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<p>Docente: MSc José Paiva Júnior</p><p>Fisioterapia</p><p>aplicada a</p><p>Saúde do Idoso</p><p>Propostas para a disciplina:</p><p>Aulas teóricas e expositivas</p><p>Aulas práticas sobre as técnicas</p><p>Prática Baseada em Evidência -</p><p>PBE</p><p>Casos Clínicos a cada aula prática</p><p>2 notas</p><p>Propostas para a disciplina:</p><p>2 Notas</p><p>1ª Avaliação + Elaboração e apresentação de um</p><p>Seminário</p><p>2ª Avaliação com todo o conteúdo ministrado no</p><p>semestre</p><p>Propostas para a disciplina:</p><p>1ª Avaliação – 08/10/2024. 2ª Avaliação – 03/12/2024.</p><p>O QUE ENTENDEM POR FISIOTERAPIA</p><p>APLICADA A SAÚDE DO IDOSO?</p><p>Docente: MSc José Paiva Júnior</p><p>Princípios da</p><p>Gerontologia</p><p>Percurso histórico da geriatria</p><p>e gerontologia</p><p>Envelhecimento</p><p>Século XX --> Importância de estudar sobre a velhice;</p><p> Aumento do número de idosos no mundo;</p><p> “Curiosidade” em entender o que ocorre durante o envelhecimento</p><p>1903 --> Elie Metchnikoff defendeu a ideia da criação de uma nova especialidade, a gerontologia.</p><p>GERON – velho, ancião; LOGIA - estudo</p><p>Previu que seria uma dos ramos mais importantes da ciência</p><p>Envelhecimento</p><p>1909 --> Ignatz L. Nascher, médico vienense, propôs o estudo biológico e social da velhice</p><p> Pai da geriatria;</p><p> Fundou a Sociedade de Geriatria de Nova York em 1912;</p><p>1922 --> G. Stanley Hall contradisse o que se acreditavam: velhice não é o reverso da adolescência;</p><p>Esses três autores trouxeram luz sobre pessimismo aa evolução da “decadência e da degeneração” do ser</p><p>humano com o avançar dos anos</p><p>Romper o paradigma BIOMÉDICO</p><p>Envelhecimento</p><p>No Brasil: O crescimento populacional foi o propulsor do crescimento sobre a geriatria;</p><p> Determinantes biológicos;</p><p> Determinantes sociais;</p><p> Determinantes psicológicos;</p><p>Aumentou os gastos e custos com atendimento à pessoa idosa;</p><p>1º de Outubro de 2003 --> criação do Estatuto do Idoso, sob a Lei no 10.741;</p><p>Envelhecimento</p><p>Acredita-se que quatro fatores foram os propulsores da crescente dos estudos:</p><p>1. A pressão passiva exercida pela crescente de idosos no Brasil;</p><p>2. O clamor da sociedade que começa a sentir o peso de um desafio perante os múltiplos problemas médicos,</p><p>psicossociais e econômicos gerados pela velhice;</p><p>3. O interesse dos profissionais da saúde, dos pesquisadores, das sociedades científicas e das universidades no</p><p>estudo de um processo que, por ser uma preocupação acadêmica recente, oferece amplo campo de</p><p>investigação científica, e na busca de soluções dos problemas que afligem a população idosa.</p><p>4. A disseminação dos conhecimentos sobre o fenômeno da velhice em todo o mundo.</p><p>Envelhecimento</p><p>MODELO BIOMÉDICO</p><p>Multifacetado</p><p>Multiprofissional</p><p>Interprofissional</p><p>Todas as</p><p>esferas da vida</p><p>do idoso</p><p>ENVELHECIMENTO</p><p>MODELO</p><p>BIOPSICOSSOCIAL</p><p>Quem é a pessoa idosa?</p><p>OMS --> Indivíduos com 65 anos de idade ou mais, quando se encerra a fase economicamente ativa e começa</p><p>a aposentadoria – em países desenvolvidos;</p><p>Indivíduos com 60 anos de idade ou mais – em países em desenvolvimento;</p><p>Organização Pan-americana da Saúde (Opas)</p><p>Envelhecer</p><p>Sequencial</p><p>Individual</p><p>Acumulativo</p><p>Irreversível</p><p>Universal</p><p>Não</p><p>patológico</p><p>Deterioração</p><p>de um</p><p>organismo</p><p>maduro</p><p>Envelhecimento</p><p>Representa um desafio:</p><p> Sistema previdenciário;</p><p> Transformação epidemiológica;</p><p> Incidência de doenças crônicas;</p><p> Hipertensão Arterial Sistêmica;</p><p> Doenças na coluna ou das costas;</p><p> Artrite ou reumatismo;</p><p> Doenças cerebrais;</p><p> Doenças respiratórias;</p><p> Depressão;</p><p> Cardiopatias;</p><p> Diabetes Mellitus;</p><p>Envelhecimento</p><p>Senescência x Senilidade</p><p>Senescência x Senilidade</p><p>Conjunto de transformações fisiológicas naturais decorridas do</p><p>envelhecimento e não configura doença.</p><p>Manifestações patológicas são protagonistas e de forma</p><p>gradual ocasionam um declínio no funcionamento dos</p><p>sistemas corporais, o que pode resultar em óbito</p><p>(SOUZA, QUIRINO BARBOSA, 2021)</p><p>Senescência x Senilidade</p><p>Envelhecimento ativo</p><p>Política que descreve o processo de otimização das oportunidades de saúde, participação e segurança,</p><p>visando melhorar a qualidade de vida conforme as pessoas ficam mais velhas</p><p>Ela se aplica tanto a indivíduos quanto a grupos populacionais e está voltada para a implantação de um</p><p>modelo de vida saudável além de qualidade de vida para as pessoas em fase de envelhecimento</p><p>(OPAS, 2017)</p><p>Envelhecimento ativo</p><p>(OMS, 2015)</p><p>É um processo de aprimoramento de oportunidades de saúde, da participação e da segurança</p><p>visando aumento da qualidade de vida conforme a idade avance.</p><p>Participação Segurança</p><p>Saúde</p><p>Envelhecimento</p><p>ativo</p><p>Envelhecimento ativo está relacionado a um estilo</p><p>de vida saudável, controlando sua saúde através</p><p>de diversos cuidados</p><p>Determinantes do envelhecimento ativo</p><p>Envelhecimento ativo</p><p>(OMS, 2015; FERREIRA et al., 2017)</p><p>Brasil:</p><p>A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI): É necessário reconhecer os direitos das pessoas</p><p>idosas – maior independência, autonomia, dignidade, autorrealização, assistência, participação;</p><p>Promoção do envelhecimento e engajamento do idoso na sua participação social;</p><p>Envelhecimento ativo saudável constitui um desafio para a sociedade, pois é multidimensional</p><p>(Participação da sociedade, inclusão social) – imprescindível para promover igualdade entre as gerações;</p><p>Gênero</p><p>CulturaDeterminantes do</p><p>Envelhecimento ativo</p><p>Envelhecimento</p><p>ativo</p><p>Determinantes</p><p>econômicos</p><p>Serviços</p><p>sociais e de</p><p>saúde</p><p>Determinantes</p><p>comportamentais</p><p>Gênero</p><p>Determinantes</p><p>sociais</p><p>Ambiente</p><p>físico</p><p>(OMS, 2017)</p><p>Cultura</p><p>Determinantes</p><p>pessoais</p><p>Comportamentais</p><p>Perfil antropométrico;</p><p>Hábitos de vida salváveis;</p><p>Práticas de autocuidado;</p><p>Pessoais Sintomas depressivos e capacidade cognitiva;</p><p>Resiliência;</p><p>Antecedentes familiares;</p><p>Funcionamento dos sentidos;</p><p>Morbidades;</p><p>(Oliveira e Tavares, 2020)</p><p>Ambiente físico</p><p>Segurança;</p><p>Ambiente físico e condição de moradia;</p><p>Meio de transporte;</p><p>Sociais Satisfação com as relações pessoais;</p><p>Apoio social;</p><p>Rede social;</p><p>Atividades em comunidade e de lazer;</p><p>AVDs;</p><p>(Oliveira e Tavares, 2020)</p><p>Econômicos</p><p>Renda individual mensal;</p><p>Avaliação da condição econômica;</p><p>Dinheiro para resolver as necessidades básicas;</p><p>Serviços Sociais e</p><p>de Saúde</p><p>Acesso aos medicamentos de uso contínuo;</p><p>Vínculo com o serviço de saúde;</p><p>Acesso aos serviços de saúde;</p><p>Avaliação do atual estado de saúde;</p><p>Av. da evolução do estado de saúde;</p><p>Aposentadoria e pensão;</p><p>Trabalho remunerado;</p><p>(Oliveira e Tavares, 2020)</p><p>Envelhecimento ativo</p><p>Manutenção da capacidade funcional;</p><p>Manutenção da capacidade de realizar Atividades Básicas da Vida Diária;</p><p>Manutenção da capacidade de realizar Atividades Instrumentais da Vida Diária;</p><p>(Política Nacional do Idoso, 2006)</p><p> Bom funcionamento físico, mental e social;</p><p> Prevenção de doenças e incapacidades;</p><p> Prevenção de doenças;</p><p> Recuperação da saúde dos que adoecem;</p><p> Reabilitação da capacidade funcional;</p><p>FISIOTERAPIA</p><p>Envelhecimento ativo</p><p> Bom funcionamento físico, mental e social;</p><p> Prevenção de doenças e incapacidades;</p><p> Prevenção de doenças;</p><p> Recuperação da saúde dos que adoecem;</p><p> Reabilitação da capacidade funcional;</p><p>FISIOTERAPIA</p><p>AVALIAÇÃO</p><p>OBJETIVOS</p><p>ATENDIMENTO</p><p>AVALIAÇÃO</p><p>Em que se diferencia a avaliação</p><p>fisioterapêutica em idosos?</p><p>Condições multifatoriais decorrentes de efeitos cumulativos</p><p>de limitação em múltiplos sistemas. Gera maior</p><p>vulnerabilidade e demandas específicas a pessoa idosa.</p><p>(Perracini & Fló, 2011)</p><p>Síndrome</p><p>Geriátrica</p><p>Avaliação da pessoa idosa</p><p>AVALIAÇÃO</p><p>Condições Multifatoriais</p><p>(Perracini & Fló, 2011)</p><p>Sensoriais OMA</p><p>Psicossomáticas</p><p>Equilíbrio e</p><p>Postura</p><p>Cardiovascular</p><p>Avaliação da pessoa idosa</p><p>(Perracini & Fló, 2011)</p><p>Síndromes “X”</p><p>Conhecida ou</p><p>desconhecida</p><p>Síndrome</p><p>Geriátrica</p><p>Conhecida ou</p><p>desconhecida</p><p>Etiologia Patogenia Manifestação</p><p>Sinais e</p><p>Sintomas</p><p>Multifatorial Multifatorial</p><p>Conjunto de</p><p>Manifestações</p><p>Avaliação da pessoa idosa</p><p>AVALIAÇÃO AMPLA:</p><p> Capacidade funcional e saúde física;</p><p> Função cognitiva e estado emocional;</p><p> Condições socioambientais;</p><p> Interdisciplinar.</p><p>Avaliação da pessoa idosa</p><p>JUSTIFICATIVA</p><p>DA AVALIAÇÃO AMPLA:</p><p> População mais vulnerável;</p><p> Apresentação típica e atípica de doenças;</p><p> Suscetibilidade a iatrogenias;</p><p> Riscos de hospitalização e institucionalização;</p><p> Queixa principal nem sempre estará relacionada a</p><p>condição da doença.</p><p>OBJETIVOS</p><p>Traçar estratégias de linhas de cuidado;</p><p>Focar no indivíduo e suas particularidades;</p><p>Enxergar a funcionalidade e Qualidade de</p><p>vida;</p><p>Monitorar as suas condições de saúde</p><p>durante o curso de vida</p><p>BIOPSICOSSOCIAL</p><p>INTEGRALIDADE</p><p>CUIDADO LOGITUDINAL E</p><p>LONGEVO</p><p>Avaliação da pessoa idosa</p><p>Avaliação da pessoa idosa</p><p>ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS:</p><p> Presença de cuidador ou familiar;</p><p> Ambiente adequado e/ou adaptado;</p><p> Comunicação;</p><p> Autonomia e Independência;</p><p> Comunicação – explicar os procedimentos;</p><p>Avaliação da pessoa idosa</p><p>ANAMNESE:</p><p> Identificação: Nome, Idade, Gênero, Estado Civil, Escolaridade; Profissão; Naturalidade; Hábitos de vida;</p><p> Medidas antropométricas: Peso; altura; IMC (60 a 64 anos=23/28 kg/m²; acima de 65=24/29kg/m²)</p><p> Antecedentes pessoais: Comorbidades e/ou Histórico de doença pregressa;</p><p> Informações adicionais: Uso de medicações; Número de internações hospitalares; Histórico de quedas;</p><p> Queixa principal</p><p>Avaliação da pessoa idosa</p><p>EXAME FÍSICO:</p><p> Inspeção:</p><p> Palpação;</p><p> Testes Específicos: Goniometria;</p><p> Avaliação postural;</p><p>Avaliação da pessoa idosa</p><p>EXAME FÍSICO:</p><p> AVDs</p><p> Mobilidade;</p><p> Prova de função muscular;</p><p> Equilíbrio;</p><p> Marcha – Dispositivo auxiliar para marcha;</p><p>Avaliação da pessoa idosa</p><p>SAÚDE FÍSICO-FUNCIONAL:</p><p> Capacidade funcional referida – 70 anos:</p><p>Atividades Básicas de Vida Diária</p><p>(AVD)</p><p>Atividades Instrumentais de Vida</p><p>Diária (AIVD)</p><p>AVD exploram as habilidades do indivíduo</p><p>para satisfazer as necessidades básicas de</p><p>higiene, vestir, ir ao banheiro e mover-se;</p><p>Caracterizam a independência na comunidade: preparar</p><p>refeições, usar telefone, fazer compras, usar medicações</p><p>com segurança, limpar, passear e administrar finanças</p><p>Aspectos físicos e sensoriais envolvidos;</p><p>Atividades perdidas x nunca realizadas</p><p>Avaliação da pessoa idosa</p><p>SAÚDE FÍSICO-FUNCIONAL:</p><p> Capacidade funcional referida – 70 anos:</p><p>Atividades Básicas de Vida Diária</p><p>(AVD)</p><p>(Google, 2023)</p><p>O velho é aquele indivíduo oprimido pelos “pequenos detalhes desumanos” da cidade, das calçadas</p><p>quebradas aos degraus altos dos ônibus. Ele fica “engaiolado em casa”, pois na rua é empurrado</p><p>“brutalmente”, diz a autora. A cidade e a cultura não lhe deixam muito espaço: “A velocidade é um bem para</p><p>essa sociedade. E o velho é uma pessoa que anda devagar” (em todos os sentidos, inclusive no da reflexão)</p><p>Ecléa Bosi</p><p>(idoso, velho, velhice, senescência e senilidade, capacidade</p><p>intrínseca e funcional, autonomia e independência, velhicismo</p><p>e mitos sobre o envelhecimento, iatrogenia, polifarmácia)</p><p>@drjoaomendes</p>