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<p>O nome de Cristiane Brasil foi escolhido para a pasta do Ministério do Trabalho em reunião do presidente do PTB, Roberto Jefferson, pai da deputada, com o então presidente Michel Temer, após a nomeação, no dia 03 de janeiro de 2018, Cristiane Brasil foi impedida de tomar posse por força de uma decisão liminar do juiz Leonardo da Costa Couceiro, da 4ª Vara Federal de Niterói (RJ).</p><p>O juiz Leonardo Couceiro acolheu os argumentos de três advogados por meio da petição FL.640/2018 que, em ação popular, com base no artigo 37 da Constituição Federal se a deputada estaria moralmente apta a assumir o cargo por ter sido revelado pela imprensa que ela foi condenada pela Justiça do Trabalho a pagar mais de R$ 60 mil a um ex-motorista, em decorrência de irregularidades trabalhistas.</p><p>Após a suspensão da posse em primeira instância e a manutenção dessa decisão por parte do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), com base com base no artigo 4º da Lei da Ação Popular (Lei 4.717/65.A Advocacia-Geral da União(AGU) entrou com um pedido de suspensão de liminar no STJ.</p><p>Para justificar o pleito de suspensão no tribunal, a AGU alegou que, embora o juízo de primeira instância tenha citado o artigo 37 da Constituição, tal violação foi reflexa, e o fundamento jurídico para embasar a decisão que suspendeu a posse foi o artigo 4º da Lei da Ação Popular.</p><p>Ao analisar o caso durante o recesso forense, na data de 20/01 o ministro Humberto Martins concordou com os argumentos da AGU no sentido de que condenações em processos trabalhistas não impedem a deputada de assumir o cargo, já que não há nenhum dispositivo legal com essa determinação. Humberto Martins destacou que o cargo de ministro de Estado é de livre nomeação do presidente da República, sendo descabida a suspensão da posse sem embasamento jurídico-legal que justifique tal medida, possibilitando assim a posse de Cristiane Brasil, na sua decisão o ministro indeferiu a petição fl.640 a qual foi a originária de todo o processo, por meio da SLS 2340/2018.</p><p>Após tais fatos a Ministra, Carmen Lúcia suspendeu tal decisão do STJ, deferindo parcialmente os pedidos Da liminar solicitados por advogados na reclamação rcl 29508. Na reclamação, os advogados argumentam que o STJ teria usurpado a competência o STF ao suspender decisões da 4ª Vara Federal de Niterói e do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) que, ao analisar ação popular, haviam impedido a posse da deputada federal como ministra do Trabalho</p><p>Ao conceder parcialmente o pedido de liminar, a presidente do STF explicou que, “no caso, o que se questiona é, exclusivamente, se, ao ser acionado pela União e ter decidido, o Superior Tribunal de justiça teria usurpado competência” do STF.Segundo a presidente do Supremo, a análise dessa questão obedecerá o tramite regular da ação popular (RCL 29508).</p><p>A nomeação da deputada estava prevista para o dia 22/01, porém após decisão do STF ,o governo publicou na edição do dia 23/01do Diário Oficial da União decreto que torna sem efeito a nomeação da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) para o cargo de ministra do Trabalho. A nomeação da deputada havia sido publicada no Diário Oficial do dia 3 de janeiro, mas decisões judiciais a impediram de tomar posse.</p>

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