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<p>Cefaleia</p><p>Introdução</p><p>· não medir a PA no momento de qq dor pq certamente estará alta!!</p><p>· primeira crise e pior dor da vida do paciente: pede exame de imagem, para descartar causas secundárias</p><p>· dissecção da artéria: arteriografia fica com falsa luz (uma sombra) e o sangue contrastado estenosado</p><p>Cefaleias Primárias</p><p>· Migrânea (Enxaqueca)</p><p>· Com aura (clássica)</p><p>· Sem aura (comum)</p><p>· Modificada por abuso de analgésicos</p><p>· Cefaleia Tensional</p><p>· Cefaleia Crônica Diária</p><p>· Cefaleias Trigêmino Autonômicas</p><p>· Cefaleia em Salvas</p><p>· Hemicranias (Hemicrania paroxística)</p><p>· SUNCT-SUNA</p><p>Cefaleias Secundárias</p><p>· Origem vascular: HSA | HSD | Dissecções | TVC | RCVS | HAS</p><p>· Origem inflamatória: arterite de células gigantes</p><p>· Síndrome de Tolosa-Hunt</p><p>· Origem Infecciosa: Origem ocular | auditiva | seios da face | pós TCE</p><p>Neuralgias Faciais ou de Nervos Cranianos</p><p>· Neuralgia do Trigêmio</p><p>· Neuralgia do Glossofaríngeo</p><p>· Neuralgia occipital</p><p>Anamnese na Cefalea</p><p>· Cronicidade</p><p>· Idade de início</p><p>· Fatores precipitantes</p><p>· Sinais e sintomas associados</p><p>· Sintomas premonitórios e aura</p><p>· Tempo para atingir a intensidade máxima da dor (súbito = vascular)</p><p>· duração e frequência da dor</p><p>· Localização da dor</p><p>· Características da dor</p><p>· Intensidade da dor</p><p>Exame físico na Cefaleia</p><p>· Inspeção: edema (trigêmio)</p><p>· Palpação: cadeias musculares, aumento de pressão do olho</p><p>· Percussão (desconforto dos seios da face na sinusite)</p><p>· Ausculta (dissecção, pode ter sopro da carótida)</p><p>· Otoscopia e rinoscopia (cefaleias rinogênicas: sinusite, otite)</p><p>· Fundo de olho e campos visuais: HIC</p><p>· Exame Neurológico: Glasgow, procurar déficits focais</p><p>Sinais de alarme na cefaleia → fazer exame de imagem</p><p>· Pior cefaleia da vida</p><p>· Primeira cefaleia com intensidade muito alta</p><p>· Piora subaguda em dias ou semanas</p><p>· alteração focal do exame neurológico</p><p>· febre ou sinais sistêmicos inexplorados</p><p>· vômito em jato (não associado a náuseas) precedendo dor</p><p>· dor desencadeada por por valsalva (pressão)</p><p>· dor que desperta o paciente do sono</p><p>· doença sistêmica conhecida (LES)</p><p>· idade de início maior que 55 anos</p><p>· dor associada a tensão vascular local (arterite temporal)</p><p>SNOOPY = neuroimagem!</p><p>Systemic symptons/signs/disease (febre, mialgia, HIV, LES)</p><p>Neurologic symptons/sigs (qq alteração focal)</p><p>Onset sudden</p><p>Older onset (após 50-55 anos)</p><p>Pattern change (mudou o tipo, alteração postural)</p><p>Cefaleias primárias</p><p>Migrânea</p><p>Causa mais importante e prevalente de cefaleia incapacitante;</p><p>Mais comum em mulheres, mas tem em homens tb</p><p>Subdiagnosticado (cefaleia tensional | sinusopatias)</p><p>História familiar importante!</p><p>Fisiopatologia:</p><p>· é multifatorial, mas no final é uma causa vascular</p><p>· Teoria vascular (vasorreatividade aumentada, vasodilatação das artérias cerebrais no momento da dor de caráter latejante) a + aceita atualmente</p><p>· Trigemino-vascular (a vasodilatação vai via trigeminal-autonômico, ativação retrógrada do sistema trigeminal que irrita as artérias do cérebro causando vasodilatação)</p><p>· Depressão alastrante (alteração elétrica cerebral, porém não é focal como na epilepsia. Não é dependente dos neurônios de vias focais. Vem do occipital pro frontal mudando o potencial elétrico dos neurônios de forma alastrante = explica a aura)</p><p>· CGRP (peptídeo precursor da calcitonina)</p><p>Aura: alguma região do cérebro que é mais sensível à depressão alastrante, manifestando como sintoma focal.</p><p>Características</p><p>Dor unilateral, intensidade alta, incapacitante, atinge o pico máximo da dor em cerca de 1-2h, pode durar de 3-72h.</p><p>Sintomas associados</p><p>Náuseas e vômitos, fonofobia, fotofobia, osmofobia, alodínea. (pp na região da cabeça, couro cabeludo)</p><p>Migrânea sem aura</p><p>Critérios diagnósticos pela ICHD-3:</p><p>ICHD-3: Classificação Internacional de Cefaleias - 3ª ed</p><p>A) pelo menos 5 episódios preenchendo os critérios:</p><p>B) Episódios de cefaleia de 4-72h (não tratada ou tratada sem sucesso)</p><p>C) Pelo menos duas características das seguintes:</p><p>1.Localização unilateral</p><p>2. Pulsátil</p><p>3. Dor moderada a grave</p><p>4. Agravamento por atividade física de rotina ou seu evitamento</p><p>D) Durante a cefaleia, pelo menos um dos seguintes:</p><p>1. Náuseas e/ou vômitos</p><p>2. Fotofobia e fonofobia</p><p>E) Não melhor explicada por outro diagnóstico da ICHD-3</p><p>Migrânea com aura</p><p>Critérios Diagnósticos pela ICHD-3:</p><p>A) Pelo menos 2 episódios preenchendo os critérios B e C:</p><p>B) Um ou mais dos seguintes sintomas de aura, totalmente reversíveis:</p><p>1. Visual</p><p>2. Fala e/ou linguagem</p><p>3. Sintomas de tronco cerebral</p><p>4. Sensitiva</p><p>5. Motor</p><p>6. Retiniano</p><p>C) Pelo menos duas das quatro características seguintes:</p><p>1. Pelo menos um sintoma de aura alastra gradualmente em 5 ou mais minutos, e/ou dois ou mais sintomas aparecem sucessivamente;</p><p>2. Cada sintoma individual de aura dura 5-60min</p><p>3. Pelo menos um sintoma de aura é unilateral</p><p>4. Aura é acompanhada ou seguida em 60min por cefaléia</p><p>D) Não melhor explicada por outro diagnóstico da ICHD-3 e foi excluído episódio de Ataque Isquêmico Transitório.</p><p>A) Distorções visuais</p><p>B) Borramento visual</p><p>C) Escotomas cintilantes</p><p>D) Espectro de fortificação</p><p>pode ter amaurose também</p><p>Conceito de Aura: déficit neurológico focal positivo ou negativo, com desenvolvimento gradual, duração média de 5min à uma hora, e reversão espontânea completa. Classicamente inicia antes da dor, mas pode iniciar junto com a dor ou até após o início da dor em poucos casos.</p><p>Tipos de Aura:</p><p>Visual: 90%, dos doentes - espectro de fortificação, escotomas cintilantes, escotoma negro.</p><p>Sensitiva: formigamento, picadas ou dormência</p><p>Linguagem: afasias</p><p>Motora: hemiparesia</p><p>Tronco encefálico: disartria, ataxia, vertigem, zumbido, diplopia.</p><p>Fases da Migrânea</p><p>· Fase premonitória ou pródromo: 24-48h antes da crise - bocejo, euforia, depressão, irritabilidade, compulsão alimentar, constipação, tensão cervical.</p><p>· Fase da aura: sintomas focais imediatamente antes da dor ou durante a crise</p><p>· Fase da cefaleia: compreende sintomas associados como náuseas, fono e fotofobia</p><p>· Fase de pósdromo</p><p>A dor da enxaqueca é um ciclo e tende a se repetir de forma igual em todos os episódios.</p><p>A maioria das pessoas tem sintomas premonitórios, a pessoa sabe que vai sentir a crise: alteração de humor, paladar, fadiga, bocejamento. (provavelmente relacionado á depressão alastrante)</p><p>Aura</p><p>Cefaleia precoce: inicial, normalmente só um incômodo, pode vir junto com congestão nasal (até nivel 5 na EGD)</p><p>Cefaleia avançada: cheia de sintomas associados (foto e fonofobia) dor pulsátil, unilateral,</p><p>Pósdromo: fadiga, alterações cognitivas, pensamento lentificado, mialgia.</p><p>É importante saber dessas fases para saber o momento correto de tomar a medicação. Evitar deixar chegar na fase avançada para tratar!!</p><p>Fatores precipitantes</p><p>É muito individual!!! Cada paciente possui os seus. Principais:</p><p>· Estresse emocional é o mais comum</p><p>· Hormônios nas mulheres (período menstrual)</p><p>· Restrição alimentar (jejum) ou hídrica (desidratação)</p><p>· Temperatura ambiente</p><p>· Distúrbios do sono</p><p>· Odor | Luminosidade</p><p>· Alimentos</p><p>· Exercícios físicos</p><p>· Atividade sexual</p><p>· Uso de álcool</p><p>Vinho tinto: fenóis que tem nos taninos</p><p>Cafeína??</p><p>Tratamento</p><p>Estratégia aguda - tratamento abortivo</p><p>Timing de tomada do abortivo (mt importante, tem q tomar antes da dor chegar na cefaleia forte, senão a chance de melhorar diminui)</p><p>Tratamento adjuvante</p><p>(tratar os sintomas associados - ir pra um local escuro e silencioso etc)</p><p>Terapias de resgate</p><p>Evitar abuso de medicação (o cérebro sensibiliza mais fácil, se usar medicamento demais modifica receptor e para de ter resposta)</p><p>Prevenção</p><p>Terapias não medicamentosas</p><p>Tratamento agudo</p><p>Crises leves a moderadas:</p><p>Analgésicos comuns: dipirona, paracetamol (dipirona melhor que paracetamol)</p><p>AINES (naproxeno tem efeito melhor na migrânea mas pode ser qq AINE)</p><p>Anti-eméticos</p><p>Específicos - moderadas à grave</p><p>Triptanos (fazem vasoconstrição)</p><p>Contraindicações: DAC, AVE, DAOP, auras graves (tem um diagnóstico diferencial com AVCs)</p><p>Derivados Ergo’s (ergotamina) menos ação vasoconstritora</p><p>Se crise refratária:</p><p>Considerar:</p><p>Dexametasona | Haloperidol | Valproato | Amplictil</p><p>Tratamento profilático</p><p>Indicação:</p><p>· duração longa e alta frequência (6-8 crises)</p><p>· redução da qualidade de vida (> 3 episódios incapacitantes) mesmo com tratamento adequado</p><p>· contraindicação / efeitos colaterais graves aos tratamentos agudos</p><p>· falência aos tratamentos agudos</p><p>· enxaqueca menstrual e auras graves</p><p>· risco de abuso de medicações</p><p>Alvos de tratamento profilático:</p><p>· reduzir frequência, duração e intensidade das crises</p><p>· melhorar resposta ao tratamento agudo</p><p>· reduzir incapacidade e prevenir cronificação</p><p>ACO é ambiguo igual a cafeína!</p><p>ACO é um risco cardiovascular a mais (estrogênio)</p><p>Tricíclicos: amitriptilina, nortriptilina</p><p>Betabloqueadores: propanolol, atenolol</p><p>Anti-epilépticos: ac valpróico, topiramato</p><p>Outros: flunarizina, candesartana, venlafaxina.</p><p>Amitriptilina: geralmente não passa dos 75mg pq aumenta muito efeito adverso</p><p>Nortriptilina (de 10 a 150mg) pode ser usada tb (efeitos colaterais menos intensos)</p><p>Atenolol: de 25 a 100mg</p><p>Flunarizina: bom pra crianças a dolescentes</p><p>Toxina botulínica: 155u/ano. vários pontos, indicação: cefaleia mt refratária e crônica e resposta dúbia.</p><p>Pode suspender o tto profilático depois de um tempo em controle.</p><p>Tratamento não medicamentoso</p><p>· Exercício físico: tto profilático de forma isolada com mesmo efeito dos remédios</p><p>· Perda de peso</p><p>· Meditação e relaxamentos</p><p>Novas drogas</p><p>Antagonistas CGRPs</p><p>Neuromodulação</p><p>Estimulação transcraniana</p><p>Estimulação do nervo vago</p><p>Estimulação Transcutânea do Nervo Supra-orbital</p><p>Complicações da Migrânea</p><p>· Status Migranoso (mais comum mas não é tão grave)</p><p>Crise em que a fase álgica dura mais que 72h, com dor severa. Tem que internar, fazer droga venosa. Pode ser causada por abuso de analgésicos e ser confundida com migrânea crônica.</p><p>· Aura persistente</p><p>Persistência da aura por mais de 7 dias, sem evidência de área isquêmica em exame de imagem. Pode durar até 1 ano, geralmente os sintomas são bilaterais.</p><p>· Infarto migranoso</p><p>AVC relacionado à migrânea (vasoconstrição reflexa por uma enxaqueca grave)</p><p>· Crise epiléptica desencadeada por aura migranosa</p><p>aura = déficit neurológico focal transitório</p><p>Cefaleia Tensional</p><p>Tipo de Cefaléia mais comum na população</p><p>Características típicas:</p><p>Dor leve a moderada</p><p>Bilateral não pulsátil (normalmente)</p><p>Sintomas miofasciais locais (dor cervical temporal, na nuca, trapézio)</p><p>Sem outros sintomas associados (normalmente)</p><p>3 subtipos principais:</p><p>· Episódica infrequente (1x mês)</p><p>· Episódica Frequente (2-15x mês)</p><p>· crônica (>15x mês)</p><p>Critérios Diagnósticos pela ICHD-3:</p><p>A) Pelo menos 10 episódios preenchendo os critérios:</p><p>B) Episódios de cefaleia com duração de 30min à 7 dias</p><p>C) Pelo menos duas características das seguintes:</p><p>1. Localização</p><p>2. Não pulsátil ou em aperto</p><p>3. Dor leve a moderada</p><p>4. Não agravada por atividade física de rotina como caminhar, escadas</p><p>D) Ambas características seguintes:</p><p>1. Ausência de náuseas ou vômitos</p><p>2. Ausência de pelo menos um entre fotofobia e fonofobia</p><p>E) Não melhor explicada por outro diagnóstico da ICHD-3</p><p>Tratamento agudo:</p><p>Analgésicos comuns: Dipirona, AAS, Paracetamol</p><p>AINES - Ibuprofeno é melhor | Cetoprofeno</p><p>Analgésicos combinados com cafeína (neosaldina, tandriflan, tandrilax)</p><p>Opióides (dependência) e triptanos devem ser evitados (n adianta fazer vasoconstrição se não tem vasodilatação)</p><p>Tratamento preventivo:</p><p>Mesmos princípios da migrânea</p><p>Tricíclicos - amitriptilina, Nortriptilina</p><p>Bloqueio anestésico de Trigger Points (tensão muscular local)</p><p>Terapias comportamentais</p><p>Cefaleia Crônica Diária</p><p>· Migrânea Crônica</p><p>· Cefaleia tensional</p><p>· Cefaleia modificada por abuso de analgésico</p><p>· Cefaleia persistente diária desde o início (começa um dia como tensional e nunca mais passa) geralmente cursa com a de cima - sensibilização central de analgésicos.</p><p>Migrânea Crônica</p><p>· Mecanismo não muito entendido</p><p>· Processamento anormal da dor</p><p>· hiperexcitabilidade cortical</p><p>· inflamação neurogênica</p><p>· sensibilização central</p><p>· > 15 dias com cefaleia ao mês</p><p>· Cefaleia de menor intensidade com menos características migranosas que se alternam com crises típicas</p><p>· Fatores de risco modificáveis: abuso de medicação, obesidade, excesso de cafeína, insônia, roncos</p><p>· Manejo: Tratamento das comorbidades associadas → abordagem multidisciplinar → foco no tratamento profilático → evitar abuso das medicações para crise</p><p>· Toxina botulínica</p><p>lembrar que pacientes com migrânea tem mais chance de fazer sensibilização central à dor, tendendo a cronificar mais</p><p>é uma dor não incapacitante, mais leve</p><p>são MUITOS pontos de toxina botulínica, não dura mt tempo (de 3 a 6m) e só pode fazer 1x ao ano</p><p>Migrânea modificada por abuso de analgésicos</p><p>· > 15 dias de cefaléia ao mês como consequência do uso regular de medicações para crise aguda por mais de 3 meses.</p><p>· Analgésicos comuns > 15 dias</p><p>· Triptanos ou Ergotamínicos > 10 dias</p><p>· Predisposição genética + Sensibilização central</p><p>· Risco maior com:</p><p>· Opióides | Analgésicos combinados com cafeína</p><p>· Cefaléia tem características mais tensionais | variável.</p><p>· Em geral resolve após parar o abuso.</p><p>NÃO USA OPIOIDE DE ROTINA EM MIGRÂNEA</p><p>Cefaleia persistente desde o Início</p><p>· Cefaléia que começa um dia e não remite mais.</p><p>· Muda em intensidade ao longo do dia.</p><p>· Características:</p><p>· Tipo tensional, moderada intensidade,</p><p>· Pode ter características migranosas associadas.</p><p>· Em geral dura > 3 meses sem remissão completa.</p><p>· 80% dos pacientes conseguem definir o dia exato do início da dor.</p><p>· Manejo envolve excluir causas secundárias de cefaléia e tratar de acordo com o fenótipo da cefaléia.</p><p>Cefaleia trigeminoautonômicas</p><p>Cefaleia em Salvas</p><p>· Unilateral + sintomas autonômicos ipsilaterais/inquietação</p><p>· Dor muito intensa (considerada pior que migrânea, parto, nefrolitíase)</p><p>· 3x mais comum em homens (~20-40anos)</p><p>· Ataques 15min a 3h</p><p>· Ataques até 8x ao dia (~1-3x)</p><p>· Sazonalidade definida</p><p>· Triggers: cheiros fortes, álcool, calor, exercícios, altas altitudes</p><p>Salvas: sazonalidade definida, vem, dura uma certa época e depois entra em remissão. melhora, depois volta no ano seguinte</p><p>Critérios diagnósticos</p><p>Critérios diagnósticos - pelo ICHD-3:</p><p>A. Pelo menos cinco crises preenchendo os critérios de B a D:</p><p>B. Dor severa ou muito severa, unilateral, supraorbitária e/ou temporal com duração de 15-180 minutos (quando não tratada).</p><p>C. Um dos dois ou ambos os seguintes:</p><p>1. Pelo menos um dos sintomas e sinais ipsilaterais à cefaleia:</p><p>a) hiperemia da conjuntiva/lacrimejo</p><p>b) congestão nasal e/ou rinorreia.</p><p>c) edema da pálpebra</p><p>d) sudorese face e fronte</p><p>e) miose e/ou ptose</p><p>2. sensação de inquietude ou agitação</p><p>D. As crises têm uma frequência de uma, em cada dia, a oito por dia.</p><p>E. Não melhor explicada por outro diagnóstico da ICHD-3.</p><p>Tratamento</p><p>Agudo</p><p>Oxigênio (única que responde ao O2) 12-15L/min em máscara com reservatório (não é cateter nasal com O2 mínimo não)</p><p>ta em duvida se é cefaleia em salvas? coloca o pct no O2, se tiver melhora = grandes chances de ser cefaleia em salvas</p><p>Triptanos (subcutâneo preferencialmente) mas n tem em todos os prontos socorros. Tem spray nasal e oral tb</p><p>Terapia Transicional (até o preventivo fazer efeito)</p><p>Bloqueio do N. Occipital maior</p><p>Curso de prednisona VO por 3 semanas 0,5mg/kg, se não responder, até 1mg/kg</p><p>Preventivo</p><p>Verapamil - até 720mg/dia TID (tem q titular, aumenta gradualmente)</p><p>Topiramato - Lítio - Melatonina (lembrar da fisiopatologia)</p><p>Cefaleia SUNCT/SUNA</p><p>Hemicrania Paroxística*</p><p>Cefaleia em salvas</p><p>Hemicrania contínua*</p><p>Quanto menor o tempo, maior a frequência</p><p>* Respondem bem à Indometacina (quando suspeita, faz teste terapêutico com a Indometacina)</p><p>Cefaleias Secundárias</p><p>Cefaleias relacionadas a Tumores Cerebrais</p><p>Tumor pode causar cefaléia, mas a frequência é muito baixa. Apenas 30% dos pcts com tumor possuem cefaléia, e apenas 1-2% apresentam cefaléia como sintoma isolado.</p><p>Características:</p><p>Início em geral insidioso (por efeito de massa) elas começam e vão piorando gradativamente (sinal de alerta)</p><p>Comportamento intermitente</p><p>Localização profunda (não sente sensibilidade local, nem dor muscular)</p><p>· déficits</p><p>locais</p><p>Causas vasculares</p><p>HSA</p><p>Tipo trovoada ou thunderclap</p><p>Início agudo, pior cefaleia da vida</p><p>pico máximo da dor em segundos</p><p>Meningismo normalmente associado</p><p>Sinais focais e crise epiléptica</p><p>HSD</p><p>Curso mais insidioso por efeito de massa</p><p>Associado a redução também insidiosa da consciência</p><p>Sinais focais podem estar presentes</p><p>Lembrar sempre quando cefaleia progressiva de início recente no idoso</p><p>Trombose Venosa Cerebral</p><p>Cefaleia é a apresentação mais comum (75-90%)</p><p>Outros sintomas comuns:</p><p>Déficits focais, crises epilépticas, papiledema</p><p>Fatores de risco: gestantes, puérperas, mulheres jovens, ACO, trombofilias</p><p>Trombose venosa cerebral: não é tão comum quanto o AVC (arterial)</p><p>lembrar do estrogênio!</p><p>Dissecções arteriais</p><p>Acontece em 60-90% das dissecções carotídeas</p><p>Acontece ~70% das dissecções vertebrais</p><p>Características: unilaterais, acometendo face e pescoço. Pode ter Horner ou Amaurose associada</p><p>Dissecção: dor no território irrigado por aquela artéria</p><p>Hipertensão Intracraniana Idiopática (antigo pseudotumor cerebral)</p><p>Estereótipo: mulher, jovem, obesa</p><p>Cefaleia progressiva até refratária</p><p>Papiledema + sintomas oculares intermitentes: Diplopia, alteração de campo visual, turvação (pq a hipertensão flutua, quando tá mais alta comprime mais)</p><p>estrabismo: compressão do reto lateral?? saber oq cada nervo faz</p><p>Neuroimagem para excluir outras causas: tumor, aneurismas etc</p><p>Achados comuns: hipersinal NCII (nervo óptico), abaulamento do globo ocular, hipoplasia/estenose seio venoso (pp do seio transverso)</p><p>Diagnóstico envolve exclusão de outras causas e comprovação da Pressão de abertura > 25 cm/H20 (com punção lombar em decúbito lateral)</p><p>Tratamento: diuréticos + perda de peso</p><p>Refratários: intervenção</p><p>Síndrome de Hipotensão Liquórica</p><p>Raro e provavelmente subdiagnosticado</p><p>Mais comum em mulheres (30-40 anos), início súbito</p><p>Associação com doenças de tecido conectivo: Ehlers Danlos | Marfan</p><p>Cefaleia ortostática: piora em ortostase e melhora com decúbito (por causa da gravida, o contrário da hipertensão)</p><p>Exacerbação com manobras de Valsalva (paradoxo)</p><p>Tratamento: cafeína, repouso, altas atitudes, bloqueios e botox</p><p>Cefaleia pós anestesia raqui e pós punção lombar (hipotensão liquórica): cafeína é ótimo pra tratar</p><p>Arterite Temporal (ou de Células Gigantes)</p><p>arteria temporal evidente e se palpar a artéria temporal ela está bem rígida</p><p>Início em > 50 anos (70a), mais em mulheres (desconfiar em idosas)</p><p>Endurecimento/espessamento da Artéria temporal</p><p>Doença da circulação carotíea externa</p><p>Cefaleia + amaurose (padrão horizontal, cortina se fechando)</p><p>Dor temporal uni ou bilateral</p><p>Piora com frio e à noite</p><p>sintomas associados: claudicação de mandibula, mialgia, mal estar SLIDEEE</p><p>Tratamento de urgencia: pulsoterapia com GC: boa resposta</p><p>Neuralgias Faciais ou de nervos cranianos</p><p>Neuralgia do Trigêmio</p><p>não é considerada cefaleia</p><p>sintomas clássicos:</p><p>episódios curtos de dor em choque, recorrentes, unilaterais, com inicio e cessar abrupto, limitados ao território de uma ou mais divisões do NC trigêmio</p><p>Acomete mais as mulheres e idosos</p><p>Pode ser dividida em:</p><p>Puramente paroxística (ao fazer certos movimentos como mastigar, escovar dentes etc)</p><p>Paroxística com acometimento persistente interictal com dor facial no território do N. trigêmio</p><p>Critérios diagnósticos:</p><p>A) Paroxismos recorrentes de dor facial unilateral na distribuição de uma ou mais divisão do Nervo Trigêmeo, sem irradiação, associada aos critérios B e C;</p><p>B) A dor tem todas as seguintes características:</p><p>1. Duração de fração de segundos à 2 minutos</p><p>Neuralgia do Trigêmio Clássica:</p><p>A) Paroxismos recorrentes de dor facial unilateral preenchendo critérios de neuralgia do trigêmio</p><p>B) Demonstração de compressão vascular por RM ou durante a cirurgia de tratamento, com alterações morfológicas da raiz do nervo.</p><p>Tratamento</p><p>carbamazepina é ótima em tudo que envolve compressão nervosa (compressão de raiz espinhal, hérnia etc)</p><p>1 linha: carbamazepina (melhor evidência) mas tem bastante efeitos colaterais</p><p>oxcarbamazepina (melhor tolerância)</p><p>2 linha e associações: lamotrigina, gabapentina, pregabalina, topiramato, valproato, baclofeno</p><p>Intervenções</p><p>Para pacientes refratários aos tratamentos medicamentosos</p><p>· toxina botulínica</p><p>· gligerol</p><p>· radiofrequência</p><p>· cirurgia microvascular</p><p>· balonamento</p><p>· “gamma knife" radioterapia local</p><p>Outras Neuralgias</p><p>· Neuropatias Trigeminais Dolorosas</p><p>> Herpes Zoster</p><p>> Pós herpética</p><p>> Pós traumática</p><p>> Por desmielinização</p><p>· Neuralgia do Glossofaríngeo</p><p>· Neuralgia do Nervo Intermédio</p><p>· Neuralgia do Nervo Occipital</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image2.png</p><p>image4.png</p><p>image7.png</p><p>image3.png</p><p>image1.png</p>

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