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<p>ANEXO 02</p><p>01 - Os testes rápidos são excelentes ferramentas na ampliação do acesso ao</p><p>diagnóstico, especialmente no âmbito da Atenção Primária à Saúde e em ações</p><p>intersetoriais. Analise as afirmativas que seguem e classifique-as em (V) verdadeiras ou</p><p>(F) falsas.</p><p>( ) Os testes rápidos são precisos e confiáveis, podem ser armazenados em temperatura</p><p>ambiente.</p><p>( ) Os testes rápidos não necessitam de infraestrutura laboratorial, pois a</p><p>execução, leitura e interpretação do resultado é feita em até 30 minutos.</p><p>( ) Os testes rápidos necessitam de uma porção de sangue venoso e a execução, leitura e</p><p>interpretação do resultado é feita em até 3 minutos.</p><p>( ) Os testes rápidos para HIV, sífilis e hepatites B e C são fornecidos pelos Sistema</p><p>Único de Saúde (SUS).</p><p>Assinale a alternativa CORRETA, considerando as afirmativas de cima para baixo.</p><p>A. V, F, V, V.</p><p>B. V, V, F, V.</p><p>C. F, V, V, V.</p><p>D. V, V, V, F.</p><p>02 - Os testes rápidos (TR) constituem imunoensaios de execução simples, que podem</p><p>ser realizados em até 30 minutos e não necessitam de estrutura laboratorial, embora, a</p><p>depender da amostra trabalhada, sejam necessários cuidados de biossegurança. Os TR</p><p>utilizados para o diagnóstico da hepatite B são realizados com sangue total colhido por</p><p>punção da polpa digital ou por punção venosa, com soro ou com plasma. Esses testes</p><p>permitem a detecção do</p><p>A. antígeno monoclonal da hepatite B (VHBAg).</p><p>B. anticorpo do vírus da hepatite B (anti-HBV).</p><p>C. antígeno de superfície do vírus da hepatite B (HbsAg).</p><p>D. anticorpo de superfície do vírus da hepatite B (anti-HBs).</p><p>03 - A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST), curável e exclusiva do ser</p><p>humano, causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias</p><p>manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e</p><p>terciária). Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de</p><p>transmissão é maior. A sífilis pode ser transmitida por relação sexual, sem uso de</p><p>camisinha com uma pessoa infectada ou para a criança durante a gestação ou parto. O</p><p>teste rápido (TR) de sífilis está disponível nos serviços de saúde do SUS, sendo prático</p><p>e de fácil execução, com leitura do resultado em, no máximo, 30 minutos, sem a</p><p>necessidade de estrutura laboratorial. FONTE: Ministério da Saúde, 2018.</p><p>Ao realizar o teste rápido de sífilis e o resultado se apresentar positivo (reagente),</p><p>A. estabelece-se o diagnóstico conclusivo de sífilis sem necessidade de realização de</p><p>outros testes ou exame para confirmação.</p><p>B. uma amostra de sangue deverá ser coletada e encaminhada para realização de um</p><p>teste laboratorial (não treponêmico), para confirmação do diagnóstico.</p><p>C. orienta-se o paciente a realizar outro teste após três meses, ocasião em que o</p><p>provável período de incubação já terá passado.</p><p>D. independentemente do tipo de paciente, ele deverá ser encaminhado ao médico que</p><p>irá prescrever o tratamento para sífilis.</p><p>04 - Paciente LHBS, 36 anos, morador de rua, em uso abusivo de álcool, foi atendido pela</p><p>enfermeira de sua equipe de saúde da família para melhoria de vínculo e identificação de</p><p>demandas. Durante o atendimento a enfermeira ofertou a realização dos testes rápidos,</p><p>visto LHBS não possuía histórico de realização de testes e era novo no município. A</p><p>enfermeira esclareceu a importância da testagem e realizou a orientação pré teste. Os</p><p>resultados dos testes realizados foram:</p><p>HIV (NEGATIVO)</p><p>SÍFILIS (NEGATIVO)</p><p>HEPATITE C</p><p>(POSITIVO)</p><p>HEPATITE B (NEGATIVO)</p><p>Quais condutas poderão ser adotadas posteriormente pelo enfermeiro?</p><p>A. Realizar a orientação pós teste, notificar o agravo, iniciar esquema vacinal contra</p><p>Hepatite A e B (se o paciente não for vacinado), solicitar carga viral do HCV e demais</p><p>exames complementares.</p><p>B. Realizar a orientação pós teste, notificar o agravo, iniciar esquema vacinal contra</p><p>Hepatite B e Meningo C e encaminhar para consulta médica.</p><p>C. Realizar a orientação pós teste, notificar o agravo, iniciar esquema vacinal contra</p><p>Hepatite B imediatamente, iniciar PEP e avaliar cálculo de APRI.</p><p>D. Realizar a orientação pós teste, notificar o agravo, iniciar esquema vacinal contra</p><p>Hepatite B e dT, iniciar PEP e realizar orientações acerca do modo de transmissão e dos</p><p>cuidados com a saúde.</p><p>05 - A pessoa teve relação sexual desprotegida. Uma semana após essa exposição de</p><p>risco, procurou um serviço de saúde para a realização de testes rápidos. Os resultados</p><p>dos testes rápidos para HIV e sífilis foram não reagentes, qual a recomendação? Assinale</p><p>a alternativa correta.</p><p>A. Repetir a testagem após 30 dias, pois uma resposta imunológica à exposição recente</p><p>pode levar semanas para atingir níveis detectáveis de anticorpos.</p><p>B. Considerar essa pessoa como certamente não reagente para</p><p>essas doenças;</p><p>C. Realizar um outro teste rápido no mesmo dia;</p><p>D. Encaminhar para diagnóstico laboratorial.</p><p>06 - Um teste rápido imunocromatográfico para COVID-19 apresentou o</p><p>resultado mostrado na figura a seguir.</p><p>Considerando a linha C como o controle do teste e a linha T como a linha teste, qual o</p><p>resultado do teste rápido?</p><p>A. Negativo</p><p>B. Positivo fraco</p><p>C. Positivo forte</p><p>D. Inválido</p><p>07 - A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST), curável e exclusiva do</p><p>ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias</p><p>manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e</p><p>terciária). Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de</p><p>transmissão é maior. A sífilis pode ser transmitida por relação sexual, sem uso de</p><p>camisinha com uma pessoa infectada ou para a criança durante a gestação ou parto.</p><p>O teste rápido (TR) de sífilis está disponível nos serviços de saúde do SUS, sendo</p><p>prático e de fácil execução, com leitura do resultado em, no máximo, 30 minutos,</p><p>sem a necessidade de estrutura laboratorial. FONTE: Ministério da Saúde, 2018.</p><p>Nesse contexto, os testes rápidos de sífilis</p><p>A. devem ser utilizados exclusivamente como testes confirmatórios nos casos positivos</p><p>do VDRL.</p><p>B. são testes não treponêmicos utilizados para o diagnóstico definitivo da doença.</p><p>C. não devem ser utilizados como testes de triagem pelo risco de falso-positivos.</p><p>D. são testes treponêmicos utilizados como triagem no diagnóstico, nos casos de primeira</p><p>testagem.</p><p>08 – Conforme a Portaria n° 29, de 17 de dezembro de 2013, qualquer profissional pode</p><p>realizar o teste rápido para detecção de algumas doenças, desde que tenha sido</p><p>capacitado pessoalmente ou à distância. Estão disponíveis pelo SUS os testes rápidos</p><p>para as doenças sexualmente transmissíveis descritas a seguir, EXCETO</p><p>A. HIV</p><p>B. Sífilis.</p><p>C. Hepatite B.</p><p>D. Hepatite A.</p><p>09 – A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST), curável e exclusiva do ser</p><p>humano, causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias</p><p>manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e</p><p>terciária). Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de</p><p>transmissão é maior. A sífilis pode ser transmitida por relação sexual, sem uso de</p><p>camisinha com uma pessoa infectada ou para a criança durante a gestação ou parto. O</p><p>teste rápido (TR) de sífilis está disponível nos serviços de saúde do SUS, sendo prático</p><p>e de fácil execução, com leitura do resultado em, no máximo, 30 minutos, sem a</p><p>necessidade de estrutura laboratorial. FONTE: Ministério da Saúde, 2018.</p><p>Os testes rápidos de sífilis são indicados, entre outros casos, para</p><p>A. crianças menores de 18 meses de idade com suspeita de sífilis congênita, filhos de</p><p>mulheres que apresentaram sinais e sintomas de qualquer infecção sexualmente</p><p>transmissível durante o período gestacional.</p><p>B. toda gestante, em qualquer visita para seguimento pré-natal, desde que não tenha</p><p>realizado exames treponêmicos com resultado reagente na gestação atual ou anterior,</p><p>comprovado em prontuário</p><p>ou Cartão da Gestante.</p><p>C. todas as gestantes que apresentaram sífilis em qualquer fase da vida, documentada</p><p>com tratamento adequado e seguimento com VDRL comprovados em prontuário,</p><p>receituário ou Cartão da Gestante.</p><p>D. crianças menores de 18 meses de idade com suspeita de sífilis congênita, filhos de</p><p>parceiros sexuais de gestantes com teste rápido positivo.</p><p>10 - Um estudante de 17 anos procura o ambulatório do IFRN com febre, rash e</p><p>linfadenopatia generalizada. Está preocupado porque, há duas semanas, teve relações</p><p>sexuais não protegidas com um parceiro que descobriu ser portador de HIV. O médico</p><p>sugeriu a realização do teste rápido para HIV. Em sendo realizado dois testes rápidos</p><p>para HIV com resultado positivo, o próximo passo é:</p><p>A. Comunicar ao doente o resultado positivo e considerar início de terapia antirretroviral.</p><p>B. Comunicar ao doente o resultado indeterminado e solicitar ELISA anti-HIV 3ª geração.</p><p>C. Comunicar ao doente o resultado positivo e solicitar Western blotting.</p><p>D. Comunicar ao doente o resultado indeterminado e solicitar Imunofluorescência.</p>