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<p>A</p><p>IMPORTÂNCIA</p><p>DA</p><p>LEITURA</p><p>no curso</p><p>de Direito</p><p>OBJETIVO</p><p>A leitura é fundamental para o</p><p>sucesso no curso de Direito.</p><p>Desenvolver o hábito de ler de</p><p>forma crítica e reflexiva é crucial</p><p>para a formação de um</p><p>profissional jurídico completo.</p><p>DEFINIÇÃO DE</p><p>LEITURA</p><p>A leitura é um processo ativo</p><p>de decodificação e</p><p>interpretação de textos, que</p><p>permite a aquisição de</p><p>conhecimento, a</p><p>compreensão de diferentes</p><p>perspectivas e a formação</p><p>de um senso crítico.</p><p>SUA RELEVÂNCIA ACADÊMICA</p><p>Compreensão</p><p>do Mundo</p><p>Jurídico</p><p>A leitura de textos jurídicos</p><p>permite o acesso a</p><p>informações essenciais</p><p>sobre leis, jurisprudência,</p><p>doutrina e legislação,</p><p>proporcionando uma base</p><p>sólida para o estudo do</p><p>Direito.</p><p>Aprimoramento</p><p>da Linguagem</p><p>Jurídica</p><p>A leitura regular de textos</p><p>jurídicos contribui para o</p><p>desenvolvimento da</p><p>capacidade de</p><p>comunicação oral e escrita,</p><p>utilizando a linguagem</p><p>jurídica de forma precisa e</p><p>eficaz.</p><p>Ampliação do</p><p>Repertório</p><p>Argumentativo</p><p>A leitura de diferentes textos</p><p>jurídicos permite a</p><p>construção de argumentos</p><p>sólidos e a elaboração de</p><p>teses bem fundamentadas,</p><p>essenciais para o</p><p>desenvolvimento da</p><p>advocacia.</p><p>ESTRATÉGIAS DE</p><p>LEITURA EFICAZ PARA</p><p>ESTUDANTES DE</p><p>DIREITO</p><p>LE</p><p>LP</p><p>LD</p><p>LE Leitura Exploratória</p><p>Serve para que você encontre uma</p><p>informação pontual: a definição de uma</p><p>palavra num dicionário; títulos na</p><p>biblioteca... (Barbosa, et al, 2006).</p><p>ESTRATÉGIAS</p><p>A leitura eficaz no Direito exige estratégias para otimizar o</p><p>tempo, a compreensão e a retenção de informações.</p><p>LD Leitura em Diagonal</p><p>(Leitura técnica) - uma leitura rápida para</p><p>captar o conteúdo de um documento</p><p>utilizando os seus pontos de acesso à</p><p>informação.</p><p>LP Leitura Profunda</p><p>Lê-se atentamente ao texto selecionado de</p><p>maneira a interiorizar o seu sentido</p><p>(Barbosa, et al, 2006).</p><p>TIPOS DE LEITURA</p><p>ESSENCIAIS</p><p>PARA A</p><p>FORMAÇÃO</p><p>JURÍDICA</p><p>Leitura de Legislação</p><p>Leitura de Jurisprudência</p><p>Leitura de Doutrina</p><p>Leitura de Textos Acadêmicos</p><p>Compreender o significado das normas, seus objetivos</p><p>e aplicações práticas</p><p>Analisar decisões judiciais, entender a aplicação da lei</p><p>em casos concretos e construir argumentos</p><p>Estudar diferentes interpretações sobre o Direito,</p><p>desenvolver o senso crítico</p><p>Compreender as diferentes metodologias de pesquisa</p><p>jurídica</p><p>Sublinhar e Anotar</p><p>Fazer Resumos e</p><p>Esquemas</p><p>Comparar diferentes</p><p>Fontes</p><p>Questionar e Criar</p><p>Dúvidas</p><p>DICAS PARA</p><p>UMA LEITURA</p><p>ATIVA E CRÍTICA</p><p>DE TEXTOS</p><p>JURÍDICOS</p><p>Não se deve sublinhar</p><p>parágrafos inteiros</p><p>Somente palavras-</p><p>chave</p><p>Grupo de palavras</p><p>Técnicas</p><p>indispensável para</p><p>elaborar esquemas,</p><p>resumos</p><p>Ressaltar ideias</p><p>importantes de um</p><p>texto</p><p>Revisão ou</p><p>memorização do</p><p>assunto</p><p>Sublinhar</p><p>A técnicas é o único</p><p>processo que possibilita a</p><p>identificação das ideias</p><p>principais e secundárias,</p><p>permitindo fazer a</p><p>seleção do que é</p><p>indispensável e do que</p><p>pode ser omitido, sem</p><p>prejuízo (Marconi; Lakatos,</p><p>2003).</p><p>Importância dos</p><p>Resumos no</p><p>processo de</p><p>aprendizagem</p><p>O resumo é a apresentação concisa e</p><p>frequentemente seletiva do texto,</p><p>destacando-se os elementos de maior</p><p>interesse e importância, isto é, as</p><p>principais ideias do (a) autor (a) da</p><p>obra. Para isso, é necessário</p><p>compreender antecipadamente, o</p><p>conteúdo de todo o material, assim não</p><p>é possível resumir à medida que vamos</p><p>lendo pela primeira vez (Marconi;</p><p>Lakatos, 2006).</p><p>Resumo</p><p>Informativo</p><p>Resumo</p><p>Indicativo ou</p><p>Descritivo</p><p>Resumo</p><p>Crítico</p><p>A ABNT classifica os resumos em:</p><p>Tipos de Resumos</p><p>Resumo</p><p>Informativo</p><p>Resumos são ferramentas essenciais para a revisão de conteúdo</p><p>Tipos de Resumos</p><p>Apresenta de forma concisa e</p><p>objetiva as ideias principais do</p><p>texto original. Mantém a</p><p>fidelidade ao conteúdo original,</p><p>sem apresentar opiniões</p><p>pessoais.</p><p>Não há parágrafos.</p><p>Resumo</p><p>Indicativo ou</p><p>Descritivo</p><p>Resumos são ferramentas essenciais para a revisão de conteúdo</p><p>Tipos de Resumos</p><p>Descreve o conteúdo do texto</p><p>original, destacando as ideias</p><p>principais e o objetivo do autor. É</p><p>mais breve que o resumo</p><p>informativo e não detalha o</p><p>conteúdo.</p><p>Não deve limitar-se à</p><p>enumeração pura e simples</p><p>das partes do trabalho.</p><p>Resumo</p><p>Crítico</p><p>Resumos são ferramentas essenciais para a revisão de conteúdo</p><p>Tipos de Resumos</p><p>Além de sintetizar as ideias</p><p>principais, o resumo crítico</p><p>apresenta a análise do autor e</p><p>sua opinião sobre o texto. É mais</p><p>extenso e aborda os pontos</p><p>fortes e fracos.</p><p>Não pode haver citações.</p><p>Técnicas para elaboração de</p><p>Resumos</p><p>1- Leitura</p><p>atenta</p><p>Ler o texto com</p><p>atenção,</p><p>destacando as</p><p>ideias principais</p><p>2- Ideia</p><p>central</p><p>Definir a ideia</p><p>central do texto</p><p>e as ideias que a</p><p>sustentam</p><p>3- Organização</p><p>das ideias</p><p>Organizar as</p><p>ideias principais</p><p>em tópicos e</p><p>subtópicos,</p><p>seguindo a</p><p>estrutura do</p><p>texto</p><p>4- Redação do</p><p>Resumo</p><p>Redigir o resumo</p><p>de forma</p><p>concisa e</p><p>objetiva,</p><p>utilizando suas</p><p>próprias palavras</p><p>Revisão</p><p>e</p><p>Edição</p><p>Exemplos de</p><p>Resumos</p><p>Informativos</p><p>O artigo "A Importância da</p><p>Democracia" discute a relevância da</p><p>democracia para o desenvolvimento</p><p>social e político de um país. O autor</p><p>argumenta que a democracia</p><p>garante a participação popular nas</p><p>decisões políticas, a proteção dos</p><p>direitos humanos e a alternância no</p><p>poder.</p><p>Exemplo 1</p><p>Exemplos de</p><p>Resumos</p><p>Informativos</p><p>A obra "Direito Constitucional"</p><p>aborda os princípios fundamentais</p><p>do direito constitucional brasileiro,</p><p>incluindo a separação de poderes,</p><p>os direitos e garantias</p><p>fundamentais, o sistema de justiça</p><p>e a organização do Estado.</p><p>Exemplo 2</p><p>Exemplos de</p><p>Resumos Indicativo</p><p>ou Descritivo</p><p>O livro "Introdução ao</p><p>Direito Civil" apresenta os</p><p>conceitos básicos do</p><p>direito civil, como</p><p>pessoa, família, bens,</p><p>contratos e</p><p>responsabilidade civil.</p><p>EXEMPLO 1</p><p>O artigo "O Papel do</p><p>Advogado na Sociedade"</p><p>discute a função social</p><p>do advogado na defesa</p><p>dos direitos dos</p><p>cidadãos e na garantia</p><p>do acesso à justiça.</p><p>EXEMPLO 2</p><p>Exemplo</p><p>de</p><p>Resumo</p><p>Crítico</p><p>O artigo de João Silva explora a aplicação do princípio da proporcionalidade no Direito Penal brasileiro, analisando</p><p>sua relevância na proteção dos direitos fundamentais dos indivíduos diante do poder punitivo do Estado. O autor</p><p>discute como o princípio da proporcionalidade deve ser utilizado como uma ferramenta para equilibrar a</p><p>necessidade de punição e a garantia de direitos, evitando abusos e excessos na aplicação da pena.</p><p>Silva inicia sua argumentação contextualizando o princípio da proporcionalidade dentro do ordenamento jurídico</p><p>brasileiro, ressaltando sua base constitucional e as influências do Direito comparado, especialmente da Alemanha.</p><p>Em seguida, ele apresenta casos concretos em que o princípio foi determinante para a decisão judicial, como na</p><p>redução de penas desproporcionais e na adequação das medidas de segurança.</p><p>O autor argumenta que, apesar da importância reconhecida do princípio, sua aplicação ainda enfrenta desafios</p><p>práticos, especialmente em face da cultura punitivista predominante no sistema penal brasileiro. Silva critica a falta</p><p>de uniformidade na aplicação do princípio, o que, segundo ele, gera insegurança jurídica e favorece decisões</p><p>arbitrárias.</p><p>Do ponto de vista crítico, o artigo de Silva é bem fundamentado e relevante, abordando um tema crucial para o</p><p>equilíbrio entre a justiça e a legalidade no Direito Penal. No entanto, a análise poderia ser enriquecida com uma</p><p>discussão mais aprofundada sobre as limitações do princípio da proporcionalidade em casos complexos, como</p><p>crimes de extrema gravidade. Além disso, a argumentação do autor, embora convincente, por vezes carece de um</p><p>maior engajamento com a doutrina crítica, que poderia oferecer uma perspectiva mais ampla sobre as</p><p>implicações sociais e políticas do princípio.</p><p>Em síntese, o trabalho de Silva oferece uma contribuição significativa para o debate jurídico sobre a</p><p>proporcionalidade, destacando a necessidade de uma aplicação mais consistente e criteriosa desse princípio no</p><p>Direito Penal brasileiro. Sua análise, contudo, poderia ser ampliada para incluir considerações sobre os desafios de</p><p>implementação e os impactos sociais das decisões baseadas na proporcionalidade.</p>

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