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<p>EF 3º ano | Volume 1 | Ciências</p><p>Manual do</p><p>Professor</p><p>2023_EF3_V1_CIE_MP.indd 12023_EF3_V1_CIE_MP.indd 1 31/08/2022 12:54:2331/08/2022 12:54:23</p><p>2 Coleção EF3</p><p>MANUAL DO PROFESSOR</p><p>COPRESIDÊNCIA: Rodrigo Fernandes Domingos, Rommel Fernandes Domingos,</p><p>Paulo Ribeiro.</p><p>DIREÇÃO: Diretor Executivo: Tiago Bossi.</p><p>AUTORIA: Ciências: Amanda Zanetti, Lívia Casasanta e Marta Bouissou Morais.</p><p>PRODUÇÃO: Gerente de Produção: Luciene Fernandes. Coordenadora de</p><p>Projetos, Inovação e Produto: Daniela Marques. Especialista de Produção de</p><p>Conteúdo: Isabela Dutra. Analista de Processos Editoriais: Letícia Oliveira.</p><p>Assistente de Produção Editorial: Aline Martins, Maria Clara de Matos.</p><p>NÚCLEO PEDAGÓGICO: Gestores Pedagógicos e de Avaliação Educacional:</p><p>Daniel Dutra, Michelle Correa. Consultora de Produção Pedagógica: Claudete</p><p>Marcelino. Coordenadora Pedagógica de Tecnologia Educacional: Mariana</p><p>Oliveira. Coordenadora EAD: Fernanda Leroy. Coordenadores de Produção</p><p>Pedagógica: Átila Camargos, Felipe Martins, Jéssica Souza, Lucas Maranhão, Mariana</p><p>Cruz, Marilene Guerra, Melina Djenane, Paulo Caminha. Analistas Pedagógicos:</p><p>Agnes Gomes, Amanda Tavares, Arthur Carvalho, Bruna Fonte Boa, Clara Machado,</p><p>Danielle Cristine Fullan, Daniel Menezes, Daniel Pretti, Diego da Mata, Diego Dias,</p><p>Doris Vitória Guedes, Gabriel Chaves, Greisse Kelli Castro, Hélia Brito, Izabella Alves,</p><p>Joice Sales, Joyce Santana, Joyce Tavares, Júnia Teles, Lia Martins, Loiany Gomes,</p><p>Luciana Lopes, Luciano Marins, Mariana Campos, Marina Rodrigues, Mateus Silva,</p><p>Paula Emilia Gomes, Paula Vilela, Paulo Cruz, Paulo Vaz, Pedro Henrique Fagundes,</p><p>Rafael Junqueira, Rafaela Freitas, Rebeca Angelo, Taíla Barbosa, Tamires Vilhena,</p><p>Tatiana Bacelar, Thamires Rodrigues, Thayná Miclos. Analistas de Conteúdo: Caio</p><p>Cezar Batista, Carlos Eduardo de Moura, Kamylla Barbosa, Rafaela Cordeiro, Vicente</p><p>Vasconcellos. Designers Instrucionais: Brenda Buhr, Danielle Thaís da Cunha, Ellen</p><p>Catharina Ponciano, Iago Pandelo, Isabel Mendonça, Jessica Maria Queiroz, Karoline</p><p>Eva, Letícia Poletto, Patrícia Garcia, Patricia Stockler, Rochele Mechetti, Stephanie</p><p>Prieto. Coordenadora de Avaliação e Estatística: Isabela de Lima. Técnico em</p><p>Estatística: Douglas Nunes. Analista de Estatística: Conrado Ramos. Assistente</p><p>de Estatística: Raquel Mendes. Aprendiz Assistente Administrativo: Henrique</p><p>Sena, Pedro Henrique Sangi.</p><p>PRODUÇÃO EDITORIAL: Gestora de Produção Editorial: Thalita Nigri.</p><p>Coordenadoras de Produção Editorial: Gabriela Garzon, Michelle Eleutério,</p><p>Soraya de Souza. Coordenadora de Iconografia: Naiara Monteiro. Assistente de</p><p>Produção Editorial: Lesley Braga. Analista de Tecnologia Educacional: Verônica</p><p>Ribeiro. Assistentes de Tecnologia Educacional: Bárbara Carvalho, Ortiza</p><p>Marques. Designers de Vídeo: Marco Aurélio Mota, Marina Ansaloni. Produtora</p><p>Audiovisual: Flávia Carvalho Produtor Multimídia: Mateus Barcelos. Editores</p><p>Audiovisuais: Felipe Marcondes de Faria, Marcela Dias. Videomaker: Gabriel</p><p>Henrique Santiago. Roteirista Audiovisual: Luiz Otávio Gouvea. Pesquisadores</p><p>Iconográficos: Fabíola Paiva, Guilherme Rodrigues, Mariana Alcântara, Núbia</p><p>Santiago, Taísa Torres. Revisores: Ana Nascimento, Danielle Cardoso, Igor Pereira,</p><p>Julia Gomes, Letícia Cagnoni, Lucas Retes, Miguel Martins, Marilda Mendes, Simone</p><p>Silva, Thaís Mussulini. Arte-Finalistas: Míriam Carvalho, Naianne Rabelo, Patrícia</p><p>Gonçalves, Patrícia Spinola. Designers Digitais: Breno Koetz, Nathan Ackerman,</p><p>Paulo Rosa. Designers gráficos: Daniela Melo, Fabíola Mendonça, Kênia Sandy</p><p>Ferreira, Lucas Henrique Dias, Matheus Diniz, Paola Valamiel, Raphael Oliveira,</p><p>Valéria Vieira. Ilustradores: Fabiana Signorini, Rodrigo Almeida, Rubens Lima,</p><p>Webster Pereira. Aprendiz Assistente Administrativo: Pedro Henrique.</p><p>PRODUÇÃO GRÁFICA: Gestor de Produção Gráfica: Wellington Seabra.</p><p>Coordenador de Produção Gráfica: Eli de Castro. Analistas de Produção</p><p>Gráfica: Laís Marra, Patrícia Áurea. Analistas de Editoração: Emanuel Silva,</p><p>Gabriel Starling, Karla Cunha, Taiana Amorim. Coordenador de Produção de</p><p>Materiais Avaliativos: Wilson Bittencourt. Analistas de Produção de Materiais</p><p>Avaliativos: Letícia Gonçalves, Luiza Ribeiro, Suzelainne de Souza, Thais Melgaço.</p><p>Revisores: Ariana Barbosa, Danubia Spiazzi, Gabriel Geraldo da Silva, Nínive Sampaio.</p><p>Arte-Finalistas: Kamila Moreno, Patrícia Lage. Designers Gráficos: Adriane Paula</p><p>Dias, Allan Fagundes, Camilla Costa, Cássio Ferrani, Filipe Santos, Izabelle Martins,</p><p>Joselia Freitas, Jucélia Simões, Marcos Andrade, Rafael Guisoli. Ilustradores: Camila</p><p>Meireles, Vanessa Stehling.</p><p>SUPORTE PEDAGÓGICO: Coordenadores de Conteúdo: Cássia Coutinho,</p><p>Cristiano Batista, Daniel Pragana, Patrícia Marques. Coordenadores de Suporte</p><p>Pedagógico: Ana Paula Barbosa, Daniela Alves, Fábio Zwifka, Leonardo Meneguini,</p><p>Maria Conceição Caldeira, Weber Fernandes. Consultores Pedagógicos: Aderivan</p><p>Ferreira, Adriene Domingues, Anderson Alberto, Anderson Alves, Andrea Maggi,</p><p>Carla Demicheli, Carmen Belém, Conrado Sanchez, Daniel Fernandes, Drielen dos</p><p>Santos, Edléa da Assunção, Edna Rodrigues, Eugênia Alves, Junio Miranda, Karla</p><p>Antão, Keila Alves, Leonardo Ferreira, Lilian Paschoal, Luciana Mendanha, Luana</p><p>Caxeado, Mariana Magalhães, Marianna Drumond, Marina Cordova, Maurício</p><p>Eduardo Bernz, Patrícia Rocha, Rita Lanna, Ramon Barbosa, Rodrigo Amorim,</p><p>Ricardo Moura, Sandra Negrini, Sílvia Coelho, Soraya Oliveira, Telly Almeida, Willian</p><p>Ferreira. Supervisoras Administrativas de Relacionamento e Mercado: Adriana</p><p>Braich, Bárbara Linhares. Analistas de Suporte Pedagógico: Jéssica Martins,</p><p>Jonathan Martins, José Duarte, Marcela Medina, Marina Helena Carvalho, Patrícia</p><p>Combat. Assistentes Técnico-Pedagógicas: Andrezza Rodrigues, Laís Ferreira,</p><p>Loyanne Vasconcelos, Werlayne Bastos. Coordenadora Geral de Tecnologia</p><p>Educacional: Fabiane Gontijo. Coordenadora de Atendimento de Tecnologia</p><p>Educacional: Rebeca Mayrink. Analista de Suporte de Tecnologia Educacional:</p><p>Jamille Carvalho. Assistentes de Tecnologia Educacional: Dayanni Alves, Ingrid</p><p>Rego, Kellen Lúcia Ferreira, Laís Carolina Valentim, Marcos Muniz, Nathália Santos,</p><p>Rosiane Silva, Scarllet Lílian, Vanessa Lima. Estagiários: Letícia Peres, Raul Pereira.</p><p>TECNOLOGIA EDUCACIONAL: Head de Tecnologia Educacional: Alex Rosa.</p><p>Gerente de Produtos Digitais: Breno Heleno Ferreira. Gerente de Desenvolvimento</p><p>de Tecnologias: Alexandre Resende. Tech Lead: Eric Longo. Agile Leader:</p><p>Fernanda Bernardi. Product Owners: Alisson Guedes, Caio Pontes, Lazáro Finger.</p><p>Community Leader: Vanessa Viana. Quality Assurance: Leonora Rocha, Lucas</p><p>Moreira, Sarah Costa. Analistas de Suporte: Lucas Darlim. Especialista Tecnologia</p><p>Educacional: Carlos Augusto Pinheiro. Developers: Alexandre Paiva, André Hilário,</p><p>Breno Mendonça, Emerson Costa, Gabriel Santos, Guilherme Sousa, Hari Dasa</p><p>Fiuza, Harrison Dias, Iago Souto, Igor Lamas, João Rodrigues, Johny Maia, Matheus</p><p>Almeida, Matheus Thibau, Maurício Honorato, Paulo Rievrs, Ramon Oliveira, Talles</p><p>Ribeiro, Vitor Decourt, William Souza. Digital Product Analyst: Atilla Costa. Tribe</p><p>Lead: Luana Dias. Data Analyst: Bernardo Souza. Data Engineer: Francys Filho.</p><p>Data Architect: Eduardo Crepaldi. UI Designers: Erico Grasso, Kátia Silva, Marcelo</p><p>Costa, Maycon Portugal. UX Designer: Kelvin Sodre. Estagiário: Matheus Aleixo,</p><p>Thiago Ferreira. Aprendiz Assistente Administrativo: Davi Ribeiro, Robson</p><p>Martins.</p><p>SAC: faleconosco@bernoulli.com.br 31.99301.1441 – Dúvidas e sugestões a respeito das soluções didáticas.</p><p>Centros de Distribuição:</p><p>Rua José Maria de Lacerda, 1 900, Galpão 01, Módulos 04 e 05,</p><p>Cidade Industrial, Contagem - MG, CEP: 32.210-120.</p><p>Avenida Papa João Paulo I, 4 006, Galpão 02, Módulo 04,</p><p>Residencial Parque Cumbica, Guarulhos - SP, CEP: 07.174-005.</p><p>Centro de Distribuição em Jaboatão dos Guararapes -</p><p>Pernambuco. Jab Comercio e Distribuição de Livros ltda</p><p>43.723.226/0001-23 –</p><p>Rod BR – 101 Sul s/n KM 86 Bairro: Prazeres – Jaboatão dos</p><p>Guararapes/ PE – CEP:</p><p>Professor(a), você pode sugerir que ela seja lida em casa,</p><p>mas a interpretação do texto em sala de aula aumenta o valor</p><p>pedagógico da atividade de leitura do livro.</p><p>Experimentando  Página 24</p><p>Desenvolver a observação atenta é um objetivo do ensino</p><p>de Ciências. A observação do céu noturno, pouco realizada</p><p>nos ambientes urbanos, pode produzir encantamento com</p><p>o mundo natural e permite que as crianças tenham mais uma</p><p>oportunidade de construir o modelo científico de céu.</p><p>A atividade permite, também, o exercício das capacidades de</p><p>realizar uma observação atenta e de fazer registros acurados do</p><p>observado. Estimule os alunos a fazerem o desenho no caderno</p><p>logo após a observação, consultando o registro feito durante ela.</p><p>É comum que as crianças considerem que as estrelas que</p><p>fazem parte de uma constelação estão mais próximas entre</p><p>si do que das outras e que elas se encontram em um mesmo</p><p>plano. Essas concepções são equivocadas do ponto de</p><p>vista científico. As constelações existem porque as pessoas</p><p>imaginam desenhos relacionados a sua cultura, compostos</p><p>por estrelas situadas a grandes distâncias entre si e em</p><p>planos diferentes.</p><p>A observação de constelações no ambiente urbano pode ser um</p><p>desafio em função da iluminação artificial e da poluição do ar.</p><p>Mas foram escolhidas constelações que chamam atenção pelo</p><p>brilho de suas estrelas e por sua forma peculiar, especialmente</p><p>o Cruzeiro do Sul e a Ursa Maior.</p><p>Eventuais erros na identificação das constelações não</p><p>diminuem o valor pedagógico da atividade, que visa estimular</p><p>a observação do céu noturno e a criação de oportunidade</p><p>de familiarização com o conceito de constelação.</p><p>Estimule as crianças a imaginar novas constelações e a</p><p>considerar que as constelações já conhecidas e nomeadas são</p><p>produtos da imaginação de pessoas do passado e que cada um</p><p>de nós pode criar e nomear as próprias constelações.</p><p>2023_EF3_V1_CIE_MP.indd 152023_EF3_V1_CIE_MP.indd 15 31/08/2022 12:54:4431/08/2022 12:54:44</p><p>16 Coleção EF3</p><p>MANUAL DO PROFESSOR</p><p>Antes de seguir  Página 26</p><p>Questão 11</p><p>Resposta: Pessoal. Podem ser representadas estrelas, podendo</p><p>ser incluídos, devido à etapa da escolarização, planetas que</p><p>se parecem com estrelas no céu noturno terrestre, tal como o</p><p>planeta Vênus (a chamada Estrela-d’alva).</p><p>Comentário: Fique atento(a) à ideia alternativa à ciência de</p><p>que a Lua só aparece durante a noite. Embora não seja vista</p><p>no céu diurno todos os dias, ela pode ser avistada em alguns</p><p>dias mesmo com a claridade do Sol. Estimule seus alunos a</p><p>buscar observar a Lua durante o dia. Consultando as fases</p><p>da Lua e o horário em que ela nasce, você pode alertar os</p><p>alunos sobre quando sua observação diurna pode ser feita.</p><p>O site Calendário 365, disponível no link https://goo.gl/F4k35R,</p><p>traz essas informações para 2021, consultando “As fases da</p><p>Lua” no menu.</p><p>Questão 12</p><p>Resposta: O Sol.</p><p>Questão 13</p><p>Resposta: Letra A.</p><p>Comentário: Saliente aos alunos que os desenhos</p><p>formados pelas constelações são fruto da imaginação das</p><p>pessoas e podem variar em diferentes culturas, ou seja,</p><p>as constelações não são iguais para todos os povos. Fique</p><p>atento(a) às ideias alternativas à ciência de que as estrelas de</p><p>uma constelação estão a uma mesma distância da Terra e à</p><p>mesma distância entre si, em um mesmo plano no céu.</p><p>Já aprendi!  Página 27</p><p>Questão 01</p><p>Resposta:</p><p>A) A forma de uma pizza.</p><p>B) Redonda.</p><p>Comentário: A Terra plana e circular, como uma pizza</p><p>caracteriza as ideias dos povos antigos e, para a ciência,</p><p>é uma esfera quase perfeita (é ligeiramente achatada nos</p><p>polos).</p><p>Questão 02</p><p>Resposta: A forma como os navios desaparecem de vista e</p><p>voltam a ser vistos ao se afastar e se aproximar do porto;</p><p>a sombra da Terra sobre a Lua durante um eclipse da Lua.</p><p>Questão 03</p><p>Resposta: Letra B.</p><p>Comentário: As luas de outros planetas não foram</p><p>representadas na imagem do Sistema Solar e na maquete</p><p>porque elas são muito pequenas em relação aos planetas e</p><p>porque são muitas, cerca de 170, mas a Terra não é o único</p><p>planeta a ter uma lua. O número de planetas do Sistema Solar</p><p>é 8. O único astro já visitado por astronautas é a Lua.</p><p>Questão 04</p><p>Resposta:</p><p>• O céu é um imenso espaço vazio em que se situam os</p><p>astros.</p><p>• Os astros se situam a diferentes distâncias uns dos outros.</p><p>• Astros que se situam mais perto da Terra podem parecer</p><p>maiores do que outros, situados a uma maior distância.</p><p>• Não é possível tocar o teto do céu, já que o céu não tem</p><p>fim.</p><p>Comentário: Observe se aparece entre os alunos a concepção</p><p>alternativa de que os astros estão presos em um suposto teto</p><p>do céu.</p><p>Questão 05</p><p>Resposta:</p><p>A) No teto do céu.</p><p>B) Não.</p><p>C) Segundo a lenda, as estrelas seriam os olhos das crianças.</p><p>Essa visão não é aceita pela ciência, pois sabe-se que as</p><p>estrelas são astros celestes que surgiram há muito tempo,</p><p>muito antes da existência do ser humano.</p><p>Comentário: A questão apresenta mais um mito relacionado</p><p>aos astros observados no céu. Além de explicar de forma não</p><p>científica a origem das estrelas, a história apresenta a ideia</p><p>de que o céu tem um limite sólido, em que coisas podem ser</p><p>afixadas. Comente com as crianças que as histórias de mitos e</p><p>lendas fornecem explicações não científicas para fenômenos que</p><p>as pessoas observam. Professor(a), você pode também utilizar</p><p>o livro Como nasceram as estrelas: doze lendas brasileiras,</p><p>de Clarice Lispector, para contar essa e outras lendas para os</p><p>alunos. O livro está disponível no link https://goo.gl/1ng7jr.</p><p>Questão 06</p><p>Resposta: 2ª opção.</p><p>re</p><p>st</p><p>/</p><p>S</p><p>hu</p><p>tt</p><p>er</p><p>st</p><p>oc</p><p>k</p><p>Comentário: Professor(a), observe se os alunos conseguem</p><p>relacionar a aparência do céu com o clima.</p><p>Questão 07</p><p>Resposta: É importante que nessa faixa etária o aluno consiga</p><p>distinguir pelo menos duas das quatro fases da Lua: minguante,</p><p>nova, cheia e crescente.</p><p>Comentário: Professor(a), seria interessante aproveitar para</p><p>discutir mais sobre esse tema com os alunos, associando as</p><p>fases da Lua com a luz do Sol, explicando o porquê da Lua cheia.</p><p>Questão 08</p><p>Resposta: Estrelas.</p><p>Questão 09</p><p>Resposta:</p><p>A) O espaço entre os astros é, em sua imensa maioria, vazio.</p><p>Comentário: Existem fragmentos de astros e poeira no</p><p>espaço sideral, mas cuja massa é ínfima em relação à massa</p><p>dos astros e ao Universo infinito.</p><p>B) Não, pois o céu não tem fim.</p><p>2023_EF3_V1_CIE_MP.indd 162023_EF3_V1_CIE_MP.indd 16 31/08/2022 12:55:1931/08/2022 12:55:19</p><p>C</p><p>IÊ</p><p>N</p><p>C</p><p>IA</p><p>S</p><p>17Bernoulli Sistema de Ensino</p><p>CAPÍTULO - 2</p><p>Vida dos animais</p><p>Página de abertura  Página 32</p><p>Professor(a), explore com os alunos a imagem e o texto da</p><p>página de abertura. Na ilustração, há um álbum de figurinhas</p><p>que apresenta diferentes animais, como peixe, sapo, onça-</p><p>pintada, passarinho, cobra, jabuti e borboleta. Utilize essa</p><p>imagem para discutir a grande variedade de animais que</p><p>existem e para trabalhar a classificação dos seres vivos.</p><p>Questione o que os seres vivos representados na imagem têm</p><p>em comum e o que é particular a cada um deles, instigando</p><p>os alunos a pensar nos animais que estão mais presentes no</p><p>dia a dia deles.</p><p>Essa seção tem como objetivo estimular o interesse pelo</p><p>estudo dos animais e favorecer a construção de posturas</p><p>conservacionistas em relação a esse grupo de seres vivos.</p><p>Além disso, busca criar oportunidades para os alunos</p><p>expressarem as suas concepções sobre esses assuntos,</p><p>de modo que elas sejam mobilizadas por eles e possam orientar</p><p>suas intervenções, professor(a). Considere que esse é um</p><p>momento de mobilização e de expressão de concepções prévias.</p><p>As respostas dos alunos às questões propostas não devem ser</p><p>avaliadas como certas ou erradas. A participação na atividade</p><p>e o respeito pelas ideias dos outros devem ser observados.</p><p>A maioria das crianças dessa e de etapas posteriores de</p><p>escolarização possui grande interesse pelo estudo dos animais,</p><p>com muitos dos quais costumam estabelecer relações de afeto.</p><p>Esse interesse e esse afeto são favorecedores dos processos</p><p>de aprendizagem, pois criam um contexto concreto para</p><p>a</p><p>construção das ideias científicas. São necessários, entretanto,</p><p>cuidados para que o ensino de zoologia não se paute apenas</p><p>numa formalização do conhecimento de senso comum que</p><p>os alunos já trazem para a escola. Nesse sentido, deve-se</p><p>ficar atento para que seja evitado o uso, na sala de aula, de</p><p>categorias de classificação não científicas e de fundamento</p><p>antropocêntrico, tais como “úteis” e “nocivos”, “bonzinhos”</p><p>e “maus”. A diversidade animal precede em centenas de</p><p>milhões de anos o surgimento da espécie humana e não se</p><p>desenvolve tendo como ponto de referência a relação conosco.</p><p>Desse modo, não existem animais “úteis”, mas espécies</p><p>que são utilizadas por nós para obtenção de algum material</p><p>ou serviço, nem existem animais “nocivos”, apenas outras</p><p>espécies que não nos prestam serviço ou fornecem materiais</p><p>e que podem nos causar algum dano em sua convivência</p><p>conosco. Da mesma forma, a imensa maioria dos animais</p><p>(sendo exceções os grandes primatas que pertencem à</p><p>mesma família de nossa espécie – Hominidae –, orangotangos,</p><p>gorilas, chimpanzés e bonobos) não possui comportamentos</p><p>morais que possam ser classificados como “bons” ou “maus”.</p><p>Possíveis predadores de humanos, tais como jacarés, onças,</p><p>leões, tigres, sucuris e piranhas, e animais peçonhentos, como</p><p>algumas espécies de cobras, de escorpiões e de aranhas,</p><p>possuem estratégias de nutrição e de defesa que podem</p><p>causar acidentes envolvendo humanos, mas isso não</p><p>está relacionado a uma tomada de decisão consciente de</p><p>prejudicar nossa espécie. Assim, da mesma forma como não</p><p>existem animais “maus”, não existem animais “bonzinhos” por</p><p>nos fornecerem algum material ou serviço ou simplesmente</p><p>por serem a presa de outros animais considerados “ruins”.</p><p>É preciso compreender e ensinar zoologia considerando os animais</p><p>como seres que resultam de longos processos de evolução,</p><p>podendo apresentar aspectos que os tornam adequados às nossas</p><p>necessidades e vontades ou que tornam seu convívio conosco</p><p>prejudicial ou perigoso para os seres humanos. Além disso, o ser</p><p>humano representa a mais perigosa espécie para toda a diversidade</p><p>da vida na Terra e, assim, nenhum outro animal se compara conosco</p><p>em relação ao potencial para dizimar outros seres vivos.</p><p>O que é um animal?  Página 34</p><p>Características usuais nos animais são apresentadas,</p><p>com exemplos predominantes da fauna nativa.</p><p>Outras fontes  Página 36</p><p>Nesta seção, o livro Viva os animais! A luta pela sobrevivência</p><p>na natureza irá trazer informações mais diversas sobre os</p><p>animais em seus diferentes habitat, além de tocar no tema</p><p>extinção. Incentive os alunos a se aprofundarem no tema!</p><p>Pensando sobre...  Página 36</p><p>Crianças dessa faixa etária podem começar a tomar consciência</p><p>do valor da nossa biodiversidade e, ao formar hábitos próprios</p><p>de consumo e influenciar os comportamentos dos pais,</p><p>se tornarem agentes de proteção ambiental. São atitudes que</p><p>devem ser estimuladas entre os alunos: dar o destino adequado</p><p>ao lixo (reduzir, reutilizar e reciclar), evitar o consumo por</p><p>impulso (pois gera lixo e consome água e matérias-primas,</p><p>além de energia), não perturbar animais silvestres (não mexer</p><p>em seus ninhos e filhotes, não capturá-los e não comprá-los)</p><p>e proteger a vegetação dos locais em que vive ou que frequenta.</p><p>Professor(a), utilize essa seção para favorecer uma ampla</p><p>discussão em sala de aula sobre a grande diversidade de vida</p><p>que ocorre no planeta e como podemos ter um comportamento</p><p>que favoreça a conservação desses seres vivos.</p><p>A diversidade da vida no planeta não se distribui de forma</p><p>homogênea, mas concentrada em alguns locais específicos.</p><p>Esses locais, chamados hotspots da biodiversidade, representam</p><p>cerca de 2,3% da área do planeta, mas contêm mais da metade</p><p>de todas as plantas e aproximadamente 43% de todas as aves,</p><p>mamíferos, répteis e anfíbios do mundo. Infelizmente, esses</p><p>são ambientes que sofrem a mais rápida e ampla degradação</p><p>pelo desmatamento para a exploração de madeira, por exemplo,</p><p>e para a formação de cultivos e pastos, além de sofrerem com as</p><p>mudanças climáticas associadas ao aquecimento global. Assim,</p><p>ao mesmo tempo em que ainda há muitas espécies sendo</p><p>conhecidas pela ciência, estima-se que muitas outras sejam extintas</p><p>antes mesmo de serem descobertas, descritas e classificadas.</p><p>A Mata Atlântica e o Cerrado são dois hotspots brasileiros, e o</p><p>Brasil é o primeiro lugar no ranking dos países megadiversos.</p><p>Isso representa um enorme privilégio, mas também grande</p><p>responsabilidade. Toda a vida na Terra depende da conservação</p><p>dos hotspots e do funcionamento equilibrado dos ecossistemas.</p><p>Essas áreas especialmente ricas em biodiversidade são</p><p>prioridades na proteção ambiental.</p><p>2023_EF3_V1_CIE_MP.indd 172023_EF3_V1_CIE_MP.indd 17 31/08/2022 12:55:1931/08/2022 12:55:19</p><p>18 Coleção EF3</p><p>MANUAL DO PROFESSOR</p><p>Antes de seguir  Página 37</p><p>Questão 01</p><p>Resposta:</p><p>A) Podem ser citados: formigas, cupins, besouros, baratas e</p><p>tatuzinhos-de-jardim. Animais domésticos e de estimação:</p><p>cavalos, bois, porcos, galinhas, cabras, ovelhas, cachorros</p><p>e gatos. Animais silvestres que são exemplos da fauna</p><p>nativa: onças, lobos-guará, antas, veados, tamanduás,</p><p>tatus, jacarés, jabutis, cobras, lagartos, emas, sabiás,</p><p>fl amingos e sapos.</p><p>B) Podem ser citados: tatus, minhocas, formigas e cupins.</p><p>C) Podem ser citados: peixes, girinos, pinguins, patos, baleias,</p><p>golfi nhos, botos, tartarugas, cobras, jacarés, camarões,</p><p>corais, esponjas-do-mar, estrelas-do-mar, larvas de</p><p>insetos (por exemplo, do mosquito transmissor da dengue,</p><p>o Aedes aegypti).</p><p>D) Podem ser citados: aves voadoras, como arara, tucano,</p><p>canário, beija-fl or, sabiá, tico-tico e joão-de-barro; insetos</p><p>voadores, como besouros, mosquitos, moscas, abelhas,</p><p>marimbondos, vespas, libélulas, borboletas, mariposas;</p><p>e mamíferos, por exemplo, morcegos.</p><p>Comentário: Os animais formam o grupo de seres vivos</p><p>mais conhecido pelas crianças, que, muitas vezes, convivem</p><p>e se interessam por eles. Durante a correção, pode ser citada</p><p>pelos alunos uma grande diversidade de animais. Valorize esse</p><p>conhecimento dos alunos e ouça com atenção as respostas.</p><p>Questão 02</p><p>Resposta:</p><p>pelo</p><p>Im</p><p>ag</p><p>en</p><p>s:</p><p>S</p><p>hu</p><p>tt</p><p>er</p><p>st</p><p>oc</p><p>k</p><p>pena</p><p>escama</p><p>de cobra</p><p>escama</p><p>de peixe</p><p>Comentário: A questão pretende verificar se os alunos</p><p>conseguem relacionar as imagens que apresentam revestimentos</p><p>de animais com os nomes dessas estruturas.</p><p>Questão 03</p><p>Resposta:</p><p>A) São exemplos: vacas, cavalos, cabras, ovelhas, coelhos,</p><p>preás, veados, gafanhotos e lagartas (larvas de insetos).</p><p>B) São exemplos: cães, gatos, onças, lobos-guará, cobras,</p><p>jacarés, urubus, gaviões e larvas de moscas.</p><p>C) São exemplos: morcegos hematófagos (apenas três</p><p>espécies entre as cerca de 1 200 atualmente existentes em</p><p>todo o mundo), pulgas, carrapatos, mosquitos, moscas e</p><p>suas larvas.</p><p>D) São exemplos: beija-fl ores, morcegos, besouros, borboletas</p><p>e abelhas.</p><p>E) São exemplos: peixes de água doce, tucanos, sabiás,</p><p>sanhaços, saíras, araras, micos, antas, cutias e moscas.</p><p>Comentário: Essa questão visa verificar os conhecimentos dos</p><p>alunos a respeito dos principais tipos de alimento utilizados</p><p>pelos animais. Muitos animais podem ser citados pelos alunos,</p><p>pois se trata de um reino muito próximo deles e que desperta</p><p>grande interesse.</p><p>Classificando os animais  Página 38</p><p>A classificação em vertebrados e invertebrados, baseada na</p><p>presença ou ausência de crânio e coluna vertebral, é abordada</p><p>nessa seção.</p><p>Experimentando  Página 40</p><p>A atividade pode ser feita como demonstração ou em duplas.</p><p>Pretende-se que os alunos reconheçam o crânio e a coluna</p><p>vertebral. Atividades práticas e investigativas permitem que</p><p>sejam avaliados o comportamento do aluno em relação ao</p><p>objetivo pedagógico da atividade e a sua capacidade de seguir</p><p>o roteiro e de realizar os registros. Você pode, professor(a),</p><p>orientar que sejam formadas duplas do mesmo sexo.</p><p>A) Devem ser circulados o crânio e a coluna vertebral:</p><p>B) As estruturas presentes apenas</p><p>nos vertebrados e apalpadas</p><p>pelos alunos na atividade são o crânio e coluna vertebral.</p><p>C) O ser humano é um vertebrado, pois possui crânio e coluna</p><p>vertebral.</p><p>Antes de seguir  Página 41</p><p>Questão 04</p><p>Resposta:</p><p>A) Vertebrados, pois possuem crânio e coluna vertebral.</p><p>B) Podem ser citados corais, águas-vivas, estrelas-do-mar,</p><p>ouriços-do-mar, vermes, minhocas, insetos (borboletas,</p><p>formigas, abelhas, traças, percevejos, baratas, grilos,</p><p>besouros, vagalumes, moscas, mosquitos), aranhas,</p><p>escorpiões, tatuzinhos-de-jardim, camarões, caranguejos</p><p>e lagostas.</p><p>Comentário: Essa questão tem como objetivo perceber se</p><p>os alunos conseguem diferenciar animais vertebrados de</p><p>invertebrados e identificar exemplos nesses dois grupos.</p><p>S</p><p>eb</p><p>as</p><p>tia</p><p>n</p><p>Ka</p><p>ul</p><p>itz</p><p>ki</p><p>/</p><p>S</p><p>hu</p><p>tt</p><p>er</p><p>st</p><p>oc</p><p>k</p><p>2023_EF3_V1_CIE_MP.indd 182023_EF3_V1_CIE_MP.indd 18 31/08/2022 12:57:2931/08/2022 12:57:29</p><p>C</p><p>IÊ</p><p>N</p><p>C</p><p>IA</p><p>S</p><p>19Bernoulli Sistema de Ensino</p><p>Questão 05</p><p>Resposta:</p><p>A e B Esqueleto interno</p><p>A Esqueleto externo</p><p>B Possui ossos</p><p>A Corpo mole, sem estrutura de sustentação</p><p>Comentário: Professor(a), a questão permite a familiarização</p><p>com termos comumente utilizados na descrição dos animais,</p><p>visando à identificação das características dos vertebrados</p><p>e invertebrados por parte dos alunos.</p><p>O esqueleto interno (ósseo, tal como na maioria dos vertebrados,</p><p>ou cartilaginoso, existente em peixes cartilaginosos, como</p><p>tubarões e arraias) caracteriza os vertebrados, mas pode estar</p><p>presente nos invertebrados, embora com outra constituição.</p><p>Espículas (esponjas-do-mar), fragmentos calcificados (estrelas-</p><p>-do-mar), cordões fibrosos (anfioxo), matrizes proteicas</p><p>(esponjas-do-mar) ou mesmo cavidades preenchidas de</p><p>líquido (anêmonas-do-mar, vermes) podem dar forma e</p><p>sustentação ao animal. O esqueleto externo está ausente em</p><p>vertebrados e caracteriza o maior grupo de invertebrados:</p><p>os artrópodes. Nesses animais, ele pode ser composto por</p><p>um tipo de carboidrato rígido, a quitina, ou por carbonato de</p><p>cálcio, também rígido, porém, mais resistente. Pela rigidez</p><p>do esqueleto, os movimentos dos artrópodes são possíveis</p><p>por meio da sua segmentação: o corpo é dividido em partes,</p><p>por exemplo, a cabeça, o tórax e o abdome dos insetos,</p><p>ou o cefalotórax e o abdome das aranhas. As patas também</p><p>possuem peças articuladas, o que dá nome ao grupo (do grego</p><p>arthrós, articulação + podós, pé). Os ossos são exclusivos dos</p><p>vertebrados. O corpo mole, sem estrutura de sustentação,</p><p>caracteriza um grupo de invertebrados, os moluscos, que inclui</p><p>lesmas e polvos, além de outros animais que possuem concha</p><p>calcificada, tais como caracóis, caramujos e lulas.</p><p>Animais vertebrados  Página 42</p><p>Esse tópico irá abordar os grupos em que tradicionalmente</p><p>são organizados os vertebrados: peixes, anfíbios, répteis,</p><p>aves e mamíferos. No entanto, a classificação científica atual</p><p>considera que as aves e os répteis crocodilianos (jacarés,</p><p>crocodilos e gaviais) são mais proximamente aparentados</p><p>do que crocodilianos e outros répteis, o que torna artificial a</p><p>separação das classes aves e répteis, isto é, considera que</p><p>essa separação não corresponde à história evolutiva. Apesar de</p><p>consensual na comunidade científica, essa nova classificação,</p><p>que tende a considerar que há uma grande classe, a dos répteis,</p><p>em que estão incluídos répteis da antiga classe e também as</p><p>aves, não é adotada didaticamente no Ensino Fundamental.</p><p>Segundo pesquisadores do ensino de Ciências, nessa etapa</p><p>da escolarização, não se deve abordar de maneira sistemática</p><p>a evolução dos seres vivos devido à complexidade do tema e</p><p>às limitações cognitivas dos alunos, o que reforça a opção por</p><p>não apresentar a forma científica mais atual de classificação</p><p>dos vertebrados.</p><p>Aprendendo mais  Página 44</p><p>Utilize o texto dessa seção para discutir com os alunos sobre</p><p>os peixes-elétricos, contextualizando esse assunto com o</p><p>conteúdo de peixes trabalhado anteriormente. Provavelmente,</p><p>esse assunto despertará o interesse das crianças.</p><p>Questão 01</p><p>Resposta: Os poraquês são capazes de dar choques poderosos,</p><p>atordoando presas e espantando predadores.</p><p>Antes de seguir  Página 45</p><p>Questão 06</p><p>Resposta: Pessoal.</p><p>Comentário: Professor(a), a atividade busca criar contexto e</p><p>concretude ao estudo da classe dos peixes. Podem ser citados</p><p>os seguintes exemplos: dourado, de água doce; e salmão,</p><p>merluza, atum e sardinha, de água salgada.</p><p>Questão 07</p><p>Resposta:</p><p>A) O ambiente é aquático e o tipo de locomoção é a natação.</p><p>B) Não, pois o aquário é um ambiente artificial para peixes,</p><p>ou seja, criado pelo ser humano.</p><p>C) As brânquias permitem que os peixes respirem embaixo</p><p>d’água.</p><p>Comentário: Discuta com os alunos aspectos referentes</p><p>aos peixes, como tipo de ambiente, locomoção e estrutura</p><p>de respiração. Também interprete com eles a imagem</p><p>da ilustração.</p><p>Questão 08</p><p>Resposta: A classe dos peixes é a mais diversificada dos</p><p>vertebrados. Isso reflete na variedade de comportamentos</p><p>desses animais. Assim, há um pequeno número de espécies de</p><p>peixes que é capaz de se arrastar em meio à lama utilizando</p><p>nadadeiras adaptadas a essa forma de locomoção, e outro</p><p>pequeno grupo de peixes que se joga para o ar e possui</p><p>nadadeiras com forma semelhante a asas, que lhes permitem</p><p>sustentar voos curtos sobre a superfície da água. Entretanto,</p><p>como são poucas as espécies que assim se locomovem diante</p><p>dos milhares de espécies estritamente nadadoras, indicamos</p><p>apenas a natação como forma de locomoção da classe.</p><p>Peixes</p><p>São</p><p>vertebrados? sim não</p><p>Ambientes</p><p>em que</p><p>ocorrem</p><p>aquático de água doce (rios, lagos e açudes)</p><p>aquático de água salgada (mares e oceanos)</p><p>terrestre</p><p>Alimentação plantas animais</p><p>Tipo de</p><p>locomoção</p><p>arrastam-se</p><p>andam, correm ou saltam</p><p>nadam</p><p>voam</p><p>Comentário: Professor(a), embora a ficha sintetize as</p><p>informações sobre essa classe de vertebrados, não é</p><p>recomendável que ela seja utilizada como instrumento de</p><p>simples memorização.</p><p>2023_EF3_V1_CIE_MP.indd 192023_EF3_V1_CIE_MP.indd 19 31/08/2022 12:57:3031/08/2022 12:57:30</p><p>20 Coleção EF3</p><p>MANUAL DO PROFESSOR</p><p>Antes de seguir  Página 48</p><p>Questão 09</p><p>Resposta: A classe dos Anfíbios é muito menos diversificada</p><p>atualmente do que as outras classes de vertebrados e inclui</p><p>animais com padrões corporais diferentes, mas comportamentos</p><p>e hábitos semelhantes. Assim, todos os anfíbios atuais são</p><p>carnívoros, isto é, se alimentam de animais (insetos e detritos</p><p>animais); necessitam de ambiente aquático (a maioria dos</p><p>sapos e das rãs) ou muito úmido para reprodução (pererecas</p><p>podem se reproduzir em pequenas coleções d’água formadas</p><p>em folhas, sapos podem secretar material úmido que reveste os</p><p>ovos formados no solo, cobras-cegas podem secretar material</p><p>úmido que reveste os ovos que a fêmea protege com o corpo);</p><p>as formas imaturas ocupam ambientes aquáticos ou muito</p><p>úmidos; os adultos ocupam ambiente terrestre (embora rãs</p><p>adultas, por exemplo, apreciem estar na água). Durante o</p><p>ciclo de vida, portanto, os anfíbios enquanto grupo podem se</p><p>locomover de muitas maneiras, com exceção do voo.</p><p>As cobras-cegas, citadas como exemplos de anfíbios,</p><p>na verdade, possuem olhos reduzidos e estão adaptadas à vida</p><p>sob o solo, onde escavam túneis. O nome popular foi dado em</p><p>função de sua aparência, mas elas não são cobras (um grupo</p><p>de répteis) nem cegas.</p><p>Anfíbios</p><p>São</p><p>vertebrados? sim não</p><p>Ambientes em</p><p>que ocorrem</p><p>aquático de água doce (rios, lagos e açudes)</p><p>aquático de água salgada (mares e oceanos)</p><p>terrestre</p><p>Alimentação plantas animais</p><p>Tipo de</p><p>locomoção</p><p>arrastam-se</p><p>andam, correm ou saltam</p><p>nadam</p><p>voam</p><p>Comentário: Professor(a), embora a ficha sintetize as</p><p>informações sobre essa classe de vertebrados, não é</p><p>recomendável que ela seja utilizada como instrumento de</p><p>simples memorização.</p><p>Questão 10</p><p>Resposta:</p><p>A)</p><p>2</p><p>1</p><p>B) Girino.</p><p>C) O animal adulto é terrestre e o filhote é aquático.</p><p>At</p><p>ta</p><p>po</p><p>l_</p><p>R</p><p>/</p><p>S</p><p>hu</p><p>tt</p><p>er</p><p>st</p><p>oc</p><p>k</p><p>G</p><p>er</p><p>al</p><p>d</p><p>A</p><p>.</p><p>D</p><p>eB</p><p>oe</p><p>r</p><p>/</p><p>S</p><p>hu</p><p>tt</p><p>er</p><p>st</p><p>oc</p><p>k</p><p>Comentário: Professor(a), nessa questão, discuta o ciclo</p><p>de vida dos sapos, que inclui o girino e a forma adulta.</p><p>Eles ocupam ambientes diferentes, sendo o sapo terrestre</p><p>e o girino aquático.</p><p>Antes de seguir  Página 51</p><p>Questão 11</p><p>Resposta: Essa classe é mais ampla do que a dos anfíbios</p><p>e seus componentes apresentam diversidade de padrões</p><p>corporais e de história natural. Os quelônios, tartarugas, jabutis</p><p>e cágados possuem carapaça dorsal e plastrão ventral, são</p><p>ovíparos (botam ovos), ocupam ambiente terrestre e aquático</p><p>(as tartarugas marinhas são aquáticas, vindo às praias apenas</p><p>para a postura de ovos) e alimentam-se de plantas e animais.</p><p>Os lacertílios (lagartos, lagartixas, calangos, dragões-de-komodo)</p><p>são terrestres (embora o dragão-de-komodo seja um excelente</p><p>nadador), carnívoros e ovíparos. As cobras e serpentes são,</p><p>em sua maioria, terrestres, embora existam espécies aquáticas e</p><p>outras adaptadas para viver em áreas alagadas; são carnívoras;</p><p>podem ser ovíparas ou dar à luz a filhotes a partir de ovos que</p><p>eclodem dentro do sistema reprodutor feminino (ovovivíparas)</p><p>ou sem a formação de ovos (vivíparas). Jacarés, crocodilos e</p><p>gaviais são carnívoros ovíparos terrestres, podendo frequentar</p><p>ambientes de água doce ou salgada com habilidade.</p><p>Répteis</p><p>São</p><p>vertebrados? sim não</p><p>Ambientes</p><p>em que</p><p>ocorrem</p><p>aquático de água doce</p><p>(rios, lagos e açudes)</p><p>aquático de água salgada</p><p>(mares e oceanos)</p><p>terrestre</p><p>Alimentação plantas animais</p><p>Tipo de</p><p>locomoção</p><p>arrastam-se</p><p>andam, correm ou saltam</p><p>nadam</p><p>voam</p><p>Comentário: Professor(a), embora a ficha sintetize as</p><p>informações sobre essa classe de vertebrados, não é</p><p>recomendável que ela seja utilizada como instrumento de</p><p>simples memorização.</p><p>Questão 12</p><p>Resposta: A pele dos répteis é seca, protegida por</p><p>escamas. Placas ou carapaças podem estar presentes. Esses</p><p>revestimentos não existem nos anfíbios, que possuem pele</p><p>lisa e úmida.</p><p>Comentário: Professor(a), discuta com os alunos o</p><p>revestimento da pele dos répteis e dos anfíbios, comparando</p><p>esses dois grupos. A pele seca dos répteis impede que</p><p>eles percam muita água e constitui-se como uma forma de</p><p>adaptação ao ambiente terrestre.</p><p>2023_EF3_V1_CIE_MP.indd 202023_EF3_V1_CIE_MP.indd 20 31/08/2022 12:58:3631/08/2022 12:58:36</p><p>C</p><p>IÊ</p><p>N</p><p>C</p><p>IA</p><p>S</p><p>21Bernoulli Sistema de Ensino</p><p>Antes de seguir  Página 54</p><p>Questão 13</p><p>Resposta: As aves podem apresentar grande variedade</p><p>em relação ao formato e ao tamanho de bicos, pés e asas,</p><p>mas o padrão corporal geral é bem uniforme e resulta das</p><p>adaptações para o voo. São animais muito pequenos em relação</p><p>aos mamíferos (um avestruz, a maior ave atual, pesa cerca de</p><p>150 quilogramas, muito menos do que as 5 toneladas de um</p><p>elefante; as aves voadoras não ultrapassam 17 quilogramas e</p><p>a maioria tem peso muito inferior a isso); com o corpo coberto</p><p>por penas, exceto pelos pés; são ovíparos; e a maioria voadora.</p><p>Entre as não voadoras, estão a nativa ema e os exóticos (que</p><p>não ocorrem no Brasil), avestruzes, emus, casuares e quiuí.</p><p>Os pinguins, desengonçados ao andar, mas excelentes</p><p>nadadores, também são aves não voadoras. A maioria das aves</p><p>é diurna, faz ninhos e um ou os dois pais cuidam dos filhotes.</p><p>Aves</p><p>São</p><p>vertebrados? sim não</p><p>Ambientes em</p><p>que ocorrem</p><p>aquático de água doce</p><p>(rios, lagos e açudes)</p><p>aquático de água salgada</p><p>(mares e oceanos)</p><p>terrestre</p><p>Alimentação plantas animais</p><p>Tipo de</p><p>locomoção</p><p>arrastam-se</p><p>andam, correm ou saltam</p><p>nadam</p><p>voam</p><p>Comentário: Professor(a), embora a ficha sintetize as</p><p>informações sobre essa classe de vertebrados, não é</p><p>recomendável que ela seja utilizada como instrumento de</p><p>simples memorização.</p><p>Investigando  Página 54</p><p>Questão 01</p><p>Resposta: Pessoal.</p><p>Comentário: Professor(a), as aves são consideradas pelos</p><p>cientistas como os vertebrados ideais para observação:</p><p>muito frequentes na maioria dos ambientes, a maioria</p><p>diurna, com cores chamativas (em especial os machos) e</p><p>grande capacidade de vocalização. Assim, sua observação se</p><p>torna fácil e prazerosa. Essa atividade não busca apenas o</p><p>conhecimento sobre a biologia das aves onde os alunos vivem.</p><p>Ela também visa promover o desenvolvimento da capacidade</p><p>de observação atenta e cuidadosa, e de registrar o observado</p><p>com fidelidade, competência a ser desenvolvida no ensino de</p><p>Ciências. Ainda, o conhecimento da fauna nativa pode contribuir</p><p>para o desenvolvimento de posturas conservacionistas.</p><p>Se a atividade for realizada sem a sua presença, é importante</p><p>que os alunos recebam impressas as orientações para</p><p>os responsáveis que os acompanharão na observação.</p><p>Essas orientações devem proteger a criança de eventuais</p><p>riscos (tais como quedas, acidentes com animais peçonhentos</p><p>e exposição demasiada ao Sol), assim como favorecer a</p><p>observação e o registro (silêncio, paciência, acesso a papel,</p><p>lápis, câmeras fotográficas e gravadores). Essas mesmas</p><p>orientações devem ser consideradas por você, professor(a), se a</p><p>atividade ocorrer sob sua supervisão, em área da escola ou em</p><p>saídas de campo para praças, parques e outros espaços verdes.</p><p>Muitos fatores independentes da conduta dos alunos podem</p><p>influenciar na quantidade e na diversidade de aves observadas.</p><p>Professor(a), se a atividade for realizada em sua companhia,</p><p>pode-se avaliar a dedicação das crianças à atividade,</p><p>a disciplina dos alunos e o reconhecimento do valor pedagógico</p><p>da atividade. O relatório de observação de aves deve ser</p><p>avaliado pela apresentação e pela qualidade do registro, e a</p><p>participação na consolidação das informações em sala deve</p><p>ser considerada.</p><p>Um vídeo produzido pela revista National Geographic apresenta</p><p>aspectos do trabalho do fotógrafo Adriano Gambarini junto</p><p>aos pesquisadores do Programa Pato-mergulhão na Serra da</p><p>Canastra, Minas Gerais. O vídeo está disponível no link a seguir</p><p>e pode ser utilizado em sala de aula para preparar e inspirar</p><p>os alunos para a observação das aves: https://www.youtube.</p><p>com/watch?v=6-Kyk2UilnY.</p><p>Na ponta do lápis  Página 56</p><p>Professor(a), a pesquisa é uma atividade que possui grande</p><p>valor pedagógico, desde que não consista na simples</p><p>cópia das informações da fonte utilizada. Estimule seus</p><p>alunos a compreender as informações presentes na fonte,</p><p>a buscar fontes confiáveis e interessantes para a realização da</p><p>atividade e a registrar as informações. A realização da parte</p><p>inicial da atividade na sua companhia ou na companhia de</p><p>um(a) professor(a) de informática, por exemplo, pode ajudar</p><p>a consolidar boas estratégias de realização da pesquisa.</p><p>Boas fontes virtuais de pesquisa são apresentadas a seguir:</p><p>• O site da Fundação Zoológico de São Paulo, disponível em:</p><p>http://www.zoologico.com.br/;</p><p>• O livro vermelho da fauna brasileira ameaçada de</p><p>extinção, disponível em: http://www.mma.gov.br/</p><p>e s t r u t u ra s / s b f 2008_dcb i o / _pub l i c a c ao /147_</p><p>publicacao31032009031646.pdf;</p><p>• O portal Ambientebrasil, disponível em: http://ambientes.</p><p>ambientebrasil.com.br/fauna.html.</p><p>A dedicação dos alunos à elaboração do álbum pode ser</p><p>demonstrada pelas informações científicas e pela sua</p><p>organização, que deve nortear a avaliação da atividade.</p><p>Antes de seguir  Página 57</p><p>Questão 14</p><p>Resposta: Em comparação com as outras classes de</p><p>vertebrados, a dos Mamíferos apresenta extrema diversidade</p><p>de tamanho, de padrão corporal, de alimentação, de forma</p><p>de locomoção e em relação aos ambientes ocupados.</p><p>2023_EF3_V1_CIE_MP.indd 212023_EF3_V1_CIE_MP.indd 21 31/08/2022 12:58:3631/08/2022 12:58:36</p><p>22 Coleção EF3</p><p>MANUAL DO PROFESSOR</p><p>Considerando as diferenças entre um rato, uma baleia-jubarte,</p><p>um gambá, um ornitorrinco e um morcego, essa diversidade</p><p>pode ser reconhecida. São comuns aos mamíferos a presença</p><p>de pelos e a produção de leite pelas fêmeas para alimentação</p><p>dos filhotes. Embora não tenham sido citadas para as crianças</p><p>nessa etapa de escolarização, as formas de reprodução são</p><p>muito importantes na classificação dos mamíferos: a maioria</p><p>é placentária, ou</p><p>seja, nasce da barriga da mãe em estágio</p><p>de desenvolvimento compatível com a sobrevivência fora do</p><p>corpo materno, embora ainda bem dependente do cuidado</p><p>parental. Gambás e cuícas nativos e muitos outros animais</p><p>que ocupam a Oceania (por exemplo, cangurus, diabos-da-</p><p>-tasmânia e vombates) são marsupiais: dão à luz filhotes</p><p>em estágio muito inicial de desenvolvimento, com poucos</p><p>gramas de peso e sem a completa formação dos membros.</p><p>Esses filhotes se arrastam após o nascimento até uma</p><p>dobra de pele ou uma bolsa situada no abdome da mãe,</p><p>o marsúpio. Lá, alimentados pelo leite materno, completam seu</p><p>desenvolvimento. Ornitorrincos e equidnas, também nativos</p><p>da Oceania, são ovíparos: após o cruzamento, a fêmea bota</p><p>ovos e deles nascem os filhotes em estágio bem inicial de vida,</p><p>que lambem o leite secretado por meio da pele do abdome da</p><p>mãe e completam seu desenvolvimento fora do corpo materno.</p><p>Você pode conhecer e eventualmente apresentar aos alunos</p><p>a biologia reprodutiva dos mamíferos por meio de vídeos</p><p>disponíveis no site www.arkive.org. Embora ele seja estrangeiro,</p><p>a compreensão do inglês não é necessária para o entendimento</p><p>dos vídeos. No link a seguir, é possível observar um filhote</p><p>recém-nascido de mico-leão-dourado, um placentário:</p><p>http://www.arkive.org/golden-lion-tamarin/leontopithecus-</p><p>rosalia/video-09.html.</p><p>Também é possível observar o filhote de um marsupial, um</p><p>gambá australiano, em diferentes estágios de desenvolvimento,</p><p>dentro e fora do marsúpio, no link a seguir: http://www.</p><p>arkive.org/common-brushtail-possum/trichosurus-vulpecula/</p><p>video-09.html. Pode ser observada a postura de um ovo pela</p><p>fêmea do ornitorrinco e o filhote recém-eclodido no link a</p><p>seguir: http://www.arkive.org/platypus/ornithorhynchus-</p><p>anatinus/video-09d.html.</p><p>Mamíferos</p><p>São</p><p>vertebrados? sim não</p><p>Ambientes</p><p>em que</p><p>ocorrem</p><p>aquático de água doce (rios, lagos e açudes)</p><p>aquático de água salgada (mares e oceanos)</p><p>terrestre</p><p>Alimentação plantas animais</p><p>Tipo de</p><p>locomoção</p><p>arrastam-se</p><p>andam, correm ou saltam</p><p>nadam</p><p>voam</p><p>Comentário: Professor(a), embora a ficha sintetize as</p><p>informações sobre essa classe de vertebrados, não é</p><p>recomendável que ela seja utilizada como instrumento de</p><p>simples memorização.</p><p>Questão 15</p><p>Resposta:</p><p>A) Algumas possibilidades de respostas são peixes (cavalo-</p><p>-marinho, tubarões, piranha, sardinha, lambari, tucunaré,</p><p>cascudo) e, para escamas de répteis, são lagartos,</p><p>lagartixas, dragão-de-komodo, cobras.</p><p>B) Algumas possibilidades de respostas são jacarés, crocodilos</p><p>e gaviais, tartarugas, jabutis, cágados, lagartos, lagartixas.</p><p>C) Algumas possibilidades de respostas são as aves, tais como</p><p>galinha, pato, sabiá, joão-de-barro, urubu, águias.</p><p>D) Algumas possibilidades de respostas são os mamíferos,</p><p>como cão, gato, cavalo, boi, porquinho-da-índia, coelho,</p><p>onças, lobos, antas, veados, tatus.</p><p>Animais invertebrados  Página 58</p><p>Esse tópico abordará alguns animais invertebrados, como os</p><p>insetos, águas-vivas, corais, estrelas do mar, camarões, siris,</p><p>polvos, lulas e vermes. É necessário destacar a importância</p><p>desses animais para o meio ambiente e para os seres humanos,</p><p>pois, muitas vezes, eles são negligenciados, entre outros</p><p>motivos, por terem menor apelo emocional que os vertebrados.</p><p>Aprendendo mais  Página 60</p><p>Professor(a), esse é um ótimo momento para quebrar o</p><p>paradigma da exclusividade das abelhas na polinização.</p><p>É importante ressaltar a importância desses insetos, mas o fato</p><p>de que algumas moscas também podem ser polinizadoras vai</p><p>trazer diversão e novidade para a aula!</p><p>Aprender é divertido!  Página 61</p><p>Animais</p><p>Vertebrados</p><p>Exemplos</p><p>AvesMamíferos Répteis</p><p>Invertebrados</p><p>Exemplos Exemplos</p><p>Anfíbios</p><p>Exemplos</p><p>Exemplos</p><p>Peixes</p><p>Exemplos</p><p>CrocodiloOrca</p><p>Lobo-guará</p><p>Libélula</p><p>Mosquito</p><p>da dengue</p><p>Cobra-coralSabiá</p><p>Seriema</p><p>Perereca</p><p>Salamandra</p><p>Cavalo-marinho</p><p>Tubarão</p><p>Água-viva</p><p>Minhoca</p><p>Seriema</p><p>Im</p><p>ag</p><p>en</p><p>s:</p><p>S</p><p>hu</p><p>tt</p><p>er</p><p>st</p><p>oc</p><p>k</p><p>2023_EF3_V1_CIE_MP.indd 222023_EF3_V1_CIE_MP.indd 22 31/08/2022 13:06:4331/08/2022 13:06:43</p><p>C</p><p>IÊ</p><p>N</p><p>C</p><p>IA</p><p>S</p><p>23Bernoulli Sistema de Ensino</p><p>Antes de seguir  Página 62</p><p>Questão 16</p><p>Resposta: As respostas podem variar. Como exemplos de</p><p>invertebrados que podem frequentar ambientes domésticos</p><p>urbanos, podem ser citados: borboletas, mariposas, abelhas,</p><p>formigas, moscas, mosquitos, baratas, aranhas, minhocas,</p><p>tatuzinhos-de-jardim.</p><p>Comentário: Professor(a), utilize essa atividade para gerar</p><p>uma discussão sobre os invertebrados, de modo a conscientizar</p><p>os alunos sobre a importância desses seres vivos. Ressalte</p><p>que o uso contínuo e excessivo de pesticidas pode ser muito</p><p>nocivo para o ser humano. Saliente que, mantidas as condições</p><p>necessárias de higiene ambiental e dos alimentos, a presença</p><p>de alguns invertebrados não peçonhentos e que não transmitem</p><p>doenças não necessariamente representa riscos para o</p><p>ser humano.</p><p>Questão 17</p><p>Resposta: Girino.</p><p>Comentário: Escorpião, água-viva, lagarta (a forma larval</p><p>das borboletas e das mariposas) e baratas são invertebrados.</p><p>Girinos são a forma imatura de sapos, rãs e pererecas, portanto,</p><p>vertebrados.</p><p>Questão 18</p><p>Resposta: Algumas consequências diretas para a humanidade</p><p>serão a queda na produção de alimentos polinizados por abelhas</p><p>e na produção de mel. Indiretamente, o desequilíbrio dos</p><p>ecossistemas naturais compromete a biodiversidade.</p><p>Comentário: Atualmente, considera-se que o uso excessivo</p><p>de inseticidas, a disseminação de agentes causadores de</p><p>doenças nesses insetos devido à globalização do comércio e as</p><p>mudanças climáticas associadas ao aquecimento global estão</p><p>associados à redução mundial da população de abelhas, sendo</p><p>o uso irresponsável dos agroquímicos a causa mais importante.</p><p>Questão 19</p><p>Resposta:</p><p>A) A peçonha tem como função matar animais que servem de</p><p>alimento e proteger contra predadores.</p><p>B) Ela permite obter alimento e evitar a predação.</p><p>Comentário: É comum em alunos dessa etapa de escolarização</p><p>a concepção de que os animais peçonhentos visam prejudicar</p><p>a saúde dos seres humanos. Esse antropocentrismo deve ser</p><p>combatido: os invertebrados são muito mais antigos na história</p><p>da vida na Terra e utilizam essas e outras estratégias, tais</p><p>como a construção de teias por aranhas e a presença de pelos</p><p>urticantes em lagartas, para favorecer a própria sobrevivência.</p><p>Questão 20</p><p>Resposta: Alguns invertebrados, a minoria em relação ao total</p><p>de espécies, possui importância médica por causarem doenças</p><p>nas pessoas, tais como alguns vermes (lombrigas, por exemplo);</p><p>por serem peçonhentos, tais como alguns tipos de escorpiões</p><p>(por exemplo, o escorpião-amarelo) e de aranhas (no Brasil,</p><p>possuem importância médica principalmente a armadeira,</p><p>a aranha-marrom, a viúva-negra e a tarântula); ou por</p><p>transmitirem doenças, por exemplo, o mosquito transmissor</p><p>da dengue.</p><p>Comentário: Os invertebrados, especialmente insetos e</p><p>aracnídeos, costumam provocar medo e repulsa sem que</p><p>sejam reconhecidos seus papéis ecológicos e na produção de</p><p>alimentos (por exemplo, os polinizadores: abelhas, besouros,</p><p>borboletas, moscas). Saliente que apenas uma pequena minoria</p><p>dos invertebrados representa risco para a saúde humana.</p><p>Já aprendi!  Página 63</p><p>Questão 01</p><p>Resposta: Cabe aos seres humanos proteger a biodiversidade</p><p>da Terra.</p><p>Comentário: Os seres humanos possuem grande capacidade de</p><p>colocar a vida na Terra em risco e de causar impactos ambientais</p><p>negativos, mas também é nossa responsabilidade cuidar dos</p><p>ambientes e proteger a biodiversidade. Professor(a), discuta</p><p>essa questão com os alunos ressaltando a responsabilidade</p><p>que temos perante o meio ambiente.</p><p>Questão 02</p><p>Resposta: Os animais são seres macroscópicos, embora uma</p><p>minoria não possa ser vista sem o auxílio de lentes de aumento.</p><p>Não fazem fotossíntese e alimentam-se de outros seres.</p><p>A maioria dos animais possui movimento e se locomove.</p><p>O corpo dos animais possui uma parte em que se localizam os</p><p>principais órgãos que percebem as características do ambiente</p><p>(por exemplo, olhos e nariz) e aqueles que coordenam as</p><p>sensações, as emoções e o pensamento (por exemplo,</p><p>nos humanos, o cérebro, que fica no interior da cabeça).</p><p>Comentário: Professor(a), essa questão visa identificar se</p><p>os alunos sabem descrever e classificar os animais. Discuta</p><p>com os alunos as principais características do Reino Animal,</p><p>considerando não apenas os animais mais próximos de nós,</p><p>como mamíferos, mas também toda a diversidade do grupo.</p><p>Questão 03</p><p>Resposta: A presença ou ausência de crânio e coluna vertebral,</p><p>presentes nos vertebrados e ausentes nos invertebrados.</p><p>Comentário: Professor(a), o objetivo da questão é que o aluno</p><p>saiba diferenciar os vertebrados dos invertebrados.</p><p>Questão 04</p><p>Resposta: Letra B.</p><p>Comentário: As outras alternativas estão incorretas, pois</p><p>mosquito, aranha e água-viva são exemplos de invertebrados.</p><p>2023_EF3_V1_CIE_MP.indd 232023_EF3_V1_CIE_MP.indd 23 31/08/2022 13:06:4331/08/2022 13:06:43</p><p>24 Coleção EF3</p><p>MANUAL DO PROFESSOR</p><p>Questão 05</p><p>Resposta: O maior grupo dos vertebrados é o dos peixes.</p><p>Entre as características, podem ser destacados fatores como:</p><p>são animais aquáticos, a maioria possui escamas, eles se</p><p>locomovem com o auxílio de nadadeiras e da cauda, quase</p><p>todos os peixes respiram por brânquias.</p><p>Comentário: Professor(a), discuta com os alunos as</p><p>características típicas dos peixes.</p><p>Questão 06</p><p>Resposta:</p><p>A) Devem ser representados: ovos e girinos aquáticos; adulto</p><p>terrestre.</p><p>B) Anfíbio significa vida dupla. Esses animais receberam</p><p>esse nome porque a maioria deles passa parte da vida no</p><p>ambiente aquático de água doce e parte da vida na terra.</p><p>Comentário: Professor(a), o objetivo dessa questão é verificar</p><p>se os alunos compreenderam o ciclo de vida dos anfíbios,</p><p>o qual ocorre parte em ambiente aquático e parte em ambiente</p><p>terrestre.</p><p>Questão 07</p><p>Resposta:</p><p>A) Répteis.</p><p>B) Podem ser citadas a pele seca com escamas, a reprodução</p><p>fora da água e a respiração por pulmões.</p><p>Comentário: Professor(a), essa questão visa verificar se os</p><p>alunos conseguem identificar alguns representantes do grupo</p><p>dos répteis e as características que nos permitem classificá-los</p><p>dessa forma.</p><p>Questão 08</p><p>Resposta: Podem ser citados o tipo de pele, a reprodução e</p><p>o tipo de respiração.</p><p>Comentário: Professor(a), é comum, no senso comum, que</p><p>o padrão corporal seja um critério para classificar os animais</p><p>e, assim, por serem parecidas, iguanas e salamandras seriam</p><p>intimamente relacionados. Essa questão busca levar o aluno</p><p>a perceber as diferenças entre um representante dos anfíbios,</p><p>a salamandra, e um representante dos répteis, a iguana.</p><p>As diferenças entre esses animais são as seguintes:</p><p>• A pele: répteis possuem o corpo revestido por pele seca</p><p>com escamas, placas ósseas ou carapaça; já a pele dos</p><p>anfíbios é lisa e úmida.</p><p>• A reprodução: répteis não precisam da água para reproduzir</p><p>e anfíbios só se reproduzem na água (ou em ambiente</p><p>muito úmido).</p><p>• A respiração: répteis respiram por meio de pulmões nas</p><p>fases da vida após o nascimento; já os anfíbios respiram</p><p>por brânquias nas fases imaturas.</p><p>Questão 09</p><p>Resposta: A frase é incorreta, pois existem aves que não</p><p>voam, tais como a ema, o avestruz e os pinguins, e animais</p><p>vertebrados (morcegos) e invertebrados (por exemplo, abelhas,</p><p>libélulas, borboletas, besouros, moscas e mosquitos) que voam.</p><p>Comentário: Professor(a), essa questão busca desvincular</p><p>uma ideia do senso comum, muito presente também nessa</p><p>faixa etária, que considera todas as aves como voadoras e como</p><p>sendo o único grupo capaz de voar. Comente com os alunos</p><p>que há outros animais com capacidade de voo, tais como os</p><p>morcegos, insetos, e aves não voadoras (por exemplo, ema,</p><p>avestruz e pinguins).</p><p>Questão 10</p><p>Resposta: Letra D.</p><p>Comentário: A alternativa A está incorreta, pois os mamíferos</p><p>respiram por pulmões e não por brânquias. A alternativa B está</p><p>incorreta, pois mamíferos possuem pelos e não apresentam</p><p>escamas em nenhuma etapa da vida. A alternativa C está</p><p>incorreta, pois, com exceção do ornitorrinco, os mamíferos</p><p>não botam ovos.</p><p>Questão 11</p><p>Resposta:</p><p>Podem ser citados:</p><p>A) Invertebrado: camarão – vertebrado: ser humano</p><p>Invertebrado: besouro – vertebrado: sapo</p><p>Invertebrado: minhoca – vertebrado: galinha</p><p>Invertebrado: formiga – vertebrado: tatu</p><p>B) Invertebrado: carrapato – vertebrado: ser humano</p><p>Invertebrado: verme – vertebrado: gato</p><p>Invertebrado: pulga – vertebrado: cachorro</p><p>C) Invertebrado: abelha – planta com frutos: laranjeira,</p><p>macieira, melancia</p><p>Comentário: O objetivo da questão é fazer com que o aluno</p><p>perceba as várias relações que os invertebrados podem ter</p><p>com os animais vertebrados e com as plantas, reconhecendo</p><p>a importância desses animais para o equilíbrio do ambiente.</p><p>CAPÍTULO – 3</p><p>Movimentação, sustentação e proteção</p><p>Página de abertura  Página 68</p><p>A abertura do capítulo busca mobilizar as concepções prévias</p><p>dos alunos com relação à existência e às funções do esqueleto</p><p>e da musculatura, além de estimular o interesse por esses</p><p>assuntos. As respostas aos questionamentos não devem ser</p><p>avaliadas como corretas ou incorretas do ponto de vista da</p><p>Biologia, já que os conhecimentos prévios, muitas vezes,</p><p>são alternativos aos científicos.</p><p>Movimentação, sustentação</p><p>e proteção do corpo  Página 70</p><p>Estimule os alunos a refletir sobre como seria a forma do corpo</p><p>humano se não houvesse um esqueleto predominantemente</p><p>ósseo em seu interior. Nessa etapa da escolarização, os alunos</p><p>já estão familiarizados com imagens de esqueleto, embora,</p><p>para alguns deles, a imagem de “caveiras” e de “esqueletos</p><p>dançantes” seja compreendida como um tipo de licença poética.</p><p>2023_EF3_V1_CIE_MP.indd 242023_EF3_V1_CIE_MP.indd 24 31/08/2022 13:06:4431/08/2022 13:06:44</p><p>C</p><p>IÊ</p><p>N</p><p>C</p><p>IA</p><p>S</p><p>25Bernoulli Sistema de Ensino</p><p>Peça que eles sintam os ossos dos braços e das pernas e</p><p>imaginem como essas partes do corpo ficariam se não houvesse</p><p>essas hastes rígidas em seu interior.</p><p>Esqueleto externo  Página 70</p><p>Dado que os artrópodes, que possuem esqueleto externo, são</p><p>os animais mais abundantes do planeta, esse é um tipo de</p><p>esqueleto muito bem-sucedido do ponto de vista evolutivo.</p><p>Existem limitações, tais como o tamanho dos animais com</p><p>exoesqueleto, mas sua onipresença e abundância atestam sua</p><p>adaptação a quase todos os ambientes da Terra.</p><p>Antes de seguir  Página 71</p><p>Questão 01</p><p>Resposta:</p><p>A) Barata e borboleta.</p><p>B) Externo.</p><p>C) São exemplos citados no texto: besouros, abelhas,</p><p>formigas, siris, cigarras, lagostas.</p><p>Comentário: Para permitir a interpretação mais ampla</p><p>da tirinha, comente com os alunos que a personagem</p><p>que recebe o jato de “Baratox” é uma barata (daí o nome</p><p>do produto) e que essa substância teria função inseticida,</p><p>apesar de não a matar.</p><p>Vale citar ainda outros exemplos conhecidos pelos alunos:</p><p>aranhas, escorpiões, tatuzinhos-de-quintal, camarões,</p><p>grilos, gafanhotos, carrapatos, ácaros, piolhos, percevejos,</p><p>cupins, libélulas, traças, moscas, mosquitos, pulgas,</p><p>lacraias, piolhos-de-cobra. O exoesqueleto rígido dos</p><p>artrópodes pode ser de quitina, um tipo de carboidrato</p><p>(presente, por exemplo, em insetos) ou impregnado de</p><p>carbonato de cálcio (por exemplo, na carapaça de siris).</p><p>D) Proteção e sustentação.</p><p>E) Um novo esqueleto, maior, é sintetizado, e o esqueleto</p><p>antigo é abandonado.</p><p>Comentário: A presença de exoesqueleto rígido exige que</p><p>o crescimento se dê por meio de mudas, com abandono do</p><p>antigo esqueleto e síntese de um novo e maior. As mudas</p><p>ocorrem sob ação de hormônios e podem se dar muitas</p><p>vezes no ciclo de vida do animal.</p><p>Questão 02</p><p>Resposta: Letra B.</p><p>Comentário: A alternativa A está incorreta porque o esqueleto</p><p>externo é duro, e não flexível. Além disso, tem como uma de</p><p>suas funções proteger o corpo.</p><p>A alternativa C está incorreta porque o exoesqueleto não</p><p>permanece o mesmo por toda a vida do inseto, sendo</p><p>substituído à medida que o inseto cresce.</p><p>A alternativa D está incorreta porque os exoesqueletos não são</p><p>formados por ossos e</p><p>cartilagens, mas, principalmente, por um</p><p>polissacarídeo chamado quitina.</p><p>Questão 03</p><p>Resposta: A estrutura é o antigo esqueleto da libélula, que foi</p><p>abandonado, permitindo que o animal cresça ao longo da vida.</p><p>Comentário: É comum a concepção de que esses exoesqueletos</p><p>abandonados, ou exúvias, correspondem aos restos do</p><p>inseto que morreu. O desconhecimento de que a maioria dos</p><p>artrópodes passa por mudas ou trocas periódicas de esqueleto</p><p>leva a essa concepção equivocada. Saliente com os alunos que</p><p>essa é uma concepção de senso comum, que a ciência contradiz</p><p>com base em evidências da experiência e observação rigorosa,</p><p>típicas do trabalho científico.</p><p>Esqueleto interno ósseo</p><p>e cartilaginoso  Página 73</p><p>Enfatize que esse é o tipo de esqueleto presente nos vertebrados</p><p>(peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos), inclusive nos seres</p><p>humanos. É graças a esse tipo de esqueleto que fazemos os</p><p>movimentos que caracterizam nossa espécie, que crescemos</p><p>durante parte da vida e que mantemos a integridade de órgãos</p><p>internos com funções essenciais à vida, tais como cérebro,</p><p>pulmões e coração. Promova a leitura conjunta do texto,</p><p>destacando os pontos mais importantes. Deixe-os analisar as</p><p>imagens dos esqueletos de alguns vertebrados apresentadas</p><p>nesse tópico. Destaque trechos importantes do texto, como a</p><p>função dos esqueletos nos vertebrados, a estrutura dos ossos</p><p>e suas características.</p><p>Experimentando  Página 75</p><p>Comentário: O objetivo do experimento é analisar as</p><p>propriedades do esqueleto dos vertebrados, principalmente</p><p>no que diz respeito à sua estrutura e composição. A atividade</p><p>pode ser realizada na escola, individualmente ou em pequenos</p><p>grupos, ou como demonstração. Se não for possível submeter</p><p>os ossos à ação do fogo na escola, essa etapa pode ser</p><p>realizada na residência dos alunos. Caso seja feita essa opção,</p><p>comunique aos pais por escrito a necessidade de haver um</p><p>adulto supervisionando o uso do fogão.</p><p>Como em todas as atividades práticas e experimentais,</p><p>o zelo com os materiais, a execução adequada dos procedimentos</p><p>e os registros cuidadosos devem ser avaliados. Se a atividade ou</p><p>uma de suas etapas for realizada em pequenos grupos, o respeito</p><p>ao outro e as opiniões divergentes devem ser estimulados</p><p>e avaliados.</p><p>A) Resposta pessoal.</p><p>B) Resposta pessoal.</p><p>C) Resposta pessoal.</p><p>Comentário: Este é um momento de percepção das</p><p>características dos ossos e da elaboração de hipóteses sobre</p><p>a ação do vinagre e do fogo sobre os ossos. Ao final do</p><p>experimento, volte a essas questões para que os alunos avaliem</p><p>se suas ideias foram confirmadas.</p><p>2023_EF3_V1_CIE_MP.indd 252023_EF3_V1_CIE_MP.indd 25 31/08/2022 13:06:4431/08/2022 13:06:44</p><p>26 Coleção EF3</p><p>MANUAL DO PROFESSOR</p><p>Questão 01</p><p>Resposta:</p><p>• São rígidos, isto é, não é possível dobrá-los.</p><p>• São resistentes, não se quebrando com facilidade.</p><p>Questão 02</p><p>Resposta: Pessoal, em razão das hipóteses levantadas pelos</p><p>alunos.</p><p>Comentário: Espera-se que o aluno perceba que o osso exposto</p><p>a chama do fogão, antes resistente, tornou-se quebradiço. A cor</p><p>também pode ter sido alterada. Isso ocorre, pois a exposição</p><p>do osso ao fogo retirou-lhe a proteína (colágeno). Espera-se</p><p>também que os alunos percebam que, após o tempo no vinagre,</p><p>o osso, antes rígido, tornou-se flexível e a cor também pode</p><p>ter sido alterada. Isso se justifica, pois quando um osso é</p><p>colocado no vinagre (ácido acético), ele dissolve os sais minerais</p><p>(carbonato de cálcio), que são responsáveis pela rigidez do</p><p>osso, fazendo-o ficar flexível.</p><p>Aprendendo mais  Página 77</p><p>Antes de iniciar a leitura do texto, troque ideias com a turma</p><p>sobre a eventual ocorrência de dores, sem motivo aparente,</p><p>nas pernas, principalmente durante a noite. Essas dores,</p><p>chamadas de “dores do crescimento”, são frequentes e podem</p><p>estar presentes em alguns alunos da turma.</p><p>Questão 01</p><p>Resposta: Pessoal.</p><p>Comentário: Estudo de Maria Custódia Machado Ribeiro aponta</p><p>que “a dor foi mais frequente nas pernas (56,9%), durante o</p><p>período noturno (39%), e na faixa etária entre 6 e 9 anos. Foram</p><p>considerados [...] fatores desencadeantes mais frequentes o frio</p><p>(52,9%) e o exercício físico (42,2%), e como fatores de alívio</p><p>as massagens (43,9%) e uso de pomadas (24,3%).”</p><p>RIBEIRO, Maria Custódia Machado. Estudo das características</p><p>epidemiológicas da dor de crescimento em crianças atendidas</p><p>em unidade hospitalar do Distrito Federal: avaliação da</p><p>fibromialgia materna como fator de risco.</p><p>Dissertação (Mestrado em Medicina) – Faculdade de Medicina,</p><p>Universidade de Brasília, Brasília, 2006. Disponível em:</p><p>http://repositorio.unb.br/handle/10482/6908?mode=full.</p><p>Acesso em: 12 ago. 2021. [Fragmento]</p><p>Questão 02</p><p>Resposta: Sim. Segundo o texto, por meio de massagens</p><p>e compressas de água quente.</p><p>Bernoulli Play  Página 78</p><p>Nem tudo é osso!</p><p>Como um enriquecedor recurso para essa aula, o objeto</p><p>de aprendizagem “Nem tudo é osso!” vai trabalhar com os</p><p>conceitos de esqueleto interno e externo, além das diferentes</p><p>funções que os ossos possuem. Além disso, como um momento</p><p>mais divertido, os alunos deverão montar os esqueletos de</p><p>alguns animais.</p><p>Aprender é divertido!  Página 78</p><p>Professor(a), a atividade tem como objetivo a familiarização</p><p>com articulações do corpo humano por meio da ludicidade.</p><p>Ela pode ser feita em sala de aula ou na residência dos alunos,</p><p>e a supervisão por um adulto pode ser necessária, especialmente</p><p>para a união das partes articuladas com pedaços de linha.</p><p>Antes de seguir  Página 78</p><p>Questão 04</p><p>Resposta: Esqueleto interno ósseo e cartilaginoso.</p><p>Comentário: Como os dinossauros geralmente despertam</p><p>grande interesse em crianças dessa faixa etária, seria</p><p>interessante que fossem apresentadas aos alunos algumas</p><p>características desses grandes animais que habitaram a</p><p>Terra. O Brasil também abrigou dinossauros e possui sítios</p><p>paleontológicos com abundantes registros desses animais.</p><p>Questão 05</p><p>Resposta: 2 – 1 – 5 – 3 – 4</p><p>Questão 06</p><p>Resposta:</p><p>A) Minerais, principalmente cálcio, e proteínas.</p><p>B) Os ossos crescem, recebem sangue e podem doer.</p><p>Comentário: A matriz óssea ou matriz extracelular é formada</p><p>por uma parte orgânica (50%) e uma parte inorgânica ou</p><p>mineral (50%). A parte orgânica é formada, em sua maior parte,</p><p>por fibras colágenas do tipo I e uma pequena parte por</p><p>substância fundamental. Já a parte inorgânica é formada</p><p>principalmente por cálcio e fósforo na forma de cristais de</p><p>hidroxiapatita. Além da matriz óssea, o tecido ósseo é formado</p><p>por células especializadas. Embora os ossos pareçam inertes,</p><p>é importante ressaltar que eles são vivos, o que pode ser</p><p>evidenciado para os alunos dessa faixa etária pelo fato de os</p><p>ossos crescerem, receberem sangue e poder doer.</p><p>Questão 07</p><p>Resposta:</p><p>1ª afirmativa: Incorreta. Nova formulação: É um exemplo de</p><p>esqueleto interno, formado por ossos e cartilagens.</p><p>2ª afirmativa: Incorreta. Nova formulação: Possui um número</p><p>muito grande de partes.</p><p>3ª afirmativa: Correta.</p><p>4ª afirmativa: Incorreta. Nova formulação: As cartilagens são</p><p>menos rígidas que os ossos.</p><p>Comentário: O livro Onde estão as partes do corpo humano?,</p><p>da Editora Girassol, aborda ossos, cartilagens e músculos,</p><p>além de outros órgãos, de forma divertida e interativa, com</p><p>ilustrações numerosas e corretas do ponto de vista científico.</p><p>2023_EF3_V1_CIE_MP.indd 262023_EF3_V1_CIE_MP.indd 26 31/08/2022 13:06:4431/08/2022 13:06:44</p><p>C</p><p>IÊ</p><p>N</p><p>C</p><p>IA</p><p>S</p><p>27Bernoulli Sistema de Ensino</p><p>Questão 08</p><p>Resposta: Os tubarões e arraias possuem esqueleto formado</p><p>por cartilagem reforçada por depósitos calcários, ao passo que</p><p>o esqueleto da maioria dos peixes e do ser humano é formado</p><p>predominantemente por ossos.</p><p>Questão 09</p><p>Resposta: Os ossos do crânio protegem o cérebro.</p><p>Comentário: O cérebro e outros órgãos do sistema nervoso</p><p>são muito frágeis, e lesões neles localizadas podem originar</p><p>sequelas permanentes. Os ossos que formam o crânio são</p><p>extremamente resistentes, mas essa resistência possui limites,</p><p>e as fraturas decorrentes</p><p>de quedas são, infelizmente, comuns.</p><p>Na faixa etária dos alunos, acidentes domésticos, especialmente</p><p>quedas e atropelamentos, são causas importantes de fraturas.</p><p>Investigando  Página 81</p><p>A atividade visa ao conhecimento pelos alunos da existência</p><p>de seres vivos há centenas de milhões de anos, e de como a</p><p>existência de esqueleto interno ósseo favorece a preservação</p><p>de vestígios da vida no passado (embora não seja condição</p><p>fundamental para a fossilização). Também constitui objetivo</p><p>da atividade o uso de fontes digitais de pesquisa.</p><p>Alerte os familiares em um comunicado escrito que, para</p><p>uma navegação segura pela Internet, os alunos devem ter a</p><p>companhia de um adulto para a realização da atividade.</p><p>O endereço http:www.terra.com.br/noticias/ciencia/animais/</p><p>veja- alguns-dos-fosseis-mais-impressionantes-já-encontrad</p><p>os,bdbdf3e3e0668410VgnVCM20000099c99cceb0aRCRD.html</p><p>traz informações sobre alguns fósseis, escolhidos por alguma</p><p>peculiaridade que pode interessar às crianças. Se considerar</p><p>adequado, você pode, professor(a), indicá-lo para a turma.</p><p>Movimentação  Página 81</p><p>A participação de ossos, músculos e articulações nos</p><p>movimentos é abordada nessa seção. Em muitos movimentos</p><p>dos membros dos vertebrados, existe a participação de músculos</p><p>com ação antagônica: um contrai enquanto o outro relaxa,</p><p>o outro contrai enquanto o primeiro relaxa, e, assim, a dupla</p><p>é responsável pelo movimento dos membros.</p><p>Movimentos voluntários</p><p>e involuntários  Página 82</p><p>Alunos dessa etapa de escolarização ainda compartilham</p><p>de certo grau do pensamento “mágico” que explica alguns</p><p>eventos como resultado da vontade do sujeito. O estudo</p><p>da movimentação voluntária e involuntária dos músculos é uma</p><p>oportunidade de desafiar essa concepção e de compreender</p><p>o funcionamento de alguns órgãos.</p><p>Articulação  Página 83</p><p>O esqueleto dos vertebrados, inclusive dos humanos, possui</p><p>estruturas especializadas que participam da movimentação de</p><p>ossos – as articulações. Comente com os alunos que, se os</p><p>ossos fossem fundidos, os membros não poderiam ser dobrados.</p><p>É a presença de articulações, tais como a dos cotovelos,</p><p>dos punhos, dos joelhos e dos tornozelos, que nos permite</p><p>realizar diversos movimentos. Ao contrário dos artrópodes, que</p><p>realizam mudas do exoesqueleto, nosso esqueleto cresce, mas</p><p>mantendo superfícies de “dobra” ou articulações. Na leitura</p><p>do texto, destaque aos alunos a importância de se cuidar das</p><p>articulações por meio da manutenção de uma postura correta</p><p>ao se sentar ou fazer determinados movimentos, como carregar</p><p>um objeto.</p><p>Pensando sobre...  Página 84</p><p>A reflexão sobre os direitos das pessoas com deficiência que</p><p>possuem limitações na motricidade e fazem uso de cadeiras</p><p>de roda ou de outros aparelhos é necessária em nosso meio,</p><p>em que ainda são comuns problemas de acessibilidade. Há um</p><p>gradual avanço na arquitetura de espaços públicos, facilitando</p><p>o acesso, por exemplo, de cadeirantes, mas as dificuldades</p><p>ainda são muitas. Além disso, apesar de suas representações</p><p>estarem sendo incorporadas a materiais dedicados ao</p><p>público infantil (literatura, desenhos animados e filmes,</p><p>por exemplo), as pessoas com deficiências físicas ainda passam</p><p>por constrangimentos. Crianças na faixa etária dos alunos</p><p>geralmente trazem incorporadas certas posturas em relação às</p><p>pessoas deficientes, podendo aprender a respeitá-las e a não</p><p>segregá-las, em lugar de se incomodarem com sua presença</p><p>e com suas necessidades específicas que, por vezes, estão</p><p>presentes. É importante que as pessoas com deficiência física</p><p>sejam reconhecidas como merecedoras de gentileza, civilidade</p><p>e solidariedade e tenham seus direitos reconhecidos.</p><p>Antes de seguir  Página 85</p><p>Questão 10</p><p>Resposta:</p><p>A) Os músculos do braço, ligados ao esqueleto, possuem</p><p>movimento voluntário porque respondem à nossa vontade.</p><p>B) Os músculos do coração possuem movimento involuntário,</p><p>pois não são controlados pela vontade da pessoa.</p><p>Questão 11</p><p>Resposta:</p><p>A) As articulações.</p><p>B) São as articulações que permitem que os membros sejam</p><p>dobrados e estendidos.</p><p>Questão 12</p><p>Resposta:</p><p>A) A capacidade de contrair e de relaxar.</p><p>B) Quando o braço está esticado, o músculo bíceps está relaxado,</p><p>e o tríceps está contraído. Quando dobramos o braço,</p><p>a situação se inverte: o bíceps se contrai, e o tríceps relaxa.</p><p>2023_EF3_V1_CIE_MP.indd 272023_EF3_V1_CIE_MP.indd 27 31/08/2022 13:06:4431/08/2022 13:06:44</p><p>28 Coleção EF3</p><p>MANUAL DO PROFESSOR</p><p>Questão 13</p><p>Resposta: O desgaste das articulações dos idosos dificulta o</p><p>movimento dos membros e impõe o uso de equipamentos que</p><p>facilitem a mobilidade.</p><p>Questão 14</p><p>Resposta: Letra A.</p><p>Comentário: A alternativa B está incorreta porque a maioria</p><p>dos músculos possui movimentação voluntária.</p><p>A alternativa C está incorreta porque as vértebras se localizam</p><p>na coluna vertebral.</p><p>A alternativa D está incorreta porque os bebês já nascem com os</p><p>ossos das pernas articulados, o que lhes permite o movimento.</p><p>A saúde dos ossos, dos músculos e das</p><p>articulações  Página 87</p><p>Essa seção é dedicada à introdução aos cuidados que crianças</p><p>e adultos devem tomar com relação à saúde do sistema</p><p>esquelético.</p><p>Faça uma leitura com pausas, em conjunto com os alunos,</p><p>destacando os pontos mais importantes do texto. Discuta com</p><p>os alunos as dicas apresentadas nesse tópico para o cuidado</p><p>dos ossos e músculos. É um ótimo momento para discutir a</p><p>alimentação e a prática de atividades físicas.</p><p>Na ponta do lápis  Página 89</p><p>Dar à criança a oportunidade de ensinar aos pais conteúdos</p><p>escolares leva a um maior empenho no aprendizado e</p><p>na produção do material. Você pode pedir, se considerar</p><p>adequado, que os pais façam um comentário por escrito, em</p><p>espaço da própria cartilha, sobre a importância de terem tido</p><p>acesso às informações por meio da criança. A adequação</p><p>dos textos verbais e não verbais, o capricho e a organização</p><p>das informações devem ser considerados na avaliação</p><p>dos trabalhos.</p><p>Antes de seguir  Página 89</p><p>Questão 15</p><p>Resposta: Consumir legumes, verduras, frutas, cereais, leite</p><p>e seus derivados.</p><p>Comentário: É relativamente comum a existência de</p><p>intolerância e alergia a leite e derivados. Discuta com os alunos</p><p>a necessidade de substituir esses alimentos por outros que</p><p>cumpram a mesma função, sob a orientação do(a) pediatra,</p><p>de alergistas e nutricionistas.</p><p>Questão 16</p><p>Resposta: Letra C.</p><p>Comentário: A alternativa A está incorreta porque as lesões</p><p>nos ossos, na maioria das vezes, prejudicam o movimento.</p><p>A alternativa B está incorreta porque os músculos podem se</p><p>movimentar sem estar fixados aos ossos, como é o caso de</p><p>músculos involuntários, como o coração.</p><p>A alternativa D está incorreta, pois os ossos exigem muitos</p><p>cuidados, principalmente relacionados à alimentação e postura.</p><p>Questão 17</p><p>Resposta:</p><p>A) Criança no banco dianteiro e as crianças e os adultos sem</p><p>cinto de segurança.</p><p>B) Crianças e adultos devem usar o cinto de segurança nos</p><p>bancos dianteiro e traseiro; crianças menores de 10 anos</p><p>devem ocupar o banco traseiro.</p><p>Já aprendi!  Página 90</p><p>Questão 01</p><p>Resposta:</p><p>A) Esqueleto externo ou exoesqueleto.</p><p>B) Siri.</p><p>Questão 02</p><p>Resposta:</p><p>A) Elas são o antigo esqueleto de uma cigarra, que as abandona,</p><p>produzindo outro maior.</p><p>B) O esqueleto desse tipo de animal é rígido e não cresce,</p><p>sendo necessário fazer mudas periódicas.</p><p>Questão 03</p><p>Resposta: Sim, pois ambos os tipos de esqueleto sustentam,</p><p>protegem e dão forma ao animal.</p><p>Questão 04</p><p>Resposta: Uma parte mineral, formada principalmente por</p><p>cálcio, e uma parte de proteína.</p><p>Questão 05</p><p>Resposta:</p><p>• Rígidos.</p><p>• Resistentes.</p><p>Questão 06</p><p>Resposta:</p><p>A) Interno.</p><p>B) Cresce até certa idade da vida da pessoa e, após isso,</p><p>não cresce mais.</p><p>C) Por ossos e cartilagens.</p><p>Questão 07</p><p>Resposta: Músculos de batimento (ou contração e relaxamento)</p><p>involuntário.</p><p>2023_EF3_V1_CIE_MP.indd 282023_EF3_V1_CIE_MP.indd 28 31/08/2022 13:06:4431/08/2022 13:06:44</p><p>C</p><p>IÊ</p><p>N</p><p>C</p><p>IA</p><p>S</p><p>29Bernoulli Sistema de Ensino</p><p>Questão 08</p><p>Resposta:</p><p>A) Ossos, músculos</p><p>e articulações.</p><p>B) Voluntários.</p><p>Questão 09</p><p>Resposta: Letra B.</p><p>Comentário: A alternativa A está incorreta, pois poucas horas</p><p>de sono não são suficientes para manter a saúde do corpo.</p><p>A alternativa B está correta, pois uma boa noite de sono é</p><p>fundamental para manter a saúde.</p><p>A alternativa C está incorreta, pois é fundamental dormir para</p><p>descansar o corpo.</p><p>A alternativa D está incorreta, pois o sono precisa ter um horário</p><p>regular e durar o tempo necessário ao descanso físico e mental.</p><p>Questão 10</p><p>Resposta:</p><p>A) B.</p><p>B) Algumas articulações do crânio do bebê são móveis, e as</p><p>do adulto não são.</p><p>C) Elas permitem a passagem do bebê pelo canal do parto</p><p>e o crescimento posterior do cérebro.</p><p>Questão 11</p><p>Resposta: Os movimentos seriam mais limitados e difíceis,</p><p>e um osso poderia quebrar outro.</p><p>CAPÍTULO – 4</p><p>Sensações do ambiente</p><p>Página de abertura  Página 96</p><p>As imagens da página de abertura representam uma</p><p>oportunidade para as crianças expressarem seus conhecimentos</p><p>prévios sobre os cinco sentidos. Também buscam gerar</p><p>interesse nos alunos sobre os temas que serão abordados.</p><p>Embora não estejamos cientes da ocorrência dessas sensações</p><p>ambientais e até mesmo descartemos muitas delas para nos</p><p>centrarmos nas que consideramos mais relevantes, o ambiente</p><p>produz continuamente sensações que podem ser percebidas</p><p>por órgãos especializados nas funções de relação.</p><p>Como é um momento para exposição de ideias prévias,</p><p>não se deve avaliar os alunos em função de quão corretas ou</p><p>incorretas suas respostas estão em relação ao conhecimento</p><p>científico, mas pela participação na atividade.</p><p>Interprete a imagem com os alunos, professor(a), estimulando-os</p><p>a perceber que há sensações visuais, auditivas, olfativas,</p><p>gustativas e táteis sendo representadas.</p><p>O corpo percebe o ambiente  Página 98</p><p>Estimule os alunos a refletir sobre como o ambiente é</p><p>continuamente percebido pelas pessoas. São sons, cheiros,</p><p>sensações táteis, gostos e imagens que percebemos todo o</p><p>tempo. Na sala de aula, é possível detectar diferentes sensações</p><p>percebidas pelo corpo e que podem ser interpretadas como</p><p>agradáveis ou desagradáveis, adequadas àquele ambiente ou</p><p>não. Discuta com a turma sobre essa variedade de sensações</p><p>na sala e o que pode ser feito para minimizar as desagradáveis</p><p>e maximizar as agradáveis.</p><p>Bernoulli Play  Página 99</p><p>Jogo da memória – Sentidos</p><p>Como um enriquecedor recurso para se trabalhar sobre os</p><p>sentidos, é indicado o objeto “Jogo da memória – Sentidos”.</p><p>Com ele, as crianças formarão pares de cartas que se</p><p>relacionam com os diferentes órgãos do sentido.</p><p>Antes de seguir  Página 99</p><p>Questão 01</p><p>Resposta: Pessoal.</p><p>Comentário: Associar as lembranças do dia anterior a cada</p><p>um dos sentidos dá concretude ao conhecimento científico.</p><p>Questão 02</p><p>Resposta: Pessoal.</p><p>Comentário: Essa atividade cria mais uma oportunidade de</p><p>associação de vivências das crianças com o conhecimento</p><p>sobre os sentidos, seguindo a lógica desenvolvida na</p><p>questão interior.</p><p>Questão 03</p><p>Resposta:</p><p>A) Orelha: audição;</p><p>B) Olho: visão;</p><p>C) Nariz: olfação;</p><p>D) Língua: gustação;</p><p>E) Pele: tato.</p><p>Comentário: Professor(a), a atual nomenclatura anatômica</p><p>não reconhece o termo “ouvido” e se refere às estruturas</p><p>internas e externas associadas à audição como “orelhas”.</p><p>Questão 04</p><p>Resposta:</p><p>A) Gustação.</p><p>B) Visão.</p><p>C) Tato.</p><p>D) Audição.</p><p>E) Olfação.</p><p>2023_EF3_V1_CIE_MP.indd 292023_EF3_V1_CIE_MP.indd 29 31/08/2022 13:06:4431/08/2022 13:06:44</p><p>30 Coleção EF3</p><p>MANUAL DO PROFESSOR</p><p>Visão  Página 102</p><p>A anatomia e a fisiologia da visão são apresentadas de forma</p><p>simplificada. Professor(a), foque os processos de ensino na</p><p>compreensão de que a luz é necessária para a visão, pois é a</p><p>reflexão da luz pelos objetos que permite que eles sejam vistos.</p><p>Experimentando  Página 103</p><p>A atividade pode ser realizada na sala de aula, em duplas ou</p><p>pequenos grupos. Assim como em todas as atividades coletivas,</p><p>o respeito ao outro e a suas opiniões deve ser estimulado e</p><p>avaliado. Em qualquer forma de organização do trabalho, o</p><p>cuidado na observação e os registros detalhados também</p><p>devem pautar a avaliação.</p><p>Questão 01</p><p>Resposta: A pupila em ambientes iluminados apresenta menor</p><p>abertura do que em ambientes de penumbra, controlando</p><p>a quantidade de luz que entra no olho. Oriente os alunos a</p><p>observar o tamanho da abertura pupilar em relação ao tamanho</p><p>da íris. Olhos com íris claras favorecem essa observação</p><p>do diâmetro pupilar.</p><p>Questão 02</p><p>Resposta: Ao manter os olhos no escuro, há maior abertura</p><p>da pupila, o que permite que os olhos coletem até mesmo</p><p>pequenas quantidades de luz. Ao abrir os olhos depois de</p><p>mantê-los no escuro, é possível observar que a abertura da</p><p>pupila, que estava grande, diminui.</p><p>Questão 03</p><p>Resposta: Menor do que a pupila do olho mantido coberto.</p><p>Questão 04</p><p>Resposta: O texto deve conter as informações de que a pupila</p><p>controla a entrada de luz no olho, sendo sua abertura menor</p><p>em ambientes claros e maior em ambientes escuros.</p><p>Antes de seguir  Página 105</p><p>Questão 05</p><p>Resposta: A visão se dá quando a luz refletida pelos objetos</p><p>chega ao interior do olho através da pupila. Se não há luz,</p><p>não há informação a ser percebida pelo olho, e não há visão.</p><p>Questão 06</p><p>Resposta:</p><p>A) Pupila.</p><p>B) Nos humanos ela é circular e na perereca é em fenda.</p><p>Comentário: Lembre os alunos de outros exemplos de animais</p><p>que têm pupila em fenda, como os gatos e outros predadores.</p><p>Outras fontes  Página 107</p><p>Nessa seção, o livro Amigos pra cachorro irá tratar sobre muitos</p><p>temas importantes para o capítulo. Incentive os alunos a lerem.</p><p>Antes de seguir  Página 107</p><p>Questão 07</p><p>Resposta:</p><p>A) No “Esconde-esconde”, pois é possível enxergar o ambiente</p><p>para procurar as pessoas, o que torna mais fácil achar quem</p><p>se escondeu.</p><p>B) Olhos.</p><p>C) Nariz, mãos, orelhas.</p><p>Questão 08</p><p>Resposta: Pessoal.</p><p>Comentário: Professor(a), o objetivo da atividade é contribuir</p><p>para que os alunos reconheçam que as deficiências físicas,</p><p>inclusive a visual, podem ser superadas por meio de tecnologias</p><p>e que há formas não visuais de comunicação.</p><p>A luz e os objetos  Página 108</p><p>A luz interage com diferentes objetos de forma diferenciada,</p><p>determinada pelo material de que o objeto é feito. Se a luz</p><p>atinge uma superfície polida, ela é refletida de forma especular</p><p>e a superfície reflete a imagem. Se a luz encontra um objeto</p><p>que lhe serve de anteparo, ela não o atravessa e esse objeto</p><p>é dito opaco. Se a luz atravessa um objeto que não lhe serve</p><p>de anteparo, o objeto é dito transparente. Essa categorização</p><p>é apresentada de forma simplificada para os alunos. Também é</p><p>feita uma abordagem inicial da formação de sombras: um objeto</p><p>opaco iluminado em um lado formará uma sombra do lado oposto.</p><p>Investigando  Página 108</p><p>Antes de iniciar a atividade experimental com os alunos,</p><p>levante suas concepções prévias e hipóteses. Após realizar</p><p>as atividades, volte às hipóteses e faça um contraponto,</p><p>evidenciando se elas estavam corretas ou não. As hipóteses</p><p>equivocadas não devem ser tratadas como erro e não devem</p><p>ser motivo de vergonha para os alunos, uma vez que elas</p><p>fazem parte da construção dos conhecimentos de Ciências.</p><p>Como hipóteses conceitualmente corretas do ponto de vista</p><p>da ciência, espera-se o seguinte:</p><p>A) Quando a luz atinge um espelho ela é refletida.</p><p>B) Quando a luz atinge um copo de vidro, que é transparente,</p><p>ela atravessa esse material.</p><p>C) Para criar a sombra de um objeto opaco, ele deve ser</p><p>exposto à luz, e logo atrás dele, se formará uma área não</p><p>iluminada, que é a sombra.</p><p>Comentário: Professor(a), a atividade pode ser realizada</p><p>em duplas ou em pequenos grupos. Oriente a turma a buscar</p><p>estabelecer em qual superfície a luz foi refletida, espelhando a</p><p>lanterna e o facho de luz (espelho); por qual a luz passou sem</p><p>ser retida (copo de vidro); e qual funcionou como um anteparo,</p><p>impedindo a luz de atravessá-lo (mão).</p><p>A concentração na atividade e a observação dos resultados</p><p>devem pautar a avaliação.</p><p>2023_EF3_V1_CIE_MP.indd</p><p>302023_EF3_V1_CIE_MP.indd 30 31/08/2022 13:06:4431/08/2022 13:06:44</p><p>C</p><p>IÊ</p><p>N</p><p>C</p><p>IA</p><p>S</p><p>31Bernoulli Sistema de Ensino</p><p>Questão 01</p><p>Resposta: Sim, a luz refletida pela face espelhada levou ao</p><p>espelhamento da imagem.</p><p>Comentário: A reflexão da luz por superfícies polidas</p><p>(espelhos) provoca o espelhamento da imagem.</p><p>Questão 02</p><p>Resposta: Sim.</p><p>Comentário: Objetos que permitem a passagem da luz, como</p><p>o vidro, são chamados de transparentes.</p><p>Questão 03</p><p>Resposta: Não.</p><p>Comentário: Objetos que não permitem a passagem da luz</p><p>são chamados opacos.</p><p>Questão 04</p><p>Resposta: A sombra da mão.</p><p>Aprender é divertido!  Página 110</p><p>Você pode, professor(a), reservar parte do período da aula para</p><p>que as crianças exercitem a capacidade de formar diferentes</p><p>sombras.</p><p>Cuidando com os olhos  Página 111</p><p>Problemas visuais são frequentemente percebidos pela escola</p><p>antes que a família os perceba. Dificuldades para ler textos no</p><p>quadro, dificuldade para realizar cópias de textos no quadro</p><p>e o esforço para ler podem ser sinais desses problemas. Caso</p><p>sejam percebidos, a família deve ser alertada.</p><p>A saúde visual depende de cuidados constantes. O chamado</p><p>“tempo de tela”, que é aquele que a criança passa ao</p><p>computador, ao celular ou tablets, pode gerar problemas</p><p>oftalmológicos. Para reduzir os riscos, as crianças devem ser</p><p>estimuladas a realizar pausas frequentes e a manter uma</p><p>distância segura desses aparelhos.</p><p>Antes de seguir  Página 111</p><p>Questão 09</p><p>Resposta:</p><p>A) Opaco.</p><p>B) Transparente.</p><p>C) Opaco.</p><p>D) Espelho (espelhado).</p><p>E) Transparente.</p><p>Questão 10</p><p>Resposta: Nesta atividade, devem ser trabalhadas as ações</p><p>que podem contribuir para a saúde visual das pessoas.</p><p>No livro, é indicado não olhar diretamente para o Sol e usar óculos</p><p>escuros de boa qualidade quando ficar exposto ao Sol, escrever</p><p>ou ler em ambiente bem iluminado, não ficar com computadores</p><p>e celulares muito próximos ao rosto, não ficar muito tempo ao</p><p>computador ou fazer pausar de 15 em 15 minutos, e se lembrar</p><p>de piscar.</p><p>Comentário: O uso excessivo de celulares, tablets e</p><p>computadores são um dos problemas da nova geração, pois</p><p>podem, entre outras coisas, ocasionar problemas de visão e</p><p>de coluna. Nesse sentido, a conscientização das crianças é</p><p>importante, bem como medidas que minimizem esses possíveis</p><p>danos. Para o seu estudo, professor(a), recomendamos a leitura</p><p>do texto disponível em: http://imo.com.br/sindrome-da-visao-</p><p>do-computador-tambem-afeta-criancas/.</p><p>Audição  Página 112</p><p>A fisiologia da audição é explicada de forma simplificada.</p><p>Para que os alunos compreendam o mecanismo da audição,</p><p>é necessário que eles entendam o conceito de vibração.</p><p>Para isso, interprete a imagem das crianças – uma tocando</p><p>violão, e a outra percebendo o som. Saliente que, ao tocar nas</p><p>cordas do instrumento, a criança as faz vibrar, isto é, tremer ou</p><p>balançar rapidamente. A vibração das cordas faz o ar ao redor</p><p>do violão vibrar, e essa vibração viaja pelo ar até as orelhas</p><p>de quem escuta a música.</p><p>Outras fontes  Página 113</p><p>Professor(a), ao trabalhar a audição e a criação dos sons, você</p><p>pode apresentar a técnica de percussão corporal utilizando o</p><p>vídeo e o site da banda Barbatuques. Assim, você consegue</p><p>demonstrar como nós conseguimos criar músicas a partir dos</p><p>sons produzidos pelo nosso próprio corpo.</p><p>Experimentando  Página 113</p><p>Professor(a), a atividade pode ser realizada em sala de aula</p><p>ou na residência dos alunos. Para que o resultado esperado</p><p>seja observado, é importante que os alunos compreendam</p><p>que o barbante e a colher devem balançar sem que toquem o</p><p>corpo, batendo livremente no anteparo (a carteira). Também é</p><p>importante que os alunos sejam orientados a enfiar apenas a</p><p>ponta dos dedos nas orelhas, sem pressionar ou forçar.</p><p>O cuidado na observação e os registros detalhados devem</p><p>pautar a avaliação.</p><p>A ideia de que é possível ouvir melhor com as pontas dos dedos</p><p>enfiadas nas orelhas é contraintuitiva. O resultado do experimento</p><p>irá surpreender a maioria dos alunos e permitirá ressaltar o</p><p>papel de um meio material para que o som seja propagado.</p><p>Meios materiais mais densos, tais como o barbante e os dedos,</p><p>em relação ao ar, ou a água em relação ao ar, facilitam a</p><p>propagação da vibração até estruturas presentes no interior</p><p>das orelhas, resultando em sons mais altos. Após a realização</p><p>do experimento, estimule os alunos a comentar como os sons</p><p>emitidos debaixo da água, da piscina, por exemplo, são mais</p><p>altos para quem está mergulhado do que os mesmos sons</p><p>emitidos e percebidos fora da água.</p><p>2023_EF3_V1_CIE_MP.indd 312023_EF3_V1_CIE_MP.indd 31 31/08/2022 13:06:4431/08/2022 13:06:44</p><p>32 Coleção EF3</p><p>MANUAL DO PROFESSOR</p><p>Questão 01</p><p>Resposta:</p><p>A) O barbante e os dedos.</p><p>B) O barbante e o ar.</p><p>Questão 02</p><p>Resposta: Espera-se que sim, que o som da batida da colher</p><p>tenha soado bem mais alto quando as pontas dos dedos</p><p>estavam dentro das orelhas.</p><p>Questão 03</p><p>Resposta: De formas diferentes por materiais diferentes.</p><p>Questão 04</p><p>Resposta: Facilitaram.</p><p>Experimentando  Página 115</p><p>A atividade pode ser realizada na sala, em pequenos grupos, ou</p><p>como tarefa para casa. Os resultados pedagógicos, em função</p><p>da motivação dos alunos e de sua concentração, tendem a ser</p><p>melhores quando as atividades experimentais são realizadas</p><p>em sala de aula.</p><p>Antes de iniciar o experimento, troque ideias com a turma</p><p>sobre a questão: a quantidade de material por onde o som se</p><p>propaga altera os sons percebidos?</p><p>Questão 01</p><p>Resposta: Espera-se que não.</p><p>Questão 02</p><p>Resposta: A quantidade de água no interior das garrafas.</p><p>Questão 03</p><p>Resposta: Sim.</p><p>Pensando sobre...  Página 117</p><p>A reflexão proposta na atividade visa à construção de um</p><p>tratamento mais respeitoso em relação às pessoas com</p><p>deficiências físicas. Embora essas pessoas tenham direitos</p><p>assegurados por lei, ainda há muitas limitações para que elas</p><p>tenham acesso a uma vida com bem-estar.</p><p>O uso da língua explicita a naturalização da redução da pessoa</p><p>a sua deficiência: a deficiência é usada como característica</p><p>definidora do indivíduo. Assim, é muito comum que se diga algo</p><p>sobre “o(a) deficiente”, e não sobre “a pessoa com deficiência”.</p><p>Obviamente, uma pessoa é mais do que o funcionamento</p><p>deficiente de um ou mais de seus órgãos e deve ser assim</p><p>compreendida.</p><p>Infelizmente, muitos alunos dessa etapa da escolarização já</p><p>incorporaram comportamentos discriminatórios e desrespeitosos</p><p>com relação aos deficientes, tais como o olhar invasivo</p><p>e perturbador, as zombarias e o não reconhecimento de direitos</p><p>especiais (tais como a preferência em filas e o direito a vagas</p><p>delimitadas em estacionamentos).</p><p>Estimule a empatia, de forma que a criança se imagine sentindo</p><p>o que sente uma pessoa com deficiência física: como ela</p><p>gostaria de ser tratada? O que ela não gostaria de ouvir em</p><p>relação à sua deficiência? Como seria possível participar das</p><p>brincadeiras? Que demonstrações de carinho e de respeito</p><p>a criança gostaria de receber?</p><p>Com relação ao acesso a locais públicos, o Brasil tem</p><p>avançado, mas há muito a ser feito. São necessárias,</p><p>por exemplo, rampas para pessoas cadeirantes e sinalização</p><p>em relevo em calçadas para cegos.</p><p>Cuidados com as orelhas  Página 117</p><p>A exposição ao som em alto volume, principalmente se repetida,</p><p>leva a prejuízos na audição. As crianças devem construir esse</p><p>conhecimento para que optem por volumes baixos na televisão,</p><p>celulares e outros.</p><p>Além disso, é importante que os alunos compreendam que nada</p><p>pode ser colocado dentro do conduto auditivo.</p><p>Aprendendo mais  Página 118</p><p>A poluição sonora, embora afete negativamente a saúde</p><p>humana, é pouco reconhecida pela população. Existem limites</p><p>legais para ruídos, com legislações federais, estaduais e</p><p>municipais que os estabelecem, mas frequentemente esses</p><p>limites são desrespeitados. A Lei 9 341, de 22 de fevereiro de</p><p>2007, do município de Belo Horizonte, por exemplo, proíbe a</p><p>emissão de som que “III – cause incômodo de qualquer natureza;</p><p>IV – cause perturbação ao sossego e ao</p><p>54.335-000.</p><p>Bernoulli Sistema de Ensino:</p><p>Avenida Raja Gabaglia, 2 720, Estoril, Belo Horizonte - MG,</p><p>CEP: 30.494-170.</p><p>www.bernoulli.com.br/sistema  (31) 3029-4949</p><p>Coleção Ensino Fundamental 3º ano –</p><p>Manual do Professor – Volume 1 é uma</p><p>publicação da Editora DRP Ltda. Todos</p><p>os direitos reservados. Reprodução</p><p>proibida. Art. 184 do Código Penal e</p><p>Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.</p><p>Fotografias, gráficos, mapas e outros</p><p>tipos de ilustrações presentes em</p><p>exercícios de vestibulares e Enem</p><p>podem ter sido adaptados por questões</p><p>estéticas ou para melhor visualização.</p><p>C689</p><p>Coleção Ensino Fundamental 3º ano: Manual do Professor. - Belo</p><p>Horizonte: Bernoulli Sistema de Ensino, 2023. 36 p.: il.</p><p>Ensino para ingresso ao Fundamental Anos Iniciais. Bernoulli Educação.</p><p>1. Ciências</p><p>I - Título II - Bernoulli Sistema de Ensino III - V. 1</p><p>CDU - 5</p><p>CDD - 500</p><p>Coleção EF3</p><p>Para que nossas soluções cheguem até você,</p><p>mais de 500 pessoas estão envolvidas no</p><p>processo. Quer conhecer melhor nossa equipe?</p><p>Acesse o QR Code e fique por dentro!</p><p>2023_EF3_V1_CIE_MP.indd 22023_EF3_V1_CIE_MP.indd 2 31/08/2022 12:54:3231/08/2022 12:54:32</p><p>C</p><p>IÊ</p><p>N</p><p>C</p><p>IA</p><p>S</p><p>3Bernoulli Sistema de Ensino</p><p>Carta de apresentação</p><p>Prezado professor, prezada professora,</p><p>Ensinar Ciências é um desafio e, ao mesmo tempo, uma oportunidade de grandes realizações. Este Manual busca fornecer a</p><p>você uma síntese da proposta pedagógica que fundamenta a Coleção, informações complementares sobre os conteúdos abordados</p><p>no Livro do Aluno, sugestões de bibliografias, referências e respostas aos exercícios propostos e, principalmente, um apoio para</p><p>o enfrentamento e para a superação das dificuldades que muitas vezes se apresentam para o ensino de Ciências.</p><p>A numerosa produção científica sobre o ensino de Ciências aponta para a reduzida eficácia de práticas antes consagradas,</p><p>tais como a memorização de termos e de seus conceitos, a repetição pelo aluno de roteiros de experimentos cujos resultados</p><p>ele conhece de antemão, e a exposição longa e pouco dialógica do conteúdo pelo(a) professor(a) e pelo material didático.</p><p>Tem sido cada vez mais valorizada a interlocução com o saber que o aluno constrói fora da escola, seja ele correto segundo a</p><p>ciência ou alternativo a ela. Seja como obstáculo ou como facilitador da aprendizagem, esse conhecimento deve ser considerado</p><p>de modo a permitir que o aluno construa novos perfis conceituais, mais adequados segundo a ciência atual e mais amplos em</p><p>relação aos conhecimentos prévios. Para isso, o estudante deve ser convidado a refletir sobre o que já sabe acerca de determinado</p><p>assunto e a contrastar esse saber com o conhecimento científico. Isso pode se dar no início ou na finalização do trabalho com</p><p>os conteúdos, de forma implícita ou explícita. Mas os conhecimentos prévios ou alternativos não podem ser negligenciados se é</p><p>almejado que novos conhecimentos sejam construídos.</p><p>Além disso, a construção de conhecimentos científicos pelo aluno deve se dar de modo correlato aos acontecimentos cotidianos.</p><p>A ciência deve ser um meio de conhecer o mundo, compreender seus fenômenos e processos, e permitir que o aluno atue de</p><p>forma transformadora sobre sua realidade. Isso permite que o estudante não assista passivamente às rápidas e numerosas</p><p>transformações sociais, tecnológicas e outras pelas quais passamos, mas que possa avaliá-las, de forma cada vez mais crítica</p><p>de acordo com a idade e a etapa da escolarização.</p><p>Outro fundamento para o ensino bem-sucedido de Ciências é o estímulo à participação do aluno na aprendizagem, considerando-se</p><p>que os conteúdos não podem ser transmitidos, mas construídos, e cuja construção pode ser mediada e facilitada pelo(a)</p><p>professor(a), pelos colegas e pelo material didático.</p><p>Aqui, ressaltamos que a interação do aluno com seus pares de idade, especialmente nos anos iniciais da escolarização,</p><p>é altamente benéfica para o aprendizado. Compartilhando linguagens, ideias prévias e interesses, os alunos podem atuar,</p><p>em diversas circunstâncias, como verdadeiros professores para um colega que não compreendeu um conceito ou uma proposta</p><p>de atividade. A interação social é, portanto, essencial na sala de aula e deve ser estimulada, mantendo-se, evidentemente,</p><p>o foco no ensino e na aprendizagem.</p><p>Também não deve ser negligenciada, nesta etapa da escolarização, a contribuição de cada campo de conhecimento para o</p><p>letramento. Além da familiarização com termos da Ciência, que possui uma linguagem própria que precisa ser conhecida pelo</p><p>aluno, o ensino de Ciências deve participar dos esforços para a alfabetização.</p><p>O papel da escola na construção de comportamentos e atitudes essenciais para a vida em sociedade, tais como o respeito às</p><p>diferenças e aos diferentes, a busca de justiça, a solidariedade e a delicadeza no trato com o outro também são objetivos que</p><p>não podem estar alheios a qualquer campo de conhecimento.</p><p>Diante da vastidão das tarefas atribuídas ao ensino de Ciências, este Manual, professor(a), servirá como um material de apoio,</p><p>permitindo que você tenha acesso a informações adicionais com relação ao desenvolvimento cognitivo do aluno, a conteúdos e a</p><p>formas de avaliação. Esperamos que você o consulte e se sinta, com base nesse auxílio, seguro para exercer o mais nobre papel</p><p>na comunidade escolar: o de professor.</p><p>Lembrando que quem dá vida e alma ao livro e personalidade aos exercícios é o aluno, com a mediação do(a) professor(a),</p><p>desejamos sucesso nessa jornada!</p><p>Novidades 2023</p><p>O Bernoulli Sistema de Ensino carrega a certeza de que a educação tem o poder de transformar vidas e que, se o mundo muda,</p><p>mudamos junto. É nesse intuito que seguimos inovando, criando e produzindo soluções pedagógicas para nossos parceiros.</p><p>Na Educação Infantil, apresentamos uma edição da coleção de 4 e 5 anos com temáticas e projeto gráficos novos, além de</p><p>contar com mais espaço para o registro das crianças. Todas essas novidades têm como premissas possibilitar aos pequenos muito</p><p>mais experimentação e investigação.</p><p>Completando a atualização gradativa de nossa coleção regular de Língua Inglesa do Ensino Fundamental Anos Finais, agora o</p><p>9º ano recebe as trilhas digitais de aprendizagem, que potencializam o desenvolvimento do Listening e Speaking – isto é, escuta</p><p>e fala –, habilidades orais preconizadas pela BNCC e cada vez mais exploradas no mundo contemporâneo.</p><p>Ainda sobre a Língua Inglesa, apresentamos a grande novidade: o Dive.b, a solução bilíngue do Bernoulli Sistema de Ensino,</p><p>atendendo em 2023 da Educação Infantil aos Anos Finais do Ensino Fundamental. Em diálogo com as temáticas e aprendizagens</p><p>presentes na Coleção Principal de cada segmento, o Dive.b foi elaborado por meio da abordagem metodológica CLIL (Content and</p><p>Language Integrated Learning), que se baseia na aquisição de uma segunda língua integrada a aprendizagens das diversas áreas</p><p>do conhecimento. Esse produto é destinado às escolas que, de acordo com as novas regulamentações, podem ser classificadas</p><p>como escolas bilíngues ou que possuem uma carga horária estendida.</p><p>Em 2023, as novidades não param: fechamos o ciclo da Coleção Eu no Mundo – Projeto de Vida! Nossa preocupação com</p><p>a formação integral dos estudantes se concretiza com a entrega das soluções para a 3ª série do Ensino Médio.</p><p>2023_EF3_V1_CIE_MP.indd 32023_EF3_V1_CIE_MP.indd 3 31/08/2022 12:54:4031/08/2022 12:54:40</p><p>4 Coleção EF3</p><p>MANUAL DO PROFESSOR</p><p>Com o olhar atento à necessidade de tornar o aprendizado</p><p>sempre mais dinâmico e significativo, os materiais da 1ª e</p><p>da 2ª série também apresentam atualizações importantes.</p><p>Geografia teve sua base de dados atualizada. Além disso,</p><p>seções de diferentes componentes curriculares também</p><p>sofreram atualizações, assim como as seções “Exercícios de</p><p>aprendizagem” e “Exercícios propostos”. A seção “Se liga no</p><p>Enem” também passou por melhorias, recebendo questões das</p><p>últimas três aplicações do Enem oficial.</p><p>A Língua Inglesa da 1ª série também merece destaque,</p><p>uma vez que parte</p><p>bem-estar públicos.”</p><p>O Artigo 16 dessa mesma legislação proíbe, “independentemente</p><p>dos níveis emitidos, os ruídos ou sons que provenham de:</p><p>I – pregões e anúncios em logradouro público ou para ele</p><p>dirigidos [...]; II – fogos de artifício e similares, exceto em casos</p><p>especiais, sempre por instituição e empresa com capacidade</p><p>técnica para tal, e nunca por indivíduos isolados [...]”.</p><p>O desconhecimento por parte da população de seu direito a</p><p>um nível baixo de ruídos faz com que situações que violam</p><p>frontalmente as leis relacionadas à poluição sonora continuem</p><p>a ocorrer.</p><p>A própria compreensão, por parte dos alunos, do que é um</p><p>lugar barulhento fica comprometida, já que, no cotidiano</p><p>urbano, esses lugares são as regras, e não as exceções. São</p><p>exemplos de locais barulhentos a que os alunos podem estar</p><p>acostumados de forma a não reconhecê-los como sonoramente</p><p>poluídos: trânsito intenso, praças de alimentação de shoppings,</p><p>alguns templos religiosos e suas vizinhanças, vizinhanças de</p><p>obras da construção civil, vizinhança de bares e restaurantes</p><p>e a própria área escolar em que se dá o recreio.</p><p>Antes de seguir  Página 118</p><p>Questão 11</p><p>Resposta:</p><p>Quadrinhos verdes: 1º, 3º e 6º.</p><p>Quadrinhos vermelhos: 2º, 4º e 5º.</p><p>2023_EF3_V1_CIE_MP.indd 322023_EF3_V1_CIE_MP.indd 32 31/08/2022 13:06:4431/08/2022 13:06:44</p><p>C</p><p>IÊ</p><p>N</p><p>C</p><p>IA</p><p>S</p><p>33Bernoulli Sistema de Ensino</p><p>Questão 12</p><p>Resposta:</p><p>F Diferentes materiais conduzem o som de formas diferentes.</p><p>V</p><p>F O metal das colheres conduz o som.</p><p>F O som é conduzido pela água.</p><p>Questão 13</p><p>Resposta: Pessoal.</p><p>Comentário: Professor(a), o objetivo da atividade é contribuir para que os alunos reconheçam que as deficiências físicas, inclusive</p><p>a auditiva, podem ser superadas por meio de tecnologias e que há formas não sonoras de comunicação.</p><p>Olfação e gustação  Página 119</p><p>Esses dois sentidos são apresentados em conjunto porque os sabores que percebemos são resultado da ação conjunta de sensações</p><p>olfativas (cheiros) e gustativas (gostos).</p><p>Na denominação científica, os gostos são sensações geradas por estruturas presentes na língua, as papilas gustativas.</p><p>Em conjunto com as informações olfativas, os gostos constituem os sabores.</p><p>São reconhecidos cinco tipos de gostos básicos ou primários: doce, salgado, azedo / ácido, amargo e umami. Este último foi</p><p>reconhecido em 2000 e tem origem no termo japonês que significa “delicioso”. Informações sobre cada gosto primário são</p><p>apresentadas na tabela a seguir.</p><p>Gosto primário Exemplos de alimentos Comportamento</p><p>Doce Açúcar Inato (ao nascer)</p><p>Salgado Sal Atração</p><p>Azedo / ácido Frutas cítricas, vinagre Aversão, tolerância ou atração por</p><p>aprendizado</p><p>Amargo Cafeína, rúcula, jiló Aversão, tolerância ou atração por</p><p>aprendizado</p><p>Umami</p><p>Leite materno, queijos curados,</p><p>algas, cogumelos secos, ostras,</p><p>anchovas, lula, tomate</p><p>Inato (ao nascer)</p><p>MANCINI, M. C. A relevância metabólica dos receptores</p><p>de sabor. ABESO, n. 58, p. 8-11, 2012 (Adaptação).</p><p>Experimentando  Página 120</p><p>Comentário: Professor(a), a atividade deve ser realizada em pequenos grupos, na sala de aula. É necessário que você prepare</p><p>os sucos em pó antes da aula e explique o procedimento antes de distribuí-los aos grupos.</p><p>Como em todas as atividades coletivas, o respeito ao outro e a suas opiniões deve ser estimulado e avaliado. Em qualquer forma</p><p>de organização do trabalho, o cuidado na observação e os registros detalhados também devem pautar a avaliação.</p><p>2023_EF3_V1_CIE_MP.indd 332023_EF3_V1_CIE_MP.indd 33 31/08/2022 13:06:4431/08/2022 13:06:44</p><p>34 Coleção EF3</p><p>MANUAL DO PROFESSOR</p><p>Questão 01</p><p>Resposta: Embora possa haver diferenças, é esperado o</p><p>seguinte preenchimento:</p><p>Situação Sabor Acertou Errou</p><p>Olhos fechados e</p><p>nariz tapado</p><p>Limão X</p><p>Laranja X</p><p>Morango X</p><p>Uva X</p><p>Olhos fechados e</p><p>nariz destapado</p><p>Limão X</p><p>Laranja X</p><p>Morango X</p><p>Uva X</p><p>Questão 02</p><p>Resposta: Espera-se que o número de acertos seja maior</p><p>quando o nariz é destapado.</p><p>Questão 03</p><p>Resposta: Olfação e gustação agem em conjunto na produção do</p><p>sabor que percebemos nos alimentos. O nariz tapado prejudicou</p><p>a olfação e comprometeu a percepção do sabor dos sucos.</p><p>Questão 04</p><p>Resposta: Essas sensações atuam em conjunto.</p><p>Na ponta do lápis  Página 122</p><p>Resposta: Em função da região em que se localiza a escola e</p><p>suas tradições culinárias.</p><p>Comentário: Professor(a), a atividade pode ser realizada em</p><p>uma saída de campo a mercados, feiras de alimentos ou hortas,</p><p>ou com a participação da família dos alunos, nas residências.</p><p>O objetivo é criar um contexto concreto para o conhecimento</p><p>sobre olfação e gustação, e articular o objeto de estudo com o</p><p>cotidiano dos alunos. Seja cuidadoso e oriente as famílias que</p><p>também o sejam com relação a partes vegetais que provocam</p><p>ardência ou lesões na pele, como determinadas pimentas.</p><p>O comportamento, a dedicação e a observação cuidadosa devem</p><p>ser considerados na avaliação se a atividade for feita com sua</p><p>participação. Em qualquer forma de organização dos trabalhos,</p><p>os registros cuidadosos também devem ser avaliados.</p><p>Antes de seguir  Página 122</p><p>Questão 14</p><p>Resposta: Olfação e gustação são sentidos que atuam em</p><p>conjunto. Se a olfação é prejudicada pela presença de secreções</p><p>nasais associadas a um resfriado, o sabor dos alimentos não</p><p>é completamente percebido.</p><p>Questão 15</p><p>Resposta: São exemplos:</p><p>A) Açúcar, rapadura, frutas maduras, geleias, biscoitos doces.</p><p>B) Sal de cozinha, biscoitos salgados.</p><p>C) Jiló, café sem açúcar.</p><p>D) Limão, frutas cítricas não maduras.</p><p>E) Tomates maduros, cogumelos comestíveis e queijo parmesão.</p><p>Tato  Página 123</p><p>A pele, principal responsável pelo tato, é o maior órgão do</p><p>corpo humano e nos permite perceber uma grande variedade</p><p>de sensações. Devido à etapa da escolarização, os mecanismos</p><p>do tato não são apresentados. Você pode aprofundar seus</p><p>conhecimentos sobre a pele e a fisiologia do tato assistindo ao</p><p>vídeo disponível em: https://www.youtu.be-diGK9B3lx8. Uma</p><p>atividade complementar de fácil realização é a observação atenta</p><p>das linhas que marcam de forma única as superfícies palmares</p><p>e plantares das pessoas. Utilizando tinta guache, os alunos</p><p>podem pintar as faces ventrais de mãos e pés e imprimi-las em</p><p>papel. Com o auxílio de uma lupa, as impressões podem ser</p><p>observadas e comparadas.</p><p>Outras fontes  Página 123</p><p>Estimule os alunos a assistirem ao vídeo “Para que temos pele?”</p><p>Trata-se de uma animação produzida pelo projeto Universidade</p><p>das Crianças que irá tratar da importância da pele em diversos</p><p>aspectos, dentre eles o tato, a retenção de líquidos e a proteção</p><p>contra micro-organismos.</p><p>Experimentando  Página 124</p><p>A atividade pode ser realizada em pequenos grupos ou</p><p>individualmente. É necessário que você oriente os alunos e as</p><p>famílias para que materiais potencialmente tóxicos, tais como</p><p>embalagens de medicamentos, de inseticidas e de produtos de</p><p>limpeza, não sejam utilizados.</p><p>Como em todas as atividades coletivas, o respeito ao outro e</p><p>a suas opiniões deve ser estimulado e avaliado. Em qualquer</p><p>forma de organização do trabalho, o cuidado na observação</p><p>e os registros detalhados também devem pautar a avaliação.</p><p>Questão 01</p><p>Resposta: Letra A.</p><p>Comentário: A alternativa B está incorreta, pois a sensação</p><p>gerada pelo chumaço de algodão é de maciez.</p><p>A alternativa C está incorreta, pois a sensação provocada pelo</p><p>toque de uma pedra é de dureza.</p><p>A alternativa D está incorreta, pois a sensação gerada pela lã</p><p>não é de frio e umidade.</p><p>Antes de seguir  Página 125</p><p>Questão 16</p><p>Resposta: Ao tato.</p><p>Já aprendi!  Página 125</p><p>Questão 01</p><p>Resposta:</p><p>A) Visão</p><p>B) Olfação</p><p>C) Audição</p><p>D) Tato</p><p>E) Gustação</p><p>Comentário: Todos os sentidos são continuamente utilizados,</p><p>mas pode-se destacar em cada situação um sentido predominante.</p><p>2023_EF3_V1_CIE_MP.indd 342023_EF3_V1_CIE_MP.indd 34 31/08/2022 13:06:4431/08/2022 13:06:44</p><p>C</p><p>IÊ</p><p>N</p><p>C</p><p>IA</p><p>S</p><p>35Bernoulli Sistema de Ensino</p><p>Questão 02</p><p>Resposta: Letra D.</p><p>Comentário: A alternativa A está incorreta porque as lágrimas são</p><p>produzidas pelas glândulas lacrimais, que ficam na órbita ocular.</p><p>A alternativa B está incorreta porque os cílios são pelos</p><p>responsáveis pela proteção dos olhos. As aberturas pelas quais</p><p>entra a luz é denominada pupila.</p><p>A alternativa C está incorreta porque a pupila fica maior em</p><p>ambientes com pouca luz.</p><p>Questão 03</p><p>Resposta: São exemplos:</p><p>A) Espelhos, a superfície de um lago, alguns vidros.</p><p>B) Vidros, alguns plásticos, água.</p><p>C) Livros, cadernos, corpo humano.</p><p>Questão 04</p><p>Resposta:</p><p>A) Pessoal. São exemplos: óculos, lentes de contato, lupas</p><p>de mão.</p><p>B) Pessoal. São exemplos: aparelhos auditivos externos,</p><p>implantes auditivos.</p><p>Questão 05</p><p>Resposta:</p><p>Ciclista caído: pele (sensação de dor) e olhos (avaliação visual</p><p>do ferimento).</p><p>Panela ao fogo: nariz (cheiro de fumaça) e olhos (visão do</p><p>fogo e da fumaça).</p><p>Questão 06</p><p>Resposta:</p><p>A) O material ou objeto vibra e essa vibração é conduzida pelo</p><p>material ou objeto entre a fonte de som e a pessoa que o escuta.</p><p>Comentário: A vibração inicial produz o som, que é</p><p>percebido se a vibração for conduzida por algum material</p><p>até o ouvinte.</p><p>B) Não, pois a vibração é conduzida por um meio material.</p><p>Questão 07</p><p>Resposta: São exemplos: fumaça de incêndios, vazamentos</p><p>de gás de cozinha, alimentos estragados.</p><p>Questão 08</p><p>Resposta: Língua e gustação.</p><p>Questão 09</p><p>Resposta: Quando ambulâncias e carros de bombeiros estão</p><p>longe de nós, utilizamos a audição, que permite perceber</p><p>as sirenes. Quando eles se aproximam, além da audição,</p><p>podemos usar a visão, que permite identificá-los pela pintura</p><p>característica.</p><p>Questão 10</p><p>Resposta: São exemplos de medidas que favorecem a saúde</p><p>visual: usar iluminação adequada ao ler ou escrever; fazer</p><p>pausas quando ficar muito tempo no computador, celular ou</p><p>tablet; lembrar de piscar quando estiver na frente da tela de</p><p>aparelhos eletrônicos; não olhar diretamente para o Sol.</p><p>São exemplos de medidas que favorecem a saúde auditiva:</p><p>não colocar objetos nas orelhas, inclusive hastes de algodão</p><p>(cotonetes); evitar a exposição a sons em volume alto.</p><p>Questão 11</p><p>Resposta: A cruzadinha deve ser preenchida da seguinte forma:</p><p>3</p><p>2 C</p><p>O E</p><p>C G</p><p>4 S U R D O</p><p>L</p><p>1 O</p><p>5 L I B R A S</p><p>U</p><p>Z</p><p>Questão 12</p><p>Resposta: O mapa conceitual da questão deve ser preenchido</p><p>da seguinte forma:</p><p>Os orgãos responsáveis pelos sentidos são:</p><p>Visão</p><p>Olhos</p><p>Audição</p><p>Orelha</p><p>Olfato</p><p>Nariz</p><p>Paladar</p><p>Boca</p><p>Tato</p><p>Pele</p><p>Ver Ouvir Cheirar Sentir</p><p>gostos Tocar</p><p>Os sentidos percebidos são:</p><p>Função Função Função Função Função</p><p>Comentário: Professor(a), auxilie os alunos no preenchimento</p><p>do mapa conceitual sugerido ao final do capítulo. Esse importante</p><p>recurso pedagógico auxilia os alunos a organizarem as ideias e</p><p>os conceitos aprendidos ao longo do capítulo. Relembre os alunos</p><p>que o paladar é um sentido em que participa a boca e o nariz,</p><p>por isso, no esquema, o paladar está relacionado a esses órgãos.</p><p>Im</p><p>ag</p><p>en</p><p>s:</p><p>I</p><p>st</p><p>oc</p><p>kp</p><p>ho</p><p>to</p><p>2023_EF3_V1_CIE_MP.indd 352023_EF3_V1_CIE_MP.indd 35 31/08/2022 13:08:1731/08/2022 13:08:17</p><p>36 Coleção EF3</p><p>MANUAL DO PROFESSOR</p><p>Referências</p><p>• BIZZO, N. Ciências: fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 1998.</p><p>• BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017.</p><p>• BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral –</p><p>DICEI. Coordenação Geral do Ensino Fundamental – COEF. Elementos conceituais e metodológicos para definição dos direitos</p><p>de aprendizagem e desenvolvimento do ciclo de alfabetização (1º, 2º e 3º Anos) do Ensino Fundamental. Brasília: MEC /</p><p>SEF, 2012.</p><p>• BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais de Ciências Naturais</p><p>para o Primeiro e o Segundo Ciclos. Brasília: MEC / SEF, 1997.</p><p>• BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Ensino Fundamental. Parâmetros nacionais de qualidade para o ensino</p><p>fundamental: Anos Iniciais. Disponível em: http://gov.br/mec. Acesso em: 12 ago. 2021.</p><p>• CANALICMBIO. Biodiversidade brasileira. Disponível em: https://www.youtube.com/user/canalicmbio?ob=0&feature</p><p>results_ main. Acesso em: 12 ago. 2021.</p><p>• CHASSOT, A. Alfabetização científica: questões e desafios para a educação. Ijuí: Unijuí, 2000.</p><p>• COLL, C. S. Aprendizagem escolar e construção de conhecimentos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.</p><p>• DRIVER, R.; GUESNE, R.; TIBERGHEIN, R. Ideas científicas en la infancia y la adolescencia. Madrid: Morata, 1992.</p><p>• ECODEBATE. ONU alerta para a redução da população mundial de abelhas. Disponível em: http://www.ecodebate.com.</p><p>br/2011/03/11/onu-alerta-para-a-reducao-da-populacao-mundial-de-abelhas/. Acesso em: 12 ago. 2021.</p><p>• GAMBARINI, Adriano. Making of Adriano Gambarini – Pato Mergulhão. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=6-</p><p>Kyk2UilnY. Acesso em: 12 ago. 2021.</p><p>• INSTITUTO BRASILEIRO DE FLORESTAS. Espécies nativas brasileiras. Disponível em: http://www.ibflorestas.org.br/lista-de-</p><p>especies-nativas.html. Acesso em: 12 ago. 2021.</p><p>• RIBEIRO, Maria Custódia Machado. Estudo das características epidemiológicas da dor de crescimento em crianças atendidas</p><p>em unidade hospitalar do Distrito Federal: avaliação da fibromialgia materna como fator de risco. Dissertação (Mestrado</p><p>em Medicina) – Faculdade de Medicina, Universidade de Brasília, Brasília, 2006. Disponível em: http://repositorio.unb.br/</p><p>handle/10482/6908?mode=full. Acesso em: 12 ago. 2021.</p><p>• VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.</p><p>• WILDSCREEN ARKIVE. Common brushtail possum (Trichosurus vulpecula). Disponível em: http://www.arkive.org/common-</p><p>brushtail-possum/ trichosurus-vulpecula/video-09.html. Acesso em: 12 ago. 2021.</p><p>• WILDSCREEN ARKIVE. Golden lion tamarin (Leontopithecus rosalia). Disponível em: http://www.arkive.org/golden-lion-</p><p>tamarin/leontopithecus-rosalia/video-09.html. Acesso em: 12 ago. 2021.</p><p>• WILDSCREEN ARKIVE. Platypus (Ornithorhynchus anatinus). Disponível em: http://www.arkive.org/platypus/ornithorhynchus-</p><p>anatinus/video-09d.html. Acesso em: 12 ago. 2021.</p><p>2023_EF3_V1_CIE_MP.indd 362023_EF3_V1_CIE_MP.indd 36 31/08/2022 13:08:1731/08/2022 13:08:17</p><p>da seção “Exercícios propostos” foi</p><p>reformulada e foram também incrementadas questões da</p><p>seção “Se liga no Enem” e questões interdisciplinares para o</p><p>aprimoramento da interpretação de textos em língua inglesa.</p><p>A parte flexível do currículo do Ensino Médio também foi</p><p>atualizada. As Unidades Curriculares Mais passaram por</p><p>significativa atualização de exercícios e questões de vestibulares</p><p>objetivas e discursivas, bem como por atualização de seções,</p><p>no intuito de dar continuidade ao processo de diversificação</p><p>do repertório de experiências de aprendizagem dentro e fora</p><p>da sala de aula. O Mais Redação também recebeu novas</p><p>propostas de redação disponíveis na seção “Se liga no Enem”.</p><p>Além disso, os livros impressos ganharam exercícios extras</p><p>disponibilizados por meio digital nas Unidades de Aprendizagem</p><p>do Meu Bernoulli.</p><p>Mas não para por aí! 2023 também contará com novas</p><p>Unidades Curriculares que atendem a diversas áreas do</p><p>conhecimento e à multiplicidade de currículos possíveis para o</p><p>Novo Ensino Médio. Pensando na aprendizagem baseada em</p><p>projetos (PBL) e na ampliação das possibilidades que o mundo</p><p>contemporâneo trouxe para a intervenção humana na realidade,</p><p>apresentamos a Coleção Bioética. Dessa forma, considerando</p><p>tais demandas e a formação cidadã dos estudantes, o Bernoulli</p><p>Sistema de Ensino propõe uma nova Unidade Curricular, cujo</p><p>conteúdo aborda os principais eixos de atuação da bioética:</p><p>medicina, modelos éticos de pesquisas científicas e interação</p><p>ser humano-natureza.</p><p>Pensando também em formar e desenvolver nos estudantes</p><p>os conceitos de comunicação, oralidade, retórica e discurso para</p><p>a construção de narrativas potentes, empáticas, persuasivas</p><p>e bem apresentadas, assim como estimular o conhecimento</p><p>de diferentes formas de uso do storytelling no mundo</p><p>contemporâneo, o Bernoulli Sistema de Ensino apresenta a</p><p>Unidade Curricular Storytelling para 2023.</p><p>Paralelamente, neste ano, continuamos a expansão de nosso</p><p>portfólio de Estudos de Obras Literárias, considerando os editais</p><p>mais recentes dos principais vestibulares, no intuito de auxiliar</p><p>os estudantes nos exames.</p><p>Além disso, a 2ª e a 3ª séries receberam trilhas digitais de</p><p>aprendizagem interdisciplinares, disponíveis no Meu Bernoulli,</p><p>que promovem o protagonismo do aluno e a aproximação</p><p>à dinâmica social contemporânea nacional e internacional,</p><p>marcada especialmente pelas rápidas transformações</p><p>decorrentes do desenvolvimento tecnológico. Cada trilha,</p><p>desenvolvida por sua respectiva Área do Conhecimento,</p><p>traz a interdisciplinaridade e a possibilidade de desenvolver</p><p>habilidades específicas, incluindo a prática da argumentação,</p><p>além de foco no Enem.</p><p>O Meu Bernoulli, nosso ambiente virtual de aprendizagem,</p><p>segue em desenvolvimento contínuo para entregar features</p><p>cada vez mais conectadas às necessidades dos usuários.</p><p>Novos recursos didáticos, como Espaço Colaborativo, Podcast</p><p>e Galeria de Imagens, conferem possibilidades mais integradas</p><p>às estratégias de aprendizagem ativa.</p><p>Acesse o QR Code para mais informações sobre o Meu</p><p>Bernoulli.</p><p>Inovação é um valor que nos leva a sempre oferecer</p><p>tecnologia de ponta com propósito pedagógico. A família</p><p>Bernoulli também ganhou uma nova personagem em 2021:</p><p>Ulli, a Inteligência Artificial mais amada do Brasil! Ulli deixa o</p><p>dia a dia dos estudantes mais interativo, otimizado e divertido</p><p>e é mais uma solução que faz a diferença e facilita o dia a</p><p>dia. Integrada ao Meu Bernoulli e disponível para o Ensino</p><p>Fundamental Anos Finais e para a 1ª e a 2ª séries do Ensino</p><p>Médio, a assistente virtual conta com inteligência artificial e foi</p><p>desenvolvida para esclarecer dúvidas e apoiar o estudante na</p><p>organização da rotina escolar e na melhoria do desempenho</p><p>acadêmico.</p><p>E não paramos por aqui. Para garantir a entrega de todas as</p><p>soluções didáticas impressas, de forma ainda mais eficiente,</p><p>a nossa logística passa a contar com mais um novo Centro</p><p>de Comercialização e Distribuição, agora no Distrito Federal,</p><p>em Brasília. Isso facilitará o atendimento de toda a região</p><p>Centro-Oeste e em torno dela, conferindo agilidade e segurança</p><p>na entrega às escolas.</p><p>Por fim, certamente muitas outras soluções serão oferecidas</p><p>ao longo de 2023. Em um mundo com mudanças cada vez mais</p><p>velozes, o Bernoulli Sistema de Ensino mantém uma equipe</p><p>de excelência para atualizar, inovar e entregar as melhores</p><p>soluções para facilitar o trabalho dos educadores de nossas</p><p>escolas parceiras.</p><p>Bernoulli Play</p><p>Em um mundo cada dia mais conectado, os estudantes</p><p>querem experimentar uma aprendizagem relevante e conectada</p><p>com a cultura digital.</p><p>Com foco na integração entre conteúdo impresso e digital,</p><p>nossas soluções didáticas contam com o Bernoulli Play,</p><p>uma plataforma de acesso aos recursos digitais de aprendizagem</p><p>desenvolvidos ou licenciados pelo Bernoulli Sistema de</p><p>Ensino, tais como: animações, áudios em língua estrangeira,</p><p>games, galerias de imagens, podcasts, recurso Quero Saber,</p><p>com um vocabulário extenso para aprofundamento, realidade</p><p>aumentada, resoluções de exercícios em imagem e vídeo,</p><p>simuladores e videoaulas.</p><p>O Bernoulli convida você a se deliciar nesse mundo digital</p><p>feito especialmente para os alunos e professores do Sistema</p><p>Bernoulli.</p><p>2023_EF3_V1_CIE_MP.indd 42023_EF3_V1_CIE_MP.indd 4 31/08/2022 12:54:4031/08/2022 12:54:40</p><p>C</p><p>IÊ</p><p>N</p><p>C</p><p>IA</p><p>S</p><p>5Bernoulli Sistema de Ensino</p><p>Instalação e navegabilidade</p><p>O Bernoulli Play possui um aplicativo e uma versão web.</p><p>O aplicativo está disponível na Google Play e na App Store, basta</p><p>procurar e instalar em seu dispositivo. A versão web pode ser</p><p>acessada pelo endereço play.bernoulli.com.br.</p><p>Códigos alfanuméricos</p><p>Tanto pela versão web quanto pelo aplicativo, acesse os</p><p>conteúdos digitais em áudio ou vídeo utilizando os códigos</p><p>alfanuméricos. Para isso, basta inserir o código no aplicativo</p><p>Bernoulli Play ou em play.bernoulli.com.br.</p><p>QR Codes</p><p>Por meio do aplicativo, utilize os QR Codes para acessar</p><p>games, animações, simuladores e objetos em realidade</p><p>aumentada. Basta utilizar o leitor disponível no aplicativo para</p><p>baixar o conteúdo. Importante: Faça a leitura do QR Code</p><p>utilizando o leitor do aplicativo para que consiga o acesso.</p><p>Quero Saber</p><p>Utilizando o aplicativo, acesse conteúdos relacionados</p><p>a termos específicos distribuídos ao longo das coleções.</p><p>Importante: Fotografe o termo por meio do aplicativo para</p><p>que consiga acesso ao recurso.</p><p>Fundamentação teórica</p><p>A proposta didático-pedagógica dessa Coleção, desde a sua</p><p>concepção, baseia-se na literatura científica sobre o ensino de</p><p>Ciências, nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), nos</p><p>Parâmetros Nacionais de Qualidade para o Ensino Fundamental</p><p>e nos Elementos Conceituais e Metodológicos para Definição</p><p>dos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento do Ciclo de</p><p>Alfabetização (1º, 2º e 3º anos) do Ensino Fundamental. Já em</p><p>2019, apresentamos os livros de 1º, 2º e 3º anos do Ensino</p><p>Fundamental atualizados e alinhados ao que é preconizado pela</p><p>Base Nacional Comum Curricular (BNCC).</p><p>Considerando esses documentos, apresentamos uma obra</p><p>que incorpora as reflexões mais recentes sobre o ensinar</p><p>e o aprender Ciências e as orientações oficiais para esses</p><p>processos.</p><p>Assim, conforme destacado no texto da BNCC, em Ciências,</p><p>no Ensino Fundamental, espera-se o desenvolvimento</p><p>e a consolidação do letramento científico, que, além da</p><p>compreensão do mundo, pressupõem a atuação do aluno sobre</p><p>o mundo, transformando-o com base em seus conhecimentos</p><p>de ciência e, dessa forma, contribuindo para a formação de um</p><p>cidadão ativo e participativo. Nesse sentido, busca-se, também,</p><p>que os alunos se apropriem de processos e procedimentos</p><p>de investigação científica, tornando-os mais próximos dessa</p><p>maneira de conhecer o mundo e estimulando capacidades como</p><p>a curiosidade, a observação, o raciocínio lógico, a definição</p><p>de problemas, a construção de hipóteses, o planejamento, o</p><p>trabalho em equipe e a elaboração de conclusões. Além disso,</p><p>a área de Ciências</p><p>Naturais tem uma linguagem específica, na</p><p>qual os alunos precisam ser introduzidos e da qual se espera</p><p>que eles se apropriem ao longo da vida escolar.</p><p>Partimos do pressuposto de que, para ser bem-sucedido,</p><p>o ensino de Ciências exige práticas educativas adequadas às</p><p>necessidades sociais, políticas, econômicas e culturais da nossa</p><p>realidade, considerando os interesses e as motivações dos</p><p>alunos e contribuindo para a formação de cidadãos autônomos e</p><p>críticos, capazes de atuar com competência e responsabilidade</p><p>na transformação da sociedade.</p><p>Na sociedade contemporânea, os alunos se expõem à</p><p>tecnologia e à ciência e tornam-se seus usuários cada vez</p><p>mais precocemente e com maior grau de naturalidade. Mas a</p><p>curiosidade científica e a análise do que representam as técnicas</p><p>nas múltiplas relações do cidadão com a vida e com a sociedade</p><p>não são espontâneas e devem ser despertadas e cultivadas.</p><p>Aprender e compreender a complexa teia de relações que a</p><p>realidade científica apresenta à sociedade é compromisso do</p><p>ensino de Ciências.</p><p>Ao ensino de Ciências do Ensino Fundamental Anos Iniciais,</p><p>cabe, ainda, a ampliação do repertório de conhecimentos</p><p>que os alunos já possuem acerca do mundo, especialmente</p><p>sobre objetos, seres, fenômenos e processos naturais e</p><p>tecnológicos, bem como a organização e a estruturação desse</p><p>conhecimento. Assim como proposto pela BNCC, espera-se</p><p>que a Ciência, principalmente em seus dois primeiros anos,</p><p>também contribua para a alfabetização e o letramento, uma</p><p>vez que envolve e promove o desenvolvimento da leitura e</p><p>da escrita em diferentes níveis, gêneros e situações de uso.</p><p>São propostos temas instigantes, que atraem a atenção e o</p><p>interesse dos estudantes para a aprendizagem de Ciências</p><p>e também para a aprendizagem da leitura e da escrita,</p><p>trabalhando com atividades em que a criança é convidada a se</p><p>expressar quanto aos problemas que traz para a sala de aula</p><p>ou que são apresentados a ela.</p><p>O ensino de Ciências favorece a observação de regularidades,</p><p>a vivência de processos de investigação, o raciocínio lógico,</p><p>a compreensão das propriedades e das relações entre</p><p>fatos e fenômenos, o pensamento sistêmico, a apropriação</p><p>de métodos e procedimentos científicos, a superação de</p><p>superstições e preconceitos, a busca por melhor qualidade de</p><p>vida e a valorização da diversidade biológica e da conservação</p><p>ambiental.</p><p>As atividades propostas buscam aliar o esforço dos alunos na</p><p>compreensão de fatos, fenômenos e processos a uma postura</p><p>investigativa, que também se estende à leitura e à interpretação</p><p>de textos, imagens, gráficos e tabelas. O trabalho em pequenos</p><p>grupos é reiteradamente sugerido, já que consideramos as</p><p>interações dos alunos com seus pares extremamente favoráveis</p><p>à aprendizagem.</p><p>A investigação e a compreensão dos fatos e fenômenos,</p><p>o estabelecimento de relações entre temas e conteúdos, a</p><p>comunicação oral e escrita, em suas variadas formas, são</p><p>privilegiadas em relação às descrições minuciosas e à ênfase na</p><p>nomenclatura, de valor limitado para a compreensão do mundo</p><p>natural em todas as suas nuances. Nesse contexto, as definições</p><p>científicas são consideradas um dos pontos de chegada do</p><p>processo de ensino, atingido pelo envolvimento ativo dos</p><p>alunos, resultado de seu trabalho de investigação, compreensão</p><p>e sistematização. A presença, nas crianças, da curiosidade e</p><p>da inquietação diante dos fenômenos da natureza favorece o</p><p>desenvolvimento dessa postura investigativa desejada. Ensinar</p><p>Ciências nessa etapa da escolarização significa criar ambientes</p><p>de aprendizagem em que a voz do aluno e o seu pensamento</p><p>sejam valorizados, em que a aprendizagem esteja pautada</p><p>pela ação, pela possibilidade de investigar, pela construção</p><p>de respostas com o outro, pela imaginação, pela utilização de</p><p>formas variadas de comunicação e pela valorização da atitude</p><p>do não saber ainda e do querer conhecer.</p><p>2023_EF3_V1_CIE_MP.indd 52023_EF3_V1_CIE_MP.indd 5 31/08/2022 12:54:4031/08/2022 12:54:40</p><p>6 Coleção EF3</p><p>MANUAL DO PROFESSOR</p><p>Também como característica desse nível de escolarização, as crianças compreendem a realidade de uma forma sistêmica.</p><p>Por essa razão, o estudo das Ciências da Natureza é apresentado como uma área para a qual concorrem conhecimentos oriundos</p><p>de diversas áreas, contribuindo para a compreensão progressiva das inter-relações entre a natureza e a sociedade e o indivíduo.</p><p>Por outro lado, é reconhecido que as teorias científicas possuem tal complexidade, tal nível de abstração e estão tão distantes</p><p>do senso comum e das observações cotidianas, que sua compreensão é difícil. Para torná-la possível, os processos de ensino</p><p>e aprendizagem devem ser desenvolvidos dentro de contextos relevantes dos pontos de vista social e cultural e a seleção de</p><p>conteúdos deve considerar as características e as necessidades dos alunos. As situações de aprendizagem propostas na Coleção</p><p>buscam mobilizar conhecimentos adquiridos pela vivência e pela cultura, já que essa mobilização é considerada um pressuposto</p><p>para a aprendizagem significativa.</p><p>A educação em Ciências ultrapassa o espaço físico escolar. Também possuem função educativa os museus, centros de</p><p>Ciências, jardins botânicos, jardins zoológicos, mercados, feiras livres, entre outros. Saídas de campo são estimuladas diante do</p><p>reconhecimento de seu grande valor pedagógico, desde que devidamente programadas, realizadas e trabalhadas na volta à escola.</p><p>Da mesma forma, a crescente e enorme possibilidade de acesso às tecnologias da informação e comunicação se torna um</p><p>importante elemento metodológico e didático para a inserção do aluno no mundo da ciência.</p><p>Além dos conteúdos conceituais e procedimentais, as atitudes e os valores também são considerados conteúdos para o ensino</p><p>e a aprendizagem de Ciências, e seu desenvolvimento é favorecido pelas abordagens e atividades propostas.</p><p>Quanto à seleção dos conteúdos conceituais das Ciências Naturais, consideramos que essa área inclui conhecimentos de diversos</p><p>campos de conhecimento: da Astronomia, da Biologia, da Física, da Química e das Geociências. A distribuição dos temas nos</p><p>cinco anos (do 1º ao 5º ano) levou em consideração os eixos temáticos propostos nos PCNs e os eixos estruturantes propostos</p><p>nos Elementos Conceituais.</p><p>Estimado(a) Professor(a),</p><p>Aprofunde seus conhecimentos na fundamentação teórica desse material.</p><p>Acesse o QR Code e veja o que preparamos para você!</p><p>Estrutura da Coleção</p><p>Professor(a), acesse o QR Code para conhecer o mapa de conteúdos da coleção.</p><p>A fim de atender à metodologia proposta, a Coleção Ensino Fundamental Anos Iniciais, destinada aos alunos do 1º ao 5º ano,</p><p>é composta por dois volumes divididos em quatro livros por volume, além dos livros de Arte, que contam com os volumes 1 e 2,</p><p>e o de Língua Inglesa, material de volume único. Os dois últimos materiais são considerados materiais complementares.</p><p>Cada livro é organizado por componentes curriculares e em capítulos.</p><p>Coleção 1º ao 5º ano</p><p>LIVRO 1 LIVRO 2 LIVRO 3 LIVRO 4</p><p>MATERIAL</p><p>COMPLEMENTAR</p><p>COMPONENTES</p><p>CURRICULARES</p><p>Ciências Geografia e História Matemática Língua Portuguesa</p><p>Arte</p><p>Língua Inglesa</p><p>Características gerais</p><p>A Coleção Ensino Fundamental Anos Iniciais foi produzida com o objetivo de ser, para o aluno, a principal referência do conjunto</p><p>de conhecimentos de cada área e de propiciar apoio e incentivo ao hábito de estudo e ao prazer de aprender. Para tanto, o material</p><p>foi estruturado de modo a permitir a ampliação da compreensão de mundo por meio de textos atualizados, imagens e esque mas</p><p>claros e atrativos, bem como de propostas de atividades formativas e significativas, promovendo a articulação entre as diversas</p><p>áreas do conhecimento e funcionando como um ponto de partida para explorar outras fon tes e tecnologias que contribuam para</p><p>o processo de aprendizagem.</p><p>A elaboração dessa coleção didática foi feita com a convicção de que é preciso superar a abordagem fragmentada e</p><p>predominantemente conceitual, restrita à apresentação</p><p>de procedimentos, teorias, leis e fórmulas descontextualizadas a serem</p><p>memorizadas pelos alunos. Por isso, a proposta foi organizada de modo a proporcionar a aprendizagem, incluindo a construção</p><p>de conceitos e a apropriação de procedimentos, mas de forma contextualizada, abordando aspectos socialmente relevantes e</p><p>partindo da prática, de exemplos concretos e de situações-problema em contextos próximos do cotidiano dos alunos, na tentativa</p><p>de proporcionar-lhes a compreensão e a interpretação desses conceitos em situações reais de aplicação.</p><p>As propostas impressas no material devem ser orientadas pelo(a) professor(a), de modo a estimular nos alunos uma postura</p><p>curiosa e reflexiva, uma vez que elas possibilitam o levantamento de hipóteses, a análise de diferentes fontes de informação</p><p>e a confrontação de dados. Nessa perspectiva, tais propostas favorecem a ampliação dos conhecimentos que os estudantes já</p><p>possuem e contribuem para a transposição da barreira do senso comum e para a aquisição do saber científico.</p><p>2023_EF3_V1_CIE_MP.indd 62023_EF3_V1_CIE_MP.indd 6 31/08/2022 12:54:4031/08/2022 12:54:40</p><p>C</p><p>IÊ</p><p>N</p><p>C</p><p>IA</p><p>S</p><p>7Bernoulli Sistema de Ensino</p><p>Além disso, acreditamos que o livro didático tem um importante papel como fonte de consulta e, por isso, durante e após</p><p>a orientação de uma postura investigativa e reflexiva, o material propõe recapitulações e sistematizações confrontadas com a</p><p>problematização inicial, ajudando o aluno a estabelecer conclusões sobre as questões propostas. Desse modo, evitamos incumbir</p><p>somente ao estudante a responsabilidade de formular conceitos e conclusões. Também consideramos que, embora o foco não</p><p>seja o conteúdo, ele ainda deve ser visto como o meio pelo qual é possível desenvolver habilidades, já que viabiliza a aplicação</p><p>de conceitos e conhecimentos na resolução das situações-problema apresentadas.</p><p>Outro aspecto levado em consideração na escrita da Coleção é a formação para a cidadania, uma vez que, mais do que</p><p>transmitir conhecimentos acumulados ao longo da história, atualmente a escola cumpre outros objetivos, assumindo papéis cada</p><p>vez mais abrangentes na formação dos alunos. Nesse contexto, além do compromisso com a apresentação de conteúdos e com</p><p>a instrumentalização e divulgação de informações, acreditamos que o livro didático tem grande potencial para funcionar como</p><p>ferramenta para a formação de cidadãos atuantes na sociedade, éticos, protagonistas, críticos e conscientes.</p><p>O trabalho com esses aspectos, em nosso projeto didático, compreenderá a incorporação de temas como diversidade sociocultural,</p><p>raça, etnia, saúde, sexualidade, consumo, meio ambiente e ética, entremeados ao trabalho com as demais áreas do conhecimento.</p><p>Isso será desenvolvido em propostas de trabalho e projetos que estimulam a construção de uma consciência pessoal, social</p><p>e planetária; o exercício pleno da cidadania; a convivência social harmônica e solidária.</p><p>Avaliação</p><p>O desenvolvimento das habilidades pretendidas com esse material se dá de maneira permanente e processual. Portanto,</p><p>acreditamos que a avaliação em sala de aula também deverá acontecer de forma contínua, de modo a favorecer a percepção</p><p>do(a) professor(a) acerca das necessidades de cada estudante. O objetivo é estabelecer parâmetros de atuação e permitir que</p><p>os professores e estudantes tomem consciência dos avanços, das dificuldades e se comprometam com o processo educativo.</p><p>Desse modo, a avaliação deve ir além da verificação da capacidade de reproduzir, de forma isolada, as informações trazidas</p><p>pelo livro ou pelo(a) professor(a). Ela deve ser construída e proposta com o objetivo de ajudar alunos e professores a refletirem</p><p>sobre suas práticas e reverem estratégias e planejamentos, tornando possível a superação das dificuldades, a consolidação</p><p>de aprendizagens significativas e o desenvolvimento de habilidades e competências, por meio da recursividade e de novas</p><p>estratégias didáticas. Assim, a avaliação ultrapassa o caráter de elemento comprovador do conhecimento para se tornar mais</p><p>um componente de formação.</p><p>A Coleção Ensino Fundamental Anos Iniciais favorece a avaliação sistemática e processual ao longo de todos os capítulos.</p><p>Para iniciar, há uma introdução capaz de oferecer temas sobre os quais as crianças já têm algum conhecimento. Nesse momento,</p><p>o(a) professor(a) poderá avaliar o que o aluno já sabe e delimitar a temática central a ser abordada.</p><p>Ao longo do capítulo, há atividades que serão realizadas pelas crianças, de modo a aplicar e ampliar o conteúdo abordado,</p><p>e solicitações de diversas produções, como relatos orais, textos, desenhos, gráficos, entre outros. Tais instrumentos permitirão ao(à)</p><p>professor(a) perceber dificuldades e avanços de cada aluno e quais temáticas do capítulo devem ser revistas e / ou reajustadas.</p><p>No fechamento do capítulo, há atividades de revisão, ou seja, há a retomada do conteúdo estudado ao longo do capítulo, mantendo</p><p>diálogo constante de maneira dinâmica, para trazer à tona a percepção do amadurecimento cognitivo, afetivo e atitudinal do aluno.</p><p>Em paralelo à utilização do livro didático, é interessante que o(a) professor(a) proponha outros instrumentos de avaliação, tais</p><p>como avaliações formais, relatórios, registros de práticas, projetos e investigações, apresentações orais, entre outras propostas.</p><p>Estrutura dos capítulos</p><p>Ao longo do trabalho com os capítulos é possível perceber uma lógica de “espiral ampliada”, na qual o nível de profundidade se</p><p>expande gradualmente, à medida que o aluno amplia a sua compreensão dos conteúdos trabalhados, possibilitando uma abstração</p><p>gradativa. Os textos são apresentados em tópicos e subtópicos que organizam o desenvolvimento dos assuntos, entremeados</p><p>por exercícios e seções de ampliação e aprofundamento dos temas trabalhados. A seguir, são apresentadas algumas orientações</p><p>sobre a estrutura que organiza cada capítulo e sobre os objetivos de cada seção, para que o(a) professor(a) entenda de que</p><p>forma pode trabalhá-las para obter o melhor rendimento em sala de aula e também como pode orientar os alunos durante o</p><p>desenvolvimento das propostas sugeridas pela Coleção.</p><p>Seções comuns a todos os componentes curriculares</p><p>Página de abertura – Em página dupla, essa seção abre o capítulo e visa contextualizar o tema a ser tratado, servindo</p><p>como ponto de partida para a exposição da teoria. A exploração da seção permite que o(a) professor(a) tenha acesso</p><p>ao que os alunos conhecem sobre o tema central a ser abordado. Utilize os questionamentos e a análise das imagens</p><p>apresentadas como elementos motivadores, a fim de estimular o aluno para o estudo dos conteúdos e, ao mesmo tempo,</p><p>de fazer a sondagem de seus conhecimentos prévios e de levá-los a levantar hipóteses. É importante destacar que,</p><p>como a seção busca o conhecimento prévio do aluno, os questionamentos não possuem respostas “certas ou erradas”.</p><p>2023_EF3_V1_CIE_MP.indd 72023_EF3_V1_CIE_MP.indd 7 31/08/2022 12:54:4031/08/2022 12:54:40</p><p>8 Coleção EF3</p><p>MANUAL DO PROFESSOR</p><p>Antes de seguir – Nessa seção, são apresentadas propostas de atividades para fixar, aplicar e ampliar os conteúdos</p><p>estudados. Elas possuem perfeito alinhamento com o conteúdo exposto até o momento de sua proposição e apresentam</p><p>nível de dificuldade gradativo. É recomendado que elas sejam feitas ou corrigidas em sala de aula, sob a orientação do(a)</p><p>professor(a), respeitando os momentos em que são propostas, uma vez que alguns itens apresentam questionamentos</p><p>cujas reflexões e habilidades específicas serão necessárias para o aluno compreender melhor os assuntos abordados</p><p>na sequência. Os enunciados de alguns dos exercícios já explicitam os verbos de comando, respeitando a maturidade</p><p>dos estudantes em cada nível de ensino. Tais verbos traduzem as habilidades avaliadas e / ou desenvolvidas em cada</p><p>exercício e orientam os estudantes na construção de seu pensamento para a elaboração de uma resposta adequada.</p><p>Já aprendi! – Seção de exercícios dispostos ao final do capítulo</p><p>para retomar, ampliar, sistematizar e aplicar os</p><p>conteúdos trabalhados. Alguns itens dessa seção podem exigir um nível de compreensão mais abrangente, a fim de</p><p>exercitar competências mais elaboradas que demandam análises e estabelecimento de relações entre informações, além</p><p>da aplicação dos conhecimentos adquiridos na compreensão de problemas do cotidiano. Esse trabalho é possível nessa</p><p>seção, uma vez que todos os tópicos do capítulo já foram abordados. Por isso, aproveite as propostas da seção para</p><p>avaliar a compreensão dos alunos e para verificar se as habilidades pretendidas foram alcançadas ou bem desenvolvidas.</p><p>Um olhar atento sobre o desenvolvimento dos alunos ao resolverem essas questões pode ajudar o(a) professor(a) a</p><p>verificar aspectos que necessitam de retomada e maior investimento, antes de prosseguir para outros capítulos.</p><p>Aprendendo mais – Nessa seção, são apresentados textos variados – como notícias, reportagens, textos publicitários,</p><p>tabelas e gráficos, entre outros – que se relacionam ao assunto tratado no capítulo com o objetivo de ampliar o conteúdo</p><p>e / ou apresentar uma perspectiva vivencial do que foi apresentado. Como acreditamos que a leitura de textos e de</p><p>imagens, quando realizada por alunos em letramento, necessita de ser acompanhada de atividades de interpretação,</p><p>propomos, sempre que pertinente, a realização de exercícios orais ou escritos para verificação da leitura nessa seção.</p><p>Outras fontes – O conhecimento não está presente somente no livro didático. Por isso, nessa seção, oferecemos</p><p>indicações de sites, filmes, músicas, livros, revistas, entre outros, relacionadas ao tema do capítulo. Estimule o acesso</p><p>a essas mídias, que pode acontecer no próprio ambiente escolar, como forma de enriquecimento das suas aulas, ou em</p><p>outros espaços frequentados pelos estudantes, como em casa ou na biblioteca local.</p><p>Bernoulli Play – Nessa seção, você tem acesso aos objetos digitais de aprendizagem do Bernoulli Play. Incentive a</p><p>utilização pelos alunos ou utilize-os como material para enriquecer suas aulas.</p><p>Pensando sobre... – Essa seção propõe a reflexão sobre questões intrigantes, relacionadas, na maioria das vezes, aos</p><p>temas transversais listados nos PCNs (saúde, meio ambiente, pluralidade cultural, ética, entre outros). Os questionamentos</p><p>possuem uma relação com o conteúdo e têm o objetivo de proporcionar aos alunos oportunidades de pensar sobre a</p><p>realidade social e perceber como eles podem intervir para transformá-la. É importante que você, professor(a), oriente</p><p>a reflexão do grupo, mantenha uma postura de valorização das reflexões trazidas pelas crianças, estimulando suas</p><p>manifestações em um ambiente de respeito e de trocas enriquecedoras. Fique atento(a) para que mesmo as crianças</p><p>mais tímidas e que apresentem dificuldades em organizar e expressar suas ideias oralmente tenham a oportunidade de</p><p>participar e serem valorizadas em sua manifestação.</p><p>Aprender é divertido! – Seção com propostas de jogos e brincadeiras que exploram, de maneira lúdica, os conteúdos</p><p>trabalhados. É importante que o(a) professor(a) valorize essas atividades, percebendo-as como oportunidade de ampliação</p><p>e avaliação da aprendizagem, e atue como um mediador, estimulando os alunos a partilhar as estratégias utilizadas durante</p><p>o desenvolvimento das jogadas. Desse modo, as crianças terão a oportunidade de partilhar hipóteses, conhecer pontos</p><p>de vista distintos e apresentar seu raciocínio, favorecendo a descentralização do pensamento e o desenvolvimento de</p><p>novas estratégias para resolver problemas. Tudo isso de forma mais lúdica e prazerosa. É interessante que as atividades</p><p>sejam, sempre que possível, realizadas em duplas ou pequenos grupos.</p><p>Na ponta do lápis – Considerando que desenvolver a habilidade de expressão escrita do aluno é compromisso de</p><p>todas as áreas, a seção tem o objetivo de favorecer esse trabalho por meio da proposta de produção de variados textos</p><p>relacionados ao tema do capítulo (tirinhas, poemas, cartilhas, panfletos, cartazes, esquemas, entre outros).</p><p>Seções exclusivas para o componente curricular de Ciências – Anos Iniciais</p><p>Experimentando – Seção destinada à realização de experimentos factíveis, que podem ser feitos inclusive em</p><p>sala de aula, e propostas baseadas nas etapas do método científico.</p><p>Investigando – Seção voltada a pesquisas e investigações de assuntos relacionados ao tema do capítulo. Os resultados</p><p>das pesquisas poderão ser registrados ou discutidos em sala de aula. O objetivo é favorecer e incentivar a busca por</p><p>informações em fontes confiáveis acerca de assuntos relevantes.</p><p>Ícones usados no livro do aluno</p><p>Atividade Oral: indica que a atividade deve ser respondida oralmente.</p><p>Atividade no Caderno: direciona a realização da atividade utilizando as folhas do caderno.</p><p>Atividade em dupla / grupo: informa que a atividade deve ser realizada em dupla ou grupo.</p><p>2023_EF3_V1_CIE_MP.indd 82023_EF3_V1_CIE_MP.indd 8 31/08/2022 12:54:4031/08/2022 12:54:40</p><p>C</p><p>IÊ</p><p>N</p><p>C</p><p>IA</p><p>S</p><p>9Bernoulli Sistema de Ensino</p><p>Atividade conectada: indica que a atividade está relacionada a multiletramento, utilizando diferentes plataformas,</p><p>ferramentas digitais, produção multimídia e repertórios da comunicação e linguagens. (BNCC).</p><p>Realidade aumentada: As projeções de realidade aumentada buscam uma aprendizagem centrada na experiência do</p><p>aluno, uma vez que inserem informações e objetos virtuais no mundo real. Elas estimulam a imaginação, permitindo</p><p>que o conhecimento seja construído por meio das interações com o objeto e entre pares.</p><p>Planejamento anual*</p><p>COMPONENTE CURRICULAR: CIÊNCIAS</p><p>ANO: 3º</p><p>SEGMENTO: EF ANOS INICIAIS</p><p>VOLUME CAPÍTULO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO</p><p>1</p><p>1</p><p>• Características da Terra</p><p>• A forma da Terra</p><p>• Representações da Terra</p><p>• Nosso planeta no espaço</p><p>• O céu</p><p>• O que existe no céu?</p><p>2</p><p>• O que é um animal?</p><p>• Classificando os animais</p><p>• Animais vertebrados</p><p>• Animais invertebrados</p><p>3</p><p>• Esqueleto externo</p><p>• Esqueleto interno ósseo e cartilaginoso</p><p>• Movimentação</p><p>• A saúde dos ossos, dos músculos e das articulações</p><p>4</p><p>• O corpo percebe o ambiente</p><p>• Visão</p><p>• A luz e os objetos</p><p>• Cuidados com os olhos</p><p>• Audição</p><p>• Cuidados com as orelhas</p><p>• Olfação e gustação</p><p>• Tato</p><p>2</p><p>5</p><p>• Desenvolvimento de plantas</p><p>• Desenvolvimento de animais</p><p>• Desenvolvimento humano</p><p>6</p><p>• De onde vêm os seres vivos?</p><p>• As ideias sobre o surgimento dos seres vivos</p><p>• O grupo dos animais</p><p>• Animais originando outros animais</p><p>• Onde se formam os ovos?</p><p>• Depois da fecundação, o que acontece?</p><p>• Animais ovíparos, ovovivíparos e vivíparos</p><p>• Animais que se transformam</p><p>7</p><p>• Um mundo de relações</p><p>• As plantas e a fotossíntese</p><p>• Seres que não produzem o próprio alimento</p><p>• Organismos decompositores</p><p>8</p><p>• O que é o solo?</p><p>• Componentes do solo</p><p>• A vida no interior do solo</p><p>• Características do solo</p><p>• Usos do solo</p><p>• A proteção do solo fértil</p><p>* Conteúdo programático sujeito a alteração. / O conteúdo completo de Ciências do 1º ao 5º ano está disponível no final do</p><p>Manual do Professor.</p><p>CONECTA</p><p>DAS</p><p>2023_EF3_V1_CIE_MP.indd 92023_EF3_V1_CIE_MP.indd 9 31/08/2022 12:54:4331/08/2022 12:54:43</p><p>10 Coleção EF3</p><p>MANUAL DO PROFESSOR</p><p>Orientações para composição de carga horária</p><p>Para otimizar o uso do material, sugerimos uma composição de carga horária em que consideramos o ano letivo com 34 semanas.</p><p>Já que na Coleção Ensino Fundamental Anos Iniciais o conteúdo programático é apresentado em 2 volumes, recomendamos dedicar</p><p>17 semanas letivas ao estudo de cada volume, de acordo com a sugestão de carga horária semanal de aulas apresentada a seguir.</p><p>CONTEÚDO VOLUMES</p><p>QUANTIDADE DE</p><p>CAPÍTULOS</p><p>CARGA HORÁRIA</p><p>SEMANAL</p><p>TOTAL DE SEMANAS</p><p>POR CAPÍTULO</p><p>TOTAL DE</p><p>SEMANAS POR VOLUME</p><p>CIÊNCIAS</p><p>1º volume 4 capítulos 2 horas-aula 4,25 17 semanas</p><p>2º volume 4 capítulos 2 horas-aula 4,25 17 semanas</p><p>TOTAL 8 CAPÍTULOS 34 SEMANAS</p><p>Sugestão de distribuição anual de conteúdos</p><p>Divisão por trimestre (etapa)</p><p>TRIMESTRE</p><p>CIÊNCIAS</p><p>3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL</p><p>VOLUME</p><p>1º</p><p>CAPÍTULO 1</p><p>Volume 1</p><p>CAPÍTULO 2</p><p>2º</p><p>CAPÍTULO 3</p><p>CAPÍTULO 4</p><p>CAPÍTULO 5</p><p>Volume 2</p><p>3º</p><p>CAPÍTULO 6</p><p>CAPÍTULO 7</p><p>CAPÍTULO 8</p><p>Divisão por bimestre</p><p>BIMESTRE</p><p>CIÊNCIAS</p><p>3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL</p><p>VOLUME</p><p>1º</p><p>CAPÍTULO 1</p><p>Volume 1</p><p>CAPÍTULO 2</p><p>2º</p><p>CAPÍTULO 3</p><p>CAPÍTULO 4</p><p>3º</p><p>CAPÍTULO 5</p><p>Volume 2</p><p>CAPÍTULO 6</p><p>4º</p><p>CAPÍTULO 7</p><p>CAPÍTULO 8</p><p>2023_EF3_V1_CIE_MP.indd 102023_EF3_V1_CIE_MP.indd 10 31/08/2022 12:54:4331/08/2022 12:54:43</p><p>C</p><p>IÊ</p><p>N</p><p>C</p><p>IA</p><p>S</p><p>11Bernoulli Sistema de Ensino</p><p>Planejamento do volume</p><p>O livro do 3º ano do Ensino Fundamental</p><p>No terceiro ano do Ensino Fundamental, os alunos já possuem suas habilidades de leitura e escrita mais bem desenvolvidas</p><p>e possuem capacidade cognitiva que lhes permite que o ensino de Ciências aborde um espectro mais amplo de objetos, seres</p><p>e processos dos mundos natural e tecnológico. Também já conhecem os rituais escolares, com seus tempos e espaços, e os</p><p>comportamentos valorizados nos ambientes de ensino e aprendizagem.</p><p>A maior capacidade de abstração em relação aos anos anteriores, entretanto, não representa o fim da necessidade de uma</p><p>representação concreta dos objetos de estudo. Também continua necessária uma abordagem dos objetos de estudo que incorpore</p><p>aspectos lúdicos e a imaginação. Também é preciso considerar a bagagem de observações e de “teorias” sobre o funcionamento</p><p>do mundo que os alunos dessa etapa da escolarização já construíram.</p><p>O vocabulário, os interesses e as experiências cotidianas e escolares das crianças do 3º ano permitem o trabalho com expectativas</p><p>de aprendizagem amplas, nos sentidos conceitual, procedimental e atitudinal.</p><p>Foi tomado grande cuidado para que a complexidade inerente às teorias científicas não represente um obstáculo para os</p><p>processos de aprendizagem e, também, para que a sua transposição didática não implique em simplificações que induzam ao</p><p>aparecimento de erros conceituais.</p><p>Ao mesmo tempo, buscando solidificar o aprendizado, o material foi todo revisado com base na Taxonomia Bloom, que parte</p><p>de eixos cognitivos por meio de verbos de comando nos exercícios, não só para que o conhecimento fique palpável para essa</p><p>faixa etária, sendo um exercício efetivo, mas também para que acompanhemos com nosso material o desenvolvimento de todos</p><p>os eixos, da forma mais adequada.</p><p>Em Ciências, especialmente nos anos iniciais do Ensino Fundamental, é considerado essencial que a ciência seja compreendida</p><p>como uma forma de conhecer o mundo e a si mesmo, permitindo uma ação consciente e transformadora. Como uma continuidade</p><p>daquilo que foi iniciado no ano anterior, o trabalho pedagógico proposto neste volume pretende oferecer ao aluno, por meio do</p><p>enfoque e das temáticas de Ciências, mais que meros dados para a memorização de conceitos e informações. O intuito desse</p><p>material é oferecer ao aluno elementos para a construção de sua massa crítica, por meio do desenvolvimento de sua capacidade</p><p>analítica, do autoconhecimento e da leitura dos ambientes e cenários que o cercam e toda a sua riqueza de elementos.</p><p>O capítulo 1 – A Terra e o céu – dedica-se ao início da construção do modelo de céu como espaço infinito em que estão dispersos</p><p>os astros. Também são abordados os diferentes seres vivos e objetos que podem ser observados no céu diurno e noturno e</p><p>algumas de suas características.</p><p>O capítulo 2 – Vida dos animais – apresenta algumas características dos animais, especialmente a diversidade de tamanho,</p><p>a heterotrofia, a capacidade de movimento ativo, a cefalização e os tipos de cobertura corporal. São abordados, também, aspectos</p><p>da classificação dos animais, com especial atenção para o grupo dos vertebrados. As relações entre seres humanos e vertebrados,</p><p>e entre nossa espécie e invertebrados são discutidas.</p><p>O capítulo 3 – Movimentação, sustentação e proteção – aborda, nessa perspectiva, os diversos tipos de esqueleto (com ênfase</p><p>no esqueleto humano), além dos músculos e cartilagens. O que se espera é a compreensão de que o sistema esquelético possui</p><p>funções que são vitais para os seres vivos, embora sua constituição varie entre os diversos grupos.</p><p>O capítulo 4 – Sensações do ambiente – introduz o estudo sobre os sentidos e os órgãos que os captam. Nessa abordagem, optamos</p><p>pela discussão tradicional, que considera que há estímulos ambientais que são percebidos pelo ser vivo, que a eles reage. Discussões</p><p>mais recentes que sugerem um papel mais ativo do ser vivo na percepção de estímulos, considerando que o indivíduo não esperaria</p><p>passivamente pelo eventual estímulo ambiental, mas estaria permanentemente buscando-o, não são mencionadas por se tratarem</p><p>de questões muito abstratas e recentes para serem incorporadas aos anos iniciais do Ensino Fundamental.</p><p>Apoio didático</p><p>Capítulo 1: A Terra e o céu</p><p>PRINCIPAIS HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS</p><p>• Identificar características da Terra (como seu formato esférico, a presença de água, solo, etc.), com base na observação, manipulação</p><p>e comparação de diferentes formas de representação do planeta (mapas, globos, fotografias, etc.). (BNCC–EF03CI07)</p><p>• Observar, identificar e registrar os períodos diários (dia e / ou noite) em que o Sol, demais estrelas, Lua e planetas estão visíveis</p><p>no céu. (BNCC–EF03CI08)</p><p>2023_EF3_V1_CIE_MP.indd 112023_EF3_V1_CIE_MP.indd 11 31/08/2022 12:54:4331/08/2022 12:54:43</p><p>12 Coleção EF3</p><p>MANUAL DO PROFESSOR</p><p>Crianças dessa faixa etária e etapa de escolarização podem trazer consigo concepções alternativas à ciência muito sólidas</p><p>com relação ao Universo e à parte dele que observam no dia a dia: o céu diurno e noturno. A inexistência de matéria em todo</p><p>o espaço sideral é uma ideia comum em crianças pequenas. É contraintuitivo e muito diferente de suas experiências sensoriais</p><p>imaginar o vácuo, sem ar ou outro meio que o preencha. Também acostumadas com a ideia de que os objetos “caem”, embora</p><p>não conheçam o modelo explicativo para essa queda – a força da gravidade –, as crianças veem com estranheza a ideia de astros</p><p>soltos, sem qualquer fixação a uma superfície. Por isso, a existência de um teto ou uma superfície limitante para o céu também</p><p>é frequentemente imaginada pelos alunos do 1º ano.</p><p>Professor(a), considere essas ideias durante o estudo do capítulo, de modo que possa confrontá-las quando se manifestarem,</p><p>permitindo que os alunos construam outro perfil conceitual.</p><p>Capítulo 2: Vida dos animais</p><p>PRINCIPAIS HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS</p><p>• Comparar alguns animais e organizar grupos com base em características externas comuns (presença de penas, pelos, escamas,</p><p>bico, garras, antenas, patas, etc.). (BNCC–EF03CI06)</p><p>• Identificar características sobre o modo de vida (o que comem, como se reproduzem, como se deslocam, etc.) dos animais mais</p><p>comuns no ambiente próximo. (BNCC–EF03CI04)</p><p>Ainda no âmbito do diverso mundo da Biologia, esse capítulo propõe uma visitação à fauna, abordando a diversidade do mundo</p><p>animal e suas principais características.</p><p>Com um olhar voltado para a consciência ecológica, os aspectos biológicos aqui explorados, tais como classificação, tamanho,</p><p>heterotrofia, tipos de cobertura corporal, cefalização, entre outros, são abordados de maneira a considerar o viés das relações entre</p><p>o ser humano e os outros animais. O aluno é provocado a refletir acerca da convivência com o mundo natural e da importância</p><p>de se pensar em atitudes de respeito à natureza.</p><p>Capítulo 3: Movimentação, sustentação e proteção</p><p>PRINCIPAIS HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS</p><p>• Compreender que o sistema esquelético possui funções que são vitais para os seres vivos, embora sua constituição varie entre os</p><p>diversos grupos.</p><p>• Compreender que ossos e músculos trabalham em conjunto para que nosso corpo possa se mover.</p><p>• Descrever o papel das articulações no movimento do corpo.</p><p>• Identificar os movimentos de contração e relaxamento dos músculos e suas consequências.</p><p>Esse capítulo introduz o estudo sobre os diversos tipos de esqueleto, com ênfase no esqueleto humano. São abordados</p><p>alguns</p><p>tipos de esqueleto, tais como o esqueleto externo de alguns invertebrados, o esqueleto cartilaginoso dos condrictes e o esqueleto</p><p>predominantemente ósseo dos outros grupos de vertebrados. Além dos ossos, são abordados os músculos e as cartilagens.</p><p>É feita a distinção entre a movimentação voluntária e involuntária dos músculos, atitudes e comportamentos que favorecem a</p><p>saúde do sistema esquelético e, especificamente, a prevenção de fraturas em crianças, considerando os tipos de acidentes mais</p><p>comuns nessa etapa da vida.</p><p>Optou-se por não centrar a abordagem dos esqueletos em sua nomenclatura, mas em ressaltar suas funções: sustentar as</p><p>partes moles, permitir o movimento e proteger órgãos internos. Abriu-se mão, nesse capítulo, da exigência de memorização de</p><p>nomes de tipos de esqueleto.</p><p>Capítulo 4: Sensações do ambiente</p><p>PRINCIPAIS HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS</p><p>• Discutir hábitos necessários para a manutenção da saúde auditiva e visual considerando as condições do ambiente em termos de</p><p>som e luz. (BNCC–EF03CI03).</p><p>• Experimentar e relatar o que ocorre com a passagem da luz através de objetos transparentes (copos, janelas, vidros, lentes,</p><p>prismas, água, etc.), no contato com superfícies polidas (espelhos) e na intersecção com objetos opacos (paredes, pratos, pessoas</p><p>e outros objetos de uso do cotidiano). (BNCC–EF03CI02)</p><p>• Identificar os sentidos e os órgãos que os captam na interação com os estímulos ambientais.</p><p>• Produzir diferentes sons a partir da vibração de variados objetos e identificar variáveis que influem nesse fenômeno.</p><p>(BNCC–EF03CI01)</p><p>Nesse capítulo, são trabalhados os órgãos dos sentidos e as sensações que eles captam. Privilegiando a apresentação dos</p><p>órgãos e a percepção das sensações e ainda considerando o pressuposto que compreende a ciência como uma oportunidade de</p><p>favorecer o trabalho da capacidade analítica, crítica e transformadora do estudante. Neste capítulo, foi deixado de lado o estudo</p><p>da nomenclatura de detalhes dos órgãos dos sentidos.</p><p>2023_EF3_V1_CIE_MP.indd 122023_EF3_V1_CIE_MP.indd 12 31/08/2022 12:54:4431/08/2022 12:54:44</p><p>C</p><p>IÊ</p><p>N</p><p>C</p><p>IA</p><p>S</p><p>13Bernoulli Sistema de Ensino</p><p>CAPÍTULO – 1</p><p>A Terra e o céu</p><p>Página de abertura  Página 2</p><p>Essa seção tem como objetivo estimular o interesse pelo estudo</p><p>de nosso planeta e da Astronomia, e também das diferentes</p><p>aparências do céu. Além disso, busca criar oportunidades de</p><p>expressão pelos alunos de suas concepções sobre esse assunto,</p><p>de modo que elas sejam mobilizadas e possam orientar suas</p><p>intervenções, professor(a).</p><p>Interprete com os alunos a imagem que abre o capítulo.</p><p>Ressalte que o céu noturno oferece outras possibilidades de</p><p>observação, como a Lua e as estrelas.</p><p>Considerando que este é um momento de mobilização e de</p><p>expressão de concepções prévias, as respostas dos alunos às</p><p>questões propostas não devem ser avaliadas como certas ou</p><p>erradas. A participação na atividade e o respeito pelo outro</p><p>devem pautar sua avaliação.</p><p>Características da Terra  Página 4</p><p>A forma e os elementos da superfície da Terra são abordados</p><p>nesse tópico. Nesta etapa da escolarização, é comum que as</p><p>crianças tenham conhecimento da forma esférica da Terra,</p><p>por terem sido expostos a fotografias e vídeos do nosso</p><p>planeta visto do espaço, mas não operam esse conhecimento</p><p>plenamente. Uma concepção comum é a de que a Terra é</p><p>redonda, mas que existe uma superfície plana, ao lado ou</p><p>dentro dela, em que as pessoas vivem. Isso é compreensível,</p><p>dado que, aos 8 anos, a escala de tamanho do Planeta não é</p><p>compreendia, nem a gravidade é reconhecida. Considere essa</p><p>concepção ao longo do estudo desse tópico.</p><p>Antes de seguir  Página 4</p><p>Questão 01</p><p>Resposta: As crianças vão representar a Terra segundo suas</p><p>concepções prévias.</p><p>Comentário: Essa questão mobiliza as concepções prévias dos</p><p>alunos sobre a forma da Terra. Neste momento, não as avalie</p><p>como certas ou erradas, mas, ao final do estudo do tópico,</p><p>retome com os alunos a atividade para que eles percebam</p><p>a própria construção do conhecimento científico. Como foi</p><p>abordado anteriormente, é comum que as crianças convivam</p><p>com as ideias de Terra esférica e, ao mesmo tempo, com a</p><p>existência de uma superfície plana em que as pessoas vivem.</p><p>Para mobilizar essas ideias, é pedido que os alunos representem</p><p>a casa, a família e a si mesmos na superfície da Terra. Fique</p><p>atento(a), professor(a), a manifestações dessa ideia e as</p><p>desafie com perguntas como “Mas onde fica este lugar plano</p><p>que você representou? Quem vive na superfície da Terra?”</p><p>Questão 02</p><p>Resposta: Pessoal.</p><p>Comentário: Essa atividade é uma oportunidade de troca de</p><p>ideias pelos alunos sobre suas concepções quanto à forma da Terra.</p><p>Essa troca de ideias pode permitir que uma criança auxilie a</p><p>outra a compreender a esfericidade da Terra e sua superfície</p><p>como o lugar habitado do planeta.</p><p>Questão 03</p><p>Resposta: Pessoal.</p><p>Comentário: Oriente a turma a se imaginar junto aos</p><p>astronautas em uma nave no espaço. Depois, peça a eles para</p><p>considerar que toda a história da humanidade e da vida se</p><p>passaram na Terra, que é onde todos os seres vivos conhecidos</p><p>do Universo estão, e a expressar como isso as faz se sentirem.</p><p>A forma da Terra  Página 5</p><p>“A Terra é azul!” é a frase dita pelo astronauta russo Yuri</p><p>Gagarin, o primeiro ser humano a ir ao espaço, em 1961.</p><p>A expressão “bolinha azul” foi expressa em 1972, quando</p><p>uma nave estadunidense com destino à Lua o observou e fez</p><p>a primeira fotografia do Planeta visto do espaço.</p><p>A descoberta do formato esférico da Terra é bem antiga e</p><p>surpreendente, dada a precariedade dos instrumentos da</p><p>época, há mais de 2 000 anos. Uma outra ideia, mais antiga,</p><p>considerava a Terra plana, o que corrobora a experiência de se</p><p>locomover na superfície do Planeta sem sentir sua curvatura.</p><p>Essa concepção não considerava a diferença de tamanho entre</p><p>um humano na superfície do Planeta e o tamanho da Terra.</p><p>Na nossa escala de tamanho, parece que estamos sobre uma</p><p>superfície plana. A atualmente resgatada Teoria da Terra Plana</p><p>é um engodo, sem nenhum fundamento científico.</p><p>Terraplanistas, os praticantes do hinduísmo no passado não</p><p>concebiam a Terra solta no espaço, sem nenhum apoio. Essa é</p><p>a origem da concepção da Terra amparada por quatro elefantes</p><p>que, por sua vez, estavam sobre uma tartaruga que nada em</p><p>um oceano infinito.</p><p>Os filósofos da Grécia Clássica propuseram que a Terra era</p><p>redonda a partir de observações e reflexões, sendo que essa</p><p>concepção aparece na obra de Pitágoras e de Aristóteles.</p><p>Outras fontes  Página 7</p><p>Professor(a), incentive os alunos a buscarem mais evidências</p><p>da esfericidade da Terra por meio desse vídeo. Nele são</p><p>apresentados mais argumentos além dos que constam no livro.</p><p>Antes de seguir  Página 9</p><p>Questão 04</p><p>Resposta: Alguns povos acreditavam que a Terra era plana,</p><p>podendo ser sustentada por elefantes e uma tartaruga. Esses</p><p>gregos propõem que ela é redonda.</p><p>Questão 05</p><p>Resposta: Porque somos muito pequenos em relação ao</p><p>tamanho da Terra.</p><p>Comentário: Ressalte com os alunos que a Terra é muito</p><p>maior do que um ser humano, o que nos impede de notar a</p><p>curvatura do planeta.</p><p>2023_EF3_V1_CIE_MP.indd 132023_EF3_V1_CIE_MP.indd 13 31/08/2022 12:54:4431/08/2022 12:54:44</p><p>14 Coleção EF3</p><p>MANUAL DO PROFESSOR</p><p>Questão 06</p><p>Resposta: Certos. Se a sombra da Terra sobre a Lua é redonda,</p><p>nosso planeta também é redondo.</p><p>Comentário: Não é objetivo desse capítulo abordar os eclipses.</p><p>A menção a esse fenômeno é feita para que as crianças</p><p>compreendam que a sombra redonda da Terra sobre a Lua</p><p>indica que o nosso planeta é redondo.</p><p>Representações da Terra  Página 10</p><p>Os mapas parecem ter surgido da necessidade de registrar</p><p>os percursos até fontes de alimento, territórios de povos</p><p>inimigos ou outros locais de interesse para os antigos humanos.</p><p>De início, os mapas representavam pequenas porções de</p><p>espaço, mas a ampliação do conhecimento sobre a superfície</p><p>do Planeta permitiu mapas de territórios cada vez mais amplos</p><p>e completos.</p><p>Pode ser difícil para alguns alunos compreender uma</p><p>representação plana de um planeta esférico. Você pode</p><p>comentar, professor(a), que o mapa plano é como um papel</p><p>que envolvesse a Terra e, ao ser retirado, é colocado aberto</p><p>sobre uma superfície plana.</p><p>Se possível, leve um grande mapa-múndi e um globo</p><p>terrestre para a sala e deixe que os alunos os manipulem e se</p><p>familiarizem com eles.</p><p>Antes de seguir  Página 12</p><p>Questão 07</p><p>Resposta: De acordo com os mapas físico e político da página 11.</p><p>Comentário: Oriente os alunos a recorrer aos mapas da</p><p>página 11 para se guiarem a colorir o mapa-múndi e a delimitar</p><p>o Brasil.</p><p>Na ponta do lápis  Página 13</p><p>Professor(a), esse é um momento muito oportuno para cativar</p><p>o aluno sobre esta ferramenta muito útil do Google Earth.</p><p>Você pode pedir para os alunos passearem pelo bairro onde</p><p>moram ou por alguns locais específicos que provavelmente não</p><p>visitaram fisicamente ainda.</p><p>Nosso planeta no espaço  Página 14</p><p>Esse tópico introduz o termo “planeta” e situa a Terra no</p><p>Sistema Solar. Nessa etapa da escolarização, é importante que</p><p>os alunos compreendam o movimento dos planetas ao redor</p><p>do Sol e os identifiquem pelos nomes.</p><p>Uma concepção comum entre as crianças é de que os seres</p><p>humanos já visitaram muitos planetas e até outras galáxias.</p><p>Essa ideia é reforçada pelas animações e outras produções</p><p>destinadas às crianças, em que as viagens espaciais são</p><p>corriqueiras. Por isso, pode ser surpreendente para os alunos</p><p>descobrir que os humanos só pisaram em um outro astro,</p><p>a Lua, e que apenas 12 pessoas estiveram lá.</p><p>Se considerar adequado, professor(a), você pode comentar</p><p>com os alunos que dois carros-robôs estadunidenses, Curiosity</p><p>e Opportunity, se deslocam sobre a superfície marciana e</p><p>mandam fotografias e outras informações sobre Marte, e que</p><p>muitas sondas não tripuladas já sobrevoaram ou caíram sobre</p><p>outros planetas e suas luas.</p><p>Investigando  Página 15</p><p>A atividade permite que os alunos conheçam parte da mitologia</p><p>greco-romana e a relacionem com a Astronomia. Oriente os</p><p>alunos a lerem os textos sobre os assuntos pesquisados e a</p><p>registrar um resumo das informações, sem a necessidade de</p><p>cópias.</p><p>O endereço http://astro.if.ufrgs.br/planetas/planetas.htm traz</p><p>informações sobre os planetas e os deuses em homenagem</p><p>aos quais eles foram nomeados.</p><p>Na ponta do lápis  Página 16</p><p>A atividade é uma oportunidade de reflexão sobre a</p><p>imensidão do Universo e a pequenez de nosso planeta e de</p><p>nossa civilização. Não se espera que alunos desta etapa da</p><p>escolarização compreendam plenamente a escala de tamanho</p><p>do Universo, mas eles podem ser estimulados a pensar que</p><p>tudo o que eles conhecem – toda a história humana, toda a</p><p>natureza – se reduz a um pequeno astro em um Universo</p><p>infinito. Dedique um momento em sala para o compartilhamento</p><p>das ideias dos alunos.</p><p>Pensando sobre...  Página 16</p><p>A atividade convida os alunos à reflexão sobre como nossa casa</p><p>no espaço, a Terra, tem sido tratada pelos humanos. Mais do</p><p>que fazer os alunos se sentirem consternados pelos problemas</p><p>socioambientais que vivemos, a atividade busca estimulá-los a</p><p>procurar adotar atitudes pessoais e coletivas para que a vida</p><p>seja melhor e mais justa aqui na Terra.</p><p>Aprender é divertido!  Página 17</p><p>Os alunos vão montar uma maquete do Sistema Solar, fora</p><p>de escala de tamanho e de distância. Oriente-os a dispor o</p><p>Sol no centro da base de papelão e a dispor os planetas em</p><p>diferentes distâncias. Depois de pronta a montagem, comente</p><p>que os planetas se deslocam continuamente ao redor do Sol,</p><p>cada um em seu caminho e em uma velocidade.</p><p>O céu  Página 17</p><p>A explicação científica atual sobre o céu é apresentada</p><p>e contraposta à concepção aristotélica das esferas cristalinas,</p><p>em que se prendem os astros celestes, em muito semelhante</p><p>à concepção que crianças desta faixa etária já construíram.</p><p>Para Aristóteles, corpos celestes seriam perfeitos e seus</p><p>movimentos seriam regidos por princípios distintos daqueles</p><p>válidos para os corpos que se situam na Terra. Estes últimos</p><p>seriam compostos por um ou por todos os elementos –</p><p>terra, água, ar e fogo –, enquanto a matéria celeste seria</p><p>constituída por uma substância perfeita, o chamado “éter”.</p><p>Para Aristóteles, portanto, o éter é um tipo de material que</p><p>preencheria todos os pontos do espaço sideral.</p><p>Aristóteles considerava, ainda, que o Universo seria finito e</p><p>composto de inúmeras esferas concêntricas, a menor delas</p><p>sendo a Terra, e a maior, a das estrelas fixas, situadas a uma</p><p>mesma distância de nosso planeta.</p><p>2023_EF3_V1_CIE_MP.indd 142023_EF3_V1_CIE_MP.indd 14 31/08/2022 12:54:4431/08/2022 12:54:44</p><p>C</p><p>IÊ</p><p>N</p><p>C</p><p>IA</p><p>S</p><p>15Bernoulli Sistema de Ensino</p><p>As construções das crianças sobre o céu não possuem,</p><p>obviamente, a sofisticação do trabalho de Aristóteles, mas</p><p>compartilham com a concepção aristotélica as noções de um</p><p>espaço sideral preenchido por um meio material e da existência</p><p>de uma esfera que dá limite ao céu.</p><p>Outras fontes  Página 18</p><p>Professor(a), ao alcançar o tópico “O céu”, apresente o conceito</p><p>de “Astronomia” por meio do vídeo “O que é Astronomia –</p><p>e como ela está presente em nosso dia a dia”. Discuta com</p><p>os alunos a importância dessa ciência desde os tempos mais</p><p>antigos até os dias de hoje, comentando os impactos dela em</p><p>nossas rotinas.</p><p>Antes de seguir  Página 19</p><p>Questão 08</p><p>Resposta: Os antigos acreditavam que o céu era uma abóbada</p><p>em que os outros planetas, o Sol, a Lua e as estrelas estavam</p><p>presos. A ciência propõe que o céu é um vazio infinito.</p><p>Questão 09</p><p>Respostas:</p><p>A) Não é possível que a criança toque o céu como deseja, pois</p><p>não existe um teto que ela possa identificar como céu.</p><p>Comentário: Reforce a ideia de que o céu é um espaço</p><p>vazio infinito, sem uma superfície rígida que o delimite.</p><p>B) A criança está ocupando espaço no céu infinito, e sua mão,</p><p>portanto, já está tocando o céu.</p><p>Comentário: Considerando a noção abstrata de céu,</p><p>a criança toca-o, pois ele é um espaço infinito localizado</p><p>ao redor da Terra.</p><p>Questão 10</p><p>Resposta: Letra B.</p><p>Comentário: Discuta com os alunos que vemos o Sol e a Lua</p><p>maiores do que os outros planetas porque eles estão mais longe</p><p>da Terra, enquanto o Sol e a Lua estão perto de nós. Ressalte</p><p>que o tamanho dos astros visto da Terra é relativo, pois, quanto</p><p>mais longe um astro está do observador, menor ele parecerá</p><p>desse ponto de vista.</p><p>O que existe no céu?  Página 20</p><p>Alguns fenômenos astronômicos e meteorológicos que</p><p>podem ser observados no céu são apresentados, assim como</p><p>as diferenças entre céu ensolarado e nublado, a formação</p><p>de arco-íris e a ocorrência de dias e noites.</p><p>É dado destaque à observação de constelações, tanto por</p><p>considerarmos que este estudo contribui para a compreensão</p><p>da diversidade cultural que se expressa nas diferentes</p><p>interpretações sobre os fenômenos astronômicos, quanto por</p><p>sua possibilidade de favorecer um encantamento com a beleza</p><p>do céu noturno, pouco presente no cotidiano dos moradores</p><p>de áreas urbanas.</p><p>Aprendendo mais  Página 23</p><p>A abordagem da mitologia do Egito Antigo visa oferecer um</p><p>contraponto cultural ao estudo científico do céu. Professor(a),</p><p>se achar adequado, você pode abordar outros mitos relacionados</p><p>a fenômenos astronômicos e atmosféricos. Um bom material</p><p>para contar histórias, cujos textos são complexos para leitores</p><p>iniciantes, mas compreensíveis e interessantes para os alunos,</p><p>é o livro Divinas aventuras: histórias da mitologia grega,</p><p>de Heloisa Prieto, editado pela Companhia das Letrinhas.</p><p>Várias divindades abordadas nas histórias possuem relação</p><p>direta com os astros e o céu, como Apolo, Ártemis e Zeus.</p><p>Resposta:</p><p>• Não, o Sol era considerado um deus.</p><p>• Ao amanhecer, o deus Sol nascia; ao meio-dia, ficava</p><p>adulto; ao anoitecer, ele ia para o mundo subterrâneo.</p><p>Outras fontes  Página 24</p><p>A obra sugerida aborda o Big Bang e o surgimento dos astros</p><p>do Universo de forma simples e interessante. As imagens</p><p>enriquecem o texto verbal e são atraentes para os alunos.</p>

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