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<p>Métodos de Reprocessamento de Produtos para Saúde</p><p>▪ Os Centros de Material e Esterilização – CME surgem com a evolução da cirurgia e têm seu</p><p>marco na década de 1950.</p><p>▪ Antes disso, os materiais a serem usados em cirurgias pareciam muito com ferramentas</p><p>grosseiras de marcenaria.</p><p>▪ Louis Pasteur – 1860: cria o forno de Pasteur.</p><p>▪ Charles Chamberlain – 1880: cria a primeira autoclave.</p><p>▪ Necessidade de um local onde os materiais pudessem ser processados –</p><p>assepsia e controle de infecção.</p><p>▪ O aumento dos instrumentais cirúrgicos e de sua complexidade.</p><p>História do Centro de Material</p><p>▪ Os primeiros CME eram ligados aos Centros Cirúrgicos e, muitas vezes, dentro desse setor.</p><p>▪ Estrutura simples.</p><p>▪ Sem tecnologia ou pouca inovação.</p><p>▪ Modelo descentralizado – os setores processavam seu próprio material – falta de controle</p><p>dos processos.</p><p>▪ Compartilhamento de recursos físicos, materiais e humanos.</p><p>▪ Recursos limitados.</p><p>Modelos de Centro de Material e Esterilização</p><p>▪ Centralizado – atividades de limpeza, acondicionamento e esterilização.</p><p>▪ Garante maior qualidade e otimiza o uso de equipamentos.</p><p>▪ Garantem padronização de processos e procedimentos.</p><p>▪ Recomenda-se que o enfermeiro seja o gestor dessa unidade – formação mais adequada.</p><p>▪ Autonomia do CC e de seus recursos materiais e humanos.</p><p>Modelo atual de CME</p><p>▪ O enfermeiro deve conhecer – como gestor ele lida com diversos aspectos legais do uso</p><p>seguro de materiais e processos confiáveis.</p><p>▪ O Ministério da Saúde define o CME como: “o conjunto de elementos destinados à recepção,</p><p>expurgo, preparo, guarda e distribuição dos artigos para as unidades dos estabelecimentos</p><p>assistenciais à saúde”.</p><p>▪ Portaria n. 400, de 6 de dezembro de 1977.</p><p>▪ Em 1994 – Portaria n. 1.884 – novos parâmetros.</p><p>▪ Em 2002, revogada pela RDC n. 50 – projetos de estabelecimentos hospitalares.</p><p>▪ Em 14 de novembro de 2002, a RDC 307 revoga a RDC 50.</p><p>Legislações no CME</p><p>▪ Hoje é a mais atual em uso nos CME do Brasil.</p><p>▪ Regulamenta os requisitos para as boas práticas de processamento de produtos para a</p><p>saúde e define o CME como: “unidade funcional destinada ao processamento de produtos</p><p>para a saúde dos serviços de saúde”.</p><p>▪ Fala de áreas e planejamento de ambientes, conforme a finalidade do CME.</p><p>▪ Classifica o CME em Classe I e Classe II.</p><p>▪ O CME Classe I é aquele que “realiza o processamento de produtos para a saúde não</p><p>críticos, semicríticos e críticos de conformidade não complexa, passíveis</p><p>de reprocessamento”.</p><p>▪ O CME Classe II é aquele que “realiza o processamento de</p><p>produtos para a saúde não críticos, semicríticos e críticos de</p><p>conformação complexa e não complexa, passíveis</p><p>de processamento”.</p><p>A Resolução da Diretoria Colegiada n. 15/2012</p><p>▪ Críticos: o risco de transmissão de infecção envolvido é alto, caso estejam contaminados</p><p>com qualquer microrganismo. É aquele produto que penetra em tecidos estéreis ou sistema</p><p>vascular e precisa estar esterilizado, uma vez que qualquer contaminação poderá resultar</p><p>em transmissão de doenças.</p><p>▪ Semicríticos: entram em contato com mucosa íntegra ou pele não intacta. O risco de</p><p>transmissão de infecção envolvido é intermediário, pois as membranas apresentam certa</p><p>resistência a infecções causadas por esporos bacterianos. Esses produtos devem receber no</p><p>mínimo a desinfecção de alto nível.</p><p>▪ Não críticos: entram em contato com a pele intacta ou não</p><p>entram em contato direto com o paciente. O risco de</p><p>transmissão de infecções é baixo, porque a pele age como uma</p><p>barreira efetiva a muitos microrganismos. Devem receber</p><p>desinfecção de nível baixo, e em caso de ausência de matéria</p><p>orgânica, a limpeza seria suficiente (GRAZIANO; SILVA;</p><p>PSALTIKIDIS, 2011).</p><p>Os produtos para a saúde</p><p>Exemplos de produtos para a saúde</p><p>Fonte:</p><p>https://oxetilfgf.com.br</p><p>/blog/9-tipos-de-</p><p>esterilizacao-de-</p><p>materiais-qual-e-o-</p><p>mais-seguro/</p><p>Fonte:</p><p>http://www.equipeenfermage</p><p>m.com.br/nebulizacao.php</p><p>Fonte:</p><p>https://slideplayer.com.</p><p>br/slide/11945810/</p><p>Exemplos de materiais não críticos</p><p>Fig. 8 – Aparelho</p><p>de pressão arterial</p><p>Fig. 9 - Aparadeira Fig. 10 - Termômetro</p><p>Fluxo no CME</p><p>▪ Os produtos vêm de unidades consumidoras: CC, unidades de internação, laboratórios,</p><p>UTI etc.</p><p>▪ Exemplos – roupas, aventais, campos cirúrgicos, instrumentais, materiais diversos de</p><p>inaloterapia etc.</p><p>▪ Os materiais entram por uma área chamada área contaminada ou área suja – EXPURGO.</p><p>▪ Dessa área, ele segue para o preparo e processo de esterilização ou desinfecção; essa área</p><p>é conhecida como ÁREA LIMPA.</p><p>▪ Após o processo de embalagem e esterilização, o material pode seguir para ser armazenado</p><p>e, posteriormente, distribuído, sendo essa área chamada de ÁREA ESTÉRIL.</p><p>Portanto, temos o seguinte fluxograma:</p><p>Expurgo</p><p>Área</p><p>Limpa</p><p>Área</p><p>Estéril</p><p>Fluxo no CME</p><p>▪ Área de recepção e limpeza.</p><p>▪ Área de preparo e esterilização.</p><p>▪ Sala de desinfecção química, quando aplicável.</p><p>▪ Área de monitoramento de processo de esterilização.</p><p>▪ Área de armazenamento e distribuição de materiais esterilizados.</p><p>▪ Deve possuir, no mínimo, barreira técnica entre os setores sujos e limpos.</p><p>▪ Barreira técnica: conjunto de medidas comportamentais dos profissionais de saúde visando à</p><p>prevenção de contaminação cruzada entre o ambiente sujo e o ambiente limpo.</p><p>Componentes do CME Classe I</p><p>Fonte:</p><p>https://www.isgh.org.br/noticias/1653-</p><p>centro-de-material-esterilizado-contribui-</p><p>para-o-bom-funcionamento-do-hrn</p><p>http://www.isgh.org.br/noticias/1653-</p><p>▪ Sala de recepção e limpeza (setor sujo).</p><p>▪ Sala de preparo e esterilização (setor limpo).</p><p>▪ Sala de desinfecção química, quando aplicável (setor limpo).</p><p>▪ Sala de armazenamento e distribuição de materiais esterilizados (setor limpo).</p><p>▪ Área de recepção de produtos para a saúde.</p><p>▪ Bancada, recipientes para materiais perfurocortantes.</p><p>▪ Equipamentos.</p><p>▪ Sistema de climatização: temperatura entre 18 ºC e 22 ºC.</p><p>▪ Vazão mínima de ar total de 18,00 m3/h/m2.</p><p>▪ Diferencial de pressão negativo entre os ambientes adjacentes.</p><p>▪ Exaustão forçada de ar da sala.</p><p>Componentes do CME Classe II</p><p>▪ Sala de preparo e esterilização.</p><p>▪ Equipamento para transporte com rodízio.</p><p>▪ Secadora de produtos para a saúde e pistolas de ar comprimido medicinal.</p><p>▪ Seladoras de embalagens.</p><p>▪ Estações de trabalho e cadeiras ou bancos ergonômicos com altura regulável.</p><p>▪ Temperatura ambiente: 20 ºC a 24 ºC.</p><p>▪ Vazão mínima de ar total de 18,00 m3/h/m2.</p><p>▪ Diferencial de pressão positivo entre os ambientes adjacentes.</p><p>▪ Sala de desinfecção química com bancada e cuba para limpeza</p><p>e enxágue.</p><p>Componentes do CME Classe II</p><p>Centro de Material e Esterilização – CME é uma unidade de apoio técnico às demais unidades</p><p>de assistência direta à saúde nas mais diversas características de atendimento. A RDC 15 de</p><p>2012 classifica o CME Classe I como aquele que:</p><p>a) Atende a ambulatórios e consultórios em pequenos atendimentos.</p><p>b) Esteriliza produtos para a saúde semicríticos e não críticos, exclusivamente.</p><p>c) Esteriliza produtos para a saúde críticos, exclusivamente.</p><p>d) Atende a hospitais e estruturas mais complexas de saúde, como por exemplo, Centro</p><p>Cirúrgico e Centro Obstétrico.</p><p>e) Precisa, obrigatoriamente, de área superior a 1.000 m2 para seu funcionamento adequado.</p><p>Interatividade</p><p>Centro de Material e Esterilização – CME é uma unidade de apoio técnico às demais unidades</p><p>de assistência direta à saúde nas mais diversas características de atendimento. A RDC 15 de</p><p>2012 classifica o CME Classe I como aquele que:</p><p>a) Atende a ambulatórios e consultórios em pequenos atendimentos.</p><p>b) Esteriliza produtos para a saúde semicríticos e não críticos, exclusivamente.</p><p>c) Esteriliza produtos para a saúde críticos, exclusivamente.</p><p>d) Atende a hospitais e estruturas mais complexas de saúde, como por exemplo, Centro</p><p>Cirúrgico e Centro Obstétrico.</p><p>e) Precisa, obrigatoriamente, de área superior a 1.000 m2 para seu funcionamento adequado.</p><p>Resposta</p><p>▪ O CME é um local de grande desenvolvimento</p><p>tecnológico, e nesse setor temos diversos</p><p>materiais e equipamentos, cabendo ao enfermeiro, em conjunto com a engenharia clínica, a</p><p>manutenção preventiva e reparativa, conforme calendário e rotinas preestabelecidas.</p><p>▪ Atenção às validações dos equipamentos, que devem ser realizadas anualmente, por</p><p>empresa terceirizada especializada, com acompanhamento e supervisão do enfermeiro</p><p>do CME.</p><p>▪ Destacamos que o CME está em desenvolvimento tecnológico constante, portanto não</p><p>temos como objetivo esgotar a possibilidade de novas tecnologia virem a compor o CME,</p><p>exigindo atualização constante do profissional enfermeiro nesse setor.</p><p>Recursos materiais no CME – equipamentos</p><p>▪ Lavadoras são equipamentos</p><p>para realizar a lavagem de</p><p>peças e instrumentais.</p><p>▪ Realiza a limpeza automatizada.</p><p>Lavadoras</p><p>Fonte:</p><p>http://www.medicalexpo</p><p>.com/pt/prod/medisafe-</p><p>international/product-</p><p>69322-586161.html</p><p>▪ A lavadora ultrassônica faz</p><p>a limpeza de lumens de</p><p>pequenos diâmetros.</p><p>▪ Muito usada em CME Classe II.</p><p>Lavadora ultrassônica</p><p>Fonte:</p><p>http://sandersdobrasil.com</p><p>.br/lavadora-sw-3000-wj/</p><p>http://sandersdobrasil.com/</p><p>▪ A secadora é muito usada</p><p>para secar materiais de inaloterapia</p><p>que podem apresentar dificuldades</p><p>na sua secagem de maneira manual.</p><p>Secadora</p><p>Fonte:</p><p>http://www.emedical</p><p>br.com.br/produtos/s</p><p>ecadora-br-500lc/</p><p>▪ Usadas para facilitar e auxiliar</p><p>na limpeza, em especial daqueles</p><p>materiais de complexidade maior,</p><p>e pequenos espaços de difícil limpeza.</p><p>Pistolas de jatos de água e ar</p><p>Fonte:</p><p>http://www.respiroxvirtual.co</p><p>m.br/p-6268008-Pistola-de-</p><p>Limpeza-e-Secagem-</p><p>Interna-de-Materiais</p><p>http://www.respiroxvirtual.co/</p><p>▪ A seladora é um equipamento</p><p>usado para fechar as embalagens</p><p>de papel grau cirúrgico e de Tyvek®.</p><p>▪ Sela as embalagens usando calor</p><p>e pode ser manual ou automatizada.</p><p>Seladora</p><p>Fonte: http://www.suprimax.com.br/subcat.php?cod=79</p><p>http://www.suprimax.com.br/subcat.php?cod=79</p><p>▪ A autoclave é o nome dado ao</p><p>equipamento que realiza o processo</p><p>de esterilização.</p><p>▪ Pode ser de calor saturado sob pressão.</p><p>▪ Pode ser de vapor de formaldeído,</p><p>plasma de peróxido de hidrogênio.</p><p>▪ Pode ser gravitacional ou a alta</p><p>pressão de vapor de água.</p><p>Autoclave</p><p>Fonte: http://www.medicalexpo.com/prod/anthos/product-71322-458308.html</p><p>http://www.medicalexpo.com/prod/anthos/product-71322-458308.html</p><p>▪ Equipamento para a esterilização</p><p>por plasma de peróxido de hidrogênio.</p><p>▪ Esterilização físico-química</p><p>a baixa temperatura.</p><p>Autoclave – plasma de peróxido de hidrogênio</p><p>Fonte:</p><p>https://www.emaze.com/@AZWIF</p><p>FF/walecy-02</p><p>https://www.emaze.com/%40AZWIF</p><p>▪ Equipamento para realização</p><p>de teste de eficácia de esterilização.</p><p>▪ Incuba o teste biológico, recomendada</p><p>a sua realização diária.</p><p>Incubadora de testes biológicos</p><p>Fonte:</p><p>http://products3.3m.com/catalog/br/pt002/healthcare/medical/node_30SDF8QVR</p><p>Jbe/root_GSHL20G7FLgv/vroot_CCVKBDQSNNge/gvel_8RL85WS3C8gl/theme</p><p>_br_medical_3_0/command_AbcPageHandler/output_html</p><p>http://products3.3m.com/catalog/br/pt002/healthcare/medical/node_30SDF8QVR</p><p>Ainda destacamos a RDC 15, que traz as seguintes recomendações quanto à manutenção</p><p>e cuidados com os equipamentos no CME:</p><p>Art. 40. Na manutenção dos equipamentos, as informações resultantes das intervenções</p><p>técnicas realizadas devem ser arquivadas para cada equipamento, contendo, no mínimo:</p><p>▪ Data da intervenção.</p><p>▪ Identificação do equipamento.</p><p>▪ Local da instalação.</p><p>▪ Descrição do problema e nome do responsável pela identificação do problema.</p><p>▪ Descrição do serviço realizado, incluindo informações sobre as peças trocadas.</p><p>▪ Resultados da avaliação dos parâmetros físicos realizados após a intervenção e</p><p>complementados com indicadores químicos e biológicos, quando indicado.</p><p>▪ Nome do profissional que acompanhou a intervenção e do técnico que executou</p><p>o procedimento.</p><p>Completando</p><p>Processo de validação dos equipamentos no CME pode ser compreendido como:</p><p>a) Um processo semestral realizado sob supervisão e responsabilidade do enfermeiro do</p><p>CME, e trata de uma exigência sobre o sistema de gestão da qualidade da esterilização.</p><p>b) Um processo anual realizado em equipamentos do CME e realizado por profissional da</p><p>engenharia clínica do hospital.</p><p>c) Um processo semestral realizado por empresa terceirizada, especialidade</p><p>no monitoramento do equipamento de esterilização e desinfecção.</p><p>d) Um processo anual realizado por empresa terceirizada, especialidade no monitoramento</p><p>do equipamento de esterilização e desinfecção.</p><p>e) Um processo não obrigatório realizado de acordo com o</p><p>Procedimento Operacional Padronizado da Instituição, pois</p><p>não existe legislação vigente para esse quesito em particular.</p><p>Resposta</p><p>O que o enfermeiro faz em um CME?</p><p>Quais são os profissionais que atuam nesse setor?</p><p>Quais são as suas qualificações?</p><p>▪ No CME é realizada Assistência de Enfermagem Indireta, ou seja, aquela assistência</p><p>prestada ao cliente, porém o profissional não está diretamente ligado a ele.</p><p>▪ A qualidade, compromisso ético e segurança do paciente devem estar em primeiro lugar</p><p>também no CME.</p><p>▪ O objetivo é que a equipe de enfermagem preste cuidados indiretos de qualidade e com</p><p>compromisso ao cliente, mesmo que este não esteja na sua frente.</p><p>Recursos humanos no CME</p><p>Atuação do enfermeiro no CME</p><p>▪ Planejar, coordenar, executar, supervisionar e avaliar todas as etapas relacionadas ao</p><p>processamento de produtos para a saúde, recepção, limpeza, secagem, avaliação da</p><p>integridade e da funcionalidade, preparo, desinfecção ou esterilização, armazenamento e</p><p>distribuição para as unidades consumidoras.</p><p>▪ Participar da elaboração de Protocolo Padrão (POP) para as etapas do processamento de</p><p>produtos para a saúde, com base em referencial científico atualizado e normatização</p><p>pertinente. Os protocolos devem ser amplamente divulgados e estar disponíveis</p><p>para consulta.</p><p>Fonte: http://nascecme.com.br/acoes-de-</p><p>enfermagem-no-contexto-da-central-de-</p><p>material-e-esterilizacao/</p><p>http://nascecme.com.br/acoes-de-</p><p>▪ Participar da elaboração de sistema de registro (manual ou informatizado) da execução,</p><p>monitoramento e controle das etapas de limpeza e desinfecção ou esterilização, bem como</p><p>da manutenção e monitoramento dos equipamentos em uso no CME.</p><p>▪ Propor e utilizar indicadores de controle de qualidade do processamento de produtos para a</p><p>saúde, sob sua responsabilidade.</p><p>▪ Avaliar a qualidade dos produtos fornecidos por empresa processadora terceirizada,</p><p>de acordo com critérios preestabelecidos.</p><p>Atuação do enfermeiro no CME</p><p>Fonte:</p><p>https://www.hcc.org.br/site/</p><p>noticia_detalhes?i=609</p><p>http://www.hcc.org.br/site/</p><p>▪ Acompanhar e documentar, sistematicamente, as visitas técnicas de qualificação da</p><p>operação de desempenho de equipamentos do CME, ou da empresa processadora de</p><p>produtos para a saúde.</p><p>▪ Definir critérios de utilização de materiais que não pertençam ao serviço de saúde, tais como</p><p>prazo de entrada no CME, antes da utilização; necessidade ou não de processamento,</p><p>entre outros.</p><p>▪ Participar das ações de prevenção e controle de eventos adversos no serviço de saúde,</p><p>incluindo o controle de infecção.</p><p>Atuação do enfermeiro no CME</p><p>▪ Garantir a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), de acordo com o</p><p>ambiente de trabalho do CME, ou da empresa processadora de produtos para saúde.</p><p>▪ Participar do dimensionamento e da definição da qualificação necessária aos profissionais</p><p>para atuação no CME, ou na empresa processadora de produtos para a saúde.</p><p>▪ Promover capacitação, educação permanente e avaliação de desempenho dos profissionais</p><p>que atuam no CME, ou na empresa processadora de produtos para a saúde.</p><p>▪ Orientar e supervisionar as unidades usuárias dos produtos para a saúde, quanto</p><p>ao transporte e armazenamento dos mesmos.</p><p>▪ Elaborar termos de referência, ou emitir parecer técnico à aquisição de produtos</p><p>para a saúde, equipamentos e insumos a serem utilizados no CME, ou na</p><p>empresa processadora</p><p>de produtos para a saúde.</p><p>Atuação do enfermeiro no CME</p><p>▪ Participar da passagem de plantão.</p><p>▪ Executar as etapas de processamento de produto para a saúde (desde o recebimento até a</p><p>distribuição do mesmo).</p><p>▪ Comunicar ao enfermeiro qualquer anormalidade com os artigos e equipamentos.</p><p>▪ Participar de reuniões do setor conforme programação.</p><p>▪ Auxiliar na elaboração de rotinas e novas técnicas.</p><p>▪ Auxiliar no acompanhamento de estágios.</p><p>▪ Participar do treinamento de novos funcionários.</p><p>▪ Participar de treinamento e desenvolvimento.</p><p>▪ Participar da implementação de novas técnicas.</p><p>▪ Realizar atividades de acordo com rotinas técnicas sob supervisão de um enfermeiro.</p><p>▪ Preparar produtos para a saúde de acordo com rotina específica.</p><p>▪ Identificar pacotes conforme padronizado.</p><p>Atuação do técnico de enfermagem no CME</p><p>No CME, o enfermeiro tem um papel relevante e de grande importância, determinando, por</p><p>exemplo, a qualidade dos processos e segurança do paciente. Dentre as funções destacadas</p><p>abaixo, qual delas representa uma atividade privativa do enfermeiro do CME?</p><p>a) Recebimento de materiais especiais.</p><p>b) Checagem da programação cirúrgica e das prováveis caixas a serem utilizadas</p><p>no dia seguinte.</p><p>c) Checagem das datas de validade dos produtos para a saúde esterilizados no setor.</p><p>d) Realizar cobertura de escala de folga dos enfermeiros do Centro Cirúrgico.</p><p>e) Realização de embalagens de esterilização.</p><p>Resposta</p><p>O que são riscos?</p><p>Quais são os riscos do trabalho em um CME?</p><p>Como podemos nos proteger?</p><p>Quais são as medidas adotadas no CME e sua importância à saúde do trabalhador?</p><p>Riscos no Centro de Material e Esterilização</p><p>▪ Riscos biológicos: são aqueles causados por contato com matéria orgânica, sangue</p><p>e fluidos corpóreos.</p><p>▪ Podem expor o profissional a doenças.</p><p>▪ Podem ser prevenidos utilizando Equipamentos de Proteção Individual – EPIs.</p><p>▪ EPIs: todo dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinado</p><p>a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador.</p><p>Riscos biológicos no CME</p><p>Slide 1</p><p>Slide 2: História do Centro de Material</p><p>Slide 3: Modelos de Centro de Material e Esterilização</p><p>Slide 4: Modelo atual de CME</p><p>Slide 5: Legislações no CME</p><p>Slide 6: A Resolução da Diretoria Colegiada n. 15/2012</p><p>Slide 7: Os produtos para a saúde</p><p>Slide 8: Exemplos de produtos para a saúde</p><p>Slide 9</p><p>Slide 10: Fluxo no CME</p><p>Slide 11: Componentes do CME Classe I</p><p>Slide 12: Componentes do CME Classe II</p><p>Slide 13: Componentes do CME Classe II</p><p>Slide 14: Interatividade</p><p>Slide 15: Resposta</p><p>Slide 16: Recursos materiais no CME – equipamentos</p><p>Slide 17: Lavadoras</p><p>Slide 18: Lavadora ultrassônica</p><p>Slide 19: Secadora</p><p>Slide 20: Pistolas de jatos de água e ar</p><p>Slide 21: Seladora</p><p>Slide 22: Autoclave</p><p>Slide 23: Autoclave – plasma de peróxido de hidrogênio</p><p>Slide 24: Incubadora de testes biológicos</p><p>Slide 25: Completando</p><p>Slide 26: Resposta</p><p>Slide 27: Recursos humanos no CME</p><p>Slide 28: Atuação do enfermeiro no CME</p><p>Slide 29: Atuação do enfermeiro no CME</p><p>Slide 30: Atuação do enfermeiro no CME</p><p>Slide 31: Atuação do enfermeiro no CME</p><p>Slide 32: Atuação do técnico de enfermagem no CME</p><p>Slide 33: Resposta</p><p>Slide 34: Riscos no Centro de Material e Esterilização</p><p>Slide 35: Riscos biológicos no CME</p>