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<p>AVA 2 RECURSOS – PONTOS 1/1</p><p>1. Pergunta 1</p><p>0,1/0,1</p><p>O surgimento de algumas hipóteses de caráter de urgência que surgiram fora do rol taxativo para interposição de</p><p>agravo de instrumento, a partir de 2015, acarretaram muitas discussões a respeito. Contudo, alguns debates</p><p>tornaram-se tão acalorados dentro do Poder Judiciário que o STJ se viu obrigado a tomar uma posição oficial</p><p>diante desse impasse.</p><p>Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre o agravo de instrumento e a proposta de</p><p>taxatividade mitigada, no final do ano de 2018, o STJ firmou um entendimento sobre a arguição de agravo de</p><p>instrumento:</p><p>Ocultar opções de resposta</p><p>de que o recurso deve apontar todos os vícios da decisão impugnada.</p><p>de que, caso houver uma hipótese fora do rol taxativo do art. 1.015, a matéria será discutida em apelação.</p><p>que respeitasse o rol taxativo presente no art. 1.015 do CPC.</p><p>de que o não cumprimento do rol taxativo traria insegurança jurídica ao processo judicial.</p><p>Correta:</p><p>por meio de uma interpretação extensiva, a proposta de taxatividade mitigada.</p><p>Resposta correta</p><p>2. Pergunta 2</p><p>0,1/0,1</p><p>Os embargos de declaração são um tipo de recurso que visa sanar os vícios de uma decisão judicial mal redigida,</p><p>omissa e incoerente. Por isso, o recurso exige que o magistrado exerça uma fundamentação primorosa, e sem</p><p>vícios, da decisão judicial e, assim, cumpra o dever de motivação das decisões judiciais.</p><p>Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as novidades nos embargos trazidas pelo novo</p><p>Código de Processo Civil, se, porventura, por fim, um juiz, de modo displicente, produz uma decisão judicial</p><p>baseada em argumentos e dados frágeis, ele:</p><p>Ocultar opções de resposta</p><p>possibilita encorajar o requerente a obter uma decisão judicial devidamente fundamentada.</p><p>Correta:</p><p>compromete o direito ao duplo grau de jurisdição.</p><p>Resposta correta</p><p>pode servir de parâmetro para outras decisões jurídicas.</p><p>pode servir como base para demais decisões judiciais, tendo, portanto, efeito erga omnes.</p><p>promove o princípio da inafastabilidade da prestação jurisdicional.</p><p>3. Pergunta 3</p><p>0,1/0,1</p><p>Leia o trecho a seguir:</p><p>“O cerne da questão da fungibilidade, como veremos na construção de raciocínio, ocorre quando, em uma</p><p>mesma questão ou, em um acórdão que somente tem uma matéria, nesta mesma, o Tribunal recorrido consegue,</p><p>ao mesmo tempo, infringir a lei federal e o texto constitucional.”</p><p>Fonte: LEMOS, V. S. Algumas novidades na tramitação dos recursos excepcionais no CPC/2015. Revista</p><p>Jurídica da Seção Judiciária de Pernambuco, Recife, n. 10, 2017, p. 383.</p><p>De acordo com essas informações e o conteúdo estudado sobre os recursos ordinário, especial e extraordinário, o</p><p>princípio da complementaridade, em matéria de recursos excepcionais, consiste em um/uma:</p><p>Ocultar opções de resposta</p><p>interpretação extensiva do rol taxativo.</p><p>pedido de revisão de vício material.</p><p>taxatividade mitigada.</p><p>análise de situação de urgência.</p><p>Correta:</p><p>adequação do recurso à nova situação.</p><p>Resposta correta</p><p>4. Pergunta 4</p><p>0,1/0,1</p><p>Leia o trecho a seguir:</p><p>“No princípio da cooperação processual, portanto, o juízo deverá se permitir enfrentar, dentro do procedimento</p><p>do contraditório, todos os elementos de identificação e de distinção do precedente. O devido processo implicado</p><p>nesta democratização do direito está manifesto na principiologia do processo justo.”</p><p>Fonte: GONÇALVES, C. F. B. A. Técnicas de distinção nos precedentes e recursos repetitivos: Democratização</p><p>processual e tecnologias do processo civil brasileiro. Revista de Processo, Jurisdição e Efetividade da Justiça, [s.</p><p>l.], v. 4, n. 2, 2018, p. 34.</p><p>Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre resolução de demandas e recursos repetitivos no</p><p>novo Código de Processo Civil, os precedentes:</p><p>Ocultar opções de resposta</p><p>têm a função de sanar os vícios das decisões judiciais.</p><p>possuem fonte supletiva.</p><p>têm a função de suprir a omissão da lei.</p><p>têm caráter de urgência.</p><p>Correta:</p><p>têm a função de complementar a interpretação da lei.</p><p>Resposta correta</p><p>5. Pergunta 5</p><p>0,1/0,1</p><p>Leia o trecho a seguir:</p><p>“Nesta seara dos recursos repetitivos, a técnica da distinção não funciona apenas como método de confronto</p><p>com a ratio da questão afetada. A distinção também é um procedimento técnico que visa dar andamento ao</p><p>processo que foi suspenso pela afetação da questão comum tocada no recurso repetitivo. O pleito pelo fim da</p><p>suspensão do procedimento individual tem como fundamento a distinção quanto ao objeto da afetação.”</p><p>Fonte: GONÇALVES, C. F. B. A. Técnicas de distinção nos precedentes e recursos repetitivos: Democratização</p><p>processual e tecnologias do processo civil brasileiro. Revista de Processo, Jurisdição e Efetividade da Justiça, [s.</p><p>l.], v. 4, n. 2, 2018, p. 37.</p><p>Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre resolução de demandas e recursos repetitivos no</p><p>novo Código de Processo Civil, a competência para o julgamento das demandas repetitivas é:</p><p>Ocultar opções de resposta</p><p>do juízo de segunda instância.</p><p>dos tribunais Superiores.</p><p>do juízo de primeira instância.</p><p>Correta:</p><p>dos tribunais ordinários.</p><p>Resposta correta</p><p>do Superior Tribunal Federal (STF).</p><p>6. Pergunta 6</p><p>0,1/0,1</p><p>O novo Código de Processo Civil de 2015 não foi capaz de delimitar o cabimento dos embargos de divergência,</p><p>seja quanto ao mérito ou quanto às formalidades processuais, relativas à admissibilidade. A abrangência desse</p><p>recurso permaneceu bastante ampla.</p><p>De acordo com essas informações e o conteúdo estudado sobre as novidades nos embargos trazidas pelo novo</p><p>Código de Processo Civil, a ampla abrangência dos embargos de divergência compele:</p><p>Ocultar opções de resposta</p><p>a aplicação do princípio da fungibilidade.</p><p>Correta:</p><p>a necessidade de comprovação da divergência.</p><p>Resposta correta</p><p>uma interpretação extensiva do recurso.</p><p>uma interpretação mitigada.</p><p>uma aplicação estrita ao rol taxativo.</p><p>7. Pergunta 7</p><p>0,1/0,1</p><p>A princípio, a interposição do recurso de agravo de instrumento deve obedecer às hipóteses apresentadas em um</p><p>rol taxativo ilustrado no art. 1.015 do novo Código de Processo Civil. Contudo, nem sempre foi assim. A</p><p>interposição de agravo de instrumento provinha de hipótese subjetivas de modo a tornar o Poder Judiciário</p><p>sobrecarregado de tantos recursos.</p><p>De acordo com essas informações e o conteúdo estudado sobre o agravo de instrumento e a proposta de</p><p>taxatividade mitigada, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).</p><p>I. ( ) A interposição de agravo de instrumento, a partir de 2015, deve seguir o rol taxativo disposto no art. 1.015</p><p>do Código de Processo Civil.</p><p>II. ( ) Para algumas hipóteses fora do rol taxativo, é possível arguir mandado de segurança.</p><p>III. ( ) O STJ autorizou a interpretação extensiva das hipóteses elencadas no art. 1.015 do Código de Processo</p><p>Civil.</p><p>IV. ( ) As hipóteses fora do rol do art. 1.015 do Código de Processo Civil deverão ser discutidas em apelação.</p><p>Agora assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:</p><p>Ocultar opções de resposta</p><p>F, V, F, V.</p><p>Correta:</p><p>F, V, V, F.</p><p>Resposta correta</p><p>V, V, V, F.</p><p>V, F, V, F.</p><p>F, F, V, V.</p><p>8. Pergunta 8</p><p>0,1/0,1</p><p>Leia o trecho a seguir:</p><p>“No direito brasileiro, muitas normas têm o mesmo teor, tanto na Constituição Federal, quanto na lei federal. A</p><p>dúvida? Quando um desses dispositivos multifacetados for infringido, de certo modo, ambos os textos legais</p><p>foram ofendidos, mas, como somente cabe um recurso excepcional, qual intentar? Essa dúvida sempre houve no</p><p>cotidiano forense.”</p><p>Fonte: LEMOS, V. S. Algumas novidades na tramitação dos recursos excepcionais no CPC/2015. Revista</p><p>Jurídica da Seção Judiciária de Pernambuco, Recife, n. 10, 2017, p. 383.</p><p>Considerando</p><p>essas informações e o conteúdo estudado sobre os recursos ordinário, especial e extraordinário,</p><p>considere as afirmativas a seguir.</p><p>I. O recurso extraordinário é aplicável para análise de matéria constitucional.</p><p>II. O princípio da complementaridade é compulsório.</p><p>III. O juiz está vetado de discordar de um eventual pedido de fungibilidade.</p><p>IV. A complementação do recurso deve ocorrer em um prazo de 15 dias.</p><p>Está correto apenas o que se afirma em:</p><p>Ocultar opções de resposta</p><p>II e III.</p><p>Correta:</p><p>I, II e IV.</p><p>Resposta correta</p><p>III e IV.</p><p>I e II.</p><p>III e IV.</p><p>9. Pergunta 9</p><p>0,1/0,1</p><p>Leia o trecho a seguir:</p><p>“[...] o Código de Processo Civil de 2015 (CPC/15), trouxe algumas alterações em suas disposições, inclusive no</p><p>que se relaciona aos recursos. Com as inúmeras críticas direcionadas ao Código de Processo Civil de 1973, a</p><p>atual versão da legislação processual civil traz limitações nas modalidades recursais, além de unificar prazos,</p><p>dentre outros aspectos, com a finalidade de buscar maior celeridade na resolução de conflitos por vias judiciais e</p><p>com isso propiciar um melhor Acesso à Justiça.”</p><p>Fonte: FLORÊNCIO, B. G. C.; BARROZO, G. L.; ANDRADE, M. D. A redação restritiva do Código de</p><p>Processo Civil de 2015 e a possível correlação com os indicadores de recorribilidade do Poder Judiciário</p><p>brasileiro. Anais do XV Encontro de Iniciação Científica da UNI7, v. 9, n. 1, 2019, p. 2. (Adaptado).</p><p>Considerando a informação apresentada e o conteúdo estudado sobre as novidades nos embargos trazidas pelo</p><p>novo Código de Processo Civil, os embargos de declaração:</p><p>Ocultar opções de resposta</p><p>são um recurso cujas hipóteses são taxativas no Código de Processo Civil.</p><p>são um recurso que deve ser interposto nas instâncias superiores.</p><p>são um recurso interposto contra uma decisão interlocutória.</p><p>possuem uma essência de urgência para o reexame do caso analisado.</p><p>Correta:</p><p>têm o dever de sanar os vícios formais das decisões judiciais.</p><p>Resposta correta</p><p>10. Pergunta 10</p><p>0,1/0,1</p><p>Leia o trecho a seguir:</p><p>“O exercício da advocacia enseja uma série de idas e vindas, discussões mais aprofundadas, outras mais rasas,</p><p>elaborações de teses complexas e outras de evidente resolução. No entanto, hoje, talvez, um de seus maiores</p><p>desafios não se limite ao debate hermenêutico processual ou, ainda, do convencimento inter partes para lograr</p><p>êxito na autocomposição, mas, de fato, a luta diária em um sistema judiciário cada vez mais expurgatório e</p><p>quantitativo, cuja relutância do conteúdo acarreta no próprio afastamento do dever estatal de prestação</p><p>jurisdicional.”</p><p>Fonte: SILVA, M. F.; NORAT, L. C. Embargos de declaração: instrumento para garantir motivação decisória.</p><p>Revista ANNEP de Direito Processual, [s. l.], v. 1, n. 2, 2020, p. 1.</p><p>Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as novidades nos embargos trazidas pelo novo</p><p>Código de Processo Civil, no caso, especificamente, de interposição de recurso de embargo de declaração contra</p><p>uma decisão judicial:</p><p>Ocultar opções de resposta</p><p>o juiz deve responder a todos os questionamentos fundamentados no embargo de declaração.</p><p>Correta:</p><p>o juiz não é obrigado a responder a todos os questionamentos.</p><p>Resposta correta</p><p>as partes devem respeitar o prazo de 10 dias.</p><p>o juiz deve realizar uma interpretação extensiva da legislação.</p><p>o requerente deve obedecer ao rol taxativo previsto no art. 1.015 do CPC.</p>