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<p>Álvares de Azevedo</p><p>INÍCIO</p><p>Álvares de Azevedo, escritor pertencente à segunda geração do romantismo brasileiro (1853-1869), denominada de “geração ultrarromântica” ou mesmo de “mal-do-século", caracterizados pelos textos cujo tom é mais melancólico.</p><p>Suas obras tendem a jogar fortemente com noções opostas, como amor e morte, sentimentalismo e pessimismo, pois seus escritos foram bastante influenciados por um outro poeta, conhecido como Lord Byron.</p><p>A Academia Brasileira de Letras (ABL) foi criada em 1897 por importantes nomes da literatura brasileira, cujo objetivo é o reconhecimento da língua portuguesa e da literatura nacional. Álvares foi Patrono da Cadeira n. 2 da ABL, por escolha de Coelho Neto(seu fundador).</p><p>VIDA</p><p>Manuel Antônio Álvares de Azevedo nasceu em São Paulo, dia 12 de Setembro de 1831. Filho do estudante de Direito Inácio Manuel Álvares de Azevedo e de Maria Luísa Mota Azevedo, sua mãe, ambos de famílias ilustres.</p><p>Com apenas 2 anos, mudou-se com sua família para o Rio de Janeiro, onde passou sua infância. Ingressou no Colégio Stoll em 1840, cujo fora um aluno excelente. Após 4 anos, retornou a São Paulo em companhia de seu tio. Em 1845, regressa novamente ao Rio de Janeiro, entrando para o internato do Colégio Pedro II.</p><p>Voltou a São Paulo em 1847, para estudar na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco e, ano seguinte a adentrou, onde se entregou à romântica vida boêmica.</p><p>Vida de pessoa que gosta de dormir tarde, de beber com os amigos, divertindo-se geralmente em grupo.</p><p>Comportamento da pessoa que não tem ocupação e tem por habito frequentar muitas festas.</p><p>Boêmia</p><p>VIDA</p><p>Na faculdade, possivelmente era um membro ativo da Sociedade Epicureia, juntamente com os escritores românticos Bernardo Guimarães (1825-1884) e Aureliano Lessa (1828-1861). Contudo, tal sociedade ainda é cercada de mistérios e lendas. Se alguns estudiosos afirmam a participação do autor, outros a negam.</p><p>Em 1849, fundou a “Revista Mensal da Sociedade Ensaio Filosófico Paulistana”. Infelizmente 2 anos mais tarde, o poeta sofreu uma queda de cavalo, a qual favoreceu o aparecimento de um tumor na fossa ilíaca e, consequentemente, da tuberculose pulmonar que o matou.</p><p>Foi uma sociedade estudantil, criada em 1845 por alunos da Faculdade de Direito do Largo São Francisco. O grupo tinha como inspiração o poeta britânico Lord Byron.</p><p>O movimento foi fundado pelos então estudantes Aureliano Lessa, Bernardo Guimarães e Álvares de Azevedo. A época foi marcada por uma intensa e pródiga produção literária estudantil.</p><p>Sociedade Epicureia</p><p>morte</p><p>Por conta da descoberta de sua doença, Manuel não concluiu seus estudos e veio a óbito no Rio de Janeiro, dia 25 de Abril de 1852.</p><p>Como o poeta viveu apenas 20 anos, suas obras publicadas postumamente. O pouco que se sabe sobre sua vida se deve às cartas que deixou, além de referências a ele em textos de escritores que o conheceram, ou mesmo a suposições feitas com base na análise de suas obras literárias.</p><p>Curioso notar que um mês antes de sua morte, ele escreveu o poema intitulado “Se eu morresse amanhã”. A produção foi lida no dia do seu enterro pelo literato Joaquim Manuel de Macedo (1820-1882). Segue um trecho da poesia:</p><p>“se eu morresse amanhã”</p><p>Se eu morresse amanhã, viria ao menos</p><p>Fechar meus olhos minha triste irmã;</p><p>Minha mãe de saudades morreria</p><p>Se eu morresse amanhã!</p><p>Quanta glória pressinto em meu futuro!</p><p>Que aurora de porvir e que manhã!</p><p>Eu perdera chorando essas coroas</p><p>Se eu morresse amanhã!</p><p>Que sol! que céu azul! que doce n'alva</p><p>Acorda a natureza mais louçã!</p><p>Não me batera tanto amor no peito</p><p>Se eu morresse amanhã!</p><p>Mas essa dor da vida que devora</p><p>A ânsia de glória, o dolorido afã...</p><p>A dor no peito emudecera ao menos</p><p>Se eu morresse amanhã!</p><p>obras</p><p>Entre as suas obras, merece destaque a antologia poética “Lira dos Vinte Anos”, única obra que o poeta preparou para publicação, e que foi somente publicada em 1853.</p><p>Essa obra foi parte de um projeto que não se realizou, criado em parceria com os escritores Bernardo Guimarães e Aureliano Lessa, cujo plano era chama-la de “As Três Liras”.</p><p>No segundo prefácio de Lira dos Vinte Anos (pag. 60-61) , o seu autor nos revela a sua intencionalidade e o vincula de tal maneira ao texto poético, que a gratuidade e autonomia perde espaço e revela a intencionalidade do poeta, isto é, explicação de temas, motivos e outros elementos. Esse é um dos pontos críticos de sua obra e na qual define toda a sua poética, cujo extremos são aproximados, numa atitude tipicamente romântica. Segue um trecho:</p><p>“Lira dos vinte anos”</p><p>“Cuidado, leitor, ao voltar esta página!</p><p>Aqui dissipa-se o mundo visionário e platônico. Vamos entrar num mundo novo, terra fantástica, verdadeira ilha Baratária de D. Quixote, onde Sancho é rei e vivem Panúrgio, sir John Falstaff, Bardolph, Fígaro e o Sganarello de D. João Tenório: — a pátria dos sonhos de Cervantes e Shakespeare.”</p><p>...</p><p>“A razão é simples. É que a unidade deste livro funda-se numa binômia: — duas almas que moram nas cavernas de um cérebro pouco mais ou menos de poeta escreveram este livro, verdadeira medalha de duas faces.”</p><p>“Lira dos vinte anos”</p><p>“Demais, perdoem-me os poetas do tempo, isto aqui é um tema, senão mais novo, menos esgotado ao menos que o sentimentalismo tão fasbionable desde Werther até René.”</p><p>...</p><p>“O poeta acorda na terra. Demais, o poeta é homem: Homo sum, como dizia o célebre Romano. Vê, ouve, sente e, o que é mais, sonha de noite as belas visões palpáveis de acordado. Tem nervos, tem fibra e tem artérias — isto é, antes e depois de ser um ente idealista, é um ente que tem corpo. E, digam o que quiserem, sem esses elementos, que sou o primeiro a reconhecer muito prosaicos, não há poesia.”</p><p>...</p><p>obras</p><p>Outra obra bem aclamada de Alvares de Azevedo, é a “Noite na Taverna”, publicada somente em 1855 – três anos após sua morte – , sob o pseudônimo de Job Stern.</p><p>Nela, o autor construiu uma narrativa de 7 capítulos que se subdivide em cinco contos, os quais são narrados por cinco viajantes – Solfieri, Bertram, Gennaro, Claudius Hermann e Johann – que se encontram numa taverna.</p><p>Nesses contos predominam cenas de incesto, necrofilia, fratricídio, canibalismo e traição. Há também nesta obra a filiação à literatura fantástica, que a singulariza no panorama do romantismo brasileiro.</p><p>obras</p><p>Em “Noite na Taverna”, a psicologia tempestuosa de Álvares de Azevedo adversa-te do estilo divagador e idealista do sublime que prevalece na “Lira dos Vinte Anos“, sobretudo na primeira e terceira partes. Onde a noite é simbólica e reflete a melancolia dos rapazes.</p><p>Há quem diga que a fonte de inspiração para a sua criação foi a obra Noches lúgubres, publicado originalmente em espanhol em 1790, escrito por José Cadalso (1741-1782), uma obra composta por onze noites, onde cada uma delas existe um monólogo lírico que relata as emoções do protagonista em um ambiente sombrio, desolado e perturbador.</p><p>A seguir veremos alguns trechos da obra de Manuel:</p><p>“NOITE NA TAVERNA”</p><p>...</p><p>— Solfieri, não é um conto isso tudo?</p><p>— Pelo inferno que não! por meu pai que era conde e bandido, por minha mãe que era a bela Messalina das ruas, pela perdição que não! Desde que eu próprio calquei aquela mulher com meus pés na sua cova de terra, eu vô-lo juro — guardei-lhe como amuleto a capela de defunta.</p><p>Hei-la! Abriu a camisa, e viram-lhe ao pescoço uma grinalda de flores mirradas.</p><p>—Vede-la murcha e seca como o crânio dela!</p><p>...</p><p>“NOITE NA TAVERNA”</p><p>...</p><p>Era alta noite: eu esperava ver passar nas cortinas brancas a sombra do anjo. Quando passei, uma voz chamou-me. Entrei. — Ângela com os pés nus, o vestido solto, o cabelo desgrenhado e os olhos ardentes tomou-me pela mão... Senti-lhe a mão úmida.... Era escura a escada que subimos: passei a minha mão molhada pela dela por meus lábios . Tinha saibo de sangue.</p><p>— Sangue, Ângela! De quem é esse sangue? A Espanhola sacudiu seus longos cabelos negros e riu-se.</p><p>Entramos numa sala. Ela foi buscar uma luz, e deixou-me no escuro. Procurei, tateando, um lugar</p><p>para assentar-me: toquei numa mesa. Mas ao passar-lhe a mão senti-a banhada de umidade: além senti uma cabeça fria como neve e molhada de um líquido espesso e meio coagulado. Era sangue...</p><p>Quando Ângela veio com a luz, eu vi... Era horrível!... O marido estava degolado.</p><p>...</p><p>obras</p><p>A seguir, outras obras do autor:</p><p>Poesias Diversas (1853)</p><p>Macário (1855)</p><p>Poema do Frade (1862)</p><p>O Conde Lopo (1866)</p><p>Obrigado</p><p>Pela Atenção!</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>https://www.academia.org.br/academicos/alvares-de-azevedo</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/literatura/alvares-de-azevedo.htm</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81lvares_de_Azevedo</p><p>https://www.todamateria.com.br/alvares-de-azevedo/</p><p>https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/alvares-azevedopoeta-ultrarromantico.htm</p><p>https://www.resumoescolar.com.br/literatura/resumo-noite-na-taverna/</p><p>https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/noite-na-taverna-resumo-da-obra-de-alvares-de-azevedo/</p><p>https://todoanalisis.com.es/blog/noches-lugubres-jose-cadalso-analisis/</p><p>image1.png</p><p>image2.jpeg</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p>

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