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4 INTRODUÇÃO Estágio curricular I da área Saúde da mulher e neonato supervisão da preceptora que distribuiu os alunos (a) pelos setores da unidade, com o objetivo de nos proporcionar oportunidade de executar a pratica e conhecimentos recebidos durante o estágio curricular I, totalizando a carga horaria de 80 horas. A escolha do problema deu-se com a percepção em comum dos alunos sobre a utilização de adornos por muitos profissionais da Unidade em quanto prestavam assistência a pacientes. A NR 32 prevê a proibição do uso de adornos pelos trabalhadores, principalmente aqueles que mantêm contato com agentes biológicos. Para a Comissão Tripartite Permanente Nacional, normatizadora da NR 32, são considerados adornos, para fins do item 32.2.4.5, letra "b", alianças, anéis, pulseiras, relógios de uso pessoal, colares, brincos, broches, piercings expostos, gravatas e crachás pendurados com cordão. Trata-se de prevenção de riscos à saúde dos profissionais. Os adornos não devem ser usados durante o trabalho nas áreas assistenciais, visto que facilita o acúmulo de microrganismos, são verdadeiras (casinhas de vírus, bactérias e etc.), tais acessórios não permitem a lavagem correta das mãos e não secam completamente, acumulando umidade e resíduos. Sabe-se o quanto é difícil para todos, em especial as mulheres não usar adornos no dia a dia, mas nada impede o trabalhador de fazer uso dos adornos no caminho para o trabalho ou fora dele. A proibição do uso se limita as áreas assistenciais da unidade de pronto atendimento, e vale para todos que trabalham ou circula por elas. Assim como uso de celulares que podem interferir em equipamentos por conta de suas ondas eletromagnéticas, como ser veículo de transmissão de microrganismos. Pesquisas mostram que em algumas instituições já existe punições especificas para o profissional que descumprir a NR32, como notificação verbal, duas advertências por escrito, suspensão e até a perda do cargo. 2. JUSTIFICATIVA 5 Segundo o Manual de Higienização das Mãos da ANVISA, as mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante a assistência prestada aos pacientes. A higienização das mãos é a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. A utilização de adornos e objetos de difícil higienização dificulta a higienização adequada das mãos e de superfícies corpóreas, podendo ser responsável por transferir agentes causadores de infecção de um objeto a outro, para superfícies, para as mãos do profissional, ao paciente. Compreende-se que profissionais e acadêmicos frequentemente não aderem a HM, utilizam luvas de maneira inadequada, se expõem e expõem aos outros e ainda mais, condicionam o ambiente ao risco de contaminação biológica. Salientando que o uso de acessórios não contribui para a disseminação de boas práticas assistenciais e podem causar acidentes gravíssimos que venham a comprometer a vida e a integridade física dos colaboradores. A proposta que aborda a temática Uso de Adornos X Riscos à Saúde do Colaborador e do Paciente, se dá a partir da prevenção da contaminação por agentes infecciosos, em que aborda medidas de biossegurança que sejam enfatizadas e entendida pelos profissionais de saúde. Apesar de a proibição ser do conhecimento dos profissionais de saúde os mesmos continuam utilizando nas dependências do Hospital Menandro de Farias, fato que nos fez perceber a necessidade de abordar o tema. A motivação pela escolha do tema para o presente estudo tem como objetivo analisar como as publicações abordam a importância do conhecimento técnico e científico. A finalidade de prevenir e controlar possíveis infecções cruzadas nas dependências de saúde diretamente com cliente e com todos os profissionais em atividade, e romper a barreira da resistência de alguns colaboradores que descumprem com as normais das instituições. Assim exige- se da equipe de saúde e das instituições, responsabilidade e ética no sentido de prover os serviços profissionais. 3. OBJETIVOS 6 1.1 OBJETIVOS GERAIS 1.1.1 Evitar infecção cruzada. 1.1.2 Incentivar o cumprimento das normas da Instituição. 1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 1.1.3 Conscientizar os profissionais de saúde quanto ao risco de contaminação cruzada pela utilização de adornos nas dependências na Unidade de Pronto Atendimento. 1.1.4 Garantir que as normas pré-estabelecidas sejam cumpridas através de uma fiscalização eficaz. 4. REVISÃO DE LITERATURA 7 Na concepção de Mendes, o autoconceito apresenta a forma com que o indivíduo categoriza as informações sobre si em um caráter evolutivo, sendo capaz de reformular esses conceitos no decorrer do tempo, pois o desenvolvimento do indivíduo ocorre ao longo da vida, com base nas situações vividas e assume vários aspectos como um ser social, acadêmico, profissional, pessoal e físico. O desenvolvimento da identidade também sofre influência de conceitos culturais e regras de ampla aceitação social sobre a comunicação de certas formas, cores, modelos e adornos nas diferentes situações sociais. A escolha de adornos e acessórios é conduzida pelo grupo, status e função do indivíduo na sociedade. Assim, adornos também é uma forma de comunicação não verbal das intenções e sentimentos das pessoas nos diferentes contextos. Tendo em visto que os acessórios são utilizados como uma imagem corporal da indagação de cada ser humano, dês dos tempos históricos em que se utilizavam os adereços para sobre pôr uma raça, culturas, tribos de diferentes contextos para uma comunicação física e emissão de satisfação ao utilizar algo que te faz bem e repleto e contemplado. Segundo o dicionário de Língua Portuguesa Aurélio, a palavra adorno significa “O que pode ser utilizado para enfeitar, adornar, alguém ou alguma coisa; enfeite.” Ministério do trabalho e emprego diz que a prática de Enfermagem, é vedado o uso de adornos por profissionais da saúde durante a jornada de trabalho, principalmente aqueles que mantêm contato com agentes biológicos. A NR 32 tem por base e finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral. As rotinas e protocolos assistenciais internos de trabalho definidos pelo empregador e sua equipe de trabalho, devem ser baseadas em evidencias científicas visando à proteção e segurança do paciente e do servidor (OLIVEIRA, 2014). Desenvolvendo e aplicando medidas que prevaleçam e sejam adotadas por todos os envolvidos no ambiente da unidade, abordado com base de dados científicos. Na prevenção da contaminação por agentes infecciosos, recomenda-se que os profissionais de saúde adotem medidas de Biossegurança, especificamente 8 àqueles que trabalham em áreas insalubres, com risco variável. Esses riscos dependem da hierarquização e complexidade dos hospitais ou posto de saúde, do tipo de atendimento realizado (hospital de doenças infectocontagiosas) e do ambiente de trabalho do profissional (endoscopia, unidade de terapia intensiva, laboratório), uma vez que estão mais suscetíveis a contrair doenças advindas de acidentes de trabalho, por meio de procedimentos que apresentam riscos. Algumas infecções são evitáveis e outras não. Infecções preveníveis são aquelas em que se pode interferirna cadeia de transmissão dos micro-organismos. Esta interrupção pode ser feita através de medidas eficazes adotadas, como lavagem das mãos, utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIS), no caso de risco laboral, uso de vestimentas adequadas, não uso de adornos, Já as infecções não preveníveis são aquelas que ocorrem independentemente da adoção de precauções, como é o caso dos pacientes imunodeprimidos. Para prevenção da infecção cruzada, é necessário estabelecer normas técnicas e cumpri-las com rigor. Cabendo o responsável (o), informar e orientar o pessoal sobre a importância do uso correto das técnicas de trabalho e verificar como estão se processando. Sempre deve prevalecer o bom senso, em que locais o uso desses adornos deve ser evitado, quais adornos devem ser retirados, conscientizar sobre a disseminação de microrganismos. O Manual de Higienização das Mãos da ANVISA recomenda: mantenha as unhas naturais, limpas e curtas; não use unhas postiças quando entrar em contato direto com os pacientes; evite utilizar anéis, pulseiras e outros adornos quando assistir ao paciente. Essa norma traz em seu bojo, uma série de orientações com vistas à proteção da saúde do servidor em relação aos riscos ocupacionais. Dentro de uma estrutura organizacional da Instituição de Saúde, a Comissão de Controle de Infecção (CCIH) é um órgão de consultoria à direção e a todos os profissionais que atuam diretamente com o cliente ou em atividade de apoio, com a finalidade de prevenir e controlar as infecções hospitalares. Em via de regra, a comissão de controle de infecção hospitalar supervisiona o planejamento e as atividades do programa de controle de infecções, com especialistas dessa área ajudando a supervisionar e reforçar as recomendações da comissão (BOLICK, 2000). 5. PLANO DE AÇÃO 9 6. RESULTADOS ESPERADOS Campo de Estágio: Responsável pelo Plano de Ação: Data de elaboração do Plano de Ação: OBJETIVO GERAL: Evitar infecção cruzada e incentivar os profissionais a cumprir as normas da Instituição. O QUE FAZER COMO FAZER QUEM FARÁ ONDE QUANDO CUSTO/INVEST. CRIAR O CHECKLIS T DOS ADORNOS APLICANDO O CHECK LIST ENFERMEIRODO CCIH OU CIPA EM TODOS OS SETORES DA UNIDADE DIARIAMENTE ZERO 10 Visando solucionar a problemática, recomenda-se a criação do check- list dos adornos. Tal ferramenta de fiscalização será aplicada pelo Enfermeiro (a) do CCIH ou pela CIPA, diariamente em todos os setores da UPA com o objetivo de reduzir a zero a utilização dos adornos pelos profissionais assim assegurando a proteção à saúde do mesmo e o cumprimento das normas da ANVISA. Problema / Oportunidade de Melhoria Resultados Esperados Uso de adornos pelos profissionais nas dependências da Unidade. O cumprimento das normas de segurança estabelecidas pela NR32 / Redução de contaminação por micro-organismos. 7.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 11 BOLICK, Diana et al. Segurança e controle de infecção. Reichmann & Affonso editores, 2000 > Acesso em: 21/04/2018 ás 21:20 http://www.corensc.gov.br/wpcontent/uploads/2016/08/ParecerT%C3%A9cnico-004- 2016-Uso-de-adornosecontroledeinfec%C3%A7%C3%A3o.pdf> Acesso em: 19/04/2018 ás 18:11h. http://www.igh.org.br/index.php/422-huapa-realiza-blitz-de-seguranca-com-o-tema- adornos Acesso em: 19/04/2018 ás 19:00 www.fehoesp360.org.br> Acesso em: 19/04/2018 ás 18:34h. Mendes AR, Dohms KP, Lettinin C, Zacharias J, Mosquera JJ, Stobäus CD. Autoimagem, autoestima e autoconceito: contribuições pessoais e profissionais na docência [Internet]. In: IX ANPEDSUL Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul 2012. [citado 2014 Jun 18]. Disponível em:http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/ > Acesso em: 21/04/2018 ás 15:30h. Ministério do Trabalho e Emprego (BR). Normas Regulamentadoras. Norma Regulamentadora no. 32. Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde. Brasília (DF): Ministério do Trabalho e Emprego; 2005. > Acesso em: 21/04/2018 ás 21:18 12 8. ANEXO CHECK – LIST DOS ADORNOS DATA: / / / HORÁRIO ASSINATURA DO RESPONSÁVEL: Setor Colaboradores Relógio Anéis/Alianças Piercings expostos Brincos e Gargantilhas Unhas longas e esmaltadas Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não 13 14 15