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<p>Interação E ENGAJAMENTO em ambiente VIRTUAL DE APRENDIZAGEM:</p><p>um estudo de caso</p><p>Dissertação de Mestrado</p><p>Mestranda: Luciana Nunes Viter</p><p>Orientadora: Profª. Drª. Kátia Cristina do Amaral Tavares</p><p>1</p><p>Introdução</p><p>Esta pesquisa pretende investigar diferentes</p><p>tipos de interação (aluno-aluno, aluno-professor e aluno-conteúdo) em um ambiente virtual de aprendizagem (AVA) de um curso semipresencial, assim como o engajamento dos alunos nessas interações sob o ponto</p><p>de vista dos participantes.</p><p>2</p><p>OBJETIVOS</p><p>Contribuir para a identificação dos elementos que influenciem na interação e no engajamento em atividades em ambientes virtuais de aprendizagem;</p><p>Colaborar para o aprimoramento dos formatos desses ambientes e dos resultados de sua utilização;</p><p>Promover reflexões para as áreas do ensino a distância e do desenho instrucional de ambientes virtuais de aprendizagem.</p><p>Questões de Pesquisa</p><p>Primeira Pergunta</p><p>Os participantes (alunos, professor e monitor) consideram que os diferentes tipos de interação (aluno-aluno, aluno-professor e aluno-conteúdo) proporcionados pelo ambiente virtual de aprendizagem do curso semipresencial investigado foram suficientes e adequados ao curso? Por quê?</p><p>Segunda Pergunta</p><p>Na perspectiva dos participantes, quais fatores e aspectos dificultaram e quais favoreceram o engajamento dos alunos nas interações propostas no ambiente virtual de aprendizagem desse curso semipresencial?</p><p>FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA</p><p>AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM</p><p>Sistemas de gestão de aprendizagens (SGAs);</p><p>Plataforma Moodle;</p><p>Desenho instrucional de AVAs:</p><p>O papel do contexto;</p><p>Adequação aos estilos de aprendizagem;</p><p>AVAs na modalidade semipresencial.</p><p>As etapas tradicionais do DI: análise, design, desenvolvimento, implementação e avaliação, atualmente são desenvolvidas de modo mais circular, buscando-se priorizar as condições do contexto, no qual é importante que é importante considerar os diferentes interesses, habilidades e contextos dos estudantes para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem.</p><p>6</p><p>INTERAÇÕES NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA</p><p>Professor-Professor</p><p>Conteúdo-Conteúdo</p><p>Professor-Conteúdo</p><p>Aluno-Professor</p><p>Aluno-Conteúdo</p><p>Aluno-Aluno</p><p>MOORE, 2003; ANDERSON, 2008.</p><p>Tipos de engajamento</p><p>Engajamento comportamental	Associado a comportamentos mais facilmente observáveis;</p><p>Tradicionalmente medido através de aspectos quantitativos (frequência, notas, etc);</p><p>Isoladamente, não necessariamente avaliará de forma efetiva os níveis de aprendizagem alcançados.</p><p>Engajamento</p><p>cognitivo	Relaciona-se de modo mais próximo com a aprendizagem;</p><p>Mobiliza habilidades cognitivas mais complexas (analisar, comparar, avaliar, etc);</p><p>Costuma ser mais valorizado que os demais tipos de engajamento;</p><p>É propiciado no contexto de atividades estimulantes e desafiadoras sob o ponto de vista intelectual.</p><p>Engajamento</p><p>emocional	Associado à percepção de pertencimento a um grupo e aceitação de seus valores;</p><p>Exteriorizado a partir de atitudes e reações positivas do estudante em relação aos diversos elementos do contexto educacional;</p><p>Difícil de ser medido ou avaliado por envolver processos internalizados e pessoais.</p><p>ENGAJAMENTO EM CONTEXTOS EDUCACIONAIS</p><p>FREDRICKS; BLUMENFELD; PARIS, 2004</p><p>Condições necessárias ao engajamento;</p><p>Engajamento sob a perspectiva da Teoria da Atividade;</p><p>Engajamento em contextos digitais de ensino-aprendizagem</p><p>ENGAJAMENTO EM CONTEXTOS EDUCACIONAIS</p><p>METODOLOGIA</p><p>10</p><p>Estudo</p><p>de Caso</p><p>Natureza etnográfica, que permite privilegiar as perspectivas dos participantes.</p><p>Instrumentos</p><p>de Pesquisa</p><p>Fóruns de discussão;</p><p>Geração e análise dos</p><p>dados</p><p>A partir dos elementos dos discursos dos participantes;</p><p>Questionário;</p><p>Grupo focal on-line;</p><p>Entrevistas.</p><p>Plataforma Moodle do Projeto Letras2.0</p><p>11</p><p>Participantes</p><p>12</p><p>Alunos do curso de Inglês Instrumental I</p><p>Professora e monitora da disciplina</p><p>Assessora do Projeto Letras2.0</p><p>ANÁLISE E DISCUSSÃO</p><p>As categorias utilizadas para investigar os dados gerados foram construídas a partir de percursos circulares de análise e interpretação dos dados, nos quais os resultados eram verificados e comparados entre si.</p><p>13</p><p>INTERAÇÕES ALUNO-ALUNO</p><p>Pontos positivos</p><p>Consideradas suficientes e adequadas;</p><p>Inovadora em relação às práticas habituais dos estudantes;</p><p>Contribuiu para o entrosamento do grupo.</p><p>Restrições apontadas</p><p>Caráter compulsório das interações;</p><p>Falta de objetividade de algumas discussões;</p><p>Impacto discutível quanto à aprendizagem.</p><p>14</p><p>INTERAÇÕES ALUNO-PROFESSOR</p><p>Pontos positivos</p><p>Disponibilidade da professora e da monitora no AVA;</p><p>Agilidade na comunicação on-line;</p><p>Atuação das docentes para mediar a relação dos estudantes com os recursos da plataforma.</p><p>Restrições apontadas</p><p>Interações presenciais com a professora foram consideradas insuficientes.</p><p>Carga horária on-line foi superior ao inicialmente previsto;</p><p>15</p><p>INTERAÇÕES ALUNO-CONTEÚDO</p><p>Pontos positivos</p><p>Relevância, variedade e adequação dos conteúdos utilizados;</p><p>Restrições apontadas</p><p>Volume de conteúdos proposto foi excessivo para o contexto do curso;</p><p>Dificuldades de ordem técnica na interação com os conteúdos;</p><p>Atividades complexas com instruções que nem sempre eram suficientemente claras.</p><p>VARIEDADE: os gêneros textuais a serem trabalhados foram negociados entre os discentes e docentes da disciplina no começo do curso, o que pesou favoravelmente para que os componentes da atividade se ajustassem melhor às necessidades dos sujeitos participantes</p><p>16</p><p>FATORES E ASPECTOS</p><p>FAVORÁVEIS ÀS INTERAÇÕES</p><p>Funcionalidades oferecidas pela mediação digital;</p><p>Interações entre estudantes e docentes;</p><p>Interações entre os estudantes;</p><p>Diversidade de formatos e de temas abordados;</p><p>Avaliação contínua das atividades.</p><p>17</p><p>FATORES E ASPECTOS DESFAVORÁVEIS ÀS INTERAÇÕES</p><p>Limitações decorrentes da mediação digital;</p><p>Desequilíbrio entre on-line e presencial;</p><p>Interações sem mediação docente;</p><p>Grande volume e complexidade das atividades on-line;</p><p>Dificuldade de gerenciamento do tempo disponível.</p><p>18</p><p>Ambiente à luz da Teoria da Atividade</p><p>ENGËSTROM, 2008</p><p>19</p><p>A divisão de trabalho demandou posturas mais autônomas por parte dos estudantes</p><p>20</p><p>Desenvolvimento pessoal</p><p>Resultados na aprendizagem</p><p>Elevado comprometimento de tempo e esforço</p><p>A participação nas interações on-line foi proposta como sendo de caráter obrigatório</p><p>21</p><p>Engajamento comportamental</p><p>Engajamento cognitivo</p><p>Engajamento emocional</p><p>Percepções dos estudantes sobre o uso do componente on-line do curso</p><p>22</p><p>Flexibilidade de tempo</p><p>Praticidade de uso</p><p>Comunicação ágil</p><p>Limitações intrínsecas ao meio digital</p><p>Predomínio da interação on-line em relação à presencial</p><p>Embora condições consideradas comuns para o engajamento como relevância das atividades, participação ativa dos estudantes e variedade de recursos disponíveis estivessem presentes, o engajamento dos estudantes, principalmente no aspecto emocional, foi prejudicado pelo volume de atividades, considerado excessivo pelos participantes.</p><p>Comentários finais (I)</p><p>Ao se planejar o desenho instrucional do componente on-line de um curso semipresencial, é necessário atentar com especial cuidado para a adequada dosagem do componente on-line, em si mesmo, e em relação ao seu equilíbrio com a carga presencial no contexto geral do curso.</p><p>Comentários finais (II)</p><p>Novas pesquisas que focalizem tanto o ambiente on-line quanto o presencial de forma mais abrangente são recomendadas.</p><p>Desdobramentos para pesquisas futuras</p><p>Defesa de dissertação de mestrado aprovada em 28.06.13</p><p>image2.jpeg</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.jpeg</p>