Foliação e clivagem

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<p>Foliação é o termo geral que descreve o arranjo de qualquer tipo de superfície subparalela, com espaçamento estreito e baixa coesão, que não é estrato em rochas deformadas. Essas superfícies, geralmente espaçadas regularmente, conferem às rochas foliadas a facilidade de se dividirem em elementos planares semelhantes a folhas (folia = folha em latim), além de bandamentos. Com base no contexto apresentado, pode-se afirmar, sobre a clivagem de fratura, que:</p><p>Questão 1Escolha uma opção:</p><p>a.</p><p>é clivagem não penetrativa paralela à subparalela em planos axiais de crenulação superimposta a uma folhação metamórfica.</p><p>b.</p><p>se desenvolve a partir de um processo de cisalhamento e se dispõe segundo planos que se interceptam.</p><p>A expressão pode ser usada para indicar fraturas em pequenos intervalos em rochas não metamorfizadas ou de grau metamórfico muito baixo, particularmente em calcários e arenitos. Elas podem se formar por fraturamento de planos preexistentes. A clivagem ordinária se dá por contração perpendicular aos planos de clivagem. Envolve extensão através de seus planos; ela é, portanto, mais bem classificada como um arranjo de fraturas de pequena escala. Assim, a clivagem da fratura consiste em descontinuidades planas uniformemente espaçadas que dividem nitidamente a rocha em uma série de micrólitos em forma de placa que exibem essencialmente nenhuma deformação interna. Em rochas competentes, como arenito e calcário, a clivagem da fratura pode coexistir e se transformar em clivagem ardosiana intercalada em pelitos. Em conjuntos microscópicos há escala de metro de fraturas do tipo foliação estreitamente espaçadas, mas não penetrantes. A clivagem por fratura disjuntiva, ocasionalmente com movimento de cisalhamento, não é uma foliação “verdadeira” em termos de tensão finita, ou seja, é uma falsa clivagem.</p><p>c.</p><p>é comum em alguns terrenos metamórficos e é desenvolvida a partir de várias causas, entre elas o dobramento isoclinal.</p><p>d.</p><p>é simplesmente a clivagem ao longo de superfícies em que ocorreu algum deslocamento diferencial.</p><p>e.</p><p>ela corta a clivagem de fluxo ou a xistosidade, a interseção de ambas, provocando uma crenulação.</p><p>Feedback</p><p>A resposta correta é: se desenvolve a partir de um processo de cisalhamento e se dispõe segundo planos que se interceptam.</p><p>Questão 2</p><p>Correto</p><p>Atingiu 2,0 de 2,0</p><p>Marcar questão</p><p>Texto da questão</p><p>A textura primária é uma configuração de grão desenvolvida durante a deposição de sedimentos ou a formação de uma rocha magmática. Os materiais que envolvem grãos minerais e a orientação preferencial da forma dos seixos dos fenocristais de feldspato são exemplos de texturas primárias. Já as texturas secundárias refletem as condições de tensão e de deformação.</p><p>Com base no contexto apresentado, é possível dizer que a diferença entre clivagem ardosiana e xistosidade é:​​​​​​​</p><p>Questão 2Escolha uma opção:</p><p>a.</p><p>que a clivagem ardosiana é proveniente da quebra mecânica em ardósias e filitos e a xistosidade é oriunda de deformação.</p><p>b.</p><p>a diferença no grau de metamorfismo e na melhor expressão dos minerais micáceos e quartzosos recristalizados.</p><p>c.</p><p>que a clivagem ardosiana ocorre em rochas foliadas, como as ardósias, e a xistosidade é exclusiva de rochas xistosas.</p><p>d.</p><p>a diferença no grau de recristalização e na melhor ou na pior expressão dos minerais micáceos recristalizados.</p><p>A clivagem corresponde a uma "protoxistosidade" decorrente de fraca recristalização metamórfica de minerais filitosos de baixo grau, como sericita, pirofilita e clorita, acompanhada de rotação e quebramento de minerais pré-metamórficos segundo planos penetrativos; ela se relaciona ao metamorfismo de baixo grau de rochas pelíticas ou tofáceas, principalmente, originando a ardósia. A xistosidade é uma estrutura penetrativa de minerais recristalizados segundo orientação preferencial em planos e/ou linhas (xistosidade planar e/ou linear). A palavra xistosidade é mais usada para a xistosidade planar. Quando a xistosidade se torna maldefinida devido à inexistência ou à pequena ocorrência de minerais filitosos ou prismáticos, sobressaindo a ocorrência de minerais que tendem a ser equidimensionais, como feldspato, quartzo e piroxênio, a palavra foliação (uso genérico) é mais aplicável.</p><p>e.</p><p>a diferença no grau de recristalização e na melhor ou na pior expressão dos minerais quartzosos recristalizados.</p><p>Feedback</p><p>A resposta correta é: a diferença no grau de recristalização e na melhor ou na pior expressão dos minerais micáceos recristalizados.</p><p>Questão 3</p><p>Correto</p><p>Atingiu 2,0 de 2,0</p><p>Marcar questão</p><p>Texto da questão</p><p>A cristalização de minerais metamórficos, a recristalização metamórfica de minerais antigos e a solução sob pressão podem criar de forma independente ou em conjunto uma nova "camada" geralmente áspera, definida por camadas alternadas de composição diferente e/ou tamanho de grão. Com efeito, o metamorfismo reorganiza os componentes químicos da rocha e produz novos minerais em novas orientações governadas pela tensão em evolução. As camadas composicionais e diferenciadas resultantes são visíveis como faixas distintas de cores claras e escuras na amostra manual. Camadas diferenciadas são encontradas em rochas metamórficas granulares de granulação média a grossa de todos os graus.</p><p>Com base nesse contexto, podemos dizer, sobre a clivagem de fluxo:</p><p>Questão 3Escolha uma opção:</p><p>a.</p><p>Representa o desaparecimento de uma antiga superfície devido a processo de recristalização mais avançado; também é conhecida como lineamento.</p><p>b.</p><p>Representa o aparecimento de uma nova superfície devido a processo de recristalização mais avançado; também é conhecida como lineamento.</p><p>c.</p><p>Representa o desaparecimento de uma antiga superfície devido a processo de recristalização mais avançado; também é conhecida como xistosidade.</p><p>d.</p><p>Representa o aparecimento de uma nova superfície devido a processo de recristalização mais avançado; também é conhecida como xistosidade.</p><p>A clivagem de fluxo é a foliação metamórfica em que há superfícies contínuas de orientação paralela dos minerais tabulares, ao longo da qual a rocha pode se partir mais facilmente. A xistosidade e a clivagem ardosiana são exemplos de variedades. Dessa forma, a formação da clivagem de fluxo, ou xistosidade, resulta da recristalização das rochas enquanto elas sofrem deformações ou movimentos internos causados pela aplicação de tensões externas.</p><p>e.</p><p>Representa o aparecimento de uma nova superfície devido a processo de recristalização mais avançado; também é conhecida como falsa clivagem.</p><p>Feedback</p><p>A resposta correta é: Representa o aparecimento de uma nova superfície devido a processo de recristalização mais avançado; também é conhecida como xistosidade.</p><p>Questão 4</p><p>Correto</p><p>Atingiu 2,0 de 2,0</p><p>Marcar questão</p><p>Texto da questão</p><p>Em rochas gnáissicas, os minerais são organizados em camadas que aparecem como faixas na seção transversal. A aparência de camadas denominadas faixas composicionais ocorre porque as camadas, ou faixas, são de composições diferentes. As bandas mais escuras têm relativamente mais minerais máficos (aqueles que contêm mais magnésio e ferro). As bandas mais leves contêm minerais relativamente mais félsicos.</p><p>Com base no contexto apresentado, pode-se dizer que a melhor relação entre a foliação e o gnaisse, bem como suas características, pode ser assim descrita:</p><p>Questão 4Escolha uma opção:</p><p>a.</p><p>O gnaisse é um tipo de rocha metamórfica foliada originada da ardósia que foi mais metamorfoseada, rica em minerais micáceos, predominantemente, e de pouco quartzo.</p><p>b.</p><p>O gnaisse é uma rocha metamórfica foliada e granulada que é fisicamente e quimicamente alterada (os grãos minerais mudam de direção) por meio da rocha original.</p><p>c.</p><p>O gnaisse é uma rocha metamórfica cujas foliações são relacionadas a camadas transpostas e bandas gnaíssicas, principalmente, sendo rochas de baixo grau.</p><p>d.</p><p>O gnaisse é caracterizado por apresentar uma foliação tipicamente de rochas de grau médio definida pelo alinhamento da mica metamórfica (minerais planares).</p><p>e.</p><p>A foliação nos gnaisses e nos granitos pode se manifestar</p><p>de diversas maneiras, variando de perfeitamente distinta a extremamente difusa ou esmaecida.</p><p>O gnaisse é uma rocha metamórfica essencialmente quartzo-feldspática de granulação frequentemente média a grossa; a estrutura é muito variável, desde  maciça, granitoide, com foliação dada pelo achatamento dos grãos, até bandada, com bandas, geralmente milimétricas a centimétricas, quartzo-feldspáticas alternadas com bandas mais máficas. Deriva de processos de segregação metamórfica que culminam em rochas migmatíticas.</p><p>Feedback</p><p>A resposta correta é: A foliação nos gnaisses e nos granitos pode se manifestar de diversas maneiras, variando de perfeitamente distinta a extremamente difusa ou esmaecida.</p><p>Questão 5</p><p>Correto</p><p>Atingiu 2,0 de 2,0</p><p>Marcar questão</p><p>Texto da questão</p><p>A textura de qualquer objeto é a relação geométrica entre partes constituintes regularmente repetitivas e distribuídas homogeneamente (forma e tamanho do grão, clastos, etc. nas rochas) em qualquer escala. Assim, as texturas da rocha refletem a composição, a mineralogia e vários processos pelos quais as rochas passaram.</p><p>Com base no contexto apresentado, é possível dizer que a distinção entre clivagem e foliação é:​​​​​​​</p><p>Questão 5Escolha uma opção:</p><p>a.</p><p>A primeira está relacionada à possibilidade das rochas se partirem e a segunda a um paralelismo mineral.</p><p>A clivagem é a propriedade em que certas rochas se partem em fatias ou lâminas paralelas ou subparalelas a superfícies planares, designadas superfícies ou planos de clivagem, cuja existência ou mesmo perfeição não depende diretamente dos processos ígneos e sedimentares. Já a foliação é qualquer tipo de paralelismo de minerais e/ou massas minerais em uma rocha ígnea ou metamórfica. Essas estruturas não são exclusivas de uma única gênese de rocha.</p><p>b.</p><p>A primeira está relacionada a processos ígneos e a segunda é exclusiva das rochas sedimentares.</p><p>c.</p><p>A primeira está relacionada a estruturas sedimentares e a segunda a processos metamórficos e ígneos.</p><p>d.</p><p>A primeira está relacionada ao comportamento mecânico das rochas e a segunda ao processo deformacional destas.</p><p>e.</p><p>A primeira está relacionada a processos metamórficos e a segunda é exclusiva das mesmas rochas.</p><p>Feedback</p><p>A resposta correta é: A primeira está relacionada à possibilidade das rochas se partirem e a segunda a um paralelismo mineral.</p><p>image1.wmf</p><p>image2.wmf</p>