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<p>11</p><p>Passamos por um longo processo de transformação para</p><p>nos tornamos um indivíduo completo. É na infância que presen-</p><p>ciamos as manifestações mais espontâneas do ser humano. Na</p><p>infância, atribuímos sentidos e significados ao nosso cotidiano e</p><p>absorvemos os conhecimentos repassados a nós. Nessa fase, pode</p><p>se construir castelos ou destruí-los, e são os “mais velhos” os res-</p><p>ponsáveis por essa construção ou destruição.</p><p>A Condição Humana</p><p>Chegamos ao mundo dependentes e incompletos. Ao</p><p>contrário dos demais seres, que nascem geneticamente prontos.</p><p>Nós, ao contrário, precisamos nos construir e dar sentido à nossa</p><p>existência nesse mundo. A nossa vivência, tanto individual como</p><p>social, acontece por meio do aprendizado. As nossas características</p><p>biológicas e físicas se fazem presentes quase sempre de forma regu-</p><p>lar, mas o restante faz parte do processo de construção e aprendi-</p><p>zagem trocado, apropriado e transformado ao longo das gerações,</p><p>ou seja, é fruto da condição humana.</p><p>A necessidade de estar sempre produzindo é uma caracte-</p><p>rística social e cultural presente no humano. Se a aventura humana</p><p>na Terra é resultado da complexidade crescente de nossas aptidões</p><p>mentais e interações com a natureza e, se da relação “homem-meio”</p><p>emergiu esse processo cultural, talvez seja indispensável perguntar</p><p>sobre a nossa dívida para com outros processos, que foram inter-</p><p>rompidos em favor de um projeto civilizatório excludente.</p><p>As aventuras do homem na Terra só aumentam a com-</p><p>plexidade de suas capacidades mentais em interação com a natu-</p><p>reza. Se com a relação “homem-meio” surgiu o processo cultural,</p><p>é imprescindível questionar sobre nossa dívida para com outros</p><p>processos que foram interrompidos por um projeto civilizatório</p><p>excludente.</p><p>1. Influências da Arte na</p><p>Formação do Conhecimento</p><p>12</p><p>A transferência, reorganização e novos significados de</p><p>diversas ordens (física, biológicas, psíquica, simbólica), asseguram</p><p>a importância do processo educativo como intermediário dessa</p><p>acumulação. Compete-nos visualizar como temos exercitado essa</p><p>mediação; a partir de quais métodos de pensar, temos trocado e</p><p>reorganizado informações? Quais moldes mentais usamos para</p><p>transmitir conhecimentos, experiências e conteúdos interpreta-</p><p>tivos? Com esta abertura crítica, necessita-se tomar consciência</p><p>das condições de produção de conhecimento e discutir a educação</p><p>como acesso à superação da disciplinaridade fechada, não comuni-</p><p>cante para pensar a formação de educadores aptos em problemati-</p><p>zar e articular os conteúdos da arte-educação.</p><p>Adaptamos a natureza a um tipo de mundo estruturado</p><p>por nós. Essa adaptação vem trazendo consequências calamitosas,</p><p>pois a natureza é transformada, principalmente, a partir das neces-</p><p>sidades econômicas do presente, sem que haja uma real preocupa-</p><p>ção com o futuro. É válido lembrar que nossa condição nesse mun-</p><p>do passa pelo que definimos como trabalho, ou seja, a antecipação</p><p>mental visando à ação. Uma coisa é certa: teremos que tomar deci-</p><p>sões que podem implicar em pequenos ou grandes impactos liga-</p><p>dos, ao mesmo tempo, com questões pessoais e sociais.</p><p>Precisamos levar a arte que hoje está circunscrita a um mundo</p><p>socialmente limitado a se expandir, tornando-se patrimônio da</p><p>maioria e elevando o nível de qualidade de vida da população.”</p><p>Ana Mae Barbosa (1991: 6)</p><p>13</p><p>Explicar as possibilidades cognitivas do homem diante da</p><p>necessária reconstrução de um conhecimento mais universal, com-</p><p>plexo e dialogal. Estabeleçamos o início, sem a preocupação de um</p><p>ponto zero.</p><p>É fato que, apesar de integrante do sistema que constitui o</p><p>meio ambiente, o homem dele se distingue pela capacidade de pro-</p><p>duzir cultura e na construção da história. É como leitor concomi-</p><p>tantemente objetivo e especulativo do sistema, que o homem vem</p><p>respondendo aos problemas que lhe são postos. É também como</p><p>formulador de cosmologias e imagens que temos dialogado, lido e</p><p>reconstruído o mundo.</p><p>A partir do contato com um mundo dado (ecossistema</p><p>natural) e um mundo construído (códigos culturais e representa-</p><p>ções) que a relação “cérebro-espírito” tem encontrado as bases e</p><p>as condições para sua complexificação e para a produção do pen-</p><p>samento, do conhecimento e da cultura. Somos seres, ao mesmo</p><p>tempo, marcados pela necessidade prática e pela competência es-</p><p>peculativa; seres racionais e míticos. Conforme diz E. Morin em O</p><p>método III, “toda renúncia ao conhecimento empírico/técnico/</p><p>racional conduziria os humanos à morte”, mas igualmente “toda a</p><p>renúncia às (nossas) crenças fundamentais desintegraria a socieda-</p><p>de” (s d.,p.144).</p><p>Nossa sobrevivência depende de vários componentes</p><p>existentes na natureza. A busca de meios para sobrevivermos dá</p><p>inicio ao processo de transformação da natureza, criamos o mun-</p><p>do humano, o mundo da cultura e definimos a nossa condição de</p><p>existência nesse planeta. O ser humano pode criar e expressar sua</p><p>existência de diferentes formas. Por isso, o trabalho, a cultura, a so-</p><p>ciedade e a educação são características exclusivamente humanas.</p><p>Como ressalta Saviani (2008, p.13),</p><p>(.) a natureza humana não é dada ao homem, mas é por ele pro-</p><p>duzida sobre a base da natureza biofísica. Consequentemente,</p><p>o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencional-</p><p>mente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é pro-</p><p>duzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens.</p><p>14</p><p>Assim, o objeto da educação diz respeito, de um lado, à iden-</p><p>tificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados</p><p>pelos indivíduos da espécie humana para que se tornem huma-</p><p>nos e, de outro, concomitantemente, à descoberta das formas</p><p>mais adequadas para atingir tais objetivos.</p><p>Podemos definir, portanto, que a capacidade de transfor-</p><p>mar a natureza é especificamente humana. Mais do que nos adap-</p><p>tarmos a natureza, nos apropriamos dela de diferentes formas.</p><p>Mais do que garantirmos nossa sobrevivência nesse mundo, neces-</p><p>sitamos de criar e expressar a nossa condição de diferentes manei-</p><p>ras, nos modos de organizar, de comer, de vestir, de comunicar, de</p><p>registrar, de sentir, de divertir, de descobrir, entre outros.</p><p>Luís Carlos Menezes escreve um fundamento que pode</p><p>nos dispor a fazer dialogarem as competências de um educador</p><p>ativo e inteiro diante do mundo:</p><p>Há qualidades afetivas, sociais, práticas e éticas, como so-</p><p>lidariedade, curiosidade, criatividade, iniciativa, expressivi-</p><p>dade, sociabilidade. Interesse cultural, preferência artística,</p><p>responsabilidade coletiva, respeito humano e tantas outras</p><p>que não se podem restringir a quaisquer disciplinas, ainda</p><p>15</p><p>que possam ser promovidas dentro de qualquer disciplina.</p><p>(Menezes, 2000, p.6).</p><p>Essas qualidades citadas podem vir a configurar estados</p><p>disposicionais do professor para uma organização mais orgânica</p><p>do conhecimento. A esse respeito, vale a pena lembrar as palavras</p><p>de Montaigne, contidas nos seus Ensaios: “Mais vale uma cabeça</p><p>bem-feita do que uma cabeça cheia”.</p><p>Já Edgar Carvalho afirma que o objetivo crucial da educa-</p><p>ção hoje precisa pautar-se pela “sustentabilidade e pela preservação</p><p>do capital cultural da humanidade” (p.6).</p><p>Para reabilitar o diálogo “entre razão e sensibilidade” - de</p><p>que fala Carvalho - e reaver as qualidades “afetivas, sociais, práti-</p><p>cas e éticas” sublinhadas por Menezes, o professor talvez tenha de</p><p>contemplar-se ao espelho de antigo sábio, para atualizar sua ima-</p><p>gem em sintonia com os desafios da sociedade atual.</p><p>Como seres humanos, temos a capacidade de pensar o</p><p>passado, organizar o presente e planejar o futuro. Somos capazes</p><p>de expressar sentimentos de diferentes formas (amor, amizade,</p><p>alegria, tristeza, decepção, admiração e outros). Somos capazes de</p><p>ambiguidades, tanto podemos construir maravilhas como destruir</p><p>maravilhas, devastar florestas, cidades em nome de um desejo utó-</p><p>pico e equivocado; expressarmos a nossa condição nesse mundo,</p><p>nosso legado e nossa miséria através da música, da literatura, da</p><p>pintura, da escultura, da arquitetura e</p><p>demais formas expressivas,</p><p>ou seja, somos capazes de criar e recriar o mundo a nossa volta,</p><p>significando-o de diferentes e infinitas maneiras.</p><p>16</p><p>Entendermos a arte depende, portanto, da compreensão</p><p>do que agora definiremos como cultura.</p><p>1.2. O que é Cultura?</p><p>Quem nunca ouviu expressões como: “fulano é culto”,</p><p>ou “aquele povo tem muita cultura”. Ou então: “Fulano não foi</p><p>à escola, não tem cultura!”. O termo cultura é muito utilizado em</p><p>nosso dia a dia. Entretanto, precisamos entender o que é cultura</p><p>para assim desmistificá-la. É preciso entender esses conceitos (ou</p><p>preconceitos), para então darmos sentidos correto a esta palavra.</p><p>É corriqueiro definir de diferentes formas o conceito de</p><p>cultura, como por exemplo: algo que encontramos na escola, nos</p><p>livros, nas viagens, nos museus e em outros lugares. Ou, algo que</p><p>possui valor destacado em comunidades a qual participo (família,</p><p>igreja, partidos políticos e outros). Todavia, uma compreensão</p><p>mais precisa do que é a cultura depende do fato de abrirmos mão</p><p>de conceitos do senso comum (conjunto de opiniões ou ideias que</p><p>são geralmente aceitas numa época e num local determinado). De-</p><p>vemos a ultrapassar a dimensão imediata do real e compreender a</p><p>origem e as diferentes conceituações que o termo cultura possui.</p><p>Maria da Conceição Xavier cita em seu texto “Ensinar é</p><p>17</p><p>condição Humana” (12): Para Edgar Morin, o processo de com-</p><p>plexificação da natureza, animado pela pulsão cognitiva que ul-</p><p>trapassa o utilitarismo, sustenta-se numa estrutura antropológica</p><p>pendular que comporta, simultânea e dialogicamente, uma biolo-</p><p>gia, uma animalidade e uma humanidade do conhecimento.</p><p>A cultura que é a marca da sociedade humana, é organizada/</p><p>organizadora pela via do veículo cognitivo que é a lingua-</p><p>gem: a partir do capital cognitivo coletivo dos conhecimen-</p><p>tos adquiridos, dos saberes fazeres apreendidos, das experi-</p><p>ências vividas, da memória histórica, das crenças míticas de</p><p>uma sociedade. Assim se manifestam representações coleti-</p><p>vas, consciências coletivas, imaginário coletivo.</p><p>Assim a cultura não é nem superestrutura nem infraestrutu-</p><p>ra, esses termos sendo impróprios numa organização recur-</p><p>siva na qual o que é produzido e gerado torna-se produtor e</p><p>gerador daquilo que o produz ou gera. (Morin, 1991, p.17)</p><p>Percebe-se que esse conceito de cultura para Edgar Mo-</p><p>rin, representa simbolicamente um megacomputador complexo</p><p>que inscreve instruções, prescreve normas e comandos em cére-</p><p>bros individuais, das sociedades arcaicas até as pós-industriais, e</p><p>vem sendo construído, pouco a pouco, num itinerário intelectu-</p><p>al múltiplo, desencadeado principalmente com a publicação de</p><p>O paradigma perdido, em 1973. Neste livro, é enfatizado que a</p><p>substituição da floresta pela savana, a ociosidade dos adolescentes,</p><p>a copulação frontal, o fogo, a instauração da exogamia, o fim do</p><p>nomadismo, a articulação da palavra, a aferição de significados, o</p><p>exercício das trocas e do poder, a criação do mito e da ciência são,</p><p>todos, sinalizações da relação natureza-cultura, medida pela impo-</p><p>sição de problemas novos e instigantes. “A hominização teve como</p><p>prelúdio uma desgraça ecológica, um desvio genético e uma dissi-</p><p>dência sociológica” (Morin, 1997, p. 63). Nesse macro processo, a</p><p>complexificação cerebral, instigada e alimentada pela relação cons-</p><p>tante entre o homínida e o meio ambiente, desempenhou o papel</p><p>18</p><p>de “centro federativo-integrativo entre as diversas esferas cujas re-</p><p>lações mútuas constituem o universo antropológico: a esfera ecos-</p><p>sistêmica, a esfera genética, a esfera cultural e social e, claro, a esfera</p><p>fenotípica do organismo individual” (Morin, 1979, p. 136). Entre</p><p>o cérebro humano e o meio ambiente existe uma zona de ambi-</p><p>guidade e incerteza. E é precisamente a faculdade de indecisão o</p><p>ingrediente que, ao mesmo tempo limita e abre indefinidamente a</p><p>possibilidade de conhecimento (Morin, 1979, p. 130-131).</p><p>Em Caldas temos explicações para a origem do termo cul-</p><p>tura e suas principais aplicações.</p><p>Originalmente, esta expressão [cultura] vem do latim – co-</p><p>lere – e significa cultivar. Com os romanos, na Antiguidade,</p><p>a palavra cultura foi usada pela primeira vez no sentido de</p><p>destacar a educação aprimorada de uma pessoa, seu interes-</p><p>se pelas artes, pela ciência, filosofia, enfim, por tudo aqui-</p><p>lo que o homem vem produzindo ao longo de sua história</p><p>(CALDAS, 1986, p.11).</p><p>Desde a Antiguidade (período histórico que vai desde o</p><p>surgimento das primeiras civilizações até o século V) até os nos-</p><p>sos dias, esse conceito vem se modificando. Verifica-se, na verdade,</p><p>uma ampliação, pois hoje cultura não se refere apenas à educação</p><p>aprimorada de uma pessoa, mas pode ser definido de diferentes</p><p>formas. No dicionário encontramos que cultura é:</p><p>O conjunto de características humanas que não são inatas,</p><p>e que se criam e se preservam ou aprimoram através da co-</p><p>municação e cooperação entre indivíduos em sociedade. O</p><p>conjunto complexo dos códigos e padrões que regulam a</p><p>ação humana individual e coletiva, tal como se desenvolvem</p><p>em uma sociedade ou grupo específico, e que se manifestam</p><p>em praticamente em todos os aspectos da vida: modos de</p><p>sobrevivência, normas de comportamento, crenças, institui-</p><p>ções, valores espirituais, criações materiais e artísticas, entre</p><p>19</p><p>outros (HOLANDA, 2000).</p><p>Observa-se na definição acima, que é presumível extrair-</p><p>mos algumas conclusões. Observamos que: cultura envolve carac-</p><p>terísticas humanas que são aprendidas no convívio em sociedade,</p><p>pois são as características humanas que não são inatas, ou seja, que</p><p>não nascem com os homens. Como já foi dito, o homem se difere</p><p>ao nascer, pois ele é dependente e o seu desenvolvimento se dá em</p><p>etapas, onde o convívio com meio em que vive é importante para</p><p>que se estabeleçam trocas e aprendizagem. Todos os dias, aprende-</p><p>mos comportamentos e atitudes fundamentais para que possamos</p><p>sobreviver e conviver em sociedade. Por isso, identificar cultura ao</p><p>ensino formal (escolar) não é equivoco. A comunicação e coopera-</p><p>ção estabelecida entre indivíduos e grupos são importantes para o</p><p>desenvolvimento da cultura.</p><p>Ao definir cultura como o conjunto de códigos e padrões</p><p>que estabelecem limites, que delimitam, que regulam a ação hu-</p><p>mana, tanto do indivíduo quanto do coletivo, entende-se que o</p><p>indivíduo estaria cotidianamente em contato com a cultura, que</p><p>se manifesta em diversos contexto da vida, além da sala de aula. A</p><p>cultura estaria presente, por exemplo, nos valores e normas parti-</p><p>lhados socialmente, nas instituições sociais, nas expressões de reli-</p><p>giosidade e manifestações artísticas.</p><p>Essas definições revelam e enfatizam o caráter socializa-</p><p>dor da cultura. Isto é, a cultura existe justamente por envolver um</p><p>grupo de pessoas, por reunir e organizar a vida em sociedade.</p><p>Mas, a ciência que melhor nos ajuda na compreensão do</p><p>que é a cultura é a Antropologia, ou seja, a ciência que estuda as</p><p>diversas culturas humanas.</p><p>A definição mais curta de antropologia pode ser tirada do</p><p>próprio sentido etimológico do termo: Anthropos, palavra</p><p>grega que significa “homem” e Logia, que significa estudo</p><p>20</p><p>ou ciência. Logo antropologia é a ciência do homem. V��-</p><p>rias ciências tratam do homem e do seu comportamento, no</p><p>entanto, o que a distingue das demais ciências sociais e hu-</p><p>manas é o objetivo que nutre de estudar o homem como um</p><p>todo (MELLO, 2001).</p><p>É importante destacar que a antropologia busca respostas</p><p>para as diferenças. Uma das primeiras definições de base científica</p><p>de cultura (culture) foi elaborada em 1871, por Tylor, presente em</p><p>seu livro intitulado “Cultura Primitiva”:</p><p>Tomado em seu sentido etnográfico é este todo complexo</p><p>que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costu-</p><p>mes ou qualquer outra capacidades ou hábitos adquiridos</p><p>pelo homem como membro de uma sociedade (TYLOR,</p><p>apud LARAIA, 2000, p.25).</p><p>Também nessa definição notamos o caráter social do ter-</p><p>mo destacado ao afirmar que este se refere às capacidades</p><p>e hábitos</p><p>adquiridos, isto é, aprendidos pelo homem em sociedade.</p><p>A partir da análise das definições, podemos enfatizar as principais</p><p>características da cultura: a) ela é simbólica; b) ela não é inata; c)</p><p>a cultura necessita de uma linguagem; d) ela possui caráter social;</p><p>e) ela constitui-se num importante instrumento de coesão social;</p><p>f ) ela é dinâmica.</p>