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<p>A.P.G. I, II,</p><p>III E IV</p><p>Graziella Midori Yamaguchi</p><p>O QUE É A.P.G.?</p><p>APG é a sigla para Angiosperm Phylogeny</p><p>Group, um grupo internacional de</p><p>botânicos que colaboram para desenvolver</p><p>e atualizar um sistema de classificação</p><p>filogenética para as angiospermas (plantas</p><p>com flores). O objetivo do APG é criar uma</p><p>classificação baseada em evidências</p><p>genéticas e moleculares que reflita com</p><p>precisão as relações evolutivas entre as</p><p>diferentes famílias e ordens de plantas</p><p>com flores.</p><p>A.P.G. I</p><p>A primeira versão, APG I, foi publicada</p><p>em 1998 e representou um grande</p><p>avanço na classificação das</p><p>angiospermas ao utilizar dados</p><p>moleculares de sequências de DNA</p><p>para estabelecer relações evolutivas</p><p>entre as plantas.</p><p>A.P.G. I</p><p>Base de Dados: Sequências de DNA dos</p><p>genes plastidiais rbcL e atpB, entre outros.</p><p>Classificação: Abandona as divisões</p><p>tradicionais de dicotiledôneas e</p><p>monocotiledôneas em favor de clados</p><p>baseados em filogenia molecular.</p><p>Principais Clados: Magnoliids, monocots</p><p>(monocotiledôneas), eudicots</p><p>(eudicotiledôneas), rosids, e asterids.</p><p>Número de Ordens e Famílias: 40 ordens</p><p>e 462 famílias foram reconhecidas.</p><p>A.P.G. II</p><p>A segunda versão, APG II, foi publicada</p><p>em 2003, revisando e expandindo a</p><p>primeira versão com novos dados e</p><p>ajustamentos na classificação.</p><p>A.P.G. II</p><p>Base de Dados: Inclusão de sequências</p><p>adicionais de genes plastidiais e nucleares.</p><p>Classificação: Permite a opção de</p><p>reconhecer algumas famílias como "sensu</p><p>lato" (s.l., sentido amplo) ou "sensu stricto"</p><p>(s.s., sentido estrito).</p><p>Novidades: Introdução de ordens e</p><p>famílias adicionais e reconhecimento de</p><p>grupos não resolvidos (e.g., "N.C." para</p><p>"not classified").</p><p>Número de Ordens e Famílias: 45 ordens</p><p>e 457 famílias, com algumas famílias sendo</p><p>transferidas entre ordens.</p><p>A.P.G. III</p><p>A terceira versão, APG III, publicada em</p><p>2009, continuou a revisar a classificação</p><p>com base em novos estudos</p><p>filogenéticos.</p><p>A.P.G. III</p><p>Base de Dados: Mais genes nucleares e</p><p>plastidiais foram incluídos para</p><p>melhorar a resolução filogenética.</p><p>Classificação: Maior ênfase em clados</p><p>bem suportados, reduzindo a incerteza</p><p>sobre a posição de algumas famílias.</p><p>Revisões Importantes: Algumas ordens</p><p>foram subdivididas, e novas ordens e</p><p>famílias foram reconhecidas.</p><p>Número de Ordens e Famílias: 59</p><p>ordens e 415 famílias, refletindo uma</p><p>reorganização significativa e inclusão de</p><p>novos dados.</p><p>A.P.G. IV</p><p>A quarta versão, APG IV, publicada em</p><p>2016, é a mais recente e incorpora os</p><p>dados mais atualizados disponíveis até</p><p>aquele momento.</p><p>A.P.G. IV</p><p>Base de Dados: Dados genéticos de uma</p><p>gama ainda mais ampla de genes, incluindo</p><p>sequências completas de genomas plastidiais</p><p>e nucleares.</p><p>Classificação: Reconhecimento de novos</p><p>clados com suporte robusto e refinamento da</p><p>classificação anterior.</p><p>Novidades: Inclusão de ordens e famílias</p><p>adicionais, refinamento das relações dentro</p><p>de clados maiores.</p><p>Número de Ordens e Famílias: 64 ordens e</p><p>416 famílias, com muitas mudanças baseadas</p><p>em novos dados filogenéticos e técnicas</p><p>analíticas mais avançadas.</p><p>Principais Diferenças e Avanços</p><p>Técnicos</p><p>Dados Moleculares: Cada versão incorporou mais genes e sequências</p><p>genéticas, melhorando a resolução filogenética.</p><p>Métodos Analíticos: Uso de técnicas estatísticas e computacionais mais</p><p>avançadas para analisar os dados filogenéticos.</p><p>Reclassificação: Com cada nova versão, a classificação de ordens e</p><p>famílias foi refinada para refletir melhor as relações evolutivas.</p><p>Aceitação de Ambiguidade: O APG II introduziu a possibilidade de</p><p>reconhecer famílias em sentido amplo ou estrito, permitindo maior</p><p>flexibilidade na classificação.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>Bremer, K., Chase, M. W., Stevens, P. F. (1998). "An ordinal classification for the</p><p>families of flowering plants." Annals of the Missouri Botanical Garden, 85(4), 531-</p><p>553;</p><p>The Angiosperm Phylogeny Group. (2003). "An update of the Angiosperm</p><p>Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants:</p><p>APG II." Botanical Journal of the Linnean Society, 141(4), 399-436;</p><p>The Angiosperm Phylogeny Group. (2009). "An update of the Angiosperm</p><p>Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants:</p><p>APG III." Botanical Journal of the Linnean Society, 161(2), 105-121;</p><p>The Angiosperm Phylogeny Group. (2016). "An update of the Angiosperm</p><p>Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants:</p><p>APG IV." Botanical Journal of the Linnean Society, 181(1), 1-20.</p><p>OBRIGADA PELA</p><p>ATENÇÃO!</p>