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<p>UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL</p><p>UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA</p><p>INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS</p><p>DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA</p><p>ESPECIALIZAÇÃO EM METODOLOGIAS DE ENSINO EM MATEMÁTICA</p><p>MATEMÁTICA E TDAH: IMPLICAÇÕES NA PRÁTICA ESCOLAR</p><p>Samys Thompson dos Santos</p><p>BRASÍLIA</p><p>2024</p><p>MATEMÁTICA E TDAH: IMPLICAÇÕES NA PRÁTICA ESCOLAR</p><p>Samys Thompson dos Santos</p><p>Monografia apresentada para a banca examinadora do Curso de Especialização em Metodologias de Ensino em Matemática como exigência parcial para a obtenção do grau de Especialista em Metodologias de Ensino em Matemática sob orientação do(a) Professor(a)-orientador(a): Dalvirene Braga</p><p>BRASÍLIA</p><p>2024</p><p>Samys Thompson dos Santos</p><p>MATEMÁTICA E TDAH: IMPLICAÇÕES NA PRÁTICA ESCOLAR</p><p>BANCA EXAMINADORA</p><p>____________________________________________</p><p>Prof.– Orientador</p><p>Universidade de Brasília – Departamento de Matemática</p><p>.</p><p>________________________________________________________</p><p>Prof.– Orientador (a) Dalvirene Braga</p><p>Universidade de Brasília – DF</p><p>Aprovado em: DIA de MÊS de ANO.</p><p>Dedicatória.</p><p>AGRADECIMENTOS</p><p>RESUMO</p><p>Palavras-chave: NO MÁXIMO 5</p><p>ABSRACT</p><p>Keywords:</p><p>LISTA DE FIGURAS</p><p>LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS</p><p>SUMÁRIO</p><p>INTRODUÇÃO Comment by Simone Silva: Formate todo o texto abaixo conforme a ABNT, observando o recuo dos parágrafos Comment by Usuário Convidado: ok</p><p>As dificuldades encontradas por muitos profissionais perpassar além de transmitir o conteúdo e incluir também a LDB nº 9.3934 de 1996 (Lei de Diretrizes Básica da Educação), voltada para educação infantil. Sendo, primícias da primeira etapa da educação básica Educação Infantil posterior Ensino Fundamental I e II e por fim o Ensino Médio. A educação Infantil e onde começa na escola o desenvolvimento da criança integral até os seis anos de idade, em seus aspectos. físico, psicológico, intelectual e social juntamente com envolvimento da família e comunidade.</p><p>Os impactos da COVID-19 causaram problemas e perdas de aprendizagem entre educandos que estiveram aprender pelo Ambiente Virtual de Aprendizagem. Muitos professores tiveram dificuldades para postar vídeos e atividades, aplicações de provas e aulas pelo Google Meet.</p><p>Os educandos passarão por séries de dificuldades vários pais não sabiam mexer em computador e fazer acesso ao site, não tinha equipamentos adequados e internet, ensinar era difícil, pois às vezes, a família, os responsáveis jamais se recordavam da matéria, falta de conhecimento, estudo pouco e nenhuma didática.</p><p>O Estatuto da Criança e do Adolescente Lei nº 8.069/1990, ordenamento legal que reitera a criança como sujeita de direitos, no Art. 53, inciso IV, referência a contribuição da educação no desenvolvimento pleno da pessoa na conquista da cidadania e na qualificação para o trabalho, porém destacando os aspectos fundamentais da educação como política pública quanto à necessidade de igualdade de condições para o acesso à escola pública.</p><p>O estudo de forma remota para alunos de 1°ano que estão em início de alfabetização e entre outros conhecimentos trouxe uma defasagem de aprendizagem, as concentrações dos educandos não eram eficazes no tempo necessário para atividades no computador, celular, ipad, tablet, que podem ser observados atualmente nas provas aplicadas de conhecimento com Sistema de Avaliação Básica (SAEB) e em sala de aula na compreensão dos conteúdos.</p><p>É essencial uma busca e formação do pedagogo em área de conhecimento. A matemática, por exemplo, é um grande desafio enfrentado no ensino aprendizagem pelos educandos, os pedagogos necessitam de método e metodologia adequada para auxiliar uma aprendizagem melhor nas dúvidas e percursos com o saber matemático.</p><p>Concordando com Rousseau (1727-1778), no séc. XVIII ao considerar a educação como um processo natural do desenvolvimento, engendra que grandes motivos podem ser causadores das dificuldades, como por exemplo, a dislexia, disgrafia, discalculia dislalia e distorgrafia e Tdah.</p><p>Assim, para o desenvolvimento da educação é necessário se constituir visando mudança, adquirindo mais conhecimentos, aprendendo novos meios de inovação e desenvolvendo uma especialidade na formação de professores de um modo que proporcione experiências melhores do saber, aguçando as evoluções dos discentes evitando uma futura evasão escolar.</p><p>Compreender como os professores de uma escola particular do Distrito Federal (D.F), concebem os desafios de trabalhar jogos com alunos TDAH.</p><p>A Educação Inclusiva busca a construção de uma escola igualitária, voltada todos os alunos que nela estão inseridos possuam um atendimento educacional que lhes possibilite a construção do conhecimento como um todo para poderem atuar efetivamente como cidadãos na sociedade.</p><p>Entre os alunos com necessidades educacionais específica caracterizamos aqueles que apresentam o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e necessitam que o professor utilize práticas pedagógicas condizentes com as características apresentadas (desatento, impulsivo e hiperativo) para atingir uma aprendizagem significativa.</p><p>Uma das questões geradoras a identificação do aluno se trata apenas de uma dificuldade ou de um transtorno para esse reconhecimento o professor é elemento indispensável para que o aluno que tem a condição humana no quadro de TDAH, consiga ser atendido na sua necessidade e inserido na escola. A pergunta que evidencia a justificativa para melhoria da aprendizagem tornar-se:</p><p>A importância dos jogos para a resolução de problemas como práticas metodológicas e que estão condizentes com as características dos alunos que apresentam o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade?</p><p>O compromisso desta pesquisa é a necessidade de buscar novas possibilidades de modo diferente e adequado, para o ensino da matemática, assim, facilitando o processo de ensino para o professor e o aluno, aguçando a averiguar se esse recurso é útil ou não.</p><p>Os obstáculos incluindo possibilidades no processo de formação do educando, compreendendo que um problema encontrado não se leva apenas para aprendizagem, mas também o ensino. Conscientizar professores e futuro profissionais de ensino de matemática sobre a importância dos jogos para aprendizagem significativa envolvendo inovações educacionais, tornando seus aliados na disciplina e auxiliando seus alunos a entenderem e enfrentar suas dificuldades, é um grande desafio na contemporaneidade.</p><p>Entender a necessidade presentes na etapa de ensino aprendizagem nas etapas do ensino fundamental Anos Iniciais em matemática, buscar sempre inovar as mediações pedagógicas e melhorar o processo de ensino-aprendizagem.</p><p>Os professores ao montar seus planos de aulas buscam técnicas que facilitam a compreensão do conteúdo, tornando as atividades importantes. É preciso de um profissional que não use métodos tradicionais apenas, mas, que auxiliem seus alunos que tenha dificuldade de entendimento e não consegue colocar em prática suas atividades.</p><p>Atualmente na sala de aula encontramos muitos alunos com TDAH, por isso é evidencial pedagogos profissionais qualificados ajudam a aprimorar seus conhecimentos verificando a as necessidades de mudanças quando preciso, contribuindo para uma educação de qualidade.</p><p>Os jogos é uma inovação ajuda a melhorar comportamentos, atenção e alguns casos são até terapêuticos controlando a hiperatividade do TDAH, ensinando estratégias e ambiente adequado para desenvolvimento do raciocínio lógico, coordenação motora e aspectos psicossociais. Possibilitando um estímulo ao cérebro melhorando as habilidades cognitivas, memória e concentração, desenvolvendo melhor e acabando suas dificuldades com o saber matemático.</p><p>Necessitamos quebrar o paradigma que a matemática é difícil, impossível, ou os jargões “eu não consigo aprender”, “para que aprender esse tanta</p><p>os processos de planejamento, vivenciados e reconstruídos em múltiplos espaços e por múltiplas singularidades no corpo social da educação. (BRASIL, 2010, p. 24).</p><p>A própria História da Matemática mostra que ela foi construída como resposta a perguntas provenientes de diferentes origens e contextos, motivadas por problemas de ordem prática (divisão de terras, cálculo de créditos), por problemas vinculados a outras ciências (Física, Astronomia), bem como por problemas relacionados a investigações internas à própria Matemática. (BRASIL, 1998, p. 40).</p><p>A primeira BNCC aconteceu em junho de 2015, durante o impeachment da presidenta Dilma Rousseff nos anos de 2015/2016, a posterior versão com diversos autores teve 12 milhões de contribuições, mais interesse da sociedade na participação da melhoria da educação brasileira., a última homologação realizada pelo MEC e entregue ao Conselho Nacional de Educação (CNE) no dia 17 de fevereiro de 2022:</p><p>O caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica.</p><p>Conforme definido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996), a Base deve nortear os currículos dos sistemas e redes de ensino das Unidades Federativas, como também as propostas pedagógicas de todas as escolas públicas e privadas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, em todo o Brasil. (Brasil, 2015).</p><p>Uma parte marcante da BNCC é o Plano Nacional Educacional com a sigla “PNE traz a importância de uma base nacional comum curricular para o Brasil, com o foco na aprendizagem e como estratégia para fomentar a qualidade da Educação Básica em todas as etapas e modalidades (meta 7)” (BRASIL, 2018, p. 14).</p><p>As dez competências são denominadas a “aprendizagem intelectual, investigação e reflexão crítica, resolução de problemas cotidianos, respeito à diversidade e exercício para a cidadania. Realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva “. (BRASIL, 2017, p. 08).</p><p>Essa frase feita pelo O ministro da Educação, José Mendonça Bezerra Filho, na última apresentação da “BNCC é fruto de amplo processo de debate e negociação com diferentes atores do campo educacional e com a sociedade brasileira e encontra-se organizada em um todo articulado e coerente fundado em direitos de aprendizagem” (BRASIL, 2018, p. 5).</p><p>Devemos sempre pensar sobre os desdobramentos na formação de professores, sobre a aprovação “em voga está o iminente lançamento pelo Ministério da Educação (MEC) de uma Base Nacional Comum Curricular para a formação do quadro docente que oriente os cursos de licenciatura, permitindo, plena e eficazmente, a implantação do currículo desejado nas escolas do país. No entanto, por detrás disso há uma antiga discussão: o que é formar o professor?” Cericato (2018, p. 139).</p><p>É de suprema essencialidade no currículo da Educação Básica é de extrema relevância para a educação a BNCC e seus complementos.</p><p>Capítulo 4</p><p>Para que serve a Matemática?</p><p>A matemática é uma disciplina que estuda desde Educação Infantil, até o Ensino Médio. Envolve várias operações como adição e subtração, formas geométricas, medidas, interpretação de dados, estudo de variação, raciocínio lógico, entre outros.</p><p>O conceito de alfabetização Matemática apresentado por Sonia Ocsana Danyluk, Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul com uma de suas obras mais vendidas História da Matemática. Refere-se aos atos de aprender a ler e a escrever a linguagem matemática usada nas primeiras séries da escolarização. Ser alfabetizado em matemática é entender o que se lê e escrever o que se entende a respeito das primeiras noções de aritmética, de geometria e da lógica (DANYLUK, 1998, p.14).</p><p>Para o autor Machado, os elementos constituintes dos dois sistemas fundamentais para a representação da realidade – o alfabeto e os números – são apreendidos conjuntamente pelas pessoas em geral, mesmo antes de chegarem à escola, sem distinções rígidas de fronteiras entre disciplinas ou entre aspectos qualitativos e quantitativos da realidade (MACHADO, 1990, p. 15).</p><p>O ensino matemático nem passa e “supõe não somente a aprendizagem do sistema de escrita, mas também, os conhecimentos sobre as práticas, usos e funções da leitura e da escrita, o que implica o trabalho com todas as áreas curriculares e em todo o processo do Ciclo de Alfabetização” (BRASIL, 2014, p.27).</p><p>José Ortega Y Gasset participou de um projeto sobre a Filosofia da Educação, com todo seu conhecimento “na literatura educacional brasileira, o estudo sobre a formação matemática do pedagogo dos anos iniciais e as questões de seu ensino não tem feito parte da formação e pesquisa”., mas cita “a matemática estava relacionada ao conteúdo da aritmética, mas com pouca ligação com a didática”. (Tanuri e ORTEGA, 2020, p.56).</p><p>As escolas normais foram instituições importantes no século XIX, com “os livros utilizados davam mais foco a uma grande quantidade de atividades, exercícios relacionados aos números naturais e racionais”. (Curi 2005)</p><p>Com a criação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN 5692/71) foi autorizado à formação de professores para os anos iniciais do ensino fundamental, com um currículo composto. Seguindo na direção da pesquisa, por meio da análise de ementas e currículos de trinta e seis (36) cursos de Pedagogia, a autora evidenciou o pouco espaço destinado à disciplina de matemática. (Curi 2005).</p><p>Jamais devemos excluir "O saber docente se compõe, na verdade, de vários saberes provenientes de diferentes fontes. Esses saberes são os saberes disciplinares, curriculares, profissionais (incluindo os das ciências da educação e da pedagogia) e experienciais". Tardif e ORTEGA, 2020, p.48,</p><p>Os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997), mostra o “desempenho, equilibrado e indissociavelmente, seu papel na formação de capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento, na agilização do raciocínio dedutivo do aluno, na sua aplicação a problemas, situações da vida cotidiana e atividades do mundo do trabalho e no apoio à construção de conhecimentos em outras áreas curriculares.” (BRASIL, 1997, p.29).</p><p>A matemática é uma disciplina multidisciplinar, também está envolvida no nosso dia a dia em tudo que fazemos e que pensamos.</p><p>4.1 Problemas com a Matemática</p><p>A dificuldade de aprendizagem é uma realidade vivenciada em variadas situações envolvendo crianças, jovens e adultos, não entendendo o conteúdo, traumas, desinteresse em aprender, não gosta de fazer cálculos ou nada que envolva matemática, falta de materiais para aprender na escola ou do educando.</p><p>Esse é um dos problemas começa na Educação Básica, “exercendo um papel de mediação entre o indivíduo e a sociedade aluno traz consigo sua individualidade e liberdade. A liberdade individual está condicionada pelas exigências grupais e pelas exigências da situação pedagógica, implicando a responsabilidade”. Libâneo (2016, p. 252)</p><p>Um dos meios para inserir “os materiais manipulativos são objetos projetados para representar explícita e concretamente ideias Matemáticas que são abstratas. Eles têm apelo visual e tátil e podem ser manipulados pelos alunos através de experiências próprias” (MOYER, 2001).</p><p>Indaga os inúmeros motivos de a Matemática ser considerada uma disciplina tão difícil, “o objetivo da Matemática é um tanto imperceptível e as abstrações das propriedades quantitativas ou geométricas que caracterizam as primeiras noções estudadas nos cursos de Matemática constituem um processo de complicada assimilação”.Markarian (p. 23-32, 1998)</p><p>Um dos princípios norteadores do ensino de Matemática no Ensino Fundamental é a utilização dos recursos didáticos numa perspectiva problematizadora, conforme explicitamente mencionado em seu texto com os PCNs de Matemática:</p><p>“[...] Recursos didáticos como livros, vídeos, televisão,</p><p>rádio, calculadora, computadores, jogos e outros materiais têm um papel importante no processo de ensino e aprendizagem. Contudo, eles precisam estar integrados a situações que levem ao exercício da análise e da reflexão.” (BRASIL, 1998, p. 57)</p><p>A importância do que Romanatto , reforça o papel que, as escolas em conjunto com o corpo docente podem planejar os programas e conteúdo de cada disciplina e os professores podem utilizar os materiais didáticos que considerarem necessários para o ensino da matéria, complementando o conteúdo com materiais diversificados (jornais, revistas, computadores, filmes). (Romanatto 2009, p. 35-37)</p><p>A desassociarão a prática docente sem pensar na profissão professor e em sua formação “[...] que não se dá apenas durante seu percurso nos cursos de formação de professores, mas durante todo seu caminho profissional, dentro e fora da sala de aula. Antes de tudo, a esse professor deve ser dadas oportunidades de conhecimento e de reflexão sobre sua identidade pessoal como profissional docente, seus estilos e seus anseios”. Kenski (2012, p. 48)</p><p>Para os pedagogos servidores públicos que atuam nas escolas tem a garantia plano de carreira, o site revela (https://planodecarreira.mec.gov.br/o-pne-e-a-valorizacao-dos-profissionais-da-educacao):</p><p>● Garantir em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no prazo de 1 ano de vigência do plano, política nacional de formação dos profissionais da educação, assegurado que todos os professores e as professoras da Educação Básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.</p><p>● Formar, em nível de pós-graduação, 50% dos professores da Educação Básica, até 2024, e garantir a todos (as) os (as) profissionais da educação básica formação continuada em sua área 26 de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino.</p><p>● Valorizar os (as) profissionais do magistério das redes públicas de Educação Básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos (as) demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência deste plano.</p><p>● Assegurar, no prazo de 2 anos, a existência de planos de carreira para os (as) profissionais da Educação Básica e Superior pública de todos dos sistemas de ensino e, para o plano de carreira dos (as) profissionais da Educação Básica pública, tomar como referência o piso salarial nacional profissional definido em lei federal.</p><p>A formação continuada é muito importante, porque necessita “que a matemática nos dar possibilidade de ampliar habilidades cognitivas de criar e fazer descobertas, porém o que se proporciona na contemporaneidade não acarreta a esse resultado”, assim, é necessário utilizar metodologias que possibilitem uma melhor experiência com esta disciplina. (SANTOS; SANTOS; LIMA, 2020, p. 81)</p><p>Para um ensino de qualidade é necessários profissionais preparados para lidar com as dificuldades, assim, podendo evitar uma evasão escolar auxiliando o aluno que ele pode e tem capacidade.</p><p>Atualmente são inúmeras discussões que procura alterar os paradigmas, é necessário compreendemos que estamos formando educandos para um futuro cidadão com crescimento na sociedade. Assim, tornando um indivíduo com capacidade de interpretação, resolução de problemas, entender e dialogar também construir conhecimento formal e não formais.</p><p>O autor Lorenzato (2006, p. 18) relaciona o material didático tem “qualquer instrumento útil ao processo de ensino e aprendizagem”. Assim, “os alunos enfrentam relações entre objetos que poderão fazê-los refletir, conjecturar, formular soluções, fazer novas perguntas, descobrir estruturas. Entretanto, os conceitos matemáticos que eles devem construir, com a ajuda do professor, não estão em nenhum dos materiais de forma a ser abstraídos deles empiricamente.” Passos (2006, p. 81)</p><p>A metodologia apresentada por BORDIGNON ensina por meio de tópicos:</p><p>• dar um tempo para o aluno explorar e se familiarizar com o material; em seguida o professor pode atuar como mediador do processo, incentivando o estudante a criar relações e questioná-las;</p><p>• promover um espaço para discussão, possibilitando a reflexão, a troca de experiências e a construção de novos conhecimentos;</p><p>• propiciar o trabalho em grupos cooperativos, sempre respeitando regras e tentando da melhor forma chegar a um consenso;</p><p>• possibilitar a argumentação, a socialização de experiências e a cooperação efetiva;</p><p>• planejar com antecedência as atividades, procurando conhecer bem o material, para que o mesmo possa ser explorado de forma eficiente. (BORDIGNON, 2015, p.8)</p><p>As aplicações em métodos novos só trazem benefícios, quando o educando tem a oportunidade de explorar, compartilhar, construir conhecimentos e ver, assim, compreendendo e demonstrando o alvo que é o resultado do processo.</p><p>Defendem sua utilização em sala de aula de forma complementar ao trabalho do professor. Tais propostas, quando planejadas possibilitam discussões frutíferas em relação ao desenvolvimento e a compreensão de alguns dos seus conceitos. Lorenzato (2006), Silva (2012), Nacarato (2013) e Sarmento (2010)</p><p>As listas citadas por Rêgo e Rêgo (2009, p.54) , aconselha o que professor deve fazer:</p><p>[...] I. Dar tempo para que os alunos conheçam o material (inicialmente é importante que os alunos o explorem livremente);</p><p>II. Incentivar a comunicação e troca de ideias, além de discutir com a turma os diferentes processos, resultados e estratégias envolvidos;</p><p>III. Mediar, sempre que necessário, o desenvolvimento das atividades, por meio de perguntas ou da indicação de materiais de apoio, solicitando o registro individual ou coletivo das ações realizadas, conclusões e dúvidas;</p><p>IV. Realizar uma escolha responsável e criteriosa do material;</p><p>V. Planejar com antecedência as atividades, procurando conhecer bem os recursos a serem utilizados, para que possam ser explorados de forma eficiente, usando o bom senso para adequá-los às necessidades da turma, estando aberto a sugestões e modificações ao longo do processo;</p><p>VI. Sempre que possível, estimular a participação do aluno e de outros professores na confecção do material.</p><p>Tem sete habilidades que podem ser desenvolvidas na manipulação de materiais dentro da sala de aula de Matemática, Lorenzato porque é algo fundamental para a formação intelectual dos educandos.</p><p>· Ampliação da linguagem Matemática;</p><p>· Estratégias de resolução de problemas;</p><p>· Desenvolver estimativas e cálculos mentais;</p><p>· Métodos de investigação científica;</p><p>· Estimular concentração, perseverança, raciocínio e criatividade;</p><p>· Troca de ideias;</p><p>· Estimular compreensão de regras. (Lorenzato 2009, p.43)</p><p>Com os autores Matos e Serrazina (1996, p. 304) revisa, muitos materiais são utilizados pelos professores porque na visão deles adultos e professores tais materiais têm relações explícitas com o conceito. “Contudo, não há nenhuma garantia que os alunos vejam as mesmas relações nos materiais que vemos”.</p><p>O Pedagogo sempre precisa se reinventar uma forma de cativar seus educandos preparando de uma forma por meio do currículo envolvendo uma educação atrativa e dinâmica, quebrando a monotocidade do dia a dia. Preparando os futuros cidadãos a uma formação intelectual de acordo com as necessidades da sociedade na qual vivem e continuarão deixando o aprendizado em ensino de Matemática a facilitação do entendimento de modo que sejam interessantes para ambos e sempre desafiadoras para os educandos.</p><p>4.2 Como ensinar matemática para alunos com TDAH</p><p>Nem toda a dificuldade ou desatenção significa que o aluno possui TDAH, algumas podem ser problemas familiares, bloqueios isso que são incapazes para aprenderem, apenas apresentam alguns sintomas diferentes. É importante que o professor analise bem antes de dizer que a criança, jovem ou adulto possui o transtorno.</p><p>A motivação assim como o esforço são “fontes de energia intelectual, inspira o aluno a ter vontade de agir, de progredir. Em suma, motivar</p><p>é despertar o interesse e o esforço do aluno.É fazer o estudante desejar aprender aquilo que ele precisa aprender”. (Zabelê 1999, p.46)</p><p>O foco necessita está no “ensino a aprendizagem refere-se à aquisição cognitiva, física e emocional, e ao processamento de habilidades e conhecimento em diversas profundidades, ou seja, o quanto uma pessoa é capaz de compreender, manipular, aplicar e /ou comunicar esse conhecimento e essas habilidades” (DE AQUINO, 2007, p. 6).</p><p>A circunstância a “qualquer processo que, em organismos vivos, leve a uma mudança permanente em capacidades e que não se deva unicamente ao amadurecimento biológico ou ao envelhecimento” (ILLERIS, 2013, p. 3).</p><p>As técnicas motivadoras de Campos concluem, a compreensão e o uso adequado das técnicas motivadoras poderiam resultar em interesse, concentração da atenção, atividade produtiva e eficiente de uma classe, a falta de motivação poderia conduzir ao aumento de tensão emocional, problemas disciplinares, aborrecimentos, fadiga e aprendizagem pouco eficiente da classe. Campos (1986, p. 108)</p><p>As concepções de aprendizagem sejam eficientes não depende apenas do professor, da sala de AEE, profissionais da saúde ou até tratamentos. Mais do fundamental que é a base do estudante a família deve acreditar e incentivar sempre para que ele se sinta capaz de superar suas limitações, (Goldstein, 1994) “... para ajudar seus filhos a serem bem-sucedidos na escola, os pais devem ser pacientes, persistentes e orgulhosos”.Em caso de necessidade do uso de medicamentos é preciso:</p><p>O tratamento para o transtorno geralmente é medicamentoso, acompanhado de terapia psicológica, psicopedagógica e terapia ocupacional. Schwartzman (1992) aconselha tratamento medicamentoso a partir de 7 a 8 anos de idade, para conter a atividade exacerbada no período escolar, além de não estressar as crianças com vários tratamentos concomitantes, que devem ser priorizados. Já Goldstein e Goldstein (2000) recomendam o uso controlado da medicação, atentando-se aos efeitos colaterais, lembrando que o problema da hiperatividade não pode ser curado, mas, sim, controlado.</p><p>Contudo, foi somente a partir dos anos 40 que se acolhe a possibilidade de causas neurológicas sugerindo-se às dificuldades ou problemas de aprendizagem causada por dano cerebral tal como sugerem em 1941, Werner e Strauss, ao tratar-se de crianças de “aparência normal”.</p><p>Os sintomas ditos Almeida e Carvalho (2011) avisam, “[...] crianças que possuem TDAH agem impulsivamente, incomodam, exageram nas brincadeiras e muitas vezes acabam estigmatizadas por professoras e alunos, que muitas vezes perdem a paciência e acabam gritando, marcando ou excluindo esta criança” (p.2).</p><p>A aprendizagem pode ser em três domínios diferentes importantes para o desenvolvimento de qualquer indivíduo, mas De Aquino (2007):</p><p>Físico: ligado aos cinco sentidos, visão, audição, tato, paladar e olfato. O ser humano escolhe uma maneira preferencial para coletar informações e para processá-las apesar de usar todos os sentidos para aprender. Por exemplo, nos estilos visual, auditivo e tátil-sinestésico de aprendizagem.</p><p>Cognitivo: relacionado há como a pessoa pensa. Embora todos usem o pensamento para aprender, para alguns o processamento da informação coletada pode ser mais físico ou emocional. Uma pessoa com predominância mental no processo de aprendizagem dará ênfases à resolução de problemas, brainstorming e outras atividades cognitivas.</p><p>Emocional: refere-se à forma como o indivíduo se sente em termos psicológicos e fisiológicos. Existem fatores internos que influenciam a capacidade de aprender, por exemplo, fome, sede, doença e outros fatores psicológicos internos. Também existem fatores externos, por exemplo, conforto ambiental, temperatura, luminosidade, barulho e fatores psicológicos externos.</p><p>Associação Brasileira de Déficit de Atenção apresenta algumas estratégias para melhorar a atenção e a aprendizagem dos alunos com TDAH. O Quadro I – Estratégias para melhorar a atenção e aprendizagem:</p><p>1- Quando o professor der alguma instrução, pedir ao aluno para repetir as instruções ou compartilhar com um amigo antes de começar as tarefas.</p><p>2- Quando o aluno desempenhar a tarefa solicitada ofereça sempre um feedback positivo (reforço) através de pequenos elogios [...] Alunos com TDAH, geralmente, tem baixa autoestima, sendo importante, o professor encorajá-lo e incentivá-lo a fazer o seu melhor.</p><p>3- NÃO criticar e apontar em hipótese alguma os erros cometidos como falha no desempenho. [...] A atitude positiva do professor é fator DECISIVO para a melhora do aprendizado.</p><p>4- Na medida do possível, oferecer para o aluno e toda a turma tarefas diferenciadas. Os trabalhos em grupo e a possibilidade do aluno escolher as atividades nas quais quer participar são elementos que despertam o interesse e a motivação. [...] cada aluno aprende no seu tempo e que as estratégias deverão respeitar a individualidade e especificidade de cada um.</p><p>5- [...] Optar por, sempre que possível, dar aulas com materiais audiovisuais, computadores, vídeos, DVD, e outros materiais diferenciados como revistas, jornais, livros, etc. A diversidade de materiais pedagógicos [...] melhora a atenção sustentada.</p><p>6- Utilizar a técnica de “aprendizagem ativa” [...] trabalhos em duplas, respostas orais, possibilidade do aluno gravar as aulas e/ou trazer seus trabalhos gravados em CD ou computador para a escola.</p><p>7- [...] Não é indicado que alunos com TDAH sentem junto a portas, janelas e nas últimas fileiras da sala de aula. É indicado que esses alunos sentem nas primeiras fileiras, de preferência ao lado do professor[...]para [...] não prejudiquem a atenção sustentada</p><p>8- Usar sinais visuais e orais: o professor pode combinar previamente com o aluno pequenos sinais cujo significado só o aluno e o professor compreendem. Exemplo: o professor combina com o aluno que todas as vezes que percebê-lo desatento durante as atividades, colocará levemente a mão sobre seu ombro para que ele possa retomar o foco das atividades.</p><p>9- Usar mecanismos e/ou ferramentas para compensar as dificuldades memoriais: tabelas com datas sobre prazo de entrega dos trabalhos solicitados, [...] fazer lembretes e anotações para que o aluno não esqueça o conteúdo. 10 – Etiquetar, iluminar, sublinhar e colorir as partes mais importantes de uma tarefa, texto ou prova.</p><p>Elaboração própria. Fonte: Associação Brasileira de Déficit de Atenção (2017, p.1)</p><p>Ao lidar com as dificuldades dos educandos seja em qualquer disciplina, com um olhar ampliado não somente disposto a auxiliar os alunos que não possui nenhuma deficiência, mas colocar em prática e exigir as leis e fazer o que for necessário conforme a lei e os conhecimentos formais para tornar a vida de um TDAH melhor.</p><p>Capítulo 4</p><p>O Percaminho dos jogos</p><p>Surgiu com as primeiras civilizações e através do acompanhamento do desenvolvimento humano, o jogo tem sua característica por um modo no qual os participantes se envolvem voluntariamente em conflitos artificiais, com regras estabelecidas e preestabelecidas.</p><p>Os usos dos jogos foram feitos através de estudos ocidentais por meio da aprendizagem voltada à Grécia e a Roma Antiga, o reconhecimento de Platão vem através da ludicidade.</p><p>Os jogos lúdicos permitem uma situação educativa cooperativa e interacional, ou seja, quando alguém está jogando está executando regras do jogo e ao mesmo tempo, desenvolvendo ações de cooperação e interação que estimulam a convivência em grupo. Friedman (1998, p.50).</p><p>A palavra lúdica, “ludus, em latim e em outros idiomas, acumula dois significados: jogar e brincar, atribuir serenidade ao jogar somada a leveza do brincar sem infantilizar as atividades, nem exigindo dos participantes adultos que se tornem crianças por algumas horas. Os adultos como as crianças prestam-se ao jogo por prazer.” (Dartner, p.2006,25)</p><p>Já Santos (2000), quando categoriza a interpretação do lúdico como o momento em que a criança se encontra fascinada pelo sentimento de liberdade e descontração, estimulando diretamente</p><p>sua autonomia de uma forma paidética, com o intuito de sair da rotina.</p><p>A criança antigamente era considerada um adulto em miniatura e o aprender era por imitação. Almeida (2014) conclui que Aristóteles sugere que seja incluído no currículo das crianças em desenvolvimento atividades lúdicas que imitem as desenvolvidas pelos adultos, para que a criança viva uma espécie de estágio prévio, para melhor desenvolver seus papeis sociais quando adulta.</p><p>A visão de Piaget (1998) erradica, a atividade lúdica torna-se fundamental quando o assunto é educação, sendo para ele como um "berço obrigatório" que estimula a aprendizagem da criança.</p><p>O brincar lúdico possui funções como estimular atividades individuais e coletivas, desenvolver a inteligência e a criatividade da criança, estimular a concentração e atenção, valorizar o brinquedo como meio de desenvolvimento intelectual e social, permitir mais autonomia da criança, incentivar o desenvolvimento de responsabilidades e enriquecer as relações familiares entre pais e filhos. Cunha (2007)</p><p>Jean Jacques Rousseau (1712-1778) natural de Genebra (Suíça), com uma das suas principais obras referente “Do Contrato Social”, Emilio ou da Educação, realçou que a criança tem. Na antiguidade as crianças eram entendidas como miniadultos e as crianças que nasciam com alguma anormalidade eram mortas, com a evolução e os estudos também os pensadores ajudaram a constrói a educação que temos atualmente.</p><p>4.1 Os jogos</p><p>Com a criação dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN, a Matemática tem o objetivo de desenvolver nos indivíduos capacidades intelectuais, pensamento e o raciocínio dedutivo, em situações da vida cotidiana e profissional.</p><p>[...] a Matemática pode dar sua contribuição à formação do cidadão ao desenvolver metodologias que enfatizem a construção de estratégias, a comprovação e justificativa de resultados, a criatividade, a iniciativa pessoal, o trabalho coletivo e a autonomia advinda da confiança na própria capacidade para enfrentar desafios. (PCNs, 1998, p.27)</p><p>Os jogos são grandes aliados dos professores, trazendo outro meio de aprender e um melhor aproveitamento da aula, para isso é evidencial obter uma proposta significativa ao aplicar o jogo e não apenas como um momento de diversão.</p><p>Jean Piaget, acredita na estrutura da inteligência que muda com a idade e as evoluções:</p><p>[...] toda conduta é uma assimilação do dado a esquemas anteriores (assimilação a esquemas hereditários em graus diversos de profundidade) e toda conduta é, ao mesmo tempo, acomodação destes esquemas a situação atual. Daí resulta que a teoria do desenvolvimento apela, necessariamente, para a noção de equilíbrio entre os fatores internos e externos ou, mais em geral, entre a assimilação e a acomodação. Piaget (1969, p. 95-96),</p><p>Não esquecendo o papel do educador, pois ele vai auxiliar o aluno a desenvolver o seu potencial dentro de suas condições com atividades planejadas que promove à aprendizagem, assim, a função de mediador para atender as necessidades dos alunos.</p><p>Para Vygotsky (1991), o papel da mediação é muito importante e necessário, pois somente com o fortalecimento das trocas e estabelecimento de relações é possível contribuir efetivamente para o desenvolvimento do aluno.</p><p>Ao mesmo tempo em que o professor observa e organiza o jogo não pode interromper muito nas jogadas, será apenas o conhecimento e o aluno, apenas o professor pode ser o mediador observando o desenvolvimento do indivíduo e a sua maneira de adquirir novos conhecimentos.</p><p>Uma relação entre o jogo e a aprendizagem, além de proporcionar momentos de lazer e interações sociais, o educando usa de recursos cognitivos para desempenhar uma tarefa. Tintori, Bast e Pitta (2010, p. 229) tem, “Os temas e assuntos abordados no jogo podem propiciar à criança o aprendizado de conteúdos abstratos e de entrar em contato como novo conhecimento, desenvolvendo o repertório cognitivo e acadêmico. O jogo também pode aproximar a criança de conteúdos escolares (matemática, história, geografia, português) ao ser apresentado com níveis graduais de dificuldade”.</p><p>A visão dessa “fase que o brincar caracteriza o ser no mundo, onde a criança assume seu lugar como ser social, apesar da infância ser cultural, é necessário que nos ambientes escolares todos possam ter acesso a brincadeira, os jogos, como forma de externar essa espontaneidade e autonomia do tempo de criança”. Moyles (2001, p. 114)</p><p>A consequência surge, é por meio do brincar que a criança exterioriza seus anseios e imita o mundo dos adultos e através deste comportamento ela consegue aproximar-se do processo de conscientização sobre a responsabilidade, tanto de sua conduta quanto do seu desenvolvimento social. (MOYLES, 2001. p.181).</p><p>Nesse sentido, os jogos podem ser uma estratégia pedagógica para proporcionar maior motivação e interesse por parte dos alunos durante o processo de ensino-aprendizagem de Matemática (Rodrigues, 2018). A autora Claudiana Silva (2010, p. 9), complementa que, bem antes de entrarmos na escola, já nos deparamos com pequenos problemas que envolvem o uso da matemática e procuramos resolvê-los com recursos próprios ou aprendidos fora da sala de aula, na maior parte das vezes, pouco convencionais.</p><p>O uso de jogos na sala de aula pode ser um recurso metodológico eficaz no sentido de motivar os discentes no processo de ensino-aprendizagem (Massa; Ribas, 2016). Além dos jogos físicos, os jogos digitais têm sido utilizados no contexto escolar como recurso pedagógico tanto na educação presencial quanto a distância (Pereira, 2017).</p><p>Os autores Massa e Ribas (2016) desmitificamos, os jogos matemáticos são capazes de proporcionar um ensino mais interessante e um aprendizado mais dinâmico, gerando aulas mais lúdicas e desafiadoras, contribuindo para o desenvolvimento do raciocínio lógico dos estudantes. Com o mesmo sentido Chiummo e Oliveira (2016) em, que os jogos possuem papel importantíssimo na Educação Matemática, por causa de três aspectos: o caráter lúdico, as relações sociais e o desenvolvimento intelectual do estudante.</p><p>Já o uso de jogos na sala de aula pode ser um recurso metodológico eficaz no sentido de motivar os discentes no processo de ensino-aprendizagem (Massa; Ribas, 2016). Além dos jogos físicos, os jogos digitais têm sido utilizados no contexto escolar como recurso pedagógico tanto na educação presencial quanto a distância (Pereira, 2017).</p><p>Os Parâmetros Curriculares Nacionais dão, recursos didáticos como jogos, livros, vídeos, calculadoras, computadores e outros materiais têm um papel importante no processo de ensino-aprendizagem. Contudo, eles precisam estar integrados a situações que levem ao exercício da análise e da reflexão, em última instância, a base da atividade matemática (Brasil, 1997, p. 19).</p><p>Alguns recursos didáticos na Bncc” como malhas quadriculadas, ábacos, jogos, livros, vídeos, calculadoras, planilhas eletrônicas e softwares de Geometria Dinâmica têm papel essencial para a compreensão e utilização das noções matemáticas” (Brasil, 2017, p. 278).</p><p>Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) é, “um aspecto relevante nos jogos é o desafio genuíno que eles provocam no aluno, que gera interesse e prazer. Por isso, é importante que os jogos façam parte da cultura escolar, cabendo ao professor analisar e avaliar a potencialidade educativa dos diferentes jogos e o aspecto curricular que se deseja desenvolver. “(Brasil, 1997, p. 32).</p><p>A linha de pensamento em relação aos, “jogos quando bem preparados, tornam-se um instrumento de construção do conhecimento, mas para isso é importante fazer toda uma investigação para saber quais jogos são úteis e confiáveis, para, assim, trabalhá-los em sala de aula, possibilitando lidar com todas as situações possíveis que podem acontecer”. (Moreira, 2014, p. 10).</p><p>Por meio dos jogos é possível conseguir construção da autonomia e do exercício da cidadania e da vida coletiva na sala de aula, com o auxílio do brincar:</p><p>“Para isto é necessário encontrar o equilíbrio sempre móvel entre</p><p>o cumprimento de suas funções pedagógicas - ensinar conteúdos e habilidades, ensinar a aprender - e psicológicas - contribuírem para o desenvolvimento da subjetividade, para a construção do ser humano autônomo e criativo - na moldura do desempenho das funções sociais - preparar para o exercício da cidadania e da vida coletiva, incentivar a busca da justiça social e da igualdade com respeito à diferença”. (FORTUNA, 2000 P. 9).</p><p>A explicação da importância BARROS (2002) complementa com a eficácia sobre o “ brincar por si apresentam uma série de alternativas que auxiliam na construção do conhecimento, cuja criança aproprie-se deste conhecimento de uma forma muito agradável e interessante. No jogo, brincando ela mesma consegue avaliar seu crescimento e sente-se naturalmente desafiada a ir adiante.</p><p>Não podendo deixar de esclarecer a autora Silvana Silva (2010, p. 23) condiz, para cada jogo apresentarei seus objetivos, material necessário, regras e procedimentos da melhor maneira possível para que se tenha uma aplicação dos jogos com objetividade e sucesso; para melhor compreensão, pois após a escolha de um jogo a ser trabalhado em sala de aula o professor precisará das regras e procedimentos bem claros, especificando o que se pode ou não pode fazer durante todo o processo.</p><p>5.2 A implementação dos jogos em sala de Aula</p><p>Os jogos são uma metodologia que podem ajudar os educandos não apenas com dificuldades, porém os com TDAH ou TDA são excelentes como, por exemplo, o jogo da memória faz com que o sujeito pense, memorize e identifique imagens, o cérebro nesse sentido, diferenciará e norteará o indivíduo na atividade. Podemos também incluir a internet os jogos educativos online que chamam a atenção dos educandos e desmitificando a matemática como inaprendíscivel.</p><p>No Ensino fundamental um, os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997 é essencial para outras etapas da matemática:</p><p>É importante, que a Matemática desempenhe, equilibrada e indissociavelmente, seu papel na formação de capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento, na agilização do raciocínio dedutivo do aluno, na sua aplicação a problemas, situações da vida cotidiana e atividades do mundo do trabalho e no apoio à construção de conhecimentos em outras áreas curriculares (p.29).</p><p>O TDAH é um transtorno de atenção com hiperatividade diferente do TDA são os mesmos sintomas sem a hiperatividade, umas das causas são:</p><p>Rotinas e disciplinas que no passado eram comuns e hoje não são mais aplicadas, como ir cedo para a cama, ler ou se divertir no quarto, atualmente elas podem ficar acordadas até mais tarde, assistindo à televisão ou a vídeos, ou participando de atividades sociais e estes hábitos podem influenciar no desenvolvimento da atenção e contribuir para o TDAH. (ASSIS, 2014).</p><p>O autor tem por vista Lopes (2001, p: 23) visa, o professor pode adaptar o conteúdo programático ao jogo, por exemplo: se a proposta do jogo é a tabuada, o professor pode utilizar a mesma proposta para as quatro operações matemáticas ou ainda para o treino ortográfico, e assim por diante.</p><p>Porém o modo da montagem do currículo é feito individual, mas Antunes (1999, p. 42) revitaliza, a aplicação das atividades de jogos está condicionada a quatro elementos, sendo que da compreensão e aplicação deles corretamente vai depender o êxito da atividade proposta pelo professor.</p><p>Estudos mostram, de um lado, que a consideração pela criança no processo de aperfeiçoamento da pedagogia implica um olhar sobre o jogo, embora este permaneça fundamentalmente uma atividade fútil que só tem valor educativo se valorizado pelo professor (Brougère, 1998 p:58).</p><p>Os alunos com transtorno que tem estão com um olhar mais ampliado Lopes (2001, p: 35) leva, “os educadores se ocuparam durante muitos anos com os métodos de ensino, e só hoje a preocupação está sendo descobrir como a criança aprende. As mais variadas metodologias podem ser eficazes se não forem adequadas ao modo de aprender da criança”.</p><p>Dentro do componente curricular Psicologia da Aprendizagem aprende-se que o jogo favorece a pessoa a passar ao mundo da fantasia, “qualquer pessoa pode transcender o mundo diretamente perceptível pela reconstrução da significação apresentada”, essa passagem faz que aumente o nível de aprendizagem o que constitui umas das partes importantes para a continuidade do desenvolvimento cognitivo, sendo as características do estudo Vygotsky a zona de desenvolvimento proximal. (TEIXEIRA, 2003, p.266).</p><p>Uma das informações de Henri Wallon (1941), sobre os jogos juntamente com Rosamilha (1975 49-50):</p><p>a) Jogos funcionais: conduzem ao exercício gratuito das funções psicológicas emergentes, sejam mais tipicamente físicas, sejam sensoriais, sejam como derivativas da tonicidade muscular (pega-pega, mocinho- bandido), quando seu colega persegue outro, já o jogo de bola de bola passa a incluir destreza no seu manuseio e aos poucos se incluem regras, normas e desejo de afirmação.</p><p>b) Jogos de aquisição: a criança olha, escuta e pergunta. É o caso das gravuras, televisão, paisagens, coleções etc.</p><p>c) Jogos de fabricação: combinar, cortar, modelar, construir coisas e objetos, desenho, bordado etc.</p><p>Não é somente no PEI ou com alunos que possui alguma deficiência que os docentes devem trabalhar com jogos, mas no dia a dia em sala de aula com todos os educandos, assim, é um modo de analisar a aprendizagem.</p><p>5.3 Jogos indicados</p><p>É na escola se nota muitas vezes quando ao aluno possui alguma anormalidade com mais intensidade, os sintomas característicos são inúmeros mais poder confundido com discalculia ou apenas hiperatividade também preguiça.</p><p>O conhecimento do professor acerca do seu aluno e do transtorno que este apresenta modifica as crenças fundamentadas no senso comum, e resulta num trabalho capaz de contribuir de maneira mais efetiva com um bom desempenho acadêmico e social da criança. (ANDRADE, 2012, p. 34)</p><p>A RESOLUÇÃO CNE/CEB nº. 02/2001, Diretriz Nacional para a Educação Especial na Educação, considera no Art. 5º, que os educandos com necessidades educacionais especiais são os que, durante o processo educacional, apresentam:</p><p>I- Dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares.</p><p>Uma simples coisa para Andrade Vygotsky, "Quando a criança brinca, usa sua imaginação e com isso desenvolve o pensamento abstrato que a habilita a atuar em um nível superior de pensamento ao de sua idade real”. (ANDRADE, 2012, p.44).</p><p>As pesquisas feitas por SEABRA Júnior e Costa (2019) concluem os, “jogos de mesa/tabuleiros como recursos para estimulação da memória voluntária em estudantes com transtornos do déficit de atenção e hiperatividade.</p><p>Ferreira (2017, p. 25), inclui a tecnologia como:</p><p>[...] a prática da CoInfo [Competência Informacional] se apresenta como propulsora para uma educação transformadora e que não se resuma à técnica de saberes individualizados. O avanço da tecnologia, e suas implicações na sociedade são aspectos importantes a serem considerados na aplicação da CoInfo, onde se constrói uma visão holística do meio ao qual se está inserido, ou seja, uma educação baseada na realidade sócio cultural. (FERREIRA, 2017, p. 25)</p><p>O jogo é uma atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e de espaço, seguindo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e de alegria e de uma consciência de ser diferente da "vida cotidiana". (HUIZINGA, 1990. P.23).</p><p>Os jogos tradicionais conhecidos como jogos populares e culturais. Sendo um marco para as crianças passando em geração em geração:</p><p>Os jogos tradicionais infantis fazem parte da cultura popular, expressam a produção espiritual de um povo em determinada época histórica, são transmitidos pela oralidade e sempre estão em transformação, incorporando as</p><p>criações anônimas de geração para geração. Ligados ao folclore, possuem as características de anonimato, tradicionalidade, transmissão oral, conservação e mudança. As brincadeiras tradicionais possuem, enquanto manifestações da cultura popular, a função de perpetuar a cultura infantil e desenvolver a convivência social. Cascudo (2001)</p><p>Os jogos da Velha e Memória são instrumentos que contribuem e desenvolvem habilidades para formação humana. O jogo da velha ajuda no desenvolvimento do raciocínio, estratégia e resolução de problemas, desenvolvem o movimento do adversário, apreende a formar sequência e ter paciência. Também o jogo da memória traz benefícios que além de servir como entretenimento desenvolve na criança autonomia, concentração, habilidades e confiança:</p><p>O Silva (2017) conhecedores do Jogo da Velha acreditam que ele surgiu na Inglaterra, nos momentos em que as mulheres idosas se reuniam para bordar e conversar. As que tinham problemas de visão, já não podiam mais realizar essa atividade, com isso o jogavam de forma simples como passatempo, surgindo com isso o termo: “Velha”, porém seu formato é mais antigo, os tabuleiros escavados na rocha de templos do antigo Egito, que teriam sido feitos por escravos há 3.500 anos.</p><p>Os jogos são formados por peças que apresentam figuras de um lado da carta, que os jogadores precisam achar o mesmo par. Seleciona, este jogo [Jogo da Memória] estimula as habilidades memória, a associação, o pareamento, a discriminação visual, a contagem e o pensamento lógico e as estruturas matemáticas comparação e correspondência (PIN, 2016, p.60).</p><p>O Bilboquê, com os movimentos das mãos, a esfera deve ser encaixada no pino do suporte. Misto de jogo e brinquedo que expressa muito bem o espírito da França, onde surgiu há cerca de 400 anos. (OS MELHORES JOGOS DO MUNDO, 1978, p.87).</p><p>Um contexto muito importante citado por Santos (2009), textos franceses de 1534 já descreviam do bilboquê por reis, nobres e pessoas comuns. O pintor Jeanne Bole retratou no século XVII, um menino nobre francês jogando bilboquê. A origem desse termo vem da palavra francesa bilboquê pequeno bastão.</p><p>Os jogos tradicionais quando adaptados ao contexto pedagógico, promovem a preservação e promoção da cultura, da motricidade do sujeito e, subjacente a isso possibilitam também o desenvolvimento da linguagem, da ciência, da biologia, da arte, da política, do esporte e do trabalho (Schafranski e Lima 2012).</p><p>Possibilitam maior interação entre os estudantes e com os jogos, como pré-requisito para as demais categorias. Esses jogos de caráter familiar aproximam os estudantes à medida que cada um deles traz consigo um conhecimento próprio, o que facilita o desenvolvimento do jogo (RUSSI; LIRA, 2004). Esses jogos de caráter familiar foram propositalmente selecionados pelos estudantes a fim de que essas experiências do passado venham à mente sem esforço (BERNTSEN, 2010).</p><p>A importância:</p><p>As aulas de Educação Física podem contemplar variadas estratégias de jogo, sem a subordinação de um sujeito a outros. É interessante reconhecer as formas particulares que os jogos e as brincadeiras tomam em distintos contextos históricos, de modo que cabe à escola valorizar pedagogicamente as culturas locais e regionais que identificam determinada sociedade (PARANÁ, 2008, p.65).</p><p>O autor Saviani (2016), o objetivo da educação é o desenvolvimento integral do educando, buscando desenvolver no mesmo a competência para o trabalho e a cidadania, o que a BNCC não apresenta a contento. O processo produtivo articula com a teoria a qual os alunos precisam entender. Os direitos e deveres dos alunos também são trabalhados, pois é regras norteadoras o trabalho educativo.</p><p>Os jogos de Raciocínio Lógicos requerem atenção/concentração e principalmente o uso do raciocínio lógico. Trata se de jogos em que o participante deve economizar jogado, a fim de conseguir identificar eficientemente o melhor caminho a ser percorrido para alcançar o objetivo do jogo (ANDRADE, 2012; BRENELLI, 2008).</p><p>Por meio de Smole e Diniz (2008), o jogo, caracterizado pela sua característica encorajadora e cativante vem se tornado um importante facilitador da aprendizagem e tem incentivado muitos alunos a gostarem da matemática e enxergá-la como algo divertido e prazeroso. Já “O jogo na educação matemática parece justificar-se ao introduzir uma linguagem matemática que pouco a pouco será incorporado aos conceitos matemáticos formais, ao desenvolver a capacidade de lidar com informações e ao criar significados culturais para os conceitos matemáticos e o estudo de novos conteúdos”. (MOURA, 1994, p. 24).</p><p>O jogo Quem sou eu?, primeiro o jogador escolhe um tema: desenhos, objetos, frutas, animais, filmes. Seu adversário em uma folha, escreva os nomes daqueles que tenham características diferentes, como leão, cachorro, peixe, baleia, urso, entre outros. Recorte cada um e coloque em uma caixa.</p><p>Diferente de Kamii e Joseph (1992), os jogos podem ser usados na Educação Matemática por estimular e desenvolver a habilidade das crianças pensarem de forma independente, contribuindo para o seu processo de construção de conhecimento lógico matemático.</p><p>Um jogo de montar que é um interterimento considerado um simples e clássico jogo de lógica e construção que encaixa as peças corretamente entre si, o quebra cabeça com à entronização Huizinga (2019), a cultura humana em nada acrescentou a essência do jogo, pelo contrário, para ele “[...] é no jogo e pelo jogo que a civilização surge e se desenvolve”. (HUIZINGA, 2019, p.24)</p><p>Bastante cultural e tradicional “o dominó é um jogo bastante comum no cotidiano dos brasileiros, materializado em diversos tipos de materiais, costuma ser um jogo relativamente barato que muitos têm acesso. Além disso, é indicado em documentos como o Currículo em movimento da educação infantil” (DISTRITO FEDERAL, 2014).</p><p>O conhecimento sobre a origem do dominó “foi introduzido na Europa primeiramente na Itália, durante o século XVIII, chegando à Inglaterra algumas décadas depois” (MACEDO; PETTY; PASSOS, 1997, p. 93). Na utilização dos jogos pretos e brancos antigamente “parecem estar relacionadas com pele da morsa, utilizada na murça dos trajes de alguns dignitários eclesiásticos” (MENINO; BARBOSA, 2014, p. 2).</p><p>Já os esquimós tinham um jogo parecido com o dominó, com 60 a 148 peças, todas diferentes “para essa sociedade, esse jogo é tão importante que os homens chegam a apostar seus bens, incluindo, às vezes, até mesmo as esposas, temporária ou definitivamente” (MACEDO; PETTY; PASSOS, 1997, p. 94).</p><p>Menino e Barbosa (2002, p. 16) ensina as jogadas de dominó com 28 peças:</p><p>· 2 as peças são colocadas com as faces numeradas voltadas para baixo e misturadas; - cada jogador (máximo 4) pega 7 (sete) peças e as dispõe em sua proximidade de maneira que as faces numeradas sejam só visíveis a ele;</p><p>· o jogo inicia pelo jogador que possuir a peça dupla mais alta 6-6, que a colocará sobre a mesa; no caso dessa peça não pertencer a qualquer jogador a inicial será a 5- 5, e assim sucessivamente;</p><p>· o jogador seguinte deverá colocar uma de suas peças, desde que ela possua indicação numérica igual à inicial, conectando-as, e assim sucessivamente; - na hipótese de o jogador não possuir alguma peça que permita a conexão, ele “compra” uma das peças restantes; se elas não existirem é penalizado, passando a sua vez;</p><p>· a partida termina quando um dos jogadores colocar a sua última peça, sendo então declarado vencedor. No caso de o jogo paralisar sem que algum jogador tenha se liberado de todas as peças teremos a situação de empate.</p><p>Os jogos dependentes são jogos que precisam de outra pessoa para jogar, tem uns que necessitam de 4 pessoas como dominó para formar duplas, mas, pode ser com apenas você e seu adversário. Sempre exigindo o que Lombardi (2010) observa, de que o aspecto mais importante da estratégia é de exigir o envolvimento do estudante.</p><p>. Considerado uma “categoria foi assim denominada por evidenciar a necessidade do participante em estar atenta à jogada do adversário que</p><p>remete à situação de causa e efeito de ambos (TINTORI; BAST; PITTA, 2011). Podemos incluir o Uno voltado para concentração e raciocínio, assim como a dama, pego vareta, xadrez.</p><p>Também as opiniões de Guerrelhas, Bueno e Silvares (2000) que sugerem que situações de jogos propiciam aos participantes estímulos variados e aprendizados diferenciados frente às estimulações, as regras e a outras contingências. A ideia de:</p><p>Combinar conteúdos e condições de jogo com uma variedade de estratégias pode produzir resultados eficientes (MANZINI, 2010).</p><p>Modificar atividades conforme determinadas circunstâncias (ambientais ou de jogos), pode ser uma medida assertiva do professor (REGANHAN; MANZINI, 2009). A visão de Luria (1991) para, o indivíduo recupera ao seu modo as lembranças do seu cotidiano, influenciada por diferentes modalidades sensoriais e/ou motoras e, ainda, pelo seu próprio nível de organização cognitiva.</p><p>Ainda reforça Amaral (2007), deve ser estimulada pelo professor e pautar-se em relações de reciprocidade, em que os estudantes devem realizar as atividades e resolver os problemas juntos.</p><p>Todos os dias, os educadores precisam lembrar que “Educar é ir em direção à alegria.; portanto o jogo lúdico pode fazer com que os discentes aprendam com alegria” afirmar (REGINA; MARIA, (2004), SNEYDERS (1996, p.36).</p><p>METODOLOGIA</p><p>APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS</p><p>CONCLUSÕES</p><p>REFERÊNCIAS Comment by Simone Silva: Conferir se todas referências foram citadas ao logo de todo texto</p><p>CARVALHO, Carlos Rodrigues de. Reflexão sobre uma prática pedagógica em matemática: um relato de experiência. Horizontes - Revista de Educação, DouradosMS, v. 8, n. 15, p. 353-362, jan/jun. 2020. Disponível em: . Acesso em: 1 jun. 2024.</p><p>CURI, E. A matemática e os professores dos anos iniciais. São Paulo: Musa Editora, 2005.</p><p>LIRA, Josivaldo Albuquerque de. Ensinar e aprender matemática nas séries iniciais do ensino fundamental. IX Encontro Paraibano de Educação Matemática, 24 a 26 de novembro de 2016: Anais. Campina Grande. Paraíba: SBEM-PB, 2016.</p><p>AFONSO, D. R; OLIVEIRA, I. R. S. Aprendizagem de alunos com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade: o orientador educacional como potencializador do processo. Departamento de Pós-graduação e atualização. Faculdade Redentor. Três Rios/RJ, 2011.</p><p>ANDRADE, R. S. C. Jogos de regras como recurso de intervenção pedagógica na aprendizagem de crianças com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade. 2012. 114 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade de Brasília, Brasília/DF, 2012.</p><p>FARAH, Nathalia. Brincadeiras elevam nível de concentração em crianças com TDAH. Disponível em: . Acessado em 08 de Junho de 2024.</p><p>IDE, Sahda Marta. O jogo e o fracasso escolar. In: KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 1997. MICARONI, N. I. R.; CRENITTE, P. A. P.; CIASCA, S. M.</p><p>A prática docente frente à desatenção dos alunos no ensino fundamental. Revista CEFAC, Campinas/SP, v. 12, n. 5, p. 756, set-out, 2010.</p><p>SERVERA, M; BORNAS, X; MORENO, I. Hiperatividade infantil: conceitualização, avaliação e tratamento. Em: V. E. Caballo & M. Á. Simón (Org.). Manual de Psicologia Clínica Infantil e do Adolescente: transtornos gerais. São Paulo: 2005.</p><p>Apêndice</p><p>Anexos</p><p>image3.png</p><p>image4.jpg</p><p>image1.wmf</p><p>image2.jpeg</p><p>de coisa se eu não consigo aprender”. Mostrar a importância do saber matemático demonstrando a imensa utilidade da matemática e metodologia inovadoras para que agucem cada vez mais os conhecimentos e aprendizagem construtivas parta seu desenvolvimento escolar e futuro.</p><p>A Base Nacional Curricular (BNCC) é um documento referencial que faz parte da elaboração de ensino nas diretrizes da escola, assim como a Lei de Diretrizes Básica auxilia no cumprimento da educação em suas exigências.</p><p>Tais competências representam um “chamamento à responsabilidade que envolve a ciência e a ética”, devendo constituir-se em instrumentos para que a sociedade possa “recriar valores perdidos ou jamais alcançados” (BRASIL, 2013).</p><p>Nesse sentido, o pedagogo sempre deve estar se atualizando e observando os educandos que apresentam os transtornos e orientar os pais a procurarem os psicopedagogos ou neuropsicólogos que auxiliaram os profissionais adequados para saber se realmente existe um transtorno.</p><p>A utilização de jogos com regras como recurso pedagógico contribui para evolução do processo cognitivo e oferece suporte no que se refere a educar a vontade do sujeito, sendo assim, poderão contribuir de forma a estimular o desenvolvimento progressivo dessas habilidades, como também o desenvolvimento cognitivo, moral e social.</p><p>São um dos recursos didáticos que contribuem para despertar o interesse e a motivação para a aprendizagem e eficazes para o progresso da atenção concentrada, memória e do autocontrole consequentemente, possibilitam o desenvolvimento da leitura, escrita e matemática, áreas específicas prejudicadas em decorrência de suas dificuldades.</p><p>A importância que o futuro docente seja responsável por esse conhecimento nas séries iniciais tenha uma formação muito boa, tendo o entendimento e compreensão, para que possa ensinar de forma que todos os alunos aprendam.</p><p>O capítulo 2 tem o objetivo de conscientizar o surgimento do Tdah e seus estudos, como condição uma crônica com um comportamento agitado e impulsivo associado a dificuldades em manter o foco nas atividades, com três tipos de características diferentes o desatento, hiperativo e impulsivo e o combinado.</p><p>Já o Capítulo 3 é a História da Matemática vem com início bastante confuso que é necessário atenção para compreender como desde a Antiguidade, como por exemplo, os Egípcios foram os primeiros a geometria para construir monumentos, e desenvolveram um sistema decimal.</p><p>No quarto são sobre os jogos e os percursos as descobertas dos jogos foi algo maravilhoso para os pedagogos, podendo inovar suas técnicas em sala de aula e inclui no currículo como orienta a BNCC, Lei de Diretrizes Básicas e auxiliando no Plano Individual Especializado.</p><p>Os jogos educativos para os estudantes são uma aprendizagem mais prazerosa, tornando um momento de próprio consigo buscando através de sua realidade a sua imaginação. Auxilia no aprendizado por meio da concentração, inclusão, respeitar as regras e entender a disciplina que tem dificuldade, ou seja, aprender brincando.</p><p>Um dos jogos indicados são quebra cabeça, jogo da memória, adivinhação e blocos de montar, que atraem atenção e concentração outros jogos em grupo ou dupla é dominó um jogo cultural.</p><p>CAPÍTULO 2</p><p>2. REFERENCIAL TEORICO</p><p>A elaboração deste referencial teórico aborda o tema do Transtorno de Déficit de Atenção uma doença crônica que tem como característica dependendo do grau desatenção, hiperatividade e impulsidade.</p><p>A compreensão da matemática para educandos com os sintomas do transtorno prejudica a aprendizado, pois a dificuldade em concentração é uma das causas. Mas com os direitos sendo cumpridos, e a observação e busca da escola em incluir o aluno e o papel do professor é fundamental para o melhor desempenho juntamente com o Projeto Pedagógico Escolar que é documento que tem objetivos, metas e diretrizes de uma escola com obrigatoriedade da instituição de ensino incluindo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).</p><p>Os jogos matemáticos ajudam a entender conceitos estimulando o raciocínio e compõem um dos métodos para motivar os alunos também desenvolvendo o senso crítico e criativo e na inclusão do currículo escola e do Plano Educacional Especializado (PEI) na modificação para o educando feito pelo educador.</p><p>Os autores por meio de seus estudos e reflexões George Frederick Still (1902), que deram a organização deste trabalho, na qual desvendam o conhecimento do tema Ensino de Matemática nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental: A importância dos Jogos para alunos com TDAH.</p><p>Essas observações podem ser concluídas e refletidas em cada capítulo com temas congruentes ao assunto.</p><p>2.1 TDAH e suas incógnitas</p><p>A Descoberta do Transtorno de Déficit de Atenção Hiperatividade (TDAH) foi feita por meio a primeira descrição publicada em uma revista científica ocorreu em 1902, pelo pediatra inglês George Frederick Still, identificou crianças com comportamentos agressivos, desafiantes, indisciplinados, emotivos e passionais ao extremo, desatentos, hiperativos e com atitudes hostis com as outras crianças.</p><p>O pediatra Still (1902) observava e “analisava os defeitos anormais do controle moral em crianças resultantes de uma falha no desenvolvimento mental. O médico acreditava que o controle moral normal sempre estava em conformidade com a ideia de bom ou de bem de todos” (Still, 1902, Lecture I, p. 1008).</p><p>O médico e professor também e pesquisador no departamento de Psiquiatria da State University of New York Upstate Medical University dos Estados Unidos da América, Russell A. Barkley referência o pediatra com diferenças em suas pesquisas:</p><p>Em 1902, Still descreveu 43 casos de crianças com problemas de atenção, todas atendidas por ele, afirmando que a atenção é um aspecto importante no controle moral do comportamento. Suas observações identificaram que a maioria das crianças apresentava excesso de atividade, muitas eram impetuosas, agressivas ou desafiadoras, demonstravam, ainda, pouca volição inibitória do próprio comportamento, malevolência, ilegalidade, desonestidade, crueldade e pouca sensibilidade a punições (BARKLEY, 2008)</p><p>O estudo relacionado à origem dos comportamentos desatentos e hiperativos foi realizado por Holman nos anos de 1917 e 1918, diferencia o estudo de Still.</p><p>Com o enfrentamento de uma epidemia de encefalite trouxe a descrição de uma situação em que as crianças foram observadas por profissionais da saúde que tinha contraído a epidemia “algumas delas, após a recuperação, começaram a apresentar comportamentos inquietos, hiperativos e desatentos, não exibidos antes do quadro de encefalite”. (BENCZIK, 2000).</p><p>Através dessas observações houve uma contraposição de desordem pós-encefálica, sendo, uma das causas do prejuízo cerebral são “[...] descritas como limitadas em sua atenção, na regulação das atividades e da impulsividade, bem como outras características cognitivas, incluindo a memória” (BARKLEY, 2008, p. 17).</p><p>Outros pesquisadores como Rotta (2006) e Cypel (2007), buscam com o estudioso Dupré qual o ponto de partida para o estabelecimento do diagnóstico de TDAH,” o médico destacou em seus estudos o comportamento desajeitado ou a debilidade motora em crianças sem qualquer lesão cerebral, indicando traços de problemas emocionais”.</p><p>Já Levi Vygoskyty para Barkley no ano de 1938 cita que “tais pesquisas para postular evidências de que os defeitos patológicos no pros encéfalos acarretariam inquietações comportamentais. “As confirmações vieram da base de estudos publicados por estudiosos que marcaram a educação e a saúde “o Barkley, em 1997; Ferguson, em 1986; Koon, em 1986 e Dickey, em 1986”, concordaram com as postulações do parágrafo das hipóteses de Levi a respeito dos comportamentos inquietos e do déficit de atenção.</p><p>Mas, Rezende criou etapas em modelo de linha do tempo da evolução, para compreendermos melhor o que é citado no primeiro parágrafo, às descobertas por vários estudiosos e conhecidos também</p><p>com as profissões, médicos, psiquiatra, entre outros, foram feitas anos atrás e ainda hoje passa por estudos:</p><p>I – Século XVIII doenças da atenção: Alexander Crichton (1763 – 1856) foi um médico escocês conhecido como o primeiro autor a descrever as características do transtorno, como uma desatenção patológica;</p><p>II – Heinrich Hoffman (1809-1894), psiquiatra alemão, faz algumas descrições em livros por ele publicados, como “Felipe, o inquieto”. Nas obras, as crianças são inquietas, facilmente distraídas e agressivas;</p><p>III – George Frederic Still (1868-1941), pediatra britânico, apresentou uma conferência onde afirmou que em alguns casos, as condições psíquicas estavam relacionadas ao defeito de controle moral das crianças (sem retardo mental ou qualquer problema físico). Descreveu algumas crianças como: impulsivas, imediatistas, e não capazes de sustentar a atenção (relatados por pais e professores);</p><p>IV – No início do século XX, muitos médicos relacionaram danos causados no cérebro com problemas de comportamento, que foi confirmada durante a epidemia de encefalite aguda (1915 – 1930);</p><p>V – Em 1932, Franz Kramer (1878 – 1967) e Hans Pollnow (1902 -1943) publicaram estudos sobre a doença hipercinética da infância, transtorno com acentuada inquietação motor. Esses médicos enfatizaram mais a impulsividade e a agitação do que os aspectos morais e apesar de crerem ser de característica infantil, poderia permanecer na vida adulta;</p><p>VI – Em 1937, o psiquiatra americano Charles Bradley (1902 – 1979) descobriu um medicamento que possuía efeitos positivos em crianças com problemas de comportamento; VII – Em 1954, a Ritalina aparece como principal medicamento para o tratamento de crianças hiperativas;</p><p>VIII – Em 1940 é introduzido o novo conceito de lesão cerebral mínima, que se baseava na ideia de que uma lesão mínima no cérebro ocasionaria alguns comportamentos hiperativos e alguns transtornos, em diferentes graus de severidade;</p><p>IX – Na década de 1960, foram apresentadas críticas ao conceito de lesão cerebral mínima, introduzindo o conceito de disfunção cerebral mínima, englobando outros transtornos;</p><p>X – Em 1968, a descrição do transtorno passou a ser incluída na 2ª edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, intitulado de reação hipercinética da infância, que foi definida como Excesso de atividade, inquietação, distração e falta de atenção;</p><p>XI – Em 1970, o foco foi para a ênfase de déficit de atenção, com a publicação do III DSM, o transtorno foi renomeado para Transtorno de Déficit de Atenção (TDA), que poderia ocorrer com ou sem hiperatividade;</p><p>XII – No início da década de 80, para melhorar a conceituação e critérios, o transtorno foi renomeado para Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade;</p><p>XIII – Na década de 1990, já havia muitos estudos sobre as bases neurológicas do TDAH, entre os quais que o transtorno não é uma condição da infância, mas persiste na maioridade; e que existem três subtipos: predominantemente desatento predominantemente hiperativo-impulsivo e os dois combinados com os sintomas dos anteriores;</p><p>XIV – A DSM-V utiliza quase que as mesmas definições, nomes e critérios para o diagnóstico que o DSM – IV, utilizando de um padrão persistente de desatenção que possui dezoito sintomas diferentes (Rezende, 2016).</p><p>Figura 1 – Linha do tempo do TDAH, descrita acima dos autores</p><p>Fonte: Psicoedu (2016).</p><p>Já com a criação da á Associação de Psiquiatria Americana (APA), houve “substituiu o termo Hiperatividade Infantil por Reação Hipercinética da Infância” na publicação do “Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM II)”, em 1968. (SILVA, 2009, p.205).</p><p>Devido a essa discussão surgiu um novo nome:” lesão cerebral mínima”. Apesar de não haver nenhum teste ou exame que comprovasse a existência de lesão no cérebro esse termo tornou-se muito popular persistindo até a década de 1960, prosseguindo sendo seguido pelo conceito de Disfunção Cerebral Mínima. (Ibidem, p. 204)</p><p>Em 1973, o Dr. Bem Feingold acreditava haver uma relação entre determinados alimentos e aditivos químicos com o comportamento e capacidade de aprendizado de alguns indivíduos. Essa teoria não teve o apoio da comunidade médica da época. (ibidem, p.206).</p><p>Com as descobertas do TDAH também existiu várias teorias relacionadas aos estudos na busca da descoberta das causas do Transtorno do Déficit de “alimentos ricos em corante amarelo, aromatizantes e aditivos artificiais, lâmpadas fluorescentes, infecção por cândida e infecção do ouvido interno”. Jamais teve comprovação das teorias e também relacionada à falta de limitação dos pais com os filhos. (PARKER, 2001 e CARDOSO, 2007).</p><p>Na Cartilha PROIS, relata “os sintomas que hoje surgiram na literatura infantil alemã, na metade do século XIX, tais livros foram publicados no Brasil em 1950 e descreviam crianças muito levadas que tinham dificuldades em obedecer às regras impostas pelos pais” (Prois, 2021).</p><p>O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade passou por “seus desdobramentos no meio científico e educacional é uma questão que atravessa inúmeras controvérsias, discursos e materialidades e que está em evidência em discussões e debates entre os séculos XX e XXI” (Ferreira & Moscheta, 2019).</p><p>Ao lembrar-se da época em que iniciou não existia as hipóteses comprovadas atualmente, tanto que em 1957 ficou conhecido sob Síndrome do Impulso Hipercinético foi passando transformações em seu nome por isso o conhecimento era indefinido mais justo, claro e difundido.</p><p>A autora Cypel (2007) em sua obra tem a percepção do quanto, é difícil precisar quando a literatura passou a determinar as manifestações de desatenção e hiperatividade como condições particulares ao indivíduo. A existência de crianças desatentas e hiperativas sempre se fez presente na humanidade, constituindo-se como um grupo que apresentava alterações comportamentais.</p><p>As características dadas por Calimam são “a presença dos três sintomas (desatenção, hiperatividade e impulsividade), a história desse transtorno pode ser orientada pela predominância de um dos três sintomas centrais do mesmo”. (Caliman 2010)</p><p>As classificações de doenças psiquiatras ou não tem uma Classificação Internacional de Doenças e problemas causados à saúde a sigla CID, já o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM). O CID 10 e o DSM- IV conforme os diagnósticos médicos possuem igualdades citadas acima por “Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade”. (ROHDE; HALPER, 2004).</p><p>A diferença da DSM tanto I e II publicada em 1958 originou e descreve as palavras relacionadas aos sintomas: “hiperatividade, inquietação, distrabilidade e diminuição da capacidade de manter atenção” (NETO, 2010, p.17).</p><p>Com a diversidade de estudos verificamos também a inclusão de “um conjunto de interações de diversos fatores ambientais e genéticos”. (COUTO; MELO-JUNIOR; GOMES, 2010).</p><p>O Autor Rohde e Halpern (2004) fala sobre uma “contribuição genética é substancial; assim como ocorre na maioria dos transtornos psiquiátricos, acredita-se que vários genes de pequeno efeito sejam responsáveis por uma vulnerabilidade (ou suscetibilidade) genética ao transtorno, à qual se somam diferentes agentes ambientais”. (ROHDE; HALPERN, 2004, p. 62).</p><p>Já o pensamento de Couto, Melo-Junior e Gomes (2010) pontuam que existem evidências de que o TDAH é um distúrbio neurobiológico.</p><p>Com a visão de Kaefer (2006) destaca que o interesse em entender a neuropsicológica dos Transtornos de Déficit de Atenção/Hiperatividade se faz presente desde a primeira metade do século XX. O professor é importante para auxiliar e desenvolver com métodos e possibilidade em sua carreira que:</p><p>É uma tentativa muito comum o pensar e o falar que crianças</p><p>agitadas em demasia e incapazes de manter-se concentradas</p><p>durante a realização de suas atividades escolares estejam na</p><p>verdade sofrendo desse transtorno (EIDT;FERRACIOLI, 2010, p.115).</p><p>Umas das causas é uma doença no sistema central ou várias lesões estruturais, por isso, são prováveis que diferentes indivíduos</p><p>com TDAH tenham herdado uma quantidade de diferentes partes de genes. Entretanto, cada indivíduo afetado com TDAH deve ter herdado suficiente variação genética para passar de uma possibilidade de ter o TDAH permitindo assim desenvolver o TDAH. (RIZZUTTI, 2009, p. 20).</p><p>A observação relacionada para “uma das características relacionada à inquietação motora excessiva e quando ocorre agressividade que se repete, não apenas em momentos de espasmos de nervosismo, mas sim com certa frequência. O lado da impulsividade, ela está fortemente relacionada com o fato de que agem sem pensar, não se preocupando com as consequências, e em uma criança com TDAH, os atos impulsivos podem ir dos triviais (gritar) aos extremamente perigosos (agredir fisicamente), prejudicando as interações sociais”. (BENCZIK, 2010; EIDT, 2006).</p><p>Nesse caso é essencial para o educando o que está relacionando ao conceito de Eidt e Ferracioli (2010), o diagnóstico é eminentemente clínico, ou seja, ocorre diante da constatação do médico, ou de uma equipe de profissionais, de que naquele caso em específico está presente um número evidente e duradouro de características de um quadro diagnóstico.</p><p>Historicamente o diagnóstico de TDAH, dificulta-se pela questão de se discordar sobre a sua natureza: um distúrbio cerebral biológico ou uma resposta comportamental a certos ambientes, tais como: a escola ou outras situações em que houve reclamações sobre a criança. A falta de concordância sobre a definição do TDAH também contribuiu para a controvérsia. (NOGUEIRA, 2011, p. 151).</p><p>O DSM-V publicado em São Francisco, nos Estados Unidos em maio de 2013 renovados com um quadro de 18 sintomas dividido consta dentro eles nove de desatenção, seis de hiperatividade e três de impulsividade com o mesmo sentido, compartilhado em dois grupos:</p><p>· Problemas comportamentais, como hiperatividade e impulsividade;</p><p>· Sintomas de déficit de atenção.</p><p>Complementa Lefèvre e Miguel (1983, p. 2) a importância diante: os neurologistas poucos contribuíram para a conceituação do quadro clínico, visto que o grupo estava “[...] preso a uma semiologia imprópria para o exame dos pacientes, a ponto de justificar apreciações satíricas.</p><p>Uma delas está voltada a Gomes (1967) tinha a visão de “confusão neurológica máxima’’. Tornando assim, “[...], pois as evidências científicas que o indicam são avassaladoras” (BARKLEY, 2008, p. 65).Conforme Benczik (2000) e Cypel (2007) concluem, esta dificuldade resultou na confusão de termos e aumentou a complexidade em compreender o problema, visto que o diagnóstico era feito pela maioria dos médicos de forma subjetiva e com critérios diferenciados.</p><p>As inconclusões acima obtiveram um leque de mudanças e definições entre elas estão à lesão Cerebral Mínima, Disfunção Cerebral Mínima, Hiperatividade, Síndrome Hipercinética, Distúrbio de Déficit de Atenção com Hiperatividade. O entendimento sobre o Transtorno “é importante frisar como na maioria dos transtornos comportamentais, em geral multifatoriais, nunca devemos falar em determinação genética, mas sim, em predisposição ou influência genética” (RIZZUTTI, 2009, p. 302)</p><p>A construção de indagação de Rota e Benczik relacionada à comprobilidade de Barkley que não existe índice de que, “[...] a maioria dos indivíduos no teste de campo DSM era do sexo masculino, tornando os critérios do DSM referentes Explicações para o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, principalmente a homens principalmente a homens”.</p><p>Ainda demonstra “a adaptação do ponto de corte para cada gênero em separado pode resultar na anulação da observação de que o TDAH é mais comum em homens do que em mulheres, por uma razão de 3:1”. (BARKLEY, 2008, p. 102).</p><p>O Toledo e Simão (2003) justificam a origem constitucional do transtorno, baseando-se em pesquisas que demonstraram respostas positivas de crianças ao uso de medicamento como o metilfenidato. Uma escola que nota que algo está errado e que percebe que existi comprometimento no estudo, analisa o comportamento da criança.</p><p>É preciso concordância que um aluno com TDAH não aprende menos, aprende de sua própria maneira e o ensino individualizado, que prioriza as potencialidades de cada criança, os ajuda a orientar e ampliar novas rotas de aprendizagem.</p><p>2.3 Qual a importância do PPP</p><p>O Projeto Político Pedagógico com a sigla PPP, é essencial em todas as escolas com diferentes formatos porque são proporcionais, conforme a comunidade e a necessidade dos educandos, ou seja, na organização da comunidade escolar e de práticas de ensino.</p><p>A sigla PPP tem três P forte com significados e conceitos diferentes começando por político no sentido de compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade, também pedagógico nas definições das ações educativas e as características necessárias às escolas de cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade.</p><p>Assim, sendo projeto político e pedagógico tem um papel importante na educação na escola e nos profissionais envolvidos, na comunidade.</p><p>Uma delas pode ser interpretada a partir da concepção de Padilha, que ver esse gênero discursivo como “planejamento dialógico”. Com uma opinião importante referente ao tradicionalismo “[...] é, na verdade, uma forma de resistência e representa uma alternativa ao planejamento autoritário, burocrático, centralizado e descendente, que ganhou as estruturas dos nossos sistemas educacionais e das nossas redes escolares” (PADILHA, 2007, p, 25).</p><p>Uma questão sobre” o intuito de ver uma perspectiva é tentamos lançar um olhar diferente e enxergar a sua importância na constituição da escola como comunidade”, idealizando” a hipótese de que a comunidade não é dada a priori, ela é constituída colaborativamente”. (BEZERRA, 2011).</p><p>Não se trata meramente de elaborar um documento, mas, fundamentalmente, de implantar um processo de ação-reflexão, ao mesmo tempo global e setorizado, que exige o esforço conjunto e a vontade política da comunidade escolar consciente da necessidade e da importância desse processo para a qualificação da escola, de sua prática, e consciente, também, de que seus resultados não são imediatos. (BUSSMANN, 2013, p. 37).</p><p>A Lei de Diretrizes Básica (LDB) n°9.394/96, orienta o seu artigo 12, inciso I, “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”. Isso é para que a escola busque assumir o seu dever, assim, não esquecendo o trabalho de refletir sobre a intencionalidade educativa.</p><p>A tentativa de uma mudança que o projeto refere e a ideia de criar uma ação intencional e sistemática. Segundo Gadotti (2001, p. 18):</p><p>Todo projeto supõe ruptura com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma estabilidade em função de promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores.</p><p>O Paulo Roberto Padilha doutor em educação oportuniza o PPP,” como um processo de mudança e de antecipação do futuro, que estabelece princípios, diretrizes e propostas de ação para melhor organizar, sistematizar e significar as atividades desenvolvidas pela escola como um todo”. Impondo as “dimensão político-pedagógica pressupõe uma construção participativa, que envolve ativamente os diversos segmentos escolares”. (Padilha 2002)</p><p>Um olhar ampliado de Anísio Teixeira identifica a escola parte dessas “leituras do mundo” e assim a construção de políticas públicas educacionais e necessária na continuidade administrativa, por metas e objetivos definidos e avaliados para períodos que mudam sua duração dos mandatos dos cargos públicos, executivos ou legislativos.</p><p>A mestre Ilma Passos de Passos Alencastro Veiga, titular emérita e pesquisadora associada sênior da Universidade de Brasília (UNB), apresentar características</p><p>precisas:</p><p>a) ser processo participativo de decisões;</p><p>b) preocupar-se em instaurar uma forma de organização de trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as contradições;</p><p>c) explicitar princípios baseados na autonomia da escola, na solidariedade entre os agentes educativos e no estímulo à participação de todos no projeto comum e coletivo;</p><p>d) conter opções explícitas na direção de superar problemas no decorrer do trabalho educativo voltado para uma realidade específica;</p><p>e) explicitar o compromisso com a formação do cidadão;</p><p>f) A execução de um projeto pedagógico de qualidade deve nascer da própria realidade, tendo como suporte a explicitação das causas dos problemas e das situações nas quais tais problemas aparecem;</p><p>g) ser exequível e prever as condições necessárias ao desenvolvimento e à avaliação;</p><p>h) ser uma ação articulada de todos os envolvidos com a realidade da escola;</p><p>i) ser construído continuamente, pois o produto é também processo. Veiga (2001, p.11),</p><p>Já Para Padilha (2002), instrui um “caminho aqui sugerido procura contribuir com a construção da autonomia da escola, dos educadores e dos educandos como agentes e, numa dimensão mais ampliada, com a autonomia da própria sociedade”.</p><p>Com implemento os princípios são essenciais para um bom PPP não podemos esquecer dos itens principais que Veiga, não descarta a “igualdade, qualidade, gestão democrática, liberdade e autonomia e a valorização do magistério”. (Veiga, 1991, p.82).</p><p>A importância que Rezende demostra que deve seguir algumas premissas básicas para a sua real eficácia como:</p><p>- Participação de todos – profissionais de educação, alunos e comunidade, na concepção, elaboração, execução e avaliação.</p><p>- Estar centrado nos alunos visando à melhoria do seu processo de ensino-aprendizagem e de seus resultados, de modo que os alunos não só permaneçam na escola, mas aprendam e cheguem ao final do processo e sejam capazes de produzir cultura e conhecimento.</p><p>- Sentir os problemas da realidade a partir de uma reflexão coletiva a respeito da escola e de seu contexto, daí construir uma proposta de superação dos problemas.</p><p>- No Projeto Político Pedagógico também é necessário explicitar o que a escola vai fazer para alcançar os resultados esperados para concretizar seu projeto.</p><p>- É necessário que neste planejamento participativo estejam previstas ações, comportamentos, atitudes, normas de rotina, a fim de satisfazer as necessidades descobertas, tornando a realidade da escola mais próxima dos objetivos pretendidos. (Rezende 1998, p.239)</p><p>José Carlos Libânio como educador brasileiro e filosofo e defensor da gestão escolar, obtém quatro razões que explicam essencialmente complementado o que foi citado acima por Rezende:</p><p>a) Na escola, a direção, os especialistas, os professores, os funcionários e os alunos estão envolvidos em uma atividade conjunta, para a formação humana destes últimos. Se essa formação implica valores, com criações e práticas educativas muito concretas, orientadas para certa direção, é desejável que a escola tenha certos padrões comuns de conduta, certa unidade de pensamento e de ação. Sugere, então, a necessidade de explicitar objetivos e práticas comuns. Por isso, o projeto pedagógico é a expressão das aspirações e dos interesses dos segmentos da comunidade escolar.</p><p>b) O projeto resulta de práticas participativas. O trabalho coletivo, a gestão participativa é exigência ligada à própria natureza da ação pedagógica; propicia a realização dos objetivos e ao bom funcionamento da escola, para o que se requer unidade de ação, de processos e de procedimentos de tomada de decisões. Nasce, então, a necessidade da elaboração, do desenvolvimento e da avaliação da proposta educacional ou do Projeto Político Pedagógico da escola.</p><p>c) A formulação do Projeto Pedagógico é, também prática educativa, manifestação do caráter formativo do ambiente de trabalho, ou seja, a organização escolar. O sistema de gestão e de tomada de decisões carrega uma dimensão educativa, constituem espaço de formação. O projeto político pedagógico, assim entendido, é ingrediente do potencial formativo das situações de trabalho. Os profissionais (da direção, da coordenação pedagógica, professores, funcionários) aprendem por meio da organização, do ambiente em que exercem sua ocupação. Por sua vez, as organizações também aprendem, mudando junto com seus profissionais. Todos podem aprender a fazer do exercício do trabalho um objeto de reflexão e de pesquisa. Os indivíduos e os grupos mudam o próprio contexto em que atuam.</p><p>d) O projeto expressa o grau de autonomia da equipe escolar. Essa autonomia passa pelo trabalho coletivo e pelo projeto político pedagógico. Realizar um trabalho coletivo significa conseguir que o grupo de educadores chegue a pontos de partida (princípios) e de chegada (objetivos) comuns, envolvem sistema e práticas de gestão negociadas, unidade técnico-metodológica no trabalho docente, sistema explícito e transparente de acompanhamento e avaliação. Libâneo (2003)</p><p>Jamais se esquecendo dos princípios de igualdade, qualidade e a liberdade. Demerval Saviani acredita na educação da Pedagogia Histórico- Critica, adverte que existe dois “fatos de que há uma desigualdade no ponto de partida, mas a igualdade no ponto de chegada deve ser garantida pela mediação da escola. Igualdade de oportunidades requer, portanto, mais que a expansão quantitativa de ofertas; requer ampliação do atendimento com simultânea manutenção de qualidade”. Saviani (1982, p.63)</p><p>Cada escola decide com liberdade e autonomia envolvendo a realidade, para Rios (1982, p.77) é inclusa porque “somos livres com os outros, não apesar dos outros”.</p><p>A Gestão democrática tem seu princípio dado na Constituição Federal envolvendo e abrangendo as dimensões pedagógicas, administrativa e financeira exigindo uma revitalização na história na prática administrativa da escola referente ao enfrentamento das questões de exclusão e reprovação e não permanência do aluno na sala de aula.</p><p>A importância para Marques (1999, p.21) voltada, a participação ampla assegura a transparência das decisões, fortalece as pressões para que sejam elas legítimas, garante o controle sobre os acordos estabelecidos e, sobretudo, contribuem para que sejam contempladas questões que de outra forma não entrariam em cogitação.</p><p>A legislação deve estar na proposta, no currículo e dentro da dinâmica interna da escola na realidade e no concreto perpassando as estruturas escolares.</p><p>2.4 PEI</p><p>Assim como o PPP possui uma organização tendo sido bastante alvo de discussão na área da educação. Porque Veiga (2013, p. 11), tem tido um olhar constituído como “objeto de estudos para professores, pesquisadores e instituições educacionais em nível nacional, estadual e municipal, em busca da melhoria da qualidade do ensino”.</p><p>A Educação Especial começa a estabelecer uma relação de maior proximidade com a dita educação comum a partir da segunda metade do século XX, mediante o paradigma da integração, na década de 1970, traduzindo-se em esforços de pensar a educação das pessoas com deficiência em contextos mais inclusivos (MANZINI, 1999).</p><p>O estudioso da Educação Especial, Pereira (1983, p. 15) contrai a ideia de ter uma convivência e educação onde todos aprendem junto esquecendo diferenças incluindo “as mesmas experiências educacionais”, as diferentes experiências educacionais são a base do desenvolvimento individual de cada um tornando-lhe a experiência única.</p><p>Vera Candau e professora emérita do Departamento de Educação da PUC do Rio de Janeiro (2013, p. 14), explica que “as escolas estão cada vez mais desafiadas a enfrentar os problemas decorrentes das diferenças e da pluralidade cultural, étnica, social, religiosa etc. dos seus sujeitos e atores”. Assim, no artigo 59 da Lei de Diretrizes e Bases da educação 9.394/96: “Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais”:</p><p>I. Nas estruturas escolares, Currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica, para atender às suas necessidades;</p><p>II. Terminalidades específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados;</p><p>III. Professores com especialização em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores de ensino regular capacitados para a integração 28 desses educandos nas classes comuns.”</p><p>Temos três tipos de planos o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) é um documento elaborado pelo professor do Atendimento Educacional Especializado com o apoio do coordenador pedagógico da unidade escolar, por meio da Resolução 4256/2020 no art. 13, “O Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) é documento obrigatório para o acompanhamento do desenvolvimento e aprendizagem do estudante público da educação especial.”</p><p>Quando há mudança o art. 1º da Portaria nº 7 de 19/03/2004, do MEC: O Plano de Desenvolvimento Institucional –PDI aprovado, que se constitui em compromisso da instituição com o MEC, no período de vigência, deverá sofrer aditamento no caso de sua modificação, considerando a inclusão ou exclusão de cursos, por meio do ingresso no Sistema Sapiens/MEC, em local específico, identificado como ADITAMENTO DE PDI.</p><p>A Avaliação do Aluno trata da avaliação do desenvolvimento do estudante, incluindo três áreas: cognitiva, motora e pessoal/social. Os “currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades” (Lei 9394/1996).</p><p>Ainda na Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13146/2015), visa orientar o atendimento de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades. Por fim, A inclusão de alunos com necessidades especiais na classe regular implica o desenvolvimento de ações adaptativas, visando à flexibilização do currículo, para que ele possa ser desenvolvido de maneira efetiva em sala de aula, e atender as necessidades individuais de todos os alunos. (MEC/SEESP/SEP 1980).</p><p>O PPP oriunda a inclusão de alunos com necessidades especiais na classe regular e auxilia no desenvolvimento de adaptações com flexibilidade atendendo as necessidades individuais de todos os alunos. A educação é um grande desafio evolutivo, o Martín-Barbero (2011, p. 126):</p><p>A escola deixou de ser o único lugar de legitimação do saber, pois existe uma multiplicidade de saberes que circulam em outros canais, difusos e centralizados. Essa diversificação e difusão do saber, fora da escola, é um dos desafios mais fortes que o mundo da comunicação apresenta ao sistema educacional.</p><p>No pedagógico temos várias técnicas, a serem desenvolvidas o autor Souza, desenvolveu e conceitua as práticas de inovações:</p><p>a) considera as particularidades da contemporaneidade marcada pelo universo midiático e tecnológico;</p><p>b) estabelece um ecossistema comunicativo nas relações de um determinado espaço educativo;</p><p>c) amplia as possibilidades comunicativas estabelecidas entre os sujeitos que participam do processo educativo (comunidade escolar, crianças, família e sociedade);</p><p>d) preocupa-se com o uso pedagógico de recursos tecnológicos e midiáticos; e) favorece uma relação mais ativa e criativa desses sujeitos diante das referências midiáticas que fazem parte de seu contexto de vida. (Souza 2013, p. 198)</p><p>A defesa dos autores Sartori e Souza (2012, p. 35), “uma relação mais ativa e criativa dos sujeitos em relação às referências midiáticas a que têm acesso, isto é, potencializam os ecossistemas comunicativos entre todos os envolvidos no processo educativo.”</p><p>O Plano Educacional Individualizado (PEI) é considerado uma proposta de organização curricular que ajuda na mediação pedagógica do educador também buscando desenvolver os potenciais ainda não aprendido estudante.</p><p>Como um instrumento de planejamento e acompanhamento do processo de aprendizagem e desenvolvimento do educando com deficiência, sintomas de Transtorno, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e altas habilidades/superdotação entre outros, onde cada um possui uma referência curricular individual.</p><p>O alvo da emérita é a inclusão por meio da melhoria do currículo escolar, Susan Brain Stainback (1999 p.250):</p><p>“Embora os objetivos e os métodos dos programas educacionais devam ser adaptados para satisfazer às necessidades individuais de cada aluno, altas expectativas e desafios para cada aluno, baseados em suas próprias capacidades e necessidades, são essenciais para proporcionar a cada aluno uma educação de qualidade”.</p><p>Suas publicações de estudo são referentes a cultura, educação e ensino uma de suas obras mais importante é a Educar e Conviver na Cultura Global Gimeno, confirmar sobre o currículo escolar mais afundo:</p><p>Não podemos esquecer que o currículo supõe a concretização dos fins sociais e culturais, de socialização, que se atribui à educação escolarizada, ou de ajuda ao desenvolvimento, de estímulo e cenário do mesmo, o reflexo de um modelo educativo determinado, pelo que necessariamente tem de ser um tema controvertido e ideológico, de difícil concretização num modelo ou proposição simples. Sacristán (2000, p. 15)</p><p>Ainda como complemento Machado e Kohnlein acredita na importância do citado por Gimeno, unidos a “práticas educativas inclusivas é um desafio que exige uma reestruturação do ensino, que implica a destruição de paradigmas que ainda sustentam a escola e os processos educativos. Educadores precisam adotar uma nova postura diante da aprendizagem. Ainda, refletir para reformular os currículos, de modo a preservar e valorizar as diferenças e identidades” (KOHNLEIN; MACHADO, 2017, p. 84).</p><p>As ideias de Shirley Grundy (1987) e Gimeno Sacristán (2000) perpassam a ir além de, não se restringem a uma sequência de conteúdos justapostos e hierarquizados a serem ensinados com a finalidade de atingir determinados objetivos, aplicando metodologias e efetivando a organização de atividades avaliativas para alcançá-los, constituindo o que se convencionou denominar currículo prescrito.</p><p>A convicção de que apenas através da educação também o convívio e a inclusão de todos, nos deixa como exemplo de Mendes, ir demonstrando o ideal para a melhoria de “[...] um dos pontos chaves da reestruturação escolar seria, portanto, o aperfeiçoamento da prática docente, a introdução de novas estratégias de ensino para que o professor saiba trabalhar conteúdos curriculares diferenciados para todos os alunos, tenham estas necessidades especiais ou não”. Mendes (2010, p. 39)</p><p>O Pleno desenvolvimento do tema polêmico que envolve inúmeros percursos torna e mudanças:</p><p>Entendemos que o direito à educação deve constituir uma ação política, social e cultural de garantir a todos os estudantes um percurso escolar no qual não apenas o direito ao acesso e a permanência na escola comum sejam assegurados, e sim representem o direito inalienável a ser conjugado, indissociavelmente, a condições de aprendizagem, ou seja, de acesso aos conhecimentos curriculares, de oferta às práticas pedagógicas distintas, de participação e de reconhecimento das diferenças dos sujeitos nas escolas regulares (GRUNDY, 1987; MIRANDA; GALVÃO FILHO, 2012; MATOS; MENDES, 2014; HAAS; BAPTISTA, 2019).</p><p>Os progressos que tivemos no passado na metade da década de 1990, os conceitos de Adaptações Curriculares ainda evolutivo de ajuste em resposta ao currículo e às suas necessidades específicas dos alunos como, o Plano de Atendimento Educacional Especializado (PAEE) foi publicado e distribuído nas escolas o volume de Adaptações Curriculares, na Coleção Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), publicados pelo MEC.</p><p>Os simples ajustes “a inserção de conteúdos específicos, com mudanças de objetivos, recursos, técnicas de ensino e processos de avaliação, a serem escolhidos ou elaborados conforme a diversidade de demandas dos estudantes “(MANJÓN, 1995; BRASIL, 1999).</p><p>O Desenho Universal é uma reorganização curricular importante para o pedagogo relacionado aos autores Ribeiro e Amato:</p><p>Nesse sentido, é importante levarmos em consideração, durante</p><p>o planejamento e nas estratégias pedagógicas, o Desenho Universal para a Aprendizagem, pois os conteúdos poderão ser disponibilizados de variados modos, assim é possível explorar formatos de áudio, vídeo, imagens, poemas, textos, podcast, entre outros. Ressalta-se que é necessário considerarmos a validação dos estudantes e a usabilidade das ferramentas escolhidas. (RIBEIRO; AMATO, 2018, p. 128).</p><p>Por essa razão, torna-se necessário rompermos com as barreiras impeditivas à escolarização, sobretudo com aquelas ligadas diretamente ao processo de ensino e de aprendizagem, quais sejam: metodologia, concepção pedagógica, recursos didáticos, entre outros (RIBEIRO; AMATO, 201).</p><p>Como identifica Gimeno Sacristán (2000) que ao, compreendemos que o fazer docente requer um posicionamento político na construção da prática pedagógica inclusiva. A individualização do Plano de Aula não exclui, mas, oferece ajuda para que o aluno possa desenvolver juntamente com sua sala.</p><p>São três princípios essenciais para colocar os modos múltiplos de aprendizagem, como a Figura 1 ensina:</p><p>Fonte: Adaptado de Sebastián-Heredero (2020).</p><p>Os devidos ajustes curriculares não podem se caracterizar como um empobrecimento do processo de escolarização do aluno, com proposições simplistas que não consideram as reais necessidades do estudante (PLETSCH; GLAT, 2013).</p><p>Um grande exemplo foi a Covid-19, onde “o DUA e o PEI poderiam ser formas de organização curricular capazes de dinamizar o processo de escolarização dos estudantes PAEE “(MASCARO; REDIG, 2020). O Plano de Ensino Individualizado é um processo de inclusão para o planejamento de práticas que atendam a todos com necessidades individualizadas com uma série de etapas antes da conclusão.</p><p>CAPÍTULO 3</p><p>A História da Matemática</p><p>A matemática surgiu com a necessidade de cada povo e povoado sendo utilizada pelo homem desde a antiguidade, para facilitar a vida e organizar a sociedade. O Egito Antigo foi um exemplo a matemática desempenhou por meio desenvolvimento de um sistema de numeração baseado em hieróglifos e usaram a geometria para medir terras e construir monumentos impressionantes, como as pirâmides.</p><p>Estudar é um modo de “Recorrer à História da Matemática no ensino, serve para situá-la como uma manifestação cultural de vários povos em tempos diversos”. (GASPERI e PACHECO, 2007, p. 6).</p><p>O desenvolvimento da Matemática não se deu sozinho e isolado ao longo do tempo, e o mesmo aconteceu com o homem. Ela está relacionada com o desenvolvimento tanto social quanto econômico e seus saberes ligados à cultura. (LOPES e ANDREJEW, 2013, p. 2).</p><p>O autor Rosa Neto (1998, p. 8), conta que “o início da História da Matemática se deu na época do paleolítico inferior, onde o homem vivia da caça, coleta, competição com animais e utilizava-se de paus, pedras e fogo, ou seja, vivia de tudo aquilo que pudesse retirar da natureza”.</p><p>Já na Babilônia era realizado entre os escrivas responsáveis pelos tesouros reais, o processo de contagem foi pela percepção de quantidade pelo homem primitivo era praticamente intuitivo como a dos animais. A contagem para o homem era: um dois e muitos, ou seja, a partir de um grupo de três ou quatro objetos o homem dizia simplesmente que havia muitos objetos nesse grupo (Miyaschita, 2002, p. 5).</p><p>Para os Mesopotâmios as formas numéricas por meio de símbolos e se aperfeiçoando em outras regiões mediante Mol (2013), registros encontrados em papiros, documento da época, mostram que os egípcios também tinham grande domínio nos cálculos geométrico.</p><p>As primeiras contagens foram encontradas por meio de marcações em ossos e bastões de madeiras, além da utilização de partes do corpo como dedo das mãos e pés. A confirmação através das:</p><p>partes do corpo, como os dedos das mãos ou dos pés, funcionaram como instrumentos de contagem naturais. Pedregulhos, conchas ou grãos, bem como marcas no chão, na areia, em ossos ou madeira, poderiam ser empregados para quantificar o número de pessoas em uma população, de animais em um rebanho ou ainda o número de dias decorridos de determinado evento (MOL, 2013, p. 13).</p><p>Já Alice Miyaschita (2002, p. 5), por meio de seus estudos com “os primeiros registros de escrita numérica são os dos egípcios e os dos sumérios, surgidos por volta de 3500 a.C.”. Parecido ao sistema de numeração e Mol (2013) defende que as necessidades práticas da civilização egípcia serviram de estímulo para o desenvolvimento da Matemática.</p><p>Diferente de Mol e Miyaschita têm um posicionamento diferente para o de Silva (2014), os romanos adotaram as letras I, V, X, L, C, D, M (1, 5, 10, 50, 100, 500 e 1000) para especificar os números, em que apenas os algarismos I, X e C podem repetir até três vezes e quando são colocados à esquerda de outro algarismo maior efetuam como subtração.</p><p>Miyaschita (2002, p. 30) relembra que “os gregos utilizavam um sistema de numeração semelhante ao sistema romano, valendo-se de letras de seu alfabeto para representar os números”, para Pitágoras a visão de Mol (2013), os pitagóricos compreendiam o universo por meio da Aritmética implicando que “todas as coisas são números”.</p><p>Um fato muito interessante é o Gayo (2012) cita como os impostos eram pagos conforme o tamanho da propriedade era fundamental que os escribas, funcionários do rei, tivessem conhecimento sobre frações. Para Barasuol (2006, p. 3), “a Matemática egípcia é conhecida pelas suas frações unitárias, que eram necessárias quando os salários eram pagos com pão e cerveja”.</p><p>Em meio dos conhecimentos matemáticos pelos egípcios, a geometria egípcia acontece por intermédio,” a Geometria egípcia teve suas origens na medição de terras. Nas fontes históricas matemáticas da civilização egípcia há problemas relacionados à medição de terras e, a partir de uma necessidade de calcular áreas de terrenos e volumes, havia um sentido prático para tais coisas” (Ferreira 2016, p. 16).</p><p>O tempo do Histórico-Crítica e Socio etnocultural mostraram uma visão mais, ampla atribuindo sentido e significado para ideias matemáticas, capacitando o modo de pensar e estabelecer relações sobre problemas reais, como relatam Piovesan et al (2008):</p><p>A tendência histórico-crítica concebe a Matemática como “um saber vivo, dinâmico, construído historicamente para atender às necessidades sociais e teóricas. Nessa tendência, a aprendizagem da Matemática não consiste apenas em desenvolver habilidades, como calcular e resolver problemas ou fixar conceitos pela memorização ou listas de exercícios, mas criar estratégias que possibilitam ao aluno atribuir sentido e construir significado às ideias matemáticas de modo a tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar” (Piovesan et al., 2008, p. 7).</p><p>As ideias matemáticas comparecem em toda a evolução da humanidade, definindo estratégias de ação para lidar com o ambiente, criando e desenhando instrumentos para esse fim, e buscando explicações sobre os fatos e fenômenos da natureza e para a própria existência. Em todos os momentos da história e em todas as civilizações, as ideias matemáticas estão presentes em todas as formas de fazer e de saber (D’Ambrósio e Chaquiam, 2017, p. 16).</p><p>As disciplinas curriculares nas etapas, dos prosseguimentos a ser aprendidos o autor Gayo juntamente com D’Ambrósio (2012, p. 178) indica que “o ensino dos conteúdos cobrados nos currículos deve ser associado aos fatores históricos”, referindo que grandes partes dos conteúdos permanecem no currículo apenas por tradição.</p><p>A responsabilidade das pesquisas auxilia no desenvolvimento cognitivo dos educandos, por Miguel Chaquiam é um Doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte aferir:</p><p>A história da Matemática, combinada com outros recursos didáticos e metodológicos, pode contribuir para a melhoria do ensino e da aprendizagem da Matemática, emerge como uma possibilidade de buscar uma nova forma de ver e entender a Matemática, tornando-a mais contextualizada,</p><p>mais integrada às outras disciplinas, mais agradável, mais criativa, mais humanizada (Chaquiam, 2017, p. 14).</p><p>Distinguir as características das diferentes tendências exige muito estudo e compreensão das mudanças sociais e políticas, bem como dos diferentes valores e finalidades que são atribuídos ao ensino da Matemática e à relação entre professores e alunos (Gayo, 2012, p. 181).</p><p>O educador e o educando devem caminhar juntos, porque “articula o conhecimento matemático como coadjuvante da libertação do aluno como agente social, saberá que este terá de dominar com competência, e não sem esforço, aqueles conteúdos matemáticos que serão úteis para uma melhor atuação na sociedade” (Piovesan et al., 2008, p. 3).</p><p>Um ensino mais difícil que valorizava o pensamento lógico dedutivo “essa tendência buscava enfatizar a apreensão das estruturas subjacentes ao conhecimento matemático, pois, dessa forma, o aluno estaria capacitado a aplicar tais conteúdo dentro e fora da Matemática”. (Gayo, 2012, p. 182).</p><p>Ao conhecermos como surgiu a matemática podemos fazer uma análise do passado e as concepções e conhecimentos faz parte do modo que aprendemos e vamos enfrentando os desafios em busca de solução para o ensino da matemática e seus progressos futuros.</p><p>3.1 O início da Matemática no Brasil</p><p>Podemos observar que a matemática passou por vários percursos no vídeo do youtube o filme Donald no País da Matemágica de (1959), como a matemática surge e como Donald tinha momentos que se sentia perdido. A História da Matemática no Brasil, por tomar como referência o próprio conhecimento matemático, pode ser dividida em quatro períodos: a matemática jesuíta; militar; positivista e a matemática institucionalizada (MENEZES e CAVALCANTI, 2006)</p><p>Antônio Houaiss, professor, diplomata e filólogo, relaciona o método dedutivo, objetos abstratos (números, figuras, funções) e as relações existentes entre eles; ensino dos processos, operações e propriedades matemáticas; tratado, compêndio de matemática. Houaiss (2009).</p><p>Os Jesuítas exerceram grandes influência em quase todo o mundo e implantaram o primeiro modelo educacional a funcionar no Brasil. O Ratio Studiorum foi o primeiro plano organizacional de educação católica com também filosofia e todos os métodos de ensino dos Jesuítas eram determinados por este documento “já no ano de 1599, depois de um período de elaboração e experimentação, este documento foi ordenado lei na doutrina Jesuítica”. (FELINTO, 2009).</p><p>Já Buffe (2005), em 1810 ocorre à institucionalização do Ensino da Matemática Superior no Brasil e é por meio da criação da Academia Real Militar na Corte do Rio de Janeiro. Aritmética, Álgebra, Geometria Trigonometria, Desenho, Cálculo Diferencial e Integral, Geometria Descritiva, Mecânica e Balística eram algumas das disciplinas ministradas na Academia.</p><p>A década de 1920 foi o primeiro período do ensino da Matemática Superior no Brasil após a fase colonial. O ensino da matemática Superior no Brasil, entre 1896 até 1933, foi feito exclusivamente como cadeira dos cursos de engenharia. Apenas com a Fundação da USP – Universidade de São Paulo e sua FFCL – Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, em 1934, é que o ensino e o desenvolvimento das Matemáticas retornaram ao país, por meio de um curso próprio (SILVA, 1996).</p><p>O início da década de 1930 foi considerado o segundo período de desenvolvimento da Matemática Superior no Brasil. O Estado de São Paulo foi considerado, com o surgimento da USP, entre os anos de 1930, 1940 e 1950, como líder dos estudos das Matemáticas no Brasil. Foi nesta universidade que se criou o primeiro curso de graduação em matemática. (BRITO, 2007).</p><p>Um importante evento cientifica para o Brasil, foi criado na segunda metade da década de 1950, o Colóquio Brasileiro de Matemática, ciclo que marcou várias gerações de matemáticos e veio levar a pesquisa matemática a todo território nacional. Passados dez anos, houve um aumento na oferta e na demanda de cursos de graduação em matemática em quase todo o país. (D’AMBRÓSIO, 1999)</p><p>A discrição de Brito (2007) na década de 1970 já havia no Brasil uma expressiva produção científica de matemáticos brasileiros, e ainda nesta época, há um incentivo financeiro, por parte do Governo, para alunos de pós-graduação.</p><p>No Egito, os egípcios desenvolveram três formas de escrita, uma delas chamada hieroglífica, foi a mais antiga usada pelos sacerdotes em monumentos e tumbas. Outra forma foi à chamada hierática, desta, deriva uma forma cursiva, usada nos papiros, da qual resulta, mais tarde, a escrita demótica, de uso geral. (CREPALDI, 2005, p. 21).</p><p>Diferente o Egito, a Babilônia atingiu um alto nível nunca alcançado por nenhuma civilização ou grupo, porque está localizada em uma rota do comércio de grandes caravanas:</p><p>Contrariamente a opinião popular, a matemática no Egito antigo nunca alcançou o nível obtido pela matemática babilônica. Esse fato pode ser consequência do desenvolvimento econômico mais avançado da Babilônia. A Babilônia localizava-se numa região que era rota de grandes caravanas, ao passo que o Egito se manteve em semi isolamento. Nem tampouco o sereno rio Nilo necessitava de obras de engenharia e esforços administrativos na mesma extensão que os caprichosos Tigre e Eufrates. (EVES, 2011, 67)</p><p>Por meio de uma nova organização social, os gregos, possibilitaram o aparecimento de um homem com outra mentalidade. Uma nova classe social surgiu, uma classe de mercadores, independente e politizada, que precisou lutar com os proprietários de terra, pois já não tinham poder absoluto. Essa classe podia usufruir algum lazer e filosofar acerca do mundo. (FRANZON, 2004, p. 43)</p><p>Cada grupo, civilização contribui para os aprendizados e evoluções qualitativas e quantitativas para a evolução matemática com diversos autores e meios de técnicas.</p><p>3.2 Atualmente, como está a Matemática?</p><p>A Matemática passou ser um grande obstáculo por vários motivos em suas etapas, um exemplo é o alto rigor de raciocínio e fundamentação teórica, da introdução da História da Matemática na didática em sala de aula, sendo assim, um aliado para o processo de ensino-aprendizagem, enriquecendo a metodologia e mantendo uma visão mais visionária do ensino matemático em relação ao mundo, a realidade sempre mostrando que essa disciplina não foi uma invenção, mas uma descoberta presente que não se conhecia ao certo no universo.</p><p>As informações de Groenwald (2004, p.47):</p><p>O enfoque histórico é uma proposta metodológica que permite ao aluno descobrir a gênese dos conceitos e métodos que aprenderá em aula. Em outras palavras este enfoque permitirá ao aluno fazer relação das ideias matemáticas desenvolvidas em sala de aula com suas origens. O conhecimento da história da matemática proporciona uma visão dinâmica da evolução dessa disciplina, buscando as ideias originais em toda sua essência.</p><p>Buscam na História da Matemática, para “[...] apoio para se atingir, com os alunos, objetivos pedagógicos” que os levem a perceber e quebra as visões deturpadas referentes:</p><p>(1) a matemática como má criação humana;</p><p>(2) as razões pelas quais as pessoas fazem matemáticas;</p><p>(3) as necessidades práticas, sociais, econômicas e físicas que servem de estímulo ao desenvolvimento das ideias matemáticas;</p><p>(4) as conexões existentes entre matemática e filosofia, matemática e religião, matemática e lógica etc.;</p><p>(5) a curiosidade estritamente intelectual que pode levar à generalização e extensão de ideias e teorias;</p><p>(6) as percepções que os matemáticos têm do próprio objeto da matemática, as quais mudam e se desenvolvem ao longo do tempo;</p><p>(7) a natureza de uma estrutura, de uma axiomatização e de uma prova. (MIGUEL E MIORIM, 2005, p. 53).</p><p>As mudanças da evolução “desenvolveu-se seguindo caminhos diferentes nas diversas culturas”, torna o “modelo de Matemática hoje aceito teve origem com a civilização grega, aproximadamente de 700 a.C. a 300 d.C., obrigando sistemas formais logicamente e estruturados a partir de um conjunto de premissas e empregando regras de raciocínio preestabelecidas.”</p><p>Pelo crescimento dos “sistemas formais foi atingida no século XIX, com o surgimento da Teoria dos Conjuntos e do desenvolvimento da Lógica Matemática”. (BRASIL, 1998, p.25).</p><p>Já Santos (2011, p. 1) perdura que, não há contribuição para a formação do aluno se a matemática for ensinada de forma isolada das demais áreas do conhecimento, explorar conhecimentos matemáticos apenas como pré-requisitos para depois ensinar mais matemática. Porém as dúvidas surgem dentro da sala de aula e nascem, os famosos “os porquês”. Aprende-se e ensina-se por meio de experiências e nas relações que se estabelecem na escola. E isso se dá de forma planejada e não algo que acontece de qualquer jeito (SALLES; FARIA, 2012).</p><p>O conceito de aprendizado vai além de, aprender matemática não é só aprender uma linguagem, é adquirir também modos de ação que possibilitem lidar com outros conhecimentos necessários à sua satisfação, às necessidades de natureza integrativas, com o objetivo de construção de solução de problemas tanto do indivíduo quanto do coletivo (MOURA, 2007, p. 62).</p><p>A Educação relaciona-se com a Psicologia ao buscar como e quando ensinar e na comunidade internacional de pesquisadores em Educação Matemática encontramos uma forte pressão da perspectiva psicológica no estudo dos processos de ensino e aprendizagem da Matemática (Godino, 2003, p. 12).</p><p>O PCNs também direciona as competências desenvolvidas com os alunos no ensino de matemática para que eles possam interagir na sociedade, interpretando e se posicionando diante de situações que envolvam essa disciplina.</p><p>Jean Piaget tem em seu estudo um desenvolvimento do processo educacional que o aluno é protagonista, acabando com a teoria da pedagogia tradicional "(...) pode dizer-se que toda necessidade tende, primeiro a incorporar as pessoas e as coisas na atividade própria do sujeito, portanto "assimilar" o mundo exterior às estruturas já construídas”Podemos observar que em tudo que usamos tem matemática, começa desde Educação Infantil, Básica e o Ensino Médio, para uma boa aprendizagem é necessário um bom aprendizado.</p><p>3.3 BNCC</p><p>A Base Nacional Comum Curricular é um documento assim como a Lei de Diretrizes com funções diferentes, mas que ajuda na orientação da educação com o currículo incluindo, no século XXI, o Brasil sem ter conseguido universalizar a educação básica ainda com a Constituição Federal 1988 aprovada determina que a educação seja direito de todos, perpassando a Educação Básica passa a se constituir em direito universal.</p><p>O Art. 206 da Constituição brasileira “o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:</p><p>I - Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;</p><p>II - Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;</p><p>III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;</p><p>IV - Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;</p><p>V valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)</p><p>VI - Gestão democrática do ensino público, na forma da lei;</p><p>VII - garantia de padrão de qualidade.</p><p>VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) IX - garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 108, de 2020) (BRASIL, 1988, seção I).</p><p>A base do nosso Brasil foi com criação da Constituição Cidadã “garantiu os direitos sociais para todos os brasileiros, também a educação com a CF/1988:</p><p>Art. 6º. São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição (BRASIL, 1988).</p><p>Os Art. 205 e 208 a Constituição Federal, determina o direito de todos à educação, principal a obrigatoriedade do ensino e o papel do Estado na garantia ao direito:</p><p>A Educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (BRASIL, 1988).</p><p>Educação Básica é obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que não tiveram acesso na idade própria” (BRASIL, 1988).</p><p>A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) aprovado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) em 2017 é o documento norteador das práticas pedagógicas em nível nacional, para todos," os currículos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos”. (BRASIL, 2018, p. 11).</p><p>Em concordância a qual define as “habilidades”, as “competências”, os “procedimentos” e a “formação de atitudes” e os “direitos de aprendizagem” que devem nortear o trabalho pedagógico em todas as escolas brasileiras e em todas as etapas da educação básica (da educação infantil ao ensino médio). (CÁSSIO, 2018).</p><p>O Plano Nacional de Educação (PNE) Lei nº 13.005/2014, dá a importância de uma base nacional comum curricular para o Brasil, com o foco na aprendizagem como estratégia para fomentar a qualidade da Educação Básica em todas as etapas e modalidades.</p><p>Em 2017 através da alteração da LDB por força da Lei nº 13.415/2017, a legislação brasileira passa a utilizar duas nomenclaturas para se referir às finalidades da educação:</p><p>Art. 35-A. A Base Nacional Comum Curricular definirá direitos e objetivos de aprendizagem do ensino médio, conforme diretrizes do Conselho Nacional de Educação, nas seguintes áreas do conhecimento […]</p><p>Art. 36. § 1º A organização das áreas de que trata o caput e das respectivas competências e habilidades será feita de acordo com critérios estabelecidos em cada sistema de ensino.</p><p>A Lei de Diretrizes e Base da Educação n.º 9.394/96, nas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino fundamental de 9 anos, normatizando que:</p><p>Os conteúdos que compõem a base nacional comum e a parte diversificada têm origem nas disciplinas científicas, no desenvolvimento das linguagens, no mundo do trabalho, na cultura e na tecnologia, na produção artística, nas atividades desportivas e corporais, na área da saúde e ainda incorporam saberes como os que advêm das formas diversas de exercício da cidadania, dos movimentos sociais, da cultura escolar, da experiência docente, do cotidiano e dos alunos (BRASIL, 2013, p. 114).</p><p>O pioneiro que se baseia nos métodos de Jean Piaget, Lauro de Oliveira Lima com influência na Constituição da escola moderna brasileira, busca:</p><p>Humanizar é o processo pelo qual todo ser humano passa para se apropriar das formas humanas de comunicação, para adquirir e desenvolver os sistemas simbólicos, para aprender a utilizar os instrumentos culturais necessários para as práticas mais comuns da vida cotidiana e até para a invenção de novos instrumentos, para se apropriar do conhecimento historicamente constituído e das técnicas para a criação nas artes e criação nas ciências. Processo de humanização implica, igualmente, em desenvolver os movimentos do corpo para a realização de ações complexas, como as necessárias para a preservação da saúde, para as práticas culturais, para realizar os vários sistemas de registro, como o desenho e a escrita. (LIMA, 2007, p. 12).</p><p>As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), diz que: [...] as políticas curriculares não se resumem apenas a propostas e práticas enquanto documentos escritos, mas incluem</p>