aparelho de DVD quebrado</p><p>01</p><p>50</p><p>Aparelho de DVD que funciona</p><p>01</p><p>51</p><p>52</p><p>Toalhas</p><p>06</p><p>53</p><p>54</p><p>Mesa pequena</p><p>01</p><p>55</p><p>Ventilador</p><p>02</p><p>56</p><p>Suporte de TV</p><p>01</p><p>SALA DE ALA 02</p><p>57</p><p>Mesas</p><p>24</p><p>58</p><p>Cadeiras</p><p>24</p><p>59</p><p>Armário</p><p>01</p><p>60</p><p>Prateleira de Madeira</p><p>02</p><p>61</p><p>Prateleira de Aço</p><p>01</p><p>62</p><p>Cadeiras</p><p>02</p><p>63</p><p>Caixa de Som</p><p>01</p><p>64</p><p>Microfone</p><p>01</p><p>65</p><p>Microssiste</p><p>01</p><p>66</p><p>Mesas de educação Infantil</p><p>04</p><p>67</p><p>Mesas pequenas</p><p>02</p><p>68</p><p>Quadro Branco</p><p>02</p><p>69</p><p>Datashow</p><p>01</p><p>70</p><p>Notebook</p><p>01</p><p>71</p><p>Mesa de professor</p><p>01</p><p>72</p><p>Ventilador</p><p>02</p><p>Sala de Informática</p><p>73</p><p>Computares quebrados</p><p>04</p><p>74</p><p>Impressora de funcionamento</p><p>01</p><p>75</p><p>Impressora quebrada</p><p>01</p><p>76</p><p>Prateleira de aço</p><p>01</p><p>de perspectivas urbana e rural com abordagens diversificadas a exemplo do clima, cujas variáveis estabelecem uma ligação entre os fenômenos e o espaço território de identidade.</p><p>No entanto, Brasil (2017), diz que “é preciso haver a estrutura de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para promover o desenvolvimento e atuação dos indivíduos na sociedade”. Assim, a construção deste currículo local, torna-se uma responsabilidade coletiva, nele há uma organização da própria realidade, subsidiando a forma como as aprendizagens serão desenvolvidas em cada contexto escolar. O território de Identidade, aborda diferentes característica climáticas, sendo este, um mecanismo adaptativo que é a capacidade que os indivíduos têm de responder ao meio em que vive de acordo com mudança que se apresentam.</p><p>Edgar Morin (2001, p. 77), em sua obra os sete saberes necessários à educação do futuro, argumenta que “o impacto da planetarização faz com que cada parte do mundo influencie o todo que o compõe, da mesma forma como o todo está cada vez mais presente em cada uma das partes”. É fato que falar de Santaluz, deve-se compreender as partes que a compõem, visto que, formam um conjunto chamado de espaço territorial se revelando a partir do clima, da economia, cultura, esporte, lazer, educação e outras partes que serão mencionadas no decorrer desta caracterização.</p><p>O município de Santaluz enfrenta os desafios do mundo contemporâneo, porém visiona formar estudantes para a vivência no século XXI. Desse modo, sua caracterização como Território de Identidade pauta-se nos aspectos estruturantes, conforme mencionados abaixo:</p><p>1.4.2 Aspectos Físicos</p><p>O clima é semiárido, com a baixa pluviosidade e as poucas chuvas que caem na região são irregulares. Em função do clima a vegetação predominante é a caatinga, com plantas baixas de espinhos, galhos finos e poucas folhas. Exemplos: mandacaru, xiquexique, cabeça de frade, palmatoria, caroá, velame, catinga, par d’rato, icó, calumbí, gravatá, macambira e etc. também plantas como: umbuzeiro, licurizeiro, baraúna, aroeira, umburana e outras.</p><p>Quanto à hidrografia, o município é banhado pela bacia hidrográfica de Itapicuru e pelo Rio do Peixe, além do contar com o Riacho Bom Sucesso, Riacho da Cruz, Riacho Mulungu e ainda com alguns açudes como: Tapera, Açude Novo, barragens e aguadas.</p><p>1.4.3 Economia</p><p>O município de Santaluz tem se desenvolvido economicamente, principalmente a partir do ano 2000 com a chegada de empresas mineradoras que contribuíram com impostos municipais, investidos pela prefeitura em obras de saneamento, calçamentos e postos de saúde nos povoados, utilizando principalmente a mão de obra local. Os principais bens minerais são cromo, ouro, magnésio, prata e granito azul para a produção de lajes, meio fios, paralelepípedos e artesanatos. Igualmente, em meados de 2014, a economia local, teve um decréscimo, em função do fechamento da mineradora, que gerava renda e emprego para os munícipes.</p><p>Entretanto, no ano de 2019, nasce uma nova perspectiva de retomada de funcionamento da mineradora, criando em 2020/2021 várias oportunidades de geração de renda e investimentos no município de Santaluz. O principal produto de exportação ainda é o agave sisalana. Todavia o ouro tem sido explorado por empresas e garimpos.</p><p>Na Agricultura Familiar destacam-se as comunidades de Miranda, Ferreiros, Serra Branca, Pereira, Mucambinho, Rose, Gravatá e Lameiro. Na última década, os jovens da zona rural têm buscado mais a oportunidade no comércio, minimizando as produções da agricultura familiar, principalmente de verduras e legumes, além do criatório de pequenos animais.</p><p>O investimento na urbanização dos últimos gestores tem influenciado positivamente no comércio da cidade. Atualmente, a população rural vem à cidade para as compras nos dias de segundas e sextas feiras, apesar da feira livre culturalmente ocorrer ao sábado. A política de higienização para a feira livre exigida ao município na última década contribuiu para a construção de um novo centro de abastecimento e reforma nos açougues públicos e privado e no abate do bovino e caprino/ovino.</p><p>1.4.4 Cultura</p><p>As cavalgadas e vaquejadas são culturalmente marcadas em Santaluz. Os festejos de largos como: a festa da Padroeira, Festa Junina, Natal são marcos culturais do nosso povo. A Emancipação Política da cidade tem se tornado uma tradição local, com marca profunda na valorização da história e cultura do povo luzense.</p><p>No contexto educacional, temos (A Semana da Cultura), elo dos saberes culturais, proporcionando a união dos artistas das diversas áreas no município, além da execução de projeto nas escolas com vistas na repercussão das artes, tanto primordiais quanto contemporâneas da nossa cidade, além dos diversos legados culturais do município.</p><p>Destacam-se neste documento, os precursores das mais diversas manifestações culturais: a) música - Gerson Barbosa; b) Arte da cantaria - Aurino Lopes e família Boaventura; c) literatura - Guido Guerra e Epitácio Carvalho, d) Cordel - Nelci Lima da Cruz, Justino Nunes e Edisvânio Nascimento. Nas artes plásticas: Almir Barros e José Tiago de Carvalho e atualmente com exposição internacional Dema Reis.</p><p>A cultura popular se manifesta principalmente nos povoados sendo que sua origem é escolar. No campo destas culturas, torna-se fundamental conhecer a história de cada povoado, já que trazem as ricas histórias das famílias, trabalhadoras e seus valores éticos e sociais, saberes que dignificam a comunidade, como território de identidade.</p><p>Compreender a agitação em torno da cultura popular no município, implica, portanto, considerar tanto o sentimento de esperança, quanto a profunda convicção na singularidade do processo histórico-cultural das origens luzense.</p><p>1.4.5 Esporte</p><p>O futebol com o passar do tempo, sofreu mudanças e tornou-se um esporte burocratizado que envolve o interesse dos dirigentes, patrocinadores, mídia e de todos que possam se beneficiar com a vitória de uma equipe. O município de Santaluz tem como princípio de que o esporte propicia mais eficiência e rapidez aos jovens e adolescentes, objetivando, além de jogo de competição, as estratégias metodológicas utilizadas para melhor desenvolver a autoestima, senso de colaboração, raciocínio rápido, pois a atividade física organizada se torna importante tanto para o desenvolvimento físico, motor, social como psicológico dos estudantes.</p><p>Com base em suas regras, o futebol torna-se um fator positivo que contribui para que os estudantes consigam compreender e desenvolver trocas de experiências, competindo e ajudando uns aos outros, aprendendo a conviver em sociedade. No entanto, o futebol em nossa cidade é valorizado pela participação no Intermunicipal e no campeonato rural masculino e o feminino realizado pela Liga Desportiva Luzense e patrocinado pela Prefeitura Municipal.</p><p>Em 2019 o prêmio de 1º lugar do campeonato rural masculino ficou para Povoado de Rose e em 2º lugar Povoado de Antônio Conselheiro e a premiação para o feminino ficou em 1º lugar Povoado de Mucambinho e em 2º lugar Povoado de Antônio Conselheiro. Além destes as escolas da rede Estadual e Municipal realizam campeonatos de futebol, handebol, entre outros.</p><p>É importante dizer que existem no município escolas de ensino privado de esporte como: karatê, box, judô, contribuindo para que estas ações possam proporcionar às crianças, jovens e adolescentes uma realidade que até então está um pouco distante desses indivíduos. Por esse motivo, Santaluz vê o futebol, como instrumento capaz de elevar o nível de informação e conhecimento entre os estudantes envolvidos. As reflexões suscitadas nas quadras estimulando a reflexão e as discussões sobre os temas que podem ir parar nas escolas, ambientes de encontro com a prosperidade intelectual.</p><p>.</p><p>1.4.6 Lazer</p><p>As pessoas que visitam a terra têm o privilégio de conhecer alguns pontos que se destacam como pontos turísticos: o Morro dos Lopes, o Açude tapera, a Magnezita, a Serra da Caraconha, Serra do Lajedo, Barragem do Rio do Peixe, a Barragem</p><p>77</p><p>Mesas de computadores</p><p>05</p><p>78</p><p>Cadeiras</p><p>05</p><p>79</p><p>Caixa para computadores quebrados</p><p>04</p><p>80</p><p>Não tem</p><p>00</p><p>Referências</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base nacional comum curricular. Brasília, DF, 2017.</p><p>BRASIL. LDB – Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996. Disponível</p><p>BAKUNIN, Mikhail. A Educação Integral. In: MORIYÓN, Félix Garcia (org.). Educação Libertária. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.</p><p>BAKUNIN, Mikhail. A instrução integral. São Paulo: Imaginário, 2003</p><p>FRANCO, Maria Amélia Santoro. Didática e pedagogia: da teoria do ensino à teoria da formação. In: FRANCO, Maria Amélia; PIMENTA, Selma Garrido. Didática: embates contemporâneos. São Paulo: Loyola, 2010.</p><p>BEISEGEL, Celso R. Política e educação popular: a teoria e a prática de Paulo Freire no Brasil. 3.ed. São Paulo: Ática, 1992.</p><p>HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora: Uma Prática em Construção da PréEscola à Universidade. Porto Alegre : Mediação, 1998.</p><p>LDB: Lei de diretrizes e bases da educação nacional. – Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2017. 58 p.</p><p>MARTINS, Rosilda Baron. Educação para a cidadania: o projeto político pedagógico como elemento articulador. IN: VEIGA, Ilma Alencastro; REZENDE, Lúcia Maria Gonçalves de. Escola: espaço do projeto político-pedagógico. Campinas: Papirus, 1998.</p><p>MATOS, PERCILIO SANTOS. História da comunidade da Sossego. 2022</p><p>NOVA ESCOLA. Curso: Competências gerais na BNCC. Acesso em 21 de abril de 2020. Disponível aqui.</p><p>NOVA ESCOLA. Curso: Competências gerais na BNCC. Acesso em 21 de abril de 2020. Disponível aqui.</p><p>PINTO, A. V. (1999). Sete lições sobre a educação de adultos. São Paulo: Cortez.</p><p>SAVIANI, Demerval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1992.</p><p>SAVIANI, Demerval. Sobre a natureza e especificidade da Educação. Pedagogia Histórico-crítica: primeiras aproximações. 3ª ed. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1992.</p><p>SILVA, T. T. da. Documentos de identidade: uma introdução as teorias do currículo. Belo Horizonte: Autentica, 1999.</p><p>SAVIANI, D. História das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados, 2010.</p><p>_________, Maribel. Teoria e prática de uma educação integral. Salvador: Sathyarte, 2006.</p><p>Base Nacional Comum Cirricular: Referência para todas as escolas municipais</p><p>Currículo de Santaluz-Bahia.Documento que normatiza a Rede Municipal de Ensino</p><p>Projeto Político Pedagógico.Documento referencial interno de cada escola, seus objetivos e relação com o currículo</p><p>Planejamentos</p><p>Documento construído por coordenação e docentes, seguindo as Competências Gerais e Habilidades da BNCC</p><p>image3.jpeg</p><p>image4.jpeg</p><p>image5.jpeg</p><p>image6.jpeg</p><p>image7.jpeg</p><p>image8.png</p><p>image9.png</p><p>image10.png</p><p>image11.png</p><p>image12.png</p><p>image13.png</p><p>image14.png</p><p>image15.png</p><p>image16.png</p><p>image17.png</p><p>image18.png</p><p>image19.png</p><p>image20.png</p><p>image21.png</p><p>image22.png</p><p>image23.png</p><p>image24.png</p><p>image25.png</p><p>image26.png</p><p>image27.png</p><p>image28.png</p><p>image29.png</p><p>image30.png</p><p>image31.png</p><p>image32.png</p><p>image33.emf</p><p>image34.png</p><p>image1.jpeg</p><p>image2.jpeg</p><p>Riacho dos Passos, Biblioteca Municipal Guido Guerra, a Praça do Saber, Centro Administrativo, Tanque Grande e a Praça de Alimentação, Praça da Bíblia, o Memorial, a Igreja Matriz, a Estação Ferroviária, Centro Paroquial, Estádio Mário Felipe, AABB, Lira Cultural Clube, Parque Pindobeira, Ouro Clube (Calumbí), Parque Cunha e Macêdo, Mini Clube São João (Rio do Peixe), Parque de Lazer, Ginásio de Esporte e quadras poliesportivas.</p><p>No entanto, para a realização de eventos sempre é utilizado o Auditório Lindaura Carneiro Araújo, auditórios de outras escolas,da Câmara de Vereadores, Santa Luz Sisal Clube, AL Eventos. Alguns povoados têm praças e parques infantis.</p><p>1.4.7 Educação</p><p>A Secretaria de Educação do Município até o final dos anos de 1990 não tinha autonomia financeira e suas ações estavam diretamente vinculadas ao Gabinete do Prefeito. Não havia verbas específicas para a Educação. Criado em 1996 e implantado em janeiro de 1998, o Fundef pode garantir uma subvinculação dos recursos da educação para o Ensino Fundamental. Com esse fundo de natureza contábil, o município passou a receber o equivalente ao número de alunos matriculados na rede municipal, especificamente o Ensino Fundamental.</p><p>No entanto, não havia até então, recursos específicos para os matriculados em creches, educação de jovens e adultos, classes especiais e da diversidade. Isso foi uma conquista dos sujeitos da Educação (professores, dirigentes, entidades). Paulatinamente a partir de 2009 até final de 2020 a Secretaria foi administrada por mulheres professoras: Maria Sônia de São Pedro Cunha, Jussara Secondino, Maria Aparecida Rodrigues da Silva Cézar, Rosimar da Silva Sena Reis e Maria Lucineide Araújo de Oliveira.</p><p>No ano de 2021, com a gestão do Dr. Arismário Barbosa Junior, prefeito eleito, a secretaria de educação manteve-se sob a direção de uma mulher, professora Nilzene Pereira dos Santos, demonstrando profissionalismo e comprometimento, assegurando o direito à educação dos estudantes, por reconhecer e valorizar a diversidade, igualmente respeitados para que o acesso à educação seja também permanência e sucesso.</p><p>Alguns dos fatores de importância contribuíram e continuam contribuindo para o avanço da Educação no município: participação de profissionais da rede, O Conselho Municipal de Educação atuante, parcerias com entidades públicas e não governamentais, tendo formação continuada para gestores, professores, pessoal de apoio, projetos da Prefeitura para captação de recursos federais.</p><p>Mesmo em períodos pandêmicos, a secretaria de educação soube gerenciar seus desafios, a saber, as Diretrizes Educacionais Municipais 2021, cujas metas projetadas objetivaram o desenvolvimento de ações em quatro dimensões:</p><p>1) formação continuada dos profissionais da educação;</p><p>2) políticas curriculares;</p><p>3) projetos estruturantes;</p><p>4) acompanhamento, monitoramento e avaliação.</p><p>As metas e estratégias estabelecidas em cada uma das dimensões articulam as ações no âmbito pedagógico e da gestão escolar de forma coletiva e colaborativa, visando orientar o desenvolvimento das ações entre a equipe técnica da Secretaria Municipal de Educação, coordenação das escolas, gestores, professores, pais de alunos, de forma a atender as demandas dos diversos sujeitos envolvida no processo educativo.</p><p>Um dos principais desafios em tempos atípicos 2021: ampliação de creches para atender à demanda da procura, reestruturação de novas escolas, a busca ativa focando na permanência dos alunos, especialmente da EJA, a implantação da Educação Integral, além de revisão nas matrículas da Educação Especial e Creches, constatando aumento satisfatório em função das estratégias apresentadas, além da busca incessante dos estudantes nos mais longínquos lugares do município, ocasionando também, a possibilidade de mais investimento.</p><p>É salutar que a permanência do estudante na escola em qualquer etapa e modalidade, seja objeto de constante atenção para a secretaria de educação de Santaluz, ressignificando a reflexão crítica daquilo que se busca alcançar, sendo este, um salto qualitativo no ensino e aprendizagem.</p><p>Desse modo, a secretaria de educação não mede esforço em planejar ações com base nos documentos municipais: PME, DCRM, BNCC, articulando gestão escolar, professores, pais, alunos, bem com a importância dos conselhos, sempre que necessário, numa perspectiva da formação dos seres humanos acima concebidos, visionando processo consciente de livre adesão dos sujeitos, cuja ação educativa da escola (enquanto processo formal), cumpre uma função social não só de transmitir saberes historicamente acumulados, mas, essencialmente, de construir e reconstruir cidadãos éticos, responsáveis, comprometidos social e politicamente, integrados no tempo, espaço na sociedade.</p><p>A educação de Santaluz destaca-se no âmbito regional, estadual e mesmo, nacional. Além da presença de instituições de ensino superior e das redes privadas de ensino que atendem a educação básica, evidenciam-se a rede pública estadual e municipal de ensino, responsáveis pelo maior número de matrículas na educação básica. O Sistema Municipal de Ensino (SME) foi constituído desde o ano de 1995 pela Lei Municipal nº. 1.434/2015, demonstrando a valorização que a educação Santaluz tem em levar a sério o sujeito que quer formar.</p><p>Atualmente, Temos como Secretária de Educação Marli Nunes Lima. A mesma assumiu a secretária no final do primeiro semestre de 2024. A Rede Pública Municipal é formada por 32 escolas, sendo 06 que oferecem o Ensino Fundamental Anos Finais, atendendo os níveis e modalidades de ensino da Educação Básica, além das escolas de educação básica da iniciativa privada. A rede municipal de ensino de acordo com o Censo de 2024 tem 8.004 alunos da Educação Infantil ao Ensino Fundamental anos Iniciais e Finais.</p><p>Os resultados das avaliações externas, em especial os indicadores do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica não são vistos como desafios, mas avanços com relação às metas projetadas em Rede e para as Escolas. Algumas, inclusive, atingiram resultados satisfatórios, tanto para os anos iniciais, quanto para os anos finais do ensino fundamental. É necessário relatar que, no ano de 2023, atingimos o IDEB de 4,9¢</p><p>O município de Santaluz, não busca posição de destaque, mas com certeza visiona satisfação no ensino, bem como, seu compromisso e definições de um processo de discussões de todos os envolvidos, cujo engajamento desta coletividade é a busca da totalidade social e histórica da formação do cidadão.</p><p>Sendo assim, o Documento Curricular de Santaluz, apresenta-se como norteador de conhecimento sobre o Território de Identidade, o qual deve contribuir para a compreensão crítica da realidade social e das relações sociais que culminaram no mundo, a partir de ações educativas ativas e reflexivas, sobre sua caracterização território do sisal que conhecemos hoje. Para isso, é necessário que busquemos superar a visão parcial, tão presente nas experiências pessoais de cada cidadão e cidadã que compõe este território, levando em conta as diferentes versões históricas locais, por meio de estudos e pesquisas de diferentes fontes, orientados a partir de um instrumento tão importante, que é o Currículo escolar.</p><p>Sob este aspecto, Rousso in Ferreira e Amado (1996), afirmam que:</p><p>A memória é a representação do passado. Notadamente, é uma reconstrução emocional e intelectual que acarreta uma representação seletiva do passado, um passado que nunca é individual, e sim, de um indivíduo inserido num contexto social, seja ele familiar, escolar, nacional. (ROUSSO, IN FERREIRA E AMADO, 1996, p. 106).</p><p>Assim, podemos afirmar que existe uma ligação intrínseca entre a história local e sua identidade, processo de socialização histórica, devendo ser participante de forma tão efetiva e marcante que se pode retratar de história cultural herdada. É fato que passado e presente se qualificam no hoje, logo, permanece como conhecimentos ou lembranças. Todavia, toda memória deve ser considerada, respeitada, preservada e propagada a exemplo a</p><p>história da comunidade e a do Município de Santaluz: no tocante ao município é essencial conhecer: sua origem, emancipação, progresso e, sobretudo, suas lutas, e os aspectos que tem levado Santaluz ao progresso, inclusive no meio educacional.</p><p>HISTÓRICO DA COMUNIDADE DE FERREIROS</p><p>O Povoado de Ferreiros iniciou-se em 1905. Antes conhecido como Fazenda que pertencia à família Macário Ferreiro, onde havia apenas uma humilde casa.</p><p>O Sr. Macário Ferreiro tinha como profissão Apontador de Ferro. o lugar passou a chamar Fazenda Ferreira em homenagem a este Senhor.</p><p>Esta Fazenda era totalmente tomada Poe caatinga; não havia estrada, somente veredas (caminhos estreitos), por onde as pessoas se deslocavam para outros lugares. Quando era preciso ir à cidade, andavam 12 km a pé ou em lombo de animal.</p><p>Tempos depois chegaram mais oito famílias dentre elas o Srs. Juvelino, Galdino e Joaquim, que construíram Bar e um Campo de Futebol. Passando algum tempo foi construída uma estrada, onde passaram a circular alguns carros.</p><p>Sendo que o primeiro transporte que chegou a esta Fazenda foi uma Picape, que na época era conhecida como Arural pertencente ao Sr. Joaquim Francisco da Cunha. Ao Norte temos a Comunidade de Antônio Conselheiro que a 1.5 km, ao Leste fica localizado o Povoado de Várzea da Pedra que fica a 5 km à Oeste temos a comunidade de Umburana, que fica à 3 km e ao Sul, a comunidade de Boa Esperança, a 2 km. Mais tarde foi construída a Igreja Católica, o primeiro plantio de Sisal que pertencia ao Sr. Galdino, o primeiro pequeno comércio que pertencia a Srª. Belanisia, a primeira Padaria do Sr. José Carlos, o Açougue do Sr. Crispim e também foi construído o primeiro reservatório de água que se chamava Tanque da Porta.</p><p>Em 20 de Maio de 1989 chegou ao Povoado de Ferreiros, energia elétrica, onde melhorou consideravelmente a vida das pessoas, pois, até então todos usavam candeeiros e quem podia televisão à bateria de carro.</p><p>O Posto de Saúde de Ferreiros, foi construído em 10 de junho de 1991, pelo Sr. Prefeito Joelcio Martins da Silva, e teve como primeira funcionária a Srª. Gilene de Souza Cunha, o primeiro Medico foi o Sr. Antônio e o primeiro paciente foi o Sr. Edmilson Nascimento da Cunha.</p><p>Esta comunidade passou a se Povoado em 10 de Fevereiro de 1989, que fica situada a 12 km de seu Município Santaluz Ba, onde fica localizada a Leste do Município com aproximadamente 320 habitantes e 75 casas.</p><p>Além da Igreja Católica, que tem como Padroeiro Cosme e Damião. Há outras Igrejas Assembleia de Deus, Universal e Batista. No dia 16 de fevereiro de 1998, foi implantada a Unidade de Jornada Ampliada (UJA), que foi inaugurada em Julho de 1999. Pelo até então Sr. Prefeito Joelcio Martina da Silva, onde funcionou o reforço escolar e atividades de recreação e aprendizagem, que é presidido por um monitor.</p><p>Este Povoado, com o passar do tempo, desenvolveu-se bastante, principalmente em suas atividades econômicas como: plantação de mandioca, milho, feijão, batata doce e abobora, melancia, melão, etc. Sua Pecuária é bastante extensiva, como: criatório de gado, ovelha, cabra, galinha, porco, peru, pavão, patos, etc. Seu comercio é bem desenvolvido, com Mercearias do Gênero alimentício, farmacêutico, bebidas, bares, padarias, etc. Seu artesanato não é bem desenvolvido, apenas são feitos chapéus, vassouras e esteiras.</p><p>Sua vegetação é bem extensa: caatinga, mandacaru, pau-de-rato, palmas, pau-de-colher, calumbi, casutinga, sisal, velame, malva branca, mastruz, erva cidreira, alfavaca, capim santo. Etc. Existe também a Associação de pequenos agricultores e moradores de Ferreiros que foi criado para benefício, desenvolvimento e crescimento deste Povoado. Essas informações foram obtidas através do histórico do Povoado de Ferreiros, feito pelos alunos de Magistério de 2002, e com a contribuição dos alunos e pessoas da comunidade.</p><p>HISTÓRICO DA ESCOLA SOSSEGO</p><p>A Escola Municipal Sossego, foi construída em 1971, pelo Sr. Prefeito Petronilho Evangelista e deram o nome de Sossego devido o grande Sossego que era esse pequeno Povoado na época. Tendo como a primeira Professora A Sra. Marlucia Evangelista de Oliveira.</p><p>Em vista que a Escola ficou deteriorada houve a necessidade de reconstruir uma nova Escola.</p><p>Em 2011, com a gestão do Sr. Prefeito Joselito Carneiro de Araujo, construiu uma nova Escola, com duas salas de aula, uma cantina, dois banheiros, um pátio e uma cozinha. Nessa época possuía três funcionários: Diretor, um Professor e uma Merendeira. Atualmente a instituição atende alunos do 3º, 4º e 5º ano do ensino fundamental de 9 anos nos dois turnos (matutino e vespertino).</p><p>3.1 A ESCOLA COM FOCO NA EDUCAÇÃO DO CAMPO</p><p>A Escola Municipal Sossego, surge da necessidade de oferecer às crianças da comunidade, oportunidades de estudar, e desenvolver sua realização pessoal e social. Considerada como espaço de socialização, atende crianças em idade escolar, inicialmente no Ensino Fundamental Anos Iniciais.</p><p>Por ser uma escola do campo, possui identidade própria que é definida pela sua vinculação às questões inerentes a sua realidade, ancorando-se na sua temporalidade e saberes próprios dos estudantes, na memória coletiva que sinaliza futuros, em prol da defesa de projetos que associem as soluções por questões de educação de qualidade a favor da vida individual, social e coletiva da comunidade.</p><p>Evidencia-se, nesse espaço educativo, um olhar sobre a educação no campo que tem como atores: famílias de agricultores residentes, crianças que correm e que brincam, seres sociais de direito e deveres que desejam estarem incluídos no mundo de informação e do conhecimento.</p><p>Segundo o IBGE (2020), “Santaluz, é um município tipicamente rural, com uma população estimada em 2020 de 37.531 habitantes e conta com uma área 1.597,202 km², tendo como principais fontes de renda a agricultura e a pecuária”. Se destaca na produção de sisal (Agave sisalana), os paralelepípedos, tendo uma das melhores pedras do Brasil, minérios de ferro, ouro, cromita e agricultura familiar. Não resta dúvida de que estamos falando de um município, tipicamente rural.</p><p>No momento em que a educação é vista como marco para viabilizar o conhecimento, a Escola Municipal Sossego, propicia, dentre outras estratégias, o uso das novas tecnologias de comunicação e informação e na conscientização do papel que lhes cabe desempenhar na sociedade o desenvolvimento da aprendizagem.</p><p>Mesmo sendo uma escola de pequeno porte, possui valor histórico, social e cultural. Histórico porque é uma comunidade que possuem uma história que vem ao longo dos tempos lutando para se manter nestes ambientes, mesmo passando por dificuldades. Já em relação ao cultural, mesmo diante das adversidades, a escola resiste em manter sua cultura, sua origem, o dinamismo social expresso na labuta do cotidiano vem se construindo paulatinamente uma comunidade com referência e identidade própria.</p><p>A escola Municipal Sossego, busca cotidianamente manter a posição social de cada grupo ajuda a construir determinadas ações que cada família e/ou comunidade estão inseridas. Quanto ao valor cultural às famílias possuem características significativas e potencializadoras, pois revelam lembranças em suas múltiplas dimensões, formando um triângulo entre a experiência do passado, a cultura que se entrelaça com o contexto atual de cada sujeito envolvido.</p><p>Por ser uma escola de pequeno porte, articula suas intenções em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases (Lei Nº 9394/1996) e Estatuto da Criança e do adolescente bem como as Resoluções vigentes da Sistema Municipal de Educação.</p><p>Tendo em vista que as finalidades da educação no país estão referendadas nos elementos de propostas pedagógicas, traduzido pelos ideais de cidadania, é imprescindível, no campo da educação, a consciência de que o processo de cidadania não se esgota na esfera dos direitos individuais, ou no que se denomina</p><p>a face civil da cidadania. É preciso prestar especial atenção à face mais moderna da cidadania - a face cívica - pela qual o indivíduo se eleva ao patamar da cooperação, da solidariedade, e do compromisso ético com o público, condutas que a sociedade espera que a escola desenvolva desde os seus níveis de atuação mais precoces.</p><p>Estabelecidas às finalidades da educação, cumpre, pontuar a função da Escola Municipal Sossego, tendo em vista o alcance de tais finalidades, que é o de criar condições que garantam, para todo o desenvolvimento das capacidades e aprendizagem de conteúdos necessários à vida em sociedade, oferecendo instrumentos de compreensão da realidade e também favorecendo a participação dos alunos em relações sociais e políticas diversificadas e cada vez mais amplas.</p><p>É nessa pretensão que a escola vem apresentar aos alunos o acesso a um conjunto de saberes e formas culturais acumuladas historicamente, criando espaços de interações com esses conhecimentos e entendendo a aprendizagem como um processo de construção e reconstrução vivenciado pelo aluno com desdobramentos positivos nas áreas cognitivas, moral, afetiva e de socialização.</p><p>[...] O homem não é um sujeito de caráter autônomo, é um indivíduo que carrega consigo uma bagagem social herdada seja em seu ambiente interno ou externo, podendo ser exposto positivamente ou não, a serviço do sucesso escolar. Influenciando neste aspecto estão o que este autor denominou de capital econômico, social e cultural. (BOURDIEU, 2007, p .46)</p><p>Neste contexto, a escola do campo tem como mantenedora pedagógica e embasamento legal, as diretrizes educacionais a exemplo Constituição Federal de 1988 e a LDB (1996), como fontes perpetuadoras do processo de efetuação do ensino-aprendizagem, hoje acrescido da BNCC. No entanto, o olhar para o campo é uma construção para o mundo, onde a referida escola tem a preocupação de estar alicerçada ao DCRSL (2022), cujoconteúdo, ideário que possa orientar estudantes num enraizamento histórico, consciente e explicito de seu cotidiano.</p><p>Pautado numa educação de qualidade, a escola que faz parte do engajamento da Educação do campo, cuja visão é proporcionar uma aprendizagem em que todas as crianças possam estar envolvidas na sede de aprender, onde o saber funcione como um mecanismo de atração para aqueles que desejam ter uma formação intelectual e/ou mesmo, se permanecer no campo vencer as adversidades do cotidiano social.</p><p>Enfim, essa instituição busca promover o desenvolvimento pleno do ser humano nas suas mais diversas competências, principalmente nos primeiros anos de sua vida, a chamada primeira infância. Aqui começa nosso trabalho, percebendo a necessidade de apoiar e incentivar as habilidades e os valores inerentes à criança pequena, respeitando sempre sua individualidade.</p><p>3.1.1A Escola Municipal Sossego, expressa seus valores a partir:</p><p>Visão - de ser reconhecida na região Sisaleira, por assegurar uma educação de qualidade focada no trabalho cooperativo e inovador, garantindo e valorizando o sucesso das pessoas em volvidas no processo de ensino aprendizagem.</p><p>Missãode garantir o aprendizado do aluno, através do alinhamento e da avaliação da qualidade de ensino e da aprendizagem, focando nas ações pedagógicas definindo estratégias que favorecem o acesso e permanência na instituição, assim como o seu êxito enquanto cidadão.</p><p>Valoresatribuídos na aprendizagem, compromisso, democracia, diversidade, equidade, ética, humanização, transparência.</p><p>Função Social, oferecer serviço educacional com qualidade necessária ao êxito do processo de ensino-aprendizagem, de modo a gerar a satisfação dos atores envolvidos (estudantes, profissionais de educação e comunidade escolar) e a garantir a igualdade de oportunidades com vistas à construção da cidadania.</p><p>3.1.2 Concepções de Escola Municipal Sossego:</p><p>Concepções Sociais: As concepções, ou visão de mundo, é constituída por conhecimentos e posicionamentos valorativos acerca da vida, da sociedade, da natureza, das pessoas (incluindo-se a autoimagem) e das relações entre todos esses aspectos. No caso das concepções religiosas, pautadas no princípio da transcendência, isto é, na crença da existência de uma realidade não terrena (o além), incluem-se também as ideias sobre essa outra realidade. Mas, como explicou Feuerbach (1997, p. 60), “[...] os predicados religiosos são apenas antropomorfismos”, o que significa que, em última instância, as ideias sobre o além são alienadas reflexos da vida humana.</p><p>Concepções de Homem Sociedade e Mundo: O mundo enquanto uma dimensão histórico-cultural e, portanto inacabado, encontra-se em uma relação permanente com o ser humano, igualmente inacabado que transformando o mundo sofre os efeitos de sua própria transformação. A sociedade é resultado histórico de construção humana, na luta por interesses e na busca de melhoria da qualidade de vida. Essa visão de sociedade dá condições e reforça a construção de uma sociedade de inclusão universal, regida por relações de colaboração econômica, com responsabilidade política e solidariedade ideológica.</p><p>Concepções de Educação, Escola, Conhecimento, Ensino e Aprendizagem: Sendo a educação uma prática social, uma atividade específica dos homens, situando-os dentro da história – ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho.</p><p>Na opinião de Saviani (1992, p.19), [...] “educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho. Bem como é ela própria, um processo de trabalho”. A escola deve dar condições para que a criança tenha uma formação humana, e sua função é garantir educação aos estudantes para se tornarem autores e senhores de suas vidas, para que eles possam decidir pensar e tornar-se livres, responsáveis, autônomos e emancipados.</p><p>Concepção de Educação Inclusiva: A escola tem como proposta ser uma instituição inclusiva.Partindo do pressuposto de que a educação é para todos, busca-se reconhecimento e valorização da diversidade e das diferenças individuais como elementos intrínsecos e enriquecedores do processo escolar e a garantia do acesso e permanência do aluno na escola. Acredita-se, para tanto, que os sujeitos podem aprender juntos, embora com objetivos e processos diferentes, tendo em vista uma educação de qualidade. Para Carvalho:</p><p>Especiais devem ser consideradas as alternativas educativas que a escola precisa organizar, para que qualquer aluno tenha sucesso; especiais são os procedimentos de ensino; especiais são as estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover barreiras para a aprendizagem. Como esse enfoque temos procurado pensar no especial da educação, parecendo-nos mais recomendável do que atribuir essa característica ao alunado. (CARVALHO 2000, p.17).</p><p>Tal conceito nos remete a mudanças significativas no contexto escolar no que se refere às questões pedagógicas, relacionais, administrativas e institucionais, garantindo a aprendizagem de todos os alunos, tendo em vista o respeito pela diferença. As adaptações para educação inclusiva, se referem aos objetivos, métodos, como também da avaliação, contemplando às necessidades individuais do aluno.</p><p>Concepção de Tecnologia: Na escola, a tecnologia tem um impacto significativo não só na produção de bens e serviços, mas no conjunto de relações sociais e culturais vigentes. Pode-se dizer que a tecnologia é um conjunto de conhecimentos com princípios científicos que se aplica a um ramo de atividade. Porém a sociedade tecnológica, ou sociedade contemporânea está marcada pela mídia e demais tecnologias, ganhando novas configurações.</p><p>Concepção de Cidadania: A cidadania é um processo histórico-social que capacita a massa humana a forjar condições de consciência pessoal e social e de reconhecimento desse processo em termos de direitos e deveres. A realização se faz através de lutas contra as discriminações, da abolição de barreiras segregativas entre indivíduos e contra as opressões e os</p><p>tratamentos desiguais, ou seja, pela extensão das mesmas condições de acesso às políticas públicas e participação de todos nas tomadas de decisões.</p><p>Concepção de Gestão Democrática: A Gestão busca mudança de mentalidade de todos os membros da comunidade escolar. Mudança que implica deixar de lado o velho preconceito de que a escola pública é apenas um aparelho burocrático do estado e não uma conquista da comunidade. A gestão democrática da escola implica que a comunidade, os usuários da escola, sejam os seus dirigentes e gestores e não apenas os seus fiscalizadores ou meros receptores dos serviços educacionais. Na gestão democrática, pais, alunos, professores e funcionários: diretor Paulo Ernesto Ferreira de Matos,Vice diretor Edmilson do Nascimento, Coordenadora Flávia Alexandra do Carmo Simões, professor José da Cunha Paes Machado, Merendeiras Maria José da Costa e Maria Gracione de Jesus Santos.</p><p>4. MODELO DE EDUCAÇÃO QUE SE ESPERA</p><p>Como uma ferramenta fundamental de uma sociedade que está em constante mudança, a educação também se transforma e se adapta com o passar do tempo. Afinal, de acordo com nossas novas necessidades e tecnologias, precisamos modernizar a forma de criar não apenas alunos, mas cidadãos, para o mundo do futuro.Nesse sentido, o modelo que esperamos para a nossa educação se embasa em três conceitos: humanista, libertária e sócio interacionista:</p><p>Educação Humanista:O termo Educação Humanista é geralmente empregado para designar diversas teorias e práticas engajadas na visão de mundo e código de ética do humanismo; ou seja, a proposta de aprimoramento do desenvolvimento, bem estar e dignidade como objetivo último de todo pensamento e ação humanos – acima dos ideais e valores religiosos, ideológicos ou nacionais. Além disso, com base em uma longa tradição filosófica e moral – que vai dos antigos profetas bíblicos e filósofos gregos até a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Declaração Universal dos Direitos das Crianças da ONU – o compromisso com o Humanismo implica ainda a adoção dos três seguintes princípios fundamentais.</p><p>O primeiro é filosófico, consistindo na concepção do homem – homens e mulheres – como ser autônomo e racional e no respeito fundamental a todos os seres humanos enquanto dotados de livre arbítrio, racionalidade, consciência moral, capacidade imaginativa e criativa.</p><p>O segundo princípio é sócio–político, e consiste em uma ética universal de igualdade, reciprocidade e solidariedade humanas e uma ordem política de democracia pluralista, justa e humana.</p><p>O terceiro princípio é pedagógico, e consiste no compromisso de ajudar a todos os indivíduos na realização e aperfeiçoamento de suas potencialidades e, nas palavras de Mortimer Adler, "no desfrute mais pleno possível de todos os bens que tornem a vida humana a melhor possível". Os educadores humanistas contemporâneos compartilham o compromisso de humanizar seus alunos num espírito de liberdade intelectual, autonomia moral e democracia pluralista. Eles se empenham em proporcionar o tipo de educação que, por um lado, libere seus alunos dos grilhões da ignorância, capricho, preconceito, alienação e falsa consciência, e, por outro, os habilite a atualizar suas potencialidades humanas e levar vidas humanas autônomas, plenas e gratificantes.</p><p>Educação Libertária: a pedagogia libertária se trata de uma ação educativa que necessita se adequar a todos aqueles envolvidos, à sua realidade histórica, política e social, e prezando o diálogo, o antiautoritarismo, a autonomia individual para que o coletivo se fortaleça, e um protagonismo de todas as pessoas envolvidas no processo de ensino -aprendizagem.</p><p>Entendemos que (...) uma pedagogia revolucionária é delineada para se tornar uma ferramenta de engajamento de estudantes e trabalhadores/trabalhadoras na transformação de seu papel de recipientes e transmissores de conhecimento para produtores de conhecimento. Aprender não envolve apenas a habilidade de codificar e decodificar informação e organizar dados, mas também envolve o poder de construir transformadores das experiências sociais diárias. (MCLAREN; FARAHMANDPUR, 2002, p. 92).</p><p>Como princípios fundamentais da Pedagogia Libertária, podemos destacar a em transformar a personalidade dos alunos num sentido libertário e preocupação autogestionário. A educação, por meio da escola, deve estar baseada na participação grupal, favorecendo os processos de distribuição do poder, via assembleias, reuniões, conselhos, eleições, entre outros mecanismos antiautoritários.</p><p>Este procedimento tem por intenção garantir a participação de todos os agentes, envolvidos no processo educativo, buscando estimular à autonomia dos alunos a solidariedade.</p><p>Na visão de Libâneo a pedagogia libertária se dá na vivência grupal, na forma de autogestão, onde alunos buscarão encontrar as bases mais satisfatórias de sua própria ‘instituição’. Permitir aos alunos gerir o conjunto da vida, as atividades e a organização do trabalho no interior da escola (menos a elaboração dos programas e decisão dos exames que não dependem nem dos docentes, nem dos alunos)’, dar aos mesmos a liberdade de trabalhar ou não, ficando o interesse pedagógico na dependência de suas necessidades ou das do grupo.</p><p>Em seguida, o grupo começa a organizar-se, de modo a que todos possam participar de discussões, cooperativas, assembleias, isto é, diversas formas de participação e expressão pela palavra; quem quiser fazer outra coisa, ou entrar em acordo com o grupo, ou se retira. No terceiro momento, o grupo organiza-se de forma mais efetiva e, finalmente, no quarto momento, parte para a execução do trabalho”. (LIBÂNEO, 1994, p. 67-68).</p><p>O progresso da autonomia, excluída qualquer direção de fora do grupo, dá-se num ‘crescendo’: primeiramente oportunidade de contatos, aberturas, relações informais entre os alunos.</p><p>Educação Sociointeracionista: Desenvolvido pelo psicólogo Lev Semyonovich Vygotsky, no começo do século 20, valoriza as atividades em grupo, a linguagem e o relacionamento interpessoal, partindo do pressuposto de que o desenvolvimento histórico acontece do social para o individual.</p><p>O socio interacionismo trabalha em sala de aula valores como o respeito pela bagagem histórica do aluno, além de incentivar a criança a se manifestar, a participar e a ser ativa no seu meio social. Dessa forma, é possível fazer com que seus valores sejam respeitados.</p><p>Outro conceito central desenvolvido por Vygotsky e, portanto, importante para a perspectiva do socio interacionismo, é o de zona de desenvolvimento proximal. Para ele, Zona de desenvolvimento proximal é a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes. (VYGOTSKY, 1984apud OLIVEIRA, 2006, p. 60).</p><p>Dessa forma, a função pedagógica da escola e do professor é mediar e auxiliar o aluno a aprender utilizando recursos e vínculos que contribuem para a evolução dos níveis de desenvolvimento entre o indivíduo, o objeto de estudo e suas relações com o ambiente social e cultural no qual o sujeito está inserido, pois a criança não se desenvolve plenamente sem a mediação, direcionamento e suporte de outros indivíduos.</p><p>Essas informações são trabalhadas para que façam sentido para o aluno e assim se transformem em conhecimento. O estudante é o centro da sua própria aprendizagem, e a mediação do professor deve promover na criança a habilidade de explorar o conhecimento e desenvolver capacidades como a de observar, descobrir, pensar, entre outras. Aspectos que serão aprofundados no tópico seguinte.</p><p>4.1 FORMAÇÃO CONTINUADA DOCENTE</p><p>A Escola Municipal Sossego concebe a formação docente como um dos pilares do seu Projeto Político Pedagógico. A formação sistemática e acadêmica dos docentes não se esgota na transmissão de informações, mas desenvolve o espírito de inquietação, apontando caminhos para a atuação do educador</p>