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Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião 1 2 Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião REVISÃO CNU BLOCOS 1 A 7 - CONHECIMENTOS GERAIS Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião POLÍTICAS PÚBLICAS Prof. Stefan Fantini 3 4 Políticas Públicas - Conceito Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini As políticas públicas consistem em um conjunto de decisões, ações e atividades que o governo desempenha para alcançar resultados que melhorem a vida dos cidadãos. 5 6 Problemas Públicos Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Wicked Problems Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Wicked Problems Ausência de uma formulação definitiva Impossibilidade de adoção de uma solução definitiva Inexistência de uma solução correta Impossibilidade de testar soluções previamente Interligação a diversos outros problemas São problemas instáveis, sujeitos a múltiplas definições por parte dos diferentes grupos 7 8 Tipos de Políticas Públicas Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Quanto aos Impactos (custos e benefícios) Gerados na Sociedade Regulatórias tem por objetivo regular a atuação e o comportamento de pessoas, grupos e organizações. não buscam benefícios imediatos para um grupo ou outro, ou seja, os “custos e benefícios” são divididos de forma igualitária entre os diversos grupos da sociedade. Distributivas os benefícios são concentrados apenas para alguns grupos de atores da sociedade, enquanto os custos são “difusos” (são divididos) por toda a coletividade (contribuintes). Essas políticas, geralmente, causam pouco conflito. Redistributivas tem por objetivo redistribuir rendas (ou seja, alterar o grau de “concentração” dos recursos). Os benefícios são concentrados em determinado grupo de atores da sociedade, enquanto os custos são concentrados em outro grupo de pessoas. Constitutivas são as políticas que definem as “regras do jogo”. São as políticas que definem as competências, jurisdições, regras da disputa política e regras da elaboração de políticas públicas Ciclo de Políticas Públicas Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Construção da agenda Formulação da política Tomada de decisãoImplementação Avaliação 9 10 Construção da Agenda Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Teoria de Fluxos Múltiplos Fluxo dos problemas esse fluxo focaliza os problemas públicos. Os problemas públicos entram na agenda quando se entende que deve ser feito algo para solucioná-los. Fluxos de soluções esse fluxo focaliza as soluções/alternativas. Um grupo de especialistas desenvolvem um conjunto de soluções e alternativas para problemas públicos. Fluxo político esse fluxo focaliza a política propriamente dita. Trata-se das negociações e barganhas que ocorrem entre os políticos. A etapa de formulação de políticas públicas envolve o estabelecimento de objetivos, bem como o desenvolvimento, seleção e especificação das alternativas consideradas mais convenientes para solucionar determinado problema. Formulação das Políticas Públicas Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini 11 12 Tomada de Decisões Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Modelos de Tomada de Decisão Modelo Racional (Racional- compreensivo) considera que o responsável por tomar as decisões possui informações completas e a capacidade plena para processá-las, sendo capaz, ainda, de compreender as consequências exatas de cada decisão. Modelo Incremental busca-se solucionar os problemas de maneira gradual, ou seja, “pouco a pouco” Mixed-scanning (Sondagem mista) De acordo com esse modelo, existem 02 tipos de decisões, quais sejam: as decisões ordinárias/incrementais (decisões do dia a dia) e decisões fundamentais/estruturantes (decisões estratégicas, que estabelecem os rumos básicos das políticas públicas em geral). Garbage can (lata de lixo) o ponto central desse modelo é que as soluções/alternativas procuram os problemas (e não o contrário). Implementação Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Modelo top-down (de cima para baixo): é caracterizado pela clara separação entre o momento da tomada de decisão (realizado pelos “agentes políticos”, tomadores de decisão) e o momento de implementação (realizado pela “burocracia”, executores). Modelo bottom-up (de baixo para cima): esse modelo é caracterizado pela maior liberdade dos “burocratas” e de outros atores em auto-organizar e modelar a implementação de políticas públicas. 13 14 Avaliação Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Tipos de Avaliação Avaliação Ex ante (Avaliação Diagnóstica / Controle Prévio) Trata-se de uma avaliação “inicial”, que ocorre antes da implementação. Trata-se de um controle proativo, que busca avaliar a viabilidade dos programas e evitar erros no desenho e formulação de programas/políticas públicas. Avaliação In itinere (Avaliação Formativa / Controle Concomitante / Avaliação Intermediária) Trata-se de uma avaliação que ocorre durante a implementação (durante o processo de implementação). Trata-se de um controle reativo, que busca detectar e corrigir os desvios que ocorrem durante a execução das atividades. Avaliação Ex post (Avaliação Somativa / Controle Posterior) Trata-se de uma avaliação “final”, que ocorre após da implementação. Busca-se avaliar os resultados do programa/política pública. Trata-se de um tipo de controle que tem foco no resultado. Tipos de Análises Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Análise Custo-Benefício (ACB) -Custos e Resultados podem ser traduzidos em unidades monetárias -Utilizado, normalmente, para políticas econômicas -Análise quantitativa Análise Custo-Efetividade (ACE) -Resultados não podem ser traduzidos em unidades monetárias -Utilizado, normalmente, para políticas sociais. -Análise qualitativa 15 16 Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Durante o processo de elaboração da Constituição de 1988, grandes grupos se articularam para garantir que seus interesses não fossem preteridos na nova Carta Constitucional. Na época, foi veiculada uma matéria de jornal que dizia: 1. (CESFRANRIO – IPEA – 2024) Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini (...) “Lobby é como torcida de futebol, que faz barulho, xinga o juiz e às vezes influencia o jogo”, comparou ontem o primeiro vice-presidente da Fiesp/Ciesp, Carlos Eduardo Moreira Ferreira, ao reconhecer que existirão grupos de pressão sobre a Constituinte que se instala amanhã. Para ele, são pressões absolutamente válidas, de vários setores, não só da indústria, que tentará convencer os constituintes sobre a necessidade de suas ideias serem incluídas na nova Carta, como dos próprios trabalhadores, que preparam uma manifestação na frente do Congresso Nacional. “Lobby não é pecado”, resumiu. 1. (CESFRANRIO – IPEA – 2024) 17 18 Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini (...) A FIESP confirma ter grupo de pressão. O Estado de São Paulo, São Paulo, nº 34333, p. 6, 31 jan. 1987. Disponível em: https:// www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/114320/1987_%2020%20 a%2030%20DE%20JANEIRO _161.pdf?sequence=1 & isAllowed=y. Acesso em: 15 jan. 2024. Adaptado. Considerando-se o contexto acima e o funcionamento das disputas de poder dentro das democracias contemporâneas, os grupos de pressão são identificados como 1. (CESFRANRIO – IPEA – 2024) Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini (...) a) prepostos de grandes grupos econômicos que buscam influenciar decisões políticas recorrendo à atividade de lobby, abrindo mão, assim, de recorrer a estratégias político-partidárias, como financiamento de partidos políticos ou de campanhas eleitorais. b) conjuntos de indivíduos que, unidos por motivações comuns, buscam influenciar as decisões que serão tomadas pelo poder político, seja a fim de mudar a distribuição prevalente de bens, serviços, honras e oportunidades, seja a fim de conservá-la frente às ameaças de intervenção de outros grupos ou do próprio poder político.1. (CESFRANRIO – IPEA – 2024) 19 20 Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini (...) c) associações societárias de caráter público-privado cuja finalidade é defender interesses da sociedade civil como um todo, fazendo frente a iniciativas particularistas que visam articular interesses de conjuntos mais específicos da sociedade civil, obstaculizando leis e políticas públicas setoriais. d) organizações não governamentais cuja eficácia de suas ações depende dos recursos de que dispõem — sejam recursos financeiros, de conhecimento ou de relações interpessoais —, mas fundam-se principalmente no valor ético e moral de suas bandeiras. 1. (CESFRANRIO – IPEA – 2024) Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini (...) e) representantes da sociedade civil devidamente eleitos em pleitos democrático, cujas plataformas se identificam com as causas de determinadas minorias ou associações de classe e cujas ações passam necessariamente pela burocracia formal do Estado brasileiro. 1. (CESFRANRIO – IPEA – 2024) 21 22 Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini A avaliação de impacto de um programa ou de uma política a) é desenhada sempre durante a implementação do programa. b) é feita usualmente pela equipe gestora do programa. c) tem sua temporalidade contínua. d) traz sobretudo evidências descritivas. e) traz evidências de que as mudanças foram provocadas pelo programa ou pela política. 2. (CESFRANRIO – IPEA – 2024) Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Em um determinado município, foi realizado um programa de construção de postos de saúde locais. O gestor do programa solicitou a um consultor que fizesse uma avaliação dos processos de implementação desse programa. O consultor realizará essa avaliação com base nas seguintes perguntas, EXCETO: a) O número de atendimentos médicos aumentou? b) A infraestrutura dos postos atende com qualidade os moradores? c) Os materiais da obra chegaram no momento adequado? d) Os médicos e enfermeiros foram contratados? e) Os serviços de água e energia estão disponíveis com a frequência adequada? 3. (CESFRANRIO – IPEA – 2024) 23 24 Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini No ciclo de uma política pública, são estabelecidos vários procedimentos para racionalizar as suas etapas, do início, da comprovação da sua necessidade, até a apresentação de resultados e posterior revisão. Nesse sentido, verifica-se que a) a análise ex ante não faz parte do ciclo de uma política pública, tendo em vista que ela já foi efetivamente desenhada. b) a identificação do problema somente pode ser realizada ao longo da execução da política. c) a avaliação da política deve ser planejada antes da sua execução, trazendo clara a definição de indicadores, ações e possíveis resultados esperados. 4.(CESFRANRIO – IPEA – 2024) Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini (...) d) o monitoramento é uma etapa do ciclo definida temporalmente ao final da política, trazendo os resultados gerados pela política. e) as estratégias de governança e accountability são realizadas apenas na etapa final do ciclo da política pública. 4.(CESFRANRIO – IPEA – 2024) 25 26 Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Existem três principais tipos de design de pesquisa. Associe os tipos de design de pesquisa com suas características. I – Experimental II – Quase-experimental III – Não experimental observacional P – Os pesquisadores coletam informações sem que os sujeitos da pesquisa estejam explicitamente envolvidos no registro dos dados, sem manipular qualquer aspecto do ambiente comum e sem atribuir indivíduos a grupos que ocorrem naturalmente ou que são criados artificialmente. 5. (CESFRANRIO – IPEA – 2024) Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini (...) Q – Os pesquisadores manipulam uma ou mais variáveis e atribuem aleatoriamente os participantes aos grupos de controle e tratamento. R – Os pesquisadores não têm total controle sobre a alocação dos participantes nos grupos de controle e tratamento, uma vez que nem sempre é possível uma aleatorização adequada dos participantes. S – Os pesquisadores estudam a relação estatística entre duas variáveis sem manipular qualquer aspecto do contexto natural de uma amostra, de modo que esse desenho de pesquisa não permite compreender a direção da influência causal, se tal efeito existir. 5. (CESFRANRIO – IPEA – 2024) 27 28 Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini (...) As associações corretas são: a) I - Q , II - R , III - P b) I - Q , II - R , III - S c) I - R , II - P ,III - Q d) I - R , II - S , III - P e) I - S , II - R ,III - Q 5. (CESFRANRIO – IPEA – 2024) Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Recentemente, o princípio da “universalidade com diferenciação” vem sendo defendido pelo Brasil no âmbito dos debates da Agenda 2030. Para Maurício Pinheiro, Finalmente, o Brasil defendeu a incorporação dos conceitos de igualdade de oportunidades e igualdade de resultados. Este último busca evidenciar as dificuldades de determinados grupos para alcançar resultados valorosos – um trabalho decente, um rendimento digno, níveis educacionais e de saúde adequados etc. –, mesmo em situações em que as oportunidades estão formalmente abertas a todas as pessoas (Brasil, 2014, p. 9). 6.(CESFRANRIO – IPEA – 2024) 29 30 Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini (...) Muitas vezes, as desigualdades de resultados decorrem da heterogeneidade das condições pessoais – que envolvem fatores não apenas físicos, mas também sociais, institucionais e culturais –, as quais propiciam a diferentes pessoas, ainda que com acesso aos mesmos meios de bem-estar (mesma renda, por exemplo), o alcance de níveis diversos de bem-estar final. São desigualdades de resultados, por exemplo, as diferenças salariais baseadas em condições de raça ou de deficiência. 6.(CESFRANRIO – IPEA – 2024) Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini (...) Portanto, a fim de avaliar adequadamente as metas e os resultados dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, requer-se a desagregação de dados e informações, de modo a aferir resultados sobre grupos humanos considerados vulneráveis (Brasil, 2014, p. 12) e, por meio de políticas focadas e transversais a esses grupos, corrigir as desigualdades de resultados. 6.(CESFRANRIO – IPEA – 2024) 31 32 Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini (...) PINHEIRO, M.M.S. Desenvolvimento, planejamento e combate às desigualdades no Brasil: notas sobre o papel das instituições a partir das contribuições teóricas de Celso Furtado e Amartya Sen. In: MAGALHÃES, L.C.G; PINHEIRO, M.M.S. Instituições e desenvolvimento no Brasil: diagnósticos e uma agenda de pesquisa para políticas públicas. Rio de Janeiro: Ipea, 2020, p. 189. Disponível em: https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/ 11058/12306/1/Cap5_Desenvolvimento_planejamento.pdf. Acesso em: 25 jan. 2024. Adaptado. 6.(CESFRANRIO – IPEA – 2024) Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini (...) Segundo o texto, os resultados atingidos por diferentes grupos sociais a) identificam-se com as condições iniciais de oportunidades, de maneira que, dadas condições iniciais equivalentes, independentemente de recortes de classe, raça ou gênero, diferentes grupos alcançam resultados iguais ou equivalentes. b) relacionam-se com o conceito de igualdade de oportunidades, na medida em que ambos divergem da criação de metas de desenvolvimento sustentáveis e viabilização de programas de combate à desigualdade, os quais, no âmbito dos ODS, sustentam-se em pilares e eixos autônomos e independentes. 6.(CESFRANRIO – IPEA – 2024) 33 34 Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini (...) c) anulam-se em contextos de políticas públicas focadas em grupos historicamente mais suscetíveis a condições iniciais desiguais, de maneira que a transversalidade de iniciativas governamentais não aumenta a chance de acesso a um trabalho decente ou a um rendimento digno. d) se restringem às condições materiais de origem, como renda por exemplo, indicando que a situação econômicainicial de um determinado indivíduo influencia de forma preponderante os seus resultados finais. 6.(CESFRANRIO – IPEA – 2024) Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini (...) e) dependem não apenas de uma condição de igualdade de oportunidades, mas também são consequências de determinados fatores, como raça ou outros traços reconhecidos como vulnerabilidades sociais, os quais, muitas vezes, dificultam o alcance de melhores níveis de bem-estar. 6.(CESFRANRIO – IPEA – 2024) 35 36 Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini O acesso universal previsto em muitas das políticas sociais no Brasil não correspondeu, de fato, à cobertura instituída na rede de serviços sociais, sobretudo àquela implementada a partir dos programas sociais dirigidos aos grupos sociais mais vulneráveis e/ou em situação de extrema pobreza. O neoliberalismo contribuiu significativamente com essa redução, elegendo grupos prioritários a serem atendidos, imprimindo, assim, a seguinte tendência às políticas sociais: 7. (CESFRANRIO – IPEA – 2024) Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini O acesso universal previsto em muitas das políticas sociais no Brasil não correspondeu, de fato, à cobertura instituída na rede de serviços sociais, sobretudo àquela implementada a partir dos programas sociais dirigidos aos grupos sociais mais vulneráveis e/ou em situação de extrema pobreza. O neoliberalismo contribuiu significativamente com essa redução, elegendo grupos prioritários a serem atendidos, imprimindo, assim, a seguinte tendência às políticas sociais: 7. (CESGRANRIO – Eletrobras – Assistente Social – 2022) 37 38 Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini (...) a) gentrificação b) normalização c) privatização d) focalização e) Descentralização 7.(CESGRANRIO – Eletrobras – Assistente Social – 2022) Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini As políticas públicas percorrem quatro diferentes etapas: formulação, decisão, implementação e avaliação. A fase de implementação corresponde à(ao) a) escolha de quem define a política, que passará por um processo de trâmite democrático. b) execução de atividades, de tal forma que as ações do governo alcancem as metas preestabelecidas. c) análise sistemática de questões associadas ao uso da política, que subsidiem o gestor público. 8.(CESGRANRIO – Finep – Analista – 2014) 39 40 Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini (...)_ d) mensuração do impacto sobre o bem-estar do público--alvo, quando da oferta de serviços. e) cálculo de um indicador, a fim de escolher a melhor solução, dependendo da capacidade dos gestores da política. 8.(CESGRANRIO – Finep – Analista – 2014) 41 42 OBRIGADO! Prof. Stefan Fantini Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião POLÍTICAS PÚBLICAS Prof. Rodrigo Rennó 43 44 FEDERALISMO Prof. Rodrigo Rennó Características do Federalismo • Compartilhamento do Poder Político • Base Jurídica e Constituição • Soberania do Estado Federal • Ausência do Direito de Secessão • Distribuição de Competências • Autonomia Financeira 45 46 FEDERALISMO BRASILEIRO Prof. Rodrigo Rennó 47 48 49 50 51 52 COORDENAÇÃO FEDERATIVA Prof. Rodrigo Rennó 53 54 55 56 MODELOS DE GESTÃO FEDERATIVA Prof. Rodrigo Rennó 57 58 INSTITUCIONALIZAÇÃO DAS POLÍTICAS EM DIREITOS HUMANOS COMO POLÍTICAS DE ESTADO Prof. Rodrigo Rennó 59 60 Existem vários fundamentos e princípios da CF de 1988 que tratam dos Direitos Humanos, como: Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; (Vide Lei nº 13.874, de 2019) V - o pluralismo político. Fonte: Constituição (planalto.gov.br) Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: I - Independência nacional; II - Prevalência dos direitos humanos; III - Autodeterminação dos povos; IV - Não-intervenção; V - Igualdade entre os Estados; VI - Defesa da paz; VII - Solução pacífica dos conflitos; VIII - Repúdio ao terrorismo e ao racismo; IX - Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; X - Concessão de asilo político. 61 62 63 64 POLÍTICA DE GOVERNO X POLÍTICA DE ESTADO Prof. Rodrigo Rennó 65 66 Política de Governo x Política de Estado De acordo com Oliveira, Considera-se que políticas de governo são aquelas que o Executivo decide num processo elementar de formulação e implementação de determinadas medidas e programas, visando responder às demandas da agenda política interna, ainda que envolvam escolhas complexas. Já as políticas de Estado são aquelas que envolvem mais de uma agência do Estado, passando em geral pelo Parlamento ou por instâncias diversas de discussão, resultando em mudanças de outras normas ou disposições preexistentes, com incidência em setores mais amplos da sociedade. (Oliveira, 2011) Política de Governo x Política de Estado O próprio Ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, defendeu a "institucionalização" da política de direitos humanos no Brasil. O termo não significa apenas a existência de um ministério para promover a dignidade humana; mas, sobretudo, que a temática seja considerada de Estado, e não de governo. De acordo com o Ministro, “Essa ação é o que eu chamo de institucionalização da política de direitos humanos, ou seja, envolver todos os outros ministérios e áreas do governo na promoção de direitos humanos, fazendo com que o nosso ministério seja um polo irradiador das políticas coordenadas e de todo o planejamento sobre a política de Estado” Fonte: Em Buenos Aires, Silvio Almeida defende a "institucionalização" da política de direitos humanos no Brasil; saiba o que significa o termo — Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (www.gov.br) 67 68 EVOLUÇÃO DOS ÓRGÃOS DE DIREITOS HUMANOS Prof. Rodrigo Rennó Evolução dos Órgãos de Direitos Humanos 69 70 Evolução dos Órgãos de Direitos Humanos Evolução dos Órgãos de Direitos Humanos 71 72 Evolução dos Órgãos de Direitos Humanos Legislação Relacionada com Direitos Humanos 73 74 Prof. Rodrigo RennóCanal do WhatsApp Prof. Rodrigo Rennó @profrodrigorenno @profrodrigorenno /rodrigorenno99 /profrodrigorenno https://t.me/rodrigorenno 75 76 OBRIGADO! Prof. Rodrigo Rennó Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA Profª. Nelma Fontana 77 78 Professora Nelma Fontana @nelmafontana Características do Estado de Direito Império da lei (legalidade); Separação de poderes; Defesa de Direitos Fundamentais; Equidade 79 80 Estado Democrático de Direito no Brasil Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político. Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. Consolidação da democracia e participação cidadã Competência do STF; Atribuição do Ministério Público; Atribuição da Defensoria Pública; Plebiscito; Referendo; Iniciativa Popular; Consulta popular. 81 82 Divisão e coordenação de Poderes da República Poder do povo Executivo Administrar Legislativo Legislar e fiscalizar Judiciário Julgar Presidencialismo como sistema de governo Chefia monocrática; Independência; Responsabilidade. 83 84 GRATA! Profª. Nelma Fontana Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA Prof. Ricardo Torques 85 86DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO DEMOCRACIA E CIDADANIA ITENS 2.4, 2.5 E 2.6 Prof. Ricardo Torques 2.4 Efetivação e reparação de Direitos Humanos: memória, autoritarismo e violência de Estado. 2.5 Programa Nacional de Direitos Humanos PNDH-3 (Decreto nº 7.037/2009). 2.6 Combate às discriminações, desigualdades e injustiças: de renda, regional, racial, etária e de gênero. 87 88 EFETIVAÇÃO E REPARAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS: MEMÓRIA, AUTORITARISMO E VIOLÊNCIA DE ESTADO. Prof. Ricardo Torques JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO “o conjunto de medidas judiciais e não judiciais que têm sido implementadas por diferentes países para reparar um legado de massivos abusos aos direitos humanos” (Centro Internacional para a Justiça Transacional); dimensões: justiça, verdade, reparação e reformulação das instituições. 89 90 CASO GOMES LUND VS BRASIL E A GUERRA DO ARAGUAIA A Lei 6.683/1979 (Lei da Anistia) institucionalizou situação de omissão quanto à investigação penal da atuação dos agentes do Exército brasileiro. Ações civis formuladas pelos familiares das vítimas também não foram bem sucedidas para a obtenção de informações. Situação de omissão estatal, com impunidade dos responsáveis. CIDH x STF e o controle de convencionalidade COMISSÃO DA VERDADE objetivos: efetivar o direito à memória obter a verdade histórica promover a reconciliação nacional 91 92 CV – RELATÓRIO FINAL Conclusões [1] Comprovação das graves violações de direitos humanos [2] Comprovação do caráter generalizado e sistemático das graves violações de direitos humanos [3] Caracterização da ocorrência de crimes contra a humanidade [4] Persistência do quadro de graves violações de direitos humanos CV – RELATÓRIO FINAL Recomendações Reconhecimento, pelas Forças Armadas, de sua responsabilidade; Responsabilização jurídica dos órgãos competentes (criminal, civil e administrativa); Proposição, pela Administração Pública, de medidas judiciais e administrativas de regresso contra agentes responsáveis. Adoção de mecanismos de combate à tortura. 93 94 CV – RELATÓRIO FINAL Recomendações Aperfeiçoamento da legislação (ex. revogar a Lei de Segurança Nacional); Extinção da Justiça Militar estadual e desmilitarização das polícias militares estaduais; Reformulação dos concursos de ingresso e das academias militares para atender aos conteúdos de direitos humanos. COMISSÃO DA ANISTIA Criada pela Lei 10.559/2002 Começou a operar em 2014, tem por objetivo analisar pedidos de anistia (decorrente de perseguição política ilegítima); Fornece parecer opinativo para assessorar o Ministro de Estado dos Direitos Humanos e da Cidadania; 95 96 DOCUMENTOS DA DITADURA O Dec. 5.584/2005 determinou a transferência dos documentos dos extintos Conselho de Segurança Nacional (CSN), Comissão Geral de Investigações (CGI) e Serviço Nacional de Informações (SNI) para o Arquivo Nacional. Não foram abertos, contudo, os documentos que estão em poder da Forças Armadas ("deverão ser disponibilizados para acesso público, resguardadas a manutenção de sigilo e a restrição ao acesso de documentos [...] nos termos do decreto n. 4.553”); PROGRAMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS PNDH-3 (DECRETO Nº 7.037/2009) Prof. Ricardo Torques 97 98 POLÍTICA NACIONAL Pós-regime militar (a partir de 1985); Competência das três esferas do Poder Executivo (União, estados-membros e municípios), proteger e implementar direitos humanos; Conferir especial tratamento às pessoas que se encontrem em situação de vulnerabilidade; Para dar exequibilidade à política, foram implementados planos; Programa Nacional de Direitos Humanos 1 (1996) primeiro governo FHC Programa Nacional de Direitos Humanos 2 (2002) segundo governo FHC Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (2009) segundo governo Lula PNDH3 Objetiva a construção de espaço para a participação democrática para a revisão do PNDH II, com o desafio de integrar as diferentes dimensões dos Direitos Humanos. Instituído pelo Decreto Executivo nº 7.037/2009; Adoção da “visão de transversalidade”: a adoção de políticas públicas passa por diversos órgãos e poderes estatais, com o objetivo de elaborar e monitorar políticas públicas. Considera a indivisibilidade e interdependência dos direitos humanos em todas as suas dimensões: direitos civis, políticos, sociais, econômicos e culturais. 99 100 PNDH3 Organizado em eixos temáticos estruturantes (principais desafios para a efetivação dos direitos em nosso país, destacando as dimensões da desigualdade, violência, modelo de desenvolvimento, cultura e educação em direitos humanos, democracia, monitoramento e direito à memória e a justiça). PNDH3 Dimensões: universalização dos direitos em um contexto de desigualdades; e impacto de um modelo de desenvolvimento insustentável e concentrador de renda na promoção dos direitos humanos. Pouco avançou na efetivação de direitos previstos no PNDH III, muito em razão do contexto de grandes desigualdades. Objetiva o PNDH combater a pobreza no Brasil e as desigualdades de renda sob a constatação de que tal realidade passa necessariamente por questões discriminatórias, em especial, em razão da cor e do sexo. 101 102 PNDH3 Estrutura Eixo Orientador Diretrizes Objetivos Estratégicos Ações Programáticas EIXOS ORIENTADORES • Interação democrática entre Estado e sociedade civilEixo Orientador I: • Desenvolvimento e Direitos HumanosEixo Orientador II • Universalizar direitos em um contexto de desigualdadesEixo Orientador III: • Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à ViolênciaEixo Orientador IV: • Educação e Cultura em Direitos HumanosEixo Orientador V: • Direito à Memória e à VerdadeEixo Orientador VI: 103 104 DIREITRIZES Eixo Orientador I: Interação democrática entre Estado e sociedade civil: Diretriz 1: Interação democrática entre Estado e sociedade civil como instrumento de fortalecimento da democracia participativa; Diretriz 2: Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento transversal das políticas públicas e de interação democrática; e Diretriz 3: Integração e ampliação dos sistemas de informações em Direitos Humanos e construção de mecanismos de avaliação e monitoramento de sua efetivação; DIRETRIZES Eixo Orientador II: Desenvolvimento e Direitos Humanos: Diretriz 4: Efetivação de modelo de desenvolvimento sustentável, com inclusão social e econômica, ambientalmente equilibrado e tecnologicamente responsável, cultural e regionalmente diverso, participativo e não discriminatório; Diretriz 5: Valorização da pessoa humana como sujeito central do processo de desenvolvimento; e Diretriz 6: Promover e proteger os direitos ambientais como Direitos Humanos, incluindo as gerações futuras como sujeitos de direitos; 105 106 DIRETRIZES Eixo Orientador III: Universalizar direitos em um contexto de desigualdades: Diretriz 7: Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisível e interdependente, assegurando a cidadania plena; Diretriz 8: Promoção dos direitos de crianças e adolescentes para o seu desenvolvimento integral, de forma não discriminatória, assegurando seu direito de opinião e participação; Diretriz 9: Combate às desigualdades estruturais; e Diretriz 10: Garantia da igualdade na diversidade; DIRETRIZES Eixo Orientador IV: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência: Diretriz 11: Democratização e modernização do sistema de segurança pública; Diretriz 12: Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e justiça criminal; Diretriz 13: Prevenção da violência e da criminalidade e profissionalização da investigação de atos criminosos; Diretriz 14: Combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e na redução da letalidade policial e carcerária; 107 108 DIRETRIZES Eixo Orientador IV: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência: Diretriz 15: Garantia dos direitos das vítimasde crimes e de proteção das pessoas ameaçadas; Diretriz 16: Modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de penas e medidas alternativas à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário; e Diretriz 17: Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o conhecimento, a garantia e a defesa de direitos; DIRETRIZES Eixo Orientador V: Educação e Cultura em Direitos Humanos: Diretriz 18: Efetivação das diretrizes e dos princípios da política nacional de educação em Direitos Humanos para fortalecer uma cultura de direitos; Diretriz 19: Fortalecimento dos princípios da democracia e dos Direitos Humanos nos sistemas de educação básica, nas instituições de ensino superior e nas instituições formadoras; Diretriz 20: Reconhecimento da educação não formal como espaço de defesa e promoção dos Direitos Humanos; Diretriz 21: Promoção da Educação em Direitos Humanos no serviço público; e Diretriz 22: Garantia do direito à comunicação democrática e ao acesso à informação para consolidação de uma cultura em Direitos Humanos; e 109 110 DIRETRIZES Eixo Orientador VI: Direito à Memória e à Verdade: Diretriz 23: Reconhecimento da memória e da verdade como Direito Humano da cidadania e dever do Estado; Diretriz 24: Preservação da memória histórica e construção pública da verdade; e Diretriz 25: Modernização da legislação relacionada com a promoção do direito à memória e à verdade, fortalecendo a democracia. COMBATE ÀS DISCRIMINAÇÕES, DESIGUALDADES E INJUSTIÇAS: DE RENDA, REGIONAL, RACIAL, ETÁRIA E DE GÊNERO. Prof. Ricardo Torques 111 112 GÊNERO Prof. Ricardo Torques CONSTITUIÇÃO FEDERAL participação política da mulher § 7º Os partidos políticos devem aplicar no mínimo 5% (cinco por cento) dos recursos do fundo partidário na criação e na manutenção de programas de promoção e difusão da participação política das mulheres, de acordo com os interesses intrapartidários. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 117, de 2022). 113 114 CONSTITUIÇÃO FEDERAL participação política da mulher § 8º O montante do Fundo Especial de Financiamento de Campanha e da parcela do fundo partidário destinada a campanhas eleitorais, bem como o tempo de propaganda gratuita no rádio e na televisão a ser distribuído pelos partidos às respectivas candidatas, deverão ser de no mínimo 30% (trinta por cento), proporcional ao número de candidatas, e a distribuição deverá ser realizada conforme critérios definidos pelos respectivos órgãos de direção e pelas normas estatutárias, considerados a autonomia e o interesse partidário. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 117, de 2022) LEI MARIA DA PENHA Finalidade da Norma coibir e prevenir a violência doméstica familiar; criar os Juizados de Violência Doméstica e Familiar; adotar medidas de assistência e proteção às vítimas de violência doméstica e familiar. 115 116 CONCEITO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial: I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas; II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa; III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação. Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual. CONCEITO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA Art. 40-A. Esta lei será aplicada a todas as situações previstas no art. 5º, independentemente da causa ou motivação dos atos de violência, ou da condição do ofensor ou da ofendida. 117 118 FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER física psicológica sexual patrimonial moral Homicídio qualificado § 2° Se o homicídio é cometido: Feminicídio(Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015) VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino: (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015) § 2o-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve: (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015) I - violência doméstica e familiar; (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015) II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher. (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015) LEI 13.104/2015 119 120 LEI 14.717/2023 pensão especial aos filhos e dependentes crianças ou adolescentes, órfãos em razão do crime de feminicídio; concedido a filhos e dependentes menores de 18, com renda igual ou inferior a ¼ do salário mínimo; benefício equivalente a 1 salário-mínimo; marco inicial: óbito; Art. 2º O protocolo “Não é Não” será implementado no ambiente de casas noturnas e de boates, em espetáculos musicais realizados em locais fechados e em shows, com venda de bebida alcoólica, para promover a proteção das mulheres e para prevenir e enfrentar o constrangimento e a violência contra elas. Parágrafo único. O disposto nesta Lei não se aplica a cultos nem a outros eventos realizados em locais de natureza religiosa. LEI 14.786/2023 121 122 Art. 4º Na aplicação do protocolo “Não é Não”, devem ser observados os seguintes princípios: I - respeito ao relato da vítima acerca do constrangimento ou da violência sofrida; II - preservação da dignidade, da honra, da intimidade e da integridade física e psicológica da vítima; III - celeridade no cumprimento do disposto nesta Lei; IV - articulação de esforços públicos e privados para o enfrentamento do constrangimento e da violência contra a mulher. Art. 4º Na aplicação do protocolo “Não é Não”, devem ser observados os seguintes princípios: I - respeito ao relato da vítima acerca do constrangimento ou da violência sofrida; II - preservação da dignidade, da honra, da intimidade e da integridade física e psicológica da vítima; III - celeridade no cumprimento do disposto nesta Lei; IV - articulação de esforços públicos e privados para o enfrentamento do constrangimento e da violência contra a mulher. 123 124 ÉTNICO-RACIAL Prof. Ricardo Torques • TIDH da OEA, com status constitucional, pois aprovado no rito do art. 5º, §3º, CF (aprovação no SF pelo DL 1/21, promulgação pelo DE 10.932/22); • discriminação racial: 1. distinção, exclusão, restrição ou preferência; 2. com propósito ou efeito de anular ou restringir direitos; 3. em razão da raça, cor, ascendência ou origam nacional ou étnica. CONVENÇÃO INTERAMERICANA CONTRA O RACISMO, A DISCRIMINAÇÃO RACIAL E A INTOLERÂNCIA 125 126 • discriminação racial indireta: “dispositivo, prática ou critério aparentemente neutro tem a capacidade de acarretar uma desvantagem particular para pessoas pertencentes a um grupo específico”; • discriminação múltipla ou agravada: “dois ou mais critérios”; CONVENÇÃO INTERAMERICANA CONTRA O RACISMO, A DISCRIMINAÇÃO RACIAL E A INTOLERÂNCIA • racismo: “teoria, doutrina, ideologia ou conjunto de ideias que enunciam um vínculo causal entre as características fenotípicas ou genotípicas de indivíduos ou grupos e seus traços intelectuais, culturais e de personalidade, inclusive o falso conceito de superioridade racial”; • intolerância: “desrespeito, rejeição ou desprezo à dignidade, características, convicções ou opiniões de pessoas por serem diferentes ou contrárias”, que gerem marginalização ou exclusão de vulneráveis. CONVENÇÃO INTERAMERICANA CONTRA O RACISMO, A DISCRIMINAÇÃO RACIAL E A INTOLERÂNCIA 127 128 • mandados de criminalização de proteção aos direitos humanos: sistema de proteção por meio de normas penais (faceta explícita); e estabelecimento de uma ordem de valores (faceta explícita); ao mesmo tempo em que o Estado não pode se exceder nocampo penal (proibição do excesso), também não pode se omitir ou agir de modo insuficiente (proibição da insuficiência). CONVENÇÃO INTERAMERICANA CONTRA O RACISMO, A DISCRIMINAÇÃO RACIAL E A INTOLERÂNCIA ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL • população negra: pessoas que se autodeclaram pretas e pardas, conforme o quesito cor ou raça usado pelo IBGE ou que adotam autodefinição análoga; • políticas públicas: as ações, iniciativas e programas adotados pelo Estado no cumprimento de suas atribuições institucionais; • ações afirmativas: os programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela iniciativa privada para a correção das desigualdades raciais e para a promoção da igualdade de oportunidades. 129 130 RACISMO ESTRUTURAL 1) Racismo sob a concepção individualista: comportamento de indivíduos ou grupos que agem por motivações psicológicas ou desvios éticos, consistindo em uma "irracionalidade" ou "patologia" comportamental. 2) Racismo sob a concepção institucional: relação de poder desigual entre grupos raciais. 3) Racismo sob a concepção estrutural: parte da estrutura social. A ordem social tem o racismo como um de seus elementos estruturantes. Em virtude disso, a atuação meramente inerte ou "normal" das instituições resulta em práticas racistas, pois as instituições reproduzem a ordem social racista. CONSTITUCIONALIDADE DAS COTAS Estabelecer um ambiente acadêmico plural e diversificado, superando a pouca diversidade racial do ensino superior público e, com isso, eliminando distorções sociais historicamente consolidadas. Há dois critérios utilizados comumente: a autoidentificação e a heteroidentificação (identificação feita por terceiros). Cota deve ser proporcional e razoável, reservando-se as vagas em número adequado, apto a não excluir em demasia os demais membros da comunidade não abrangidos no critério de seleção. 131 132 CAPOEIRA E ESTUDO DA HISTÓRIA GERAL DA ÁFRICA E DA HISTÓRIA DA POPULAÇÃO NEGRA NO BRASIL História da África/Negro obrigatório; ensino fundamental e médio instituições públicas e privadas Capoeira esporte de criação nacional; facultativo, nas instituições públicas e privadas; reconhecido como esporte, luta, dança ou música. NEGRO NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO prática de conferir oportunidades de emprego para atores, figurantes e técnicos negros, sendo vedada toda e qualquer discriminação de natureza política, ideológica, étnica ou artística será adotada: na produção de filmes e programas; e peças publicitárias. 133 134 ACESSO À TERRA • Estatuto da Igualdade Racial: Art. 31. Aos remanescentes das comunidades dos quilombos que estejam ocupando suas terras é reconhecida a propriedade definitiva, devendo o Estado emitir-lhes os títulos respectivos; • Caracterização: Passado histórico de resistência à opressão racial Cultura própria Relação especial com a terra (territorialidade) Autoatribuição. ACESSO À TERRA STF: adoção do marco temporal; STF: adoção da teoria do indigenato; CN: adoção do marco temporal (Lei 14.701/2023) Presidente: veto à Lei 14.701/2023; CN: derrubada do veto e retorno ao marco temporal 135 136 ETÁRIA Prof. Ricardo Torques 137 138 ESTATUTO DA PESSOA IDOSA • é idoso quem tiver 60 ou mais anos de idade; • responsabilidade quadripartite: família, comunidade, sociedade e Poder Público. • direito ao envelhecimento é direito personalíssimo e social. • É vedada a discriminação da pessoa idosa nos planos de saúde pela cobrança de valores diferenciados em razão da idade. solidariedade intergeracional reajustes: previsão em contrato, não aplicação de reajustes desarrazoados ou aleatórios e respeito às normas. ESTATUTO DA PESSOA IDOSA • veda-se exigência de comparecimento da pessoa idosa enferma perante órgãos públicos: se de interesse público, o Estado promove o atendimento; e se interesse particular, admite-se constituir procurado; • o órgão de saúde deve proporcionar condições para permanência do acompanhamento em tempo integral, devendo custear despesas em caso de internação; 139 140 BPC a partir dos 65 anos, em caso de hipossuficiência; 1 salário mínimo; benefício já concedido a qualquer membro da família não será computado para os fins do cálculo da renda familiar per capita a que se refere ao BPC- LOAS; o Conselho Municipal da Pessoa Idosa pode estabelecer participação da pessoa idosa para oferta de casa lar (limite de 70% de qualquer benefício previdenciário ou assistencial que receber). BENEFÍCIO TARIFÁRIO gratuidade: a partir dos 65 anos (municípios podem aplicar gratuidade a partir dos 60 anos); limite: para coletivos públicos urbanos e semi-urbanos, exceto serviços seletivos e especiais: reserva de 10% dos assentos, identificados; para coletivos interestaduais: • 2 assentos por ônibus; e • 50% de desconto para os assentos excedentes, desde que comprovem renda inferior ou igual a dois salários-mínimos. 141 142 RENDA E REGIÃO Prof. Ricardo Torques 143 144 AGENDA 2030 Agenda 2030: 17 objetivos, dos quais: Objetivo 1. Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares Objetivo 2. Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável Objetivo 4. Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todas e todos Objetivo 8. Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todas e todos AGENDA 2030 Agenda 2030: 17 objetivos, dos quais: Objetivo 10. Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles 145 146 OBJETIVO DA REPÚBLICA Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. AÇÕES COORDENADAS PELA UNIÃO articular ações em um mesmo complexo geoeconômico e social buscando a redução de desigualdades regionais; 147 148 ORÇAMENTO Preocupação com a redução das desigualdades inter-regionais sendo necessário que um demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia acompanhe o projeto de lei orçamentária. PRINCÍPIO DA ORDEM ECONÔMICA Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: VII - redução das desigualdades regionais e sociais; 149 150 CADÚNICO criado no âmbito do SUAS; permite sabe como vive a população de baixa renda no Brasil; podem participar pessoas com renda mensal familiar de até 3 salários- mínimos ou que estejam associados a benefícios vinculados ao CadÚnico BPC-LOAS Garantia de 1 salário-mínimo; Destinatários: hipossuficientes... pessoas com deficiência; idoso com 65 anos ou mais. 151 152 BOLSA FAMÍLIA Maior programa de transferência de renda do Brasil; Regido pela Lei 14.601/2023; BOLSA FAMÍLIA Foco: universalização da renda básica Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 90, de 2015) Parágrafo único. Todo brasileiro em situação de vulnerabilidade social terá direito a uma renda básica familiar, garantida pelo poder público em programa permanente de transferência de renda, cujas normas e requisitos de acesso serão determinadosem lei, observada a legislação fiscal e orçamentária (Incluído pela Emenda Constitucional nº 114, de 2021) 153 154 BOLSA FAMÍLIA • combater a fome, por meio da transferência direta de renda às famílias beneficiárias; • contribuir para a interrupção do ciclo de reprodução da pobreza entre as gerações; e • promover o desenvolvimento e a proteção social das famílias, especialmente das crianças, dos adolescentes e dos jovens em situação de pobreza. OBJETIVOS DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA OBJETIVOS DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA BOLSA FAMÍLIA Elegíveis para o programa Bolsa Família inscritas no CadÚnico renda familiar per capita mensal seja igual ou inferior a R$ 218,00 155 156 BOLSA FAMÍLIA • à realização de pré-natal; • cumprimento do calendário nacional de vacinação; • acompanhamento do estado nutricional, para os beneficiários que tenham até 7 (sete) anos de idade incompletos; e • à frequência escolar mínima de: • a) 60% (sessenta por cento), para os beneficiários de 4 (quatro) anos a 6 (seis) anos de idade incompletos; e • b) 75% (setenta e cinco por cento), para os beneficiários de 6 (seis) anos a 18 (dezoito) anos de idade incompletos que não tenham concluído a educação básica. CONDICIONANTES PARA MANUTENÇÃO NO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA CONDICIONANTES PARA MANUTENÇÃO NO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL 1 - Observar o contexto sócio-político e territorial. 2 - Comunicar corretamente ao(s) público(s) o conceito de trabalho infantil. 3 - Entender a importância de campanhas de sensibilização contra o trabalho infantil. 4 - Adequar a linguagem ao(s) público(s)-alvo. 5 - Considerar as dimensões éticas: uso de imagens, estigmatização, cuidados gerais com a mensagem a ser transmitida. 6 - Incidir na desnaturalização do trabalho infantil. 7 - Abordagens positivas para as campanhas. 8 - Articulação com a rede de proteção social antes do lançamento da campanha. 157 158 PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL 9 - Monitorar e avaliar as campanhas. 10 - Atente-se para situações específicas. 11- Participação de crianças, adolescentes e famílias na elaboração das campanhas. 12 - Sempre informe como denunciar e proceder diante da identificação dos fatos. PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA (CASA VERDE E AMARELA) objetivo: redução da desigualdade social e regional do país. Áreas rurais (anual)Áreas urbanas (mensal)Faixas até R$ 31.680,00até R$ 2.640,00Faixa 1 de R$ 31.608,01 a R$ 52.800,00 de R$ 2.640,01 a R$ 4.400,00 Faixa 2 de R$ 52.800,01 a R$ 96.000,00 de R$ 4.400,01 a R$ 8.000,00 Faixa 3 159 160 PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA (CASA VERDE E AMARELA) famílias atendidas com prioridade: Tenham a mulher como responsável pela unidade familiar em situação de vulnerabilidade ou risco social De que façam parte: pessoas com deficiência, inclusive aquelas com transtorno do espectro autista pessoas idosas crianças ou adolescentes pessoas com câncer ou doença rara crônica e degenerativa PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA (CASA VERDE E AMARELA) famílias atendidas com prioridade: Pessoa em situação de vulnerabilidade ou risco social Pessoas que tenham perdido a moradia em razão de desastres naturais Pessoa em deslocamento involuntário em razão de obras públicas federais Pessoa em situação de rua mulheres vítimas de violência doméstica e familiar Residentes em área de risco integrantes de povos tradicionais e quilombolas. 161 162 PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA (CASA VERDE E AMARELA) linhas de atendimento: 1- Produção habitacional subsidiada 2- Aquisição Financiada 3- Minha Casa Minha Vida Cidades 4. Pró-Moradia OBRIGADO! Prof. Ricardo Torques 163 164 Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA Prof. André Rocha @profandrerocha Prof. André Rocha @profandrerocha DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, MEIO AMBIENTE E MUDANÇA CLIMÁTICA 165 166 Prof. André Rocha @profandrerocha MUDANÇAS CLIMÁTICAS E AQUECIMENTO GLOBAL Prof. André Rocha @profandrerocha Efeito Estufa 167 168 Prof. André Rocha @profandrerocha Definição de mudanças climáticas Mudança no estado do clima que pode ser identificada (ex.: por meio de testes estatísticos) por mudanças na média e/ou na variabilidade de suas propriedades e que persiste por um período extenso, tipicamente por décadas ou mais. As mudanças climáticas podem ser devidas a processos naturais internos ou forças (forçamentos) externas, ou ainda a mudança antrópica na composição da atmosfera e no uso da terra." Prof. André Rocha @profandrerocha Definição de mudanças climáticas mudança de clima que possa ser direta ou indiretamente atribuída à atividade humana que altere a composição da atmosfera mundial e que se some àquela provocada pela variabilidade climática natural observada ao longo de períodos comparáveis; 169 170 Prof. André Rocha @profandrerocha Aquecimento Global O aumento estimado da temperatura média global da superfície expresso em relação aos níveis pré-industriais CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2018 Conforme o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, mais conhecido pelas iniciais em inglês — IPCC, o aumento da temperatura média global nos últimos anos deve-se principalmente às emissões de Gases do Efeito Estufa (GEEs), provocadas pelo homem. A esse aquecimento é dado o nome de a) aquecimento global antropogênico b) aquecimento global dos mares c) aquecimento global primário d) aquecimento global devido à variabilidade natural e) potencial de aquecimento global Prof. André Rocha @profandrerocha 171 172 Prof. André Rocha @profandrerocha Evidências do Aquecimento Global Concentrações de CO2 na atmosfera é a maior dos últimos 2 milhões de anos. O derretimento das geleiras é o maior dos últimos 2 mil anos e o nível do mar aumentou mais rápido do que em qualquer século nos últimos 3 mil anos. A última década foi a mais quente do que qualquer período nos últimos 125 mil anos. O aumento do aquecimento dos oceanos é o maior desde a última era do gelo. A acidificação dos oceanos atingiu o nível mais alto dos últimos 26 mil anos. 173 174 Prof. André Rocha @profandrerocha Causas das mudanças climáticas Geração de energia Fabricação de produtos Desmatamento florestal Produção de alimentos Uso de transporte Prof. André Rocha @profandrerocha Efeitos das mudanças climáticas Temperaturas mais altas Tempestades mais severas Aumento da seca Oceanos maiores e mais quentes e mais ácidos Perda de espécies Insegurança alimentar Riscos à saúde Aumento da pobreza e das migrações 175 176 Prof. André Rocha @profandrerocha Efeitos das mudanças climáticas Limitação da amplitude geográfica dos sistemas ecológicos e humanos Eventos climáticos extremos Salinização e desertificação das terras agrícolas Mudanças grandes e irreversíveis Efeitos deletérios em organismos Acidificação dos oceanos e branqueamento dos corais Impactos na pesca e aquicultura Migrações e deslocamentos populacionais Prof. André Rocha @profandrerocha Efeitos das mudanças climáticas Redução da disponibilidade de água e potencial de energia elétrica Aumento da escassez de água Aumento de certas doenças, sobretudo as de transmissão vetorial e veiculação hídrica/alimentar Perdas nas infraestruturas das cidades Impactos nas atividades agropecuárias Danos monetários 177 178 Prof. André Rocha @profandrerocha Objetivos do Acordo de Paris Fortalecer a resposta global à ameaça da mudança do clima, no contexto do desenvolvimento sustentável e dos esforços de erradicação da pobreza, incluindo: manter o aumento da temperatura média global bem abaixo de 2 ºC em relação aos níveis pré-industriais e envidar esforços para limitar esse aumento da temperatura a 1,5 ºC em relação aos níveis pré-industriais, reconhecendo que isso reduziria significativamente os riscos e os impactos da mudança do clima; aumentar a capacidade de adaptação aos impactos negativos da mudança do clima e promover a resiliência à mudança do clima e um desenvolvimento de baixa emissão de gases de efeito estufa, de uma maneira que não ameace a produção de alimentos; e tornar os fluxos financeiros compatíveis com uma trajetória rumo a um desenvolvimento de baixa emissão de gases de efeito estufa e resiliente à mudança do clima. Prof. André Rocha @profandrerocha Acordo de Paris Deve refletir equidade e o princípio das responsabilidades comuns porém diferenciadas e respectivas capacidades, à luz das diferentes circunstâncias nacionais. Todas as Partes devem envidar esforços para formular e comunicar estratégias de longo prazo para um desenvolvimento de baixa emissão de gases de efeito estufa Contribuições Nacionalmente Determinadas As Partes países em desenvolvimento levarão mais tempo para atingir o ponto máximo de emissão para, a partir de então, realizar reduções rápidas das emissões de gases de efeito estufa. 179 180 Acordo de Paris Primeira revisão das metas: COP-26 (2021), Glasgow - Escócia Próxima revisão: COP-30 (2025), Belém - Brasil Prof. André Rocha @profandrerocha Prof. André Rocha @profandrerocha Compromissos brasileiros Cortar as emissões de gases de efeito estufa em 48,4% até 2025, com o indicativo de redução de 53,1% até 2030 – ambos em comparação aos níveis de 2005 Zerar o desmatamento ilegal na Amazônia brasileira até 2030 Aumentar a participação de bioenergias sustentáveis na matriz energética brasileira para 18% até 2030, expandindo o consumo de biocombustíveis e incrementando a porcentagem de biodiesel na mistura de diesel Restaurar e reflorestar até 12 milhões de hectares de florestas Compensar as emissões de gases de efeito de estufa provenientes da supressão legal da vegetação até 2030 181 182 Prof. André Rocha @profandrerocha Compromissos brasileiros Aumentar a participação de bioenergia sustentável na matriz energética brasileira para 18% até 2030 Alcançar uma participação estimada de 45% de energias renováveis na composição da matriz energética em 2030: Alcançar 10% de ganhos de eficiência no setor elétrico até 2030 CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2023 O Acordo de Paris, firmado em 2015 durante a 21ª Conferência das Partes (COP21) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), representa um marco histórico na luta contra as mudanças climáticas. Esse tratado internacional, assinado por 196 países, tem como propósito conter o aumento da temperatura global bem abaixo de 2 ºC, em relação aos níveis pré-industriais, buscando esforços para limitar o aumento a 1,5 ºC. Um dos principais objetivos do Acordo de Paris é a(o) a) flexibilização das obrigações de redução da poluição para os países em desenvolvimento. b) transição para a utilização em grande escala de energias limpas. Prof. André Rocha @profandrerocha 183 184 CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2023 c) promoção de políticas de fronteiras abertas para a circulação de pessoas em busca de empregos. d) estímulo a investimentos em energias fósseis e à exploração de novas fontes de combustíveis fósseis. e) estímulo à livre concorrência no mercado global de produtos e serviços. Prof. André Rocha @profandrerocha Desenvolvimento Sustentável desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades Prof. André Rocha @profandrerocha 185 186 Solidariedade Intergeracional Princípio da Equidade Princípio do Acesso Equitativo aos Recursos Naturais Solidariedade sincrônica ou intrageracional: direitos das presentes gerações. Solidariedade diacrônica ou intergeracional: direitos das futuras gerações. Prof. André Rocha @profandrerocha Sustentabilidade Prof. André Rocha @profandrerocha 187 188 Prof. André Rocha @profandrerocha CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2023 Nos últimos anos, o desenvolvimento sustentável emergiu como um modelo notável entre várias abordagens que orientam políticas econômicas e sociais em todo o mundo. Qual é o objetivo do controle do crescimento populacional, no modelo de desenvolvimento sustentável? a) Promover o crescimento populacional ilimitado. b) Reduzir drasticamente a população global. c) Alcançar níveis extremos de urbanização. d) Estabilizar a população em níveis aceitáveis. e) Priorizar o crescimento populacional em detrimento do ambiente. Prof. André Rocha @profandrerocha 189 190 CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2023 Existem vários modelos de desenvolvimento que moldam as políticas econômicas e sociais em diferentes partes do mundo. O uso racional de energia e matéria, no modelo de desenvolvimento sustentável, é enfatizado com o propósito de a) maximizar o crescimento econômico. b) aumentar o consumo individual. c) incentivar o desperdício. d) fomentar a competição global. e) conservar recursos, em contraposição ao desperdício. Prof. André Rocha @profandrerocha CESGRANRIO/ELETRONUCLEAR - 2022 Como desdobramento das conferências mundiais sobre meio-ambiente e desenvolvimento, a cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável apresentou, em 2015, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os ODS servem como princípios que devem nortear as empresas, as cidades e a sociedade em geral em busca da sustentabilidade. Identifica-se como um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável a) aumentar a riqueza das empresas mais produtivas. b) reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles. c) diminuir o controle dos Estados sobre a biodiversidade. d) controlar disputas de caráter comercial entre países poluidores. e) impedir relações comerciais entre países que poluem o meio ambiente. Prof. André Rocha @profandrerocha 191 192 CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2012 Existem diversas definições do termo Desenvolvimento Sustentável. A World Commission on Environment and Development tornou conhecida a definição que se tornaria clássica, qual seja a de que o Desenvolvimento Sustentável é o “desenvolvimento econômico e social que atende às necessidades da geração atual, sem comprometer a habilidade de as gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades.” Essa definição é conhecida como a) Sanicov, 1980 b) Brundtland, 1987 c) RIO, 1992 d) Alegran, 2000 e) Agenda 21, 2006 Prof. André Rocha @profandrerocha OBRIGADO! Prof. André Rocha @profandrerocha 193 194 Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião ÉTICA E INTEGRIDADE Prof. Tiago Zanolla ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO Prof. Tiago Zanolla 195 196 FALE COMIGO @pro iagozanolla Prof. Tiago Zanolla Prof. Tiago Zanolla @pro iagozanolla (45) 9 9106-0658 ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO CONCURSO NACIONAL UNIFICADO Prof. Tiago Zanolla • Integração entre Vida Pública e Privada; • Elemento ético jamais pode ser desprezado; • Validade do ato administrativo; • Ética x Cidadania x Democracia; 197 198 ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO CONCURSO NACIONAL UNIFICADO Prof. Tiago Zanolla • Conflito de interesses; • Ética e os princípios fundamentais (LIMPE). • Prestação de contas x Transparência DECRETO N. 1.171/1994 CONCURSO NACIONAL UNIFICADO Prof. Tiago Zanolla REGRAS DEONTOLÓGICAS • Primazia de Valores Éticos; • Moralidade Administrativa; • Publicidade e Transparência; • Compromisso com a Verdade; • Respeito, Cortesia e Atenção; • Eficiência no Atendimento; • Obediência e Diligência; • Presença e Disciplina; 199 200 DECRETO N. 1.171/1994 CONCURSO NACIONAL UNIFICADO Prof. Tiago Zanolla PRINCIPAIS DEVERES • Eficiência e Pontualidade • Integridade e Justiça • Prestação de Contas • Responsabilidade e Assiduidade • Organização do Ambiente de Trabalho • Desenvolvimento Profissional • Apresentação Pessoal • Uso Moderado de Prerrogativas • Proibição de Uso Indevido do Cargo DECRETO N. 1.171/1994 CONCURSO NACIONAL UNIFICADO Prof. Tiago Zanolla VEDAÇÕES • Uso Indevido do Cargo; • Conivência a Erro;• Imparcialidade no Atendimento • Proibição de Benefícios Financeiros • Não alterar ou deturpar documentos oficiais. • Iludir ou tentar iludir pessoas no atendimento público. • Vedado retirar documentos ou bens sem autorização legal. • Uso de Informações Privilegiadas • Embriaguez em serviço ou fora dele habitualmente 201 202 DECRETO N. 1.171/1994 CONCURSO NACIONAL UNIFICADO Prof. Tiago Zanolla COMISSÕES DE ÉTICA • Criação da Comissão de Ética • Relacionamento com Carreira do Servidor • Sanções Aplicáveis • Definição de Servidor Público para Fins Éticos DECRETO N. 9.203/2017 CONCURSO NACIONAL UNIFICADO Prof. Tiago Zanolla Governança Pública: Mecanismos de liderança, estratégia e controle para avaliar, direcionar e monitorar a gestão, visando políticas públicas eficazes e serviços úteis à sociedade. Valor Público: Resultados das atividades organizacionais que atendem às necessidades públicas, impactando a sociedade ou grupos específicos. Alta Administração: Inclui Ministros de Estado, ocupantes de cargos especiais, cargos de nível 6 DAS, e presidentes/diretores de autarquias e fundações públicas. Gestão de Riscos: Processo contínuo, conduzido pela alta administração, que identifica, avalia e gerencia riscos para garantir a realização dos objetivos organizacionais. 203 204 DECRETO N. 9.203/2017 CONCURSO NACIONAL UNIFICADO Prof. Tiago Zanolla São princípios da governança pública: • capacidade de resposta; • integridade; • confiabilidade; • melhoria regulatória; • prestação de contas e responsabilidade; e • transparência. DECRETO N. 9.203/2017 CONCURSO NACIONAL UNIFICADO Prof. Tiago Zanolla Comitê Interministerial de Governança – CIG • Assessorar o Presidente da República na condução da política de governança da administração pública federal. • Composição • Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República (coordenador) • Ministro de Estado da Economia. • Ministro de Estado da Controladoria-Geral da União. 205 206 FALE COMIGO @pro iagozanolla Prof. Tiago Zanolla Prof. Tiago Zanolla @pro iagozanolla (45) 9 9106-0658 OBRIGADO! Prof. Tiago Zanolla 207 208 Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião ÉTICA E INTEGRIDADE Prof. Antônio Daud @professordaud 209 210 3 ÉTICA e INTEGRIDADE. 3.3 Integridade pública (Decreto nº 11.529/2023). 3.4 Transparência e qualidade na gestão pública, cidadania e equidade social. 3.5 Governo eletrônico e seu impacto na sociedade e na Administração Pública. Lei nº 14.129/2021. 3.6 Acesso à informação. Lei nº 12.527/2011. LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO (LEI 12.527/2011) Prof. Antônio Daud 211 212 CNU Prof. Antonio Daud CNU Prof. Antonio Daud Diretrizes (art. 3º) di re tr ize s d o ac es so à in fo rm aç ão publicidade é a regra geral; sigilo é exceção divulgação de informações de interesse público independentemente de solicitações (transparência ativa) utilização de recursos de tecnologia da informação fomento da cultura de transparência desenvolvimento do controle social 213 214 CNU Prof. Antonio Daud Instrumentos do acesso à informação (art. 9º) acesso à informação - instrumentos serviço de informações ao cidadão (SIC), para: atender e orientar o público quanto ao acesso a informações informar sobre a tramitação de documentos nas suas respectivas unidades protocolizar documentos e requerimentos de acesso a informações audiências ou consultas públicas incentivo à participação popular (ou a outras formas de divulgação) CNU Prof. Antonio Daud Acesso à informação (art. 7º) ac es so à in fo rm aç ão c om pr ee nd e (1 /2 ) orientação sobre procedimentos para consecução de acesso local onde poderá ser obtida a informação desejada informação contida em registros/documentos produzidos / acumulados por seus órgãos recolhidos ou não a arquivos públicos informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de qualquer vínculo com órgãos públicos mesmo que esse vínculo já tenha cessado informação primária íntegra autêntica atualizada 215 216 ac es so à in fo rm aç ão c om pr ee nd e (2 /2 ) informação sobre atividades exercidas pelos órgãos política, organização e serviços informação pertinente à administração do patrimônio público utilização de recursos públicos licitação e contratos informação relativa a programas, projetos e ações dos órgãos públicos (resultados, metas e indicadores) resultado de inspeções, auditorias, prestações e tomadas de contas (exercícios anteriores) Não compreende projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos/tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à segurança (..) Acesso à informação (art. 7º) 217 218 CNU Prof. Antonio Daud O acesso à informação compreende, entre outros, o direito de obter informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e pelas entidades públicas, exceto as relativas à sua política, à sua organização e a seus serviços. Cebraspe/CAPES - 2024 Gabarito (Errado) CNU Prof. Antonio Daud transparência passiva atendimento a pedidos de acesso à informação 219 220 Pe di do d e ac es so Qualquer interessado Identificação do requerente especificação da informação Concessão de imediato (regra) Prazo = 20 + 10 dias Indeferimento total ou parcial inteiro teor da decisão extravio (sindicância) Regra = serviço gratuito + A partir da Lei no 12.527 de 18 de novembro de 2011, Lei de Acesso à Informação, todo órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder acesso imediato à informação disponível. Não sendo possível dar acesso imediato, o órgão poderá comunicar a data, local e modo para realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter certidão, indicar as razões da recusa total ou parcial, comunicar que não possui a informação e indicar, se for do seu conhecimento, o órgão que a detém. Segundo a Lei, esse procedimento se dará em um prazo não superior a a) 20 dias b) 15 dias c) 10 dias d) 5 dias e) 2 dias CNU Prof. Antonio Daud CESGRANRIO - Arqv (CEFET RJ)/CEFET RJ/2014 Gabarito (A) 221 222 Re cu rs os Ao superior da autoridade que havia decidido Prazo = 10 dias à CGU Após tentado pelo menos 1 recurso dentro do órgão (lei) CMRI caso negado o recurso pela CGU FUNDATEC/ALE RS - 2024 José apresentou à Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul pedido de acesso à informações, com fundamento na Lei Federal nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação). O pedido foi indeferido, portanto, José poderá interpor recurso contra a decisão no prazo de ____ dias, a contar da sua ciência. Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho acima. A) 5 B) 10 C) 15 D) 20 E) 30 LAI, art. 15. No caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões da negativa do acesso, poderá o interessado interpor recurso contra a decisão no prazo de 10 (dez) dias a contar da sua ciência. 223 224 CNU Prof. Antonio Daud Classificação da informação grau de sigilo - prazos máximos ultrassecreto 25 anos secreto 15 anos reservado 5 anos De acordo com a legislação atual, as informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente e do Vice-Presidente da República, e de seus respectivos cônjuges e filhos, são classificadas como reservadas e ficarão sob sigilo até o a) final do primeiro ano do segundo mandato b) final do primeiro ano do último mandato c) final do terceiro ano do primeiro mandato d) término do último mandato e) segundo ano do último mandato CNU Prof. Antonio Daud CESGRANRIO - PB (BNDES)/BNDES/Arquivologia/2013 Gabarito (D) Art. 24, § 2º As informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente e Vice-Presidente da República e respectivos cônjuges e filhos(as) serão classificadas como reservadas e ficarão sob sigilo até o término do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição. 225 226 A Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011) dispõe sobre os procedimentos aserem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações. A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal, no grau de secreto, é de competência de: (A) Presidente da República; Vice-Presidente da República; Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas; Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior. (B) Presidente da República; Vice-Presidente da República; Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas; Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior; e Titulares de autarquias, fundações ou empresas públicas e sociedades de economia mista. (C) Titulares de autarquias, fundações ou empresas públicas e sociedades de economia mista. (D) Presidente da República; Vice-Presidente da República; Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas. (E) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior; e Titulares de autarquias, fundações ou empresas públicas e sociedades de economia mista. CNU Prof. Antonio Daud FioCruz – Analista - 2024 Gabarito (B) CNU Prof. Antonio Daud competência p/ classificação ultrassecreto (25 anos) Presidente da República + Vice Ministros de Estado + autoridades com mesmas prerrogativas Comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior secreto (15 anos) autoridades mencionadas acima titulares de autarquias, fundações públicas ou estatais reservado (5 anos) autoridades mencionadas acima autoridades que exerçam funções de direção, comando ou chefia nível DAS 101.5 (ou superior) 227 228 LEI DO GOVERNO DIGITAL (LEI 14.129/2021) Prof. Antônio Daud 229 230 CNU Prof. Antonio Daud A Lei 14.129/2021 dispõe sobre princípios, regras e instrumentos para o Governo Digital e para o aumento da eficiência pública. Esta Lei não se aplica: A) As empresas públicas que não prestam serviço publico B) Tribunal de Contas da União C) Ministério Público da União D) Autarquia Pública E) Fundação Pública IDECAN/SEFAZ-RR - 2022 Gabarito (A) so lu çõ es d ig ita is p ar a Políticas finalísticas Políticas administrativas Processos administrativos eletrônicos Regra: atos deverão ser realizados em meio eletrônico Exceções: usuário solicitar de forma diversa meio eletrônico for inviável indisponibilidade do meio eletrônico risco de dano relevante à celeridade do processo 231 232 At os p ro ce ss ua is e do cu m en to s e le tr ôn ic os serão válidos em meio digital mediante o uso de assinatura eletrônica consideram-se realizados no dia/hora do recebimento pelo sistema informatizado (recibo eletrônico de protocolo) Componentes do Governo Digital Plataformas de Governo Digital Base Nacional de Serviços Públicos Cartas de Serviços ao Usuário (Lei 13.460/2017) 233 234 CNU Prof. Antonio Daud Considerando o que dispõem a Lei da Ação Popular, a Lei do Governo Digital, a Lei Estadual n.º 12.929/2004 e a Lei n.º 12.846/2013, julgue o item que se seguem. De acordo com a legislação federal que rege o governo digital, são componentes essenciais para a prestação digital dos serviços públicos na administração pública: a base nacional de serviços públicos, as cartas de serviços ao usuário, as plataformas de governo digital, os laboratórios de inovação e as assinaturas eletrônicas. ( ) Certo ( ) Errado CEBRASPE/MPE-SC - Promotor De Justiça - 2023 Gabarito (ERRADO) Plataformas de Governo Digital (art. 20) Plataformas de gov. digital – funcionalidades mínimas ferramenta digital de solicitação de atendimento e de acompanhamento da entrega dos serviços públicos painel de monitoramento do desempenho dos serviços públicos 235 236 de ve re s do s or gã os qu e pr es ta m se rv iç os di gi ta is manter atualizadas as: Cartas de Serviços ao Usuário Base Nacional de Serviços Públicos Plataformas de Governo Digital informações institucionais comunicações de interesse público monitorar e implementar ações de melhoria dos serviços públicos prestados com base nos resultados da avaliação de satisfação dos usuários integrar os serviços públicos às ferramentas de notificação aos usuários, de assinatura eletrônica e de meios de pagamento digitais (quando aplicáveis) 237 238 de ve re s do s or gã os qu e pr es ta m se rv iç os di gi ta is eliminar as exigências desnecessárias ao usuário quanto à apresentação de informações e de documentos comprobatórios prescindíveis inclusive por meio da interoperabilidade de dados eliminar a replicação de registros de dados exceto por razões de desempenho ou de segurança tornar interoperáveis os dados da prestação dos serviços públicos sob sua responsabilidade, para composição dos indicadores do painel de monitoramento do desempenho dos serviços públicos realizar a gestão das suas políticas públicas com base em dados e em evidências por meio da aplicação de inteligência de dados em plataforma digital realizar testes e pesquisas com os usuários para subsidiar a oferta de serviços simples, intuitivos, acessíveis e personalizados CPF (cidadão) CNPJ (pessoa jurídica) para identificação nos bancos de dados de serviços públicos SUFICIENTES 239 240 Do m ic íli o el et rô ni co mediante opção do usuário Órgãos poderão realizar todas as comunicações por meio eletrônico NÃO é um direito apenas se a funcionalidade estiver disponível Pode usar ferramenta de notificação eletrônica de outro ente SITAI SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO (DECRETO 11.529/2023) Prof. Antônio Daud 241 242 Objetivos do Sistema de ITAI coordenar e articular as atividades relativas à ITAI estabelecer padrões para as práticas e as medidas de ITAI aumentar a simetria de informações nas relações com a sociedade Estrutura do Sitai Órgão Central Unidades setoriais Unidades setoriais Unidades setoriais Administração direta: assessorias especiais de controle interno (AECI) Autarquias / Fundações: dirigente máximo designa 243 244 POLÍTICA DE TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO (DECRETO 11.529/2023) Prof. Antônio Daud CNU Prof. Antonio Daud É princípio da Política de Transparência e de acesso à Informação da Administração Pública Federal a a) observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção. b) transparência passiva, para garantir a prestação de informações em atendimento a pedidos apresentados à administração pública federal. c) transparência ativa, para garantir a divulgação de informações nos sítios eletrônicos oficiais. d) abertura de bases de dados produzidos, custodiados ou acumulados pela administração pública federal. VERBENA/UFCAT – Técnico de Laboratório - Arquivo - 2023 Gabarito (A) 245 246 Política: princípios e objetivos mais relevantes Po lít ic a (p rin cí pi os e o bj et iv os ) publicidade como preceito geral; sigilo é exceção amplo acesso da sociedade às informações da Administração livre utilização dessas informações (independentemente de autor. prévia ou justificativa) primariedade, integralidade, autenticidade e atualidade tempestividade no provimento de informações linguagem acessível e de fácil compreensão ênfase na transparência ativa Po lít ic a (p rin cí pi os e o bj et iv os ) foco no cidadão (p/ definição de prioridades de transparência ativa e abertura de dados) participação da sociedade (políticas públicas e controle da aplicação dos recursos) utilização de tecnologias de informação e de comunicação (disseminação e incentivo ao uso de dados) compartilhamento de informações p/ pesquisa, inovação, produção científica, geração de negócios e desenvolvimento econômico/socialdo País melhoria da gestão das informações disponibilizadas (provisão mais eficaz e eficiente de serviços públicos e prestação de contas) combate à corrupção (inibição de atos ilícitos e de desvios de conduta) respeito à proteção dos dados pessoais 247 248 Po lít ic a de T ra ns pa rê nc ia e Ac es so à In fo rm aç ão transparência passiva para garantir o atendimento a pedidos de acesso à informação transparência ativa para garantir a divulgação de informações nos sítios eletrônicos oficiais abertura de bases de dados da Administração Pública para promover pesquisas, estudos, inovações, geração de negócios e participação da sociedade no acompanhamento e na melhoria de políticas e serviços públicos A Política de Transparência e Acesso à Informação da Administração Pública Federal compreende, entre outras ações, a transparência ativa exclusivamente para promover pesquisas, estudos, inovações, geração de negócios. Lei de Acesso à Informação Prof. Antonio Daud Cebraspe/CGE-RJ - 2024 Gabarito (Errado) Decreto 11.529/2023, art. 10, III - abertura de bases de dados produzidos, custodiados ou acumulados pela administração pública federal, para promover pesquisas, estudos, inovações, geração de negócios e participação da sociedade no acompanhamento e na melhoria de políticas e serviços públicos. 249 250 1) Transparência passiva pedidos de acesso Via sistema eletrônico específico (gerido pela CGU) Disponibilizados para consulta na internet (resguardados os dados pessoais e sigilosos) Os órgãos e as entidades responsáveis pelo tratamento dos pedidos de informação indicarão a existência de dados pessoais ou de informações sigilosas que impeçam a sua disponibilização em transparência ativa. Lei de Acesso à Informação Prof. Antonio Daud Cebraspe/CGE-RJ - 2024 Gabarito (Certo) Art. 17, § 2º Os órgãos e as entidades responsáveis pelo tratamento dos pedidos de informação indicarão a existência de dados pessoais ou de informações protegidas por outras hipóteses legais de sigilo que impeçam a sua disponibilização em transparência ativa. 251 252 2) Transparência ativa (art. 12) Fonte: portaldatransparencia.gov.br Tr an sp ar ên ci a AT IV A Portal da Transparência do P. Executivo Federal mantido pela CGU unidades setoriais do Sitai fornecerão acesso gratuito aos dados p/ alimentar o Portal (acordo com CGU) informação sigilosa setoriais podem solicitar restrição da publicação no Portal (divulga características gerais da info. + fundamentos da restrição) Unidades setoriais que não utilizam sistemas estruturantes do Governo federal ou publicarão as informações em seus sítios eletrônicos oficiais ou proverão os dados na forma e nos prazos estabelecidos pela CGU 253 254 3) Dados abertos (art. 15) Dados abertos Dados acessíveis ao público Em meio digital Em formato aberto Processáveis por máquina Referenciados na internet Sob licença aberta que permita livre utilização Limitando-se a creditar fonte/autoria + + + + + CGU: responsável pela gestão do Portal Brasileiro de Dados Abertos Fonte: dados.gov.br 255 256 OBRIGADO! Prof. Antônio Daud Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião ÉTICA E INTEGRIDADE Profª. Paolla Ramos 257 258 TRANSPARÊNCIA E IMPARCIALIDADE NOS USOS DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NO ÂMBITO DO SERVIÇO PÚBLICO Profª. Paolla Ramos ❑ Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial - EBIA ❑ Projeto de Lei n° 2338/2023 Dispõe sobre o uso da Inteligência Artificial. ❑ Resolução CNJ Nº 332 de 2020 Inteligência Artificial Prof. Paolla Ramos Noções Gerais 259 260 “Disponibilidade de informações, que permite aos atores externos monitorarem o desempenho, na perspectiva da participação dos cidadãos no processo, e, consequentemente, sua capacidade de avaliar as ações das autoridades.” Inteligência Artificial Prof. Paolla Ramos Transparência • Que julga justamente; que não expressa preferência nem escolhe um dos lados em uma discussão; equitativo, justo. • Que age sem favorecer alguém em detrimento de outra pessoa. • Que não é parcial; que não toma partido. • Que age com justiça e dignidade sem pensar em suas próprias convicções. Inteligência Artificial Prof. Paolla Ramos Imparcialidade 261 262 ❑ A inteligência artificial (IA) pode ser definida como "sistemas baseados em máquinas que podem, para um dado conjunto de objetivos definidos por humanos, realizar predições, recomendações ou decisões que influenciam ambientes reais ou virtuais" (Berryhill et al., 2019). Inteligência Artificial Prof. Paolla Ramos Inteligência Artificial ❑ 99% de acurácia ❑ Exemplos de uso comum: - Netflix - E-commerce - Instagram - Youtube ❑ Domínios críticos: - Carros autônomos - Concessão de empréstimo - Julgamentos Poder Judiciário/Prisões Segurança Pública - Diagnóstico Médico Inteligência Artificial Prof. Paolla Ramos Algoritmos de IA 263 264 • A transparência nos algoritmos visa propiciar um entendimento sobre o que se passa internamente nos softwares que são executados em sistemas computacionais e que muitas vezes ficam ocultos como se fossem caixas pretas. • Exemplos: Aplicativo “Compass” nos EUA – 2013. Inteligência Artificial Prof. Paolla Ramos Transparência de algoritmos ❑ Compas: “Determinar o grau de periculosidade de criminosos, num processo que acabaria por influenciar as suas penas.” BBC ❑ Loomis foi condenado a seis anos de prisão - sentença calculada com a ajuda de um algoritmo matemático. ❑ Ao decidir pela prisão de Loomis, o tribunal destacou que ele tinha sido classificado como um "indivíduo que representa alto risco para a comunidade". Inteligência Artificial Prof. Paolla Ramos Sistema Compas 265 266 ❑ONG Propublica: A análise das pontuações de sete mil pessoas presas em uma determinada região do estado da Flórida durante dois anos chegou a um resultado surpreendente. ❑ "Quando analisamos um acusado negro e outro branco com a mesma idade, sexo e ficha criminal - e levando em conta que depois de serem avaliados os dois cometeram quatro, dois ou nenhum crime -, o negro tem 45% mais chances do que o branco de receber uma pontuação alta", afirma Julia Angwin. (BBC) Inteligência Artificial Prof. Paolla Ramos Sistema Compas ❑ "Não encontramos qualquer preconceito de nenhum tipo quando revisamos os dados", acrescenta Anthony Flores, professor de Direito Penal da Universidade Bakersfield ❑ Ele acusa a ProPublica de usar diferentes metodologias até chegar à conclusão que desejava. "Não discordamos das descobertas, apenas da conclusão." ❑O professor diz que os algoritmos já provaram ser melhores que os juízes para prever se uma pessoa vai voltar a cometer um crime. Inteligência Artificial Prof. Paolla Ramos Sistema Compas 267 268 ❑ Erro no Reconhecimento facial Inteligência Artificial Prof. Paolla Ramos Outros casos ❑ Viés • Capacidade que o nosso cérebro possui de fazer associações de forma quase que automática ❑ Viés algorítmico ou Discriminação algorítmica • É um conceito que corresponde ao ato de algoritmos tomarem atitudes discriminatórias ou exclusórias em relação a seres humanos. • Atitudes podem ser desde simples erros em detecções faciais, até a condenação de um indivíduo por algoritmos jurídicos baseado em suas características raciais. Inteligência Artificial Prof. Paolla Ramos Viés 269 270 ❑ Problema: Há explicabilidade? Há transparência? Há imparcialidade? Inteligência Artificial Prof. Paolla Ramos Sistema Compas RESOLUÇÃO CNJ Nº 332 DE 2020 Profª. Paolla Ramos 271 272 ❑ Art. 6º Quando o desenvolvimento e treinamento de modelos de Inteligência exigir a utilização de dados, as amostras devem ser representativas e observar as cautelas necessárias quanto aos dados pessoais sensíveis e ao segredo de justiça. Inteligência Artificial Prof. Paolla Ramos Resolução CNJ 332/2020 ❑ Art. 7º As decisões judiciais apoiadas em ferramentas de Inteligência Artificial devem preservara igualdade, a não discriminação, a pluralidade e a solidariedade, auxiliando no julgamento justo, com criação de condições que visem eliminar ou minimizar a opressão, a marginalização do ser humano e os erros de julgamento decorrentes de preconceitos. Inteligência Artificial Prof. Paolla Ramos Resolução CNJ 332/2020 273 274 ❑ § 1º O modelo de Inteligência Artificial deverá ser homologado de forma a identificar se preconceitos ou generalizações influenciaram seu desenvolvimento gerando discriminação ❑ § 2º Verificado viés discriminatório de qualquer natureza ou incompatibilidade do modelo de Inteligência Artificial com os princípios previstos nesta Resolução, deverão ser adotadas medidas corretivas. ❑ § 3º A impossibilidade de eliminação do viés discriminatório do modelo de Inteligência Artificial implicará na descontinuidade de sua utilização. Inteligência Artificial Prof. Paolla Ramos Resolução CNJ 332/2020 ❑ Art. 8º Para os efeitos da presente Resolução, transparência consiste em: ❑ I – divulgação responsável, considerando a sensibilidade própria dos dados judiciais; ❑ II – indicação dos objetivos e resultados pretendidos pelo uso do modelo de Inteligência Artificial; ❑ III – documentação dos riscos identificados e indicação dos instrumentos de segurança da informação e controle para seu enfrentamento; Inteligência Artificial Prof. Paolla Ramos Resolução CNJ 332/2020 275 276 ❑ [...] IV – possibilidade de identificação do motivo em caso de dano causado pela ferramenta de Inteligência Artificial; ❑ V – apresentação dos mecanismos de auditoria e certificação de boas práticas; ❑ VI – fornecimento de explicação satisfatória e passível de auditoria por autoridade humana quanto a qualquer proposta de decisão apresentada pelo modelo de Inteligência Artificial, especialmente quando essa for de natureza judicial. Inteligência Artificial Prof. Paolla Ramos Resolução CNJ 332/2020 ❑ Art. 25. Qualquer solução computacional do Poder Judiciário que utilizar modelos de Inteligência Artificial deverá assegurar total transparência na prestação de contas, com o fim de garantir o impacto positivo para os usuários finais e para a sociedade. ❑ A prestação de contas compreenderá: ❑ I – os nomes dos responsáveis pela execução das ações e pela prestação de contas; ❑ II – os custos envolvidos na pesquisa, desenvolvimento, implantação, comunicação e treinamento; Inteligência Artificial Prof. Paolla Ramos Resolução CNJ 332/2020 277 278 ❑ [...] III – a existência de ações de colaboração e cooperação entre os agentes do setor público ou desses com a iniciativa privada ou a sociedade civil; ❑ IV – os resultados pretendidos e os que foram efetivamente alcançados; ❑ V – a demonstração de efetiva publicidade quanto à natureza do serviço oferecido, técnicas utilizadas, desempenho do sistema e riscos de erros. ❑ Art. 26. O desenvolvimento ou a utilização de sistema inteligente em desconformidade aos princípios e regras estabelecidos nesta Resolução será objeto de apuração e, sendo o caso, punição dos responsáveis. Inteligência Artificial Prof. Paolla Ramos Resolução 332/2020 CNJ ESTRATÉGIA BRASILEIRA DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL Profª. Paolla Ramos 279 280 Inteligência Artificial Prof. Paolla Ramos EBIA Inteligência Artificial Prof. Paolla Ramos Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial ❑Os sistemas devem ser projetados de maneira a respeitar os direitos humanos, os valores democráticos e a diversidade; ❑ Sistemas de IA devem ser centrados no ser humano e devem ser confiáveis ❑Medidas para garantir a compreensão dos processos associados a tomada de decisões automatizada - identificar vieses; 281 282 Inteligência Artificial Prof. Paolla Ramos Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial ❑ A EBIA fundamenta-se nos cinco princípios definidos pela OCDE para uma gestão responsável dos sistemas de IA, quais sejam: (i) crescimento inclusivo, o desenvolvimento sustentável e o bem-estar; (ii) valores centrados no ser humano e na equidade; (iii) transparência e explicabilidade; (iv) robustez, segurança e proteção e; (v) a responsabilização ou a prestação de contas (accountability). Inteligência Artificial Prof. Paolla Ramos Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial 283 284 ❑ Capacidade de oferecer explicações como uma interface entre humanos e o modelo. ❑ EBIA: é desejável que decisões tomadas por sistemas automatizados sejam passíveis de explicação e de interpretação. Inteligência Artificial Prof. Paolla Ramos Explicabilidade ❑ Conjunto de processos e métodos que permite aos usuários humanos entenderem e confiarem nos resultados e saídas criadas por algoritmos de aprendizado de máquina. ❑ Ela é usada para descrever um modelo de IA, seu impacto esperado e potenciais vieses. ❑ Ela ajuda a caracterizar a precisão, justiça, transparência e resultados em tomadas de decisão alimentadas por IA. Inteligência Artificial Prof. Paolla Ramos Inteligência artificial explicável (XAI) 285 286 ❑ LGPD: Art. 20. O titular dos dados tem direito a solicitar a revisão de decisões tomadas unicamente com base em tratamento automatizado de dados pessoais que afetem seus interesses, incluídas as decisões destinadas a definir o seu perfil pessoal, profissional, de consumo e de crédito ou os aspectos de sua personalidade. Inteligência Artificial Prof. Paolla Ramos Lei Geral de Proteção de Dados (LGDP) OBRIGADO! Prof. Paolla Ramos 287 288 Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE Prof. Rodolfo Gracioli profrodolfogracioli Prof. Rodolfo Gracioli https://t.me/rodolfogracioli 289 290 Diversidade e Inclusão Prof. Rodolfo Gracioli Equidade Justiça Social Ações Afirmativas Políticas Públicas Cidadania Democracia Isonomia Direitos humanos Letramento Racial Miscigenação Pluralidade Desnaturalização Multiculturalismo Reparação histórica Decolonialidade Interseccionalidade Sororidade Representatividade Ancestralidade Acessibilidade Liberdade Identidade Ativismo Empoderamento Visibilidade Colorismo Minorias sociais Heteronormatividade Etarismo Capacitismo LGBTQIA+fobia Desigualdade Judicialização Aculturação Apropriação cultural Alteridade Etnocentrismo Relativismo Misoginia Aporofobia Xenofobia Arquitetura hostil Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli MINORIAS SOCIAIS - Vulnerabilidade - Invisibilidade social - Marginalização - Exclusão - Violência - Preconceito - Discriminação • Negros • Mulheres • Pessoas idosas • Pessoas com deficiência • Crianças e adolescentes • Povos indígenas • Pessoas em situação de rua • Comunidade LGBTQIA+ • Quilombolas 291 292 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Minorias sociais Desigualdade (Aspectos Históricos) Papel do Estado (Políticas Públicas) INCLUSÃO Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Aspectos jurídicos Criança e Adolescente – ECA Comunidade negra – Estatuto da Igualdade Racial Pessoas Idosas – Estatuto das Pessoas Idosas Pessoas com deficiência – Estatuto das Pessoas com Deficiência Pessoas em situação de Rua – PNTC Pop Rua Quilombolas – atualização da Lei de Cotas 293 294 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Definições Pessoa com deficiência (LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015): Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. Pessoa idosa (LEI Nº 10.741 DE 1 DE OUTUBRO DE 2003): É instituído o Estatuto da Pessoa Idosa, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Definições População negra (LEI Nº 12.288, DE 20 DE JULHO DE 2010): o conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas, conforme o quesitocor ou raça usado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou que adotam autodefinição análoga. Outros conceitos básicos do Estatuto da Igualdade Racial: 295 296 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Definições I - discriminação racial ou étnico-racial: toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada; II - desigualdade racial: toda situação injustificada de diferenciação de acesso e fruição de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica; Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Definições III - desigualdade de gênero e raça: assimetria existente no âmbito da sociedade que acentua a distância social entre mulheres negras e os demais segmentos sociais; IV - população negra: o conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas, conforme o quesito cor ou raça usado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou que adotam autodefinição análoga; 297 298 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Definições V - políticas públicas: as ações, iniciativas e programas adotados pelo Estado no cumprimento de suas atribuições institucionais; VI - ações afirmativas: os programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela iniciativa privada para a correção das desigualdades raciais e para a promoção da igualdade de oportunidades. Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Questão da Mulher Lei Maria da Penha Lei do Feminicídio Lei de Importunação Sexual Lei do Stalking 299 300 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Questão da Mulher Pensão para filhos de vítimas de feminicídio Igualdade salarial Auxílio-aluguel para casos de violência doméstica Delegacias da mulher abertas 24h Protocolo “Não é Não” Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Comunidade LGBTQIA+ Homofobia e Transfobia = RACISMO Cartilha para atendimento de turistas 301 302 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Interseccionalidade O termo “interseccionalidade” foi cunhado em 1989 pela jurista estadunidense Kimberlé Crenshaw, como crítica do feminismo negro à tendência a se abordar “raça e gênero como categorias mutuamente exclusivas de experiência e análise”. Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Racismo ambiental “É a discriminação racial na elaboração de políticas ambientais, aplicação de regulamentos e leis, direcionamento deliberado de comunidades negras para instalação de resíduos tóxicos, sansão oficial da presença de veneno e poluentes com risco de vida às comunidades e exclusão de pessoas negras da liderança dos movimentos ecológicos”. Apesar da popularização recente, o termo racismo ambiental data de 1981. Cunhado pelo Dr. Benjamin Franklin Chavis Jr., líder afro-americano da luta pelos direitos civis nos Estados Unidos, o termo surgiu a partir das investigações que realizou sobre a relação entre as irregularidades ambientais e a população negra estadunidense. 303 304 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Performatividade de gênero Performatividade de gênero é um termo criado pela filósofa feminista pós- estruturalista Judith Butler. Ela argumenta que nascer homem ou mulher não determina o comportamento. Em vez disso, as pessoas aprendem a se comportar de maneiras específicas para se encaixar na sociedade. A ideia de gênero é um ato ou performance. Esse ato é a maneira como uma pessoa anda, fala, se veste e se comporta. Ela chama essa atuação de "performatividade de gênero". O que a sociedade considera o gênero de uma pessoa é apenas uma performance feita para agradar às expectativas sociais e não uma verdadeira expressão da 'identidade de gênero' da pessoa. Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Dados estatísticos (IBGE / Ipea) 55,5% de negros (pretos e pardos) no Brasil 260 mil pessoas em situação de rua 32 milhões de idosos 1,7 milhão de indígenas 1,3 milhão de quilombolas 6 milhões a mais de mulheres 305 306 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Ações recentes: Política Nacional de Trabalho Digno e Cidadania para a População em Situação de Rua (PNTC Pop Rua) A medida inédita visa promover a elevação da escolaridade, a autonomia financeira, o enfrentamento da pobreza, o combate ao preconceito, à discriminação e à violência contra pessoas em situação de rua no ambiente de trabalho. Para fins desta Lei, considera-se população em situação de rua o grupo populacional heterogêneo que tem em comum a falta de moradia e utiliza os logradouros públicos como espaço de moradia e de sustento, bem como as unidades de acolhimento institucional para pernoite eventual ou provisório, podendo tal condição estar associada a outras vulnerabilidades como a pobreza e os vínculos familiares interrompidos ou fragilizados. Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Ações recentes: Ruas Visíveis Em dezembro de 2023, o governo federal lançou o “Plano Ruas Visíveis - Pelo direito ao futuro da população em situação de rua” com investimento de cerca de R$ 1 bilhão. O “Plano Ruas Visíveis” contempla medidas que serão desenvolvidas a partir de sete eixos – Assistência Social e Segurança Alimentar; Saúde; Violência Institucional; Cidadania, Educação e Cultura; Habitação; Trabalho e Renda; e Produção e Gestão de Dados. 307 308 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Ações recentes: Lei Padre Júlio Lancellotti O governo federal publicou em dezembro de 2023 o decreto que regulamenta a chamada Lei Padre Júlio Lancellotti (Lei nº 14.489/2022). A medida proíbe a aporofobia, ou medo e à rejeição aos pobres, por meio da "arquitetura hostil", contra pessoas em situação de rua em espaços públicos. Em 2021, o padre Júlio Lancellotti, religioso e coordenador da Pastoral do Povo de Rua de São Paulo, viralizou ao protagonizar uma cena em que tentava quebrar pedras instaladas pela Prefeitura de São Paulo embaixo de um viaduto. No mesmo ano, o papa Francisco também denunciou a chamada "arquitetura hostil" contra os mais pobres. Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Ações recentes: Viver sem Limites Em novembro de 2023, o Governo federal lançou Plano Novo Viver sem Limite com cerca de 100 ações para as pessoas com deficiência e investimentos de mais de R$ 6 bilhões. As ações serão desenvolvidas a partir dos eixos gestão e participação social; enfrentamento ao capacitismo e à violência; acessibilidade e tecnologia assistiva; e promoção do direito à educação, à assistência social, à saúde e aos demais direitos econômicos, sociais, culturais e ambientais. 309 310 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Ações recentes: Envelhecer nos Territórios Em setembro de 2023, o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania criou o Programa Envelhecer nos Territórios, com o objetivo de tornar as políticas públicas para a pessoa idosa mais efetivas nos locais onde essa população vive. As ações do Programa Envelhecer nos Territórios buscarão qualificar e equipar órgãos estaduais, distrital e municipais para tornar as políticas de direitos humanos voltadas à pessoa idosa mais efetivas. Também estão previstas a identificação, articulação e capacitação de agentes locais para fortalecer a participação social na forma de conselhos que busquem soluções para as violações de direitos humanos de pessoas idosas. Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Ações recentes: Comunidade LGBTQIA+ Em junho de 2023, o governo federal lançou um conjunto de iniciativas para promoção e defesa dos direitos das pessoas LGBTQIA+. Uma das medidas é o pacto com “10 compromissos para proteção de Direitos dasPessoas LGBTQIA+” firmado entre órgãos federais e empresas de aplicativos de transporte. O pacto prevê campos nos aplicativos para relatar atos de discriminação e protocolos de suporte a vítimas de LGBTfobia, além de campanhas contra conteúdos LGBTfóbicos, incitação à violência e ao discurso de ódio. Outros lançamentos foram: cartilha com informações para enfrentar a violência contra mulheres LGBTs, selo dos Correios em homenagem ao “Orgulho LGBTQIA+”, edital do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) para seleção de projeto e inclusão da comunidade trans e travesti no meio digital e chamamento para boas práticas de empregabilidade de pessoas LGBTQIA+. 311 312 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Ações recentes: Plano Juventude Negra Viva O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, lançou, em março de 2024, o Plano Juventude Negra Viva (PJNV), maior pacote de políticas públicas para a juventude negra da história do país, com um investimento de mais de R$ 665 milhões. O PJNV terá iniciativas nas áreas de segurança, educação, saúde, assistência social, esporte e meio ambiente, entre outras. O objetivo é construir ações transversais para a redução da violência letal e outras vulnerabilidades sociais que afetam essa parcela da população. O PJNV está estruturado em 11 eixos de transversalidade. Cada eixo tem metas específicas e ações que integram os diversos órgãos afins, no intuito de promover mudanças estruturantes e duradouras na vida da juventude negra. No total, são 43 metas e 217 ações pactuadas com 18 ministérios. O montante de investimento, considerando ações que englobam a juventude negra (mas que não são exclusivas para este público), ultrapassa R$ 1,5 bilhão. Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Ações recentes: Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental Quilombola (PNGTAQ) A política pretende contribuir para o desenvolvimento sustentável dos territórios quilombolas, aliando conservação ambiental, efetivação de direitos sociais e geração de renda. Com uma previsão orçamentária de mais de R$ 20 milhões, a política deve beneficiar as 3.669 comunidades quilombolas certificadas pelo poder público. Alguns governos estaduais já anunciaram que vão aderir à política, como Bahia, Maranhão, Piauí e Tocantins. Juntos, esses estados têm 1.875 comunidades certificadas, que representa 51% das comunidades quilombolas certificadas do país. 313 314 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Em janeiro de 2003, foi aprovada a Lei 10.639, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira no currículo oficial da rede de ensino. Apesar da lei, muitos professores ainda não praticam uma educação antirracista e não se aprofundam na história negra — apenas a trabalham em datas pontuais, como o Dia da Consciência Negra. Segundo Luciana, muitos professores sequer conhecem a lei. 315 316 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli A concessão de estatueta ou de certificado – além de publicação no Diário Oficial da União (DOU) – integram as finalidades do Prêmio Luiz Gama de Direitos Humanos, que está com inscrições abertas até o dia 1° de maio de 2024. Promovida pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), a premiação visa reconhecer trabalhos e ações que mereçam destaque especial nas áreas de promoção e defesa dos Direitos Humanos no país. Podem se inscrever pessoas físicas e jurídicas de direito privado. 317 318 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli O prêmio Luiz Gama de Direitos Humanos será concedido em 20 categorias, entre elas, Defesa e Promoção dos Direitos Humanos; Defesa e Promoção dos Direitos Ambientais e da Natureza; Direito à Memória e à Verdade; Educação e Cultura em Direitos Humanos; Comunicação e Direitos Humanos; Garantia dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, das Crianças e dos Adolescentes, das Pessoas Idosas, das Pessoas com Deficiência; e Garantia e Promoção da Igualdade Racial. Completam as categorias, Garantia dos Direitos das Mulheres; dos Direitos dos Povos Indígenas, Quilombolas e Comunidades Tradicionais; dos Direitos da População em Situação de Rua; dos Direitos das Pessoas Migrantes, Refugiadas e Apátridas; Defesa e Promoção da Diversidade Religiosa; Acesso à Documentação Civil Básica; Prevenção e Combate à Tortura; Combate e Erradicação ao Trabalho Escravo; Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência; e Direitos Humanos e Empresas. Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Quem foi Luiz Gama Nascido em 1830 no estado da Bahia, Luiz Gama era filho de um português com Luiza Mahin, reconhecida mulher negra que participou de diversas insurreições de escravizados. Apesar de ser livre, foi vendido pelo pai como escravizado para pagar uma dívida de jogo. Aos 18 anos fugiu e em 1850 passou a ouvir as aulas do curso de direito da atual Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Passou, então, a atuar na defesa jurídica de negros escravizados. Foi jornalista, escritor, poeta e líder abolicionista brasileiro. Conhecido pela oratória brilhante, foi responsável por libertar mais de 500 escravizados nos tribunais do Brasil. Luiz Gama faleceu em 24 de agosto de 1882. 319 320 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta quinta-feira (21), o Projeto de Lei nº 3268/2021, que declara o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra feriado em todo o país. O texto foi publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (22). Celebrada em 20 de novembro, a efeméride remete ao marco da morte do líder do Quilombo dos Palmares, um dos maiores do período Brasil Colônia. A data já era considerada feriado em seis estados brasileiros e cerca de 1,2 mil cidades. Com a sanção presidencial, esse marco passa a integrar o calendário nacional, consolidando mais um importante aceno público em prol da valorização da história e das raízes culturais da população brasileira. 321 322 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli A nova lei atualiza a legislação de 2012, criada para reservar vagas em instituições de ensino superior a ex-alunos da rede pública de ensino. À época, a lei instituiu outras duas subcotas: estudantes de baixa renda; e pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência. O texto determina, entre outros pontos: 323 324 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli reserva de 50% das vagas de ingresso nos cursos de graduação para estudantes com renda familiar igual ou menor a um salário mínimo – R$ 1.320 por pessoa (valor anterior era de um salário mínimo e meio – R$ 1.980); inclusão de quilombolas na reserva de vagas; políticas de inclusão em programas de pós-graduação de pretos, pardos, indígenas e quilombolas e pessoas com deficiência; e avaliação do programa a cada 10 anos, com ciclos anuais de monitoramento Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Além da mudança na renda máxima para participação nas vagas reservadas, outros pontos do sistema de cota foram alterados. Segundo o governo, as regras já serão aplicadas na próxima edição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que ocorrerá em janeiro de 2024 com base nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) realizadas neste mês. 325 326 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Ampla concorrência No ingresso, os candidatos vão concorrer às vagas de ampla concorrência — disputadas por todos. Caso não alcancem as notas nesta modalidade, passam então a concorrer às vagas reservadas pela Lei de Cotas. Inclusão de quilombolas na reserva O projeto inclui quilombolas entre os perfis que têm direito ao preenchimento de vagas na mesma proporção que ocupam na população de cada estado. A legislação já previa esse direito a autodeclaradospretos, pardos e indígenas e a pessoas com deficiência. Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Vagas remanescentes O texto aprovado pelo Congresso prevê que, caso as vagas estabelecidas nas subcotas não sejam preenchidas, a prioridade será de outras subcotas — e só depois para estudantes de escolas públicas, de modo geral. A legislação dizia que, em caso de não preenchimento das vagas de subcotas, as reservas iriam diretamente para outros estudantes de escolas públicas. 327 328 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Avaliações Segundo o projeto, serão realizadas avaliações da Lei de Cotas a cada 10 anos — e não mais uma revisão, como prevê a lei atual. A proposta estabelece ainda que o Ministério da Educação divulgue, anualmente, um relatório com informações sobre a política, como dados sobre acesso, permanência e conclusão dos alunos Auxílio estudantil Os cotistas terão prioridade no recebimento de auxílio estudantil. Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Cálculo de proporção De acordo com a proposta, após três anos da divulgação do resultado do Censo, o Poder Executivo deve adotar metodologia para atualizar anualmente a proporção de pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência em cada estado. Pós-graduação Nos programas de pós-graduação, a proposta prevê que as instituições federais de ensino superior promoverão políticas para inclusão de pretos, pardos, indígenas e quilombolas, além de pessoas com deficiência. 329 330 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Política nacional O presidente Lula assinou hoje o decreto que institui a Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental Quilombola (PNGTAQ), que pretende contribuir para o desenvolvimento sustentável dos territórios quilombolas, aliando conservação ambiental, efetivação de direitos sociais e geração de renda. Com uma previsão orçamentária de mais de R$ 20 milhões, a política deve beneficiar as 3.669 comunidades quilombolas certificadas pelo poder público. Alguns governos estaduais já anunciaram que vão aderir à política, como Bahia, Maranhão, Piauí e Tocantins. Juntos, esses estados têm 1.875 comunidades certificadas, que representa 51% das comunidades quilombolas certificadas do país. Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Outras ações Também foi instituído o Programa Nacional de Ações Afirmativas que busca formular, promover, articular e monitorar políticas voltadas para mulheres e pessoas negras, quilombolas, indígenas, ciganas ou com deficiência, com investimento de R$ 9 milhões. Foi criado ainda o Grupo de Trabalho Interministerial de Comunicação Antirracista, responsável por criar políticas para uma comunicação mais inclusiva e respeitosa dentro da administração pública. Além de elaborar o Plano Nacional de Comunicação Antirracista, caberá ao grupo propor estratégias de fortalecimento de mídias negras, de promoção da diversidade racial em publicidades e patrocínios do Estado, de diálogo com a sociedade e veículos de comunicação, de formação para porta-vozes, servidores e prestadores de serviço. 331 332 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Um acordo de cooperação técnica assinado entre os ministérios da Igualdade Racial e do Desenvolvimento Social reafirmou o compromisso do governo com a construção de uma agenda de combate à fome, à insegurança alimentar e à pobreza, a partir da qualificação de serviços e equipamentos da assistência social. A medida integra o Plano Brasil Sem Fome, que busca promover a equidade de raça e gênero por meio da inclusão socioeconômica e da promoção da segurança alimentar e nutricional. Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Primeira Infância Antirracista é o tema do memorando de entendimento que oficializa a intenção do Ministério da Igualdade Racial e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) em trabalharem juntos para combater o racismo e atenuar seus impactos na infância de crianças negras, quilombolas e indígenas. As estratégias, a serem criadas e implementadas em cooperação mútua, serão voltadas para a capacitação de profissionais da saúde, da assistência social e da educação, para a realização de seminários e eventos, para a produção de pesquisas, assim como para a disseminação de materiais relacionados a práticas antirracistas nos serviços de atendimento às gestantes, crianças negras e indígenas. 333 334 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli O governo federal destinará R$ 8 milhões na qualificação do atendimento psicossocial para mães e familiares de vítimas de violência, com a elaboração de protocolo para o fluxo de atendimento e definição de diretrizes para supervisionar a rede socioassistencial. O projeto-piloto ocorrerá na Bahia e no Rio de Janeiro, com apoio de cinco universidades federais: da Bahia, Fluminense, de São Paulo, do Ceará e do Rio de Janeiro. O segundo pacote de ações pela Igualdade Racial também inclui projeto, executado pelo Instituto Federal do Maranhão, que visa impactar positivamente as comunidades quilombolas de Alcântara (MA), que desde a década de 1980 são expostas a situações de extrema pobreza e violação de direitos. Estão previstos investimentos de R$ 5 milhões em cursos de capacitação com ênfase em tecnologias sociais para garantia de alimentação e geração de renda, ações de transferência de tecnologia e, ainda, instalação de usinas fotovoltaicas. Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli O presidente Lula também assinou decreto de reconhecimento do hip hop como referência cultural brasileira, estabelecendo as diretrizes nacionais de valorização da cultura hip hop. O governo anunciou um investimento de R$ 4,4 milhões em uma chamada pública de incentivo à produção cultural, economia de axé e agroecologia. A ação é voltada para povos e comunidades tradicionais, quilombolas e ciganos. Serão financiados os projetos que se propuserem a valorizar a cultura desses povos e a produzir representações distintas do que está hegemonicamente estabelecido no imaginário social brasileiro. 335 336 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Um acordo de cooperação técnica foi assinado entre o Ministério da Igualdade Racial e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a implementação de projetos culturais e ações em prol da preservação e valorização da herança africana, como o fortalecimento das instituições culturais na região da Pequena África e do sítio arqueológico Cais do Valongo, no Rio de Janeiro. Principal porto de entrada de africanos escravizados no Brasil e nas Américas, o Cais do Valongo é Patrimônio Mundial da Unesco. Estima-se que de 1 milhão de africanos tenham desembarcado ali. Próximo a ele também estão o Jardim Suspenso do Valongo, o Largo do Depósito, a Pedra do Sal, o Centro Cultural José Bonifácio e o Cemitério dos Pretos Novos. As obras de valorização do Cais do Valongo foram concluídas e o sítio arqueológico será entregue para a comunidade na quarta-feira (23). Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli O governo também lançou o Caminhos Amefricanos, um programa de intercâmbios que visa promover o diálogo, a pesquisa, a produção científica, a educação antirracista, as trocas culturais e a cooperação entre Brasil e países da África, América Latina e Caribe. O programa se destina a pessoas pretas, pardas e quilombolas da rede pública de ensino, que estejam regularmente matriculadas em cursos de licenciatura ou sejam docentes da educação básica do Brasil, e a estudantes e docentes de grupos sociais historicamente vulnerabilizados nos países parceiros. 337 338 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Com um investimento de R$ 4,5 milhões por ano, e R$ 22,5 milhões no total, o Caminhos Amefricanos pretende alcançar 15 países ao longo dos próximos cinco anos. A cada edição, 50 bolsistas do Brasil e dez bolsistas do país parceiro serão beneficiados por intercâmbios de 15 dias. Os primeiros países a receberem o programaserão Moçambique, Colômbia e Cabo Verde. O edital de seleção para a primeira edição, que conectará São Luís e Maputo, capital de Moçambique, será lançado amanhã (21). Todas as pessoas beneficiadas terão direito a auxílio de R$ 24,7 mil para custear deslocamento, diárias, seguro-saúde, solicitação de visto e emissão de passaporte. O segundo pacote de ações pela igualdade racial inclui ainda investimentos em pesquisa, monitoramento e avaliação de dados. Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Uma parceria com o IBGE vai viabilizar um bloco sobre ações afirmativas e gestão dos municípios dentro do âmbito racial em uma das maiores pesquisas do país (a Pesquisa de Informações Básicas Municipais, Munic, e a Pesquisa de Informações Básicas Estaduais, Estadic). Com isso, será possível a coleta de mais dados sobre ciganos, quilombolas, povos de terreiro e uma análise mais assertiva sobre como as políticas públicas têm sido implementadas. 339 340 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Já o monitoramento em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) permitirá mapear nacionalmente temas pouco debatidos, mas relevantes para embasar políticas, como a assistência de cuidado a pessoas idosas negras ou acidentes de trabalho para pessoas negras. Outra iniciativa, junto ao Instituto Federal de Brasília, fomentará a construção do Observatório de Políticas Públicas em Igualdade Racial e o fortalecimento dos Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas, que resultará em conscientização sobre os povos de terreiro, oportunidades para jovens participarem de projetos de igualdade racial e criação de novas políticas voltadas para essa pauta. Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli 341 342 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli No período de 2010 a 2019, a parcela de estudantes negros que estavam atrasados na escola –o que profissionais do meio da educação chamam de distorção idade-série–, era de 7,6% nos anos iniciais do ensino fundamental. Ou seja, 1 a cada 6, proporção diferente da verificada em alunos brancos, que era de 1 a cada 13. O dado consta do Censo Escolar – Educação Básica (2012-2019), elaborado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) com o Cedra (Centro de Estudos e Dados sobre Desigualdades Raciais), que mostra como o racismo estrutural chega às salas de aula apesar de a população brasileira ser predominantemente negra. Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Quanto ao ensino médio, o mesmo período de análise criou uma média de 36% para negros e 19,2% para brancos. Isso significa que a cada 3 estudantes negros, 1 apresentava distorção idade-série, contra 1 a cada 5 no caso dos alunos brancos. Tanto no ensino fundamental como no médio, o que se constatou foi uma queda da disparidade entre negros e brancos ao longo dos anos, no período analisado. Contudo, a diferença ainda permaneceu, o que revela a persistência da desigualdade. 343 344 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli O Censo do Inep também indicou que, de 2010 a 2019, em média, 78,5% dos estudantes negros foram aprovados no ensino médio. A proporção de brancos foi de 85%. Outro dado enfatizado pelo estudo, e que é prova da assimetria social entre os 2 grupos, diz respeito ao perfil de estudantes de instituições com maioria de pessoas de renda alta. Essas escolas tinham ⅔ de alunos brancos. Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Os especialistas do Cedra também recapitularam dados com semelhante recorte a partir da Pnadc (Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Um deles diz respeito ao ingresso de mulheres nas universidades. O que se viu foi que mulheres brancas de 18 a 24 anos de idade eram quase o dobro das negras: 29,2% contra 16,5% de universitárias negras, de 2016 a 2019. Nesse intervalo, a parcela de negras aumentou de 15,2% para 16,9%, enquanto a de brancas permaneceu estável, mudando de 29% para 29,4%. 345 346 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Crianças e adolescentes pretos têm duas vezes mais chances de serem parados e revistados por policiais em São Paulo. Os dados compõem o levantamento do Núcleo de Estudos da violência da USP (Universidade de São Paulo), que aponta para a existência de um viés específico de raça e gênero no contatos intrusivos e violentos desses indivíduos com a polícia. Mas não são apenas os moradores do estado mais rico do país que estão sujeitos a esse tipo de abordagem, a prática é observada em outras unidades da federação. 347 348 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli As características de raça, gênero e perfil socioeconômico são refletidas no sistema prisional brasileiro. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, enquanto a população negra compõe quase 70% da comunidade carcerária, a parcela considerada não negra (brancos, amarelos e indígenas) representa apenas 30%. O Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) divulgou dados mostrando que, no país, o sistema carcerário é formado majoritariamente por pessoas negras. De acordo com o levantamento, entre 2005 e 2022 houve crescimento de 215% da população branca encarcerada. No entanto, em números gerais, a parcela de brancos caiu de 39,8% para 30,4% entre os presos. Enquanto isso, entre os negros cresceu 381,3%, no mesmo período. Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Em 2005, 58,4% do total da população prisional era negra, em 2022, esse percentual foi de 68,2%, o maior da série histórica disponível. "O sistema penitenciário deixa evidente o racismo brasileiro de forma cada vez mais preponderante. A seletividade penal tem cor", aponta o anuário. Ainda de acordo com a publicação, "o sistema prisional brasileiro escancara o racismo estrutural". 349 350 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Prof. Rodolfo Gracioli Transexuais e indígenas passarão a ter vagas reservadas em concursos públicos do governo federal. O primeiro certame a ter novas regras será o do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Conforme o próprio ministério, serão 900 vagas de auditor fiscal, sendo que 45% serão destinadas a negros, 6% a pessoas com deficiência, 2% a transexuais e 2% a indígenas. Pelas regras, elaboradas em conjunto com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, os cotistas precisarão alcançar nota mínima exigida no edital para conquistar as vagas reservadas. 351 352 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli A hospitalidade é uma característica que encanta os turistas no Brasil. Nessa época de alta temporada e atividade turística acelerada, é necessário redobrar a atenção para que os visitantes sintam-se bem recebidos e, principalmente, respeitados. Para isso, lembrar que existem variados tipos de pessoas e culturas, e lidar bem com a diversidade, deve estar no topo das preocupações de quem quer bem atender aos turistas. A população LGBTQIA+ é uma das que mais cresce no turismo mundial, logo, saber a melhor forma de recebê-los, sem diferenciação, é fundamental para o bem-estar e o sentimento de acolhimento e segurança. Pensando nisso, o Ministério do Turismo, em parceria com o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, disponibilizou a cartilha "Bem atender: turistas LGBTQIA+". 353 354 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli 355 356 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli 357 358 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli 359 360 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli 361 362 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli 363 364 Atualidades/ Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli 365 366 Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli Atualidades / Discursiva Prof. Rodolfo Gracioli 367 368 OBRIGADO! Prof. Rodolfo Gracioli Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL Prof. Herbert Almeida 369 370 Regime jurídico-administrativo Expressos (LIMPE) Legalidade Impessoalidade Moralidade Publicidade Eficiência Implícitos Supremacia e indisponibilidade Autotutela Segurança jurídica Continuidade Razoabilidade e proporcionalidade Desconcentração Órgãos públicos Mesma pessoa jurídica Com hierarquia / Com subordinação Descentralização Entidades – Pessoas jurídicas distintas Sem hierarquia / com vinculação Por outorga / Por delegação Organização Administrativa 371 372 Organização Administrativa Regime de pessoal Resp. CivilAtividadesNaturezaCriaçãoEntidade EstatutárioObjetivaTípicasD. PúblicoPor leiAutarquias Estatutário ObjetivaInteresse social D. PúblicoPor lei Fundações Públicas CLTD. PrivadoAutorizada por lei CLT Subjetiva (direito privado) 1) Atividade econômica D. PrivadoAutorizada por lei Empresas públicas / SEM Objetiva2) Serviços Públicos Diferenças entre EP e SEM Foro (entidades federais)Forma jurídicaCapital Justiça federalQualquerPúblicoEmpresa pública Justiça estadualS.A. (sempre)Público / Privado Sociedade de economia mista 373 374 IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes. II - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito. III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta. DL 200/67 Empresas estatais e subsidiárias Autorização em lei específica Autorização em lei genérica Não precisa de autorização em lei Criação de EP / SEM Criação de EP / SEM Extinção de EP / SEM Extinção de EP / SEM Criação de Subsidiária Criação de Subsidiária Alienação de Subsidiária Alienação de Subsidiária 375 376 Para ficar de olho: Autarquização das estatais Aplicação às empresas estatais (prestadoras de serviços públicos / regime não concorrencial) das mesmas regras aplicáveis às autarquias; (1) Serviços públicos; (2) Regime não concorrencial; (3) Não distribua lucros; Exemplos: Delegação do poder de polícia; Regime de precatórios; Imunidade tributária recíproca. Agências reguladoras: Não sofrem “tutela”; Mandato com prazo fixo dos seus dirigentes; Competência normativa técnica. Agentes Públicos Concurso público Regra: Cargos e empregos públicos; Validade: até dois anos (prorrogável por igual período) Acumulação Regra: não pode; Exceções: 2 profs; 1 prof. + 1 téc. ou cient. / 2 saúde / outros* Estabilidade Provimento efetivo (concurso) + 3 anos exercício + avaliação especial Perda do cargo: Judicial (trans. julg.) / PAD (ampla defesa) / avaliação periódica (LC / ampla defesa) 377 378 Decisões importantes Falta de defesa técnica por advogado e PAD (SV 5) Salário mínimo: Total da remuneração (SV 16) Jornada reduzida de trabalho Judiciário não pode (SV 37 e temas afins): Aumentar vencimentos ou verbas indenizatórias (alegação de isonomia) Conceder, determinar, fixar índice, fixar indenização: ausência de revisão geral anual Decisões importantes Vedação: vinculação ou equiparação de remuneração (SV 42) Inconstitucional: investidura em carreira distinta sem concurso (SV 43) Exame psicotécnico: depende de lei (SV 44) Aposentadoria compulsória: não se aplica ao cargo em comissão Motivação da demissão de empregado público 379 380 Lei 8.112/1990 - Provimento Nomeação (N30P15E) Promoção (carreira) Readaptação (limitação) Reversão (aposentado) Reintegração (demitido) Recondução (cargo anterior: (i) estágio / (ii) reint. anterior ocupante) Aproveitamento (disponível) Lei 8.112/1990 - Responsabilidades Administrativa Penal (crimes / contravenções) Civil (R$) Independentes / Cumuláveis Exceto: absolvição penal -> negativa do fato ou autoria Cuidado: falta de provas (não) 381 382 Lei 8.112/1990 - Sanções Advertência Suspensão Demissão Cassação de aposentadoria ou disponibilidade Destituição de cargo em comissão Destituição de função comissionada Lei 8.112/1990 - Prescrição 5 anos: demissão cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão; 2 anos: suspensão; 180 dias: advertência. Prazo da lei penal: se crime 383 384 Processo disciplinar e outros temas Prova emprestada (S591) Prova ilícita em processo administrativo (ARE 1.316.369) Excesso de prazo no PAD (S592) Denúncia anônima (S611) Prescrição no PAD (140 dias / interrupção / investigação penal) (S635) Portaria de instauração (não precisa: exposição detalhada) (S641) Demissão vinculada (S650) Processo disciplinar e outros temas Demissão vs. Perda da função pública (improbidade) (S651) Controle judicial do PAD (Súmula 665) Licença maternidade pai monoparental independe do regime jurídico (CLT, c. comissão / temporário) servidora / trabalhadora NÃO gestante -> união homoafetiva 385 386 OBRIGADO! Prof. Herbert Almeida Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião FINANÇAS PÚBLICAS Profª. Amanda Aires 387 388 CESGRANRIO - TPP (IPEA)/IPEA/Políticas Públicas e Sociedade/2024 Economia e Finanças Públicas - Bem Estar e Funções do Governo 1) Os programas de transferência de renda são recursos financeiros transferidos diretamente da União para o cidadão que participa de programas sociais específicos. Considerando os programas de transferência de renda, considere as afirmativas abaixo. I - Os programas de transferência de renda são importantes para proteger famílias dos riscos associados a acidentes de trabalho, velhice, desemprego, dentre outros riscos sociais de perda de renda ou vulnerabilidade. II - O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é um programa de transferência de renda de caráter não contributivo e destinado a idosos e pessoas deficientes pobres, sendo o seu recebimento condicionado à participação nos programas sociais assistencialistas do governo federal. III - Os programas de transferência de renda podem gerar o alívio imediato de pobreza mas igualmente ter efeitos sobre outros aspectos da economia, como no mercado de trabalho e no nível de consumo. Está correto o que se afirma em a) I, apenas b) II, apenas c) I e III, apenas d) II e III, apenas e) I, II e III 389 390 CESGRANRIO - PTNS (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Economia/2011 Economia e Finanças Públicas - Bem Estar e Funções do Governo 2) O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é, no Brasil, uma importante fonte de financiamento de longo prazo para a) a liquidez do setor financeiro. b) o pagamento de dividendos pelas empresas. c) os compradores de bens de consumo não duráveis. d) as empresas industriais que desejam investir. e) as pessoas que desejam hipotecar seu imóvel. CESGRANRIO - TCE (TCE-RO)/TCE RO/Economia/2007 Economia e Finanças Públicas - Bem Estar e Funçõesdo Governo 3) Assinale a opção que NÃO pode ser considerada como uma das funções básicas da política orçamentária brasileira. a) Promover a redução das desigualdades sociais através de aplicações em benefício das classes menos favorecidas. b) Prover o atendimento das necessidades coletivas da população. c) Ajustar o superavit ou o deficit, destinando-o ou financiando-o de acordo com os objetivos da política econômica vigente. d) Regular o nível da demanda agregada, contribuindo para o maior ou menor emprego dos fatores de produção. e) Definir as fontes, as destinações e o emprego de recursos de acordo com a orientação das instituições credoras do país. 391 392 CESGRANRIO - APE (EPE)/EPE/Economia de Energia/2007 Economia e Finanças Públicas - Bem Estar e Funções do Governo 4) Para orientar a ação estabilizadora do Banco Central do Brasil, o governo brasileiro adotou um sistema de metas inflacionárias que: a) exige a obtenção de uma única e determinada taxa de inflação. b) é causador do superavit comercial do balanço de pagamentos brasileiro. c) influencia e ordena as expectativas de inflação dos agentes econômicos. d) depende da receita orçamentária do setor público. e) determina o regime cambial escolhido para o Brasil. CESGRANRIO - Eco (UNIRIO)/UNIRIO/2019 Economia e Finanças Públicas - Bens Públicos (Economia) 5) Um bem público pode ser imediatamente identificado pelas suas características de não rivalidade e não exclusividade. Sendo assim, é classificado como bem público o(a) a) transporte aéreo de passageiros b) serviço de telefonia celular c) serviço de segurança de um shopping center d) serviço de segurança oferecido pela polícia militar e) pesquisa e o desenvolvimento (P&D) no setor de telecomunicações 393 394 CESGRANRIO - PTNS (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Financeiro/2018 Economia e Finanças Públicas - Bens Públicos (Economia) 6) Determinados bens ou serviços, tais como defesa nacional, manutenção de calçadas e pesquisa básica são considerados bens públicos, porque tais bens possuem, simultaneamente, características de a) rivalidade e uso comum b) rivalidade e não exclusividade c) rivalidade e exclusividade d) não rivalidade e não exclusividade e) não rivalidade e exclusividade CESGRANRIO - TPP (IPEA)/IPEA/Políticas Públicas e Avaliação/2024 Economia e Finanças Públicas - Externalidades 7) A Constituição Federal do Brasil de 1988 determina que a educação é um direito de todos e dever do Estado e da família, e que será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, ao seu preparo para o exercício da cidadania e à sua qualificação para o trabalho. A etapa do ensino fundamental é provida de forma gratuita pelo Governo para parte da sociedade que não tem acesso à provisão privada. Nesse contexto, conclui-se que a(o) a) educação sempre pode ser considerada como um bem público. b) educação, como é parcialmente financiada pelo poder público, pode ser caracterizada como um bem público. c) rivalidade na oferta de educação sempre existirá, independentemente da tecnologia utilizada. d) financiamento público de parte da educação pode ser justificado pela externalidade social que é gerada. e) nível eficiente da provisão é dado diretamente pela comparação entre o seu benefício marginal e seu custo marginal, já que a educação é parcialmente financiada pelo poder público. 395 396 OBRIGADA! Profª. Amanda Aires Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião FINANÇAS PÚBLICAS Prof. Leandro Ravyelle 397 398 AFO Prof. Leandro Ravyelle PO LÍ TI CA F IS CA L conjunto de medidas pelas quais o Governo arrecada receitas e realiza despesas de modo a cumprir três funções Alocativa Distributiva Estabilizadora Tributação e Gasto Público Diversos indicadores são usados para a análise fiscal, em particular os de fluxos (resultados primário e nominal) e estoques (dívidas líquida e bruta). FEDERALISMO FISCAL AFO Prof. Leandro Ravyelle As funções distributivas e estabilizadora DEVEM ser conduzidas pelo governo central, enquanto que a função alocativa PODE ser conduzida pelas três esferas de Governo. 399 400 PL AN O P LU RI AN U AL diretrizes, objetivos e metas despesas de capital e programas de duração continuada Regionalização A distribuição no PPA e LOA devem buscar reduzir as desigualdades regionais Necessidade de especificar o local onde as ações serão promovidas pelos investimentos públicos O elemento organizativo central do plano plurianual (PPA) é o programa conjunto articulado de ações orçamentárias, na forma de projetos, atividades e operações especiais, e ações não orçamentárias, com intuito de alcançar um objetivo específico A Lei Orçamentária Anual expressa a sua integração com o Plano Plurianual por meio dos programas PLANO PLURIANUAL AFO Prof. Leandro Ravyelle 401 402 PLANO PLURIANUAL AFO Prof. Leandro Ravyelle PLANO PLURIANUAL AFO Prof. Leandro Ravyelle 403 404 PLANO PLURIANUAL AFO Prof. Leandro Ravyelle conjunto coordenado de ações governamentais financiadas por recursos orçamentários e não orçamentários com vistas à concretização do objetivo conjunto de ações governamentais relacionadas à gestão da atuação governamental ou à manutenção da capacidade produtiva das empresas estatais, financiadas por ações orçamentárias e não orçamentárias que não são passíveis de associação aos programas finalísticos Pr og ra m a Fi na lís tic o Program a de G estão LD O Metas e Prioridades Estabelece as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública Orienta a elaboração da lei orçamentária anual Dispõe sobre as alterações na legislação tributária Política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento 405 406 LDO – LRF equilíbrio entre receitas e despesas critérios e forma de limitação de empenho normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas. ANEXOS DA LDO LRF Prof. Leandro Ravyelle LDO ANEXO DE METAS FISCAIS - AMF ANEXO DE RISCOS FISCAIS - ARF ANEXO ESPECÍFICO 407 408 ANEXO DE METAS FISCAIS - AMF LRF Prof. Leandro Ravyelle avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional evolução do patrimônio líquido nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos RGPS avaliação da situação financeira e atuarial RPPS fundos fundo de amparo ao trabalhador (FAT) demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado ANEXO DE METAS FISCAIS - AMF LRF Prof. Leandro Ravyelle Al te ra çõ es p el a LC 2 00 /2 02 3 as metas anuais para o exercício a que se referir e para os 3 (três) seguintes o marco fiscal de médio prazo efeito esperado e a compatibilidade, no período de 10 (dez) anos, do cumprimento das metas de resultado primário sobre a trajetória de convergência da dívida pública intervalos de tolerância a estimativa do impacto fiscal das recomendações resultantes da avaliação das políticas públicas Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão adotar, total ou parcialmente 409 410 ANEXO DE RISCOS FISCAIS – ARF LRF Prof. Leandro Ravyelle PA SS IV O S CO N TI N G EN TE S demandas judiciais de grande impacto que se encontram pendentes de julgamento pelos tribunais superiores como STJ e STF dívidas em geral que se encontram em processo de reconhecimentooperações de garantias e aval dados pelo Poder Público RESERVA DE CONTINGÊNCIA LRF Prof. Leandro Ravyelle LDO • estabelecerá a forma de utilização e o montante da reserva de contingência com base na RCL LOA • conterá a reserva de contingência 411 412 LIMITAÇÃO DE EMPENHO E MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA Feita ao final de cada bimestre (até 30 dias após) Ato próprio de cada poder Conforme critérios dados pela LDO LIMITAÇÃO DE EMPENHO E MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA 413 414 LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA) ESTATAIS LRF Prof. Leandro Ravyelle Empresa estatal dependente é a empresa controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária. 415 416 ESTATAIS LRF Prof. Leandro Ravyelle RENÚNCIA DE RECEITA LRF Prof. Leandro Ravyelle 417 418 DA RECEITA PÚBLICA LRF Prof. Leandro Ravyelle § 3º O disposto neste artigo não se aplica: I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos incisos I (II), II (IE), IV (IPI) e V (IOF) do art. 153 da Constituição, na forma do seu § 1º (por decreto); II - ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança. Art. 65. III. serão afastadas as condições e as vedações previstas nos arts. 14, desde que o incentivo ou benefício e a criação ou o aumento da despesa sejam destinados ao combate à calamidade pública. GERAÇÃO DE DESPESA LRF Prof. Leandro Ravyelle 419 420 DESPESAS OBRIGATÓRIAS DE CARÁTER CONTINUADO - DOCC LRF Prof. Leandro Ravyelle A despesa obrigatória de caráter continuado, segundo a LRF, é a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo, que fixa para o ente público a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios. Jamais uma despesa de capital poderá ser enquadrada nesse conceito. DOCC - REQUISITOS estimativas do impacto orçamentário-financeiro, no exercício que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes Demonstração da origem dos recursos para seu custeio Comprovação de que a criação ou o aumento da despesa não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo de metas fiscais da LDO Tal comprovação, apresentada pelo proponente, conterá as premissas e metodologia de cálculo utilizadas, sem prejuízo do exame de compatibilidade da despesa com as demais normas do PPA e da LDO Compensação dos seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, pelo aumento permanente de receita ou pela redução permanente de despesa 421 422 DESPESAS COM PESSOAL LRF Prof. Leandro Ravyelle LIMITES DAS DESPESAS COM PESSOAL EM RELAÇÃO À RCL MUNICÍPIOSESTADOSUNIÃO 60%60%50% DESPESAS COM PESSOAL LIMITE DE GASTOS COM PESSOAL POR PODER E ENTES ∑ = 60%∑ = 50% MUNICÍPIOS ESTADOS COM TCMS (BAHIA, PARA E GOIÁS) ESTADOSUNIÃO 54%48,6%49%40,9%EXECUTIVO 6%3,4%3%2,5%LEGISLATIVO -6%6%6%JUDICIÁRIO -2%2%0,6%MINISTÉRIO PÚBLICO 423 424 DESPESAS COM PESSOAL LRF Prof. Leandro Ravyelle Art. 23. Se a despesa total com pessoal, do Poder ou órgão referido no art. 20, ultrapassar os limites definidos no mesmo artigo, sem prejuízo das medidas previstas no art. 22, o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro, adotando-se, entre outras, as providências previstas nos §§ 3º e 4o do art. 169 da Constituição. DESPESAS COM PESSOAL LRF Prof. Leandro Ravyelle Não alcançada a redução no prazo estabelecido, e enquanto perdurar o excesso, o ente não poderá: Receber transferências voluntárias, ressalvadas as destinadas à saúde, à educação e à assistência social. Obter garantia, direta ou indireta, de outro ente. Contratar operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao pagamento da dívida mobiliária e as que visem à redução das despesas com pessoal. 425 426 LRF Prof. Leandro Ravyelle 427 428 RGF LRF Prof. Leandro Ravyelle RREO LRF Prof. Leandro Ravyelle 429 430 USP Analista Prof. Leandro Ravyelle OBRIGADO! Prof. Leandro Ravyelle 431 432 Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião 433 CAPA.pdf EC Revisão CNU - Blocos 1 a 7 - Conhecimentos Gerais - 04.05 (1).pdf