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UNIDADE CENTRAL DE EDUCAÇÃO FAEM FACULDADE LTDA FACULDADE EMPRESARIAL DE 
CHAPECÓ - UCEFF Recredenciada pela Portaria nº 1.436, de 7 de outubro de 2011. CURSO DE 
ODONTOLOGIA Autorizado pela Portaria nº. 916 de 2015. Disciplina: Biossegurança Professora: Katiane 
Smaniotto Tres 
 
Nome: Caroline Menezes, Eduarda Dias, Gelmino Keydson da Silva, Jéssica Astrisi 
Maiara Rodoí. 
Turma:12 
 
BIOSSEGURANÇA 
 
 A Biossegurança, segundo a ANVISA, é “um conjunto de ações destinadas a 
prevenir, controlar e reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam 
Comprometer a saúde humana, animal e vegetal e o meio ambiente. Normas de 
biossegurança englobam todas as medidas que visam evitar riscos físicos (radiação ou 
temperatura), ergonômicos (posturais), químicos (substâncias tóxicas), biológicos 
(agentes infecciosos) e psicológicos, (como o estresse). No ambiente hospitalar e 
odontológico encontram-se exemplos de todos estes tipos de riscos ocupacionais para o 
trabalhador de saúde (p. ex.,radiações, alguns medicamentos etc.). 
 
RISCOS OCUPACIONAIS 
 
 Segundo a ANVISA, os riscos ocupacionais são considerados acidentes ou 
doenças provocadas pelo exercício ou por ocupação que o trabalhador exerça. São 
classificados em: 
 
RISCOS FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS 
 
RISCOS FÍSICOS 
 
 Risco físico é a exposição dos profissionais a agentes físicos como ruído, 
vibração, radiação ionizante (raio x) e não ionizante (fotopolimerizador, lâmpadas), 
temperaturas extremas, iluminação deficiente ou excessiva e umidade. Os riscos físicos 
representam em quantidade ou frequência superior àquela que o organismo é capaz de 
suportar, podendo acarretar doença ocupacional ou relacionada ao trabalho. 
 São causados pelo exposição de maneira inadequada à: 
 
 Ruídos 
 O ruído é classificado como qualquer sensação sonora indesejada para o 
organismo humano. O cirurgião-dentista está exposto a diferentes tipos e níveis de ruídos 
advindos dos equipamentos de consultório e do meio ambiente externo que podem afetá-
lo física ou psicologicamente, resultando em diminuição do seu rendimento profissional 
e desgaste da saúde. O ruído produzido pelo ambiente odontológico deve ser controlado 
e diminuído ao máximo para evitar danos ao profissional. 
No ambiente interno do consultório, este alto nível de ruído é devido 
principalmente aos sugadores de saliva, compressores de ar, motores das turbinas de 
alta e baixa rotação preventivas, deve-se diminuir ao máximo o nível de ruído 
principalmente da caneta de alta rotação. O uso de tampões auriculares também é um 
recurso disponível para redução do ruído no ambiente de trabalho odontológico. 
Podendo levar a Perda Auditiva Induzida por Ruído. 
A média de ruído realizada durante o procedimento do dentista foi de 76 dB, e 
o valor máximo e mínimo produzidos foram respectivamente 83,4 e 70,00 dB. Os 
resultados confirmam o estresse a que está exposto o dentista, visto que os valores obtidos 
no estudo sugerem incômodo o maior causador sendo a caneta de alta rotação o 
instrumento mais utilizado e, portanto, o que mais provoca ruído no consultório. 
Para evitar os riscos podemos: 
- Manter os equipamentos em boas condições de funcionamento 
-Instalação do compressor fora do ambiente clínico. 
 
Radiação ionizantes RAIO X 
 
A radiação provoca efeitos deletérios ao organismo, independentemente da 
quantidade de exposição. Obviamente, uma pequena quantidade de radiação, como é o 
caso dos aparelhos de raios X odontológicos, não será suficiente para provocar 
manifestação clínica ou genética em dose única, ou imediatamente, mas certamente 
provocará reação celular com quebra e desorganização de moléculas. Todos os dentistas 
têm a responsabilidade profissional com seus pacientes, sua equipe e a si mesmo de 
minimizar os riscos que possam estar associados à radiação, protegendo-se de exposições 
desnecessárias. Desta maneira, o profissional se beneficia de dispositivos de proteção 
como o uso de técnicas seguras (como a do paralelismo que evita repetições), mas ainda 
assim deve se proteger com biombos de chumbo, distância de no mínimo 1,80 m do 
cabeçote do aparelho de raios X e jamais segurar o filme na boca do paciente. 
 
Radiações não ionizantes 
 
Laser (fotopolimerizador) O advento das resinas compostas e 
consequentemente sua utilização no consultório tem originado preocupações acerca da 
utilização dos foto-ativados. Embora a luz azul do fotoativador seja bem mais segura que 
a luz ultravioleta ela não é inofensiva e, se utilizada de maneira intensa pode causar injúria 
térmica e/ou fotoquímica na retina. O laser também pode oferecer risco para a prática 
odontológica, no entanto ainda não existem estudos conclusivos a este respeito. Porém, 
sabe-se que o seu uso, sem as devidas preocupações recomendadas pode ocasionar 
queimaduras ou alterar os tecidos e que este não deve ser direcionado através dos olhos 
ou em superfícies que refletem a luz. 
 
Iluminação 
 
A iluminação deve ser adequada à zona de trabalho e ao ambiente geral, a fim 
de evitar fadiga visual que pode levar a cefaléias, desconcentração e possibilidade de 
problemas crônicos nos órgãos da visão. O consultório odontológico deve ter iluminação 
natural e artificial para facilitar a utilização adequada dos instrumentos e da seleção de 
cores. Deve-se dar atenção à direção da luz, à ofuscação, assim como aos problemas de 
coloração. A presbiopia é uma deficiência visual (dificuldade de focar objetos a curta 
distância) que pode afetar cirurgiões-dentistas após anos de profissão. Além das 
deficiências, o cirurgião-dentista pode apresentar queda no rendimento e falta de atenção 
em função do cansaço e diminuição da qualidade do serviço executado. 
 
Para evitar os riscos podemos: 
-Utilização de biombos e aventais plumblíferos 
-Utilização de óculos especiais 
 
ERGONÔMICO 
 
Os riscos ergonômicos estão relacionados a agentes como postura incorreta; 
ausência do profissional auxiliar, ou falta de capacitação deste; ausência de planejamento; 
ritmo de trabalho excessivo; atos repetitivos; entre outros. Como forma de minimizar o 
risco ergonômico, as seguintes recomendações devem ser observadas: realizar 
planejamento diariamente para melhor organização do trabalho; buscar sempre trabalhar 
com pessoal auxiliar capacitado; realizar atividades físicas frequentemente; realizar 
exercícios de alongamento entre os atendimentos; valorizar momentos de lazer com a 
equipe; e proporcionar-lhe capacitações frequentes . 
O desgaste mecânico provocado por movimentos repetitivos é peculiar da 
profissão odontológica e o seu ambiente de trabalho merece atenção especial devendo 
seguir regras de ergonomia com a disposição adequada de equipamentos e mobiliário, 
definição de zona de trabalho do cirurgião-dentista e auxiliares para permitir maior 
produtividade com menor desgaste. 
 
RISCOS QUÍMICOS 
No ambiente odontológico os principais riscos químicos são causados devido a 
manipulação e exposição de agentes químicos como poeiras, névoas, vapores, gases (ex: 
óxido nitroso), mercúrio e produtos químicos em geral (ex: detergente enzimático, 
Hipoclorito de sódio), o uso exacerbado desses produtos acarretam em danos e 
prejudicam a saúde. 
O mercúrio (Hg) é chamado de “perigo silencioso”, pois, é absorvido e 
acumulado no organismo durante toda a vida do profissional. Na odontologia seu uso é 
ligado basicamente às restaurações de amálgama de prata e a contaminação pode ocorrer 
no momento da manipulação da substância, ou na eliminação de resíduos de amálgama 
no meio ambiente (águas de rios e solo) por meio dos ralos de pias, cuspideira e no lixo 
que será levado para os aterros sanitários. No Brasil o risco de contaminação ocupacional 
por mercúrio é sério, pois o diagnóstico raramente é feito e não existe um sistema 
adequado de controle e monitoração dos vapores de mercúrionos locais de trabalho. Na 
Odontologia o risco pode ser considerado alto em consultórios que não adotam medidas 
de precauções adequadas. O amálgama é muito utilizado em órgãos públicos que usam 
materiais com menos custo, portanto os profissionais que trabalham nestes órgãos devem 
redobrar seus cuidados prevenindo a contaminação. Uma vez diagnosticada a intoxicação, 
esta deve ser considerada como doença ocupacional e, portanto, deve ter seu respaldo 
legal assegurado. Contudo, se bem empregado, o amálgama de Prata que utiliza mercúrio 
em sua composição é um excelente material restaurador. 
- (óxido nitroso) analgésico e anestésico inalatório (gás) usado para diminuir a 
ansiedade, euforia em pacientes que tem medo durante procedimentos odontológicos. 
Os seguintes procedimentos são indicados para minimizar os riscos 
químicos: 
- Utilizar pano umedecido para limpar a sujeira do chão, evitar poeiras; 
- Uso de equipamentos de proteção individual (EPI) (luvas, máscaras, óculos e 
avental impermeável) adequados para o manuseio de produtos químicos desinfetantes; 
usar EPI completo durante o atendimento; 
- Uutilizar somente amalgamador de cápsulas; 
- Acondicionar os resíduos de amálgama em recipiente inquebrável, de paredes 
rígidas, contendo água suficiente para cobri-los, e encaminhá-los para coleta especial de 
resíduos contaminados; 
- Armazenar os produtos químicos de maneira correta e segura, conforme 
instruções do fabricante para evitar acidentes. 
- Fazer manutenção preventiva de equipamentos que manipulem produtos 
químicos. 
 
RISCO BIOLÓGICO 
Risco causado pela penetração de microrganismos que, em contato com o 
homem, podem provocar inúmeras doenças; seu controle garante a segurança dos 
pacientes e da equipe de saúde bucal. 
 
- Bactérias e Bacilos. 
- Vírus. 
- Fungos, Parasitas e Protozoários. 
Formas de Transmissão: 
• contato direto com lesões infectadas. 
• materiais contaminados (resíduos e perfurocortantes). 
• respingos de sangue, saliva ou secreções sobre a pele ou mucosa. 
• inalação de microrganismos em suspensão. 
 
Como evitá-lo: Normas de Biossegurança 
- Programa de Gerenciamento de Resíduos (PGRSS). 
- Utilização de EPI(s). 
- Métodos de desinfecção e esterilização de instrumental. 
- Utilização de Barreiras Mecânicas. 
- Imunizações. 
 
Os riscos ocupacionais estão presentes na rotina profissional do cirurgião-
dentista e representam ocorrência potencial de danos à saúde levando a acidentes ou 
doenças ocupacionais. Consultório odontológico é um local propicio à propagação de 
agentes biológicos patógenos causadores de infecção, sendo considerado um ambiente de 
risco bastante significativo. Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, 
bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros que em função de sua natureza, 
concentração ou intensidade tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do 
trabalhador. 
O risco biológico é um dos mais frequentesdestes profissionais e a infecção 
cruzada o risco mais negligenciado na prática odontológica. 
O cirurgião-dentista está exposto no dia-a-dia a acidentes com material 
biológico devido aos procedimentos realizados na prática clínica. Acidentes podem 
ocorrer provocando a transmissão destes agentes através de contato direto com a lesão, 
secreções ou sangue, ou aerossóis, agulhas ou bisturis e ainda instrumentos 
inadequadamente esterilizados. 
Na área de saúde pode-se inferir que grande número de acidentes ocupacionais 
ocorre não apenas em função do manuseio de materiais perfuro cortantes, mas também 
pela repetição das ações ou pelo volume de trabalho. 
O risco de exposição é conhecido desde a década de 1930, contudo tomavam-
se poucas medidas visando a evitar transmissão de agentes patogênicos. Na década de 
1980, com o aparecimento da AIDS, o temor do contato com o HIV acabou sendo um 
motivador para a adoção de medidas de controle de infecção na prática odontológica. 
No atendimento odontológico o uso de instrumentos rotatórios e ultrassônicos 
favorece a ocorrência de respingos e a rotina de trabalho com instrumentos perfuro 
cortantes num campo restrito de visualização, eleva o risco de lesões percutâneas. Além 
da posição dentista/paciente e dos equipamentos no consultório odontológico que também 
contribuem para a ocorrência de acidentes. 
Os acidentes ocorreram mais com a utilização de brocas, instrumentos de 
periodontia e agulhas. Um dos riscos ocupacionais biológicos do cirurgião-dentista mais 
conhecidos é o vírus causador da hepatite B (HBV). Este vírus sobrevive em pequenas 
quantidades de sangue seco e em temperatura ambiente por mais de uma semana. Isto 
associado ao fato de muitos profissionais não se lembrarem de terem sido expostos ao 
risco pode justificar as infecções ocupacionais resultantes da inoculação do HBV em 
lesões cutâneas (como arranhões, abrasões, queimaduras) ou em mucosa. 
Existe chance maior de aquisição de agentes como o HBV para profissionais 
que realizam procedimentos traumáticos, que é o caso de periodontistas. Sendo assim, 
estes profissionais estão mais sujeitos a este risco ocupacional. 
Sabe-se que o risco de aquisição do HIV, do HBV e do HCV (vírus da hepatite 
C) é considerado pequeno na odontologia. Porém, também se sabe que apenas uma 
exposição pode ser suficiente para a transmissão, e que o risco é multiplicado pelo número 
de exposições repetidas. Somando-se isso ao fato de que os patógenos mencionados 
podem causar doenças com período de incubação longo, é plausível imaginar que muitos 
trabalhadores da odontologia possam ser portadores desses patógenos adquiridos 
ocupacionalmente sem terem conhecimento. 
 
 
 CONTAMINAÇÃO CRUZADA O QUE É? 
A contaminação cruzada no consultório odontológico é o processo de 
contaminação por meio de dos micro-organismos, esses processos podem ocorrer entre : 
pacientes , o ambiente clínico e o paciente e o paciente e a equipe de trabalho. 
 Tão importante quanto o aprimoramento técnico e científico durante a 
atividade odontológica, é a conscientização dos riscos de contaminação durante o 
atendimento (NERY et al., 2018). 
Entende-se que contaminação cruzada no ambiente odontológico é um fator de 
tamanha importância de atenção e dos cuidados do cirurgião-dentista e de seus auxiliares 
que devem ter , tanto para sua própria proteção quanto para a proteção de seus auxiliares 
, pacientes, e colegas de trabalho . o que deve ser levado em consideração rigorosamente 
os potenciais de causas da contaminação cruzada: 
 
 -contato de luvas contaminadas com objetos e superfícies do consultório. 
-falta de limpeza dos jalecos. 
-desinfecção incorreta ou insuficiente. 
-Desinfecção do ambiente. 
-Disseminação microbiana por meio de aerossóis. 
- esterilização dos instrumentais incorreta. 
- cuidados com perfurocortantes 
 Como já abordado o risco de contaminação que o serviço de saúde bucal detém 
até por vários procedimentos invasivos onde a exposição das mucosas cutâneas e 
percutâneas , por conta dos materiais cortantes e perfurantes , que trazem consigo perigo 
. Podemos , também dar ênfase a algo tão simples mais essencial na nossa rotina ,que é 
higienização correta das mãos , quando descuidos pode desencadear, por exemplo 
Contaminação oro-fecal , entre o profissional do paciente ao manusear os instrumentos 
ou atos simples como tocar na maçaneta após uso de sanitários . 
Dando uma grande importância também no uso de EPI como forma de barreiras 
protetoras ao contato com a matéria orgânica particularizada no ar. A limpeza desinfecção 
esterilização dos materiais , artigos e superfícies também precisam ser rotina . E, por fim 
, o descarte adequado dos lixos contaminados e não contaminados , de forma a impedir 
que infeções sejam propagadas pela comunidade de forma irresponsável, feita por um 
descarte inapropriado.Com a grande diversidade demicro-organismos que habitam a 
cavidade bucal Onde coloca o paciente e a equipe em risco a infeções , onde a aquisição 
de doenças após uma consulta odontológica é bastante comum . É uma realidade que 
precisa ser evitada durante as práticas clínicas . 
 Veja abaixo como evitar a transmissão de agentes patógenos no uso do 
ambiente comum, segundo recomendações da ANVISA: 
Exigir o uso de máscara e disponibilizar álcool em gel; 
Verificar sintomas de covid-19 e medir temperatura; 
Manter o ambiente ventilado; 
Instalar divisórias entre profissionais para evitar a transmissão por aerossóis; 
Manter o ambiente sempre limpo e higienizado. 
Além disso, é importante evitar a infecção cruzada entre profissionais de 
laboratórios, clínicas odontológicas e a comunidade. Para isso, o ideal é adotar as 
seguintes medidas: 
Desinfectar e/ou esterilizar os materiais compartilhados entre laboratórios e 
clínicas (veja a tabela abaixo); 
Utilizar EPI para que os agentes patógenos não sejam transmitidos através das 
roupas e cabelos, por exemplo; 
Atentar-se à desinfecção de equipamentos para revisão e reparo; 
Manter as mãos limpas com água e sabão ou higienizadas com álcool 70%. 
Será que o COVID , causou impacto sobre o comportamento dos 
profissionais de saúde bucal? 
Podemos falar que o coronavírus, tem transmissão direta através de :Tosse, 
espirro e inalação de gotículas e transmissão por contato , com a mucosa oral , Nasal e 
ocular . Os vírus respiratórios podem ser transmitidos de pessoa a pessoa por meio da 
saliva . 
Os consultórios odontológicos então carregam esse risco de infeção , os quais 
envolvem o contato direto com a face do paciente e exposição frequente á saliva, sangue 
e outros fluidos corporais , assim como a manipulação de instrumentos cortantes . 
Mesmo com a vacina , agora o profissional deve se atentar pois a clínica 
odontológica possui elementos básicos para preocupações padrão e de transmissão. Os 
protocolos sempre devem seguidos para todos os pacientes independente da suspeita de 
infeção por COVID o que deve ser considerável rotina o ato de atenção , onde os cuidados 
devem ser adotados pelo cirurgião dentista , pela equipe auxiliar e por seus pacientes . 
 
DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS 
As condições de trabalho dos cirurgiões-dentistas, auxiliares e técnicos de 
saúde bucal fazem com que esses profissionais estejam expostos a uma grande variedade 
de microrganismos presentes no sangue, na saliva e nas vias aéreas respiratórias dos 
pacientes. Essas exposições podem ocorrer através de alguma perfuração ou corte na pele 
íntegra e pelo contato do sangue, tecidos ou fluidos corporais potencialmente infectantes 
com as mucosas ocular, nasal e bucal. 
E com isso estão muito vulneráveis a várias doenças, sendo as principais: 
HIV: A AIDS é causada pelo vírus HIV, que interfere na capacidade do 
organismo de combater infecções. O vírus pode ser transmitido pelo contato com sangue, 
sêmen ou fluidos vaginais infectados. Algumas semanas depois da infecção pelo HIV, 
podem ocorrer sintomas semelhantes aos da gripe, como febre, dor de garganta e fadiga. 
A doença costuma ser assintomática até evoluir para AIDS. 
HBV: Uma infecção grave do fígado causada pelo vírus da hepatite B, que pode 
ser facilmente prevenida por meio de vacina. Essa doença é transmitida com maior 
frequência pela exposição a fluidos corporais infectados. Os sintomas variam e incluem 
amarelamento dos olhos, dor abdominal e urina escura. Algumas pessoas, especialmente 
crianças, não apresentam sintomas. Nos casos crônicos, pode ocorrer insuficiência 
hepática, câncer ou o surgimento de feridas. 
HPV: Infecção que causa verrugas em diversas partes do corpo, dependendo 
do tipo do vírus. HPV é a infecção sexualmente transmissível (DST) mais comum mas 
também pode ser transmitida via mucosa oral. Muitas pessoas com HPV não desenvolvem 
nenhum sintoma, mas ainda podem infectar outros indivíduos. Os sintomas podem incluir 
verrugas nos órgãos genitais ou na pele circundante. Não há cura para o vírus, e as 
verrugas podem desaparecer por conta própria. O tratamento visa eliminar as verrugas. 
RUBÉOLA: Infecção viral contagiosa evitável por vacina e conhecida pela sua 
erupção vermelha característica. A doença pode se espalhar pelo contato direto com a 
saliva ou o muco de uma pessoa infectada ou pelo ar, por meio de gotículas respiratórias 
produzidas ao tossir ou espirrar. Os sintomas costumam aparecer de duas a três semanas 
após a exposição, e também incluem febre baixa e dor de cabeça. 
INFLUENZA: Uma infecção viral comum que pode ser fatal, especialmente 
em grupos de alto risco. A gripe ataca os pulmões, o nariz e a garganta. Crianças 
pequenas, idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas ou imunidade baixa correm 
alto risco. Os sintomas incluem febre, calafrios, dores musculares, tosse, congestão, 
coriza, dores de cabeça e fadiga. A gripe é tratada principalmente com repouso e ingestão 
de líquidos para permitir que o corpo combata a infecção por conta própria. 
HERPES: Um vírus que causa feridas contagiosas, na maioria das vezes ao 
redor da boca ou nos órgãos genitais. Esses vírus são transmitidos por meio do contato 
direto com a pele ou secreções de uma pessoa infectada. A herpes labial engloba sintomas 
como vermelhidão, dor e bolhas nos lábios e na parte interna da boca. 
TUBERCULOSE: Doença bacteriana infecciosa. Afeta principalmente os 
pulmões e pode ser grave. As bactérias que causam a tuberculose são espalhadas quando 
uma pessoa infectada tosse ou espirra. A maioria das pessoas infectadas com a bactéria 
que causa a tuberculose não apresenta sintomas. Quando ocorrem, os sintomas geralmente 
incluem tosse (às vezes, com sangue), perda de peso, sudorese noturna (transpiração 
significativa durante o sono) e febre. 
CATAPORA: Infecção viral altamente contagiosa que causa uma irritação 
cutânea com bolhas na pele. A varicela é altamente contagiosa para quem ainda não teve 
a doença ou não foi vacinado contra ela. O sintoma mais característico é uma irritação 
cutânea com bolhas na pele. É possível prevenir a varicela por meio de vacina. 
CONJUNTIVITE: Inflamação ou infecção da membrana externa do globo 
ocular e da pálpebra interior. A conjuntivite é uma irritação ou inflamação da conjuntiva, 
que recobre a parte branca do olho. Ela pode ser causada por alergias ou por uma infecção 
bacteriana ou viral. A conjuntivite pode ser extremamente contagiosa, sendo transmitida 
pelo contato com as secreções oculares da pessoa infectada Os sintomas incluem 
vermelhidão, coceira e lacrimejamento dos olhos. Também podem ocorrer secreções ou 
crostas ao redor dos olhos. 
SARAMPO: Infecção viral que é grave para crianças pequenas, mas de fácil 
prevenção por meio de vacina. A doença se espalha pelo ar por gotículas respiratórias 
produzidas ao tossir ou espirrar. Os sintomas do sarampo aparecem apenas de 10 a 14 dias 
após a exposição. Eles incluem tosse, coriza, olhos inflamados, dor de garganta, febre e 
irritação na pele com manchas vermelhas. 
COVID: A doença do coronavírus (COVID) é uma doença infecciosa causada 
por um coronavírus recém-descoberto. A maioria das pessoas que adoece em decorrência 
da COVID apresentará sintomas leves a moderados e se recuperará sem tratamento 
especial. O vírus que causa a COVID é transmitido principalmente por meio de gotículas 
geradas quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou exala. 
SÍFILIS: Infecção bacteriana geralmente transmitida pelo contato sexual que 
começa como uma ferida indolor. A sífilis desenvolve-se em estágios, e os sintomas 
variam conforme cada estágio. A primeira etapa envolve uma ferida indolor na genitália, 
no reto ou na boca. Após a cura da ferida inicial, a segunda fase é caracterizada por uma 
irritação na pele. 
Depois, não há sintomas até a fase final, que pode ocorrer anos mais tarde. Essa 
fase final pode resultar em danospara cérebro, nervos, olhos ou coração. Pode também 
ser transmitida verticalmente, ou seja, da mãe para o feto, por transfusão de sangue ou 
por CONTATO DIRETO COM SANGUE CONTAMINADO. 
 
O QUE É A IMUNIZAÇÃO 
Seria a forma de evitar doenças infecciosas por meio proteção imunológica. 
Essa proteção podemos definir em dois tipo: 
● Imunização passiva: Na maneira passiva os indivíduos recebem os 
anticorpos prontos. A duração dela é somente até existir circulação dos anticorpos 
neutralizantes. Ela é utilizada em necessidade de resposta rápida contra infecção pode a 
exposição do profissional, para casos de cirurgiões dentistas é indicado após a exposição 
de infecções como hepatite B sem prévia imunização 
● Imunização ativa: é chamada assim por afetar diretamente o sistema 
imunológico, a proteção começa a acontecer após ser realizada a vacina referente ao 
patógeno específico. Assim tendo a ativação da resposta humoral, celular com a ativação 
das células de memória. Apesar de ser o mecanismo mais duradouro ela não é 
recomendada a uma pós exposição, sendo necessário em alguns casos mais de uma dose 
para a efetividade. 
 
Importância da vacinação 
Para profissionais que trabalham na área da saúde e estão correndo riscos 
diariamente, seja por meio direto com o paciente ou indireta como superfície 
contaminada. 
Hoje a lei que faz a imunização é um item obrigatório para que seja realizada 
matrícula na área da saúde em universidades em todo o território nacional. Sendo a 
principal função de preservação da saúde de acadêmicos e profissionais. 
Se regista hoje a grande importância do calendário vacinal para os profissionais 
da saúde. Mesmo após a imunização ele não está totalmente imunizado de qualquer 
acontecimento de saúde. Por isso não há dúvida que eles correm esses riscos todos os 
dias, assim como não falta evidência da urgência e importância da vacinação. A vacinação 
deve ser registrada no prontuário clínico individual do trabalhador e deve ser mantido 
disponível quando houver inspeção do trabalho. Se ele se negar a tomar as vacinas, ele 
deve fazer uma declaração de próprio punho explicando os motivos. Esta deve ficar com 
o empregador e é considerado um documento legal. 
 
Quais vacinas são importantes? 
Vacinas Virais 
Hepatite B – É administrada em 3 doses. Via intramuscular, músculo deltóide 
com intervalo de 0, 1 e 6 meses. É indicado fazer o Anti-HBs entre o 7º e 13º mês para 
documentar a viragem sorológica e a cada 3 anos para ratificar a imunidade para a 
Hepatite B. 
Gripe (Influenza) – É administrada em dose única anualmente. Via 
intramuscular. É especialmente recomendado aos profissionais de saúde justamente pela 
exposição. No caso da Equipe Odontológica a vacina é altamente recomendada. 
Tétano e Difteria – É administrada em três doses, via intramuscular, com 
intervalo recomendado de 60 dias entre as doses (0, 2 e 4 meses). O reforço deve ser feito 
em dose única a cada 10 anos. Vacinar gestantes em qualquer idade gestacional. 
Varicela – É administrada em duas doses com intervalo entre as doses de 4 a 8 
semanas em via subcutânea. É contraindicado para gestantes e é aconselhável evitar 
gestação até um mês após receber a vacina. Muito recomendado para profissionais de 
saúde suscetíveis à varicela. Em geral, apenas 10% da população adulta e de profissionais 
de saúde são realmente suscetíveis. 
Rubéola, Sarampo e Caxumba – Administrada em dose única, via 
subcutânea. Recomenda-se uma 2ª dose para atingir melhores índices de proteção sendo 
o intervalo de 30 dias. É contraindicada na gestação e recomenda-se evitar a gestação até 
um mês após receber a vacina. Contraindicada para alérgico grave a ovo e neomicina. 
Febre Amarela - Administrada em duas doses, com reforço a cada dez anos. 
Vacinas Bacterianas 
Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (dTapa) - Possui um esquema 
vacinal anterior completo, dose de reforço dez anos após a última dose. 
Meningocócica conjugada quadrivalente e conjutaga b - A conjungada 
quadrivale é uma dose e a B é duas doses ( 0,1-2 meses). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO 
 
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