Lei Municipal n 2641 - 21 de março de 2024 Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do Quadro Permanente dos Profissionais do Magistério e dos Profissionais de Apoio da Educação Básica Pública M

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<p>LEI MUNICIPAL Nº 2641, DE 21 DE MARÇO DE 2024</p><p>O Prefeito Municipal de Rio Bonito, Estado do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições</p><p>legais, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte Lei:</p><p>CAPÍTULO I</p><p>DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES</p><p>Art.1º. Fica instituído o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração dos Profissionais do Magistério e dos</p><p>Profissionais de Apoio da Educação Básica Pública Municipal, na forma do Art. 67 da Lei Federal n° 9.394,</p><p>de 20 de dezembro de 1996, do Art. 9º da Lei Federal n° 9.424, de 24 de dezembro de 1996, da Lei Federal nº</p><p>11.494 de 20 de junho de 2007, da Lei Federal nº 11.738 de 16 de julho de 2008, da Lei Federal nº 14.113 de</p><p>25 de dezembro de 2020 e da Lei Federal nº 14.276 de 27 de dezembro de 2021.</p><p>Parágrafo único - As normas estabelecidas no Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de Rio Bonito,</p><p>aprovado pela Lei Municipal nº 1.822 de 10 de janeiro de 2013, aplicam-se aos Profissionais do Magistério e</p><p>aos Profissionais de Apoio da Educação Básica Pública Municipal, salvo nos aspectos que forem específicos</p><p>dos Profissionais do Magistério.</p><p>Art. 2º. O Plano de Cargos, Carreira e Remuneração de que trata esta Lei, tem por objetivo estruturar o</p><p>Quadro dos Profissionais do Magistério e o Quadro dos Profissionais de Apoio da Educação Básica Pública</p><p>Municipal, regulamentar a relação jurídico-funcional entre os servidores e a Administração Pública, estruturar</p><p>a carreira, incentivar a qualificação funcional, estabelecer tabelas de vencimentos, organizar os adicionais e</p><p>as gratificações por funções, estabelecer as licenças, promover a formação continuada, o aperfeiçoamento, a</p><p>atualização e a especialização dos profissionais da educação visando à melhoria do desempenho de suas</p><p>funções em consonância com as políticas nacionais e com o Plano Municipal de Educação do município de</p><p>Rio Bonito.</p><p>Art. 3º. O regime jurídico dos servidores enquadrados no Plano de Cargos, Carreira e Remuneração instituído</p><p>nesta Lei é o estatutário.</p><p>Parágrafo único Para os efeitos desta Lei são servidores do Quadro Permanente dos Profissionais do</p><p>Magistério e do Quadro Permanente dos Profissionais de Apoio da Educação Básica Pública Municipal</p><p>aqueles legalmente investidos em cargo público, de provimento efetivo ou de provimento em comissão,</p><p>criados por lei e remunerados pelos cofres públicos, para exercer atividades de docência, suporte pedagógico</p><p>direto à docência, de direção ou administração escolar, planejamento, inspeção, supervisão, orientação</p><p>educacional, coordenação e assessoramento pedagógico bem como funções de apoio técnico, administrativo</p><p>ou operacional.</p><p>Dispõe sobre a atualização do Plano de Cargos, Carreira e</p><p>Remuneração do Quadro Permanente dos Profissionais do</p><p>Magistério e dos Profissionais de Apoio da Educação Básica</p><p>Pública Municipal de Rio Bonito, estabelece normas de</p><p>enquadramento, institui nova tabela de vencimentos, revoga a</p><p>Lei Nº 1.188 de 05 de abril de 2004 e dá outras providências.</p><p>Art. 4º - Para os efeitos desta Lei são adotadas as seguintes definições:</p><p>I – servidor público – pessoa física legalmente investida em cargo público de provimento efetivo ou de</p><p>provimento em comissão;</p><p>II – cargo público – conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades acometidos ao servidor público,</p><p>criado por lei com denominação própria, em número certo e com vencimento específico, pago pelos cofres</p><p>públicos;</p><p>III – carreira – perspectiva de desenvolvimento funcional através da promoção da Progressão Vertical e/ou</p><p>Progressão Horizontal;</p><p>IV – interstício – lapso de tempo estabelecido como o mínimo necessário para que o servidor se habilite à</p><p>promoção de progressão funcional dentro da carreira;</p><p>V – faixa de vencimentos – escala de padrões de vencimentos atribuídos a um determinado cargo;</p><p>VI – padrão de vencimento – letra que identifica o vencimento atribuído ao servidor dentro do nível de</p><p>formação a que corresponde a faixa de vencimentos do cargo que ocupa;</p><p>VII – função gratificada – vantagem pecuniária, de caráter transitório, criada para remunerar cargos em nível</p><p>de direção, chefia e assessoramento, exercida exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo da</p><p>Secretaria Municipal de Educação;</p><p>VIII – gratificação/auxílio – vantagem pecuniária, de caráter transitório;</p><p>IX – permuta – cessão recíproca de servidores entre órgãos públicos;</p><p>X – cessão – cedência do profissional da educação básica pública para ter exercício em outro órgão ou</p><p>entidade dos poderes da União dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios com ônus para a entidade</p><p>requisitante;</p><p>XI – progressão – mudança do servidor da referência em que se encontra para uma superior.</p><p>CAPÍTULO II</p><p>DAS FINALIDADES E DOS PRINCÍPIOS BÁSICOS</p><p>Art. 5º. O Plano de Cargos, Carreira e Remuneração dos Profissionais do Magistério e dos Profissionais de</p><p>Apoio da Educação Básica Pública Municipal de Rio Bonito, nos termos desta Lei, se desenvolve com as</p><p>seguintes finalidades:</p><p>I – estabelecer padrões e critérios de progressão funcional para todos os cargos públicos que compõem o</p><p>Quadro dos Profissionais do Magistério e o Quadro dos Profissionais de Apoio da Educação Básica Pública</p><p>Municipal de Rio Bonito;</p><p>II – manter a administração do vencimento dentro dos padrões estabelecidos por lei, considerando as</p><p>características da área educacional e os critérios de progressão nas faixas de vencimentos;</p><p>III – criar as bases de uma política de recursos humanos capaz de conduzir de forma mais eficaz o</p><p>desempenho, a qualidade, a produtividade e o comprometimento do integrante do Quadro dos Profissionais</p><p>do Magistério e do Quadro dos Profissionais de Apoio da Educação Básica Pública Municipal de Rio Bonito</p><p>com os resultados do seu trabalho.</p><p>Art. 6º. O Poder Executivo do município de Rio Bonito promoverá a permanente valorização dos Profissionais</p><p>da Educação, assegurando-lhes nos termos desta Lei:</p><p>I – ingresso exclusivamente por concurso púbico de provas ou provas e títulos;</p><p>II – remuneração condigna aos Profissionais da Educação Básica Pública Municipal de Rio Bonito;</p><p>III - atendimento ao princípio constitucional da irredutibilidade de vencimentos, ressalvado o disposto no Art.</p><p>37, inciso XV da Constituição Federal;</p><p>IV – progressão salarial na carreira baseada na titulação, atualização, aperfeiçoamento profissional, avaliação</p><p>de desempenho e valorização do tempo de serviço prestado pelo servidor ao serviço público municipal;</p><p>V – aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse</p><p>fim;</p><p>VI – valorização da qualificação profissional de acordo com as determinações da Lei de Diretrizes e Bases da</p><p>Educação Nacional;</p><p>VII – período reservado ao Profissional do Magistério a estudos, planejamento e avaliação, correspondente à,</p><p>no mínimo, 1/3(um terço) da carga horária de trabalho, conforme assegurado no Parecer CNE/CEB nº</p><p>18/2012, bem como na Lei Federal nº 11.738 de 16 de julho de 2008;</p><p>VIII - participação no processo de planejamento das atividades escolares para os cargos do magistério</p><p>municipal;</p><p>IX - participação em reuniões, grupos de trabalho ou conselhos vinculados às unidades escolares ou ao sistema</p><p>municipal de ensino;</p><p>X - participação em associações de classe, cooperativas e sindicatos relacionados a sua área de atuação desde</p><p>que não comprometa a carga horária semanal destinada ao desempenho de suas atividades;</p><p>XI - condições adequadas de trabalho;</p><p>XII – garantia de enquadramento em seu último nível de especialização após o cumprimento do estágio</p><p>probatório.</p><p>CAPÍTULO III</p><p>DO QUADRO PERMANENTE DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA PÚBLICA</p><p>MUNICIPAL</p><p>SEÇÃO I</p><p>DO QUADRO DO MAGISTÉRIO</p><p>Art. 7º. O Quadro dos Profissionais do Magistério Público Municipal de Rio Bonito estrutura-se em:</p><p>I - Quadro</p><p>ouvida a Comissão de Enquadramento do Quadro Permanente</p><p>dos Profissionais do Magistério e dos Profissionais de Apoio da Educação Básica Pública Municipal de Rio</p><p>Bonito, nos 30 (trinta) dias úteis que se sucederem à data de recebimento da petição, ao fim dos quais será</p><p>dada ao servidor ciência do despacho.</p><p>Art. 107. Os cargos vagos existentes no quadro suplementar previstos nesta Lei, ficarão automaticamente</p><p>extintos.</p><p>CAPÍTULO XXI</p><p>DAS FUNÇÕES GRATIFICADAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA</p><p>Art. 108. A estrutura funcional atendida pelos profissionais da educação básica municipal destaca as seguintes</p><p>funções especiais de alta complexidade, caracterizada como funções gratificadas:</p><p>I- Diretor Escolar;</p><p>II- Diretor Adjunto;</p><p>III- Coordenador Articulador;</p><p>IV- Coordenador de turno;</p><p>V- Coordenador de Alimentação Escolar;</p><p>§ 1º. Aos Profissionais do Magistério, na função gratificada a que se referem os incisos I e II será atribuído o</p><p>regime de trabalho de 40 (quarenta) horas semanais.</p><p>§ 2°. As funções gratificadas especificadas nos incisos I e II do caput:</p><p>I- são, também, consideradas funções de confiança.</p><p>II- serão exercidas por profissionais de provimento efetivo, mediante Portaria do Secretário Municipal de</p><p>Educação a partir de seleção formalizada pelo Secretário Municipal de Educação ressalvada a hipótese prevista</p><p>no Art. 20 da Portaria nº 06 de 09 de setembro de 2022.</p><p>III- O Diretor e Diretor Adjunto deverão comprovar todos os requisitos constantes da Portaria nº 06 de 09 de</p><p>setembro de 2022 e Portaria SME nº 10 de 25 de setembro de 2023 que institui o processo para seleção de</p><p>Diretores e Diretores Adjuntos das Unidades Escolares da rede municipal de ensino de Rio Bonito.</p><p>IV- A Secretaria Municipal de Educação deverá capacitar os diretores com cursos sobre Gestão Escolar a cada</p><p>ano letivo.</p><p>V- É obrigatória a realização do curso ofertado pela Secretaria Municipal de Educação ao Diretor para que o</p><p>mesmo assuma o cargo de direção.</p><p>VI- As funções gratificadas de Diretor e Diretor Adjunto atenderão ao estipulado no Anexo III – Quadro</p><p>Permanente, conforme a Lei Municipal nº 2.537 de 05 de abril de 2023.</p><p>VII- Ao servidor efetivo investido na função gratificada de Diretor ou Diretor Adjunto das Unidades Escolares</p><p>será devida a gratificação estabelecida conforme Anexo III acrescida da remuneração de seu cargo efetivo.</p><p>Art. 109. A função gratificada de Coordenador Articulador será exercida por profissionais de educação, de</p><p>provimento efetivo, com formação em nível superior em Pedagogia ou na área de Educação, bem como cursos</p><p>na área da educação sendo exigido no mínimo 3 (três) anos de experiência como docente.</p><p>§ 1º. A função gratificada de Coordenador Articulador será composta por 15 (quinze) Profissionais do</p><p>Magistério de provimento efetivo a partir de indicação da Secretaria Municipal de Educação e nomeado pelo</p><p>Prefeito Municipal.</p><p>§ 2º. A lotação do Coordenador Articulador permanecerá na Unidade Escolar de origem.</p><p>§ 3º. A carga horária da função do Coordenador Articulador poderá ser de 25 (vinte e cinco) ou de 40</p><p>(quarenta) horas semanais.</p><p>§ 4º. A gratificação do Coordenador Articulador será de 50% sobre o vencimento base da Referência 1 do</p><p>Anexo II desta Lei, respeitado seu enquadramento de classe, para profissionais que atuem na carga horária de</p><p>25 (vinte e cinco) horas semanais.</p><p>§ 5º. A gratificação do Coordenador Articulador será de 100% sobre o vencimento base da Referência 1 do</p><p>Anexo II desta Lei, respeitado seu enquadramento de classe, para profissionais que atuem na carga horária de</p><p>40 (quarenta) horas semanais.</p><p>§ 6º. Poderão exercer a função gratificada de Coordenador Articulador com carga horária de 40 (quarenta)</p><p>horas semanais os Profissionais do Magistério que possuírem 2 (dois) vínculos efetivos.</p><p>§ 7º. Poderão exercer a função gratificada de Coordenador Articulador com carga horária de 40 (quarenta)</p><p>horas semanais os Profissionais do Magistério que possuírem 1 (um) vínculo efetivo e 1 (uma) permuta</p><p>cabendo-lhe a gratificação de 50% sobre o vencimento base da Referência 1 do Anexo II desta Lei respeitado</p><p>seu enquadramento de classe.</p><p>§ 8º. Poderão exercer a função gratificada de Coordenador Articulador com carga horária de 40 (quarenta)</p><p>horas semanais os Profissionais do Magistério que possuírem 1 (um) vínculo efetivo cabendo-lhe gratificação</p><p>de 100% sobre o vencimento base da Referência 1 do Anexo II desta Lei, respeitado seu enquadramento de</p><p>classe.</p><p>§ 9º. A função gratificada de Coordenador Articulador com carga horária de 25 (vinte e cinco) horas semanais</p><p>para os Profissionais do Magistério que possuírem 2 (dois) vínculos efetivos será exercida em concomitância</p><p>com o efetivo exercício da segunda matrícula em unidade escolar cabendo-lhe gratificação de 50% sobre o</p><p>vencimento base da Referência 1 do Anexo II desta Lei respeitado seu enquadramento de classe.</p><p>Art. 110. A função do Coordenador de Turno será exercida por profissionais efetivos do Quadro Permanente</p><p>do Magistério ou do Quadro Permanente de Apoio da Educação Básica Pública que tenham no mínimo curso</p><p>de nível médio na modalidade normal ou equivalente, independentemente de seu cargo de provimento efetivo,</p><p>e será designada pelo Secretário Municipal de Educação.</p><p>§ 1º. O cargo de Coordenador de Turno será instituído nas Unidades Escolares que tenham no mínimo 1º e 2º</p><p>segmento.</p><p>§ 2º. A carga horária da função do Coordenador de turno é de 30 (trinta) horas semanais.</p><p>§ 3º. A gratificação do Coordenador de Turno será de 30% sobre a gratificação do diretor correspondente à</p><p>escala da quantidade a partir de 1.001 (mil e um) alunos do quadro permanente.</p><p>Art. 111. A função do Coordenador de Alimentação Escolar será exercida por profissionais efetivos do</p><p>Quadro Permanente do Magistério ou do Quadro Permanente de Apoio da Educação Básica Pública que</p><p>tenham no mínimo curso de nível médio ou equivalente, independentemente de seu cargo de provimento</p><p>efetivo, e será designada pelo Secretário Municipal de Educação.</p><p>§ 1º. O cargo de Coordenador de Alimentação Escolar será instituído nas Unidades Escolares que tenham no</p><p>mínimo 1º e 2º segmento.</p><p>§ 2º. A carga horária da função do Coordenador de Alimentação Escolar é de 30 (trinta) horas semanais.</p><p>§ 3º. A gratificação do Coordenador de Alimentação Escolar será de 30% sobre a gratificação do diretor</p><p>correspondente à escala da quantidade a partir de 1.001 (mil e um) alunos do quadro permanente.</p><p>CAPÍTULO XXII</p><p>DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS</p><p>Art. 112. Os vencimentos estabelecidos no Anexo II desta Lei serão devidos aos servidores do Quadro</p><p>Permanente dos Profissionais do Magistério e dos Profissionais de Apoio da Educação Básica Pública</p><p>Municipal de Rio Bonito a partir da publicação dos atos coletivos de enquadramento referidos nos artigos do</p><p>Capítulo XX desta Lei.</p><p>Art. 113. Os ocupantes de cargos efetivos do Quadro Permanente dos Profissionais do Magistério e dos</p><p>Profissionais de Apoio da Educação Básica Pública Municipal de Rio Bonito serão aposentados conforme o</p><p>disposto na legislação federal e municipal.</p><p>Art. 114. As funções gratificadas da Secretaria Municipal de Educação, com seus respectivos símbolos e</p><p>valores, serão definidas em lei específica.</p><p>§ 1º - Funções de Diretor e Diretor Adjunto são aquelas destinadas a fornecer diretrizes e orientação no</p><p>exercício do controle da execução de atividades da natureza técnico-administrativo-pedagógica nos órgãos do</p><p>Sistema Municipal de Ensino, podendo ser providas por servidores do quadro permanente de pessoal da</p><p>Secretaria Municipal de Educação ou nos casos previstos no Art. 20 da Portaria nº 06 de 09 de setembro de</p><p>2022.</p><p>§ 2º - As funções de chefia/assessoramento são remuneradas e de caráter temporário sendo de escolha e</p><p>exoneração do chefe do executivo.</p><p>Art. 115. As atribuições das funções gratificadas de Diretor, Diretor Adjunto, Coordenador Articulador,</p><p>Coordenador de Turno e Coordenador de Alimentação Escolar atenderão ao Regimento Escolar vigente.</p><p>Art. 116. A Progressão Horizontal prevista no Capítulo IX desta Lei é considerada parcela remuneratória dos</p><p>servidores devendo ser considerados nos cálculos e descontos dos benefícios de aposentadoria e pensão.</p><p>Art.117. Após a publicação desta Lei, a Secretaria Municipal de Educação terá 180 (cento e oitenta) dias para</p><p>estabelecer critérios para concessão de licença remunerada para realização de cursos e formação continuada,</p><p>previstas no Art. 36 desta Lei, para que não ocorra falta de profissional na rede de ensino e para que possa</p><p>atender às solicitações de forma organizada.</p><p>Art. 118. Dentro dos 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data de vigência desta Lei, o Prefeito regulamentará</p><p>os Sistemas de Progressão.</p><p>Art. 119. As despesas decorrentes da implantação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do Quadro</p><p>Permanente dos servidores da Educação Básica Pública Municipal de Rio Bonito correrão à conta de dotação</p><p>própria do orçamento vigente, suplementada, se necessárias.</p><p>Art. 120. São partes integrantes da presente Lei os Anexos I, II e III que o acompanham.</p><p>Art. 121. Os Professores com Estudos Adicionais, Professores em Licenciatura Curta, Merendeiras, bem</p><p>como os Orientadores Educacionais (16CH) terão suas vagas extintas na medida em que se aposentarem.</p><p>Art. 122. Da Indenização de Transporte e Auxílio-Alimentação.</p><p>Parágrafo Único - Fica estabelecida a Indenização de Transporte e Auxílio-Alimentação a todos os</p><p>servidores do Quadro Permanente dos Profissionais do Magistério e Profissionais de Apoio a Educação</p><p>Básica Pública Municipal conforme estabelecido na Lei Municipal 2640/2024 a ser regulamentado por</p><p>Decreto do Chefe do Executivo Municipal.</p><p>Art. 123. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário em</p><p>especial as disposições contidas nas Leis Municipais nº 1.188 de 5 de abril de 2004 e nº 2069 de 19 de junho</p><p>de 2015.</p><p>Rio Bonito, 21 de março de 2024.</p><p>Leandro Pereira Netto</p><p>Prefeito Municipal de Rio Bonito</p><p>ANEXO I</p><p>DESCRIÇÃO DOS CARGOS POR GRUPOS OCUPACIONAIS (CLASSES I, II, III, IV, V E VI)</p><p>Com base na Lei Nº 429 de 24 de dezembro de 1992, Lei Nº 730 de 07 de julho de 1998, Lei Nº 1890 de 12</p><p>de dezembro de 2013 e Lei Nº 2416 de 30 de novembro de 2020.</p><p>CLASSE I</p><p>DENOMINAÇÃO</p><p>DO CARGO</p><p>REQUISITO ATRIBUIÇÕES DO CARGO</p><p>CARGA</p><p>HORÁRIA</p><p>SEMANAL</p><p>Merendeira</p><p>Ensino</p><p>Fundamental</p><p>Incompleto</p><p>Executar os trabalhos de cozinha preparando refeições</p><p>e merenda para alunos, de acordo com as orientações</p><p>técnicas dos cardápios; zelar pela higiene,</p><p>conservação e estocagem dos alimentos; manter</p><p>limpos cozinha, refeitórios e utensílios.</p><p>40 horas</p><p>CLASSE II</p><p>DENOMINAÇÃO</p><p>DO CARGO</p><p>REQUISITO ATRIBUIÇÕES DO CARGO</p><p>CARGA</p><p>HORÁRIA</p><p>SEMANAL</p><p>Inspetor de Alunos</p><p>Ensino</p><p>Fundamental</p><p>Completo</p><p>Orientar os alunos, assistindo-os nas saídas das salas</p><p>de aula, na circulação nas dependências da escola e na</p><p>utilização dos sanitários e refeitórios; atender a</p><p>solicitações de professores e alunos, distribuindo e</p><p>recolhendo o material didático; acompanhar os alunos</p><p>nos períodos de entrada e saída da escola e nos</p><p>períodos de recreio. Acompanhar alunos no embarque</p><p>e desembarque, bem como todo o trajeto da rota</p><p>escolar, com total atenção voltada para a segurança</p><p>dos alunos zelando pelo bom andamento da viagem e</p><p>adotando medidas cabíveis para sanar qualquer</p><p>anomalia durante todo o trajeto no transporte escolar.</p><p>30 horas</p><p>Cuidador de</p><p>Alunos</p><p>Ensino Médio</p><p>Completo</p><p>Prestar auxílio aos alunos durante as atividades de</p><p>locomoção, higiene (banho, sono, vestiário,</p><p>alimentação) nas Unidades Escolares; zelar pelo bem-</p><p>estar, saúde, cultura, recreação e lazer, em sala de aula</p><p>e no intervalo escolar de acordo com as necessidades</p><p>e especificidades apresentadas pelos alunos; dispor de</p><p>cuidados aos alunos de acordo com as necessidades e</p><p>deficiência apresentadas evitando possíveis acidentes</p><p>visando o trânsito destes com segurança nas</p><p>dependências físicas da escola; auxiliar os alunos nas</p><p>atividades pedagógicas, lúdicas e artísticas, sendo</p><p>acompanhado pelo professor regente, acompanhar a</p><p>chegada, saída, horário de sono, banho, alimentação,</p><p>identificando os pertences pessoais, vestimentas e</p><p>informar quaisquer fatos à gestão da escola; auxiliar</p><p>na promoção de ações de socialização e integração</p><p>entre os alunos; acompanhar integralmente os alunos</p><p>no decorrer de todas as atividades propostas na</p><p>instituição escolar, sob coordenação do professor</p><p>regente e da equipe pedagógica e gestão da escola;</p><p>cumprir com zelo e responsabilidade suas atribuições</p><p>em consonância com as diretrizes municipais e</p><p>legislação vigente.</p><p>30 horas</p><p>Secretário Escolar</p><p>Ensino Médio</p><p>Completo</p><p>com curso de</p><p>Qualificação</p><p>(em extinção)</p><p>ou Técnico</p><p>Organizar e manter em dia a documentação escolar</p><p>sobre sua responsabilidade no que diz respeito ao</p><p>cadastro de docentes, de discentes e demais</p><p>funcionários da unidade; manter atualizado o arquivo</p><p>das leis, resoluções, ordem de serviço e circulares</p><p>atinentes às atividades da escola; e expedir a</p><p>documentação escolar de alunos; participar das</p><p>demais atividades administrativas da escola.</p><p>30 horas</p><p>CLASSE III</p><p>DENOMINAÇÃO</p><p>DO CARGO</p><p>REQUISITO ATRIBUIÇÕES DO CARGO</p><p>CARGA</p><p>HORÁRIA</p><p>SEMANAL</p><p>Auxiliar de</p><p>Educação Infantil</p><p>Ensino Médio</p><p>Completo</p><p>(Magistério) ou</p><p>Licenciatura</p><p>Plena em</p><p>Pedagogia</p><p>Elaborar, executar, e registrar atividades</p><p>educacionais juntamente com o professor</p><p>regente, visando o desenvolvimento global</p><p>da criança sob a orientação do diretor/</p><p>coordenador; colaborar no processo de</p><p>orientação educacional, identificando</p><p>necessidades e carências de ordem social,</p><p>psicológicas, material ou de saúde para</p><p>posterior encaminhamento A equipe técnica</p><p>para orientações específicas; receber e</p><p>acompanhar a criança diariamente na sua</p><p>entrada e/ou na sua saída da unidade</p><p>observando seu estado geral de saúde e</p><p>comunicando ao diretor/coordenador os</p><p>casos diferenciados; participar de entrevistas</p><p>com os pais quando convocados pelo</p><p>diretor/coordenador/professor; supervisionar</p><p>as atividades de classe ou extra classe, bem</p><p>como as desenvolvidas na área de recreação;</p><p>zelar, conservar e organizar o material de uso</p><p>pedagógico que utiliza no trabalho das</p><p>crianças incentivando a construção destes</p><p>hábitos nas crianças; zelar pela segurança e</p><p>bem-estar das crianças sob sua</p><p>responsabilidade; executar atividades</p><p>relativas a promoção da saúde das crianças e</p><p>da unidade (campanha de saúde e outras);</p><p>prestar assistências as crianças que sofrem</p><p>acidentes na unidade, comunicando ao</p><p>diretor/coordenador/professor</p><p>imediatamente; comprometer-se com o</p><p>desenvolvimento do trabalho na unidade</p><p>colaborando com os demais funcionários;</p><p>desenvolver no educando no sentido de</p><p>responsabilidade individual, solidariedade e</p><p>participação, através do exemplo de</p><p>urbanidade e cumprimento do dever;</p><p>elaborar junto a professora regente às</p><p>atividades de classe e extraclasse,</p><p>envolvendo a seleção de objetivos, conteúdo</p><p>e técnicas de trabalho, bem como o</p><p>procedimento de avaliação e controle de</p><p>desempenho do aluno; desenvolver as</p><p>atividades culturais e esportivas integradas</p><p>ao processo escolar, incentivando a</p><p>participação dos pais e comunidade;</p><p>participar das atividades referentes aos</p><p>cuidados pessoais das crianças em sua</p><p>permanência diária na unidade.</p><p>25 horas</p><p>Auxiliar de</p><p>Educação Especial</p><p>Ensino Médio</p><p>Completo</p><p>(Magistério) ou</p><p>Licenciatura</p><p>Plena em</p><p>Pedagogia.</p><p>Curso de</p><p>Aperfeiçoamento</p><p>em Educação</p><p>Especial,</p><p>com</p><p>mínimo de 120</p><p>horas</p><p>Elaborar sugestões de atividades para</p><p>alunos com deficiências juntamente com</p><p>o professor regente; Auxiliar o professor</p><p>regente nas dificuldades dos demais</p><p>alunos da sala; valorizar e incentivar o</p><p>relacionamento interpessoal do aluno na</p><p>turma e na escola, estimulando a</p><p>construção da sua autonomia; Orientar e</p><p>auxiliar professores e famílias sobre os</p><p>recursos pedagógicos e de acessibilidade</p><p>utilizado pelo aluno; participar dos</p><p>conselhos de classes, defendendo e</p><p>expondo as necessidades específicas dos</p><p>alunos; estimular as possibilidades e</p><p>potencialidades do aluno; Elaborar e</p><p>auxiliar o professor regente no</p><p>preenchimento das fichas descritivas dos</p><p>alunos.</p><p>25 horas</p><p>CLASSE IV</p><p>DENOMINAÇÃO</p><p>DO CARGO</p><p>REQUISITO ATRIBUIÇÕES DO CARGO</p><p>CARGA</p><p>HORÁRIA</p><p>SEMANAL</p><p>Ledor/Transcritor</p><p>de Braille</p><p>Ensino Médio</p><p>Completo</p><p>(Magistério) ou</p><p>Licenciatura</p><p>Plena em</p><p>Pedagogia.</p><p>Certificação de</p><p>Cursos de</p><p>Leitura e Escrita</p><p>Braille e/ou</p><p>Deficiência</p><p>Visual, com no</p><p>mínimo 60h.</p><p>Prestar assistência ao aluno com</p><p>deficiência visual, realizando leitura</p><p>convencional e transcrevendo os textos de</p><p>tinta para BRAILLE e vice-versa.</p><p>25 horas</p><p>Professor de</p><p>Braille</p><p>Ensino Médio</p><p>Completo</p><p>(Magistério) ou</p><p>Licenciatura</p><p>Plena em</p><p>Pedagogia. Com</p><p>certificação de</p><p>Cursos de</p><p>Leitura e Escrita</p><p>Braille e/ou</p><p>curso de</p><p>formação de</p><p>Instrutor de</p><p>Braille de no</p><p>mínimo 60h.</p><p>Atender ao aluno, no contra turno, dando-</p><p>lhe suporte pedagógico necessário ao seu</p><p>desenvolvimento global; participar</p><p>juntamente com o professor da sala</p><p>regular, na elaboração de projetos que</p><p>promovam sua autonomia na vida diária.</p><p>Ministrar cursos de formação continuada</p><p>para comunidade escolar.</p><p>25 horas</p><p>Professor de</p><p>LIBRAS (surdo)</p><p>Comprovação</p><p>de surdez por</p><p>meio de exame</p><p>(audiometria);</p><p>Ensino Médio</p><p>Completo;</p><p>Certificado de</p><p>proficiência em</p><p>LIBRAS</p><p>(PROLIBRAS).</p><p>Apoiar o uso de fusão da LIBRAS no</p><p>universo escolar; ensinar LIBRAS na</p><p>Educação Infantil e no Ensino</p><p>Fundamental, incluindo Educação de</p><p>Jovens e Adultos - EJA, no Atendimento</p><p>Educacional Especializado (AEE) e para</p><p>toda a comunidade escolar de curso de</p><p>formação continuada; utilizar a LIBRAS</p><p>como língua de instrução, como forma de</p><p>complementação e suplementação</p><p>curricular; desenvolver junto à escola</p><p>mecanismos de avaliação dos conteúdos</p><p>curriculares expressos em LIBRAS;</p><p>orientar alunos com surdez no uso de</p><p>equipamentos e/ou novas tecnologias de</p><p>informação e comunicação; confeccionar,</p><p>solicitar, disponibilizar e orientar a</p><p>utilização de recursos didáticos; planejar</p><p>e acompanhar as atividades pedagógicas</p><p>desenvolvidas em parceria com os demais</p><p>profissionais da Unidade de Ensino, na</p><p>perspectiva do trabalho colaborativo em</p><p>consonância com o projeto político-</p><p>pedagógico.</p><p>25 horas</p><p>Professor de</p><p>LIBRAS (Ouvinte)</p><p>Ensino Médio</p><p>Completo, com</p><p>habilitação</p><p>específica em</p><p>Formação de</p><p>Professores ou</p><p>Curso de nível</p><p>superior com</p><p>licenciatura</p><p>plena em Letras</p><p>OU Pedagogia,</p><p>com habilitação</p><p>em séries</p><p>iniciais de</p><p>Ensino</p><p>Fundamental;</p><p>OU Normal</p><p>Superior; E</p><p>Certificado de</p><p>Proficiência em</p><p>LIBRAS</p><p>(PROLIBRAS).</p><p>Apoiar o uso de fusão da LIBRAS no</p><p>universo escolar; ensinar LIBRAS na</p><p>Educação Infantil e no Ensino</p><p>Fundamental, incluindo Educação de</p><p>Jovens e Adultos - EJA, no Atendimento</p><p>Educacional Especializado (AEE) e para</p><p>toda a comunidade escolar de curso de</p><p>formação continuada; utilizar a LIBRAS</p><p>como língua de instrução, como forma de</p><p>complementação e suplementação</p><p>curricular; desenvolver junto à escola</p><p>mecanismos de avaliação dos conteúdos</p><p>curriculares expressos em LIBRAS;</p><p>orientar alunos com surdez no uso de</p><p>equipamentos e/ou novas tecnologias de</p><p>informação e comunicação; confeccionar,</p><p>solicitar, disponibilizar e orientar a</p><p>utilização de recursos didáticos; planejar</p><p>e acompanhar as atividades pedagógicas</p><p>desenvolvidas em parceria com os demais</p><p>profissionais da Unidade de Ensino, na</p><p>perspectiva do trabalho colaborativo em</p><p>consonância com o projeto político-</p><p>pedagógico.</p><p>25 horas</p><p>Professor de</p><p>Informática</p><p>Educativa</p><p>Ensino Médio</p><p>Completo</p><p>(Magistério) ou</p><p>Licenciatura</p><p>Plena em</p><p>Pedagogia ou</p><p>outras</p><p>Licenciaturas na</p><p>área de</p><p>educação com</p><p>aperfeiçoamento</p><p>de no mínimo</p><p>120 horas em</p><p>Informática</p><p>Educativa.</p><p>Garantir que todos os alunos e</p><p>professores interajam na sala de</p><p>informática; utilizar as ferramentas</p><p>disponíveis, focando nas habilidades e</p><p>competências dos alunos e destacando o</p><p>papel das TIC no desenvolvimento da</p><p>autonomia e da auto aprendizagem do</p><p>aluno; Ampliar os conhecimentos do</p><p>corpo docente em tecnologias na</p><p>educação a fim de orientá-los nos seus</p><p>planejamentos; utilizar a sala de</p><p>informática como recurso didático</p><p>auxiliando alunos e professores na</p><p>adequação dos conteúdos curriculares e</p><p>temas transversais as tecnologias digitais</p><p>e midiáticas; integrar as TIC no âmbito</p><p>curricular; conhecer as técnicas de</p><p>ensino-aprendizagem a distância</p><p>integrando-se a comunidades virtuais de</p><p>aprendizagem; pesquisar as</p><p>potencialidades da TIC no apoio aos</p><p>alunos com Necessidades Educacionais</p><p>Especiais; desenvolver nos alunos a</p><p>cidadania e o (re)conhecimento de outras</p><p>culturas, visando a interculturalidade</p><p>através da participação nas atividades em</p><p>rede; garantir o respeito à legislação dos</p><p>direitos autorais tendo como princípio o</p><p>desenvolvimento de um cidadão</p><p>responsável; integrar as TIC no processo</p><p>de ensino e aprendizagem em parceria</p><p>com supervisão da Unidade Escolar</p><p>utilizando as reuniões pedagógicas.</p><p>25 horas</p><p>Professor II</p><p>Curso de</p><p>Formação de</p><p>Professor, em</p><p>nível de Ensino</p><p>Médio</p><p>Exercer a docência nas etapas da</p><p>Educação Infantil e Ensino Fundamental</p><p>(Anos Iniciais), para tal; participar da</p><p>definição dos objetos da escola; elaborar</p><p>planos, definindo o que e como vai ser</p><p>ensinado, o material necessário e o tempo</p><p>a ser gasto em cada etapa. Selecionar</p><p>textos e exercícios, promover a</p><p>recuperação dos alunos que tenham</p><p>problemas de aprendizagem; colher,</p><p>organizar e registrar dados e informações</p><p>sobre os alunos, visando uma adequada</p><p>avaliação do processo de ensino-</p><p>aprendizagem</p><p>25 horas</p><p>CLASSE V</p><p>DENOMINAÇÃO</p><p>DO CARGO</p><p>REQUISITO ATRIBUIÇÕES DO CARGO</p><p>CARGA</p><p>HORÁRIA</p><p>SEMANAL</p><p>Professor I</p><p>Curso</p><p>Superior, com</p><p>Licenciatura</p><p>Plena</p><p>Educar o adolescente, visando prepará-lo</p><p>para a vida, ajudando a se encontrar, se</p><p>firmar e se ajustar ao convívio social e ao</p><p>futuro mercado de trabalho, colaborar para</p><p>o desenvolvimento e formação integral do</p><p>jovem em termos de aquisição de</p><p>conhecimentos, hábitos e atitudes,</p><p>desenvolvendo, em nível de Unidade</p><p>Escolar, ações de planejamento, docência e</p><p>avaliação do processo ensino-</p><p>aprendizagem.</p><p>16 horas</p><p>Supervisor</p><p>Educacional</p><p>Curso</p><p>Superior em</p><p>Pedagogia,</p><p>com</p><p>Habilitação</p><p>em</p><p>Supervisão</p><p>Educacional</p><p>Supervisionar as escolas da rede, orientando</p><p>as equipes dirigentes em termos</p><p>administrativos e pedagógicos, verificar a</p><p>aplicação e a correta interpretação</p><p>educacional vigente; promover troca de</p><p>experiências entre as unidades escolares,</p><p>construindo para sua integração e</p><p>consequente melhoria do sistema de</p><p>educação municipal.</p><p>16 horas</p><p>Orientador</p><p>Educacional</p><p>Curso</p><p>Superior em</p><p>Pedagogia,</p><p>com</p><p>Habilitação</p><p>em</p><p>Orientação</p><p>Educacional</p><p>Identificar as características da clientela</p><p>escolar, atuando na prevenção de problemas</p><p>que resultam em baixo rendimento de</p><p>aprendizagem; participar de programas de</p><p>recuperação de alunos com dificuldades nos</p><p>estudos; coordenar o processo de sondagem</p><p>de aptidões e informação profissional;</p><p>atender a estudantes com dificuldades</p><p>especiais de ajustamento emocional.</p><p>16 horas</p><p>CLASSE VI</p><p>DENOMINAÇÃO</p><p>DO CARGO</p><p>REQUISITO ATRIBUIÇÕES</p><p>DO CARGO</p><p>CARGA</p><p>HORÁRIA</p><p>SEMANAL</p><p>Professor</p><p>Orientador</p><p>Pedagógico</p><p>Licenciatura</p><p>Plena em</p><p>Pedagogia</p><p>com</p><p>habilitação ou</p><p>pós-</p><p>graduação em</p><p>Orientação</p><p>Educacional</p><p>OU</p><p>Licenciatura</p><p>Plena na área</p><p>educacional</p><p>com pós-</p><p>graduação</p><p>(latu sensu)</p><p>em</p><p>Orientação</p><p>Educacional</p><p>e/ou</p><p>Supervisão</p><p>Educacional</p><p>Apoiar e orientar o corpo docente e discente</p><p>nas unidades escolares, observando garantia</p><p>a qualidade do processo de ensino-</p><p>aprendizagem. Planejar coordenar e</p><p>executar atividades técnico-pedagógicas,</p><p>estabelecendo normas para subsidiar as</p><p>equipes nos estabelecimentos escolares.</p><p>Realizar estudos e pesquisas relacionados às</p><p>atividades pedagógicas, utilizando</p><p>documentação e fontes de informação para</p><p>ampliar e aperfeiçoar sua atuação. Planejar</p><p>e organizar as atividades do corpo docente,</p><p>distribuindo horários, número de horas/aula,</p><p>determinando turmas que cada docente terá</p><p>sob sua responsabilidade para possibilitar o</p><p>desenvolvimento educativo dentro da escola</p><p>planejar e avaliar a didática, de acordo com</p><p>as diretrizes fixadas pelos órgãos técnicos,</p><p>para assegurar bons índices de rendimentos</p><p>escolar. Zelar pelo constante</p><p>aperfeiçoamento do pessoal docente,</p><p>levando-os a participar do programa de</p><p>treinamento e reciclagem para manter o bom</p><p>nível do processo educativo. Elaborar</p><p>boletins de controle e relatório sobre a</p><p>situação do processo educativo, observando</p><p>e entendendo na atuação professor-aluno</p><p>para manter o registro que permita fornecer</p><p>informações; promover e coordenar</p><p>reuniões com os pais, visando a integração</p><p>de escola-família-comunidade. Colaborar</p><p>na fase de elaboração do currículo pleno da</p><p>escola, opinando sobre suas implicações no</p><p>processo de orientação educacional, para</p><p>contribuir no planejamento de ensino.</p><p>Avaliar os resultados das atividades</p><p>pedagógicas, analisando conceitos emitidos</p><p>sobre os alunos e problemas surgidos, para</p><p>julgar a eficácia dos métodos aplicados.</p><p>Atualizar-se de acordo com as diretrizes e</p><p>tarefas oriundas do departamento de ensino</p><p>via coordenador articulador. Executar</p><p>outras tarefas correlatas determinadas pelo</p><p>superior imediato.</p><p>20 horas</p><p>Orientador</p><p>Educacional</p><p>Curso</p><p>Superior de</p><p>Pedagogia,</p><p>com</p><p>habilitação</p><p>em</p><p>Orientação</p><p>Educacional</p><p>Identificar as características da clientela</p><p>escolar, atuando na prevenção de problemas</p><p>que resultam em baixo rendimento de</p><p>aprendizagem; participar de programas de</p><p>recuperação de alunos com dificuldades nos</p><p>estudos; coordenar o processo de sondagem</p><p>de aptidões e informação profissional;</p><p>atender a estudantes com dificuldades</p><p>especiais de ajustamento emocional.</p><p>20 horas</p><p>ANEXO II</p><p>TABELA DE VENCIMENTOS</p><p>PROFISSIONAIS DE APOIO</p><p>CLASSE I - MERENDEIRA</p><p>Referência Escala A B C</p><p>1 0/3 R$ 1.450,00</p><p>2 3/6 R$ 1.537,00 R$ 1.675,33 R$ 1.826,11</p><p>3 6/9 R$ 1.629,22 R$ 1.775,85 R$ 1.935,68</p><p>4 9/12 R$ 1.726,97 R$ 1.882,40 R$ 2.051,82</p><p>5 12/15 R$ 1.830,59 R$ 1.995,34 R$ 2.174,93</p><p>6 15/18 R$ 1.940,43 R$ 2.115,07 R$ 2.305,42</p><p>7 18/21 R$ 2.056,85 R$ 2.241,97 R$ 2.443,75</p><p>8 21/24 R$ 2.180,26 R$ 2.376,49 R$ 2.590,37</p><p>9 24/27 R$ 2.311,08 R$ 2.519,08 R$ 2.745,79</p><p>10 27/30 R$ 2.449,74 R$ 2.670,22 R$ 2.910,54</p><p>CLASSE II - INSPETOR DE ALUNO</p><p>Referência Escala B C D</p><p>1 0/3 R$ 1.500,00</p><p>2 3/6 R$ 1.590,00 R$ 1.733,10 R$ 1.889,08</p><p>3 6/9 R$ 1.685,40 R$ 1.837,09 R$ 2.002,42</p><p>4 9/12 R$ 1.786,52 R$ 1.947,31 R$ 2.122,57</p><p>5 12/15 R$ 1.893,72 R$ 2.064,15 R$ 2.249,92</p><p>6 15/18 R$ 2.007,34 R$ 2.188,00 R$ 2.384,92</p><p>7 18/21 R$ 2.127,78 R$ 2.319,28 R$ 2.528,01</p><p>8 21/24 R$ 2.255,45 R$ 2.458,44 R$ 2.679,69</p><p>9 24/27 R$ 2.390,77 R$ 2.605,94 R$ 2.840,48</p><p>10 27/30 R$ 2.534,22 R$ 2.762,30 R$ 3.010,90</p><p>CLASSE II -CUIDADOR (A) DE ALUNO</p><p>Referência Escala C D E</p><p>1 0/3 R$ 1.600,00</p><p>2 3/6 R$ 1.696,00 R$ 1.848,64 R$ 2.015,02</p><p>3 6/9 R$ 1.797,76 R$ 1.959,56 R$ 2.135,92</p><p>4 9/12 R$ 1.905,63 R$ 2.077,13 R$ 2.264,07</p><p>5 12/15 R$ 2.019,96 R$ 2.201,76 R$ 2.399,92</p><p>6 15/18 R$ 2.141,16 R$ 2.333,87 R$ 2.543,91</p><p>7 18/21 R$ 2.269,63 R$ 2.473,90 R$ 2.696,55</p><p>8 21/24 R$ 2.405,81 R$ 2.622,33 R$ 2.858,34</p><p>9 24/27 R$ 2.550,16 R$ 2.779,67 R$ 3.029,84</p><p>10 27/30 R$ 2.703,17 R$ 2.946,45 R$ 3.211,63</p><p>ANEXO II</p><p>TABELA DE VENCIMENTOS</p><p>PROFISSIONAIS DE APOIO</p><p>CLASSE II -SECRETÁRIO (A) ESCOLAR</p><p>Referência Escala C D E</p><p>1 0/3 R$ 1.750,00</p><p>2 3/6 R$ 1.855,00 R$ 2.021,95 R$ 2.203,93</p><p>3 6/9 R$ 1.966,30 R$ 2.143,27 R$ 2.336,16</p><p>4 9/12 R$ 2.084,28 R$ 2.271,86 R$ 2.476,33</p><p>5 12/15 R$ 2.209,33 R$ 2.408,17 R$ 2.624,91</p><p>6 15/18 R$ 2.341,89 R$ 2.552,67 R$ 2.782,41</p><p>7 18/21 R$ 2.482,41 R$ 2.705,83 R$ 2.949,35</p><p>8 21/24 R$ 2.631,35 R$ 2.868,17 R$ 3.126,31</p><p>9 24/27 R$ 2.789,23 R$ 3.040,27 R$ 3.313,89</p><p>10 27/30 R$ 2.956,59 R$ 3.222,68 R$ 3.512,72</p><p>Percentual na horizontal de 9% e vertical de 6%</p><p>ANEXO II</p><p>TABELA DE VENCIMENTOS</p><p>PROFISSIONAIS DE APOIO AO MAGISTÉRIO</p><p>CLASSE III - AUXILIAR DE EDUCAÇÃO INFANTIL E AUXILIAR DE EDUC. ESPECIAL - CARGA HORÁRIA</p><p>25H</p><p>Referência Escala C D E F G</p><p>1 0/3 R$ 1.823,58</p><p>2 3/6 R$ 1.878,29 R$ 1.953,42 R$ 2.031,56 R$ 2.112,82 R$ 2.197,33</p><p>3 6/9 R$ 1.934,64 R$ 2.012,02 R$ 2.092,50 R$ 2.176,20 R$ 2.263,25</p><p>4 9/12 R$ 1.992,68 R$ 2.072,38 R$ 2.155,28 R$ 2.241,49 R$ 2.331,15</p><p>5 12/15 R$ 2.052,46 R$ 2.134,55 R$ 2.219,94 R$ 2.308,73 R$ 2.401,08</p><p>6 15/18 R$ 2.114,03 R$ 2.198,59 R$ 2.286,53 R$ 2.378,00 R$ 2.473,11</p><p>7 18/21 R$ 2.177,45 R$ 2.264,55 R$ 2.355,13 R$ 2.449,33 R$ 2.547,31</p><p>8 21/24 R$ 2.242,77 R$ 2.332,48 R$ 2.425,78 R$ 2.522,82 R$ 2.623,73</p><p>9 24/27 R$ 2.310,06 R$ 2.402,46 R$ 2.498,56 R$ 2.598,50 R$ 2.702,44</p><p>10 27/30 R$ 2.379,36 R$ 2.474,53 R$ 2.573,51 R$ 2.676,45 R$ 2.783,51</p><p>ANEXO II</p><p>TABELA DE VENCIMENTOS</p><p>MAGISTÉRIO</p><p>CLASSE IV - PROFESSOR II / PROFESSOR DE INFORMÁTICA / LEDOR/</p><p>TRANSCRITOR DE BRAILLE / PROFESSOR DE LIBRAS (OUVINTE)/</p><p>PROFESSOR II - CA (EXTINÇÃO) - CARGA HORÁRIA 25H</p><p>Referência Escala C D E F G H</p><p>1 0/3 R$ 2.154,67</p><p>2 3/6 R$ 2.219,31 R$ 2.308,08 R$ 2.400,41 R$ 2.496,42 R$ 2.596,28 R$ 2.700,13</p><p>3 6/9 R$ 2.285,89 R$ 2.377,32 R$ 2.472,42 R$ 2.571,31 R$ 2.674,17 R$ 2.781,13</p><p>4 9/12 R$ 2.354,47 R$ 2.448,64 R$ 2.546,59 R$ 2.648,45 R$ 2.754,39 R$ 2.864,57</p><p>5 12/15 R$ 2.425,10 R$ 2.522,10 R$ 2.622,99 R$ 2.727,91 R$ 2.837,02 R$ 2.950,51</p><p>6 15/18 R$ 2.497,85 R$ 2.597,77 R$ 2.701,68 R$ 2.809,74 R$ 2.922,13 R$ 3.039,02</p><p>7 18/21 R$ 2.572,79 R$ 2.675,70 R$ 2.782,73 R$ 2.894,04 R$ 3.009,80 R$ 3.130,19</p><p>8 21/24 R$ 2.649,97 R$ 2.755,97 R$ 2.866,21 R$ 2.980,86 R$ 3.100,09 R$ 3.224,10</p><p>9 24/27 R$ 2.729,47 R$ 2.838,65 R$ 2.952,20 R$ 3.070,28 R$ 3.193,10 R$ 3.320,82</p><p>10 27/30 R$ 2.811,36 R$ 2.923,81 R$ 3.040,76 R$ 3.162,39 R$ 3.288,89 R$ 3.420,44</p><p>CLASSE V - PROFESSOR I / SUPERVISOR / ORIENTADOR EDUCACIONAL / - CARGA</p><p>HORÁRIA DE 16H</p><p>Referência Escala D E F G H</p><p>1 0/3 R$ 2.262,40</p><p>2 3/6 R$ 2.330,28 R$ 2.423,49 R$ 2.520,43 R$ 2.621,24 R$ 2.726,09</p><p>3 6/9 R$ 2.400,18 R$ 2.496,19 R$ 2.596,04 R$ 2.699,88 R$ 2.807,88</p><p>4 9/12 R$ 2.472,19 R$ 2.571,08 R$ 2.673,92 R$ 2.780,88 R$ 2.892,11</p><p>5 12/15 R$ 2.546,36 R$ 2.648,21 R$ 2.754,14 R$ 2.864,30 R$ 2.978,88</p><p>6 15/18 R$ 2.622,75 R$ 2.727,66 R$ 2.836,76 R$ 2.950,23 R$ 3.068,24</p><p>7 18/21 R$ 2.701,43 R$ 2.809,49 R$ 2.921,86 R$ 3.038,74 R$ 3.160,29</p><p>8 21/24 R$ 2.782,47 R$ 2.893,77 R$ 3.009,52 R$ 3.129,90 R$ 3.255,10</p><p>9 24/27 R$ 2.865,95 R$ 2.980,58 R$ 3.099,81 R$ 3.223,80 R$ 3.352,75</p><p>10 27/30 R$ 2.951,92 R$ 3.070,00 R$ 3.192,80 R$ 3.320,51 R$ 3.453,33</p><p>ANEXO II</p><p>TABELA DE VENCIMENTOS</p><p>MAGISTÉRIO</p><p>CLASSE VI - PROFESSOR ORIENTADOR PEDAGÓGICO / ORIENTADOR</p><p>EDUCACIONAL- CARGA HORÁRIA 20H</p><p>Referência Escala D E F G H</p><p>1 0/3 R$ 2.488,64</p><p>2 3/6 R$ 2.563,30 R$ 2.665,84 R$ 2.772,47 R$ 2.883,37 R$ 2.998,70</p><p>3 6/9 R$ 2.640,20 R$ 2.745,81 R$ 2.855,64 R$ 2.969,87 R$ 3.088,66</p><p>4 9/12 R$ 2.719,41 R$ 2.828,18 R$ 2.941,31 R$ 3.058,96 R$</p><p>3.181,32</p><p>5 12/15 R$ 2.800,99 R$ 2.913,03 R$ 3.029,55 R$ 3.150,73 R$ 3.276,76</p><p>6 15/18 R$ 2.885,02 R$ 3.000,42 R$ 3.120,44 R$ 3.245,26 R$ 3.375,07</p><p>7 18/21 R$ 2.971,57 R$ 3.090,43 R$ 3.214,05 R$ 3.342,61 R$ 3.476,32</p><p>8 21/24 R$ 3.060,72 R$ 3.183,15 R$ 3.310,47 R$ 3.442,89 R$ 3.580,61</p><p>9 24/27 R$ 3.152,54 R$ 3.278,64 R$ 3.409,79 R$ 3.546,18 R$ 3.688,03</p><p>10 27/30 R$ 3.247,12 R$ 3.377,00 R$ 3.512,08 R$ 3.652,56 R$ 3.798,67</p><p>Percentual na horizontal de 4% e vertical de 3%</p><p>Informações complementares: Do PI para o PII diferença de 5%</p><p>Do PI para professor orientador 10%</p><p>Do Cargo de Auxiliar para PII diferença de 18,16%</p><p>ANEXO III</p><p>TABELA DE GRATIFICAÇÃO DE DIRETOR E DIRETOR ADJUNTO</p><p>QUADRO PERMANENTE</p><p>Quant.</p><p>Alunos</p><p>Cargo R$ Cargo R$</p><p>001 a 100 Diretor de escola 1.430,00 * *</p><p>101 a 250 Diretor de escola 1.716,00 * *</p><p>251 a 400 Diretor de escola 2.002,00 * *</p><p>401 a 750 Diretor de escola 2.395,25 Diretor Adjunto 1.462,86</p><p>751 a 1.000 Diretor de escola 2.937,22 Diretor Adjunto 2.052,05</p><p>1.001 a 2.000 Diretor de escola 3.208,92 Diretor Adjunto 2.315,17</p><p>CARGOS EM COMISSÃO</p><p>Quant.</p><p>Alunos</p><p>Cargo R$ Cargo R$</p><p>001 a 100 Diretor de escola 1.758,00 * *</p><p>101 a 250 Diretor de escola 1.913,00 * *</p><p>251 a 400 Diretor de escola 2.085,00 * *</p><p>401 a 750 Diretor de escola 2.273,00 Diretor Adjunto 1.964,00</p><p>751 a 1.000 Diretor de escola 2.480,00 Diretor Adjunto 2.140,00</p><p>1.001 a 2.000 Diretor de escola 2.708,00 Diretor Adjunto 2.334,00</p><p>ED. ESPECIAL / ENS. SUPLETIVO</p><p>Classificação única</p><p>Vínculo Cargo R$</p><p>Quadro</p><p>permanente</p><p>Diretor 2.007,72</p><p>Comissionado Diretor 2.007,72</p><p>CRECHES</p><p>Classificação única</p><p>Vínculo Cargo R$</p><p>Quadro</p><p>permanente</p><p>Diretor 2.007,72</p><p>Comissionado Diretor 2.007,72</p><p>Permanente constituído pelos cargos de natureza efetiva, constantes do Anexo I desta Lei, que</p><p>serão preenchidos, na medida das necessidades, por profissionais habilitados e aprovados em concurso</p><p>público;</p><p>II - Quadro Suplementar de Professores II com estudos adicionais (Classe IV), constituído pelos cargos</p><p>existentes na Secretaria Municipal de Educação, constantes nos anexos desta Lei que serão extintos na medida</p><p>em que vagarem.</p><p>Art. 8º. Os cargos de provimento efetivo do Quadro dos Profissionais do Magistério, constantes do Anexo I</p><p>desta Lei, compreendem os seguintes grupos ocupacionais:</p><p>I – grupo ocupacional de atividades docentes (Classe IV e V) – composto pelo cargo efetivo de Professor</p><p>com atribuições de reger turma, planejar, ministrar aulas e desenvolver outras atividades de ensino para as</p><p>classes da Educação Básica;</p><p>II – grupo ocupacional de suporte pedagógico (Classe V e VI) – composto pelo cargo efetivo de Professor</p><p>com atribuições de reger turma, planejar, ministrar aulas e desenvolver outras atividades de ensino para as</p><p>classes da Educação Básica, Supervisor , Orientador, bem como pelo cargo de Pedagogo, com atribuições de</p><p>planejamento, orientação, coordenação, administração, avaliação, supervisão e inspeção do processo</p><p>pedagógico e educacional, participação da elaboração de projetos educacionais e das propostas pedagógicas</p><p>do Sistema Municipal de Ensino e ainda com atribuições para conduzir cursos de formação e aperfeiçoamento</p><p>do pessoal docente e exercer outras atividades que visem a melhoria do processo educacional;</p><p>III – grupo ocupacional de auxílio à docência (Classe III) – composto pelo cargo efetivo de Auxiliar de</p><p>Educação Infantil com formação de nível médio completo (Magistério) ou Licenciatura Plena em Pedagogia</p><p>bem como pelo cargo efetivo de Auxiliar de Educação Especial com formação de nível médio completo</p><p>(Magistério) ou Licenciatura Plena em Pedagogia e curso de aperfeiçoamento em educação especial com o</p><p>mínimo de 120 horas, ambos com atribuições previstas no Anexo I.</p><p>SEÇÃO II</p><p>DO QUADRO DOS PROFISSIONAIS DE APOIO À EDUCAÇÃO BÁSICA</p><p>Art. 9º. O Quadro Permanente dos Profissionais de Apoio da Educação Básica Pública Municipal de Rio</p><p>Bonito é constituído pelos cargos de natureza efetiva, que compreende as funções de apoio e suporte à</p><p>educação básica do município de Rio Bonito, classificadas em grupo elementar e intermediário que integram</p><p>os cargos efetivos abaixo identificados:</p><p>I- grupo elementar – (CLASSE I) constituído pelo cargo efetivo de Merendeira (em extinção) com formação</p><p>em Ensino Fundamental incompleto (EFI), com atribuições previstas no Anexo I;</p><p>II- grupo intermediário - (CLASSE II) constituído pelo cargo efetivo de Secretário Escolar, Inspetor de</p><p>Alunos e Cuidador de alunos com formação de nível médio com curso de Qualificação (em extinção) ou</p><p>técnico (NM) e Ensino Fundamental Completo (EF), com atribuições previstas no Anexo I.</p><p>CAPÍTULO IV</p><p>DO PROVIMENTO DOS CARGOS</p><p>Art. 10. Os cargos de natureza efetiva, constantes do Anexo I desta Lei, serão providos por nomeação,</p><p>precedida de concurso público.</p><p>Parágrafo único - O concurso público para o preenchimento dos cargos de Professor deverá ser realizado</p><p>através de provas e títulos.</p><p>Art. 11. Para provimento dos cargos efetivos serão rigorosamente observadas as atribuições básicas e</p><p>específicas indicadas no Anexo I desta Lei, sob pena de ser o ato de nomeação considerado nulo, além de</p><p>acarretar responsabilidade a quem lhe der causa.</p><p>Art. 12. É vedada aos servidores do Quadro Permanente dos Profissionais da Educação Básica Pública</p><p>Municipal a acumulação remunerada de cargos ou funções públicas, exceto:</p><p>I - a de dois cargos de professor;</p><p>II - a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;</p><p>§ 1º. A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de</p><p>horários.</p><p>§ 2º. Para os efeitos do disposto neste artigo, consideram-se ainda como cargos técnicos os cargos de Auxiliar</p><p>de Educação Especial assim como os cargos de Auxiliar de Educação Infantil desta rede municipal de ensino.</p><p>Art. 13. A proibição de acumular estende-se a cargos, funções ou empregos em autarquias, fundações</p><p>públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos Estados ou</p><p>dos Municípios.</p><p>CAPÍTULO V</p><p>DO DIMENSIONAMENTO E LOTAÇÃO DO QUADRO DOS PROFISSIONAIS DO</p><p>MAGISTÉRIO E DOS PROFISSIONAIS DE APOIO</p><p>Art. 14. A lotação, em seus aspectos quantitativos e qualitativos, necessária ao funcionamento dos diversos</p><p>órgãos e unidades responsáveis pelo desempenho das atividades da educação no Município de Rio Bonito será</p><p>estabelecida pela Secretaria Municipal de Educação.</p><p>Parágrafo único - O ocupante de cargo do Quadro Permanente dos Profissionais de Magistério e ou dos</p><p>Profissionais de Apoio da Educação Básica Pública Municipal de Rio Bonito será lotado em escola ou órgão</p><p>da Secretaria Municipal de Educação.</p><p>Art. 15. A lotação nas unidades escolares e nos demais órgãos que compõem a Secretaria Municipal de</p><p>Educação poderá ser revisada anualmente a pedido do servidor ou por ato fundamentado do Secretário</p><p>Municipal de Educação, com a devida ciência do servidor e de acordo com o previsto no Estatuto dos</p><p>Servidores.</p><p>Parágrafo único - Denomina-se remanejamento a movimentação a pedido ou por ato do Secretário Municipal</p><p>de Educação dos servidores nos diversos órgãos e unidades educacionais do município.</p><p>Art. 16. Caberá ao titular da Secretaria Municipal de Educação baixar atos normativos para estabelecer normas</p><p>sobre a lotação dos servidores nos diversos órgãos e unidades educacionais do Município.</p><p>§ 1º. Nenhum ato que defina o local de exercício do servidor terá o efeito de vinculação permanente deste</p><p>servidor com o órgão ou a unidade em que for lotado.</p><p>§ 2º. O local de residência do servidor deverá, sempre que possível, ser considerado para a definição de sua</p><p>lotação.</p><p>§ 3º. A classificação no concurso público para ingresso na carreira deverá ser utilizada como critério para</p><p>escolha pelo servidor da primeira lotação. Para movimentação dos servidores nos diversos órgãos e unidades</p><p>educacionais do município serão observados os critérios específicos de antiguidade, cumprimento integral da</p><p>carga horária no mesmo local de trabalho e o direito à preferência da permanência na lotação de origem desde</p><p>que haja vaga na unidade escolar.</p><p>§ 4º. É vedada a designação de servidor efetivo do Quadro Permanente dos Profissionais de Magistério e ou</p><p>dos Profissionais de Apoio da Educação Básica Pública Municipal de Rio Bonito para o exercício de funções</p><p>alheias à área educacional ou que não sejam próprias de seu cargo, ficando expressamente vedado qualquer</p><p>tipo de desvio de função.</p><p>Art. 17. É vedada a movimentação de pessoal do magistério quando se tratar de servidor em estágio</p><p>probatório, ressalvada a hipótese de interesse do Sistema Municipal de Ensino, mas desde que na mesma</p><p>função ou cargo correspondente ao qual está vinculado seu estágio probatório.</p><p>Parágrafo único - No caso de nomeação de servidor em estágio probatório para o exercício de funções</p><p>gratificadas ou cargos de confiança, o mesmo terá seu estágio probatório suspenso até o término da respectiva</p><p>nomeação e posterior retorno ao cargo de origem.</p><p>Art. 18. Após a conclusão do período correspondente a 1/3(um terço) do estágio probatório, o servidor poderá</p><p>solicitar remanejamento conforme as normas estabelecidas pela Secretaria Municipal de Educação.</p><p>Art. 19. Considerar-se-ão como lotação cada um dos órgãos e/ou unidades educacionais em que o servidor do</p><p>Quadro Permanente dos Profissionais de Magistério e dos Profissionais de Apoio da Educação Básica Pública</p><p>Municipal de Rio Bonito desempenharem sua carga horária.</p><p>Parágrafo único - Quando o servidor ocupar mais de um cargo, poderá ser lotado em mais de</p><p>um</p><p>estabelecimento.</p><p>Art. 20. Quando o número de servidores de uma unidade escolar se tornar superior aos parâmetros definidos</p><p>em Dimensionamento de Cargos por Unidade Escolar estabelecido pela Secretaria Municipal de Educação</p><p>deverá ocorrer a mudança de lotação dos excedentes.</p><p>Parágrafo único - Na hipótese prevista no caput deste artigo será remanejado o servidor que tenha menor</p><p>tempo de lotação na unidade escolar de ensino.</p><p>Art. 21. O professor que estiver pelo menos a 03 (três) anos do período de aposentadoria não poderá ter sua</p><p>lotação alterada ex officio pela Administração Pública, salvo se for a pedido do mesmo.</p><p>CAPÍTULO VI</p><p>DA HABILITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO E DOS PROFISSIONAIS DE</p><p>APOIO</p><p>Art. 22. A formação de docentes para atuar na Educação Básica do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, far-</p><p>se-á em nível superior, em curso de licenciatura plena, admitida como formação mínima para o exercício do</p><p>magistério. Na Educação Infantil e nos cinco primeiros anos do Ensino Fundamental, a formação mínima será</p><p>de Curso de Formação de Professor em nível médio, na modalidade Normal, na forma do Art.7º da Lei Federal</p><p>13.415 de 16 de fevereiro de 2017.</p><p>§ 1°. A Educação Básica consiste na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e no Ensino Médio, nos termos</p><p>do Art. 21 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.</p><p>Art. 23. O Pedagogo para atuar na área pedagógica deverá ser habilitado em curso de graduação em Pedagogia</p><p>com habilitação em Magistério das disciplinas pedagógicas ou orientação pedagógica ou Graduação em</p><p>Licenciatura com pós-graduação latu sensu em nível de especialização na área específica (Art. 64 da Lei</p><p>Federal Nº 9.394/96, LDB) com duração mínima de 360 horas, acrescido de, no mínimo, 2 (dois) anos de</p><p>experiência em funções de magistério, em consonância com os termos do Art. 67, § 1º da Lei Federal Nº</p><p>9.394/96, LDB).</p><p>Art. 24. As habilitações necessárias ao provimento dos demais cargos do Quadro Permanente dos</p><p>Profissionais da Educação Básica Pública Municipal de Rio Bonito estão previstas no Anexo I desta Lei.</p><p>CAPÍTULO VII</p><p>DA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL</p><p>Art. 25. Fica instituída como atividade permanente da Secretaria Municipal de Educação, a qualificação</p><p>profissional dos servidores do Quadro Permanente do Magistério e do Quadro Permanente de Apoio, de acordo</p><p>com o disposto no Plano Municipal de Educação de Rio Bonito.</p><p>Parágrafo único - A qualificação profissional, para os efeitos desta Lei, objetiva a formação continuada do</p><p>servidor do Quadro Permanente dos Profissionais da Educação Básica Pública Municipal de Rio Bonito e seu</p><p>desenvolvimento na carreira.</p><p>Art. 26. São objetivos da qualificação profissional:</p><p>I – estimular o desenvolvimento funcional, criando condições próprias para o aperfeiçoamento constante de</p><p>seus servidores e para a melhoria do Sistema Municipal de Ensino;</p><p>II – possibilitar o aproveitamento da formação e das experiências anteriores em instituições de ensino e em</p><p>outras atividades;</p><p>III – propiciar a associação entre teoria e prática docente;</p><p>IV – criar condições propícias à efetiva qualificação de seus servidores através de cursos, seminários,</p><p>conferências, oficinas de trabalho, implantação de projetos e outras formas, para possibilitar a definição de</p><p>novos programas, métodos e estratégias de ensino adequadas às transformações educacionais;</p><p>V – integrar os objetivos de cada membro do Quadro Permanente dos Profissionais da Educação Básica</p><p>Pública Municipal de Rio Bonito às finalidades do Sistema Municipal de Ensino;</p><p>VI – criar e desenvolver hábitos e valores adequados ao digno exercício das atribuições do Quadro Permanente</p><p>dos Profissionais da Educação Básica Pública Municipal de Rio Bonito;</p><p>VII – possibilitar a melhoria do desempenho do servidor no exercício de atribuições específicas, orientando-</p><p>o no sentido de obter os resultados planejados pela comunidade educacional em consonância com as metas e</p><p>estratégias estabelecidas no Plano Municipal de Educação;</p><p>VIII – garantir a valorização dos profissionais da Educação Básica Pública Municipal.</p><p>Art. 27. A qualificação profissional poderá ser implementada através de programas específicos que</p><p>habilitarão o servidor para seu desenvolvimento funcional nas carreiras que compõem o Quadro Permanente</p><p>dos Profissionais do Magistério e dos Profissionais de Apoio da Educação Básica Pública Municipal de Rio</p><p>Bonito e abrangerá as seguintes ações:</p><p>I - complementação pedagógica, através de cursos de pós-graduação lato sensu, ministrados por instituições</p><p>credenciadas pelo Ministério da Educação, em áreas relacionadas à Educação;</p><p>II – aprimoramento profissional através de cursos de pós-graduação stricto sensu, reconhecidos pelo</p><p>Ministério da Educação, em áreas relacionadas à Educação;</p><p>III – atualização permanente dos servidores, através de cursos de aperfeiçoamento e capacitação, oferecidos</p><p>pela Secretaria Municipal de Educação ou por unidade de centro de formação criada pela mesma.</p><p>Art. 28. Compete à Secretaria Municipal de Educação:</p><p>I – identificar as áreas e os servidores carentes de qualificação profissional e estabelecer ações prioritárias;</p><p>II – elaborar Programa Anual de Qualificação Profissional para o Quadro Permanente dos Profissionais da</p><p>Educação Básica Pública Municipal de Rio Bonito;</p><p>III – adotar as medidas necessárias para que fiquem asseguradas iguais oportunidades de qualificação a todos</p><p>os servidores do Quadro Permanente dos Profissionais da Educação Básica Pública Municipal de Rio Bonito;</p><p>IV – planejar a participação do servidor do Quadro Permanente dos Profissionais da Educação Básica Pública</p><p>Municipal de Rio Bonito no Programa Anual de Qualificação Profissional e adotar as medidas necessárias</p><p>para que os afastamentos que ocorram não causem prejuízo às atividades educacionais, administrativas e</p><p>operacionais;</p><p>V – estabelecer a data de realização dos programas de qualificação contínua.</p><p>Art. 29. Os cursos de aperfeiçoamento e capacitação profissional que integrarão o Programa Anual de</p><p>Qualificação Profissional visarão a permanente atualização do servidor e deverão contribuir para seu</p><p>desenvolvimento na carreira.</p><p>Parágrafo único - Os cursos de aperfeiçoamento e capacitação serão conduzidos preferencialmente pela</p><p>Secretaria Municipal de Educação:</p><p>I – através da interação dos profissionais da rede;</p><p>II - através de contratação de especialistas ou instituições especializadas, observada a legislação pertinente;</p><p>III – mediante encaminhamento do servidor a organizações especializadas, sediadas ou não no Município;</p><p>IV – através da realização de programas de diferentes formatos utilizando, inclusive, os recursos da educação</p><p>à distância.</p><p>Art. 30. Os servidores do Quadro Permanente dos Profissionais do Magistério e dos Profissionais de Apoio</p><p>da Educação Básica Pública Municipal de Rio Bonito cedidos para outros órgãos não participarão dos cursos</p><p>de qualificação profissional.</p><p>Art. 31. Ao servidor efetivo da Secretaria Municipal de Educação que fora do seu horário de trabalho</p><p>desempenhar atividades de tutoria em cursos à distância ou ministrar cursos de capacitação promovidos pela</p><p>Secretaria Municipal de Educação será concedido Gratificação por Lecionação, correspondente a 1% do</p><p>vencimento base na referência 1 da tabela inicial da carreira por hora/aula ministrada.</p><p>§ 1º. A Secretaria Municipal de Educação divulgará as ementas dos cursos planejados para que os professores</p><p>possam se habilitar à sua realização.</p><p>§ 2º. Cabe à Secretaria de Educação, mediante análise curricular e de entrevista, escolher o professor que será</p><p>responsável pelo curso.</p><p>§ 3º. Os docentes que ocuparem função gratificada ou cargo em comissão não farão jus ao adicional previsto</p><p>no caput deste artigo.</p><p>Art. 32. Independentemente dos programas de aperfeiçoamento, a Secretaria Municipal de Educação deverá</p><p>realizar</p><p>reuniões para estudo e discussão de assuntos pedagógicos, análise e divulgação de leis, normas legais</p><p>e aspectos técnicos referentes à educação e à orientação educacional, propiciando seu cumprimento e</p><p>execução.</p><p>Parágrafo único - Os diretores das unidades educacionais que integram a Rede Municipal de Ensino de Rio</p><p>Bonito deverão participar das reuniões e encontros mencionados no caput deste artigo e atuar como agentes</p><p>multiplicadores das informações e divulgadores dos assuntos pedagógicos, normativos, técnicos e legais.</p><p>Art. 33. Como forma de investimento na formação continuada do pessoal do Quadro Permanente dos</p><p>Profissionais do Magistério e dos Profissionais de Apoio da Educação Básica Pública Municipal de Rio</p><p>Bonito, a Secretaria Municipal de Educação concederá ao servidor Licença Remunerada para participar das</p><p>atividades abaixo, considerando os critérios estabelecidos para este fim:</p><p>I – congresso com aprovação de trabalho a ser apresentado, até 15 (quinze) dias em cada ano letivo;</p><p>II - curso de mestrado, até 12 (doze) meses;</p><p>III – curso de doutorado até 24 (vinte e quatro) meses;</p><p>IV - curso de pós-doutorado até 12 (doze) meses.</p><p>§ 1º. Podendo ser prorrogado por igual período com justificativa e comprovação.</p><p>§ 2º. Caso haja negativa na concessão da licença, a mesma deverá ser objetivamente motivada.</p><p>Art. 34. O tempo de licença remunerada será analisado, tendo em vista os critérios a serem estabelecidos,</p><p>mediante a apresentação da documentação e análise dos mesmos.</p><p>Art. 35. O período de afastamento pela licença prevista no caput do Art. 33 desta Lei será considerado como</p><p>período de efetivo exercício para efeitos remuneratórios e de aposentadoria.</p><p>Art. 36. O servidor beneficiado com a licença prevista no Art. 33 desta Lei deverá assinar Termo de</p><p>Compromisso de Permanência na Prefeitura Municipal de Rio Bonito pelo prazo mínimo correspondente ao</p><p>dobro do período da licença remunerada concedida.</p><p>Parágrafo único - O servidor que não cumprir o prazo previsto no caput deste artigo terá que devolver aos</p><p>cofres públicos o custo do afastamento da seguinte proporção:</p><p>a) custo total do afastamento – quando após a conclusão do evento, solicitar licença para tratar de interesses</p><p>particulares ou solicitar exoneração antes de decorrido o prazo previsto no caput deste artigo;</p><p>b) custo parcial do afastamento – quando interromper ou desistir do evento para qual foi autorizado pela</p><p>Administração.</p><p>Art. 37. O pedido de licença remunerada prevista no Art. 33 desta Lei deverá ser apresentado pelo servidor à</p><p>Secretaria Municipal de Educação através da abertura de processo administrativo após a inscrição no curso ou</p><p>programa de estudos, instruído com os seguintes documentos:</p><p>I– comprovante de aceitação no curso ou programa de estudos;</p><p>II – programa de estudo a ser realizado e a justificativa de sua adequação a áreas de atuação da Secretaria</p><p>Municipal de Educação e a compatibilidade com o cargo que ocupa;</p><p>III– informações sobre a instituição responsável pelo curso ou programa de estudos;</p><p>IV – Termo de Compromisso de Permanência na Prefeitura pelo prazo mínimo correspondente ao dobro do</p><p>período da licença remunerada concedida.</p><p>Art. 38. O servidor deverá aguardar em efetivo exercício das atividades do cargo o deferimento do pedido da</p><p>licença.</p><p>Art. 39. A Secretaria Municipal de Educação deverá se manifestar pelo deferimento ou indeferimento do</p><p>pedido de licença do servidor no prazo máximo de 40 (quarenta) dias seguintes à data de protocolo do pedido.</p><p>Art. 40. O servidor contemplado pelo Art. 33, incisos II, III e IV deverá apresentar relatório semestral de suas</p><p>atividades devidamente assinado pelo Coordenador do Programa vinculado.</p><p>Art. 41. O servidor que já se afastou para a realização de curso de mestrado ou doutorado deverá aguardar o</p><p>período de 02 (dois) anos para apresentar nova solicitação em efetivo exercício.</p><p>Parágrafo único - A licença de que trata o Art. 33 desta Lei só será concedida uma vez para cada curso.</p><p>Art. 42. Ao reassumir suas funções, o servidor deverá apresentar ao órgão de recursos humanos da Secretaria</p><p>Municipal de Educação comprovação de frequência e aproveitamento do curso que foi autorizado.</p><p>Art. 43. Ao final do curso deverão ser encaminhados à Secretaria Municipal de Educação os respectivos</p><p>documentos de sua conclusão.</p><p>Art. 44. É vedada a concessão da licença remunerada de que trata o Art. 33, ao servidor em estágio probatório.</p><p>CAPÍTULO VIII</p><p>DA PROGRESSÃO VERTICAL</p><p>Art. 45. Progressão Vertical é a passagem do servidor do Quadro Permanente dos Profissionais do Magistério</p><p>e dos Profissionais de Apoio da Educação Básica Pública Municipal de Rio Bonito de seu padrão de</p><p>vencimento para outro imediatamente superior, por tempo de serviço dentro da faixa de vencimento do cargo</p><p>que ocupa e de acordo com a tabela de vencimentos constante do Anexo II desta Lei.</p><p>Parágrafo único: A Progressão Vertical ocorrerá em 10 (dez) níveis com percentual de 6% a cada 3 (três)</p><p>anos para as Classes I e II e de 3% a cada 3 (três) anos para as Classes III, IV, V e VI.</p><p>I- Tempo de serviço:</p><p>a) na referência “1”, de 0 (zero) a 3 (três) anos;</p><p>b) na referência “2”, de 3 (três) a 6 (seis) anos;</p><p>c) na referência “3” de 6 (seis) a 9 (nove) anos;</p><p>d) na referência “4” de 9 (nove) a 12(doze) anos;</p><p>e) na referência “5” de 12 (doze) a 15 (quinze) anos;</p><p>f) na referência “6” de 15 (quinze) a 18 (dezoito) anos;</p><p>g) na referência “7” de 18 (dezoito) a 21 (vinte e um) anos;</p><p>h) na referência “8” de 21 (vinte e um) a 24 (vinte e quatro) anos;</p><p>i) na referência “9” de 24 (vinte e quatro) a 27 (vinte e sete) anos;</p><p>j) na referência “10” de 27 (vinte e sete) a 30 (trinta) anos em diante.</p><p>Art. 46. Para fazer jus à Progressão Vertical, o servidor deverá, cumulativamente:</p><p>I – ter sido aprovado no estágio probatório e confirmado no serviço público;</p><p>II – cumprir o interstício mínimo de 3 (três) anos de efetivo exercício no cargo entre uma progressão funcional</p><p>e outra.</p><p>Art. 47. Nos casos de afastamento por motivo de licença para tratar de interesse particular e cessão para outros</p><p>órgãos, ininterruptos ou não, a contagem do interstício para fins de progressão será suspensa, reiniciando-se a</p><p>contagem na data de retorno do servidor ao serviço.</p><p>Art. 48. Preenchidos os requisitos estabelecidos no Art. 46, incisos I e II desta Lei, o servidor passará para o</p><p>padrão de vencimento seguinte, reiniciando-se a contagem de tempo.</p><p>Art. 49. Ao servidor efetivo que estiver ocupando cargos comissionados e funções gratificadas</p><p>exclusivamente na área educacional da estrutura administrativa da Secretaria Municipal de Educação, será</p><p>assegurada a Progressão Vertical.</p><p>Art. 50. Os efeitos financeiros decorrentes da Progressão Vertical serão devidos na data em que cumpridos os</p><p>requisitos estabelecidos no Art. 46.</p><p>CAPÍTULO IX</p><p>DA PROGRESSÃO HORIZONTAL</p><p>Art. 51. Progressão Horizontal é a passagem do servidor efetivo do Quadro Permanente dos Profissionais do</p><p>Magistério e dos Profissionais de Apoio da Educação Básica Pública Municipal de Rio Bonito de um nível</p><p>para outro, cumpridas as normas deste Capítulo.</p><p>Art. 52. A Progressão Horizontal ocorrerá mediante requerimento e comprovação da elevação do grau de</p><p>escolaridade até o limite máximo do nível estabelecido para cada cargo, conforme Tabela de Vencimentos,</p><p>tendo sido cumprido o período do estágio probatório e respeitado o período de 03 (três) anos de admissão bem</p><p>como ressalvada a formação exigida no concurso público.</p><p>Parágrafo único - A Progressão Horizontal será exclusiva para servidores municipais detentores de cargos</p><p>efetivos integrantes do Quadro Permanente dos Profissionais do Magistério e dos Profissionais de Apoio da</p><p>Educação Básica Pública Municipal de Rio Bonito.</p><p>Art. 53. Para efeito de progressão considera-se o nível como a escolaridade mínima</p><p>exigida e o seu</p><p>escalonamento de acordo com a natureza e a complexidade das atribuições de cada cargo.</p><p>§ 1º Para comprovação da escolaridade será exigido:</p><p>I. Diploma de conclusão de Ensino Fundamental ou de Ensino Médio;</p><p>II. Diploma:</p><p>a) cursos de Graduação;</p><p>b) cursos de Pós-Graduação em nível de especialização, expedido por instituição oficial de ensino, com carga</p><p>horária mínima de 360 horas/aula, devidamente autorizados e reconhecidos pelo Ministério da Educação;</p><p>c) cursos de Pós-graduação em nível de Mestrado ou Doutorado;</p><p>d) curso de Pós-graduação em nível de Pós-Doutorado.</p><p>§ 2º Serão considerados como titulação os diplomas e certificados expedidos por instituições oficiais de ensino</p><p>e devidamente registrados nos órgãos competentes, nos termos da Lei.</p><p>§ 3º O diploma usado como pré-requisito para assumir o cargo, não poderá ser usado para Progressão</p><p>Horizontal.</p><p>Art. 54. O Nível será identificado por letras e compreenderá os seguintes desdobramentos:</p><p>Classe I (profissionais com carga horária referente a 40 horas)</p><p>Para Merendeiro (a)</p><p>a) Nível A: Escolaridade obtida em curso de nível fundamental incompleto;</p><p>b) Nível B: Escolaridade obtida em curso de nível fundamental completo;</p><p>c) Nível C: Escolaridade obtida em curso de nível médio.</p><p>Classe II (profissionais com carga horária referente a 30 horas)</p><p>Para Inspetor de Alunos</p><p>a) Nível B: Escolaridade obtida em curso de nível fundamental completo;</p><p>b) Nível C: Escolaridade obtida em curso de nível médio;</p><p>c) Nível D: Escolaridade obtida em curso de graduação.</p><p>Para Cuidador (a) de Alunos</p><p>a) Nível C: Escolaridade obtida em curso de nível médio;</p><p>b) Nível D: Escolaridade obtida em curso de graduação;</p><p>c) Nível E: Formação em nível de pós-graduação.</p><p>Para Secretário (a) Escolar</p><p>a) Nível C: Escolaridade obtida em curso de nível médio;</p><p>b) Nível D: Escolaridade obtida em curso de graduação;</p><p>c) Nível E: Formação em nível de pós-graduação.</p><p>Classe III (profissionais com carga horária referente a 25 horas)</p><p>Para Auxiliar de Educação Especial e Auxiliar de Educação Infantil</p><p>a) Nível C: Escolaridade obtida em curso de nível médio, na modalidade normal ou equivalente;</p><p>b) Nível D: Escolaridade obtida em curso de graduação;</p><p>c) Nível E: Formação em nível de especialização lato sensu em cursos na área de educação, com duração</p><p>mínima de 360 horas;</p><p>d) Nível F: Mestrado, desde que seja na área da educação;</p><p>e) Nível G: Doutorado, desde que seja na área da educação;</p><p>Classe IV (profissionais com carga horária referente a 25 horas)</p><p>Para Professor II ou Licenciatura Curta, Professor de Braille, Professor de Libras (ouvinte), Ledor/</p><p>Transcritor de Braille, Professor de Informática Educativa.</p><p>a) Nível C: Escolaridade obtida em curso de nível médio, na modalidade normal ou equivalente;</p><p>b) Nível D: Escolaridade obtida em curso de graduação;</p><p>c) Nível E: Formação em nível de especialização lato sensu em cursos na área de educação, com duração</p><p>mínima de 360 horas;</p><p>d) Nível F: Mestrado, desde que seja na área da educação;</p><p>e) Nível G: Doutorado, desde que seja na área da educação;</p><p>f) Nível H: Pós-Doutorado, desde que seja na área da educação.</p><p>Classe V (profissionais com carga horária referente a 16 horas)</p><p>Para Professor I/Supervisor Educacional/Orientador Educacional</p><p>a) Nível D: Escolaridade obtida em curso de graduação;</p><p>b) Nível E: Formação em nível de especialização lato sensu em cursos na área de educação, com duração</p><p>mínima de 360 horas, na área da educação;</p><p>c) Nível F: Mestrado, desde que seja na área da educação;</p><p>d) Nível G: Doutorado, desde que seja na área da educação;</p><p>e) Nível H: Pós-Doutorado, desde que seja na área da educação.</p><p>Parágrafo único – Nível C (Ensino Médio) não se enquadra para os cargos contidos na Classe V.</p><p>Classe VI (profissionais com carga horária referente a 20 horas)</p><p>Para Professor Orientador Pedagógico/Orientador Educacional</p><p>a) Nível D: Escolaridade obtida em curso de graduação;</p><p>b) Nível E: Formação em nível de especialização lato sensu em cursos na área de educação, com duração</p><p>mínima de 360 horas, na área da educação;</p><p>c) Nível F: Mestrado, desde que seja na área da educação;</p><p>d) Nível G: Doutorado, desde que seja na área da educação;</p><p>e) Nível H: Pós-Doutorado, desde que seja na área da educação.</p><p>Parágrafo único – Nível C (Ensino Médio) não se enquadra para o cargo contido na Classe VI.</p><p>Art. 55. O valor dos vencimentos para profissionais do Quadro Permanente dos Profissionais da Educação</p><p>Básica Pública Municipal de Rio Bonito referente às Classes I e II será fixado com diferença de 9% e às</p><p>Classes III, IV, V e VI será fixado com diferença de 4% (quatro por cento) sobre o vencimento-base entre os</p><p>níveis.</p><p>Classe I</p><p>a) Nível de A para B</p><p>b) Nível de B para C</p><p>Classe II</p><p>a) Nível de B para C</p><p>b) Nível de C para D</p><p>c) Nível de D para E</p><p>Classe III</p><p>a) Nível de C para D</p><p>b) Nível de D para E</p><p>c) Nível de E para F</p><p>d) Nível de F para G</p><p>Classe IV</p><p>a) Nível de C para D</p><p>b) Nível de D para E</p><p>c) Nível de E para F</p><p>d) Nível de F para G</p><p>e) Nível de G para H</p><p>Classe V e VI</p><p>a) Nível de D para E</p><p>c) Nível de E para F</p><p>d) Nível de F para G</p><p>e) Nível de G para H</p><p>§1º – Quando da investidura no cargo, os profissionais serão enquadrados na referência 01 e no primeiro nível</p><p>da escala.</p><p>§2º – O servidor só terá direito à Progressão Horizontal após adquirir estabilidade e perfazer o tempo mínimo</p><p>de 03 (três) anos de admissão.</p><p>Art. 56. O servidor que possuir as titulações relacionadas no Art. 54 fará jus à Progressão Horizontal</p><p>correspondente.</p><p>§1°. A percepção de qualquer dos percentuais estabelecidos no caput art.55 não dá ao profissional da educação</p><p>o direito de atuar em área diferente daquela para a qual foi concursado.</p><p>§2º. Não será considerada, para efeito de concessão do adicional previsto neste artigo, a titulação que tiver</p><p>sido apresentada como pré-requisito para ingresso no cargo, exceto para os cargos de Auxiliar de Educação</p><p>Infantil, Auxiliar de Educação Especial, Professor II, Professor de Braille, Professor de LIBRAS (ouvinte),</p><p>Ledor/Transcritor de Braille e Professor de Informática Educativa.</p><p>§3º. Somente serão aceitas para a concessão dos percentuais previstos no caput do Art. 55 as titulações obtidas</p><p>em áreas estritamente ligadas ao cargo de provimento efetivo.</p><p>§4º. Os processos de solicitação para Progressão Horizontal por formação poderão ser abertos anualmente no</p><p>período de 1º a 31 de março e 1º a 31 de agosto com a documentação comprobatória que ensejou a solicitação.</p><p>§5º. Os processos de análise dos títulos serão realizados anualmente, pela comissão responsável, no período</p><p>de 1º a 30 de abril e 1º a 30 de setembro.</p><p>Art. 57. O comprovante de curso que habilita o profissional do magistério a receber qualquer dos percentuais</p><p>a que se refere o Art. 55 desta Lei, é o certificado ou diploma expedido pela instituição formadora, registrado</p><p>na forma da legislação e reconhecido pelo Ministério da Educação.</p><p>Art. 58. Os percentuais aos quais se refere o Art. 55 desta Lei serão incorporados aos vencimentos do servidor</p><p>para efeitos de aposentadoria.</p><p>CAPÍTULO X</p><p>DA GRATIFICAÇÃO POR QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL</p><p>Art. 59. Aos Profissionais do Magistério que concluírem um total de 200 (duzentas) horas em cursos de</p><p>qualificação com carga horária mínima por curso de 40 (quarenta) horas no período de 1 (um) ano, farão jus</p><p>ao recebimento de gratificação de qualificação profissional equivalente a 1% (um por cento) sobre o</p><p>vencimento base do cargo que ocupa, sendo como limite máximo o total de 25% de gratificação. Aos</p><p>Profissionais de Apoio que concluírem um total de 120 (cento e vinte) horas</p><p>em cursos de qualificação com</p><p>carga horária mínima por curso de 30 (trinta) horas no período de 1 (um) ano, farão jus ao recebimento de</p><p>gratificação de qualificação profissional equivalente a 1% (um por cento) sobre o vencimento base do cargo</p><p>que ocupa, sendo como limite máximo o total de 25% de gratificação.</p><p>§1º. Os cursos de qualificação a que se refere o caput deste artigo deverão ser concluídos no período de 12</p><p>(doze) meses anteriores à data da concessão da gratificação.</p><p>§2º. Os processos de solicitação de gratificação por qualificação profissional poderão ser abertos anualmente</p><p>no período de 1º a 31 de março e 1º a 31 de agosto com a documentação comprobatória que ensejou a</p><p>solicitação.</p><p>§3º. Os processos de análise da solicitação do artigo anterior serão realizados anualmente, pela comissão</p><p>responsável, no período de 1º a 30 de junho e 1º a 30 de novembro.</p><p>§4º. Para efeitos de recebimento da gratificação prevista neste artigo só serão aceitos os cursos que guardem</p><p>estreita relação com as atividades que sejam inerentes ao cargo ocupado pelo servidor.</p><p>§5º. A gratificação a que se refere este artigo será concedida de forma progressiva e não é cumulativa a partir</p><p>do deferimento do pedido pela Secretaria Municipal de Educação, tendo seus efeitos reconhecidos para fins</p><p>de aposentadoria.</p><p>CAPÍTULO XI</p><p>DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO FUNCIONAL</p><p>Art. 60. O Sistema de Avaliação de Desempenho do Quadro Permanente dos Profissionais do Magistério e</p><p>dos Profissionais de Apoio da Educação Básica Pública Municipal de Rio Bonito passa a vigorar conforme o</p><p>disposto nesta Lei, revogando-se os efeitos do disposto na Subseção III – Do Estágio Probatório – da Lei</p><p>Municipal nº 1.822 de 10 de janeiro de 2013, com a finalidade de aprimoramento dos métodos de gestão,</p><p>valorização do profissional, melhoria da qualidade e eficiência do serviço público.</p><p>§ 1º Compete à Secretaria Municipal de Educação e à gestão do Sistema de Avaliação de Desempenho,</p><p>respeitadas as normas regulamentares da Secretaria Municipal de Administração, a realização da avaliação.</p><p>§ 2º A avaliação de desempenho será analisada por comissão, conforme descrito no Art. 61, Inciso VI.</p><p>§ 3º A avaliação de desempenho observará os seguintes fatores:</p><p>I – Assiduidade, pontualidade e produtividade;</p><p>II – Dedicação, compromisso e boa conduta;</p><p>III – Iniciativa, relacionamento e criatividade.</p><p>Art. 61. O Sistema de Avaliação de Desempenho é composto por:</p><p>I – Avaliação Especial de Desempenho, realizada anualmente para fins de aquisição da estabilidade no serviço</p><p>público, no período do estágio probatório, conforme o Art. 41, § 4º da Constituição Federal;</p><p>II – Avaliação Periódica de Desempenho, realizada anualmente para aprimoramento dos métodos de gestão,</p><p>valorização do profissional, melhoria da qualidade e eficiência do serviço público.</p><p>§ 1º O Sistema de Avaliação de Desempenho será regulamentado por Portaria no prazo de 180 (cento e oitenta)</p><p>dias, com o parecer do Conselho Municipal de Educação de Rio Bonito, contados da data da publicação desta</p><p>Lei, devendo constar:</p><p>I - definição de indicadores relacionados à atuação funcional do Profissional do Quadro Permanente dos</p><p>Profissionais do Magistério e dos Profissionais de Apoio da Educação Básica Pública Municipal de Rio</p><p>Bonito;</p><p>II - diretrizes para o acompanhamento do desempenho;</p><p>III - diretrizes para o plano de aperfeiçoamento funcional;</p><p>IV - diretrizes para a melhoria da qualidade e eficiência do serviço público;</p><p>V- definição de critérios para avaliação e de revisão da avaliação pela comissão especial;</p><p>VI- criação de Comissão de Avaliação de Desempenho Funcional composta por: Secretário Municipal de</p><p>Educação, 01 (um) representante do Conselho Municipal de Educação, 01 (um) representante do SEPE</p><p>(Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação), 01 (um) representante do Departamento de Ensino, 01</p><p>(um) representante da Supervisão Escolar, 01 (um) representante do Departamento de Educação Inclusiva, 01</p><p>(um) representante do Departamento de Recursos Humanos e respectivos suplentes de cada área.</p><p>Art. 62. Os processos avaliatórios utilizarão indicadores diferenciados, conforme a complexidade das</p><p>atribuições dos cargos, constantes em normas regulamentares e prévias à realização da aferição, devendo ser</p><p>noticiados sempre com antecedência.</p><p>Art. 63. A Avaliação Periódica de Desempenho será um processo que levará em conta as atribuições do cargo</p><p>ou função que o servidor ocupa e será utilizada para fins de programação de ações de capacitação e melhoria</p><p>da qualidade e eficiência do serviço público, compreendendo:</p><p>I – divulgação prévia dos indicadores de desempenho, procedimentos, critérios e fatores de avaliação;</p><p>II – conhecimento formal por parte do servidor público do resultado de sua avaliação;</p><p>III – utilização de critérios e fatores de avaliação objetivos.</p><p>Parágrafo único - A Avaliação Periódica de Desempenho observará os fatores de desempenho que serão</p><p>definidos na regulamentação da mesma, através de comissão constituída conforme dispõe o Art. 61, § 1º,</p><p>Inciso VI da presente Lei.</p><p>Art. 64. A Secretaria Municipal de Educação estabelecerá as ações de desenvolvimento profissional</p><p>necessárias à melhoria da qualidade do ensino.</p><p>Art. 65. O resultado da avaliação final será, obrigatoriamente, apresentado ao servidor em entrevista com a</p><p>chefia superior imediata.</p><p>Parágrafo único - Julgando-se prejudicado, poderá o servidor recorrer, no prazo máximo de 15 (quinze) dias,</p><p>após ciência do resultado, à Comissão de Avaliação de Desempenho Funcional.</p><p>Art. 66. O servidor que obtiver avaliações com baixo desempenho consecutivamente por mais de 2 (dois)</p><p>períodos estará sujeito às penalidades previstas no Art. 199 da Lei 1.822 de 10 de janeiro de 2013 (Estatuto</p><p>dos Servidores Públicos do município de Rio Bonito) sem prejuízo da apuração através de Sindicância ou</p><p>PAD (Processo Administrativo Disciplinar) previsto nos Art. 216 e Art. 217 do Estatuto dos Servidores</p><p>Públicos do município de Rio Bonito.</p><p>CAPÍTULO XII</p><p>DA AVALIAÇÃO DO ENSINO PÚBLICO MUNICIPAL</p><p>Art. 67. O Secretário Municipal de Educação, em articulação com os Profissionais da Educação e com a</p><p>comunidade escolar, definirá critérios e metodologias para estabelecer indicadores de qualidade do Ensino</p><p>Público Municipal.</p><p>Parágrafo único - Na avaliação do Ensino Público Municipal deverão ser considerados, entre outros, os</p><p>seguintes aspectos:</p><p>I – cumprimento integral do calendário escolar;</p><p>II – índice de frequência de professores;</p><p>III – dias letivos ministrados pelo professor através de tempo de serviço anual com modelo padrão da</p><p>Secretaria Municipal de Educação;</p><p>IV – índice de frequência dos alunos;</p><p>V – taxa de evasão escolar;</p><p>VI – taxa média de aprovação no Ensino Fundamental;</p><p>VII – correção do fluxo escolar;</p><p>VIII – índice de professores com especialização;</p><p>IX – índice de atendimento à população em idade escolar sob responsabilidade do Município;</p><p>X – índice de distorção série-idade;</p><p>XI – verificação da aprendizagem discente;</p><p>XII – As Políticas Públicas para a Educação implantadas pelo Governo;</p><p>XIII – A estrutura física das escolas;</p><p>XIV – As condições de trabalho do docente;</p><p>XV – O Plano Municipal de Educação, Projeto Político Pedagógico da Secretaria Municipal de Educação</p><p>e suas políticas de formação continuada.</p><p>Art. 68. A avaliação do Ensino Público Municipal far-se-á ao final de cada período letivo.</p><p>§1º. A verificação dos resultados das avaliações previstas no caput deste artigo levará em conta as</p><p>necessidades especiais apresentadas pelo corpo docente e discente.</p><p>§2º. Caberá à Secretaria Municipal de Educação definir metas para a melhoria do ensino.</p><p>CAPÍTULO XIII</p><p>DA JORNADA DE TRABALHO</p><p>Art. 69. A jornada semanal de trabalho do Quadro Permanente dos Profissionais</p><p>do Magistério e dos</p><p>Profissionais de Apoio da Educação Básica Pública Municipal de Rio Bonito será estabelecida conforme</p><p>citada no Anexo I desta Lei.</p><p>Art. 70. A jornada de trabalho do Quadro Permanente dos Profissionais do Magistério e dos Profissionais de</p><p>Apoio da Educação Básica Pública Municipal de Rio Bonito obedecerá aos seguintes critérios:</p><p>§ 1°. Professor Orientador Pedagógico, com carga horária de 20 (vinte horas), que compreenderá:</p><p>I- 14 (quatorze) horas de efetivo trabalho na unidade de ensino;</p><p>II - 6 (seis) horas asseguradas ao 1/3 de Planejamento para planejamento, formação pedagógica na Secretaria</p><p>Municipal de Educação (quando necessário) em sua área de atuação relativo à educação, estudo, pesquisas,</p><p>avaliação do trabalho pedagógico, atividades de avaliação e outras atividades de caráter pedagógico e</p><p>formativo, cujas especificações serão objeto de Portaria instituída pelo Secretário Municipal de Educação.</p><p>§ 2º Orientador Educacional (em extinção), carga horária de 16 (dezesseis) e/ou 20 (vinte) horas de efetivo</p><p>trabalho na unidade de ensino.</p><p>§ 3º- Professor I, com carga horária de 16 (dezesseis) horas, em função docente, que compreenderá:</p><p>I – 10 horas e 30 minutos (dez horas e 30 minutos) de atividades de regência de classe;</p><p>II – 5 horas e 30 minutos (cinco horas e trinta minutos) asseguradas ao 1/3 de Planejamento para planejamento,</p><p>formação pedagógica na Secretaria Municipal de Educação (quando necessário) em sua área de atuação</p><p>relativo à educação, estudo, pesquisas, avaliação do trabalho pedagógico, atividades de avaliação e outras</p><p>atividades de caráter pedagógico e formativo cujas especificações serão objeto de Portaria instituída pelo</p><p>Secretário Municipal de Educação.</p><p>§ 4° - Professor II, Professor de Braille, Professor de LIBRAS (ouvinte), Ledor/ Transcritor de Braille,</p><p>Professor de Informática Educativa, Professor de LIBRAS (surdo) com carga horária de 25 (vinte e cinco)</p><p>horas, em função docente, que compreenderá:</p><p>I - 17 (dezessete) horas de atividades de regência de classe;</p><p>II - 8 (oito) horas asseguradas ao 1/3 de Planejamento para planejamento, formação pedagógica na Secretaria</p><p>Municipal de Educação (quando necessário) em sua área de atuação relativo à educação, estudo, pesquisas,</p><p>avaliação do trabalho pedagógico, atividades de avaliação e outras atividades de caráter pedagógico e</p><p>formativo cujas especificações serão objeto de Portaria instituída pelo Secretário Municipal de Educação.</p><p>§5°- Professor II com estudos Adicionais e Professor II com Licenciatura Curta com carga horária de 20</p><p>(vinte) horas/aulas, em função docente, compreenderá:</p><p>I- 14 (quatorze) horas de atividades de regência de classe;</p><p>II - 6 (seis) horas asseguradas ao 1/3 de Planejamento para planejamento, formação pedagógica na Secretaria</p><p>Municipal de Educação (quando necessário) em sua área de atuação relativo à educação, estudo, pesquisas,</p><p>avaliação do trabalho pedagógico, atividades de avaliação e outras atividades de caráter pedagógico e</p><p>formativo cujas especificações serão objeto de Portaria instituída pelo Secretário Municipal de Educação.</p><p>§6°- Auxiliar de Educação Especial e Auxiliar de Educação Infantil com carga horária de 25 (vinte e cinco)</p><p>horas de efetivo exercício na Unidade Escolar.</p><p>§7°- Secretário(a) Escolar com carga horária de 30 (trinta) horas de efetivo exercício na Unidade Escolar.</p><p>§8°- Cuidador de alunos com carga horária de 30 (trinta) horas de efetivo exercício na Unidade Escolar.</p><p>§9°- Inspetor com carga horária de 30 (trinta) horas de efetivo exercício na Unidade Escolar.</p><p>§10°- Merendeiro(a) com carga horária de 40 (quarenta) horas de efetivo exercício na Unidade Escolar.</p><p>§11º. 1/3 (um terço) de planejamento não será concedido aos Profissionais do Magistério que estiverem</p><p>readaptados.</p><p>§12º. Aos professores que estejam com carga horária reduzida, não será assegurado o cumprimento de 1/3</p><p>(um terço) de Planejamento, desde que não estejam desempenhando atividades de regência de turma.</p><p>Art. 71. Considerar-se-á para efeitos de hora trabalhada do Professor I o total de 50 (cinquenta) minutos e</p><p>para efeitos de hora trabalhada dos demais Profissionais do Quadro Permanente do Magistério e dos</p><p>Profissionais de Apoio da Educação Básica Pública Municipal de Rio Bonito o total de 60 (sessenta) minutos.</p><p>Art. 72. As jornadas de trabalho dos Profissionais do Quadro Permanente do Magistério e dos Profissionais</p><p>de Apoio da Educação Básica Pública Municipal de Rio Bonito estão definidas no Anexo I desta Lei.</p><p>Art. 73. Os profissionais do Quadro Permanente do Magistério e dos Profissionais de Apoio da Educação</p><p>Básica Pública Municipal de Rio Bonito, por necessidade do serviço, a critério da Direção da Unidade Escolar</p><p>e mediante aprovação da Secretaria Municipal de Educação poderão realizar horas extraordinárias além de</p><p>sua jornada normal de trabalho, em qualquer Unidade Escolar da rede pública municipal ou órgãos da</p><p>Secretaria Municipal de Educação, fazendo jus a perceber o adicional de Horas Extraordinárias,</p><p>correspondente ao valor ordinário da hora de trabalho acrescido de 50%.</p><p>Parágrafo único - As atividades realizadas nos finais de semanas e feriados que não constam no calendário</p><p>escolar deverão ser pagas em regime dobrado de horas extras, de acordo com Lei Municipal nº 1.822 de 10 de</p><p>janeiro de 2013, Art. 116, § 5º.</p><p>Art. 74. A alteração temporária da jornada de trabalho só se dará mediante autorização do titular da Secretaria</p><p>Municipal de Educação, constatada a necessidade do serviço em razão das seguintes situações:</p><p>I - vacância temporária, na forma da lei;</p><p>II - caracterização de necessidades de acordo com critérios estabelecidos pela Secretaria Municipal de</p><p>Educação.</p><p>§1º. A remuneração de que trata o Art. 73 será equivalente ao número de horas que exceder a jornada normal</p><p>de trabalho, calculada sobre o valor das verbas fixas percebido pelo servidor.</p><p>§2º. As Horas Extraordinárias a que se refere o Art. 73 são caracterizadas como o exercício temporário de</p><p>atividade de excepcional interesse do sistema municipal de ensino, só podendo ser atribuída ao profissional</p><p>que tenha compatibilidade de horário conforme a Lei.</p><p>§3º. A remuneração pela extensão da jornada só será devida ao servidor que estiver no exercício do cargo,</p><p>cessando no caso de licenças a qualquer título.</p><p>§4º. A Hora Extraordinária dos profissionais do Quadro Permanente da Educação Básica Pública Municipal</p><p>de Rio Bonito não poderá exceder a 60 (sessenta) horas mensais para os cargos dos Profissionais de Apoio e</p><p>demais cargos do Magistério, exceto o cargo de Professor II cujo cumprimento máximo corresponde a 80</p><p>horas/aula mensais, de acordo com a conveniência e oportunidade da Administração Pública.</p><p>§5º. Excepcionalmente nos casos em que o servidor autorizado a realizar horas extraordinárias ultrapassar o</p><p>limite disposto no parágrafo anterior por motivo único e exclusivo de atendimento ao calendário letivo será</p><p>computado banco de horas podendo as mesmas serem pagas no período em que o mesmo realizar o</p><p>quantitativo abaixo do limite estabelecido.</p><p>Art. 75. Se houver mais de um candidato à Hora Extraordinária, a escolha recairá no que alcançar melhor</p><p>posição, observada a seguinte ordem de preferência:</p><p>I - para a docência:</p><p>a) regente da mesma atividade, área de ensino ou disciplina;</p><p>b) Professor de outra titulação habilitado também para a área carente;</p><p>II - para a função de Especialista em Educação:</p><p>a) Especialista da mesma série de classes;</p><p>b) Especialista habilitado também na área carente;</p><p>c) Professor habilitado também na área carente.</p><p>Parágrafo único - A preferência a que se refere o caput deste artigo para os profissionais de apoio</p><p>técnico, administrativo e operacional ficará a cargo da análise da chefia imediata.</p><p>Art. 76. Se houver candidatos</p><p>com igual preferência, observar-se-ão os seguintes critérios de desempate:</p><p>I - maior grau de habilitação na área;</p><p>II - maior tempo de serviço na rede municipal de ensino de Rio Bonito;</p><p>III - maior tempo de serviço público.</p><p>CAPÍTULO XIV</p><p>DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO</p><p>Art. 77. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado de acordo</p><p>com Lei Federal nº 11.738 de 16 de julho de 2008, com reajustes periódicos, conforme disposições legais</p><p>vigentes, que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação ou equiparação para qualquer</p><p>fim, nos termos do Art. 37, inciso XIII, da Constituição Federal.</p><p>Art. 78. Remuneração é o vencimento do cargo acrescido das vantagens pecuniárias estabelecidas em lei,</p><p>permanentes e temporárias, respeitando-se o que estabelece o Art. 37, inciso XI, da Constituição Federal.</p><p>Art. 79. O vencimento inicial dos servidores públicos do Quadro do Magistério deverá estar de acordo com a</p><p>Lei Federal nº 11.738 de 16 de julho de 2008, assim como a data da atualização, Art. 5° da referida Lei.</p><p>§1º. O vencimento dos cargos públicos é irredutível, ressalvado o disposto no Art. 37, inciso XV, da</p><p>Constituição Federal.</p><p>§2º. A fixação dos padrões de vencimento e demais componentes do sistema de remuneração dos servidores</p><p>do Quadro dos Profissionais do Magistério observará:</p><p>I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos que compõem seu Quadro;</p><p>II - os requisitos de escolaridade para a investidura no cargo;</p><p>III - as peculiaridades dos cargos.</p><p>§3º. Os vencimentos dos servidores do Quadro dos Profissionais do Magistério estão estabelecidos na Tabela</p><p>constante do Anexo II desta Lei.</p><p>§4º. O Chefe do Poder Executivo fará publicar, anualmente, os valores da remuneração dos cargos do Quadro</p><p>do Magistério Público Municipal de Rio Bonito, respeitando o estabelecido na Lei Federal nº 11.738 de 16 de</p><p>julho de 2008.</p><p>Art. 80. O vencimento inicial dos servidores públicos do Quadro Permanente dos Profissionais de Apoio da</p><p>Educação Básica Pública Municipal de Rio Bonito excetuando-se os do Quadro do Magistério não poderá ser</p><p>inferior ao salário mínimo nacional, respeitado o disposto no Art. 90 do Estatuto dos Servidores Públicos do</p><p>município de Rio Bonito.</p><p>§1º. O vencimento dos cargos públicos é irredutível, ressalvado o disposto no Art. 37, inciso XV, da</p><p>Constituição Federal e não poderá ser inferior ao salário mínimo conforme Art. 90 da Lei Municipal nº 1.822</p><p>de 10 de janeiro de 2013.</p><p>§2º. A fixação dos padrões de vencimento e demais componentes do sistema de remuneração dos servidores</p><p>do Quadro Permanente da Educação Básica Pública Municipal de Rio Bonito observará:</p><p>I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos que compõem seu Quadro;</p><p>II - os requisitos de escolaridade para a investidura no cargo;</p><p>III - as peculiaridades dos cargos.</p><p>§3º. Os vencimentos dos servidores do Quadro Permanente dos Profissionais de Apoio da Educação Básica</p><p>Pública Municipal de Rio Bonito estão estabelecidos na Tabela constante do Anexo II desta Lei.</p><p>§4º. O Chefe do Poder Executivo fará publicar, anualmente, a revisão geral da remuneração dos cargos do</p><p>Quadro Permanente dos Profissionais de Apoio da Educação Básica Pública Municipal de Rio Bonito,</p><p>respeitando o estabelecido no Art. 92 da Lei Municipal nº 1.822 de 10 de janeiro de 2013.</p><p>CAPÍTULO XV</p><p>DAS VANTAGENS REMUNERATÓRIAS</p><p>Art. 81. As vantagens remuneratórias a que fazem jus os profissionais do Quadro Permanente dos</p><p>Profissionais do Magistério e dos Profissionais de Apoio da Educação Básica Pública Municipal de Rio Bonito</p><p>são as previstas na Lei Municipal nº 1.822 de 10 de janeiro de 2013, Estatuto dos Servidores Públicos do</p><p>município de Rio Bonito, conforme as especificidades de cada cargo.</p><p>Parágrafo único - O Triênio obedecerá às disposições específicas contidas na Lei Municipal nº 1.822 de 10</p><p>de janeiro de 2013 - Estatuto dos Servidores do município de Rio Bonito - conforme Art. 137.</p><p>CAPÍTULO XVI</p><p>DAS FÉRIAS E DOS AFASTAMENTOS</p><p>Art. 82. Os Profissionais do Quadro Permanente do Magistério e dos Profissionais do Quadro Permanente de</p><p>Apoio da Educação Básica Pública Municipal de Rio Bonito farão jus às férias anuais, cujo gozo se dará da</p><p>seguinte forma:</p><p>I – 30 (trinta) dias no mês subsequente ao término do ano letivo para os Profissionais do Magistério, Auxiliar</p><p>de Educação Especial e Auxiliar de Educação Infantil;</p><p>II – 30 (trinta) dias no mês subsequente ao término do ano letivo para os cargos de Merendeiro(a), Cuidador</p><p>de alunos e Inspetor Escolar;</p><p>III - 30 (trinta) dias nos 12 (doze) meses subsequentes ao término do período aquisitivo, mediante solicitação</p><p>através de processo administrativo com autorização expressa do Secretário Municipal de Educação para o</p><p>cargo de Secretário Escolar e demais Profissionais do Magistério que estejam em funções gratificadas.</p><p>§1º. A concessão de férias a que alude os incisos I e II dar-se-á de forma coletiva.</p><p>§2º. As disposições contidas no Capítulo V da Lei Municipal Nº 1.822 de 10 de janeiro de 2013 - Estatuto dos</p><p>Servidores do município de Rio Bonito - complementam as prescrições contidas neste Capítulo.</p><p>§3º. O adicional de férias previsto nos artigos 121 e 122 da Lei Municipal Nº 1.822 de 10 de janeiro de 2013</p><p>- Estatuto dos Servidores do município de Rio Bonito - será devido aos servidores do Magistério e aos</p><p>servidores dos cargos de Merendeiro (a), Cuidador de Alunos e Inspetor Escolar até 2 (dois) dias antes do</p><p>início das férias coletivas previstas no inciso I e II deste artigo.</p><p>Art. 83. Os servidores licenciados não perderão seus direitos às férias, exceto aqueles em gozo de licença para</p><p>tratar de interesse particular.</p><p>Art. 84. O afastamento do membro do Magistério de seu cargo ou função poderá ocorrer além das outras</p><p>hipóteses previstas no Estatuto dos Servidores Públicos do Município, nos seguintes casos:</p><p>I - para integrar comissão especial ou grupo de trabalho, estudo ou pesquisa da Prefeitura Municipal de Rio</p><p>Bonito, a fim de desenvolver projetos específicos da área educacional;</p><p>II - para participar de congressos, simpósios ou outros eventos similares, desde que referentes à área</p><p>educacional;</p><p>III - para frequentar cursos de formação, atendida a conveniência do ensino municipal;</p><p>IV – para ocupar cargo comissionado ou função gratificada pertencente à estrutura administrativa da Prefeitura</p><p>Municipal de Rio Bonito.</p><p>Art. 85. O afastamento do servidor ainda se dará:</p><p>I - Nos casos de cessão com ônus para a entidade requisitante.</p><p>II - Para exercer o mandato classista, sem prejuízos dos direitos e vantagens inerentes ao cargo;</p><p>§1º. A licença a que se refere o inciso II terá duração igual a do mandato, podendo ser prorrogada, no caso de</p><p>reeleição.</p><p>§2º. Os demais afastamentos concedidos aos servidores do Quadro do Magistério e do Quadro dos</p><p>Profissionais de Apoio se darão de acordo com as disposições do Capítulo VI – DAS LICENÇAS – referentes</p><p>aos artigos 166 a 190 da Lei Municipal nº 1.822 de 10 de janeiro de 2013 - Estatuto dos Servidores do</p><p>município de Rio Bonito.</p><p>CAPÍTULO XVII</p><p>DA READAPTAÇÃO</p><p>Art. 86. O servidor do Quadro Permanente dos Profissionais do Magistério e dos Profissionais de Apoio da</p><p>Educação Básica Pública Municipal de Rio Bonito que tenha sofrido limitação temporária ou permanente em</p><p>sua capacidade física e/ou mental, comprovada por perícia médica, será readaptado, passando a exercer</p><p>atribuições compatíveis com a sua limitação, após avaliação pelos órgãos competentes da Administração</p><p>Municipal.</p><p>Parágrafo único - O laudo médico emitido deverá indicar se o afastamento do servidor é temporário ou</p><p>definitivo.</p><p>Art. 87. O servidor readaptado desempenhará atribuições e responsabilidades compatíveis</p><p>com as suas</p><p>limitações e com seu cargo, preferencialmente na unidade onde se encontrava lotado antes da readaptação.</p><p>Parágrafo único - A readaptação não altera a jornada de trabalho do cargo do servidor nem seu vencimento.</p><p>Art. 88. Os servidores na condição de readaptados serão submetidos anualmente à perícia médica, visando</p><p>avaliar sua capacidade de retorno ao cargo efetivo de origem para o qual foi concursado.</p><p>Parágrafo único - As disposições contidas na Seção V – DA READAPTAÇÃO – artigos 46 e 47 da Lei</p><p>Municipal nº 1.822 de 10 de janeiro de 2013 - Estatuto dos Servidores do município de Rio Bonito</p><p>complementam as prescrições contidas neste Capítulo.</p><p>CAPÍTULO XVIII</p><p>DO REMANEJAMENTO</p><p>Art. 89. Remanejamento é a movimentação do ocupante de cargo do Quadro Permanente dos Profissionais</p><p>do Magistério e dos Profissionais de Apoio da Educação Básica Pública Municipal de Rio Bonito de uma para</p><p>outra unidade de ensino ou unidade organizacional da Secretaria Municipal de Educação, sem que se</p><p>modifique sua situação funcional.</p><p>§1º. Dar-se-á o remanejamento:</p><p>I - ex officio, no interesse da Administração;</p><p>II - a pedido do servidor;</p><p>III - por permuta entre servidores.</p><p>§ 2º. O remanejamento ex officio, fundada na necessidade de pessoal, recairá, sempre que possível, na escolha</p><p>do servidor:</p><p>I - que tenha residência na localidade mais próxima do local a ser designado;</p><p>II - que tenha o maior tempo de serviço;</p><p>III - que seja mais idoso.</p><p>§ 3º. Os remanejamentos a pedido do servidor e por permuta entre servidores somente poderão ser solicitados</p><p>no mês de novembro de cada ano, cabendo à Secretaria Municipal de Educação decidir até o mês de janeiro</p><p>do ano seguinte.</p><p>Art. 90. Será divulgado em ato próprio da Secretária Municipal de Educação, nas Unidades Educacionais do</p><p>Município a época e o prazo destinados à solicitação, análise e concessão dos remanejamentos.</p><p>Parágrafo único - Os remanejamentos só serão efetivados ao final dos períodos letivos, conforme calendário</p><p>estabelecido pela Secretaria Municipal de Educação.</p><p>Art. 91. O remanejamento por permuta entre servidores far-se-á através de requerimento de ambos os</p><p>interessados, observado o interesse do Sistema Municipal de Ensino.</p><p>Parágrafo único - Não será possível permutar servidores que não estejam no efetivo exercício de seu cargo</p><p>tampouco os que estejam readaptados.</p><p>Art. 92. Não serão permitidos remanejamentos no período de 3 (três) meses anteriores e posteriores às</p><p>eleições.</p><p>CAPÍTULO XIX</p><p>DA SUBSTITUIÇÃO</p><p>Art. 93. A substituição de professores efetivos do Quadro de Pessoal do Magistério Público Municipal de Rio</p><p>Bonito, durante seus impedimentos legais e temporários, será exercida por professores do referido quadro com</p><p>as seguintes habilitações:</p><p>I – professor com a mesma habilitação;</p><p>II – professor com outra titulação que seja também habilitado para o exercício das atribuições do professor</p><p>ausente;</p><p>III – professor de disciplina afim a do ausente.</p><p>Art. 94. O prazo de substituição é de 1 (um) ano prorrogável por igual período e será remunerada com</p><p>pagamento de horas extraordinárias ao servidor substituto, sem prejuízo do cumprimento da carga horária de</p><p>seu cargo efetivo.</p><p>§1º. A Direção da Unidade Escolar na qual se der a substituição atestará o número de horas extraordinárias</p><p>trabalhadas pelo servidor substituto.</p><p>§2º. Os efeitos financeiros decorrentes da substituição deverão ser autorizados pelo titular da Secretaria</p><p>Municipal de Educação.</p><p>Art. 95. A jornada total de trabalho do servidor substituto não poderá exceder a 44 (quarenta e quatro) horas</p><p>semanais.</p><p>Art. 96. A Secretaria Municipal de Educação manterá cadastro atualizado de servidores do Quadro do</p><p>Magistério Público Municipal com disponibilidade para exercer a substituição e implantará os procedimentos</p><p>necessários para que não faltem professores em sala de aula.</p><p>Art. 97. Havendo excepcional interesse público e, na inexistência de servidores do Quadro de Pessoal do</p><p>Magistério Público Municipal capaz de atender à necessidade temporária de substituição de servidor efetivo,</p><p>a Prefeitura Municipal poderá contratar pessoal por tempo determinado, conforme disposto em Lei Municipal.</p><p>Art. 98. A substituição remunerada ocorrerá também nos impedimentos legais e temporários, definidos nesta</p><p>Lei e no Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de Rio Bonito, e nos afastamentos superiores a 30 (trinta)</p><p>dias dos servidores que se encontrem nas seguintes situações:</p><p>I - investidos em funções de Direção de Unidades Escolares;</p><p>II - ocupantes de funções gratificadas ou cargos em comissão da estrutura organizacional da Secretaria</p><p>Municipal de Educação.</p><p>CAPÍTULO XX</p><p>DO ENQUADRAMENTO</p><p>Art. 99. Os servidores efetivos ocupantes dos cargos que integram o Quadro Permanente dos Profissionais do</p><p>Magistério e dos Profissionais de Apoio da Educação Básica Pública Municipal de Rio Bonito serão</p><p>automaticamente enquadrados nos cargos previstos no Anexo II desta Lei, observadas as disposições deste</p><p>Capítulo.</p><p>Art. 100. No processo de enquadramento serão considerados os seguintes fatores:</p><p>I - cargo ocupado pelo servidor na estrutura de cargos do Quadro Permanente dos Profissionais do Magistério</p><p>e dos Profissionais de Apoio da Educação Básica Pública Municipal de Rio Bonito provido após sua aprovação</p><p>em concurso público e suas respectivas atribuições;</p><p>II - vencimento do cargo ocupado pelo servidor;</p><p>III - grau de escolaridade, de acordo com a habilitação mínima exigida para o provimento do cargo, constante</p><p>do Anexo I desta Lei;</p><p>IV - situação legal do servidor.</p><p>Art. 101. Do enquadramento não poderá resultar redução de vencimento.</p><p>Art. 102. O servidor será enquadrado nos níveis e padrões de vencimento de acordo com os capítulos VIII e</p><p>IX da Progressão Horizontal e Vertical.</p><p>§ 1º. Uma vez enquadrados nos níveis e referências, para o restante do tempo de serviço, cada 05 (cinco) anos</p><p>de efetivo exercício no cargo será considerado como um padrão.</p><p>§ 2º. Nenhum servidor será enquadrado com base em cargo que ocupa a título de substituição ou em função</p><p>que não seja do seu cargo.</p><p>Art. 103. Os pedidos de enquadramento serão analisados pela Comissão de Enquadramento nomeada pela</p><p>Secretaria Municipal de Administração.</p><p>Art. 104. À Comissão de Enquadramento do Quadro Permanente dos servidores da Educação Básica Pública</p><p>Municipal de Rio Bonito caberá:</p><p>I - elaborar normas complementares de enquadramento e submetê-las à aprovação do Chefe do Executivo;</p><p>II - elaborar as propostas de atos coletivos de enquadramento e encaminhá-las ao Chefe do Executivo.</p><p>Parágrafo único - Para cumprir o disposto no inciso II deste artigo, a Comissão basear-se-á nos assentamentos</p><p>funcionais do Quadro Permanente dos Profissionais do Magistérios e Profissionais de Apoio da Educação</p><p>Básica Pública Municipal de Rio Bonito e em informações das chefias dos órgãos ou unidades escolares onde</p><p>estejam lotados.</p><p>Art. 105. O Secretário Municipal de Educação fará publicar as listas nominais de enquadramento dos</p><p>servidores do Quadro Permanente no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias corridos, contados da data</p><p>de publicação desta Lei.</p><p>Art. 106. O servidor do Quadro Permanente dos Profissionais do Magistério e dos Profissionais de Apoio da</p><p>Educação Básica Pública Municipal de Rio Bonito cujo enquadramento tenha sido feito em desacordo com as</p><p>normas desta Lei poderá no prazo de 30 (trinta) dias úteis contados da data de publicação das listas nominais</p><p>de enquadramento, dirigir ao Secretário Municipal de Educação petição devidamente fundamentada e</p><p>protocolada, solicitando revisão do ato que o enquadrou.</p><p>Parágrafo único - O Secretário Municipal de Educação e o Secretário Municipal de Administração</p><p>conjuntamente deverão decidir sobre o assunto,</p>