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<p>Demarcação de terras indígenas e</p><p>quilombolas no Brasil</p><p>Geografia</p><p>4o bimestre – Aula 4</p><p>Ensino Médio</p><p>1a</p><p>SÉRIE</p><p>2024_AF_V1</p><p>Direitos dos povos indígenas e quilombolas;</p><p>Benefícios da demarcação de terras para a preservação do meio ambiente e das culturas locais.</p><p>Identificar algumas das particularidades das comunidades indígenas e quilombolas;</p><p>Analisar o direito de acesso aos seus territórios.</p><p>Conteúdos</p><p>Objetivos</p><p>2024_AF_V1</p><p>(EM13CHS601) Identificar e analisar as demandas e os protagonismos políticos, sociais e culturais dos povos indígenas e das populações afrodescendentes (incluindo os quilombolas) no Brasil contemporâneo, considerando a história das Américas e o contexto de exclusão e inclusão precárias desses grupos na ordem social e econômica atual, promovendo ações para a redução das desigualdades étnico-raciais no país.</p><p>Em grupos, escrevam em seus cadernos o que sabem sobre quilombos e terras indígenas, incluindo:</p><p>Quem são;</p><p>Suas possíveis origens;</p><p>Desafios atuais.</p><p>O que lhe vem à mente quando falamos em quilombos e em terras indígenas?</p><p>Aliança indígena-quilombola. Comissão Pró-Índio de São Paulo e do Iepé – Instituto de Pesquisa e Formação Indígena.</p><p>Reprodução - CARLOS PENTEADO/COMISSÂO PRÓ ÍNDIO DE SÂO PAULO, [s.d.]. Disponível em: https://cpisp.org.br/quilombolas-em-oriximina/indios-e-quilombolas/alianca-indigena-quilombola/. Acesso em: 8 ago. 2024.</p><p>Para começar</p><p>5 MINUTOS</p><p>COM SUAS PALAVRAS</p><p>2024_AF_V1</p><p>Terras indígenas: terras tradicionalmente ocupadas por povos indígenas, onde eles têm o direito originário à posse permanente e ao usufruto exclusivo dos recursos naturais presentes nelas. São essenciais para a sobrevivência física e cultural dos povos indígenas, permitindo a preservação de suas tradições, culturas e modos de vida.</p><p>Demarcação: processo administrativo que envolve a identificação, delimitação, demarcação física, homologação e registro das terras.</p><p>Terras quilombolas: são terras doadas ou originalmente públicas ocupadas por descendentes de africanos escravizados que formaram comunidades quilombolas como resistência à opressão da escravidão. Essas terras são reconhecidas por sua ocupação tradicional e histórica, sendo cruciais para a preservação da cultura, história e identidade das comunidades quilombolas, permitindo a continuidade de suas práticas culturais e modos de vida.</p><p>Titulação: processo que envolve a certificação pela Fundação Cultural Palmares, a demarcação e a titulação definitiva das terras pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).</p><p>O que são as terras indígenas e os quilombos?</p><p>Foco no conteúdo</p><p>CONTINUA</p><p>2024_AF_V1</p><p>Período colonial: Quilombos surgiram como comunidades de resistência formadas por africanos escravizados que fugiam da opressão. O mais famoso é o Quilombo dos Palmares.</p><p>Século XIX: mesmo após a abolição da escravidão em 1888, os quilombolas continuaram a lutar pelo reconhecimento e pela posse de suas terras, mas, assim como os indígenas, foram sistematicamente perseguidos e tiveram suas terras roubadas ou suprimidas.</p><p>Constituição de 1988: reconhecimento oficial dos direitos das comunidades quilombolas, incluindo o direito à propriedade definitiva de suas terras tradicionais (Art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias).</p><p>Contextualização histórica das comunidades quilombolas</p><p>Artesanato tradicional quilombola</p><p>© Getty Images</p><p>Foco no conteúdo</p><p>Fonte: SANTOS; BRANDÃO; ANDRADE, 2021.</p><p>CONTINUA</p><p>2024_AF_V1</p><p>Os direitos dos povos indígenas e quilombolas no Brasil são garantidos pela Constituição Federal de 1988. Entre esses direitos, destaca-se o direito à posse e ao uso exclusivo de suas terras tradicionais, reconhecido como "direito originário". Esse direito é essencial para a preservação das culturas e tradições dessas comunidades, além de assegurar sua sobrevivência física e cultural.</p><p>A Constituição Federal de 1988:</p><p>Artigo 231: reconhece os direitos dos povos indígenas sobre suas terras tradicionais, garantindo a posse permanente e o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.</p><p>Artigo 68 do ADCT: estabelece que, aos remanescentes das comunidades dos quilombos que estejam ocupando suas terras, é reconhecida a propriedade definitiva, devendo o Estado emitir os títulos respectivos.</p><p>Direitos dos povos indígenas e quilombolas</p><p>Foco no conteúdo</p><p>CONTINUA</p><p>"O termo originário designa um direito anterior ao próprio Estado brasileiro, uma posse congênita, legítima por si mesma, ao contrário da posse adquirida que precisa preencher os requisitos civilistas para o reconhecimento”</p><p>Lázaro Moreira da Silva</p><p>“</p><p>Apud PEREIRA, 2022.</p><p>Fonte: BRASIL, 1998.</p><p>2024_AF_V1</p><p>Além de ser um direito constitucional brasileiro e assegurado por acordos e convenções internacionais, a demarcação de terras indígenas e quilombolas garante:</p><p>Valorização das culturas locais e da identidade nacional;</p><p>Preservação do multiculturalismo brasileiro;</p><p>Distribuição de renda e garantia dos direitos dos povos originários e afro-brasileiros;</p><p>Fortalecimento da agricultura familiar e da soberania alimentar brasileira.</p><p>Benefícios da demarcação de terras</p><p>Foco no conteúdo</p><p>CONTINUA</p><p>Os serviços ambientais (ou ecossistêmico, SE) são os benefícios que o ser humano obtém dos ecossistemas. Estes incluem serviços de provisão, tais como alimentos e água; regulação, tais como a regulação de inundações, secas, degradação do solo; serviços de suporte, tais como formação do solo e ciclagem de nutrientes.</p><p>Fonte: EMBRAPA, [s.d.].</p><p>FICA A DICA</p><p>2024_AF_V1</p><p>O que você vê nas imagens?</p><p>Quais diferenças são notadas entre a imagem de 1988 e de 2020?</p><p>O que mantém a preservação da vegetação original?</p><p>Quais tipos de pressões os indígenas podem estar sofrendo?</p><p>Observem as imagens de satélite entre 1988 e 2020</p><p>As áreas ocupadas por povos indígenas representam um quarto da Amazônia e só perderam 1,5% da vegetação primária, tornando-se “ilhas verdes” barrando supressão da floresta.</p><p>Reprodução - CLIMAINFO, 2023. Disponível em: https://climainfo.org.br/2023/09/21/desmatamento-destroi-ate-92-no-entorno-de-terras-indigenas-na-amazonia/. Acesso em: 8 ago. 2024.</p><p>Na prática</p><p>VIREM E CONVERSEM</p><p>5 MINUTOS</p><p>2024_AF_V1</p><p>A colonização resultou no deslocamento de povos indígenas e na apropriação de suas terras, agravada pela expansão agrária e mineração, que causaram expropriação e violência desde o século XIX. A prática de grilagem, que falsifica documentos para roubar terras de indígenas e quilombolas, é acompanhada de violência e coerção. Grupos dominantes, incluindo grandes proprietários e empresas, frequentemente resistem à demarcação dessas terras, alegando prejuízos econômicos, apesar do histórico de posse desses povos. A violência e a intimidação são comuns, com relatos de ameaças e assassinatos de defensores desses direitos, visando silenciar sua luta pela terra.</p><p>Desafios na demarcação de terras</p><p>Foco no conteúdo</p><p>CONTINUA</p><p>2024_AF_V1</p><p>Violências históricas</p><p>Período Colonial: invasão de terras, escravização, genocídio e destruição cultural;</p><p>Pós-Independência: continuação da expropriação de terras, marginalização e políticas de assimilação forçada.</p><p>Resistência dos povos indígenas e quilombolas</p><p>Quilombo dos Palmares: exemplo de resistência dos quilombolas, liderado por Zumbi dos Palmares;</p><p>Movimentos contemporâneos: mobilizações e organizações comunitárias, como a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) e a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ).</p><p>Perseguição durante a ditadura militar</p><p>Crescimento da perseguição: a partir de 1964, a ditadura militar promoveu a expansão agropecuária e projetos de desenvolvimento que resultaram na invasão de terras indígenas e quilombolas.</p><p>Resistência e avanços</p><p>Foco no conteúdo</p><p>CONTINUA</p><p>Fonte: SOUZA FILHO et al, 2018.</p><p>2024_AF_V1</p><p>São Paulo: localização dos quilombos e terras indígenas no estado.</p><p>Quais as regiões que concentram essas populações? Por quê?</p><p>Na prática</p><p>5 MINUTOS</p><p>DE OLHO NO MODELO</p><p>Fonte: COUTINHO, A. M. F. Soberania alimentar</p><p>e a relação dos Povos Guaranis com a alimentação: um estudo a partir das Terras Indígenas da cidade de São Paulo (Trabalho de Conclusão de Curso). São Paulo: Universidade de São Paulo (USP), 2020. Disponível em: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/8e8c673c-b7b4-433f-ac00-013c54e97b8f/2020_AmandaMartinsFerreiraCoutinho_TGI.pdf. Acesso em: 8 ago. 2024/ REIS, V. SP tem 51 quilombos, sendo que 34 deles aguardam regularização fundiária pelo estado e União. G1, 18 nov. 2018. Disponível em: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2018/11/18/sp-tem-51-quilombos-sendo-que-34-deles-aguardam-regularizacao-fundiaria-pelo-estado-e-uniao.ghtml. Acesso em: 8 ago. 2024.</p><p>2024_AF_V1</p><p>Solicitado por ODA mesclar os dados dos mapas abaixo:</p><p>https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/8e8c673c-b7b4-433f-ac00-013c54e97b8f/2020_AmandaMartinsFerreiraCoutinho_TGI.pdf</p><p>Fonte: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2018/11/18/sp-tem-51-quilombos-sendo-que-34-deles-aguardam-regularizacao-fundiaria-pelo-estado-e-uniao.ghtml</p><p>Nesse sentido, entre as particularidades em comum, há a luta pela demarcação. Qual das opções abaixo não representa outras particularidades comuns entre as terras indígenas e quilombolas?</p><p>Observamos várias particularidades entre as terras indígenas e quilombolas no Brasil.</p><p>A luta pela preservação de suas culturas e tradições.</p><p>O uso exclusivo das terras para fins agrícolas e comerciais.</p><p>A busca pela titulação das terras para garantir segurança jurídica.</p><p>A resistência contra a grilagem de terras.</p><p>3 MINUTOS</p><p>Pause e responda</p><p>2024_AF_V1</p><p>A luta pela preservação de suas culturas e tradições.</p><p>O uso exclusivo das terras para fins agrícolas e comerciais.</p><p>A busca pela titulação das terras para garantir segurança jurídica.</p><p>A resistência contra a grilagem de terras.</p><p>Neste sentido, entre as particularidades em comum, há a luta pela demarcação. Qual das opções abaixo não representa outras particularidades comuns entre as terras indígenas e quilombolas?</p><p>Observamos várias particularidades entre as terras indígenas e quilombolas no Brasil.</p><p>Pause e responda</p><p>2024_AF_V1</p><p>Considerando que os povos indígenas e quilombolas têm uma ligação cultural e histórica profunda com suas terras, como você acha que a falta de acesso a esses territórios impacta sua identidade, cultura e bem-estar? Como podemos, como sociedade, apoiar o direito deles de viver nessas áreas de forma digna e respeitosa?</p><p>Encerramento</p><p>COM SUAS PALAVRAS</p><p>5 MINUTOS</p><p>2024_AF_V1</p><p>CALGARO, C; COIMBRA, D.; LA FLOR, M. J. A demarcação de terras indígenas no Brasil e as lições do movimento constitucionalista latino-americano insurgente. Revista da Faculdade de Direito UFG, v. 43, 2019. Disponível em: https://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/bibli_informativo/bibli_inf_2006/Rev-FD-UFG_v.43.03.pdf. Acesso em: 8 ago. 2024.</p><p>CAVALCANTE, T. M. M. A. Multiculturalismo no Brasil: uma análise da evolução em defesa da identidade dos povos indígenas. Revista Jurídica da Seção Judiciária de Pernambuco, n. 11, 2018. Disponível em: https://revista.jfpe.jus.br/index.php/RJSJPE/article/view/199. Acesso em: 8 ago. 2024.</p><p>INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (INCRA). Regularização de território quilombola: perguntas e respostas, 13 abr. 2017. Disponível em: https://www.gov.br/incra/pt-br/assuntos/governanca-fundiaria/perguntas_respostas.pdf. Acesso em: 8 ago. 2024.</p><p>BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1998. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 8 ago. 2024.</p><p>EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA (EMBRAPA). Serviços ambientais, [s.d.]. Disponível em: https://www.embrapa.br/tema-servicos-ambientais/sobre-o-tema. Acesso em: 8 ago. 2024.</p><p>COUTINHO, A. M. F. Soberania alimentar e a relação dos Povos Guaranis com a alimentação: um estudo a partir das Terras Indígenas da cidade de São Paulo (Trabalho de Conclusão de Curso). São Paulo: Universidade de São Paulo (USP), 2020. Disponível em: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/8e8c673c-b7b4-433f-ac00-013c54e97b8f/2020_AmandaMartinsFerreiraCoutinho_TGI.pdf. Acesso em: 8 ago. 2024.</p><p>Referências</p><p>2024_AF_V1</p><p>CONSELHO NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL (CONSEA). III Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional: Documento Base, 2007. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/participacao/images/pdfs/conferencias/Seguranca_alimentar_III/texto_base_3_conferencia_seguranca_alimentar.pdf. Acesso em: 8 ago. 2024.</p><p>SANTOS, R. M. dos. Mapeamento da desterritorialização etnolinguística no Sudeste e Leste do Brasil durante as primeiras invasões europeias (1500-1700 EC). Confins, n. 53, 2021. Disponível em: https://journals.openedition.org/confins/42944. Acesso em: 8 ago. 2024.</p><p>SOUZA FILHO, C. F. M. de et al (orgs). Indígenas, Quilombolas e outros Povos Tradicionais. Curitiba: CEPEDIS, 2018. Disponível em: https://direitosocioambiental.org/wp-content/uploads/2019/10/Indi%CC%81genas-Quilombolas-e-outros-povos-tradicionais.pdf. Acesso em: 8 ago. 2024.</p><p>FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES. O que significa quilombo, [s.d.]. Disponível em: https://www.gov.br/palmares/pt-br/departamentos/protecao-preservacao-e-articulacao/serra-da-barriga-1/quilombo. Acesso em: 8 ago. 2024.</p><p>ARTICULAÇÃO DOS POVOS INDÍGENAS DO BRASIL (APIB). Página inicial, [s.d.]. Disponível em: https://apiboficial.org/. Acesso em: 8 ago. 2024.</p><p>Referências</p><p>2024_AF_V1</p><p>PEREIRA, M. Direito dos povos indígenas. Enciclopédia Jurídica da PUCSP, 2022. Disponível em: https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/540/edicao-1/direito-dos-povos-indigenas. Acesso em: 13 ago. 2024.</p><p>SANTOS, C. A. B.; BRANDÃO, M. A. V.; ANDRADE, W. M. de A. Comunidades Quilombolas no Brasil: percursos históricos, processos de lutas e de ressemantização de sentidos. RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade, v. 7, n. 3, set.-dez. 2021. Disponível em: https://periodicos.claec.org/index.php/relacult/article/download/2109/1485/9268. Acesso em: 8 ago. 2024.</p><p>STARCK, G.; BRESOLIN, K. A indispensabilidade da terra para a efetivação do direito humano ao alimento dos povos indígenas. Revista do Direito Público, v. 16, n. 3, dez. 2021. Disponível em: https://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/bibli_informativo/2022_Periodicos/Rev-Dir-Publico_v.16_n.3.pdf. Acesso em: 9 ago. 2024.</p><p>COORDENAÇÃO NACIONAL DE ARTICULAÇÂO DAS COMUNIDADES NEGRAS RURAIS QUILOMBOLAS (CONAQ). Página inicial, [s.d.]. Disponível em: https://conaq.org.br/. Acesso em: 8 ago. 2024.</p><p>REIS, V. SP tem 51 quilombos, sendo que 34 deles aguardam regularização fundiária pelo estado e União. G1, 18 nov. 2018. Disponível em: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2018/11/18/sp-tem-51-quilombos-sendo-que-34-deles-aguardam-regularizacao-fundiaria-pelo-estado-e-uniao.ghtml. Acesso em: 8 ago. 2024.</p><p>Referências</p><p>2024_AF_V1</p><p>SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo Paulista: etapa Ensino Médio, 2020. Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/2023/02/CURR%C3%8DCULO-PAULISTA-etapa-Ensino-M%C3%A9dio_ISBN.pdf. Acesso em: 8 ago. 2024.</p><p>Imagem de capa: SEDUC.</p><p>Identidade visual: Imagens © Getty Images.</p><p>Referências</p><p>2024_AF_V1</p><p>2024_AF_V1</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image13.png</p><p>image14.png</p><p>image15.svg</p><p>image16.png</p><p>image17.jpg</p><p>image18.png</p><p>image19.png</p><p>image20.png</p><p>image21.svg</p><p>image22.png</p><p>image23.png</p><p>image24.png</p><p>image10.png</p><p>image25.png</p><p>image26.svg</p><p>image27.png</p><p>image28.svg</p><p>image11.png</p><p>image12.png</p><p>image1.png</p>