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<p>REVISÃO SINTETIZADA DO CONTEÚDO</p><p>Programa para o Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde (PROCIS) tem com</p><p>um dos seus objetivos o fortalecimento dos produtores públicos</p><p>Programa para o Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde (PROCIS) apoia o</p><p>desenvolvimento tecnológico e a transferência de tecnologias estratégicas para o</p><p>Sistema Único de Saúde.</p><p>As Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) visam ampliar o acesso a</p><p>medicamentos e produtos para saúde considerados estratégicos para o Sistema Único</p><p>de Saúde (SUS), por meio do fortalecimento do complexo industrial do País</p><p>O complexo Industrial da Saúde é constituído pelo setores industriais de base química e</p><p>biotecnológica e base mecânica, eletrônica e de matérias</p><p>O COMPLEXO INDUSTRIAL DA SAÚDE</p><p>Complexo Industrial da</p><p>Saúde (CIS)</p><p>É configurado como um sistema</p><p>constituído pelos setores industriais de</p><p>base química e biotecnológica</p><p>biológicos,</p><p>vacinas,</p><p>(medicamentos</p><p>semi-sintéticos,</p><p>Farmacêuticos Ativos (IFA)</p><p>para diagnóstico), de base</p><p>sintéticos,</p><p>Insumos</p><p>e reagentes</p><p>mecânica,</p><p>eletrônica e de materiais (dispositivos</p><p>médicos) e de serviços de saúde que</p><p>estabelecem relações institucionais,</p><p>econômicas e políticas voltadas para a</p><p>inovação e produção em saúde</p><p>Organização do Processo de Trabalho</p><p>O processo de trabalho é uma organização que conjuga fatores como</p><p>tecnologia, recursos materiais e humanos. O processo de trabalho em</p><p>saúde diz respeito à dimensão do cotidiano do trabalho em saúde, ou</p><p>seja, às práticas dos profissionais de saúde inseridos no dia a dia da</p><p>produção e consumo de serviços de saúde (FISCHBORN; CADONÁ, 2018)</p><p>Organização do Processo de Trabalho</p><p>As condições de trabalho em conjunto com os meios conformam o</p><p>processo de trabalho.</p><p>Neste ponto é preciso que os trabalhadores tenham estrutura física</p><p>adequada, ferramentas, conhecimentos e habilidades.</p><p>Além disso, todo processo de trabalho em saúde é realizado por um ou</p><p>vários agentes e direciona-se a/ para um sujeito ou conjunto de</p><p>sujeitos (FARIA; WERNECK; SANTOS, 2009).</p><p>Matriciamento ou apoio matricial é um novo modo de produzir saúde em</p><p>que duas ou mais equipes, num processo de construção compartilhada,</p><p>criam uma proposta de intervenção pedagógico-terapêutica</p><p>É um arranjo na organização dos serviços que busca ampliar a capacidade</p><p>de cuidado das equipes de referência (no caso, as de Atenção Primária/ESF)</p><p>Matriciamento ou Apoio Matricial</p><p>A proposta de Matriciamento visa transformar a lógica tradicional dos</p><p>sistemas de saúde: encaminhamentos, referências e contrarreferências,</p><p>protocolos e centros de regulação.</p><p>Os efeitos burocráticos e pouco dinâmicos dessa lógica tradicional podem</p><p>vir a ser atenuados por ações horizontais que integrem os componentes e</p><p>seus saberes nos diferentes níveis assistenciais</p><p>Matriciamento ou Apoio Matricial</p><p>No processo de matriciamento, o sistema de saúde se</p><p>reestrutura em dois tipos de equipe, sendo elas:</p><p>equipe de referência, equipe de apoio matricial</p><p>Organização no Processo de Trabalho</p><p>A prática clínica na Atenção Primária à Saúde, pode ser entendida dentro de um conjunto</p><p>integrado e articulado de atividades e ações que visam promover atenção integral à</p><p>saúde. Entre elas podemos listar (RAMOS, 2008):</p><p>• Gestão do Processo Clínico Individual: compilação e organização de dados e</p><p>informações clínicas que permitam ter um conhecimento razoável, e a todo momento,</p><p>da situação de saúde de cada pessoa do território adscrito; inclui a abordagem clínica</p><p>individual e a consulta em si;</p><p>• Gestão do Processo Familiar: entende a família como um sistema complexo e aberto,</p><p>e aplica conhecimentos e métodos de análise da sua estrutura e dinâmica,</p><p>identificando sua história e ciclo de vida, recursos e problemas; inclui a abordagem</p><p>familiar;</p><p>Gestão da Clínica na Atenção Primária</p><p>• Gestão da Prática Clínica: diz respeito à organização em equipe dos cuidados às pessoas, famílias</p><p>e comunidades do território; inclui</p><p>• a gestão dos períodos de consulta;</p><p>• a acessibilidade às ações e serviços da unidade, incluindo o processo de acolhimento;</p><p>• o cuidado aos grupos com necessidades especiais;</p><p>• a organização dos cuidados preventivos e de promoção da saúde;</p><p>• a coordenação, a articulação e a integração das ações de cuidado individual e coletivo com as</p><p>outras unidades e serviços da rede regional de saúde, como também com recursos e equipamentos</p><p>próprios da comunidade;</p><p>• a avaliação de processos e resultados com vistas à efetividade e à melhora da qualidade do cuidado,</p><p>incluindo a promoção das melhores práticas e a educação permanente dos profissionais, a gerência</p><p>de riscos organizacionais e clínicos e a utilização contextualizada das evidências e protocolos clínicos.</p><p>Gestão da Clínica na Atenção Primária</p><p>ECONOMIA EM SAÚDE</p><p>Atualmente, um dos grandes desafios que se apresentam aos sistemas nacionais de saúde diz respeito à</p><p>sustentabilidade financeira, diante da crescente demanda no sistema e limitação de recursos</p><p>A economia da saúde enquanto disciplina que agrega os campos de conhecimento da economia e das ciências</p><p>da saúde pode ter um papel relevante no processo de tomada de decisão sobre intervenções, políticas e</p><p>programas em saúde</p><p>As diretrizes constitucionais do Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente a universalidade e a</p><p>integralidade, geram grandes desafios no que concerne à garantia de sustentabilidade financeira</p><p>Fatores como o aumento da expectativa de vida ao nascer e o consequente envelhecimento da população,</p><p>aumento da prevalência de doenças crônicas não transmissíveis, surgimento de novas tecnologias e atuação</p><p>das empresas do complexo industrial da saúde têm sido apontados como promotores da expansão dos gastos</p><p>dos sistemas de saúde</p><p>A economia da saúde enquanto disciplina que agrega os campos de conhecimento da economia e das ciências</p><p>da saúde pode ter um papel relevante no processo de tomada de decisão sobre intervenções, políticas e</p><p>programas em saúde, a fim de otimizar a utilização dos recursos públicos, sendo igualmente importante</p><p>discutir os meios pelos quais os tomadores de decisão acessam essas informações especializadas.</p><p>Sensibilidade e Especificidade de Testes Diagnósticos</p><p>Sensibilidade (s): É a probabilidade do teste ter resultado positivo dado que o indivíduo</p><p>está doente. Na prática, é estimada pela proporção de resultados positivos do teste</p><p>dentre os indivíduos sabidamente doentes.</p><p>calculado como: a/(a+c).</p><p>Especificidade(e): É a probabilidade do teste teve resultado negativo dado que o</p><p>indivíduo não está doente. Na prática, é estimada pela proporção de resultados</p><p>negativos do teste dentre os indivíduos sabidamente não doentes</p><p>Calculado como : d/b+d.</p><p>Sensibilidade e Especificidade de Testes Diagnósticos</p><p>O exame diagnóstico ideal é aquele que, quando positivo, indica com certeza a</p><p>presença da doença e, quando negativo, indica a ausência da mesma. Em</p><p>outras palavras, pode ser dito que a SENSIBILIDADE de um teste é a</p><p>capacidade do mesmo de reconhecer os verdadeiro-positivos e a</p><p>ESPECIFICIDADE é o poder de distinguir os verdadeiro-negativos</p><p>O único meio para ter-se a certeza (nunca de 100%) dos verdadeiro-positivos</p><p>ou negativos é a comparação com outro teste, o chamado padrão-ouro</p><p>O padrão ouro tem baixíssima possibilidade de erro, mas, em geral, é um teste caro,</p><p>difícil de ser feito ou causador de desconforto para o paciente</p><p>Medicina de Família e Comunidade</p><p>A Medicina de Família e Comunidade no Brasil ainda é exercida</p><p>predominantemente na atenção primária à saúde do SUS.</p><p>A especialidade foi reconhecida pela Comissão Nacional de Residência Médica</p><p>em 1981 (à época com o nome de Medicina Geral Comunitária), três anos após a</p><p>Conferência de Alma-Ata (Cazaquistão), num contexto caracterizado pelo esforço</p><p>de diversas nações e da Organização Mundial da Saúde na busca por saídas para a</p><p>crise do modelo hegemônico de atenção à saúde, entendido como fragmentado,</p><p>caro e ineficiente</p><p>Medicina de Família e Comunidade</p><p>Seus preceitos, conceitos e direcionamentos</p><p>relacionam-se aos da Atenção Primária à</p><p>Saúde (APS), de tal modo que é reconhecida internacionalmente como a especialidade</p><p>médica de excelência da APS, sendo estratégia para o pleno desenvolvimento da mesma</p><p>Medicina de Família e Comunidade</p><p>O Médico de Família e Comunidade presta cuidados primários, personalizados e</p><p>continuados, a indivíduos, famílias e a uma determinada população, independente</p><p>de idade, sexo ou afecção</p><p>Incluirá e integrará fatores físicos, psicológicos e sociais nas suas considerações</p><p>sobre saúde e doença, o que se expressará na forma como cuida dos seus pacientes</p><p>Medicina de Família e Comunidade</p><p>Os princípios e as práticas da MFC são centrados na pessoa (e não na doença), na</p><p>relação entre médico e indivíduo, e na relação deste sujeito, mais ou menos sadio, com</p><p>sua família e com a comunidade em que vive.</p><p>Imagem: google</p><p>Slide 1</p><p>Slide 2</p><p>Slide 3: Complexo Industrial da Saúde (CIS)</p><p>Slide 4</p><p>Slide 5</p><p>Slide 6</p><p>Slide 7</p><p>Slide 8</p><p>Slide 9</p><p>Slide 10</p><p>Slide 11</p><p>Slide 12</p><p>Slide 13</p><p>Slide 14</p><p>Slide 15</p><p>Slide 16</p><p>Slide 17</p><p>Slide 18</p><p>Slide 19</p>

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