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UNIDADE CENTRAL DE EDUCAÇÃO FAEM FACULDADE LTDA FACULDADE EMPRESARIAL DE CHAPECÓ - UCEFF Recredenciada pela Portaria nº 1.436, de 7 de outubro de 2011. CURSO DE ODONTOLOGIA Autorizado pela Portaria nº. 916 de 2015. Disciplina: Biossegurança Professora: Katiane Smaniotto Tres Nome: Caroline Menezes, Eduarda Dias, Gelmino Keydson da Silva, Jéssica Astrisi Maiara Rodoí. Turma:12 BIOSSEGURANÇA A Biossegurança, segundo a ANVISA, é “um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar e reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam Comprometer a saúde humana, animal e vegetal e o meio ambiente. Normas de biossegurança englobam todas as medidas que visam evitar riscos físicos (radiação ou temperatura), ergonômicos (posturais), químicos (substâncias tóxicas), biológicos (agentes infecciosos) e psicológicos, (como o estresse). No ambiente hospitalar e odontológico encontram-se exemplos de todos estes tipos de riscos ocupacionais para o trabalhador de saúde (p. ex.,radiações, alguns medicamentos etc.). RISCOS OCUPACIONAIS Segundo a ANVISA, os riscos ocupacionais são considerados acidentes ou doenças provocadas pelo exercício ou por ocupação que o trabalhador exerça. São classificados em: RISCOS FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS RISCOS FÍSICOS Risco físico é a exposição dos profissionais a agentes físicos como ruído, vibração, radiação ionizante (raio x) e não ionizante (fotopolimerizador, lâmpadas), temperaturas extremas, iluminação deficiente ou excessiva e umidade. Os riscos físicos representam em quantidade ou frequência superior àquela que o organismo é capaz de suportar, podendo acarretar doença ocupacional ou relacionada ao trabalho. São causados pelo exposição de maneira inadequada à: Ruídos O ruído é classificado como qualquer sensação sonora indesejada para o organismo humano. O cirurgião-dentista está exposto a diferentes tipos e níveis de ruídos advindos dos equipamentos de consultório e do meio ambiente externo que podem afetá- lo física ou psicologicamente, resultando em diminuição do seu rendimento profissional e desgaste da saúde. O ruído produzido pelo ambiente odontológico deve ser controlado e diminuído ao máximo para evitar danos ao profissional. No ambiente interno do consultório, este alto nível de ruído é devido principalmente aos sugadores de saliva, compressores de ar, motores das turbinas de alta e baixa rotação preventivas, deve-se diminuir ao máximo o nível de ruído principalmente da caneta de alta rotação. O uso de tampões auriculares também é um recurso disponível para redução do ruído no ambiente de trabalho odontológico. Podendo levar a Perda Auditiva Induzida por Ruído. A média de ruído realizada durante o procedimento do dentista foi de 76 dB, e o valor máximo e mínimo produzidos foram respectivamente 83,4 e 70,00 dB. Os resultados confirmam o estresse a que está exposto o dentista, visto que os valores obtidos no estudo sugerem incômodo o maior causador sendo a caneta de alta rotação o instrumento mais utilizado e, portanto, o que mais provoca ruído no consultório. Para evitar os riscos podemos: - Manter os equipamentos em boas condições de funcionamento -Instalação do compressor fora do ambiente clínico. Radiação ionizantes RAIO X A radiação provoca efeitos deletérios ao organismo, independentemente da quantidade de exposição. Obviamente, uma pequena quantidade de radiação, como é o caso dos aparelhos de raios X odontológicos, não será suficiente para provocar manifestação clínica ou genética em dose única, ou imediatamente, mas certamente provocará reação celular com quebra e desorganização de moléculas. Todos os dentistas têm a responsabilidade profissional com seus pacientes, sua equipe e a si mesmo de minimizar os riscos que possam estar associados à radiação, protegendo-se de exposições desnecessárias. Desta maneira, o profissional se beneficia de dispositivos de proteção como o uso de técnicas seguras (como a do paralelismo que evita repetições), mas ainda assim deve se proteger com biombos de chumbo, distância de no mínimo 1,80 m do cabeçote do aparelho de raios X e jamais segurar o filme na boca do paciente. Radiações não ionizantes Laser (fotopolimerizador) O advento das resinas compostas e consequentemente sua utilização no consultório tem originado preocupações acerca da utilização dos foto-ativados. Embora a luz azul do fotoativador seja bem mais segura que a luz ultravioleta ela não é inofensiva e, se utilizada de maneira intensa pode causar injúria térmica e/ou fotoquímica na retina. O laser também pode oferecer risco para a prática odontológica, no entanto ainda não existem estudos conclusivos a este respeito. Porém, sabe-se que o seu uso, sem as devidas preocupações recomendadas pode ocasionar queimaduras ou alterar os tecidos e que este não deve ser direcionado através dos olhos ou em superfícies que refletem a luz. Iluminação A iluminação deve ser adequada à zona de trabalho e ao ambiente geral, a fim de evitar fadiga visual que pode levar a cefaléias, desconcentração e possibilidade de problemas crônicos nos órgãos da visão. O consultório odontológico deve ter iluminação natural e artificial para facilitar a utilização adequada dos instrumentos e da seleção de cores. Deve-se dar atenção à direção da luz, à ofuscação, assim como aos problemas de coloração. A presbiopia é uma deficiência visual (dificuldade de focar objetos a curta distância) que pode afetar cirurgiões-dentistas após anos de profissão. Além das deficiências, o cirurgião-dentista pode apresentar queda no rendimento e falta de atenção em função do cansaço e diminuição da qualidade do serviço executado. Para evitar os riscos podemos: -Utilização de biombos e aventais plumblíferos -Utilização de óculos especiais ERGONÔMICO Os riscos ergonômicos estão relacionados a agentes como postura incorreta; ausência do profissional auxiliar, ou falta de capacitação deste; ausência de planejamento; ritmo de trabalho excessivo; atos repetitivos; entre outros. Como forma de minimizar o risco ergonômico, as seguintes recomendações devem ser observadas: realizar planejamento diariamente para melhor organização do trabalho; buscar sempre trabalhar com pessoal auxiliar capacitado; realizar atividades físicas frequentemente; realizar exercícios de alongamento entre os atendimentos; valorizar momentos de lazer com a equipe; e proporcionar-lhe capacitações frequentes . O desgaste mecânico provocado por movimentos repetitivos é peculiar da profissão odontológica e o seu ambiente de trabalho merece atenção especial devendo seguir regras de ergonomia com a disposição adequada de equipamentos e mobiliário, definição de zona de trabalho do cirurgião-dentista e auxiliares para permitir maior produtividade com menor desgaste. RISCOS QUÍMICOS No ambiente odontológico os principais riscos químicos são causados devido a manipulação e exposição de agentes químicos como poeiras, névoas, vapores, gases (ex: óxido nitroso), mercúrio e produtos químicos em geral (ex: detergente enzimático, Hipoclorito de sódio), o uso exacerbado desses produtos acarretam em danos e prejudicam a saúde. O mercúrio (Hg) é chamado de “perigo silencioso”, pois, é absorvido e acumulado no organismo durante toda a vida do profissional. Na odontologia seu uso é ligado basicamente às restaurações de amálgama de prata e a contaminação pode ocorrer no momento da manipulação da substância, ou na eliminação de resíduos de amálgama no meio ambiente (águas de rios e solo) por meio dos ralos de pias, cuspideira e no lixo que será levado para os aterros sanitários. No Brasil o risco de contaminação ocupacional por mercúrio é sério, pois o diagnóstico raramente é feito e não existe um sistema adequado de controle e monitoração dos vapores de mercúrionos locais de trabalho. Na Odontologia o risco pode ser considerado alto em consultórios que não adotam medidas de precauções adequadas. O amálgama é muito utilizado em órgãos públicos que usam materiais com menos custo, portanto os profissionais que trabalham nestes órgãos devem redobrar seus cuidados prevenindo a contaminação. Uma vez diagnosticada a intoxicação, esta deve ser considerada como doença ocupacional e, portanto, deve ter seu respaldo legal assegurado. Contudo, se bem empregado, o amálgama de Prata que utiliza mercúrio em sua composição é um excelente material restaurador. - (óxido nitroso) analgésico e anestésico inalatório (gás) usado para diminuir a ansiedade, euforia em pacientes que tem medo durante procedimentos odontológicos. Os seguintes procedimentos são indicados para minimizar os riscos químicos: - Utilizar pano umedecido para limpar a sujeira do chão, evitar poeiras; - Uso de equipamentos de proteção individual (EPI) (luvas, máscaras, óculos e avental impermeável) adequados para o manuseio de produtos químicos desinfetantes; usar EPI completo durante o atendimento; - Uutilizar somente amalgamador de cápsulas; - Acondicionar os resíduos de amálgama em recipiente inquebrável, de paredes rígidas, contendo água suficiente para cobri-los, e encaminhá-los para coleta especial de resíduos contaminados; - Armazenar os produtos químicos de maneira correta e segura, conforme instruções do fabricante para evitar acidentes. - Fazer manutenção preventiva de equipamentos que manipulem produtos químicos. RISCO BIOLÓGICO Risco causado pela penetração de microrganismos que, em contato com o homem, podem provocar inúmeras doenças; seu controle garante a segurança dos pacientes e da equipe de saúde bucal. - Bactérias e Bacilos. - Vírus. - Fungos, Parasitas e Protozoários. Formas de Transmissão: • contato direto com lesões infectadas. • materiais contaminados (resíduos e perfurocortantes). • respingos de sangue, saliva ou secreções sobre a pele ou mucosa. • inalação de microrganismos em suspensão. Como evitá-lo: Normas de Biossegurança - Programa de Gerenciamento de Resíduos (PGRSS). - Utilização de EPI(s). - Métodos de desinfecção e esterilização de instrumental. - Utilização de Barreiras Mecânicas. - Imunizações. Os riscos ocupacionais estão presentes na rotina profissional do cirurgião- dentista e representam ocorrência potencial de danos à saúde levando a acidentes ou doenças ocupacionais. Consultório odontológico é um local propicio à propagação de agentes biológicos patógenos causadores de infecção, sendo considerado um ambiente de risco bastante significativo. Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros que em função de sua natureza, concentração ou intensidade tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. O risco biológico é um dos mais frequentesdestes profissionais e a infecção cruzada o risco mais negligenciado na prática odontológica. O cirurgião-dentista está exposto no dia-a-dia a acidentes com material biológico devido aos procedimentos realizados na prática clínica. Acidentes podem ocorrer provocando a transmissão destes agentes através de contato direto com a lesão, secreções ou sangue, ou aerossóis, agulhas ou bisturis e ainda instrumentos inadequadamente esterilizados. Na área de saúde pode-se inferir que grande número de acidentes ocupacionais ocorre não apenas em função do manuseio de materiais perfuro cortantes, mas também pela repetição das ações ou pelo volume de trabalho. O risco de exposição é conhecido desde a década de 1930, contudo tomavam- se poucas medidas visando a evitar transmissão de agentes patogênicos. Na década de 1980, com o aparecimento da AIDS, o temor do contato com o HIV acabou sendo um motivador para a adoção de medidas de controle de infecção na prática odontológica. No atendimento odontológico o uso de instrumentos rotatórios e ultrassônicos favorece a ocorrência de respingos e a rotina de trabalho com instrumentos perfuro cortantes num campo restrito de visualização, eleva o risco de lesões percutâneas. Além da posição dentista/paciente e dos equipamentos no consultório odontológico que também contribuem para a ocorrência de acidentes. Os acidentes ocorreram mais com a utilização de brocas, instrumentos de periodontia e agulhas. Um dos riscos ocupacionais biológicos do cirurgião-dentista mais conhecidos é o vírus causador da hepatite B (HBV). Este vírus sobrevive em pequenas quantidades de sangue seco e em temperatura ambiente por mais de uma semana. Isto associado ao fato de muitos profissionais não se lembrarem de terem sido expostos ao risco pode justificar as infecções ocupacionais resultantes da inoculação do HBV em lesões cutâneas (como arranhões, abrasões, queimaduras) ou em mucosa. Existe chance maior de aquisição de agentes como o HBV para profissionais que realizam procedimentos traumáticos, que é o caso de periodontistas. Sendo assim, estes profissionais estão mais sujeitos a este risco ocupacional. Sabe-se que o risco de aquisição do HIV, do HBV e do HCV (vírus da hepatite C) é considerado pequeno na odontologia. Porém, também se sabe que apenas uma exposição pode ser suficiente para a transmissão, e que o risco é multiplicado pelo número de exposições repetidas. Somando-se isso ao fato de que os patógenos mencionados podem causar doenças com período de incubação longo, é plausível imaginar que muitos trabalhadores da odontologia possam ser portadores desses patógenos adquiridos ocupacionalmente sem terem conhecimento. CONTAMINAÇÃO CRUZADA O QUE É? A contaminação cruzada no consultório odontológico é o processo de contaminação por meio de dos micro-organismos, esses processos podem ocorrer entre : pacientes , o ambiente clínico e o paciente e o paciente e a equipe de trabalho. Tão importante quanto o aprimoramento técnico e científico durante a atividade odontológica, é a conscientização dos riscos de contaminação durante o atendimento (NERY et al., 2018). Entende-se que contaminação cruzada no ambiente odontológico é um fator de tamanha importância de atenção e dos cuidados do cirurgião-dentista e de seus auxiliares que devem ter , tanto para sua própria proteção quanto para a proteção de seus auxiliares , pacientes, e colegas de trabalho . o que deve ser levado em consideração rigorosamente os potenciais de causas da contaminação cruzada: -contato de luvas contaminadas com objetos e superfícies do consultório. -falta de limpeza dos jalecos. -desinfecção incorreta ou insuficiente. -Desinfecção do ambiente. -Disseminação microbiana por meio de aerossóis. - esterilização dos instrumentais incorreta. - cuidados com perfurocortantes Como já abordado o risco de contaminação que o serviço de saúde bucal detém até por vários procedimentos invasivos onde a exposição das mucosas cutâneas e percutâneas , por conta dos materiais cortantes e perfurantes , que trazem consigo perigo . Podemos , também dar ênfase a algo tão simples mais essencial na nossa rotina ,que é higienização correta das mãos , quando descuidos pode desencadear, por exemplo Contaminação oro-fecal , entre o profissional do paciente ao manusear os instrumentos ou atos simples como tocar na maçaneta após uso de sanitários . Dando uma grande importância também no uso de EPI como forma de barreiras protetoras ao contato com a matéria orgânica particularizada no ar. A limpeza desinfecção esterilização dos materiais , artigos e superfícies também precisam ser rotina . E, por fim , o descarte adequado dos lixos contaminados e não contaminados , de forma a impedir que infeções sejam propagadas pela comunidade de forma irresponsável, feita por um descarte inapropriado.Com a grande diversidade demicro-organismos que habitam a cavidade bucal Onde coloca o paciente e a equipe em risco a infeções , onde a aquisição de doenças após uma consulta odontológica é bastante comum . É uma realidade que precisa ser evitada durante as práticas clínicas . Veja abaixo como evitar a transmissão de agentes patógenos no uso do ambiente comum, segundo recomendações da ANVISA: Exigir o uso de máscara e disponibilizar álcool em gel; Verificar sintomas de covid-19 e medir temperatura; Manter o ambiente ventilado; Instalar divisórias entre profissionais para evitar a transmissão por aerossóis; Manter o ambiente sempre limpo e higienizado. Além disso, é importante evitar a infecção cruzada entre profissionais de laboratórios, clínicas odontológicas e a comunidade. Para isso, o ideal é adotar as seguintes medidas: Desinfectar e/ou esterilizar os materiais compartilhados entre laboratórios e clínicas (veja a tabela abaixo); Utilizar EPI para que os agentes patógenos não sejam transmitidos através das roupas e cabelos, por exemplo; Atentar-se à desinfecção de equipamentos para revisão e reparo; Manter as mãos limpas com água e sabão ou higienizadas com álcool 70%. Será que o COVID , causou impacto sobre o comportamento dos profissionais de saúde bucal? Podemos falar que o coronavírus, tem transmissão direta através de :Tosse, espirro e inalação de gotículas e transmissão por contato , com a mucosa oral , Nasal e ocular . Os vírus respiratórios podem ser transmitidos de pessoa a pessoa por meio da saliva . Os consultórios odontológicos então carregam esse risco de infeção , os quais envolvem o contato direto com a face do paciente e exposição frequente á saliva, sangue e outros fluidos corporais , assim como a manipulação de instrumentos cortantes . Mesmo com a vacina , agora o profissional deve se atentar pois a clínica odontológica possui elementos básicos para preocupações padrão e de transmissão. Os protocolos sempre devem seguidos para todos os pacientes independente da suspeita de infeção por COVID o que deve ser considerável rotina o ato de atenção , onde os cuidados devem ser adotados pelo cirurgião dentista , pela equipe auxiliar e por seus pacientes . DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS As condições de trabalho dos cirurgiões-dentistas, auxiliares e técnicos de saúde bucal fazem com que esses profissionais estejam expostos a uma grande variedade de microrganismos presentes no sangue, na saliva e nas vias aéreas respiratórias dos pacientes. Essas exposições podem ocorrer através de alguma perfuração ou corte na pele íntegra e pelo contato do sangue, tecidos ou fluidos corporais potencialmente infectantes com as mucosas ocular, nasal e bucal. E com isso estão muito vulneráveis a várias doenças, sendo as principais: HIV: A AIDS é causada pelo vírus HIV, que interfere na capacidade do organismo de combater infecções. O vírus pode ser transmitido pelo contato com sangue, sêmen ou fluidos vaginais infectados. Algumas semanas depois da infecção pelo HIV, podem ocorrer sintomas semelhantes aos da gripe, como febre, dor de garganta e fadiga. A doença costuma ser assintomática até evoluir para AIDS. HBV: Uma infecção grave do fígado causada pelo vírus da hepatite B, que pode ser facilmente prevenida por meio de vacina. Essa doença é transmitida com maior frequência pela exposição a fluidos corporais infectados. Os sintomas variam e incluem amarelamento dos olhos, dor abdominal e urina escura. Algumas pessoas, especialmente crianças, não apresentam sintomas. Nos casos crônicos, pode ocorrer insuficiência hepática, câncer ou o surgimento de feridas. HPV: Infecção que causa verrugas em diversas partes do corpo, dependendo do tipo do vírus. HPV é a infecção sexualmente transmissível (DST) mais comum mas também pode ser transmitida via mucosa oral. Muitas pessoas com HPV não desenvolvem nenhum sintoma, mas ainda podem infectar outros indivíduos. Os sintomas podem incluir verrugas nos órgãos genitais ou na pele circundante. Não há cura para o vírus, e as verrugas podem desaparecer por conta própria. O tratamento visa eliminar as verrugas. RUBÉOLA: Infecção viral contagiosa evitável por vacina e conhecida pela sua erupção vermelha característica. A doença pode se espalhar pelo contato direto com a saliva ou o muco de uma pessoa infectada ou pelo ar, por meio de gotículas respiratórias produzidas ao tossir ou espirrar. Os sintomas costumam aparecer de duas a três semanas após a exposição, e também incluem febre baixa e dor de cabeça. INFLUENZA: Uma infecção viral comum que pode ser fatal, especialmente em grupos de alto risco. A gripe ataca os pulmões, o nariz e a garganta. Crianças pequenas, idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas ou imunidade baixa correm alto risco. Os sintomas incluem febre, calafrios, dores musculares, tosse, congestão, coriza, dores de cabeça e fadiga. A gripe é tratada principalmente com repouso e ingestão de líquidos para permitir que o corpo combata a infecção por conta própria. HERPES: Um vírus que causa feridas contagiosas, na maioria das vezes ao redor da boca ou nos órgãos genitais. Esses vírus são transmitidos por meio do contato direto com a pele ou secreções de uma pessoa infectada. A herpes labial engloba sintomas como vermelhidão, dor e bolhas nos lábios e na parte interna da boca. TUBERCULOSE: Doença bacteriana infecciosa. Afeta principalmente os pulmões e pode ser grave. As bactérias que causam a tuberculose são espalhadas quando uma pessoa infectada tosse ou espirra. A maioria das pessoas infectadas com a bactéria que causa a tuberculose não apresenta sintomas. Quando ocorrem, os sintomas geralmente incluem tosse (às vezes, com sangue), perda de peso, sudorese noturna (transpiração significativa durante o sono) e febre. CATAPORA: Infecção viral altamente contagiosa que causa uma irritação cutânea com bolhas na pele. A varicela é altamente contagiosa para quem ainda não teve a doença ou não foi vacinado contra ela. O sintoma mais característico é uma irritação cutânea com bolhas na pele. É possível prevenir a varicela por meio de vacina. CONJUNTIVITE: Inflamação ou infecção da membrana externa do globo ocular e da pálpebra interior. A conjuntivite é uma irritação ou inflamação da conjuntiva, que recobre a parte branca do olho. Ela pode ser causada por alergias ou por uma infecção bacteriana ou viral. A conjuntivite pode ser extremamente contagiosa, sendo transmitida pelo contato com as secreções oculares da pessoa infectada Os sintomas incluem vermelhidão, coceira e lacrimejamento dos olhos. Também podem ocorrer secreções ou crostas ao redor dos olhos. SARAMPO: Infecção viral que é grave para crianças pequenas, mas de fácil prevenção por meio de vacina. A doença se espalha pelo ar por gotículas respiratórias produzidas ao tossir ou espirrar. Os sintomas do sarampo aparecem apenas de 10 a 14 dias após a exposição. Eles incluem tosse, coriza, olhos inflamados, dor de garganta, febre e irritação na pele com manchas vermelhas. COVID: A doença do coronavírus (COVID) é uma doença infecciosa causada por um coronavírus recém-descoberto. A maioria das pessoas que adoece em decorrência da COVID apresentará sintomas leves a moderados e se recuperará sem tratamento especial. O vírus que causa a COVID é transmitido principalmente por meio de gotículas geradas quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou exala. SÍFILIS: Infecção bacteriana geralmente transmitida pelo contato sexual que começa como uma ferida indolor. A sífilis desenvolve-se em estágios, e os sintomas variam conforme cada estágio. A primeira etapa envolve uma ferida indolor na genitália, no reto ou na boca. Após a cura da ferida inicial, a segunda fase é caracterizada por uma irritação na pele. Depois, não há sintomas até a fase final, que pode ocorrer anos mais tarde. Essa fase final pode resultar em danospara cérebro, nervos, olhos ou coração. Pode também ser transmitida verticalmente, ou seja, da mãe para o feto, por transfusão de sangue ou por CONTATO DIRETO COM SANGUE CONTAMINADO. O QUE É A IMUNIZAÇÃO Seria a forma de evitar doenças infecciosas por meio proteção imunológica. Essa proteção podemos definir em dois tipo: ● Imunização passiva: Na maneira passiva os indivíduos recebem os anticorpos prontos. A duração dela é somente até existir circulação dos anticorpos neutralizantes. Ela é utilizada em necessidade de resposta rápida contra infecção pode a exposição do profissional, para casos de cirurgiões dentistas é indicado após a exposição de infecções como hepatite B sem prévia imunização ● Imunização ativa: é chamada assim por afetar diretamente o sistema imunológico, a proteção começa a acontecer após ser realizada a vacina referente ao patógeno específico. Assim tendo a ativação da resposta humoral, celular com a ativação das células de memória. Apesar de ser o mecanismo mais duradouro ela não é recomendada a uma pós exposição, sendo necessário em alguns casos mais de uma dose para a efetividade. Importância da vacinação Para profissionais que trabalham na área da saúde e estão correndo riscos diariamente, seja por meio direto com o paciente ou indireta como superfície contaminada. Hoje a lei que faz a imunização é um item obrigatório para que seja realizada matrícula na área da saúde em universidades em todo o território nacional. Sendo a principal função de preservação da saúde de acadêmicos e profissionais. Se regista hoje a grande importância do calendário vacinal para os profissionais da saúde. Mesmo após a imunização ele não está totalmente imunizado de qualquer acontecimento de saúde. Por isso não há dúvida que eles correm esses riscos todos os dias, assim como não falta evidência da urgência e importância da vacinação. A vacinação deve ser registrada no prontuário clínico individual do trabalhador e deve ser mantido disponível quando houver inspeção do trabalho. Se ele se negar a tomar as vacinas, ele deve fazer uma declaração de próprio punho explicando os motivos. Esta deve ficar com o empregador e é considerado um documento legal. Quais vacinas são importantes? Vacinas Virais Hepatite B – É administrada em 3 doses. Via intramuscular, músculo deltóide com intervalo de 0, 1 e 6 meses. É indicado fazer o Anti-HBs entre o 7º e 13º mês para documentar a viragem sorológica e a cada 3 anos para ratificar a imunidade para a Hepatite B. Gripe (Influenza) – É administrada em dose única anualmente. Via intramuscular. É especialmente recomendado aos profissionais de saúde justamente pela exposição. No caso da Equipe Odontológica a vacina é altamente recomendada. Tétano e Difteria – É administrada em três doses, via intramuscular, com intervalo recomendado de 60 dias entre as doses (0, 2 e 4 meses). O reforço deve ser feito em dose única a cada 10 anos. Vacinar gestantes em qualquer idade gestacional. Varicela – É administrada em duas doses com intervalo entre as doses de 4 a 8 semanas em via subcutânea. É contraindicado para gestantes e é aconselhável evitar gestação até um mês após receber a vacina. Muito recomendado para profissionais de saúde suscetíveis à varicela. Em geral, apenas 10% da população adulta e de profissionais de saúde são realmente suscetíveis. Rubéola, Sarampo e Caxumba – Administrada em dose única, via subcutânea. Recomenda-se uma 2ª dose para atingir melhores índices de proteção sendo o intervalo de 30 dias. É contraindicada na gestação e recomenda-se evitar a gestação até um mês após receber a vacina. Contraindicada para alérgico grave a ovo e neomicina. Febre Amarela - Administrada em duas doses, com reforço a cada dez anos. Vacinas Bacterianas Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (dTapa) - Possui um esquema vacinal anterior completo, dose de reforço dez anos após a última dose. Meningocócica conjugada quadrivalente e conjutaga b - A conjungada quadrivale é uma dose e a B é duas doses ( 0,1-2 meses). REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO BRAMBILA,B.S . Contaminação Cruzada No Ambiente Odontológico: Uma Revisão De Literatura. Lages ,2019. 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