Prévia do material em texto
<p>Fisiopatolog</p><p>ia</p><p>Fisiopatolog</p><p>ia</p><p>Fisiopatolog</p><p>ia</p><p>Resumos</p><p>@biomedicinaesteticaemfoco</p><p>PATOLOGIA</p><p>A fisiopatologia sistêmica concentra-se em examinar as respostas específicas</p><p>de cada sistema do corpo (órgãos e tecidos) à presença de agentes</p><p>agressores, como microorganismos ou corpos estranhos, para compreender</p><p>como o organismo humano reage ao agente que desencadeia o processo de</p><p>doença.</p><p>FisiopatologiaFisiopatologiaFisiopatologia</p><p>Conceito</p><p>A patologia é uma disciplina que conecta as ciências básicas à prática clínica,</p><p>investigando as mudanças na estrutura e função das células, tecidos e órgãos</p><p>causadas por doenças.</p><p>Dor ,Sofrimento Estudo</p><p>Fisiopatologia geral</p><p>A fisiopatologia geral estuda as respostas das células e tecidos a estímulos</p><p>anormais associados à doença, incluindo os processos de compensação e</p><p>descompensação.</p><p>Fisiopatologia sistêmica</p><p>Saúde</p><p>Saúde é um estado de completo equilíbrio e bem-estar físico, mental e social,</p><p>não se limitando à mera ausência de doença. O desequilíbrio em qualquer um</p><p>desses aspectos pode predispor uma pessoa a desenvolver enfermidades. A</p><p>doença não é apenas a ausência de ordem fisiológica, mas sim o surgimento de</p><p>uma nova condição vital, acompanhada de sentimentos de sofrimento e</p><p>impotência.</p><p>Processo ou estado de adaptação</p><p>O processo ou estado de adaptação é uma habilidade notável do organismo</p><p>humano em responder a agressões, como o estresse, adaptando-se fisicamente</p><p>e psicologicamente. Esta fase inicial é temporária e marcada por mecanismos</p><p>de compensação do corpo. No entanto, se a agressão persistir, o organismo</p><p>pode entrar em falência. É crucial intervir durante a fase de compensação</p><p>para evitar a deterioração máxima. Por exemplo, a dispneia indica falta de ar,</p><p>exigindo intervenção imediata.</p><p>Doença</p><p>Doença é qualquer desvio, irregularidade ou interrupção na estrutura ou</p><p>função de uma parte, órgão ou sistema do corpo, manifestando-se por um</p><p>conjunto de características identificáveis por sinais ou sintomas.</p><p>Conceito</p><p>Anotações</p><p>Processo patológicoProcesso patológicoProcesso patológico</p><p>Aspectos Envolvidos</p><p>Etiologia</p><p>A etiologia refere-se às causas desencadeadoras de uma doença ou evento</p><p>patológico</p><p>2 classes etiológicas:</p><p>Intrínsecos/genéticas:</p><p>Adquiridas</p><p>Etiologia é o estudo das causas gerais e origens de um fenômeno específico.</p><p>No contexto da medicina, refere-se à compreensão das causas das doenças,</p><p>podendo ser determinadas por fatores intrínsecos ou adquiridos.</p><p>Patogenia</p><p>A patogenia está relacionada aos mecanismos do desenvolvimento do evento</p><p>patológico.</p><p>Patogenia ou patogênese refere-se à origem ou evolução de um processo de</p><p>morbidade específico. É o conjunto de eventos relacionados aos estímulos</p><p>iniciais da doença.</p><p>Alterações Morfológicas</p><p>Alterações morfológicas referem-se às mudanças na estrutura das células e</p><p>órgãos.</p><p>ANEMIA FALCIFORME</p><p>MICROSCÓPICA</p><p>FRATURA DE FÍBULA</p><p>MACROSCÓPICA</p><p>Alterações morfológicas referem-se à interpretação das mudanças</p><p>estruturais nas células e tecidos, as quais podem indicar a presença de uma</p><p>doença ou diagnóstico específico, relacionando-se aos processos etiológicos.</p><p>Essas alterações podem ser observadas tanto macroscopicamente quanto</p><p>microscopicamente.</p><p>TOSSE</p><p>Alterações Morfológicas</p><p>Manifestações clínicas estão relacionadas às consequências funcionais das</p><p>alterações morfológicas, manifestando-se através de sinais e sintomas.</p><p>MAL ESTAR</p><p>DOR TORÁXICA</p><p>DOR LOMBAR</p><p>ALTERAÇÃO PARÂMETROS</p><p>CLÍNICOS</p><p>Anotações</p><p>Tipos de doenças ouTipos de doenças ouTipos de doenças ou</p><p>DistúrbiosDistúrbiosDistúrbios</p><p>Podem ser divididas em várias subcategorias, e as mais</p><p>comuns se referem as:</p><p>Infecções;</p><p>Doenças degenerativas;</p><p>Distúrbios nutricionais;</p><p>Disfunções metabólicas;</p><p>Distúrbios imunológicos;</p><p>Neoplasmas;</p><p>Distúrbios psiquiátricos;</p><p>Dentre outras.</p><p>A partir de 1988, a Constituição brasileira estabeleceu a saúde como um</p><p>direito de todos e um dever do Estado. Desde então, os sistemas de saúde</p><p>passaram a adotar abordagens que não se limitam ao tratamento das</p><p>doenças, mas também visam à prevenção.</p><p>Logo, a Organização das Nações Unidas (ONU) reforça esse conceito,</p><p>acrescentando ainda quatro condições</p><p>mínimas para que um Estado possa assegurar o direito à saúde ao seu povo.</p><p>Tais condições se referem à:</p><p>• disponibilidade financeira;</p><p>• acessibilidade;</p><p>• aceitabilidade;</p><p>• qualidade dispensada pelos serviços de saúde pública no país.</p><p>Métodos de estudo emMétodos de estudo emMétodos de estudo em</p><p>fisiopatologiafisiopatologiafisiopatologia</p><p>A célula é o menor</p><p>componente do corpo</p><p>humano e é nela que</p><p>ocorrem as</p><p>transformações que</p><p>eventualmente se</p><p>manifestarão em todo</p><p>o organismo.</p><p>O estudo da célula é fundamental</p><p>para compreender como os</p><p>sistemas do corpo humano se</p><p>formam e quais são seus</p><p>constituintes. A partir dessa análise,</p><p>a ciência avança e descobre</p><p>estratégias de combate e</p><p>tratamento das doenças, incluindo o</p><p>desenvolvimento de medicamentos,</p><p>vacinas, equipamentos e outras</p><p>intervenções terapêuticas.</p><p>O estudo microscópico das células</p><p>permite compreender sua</p><p>estrutura, funções e suas</p><p>relações dentro do organismo,</p><p>incluindo sistemas, órgãos e entre</p><p>vários sistemas do corpo. Isso é</p><p>essencial para o desenvolvimento</p><p>de tratamentos e intervenções</p><p>médicas eficazes.</p><p>MicroscopiaMicroscopiaMicroscopia</p><p>O microscópio é um instrumento ótico que amplia imagens de objetos pequenos</p><p>devido à sua alta resolução. Os avanços na microscopia revolucionaram a</p><p>investigação clínica, permitindo a observação das células, unidades estruturais e</p><p>funcionais dos organismos vivos. A análise morfológica e fisiológica das células é</p><p>fundamental para entender os processos de desequilíbrio e doença, sendo o</p><p>método microscópico o mais comum e pioneiro para essa análise.</p><p>A homeostase celular, ou homeostasia, é a capacidade das células de manter</p><p>condições estáveis no meio interno. Quando as células sofrem alterações e</p><p>perdem essa homeostase, ocorre instabilidade e mudanças em suas funções,</p><p>levando ao adoecimento celular.</p><p>Célula onde Tudo começa</p><p>Na célula, tudo começa! É nessa pequena estrutura que se iniciam todos os</p><p>processos no corpo humano. O corpo humano é composto por uma grande</p><p>quantidade de células, consideradas as menores unidades dos organismos vivos,</p><p>tanto estrutural quanto funcionalmente.</p><p>O corpo humano é pluricelular, composto por cerca de dez trilhões de células</p><p>que trabalham de maneira integrada. Cada célula desempenha uma função</p><p>específica, como nutrição, proteção, produção de energia e reprodução, entre</p><p>outras atribuições.</p><p>• Reprodução: acontece através de duas células, o espermatozoide e o</p><p>óvulo.</p><p>• Regeneração: acontece através da mitose celular, onde novas células se</p><p>formam e as velhas morrem.</p><p>• Reparação de uma lesão: acontece a reposição das células que se</p><p>perderam.</p><p>Estrutura de uma célula</p><p>A célula típica é composta das seguintes partes:</p><p>O núcleo celular, envolvido pela membrana nuclear, contém o</p><p>material genético das células, o DNA.</p><p>Núcleo celular:</p><p>Citoplasma:</p><p>O citoplasma é a região celular que contém o conteúdo</p><p>celular, onde cada organela desempenha uma função vital. É</p><p>constituído por hialoplasma, uma substância fluida e viscosa,</p><p>além de uma região chamada citosol. O citoplasma também</p><p>inclui um tipo de esqueleto que dá forma e sustenta as</p><p>organelas, chamado citoesqueleto</p><p>Membrana Plasmática</p><p>Membrana fina e flexível com permeabilidade seletiva (regula</p><p>a passagem e a troca de</p><p>substâncias) que envolve as células.</p><p>As organelas celulares são estruturas semelhantes a pequenos órgãos,</p><p>cada uma com funções específicas vitais para as células. As principais</p><p>incluem:</p><p>Mitocôndrias: produção de energia.1.</p><p>Retículo endoplasmático: síntese de proteínas e lipídios.2.</p><p>Complexo de Golgi: modificação e distribuição de moléculas.3.</p><p>Lisossomos: degradação de substâncias.4.</p><p>Peroxissomos: metabolismo lipídico e destruição de peróxidos.5.</p><p>Centríolos: formação de cílios e flagelos e divisão celular.6.</p><p>Vacúolos: armazenamento de substâncias.7.</p><p>Os ribossomos, apesar de essenciais na síntese proteica, não são</p><p>considerados organelas por não possuírem</p><p>membranas.</p><p>Organelas</p><p>Organelas celulares e suas principais funções</p><p>Em uma célula animal eucariótica, os componentes básicos são a membrana</p><p>plasmática, o citoplasma e o material genético (DNA). Suas principais</p><p>funções incluem:</p><p>Nucléolo: produção de componentes ribossômicos.</p><p>Núcleo: conservação e transmissão da informação genética, além de</p><p>regular as funções celulares.</p><p>Ribossomos: síntese de proteínas.</p><p>Vesículas: transporte de substâncias dentro da célula e secreção para</p><p>fora.</p><p>Retículo endoplasmático rugoso: síntese e transporte de proteínas.</p><p>Complexo de Golgi: processamento e secreção celular.</p><p>Citoesqueleto: transporte intracelular e manutenção da forma celular.</p><p>Retículo endoplasmático liso: síntese de lipídios e transporte celular.</p><p>Mitocôndrias: produção de energia através da respiração celular.</p><p>Vacúolo: digestão intracelular.</p><p>Citoplasma: contém citosol e organelas, favorecendo seus movimentos.</p><p>Lisossomos: digestão de substâncias orgânicas.</p><p>Centríolos: organização do citoesqueleto e movimentos de flagelos e</p><p>cílios.</p><p>Estrutura do corpo</p><p>A organização do corpo humano vai desde células</p><p>até o organismo completo, passando por tecidos,</p><p>órgãos e sistemas. Cada nível contribui para a</p><p>complexidade e funcionamento do corpo.</p><p>Os principais componentes do corpo humano,</p><p>analisando de forma química, são:</p><p>Oxigênio (65%);</p><p>Hidrogênio (9,5%);</p><p>Nitrogênio (3,2%);</p><p>Carbono (18,5%).</p><p>Para garantir o funcionamento adequado das</p><p>células e órgãos, é essencial manter o equilíbrio</p><p>entre o meio interno e externo. Os órgãos</p><p>desempenham funções vitais para essa</p><p>manutenção:</p><p>Os rins regulam o metabolismo da água e o pH</p><p>do sangue.</p><p>Os pulmões absorvem oxigênio e eliminam dióxido</p><p>de carbono e vapor d'água.</p><p>Os intestinos eliminam resíduos alimentares e</p><p>secreções digestivas.</p><p>O pâncreas produz insulina e regula o açúcar</p><p>no sangue.</p><p>As reações que ocorrem são conhecidas como metabolismo, divididas em:</p><p>Catabolismo: decomposição de substâncias para fornecer energia à célula.</p><p>Anabolismo: construção de substâncias necessárias para o crescimento e</p><p>reparo dos tecidos</p><p>O que são Genes?</p><p>De forma simplificada, os genes são sequências de nucleotídeos no DNA que</p><p>podem ser transcritas em RNA e traduzidas em proteínas. Eles contêm as</p><p>instruções para a fabricação de todas as proteínas que compõem a célula.</p><p>*O DNA é a unidade fundamental da hereditariedade</p><p>*Cada gene é composto por uma sequência específica de ácidos nucleicos,</p><p>as biomoléculas mais importantes do controle celular, pois contêm a</p><p>informação genética.</p><p>*Existem dois tipos de ácidos nucleicos: ácido desoxirribonucleico (DNA) e</p><p>ácido ribonucleico (RNA).</p><p>*Os genes estão localizados nos cromossomos e ocupam um lugar bem</p><p>definido nessa estrutura</p><p>*O lugar que um gene ocupa em um cromossomo é chamado de locus gênico.</p><p>Anotações</p><p>DorDorDor</p><p>Estudar a fisiologia da dor envolve entender como o cérebro recebe,</p><p>processa e interpreta essa informação como uma agressão, levando o</p><p>organismo a reagir. A dor é uma sensação desagradável que o cérebro</p><p>interpreta como um sinal de alerta, indicando que algo está em risco. A</p><p>palavra "dor" vem do latim "dolore", que significa sofrimento.</p><p>A dor fisiológica é um reflexo protetor do organismo, que visa evitar lesões</p><p>ou danos nos tecidos. Quando há lesão tecidual, a dor patológica surge para</p><p>promover condições adequadas para a cicatrização.</p><p>Dor aguda ou fisiológica Dor crônica patológica</p><p>Intensidade;</p><p>Localização;</p><p>Duração desse;</p><p>Estímulo;</p><p>Qualidade desse;</p><p>sintoma.</p><p>Gera reações</p><p>comportamentais</p><p>frente a dor</p><p>NOCICEPTORES -</p><p>terminações nervosas</p><p>livres que detectam a</p><p>informação nociva</p><p>O componente fisiológico da</p><p>dor é chamado nocicepção, que</p><p>inclui os processos de</p><p>transdução, transmissão e</p><p>modulação de sinais neurais em</p><p>resposta a estímulos nocivos</p><p>externos.</p><p>As cinco classes de nociceptores previamente definidas são:</p><p>1-Quimioceptores são nociceptores sensíveis a substâncias químicas liberadas</p><p>por tecidos inflamados ou doentes. Detectam esses sinais e os transmitem ao</p><p>sistema nervoso central, desempenhando um papel importante na detecção e</p><p>resposta à dor em condições inflamatórias ou lesões.</p><p>2-Termoceptores são receptores de dor ativados por lesões ou altas</p><p>temperaturas.</p><p>3-Mecanorreceptores são ativados por pressão mecânica que varia desde um</p><p>simples toque até lesões causadas por impacto, vibração ou deformação</p><p>tecidual.</p><p>4-Nociceptores silenciosos são considerados inativos e são ativados apenas</p><p>em momentos de ameaça potencial.</p><p>5-Nociceptores polimodais: ainda são um desafio para os cientistas</p><p>A dor nociceptiva é detectada por terminais nervosos livres no sistema nervoso</p><p>periférico. Eles rapidamente alertam o sistema nervoso central sobre lesões ou</p><p>perigos. Sua função primária é transmitir impulsos e informações aos neurônios</p><p>superiores sobre a presença de agravo ou lesão tecidual.</p><p>Dor Nociceptativa</p><p>Quais as que conduzem calor?FIBRAS</p><p>*Mielina fina</p><p>*5 a 30m/s</p><p>*Estímulos mecânicos</p><p>intensos</p><p>*“dor rápida ou</p><p>primária</p><p>Tipo A δ Tipo C</p><p>*Amielínica</p><p>*0,5 a 2 m/s</p><p>*Estímulo mecânico e</p><p>químico</p><p>*“dor lenta ou</p><p>secundária</p><p>Agressão,defesa,adaptação ,lesãoAgressão,defesa,adaptação ,lesãoAgressão,defesa,adaptação ,lesão</p><p>Causa (Fator vs invasão de algum microorganismo);</p><p>Período de Incubação (geralmente sem manifestações);</p><p>Período Prodrômico (Sinais e sintomas inespecíficos);</p><p>Período de estado (Sinais e sintomas típicos);</p><p>EVOLUÇÃO (Cura → sem sequela ou → com sequela / Cronificação</p><p>/ Complicações / Óbito).</p><p>Lesão ou processo patológico</p><p>Lesão ou processo patológico é o conjunto de alterações</p><p>morfológicas, moleculares e/ou funcionais que ocorrem nos</p><p>tecidos após agressões. Essas lesões podem ser dinâmicas,</p><p>evoluindo para a cura ou para um estado crônico com possíveis</p><p>complicações, algumas vezes irreversíveis.</p><p>Existem algum passos cronológicos entre a invasão de um</p><p>microorganismo e suas consequências:</p><p>Classificação das Lesões</p><p>Lesões não-letais podem levar à recuperação total</p><p>após a agressão cessar. A gravidade, duração e tipo</p><p>de agressão determinam a letalidade ou não. As</p><p>agressões podem causar acúmulo de substâncias</p><p>intracelulares (degenerações) ou alterar mecanismos</p><p>de crescimento e diferenciação celular, levando a</p><p>hipertrofia, hiperplasia, metaplasia, displasia e neoplasia</p><p>LESÕES NÃO LETAIS</p><p>LESÕES LETAIS</p><p>As lesões letais incluem necrose, caracterizada por</p><p>morte celular seguida de autólise, e apoptose, uma</p><p>forma de morte celular sem autólise. Alterações no</p><p>interstício envolvem modificações na matriz</p><p>extracelular, incluindo substância fundamental amorfa</p><p>e fibras elásticas, colágenas e reticulares. Essas</p><p>alterações podem incluir mudanças estruturais e</p><p>depósitos de substâncias originárias da circulação ou</p><p>formadas in situ.</p><p>Adaptação Celular</p><p>Quando as células enfrentam estresse, passam por mudanças adaptativas para</p><p>sobreviver e manter o funcionamento normal. No entanto, se o estresse for</p><p>insuperável ou a adaptação for ineficaz, pode ocorrer morte celular. Células</p><p>como fibroblastos e hepatócitos se dividem rapidamente apenas quando</p><p>estimuladas. Elas podem sofrer modificações bioquímicas e morfológicas em</p><p>resposta a estímulos fisiológicos ou patológicos, dependendo de sua capacidade</p><p>de resposta e adaptação.</p><p>Hipertrofia</p><p>Hiperplasia</p><p>Displasia</p><p>Alterações citológicas atípicas referem-se a mudanças incomuns no tamanho e forma das</p><p>estruturas celulares.</p><p>Causas:</p><p>Tabaco;</p><p>Álcool;</p><p>Helicobacter pylori;</p><p>Produtos químicos cancerígenos;</p><p>Genéticas/hereditárias;</p><p>HPV e outros vírus cancerígenos.</p><p>Inflamação e Reparo</p><p>A inflamação é uma resposta de defesa do organismo contra agentes</p><p>agressores, visando a cura e/ou reparo. A magnitude desse processo é</p><p>regulada por fatores pró e anti-inflamatórios. Considerada altamente benéfica,</p><p>é essencial para a sobrevivência, agindo em conjunto com hormônios e moléculas</p><p>sinalizadoras para regenerar e reparar estruturas danificadas.</p><p>Hipotrofia</p><p>Hipotrofia é a diminuição no tamanho e atividade da célula devido à redução das</p><p>proteínas</p><p>Causas: diminuição hormonal, desuso, perda de nervos e de suprimento</p><p>sanguíneo</p><p>Metaplasia</p><p>substituição de células.</p><p>Exemplo: Trato respiratório de fumantes, esôfago de Barret.</p><p>O processo de reparação tecidual causa cinco sinais cardeais que podem</p><p>variar conforme o tamanho e a profundidade da lesão: rubor, calor, edema</p><p>(tumor), dor e perda ou limitação funcional.</p><p>Inflamação Aguda</p><p>Inicia de Forma imediata e tem curta duração</p><p>Inflamação Crônica</p><p>Causas:</p><p>*Infecções persistentes</p><p>*Doenças autoimunes</p><p>*Exposição prolongada a agentes</p><p>tóxicos</p><p>Características:</p><p>1- infiltração de células</p><p>mononucleadas</p><p>2-destruição tecidual</p><p>3-tentativa de cura por</p><p>substituição do tecido</p><p>Macrófago</p><p>*São células derivadas do</p><p>monócito</p><p>*Realizam fagocitose</p><p>*Liberação de moléculas</p><p>*Recrutamento de</p><p>leucócitos</p><p>*Libera o fator de</p><p>crescimento do</p><p>Fibroblasto</p><p>O processo inflamatórioO processo inflamatórioO processo inflamatório</p><p>A febre é um mecanismo de defesa do corpo humano que se caracteriza</p><p>pela elevação da temperatura corporal, geralmente acima de 1 grau Celsius,</p><p>servindo como um alerta e resposta do organismo a possíveis ameaças.</p><p>Febre</p><p>É uma resposta do corpo humano a substâncias que estimulam a liberação de</p><p>mediadores, os quais atuam no hipotálamo, desencadeando a liberação de</p><p>neurotransmissores. Esses neurotransmissores reprogramam o termostato</p><p>corporal para uma temperatura mais elevada.</p><p>É uma resposta do corpo humano a substâncias que estimulam a liberação de</p><p>mediadores, os quais atuam no hipotálamo, desencadeando a liberação de</p><p>neurotransmissores. Esses neurotransmissores reprogramam o termostato</p><p>corporal para uma temperatura mais elevada.</p><p>Infecção</p><p>A infecção é um dos maiores desafios de saúde global, resultando em milhões</p><p>de mortes a cada ano. Nosso corpo é naturalmente habitado por uma vasta</p><p>quantidade de bactérias e fungos, que coexistem em diversas partes, como o</p><p>couro cabeludo, trato respiratório, axilas, trato gastrointestinal, entre outros.</p><p>Desde que nosso sistema imunológico esteja funcionando corretamente, esses</p><p>invasores não representam ameaça à saúde. No entanto, se migrarem para</p><p>locais como a corrente sanguínea, podem se tornar fatais, aumentando o</p><p>risco clínico. É importante destacar que toda infecção é acompanhada ou</p><p>precedida de inflamação, mas nem toda inflamação está associada à infecção.</p><p>Sistema ósteo-articularSistema ósteo-articularSistema ósteo-articular</p><p>Particularidades do tecido ósseo</p><p>O tecido ósseo apresenta algumas particularidades essenciais:</p><p>- Cerca de 40% do nosso corpo é composto por músculos, que cercam o</p><p>esqueleto e facilitam a movimentação.</p><p>- O sistema esquelético-articular é composto pelos tecidos musculares e</p><p>ósseos.</p><p>- O sistema ósseo é composto por 206 ossos, apresentando uma variedade</p><p>de formatos, como achatados, irregulares, cuboides e longos.</p><p>- Sua função principal é proteger estruturas internas sensíveis, como o</p><p>cérebro e a medula espinhal.</p><p>- Os ossos atuam como alavancas para facilitar nosso movimento bípede.</p><p>- Além disso, desempenham um papel crucial no armazenamento de sais de</p><p>cálcio, que podem ser liberados na corrente sanguínea quando há deficiência</p><p>no organismo.</p><p>O tecido ósseo possui seu próprio sistema vascular, linfático e nervoso. Os</p><p>vasos sanguíneos levam nutrientes, os linfáticos removem resíduos</p><p>metabólicos, e os nervos transmitem sinais entre as células ósseas e o</p><p>cérebro.</p><p>Os tipos de tecido ósseo são classificados como compacto (ou cortical) e</p><p>esponjoso, dependendo do tamanho e distribuição dos espaços. Aproximadamente</p><p>80% do osso é composto por tecido compacto, enquanto 20% é esponjoso.</p><p>Células do tecido ósseo</p><p>O tecido ósseo é composto por osteócitos, osteoclastos e osteoblastos.</p><p>Os osteócitos são células maduras que formam a matriz óssea e sustentam</p><p>sua estrutura.</p><p>Os osteoclastos são células gigantes multinucleadas responsáveis pela</p><p>reabsorção óssea durante o processo de remodelação, através da osteólise.</p><p>Os osteoblastos são células derivadas de colágeno e proteínas, essenciais na</p><p>mineralização óssea.</p><p>Etapas do processo de ossificação</p><p>Ocorre em quatro etapas principais:</p><p>Formação inicial de ossos no embrião e feto.1.</p><p>Crescimento dos ossos durante a infância e adolescência até atingir a</p><p>maturidade.</p><p>2.</p><p>Remodelação óssea, que envolve a substituição do tecido ósseo por tecido</p><p>jovem.</p><p>3.</p><p>Reparo de fraturas ao longo da vida.4.</p><p>Tipos de tecido ósseo</p><p>Medula óssea</p><p>A medula óssea é composta por gordura e substâncias essenciais para a</p><p>formação das células sanguíneas. Sua função é vital para a sobrevivência do</p><p>corpo humano, já que é responsável pela produção contínua de todas as células</p><p>sanguíneas ao longo da vida.</p><p>Leucemias</p><p>A leucemia é caracterizada por um aumento acentuado na quantidade de</p><p>leucócitos (glóbulos brancos). Ela se desenvolve na medula óssea e, inicialmente,</p><p>afeta essa região antes de se espalhar para os nódulos linfáticos, baço, fígado e</p><p>sistema nervoso central. A leucemia pode ser classificada como aguda ou</p><p>crônica e é considerada uma neoplasia.</p><p>Osteoporose</p><p>A osteoporose é um distúrbio</p><p>metabólico que afeta a estrutura</p><p>óssea, caracterizado pela falta de</p><p>depósitos normais de sais de cálcio</p><p>e redução nas proteínas ósseas,</p><p>tornando os ossos frágeis e</p><p>susceptíveis a fraturas. O cálcio é</p><p>um elemento estrutural essencial do</p><p>sistema esquelético, e a deficiência</p><p>desse mineral na alimentação pode</p><p>reduzir a resistência óssea,</p><p>contribuindo para o desenvolvimento</p><p>da osteoporose.</p><p>Osteoporose fatores desencadeadores</p><p>A osteoporose está se tornando mais comum devido ao aumento</p><p>absoluto e relativo da população idosa, além dos hábitos pouco</p><p>saudáveis adotados por crianças e adolescentes. As causas</p><p>desse problema podem ser classificadas em primárias,</p><p>secundárias e idiopáticas. A osteoporose primária ocorre</p><p>naturalmente, como na menopausa e na senilidade. A secundária é</p><p>resultado de uma causa primária, como o uso de certos</p><p>medicamentos, outras condições de saúde ou o sedentarismo.</p><p>Por fim, a osteoporose idiopática tem causas desconhecidas</p><p>Osteoporose:Tipos de fraturas</p><p>Fratura parcial: uma ruptura incompleta através do osso, como uma</p><p>fissura.</p><p>1.</p><p>Fratura completa: ruptura total do osso, significando que o osso está</p><p>quebrado em dois ou mais fragmentos.</p><p>2.</p><p>Fratura fechada (simples): o osso fraturado não rompe a pele.3.</p><p>Fratura aberta (composta): as extremidades fraturadas do osso</p><p>projetam-se através da pele.</p><p>4.</p><p>Osteoporose:Processo de reparação das fraturas</p><p>O processo de reparação de uma fratura é delicado, pois o osso não pode</p><p>suportar peso até a calcificação do local. Envolve o recrutamento de</p><p>células inflamatórias e a liberação de citocinas para ativar células</p><p>progenitoras, formando o calo ósseo. Esse estágio dura cerca de sete dias.</p><p>Em seguida, o cálcio é fixado, conferindo dureza e resistência ao osso,</p><p>podendo levar semanas.</p><p>Osteoartrite</p><p>A osteoartrite, também conhecida como doença articular degenerativa,</p><p>afeta as articulações, causando alterações estruturais no tecido ósseo e</p><p>inflamação recorrente. É a doença mais comum em pessoas com mais de</p><p>65 anos. Fatores de risco como gênero, idade, trauma, uso excessivo,</p><p>genética e obesidade podem aumentar a probabilidade de desenvolver a</p><p>osteoartrite. Embora não tenha cura, pode ser controlada através de dieta,</p><p>exercícios físicos, uso de órteses e medicamentos.</p><p>A osteoartrite pode ser classificada de acordo com seu estágio evolutivo:</p><p>Grau I: provável diminuição do espaço articular, com possível presença</p><p>de osteófitos.</p><p>Grau II: presença bem definida de osteófitos e possível diminuição do</p><p>espaço articular.</p><p>Grau III: presença de múltiplos osteófitos, diminuição clara do espaço</p><p>articular e possíveis deformidades nas extremidades ósseas.</p><p>Grau IV: presença de grandes osteófitos, intensa diminuição do espaço</p><p>articular, esclerose grave e deformidades definidas nas extremidades</p><p>ósseas.</p>