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<p>Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons</p><p>Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.</p><p>A162p Abreu, Cristiane Buhamara.</p><p>Postura profissional e comunicação interpessoal [recurso eletrônico] : liderança e</p><p>desenvolvimento profissional / Cristiane Buhamara Abreu. -- Fortaleza : Universidade</p><p>de Fortaleza, [2021].</p><p>15 p. -- ( Percurso de Aprendizagem ; 3)</p><p>1. Carreira profissional. 2. Administração de empresas. I. Título. II. Série.</p><p>CDU 658.3:005.966</p><p>Sumário</p><p>Inteligência emocional como competência para liderança1.</p><p>Autoliderança e o contexto profissional2.</p><p>Sumário clicável</p><p>LIDERANÇA E DESENVOLVIMENTO</p><p>PROFISSIONAL</p><p>4</p><p>Olá! Como está a compreensão do conteúdo</p><p>trabalhado até esse momento? Tudo certo?</p><p>Podemos seguir?...então, vamos em frente!</p><p>Os assuntos que abordaremos no Percurso</p><p>de Aprendizagem III da disciplina Postura</p><p>Profissional e Comunicação Interpessoal são a</p><p>Liderança e o desenvolvimento profissional, nos</p><p>quais falaremos de assuntos como a inteligência</p><p>emocional, termo tão falado nos últimos tempos,</p><p>mas muitas vezes pouco exercitado. Talvez não</p><p>por desinteresse das pessoas, acredito que por</p><p>falta de conhecimento do que realmente trata</p><p>esse assunto e o quão importante é no nosso dia</p><p>a dia, tanto para no ambiente profissional quanto</p><p>no social.</p><p>Vamos entender que, com inteligência emocional,</p><p>podemos lidar com situações, por vezes, difíceis,</p><p>com muito mais habilidade.</p><p>Inclusive, para exercer a liderança no ambiente</p><p>profissional, a inteligência emocional é</p><p>característica comportamental muito valorizada</p><p>e daí então, vamos perceber que a autoliderança,</p><p>que também conversaremos nesse Percurso de</p><p>Aprendizagem, é uma forma de desenvolvermos,</p><p>na qualidade de profissionais, a inteligência</p><p>emocional, ou seja, para ser protagonista da sua</p><p>vida profissional, do seu auto desenvolvimento,</p><p>o processo é de dentro para fora, ou seja, inicia</p><p>dentro de você mesmo, para daí então, fazer</p><p>sentido no ambiente profissional e pessoal no</p><p>qual você faz parte.</p><p>Quando falamos sobre liderança, a primeira coisa</p><p>que vem na nossa mente é você à frente de uma</p><p>equipe, tomando decisões, dando orientações e</p><p>conduzindo os passos que deverão ser dados por</p><p>esse grupo de pessoas que você está liderando.</p><p>Tipo um time de futebol, no qual os atletas</p><p>seguem as orientações do técnico, nesse caso,</p><p>o líder. É assim para você também?</p><p>Olá</p><p>5</p><p>Mas quando o tempo vai passando e os desafios</p><p>vão chegando, percebemos que, na prática,</p><p>as coisas não são assim tão simples quanto</p><p>parecem no nosso imaginário. Percebemos que,</p><p>ao lidar com diferentes pessoas, precisamos</p><p>desenvolver habilidades e competências que</p><p>são mais subjetivas do que podemos imaginar,</p><p>pois as pessoas são diferentes e fazer com</p><p>que todas se empenhem para o alcance de um</p><p>objetivo comum, é mais difícil do que parece e</p><p>exige do líder o que chamamos de inteligência</p><p>emocional. E é sobre isso que conversaremos no</p><p>primeiro circuito de estiudos, dessa Percurso de</p><p>Aprendizagem</p><p>Então, deixaremos de conversa e vamos</p><p>logo começar a estudar esse Percurso de</p><p>Aprendizagem III que está maravilhosa?</p><p>Mas, afinal, o que é mesmo inteligência</p><p>emocional?</p><p>Olá</p><p>6</p><p>Inteligência emocional como competência para</p><p>liderança1.</p><p>Há algum tempo atrás seria improvável falar sobre inteligência emocional em um ambiente</p><p>corporativo. Aliás, emoção não era pauta em um ambiente em que o conhecimento técnico</p><p>e sua competência sobre algum assunto era pré-requisito para você ser valorizado.</p><p>Matos (2014), em seu livro Negociação e conflito, apresenta essa reflexão de maneira</p><p>muito lúcida quando afirma que,</p><p>É comum constatarmos nas organizações contemporâneas que, apesar de intensos</p><p>esforços, da aplicação de uma teoria correta, de reestruturações bem-intencionadas, e</p><p>de tecnologia e instrumental administrativos de presumível eficiência, os resultados das</p><p>negociações podem ser frustrantes. Isso ocorre, em geral, em razão de os indivíduos</p><p>ignorarem a realidade de que administrar é, essencialmente, gerenciar emoções. (MATOS,</p><p>2014.)</p><p>Percebem o quanto essa afirmação faz sentido?</p><p>Há um ditado popular que diz que “as pessoas são contratadas por suas habilidades</p><p>técnicas, mas são demitidas pelo seu comportamento”. Essa é a realidade das</p><p>organizações contemporâneas, pois em tempos de tanta inovação tecnológica, as</p><p>habilidades técnicas, que eram valorizadas no momento da contratação de um</p><p>profissional, são facilmente supridas por esses avanços tecnológicos e a atenção</p><p>se volta para o desenvolvimento de habilidades comportamentais, as chamadas</p><p>soft skills.</p><p>Mas...o que são soft skills?</p><p>Segundo a FIA – Fundação Instituto de Administração, as soft skills são um conjunto</p><p>de habilidades e competências relacionadas ao comportamento humano. São as</p><p>qualificações pessoais e podem ser entendidas como habilidades interpessoais.</p><p>Há quem defenda que as transformações digitais que o mundo vem passando têm exigido</p><p>das organizações uma maior atenção às relações humanas.</p><p>Matos (2014) afirma que as habilidades no relacionamento humano estão sendo vistas,</p><p>mais do que nunca, como essenciais, já que as estruturas organizacionais, hoje em dia,</p><p>são compostas cada vez mais por equipes com diversidade e a capacidade de interação</p><p>e empatia dos seus membros é fundamental para um bom desempenho.</p><p>O bom relacionamento interpessoal entre os colegas, o clima de confiança e respeito</p><p>mútuos, a negociação e a busca pelo acordo fazem mais pela produtividade do que</p><p>estudos sofisticados e modelos requintados. (MATOS, 2014.)</p><p>Uma das habilidades interpessoais, ou seja, soft kills, mais requisitadas nos dias atuais</p><p>no ambiente organizacional é a inteligência emocional.</p><p>Inteligência emocional!? E qual o conceito disso?</p><p>7</p><p>Barbosa (2021) afirma que inteligência emocional é a capacidade de expressar emoções</p><p>e que, construir relacionamentos, está diretamente ligada à inteligência emocional.</p><p>Originalmente, esse conceito foi popularizado pelo psicólogo americano Daniel Goleman,</p><p>autor de best-sellers como Inteligência Emocional – A teoria revolucionária que redefine</p><p>o que é ser inteligente. Para ele, a sobrevivência e o crescimento de um projeto – seja ele</p><p>profissional, acadêmico ou pessoal – não dependem apenas de conhecimentos técnicos,</p><p>mas do modo como se lida com pessoas e emoções. É a capacidade de identificar e lidar</p><p>com as emoções e sentimentos pessoais e de outros indivíduos.</p><p>O blog da FIA – Fundação Instituto de Administração traz um exemplo em que um</p><p>colaborador, em uma empresa, consegue terminar suas tarefas e atingir suas metas,</p><p>mesmo sentindo-se triste e ansioso ao longo de um dia de trabalho. Ou seja, a</p><p>inteligência emocional é uma habilidade que permite que as pessoas gerenciem melhor</p><p>seus sentimentos e a forma que agirão com base neles, sem deixar que interfira no seu</p><p>desempenho.</p><p>O Portal Desafios da Educação (2018), em uma matéria, fez menção sobre a pesquisa</p><p>divulgada em 2016, no Fórum Econômico Mundial em que concluiu que duas de cada três</p><p>profissões do futuro ainda não foram criadas. E mais: apesar de não ser possível afirmar</p><p>quais carreiras serão as mais promissoras, a pesquisa diz que a única certeza é que elas</p><p>dependerão de habilidades interpessoais e pensamento sistêmico.</p><p>Características assim estão ancoradas justamente na base emocional do indivíduo. “No</p><p>geral, habilidades sociais, como persuasão e inteligência emocional, terão maior demanda</p><p>do que habilidades técnicas, como programação e controle de equipamentos”, conclui o</p><p>estudo.</p><p>Isso demonstra a relevância dessa habilidade interpessoal e que ela faz diferença no</p><p>mercado de trabalho. Os profissionais, independente do segmento em que atuam,</p><p>precisam desenvolvê-la, sobretudo aqueles que ocupam lugares de liderança.</p><p>“Quando os líderes se mostram como eternos aprendizes e encorajam</p><p>seus times a focar</p><p>no desenvolvimento das habilidades, sejam elas quais forem, se tornam muito mais do</p><p>que apenas gestores. Colocar-se como alguém que também aprende faz com que os</p><p>colaboradores vejam uma liderança aberta ao diálogo”. (CONSUMIDOR MODERNO. 2021).</p><p>As organizações, para acompanhar o cenário contemporâneo e manter seus colaboradores</p><p>motivados, precisam contar com profissionais mais críticos, analíticos e com um perfil</p><p>de liderança diferente do que está no mercado há alguns anos. Uma liderança aberta ao</p><p>diálogo e desenvolvendo sua inteligência emocional.</p><p>Rogério Bragherolli, especialista em capital humano e empregabilidade da Energy People</p><p>Consultoria, em entrevista a Larissa Sant’Ana, colunista do site Consumidor Moderno,</p><p>afirma que os modelos de trabalho se transformaram radicalmente e o sucesso deste</p><p>novo ambiente depende muito da competência da liderança para poder realizar as</p><p>mudanças necessárias.</p><p>O especialista em capital humano apresenta as principais características que, para além</p><p>das competências técnicas, as organizações buscam em um líder. A saber:</p><p>• Humanização</p><p>Desenvolver a humanização exige sensibilidade, humildade e desprendimento</p><p>8</p><p>pessoal. Cada vez mais, o saber ouvir, dar e receber feedback de maneira</p><p>construtiva, tem uma importância essencial na liderança.</p><p>• Inteligência emocional</p><p>Diretamente relacionada à humanização, a inteligência emocional caracteriza</p><p>uma pessoa que possui controle psicológico, autoconhecimento e sabe agir nos</p><p>momentos mais difíceis com tranquilidade. Os líderes com inteligência emocional</p><p>vão ajudar a lidar com as mudanças conectando as pessoas e as equipes de um</p><p>jeito profundo e direto, estimulando as reações e interações desejadas.</p><p>• Resiliência</p><p>A habilidade de persistir nos momentos difíceis e manter a esperança e o</p><p>espírito positivo é uma das principais qualidades que as empresas procuram em</p><p>um colaborador em tempos de pandemia. Líderes resilientes são aqueles que</p><p>passaram por adversidades e sempre acham força para se reerguer e erguer</p><p>os seus liderados. Eles têm uma energia contagiante, demonstração de força e</p><p>determinação.</p><p>• Flexibilidade, capacidade de mudança e aprendizado</p><p>O cenário mercadológico está em constante mutação e exige flexibilidade e</p><p>inovação por parte das empresas, e os funcionários precisam acompanhar isso.</p><p>Por consequência, aprender, reaprender e ensinar, criando novos modelos de</p><p>trabalho, é uma das competências essenciais para os líderes da atualidade.</p><p>• Trabalho digital e remoto</p><p>A forma de trabalhar tem passado por mudanças. O modelo híbrido, ou seja,</p><p>uma junção do trabalho presencial com o remoto invadiu as empresas. O líder</p><p>que se adaptar a esse cenário, souber usar as ferramentas digitais, conseguir se</p><p>comunicar com a equipe e manter a qualidade das entregas de forma remota sai</p><p>na frente.</p><p>E então...</p><p>Você consegue perceber que buscar o bem-estar dos colaboradores no ambiente</p><p>de trabalho é imprescindível? É necessário fazê-los se sentir bem e o papel do líder</p><p>é fundamental para esse cenário.</p><p>Ah, mas vale ressaltar que a responsabilidade não é somente do líder. Você lembra quando</p><p>no Percurso de Aprendizagem II falamos sobre Marketing Pessoal? Que o profissional</p><p>deve investir em si como um “produto”? Deve posicionar-se e assumir a condução da sua</p><p>trajetória profissional e pessoal?</p><p>Pois muito bem, partindo do princípio que você já entendeu que empreender na própria</p><p>carreira é assumir o controle sobre ela, acrescente aí a inteligência emocional.</p><p>Abordamos nesse circuitos de estudos, que a inteligência emocional é o elemento que</p><p>fundamenta todas as ações e características, não somente dos líderes, mas dos liderados</p><p>também, por meio da autoliderança, assunto que vamos abordar no circuito de estudo a</p><p>seguir.</p><p>9</p><p>Autoliderança e o contexto profissional2.</p><p>Vamos começar esse circuito de estudo com uma afirmação que cheguei ao ler em vários</p><p>artigos e livros para compor esse material e agora compartilho com você: a autoliderança</p><p>faz parte do autogerenciamento da carreira.</p><p>Quando no Percurso de Aprendizagem II estudamos sobre a comunicação nas</p><p>organizações, abordamos que a comunicação dentro das empresas se apresenta em</p><p>três fluxos básicos: ascendente, descendente e horizontal. Lembra disso? Se você não</p><p>lembra, sugiro dar mais uma lida no material.</p><p>Vamos seguindo...</p><p>Dentre esses fluxos da comunicação interna das empresas, o modelo horizontalizado</p><p>não tem ficado somente no âmbito da comunicação. A estrutura hierárquica vertical das</p><p>organizações tem cedido lugar para essas estruturas horizontalizadas, que prezam pela</p><p>autonomia individual, possibilitando que as pessoas acelerem seu crescimento para</p><p>além dos níveis hierárquicos estabelecidos no passado. É, aí, nessa estrutura horizontal</p><p>das organizações, que entra a autoliderança.</p><p>A autoliderança é essencial para acelerar o crescimento profissional. Não dá mais para</p><p>depender de um líder. Hoje em dia, todos precisam aprender a liderar suas próprias vidas.</p><p>A responsabilidade da sua carreira, do seu desenvolvimento pessoal e profissional, está</p><p>nas suas mãos.</p><p>O site napratica.org.br, que aborda assuntos referentes à carreira profissional, apresenta</p><p>reflexões interessantes sobre a capacidade de liderar a si mesmo e afirma que fazer algo</p><p>novo, a enfrentar um desafio é considerado o nível mais básico e essencial da liderança em si.</p><p>Na prática, a autoliderança é composta pelo direcionamento de carreira (saber onde você</p><p>quer chegar e como estabelecer metas e objetivos) e pela mentalidade protagonista</p><p>(ter a capacidade de executar suas ideias e chegar lá). Para iniciar este caminho, o</p><p>autoconhecimento é essencial. (NAPRÁTICA.ORG, 2020).</p><p>Assumir o protagonismo da sua carreira no contexto profissional, é esse o propósito.</p><p>Entender seus pontos fortes, pontos fracos, além das ameaças e oportunidades</p><p>que podem surgir na sua trajetória profissional são etapas importantes para</p><p>desenvolver a autoliderança no contexto profissional.</p><p>No circuito de estudo anterior, abordamos sobre inteligência emocional como uma das</p><p>soft skills mais requisitadas no mercado de trabalho contemporâneo e junto a essa</p><p>característica comportamental, Rebeca Toyama1, especialista em estratégia de carreira,</p><p>apresenta dez habilidades, que corroboram com o perfil profissional que o mercado de</p><p>trabalho absorve.</p><p>¹ TOYAMA, R. IN As 10 habilidades profissionais do futuro que serão fundamentais no pós-pandemia.</p><p>Disponível em</p><p>superior que</p><p>os humanos, mas são incapazes de tomar decisões e analisar os dados com</p><p>profundidade.</p><p>• Colaboração</p><p>Em meio a tanta tecnologia, as organizações vão buscar por funcionários capazes</p><p>de interagir bem com a equipe, que sejam capazes de compartilhar conhecimento</p><p>para trazer bons resultados para a empresa. No Percurso de Aprendizagem I,</p><p>abordamos o trabalho colaborativo. Que tal voltar lá para revisar?</p><p>• Alfabetização de Dados</p><p>É o combustível da quarta revolução industrial, trazer conhecimento para</p><p>interpretar e analisar dados e gráficos. Conhecer estatística, analisar tendências</p><p>e números são vitais para o profissional do futuro e nesse quesito você leva</p><p>vantagem pela sua habilidade no segmento tecnológico;</p><p>• Inteligência Cultural e Diversidade</p><p>11</p><p>Respeitar as diferenças é uma das habilidades do futuro, pois as organizações</p><p>estão cada vez mais diversificando o perfil dos seus colaboradores, além de ser</p><p>comum o desenvolvimento de projetos, a distância, com outros países.</p><p>Diante dessas habilidades descritas acima, certamente você pode estar pensando se</p><p>suas habilidades técnicas, resultantes dos conhecimentos adquiridos ao longo de anos</p><p>de estudo e trabalho, não são mais valorizados no mercado de trabalho.</p><p>É legítima essa sua inquietação, mas tranquilize-se. As habilidades técnicas (hard skills)</p><p>continuam tendo valor sim, mas não serão suficientes. A atenção também está voltada</p><p>para as habilidades pessoais (soft skills).</p><p>A relações interpessoais são valorizadas, a inteligência emocional é requisitada</p><p>em momentos tomadas de decisão e a autoliderança é bem-vinda no perfil de</p><p>empreendedores, bem como em ambientes organizacionais nos quais a estrutura</p><p>hierárquica é horizontalizada.</p><p>Enfim, com essas reflexões e dicas valiosas, podemos iniciar a Percurso de Aprendizagem</p><p>IV – Projeto trilha profissional, certo?</p><p>Porém, antes vamos dar uma rápida revisão em tudo que conversamos na Percurso de</p><p>Aprendizagem III – Liderança e desenvolvimento profissional.</p><p>No Percurso de Aprendizagem III da disciplina Postura Profissional e Comunicação</p><p>Interpessoal, abordamos sobre a Liderança e desenvolvimento profissional, que</p><p>teve como objetivos de aprendizagem identificar os elementos que contribuem para o</p><p>desenvolvimento das inteligências emocionais e ser proativo para o autodesenvolvimento</p><p>profissional.</p><p>No primeiro circuito de estudo desse Percurso de Aprendizagem, trouxemos como pauta,</p><p>a Inteligência Emocional como competência para a liderança. Conceituamos inteligência</p><p>emocional pautada na concepção de Matos (2014) que entende que administrar é gerenciar</p><p>emoções, sobretudo no mundo contemporâneo em que as habilidades comportamentais</p><p>são qualificações necessárias e requisitadas no contexto profissional.</p><p>Daí então apresentamos o conceito de soft skills que são as habilidades ancoradas na</p><p>base emocional e comportamental do indivíduo e, diante disso, traçamos o perfil de uma</p><p>liderança aberta ao diálogo e fundamentada na inteligência emocional.</p><p>Assim, apresentamos cinco características que as organizações buscam em um líder, as</p><p>quais vão além das competências técnicas. Esqueceu quais são essas características?</p><p>Volta lá no primeiro circuito de estudo desse Percurso de Aprendizagem e dá mais uma</p><p>olhadinha.</p><p>Passamos para o segundo circuito de estudo no qual abordamos a Autoliderança e o</p><p>contexto profissional. Iniciamos esse circuito de estudo com um novo olhar para o papel</p><p>do líder e da liderança.</p><p>Colocamos em pauta a autoliderança, na qual o profissional está inserido no centro do</p><p>RESUMO DO PERCURSO DE APRENDIZAGEM</p><p>12</p><p>processo e na condução de sua trajetória profissional, fazendo-o compreender que a</p><p>autoliderança é essencial para acelerar o crescimento profissional.</p><p>Ressaltando que, para o exercício da autoliderança, a inteligência emocional é habilidade</p><p>fundamental e isso pôde ser comprovado quando apresentamos as dez habilidades que</p><p>o mercado de trabalho procura em um perfil profissional.</p><p>Se você, ao terminar a leitura dessa nota de aula, tiver despertado, conscientemente,</p><p>para as mudanças que o mundo tem vivenciado e reconhecer em si, na condição de</p><p>profissional, a necessidade de adaptação as situações adversas, inteligência emocional</p><p>e autoliderança para traçar novos planos diante de cada mudança de cenário, então</p><p>você alcançou o objetivo proposto nesse Percurso de Aprendizagem III - Liderança e</p><p>desenvolvimento profissional e podemos avançar para o Percurso de Aprendizagem IV –</p><p>Projeto Trilha Profissional.Que tal?</p><p>DICA:</p><p>Releia essa NOTA DE AULA quantas vezes considerar necessário,</p><p>pois, a cada leitura, você desenvolverá uma nova percepção sobre o</p><p>conteúdo. BONS ESTUDOS!</p><p>13</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>BARBOSA, S. Inteligência Emocional: entenda o que é, a importância e como desenvolver.</p><p>Disponível em . Acesso</p><p>em 12/04/2021.</p><p>CONSUMIDOR MODERNO (2021). Soft skills: as habilidades que vêm sendo cada vez</p><p>mais valorizadas no mercado. Disponível em . Acesso em</p><p>12/04/2021.</p><p>DESAFIOS DA EDUCAÇÃO (2018). O diferencial das competências emocionais na</p><p>educação. Disponível em . Acesso em 12/04/2021.</p><p>FIA – FUNDAÇÃO INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO (2019). Soft skills: O que são, Tipos</p><p>Principais e Como Desenvolver. Disponível em .</p><p>Acesso em 12/04/2021.</p><p>MATOS, F. G. de. Negociação e conflito. São Paulo: Saraiva, 2014. Disponível em: https://</p><p>integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502220195.</p><p>NA PRÁTICA.ORG (2020). Como funciona e qual é a importância da autoliderança para</p><p>a carreira? Disponível em . Acesso em 13/04/2021.</p><p>SANT’ANA, L. Perfil de liderança: saiba quais são as novas características exigidas.</p><p>Disponível em . Acesso em 12/04/2021.</p><p>TOYAMA, R. As 10 habilidades profissionais do futuro que serão fundamentais no pós-</p><p>pandemia. Disponível em: . Acesso em 13/04/2021.</p><p>https://www.napratica.org.br/o-que-e-inteligencia-emocional/</p><p>https://www.consumidormoderno.com.br/2021/02/04/soft-skills-habilidades-pessoais-valorizadas-mercado/</p><p>https://www.consumidormoderno.com.br/2021/02/04/soft-skills-habilidades-pessoais-valorizadas-mercado/</p><p>https://desafiosdaeducacao.grupoa.com.br/competencias-emocionais-educacao/</p><p>https://desafiosdaeducacao.grupoa.com.br/competencias-emocionais-educacao/</p><p>https://fia.com.br/blog/soft-skills/</p><p>https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502220195</p><p>https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502220195</p><p>https://www.napratica.org.br/como-funciona-importancia-autolideranca/</p><p>https://www.napratica.org.br/como-funciona-importancia-autolideranca/</p><p>https://www.consumidormoderno.com.br/2021/02/17/perfil-lideranca-ideal-novas-caracteristicas-exigidas/</p><p>https://www.consumidormoderno.com.br/2021/02/17/perfil-lideranca-ideal-novas-caracteristicas-exigidas/</p><p>https://cio.com.br/carreira/as-10-habilidades-profissionais-do-futuro-que-serao-fundamentais-no-pos-pandemia/</p><p>https://cio.com.br/carreira/as-10-habilidades-profissionais-do-futuro-que-serao-fundamentais-no-pos-pandemia/</p><p>UNIVERSIDADE DE FORTALEZA (UNIFOR)</p><p>Presidência</p><p>Lenise Queiroz Rocha</p><p>Vice-Presidência</p><p>Manoela Queiroz Bacelar</p><p>Reitoria</p><p>Fátima Maria Fernandes Veras</p><p>Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Pós-Graduação</p><p>Maria Clara Cavalcante Bugarim</p><p>Vice-Reitoria de Pesquisa</p><p>José Milton de Sousa Filho</p><p>Vice-Reitoria de Extensão</p><p>Randal Martins Pompeu</p><p>Vice-Reitoria de Administração</p><p>José Maria Gondim Felismino Júnior</p><p>Diretoria de Comunicação e Marketing</p><p>Ana Leopoldina M. Quezado V. Vale</p><p>Diretoria de Planejamento</p><p>Marcelo Nogueira Magalhães</p><p>Diretoria de Tecnologia</p><p>José Eurico de Vasconcelos Filho</p><p>Diretoria do Centro de Ciências da Comunicação e Gestão</p><p>Danielle Batista Coimbra</p><p>Diretoria do Centro de Ciências da Saúde</p><p>Lia Maria Brasil de Souza Barroso</p><p>Diretoria do Centro de Ciências Jurídicas</p><p>Katherinne de Macêdo Maciel Mihaliuc</p><p>Diretoria do Centro de Ciências Tecnológicas</p><p>Jackson Sávio de Vasconcelos Silva</p><p>AUTORA</p><p>CRISTIANE BUHAMARA ABREU</p><p>Doutora em Administração pela Universidade de Fortaleza</p><p>– UNIFOR. Mestre em Administração de Empresas pela</p><p>Universidade de Fortaleza - UNIFOR. Mestre em Gestão</p><p>de Negócios Turísticos pela Universidade Estadual do</p><p>Ceará - UECE e Universidad de Barcelona. Especialização</p><p>em Gerência em Marketing pela Universidade Estadual do</p><p>Ceará - UECE. Bacharela em Turismo pela Universidade de</p><p>Fortaleza - UNIFOR. Docente do Ensino Superior (Graduação</p><p>e Pós-Graduação). Instrutora e consultora nas áreas de Mar-</p><p>keting Pessoal, Imagem e Postura Profissionais, Qualidade</p><p>no Atendimento, Eventos e Turismo. Autora de 2 (dois) livros</p><p>publicados nas áreas de Turismo e de Eventos. É consultora</p><p>ad hoc do MEC e do Conselho de Educação do Estado do</p><p>Ceará. Email: crisbabreu@gmail.com</p><p>RESPONSABILIDADE TÉCNICA</p><p>COORDENAÇÃO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA</p><p>Coordenação EAD</p><p>Andrea Chagas Alves de Almeida</p><p>Supervisão de Planejamento EAD</p><p>Ana Flávia Beviláqua Melo</p><p>Supervisão de Recursos EAD</p><p>Francisco Weslley Lima</p><p>Analista Educacional</p><p>Lara Meneses Saldanha Nepomuceno</p><p>Projeto Instrucional</p><p>Ana Lucia Do Nascimento</p><p>Francisca Vania Dos Santos Silva</p><p>Maria Mirislene Vasconcelos</p><p>Revisão Gramatical</p><p>Janaína de Mesquita Bezerra</p><p>José Ferreira Silva Bastos</p><p>Identidade Visual / Arte</p><p>Paulo Renato Mendes Almeida</p><p>Editoração / Diagramação</p><p>Rebeka Melo Peres</p><p>Produção de Áudio e Vídeo</p><p>José Moreira de Sousa</p><p>Pedro Henrique de Moura Mendes</p><p>Programação / Implementação</p><p>Renan Alves Diniz</p><p>Thais Rozas Teixeira</p><p>_GoBack</p><p>Button 1:</p><p>Página 4:</p><p>Página 5:</p><p>Página 6:</p><p>Página 7:</p><p>Página 8:</p><p>Página 9:</p><p>Página 10:</p><p>Página 11:</p><p>Página 12:</p><p>Página 13:</p>