Logo Passei Direto
Buscar

EC_Revisão_CNU_Blocos_1_a_7_Conhecimentos_Gerais_04_05_1

Ferramentas de estudo

Questões resolvidas

A avaliação de impacto de um programa ou de uma política
a) é desenhada sempre durante a implementação do programa.
b) é feita usualmente pela equipe gestora do programa.
c) tem sua temporalidade contínua.
d) traz sobretudo evidências descritivas.
e) traz evidências de que as mudanças foram provocadas pelo programa ou pela política.

Em um determinado município, foi realizado um programa de construção de postos de saúde locais. O gestor do programa solicitou a um consultor que fizesse uma avaliação dos processos de implementação desse programa. O consultor realizará essa avaliação com base nas seguintes perguntas, EXCETO:
a) O número de atendimentos médicos aumentou?
b) A infraestrutura dos postos atende com qualidade os moradores?
c) Os materiais da obra chegaram no momento adequado?
d) Os médicos e enfermeiros foram contratados?
e) Os serviços de água e energia estão disponíveis com a frequência adequada?

Qual é o objetivo do controle do crescimento populacional, no modelo de desenvolvimento sustentável?

a) Promover o crescimento populacional ilimitado.
b) Reduzir drasticamente a população global.
c) Alcançar níveis extremos de urbanização.
d) Estabilizar a população em níveis aceitáveis.
e) Priorizar o crescimento populacional em detrimento do ambiente.

Identifica-se como um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

a) aumentar a riqueza das empresas mais produtivas.
b) reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles.
c) diminuir o controle dos Estados sobre a biodiversidade.
d) controlar disputas de caráter comercial entre países poluidores.
e) impedir relações comerciais entre países que poluem o meio ambiente.

Essa definição é conhecida como

a) Sanicov, 1980
b) Brundtland, 1987
c) RIO, 1992
d) Alegran, 2000
e) Agenda 21, 2006

Segundo a Lei, esse procedimento se dará em um prazo não superior a
a) 20 dias
b) 15 dias
c) 10 dias
d) 5 dias
e) 2 dias

a) 20 dias
b) 15 dias
c) 10 dias
d) 5 dias
e) 2 dias

Já o monitoramento em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) permitirá mapear nacionalmente temas pouco debatidos, mas relevantes para embasar políticas, como a assistência de cuidado a pessoas idosas negras ou acidentes de trabalho para pessoas negras.

a) Investimentos em pesquisa, monitoramento e avaliação de dados.
b) Mapear nacionalmente temas relevantes para embasar políticas.
c) Fomentar a construção do Observatório de Políticas Públicas em Igualdade Racial.

Para orientar a ação estabilizadora do Banco Central do Brasil, o governo brasileiro adotou um sistema de metas inflacionárias que:
a) exige a obtenção de uma única e determinada taxa de inflação.
b) é causador do superavit comercial do balanço de pagamentos brasileiro.
c) influencia e ordena as expectativas de inflação dos agentes econômicos.
d) depende da receita orçamentária do setor público.
e) determina o regime cambial escolhido para o Brasil.
a) exige a obtenção de uma única e determinada taxa de inflação.
b) é causador do superavit comercial do balanço de pagamentos brasileiro.
c) influencia e ordena as expectativas de inflação dos agentes econômicos.
d) depende da receita orçamentária do setor público.
e) determina o regime cambial escolhido para o Brasil.

Qual é a finalidade da Lei Maria da Penha?

a) Coibir e prevenir a violência doméstica familiar; criar os Juizados de Violência Doméstica e Familiar; adotar medidas de assistência e proteção às vítimas de violência doméstica e familiar.
b) Preservar a memória histórica e construir publicamente a verdade; modernizar a legislação relacionada à promoção do direito à memória e à verdade, fortalecendo a democracia.
c) Implementar o protocolo 'Não é Não' em ambientes específicos para promover a proteção das mulheres e prevenir a violência contra elas.

2) O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é, no Brasil, uma importante fonte de financiamento de longo prazo para

a) a liquidez do setor financeiro.
b) o pagamento de dividendos pelas empresas.
c) os compradores de bens de consumo não duráveis.
d) as empresas industriais que desejam investir.
e) as pessoas que desejam hipotecar seu imóvel.

3) Assinale a opção que NÃO pode ser considerada como uma das funções básicas da política orçamentária brasileira.

a) Promover a redução das desigualdades sociais através de aplicações em benefício das classes menos favorecidas.
b) Prover o atendimento das necessidades coletivas da população.
c) Ajustar o superavit ou o deficit, destinando-o ou financiando-o de acordo com os objetivos da política econômica vigente.
d) Regular o nível da demanda agregada, contribuindo para o maior ou menor emprego dos fatores de produção.
e) Definir as fontes, as destinações e o emprego de recursos de acordo com a orientação das instituições credoras do país.

5) Um bem público pode ser imediatamente identificado pelas suas características de não rivalidade e não exclusividade.
Sendo assim, é classificado como bem público o(a)

a) transporte aéreo de passageiros
b) serviço de telefonia celular
c) serviço de segurança de um shopping center
d) serviço de segurança oferecido pela polícia militar
e) pesquisa e o desenvolvimento (P&D) no setor de telecomunicações

Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Questões resolvidas

A avaliação de impacto de um programa ou de uma política
a) é desenhada sempre durante a implementação do programa.
b) é feita usualmente pela equipe gestora do programa.
c) tem sua temporalidade contínua.
d) traz sobretudo evidências descritivas.
e) traz evidências de que as mudanças foram provocadas pelo programa ou pela política.

Em um determinado município, foi realizado um programa de construção de postos de saúde locais. O gestor do programa solicitou a um consultor que fizesse uma avaliação dos processos de implementação desse programa. O consultor realizará essa avaliação com base nas seguintes perguntas, EXCETO:
a) O número de atendimentos médicos aumentou?
b) A infraestrutura dos postos atende com qualidade os moradores?
c) Os materiais da obra chegaram no momento adequado?
d) Os médicos e enfermeiros foram contratados?
e) Os serviços de água e energia estão disponíveis com a frequência adequada?

Qual é o objetivo do controle do crescimento populacional, no modelo de desenvolvimento sustentável?

a) Promover o crescimento populacional ilimitado.
b) Reduzir drasticamente a população global.
c) Alcançar níveis extremos de urbanização.
d) Estabilizar a população em níveis aceitáveis.
e) Priorizar o crescimento populacional em detrimento do ambiente.

Identifica-se como um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

a) aumentar a riqueza das empresas mais produtivas.
b) reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles.
c) diminuir o controle dos Estados sobre a biodiversidade.
d) controlar disputas de caráter comercial entre países poluidores.
e) impedir relações comerciais entre países que poluem o meio ambiente.

Essa definição é conhecida como

a) Sanicov, 1980
b) Brundtland, 1987
c) RIO, 1992
d) Alegran, 2000
e) Agenda 21, 2006

Segundo a Lei, esse procedimento se dará em um prazo não superior a
a) 20 dias
b) 15 dias
c) 10 dias
d) 5 dias
e) 2 dias

a) 20 dias
b) 15 dias
c) 10 dias
d) 5 dias
e) 2 dias

Já o monitoramento em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) permitirá mapear nacionalmente temas pouco debatidos, mas relevantes para embasar políticas, como a assistência de cuidado a pessoas idosas negras ou acidentes de trabalho para pessoas negras.

a) Investimentos em pesquisa, monitoramento e avaliação de dados.
b) Mapear nacionalmente temas relevantes para embasar políticas.
c) Fomentar a construção do Observatório de Políticas Públicas em Igualdade Racial.

Para orientar a ação estabilizadora do Banco Central do Brasil, o governo brasileiro adotou um sistema de metas inflacionárias que:
a) exige a obtenção de uma única e determinada taxa de inflação.
b) é causador do superavit comercial do balanço de pagamentos brasileiro.
c) influencia e ordena as expectativas de inflação dos agentes econômicos.
d) depende da receita orçamentária do setor público.
e) determina o regime cambial escolhido para o Brasil.
a) exige a obtenção de uma única e determinada taxa de inflação.
b) é causador do superavit comercial do balanço de pagamentos brasileiro.
c) influencia e ordena as expectativas de inflação dos agentes econômicos.
d) depende da receita orçamentária do setor público.
e) determina o regime cambial escolhido para o Brasil.

Qual é a finalidade da Lei Maria da Penha?

a) Coibir e prevenir a violência doméstica familiar; criar os Juizados de Violência Doméstica e Familiar; adotar medidas de assistência e proteção às vítimas de violência doméstica e familiar.
b) Preservar a memória histórica e construir publicamente a verdade; modernizar a legislação relacionada à promoção do direito à memória e à verdade, fortalecendo a democracia.
c) Implementar o protocolo 'Não é Não' em ambientes específicos para promover a proteção das mulheres e prevenir a violência contra elas.

2) O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é, no Brasil, uma importante fonte de financiamento de longo prazo para

a) a liquidez do setor financeiro.
b) o pagamento de dividendos pelas empresas.
c) os compradores de bens de consumo não duráveis.
d) as empresas industriais que desejam investir.
e) as pessoas que desejam hipotecar seu imóvel.

3) Assinale a opção que NÃO pode ser considerada como uma das funções básicas da política orçamentária brasileira.

a) Promover a redução das desigualdades sociais através de aplicações em benefício das classes menos favorecidas.
b) Prover o atendimento das necessidades coletivas da população.
c) Ajustar o superavit ou o deficit, destinando-o ou financiando-o de acordo com os objetivos da política econômica vigente.
d) Regular o nível da demanda agregada, contribuindo para o maior ou menor emprego dos fatores de produção.
e) Definir as fontes, as destinações e o emprego de recursos de acordo com a orientação das instituições credoras do país.

5) Um bem público pode ser imediatamente identificado pelas suas características de não rivalidade e não exclusividade.
Sendo assim, é classificado como bem público o(a)

a) transporte aéreo de passageiros
b) serviço de telefonia celular
c) serviço de segurança de um shopping center
d) serviço de segurança oferecido pela polícia militar
e) pesquisa e o desenvolvimento (P&D) no setor de telecomunicações

Prévia do material em texto

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião
Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião
1
2
Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião
REVISÃO CNU
BLOCOS 1 A 7 - CONHECIMENTOS GERAIS
Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião
POLÍTICAS PÚBLICAS
Prof. Stefan Fantini
3
4
Políticas Públicas - Conceito
Prof. Stefan Fantini
@prof.stefan.fantini
As políticas públicas consistem em um conjunto de decisões, ações e atividades que o governo 
desempenha para alcançar resultados que melhorem a vida dos cidadãos.
5
6
Problemas Públicos
Prof. Stefan Fantini
@prof.stefan.fantini
Wicked Problems
Prof. Stefan Fantini
@prof.stefan.fantini
Wicked
Problems
Ausência de uma formulação definitiva
Impossibilidade de adoção de uma solução definitiva
Inexistência de uma solução correta
Impossibilidade de testar soluções previamente
Interligação a diversos outros problemas
São problemas instáveis, sujeitos a múltiplas definições
por parte dos diferentes grupos
7
8
Tipos de Políticas Públicas
 
Prof. Stefan Fantini
 @prof.stefan.fantini
Quanto aos 
Impactos 
(custos e 
benefícios) 
Gerados na 
Sociedade
Regulatórias
tem por objetivo regular a atuação e o comportamento de pessoas, grupos e
organizações. não buscam benefícios imediatos para um grupo ou outro, ou seja,
os “custos e benefícios” são divididos de forma igualitária entre os diversos grupos
da sociedade.
Distributivas
os benefícios são concentrados apenas para alguns grupos de atores da 
sociedade, enquanto os custos são “difusos” (são divididos) por toda a 
coletividade (contribuintes). Essas políticas, geralmente, causam pouco conflito. 
Redistributivas
tem por objetivo redistribuir rendas (ou seja, alterar o grau de “concentração” dos
recursos). Os benefícios são concentrados em determinado grupo de atores da
sociedade, enquanto os custos são concentrados em outro grupo de pessoas.
Constitutivas 
são as políticas que definem as “regras do jogo”. São as políticas que definem as 
competências, jurisdições, regras da disputa política e regras da elaboração de 
políticas públicas 
Ciclo de Políticas Públicas
Prof. Stefan Fantini
@prof.stefan.fantini
Construção da 
agenda
Formulação da 
política
Tomada de 
decisãoImplementação
Avaliação
9
10
Construção da Agenda
 
Prof. Stefan Fantini
 @prof.stefan.fantini
Teoria de 
Fluxos 
Múltiplos
Fluxo dos 
problemas
esse fluxo focaliza os problemas públicos. Os
problemas públicos entram na agenda quando se
entende que deve ser feito algo para solucioná-los.
Fluxos de 
soluções
esse fluxo focaliza as soluções/alternativas. Um 
grupo de especialistas desenvolvem um conjunto de 
soluções e alternativas para problemas públicos.
Fluxo político
esse fluxo focaliza a política propriamente dita.
Trata-se das negociações e barganhas que ocorrem
entre os políticos.
A etapa de formulação de políticas públicas envolve o estabelecimento de objetivos, 
bem como o desenvolvimento, seleção e especificação das alternativas consideradas 
mais convenientes para solucionar determinado problema.
Formulação das Políticas Públicas
Prof. Stefan Fantini
@prof.stefan.fantini
11
12
Tomada de Decisões
Prof. Stefan Fantini
@prof.stefan.fantini
Modelos 
de 
Tomada 
de 
Decisão
Modelo Racional 
(Racional-
compreensivo)
considera que o responsável por tomar as decisões possui informações completas e
a capacidade plena para processá-las, sendo capaz, ainda, de compreender as
consequências exatas de cada decisão.
Modelo 
Incremental busca-se solucionar os problemas de maneira gradual, ou seja, “pouco a pouco”
Mixed-scanning 
(Sondagem mista)
De acordo com esse modelo, existem 02 tipos de decisões, quais sejam: as decisões
ordinárias/incrementais (decisões do dia a dia) e decisões
fundamentais/estruturantes (decisões estratégicas, que estabelecem os rumos
básicos das políticas públicas em geral).
Garbage can (lata 
de lixo)
o ponto central desse modelo é que as soluções/alternativas procuram os 
problemas (e não o contrário).
Implementação
 
Prof. Stefan Fantini
 @prof.stefan.fantini
Modelo top-down (de cima
para baixo):
é caracterizado pela clara
separação entre o momento da
tomada de decisão (realizado
pelos “agentes políticos”,
tomadores de decisão) e o
momento de implementação
(realizado pela “burocracia”,
executores).
Modelo bottom-up (de baixo
para cima):
esse modelo é caracterizado
pela maior liberdade dos
“burocratas” e de outros atores
em auto-organizar e modelar a
implementação de políticas
públicas.
13
14
Avaliação
Prof. Stefan Fantini
@prof.stefan.fantini
Tipos de 
Avaliação
Avaliação Ex ante 
(Avaliação Diagnóstica / 
Controle Prévio)
Trata-se de uma avaliação “inicial”, que ocorre antes da 
implementação.
Trata-se de um controle proativo, que busca avaliar a 
viabilidade dos programas e evitar erros no desenho e 
formulação de programas/políticas públicas.
Avaliação In itinere
(Avaliação Formativa / 
Controle Concomitante /
Avaliação Intermediária)
Trata-se de uma avaliação que ocorre durante a 
implementação (durante o processo de implementação). 
Trata-se de um controle reativo, que busca detectar e 
corrigir os desvios que ocorrem durante a execução das 
atividades.
Avaliação Ex post
(Avaliação Somativa / 
Controle Posterior)
Trata-se de uma avaliação “final”, que ocorre após da
implementação. Busca-se avaliar os resultados do
programa/política pública.
Trata-se de um tipo de controle que tem foco no resultado.
Tipos de Análises
Prof. Stefan Fantini
@prof.stefan.fantini
Análise Custo-Benefício (ACB)
-Custos e Resultados podem ser 
traduzidos em unidades monetárias
-Utilizado, normalmente, para 
políticas econômicas
-Análise quantitativa
Análise Custo-Efetividade (ACE)
-Resultados não podem ser 
traduzidos em unidades monetárias
-Utilizado, normalmente, para 
políticas sociais.
-Análise qualitativa
15
16
Prof. Stefan Fantini
@prof.stefan.fantini
Durante o processo de elaboração da Constituição de 1988, grandes grupos
se articularam para garantir que seus interesses não fossem preteridos na
nova Carta Constitucional. Na época, foi veiculada uma matéria de jornal que
dizia:
1. (CESFRANRIO – IPEA – 2024)
Prof. Stefan Fantini
@prof.stefan.fantini
(...)
“Lobby é como torcida de futebol, que faz barulho, xinga o juiz e às vezes 
influencia o jogo”, comparou ontem o primeiro vice-presidente da 
Fiesp/Ciesp, Carlos Eduardo Moreira Ferreira, ao reconhecer que existirão 
grupos de pressão sobre a Constituinte que se instala amanhã. Para ele, são 
pressões absolutamente válidas, de vários setores, não só da indústria, que 
tentará convencer os constituintes sobre a necessidade de suas ideias serem 
incluídas na nova Carta, como dos próprios trabalhadores, que preparam 
uma manifestação na frente do Congresso Nacional. “Lobby não é pecado”, 
resumiu.
1. (CESFRANRIO – IPEA – 2024)
17
18
Prof. Stefan Fantini
@prof.stefan.fantini
(...)
A FIESP confirma ter grupo de pressão. O Estado de São Paulo, São Paulo, nº
34333, p. 6, 31 jan. 1987. Disponível em: https://
www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/114320/1987_%2020%20
a%2030%20DE%20JANEIRO _161.pdf?sequence=1 & isAllowed=y. Acesso em:
15 jan. 2024. Adaptado.
Considerando-se o contexto acima e o funcionamento das disputas de poder
dentro das democracias contemporâneas, os grupos de pressão são
identificados como
1. (CESFRANRIO – IPEA – 2024)
Prof. Stefan Fantini
@prof.stefan.fantini
(...)
a) prepostos de grandes grupos econômicos que buscam influenciar decisões
políticas recorrendo à atividade de lobby, abrindo mão, assim, de recorrer a
estratégias político-partidárias, como financiamento de partidos políticos ou
de campanhas eleitorais.
b) conjuntos de indivíduos que, unidos por motivações comuns, buscam
influenciar as decisões que serão tomadas pelo poder político, seja a fim de
mudar a distribuição prevalente de bens, serviços, honras e oportunidades,
seja a fim de conservá-la frente às ameaças de intervenção de outros grupos
ou do próprio poder político.1. (CESFRANRIO – IPEA – 2024)
19
20
 
Prof. Stefan Fantini
 @prof.stefan.fantini
(...)
c) associações societárias de caráter público-privado cuja finalidade é
defender interesses da sociedade civil como um todo, fazendo frente a
iniciativas particularistas que visam articular interesses de conjuntos mais
específicos da sociedade civil, obstaculizando leis e políticas públicas
setoriais.
d) organizações não governamentais cuja eficácia de suas ações depende dos
recursos de que dispõem — sejam recursos financeiros, de conhecimento ou
de relações interpessoais —, mas fundam-se principalmente no valor ético e
moral de suas bandeiras.
1. (CESFRANRIO – IPEA – 2024)
 
Prof. Stefan Fantini
 @prof.stefan.fantini
(...)
e) representantes da sociedade civil devidamente eleitos em pleitos
democrático, cujas plataformas se identificam com as causas de
determinadas minorias ou associações de classe e cujas ações passam
necessariamente pela burocracia formal do Estado brasileiro.
1. (CESFRANRIO – IPEA – 2024)
21
22
 
Prof. Stefan Fantini
 @prof.stefan.fantini
A avaliação de impacto de um programa ou de uma política
a) é desenhada sempre durante a implementação do programa.
b) é feita usualmente pela equipe gestora do programa.
c) tem sua temporalidade contínua.
d) traz sobretudo evidências descritivas.
e) traz evidências de que as mudanças foram provocadas pelo programa ou 
pela política.
2. (CESFRANRIO – IPEA – 2024)
Prof. Stefan Fantini
@prof.stefan.fantini
Em um determinado município, foi realizado um programa de construção de 
postos de saúde locais. O gestor do programa solicitou a um consultor que 
fizesse uma avaliação dos processos de implementação desse programa.
O consultor realizará essa avaliação com base nas seguintes perguntas, 
EXCETO:
a) O número de atendimentos médicos aumentou?
b) A infraestrutura dos postos atende com qualidade os moradores?
c) Os materiais da obra chegaram no momento adequado?
d) Os médicos e enfermeiros foram contratados?
e) Os serviços de água e energia estão disponíveis com a frequência 
adequada?
3. (CESFRANRIO – IPEA – 2024)
23
24
Prof. Stefan Fantini
@prof.stefan.fantini
No ciclo de uma política pública, são estabelecidos vários procedimentos para 
racionalizar as suas etapas, do início, da comprovação da sua necessidade, 
até a apresentação de resultados e posterior revisão.
Nesse sentido, verifica-se que
a) a análise ex ante não faz parte do ciclo de uma política pública, tendo em 
vista que ela já foi efetivamente desenhada.
b) a identificação do problema somente pode ser realizada ao longo da 
execução da política.
c) a avaliação da política deve ser planejada antes da sua execução, trazendo 
clara a definição de indicadores, ações e possíveis resultados esperados.
4.(CESFRANRIO – IPEA – 2024)
Prof. Stefan Fantini
@prof.stefan.fantini
(...)
d) o monitoramento é uma etapa do ciclo definida temporalmente ao final da
política, trazendo os resultados gerados pela política.
e) as estratégias de governança e accountability são realizadas apenas na
etapa final do ciclo da política pública.
4.(CESFRANRIO – IPEA – 2024)
25
26
Prof. Stefan Fantini
@prof.stefan.fantini
Existem três principais tipos de design de pesquisa. Associe os tipos de design
de pesquisa com suas características.
I – Experimental
II – Quase-experimental
III – Não experimental observacional
P – Os pesquisadores coletam informações sem que os sujeitos da pesquisa
estejam explicitamente envolvidos no registro dos dados, sem manipular
qualquer aspecto do ambiente comum e sem atribuir indivíduos a grupos que
ocorrem naturalmente ou que são criados artificialmente.
5. (CESFRANRIO – IPEA – 2024)
 
Prof. Stefan Fantini
 @prof.stefan.fantini
(...)
Q – Os pesquisadores manipulam uma ou mais variáveis e atribuem
aleatoriamente os participantes aos grupos de controle e tratamento.
R – Os pesquisadores não têm total controle sobre a alocação dos
participantes nos grupos de controle e tratamento, uma vez que nem sempre
é possível uma aleatorização adequada dos participantes.
S – Os pesquisadores estudam a relação estatística entre duas variáveis sem
manipular qualquer aspecto do contexto natural de uma amostra, de modo
que esse desenho de pesquisa não permite compreender a direção da
influência causal, se tal efeito existir.
5. (CESFRANRIO – IPEA – 2024)
27
28
Prof. Stefan Fantini
@prof.stefan.fantini
(...)
As associações corretas são:
a) I - Q , II - R , III - P
b) I - Q , II - R , III - S
c) I - R , II - P ,III - Q
d) I - R , II - S , III - P
e) I - S , II - R ,III - Q
5. (CESFRANRIO – IPEA – 2024)
Prof. Stefan Fantini
@prof.stefan.fantini
Recentemente, o princípio da “universalidade com diferenciação” vem sendo 
defendido pelo Brasil no âmbito dos debates da Agenda 2030. Para Maurício 
Pinheiro, Finalmente, o Brasil defendeu a incorporação dos conceitos de 
igualdade de oportunidades e igualdade de resultados. Este último busca 
evidenciar as dificuldades de determinados grupos para alcançar resultados 
valorosos – um trabalho decente, um rendimento digno, níveis educacionais 
e de saúde adequados etc. –, mesmo em situações em que as oportunidades 
estão formalmente abertas a todas as pessoas (Brasil, 2014, p. 9). 
6.(CESFRANRIO – IPEA – 2024)
29
30
 
Prof. Stefan Fantini
 @prof.stefan.fantini
(...)
Muitas vezes, as desigualdades de resultados decorrem da heterogeneidade
das condições pessoais – que envolvem fatores não apenas físicos, mas
também sociais, institucionais e culturais –, as quais propiciam a diferentes
pessoas, ainda que com acesso aos mesmos meios de bem-estar (mesma
renda, por exemplo), o alcance de níveis diversos de bem-estar final. São
desigualdades de resultados, por exemplo, as diferenças salariais baseadas
em condições de raça ou de deficiência.
6.(CESFRANRIO – IPEA – 2024)
Prof. Stefan Fantini
@prof.stefan.fantini
(...)
Portanto, a fim de avaliar adequadamente as metas e os resultados dos
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, requer-se a desagregação de
dados e informações, de modo a aferir resultados sobre grupos humanos
considerados vulneráveis (Brasil, 2014, p. 12) e, por meio de políticas focadas
e transversais a esses grupos, corrigir as desigualdades de resultados.
6.(CESFRANRIO – IPEA – 2024)
31
32
 
Prof. Stefan Fantini
 @prof.stefan.fantini
(...)
 PINHEIRO, M.M.S. Desenvolvimento, planejamento e combate às 
desigualdades no Brasil: notas sobre o papel das instituições a partir das 
contribuições teóricas de Celso Furtado e Amartya Sen. In: MAGALHÃES, 
L.C.G; PINHEIRO, M.M.S. Instituições e desenvolvimento no Brasil: 
diagnósticos e uma agenda de pesquisa para políticas públicas. Rio de 
Janeiro: Ipea, 2020, p. 189. Disponível em:
https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/ 
11058/12306/1/Cap5_Desenvolvimento_planejamento.pdf. Acesso em: 25 
jan. 2024. Adaptado.
6.(CESFRANRIO – IPEA – 2024)
 
Prof. Stefan Fantini
 @prof.stefan.fantini
(...)
Segundo o texto, os resultados atingidos por diferentes grupos sociais
a) identificam-se com as condições iniciais de oportunidades, de maneira
que, dadas condições iniciais equivalentes, independentemente de recortes
de classe, raça ou gênero, diferentes grupos alcançam resultados iguais ou
equivalentes.
b) relacionam-se com o conceito de igualdade de oportunidades, na medida
em que ambos divergem da criação de metas de desenvolvimento
sustentáveis e viabilização de programas de combate à desigualdade, os
quais, no âmbito dos ODS, sustentam-se em pilares e eixos autônomos e
independentes.
6.(CESFRANRIO – IPEA – 2024)
33
34
Prof. Stefan Fantini
@prof.stefan.fantini
(...)
c) anulam-se em contextos de políticas públicas focadas em grupos 
historicamente mais suscetíveis a condições iniciais desiguais, de maneira 
que a transversalidade de iniciativas governamentais não aumenta a chance 
de acesso a um trabalho decente ou a um rendimento digno.
d) se restringem às condições materiais de origem, como renda por exemplo, 
indicando que a situação econômicainicial de um determinado indivíduo 
influencia de forma preponderante os seus resultados finais.
6.(CESFRANRIO – IPEA – 2024)
Prof. Stefan Fantini
@prof.stefan.fantini
(...)
e) dependem não apenas de uma condição de igualdade de oportunidades, 
mas também são consequências de determinados fatores, como raça ou 
outros traços reconhecidos como vulnerabilidades sociais, os quais, muitas 
vezes, dificultam o alcance de melhores níveis de bem-estar.
6.(CESFRANRIO – IPEA – 2024)
35
36
Prof. Stefan Fantini
@prof.stefan.fantini
O acesso universal previsto em muitas das políticas sociais no Brasil não
correspondeu, de fato, à cobertura instituída na rede de serviços sociais,
sobretudo àquela implementada a partir dos programas sociais dirigidos aos
grupos sociais mais vulneráveis e/ou em situação de extrema pobreza.
O neoliberalismo contribuiu significativamente com essa redução, elegendo
grupos prioritários a serem atendidos, imprimindo, assim, a seguinte
tendência às políticas sociais:
7. (CESFRANRIO – IPEA – 2024)
Prof. Stefan Fantini
@prof.stefan.fantini
O acesso universal previsto em muitas das políticas sociais no Brasil não
correspondeu, de fato, à cobertura instituída na rede de serviços sociais,
sobretudo àquela implementada a partir dos programas sociais dirigidos aos
grupos sociais mais vulneráveis e/ou em situação de extrema pobreza.
O neoliberalismo contribuiu significativamente com essa redução, elegendo
grupos prioritários a serem atendidos, imprimindo, assim, a seguinte
tendência às políticas sociais:
7. (CESGRANRIO – Eletrobras – Assistente Social – 2022)
37
38
Prof. Stefan Fantini
@prof.stefan.fantini
(...)
a) gentrificação
b) normalização
c) privatização
d) focalização
e) Descentralização
7.(CESGRANRIO – Eletrobras – Assistente Social – 2022)
 
Prof. Stefan Fantini
 @prof.stefan.fantini
As políticas públicas percorrem quatro diferentes etapas: formulação, 
decisão, implementação e avaliação. A fase de implementação corresponde 
à(ao)
a) escolha de quem define a política, que passará por um processo de trâmite 
democrático.
b) execução de atividades, de tal forma que as ações do governo alcancem as 
metas preestabelecidas.
c) análise sistemática de questões associadas ao uso da política, que 
subsidiem o gestor público.
8.(CESGRANRIO – Finep – Analista – 2014)
39
40
 
Prof. Stefan Fantini
 @prof.stefan.fantini
(...)_
d) mensuração do impacto sobre o bem-estar do público--alvo, quando da 
oferta de serviços.
e) cálculo de um indicador, a fim de escolher a melhor solução, dependendo 
da capacidade dos gestores da política.
8.(CESGRANRIO – Finep – Analista – 2014)
41
42
OBRIGADO!
Prof. Stefan Fantini
Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião
POLÍTICAS PÚBLICAS
Prof. Rodrigo Rennó
43
44
FEDERALISMO
Prof. Rodrigo Rennó
Características do Federalismo
• Compartilhamento do Poder Político
• Base Jurídica e Constituição
• Soberania do Estado Federal
• Ausência do Direito de Secessão
• Distribuição de Competências
• Autonomia Financeira
45
46
FEDERALISMO BRASILEIRO
Prof. Rodrigo Rennó
47
48
49
50
51
52
COORDENAÇÃO FEDERATIVA
Prof. Rodrigo Rennó
53
54
55
56
MODELOS DE GESTÃO 
FEDERATIVA
Prof. Rodrigo Rennó
57
58
INSTITUCIONALIZAÇÃO DAS 
POLÍTICAS EM DIREITOS 
HUMANOS COMO POLÍTICAS 
DE ESTADO 
Prof. Rodrigo Rennó
59
60
Existem vários fundamentos e princípios da CF de 1988 que tratam dos Direitos 
Humanos, como:
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e 
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem 
como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; (Vide Lei nº 13.874, de 2019)
V - o pluralismo político.
Fonte: Constituição (planalto.gov.br)
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos
seguintes princípios:
I - Independência nacional;
II - Prevalência dos direitos humanos;
III - Autodeterminação dos povos;
IV - Não-intervenção;
V - Igualdade entre os Estados;
VI - Defesa da paz;
VII - Solução pacífica dos conflitos;
VIII - Repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX - Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X - Concessão de asilo político.
61
62
63
64
POLÍTICA DE GOVERNO X
POLÍTICA DE ESTADO
Prof. Rodrigo Rennó
65
66
Política de Governo x Política de Estado
De acordo com Oliveira,
Considera-se que políticas de governo são aquelas que o Executivo decide num 
processo elementar de formulação e implementação de determinadas medidas e 
programas, visando responder às demandas da agenda política interna, ainda que 
envolvam escolhas complexas. Já as políticas de Estado são aquelas que envolvem mais 
de uma agência do Estado, passando em geral pelo Parlamento ou por instâncias 
diversas de discussão, resultando em mudanças de outras normas ou disposições 
preexistentes, com incidência em setores mais amplos da sociedade.
(Oliveira, 2011)
Política de Governo x Política de Estado
O próprio Ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, defendeu a 
"institucionalização" da política de direitos humanos no Brasil. O termo não significa 
apenas a existência de um ministério para promover a dignidade humana; mas, 
sobretudo, que a temática seja considerada de Estado, e não de governo.
De acordo com o Ministro,
“Essa ação é o que eu chamo de institucionalização da política de direitos humanos, ou 
seja, envolver todos os outros ministérios e áreas do governo na promoção de direitos 
humanos, fazendo com que o nosso ministério seja um polo irradiador das políticas 
coordenadas e de todo o planejamento sobre a política de Estado”
Fonte: Em Buenos Aires, Silvio Almeida defende a "institucionalização" da política de direitos humanos no Brasil; 
saiba o que significa o termo — Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (www.gov.br)
67
68
EVOLUÇÃO DOS ÓRGÃOS DE
DIREITOS HUMANOS
Prof. Rodrigo Rennó
Evolução dos Órgãos de Direitos Humanos 
69
70
Evolução dos Órgãos de Direitos Humanos 
Evolução dos Órgãos de Direitos Humanos 
71
72
Evolução dos Órgãos de Direitos Humanos 
Legislação Relacionada com Direitos Humanos
73
74
Prof. Rodrigo RennóCanal do WhatsApp
Prof. Rodrigo Rennó
@profrodrigorenno 
@profrodrigorenno 
 /rodrigorenno99
 /profrodrigorenno
https://t.me/rodrigorenno
75
76
OBRIGADO!
Prof. Rodrigo Rennó
Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião
DESAFIOS DO ESTADO 
DE DIREITO:
DEMOCRACIA E CIDADANIA
Profª. Nelma Fontana
77
78
Professora Nelma Fontana
@nelmafontana
Características do Estado de Direito
 Império da lei (legalidade);
 Separação de poderes;
 Defesa de Direitos Fundamentais;
 Equidade
79
80
Estado Democrático de Direito no Brasil
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos 
Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático 
de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; 
V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de 
representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
Consolidação da democracia e participação cidadã
 Competência do STF;
 Atribuição do Ministério Público;
 Atribuição da Defensoria Pública;
 Plebiscito;
 Referendo;
 Iniciativa Popular;
 Consulta popular.
81
82
Divisão e coordenação de Poderes da República
Poder do povo
Executivo
Administrar
Legislativo
Legislar e 
fiscalizar 
Judiciário
Julgar
Presidencialismo como sistema de governo
 Chefia monocrática;
 Independência;
 Responsabilidade.
83
84
GRATA!
Profª. Nelma Fontana
Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião
DESAFIOS DO ESTADO
DE DIREITO: 
DEMOCRACIA E CIDADANIA
Prof. Ricardo Torques
85
86DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO
DEMOCRACIA E CIDADANIA
ITENS 2.4, 2.5 E 2.6
Prof. Ricardo Torques
2.4 Efetivação e reparação de Direitos Humanos: memória,
autoritarismo e violência de Estado.
2.5 Programa Nacional de Direitos Humanos PNDH-3
(Decreto nº 7.037/2009).
2.6 Combate às discriminações, desigualdades e
injustiças: de renda, regional, racial, etária e de gênero.
87
88
EFETIVAÇÃO E REPARAÇÃO DE 
DIREITOS HUMANOS: MEMÓRIA, 
AUTORITARISMO E VIOLÊNCIA DE 
ESTADO.
Prof. Ricardo Torques
JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO
 “o conjunto de medidas judiciais e não judiciais que têm sido 
implementadas por diferentes países para reparar um legado 
de massivos abusos aos direitos humanos” (Centro 
Internacional para a Justiça Transacional);
 dimensões: justiça, verdade, reparação e reformulação das 
instituições.
89
90
CASO GOMES LUND VS BRASIL E A 
GUERRA DO ARAGUAIA
 A Lei 6.683/1979 (Lei da Anistia) institucionalizou situação de
omissão quanto à investigação penal da atuação dos agentes
do Exército brasileiro.
 Ações civis formuladas pelos familiares das vítimas também não
foram bem sucedidas para a obtenção de informações.
 Situação de omissão estatal, com impunidade dos responsáveis.
 CIDH x STF e o controle de convencionalidade
COMISSÃO DA VERDADE
 objetivos:
 efetivar o direito à memória
 obter a verdade histórica
 promover a reconciliação nacional
91
92
CV – RELATÓRIO FINAL
 Conclusões
[1] Comprovação das graves violações de direitos humanos
[2] Comprovação do caráter generalizado e sistemático das 
graves violações de direitos humanos
[3] Caracterização da ocorrência de crimes contra a 
humanidade
[4] Persistência do quadro de graves violações de direitos 
humanos
CV – RELATÓRIO FINAL
 Recomendações
 Reconhecimento, pelas Forças Armadas, de sua 
responsabilidade;
 Responsabilização jurídica dos órgãos competentes 
(criminal, civil e administrativa);
 Proposição, pela Administração Pública, de medidas 
judiciais e administrativas de regresso contra agentes 
responsáveis.
 Adoção de mecanismos de combate à tortura.
93
94
CV – RELATÓRIO FINAL
 Recomendações
 Aperfeiçoamento da legislação (ex. revogar a Lei de
Segurança Nacional);
 Extinção da Justiça Militar estadual e desmilitarização das
polícias militares estaduais;
 Reformulação dos concursos de ingresso e das academias
militares para atender aos conteúdos de direitos humanos.
COMISSÃO DA ANISTIA
 Criada pela Lei 10.559/2002
 Começou a operar em 2014, tem por objetivo analisar pedidos
de anistia (decorrente de perseguição política ilegítima);
 Fornece parecer opinativo para assessorar o Ministro de Estado
dos Direitos Humanos e da Cidadania;
95
96
DOCUMENTOS DA DITADURA
 O Dec. 5.584/2005 determinou a transferência dos documentos 
dos extintos Conselho de Segurança Nacional (CSN), Comissão 
Geral de Investigações (CGI) e Serviço Nacional de Informações 
(SNI) para o Arquivo Nacional.
 Não foram abertos, contudo, os documentos que estão em 
poder da Forças Armadas ("deverão ser disponibilizados para 
acesso público, resguardadas a manutenção de sigilo e a 
restrição ao acesso de documentos [...] nos termos do decreto 
n. 4.553”);
PROGRAMA NACIONAL DE DIREITOS 
HUMANOS PNDH-3 (DECRETO Nº 
7.037/2009)
Prof. Ricardo Torques
97
98
POLÍTICA NACIONAL
 Pós-regime militar (a partir de 1985);
 Competência das três esferas do Poder Executivo (União, estados-membros
e municípios), proteger e implementar direitos humanos;
 Conferir especial tratamento às pessoas que se encontrem em situação de
vulnerabilidade;
 Para dar exequibilidade à política, foram implementados planos;
 Programa Nacional de Direitos Humanos 1 (1996)  primeiro governo
FHC
 Programa Nacional de Direitos Humanos 2 (2002)  segundo governo
FHC
 Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (2009)  segundo governo
Lula
PNDH3
 Objetiva a construção de espaço para a participação democrática para a 
revisão do PNDH II, com o desafio de integrar as diferentes dimensões dos 
Direitos Humanos.
 Instituído pelo Decreto Executivo nº 7.037/2009;
 Adoção da “visão de transversalidade”: a adoção de políticas públicas passa 
por diversos órgãos e poderes estatais, com o objetivo de elaborar e 
monitorar políticas públicas.
 Considera a indivisibilidade e interdependência dos direitos humanos em 
todas as suas dimensões: direitos civis, políticos, sociais, econômicos e 
culturais.
99
100
PNDH3
 Organizado em eixos temáticos estruturantes (principais desafios para a 
efetivação dos direitos em nosso país, destacando as dimensões da 
desigualdade, violência, modelo de desenvolvimento, cultura e educação 
em direitos humanos, democracia, monitoramento e direito à memória e a 
justiça).
PNDH3
 Dimensões:
 universalização dos direitos em um contexto de desigualdades; e
 impacto de um modelo de desenvolvimento insustentável e 
concentrador de renda na promoção dos direitos humanos.
 Pouco avançou na efetivação de direitos previstos no PNDH III, muito em 
razão do contexto de grandes desigualdades.
 Objetiva o PNDH combater a pobreza no Brasil e as desigualdades de renda 
sob a constatação de que tal realidade passa necessariamente por questões 
discriminatórias, em especial, em razão da cor e do sexo.
101
102
PNDH3
 Estrutura
Eixo Orientador Diretrizes Objetivos 
Estratégicos
Ações 
Programáticas
EIXOS ORIENTADORES
• Interação democrática entre Estado e sociedade civilEixo Orientador I:
• Desenvolvimento e Direitos HumanosEixo Orientador II
• Universalizar direitos em um contexto de
desigualdadesEixo Orientador III:
• Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à
ViolênciaEixo Orientador IV:
• Educação e Cultura em Direitos HumanosEixo Orientador V:
• Direito à Memória e à VerdadeEixo Orientador VI:
103
104
DIREITRIZES
Eixo Orientador I: Interação democrática entre Estado e sociedade civil:
Diretriz 1: Interação democrática entre Estado e sociedade civil como
instrumento de fortalecimento da democracia participativa;
Diretriz 2: Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento
transversal das políticas públicas e de interação democrática; e
Diretriz 3: Integração e ampliação dos sistemas de informações em
Direitos Humanos e construção de mecanismos de avaliação e
monitoramento de sua efetivação;
DIRETRIZES
Eixo Orientador II: Desenvolvimento e Direitos Humanos:
Diretriz 4: Efetivação de modelo de desenvolvimento sustentável, com 
inclusão social e econômica, ambientalmente equilibrado e 
tecnologicamente responsável, cultural e regionalmente diverso, 
participativo e não discriminatório;
Diretriz 5: Valorização da pessoa humana como sujeito central do 
processo de desenvolvimento; e
Diretriz 6: Promover e proteger os direitos ambientais como Direitos 
Humanos, incluindo as gerações futuras como sujeitos de direitos;
105
106
DIRETRIZES
Eixo Orientador III: Universalizar direitos em um contexto de desigualdades:
Diretriz 7: Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisível 
e interdependente, assegurando a cidadania plena;
Diretriz 8: Promoção dos direitos de crianças e adolescentes para o seu 
desenvolvimento integral, de forma não discriminatória, assegurando 
seu direito de opinião e participação;
Diretriz 9: Combate às desigualdades estruturais; e
Diretriz 10: Garantia da igualdade na diversidade;
DIRETRIZES
Eixo Orientador IV: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à
Violência:
Diretriz 11: Democratização e modernização do sistema de segurança
pública;
Diretriz 12: Transparência e participação popular no sistema de
segurança pública e justiça criminal;
Diretriz 13: Prevenção da violência e da criminalidade e
profissionalização da investigação de atos criminosos;
Diretriz 14: Combate à violência institucional, com ênfase na
erradicação da tortura e na redução da letalidade policial e carcerária;
107
108
DIRETRIZES
Eixo Orientador IV: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à
Violência:
Diretriz 15: Garantia dos direitos das vítimasde crimes e de proteção
das pessoas ameaçadas;
Diretriz 16: Modernização da política de execução penal, priorizando a
aplicação de penas e medidas alternativas à privação de liberdade e
melhoria do sistema penitenciário; e
Diretriz 17: Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo,
para o conhecimento, a garantia e a defesa de direitos;
DIRETRIZES
Eixo Orientador V: Educação e Cultura em Direitos Humanos:
Diretriz 18: Efetivação das diretrizes e dos princípios da política nacional de 
educação em Direitos Humanos para fortalecer uma cultura de direitos;
Diretriz 19: Fortalecimento dos princípios da democracia e dos Direitos 
Humanos nos sistemas de educação básica, nas instituições de ensino 
superior e nas instituições formadoras;
Diretriz 20: Reconhecimento da educação não formal como espaço de 
defesa e promoção dos Direitos Humanos;
Diretriz 21: Promoção da Educação em Direitos Humanos no serviço público; 
e
Diretriz 22: Garantia do direito à comunicação democrática e ao acesso à 
informação para consolidação de uma cultura em Direitos Humanos; e
109
110
DIRETRIZES
Eixo Orientador VI: Direito à Memória e à Verdade:
Diretriz 23: Reconhecimento da memória e da verdade como Direito 
Humano da cidadania e dever do Estado;
Diretriz 24: Preservação da memória histórica e construção pública da 
verdade; e
Diretriz 25: Modernização da legislação relacionada com a promoção do 
direito à memória e à verdade, fortalecendo a democracia.
COMBATE ÀS DISCRIMINAÇÕES, 
DESIGUALDADES E INJUSTIÇAS: DE
RENDA, REGIONAL, RACIAL, ETÁRIA E
DE GÊNERO.
Prof. Ricardo Torques
111
112
GÊNERO
Prof. Ricardo Torques
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
 participação política da mulher
§ 7º Os partidos políticos devem aplicar no mínimo 5% (cinco por cento) 
dos recursos do fundo partidário na criação e na manutenção de 
programas de promoção e difusão da participação política das mulheres, 
de acordo com os interesses intrapartidários. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 117, de 2022).
113
114
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
 participação política da mulher
§ 8º O montante do Fundo Especial de Financiamento de Campanha e da 
parcela do fundo partidário destinada a campanhas eleitorais, bem como o 
tempo de propaganda gratuita no rádio e na televisão a ser distribuído 
pelos partidos às respectivas candidatas, deverão ser de no mínimo 30% 
(trinta por cento), proporcional ao número de candidatas, e a distribuição 
deverá ser realizada conforme critérios definidos pelos respectivos órgãos 
de direção e pelas normas estatutárias, considerados a autonomia e o 
interesse partidário. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 117, de 2022)
LEI MARIA DA PENHA
 Finalidade da Norma
 coibir e prevenir a violência doméstica familiar;
 criar os Juizados de Violência Doméstica e Familiar;
 adotar medidas de assistência e proteção às vítimas de 
violência doméstica e familiar.
115
116
CONCEITO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher
qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento
físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:
I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio
permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente
agregadas;
II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que
são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por
vontade expressa;
III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido
com a ofendida, independentemente de coabitação.
Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de
orientação sexual.
CONCEITO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Art. 40-A. Esta lei será aplicada a todas as situações previstas no art. 5º,
independentemente da causa ou motivação dos atos de violência, ou da condição do
ofensor ou da ofendida.
117
118
FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER
física psicológica sexual patrimonial moral
Homicídio qualificado
§ 2° Se o homicídio é cometido:
Feminicídio(Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino: (Incluído pela 
Lei nº 13.104, de 2015)
§ 2o-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o 
crime envolve: (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
I - violência doméstica e familiar; (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher. (Incluído pela Lei nº 
13.104, de 2015)
LEI 13.104/2015
119
120
LEI 14.717/2023
 pensão especial aos filhos e dependentes crianças ou adolescentes, órfãos 
em razão do crime de feminicídio;
 concedido a filhos e dependentes menores de 18, com renda igual ou 
inferior a ¼ do salário mínimo;
 benefício equivalente a 1 salário-mínimo;
 marco inicial: óbito;
Art. 2º O protocolo “Não é Não” será implementado no ambiente de casas 
noturnas e de boates, em espetáculos musicais realizados em locais fechados e 
em shows, com venda de bebida alcoólica, para promover a proteção das 
mulheres e para prevenir e enfrentar o constrangimento e a violência contra 
elas.
Parágrafo único. O disposto nesta Lei não se aplica a cultos nem a outros 
eventos realizados em locais de natureza religiosa.
LEI 14.786/2023
121
122
Art. 4º Na aplicação do protocolo “Não é Não”, devem ser observados os
seguintes princípios:
I - respeito ao relato da vítima acerca do constrangimento ou da violência
sofrida;
II - preservação da dignidade, da honra, da intimidade e da integridade física e
psicológica da vítima;
III - celeridade no cumprimento do disposto nesta Lei;
IV - articulação de esforços públicos e privados para o enfrentamento do
constrangimento e da violência contra a mulher.
Art. 4º Na aplicação do protocolo “Não é Não”, devem ser observados os 
seguintes princípios:
I - respeito ao relato da vítima acerca do constrangimento ou da violência 
sofrida;
II - preservação da dignidade, da honra, da intimidade e da integridade física e 
psicológica da vítima;
III - celeridade no cumprimento do disposto nesta Lei;
IV - articulação de esforços públicos e privados para o enfrentamento do 
constrangimento e da violência contra a mulher.
123
124
ÉTNICO-RACIAL
Prof. Ricardo Torques
• TIDH da OEA, com status constitucional, pois aprovado
no rito do art. 5º, §3º, CF (aprovação no SF pelo DL 1/21,
promulgação pelo DE 10.932/22);
• discriminação racial:
1. distinção, exclusão, restrição ou preferência;
2. com propósito ou efeito de anular ou restringir
direitos;
3. em razão da raça, cor, ascendência ou origam
nacional ou étnica.
CONVENÇÃO INTERAMERICANA CONTRA O RACISMO, 
A DISCRIMINAÇÃO RACIAL E A INTOLERÂNCIA
125
126
• discriminação racial indireta: “dispositivo, prática ou 
critério aparentemente neutro tem a capacidade de 
acarretar uma desvantagem particular para pessoas 
pertencentes a um grupo específico”;
• discriminação múltipla ou agravada: “dois ou mais 
critérios”;
CONVENÇÃO INTERAMERICANA CONTRA O RACISMO, 
A DISCRIMINAÇÃO RACIAL E A INTOLERÂNCIA
• racismo: “teoria, doutrina, ideologia ou conjunto de
ideias que enunciam um vínculo causal entre as
características fenotípicas ou genotípicas de indivíduos
ou grupos e seus traços intelectuais, culturais e de
personalidade, inclusive o falso conceito de
superioridade racial”;
• intolerância: “desrespeito, rejeição ou desprezo à
dignidade, características, convicções ou opiniões de
pessoas por serem diferentes ou contrárias”, que gerem
marginalização ou exclusão de vulneráveis.
CONVENÇÃO INTERAMERICANA CONTRA O RACISMO, 
A DISCRIMINAÇÃO RACIAL E A INTOLERÂNCIA
127
128
• mandados de criminalização de proteção aos direitos
humanos:
 sistema de proteção por meio de normas penais
(faceta explícita); e
 estabelecimento de uma ordem de valores (faceta
explícita);
 ao mesmo tempo em que o Estado não pode se
exceder nocampo penal (proibição do excesso),
também não pode se omitir ou agir de modo
insuficiente (proibição da insuficiência).
CONVENÇÃO INTERAMERICANA CONTRA O RACISMO, 
A DISCRIMINAÇÃO RACIAL E A INTOLERÂNCIA
ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL
• população negra: pessoas que se autodeclaram pretas e 
pardas, conforme o quesito cor ou raça usado pelo IBGE 
ou que adotam autodefinição análoga;
• políticas públicas: as ações, iniciativas e programas 
adotados pelo Estado no cumprimento de suas 
atribuições institucionais;
• ações afirmativas: os programas e medidas especiais 
adotados pelo Estado e pela iniciativa privada para a 
correção das desigualdades raciais e para a promoção 
da igualdade de oportunidades.
129
130
RACISMO ESTRUTURAL
1) Racismo sob a concepção individualista: comportamento de 
indivíduos ou grupos que agem por motivações psicológicas 
ou desvios éticos, consistindo em uma "irracionalidade" ou 
"patologia" comportamental. 
2) Racismo sob a concepção institucional: relação de poder 
desigual entre grupos raciais. 
3) Racismo sob a concepção estrutural: parte da estrutura 
social. A ordem social tem o racismo como um de seus 
elementos estruturantes. Em virtude disso, a atuação 
meramente inerte ou "normal" das instituições resulta em 
práticas racistas, pois as instituições reproduzem a ordem 
social racista. 
CONSTITUCIONALIDADE DAS COTAS
 Estabelecer um ambiente acadêmico plural e
diversificado, superando a pouca diversidade racial do
ensino superior público e, com isso, eliminando
distorções sociais historicamente consolidadas.
 Há dois critérios utilizados comumente: a
autoidentificação e a heteroidentificação (identificação
feita por terceiros).
 Cota deve ser proporcional e razoável, reservando-se as
vagas em número adequado, apto a não excluir em
demasia os demais membros da comunidade não
abrangidos no critério de seleção.
131
132
CAPOEIRA E ESTUDO DA HISTÓRIA
GERAL DA ÁFRICA E DA HISTÓRIA DA
POPULAÇÃO NEGRA NO BRASIL
História da África/Negro
 obrigatório;
 ensino fundamental e médio
 instituições públicas e 
privadas
Capoeira
 esporte de criação nacional;
 facultativo, nas instituições 
públicas e privadas;
 reconhecido como esporte, 
luta, dança ou música.
NEGRO NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
 prática de conferir oportunidades de emprego para atores, 
figurantes e técnicos negros, sendo vedada toda e qualquer 
discriminação de natureza política, ideológica, étnica ou artística 
será adotada:
 na produção de filmes e programas; e
 peças publicitárias.
133
134
ACESSO À TERRA
• Estatuto da Igualdade Racial: Art. 31. Aos 
remanescentes das comunidades dos quilombos que 
estejam ocupando suas terras é reconhecida a 
propriedade definitiva, devendo o Estado emitir-lhes os 
títulos respectivos;
• Caracterização: 
 Passado histórico de resistência à opressão racial
 Cultura própria
 Relação especial com a terra (territorialidade)
 Autoatribuição.
ACESSO À TERRA
 STF: adoção do marco temporal;
 STF: adoção da teoria do indigenato;
 CN: adoção do marco temporal (Lei 14.701/2023)
 Presidente: veto à Lei 14.701/2023;
 CN: derrubada do veto e retorno ao marco temporal
135
136
ETÁRIA
Prof. Ricardo Torques
137
138
ESTATUTO DA PESSOA IDOSA
• é idoso quem tiver 60 ou mais anos de idade;
• responsabilidade quadripartite: família, comunidade, sociedade e 
Poder Público.
• direito ao envelhecimento é direito personalíssimo e social.
• É vedada a discriminação da pessoa idosa nos planos de saúde pela 
cobrança de valores diferenciados em razão da idade.
 solidariedade intergeracional
 reajustes: previsão em contrato, não aplicação de reajustes 
desarrazoados ou aleatórios e respeito às normas.
ESTATUTO DA PESSOA IDOSA
• veda-se exigência de comparecimento da pessoa idosa enferma
perante órgãos públicos: se de interesse público, o Estado promove o
atendimento; e se interesse particular, admite-se constituir
procurado;
• o órgão de saúde deve proporcionar condições para permanência do
acompanhamento em tempo integral, devendo custear despesas em
caso de internação;
139
140
BPC
 a partir dos 65 anos, em caso de hipossuficiência;
 1 salário mínimo;
 benefício já concedido a qualquer membro da família não será computado 
para os fins do cálculo da renda familiar per capita a que se refere ao BPC-
LOAS;
 o Conselho Municipal da Pessoa Idosa pode estabelecer participação da 
pessoa idosa para oferta de casa lar (limite de 70% de qualquer benefício 
previdenciário ou assistencial que receber).
BENEFÍCIO TARIFÁRIO
 gratuidade: a partir dos 65 anos (municípios podem aplicar gratuidade a
partir dos 60 anos);
 limite:
 para coletivos públicos urbanos e semi-urbanos, exceto serviços
seletivos e especiais: reserva de 10% dos assentos, identificados;
 para coletivos interestaduais:
• 2 assentos por ônibus; e
• 50% de desconto para os assentos excedentes, desde que
comprovem renda inferior ou igual a dois salários-mínimos.
141
142
RENDA E REGIÃO
Prof. Ricardo Torques
143
144
AGENDA 2030
 Agenda 2030: 17 objetivos, dos quais:
 Objetivo 1. Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os
lugares
 Objetivo 2. Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e
melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável
 Objetivo 4. Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade,
e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para
todas e todos
 Objetivo 8. Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e
sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todas
e todos
AGENDA 2030
 Agenda 2030: 17 objetivos, dos quais:
 Objetivo 10. Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles
145
146
OBJETIVO DA REPÚBLICA
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e
regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor,
idade e quaisquer outras formas de discriminação.
AÇÕES COORDENADAS PELA UNIÃO
 articular ações em um mesmo complexo geoeconômico e social buscando a
redução de desigualdades regionais;
147
148
ORÇAMENTO
Preocupação com a redução das desigualdades inter-regionais
sendo necessário que um demonstrativo regionalizado do efeito,
sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias,
remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária
e creditícia acompanhe o projeto de lei orçamentária.
PRINCÍPIO DA ORDEM ECONÔMICA
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho 
humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos 
existência digna, conforme os ditames da justiça social, 
observados os seguintes princípios:
VII - redução das desigualdades regionais e sociais;
149
150
CADÚNICO
 criado no âmbito do SUAS;
 permite sabe como vive a população de baixa renda no Brasil;
 podem participar pessoas com renda mensal familiar de até 3 salários-
mínimos ou que estejam associados a benefícios vinculados ao CadÚnico
BPC-LOAS
 Garantia de 1 salário-mínimo;
 Destinatários: hipossuficientes...
 pessoas com deficiência;
 idoso com 65 anos ou mais.
151
152
BOLSA FAMÍLIA
 Maior programa de transferência de renda do Brasil;
 Regido pela Lei 14.601/2023;
BOLSA FAMÍLIA
 Foco: universalização da renda básica
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, 
a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a 
proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na 
forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 
90, de 2015)
Parágrafo único. Todo brasileiro em situação de vulnerabilidade social terá 
direito a uma renda básica familiar, garantida pelo poder público em 
programa permanente de transferência de renda, cujas normas e requisitos 
de acesso serão determinadosem lei, observada a legislação fiscal e 
orçamentária (Incluído pela Emenda Constitucional nº 114, de 2021) 
153
154
BOLSA FAMÍLIA
• combater a fome, por meio da transferência direta
de renda às famílias beneficiárias;
• contribuir para a interrupção do ciclo de
reprodução da pobreza entre as gerações; e
• promover o desenvolvimento e a proteção social
das famílias, especialmente das crianças, dos
adolescentes e dos jovens em situação de pobreza.
OBJETIVOS DO PROGRAMA BOLSA 
FAMÍLIA
OBJETIVOS DO PROGRAMA BOLSA 
FAMÍLIA
BOLSA FAMÍLIA
Elegíveis para o programa 
Bolsa Família
inscritas no CadÚnico
renda familiar per capita 
mensal seja igual ou inferior a 
R$ 218,00
155
156
BOLSA FAMÍLIA
• à realização de pré-natal;
• cumprimento do calendário nacional de vacinação;
• acompanhamento do estado nutricional, para os beneficiários que 
tenham até 7 (sete) anos de idade incompletos; e
• à frequência escolar mínima de:
• a) 60% (sessenta por cento), para os beneficiários de 4 (quatro) anos a 
6 (seis) anos de idade incompletos; e
• b) 75% (setenta e cinco por cento), para os beneficiários de 6 (seis) anos 
a 18 (dezoito) anos de idade incompletos que não tenham concluído a 
educação básica.
CONDICIONANTES PARA MANUTENÇÃO NO 
PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA
CONDICIONANTES PARA MANUTENÇÃO NO 
PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA
PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO 
TRABALHO INFANTIL
1 - Observar o contexto sócio-político e territorial.
2 - Comunicar corretamente ao(s) público(s) o conceito de trabalho infantil.
3 - Entender a importância de campanhas de sensibilização contra o trabalho infantil.
4 - Adequar a linguagem ao(s) público(s)-alvo.
5 - Considerar as dimensões éticas: uso de imagens, estigmatização, cuidados gerais com 
a mensagem a ser transmitida.
6 - Incidir na desnaturalização do trabalho infantil.
7 - Abordagens positivas para as campanhas.
8 - Articulação com a rede de proteção social antes do lançamento da campanha.
157
158
PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO 
TRABALHO INFANTIL
9 - Monitorar e avaliar as campanhas.
10 - Atente-se para situações específicas.
11- Participação de crianças, adolescentes e famílias na elaboração das campanhas.
12 - Sempre informe como denunciar e proceder diante da identificação dos fatos.
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA
(CASA VERDE E AMARELA)
 objetivo: redução da desigualdade social e regional do país.
Áreas rurais (anual)Áreas urbanas (mensal)Faixas
até R$ 31.680,00até R$ 2.640,00Faixa 1
de R$ 31.608,01 a R$ 
52.800,00
de R$ 2.640,01 a R$ 
4.400,00
Faixa 2
de R$ 52.800,01 a R$ 
96.000,00
de R$ 4.400,01 a R$ 
8.000,00
Faixa 3
159
160
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA 
(CASA VERDE E AMARELA)
 famílias atendidas com prioridade:
 Tenham a mulher como responsável pela unidade familiar
 em situação de vulnerabilidade ou risco social
 De que façam parte:
 pessoas com deficiência, inclusive aquelas com transtorno do espectro
autista
 pessoas idosas
 crianças ou adolescentes
 pessoas com câncer ou doença rara crônica e degenerativa
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA 
(CASA VERDE E AMARELA)
 famílias atendidas com prioridade:
 Pessoa em situação de vulnerabilidade ou risco social
 Pessoas que tenham perdido a moradia em razão de desastres naturais
 Pessoa em deslocamento involuntário em razão de obras públicas 
federais
 Pessoa em situação de rua
 mulheres vítimas de violência doméstica e familiar
 Residentes em área de risco
 integrantes de povos tradicionais e quilombolas.
161
162
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA
(CASA VERDE E AMARELA)
 linhas de atendimento:
1- Produção habitacional subsidiada
2- Aquisição Financiada
3- Minha Casa Minha Vida Cidades
4. Pró-Moradia
OBRIGADO!
Prof. Ricardo Torques
163
164
Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião
DESAFIOS DO ESTADO
DE DIREITO: DEMOCRACIA E
CIDADANIA
Prof. André Rocha
@profandrerocha
Prof. André Rocha
@profandrerocha
DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL, MEIO AMBIENTE
E MUDANÇA CLIMÁTICA
165
166
Prof. André Rocha
@profandrerocha
MUDANÇAS CLIMÁTICAS E
AQUECIMENTO GLOBAL
Prof. André Rocha
@profandrerocha
Efeito Estufa
167
168
Prof. André Rocha
@profandrerocha
Definição de mudanças climáticas
Mudança no estado do clima que pode ser identificada (ex.: por meio de
testes estatísticos) por mudanças na média e/ou na variabilidade de
suas propriedades e que persiste por um período extenso, tipicamente
por décadas ou mais. As mudanças climáticas podem ser devidas a
processos naturais internos ou forças (forçamentos) externas, ou ainda a
mudança antrópica na composição da atmosfera e no uso da terra."
Prof. André Rocha
@profandrerocha
Definição de mudanças climáticas
mudança de clima que possa ser direta ou indiretamente atribuída à 
atividade humana que altere a composição da atmosfera mundial e que 
se some àquela provocada pela variabilidade climática natural 
observada ao longo de períodos comparáveis;
169
170
Prof. André Rocha
@profandrerocha
Aquecimento Global
O aumento estimado da temperatura média global da superfície 
expresso em relação aos níveis pré-industriais
CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2018
Conforme o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, mais 
conhecido pelas iniciais em inglês — IPCC, o aumento da temperatura média 
global nos últimos anos deve-se principalmente às emissões de Gases do 
Efeito Estufa (GEEs), provocadas pelo homem.
A esse aquecimento é dado o nome de
a) aquecimento global antropogênico
b) aquecimento global dos mares
c) aquecimento global primário
d) aquecimento global devido à variabilidade natural
e) potencial de aquecimento global
Prof. André Rocha
@profandrerocha
171
172
Prof. André Rocha
@profandrerocha
Evidências do Aquecimento Global
 Concentrações de CO2 na atmosfera é a maior dos últimos 2 milhões de 
anos.
 O derretimento das geleiras é o maior dos últimos 2 mil anos e o nível 
do mar aumentou mais rápido do que em qualquer século nos últimos 
3 mil anos.
 A última década foi a mais quente do que qualquer período nos últimos 
125 mil anos.
 O aumento do aquecimento dos oceanos é o maior desde a última era 
do gelo.
 A acidificação dos oceanos atingiu o nível mais alto dos últimos 26 mil 
anos.
173
174
Prof. André Rocha
@profandrerocha
Causas das mudanças climáticas
 Geração de energia
 Fabricação de produtos
 Desmatamento florestal
 Produção de alimentos
 Uso de transporte
Prof. André Rocha
@profandrerocha
Efeitos das mudanças climáticas
 Temperaturas mais altas
 Tempestades mais severas
 Aumento da seca
 Oceanos maiores e mais quentes e mais ácidos
 Perda de espécies
 Insegurança alimentar
 Riscos à saúde
 Aumento da pobreza e das migrações
175
176
Prof. André Rocha
@profandrerocha
Efeitos das mudanças climáticas
 Limitação da amplitude geográfica dos sistemas ecológicos e humanos
 Eventos climáticos extremos
 Salinização e desertificação das terras agrícolas
 Mudanças grandes e irreversíveis
 Efeitos deletérios em organismos
 Acidificação dos oceanos e branqueamento dos corais
 Impactos na pesca e aquicultura
 Migrações e deslocamentos populacionais
Prof. André Rocha
@profandrerocha
Efeitos das mudanças climáticas
 Redução da disponibilidade de água e potencial de energia elétrica
 Aumento da escassez de água
 Aumento de certas doenças, sobretudo as de transmissão vetorial e
veiculação hídrica/alimentar
 Perdas nas infraestruturas das cidades
 Impactos nas atividades agropecuárias
 Danos monetários
177
178
Prof. André Rocha
@profandrerocha
Objetivos do Acordo de Paris
 Fortalecer a resposta global à ameaça da mudança do clima, no contexto do desenvolvimento 
sustentável e dos esforços de erradicação da pobreza, incluindo:
 manter o aumento da temperatura média global bem abaixo de 2 ºC em relação aos níveis 
pré-industriais e envidar esforços para limitar esse aumento da temperatura a 1,5 ºC em 
relação aos níveis pré-industriais, reconhecendo que isso reduziria significativamente os 
riscos e os impactos da mudança do clima; aumentar a capacidade de adaptação aos impactos negativos da mudança do clima e 
promover a resiliência à mudança do clima e um desenvolvimento de baixa emissão de gases 
de efeito estufa, de uma maneira que não ameace a produção de alimentos; e
 tornar os fluxos financeiros compatíveis com uma trajetória rumo a um desenvolvimento de 
baixa emissão de gases de efeito estufa e resiliente à mudança do clima. 
Prof. André Rocha
@profandrerocha
Acordo de Paris
 Deve refletir equidade e o princípio das responsabilidades comuns porém
diferenciadas e respectivas capacidades, à luz das diferentes circunstâncias
nacionais.
 Todas as Partes devem envidar esforços para formular e comunicar
estratégias de longo prazo para um desenvolvimento de baixa emissão de
gases de efeito estufa
 Contribuições Nacionalmente Determinadas
 As Partes países em desenvolvimento levarão mais tempo para atingir o
ponto máximo de emissão para, a partir de então, realizar reduções
rápidas das emissões de gases de efeito estufa.
179
180
Acordo de Paris
 Primeira revisão das metas: COP-26 (2021), Glasgow - Escócia
 Próxima revisão: COP-30 (2025), Belém - Brasil
Prof. André Rocha
@profandrerocha
Prof. André Rocha
@profandrerocha
Compromissos brasileiros
 Cortar as emissões de gases de efeito estufa em 48,4% até 2025, com o 
indicativo de redução de 53,1% até 2030 – ambos em comparação aos 
níveis de 2005
 Zerar o desmatamento ilegal na Amazônia brasileira até 2030
 Aumentar a participação de bioenergias sustentáveis na matriz energética 
brasileira para 18% até 2030, expandindo o consumo de biocombustíveis e 
incrementando a porcentagem de biodiesel na mistura de diesel
 Restaurar e reflorestar até 12 milhões de hectares de florestas
 Compensar as emissões de gases de efeito de estufa provenientes da 
supressão legal da vegetação até 2030
181
182
Prof. André Rocha
@profandrerocha
Compromissos brasileiros
 Aumentar a participação de bioenergia sustentável na matriz energética 
brasileira para 18% até 2030
 Alcançar uma participação estimada de 45% de energias renováveis na 
composição da matriz energética em 2030:
 Alcançar 10% de ganhos de eficiência no setor elétrico até 2030
CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2023
O Acordo de Paris, firmado em 2015 durante a 21ª Conferência das Partes 
(COP21) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima 
(UNFCCC), representa um marco histórico na luta contra as mudanças 
climáticas. Esse tratado internacional, assinado por 196 países, tem como 
propósito conter o aumento da temperatura global bem abaixo de 2 ºC, em 
relação aos níveis pré-industriais, buscando esforços para limitar o aumento a 
1,5 ºC.
Um dos principais objetivos do Acordo de Paris é a(o)
a) flexibilização das obrigações de redução da poluição para os países em 
desenvolvimento.
b) transição para a utilização em grande escala de energias limpas.
Prof. André Rocha
@profandrerocha
183
184
CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2023
c) promoção de políticas de fronteiras abertas para a circulação de pessoas
em busca de empregos.
d) estímulo a investimentos em energias fósseis e à exploração de novas
fontes de combustíveis fósseis.
e) estímulo à livre concorrência no mercado global de produtos e serviços.
Prof. André Rocha
@profandrerocha
Desenvolvimento Sustentável
desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual 
sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as 
suas próprias necessidades
Prof. André Rocha
@profandrerocha
185
186
Solidariedade Intergeracional
 Princípio da Equidade
 Princípio do Acesso Equitativo aos Recursos Naturais
 Solidariedade sincrônica ou intrageracional: direitos das presentes gerações.
 Solidariedade diacrônica ou intergeracional: direitos das futuras gerações.
Prof. André Rocha
@profandrerocha
Sustentabilidade
Prof. André Rocha
@profandrerocha
187
188
Prof. André Rocha
@profandrerocha
CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2023
Nos últimos anos, o desenvolvimento sustentável emergiu como um modelo 
notável entre várias abordagens que orientam políticas econômicas e sociais 
em todo o mundo.
Qual é o objetivo do controle do crescimento populacional, no modelo de 
desenvolvimento sustentável?
a) Promover o crescimento populacional ilimitado.
b) Reduzir drasticamente a população global. 
c) Alcançar níveis extremos de urbanização.
d) Estabilizar a população em níveis aceitáveis.
e) Priorizar o crescimento populacional em detrimento do ambiente.
Prof. André Rocha
@profandrerocha
189
190
CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2023
Existem vários modelos de desenvolvimento que moldam as políticas
econômicas e sociais em diferentes partes do mundo.
O uso racional de energia e matéria, no modelo de desenvolvimento
sustentável, é enfatizado com o propósito de
a) maximizar o crescimento econômico.
b) aumentar o consumo individual.
c) incentivar o desperdício.
d) fomentar a competição global.
e) conservar recursos, em contraposição ao desperdício.
Prof. André Rocha
@profandrerocha
CESGRANRIO/ELETRONUCLEAR - 2022
Como desdobramento das conferências mundiais sobre meio-ambiente e desenvolvimento, a
cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável apresentou, em 2015, os
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os ODS servem como princípios que devem
nortear as empresas, as cidades e a sociedade em geral em busca da sustentabilidade.
Identifica-se como um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
a) aumentar a riqueza das empresas mais produtivas.
b) reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles.
c) diminuir o controle dos Estados sobre a biodiversidade.
d) controlar disputas de caráter comercial entre países poluidores.
e) impedir relações comerciais entre países que poluem o meio ambiente.
Prof. André Rocha
@profandrerocha
191
192
CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2012
Existem diversas definições do termo Desenvolvimento Sustentável. A World Commission on 
Environment and Development tornou conhecida a definição que se tornaria clássica, qual seja 
a de que o Desenvolvimento Sustentável é o “desenvolvimento econômico e social que atende 
às necessidades da geração atual, sem comprometer a habilidade de as gerações futuras 
atenderem às suas próprias necessidades.”
Essa definição é conhecida como
a) Sanicov, 1980
b) Brundtland, 1987
c) RIO, 1992
d) Alegran, 2000
e) Agenda 21, 2006
Prof. André Rocha
@profandrerocha
OBRIGADO!
Prof. André Rocha
@profandrerocha
193
194
Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião
ÉTICA E INTEGRIDADE
Prof. Tiago Zanolla
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
Prof. Tiago Zanolla
195
196
FALE COMIGO
@pro iagozanolla
Prof. Tiago Zanolla
Prof. Tiago Zanolla
@pro iagozanolla
(45) 9 9106-0658
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
CONCURSO NACIONAL UNIFICADO
Prof. Tiago Zanolla
• Integração entre Vida Pública e Privada;
• Elemento ético jamais pode ser desprezado;
• Validade do ato administrativo;
• Ética x Cidadania x Democracia;
197
198
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
CONCURSO NACIONAL UNIFICADO
Prof. Tiago Zanolla
• Conflito de interesses;
• Ética e os princípios fundamentais (LIMPE).
• Prestação de contas x Transparência
DECRETO N. 1.171/1994
CONCURSO NACIONAL UNIFICADO
Prof. Tiago Zanolla
REGRAS DEONTOLÓGICAS
• Primazia de Valores Éticos;
• Moralidade Administrativa;
• Publicidade e Transparência;
• Compromisso com a Verdade;
• Respeito, Cortesia e Atenção;
• Eficiência no Atendimento;
• Obediência e Diligência;
• Presença e Disciplina;
199
200
 
DECRETO N. 1.171/1994
CONCURSO NACIONAL UNIFICADO
Prof. Tiago Zanolla
PRINCIPAIS DEVERES
• Eficiência e Pontualidade
• Integridade e Justiça
• Prestação de Contas
• Responsabilidade e Assiduidade
• Organização do Ambiente de Trabalho
• Desenvolvimento Profissional
• Apresentação Pessoal
• Uso Moderado de Prerrogativas
• Proibição de Uso Indevido do Cargo
DECRETO N. 1.171/1994
CONCURSO NACIONAL UNIFICADO
Prof. Tiago Zanolla
VEDAÇÕES
• Uso Indevido do Cargo;
• Conivência a Erro;• Imparcialidade no Atendimento
• Proibição de Benefícios Financeiros
• Não alterar ou deturpar documentos oficiais.
• Iludir ou tentar iludir pessoas no atendimento público.
• Vedado retirar documentos ou bens sem autorização legal.
• Uso de Informações Privilegiadas
• Embriaguez em serviço ou fora dele habitualmente
201
202
DECRETO N. 1.171/1994
CONCURSO NACIONAL UNIFICADO
Prof. Tiago Zanolla
COMISSÕES DE ÉTICA
• Criação da Comissão de Ética
• Relacionamento com Carreira do Servidor
• Sanções Aplicáveis
• Definição de Servidor Público para Fins Éticos
DECRETO N. 9.203/2017
CONCURSO NACIONAL UNIFICADO
Prof. Tiago Zanolla
Governança Pública: Mecanismos de liderança, estratégia e controle para avaliar, 
direcionar e monitorar a gestão, visando políticas públicas eficazes e serviços úteis à 
sociedade.
Valor Público: Resultados das atividades organizacionais que atendem às necessidades 
públicas, impactando a sociedade ou grupos específicos.
Alta Administração: Inclui Ministros de Estado, ocupantes de cargos especiais, cargos de 
nível 6 DAS, e presidentes/diretores de autarquias e fundações públicas.
Gestão de Riscos: Processo contínuo, conduzido pela alta administração, que identifica, 
avalia e gerencia riscos para garantir a realização dos objetivos organizacionais.
203
204
DECRETO N. 9.203/2017
CONCURSO NACIONAL UNIFICADO
Prof. Tiago Zanolla
São princípios da governança pública:
• capacidade de resposta;
• integridade;
• confiabilidade;
• melhoria regulatória;
• prestação de contas e responsabilidade; e
• transparência.
 
DECRETO N. 9.203/2017
CONCURSO NACIONAL UNIFICADO
Prof. Tiago Zanolla
Comitê Interministerial de Governança – CIG
• Assessorar o Presidente da República na condução da política de governança da 
administração pública federal.
• Composição
• Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República (coordenador)
• Ministro de Estado da Economia.
• Ministro de Estado da Controladoria-Geral da União.
205
206
FALE COMIGO
@pro iagozanolla
Prof. Tiago Zanolla
Prof. Tiago Zanolla
@pro iagozanolla
(45) 9 9106-0658
OBRIGADO!
Prof. Tiago Zanolla
207
208
Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião
ÉTICA E INTEGRIDADE
Prof. Antônio Daud
@professordaud
209
210
3 ÉTICA e INTEGRIDADE. 
3.3 Integridade pública (Decreto nº 11.529/2023). 
3.4 Transparência e qualidade na gestão pública, cidadania e equidade social. 
3.5 Governo eletrônico e seu impacto na sociedade e na Administração Pública. 
Lei nº 14.129/2021. 
3.6 Acesso à informação. Lei nº 12.527/2011. 
LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO 
(LEI 12.527/2011)
Prof. Antônio Daud
211
212
CNU
Prof. Antonio Daud
CNU
Prof. Antonio Daud
Diretrizes (art. 3º)
di
re
tr
ize
s d
o 
ac
es
so
 à
 
in
fo
rm
aç
ão
publicidade é a regra geral; sigilo é exceção
divulgação de informações de interesse público
independentemente de 
solicitações
(transparência ativa)
utilização de recursos de tecnologia da 
informação
fomento da cultura de transparência
desenvolvimento do controle social
213
214
CNU
Prof. Antonio Daud
Instrumentos do acesso à informação 
(art. 9º)
acesso à 
informação -
instrumentos
serviço de informações ao 
cidadão (SIC), para:
atender e orientar o público 
quanto ao acesso a informações
informar sobre a tramitação de 
documentos nas suas 
respectivas unidades
protocolizar documentos e 
requerimentos de acesso a 
informações
audiências ou consultas 
públicas
incentivo à participação 
popular 
(ou a outras formas de 
divulgação)
CNU
Prof. Antonio Daud
Acesso à informação (art. 7º)
ac
es
so
 à
 in
fo
rm
aç
ão
 c
om
pr
ee
nd
e 
(1
/2
) orientação sobre 
procedimentos 
para consecução de acesso
local onde poderá ser obtida a informação 
desejada
informação contida em 
registros/documentos
produzidos / acumulados por seus órgãos
recolhidos ou não a arquivos públicos
informação produzida ou custodiada 
por pessoa física ou entidade 
privada decorrente de qualquer 
vínculo com órgãos públicos
mesmo que esse vínculo já tenha cessado
informação 
primária
íntegra
autêntica
atualizada
215
216
ac
es
so
 à
 in
fo
rm
aç
ão
 c
om
pr
ee
nd
e 
(2
/2
)
informação sobre atividades 
exercidas pelos órgãos política, organização e serviços
informação pertinente à 
administração do patrimônio público
utilização de recursos públicos
licitação e contratos
informação relativa a
programas, projetos e ações dos órgãos 
públicos (resultados, metas e indicadores)
resultado de inspeções, auditorias, 
prestações e tomadas de contas 
(exercícios anteriores)
Não compreende
projetos de pesquisa e 
desenvolvimento científicos/tecnológicos 
cujo sigilo seja imprescindível à segurança 
(..)
Acesso à informação (art. 7º)
217
218
CNU
Prof. Antonio Daud
O acesso à informação compreende, entre outros, o direito de obter 
informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e pelas entidades públicas, 
exceto as relativas à sua política, à sua organização e a seus serviços.
Cebraspe/CAPES - 2024
Gabarito (Errado)
CNU
Prof. Antonio Daud
transparência 
passiva
atendimento a 
pedidos de acesso à informação
219
220
Pe
di
do
 d
e 
ac
es
so
Qualquer interessado
Identificação do requerente especificação da 
informação
Concessão de imediato (regra)
Prazo = 20 + 10 dias
Indeferimento
total ou parcial
inteiro teor da decisão
extravio (sindicância)
Regra = serviço gratuito
+
A partir da Lei no 12.527 de 18 de novembro de 2011, Lei de Acesso à Informação, todo
órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder acesso imediato à informação
disponível. Não sendo possível dar acesso imediato, o órgão poderá comunicar a data,
local e modo para realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter certidão, indicar as
razões da recusa total ou parcial, comunicar que não possui a informação e indicar, se
for do seu conhecimento, o órgão que a detém.
Segundo a Lei, esse procedimento se dará em um prazo não superior a
a) 20 dias
b) 15 dias
c) 10 dias
d) 5 dias
e) 2 dias
CNU
Prof. Antonio Daud
CESGRANRIO - Arqv (CEFET RJ)/CEFET RJ/2014
Gabarito (A)
221
222
Re
cu
rs
os
Ao superior da autoridade que havia decidido
Prazo = 10 dias
à CGU Após tentado pelo menos 1 recurso dentro do 
órgão (lei)
CMRI caso negado o recurso pela CGU
FUNDATEC/ALE RS - 2024
José apresentou à Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul pedido de
acesso à informações, com fundamento na Lei Federal nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à
Informação).
O pedido foi indeferido, portanto, José poderá interpor recurso contra a decisão no prazo
de ____ dias, a contar da sua ciência. Assinale a alternativa que preenche corretamente a
lacuna do trecho acima.
A) 5
B) 10
C) 15
D) 20
E) 30
LAI, art. 15. No caso de indeferimento de acesso a informações ou às 
razões da negativa do acesso, poderá o interessado interpor recurso 
contra a decisão no prazo de 10 (dez) dias a contar da sua ciência.
223
224
CNU
Prof. Antonio Daud
Classificação da informação
grau de sigilo - prazos 
máximos
ultrassecreto 25 anos
secreto 15 anos
reservado 5 anos
De acordo com a legislação atual, as informações que puderem colocar em risco a 
segurança do Presidente e do Vice-Presidente da República, e de seus respectivos 
cônjuges e filhos, são classificadas como reservadas e ficarão sob sigilo até o
a) final do primeiro ano do segundo mandato
b) final do primeiro ano do último mandato
c) final do terceiro ano do primeiro mandato
d) término do último mandato
e) segundo ano do último mandato
CNU
Prof. Antonio Daud
CESGRANRIO - PB (BNDES)/BNDES/Arquivologia/2013
Gabarito (D)
Art. 24, § 2º As informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente e 
Vice-Presidente da República e respectivos cônjuges e filhos(as) serão classificadas como 
reservadas e ficarão sob sigilo até o término do mandato em exercício ou do último 
mandato, em caso de reeleição.
225
226
A Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011) dispõe sobre os procedimentos aserem observados
pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações. A
classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal, no grau de secreto, é de
competência de:
(A) Presidente da República; Vice-Presidente da República; Ministros de Estado e autoridades com as
mesmas prerrogativas; Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e Chefes de Missões
Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior.
(B) Presidente da República; Vice-Presidente da República; Ministros de Estado e autoridades com as
mesmas prerrogativas; Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; Chefes de Missões
Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior; e Titulares de autarquias, fundações ou empresas
públicas e sociedades de economia mista.
(C) Titulares de autarquias, fundações ou empresas públicas e sociedades de economia mista.
(D) Presidente da República; Vice-Presidente da República; Ministros de Estado e autoridades com as
mesmas prerrogativas.
(E) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares
permanentes no exterior; e Titulares de autarquias, fundações ou empresas públicas e sociedades de
economia mista.
CNU
Prof. Antonio Daud
FioCruz – Analista - 2024
Gabarito (B)
CNU
Prof. Antonio Daud
competência p/ 
classificação
ultrassecreto 
(25 anos)
Presidente da República + Vice
Ministros de Estado 
+ autoridades com mesmas prerrogativas
Comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica
Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares 
permanentes no exterior
secreto
(15 anos)
 autoridades mencionadas acima
titulares de autarquias, fundações públicas ou estatais
reservado 
(5 anos)
 autoridades mencionadas acima
autoridades que exerçam funções de direção, comando 
ou chefia nível DAS 101.5 (ou superior)
227
228
LEI DO GOVERNO DIGITAL
(LEI 14.129/2021)
Prof. Antônio Daud
229
230
CNU
Prof. Antonio Daud
A Lei 14.129/2021 dispõe sobre princípios, regras e instrumentos para o Governo Digital 
e para o aumento da eficiência pública. Esta Lei não se aplica:
A) As empresas públicas que não prestam serviço publico
B) Tribunal de Contas da União
C) Ministério Público da União
D) Autarquia Pública
E) Fundação Pública
IDECAN/SEFAZ-RR - 2022
Gabarito (A)
so
lu
çõ
es
 d
ig
ita
is
 p
ar
a Políticas 
finalísticas
Políticas 
administrativas
Processos 
administrativos 
eletrônicos
Regra: atos deverão ser realizados em meio 
eletrônico
Exceções:
usuário solicitar de forma diversa
meio eletrônico for inviável
indisponibilidade do meio eletrônico
risco de dano relevante à celeridade do 
processo
231
232
At
os
 p
ro
ce
ss
ua
is
 e
 
do
cu
m
en
to
s e
le
tr
ôn
ic
os
serão válidos em meio digital mediante o 
uso de assinatura eletrônica
consideram-se realizados no dia/hora do 
recebimento pelo sistema informatizado 
(recibo eletrônico de protocolo)
Componentes do Governo Digital
Plataformas de Governo Digital
Base Nacional de Serviços Públicos
Cartas de Serviços ao Usuário 
(Lei 13.460/2017)
233
234
CNU
Prof. Antonio Daud
Considerando o que dispõem a Lei da Ação Popular, a Lei do Governo Digital, a Lei
Estadual n.º 12.929/2004 e a Lei n.º 12.846/2013, julgue o item que se seguem.
De acordo com a legislação federal que rege o governo digital, são componentes
essenciais para a prestação digital dos serviços públicos na administração pública: a base
nacional de serviços públicos, as cartas de serviços ao usuário, as plataformas de
governo digital, os laboratórios de inovação e as assinaturas eletrônicas.
( ) Certo
( ) Errado
CEBRASPE/MPE-SC - Promotor De Justiça - 2023
Gabarito (ERRADO)
Plataformas de Governo Digital (art. 20)
Plataformas de gov. digital –
funcionalidades mínimas
ferramenta digital de solicitação de 
atendimento e de acompanhamento da 
entrega dos serviços públicos
painel de monitoramento do 
desempenho dos serviços públicos
235
236
de
ve
re
s
do
s 
or
gã
os
qu
e 
pr
es
ta
m
se
rv
iç
os
di
gi
ta
is
manter atualizadas as:
Cartas de Serviços ao Usuário
Base Nacional de Serviços Públicos 
Plataformas de Governo Digital
informações institucionais
comunicações de interesse público
monitorar e implementar ações de 
melhoria dos serviços públicos prestados
com base nos resultados da 
avaliação de satisfação dos 
usuários
integrar os serviços públicos às ferramentas de notificação aos usuários, de 
assinatura eletrônica e de meios de pagamento digitais (quando aplicáveis)
237
238
de
ve
re
s
do
s 
or
gã
os
qu
e 
pr
es
ta
m
se
rv
iç
os
di
gi
ta
is
eliminar as exigências desnecessárias ao 
usuário quanto à apresentação de 
informações e de documentos 
comprobatórios prescindíveis
inclusive por meio da 
interoperabilidade de dados
eliminar a replicação de registros de 
dados
exceto por razões de 
desempenho ou de segurança
tornar interoperáveis os dados da prestação dos serviços públicos sob sua 
responsabilidade, para composição dos indicadores do painel de 
monitoramento do desempenho dos serviços públicos
realizar a gestão das suas políticas públicas com base em dados e em 
evidências por meio da aplicação de inteligência de dados em plataforma digital
realizar testes e pesquisas com os usuários para subsidiar a oferta de serviços 
simples, intuitivos, acessíveis e personalizados
CPF (cidadão)
CNPJ 
(pessoa jurídica)
para 
identificação nos 
bancos de dados 
de serviços 
públicos
SUFICIENTES
239
240
Do
m
ic
íli
o 
el
et
rô
ni
co
mediante opção do 
usuário
Órgãos poderão realizar todas as 
comunicações por meio eletrônico
NÃO é um direito apenas se a funcionalidade estiver 
disponível
Pode usar ferramenta de notificação eletrônica 
de outro ente
SITAI
SISTEMA DE INTEGRIDADE, 
TRANSPARÊNCIA E ACESSO À
INFORMAÇÃO (DECRETO 11.529/2023)
Prof. Antônio Daud
241
242
Objetivos do 
Sistema de ITAI
coordenar e articular as atividades relativas à ITAI
estabelecer padrões para as práticas e as medidas de 
ITAI
aumentar a simetria de 
informações nas relações com a sociedade
Estrutura do Sitai
Órgão 
Central
Unidades 
setoriais
Unidades 
setoriais
Unidades 
setoriais
Administração direta: 
assessorias especiais de 
controle interno (AECI)
Autarquias / Fundações:
dirigente máximo designa
243
244
POLÍTICA DE TRANSPARÊNCIA E 
ACESSO À INFORMAÇÃO
(DECRETO 11.529/2023)
Prof. Antônio Daud
CNU
Prof. Antonio Daud
É princípio da Política de Transparência e de acesso à Informação da Administração 
Pública Federal a
a) observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção.
b) transparência passiva, para garantir a prestação de informações em atendimento a 
pedidos apresentados à administração pública federal.
c) transparência ativa, para garantir a divulgação de informações nos sítios eletrônicos 
oficiais.
d) abertura de bases de dados produzidos, custodiados ou acumulados pela 
administração pública federal.
VERBENA/UFCAT – Técnico de Laboratório - Arquivo - 2023 
Gabarito (A)
245
246
Política: princípios e objetivos mais relevantes
Po
lít
ic
a 
(p
rin
cí
pi
os
 e
 o
bj
et
iv
os
)
publicidade como preceito geral; sigilo é exceção
amplo acesso da sociedade às informações da Administração
livre utilização dessas informações 
(independentemente de autor. prévia ou justificativa)
primariedade, integralidade, autenticidade e atualidade
tempestividade no provimento de informações
linguagem acessível e de fácil compreensão
ênfase na transparência ativa
Po
lít
ic
a 
(p
rin
cí
pi
os
 e
 o
bj
et
iv
os
)
foco no cidadão 
(p/ definição de prioridades de transparência ativa e abertura de dados)
participação da sociedade 
(políticas públicas e controle da aplicação dos recursos)
utilização de tecnologias de informação e de comunicação 
(disseminação e incentivo ao uso de dados)
compartilhamento de informações p/ pesquisa, inovação, produção científica, geração 
de negócios e desenvolvimento econômico/socialdo País
melhoria da gestão das informações disponibilizadas 
(provisão mais eficaz e eficiente de serviços públicos e prestação de contas)
combate à corrupção 
(inibição de atos ilícitos e de desvios de conduta)
respeito à proteção dos dados pessoais
247
248
Po
lít
ic
a 
de
 T
ra
ns
pa
rê
nc
ia
 e
 
Ac
es
so
 à
 In
fo
rm
aç
ão
transparência passiva para garantir o atendimento a pedidos de acesso à 
informação
transparência 
ativa
para garantir a divulgação de informações nos sítios 
eletrônicos oficiais
abertura de bases de 
dados da 
Administração Pública
para promover pesquisas, estudos, inovações, geração 
de negócios e participação da sociedade no 
acompanhamento e na melhoria de políticas e serviços 
públicos
A Política de Transparência e Acesso à Informação da Administração Pública Federal 
compreende, entre outras ações, a transparência ativa exclusivamente para 
promover pesquisas, estudos, inovações, geração de negócios.
Lei de Acesso à Informação
Prof. Antonio Daud
Cebraspe/CGE-RJ - 2024 
Gabarito (Errado)
Decreto 11.529/2023, art. 10, III - abertura de bases de dados produzidos, custodiados
ou acumulados pela administração pública federal, para promover pesquisas, estudos,
inovações, geração de negócios e participação da sociedade no acompanhamento e na
melhoria de políticas e serviços públicos.
249
250
1) Transparência passiva
pedidos de 
acesso
Via sistema eletrônico específico 
(gerido pela CGU)
Disponibilizados para consulta na internet 
(resguardados os dados pessoais e sigilosos)
Os órgãos e as entidades responsáveis pelo tratamento dos pedidos de informação
indicarão a existência de dados pessoais ou de informações sigilosas que impeçam a
sua disponibilização em transparência ativa.
Lei de Acesso à Informação
Prof. Antonio Daud
Cebraspe/CGE-RJ - 2024 
Gabarito (Certo)
Art. 17, § 2º Os órgãos e as entidades responsáveis pelo tratamento dos pedidos de 
informação indicarão a existência de dados pessoais ou de informações protegidas por 
outras hipóteses legais de sigilo que impeçam a sua disponibilização em transparência 
ativa.
251
252
2) Transparência ativa (art. 12)
Fonte: portaldatransparencia.gov.br
Tr
an
sp
ar
ên
ci
a 
AT
IV
A
Portal da Transparência 
do P. Executivo Federal mantido pela CGU
unidades setoriais do Sitai
fornecerão acesso gratuito aos 
dados p/ alimentar o Portal (acordo 
com CGU)
informação sigilosa
setoriais podem solicitar restrição da 
publicação no Portal (divulga 
características gerais da info. + 
fundamentos da restrição)
Unidades setoriais que não utilizam 
sistemas estruturantes do Governo 
federal
ou publicarão as informações em 
seus sítios eletrônicos oficiais
ou proverão os dados na forma e 
nos prazos estabelecidos pela CGU
253
254
3) Dados abertos (art. 15)
Dados abertos
Dados acessíveis ao público
Em meio digital
Em formato aberto
Processáveis por máquina
Referenciados na internet
Sob licença aberta que permita livre 
utilização
Limitando-se a creditar 
fonte/autoria
+
+
+
+
+
 CGU: responsável pela gestão do Portal Brasileiro de Dados Abertos
Fonte: dados.gov.br
255
256
OBRIGADO!
Prof. Antônio Daud
Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião
ÉTICA E INTEGRIDADE
Profª. Paolla Ramos
257
258
TRANSPARÊNCIA E IMPARCIALIDADE
NOS USOS DA INTELIGÊNCIA
ARTIFICIAL NO ÂMBITO DO SERVIÇO
PÚBLICO
Profª. Paolla Ramos
❑ Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial - EBIA
❑ Projeto de Lei n° 2338/2023 Dispõe sobre o uso da Inteligência Artificial.
❑ Resolução CNJ Nº 332 de 2020
Inteligência Artificial 
Prof. Paolla Ramos
Noções Gerais
259
260
“Disponibilidade de informações, que permite aos atores externos 
monitorarem o desempenho, na perspectiva da participação dos cidadãos no 
processo, e, consequentemente, sua capacidade de avaliar as ações das 
autoridades.”
Inteligência Artificial 
Prof. Paolla Ramos
Transparência
• Que julga justamente; que não expressa preferência nem escolhe um dos
lados em uma discussão; equitativo, justo.
• Que age sem favorecer alguém em detrimento de outra pessoa.
• Que não é parcial; que não toma partido.
• Que age com justiça e dignidade sem pensar em suas próprias convicções.
Inteligência Artificial 
Prof. Paolla Ramos
Imparcialidade
261
262
❑ A inteligência artificial (IA) pode ser definida como "sistemas baseados em 
máquinas que podem, para um dado conjunto de objetivos definidos por 
humanos, realizar predições, recomendações ou decisões que influenciam 
ambientes reais ou virtuais" (Berryhill et al., 2019). 
Inteligência Artificial 
Prof. Paolla Ramos
Inteligência Artificial
❑ 99% de acurácia
❑ Exemplos de uso comum:
- Netflix
- E-commerce
- Instagram
- Youtube
❑ Domínios críticos:
- Carros autônomos
- Concessão de empréstimo
- Julgamentos Poder Judiciário/Prisões Segurança Pública
- Diagnóstico Médico
Inteligência Artificial 
Prof. Paolla Ramos
Algoritmos de IA
263
264
• A transparência nos algoritmos visa propiciar um entendimento sobre o
que se passa internamente nos softwares que são executados em sistemas
computacionais e que muitas vezes ficam ocultos como se fossem caixas
pretas.
• Exemplos: Aplicativo “Compass” nos EUA – 2013.
Inteligência Artificial 
Prof. Paolla Ramos
Transparência de 
algoritmos
❑ Compas: “Determinar o grau de periculosidade de criminosos, num
processo que acabaria por influenciar as suas penas.” BBC
❑ Loomis foi condenado a seis anos de prisão - sentença calculada com a
ajuda de um algoritmo matemático.
❑ Ao decidir pela prisão de Loomis, o tribunal destacou que ele tinha sido
classificado como um "indivíduo que representa alto risco para a
comunidade".
Inteligência Artificial 
Prof. Paolla Ramos
Sistema Compas
265
266
❑ONG Propublica: A análise das pontuações de sete mil pessoas presas em 
uma determinada região do estado da Flórida durante dois anos chegou a 
um resultado surpreendente.
❑ "Quando analisamos um acusado negro e outro branco com a mesma 
idade, sexo e ficha criminal - e levando em conta que depois de serem 
avaliados os dois cometeram quatro, dois ou nenhum crime -, o negro tem 
45% mais chances do que o branco de receber uma pontuação alta", afirma 
Julia Angwin. (BBC)
Inteligência Artificial 
Prof. Paolla Ramos
Sistema Compas
❑ "Não encontramos qualquer preconceito de nenhum tipo quando 
revisamos os dados", acrescenta Anthony Flores, professor de Direito Penal 
da Universidade Bakersfield
❑ Ele acusa a ProPublica de usar diferentes metodologias até chegar à 
conclusão que desejava. "Não discordamos das descobertas, apenas da 
conclusão."
❑O professor diz que os algoritmos já provaram ser melhores que os juízes 
para prever se uma pessoa vai voltar a cometer um crime.
Inteligência Artificial 
Prof. Paolla Ramos
Sistema Compas
267
268
❑ Erro no Reconhecimento facial
Inteligência Artificial 
Prof. Paolla Ramos
Outros casos
❑ Viés
• Capacidade que o nosso cérebro possui de fazer associações de forma 
quase que automática
❑ Viés algorítmico ou Discriminação algorítmica 
• É um conceito que corresponde ao ato de algoritmos tomarem atitudes 
discriminatórias ou exclusórias em relação a seres humanos. 
• Atitudes podem ser desde simples erros em detecções faciais, até a 
condenação de um indivíduo por algoritmos jurídicos baseado em suas 
características raciais. 
Inteligência Artificial 
Prof. Paolla Ramos
Viés
269
270
❑ Problema: Há explicabilidade? Há transparência? Há imparcialidade?
Inteligência Artificial 
Prof. Paolla Ramos
Sistema Compas
RESOLUÇÃO CNJ Nº 332 DE 2020
Profª. Paolla Ramos
271
272
❑ Art. 6º Quando o desenvolvimento e treinamento de modelos de
Inteligência exigir a utilização de dados, as amostras devem ser
representativas e observar as cautelas necessárias quanto aos dados
pessoais sensíveis e ao segredo de justiça.
Inteligência Artificial 
Prof. Paolla Ramos
Resolução CNJ 332/2020
❑ Art. 7º As decisões judiciais apoiadas em ferramentas de Inteligência
Artificial devem preservara igualdade, a não discriminação, a pluralidade
e a solidariedade, auxiliando no julgamento justo, com criação de
condições que visem eliminar ou minimizar a opressão, a marginalização
do ser humano e os erros de julgamento decorrentes de preconceitos.
Inteligência Artificial 
Prof. Paolla Ramos
Resolução CNJ 332/2020
273
274
❑ § 1º O modelo de Inteligência Artificial deverá ser homologado de forma a 
identificar se preconceitos ou generalizações influenciaram seu 
desenvolvimento gerando discriminação
❑ § 2º Verificado viés discriminatório de qualquer natureza ou 
incompatibilidade do modelo de Inteligência Artificial com os princípios 
previstos nesta Resolução, deverão ser adotadas medidas corretivas.
❑ § 3º A impossibilidade de eliminação do viés discriminatório do modelo de 
Inteligência Artificial implicará na descontinuidade de sua utilização.
Inteligência Artificial 
Prof. Paolla Ramos
Resolução CNJ 332/2020
❑ Art. 8º Para os efeitos da presente Resolução, transparência consiste em:
❑ I – divulgação responsável, considerando a sensibilidade própria dos dados
judiciais;
❑ II – indicação dos objetivos e resultados pretendidos pelo uso do modelo
de Inteligência Artificial;
❑ III – documentação dos riscos identificados e indicação dos instrumentos
de segurança da informação e controle para seu enfrentamento;
Inteligência Artificial 
Prof. Paolla Ramos
Resolução CNJ 332/2020
275
276
❑ [...] IV – possibilidade de identificação do motivo em caso de dano causado
pela ferramenta de Inteligência Artificial;
❑ V – apresentação dos mecanismos de auditoria e certificação de boas
práticas;
❑ VI – fornecimento de explicação satisfatória e passível de auditoria por
autoridade humana quanto a qualquer proposta de decisão apresentada
pelo modelo de Inteligência Artificial, especialmente quando essa for de
natureza judicial.
Inteligência Artificial 
Prof. Paolla Ramos
Resolução CNJ 332/2020
❑ Art. 25. Qualquer solução computacional do Poder Judiciário que utilizar 
modelos de Inteligência Artificial deverá assegurar total transparência na 
prestação de contas, com o fim de garantir o impacto positivo para os 
usuários finais e para a sociedade.
❑ A prestação de contas compreenderá:
❑ I – os nomes dos responsáveis pela execução das ações e pela prestação de 
contas;
❑ II – os custos envolvidos na pesquisa, desenvolvimento, implantação, 
comunicação e treinamento;
Inteligência Artificial 
Prof. Paolla Ramos
Resolução CNJ 332/2020
277
278
❑ [...] III – a existência de ações de colaboração e cooperação entre os 
agentes do setor público ou desses com a iniciativa privada ou a sociedade 
civil;
❑ IV – os resultados pretendidos e os que foram efetivamente alcançados;
❑ V – a demonstração de efetiva publicidade quanto à natureza do serviço 
oferecido, técnicas utilizadas, desempenho do sistema e riscos de erros.
❑ Art. 26. O desenvolvimento ou a utilização de sistema inteligente em 
desconformidade aos princípios e regras estabelecidos nesta Resolução 
será objeto de apuração e, sendo o caso, punição dos responsáveis.
Inteligência Artificial 
Prof. Paolla Ramos
Resolução 332/2020 CNJ
ESTRATÉGIA BRASILEIRA DE
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Profª. Paolla Ramos
279
280
Inteligência Artificial 
Prof. Paolla Ramos
EBIA
Inteligência Artificial 
Prof. Paolla Ramos
Estratégia Brasileira de 
Inteligência Artificial
❑Os sistemas devem ser projetados de maneira a respeitar os direitos 
humanos, os valores democráticos e a diversidade;
❑ Sistemas de IA devem ser centrados no ser humano e devem ser confiáveis
❑Medidas para garantir a compreensão dos processos associados a tomada 
de decisões automatizada - identificar vieses; 
281
282
Inteligência Artificial 
Prof. Paolla Ramos
Estratégia Brasileira de 
Inteligência Artificial
❑ A EBIA fundamenta-se nos cinco princípios definidos pela OCDE para uma
gestão responsável dos sistemas de IA, quais sejam:
 (i) crescimento inclusivo, o desenvolvimento sustentável e o bem-estar;
 (ii) valores centrados no ser humano e na equidade;
 (iii) transparência e explicabilidade;
 (iv) robustez, segurança e proteção e;
 (v) a responsabilização ou a prestação de contas (accountability).
Inteligência Artificial 
Prof. Paolla Ramos
Estratégia Brasileira de 
Inteligência Artificial
283
284
❑ Capacidade de oferecer explicações como uma interface entre humanos e 
o modelo.
❑ EBIA: é desejável que decisões tomadas por sistemas automatizados sejam 
passíveis de explicação e de interpretação.
Inteligência Artificial 
Prof. Paolla Ramos
Explicabilidade
❑ Conjunto de processos e métodos que permite aos usuários humanos
entenderem e confiarem nos resultados e saídas criadas por algoritmos de
aprendizado de máquina.
❑ Ela é usada para descrever um modelo de IA, seu impacto esperado e
potenciais vieses.
❑ Ela ajuda a caracterizar a precisão, justiça, transparência e resultados em
tomadas de decisão alimentadas por IA.
Inteligência Artificial 
Prof. Paolla Ramos
Inteligência artificial 
explicável (XAI) 
285
286
❑ LGPD: Art. 20. O titular dos dados tem direito a solicitar a revisão de 
decisões tomadas unicamente com base em tratamento automatizado de 
dados pessoais que afetem seus interesses, incluídas as decisões 
destinadas a definir o seu perfil pessoal, profissional, de consumo e de 
crédito ou os aspectos de sua personalidade.
Inteligência Artificial 
Prof. Paolla Ramos
Lei Geral de Proteção de Dados 
(LGDP)
OBRIGADO!
Prof. Paolla Ramos
287
288
Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião
DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA
SOCIEDADE
Prof. Rodolfo Gracioli
profrodolfogracioli
Prof. Rodolfo Gracioli
https://t.me/rodolfogracioli
289
290
Diversidade e Inclusão
Prof. Rodolfo Gracioli
Equidade
Justiça Social
Ações Afirmativas
Políticas Públicas
Cidadania
Democracia
Isonomia
Direitos humanos
Letramento Racial
Miscigenação
Pluralidade
Desnaturalização
Multiculturalismo
Reparação histórica
Decolonialidade
Interseccionalidade
Sororidade
Representatividade
Ancestralidade
Acessibilidade
Liberdade
Identidade
Ativismo
Empoderamento
Visibilidade
Colorismo
Minorias sociais
Heteronormatividade
Etarismo
Capacitismo
LGBTQIA+fobia
Desigualdade
Judicialização
Aculturação
Apropriação cultural
Alteridade
Etnocentrismo
Relativismo
Misoginia
Aporofobia
Xenofobia
Arquitetura hostil
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
MINORIAS SOCIAIS
- Vulnerabilidade
- Invisibilidade social
- Marginalização
- Exclusão
- Violência
- Preconceito
- Discriminação
 
• Negros
• Mulheres
• Pessoas idosas
• Pessoas com deficiência
• Crianças e adolescentes
• Povos indígenas
• Pessoas em situação de rua
• Comunidade LGBTQIA+
• Quilombolas
291
292
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Minorias sociais
Desigualdade (Aspectos Históricos)
Papel do Estado (Políticas Públicas)
INCLUSÃO
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Aspectos jurídicos
Criança e Adolescente – ECA
Comunidade negra – Estatuto da Igualdade Racial
Pessoas Idosas – Estatuto das Pessoas Idosas
Pessoas com deficiência – Estatuto das Pessoas com Deficiência
Pessoas em situação de Rua – PNTC Pop Rua
Quilombolas – atualização da Lei de Cotas
293
294
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Definições
Pessoa com deficiência (LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015): Considera-se 
pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza 
física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais 
barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em 
igualdade de condições com as demais pessoas.
Pessoa idosa (LEI Nº 10.741 DE 1 DE OUTUBRO DE 2003): É instituído o Estatuto da 
Pessoa Idosa, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade 
igual ou superior a 60 (sessenta) anos
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Definições
População negra (LEI Nº 12.288, DE 20 DE JULHO DE 2010): o conjunto de pessoas 
que se autodeclaram pretas e pardas, conforme o quesitocor ou raça usado pela 
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou que adotam 
autodefinição análoga.
Outros conceitos básicos do Estatuto da Igualdade Racial:
295
296
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Definições
I - discriminação racial ou étnico-racial: toda distinção, exclusão, restrição ou
preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que
tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em
igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos
campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida
pública ou privada;
II - desigualdade racial: toda situação injustificada de diferenciação de acesso e
fruição de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em
virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica;
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Definições
III - desigualdade de gênero e raça: assimetria existente no âmbito da sociedade
que acentua a distância social entre mulheres negras e os demais segmentos
sociais;
IV - população negra: o conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas,
conforme o quesito cor ou raça usado pela Fundação Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), ou que adotam autodefinição análoga;
297
298
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Definições
V - políticas públicas: as ações, iniciativas e programas adotados pelo Estado no 
cumprimento de suas atribuições institucionais;
VI - ações afirmativas: os programas e medidas especiais adotados pelo Estado e 
pela iniciativa privada para a correção das desigualdades raciais e para a promoção 
da igualdade de oportunidades.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Questão da Mulher
Lei Maria da Penha
Lei do Feminicídio
Lei de Importunação Sexual
Lei do Stalking
299
300
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Questão da Mulher
Pensão para filhos de vítimas de feminicídio
Igualdade salarial
Auxílio-aluguel para casos de violência doméstica
Delegacias da mulher abertas 24h
Protocolo “Não é Não”
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Comunidade LGBTQIA+
Homofobia e Transfobia = RACISMO
Cartilha para atendimento de turistas
301
302
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Interseccionalidade
O termo “interseccionalidade” foi cunhado em 1989 pela jurista 
estadunidense Kimberlé Crenshaw, como crítica do feminismo negro à tendência a 
se abordar “raça e gênero como categorias mutuamente exclusivas de experiência 
e análise”.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Racismo ambiental
“É a discriminação racial na elaboração de políticas ambientais, aplicação de
regulamentos e leis, direcionamento deliberado de comunidades negras para
instalação de resíduos tóxicos, sansão oficial da presença de veneno e poluentes
com risco de vida às comunidades e exclusão de pessoas negras da liderança dos
movimentos ecológicos”.
Apesar da popularização recente, o termo racismo ambiental data de 1981.
Cunhado pelo Dr. Benjamin Franklin Chavis Jr., líder afro-americano da luta pelos
direitos civis nos Estados Unidos, o termo surgiu a partir das investigações que
realizou sobre a relação entre as irregularidades ambientais e a população negra
estadunidense.
303
304
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Performatividade de gênero
Performatividade de gênero é um termo criado pela filósofa feminista pós-
estruturalista Judith Butler. Ela argumenta que nascer homem ou mulher não
determina o comportamento. Em vez disso, as pessoas aprendem a se comportar
de maneiras específicas para se encaixar na sociedade. A ideia de gênero é um ato
ou performance. Esse ato é a maneira como uma pessoa anda, fala, se veste e se
comporta. Ela chama essa atuação de "performatividade de gênero". O que a
sociedade considera o gênero de uma pessoa é apenas uma performance feita para
agradar às expectativas sociais e não uma verdadeira expressão da 'identidade de
gênero' da pessoa.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Dados estatísticos (IBGE / Ipea)
55,5% de negros (pretos e pardos) no Brasil
260 mil pessoas em situação de rua
32 milhões de idosos 
1,7 milhão de indígenas
1,3 milhão de quilombolas
6 milhões a mais de mulheres
305
306
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Ações recentes: Política Nacional de Trabalho Digno e Cidadania para a População em 
Situação de Rua (PNTC Pop Rua)
A medida inédita visa promover a elevação da escolaridade, a autonomia financeira, 
o enfrentamento da pobreza, o combate ao preconceito, à discriminação e à violência 
contra pessoas em situação de rua no ambiente de trabalho.
Para fins desta Lei, considera-se população em situação de rua o grupo populacional 
heterogêneo que tem em comum a falta de moradia e utiliza os logradouros públicos 
como espaço de moradia e de sustento, bem como as unidades de acolhimento 
institucional para pernoite eventual ou provisório, podendo tal condição estar 
associada a outras vulnerabilidades como a pobreza e os vínculos familiares 
interrompidos ou fragilizados.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Ações recentes: Ruas Visíveis
Em dezembro de 2023, o governo federal lançou o “Plano Ruas Visíveis - Pelo direito
ao futuro da população em situação de rua” com investimento de cerca de R$ 1
bilhão.
O “Plano Ruas Visíveis” contempla medidas que serão desenvolvidas a partir de sete
eixos – Assistência Social e Segurança Alimentar; Saúde; Violência Institucional;
Cidadania, Educação e Cultura; Habitação; Trabalho e Renda; e Produção e Gestão de
Dados.
307
308
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Ações recentes: Lei Padre Júlio Lancellotti
O governo federal publicou em dezembro de 2023 o decreto que regulamenta a
chamada Lei Padre Júlio Lancellotti (Lei nº 14.489/2022). A medida proíbe a
aporofobia, ou medo e à rejeição aos pobres, por meio da "arquitetura hostil", contra
pessoas em situação de rua em espaços públicos.
Em 2021, o padre Júlio Lancellotti, religioso e coordenador da Pastoral do Povo de Rua
de São Paulo, viralizou ao protagonizar uma cena em que tentava quebrar pedras
instaladas pela Prefeitura de São Paulo embaixo de um viaduto. No mesmo ano, o
papa Francisco também denunciou a chamada "arquitetura hostil" contra os mais
pobres.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Ações recentes: Viver sem Limites
Em novembro de 2023, o Governo federal lançou Plano Novo Viver sem Limite com 
cerca de 100 ações para as pessoas com deficiência e investimentos de mais de R$ 6 
bilhões.
As ações serão desenvolvidas a partir dos eixos gestão e participação social; 
enfrentamento ao capacitismo e à violência; acessibilidade e tecnologia assistiva; e 
promoção do direito à educação, à assistência social, à saúde e aos demais direitos 
econômicos, sociais, culturais e ambientais.
309
310
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Ações recentes: Envelhecer nos Territórios
Em setembro de 2023, o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania criou o 
Programa Envelhecer nos Territórios, com o objetivo de tornar as políticas públicas 
para a pessoa idosa mais efetivas nos locais onde essa população vive.
As ações do Programa Envelhecer nos Territórios buscarão qualificar e equipar órgãos 
estaduais, distrital e municipais para tornar as políticas de direitos humanos voltadas 
à pessoa idosa mais efetivas. Também estão previstas a identificação, articulação e 
capacitação de agentes locais para fortalecer a participação social na forma de 
conselhos que busquem soluções para as violações de direitos humanos de pessoas 
idosas.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Ações recentes: Comunidade LGBTQIA+
Em junho de 2023, o governo federal lançou um conjunto de iniciativas para 
promoção e defesa dos direitos das pessoas LGBTQIA+. Uma das medidas é o pacto 
com “10 compromissos para proteção de Direitos dasPessoas LGBTQIA+” firmado 
entre órgãos federais e empresas de aplicativos de transporte. O pacto prevê campos 
nos aplicativos para relatar atos de discriminação e protocolos de suporte a vítimas 
de LGBTfobia, além de campanhas contra conteúdos LGBTfóbicos, incitação à 
violência e ao discurso de ódio.
Outros lançamentos foram: cartilha com informações para enfrentar a violência 
contra mulheres LGBTs, selo dos Correios em homenagem ao “Orgulho LGBTQIA+”, 
edital do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) para seleção de 
projeto e inclusão da comunidade trans e travesti no meio digital e chamamento para 
boas práticas de empregabilidade de pessoas LGBTQIA+.
311
312
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Ações recentes: Plano Juventude Negra Viva
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, lançou, em março de 2024,
o Plano Juventude Negra Viva (PJNV), maior pacote de políticas públicas para a
juventude negra da história do país, com um investimento de mais de R$ 665 milhões.
O PJNV terá iniciativas nas áreas de segurança, educação, saúde, assistência social,
esporte e meio ambiente, entre outras. O objetivo é construir ações transversais para
a redução da violência letal e outras vulnerabilidades sociais que afetam essa parcela
da população.
O PJNV está estruturado em 11 eixos de transversalidade. Cada eixo tem metas
específicas e ações que integram os diversos órgãos afins, no intuito de promover
mudanças estruturantes e duradouras na vida da juventude negra. No total, são 43
metas e 217 ações pactuadas com 18 ministérios. O montante de investimento,
considerando ações que englobam a juventude negra (mas que não são exclusivas
para este público), ultrapassa R$ 1,5 bilhão.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Ações recentes: Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental Quilombola 
(PNGTAQ)
A política pretende contribuir para o desenvolvimento sustentável dos territórios
quilombolas, aliando conservação ambiental, efetivação de direitos sociais e geração
de renda.
Com uma previsão orçamentária de mais de R$ 20 milhões, a política deve beneficiar
as 3.669 comunidades quilombolas certificadas pelo poder público. Alguns governos
estaduais já anunciaram que vão aderir à política, como Bahia, Maranhão, Piauí e
Tocantins. Juntos, esses estados têm 1.875 comunidades certificadas, que representa
51% das comunidades quilombolas certificadas do país.
313
314
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Em janeiro de 2003, foi aprovada a Lei 10.639, que estabelece a obrigatoriedade do 
ensino de História e Cultura Afro-Brasileira no currículo oficial da rede de ensino. 
Apesar da lei, muitos professores ainda não praticam uma educação antirracista e 
não se aprofundam na história negra — apenas a trabalham em datas pontuais, como 
o Dia da Consciência Negra. Segundo Luciana, muitos professores sequer conhecem a 
lei.
315
316
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
A concessão de estatueta ou de certificado – além de publicação no Diário Oficial 
da União (DOU) – integram as finalidades do Prêmio Luiz Gama de Direitos 
Humanos, que está com inscrições abertas até o dia 1° de maio de 2024. 
Promovida pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), a 
premiação visa reconhecer trabalhos e ações que mereçam destaque especial 
nas áreas de promoção e defesa dos Direitos Humanos no país. Podem se 
inscrever pessoas físicas e jurídicas de direito privado.
317
318
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
O prêmio Luiz Gama de Direitos Humanos será concedido em 20 categorias, entre
elas, Defesa e Promoção dos Direitos Humanos; Defesa e Promoção dos Direitos
Ambientais e da Natureza; Direito à Memória e à Verdade; Educação e Cultura em
Direitos Humanos; Comunicação e Direitos Humanos; Garantia dos Direitos das
Pessoas LGBTQIA+, das Crianças e dos Adolescentes, das Pessoas Idosas, das Pessoas
com Deficiência; e Garantia e Promoção da Igualdade Racial.
Completam as categorias, Garantia dos Direitos das Mulheres; dos Direitos dos
Povos Indígenas, Quilombolas e Comunidades Tradicionais; dos Direitos da
População em Situação de Rua; dos Direitos das Pessoas Migrantes, Refugiadas e
Apátridas; Defesa e Promoção da Diversidade Religiosa; Acesso à Documentação
Civil Básica; Prevenção e Combate à Tortura; Combate e Erradicação ao Trabalho
Escravo; Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência; e Direitos
Humanos e Empresas.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Quem foi Luiz Gama
Nascido em 1830 no estado da Bahia, Luiz Gama era filho de um português com Luiza 
Mahin, reconhecida mulher negra que participou de diversas insurreições de 
escravizados. Apesar de ser livre, foi vendido pelo pai como escravizado para pagar 
uma dívida de jogo.
Aos 18 anos fugiu e em 1850 passou a ouvir as aulas do curso de direito da atual 
Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Passou, então, a atuar na defesa 
jurídica de negros escravizados. Foi jornalista, escritor, poeta e líder abolicionista 
brasileiro. Conhecido pela oratória brilhante, foi responsável por libertar mais de 500 
escravizados nos tribunais do Brasil. Luiz Gama faleceu em 24 de agosto de 1882.
319
320
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta quinta-feira (21), o Projeto 
de Lei nº 3268/2021, que declara o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra 
feriado em todo o país. O texto foi publicado no Diário Oficial da União desta 
sexta-feira (22).
Celebrada em 20 de novembro, a efeméride remete ao marco da morte do líder do 
Quilombo dos Palmares, um dos maiores do período Brasil Colônia. A data já era 
considerada feriado em seis estados brasileiros e cerca de 1,2 mil cidades.
Com a sanção presidencial, esse marco passa a integrar o calendário nacional, 
consolidando mais um importante aceno público em prol da valorização da 
história e das raízes culturais da população brasileira.
321
322
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
A nova lei atualiza a legislação de 2012, criada para reservar vagas em instituições 
de ensino superior a ex-alunos da rede pública de ensino. À época, a lei instituiu 
outras duas subcotas: estudantes de baixa renda; e pretos, pardos, indígenas e 
pessoas com deficiência.
O texto determina, entre outros pontos:
323
324
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
 reserva de 50% das vagas de ingresso nos cursos de graduação para estudantes 
com renda familiar igual ou menor a um salário mínimo – R$ 1.320 por 
pessoa (valor anterior era de um salário mínimo e meio – R$ 1.980);
 inclusão de quilombolas na reserva de vagas;
 políticas de inclusão em programas de pós-graduação de pretos, pardos, 
indígenas e quilombolas e pessoas com deficiência; e
 avaliação do programa a cada 10 anos, com ciclos anuais de monitoramento
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Além da mudança na renda máxima para participação nas vagas reservadas, outros 
pontos do sistema de cota foram alterados.
Segundo o governo, as regras já serão aplicadas na próxima edição do Sistema de 
Seleção Unificada (Sisu), que ocorrerá em janeiro de 2024 com base nas notas do 
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) realizadas neste mês.
325
326
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Ampla concorrência
No ingresso, os candidatos vão concorrer às vagas de ampla concorrência —
disputadas por todos. Caso não alcancem as notas nesta modalidade, passam
então a concorrer às vagas reservadas pela Lei de Cotas.
Inclusão de quilombolas na reserva
O projeto inclui quilombolas entre os perfis que têm direito ao preenchimento de
vagas na mesma proporção que ocupam na população de cada estado.
A legislação já previa esse direito a autodeclaradospretos, pardos e indígenas e a
pessoas com deficiência.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Vagas remanescentes
O texto aprovado pelo Congresso prevê que, caso as vagas estabelecidas nas 
subcotas não sejam preenchidas, a prioridade será de outras subcotas — e só depois 
para estudantes de escolas públicas, de modo geral.
A legislação dizia que, em caso de não preenchimento das vagas de subcotas, as 
reservas iriam diretamente para outros estudantes de escolas públicas.
327
328
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Avaliações
Segundo o projeto, serão realizadas avaliações da Lei de Cotas a cada 10 anos — e 
não mais uma revisão, como prevê a lei atual.
A proposta estabelece ainda que o Ministério da Educação divulgue, anualmente, 
um relatório com informações sobre a política, como dados sobre acesso, 
permanência e conclusão dos alunos
Auxílio estudantil
Os cotistas terão prioridade no recebimento de auxílio estudantil.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Cálculo de proporção
De acordo com a proposta, após três anos da divulgação do resultado do Censo, o
Poder Executivo deve adotar metodologia para atualizar anualmente a proporção de
pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência em cada estado.
Pós-graduação
Nos programas de pós-graduação, a proposta prevê que as instituições federais de
ensino superior promoverão políticas para inclusão de pretos, pardos, indígenas e
quilombolas, além de pessoas com deficiência.
329
330
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Política nacional
O presidente Lula assinou hoje o decreto que institui a Política Nacional de Gestão
Territorial e Ambiental Quilombola (PNGTAQ), que pretende contribuir para o
desenvolvimento sustentável dos territórios quilombolas, aliando conservação
ambiental, efetivação de direitos sociais e geração de renda.
Com uma previsão orçamentária de mais de R$ 20 milhões, a política deve beneficiar
as 3.669 comunidades quilombolas certificadas pelo poder público.
Alguns governos estaduais já anunciaram que vão aderir à política, como Bahia,
Maranhão, Piauí e Tocantins. Juntos, esses estados têm 1.875 comunidades
certificadas, que representa 51% das comunidades quilombolas certificadas do país.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Outras ações
Também foi instituído o Programa Nacional de Ações Afirmativas que busca formular,
promover, articular e monitorar políticas voltadas para mulheres e pessoas negras,
quilombolas, indígenas, ciganas ou com deficiência, com investimento de R$ 9
milhões.
Foi criado ainda o Grupo de Trabalho Interministerial de Comunicação Antirracista,
responsável por criar políticas para uma comunicação mais inclusiva e respeitosa
dentro da administração pública. Além de elaborar o Plano Nacional de Comunicação
Antirracista, caberá ao grupo propor estratégias de fortalecimento de mídias negras,
de promoção da diversidade racial em publicidades e patrocínios do Estado, de
diálogo com a sociedade e veículos de comunicação, de formação para porta-vozes,
servidores e prestadores de serviço.
331
332
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Um acordo de cooperação técnica assinado entre os ministérios da Igualdade Racial e 
do Desenvolvimento Social reafirmou o compromisso do governo com a construção 
de uma agenda de combate à fome, à insegurança alimentar e à pobreza, a partir da 
qualificação de serviços e equipamentos da assistência social. A medida integra o 
Plano Brasil Sem Fome, que busca promover a equidade de raça e gênero por meio da 
inclusão socioeconômica e da promoção da segurança alimentar e nutricional.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Primeira Infância Antirracista é o tema do memorando de entendimento que 
oficializa a intenção do Ministério da Igualdade Racial e do Fundo das Nações Unidas 
para a Infância (Unicef) em trabalharem juntos para combater o racismo e atenuar 
seus impactos na infância de crianças negras, quilombolas e indígenas. As estratégias, 
a serem criadas e implementadas em cooperação mútua, serão voltadas para a 
capacitação de profissionais da saúde, da assistência social e da educação, para a 
realização de seminários e eventos, para a produção de pesquisas, assim como para a 
disseminação de materiais relacionados a práticas antirracistas nos serviços de 
atendimento às gestantes, crianças negras e indígenas.
333
334
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
O governo federal destinará R$ 8 milhões na qualificação do atendimento
psicossocial para mães e familiares de vítimas de violência, com a elaboração de
protocolo para o fluxo de atendimento e definição de diretrizes para supervisionar a
rede socioassistencial. O projeto-piloto ocorrerá na Bahia e no Rio de Janeiro, com
apoio de cinco universidades federais: da Bahia, Fluminense, de São Paulo, do Ceará
e do Rio de Janeiro.
O segundo pacote de ações pela Igualdade Racial também inclui projeto, executado
pelo Instituto Federal do Maranhão, que visa impactar positivamente as
comunidades quilombolas de Alcântara (MA), que desde a década de 1980 são
expostas a situações de extrema pobreza e violação de direitos. Estão previstos
investimentos de R$ 5 milhões em cursos de capacitação com ênfase em tecnologias
sociais para garantia de alimentação e geração de renda, ações de transferência de
tecnologia e, ainda, instalação de usinas fotovoltaicas.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
O presidente Lula também assinou decreto de reconhecimento do hip hop como 
referência cultural brasileira, estabelecendo as diretrizes nacionais de valorização 
da cultura hip hop.
O governo anunciou um investimento de R$ 4,4 milhões em uma chamada pública de 
incentivo à produção cultural, economia de axé e agroecologia. A ação é voltada para 
povos e comunidades tradicionais, quilombolas e ciganos. Serão financiados os 
projetos que se propuserem a valorizar a cultura desses povos e a produzir 
representações distintas do que está hegemonicamente estabelecido no imaginário 
social brasileiro.
335
336
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Um acordo de cooperação técnica foi assinado entre o Ministério da Igualdade Racial 
e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a 
implementação de projetos culturais e ações em prol da preservação e valorização da 
herança africana, como o fortalecimento das instituições culturais na região da 
Pequena África e do sítio arqueológico Cais do Valongo, no Rio de Janeiro.
Principal porto de entrada de africanos escravizados no Brasil e nas Américas, o Cais 
do Valongo é Patrimônio Mundial da Unesco. Estima-se que de 1 milhão de africanos 
tenham desembarcado ali. Próximo a ele também estão o Jardim Suspenso do 
Valongo, o Largo do Depósito, a Pedra do Sal, o Centro Cultural José Bonifácio e o 
Cemitério dos Pretos Novos. As obras de valorização do Cais do Valongo foram 
concluídas e o sítio arqueológico será entregue para a comunidade na quarta-feira 
(23).
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
O governo também lançou o Caminhos Amefricanos, um programa de intercâmbios 
que visa promover o diálogo, a pesquisa, a produção científica, a educação 
antirracista, as trocas culturais e a cooperação entre Brasil e países da África, América 
Latina e Caribe. O programa se destina a pessoas pretas, pardas e quilombolas da 
rede pública de ensino, que estejam regularmente matriculadas em cursos de 
licenciatura ou sejam docentes da educação básica do Brasil, e a estudantes e 
docentes de grupos sociais historicamente vulnerabilizados nos países parceiros.
337
338
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Com um investimento de R$ 4,5 milhões por ano, e R$ 22,5 milhões no total, o
Caminhos Amefricanos pretende alcançar 15 países ao longo dos próximos
cinco anos. A cada edição, 50 bolsistas do Brasil e dez bolsistas do país parceiro serão
beneficiados por intercâmbios de 15 dias. Os primeiros países a receberem o
programaserão Moçambique, Colômbia e Cabo Verde. O edital de seleção para a
primeira edição, que conectará São Luís e Maputo, capital de Moçambique, será
lançado amanhã (21). Todas as pessoas beneficiadas terão direito a auxílio de R$ 24,7
mil para custear deslocamento, diárias, seguro-saúde, solicitação de visto e emissão
de passaporte.
O segundo pacote de ações pela igualdade racial inclui ainda investimentos em
pesquisa, monitoramento e avaliação de dados.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Uma parceria com o IBGE vai viabilizar um bloco sobre ações afirmativas e gestão
dos municípios dentro do âmbito racial em uma das maiores pesquisas do país (a
Pesquisa de Informações Básicas Municipais, Munic, e a Pesquisa de Informações
Básicas Estaduais, Estadic). Com isso, será possível a coleta de mais dados sobre
ciganos, quilombolas, povos de terreiro e uma análise mais assertiva sobre como as
políticas públicas têm sido implementadas.
339
340
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Já o monitoramento em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada 
(Ipea) permitirá mapear nacionalmente temas pouco debatidos, mas relevantes 
para embasar políticas, como a assistência de cuidado a pessoas idosas negras ou 
acidentes de trabalho para pessoas negras.
Outra iniciativa, junto ao Instituto Federal de Brasília, fomentará a construção do 
Observatório de Políticas Públicas em Igualdade Racial e o fortalecimento dos 
Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas, que resultará em conscientização 
sobre os povos de terreiro, oportunidades para jovens participarem de projetos de 
igualdade racial e criação de novas políticas voltadas para essa pauta.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
341
342
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
No período de 2010 a 2019, a parcela de estudantes negros que estavam
atrasados na escola –o que profissionais do meio da educação chamam de
distorção idade-série–, era de 7,6% nos anos iniciais do ensino fundamental. Ou
seja, 1 a cada 6, proporção diferente da verificada em alunos brancos, que era de
1 a cada 13.
O dado consta do Censo Escolar – Educação Básica (2012-2019), elaborado pelo
Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) com
o Cedra (Centro de Estudos e Dados sobre Desigualdades Raciais), que mostra
como o racismo estrutural chega às salas de aula apesar de a população brasileira
ser predominantemente negra.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Quanto ao ensino médio, o mesmo período de análise criou uma média de 36% para
negros e 19,2% para brancos. Isso significa que a cada 3 estudantes negros, 1
apresentava distorção idade-série, contra 1 a cada 5 no caso dos alunos brancos.
Tanto no ensino fundamental como no médio, o que se constatou foi uma queda da
disparidade entre negros e brancos ao longo dos anos, no período analisado.
Contudo, a diferença ainda permaneceu, o que revela a persistência da desigualdade.
343
344
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
O Censo do Inep também indicou que, de 2010 a 2019, em média, 78,5% dos 
estudantes negros foram aprovados no ensino médio. A proporção de brancos foi de 
85%. Outro dado enfatizado pelo estudo, e que é prova da assimetria social entre os 
2 grupos, diz respeito ao perfil de estudantes de instituições com maioria de pessoas 
de renda alta. Essas escolas tinham ⅔ de alunos brancos.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Os especialistas do Cedra também recapitularam dados com semelhante recorte a
partir da Pnadc (Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua), do IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Um deles diz respeito ao ingresso de
mulheres nas universidades. O que se viu foi que mulheres brancas de 18 a 24 anos
de idade eram quase o dobro das negras: 29,2% contra 16,5% de universitárias
negras, de 2016 a 2019. Nesse intervalo, a parcela de negras aumentou de 15,2%
para 16,9%, enquanto a de brancas permaneceu estável, mudando de 29% para
29,4%.
345
346
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Crianças e adolescentes pretos têm duas vezes mais chances de serem parados e
revistados por policiais em São Paulo. Os dados compõem o levantamento do Núcleo
de Estudos da violência da USP (Universidade de São Paulo), que aponta para a
existência de um viés específico de raça e gênero no contatos intrusivos e violentos
desses indivíduos com a polícia. Mas não são apenas os moradores do estado mais
rico do país que estão sujeitos a esse tipo de abordagem, a prática é observada em
outras unidades da federação.
347
348
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
As características de raça, gênero e perfil socioeconômico são refletidas no sistema 
prisional brasileiro. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, enquanto a 
população negra compõe quase 70% da comunidade carcerária, a parcela considerada 
não negra (brancos, amarelos e indígenas) representa apenas 30%.
O Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) divulgou dados mostrando que, no 
país, o sistema carcerário é formado majoritariamente por pessoas negras. De acordo 
com o levantamento, entre 2005 e 2022 houve crescimento de 215% da população 
branca encarcerada. No entanto, em números gerais, a parcela de brancos caiu de 
39,8% para 30,4% entre os presos. Enquanto isso, entre os negros cresceu 381,3%, no 
mesmo período.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Em 2005, 58,4% do total da população prisional era negra, em 2022, esse percentual
foi de 68,2%, o maior da série histórica disponível. "O sistema penitenciário deixa
evidente o racismo brasileiro de forma cada vez mais preponderante. A seletividade
penal tem cor", aponta o anuário. Ainda de acordo com a publicação, "o sistema
prisional brasileiro escancara o racismo estrutural".
349
350
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Prof. Rodolfo Gracioli
Transexuais e indígenas passarão a ter vagas reservadas em concursos públicos
do governo federal. O primeiro certame a ter novas regras será o do Ministério do
Trabalho e Emprego (MTE).
Conforme o próprio ministério, serão 900 vagas de auditor fiscal, sendo que 45%
serão destinadas a negros, 6% a pessoas com deficiência, 2% a transexuais e 2% a
indígenas.
Pelas regras, elaboradas em conjunto com o Ministério da Gestão e da Inovação em
Serviços Públicos, os cotistas precisarão alcançar nota mínima exigida no edital para
conquistar as vagas reservadas.
351
352
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
A hospitalidade é uma característica que encanta os turistas no Brasil. Nessa época 
de alta temporada e atividade turística acelerada, é necessário redobrar a atenção 
para que os visitantes sintam-se bem recebidos e, principalmente, respeitados. Para 
isso, lembrar que existem variados tipos de pessoas e culturas, e lidar bem com a 
diversidade, deve estar no topo das preocupações de quem quer bem atender aos 
turistas.
A população LGBTQIA+ é uma das que mais cresce no turismo mundial, logo, saber a 
melhor forma de recebê-los, sem diferenciação, é fundamental para o bem-estar e o 
sentimento de acolhimento e segurança. Pensando nisso, o Ministério do Turismo, 
em parceria com o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, disponibilizou a 
cartilha "Bem atender: turistas LGBTQIA+".
353
354
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
355
356
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
357
358
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
359
360
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
361
362
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
363
364
Atualidades/ Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
365
366
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli
367
368
OBRIGADO!
Prof. Rodolfo Gracioli
Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
FEDERAL
Prof. Herbert Almeida
369
370
Regime jurídico-administrativo
 Expressos (LIMPE)
 Legalidade
 Impessoalidade
 Moralidade
 Publicidade
 Eficiência
 Implícitos
 Supremacia e indisponibilidade
 Autotutela
 Segurança jurídica
 Continuidade
 Razoabilidade e proporcionalidade
Desconcentração
Órgãos públicos
Mesma pessoa jurídica
Com hierarquia / Com subordinação
Descentralização
Entidades – Pessoas jurídicas distintas
Sem hierarquia / com vinculação
Por outorga / Por delegação 
Organização Administrativa
371
372
Organização Administrativa
Regime de 
pessoal
Resp. CivilAtividadesNaturezaCriaçãoEntidade
EstatutárioObjetivaTípicasD. PúblicoPor leiAutarquias
Estatutário
ObjetivaInteresse social
D. PúblicoPor lei
Fundações 
Públicas
CLTD. PrivadoAutorizada
por lei
CLT
Subjetiva 
(direito privado)
1) Atividade 
econômica
D. PrivadoAutorizada
por lei
Empresas 
públicas /
SEM Objetiva2) Serviços 
Públicos
Diferenças entre EP e SEM
Foro (entidades 
federais)Forma jurídicaCapital
Justiça federalQualquerPúblicoEmpresa pública
Justiça estadualS.A. (sempre)Público / 
Privado
Sociedade de 
economia mista
373
374
IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins
lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que
não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa,
patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por
recursos da União e de outras fontes.
II - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com
patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade
econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência
administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.
III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado,
criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas
ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração
Indireta.
DL 200/67
Empresas estatais e subsidiárias
Autorização em
lei específica
Autorização em lei genérica
Não precisa de 
autorização em lei
Criação de
EP / SEM
Criação de
EP / SEM
Extinção de 
EP / SEM
Extinção de 
EP / SEM
Criação de 
Subsidiária
Criação de 
Subsidiária
Alienação de 
Subsidiária
Alienação de 
Subsidiária
375
376
Para ficar de olho:
Autarquização das estatais
 Aplicação às empresas estatais (prestadoras de serviços públicos / regime não concorrencial) 
das mesmas regras aplicáveis às autarquias;
 (1) Serviços públicos; (2) Regime não concorrencial; (3) Não distribua lucros;
 Exemplos: Delegação do poder de polícia; Regime de precatórios; Imunidade tributária 
recíproca.
Agências reguladoras:
 Não sofrem “tutela”;
 Mandato com prazo fixo dos seus dirigentes;
 Competência normativa técnica.
Agentes Públicos
Concurso público
Regra: Cargos e empregos públicos;
Validade: até dois anos (prorrogável por igual período)
Acumulação
Regra: não pode;
Exceções: 2 profs; 1 prof. + 1 téc. ou cient. / 2 saúde / outros*
Estabilidade
Provimento efetivo (concurso) + 3 anos exercício + avaliação especial
Perda do cargo: Judicial (trans. julg.) / PAD (ampla defesa) / avaliação periódica (LC / 
ampla defesa)
377
378
Decisões importantes
 Falta de defesa técnica por advogado e PAD (SV 5)
 Salário mínimo:
 Total da remuneração (SV 16)
 Jornada reduzida de trabalho
 Judiciário não pode (SV 37 e temas afins):
 Aumentar vencimentos ou verbas indenizatórias (alegação de isonomia)
 Conceder, determinar, fixar índice, fixar indenização: ausência de revisão
geral anual
Decisões importantes
 Vedação: vinculação ou equiparação de remuneração (SV 42)
 Inconstitucional: investidura em carreira distinta sem concurso (SV 43)
 Exame psicotécnico: depende de lei (SV 44)
 Aposentadoria compulsória: não se aplica ao cargo em comissão
 Motivação da demissão de empregado público
379
380
Lei 8.112/1990 - Provimento
Nomeação (N30P15E)
Promoção (carreira)
Readaptação (limitação)
Reversão (aposentado)
Reintegração (demitido)
Recondução (cargo anterior: (i) estágio / (ii) reint. anterior ocupante)
Aproveitamento (disponível)
Lei 8.112/1990 - Responsabilidades
Administrativa
Penal (crimes / contravenções)
Civil (R$)
Independentes / Cumuláveis
Exceto: absolvição penal -> negativa do fato ou autoria
Cuidado: falta de provas (não)
381
382
Lei 8.112/1990 - Sanções
 Advertência
 Suspensão
 Demissão
 Cassação de aposentadoria ou disponibilidade
 Destituição de cargo em comissão
 Destituição de função comissionada
Lei 8.112/1990 - Prescrição
 5 anos:
 demissão
 cassação de aposentadoria ou disponibilidade e
 destituição de cargo em comissão;
 2 anos: suspensão;
 180 dias: advertência.
 Prazo da lei penal: se crime
383
384
Processo disciplinar e outros temas
 Prova emprestada (S591)
 Prova ilícita em processo administrativo (ARE 1.316.369)
 Excesso de prazo no PAD (S592)
 Denúncia anônima (S611)
 Prescrição no PAD (140 dias / interrupção / investigação penal) (S635)
 Portaria de instauração (não precisa: exposição detalhada) (S641)
 Demissão vinculada (S650)
Processo disciplinar e outros temas
 Demissão vs. Perda da função pública (improbidade) (S651)
 Controle judicial do PAD (Súmula 665)
 Licença maternidade
 pai monoparental
 independe do regime jurídico (CLT, c. comissão / temporário)
 servidora / trabalhadora NÃO gestante -> união homoafetiva
385
386
OBRIGADO!
Prof. Herbert Almeida
Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião
FINANÇAS PÚBLICAS
Profª. Amanda Aires
387
388
CESGRANRIO - TPP (IPEA)/IPEA/Políticas Públicas e Sociedade/2024
Economia e Finanças Públicas - Bem Estar e Funções do Governo
1) Os programas de transferência de renda são recursos financeiros transferidos diretamente da União para 
o cidadão que participa de programas sociais específicos. Considerando os programas de transferência de 
renda, considere as afirmativas abaixo.
 I - Os programas de transferência de renda são importantes para proteger famílias dos riscos associados a 
acidentes de trabalho, velhice, desemprego, dentre outros riscos sociais de perda de renda ou 
vulnerabilidade.
 II - O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é um programa de transferência de renda de caráter não 
contributivo e destinado a idosos e pessoas deficientes pobres, sendo o seu recebimento condicionado à 
participação nos programas sociais assistencialistas do governo federal.
 III - Os programas de transferência de renda podem gerar o alívio imediato de pobreza mas igualmente ter 
efeitos sobre outros aspectos da economia, como no mercado de trabalho e no nível de consumo.
 Está correto o que se afirma em
a) I, apenas
b) II, apenas
c) I e III, apenas
d) II e III, apenas
e) I, II e III
389
390
CESGRANRIO - PTNS (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Economia/2011
Economia e Finanças Públicas - Bem Estar e Funções do Governo
2) O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é, no Brasil, uma importante fonte de 
financiamento de longo prazo para
a) a liquidez do setor financeiro.
b) o pagamento de dividendos pelas empresas.
c) os compradores de bens de consumo não duráveis.
d) as empresas industriais que desejam investir.
e) as pessoas que desejam hipotecar seu imóvel.
CESGRANRIO - TCE (TCE-RO)/TCE RO/Economia/2007
Economia e Finanças Públicas - Bem Estar e Funçõesdo Governo
3) Assinale a opção que NÃO pode ser considerada como uma das funções básicas da política orçamentária 
brasileira.
a) Promover a redução das desigualdades sociais através de aplicações em benefício das classes menos 
favorecidas.
b) Prover o atendimento das necessidades coletivas da população.
c) Ajustar o superavit ou o deficit, destinando-o ou financiando-o de acordo com os objetivos da política 
econômica vigente.
d) Regular o nível da demanda agregada, contribuindo para o maior ou menor emprego dos fatores de 
produção.
e) Definir as fontes, as destinações e o emprego de recursos de acordo com a orientação das instituições 
credoras do país.
391
392
CESGRANRIO - APE (EPE)/EPE/Economia de Energia/2007
Economia e Finanças Públicas - Bem Estar e Funções do Governo
4) Para orientar a ação estabilizadora do Banco Central do Brasil, o governo brasileiro adotou um sistema de 
metas inflacionárias que:
a) exige a obtenção de uma única e determinada taxa de inflação.
b) é causador do superavit comercial do balanço de pagamentos brasileiro.
c) influencia e ordena as expectativas de inflação dos agentes econômicos.
d) depende da receita orçamentária do setor público.
e) determina o regime cambial escolhido para o Brasil.
CESGRANRIO - Eco (UNIRIO)/UNIRIO/2019
Economia e Finanças Públicas - Bens Públicos (Economia)
5) Um bem público pode ser imediatamente identificado pelas suas características de não rivalidade e não 
exclusividade.
Sendo assim, é classificado como bem público o(a)
a) transporte aéreo de passageiros
b) serviço de telefonia celular
c) serviço de segurança de um shopping center
d) serviço de segurança oferecido pela polícia militar
e) pesquisa e o desenvolvimento (P&D) no setor de telecomunicações
393
394
CESGRANRIO - PTNS (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Financeiro/2018
Economia e Finanças Públicas - Bens Públicos (Economia)
6) Determinados bens ou serviços, tais como defesa nacional, manutenção de calçadas e pesquisa básica 
são considerados bens públicos, porque tais bens possuem, simultaneamente, características de
a) rivalidade e uso comum
b) rivalidade e não exclusividade
c) rivalidade e exclusividade
d) não rivalidade e não exclusividade
e) não rivalidade e exclusividade
CESGRANRIO - TPP (IPEA)/IPEA/Políticas Públicas e Avaliação/2024
Economia e Finanças Públicas - Externalidades
7) A Constituição Federal do Brasil de 1988 determina que a educação é um direito de todos e dever do Estado e 
da família, e que será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno 
desenvolvimento da pessoa, ao seu preparo para o exercício da cidadania e à sua qualificação para o trabalho. A 
etapa do ensino fundamental é provida de forma gratuita pelo Governo para parte da sociedade que não tem 
acesso à provisão privada.
 Nesse contexto, conclui-se que a(o)
a) educação sempre pode ser considerada como um bem público.
b) educação, como é parcialmente financiada pelo poder público, pode ser caracterizada como um bem público.
c) rivalidade na oferta de educação sempre existirá, independentemente da tecnologia utilizada.
d) financiamento público de parte da educação pode ser justificado pela externalidade social que é gerada.
e) nível eficiente da provisão é dado diretamente pela comparação entre o seu benefício marginal e seu custo 
marginal, já que a educação é parcialmente financiada pelo poder público.
395
396
OBRIGADA!
Profª. Amanda Aires
Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião
FINANÇAS PÚBLICAS
Prof. Leandro Ravyelle
397
398
AFO
Prof. Leandro Ravyelle
PO
LÍ
TI
CA
 F
IS
CA
L
conjunto de medidas pelas 
quais o Governo arrecada 
receitas e realiza despesas de 
modo a cumprir três funções
Alocativa
Distributiva
Estabilizadora
Tributação e Gasto Público
Diversos indicadores são usados para a análise fiscal, em
particular os de fluxos (resultados primário e nominal) e
estoques (dívidas líquida e bruta).
FEDERALISMO FISCAL
AFO
Prof. Leandro Ravyelle
As funções distributivas e 
estabilizadora DEVEM ser conduzidas 
pelo governo central, enquanto que 
a função alocativa PODE ser 
conduzida pelas três esferas de 
Governo.
399
400
PL
AN
O
 P
LU
RI
AN
U
AL diretrizes, objetivos e metas 
despesas de capital e programas
de duração continuada
Regionalização
A distribuição no PPA e LOA devem buscar
reduzir as desigualdades regionais
Necessidade de especificar o local onde as 
ações serão promovidas pelos investimentos 
públicos
O elemento organizativo central do 
plano plurianual (PPA) é o 
programa
conjunto articulado de ações orçamentárias,
na forma de projetos, atividades e operações
especiais, e ações não orçamentárias, com
intuito de alcançar um objetivo específico
A Lei Orçamentária Anual expressa a sua integração com o Plano Plurianual por
meio dos programas
PLANO PLURIANUAL
AFO
Prof. Leandro Ravyelle
401
402
PLANO PLURIANUAL
AFO
Prof. Leandro Ravyelle
PLANO PLURIANUAL
AFO
Prof. Leandro Ravyelle
403
404
PLANO PLURIANUAL
AFO
Prof. Leandro Ravyelle
conjunto coordenado de 
ações governamentais 
financiadas por recursos 
orçamentários e não 
orçamentários com vistas 
à concretização do 
objetivo
conjunto de ações 
governamentais 
relacionadas à gestão da 
atuação governamental 
ou à manutenção da 
capacidade produtiva das 
empresas estatais, 
financiadas por ações 
orçamentárias e não 
orçamentárias que não 
são passíveis de 
associação aos 
programas finalísticos
Pr
og
ra
m
a 
Fi
na
lís
tic
o
Program
a de G
estão
LD
O
Metas e Prioridades
Estabelece as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, 
em consonância com trajetória sustentável da dívida pública
Orienta a elaboração da lei orçamentária anual
Dispõe sobre as alterações na legislação tributária
Política de aplicação das agências financeiras oficiais de 
fomento
405
406
LDO – LRF
equilíbrio entre receitas e despesas critérios e forma de limitação de 
empenho
normas relativas ao controle de 
custos e à avaliação dos resultados 
dos programas financiados com 
recursos dos orçamentos
condições e exigências para 
transferências de recursos a 
entidades públicas e privadas.
ANEXOS DA LDO 
LRF
Prof. Leandro Ravyelle
LDO
ANEXO DE 
METAS 
FISCAIS - 
AMF
ANEXO DE 
RISCOS 
FISCAIS - 
ARF
ANEXO 
ESPECÍFICO
407
408
ANEXO DE METAS FISCAIS - AMF
LRF
Prof. Leandro Ravyelle
avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior
demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo
que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três
exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os
objetivos da política econômica nacional
evolução do patrimônio líquido nos últimos três exercícios, destacando a origem e a
aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos
RGPS
avaliação da situação financeira e
atuarial
RPPS
fundos
fundo de amparo ao trabalhador (FAT)
demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem
de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado
ANEXO DE METAS FISCAIS - AMF
LRF
Prof. Leandro Ravyelle
Al
te
ra
çõ
es
 p
el
a 
LC
 2
00
/2
02
3
as metas anuais para o exercício a que se referir e para os 3 (três) seguintes
o marco fiscal de médio prazo
efeito esperado e a compatibilidade, no período de 10 (dez) anos, do cumprimento das 
metas de resultado primário sobre a trajetória de convergência da dívida pública
intervalos de tolerância
a estimativa do impacto fiscal das recomendações resultantes da avaliação das políticas 
públicas
Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão adotar, total ou parcialmente 
409
410
ANEXO DE RISCOS FISCAIS – ARF
LRF
Prof. Leandro Ravyelle
PA
SS
IV
O
S 
CO
N
TI
N
G
EN
TE
S
demandas judiciais de grande impacto que se 
encontram pendentes de julgamento pelos tribunais 
superiores como STJ e STF
dívidas em geral que se encontram em processo de 
reconhecimentooperações de garantias e aval dados pelo Poder Público
RESERVA DE CONTINGÊNCIA
LRF
Prof. Leandro Ravyelle
LDO
• estabelecerá a forma de utilização e o
montante da reserva de contingência com base
na RCL
LOA
• conterá a reserva de contingência
411
412
LIMITAÇÃO DE EMPENHO E MOVIMENTAÇÃO
FINANCEIRA
Feita ao final de cada bimestre (até 30 
dias após)
Ato próprio de cada poder
Conforme critérios dados pela LDO
LIMITAÇÃO DE EMPENHO E MOVIMENTAÇÃO
FINANCEIRA
413
414
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA)
ESTATAIS
LRF
Prof. Leandro Ravyelle
Empresa estatal dependente é a empresa
controlada que receba do ente controlador
recursos financeiros para pagamento de
despesas com pessoal ou de custeio em geral
ou de capital, excluídos, no último caso,
aqueles provenientes de aumento de
participação acionária.
415
416
ESTATAIS
LRF
Prof. Leandro Ravyelle
RENÚNCIA DE RECEITA
LRF
Prof. Leandro Ravyelle
417
418
DA RECEITA PÚBLICA
LRF
Prof. Leandro Ravyelle
§ 3º O disposto neste artigo não se aplica:
I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos incisos I (II), II (IE),
IV (IPI) e V (IOF) do art. 153 da Constituição, na forma do seu § 1º (por
decreto);
II - ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos
respectivos custos de cobrança.
Art. 65.
III. serão afastadas as condições e as vedações previstas nos arts. 14, desde
que o incentivo ou benefício e a criação ou o aumento da despesa sejam
destinados ao combate à calamidade pública.
GERAÇÃO DE DESPESA
LRF
Prof. Leandro Ravyelle
419
420
DESPESAS OBRIGATÓRIAS DE CARÁTER CONTINUADO 
- DOCC
LRF
Prof. Leandro Ravyelle
 A despesa obrigatória de caráter continuado,
segundo a LRF, é a despesa corrente derivada de lei,
medida provisória ou ato administrativo normativo,
que fixa para o ente público a obrigação legal de sua
execução por um período superior a dois exercícios.
 Jamais uma despesa de capital poderá ser
enquadrada nesse conceito.
DOCC - REQUISITOS
estimativas do impacto orçamentário-financeiro, no exercício que deva entrar em vigor e nos dois 
subsequentes
Demonstração da origem dos recursos para seu custeio
Comprovação de que a criação ou o aumento da despesa não afetará as metas de resultados fiscais 
previstas no anexo de metas fiscais da LDO
Tal comprovação, apresentada pelo proponente, conterá as premissas e metodologia de cálculo 
utilizadas, sem prejuízo do exame de compatibilidade da despesa com as demais normas do PPA e da 
LDO
Compensação dos seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, pelo aumento permanente de
receita ou pela redução permanente de despesa
421
422
DESPESAS COM PESSOAL
LRF
Prof. Leandro Ravyelle
LIMITES DAS DESPESAS COM PESSOAL EM RELAÇÃO À RCL
MUNICÍPIOSESTADOSUNIÃO
60%60%50%
DESPESAS COM PESSOAL
LIMITE DE GASTOS COM PESSOAL POR PODER E ENTES
∑ = 60%∑ = 50%
MUNICÍPIOS
ESTADOS COM 
TCMS (BAHIA, 
PARA E 
GOIÁS)
ESTADOSUNIÃO
54%48,6%49%40,9%EXECUTIVO
6%3,4%3%2,5%LEGISLATIVO
-6%6%6%JUDICIÁRIO
-2%2%0,6%MINISTÉRIO 
PÚBLICO
423
424
DESPESAS COM PESSOAL
LRF
Prof. Leandro Ravyelle
Art. 23. Se a despesa total com pessoal, do Poder ou 
órgão referido no art. 20, ultrapassar os limites 
definidos no mesmo artigo, sem prejuízo das medidas 
previstas no art. 22, o percentual excedente terá de ser 
eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo 
pelo menos um terço no primeiro, adotando-se, entre 
outras, as providências previstas nos §§ 3º e 4o do art. 
169 da Constituição.
DESPESAS COM PESSOAL
LRF
Prof. Leandro Ravyelle
Não alcançada a redução no prazo estabelecido, e
enquanto perdurar o excesso, o ente não poderá:
 Receber transferências voluntárias, ressalvadas as
destinadas à saúde, à educação e à assistência social.
 Obter garantia, direta ou indireta, de outro ente.
 Contratar operações de crédito, ressalvadas as
destinadas ao pagamento da dívida mobiliária e as
que visem à redução das despesas com pessoal.
425
426
LRF
Prof. Leandro Ravyelle
427
428
RGF
LRF
Prof. Leandro Ravyelle
RREO
LRF
Prof. Leandro Ravyelle
429
430
USP Analista
Prof. Leandro Ravyelle
OBRIGADO!
Prof. Leandro Ravyelle
431
432
Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião
433
	CAPA.pdf
	EC Revisão CNU - Blocos 1 a 7 - Conhecimentos Gerais - 04.05 (1).pdf

Mais conteúdos dessa disciplina