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<p>DIABETES MELLITUS (DM): É um distúrbio metabólico, caracterizado pela</p><p>hiperglicemia. A DM acontece quando o pâncreas não consegue produzir insulina,</p><p>produz uma quantidade insuficiente ou não consegue utilizá-la de forma eficaz.</p><p>O que é a insulina? A insulina é um hormônio que é produzido no pâncreas, esse</p><p>hormônio é responsável por controlar a glicose no organismo, a insulina controla a</p><p>glicose, fazendo com que ela entre nas células e gere energia para o organismo.</p><p>TIPOS DE DIABETES:</p><p>Diabetes tipo 1: geralmente a pessoa nasce com, e/ou tem seu aparecimento dos</p><p>10 aos 14 anos, pode ser chamada também de diabetes juvenil, a DM1 não pode</p><p>ser evitada, pois é causada por um processo autoimune, ou seja, o sistema imune</p><p>ataca as células Betas produtoras de insulina no pâncreas, causando a destruição</p><p>das células betas, devido a isso o corpo produz baixo ou nenhum nível de insulina</p><p>para ser liberado na corrente sanguínea. As pessoas que têm DM1 necessitam</p><p>realizar a aplicação de insulina, como se fosse o pâncreas exercendo esse papel.</p><p>Diabetes tipo 2: atinge pessoas adultas e vem crescendo devido ao aumento de</p><p>peso e obesidade infantil, é responsável pela maioria dos casos. Nesse tipo de DM,</p><p>a hiperglicemia é o resultado da resistência à insulina ou quando as células Betas</p><p>pancreáticas não conseguem produzi-las. Geralmente associado a falta de exercício</p><p>físico, obesidade, má alimentação e envelhecimento.</p><p>Diabetes gestacional: ocorre quando mulheres gravidas apresentam quadros de</p><p>hiperglicemia e recebem o diagnostico pela primeira vez durante a gestação. Isso</p><p>ocorre devido aos hormônios placentários elevarem a concentração glicêmica para</p><p>modular o crescimento fetal, o que acaba por inibir o gasto da glicose pelas células</p><p>ocasionando uma hiperglicemia. Após o parto, espera-se que os níveis de</p><p>glicêmicos da mulher se normalizem, devido a retirada da placenta. Caso não ocorra</p><p>a baixa dos níveis glicêmicos após a gravidez, a mulher é considerada diabética tipo</p><p>2</p><p>Sintomas: POLIURIA, POLIDPSIA, POLIFAGIA E PERDA INEXPLICADA DE PESO.</p><p>O que é cetoacidose?</p><p>Quando há falta de insulina e o corpo não consegue usar a glicose como fonte de</p><p>energia, as células utilizam outras vias para manter seu funcionamento. Uma das</p><p>alternativas encontradas é utilizar os estoques de gordura para obter a energia que</p><p>lhes falta. Entretanto, o resultado desse processo leva ao acúmulo dos chamados</p><p>corpos cetônicos, substâncias que deixam o sangue ácido, ou seja, com o pH mais</p><p>baixo do que o normal. É uma complicação seria que pode acontecer,</p><p>principalmente com quem tem diabetes tipo 1.</p><p>Sintomas de CETOACIDOSE;</p><p>Polidipsia Cansaço/Sonolência</p><p>Poliuria Pele ressicada, avermelhada</p><p>Hiperglicemia Náuseas, vômitos, dores abdominais</p><p>Aumento de corpos cetônicos na urina Dificuldade respiratória, hálito com odor</p><p>forte de cetona.</p><p>Diagnostico é feito através de testes laboratoriais;</p><p>• Glicemia em jejum: nível de glicose sanguínea após jejum de 8 a 12h.</p><p>• Teste oral de tolerância a glicose (TTG-75g): paciente receber uma carga de</p><p>75g de glicose em jejum, e a glicemia é medida antes e 120 min após a</p><p>ingestão.</p><p>• Hemoglobina glicada: exame que mede a média dos níveis de glicose no</p><p>sangue nos últimos dois a três meses, indicando como esta o controle do</p><p>diabetes ao longo do tempo.</p><p>Valores hemoglobina glicada:</p><p>Menor de 5,7% Normal</p><p>Entre 5,7% e 6,4% Indica pré-diabetes</p><p>6,5% ou mais Diabetes</p><p>TIPOS DE ISULINA:</p><p>• Lispro: ação rápida, início da ação 15 min, pico entre 1 a 2h, tem duração</p><p>de 3 a 5h.</p><p>• Regular: ação curta, início 30 min, pico entre 2 a 3h, duração de 6h30min.</p><p>• NPH: ação regular, início 1 a 2 h, pico entre 5 a 8h, duração 18h.</p><p>• Lantus: ação prolongada, início 1 a 2h, não tem pico definido, fornece uma</p><p>liberação constante, duração de 24h.</p><p>COMPLICAÇÕES:</p><p>- Nefropatias (doenças nos rins).</p><p>- Normalmente os pacientes possuem inflamações nas gengivas).</p><p>- Neuropatias (doença nos nervos).</p><p>- Disfunção sexual (pacientes perdem a libido).</p><p>- AVE</p><p>- Cardiopatias</p><p>- Pé diabético.</p><p>- Geralmente problemas nos olhos.</p><p>Planos terapêuticos:</p><p>✓ Controle glicêmico.</p><p>✓ Farmacoterapia (medicamentos).</p><p>✓ Intervenções preventivas.</p><p>✓ Detecção e tratamento de complicações crônicas do diabetes.</p><p>✓ Insulina terapia (pacientes com/ou acima de 270mg de glicose no sangue.</p><p>Cuidados de enfermagem:</p><p>- Educação em saúde (administração de medicamentos, alimentação equilibrada,</p><p>atividade física regular e cuidado com os pés).</p><p>- Monitoramento (glicemia capilar frequente, sinais vitais, avaliação de</p><p>complicações – feridas e infecções).</p><p>- Auxílio no dia a dia.</p><p>OBESIDADE: caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal,</p><p>frequentemente medida pelo Indice de Massa Corporal (IMC), um IMC de 30 ou</p><p>mais é considerado obesidade.</p><p>Fatores de risco:</p><p>- Genética: predisposição genética pode influenciar o metabolismo e o</p><p>armazenamento de gordura.</p><p>- Estilo de vida: dieta rica em calorias, sedentarismo e falta de atividade física são</p><p>fatores cruciais.</p><p>- Fatores psicológicos: estresse, depressão e ansiedade podem levar a hábitos</p><p>alimentares prejudiciais.</p><p>- Doenças e medicamentos: algumas condições médicas e medicamentos podem</p><p>contribuir para o ganho excessivo de peso.</p><p>COMPLICAÇÕES:</p><p>• Doenças cardiovasculares;</p><p>• AVE</p><p>• Diabetes II;</p><p>• Hipertensão;</p><p>• Apneia do sono;</p><p>• Problemas articulares;</p><p>Cuidados de enf:</p><p>✓ Medir IMC e avaliar a circunferência da cintura.</p><p>✓ Educação em saúde.</p><p>✓ Planejamentos de intervenções</p><p>✓ Monitorar sinais vitais, peso e outras condições relacionadas à saúde.</p><p>✓ Prevenção de complicações.</p><p>CIRURGIA BARIATRICA: procedimento cirúrgico destinado a ajudar pessoas com</p><p>obesidade severa a perder peso. É indicada para pacientes com o IMC maior ou</p><p>igual 35 ou 40, apresentando comorbidades, que não obtiveram sucesso em</p><p>tratamentos não cirúrgicos.</p><p>TIPOS DE CIRURGIA BARIATRICA:</p><p>- Gastrectomia vertical (Sleeve): remoção de uma parte significativa do estomago,</p><p>reduzindo seu tamanho e capacidade, (diminui a produção do hormônio grelina, que</p><p>aumenta a sensação de fome).</p><p>- Bypass Gástrico: grampeamento de uma parte do estômago, diminuindo a</p><p>capacidade de armazenamento do alimento, absorvendo menos calorias.</p><p>Possíveis complicações;</p><p>✓ Infecções</p><p>✓ Sangramentos</p><p>✓ Deficiências nutricionais</p><p>✓ Síndrome de dumping (pode acontecer após o bypass).</p><p>HIPERTIREOIDISMO: é uma condição em que a glândula tireoide produz hormônios</p><p>em excesso, acelerando o metabolismo do corpo.</p><p>Causas:</p><p>- doença de Graves: uma doença autoimune que faz com que a tireoide produza</p><p>mais hormônios.</p><p>- Crescimento de vários nódulos na tireoide que produzem hormônios em excesso.</p><p>- Tireoidite: inflamação da tireoidite, que pode liberar hormônios armazenados.</p><p>- Consumo excessivo de iodo.</p><p>Sintomas: Aumento da frequência cardíaca, perda de peso inexplicável, ansiedade</p><p>e irritabilidade, tremores, sudorese excessiva, fadiga, perda de apetite ou aumento.</p><p>Tratamento: medicamentos antitireoidianos, iodo radioativo, cirurgia de retirada da</p><p>glândula tireoide, beta-bloqueadores podem ser prescritos para controlar sintomas</p><p>como taquicardia e ansiedade.</p><p>HIPOTIREOIDISMO: a tireoide não produz hormônios suficientes, levando a uma</p><p>desaceleração do metabolismo.</p>