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<p>MICHELLE DE MORAES SANTOS MARKS</p><p>RELATÓRIO DO</p><p>ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II- ANOS INICIAIS</p><p>DO ENSINO FUNDAMENTAL</p><p>UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ-UNOPAR</p><p>PEDAGOGIA LICENCIATURA</p><p>Santa Maria</p><p>2024</p><p>Santa Maria</p><p>2024</p><p>RELATÓRIO DO</p><p>ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II- ANOS INICIAIS</p><p>DO ENSINO FUNDAMENTAL</p><p>Relatório apresentado à UNOPAR, como</p><p>requisito parcial para o aproveitamento da</p><p>disciplina de Estágio Curricular Obrigatório II-</p><p>anos iniciais do ensino fundamental da</p><p>Pedagogia- licenciatura.</p><p>MICHELLE DE MORAES SANTOS MARKS</p><p>SUMÁRIO</p><p>1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS ......................................................... 4</p><p>2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) ............ 6</p><p>3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE ......................... 7</p><p>4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA ..................... 9</p><p>5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS</p><p>CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC .......................................... 10</p><p>6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE ......................... 11</p><p>7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE ............. 12</p><p>8 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS</p><p>PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS ... 13</p><p>9 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA ........... 14</p><p>10 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS</p><p>PELO PROFESSOR ........................................................................................... 16</p><p>11 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO</p><p>ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA ............................................................. 17</p><p>12 RELATO DA OBSERVAÇÃO .............................................................................. 18</p><p>13 PLANOS DE AULA ............................................................................................. 19</p><p>14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR ... 26</p><p>15 RELATO DA REGÊNCIA .................................................................................... 27</p><p>16 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO ........................................................................... 28</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 29</p><p>REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 30</p><p>3</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Este relatório tem como escopo apresentar os resultados do estágio realizado</p><p>no semestre, conforme delineado no Plano de Trabalho estabelecido. Durante este</p><p>período, foram desenvolvidas diversas atividades que proporcionaram uma</p><p>experiência prática enriquecedora no campo da educação.</p><p>As atividades foram executadas na Escola Municipal Perpétuo Socorro, situada</p><p>em Santa Maria/RS, com ênfase nos anos iniciais do ensino fundamental. Este estágio</p><p>teve como intuito aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso de</p><p>Pedagogia, possibilitando o desenvolvimento de habilidades práticas e a vivência do</p><p>cotidiano escolar.</p><p>Foram realizadas observações, entrevistas, análise de documentos escolares,</p><p>planejamento e execução de aulas, além da participação em reuniões pedagógicas e</p><p>administrativas. As atividades foram conduzidas sob a supervisão da professora</p><p>regente, Karen Duarte, e envolveram a utilização de diversos recursos pedagógicos,</p><p>métodos de ensino diferenciados e interação constante com alunos e equipe escolar.</p><p>O estágio foi realizado durante o primeiro semestre de 2024. A experiência</p><p>proporcionou ao acadêmico o aprimoramento de suas competências pedagógicas, o</p><p>desenvolvimento de habilidades de planejamento e execução de aulas, bem como a</p><p>compreensão da dinâmica do ambiente escolar. Os alunos responderam</p><p>positivamente às atividades propostas, demonstrando engajamento e evolução no</p><p>processo de aprendizagem.</p><p>Este relatório detalha as etapas do estágio, abordando a análise de materiais</p><p>didáticos, entrevistas com a equipe diretiva, observações da rotina escolar, entre</p><p>outras atividades que contribuíram para o desenvolvimento profissional do acadêmico.</p><p>As experiências vivenciadas e os resultados obtidos serão descritos nos capítulos</p><p>subsequentes, evidenciando o impacto e as contribuições do estágio tanto para a</p><p>escola quanto para o desenvolvimento pessoal e profissional do estagiário.</p><p>4</p><p>1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS</p><p>INTERDISCIPLINARIDADE E AMBIENTE ESCOLAR</p><p>A interdisciplinaridade se revela como um importante elemento a ser</p><p>implementado nas escolas na articulação entre o ensinar e o aprender. Os alunos da</p><p>era pós Segunda Guerra Mundial estão inseridos em um contexto tecnológico, em um</p><p>mundo globalizado e em constante interação.</p><p>Se desde a Renascença o ensino se transmitia pela divisão das disciplinas, em</p><p>compartimentos estanques e sem abertura; no mundo pós-moderno, a proposta é da</p><p>intensificação do diálogo, das trocas, da integração dos conceitos e do</p><p>questionamento constante da metodologia nos diferentes campos científicos. A escola</p><p>é percebida como um espaço de formação do ser humano inserido em uma realidade,</p><p>impregnada por elementos naturais e sociais, relacionados à comunidade e imbuído</p><p>da responsabilidade do aluno como agente das mudanças do mundo a que pertence.</p><p>Superar a fragmentação nos processos de produção e socialização do</p><p>conhecimento é a tarefa primordial da interdisciplinaridade no âmbito escolar.</p><p>Influências dos diferentes setores da vida social, como as políticas públicas, a</p><p>tecnologia, a economia, os avanços científicos e as mudanças climáticas são temas</p><p>que permeiam a transmissão do saber. A discussão da temática interdisciplinar na</p><p>Pedagogia envolve o ensino, a aprendizagem escolar e a natureza curricular.</p><p>Se a especialização das ciências, fruto de um momento histórico de afirmação</p><p>das subjetividades, da autonomia privada e da liberdade, resultou na disseminação</p><p>do saber, a interdisciplinaridade visa romper o caráter de hiperespecialização e a</p><p>fragmentação dos saberes. Trata-se de uma reação alternativa à abordagem</p><p>disciplinar mecânica, repetitiva e normalizadora, para uma abordagem com interação</p><p>entre professores, alunos e comunidade escolar, inseridos em uma nova realidade,</p><p>local e global.</p><p>Na Escola Municipal Perpétuo Socorro, de Santa Maria/RS, se observou a</p><p>busca da interdisciplinaridade a partir do desastre climático que atingiu o Estado do</p><p>Rio Grande do Sul, neste ano de 2024. O tema foi abordado nos diferentes campos</p><p>do saber, desde o ensino da leitura, com frases e textos voltados à temática ambiental,</p><p>até nas tarefas da educação física, nos cuidados com a saúde, e no âmbito da</p><p>informática, no acesso à previsão do tempo e notícias da Defesa Civil.</p><p>5</p><p>Para acompanhar o ritmo das mudanças, o espaço escolar deve ser visto como</p><p>um ambiente aberto à construção de novos conhecimentos, que se operam em todos</p><p>os segmentos que compõem a sociedade. A globalização e a evolução das</p><p>tecnologias não moldam, mas revelam um mundo interconectado. O currículo escolar</p><p>precisa abranger essa mudança, pois a escola, como lugar de aprendizagem, deve</p><p>acompanhar as transformações científicas e sociais.</p><p>6</p><p>2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)</p><p>O Projeto Político Pedagógico (PPP) de ensino é um documento obrigatório da</p><p>escola, que detalha os meios para atingir as metas programadas, considerando</p><p>professores, funcionários e alunos, mas também as famílias e a comunidade escolar.</p><p>Se a Escola tem a função de entregar à comunidade os alunos conscientes de</p><p>sua responsabilidade, a Pedagogia, por se relacionar aos projetos e atividades</p><p>educacionais, possui especial relevância no futuro da sociedade. Por</p><p>isso, o projeto</p><p>da política de ensino não pode se descuidar das inovações científicas, das mudanças</p><p>dos costumes e das novas necessidades da população. O PPP não pode ser um</p><p>projeto fechado, parado no tempo, mas adaptado aos novos alunos e aberto para as</p><p>instituições e decisões estratégicas para a melhoria da interação social.</p><p>A Escola Municipal de Ensino Fundamental Perpétuo Socorro tem como base</p><p>uma pedagogia centrada no método de Paulo freire, que valoriza o aluno como</p><p>protagonista e não como mero espectador. O Professor possui autonomia para trazer</p><p>o aluno à reflexão de seu papel dentro da família, da escola e da comunidade.</p><p>Incentivar a participação do aluno no processo de formação de seu vocabulário e dos</p><p>conhecimentos iniciais das ciências humanas e exatas, agregando valores à vivência</p><p>externa ao ambiente escolar.</p><p>O PPP da Escola Perpétuo Socorro foi elaborado com base em Políticas</p><p>Públicas definidas pelo Município de Santa Maria/RS, com a participação do corpo</p><p>docente e de gestores da Educação Pública Municipal.</p><p>O plano de organização do currículo foi pensado em consonância com</p><p>referências nacionais da Educação, voltado para crianças de 6 a 7 anos de idade. Em</p><p>relação aos conteúdos, a criança aprende o domínio da língua falada e escrita, os</p><p>princípios matemáticos, a noção de tempo e espaço, base científica, além de convívio</p><p>com elementos culturais, arte e estética.</p><p>As aulas são de segunda a sexta-feira, contando com alguns sábados letivos,</p><p>com uma tarde destinada a aulas de informática, educação física e artes. São</p><p>professores específicos para estas disciplinas, com formação técnica e superior de</p><p>ensino, capacitados para o atendimento das necessidades das crianças.</p><p>A avaliação do desempenho dos alunos é trimestral, mediante análise do</p><p>desempenho individual, mediante observação dos avanços e qualidade do</p><p>aprendizado alcançado pela criança.</p><p>7</p><p>3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE</p><p>O plano de trabalho docente é um documento elaborado pelo professor com a</p><p>intenção de organizar o ensino-aprendizagem em sala de aula. Esse documento é</p><p>elaborado por cada professor, e portanto, individual, pois cada um tem sua maneira</p><p>de trabalhar. Assim, no plano de trabalho docente, o professor vai definir a abordagem</p><p>que fará e como se dará a verificação da aprendizagem por parte dos alunos. É nele</p><p>que se registra o que se pensa em fazer, como fazer, com que fazer e com quem</p><p>fazer. Nesse sentido, pode-se dizer que esse documento é a sistematização das</p><p>decisões tomadas pelo professor.</p><p>O plano de trabalho do professor fornece as informações sobre a eficácia dos</p><p>métodos, estratégias e abordagens do ensino. Alinhada com a proposta curricular,</p><p>além do ensino e da avaliação, deve estar voltado às necessidades e interesses dos</p><p>alunos, inseridos em uma comunidade, com seus costumes e particularidades do meio</p><p>social.</p><p>Na Escola Perpétuo Socorro as formações são centradas nas melhores</p><p>práticas e abordagens pedagógicas que os professores podem adotar para criar um</p><p>ambiente de aprendizagem positivo e propício para os seus alunos.</p><p>Embora Escola Pública, os professores possuem recursos necessários para</p><p>educar com eficácia seus alunos, até a gestão das tarefas administrativas, garantindo</p><p>que as salas de aula estejam bem equipadas com recursos e materiais para facilitar a</p><p>aprendizagem, em especial com os suprimentos básicos. Nas aulas de informática,</p><p>computadores à disposição dos alunos. Nas aulas de educação física, diferentes</p><p>materiais esportivos. Para as aulas expositivas, quadros e projetores, quando</p><p>necessário. Com isso, propiciando um ambiente de aprendizagem estimulante que</p><p>atenda aos diversos estilos de aprendizagem de seus alunos.</p><p>Assim, a professora regente inicia sua aula apresentando o tema a ser</p><p>trabalhado no dia, fazendo um resumo e revisando a aula anterior, incentivando a</p><p>participação dos alunos. São realizadas aulas expositivas, além de trabalhos em</p><p>grupo e referências a exemplos do cotidiano e de fatos recentes, tornando a aula mais</p><p>envolvente e compreensível para os alunos.</p><p>8</p><p>O ambiente que tenha as ferramentas necessárias para uma aula completa e</p><p>atrativa favorece o aprendizado, fazendo com que os alunos possam se concentrar</p><p>nos estudos e tendo grande probabilidade de uma boa formação.</p><p>9</p><p>4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA</p><p>O conhecimento das características dos materiais didáticos é essencial para</p><p>elaborar as propostas pedagógicas que guiarão os alunos durante os anos escolares.</p><p>Toda a escola deve ter um material didático para guiar o processo de alfabetização e</p><p>de aprendizagem de seus alunos. Por isso, a escolha de um material de qualidade é</p><p>uma tarefa extremamente significativa, delicada e necessária. Os materiais didáticos</p><p>são a base para o desenvolvimento psicopedagógico de um estudante. Eles serão o</p><p>fio condutor que orientará professores e alunos no dia a dia de sala de aula, através</p><p>da exposição de teorias, propostas de exercícios, informações complementares e</p><p>elementos interativos que auxiliam no aprendizado, principalmente das crianças dos</p><p>anos infantis e anos iniciais.</p><p>Um material didático rico em interações é capaz de despertar a curiosidade</p><p>pelo saber e deixar as crianças mais à vontade no ambiente escolar, fazendo-as se</p><p>interessarem cada vez mais pelas disciplinas.</p><p>Na Escola Perpétuo socorro há inúmeros materiais didáticos para serem</p><p>usados em aula, principalmente os livros didáticos fornecidos pelo Munícipio de Santa</p><p>Maria, com rico conteúdo disponível para ser usado pelos alunos, contendo inúmeras</p><p>atividades, fundamentais para a alfabetização. Há também quadros novos, livros para</p><p>contação de história, material confeccionado pelos próprios alunos, cartazes,</p><p>cadernos de desenho, tv com internet, letreiros, jogos, entre outros. São esses</p><p>materiais que auxiliam a professora do processo ensino-aprendizagem.</p><p>Os materiais didáticos servem de guia, mas também de incentivo ao aluno</p><p>para querer aprender e estar presente em sala de aula. A utilização, destes em</p><p>conjunto com os materiais de apoio, são auxiliares da busca da transmissão do saber</p><p>em sala de aula. Quanto mais atualizados e mais voltados à realidade dos alunos,</p><p>maior será o alcance do conhecimento.</p><p>10</p><p>5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS</p><p>CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC</p><p>A transversalidade é compreendida de uma forma há organizar o trabalho</p><p>didático- pedagógico em que temas, eixos temáticos são integrados às disciplinas, às</p><p>áreas ditas convencionais de forma a estarem presentes em todas elas.</p><p>A abordagem da contemporaneidade é uma busca pela melhoria da</p><p>aprendizagem. Ao contextualizar o que é ensinado em sala de aula juntamente com</p><p>os temas contemporâneos, espera-se aumentar o interesse dos estudantes durante o</p><p>processo e despertar a relevância desses temas no seu desenvolvimento como</p><p>cidadão. O maior objetivo dessa abordagem é que o estudante conclua a sua</p><p>educação formal reconhecendo e aprendendo sobre os temas que são relevantes</p><p>para sua atuação na sociedade. Assim, espera-se que a abordagem dos Temas</p><p>Contemporâneos Transversais (TCTs) permita ao estudante compreender questões</p><p>diversas, tais como cuidar do planeta, a partir do território em que vive; administrar o</p><p>seu dinheiro; cuidar de sua saúde; usar as novas tecnologias digitais; entender e</p><p>respeitar aqueles que são diferentes e quais são seus direitos e deveres como</p><p>cidadão, contribuindo para a formação integral do estudante como ser humano, sendo</p><p>essa uma das funções sociais da escola.</p><p>Já a transversalidade é um princípio que desencadeia metodologias</p><p>modificadoras da prática pedagógica, integrando diversos conhecimentos e</p><p>ultrapassando uma concepção fragmentada, em direção a uma visão sistêmica. Os</p><p>TCTs não são de domínio exclusivo de um componente curricular, mas perpassam</p><p>a</p><p>todos de forma transversal e integradora.</p><p>Sendo assim, as propostas podem ser trabalhadas tanto em um ou mais</p><p>componentes de forma intradisciplinar, interdisciplinar ou transdisciplinar, mas sempre</p><p>transversalmente às áreas de conhecimento.</p><p>11</p><p>6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE</p><p>No dia 17 de junho de 2024, realizei a entrevista com a Professora</p><p>Regente Karen Duarte, que é a professora do primeiro ano do ensino fundamental na</p><p>Escola Municipal Perpétuo Socorro. Atua, também, na qualidade de Professora do</p><p>Curso Normal, na rede estadual de ensino de Santa Maria. A Profª. Karen atua há,</p><p>aproximadamente, duas décadas e possui várias especializações na área de</p><p>Educação, além de estar concluindo nesse semestre sua Pós-graduação, Mestrado</p><p>em Pedagogia, pela Universidade Franciscana. Possui também graduação no Curso</p><p>de Direito da Universidade Federal de Santa Maria. Aproveitando sua dupla</p><p>graduação, a professora enriquece com seu conhecimento as aulas, trazendo várias</p><p>situações do dia a dia para os alunos. A oportunidade de ter uma professora que está</p><p>realizando Pós-graduação na área engrandece o estágio realizado, pois a qualidade</p><p>do ensino e da didática é inegável. Os alunos conseguem participar das aulas, tendo</p><p>interesse no conteúdo, no desempenho das atividades propostas e aguçada a</p><p>curiosidade. A rotina das aulas se inicia com a acolhida dos alunos, com a organização</p><p>das classes em roda. Em seguida, é trabalhado o calendário do dia, a chamada oral</p><p>dos alunos e verificação da frequência, com o registro das matérias a serem</p><p>desenvolvidas no quadro da sala. São usados em aula o livro didático fornecido pelo</p><p>município de Santa Maria, além de aulas práticas com uso de material extra,</p><p>confeccionado pela própria professora, para agregar valor às aulas. Em sala de aula,</p><p>se observa uma interação muito boa com as crianças, pois sempre é trabalhada a</p><p>convivência, enaltecido o clima de respeito e amizade entre os alunos, propiciando a</p><p>solidariedade no uso dos materiais didáticos. Sem esquecer que cada um deve</p><p>entender que possui seu espaço individual, incentiva uma boa relação em grupo,</p><p>sempre de maneira lúdica e divertida. Em seu relacionamento com os pais, em se</p><p>tratando de relação família (ou responsável) e escola, se percebe que a maioria dos</p><p>pais se comprometem a levar seus filhos para a escola e permanecem atentos aos</p><p>resultados dos aprendizados dos alunos.</p><p>12</p><p>7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE</p><p>O espaço do Conselho de Classe é destinado a traçar estratégias para</p><p>intervenções pedagógicas com os alunos e com os grupos. Poderá também se</p><p>constituir em espaço de estudo e discussão a respeito de questões teóricas que</p><p>ajudariam na reflexão docente sobre os desafios que o cotidiano escolar impõe:</p><p>convívio escolar, estudantes com necessidades educativas especiais, formas e</p><p>procedimentos de avaliação dos professores, construção coletiva de ações que</p><p>levariam a uma melhor qualidade de trabalho pedagógico, avaliação das metas e</p><p>princípios estabelecidos no Projeto Pedagógico e sua concretização junto aos</p><p>estudantes das turmas, formas de relacionamento da escola com as famílias, etc.</p><p>O Conselho de Classe da Escola Municipal de Ensino Fundamental Perpétuo</p><p>Socorro possui reuniões trimestrais, tendo por objetivo analisar a situação escolar</p><p>atual de cada aluno, fazendo também uma avaliação no que se pode melhorar e quais</p><p>medidas pode-se tomar, são feitas estratégias para melhorar e estimular a frequência</p><p>escolar e quais expectativas escolares a se alcançar no trimestre a seguir.</p><p>13</p><p>8 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS</p><p>PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS</p><p>A transversalidade é uma maneira de organizar o trabalho didático na qual</p><p>alguns temas são integrados nas áreas convencionais de forma a estarem presentes</p><p>em todas elas. Essa metodologia contribuiu para a aplicação do conhecimento teórico</p><p>adquirido pelos alunos, ajudando a assimilar o conteúdo de forma prática em seus</p><p>estudos. Portanto, é um método de caráter avaliativo, que visa garantir a eficácia do</p><p>aluno, criando uma visão crítica e ampla da área de atuação escolhida.</p><p>O professor pode desenvolver um trabalho em sala de aula falando, sobre</p><p>como usar o dinheiro e como adotar a empatia com os outros. Explorando o</p><p>pensamento crítico de cada aluno e preparando-o para a sociedade.</p><p>Durante a análise de materiais de apoio para a abordagem dos temas</p><p>contemporâneos transversais verificou-se que no primeiro ano foram trabalhados os</p><p>temas: meio ambiente, saúde, multiculturalismo, economia, ciência, tecnologia,</p><p>cidadania e civismo, os recursos foram adaptados com materiais existentes na</p><p>instituição e confeccionados pelos próprios alunos, de acordo com a necessidade.</p><p>A ideia central é de que sejam abordados de modo coordenado e</p><p>interdisciplinar, visando demonstrar aos alunos a importância destes assuntos no</p><p>contexto social atual.</p><p>Desse modo, o papel da escola ao trabalhar temas transversais é facilitar,</p><p>fomentar e integrar as ações de modo contextualizado, através da</p><p>interdisciplinaridade. Assim, cumpre a Educação o seu papel de transformação social.</p><p>14</p><p>9 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA</p><p>Para implementar a BNCC no ambiente escolar, é importante cumprir etapas</p><p>que dialoguem com o envolvimento do quadro docente e demais profissionais da</p><p>instituição, como gestores e coordenadores.</p><p>O primeiro passo para que a Base Nacional Comum Curricular seja</p><p>implementada está na compreensão dos objetivos, ou seja, ao acompanhar o aluno</p><p>na educação básica, a BNCC deve atuar juntamente com o currículo e</p><p>as diretrizes básicas escolares.</p><p>Para que o segundo passo seja colocado em prática, é fundamental analisar</p><p>o currículo da instituição e trabalhar a adequação, incluindo as novas tecnologias, o</p><p>desenvolvimento das ciências naturais e humanas, bem como o uso das linguagens.</p><p>O terceiro passo está no diálogo com o Projeto Político Pedagógico, visando</p><p>unir a proposta de ensino com as competências da BNCC. O último, e quarto</p><p>passo está no planejamento de ação e execução do mesmo, trabalhando com</p><p>a formação continuada dos educadores, aplicando a BNCC na teoria e prática através</p><p>das atividades.</p><p>A implantação da BNCC (Base Nacional Comum Curricular) em uma escola é</p><p>um processo complexo que envolve diversas etapas e demanda o envolvimento de</p><p>toda a equipe escolar, incluindo gestores, coordenadores pedagógicos, professores e</p><p>demais profissionais que atuam na escola.</p><p>A equipe gestora da EMEF Perpétuo Socorro recebe a formação sobre o</p><p>documento referência, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) por meio da</p><p>Secretaria Municipal de Educação. As capacitações são dadas por meio de reuniões</p><p>promovidas pelo Poder Público municipal.</p><p>As escolas municipais recebem também materiais e livros da BNCC para que</p><p>os professores possam consultar quando da elaboração do seu plano de ensino. Para</p><p>garantir que os professores estejam preparados para trabalhar de acordo com o que</p><p>preconiza o documento BNCC, a equipe pedagógica acompanha de perto a</p><p>elaboração dos planos de ensino e garante que estes estejam de acordo.</p><p>A cada trimestre, a Escola Perpétuo Socorro organiza uma jornada de</p><p>planejamento pedagógico, onde documentos como a BNCC e as Políticas Públicas</p><p>15</p><p>Municipais para a Educação e para a Infância são discutidas e repassadas para os</p><p>professores, dialogando-se sobre a implementação destas com o sistema de ensino</p><p>utilizado pela escola. Assim, se almeja um material didático atualizado, e do qual se</p><p>consiga extrair práticas mais adequadas e com maior potencial para essa nova</p><p>realidade do ensino.</p><p>16</p><p>10 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS</p><p>PELO PROFESSOR</p><p>A escola, representa um espaço formador de cidadãos que atuam como</p><p>sujeitos sociais e culturalmente diversificados, por isso, torna-se fundamental a</p><p>constituição de uma avaliação que atenda às necessidades distintas. Neste aspecto,</p><p>a avaliação escolar tem sido objeto de muitas discussões. Apesar de entendermos</p><p>que este é um instrumento indispensável no processo de ensino e aprendizagem, a</p><p>maneira como é desenvolvido em sala de aula, vem sendo enfoque de contínuos</p><p>debates e foco de reflexões, a fim de melhorar os métodos utilizados atualmente.</p><p>Na turma em que fiz estágio, toda a avaliação é feita com muita cautela e</p><p>sensibilidade, já que são crianças distintas e estão se adaptando ao ensino</p><p>fundamental, cada uma delas tem seu tempo e sua forma de aprender. Dessa forma,</p><p>eles são avaliados diariamente e as crianças com maiores dificuldades são atendidas</p><p>individualmente com muita dedicação. Foi notável que a professora regente visa a</p><p>avaliação como uma prática desafiadora com um grande significado pedagógico.</p><p>A cada trimestre é necessário elaborar um relatório de cada aluno, onde é</p><p>feita uma análise reflexiva de sua participação na sala de aula e do aprimoramento do</p><p>saber individual. Sua função não é pressionar a criança, mas uma identificação do</p><p>desenvolvimento de determinada aprendizagem. A avaliação é realizada em função</p><p>dos conteúdos abordados em sala de aula, utilizando métodos e instrumentos</p><p>diversificados como provas escritas ou orais e trabalhos em equipe.</p><p>17</p><p>11 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO</p><p>ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA</p><p>O acompanhamento pedagógico é uma forma de coordenadores e</p><p>professores avaliarem individualmente o desempenho escolar dos alunos. Por meio</p><p>do acompanhamento, é possível oferecer uma metodologia personalizada e exclusiva</p><p>para cada aluno, atendendo às suas necessidades específicas. A equipe pedagógica</p><p>é responsável por engajar e integrar a escola a comunidade, fazendo com que todos</p><p>participem do processo de educação, apontando problemas e melhorando o ensino</p><p>O apoio pedagógico da Escola Municipal de Ensino Fundamental Perpétuo</p><p>Socorro durante a fase escolar é muito valioso para os alunos, pois possibilita maior</p><p>conforto para que possam expor suas dificuldades e alcançar melhores resultados. O</p><p>pedagogo, ao acompanhar os estudantes, ajuda a aumentar a confiança, com</p><p>acolhimento necessário e ao assessorar o professor ajuda ainda mais a engrandecer</p><p>o processo de ensino- aprendizagem, promove projetos pedagógicos busca soluções</p><p>para problemas diários e desenvolve estratégias para a melhoria no processo de</p><p>ensino.</p><p>Realizar o acompanhamento pedagógico não se trata somente de cuidar dos</p><p>problemas escolares. O contexto escolar é muito mais abrangente e dependente da</p><p>relação entre família e escola, envolve a comunidade. A criança passa a se</p><p>compreender como um ser social, que vivencia os acontecimentos que a rodeiam e</p><p>passa a refletir de alguma forma nas dificuldades que apresenta no aprendizado. O</p><p>Pedagogo, ao acompanhar os alunos, ajuda a fomentar a confiança, pois existe um</p><p>olhar diferenciado que os acolhe e mostra que as dificuldades podem ser superadas.</p><p>A coordenação pedagógica, ao se deparar com situações que dificultam a</p><p>aprendizagem de alguém, busca o que ocasiona o problema para que possa agir,</p><p>juntamente com o professor de maneira certa e eficaz.</p><p>Portanto, o aconselhável é que exista uma parceria entre pedagogos,</p><p>professores e coordenadores para que a rede de apoio realmente funcione</p><p>da melhor forma. Com as ferramentas adequadas, é possível aprimorar as</p><p>estratégias e beneficiar tanto os estudantes quanto a atuação dos agentes escolares.</p><p>18</p><p>12 RELATO DA OBSERVAÇÃO</p><p>O período de observação no estágio é uma atividade de reflexão e discussão</p><p>sobre a prática, propiciando ao formando um contato inicial com a realidade no qual</p><p>irá atuar. Além disso, tem como objetivo fazer com que o futuro professor se aproxime</p><p>da realidade da sala de aula e da escola examinando sobretudo, o processo ensino-</p><p>aprendizagem.</p><p>Essa etapa do estágio proporciona ao estagiário um contato direto com o</p><p>âmbito escolar, conhecer a organização e as dificuldades que a escola enfrenta entre</p><p>outras atividades como o conteúdo e as metodologias utilizadas, o planejamento, a</p><p>relação professor-aluno e professor-coordenação e dificuldades de aprendizagem e</p><p>de relacionamento dos alunos.</p><p>A observação que fiz na Escola Perpétuo Socorro foi em turmas de primeiro</p><p>ao quinto ano, no período vespertino, contendo professora regente e com a</p><p>necessidade de um auxiliar de turma.</p><p>As turmas seguem uma rotina estabelecida pela professora, primeiramente as</p><p>crianças se acomodam em seus lugares, em seguida se revisa a aula anterior e corrige</p><p>possíveis temas levados para casa. Feito isso, é feita uma reflexão, com uma</p><p>conversa agradável, onde todos os alunos são ouvidos, com muito carinho e respeito</p><p>pela professora.</p><p>A forma de abordagem do conteúdo didático pelos professores foi muito bem</p><p>elaborada, sempre usando uma forma compreensível dentro de sala de aula, assim</p><p>fazendo com que a turma se envolva e se interesse mais pelas aulas, em grande parte</p><p>muito participativos e curiosos. Havia alguns alunos com necessidades especiais,</p><p>muito interessados, tendo ajuda de monitora. Os docentes sempre com domínio de</p><p>turma, passando confiança para os alunos. O comportamento nem sempre positivo,</p><p>afinal, são turmas com números superiores a quinze crianças, se entende que é uma</p><p>etapa de descobertas, tornando um momento propício para emoções.</p><p>São usados livros didáticos fornecidos pelo Município de Santa Maria e</p><p>atividades planejadas pelos professores, validada pela coordenação pedagógica.</p><p>19</p><p>13 PLANOS DE AULA</p><p>Plano de aula 1</p><p>Identificação</p><p>Escola E.M.E.F. Perpétuo Socorro</p><p>Professor regente Karen Duarte</p><p>Professor estagiário Michelle de Moraes Santos Marks</p><p>Disciplina Matemática</p><p>Série 1º ano</p><p>Turma 11</p><p>Período Vespertino</p><p>Conteúdo Matemática- Monetização</p><p>Objetivos</p><p>Habilidades da BNCC: (EF01MA19) Reconhecer e relacionar</p><p>valores de moedas e cédulas do Sistema monetário brasileiro para</p><p>resolver situações simples do cotidiano do estudante.</p><p>Objetivos: Utilizar cédulas e moedas em situações do cotidiano,</p><p>combinando grandezas na representação de valores.</p><p>Metodologia</p><p>Nessa atividade foi utilizado um ‘’panfleto’’, fornecendo para cada</p><p>trio ou dupla, uma cópia de 20,00 reais, em notas e moedas, em</p><p>seguida eles farão compras, utilizando o valor dado a eles, não</p><p>podendo ultrapassar essa quantia.</p><p>Recursos Cópias de cédulas e moedas.</p><p>Avaliação</p><p>Obter informações sobre o que os alunos já conhecem sobre o</p><p>Sistema Monetário Nacional.</p><p>Observar quem formou valores maiores ou menores que o limite,</p><p>quem escolheu itens com o total do limite para compra.</p><p>Referências</p><p>Livro: Ápis Mais- 1° ano</p><p>Site www.novaescola.com.br</p><p>http://www.novaescola.com.br/</p><p>20</p><p>Plano de aula 2</p><p>Identificação</p><p>Escola E.M.E.F. Perpétuo Socorro</p><p>Professor regente Karen Duarte</p><p>Professor estagiário Michelle de Moraes Santos Marks</p><p>Disciplina Matemática</p><p>Série 1º ano</p><p>Turma 11</p><p>Período Vespertino</p><p>Conteúdo Matemática- Sistema de numeração decimal</p><p>Objetivos</p><p>Habilidades da BNCC (EFO1MA07) Compor e decompor número</p><p>de até duas ordens, por meio de diferentes adições, com o suporte</p><p>de material manipulável, contribuindo para a compreensão de</p><p>características do sistema de numeração decimal e o</p><p>desenvolvimento de estratégias de cálculo.</p><p>Objetivos específicos:</p><p>- Compreender e utilizar as regras do sistema de numeração</p><p>decimal;</p><p>-Estimular o cálculo mental.</p><p>Metodologia</p><p>-Combinar com os alunos os nomes de cada peça (cubinho,</p><p>barrinha, placa e cubo grande);</p><p>-Combinar com os alunos a analogia existente entre o material e o</p><p>sistema de numeração decimal (o cubinho vale 1, a barrinha vale</p><p>10, a placa vale mil, etc)</p><p>-Jogo ‘’Formando grupo de dez’’.</p><p>Os alunos em grupo de 4. Cada aluno joga o dado na sua vez e</p><p>utiliza os cubinhos para marcar seus pontos. O total de pontos deve</p><p>ser marcado na tabela por todos os alunos do grupo. O registro na</p><p>tabela deve ser feito por meio de desenho, ou seja, se o aluno retirou</p><p>seis cubinhos no dado, ele deve desenhar os seis cubinhos na tabela.</p><p>O mesmo procedimento acontece até a quarta rodada. Na última</p><p>partida os alunos deverão contar os pontos, formar grupos de dez e</p><p>trocar por uma barrinha. Na tabela, deverão registrar o total de</p><p>pontos desenhando a barrinha e os cubinhos. Depois registrar o</p><p>número formado.</p><p>Vence o jogo quem fizer mais pontos.</p><p>Recursos</p><p>-Material dourado e dados;</p><p>-Tabela (Quadro valor de lugar) com dezena e unidade.</p><p>21</p><p>Avaliação</p><p>-Avaliação contínua, observação de participação e envolvimento na</p><p>atividade proposta.</p><p>Referências</p><p>Livro: Ápis Mais- 1° ano</p><p>Site www.novaescola.com.br</p><p>http://www.novaescola.com.br/</p><p>22</p><p>Plano de aula 3</p><p>Identificação</p><p>Escola E.M.E.F. Perpétuo Socorro</p><p>Professor regente Karen Duarte</p><p>Professor estagiário Michelle de Moraes Santos Marks</p><p>Disciplina Língua Portuguesa</p><p>Série 1° ano</p><p>Turma 11</p><p>Período Vespertino</p><p>Conteúdo Língua Portuguesa-Conhecimento das diversas grafias do alfabeto</p><p>Objetivos</p><p>Habilidades da BNCC(EF01LP11) Conhecer, diferenciar e</p><p>relacionar letras em formato bastão e cursiva, maiúscula e</p><p>minúscula.</p><p>Objetivos: Identificar diversas grafias do alfabeto.</p><p>Metodologia</p><p>O professor mostra aos alunos e deixa que eles peguem e observem</p><p>os seguintes materiais: livro, revistas, jornais e outros, escritos em</p><p>letra cursiva-como cartão de felicitação de aniversário.</p><p>Após falar sobre suas diferenças e onde costumam ser usados, o</p><p>professor distribui uma folha de atividades de grafia para cada</p><p>aluno praticar o que acabou de aprender.</p><p>Recursos</p><p>Jornal, revistas, livros, lista de compras;</p><p>Folha impressa.</p><p>Avaliação</p><p>Participação e esforço dos alunos;</p><p>Correção da atividade.</p><p>Referências</p><p>Livro :Aprender juntos 1º ano- Base Nacional Comum Curricular</p><p>Sites: www.novaescola.com.br</p><p>www.todamateria.com.br</p><p>http://www.novaescola.com.br/</p><p>http://www.todamateria.com.br/</p><p>23</p><p>Plano de aula 4</p><p>Identificação</p><p>Escola E.M.E.F. Perpétuo Socorro</p><p>Professor regente Karen Duarte</p><p>Professor estagiário Michelle de Moraes Santos Marks</p><p>Disciplina Língua Portuguesa</p><p>Série 1° ano</p><p>Turma 11</p><p>Período vespertino</p><p>Conteúdo Língua Portuguesa- nomes e segmentação das sílabas</p><p>Objetivos</p><p>Habilidades da BNCC(EF01LP09)</p><p>Objetivos: Identificar e construir o próprio nome dando ênfase na</p><p>segmentação em sílabas e na relação fonema-grafema.</p><p>Metodologia</p><p>Com um painel com os nomes de todas as crianças escritos com</p><p>letra bastão e em estrutura de uma lista, usando papéis recortados</p><p>em quadrados de mesmo tamanho para que as crianças escrevam as</p><p>sílabas dos nomes dos amigos e usando um saco com tiras de nomes</p><p>de todas as crianças para que seja sorteada: ‘’amigo secreto’’.</p><p>Recursos Cartolina, tesoura</p><p>Avaliação</p><p>Avaliação feita a partir do interesse e disposição doas alunos em</p><p>relação a desafios do quebra-cabeça</p><p>Referências</p><p>Livro: Psicopedagogia da linguagem escrita, de Ana Teberosky.</p><p>Livro: Aprender a ler e escrever, de Ana Teberosky.</p><p>Site: www.novaescola.com.br</p><p>http://www.novaescola.com.br/</p><p>24</p><p>Plano de aula 5</p><p>Identificação</p><p>Escola E.M.E.F. Perpétuo Socorro</p><p>Professor regente Karen Duarte</p><p>Professor</p><p>estagiário</p><p>Michelle de Moraes Santos Marks</p><p>Disciplina Ciências</p><p>Série 1º ano</p><p>Turma 11</p><p>Período Vespertino</p><p>Conteúdo Ciências- Como é seu corpo</p><p>Objetivos</p><p>Habilidades da BNCC(EF01CI02) Localizar, nomear e</p><p>representar graficamente (por meio de desenhos) partes do corpo</p><p>humano e explicar suas funções.</p><p>Objetivos: Nomear as principais partes do corpo humano, como</p><p>cabeça, corpo e membros.</p><p>Metodologia</p><p>Dê um tempo para que os alunos, em duplas ou individualmente,</p><p>leiam o título da aula. Auxilie-os na leitura, se for necessário.</p><p>Questione com os alunos se sabem sobre o que irão conversar e</p><p>aprender na aula. Comente sobre o tema da aula e sobre o que irão</p><p>discutir em relação ao corpo humano.</p><p>Apresente aos alunos a música “Vem que eu vou te ensinar” da</p><p>cantora Xuxa, presente no álbum "Xuxa Só Para Baixinhos</p><p>Especial". Se possível, apresente o vídeo que demonstra a</p><p>coreografia e brinque com</p><p>eles: https://www.youtube.com/watch?v=r64qYQ3UJVQ.</p><p>Sugere-se também a brincadeira musical "Pipocas Dançantes",</p><p>com a música “Pipoca” (Paulo Tatit/Arnaldo Antunes) do grupo</p><p>Palavra Cantada (Parte do Livro e DVD Brincadeiras musicais</p><p>da Palavra Cantada - Volume 3). Disponível</p><p>em: https://www.youtube.com/watch?v=fcYYIpLqEB0</p><p>Cante e brinque, com ou sem apoio do vídeo, explorando os</p><p>movimentos e a lateralidade (direita e esquerda). Incentive a</p><p>execução da coreografia da brincadeira musical, primeiramente</p><p>em duplas e, depois, com toda a turma. Depois da interação por</p><p>meio da música e da dança, organize a turma em roda, com</p><p>todos os alunos sentados no chão. Converse com eles sobre o</p><p>desenvolvimento da atividade (brincadeira musical), em relação</p><p>às dificuldades e interações, aborde conceitos como as</p><p>diferenças e as semelhanças dos corpos e a bilateralidade (direita</p><p>e esquerda) do corpo humano. Faça alguns questionamentos</p><p>para ressaltar o conteúdo abordado:</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=r64qYQ3UJVQ</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=fcYYIpLqEB0</p><p>25</p><p>• Foi fácil ou difícil dançar esta música? (observação</p><p>sobre a importância da atenção aos comandos,</p><p>movimentos e atividade colaborativa);</p><p>• O que você achou mais difícil enquanto dançava? Os</p><p>movimentos para frente e para trás ou os movimentos</p><p>para a direita e para a esquerda? (observação e reflexão</p><p>sobre o próprio corpo em relação ao equilíbrio e à</p><p>lateralidade);</p><p>• Você percebeu que você e o colega ao seu lado movia</p><p>para o mesmo lado a mão e o pé direito/a ou esquerdo/a?</p><p>Dialogue sobre as diferenças e semelhanças entre o nosso corpo.</p><p>Recursos</p><p>Computador e datashow ou cartazes, papel pardo ou kraft, cola,</p><p>velcro, fichas com os nomes das partes do corpo citadas na</p><p>cantiga e trabalhadas na aula.</p><p>Avaliação Alunos avaliados pela participação.</p><p>Referências</p><p>Livro: Brincando com Ciências</p><p>Da Escola Para o Mundo – Ciências – 1° ano</p><p>26</p><p>14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR</p><p>Após uma reunião com a supervisora de campo Karen Duarte, foram</p><p>pensadas estratégias para enriquecimento do processo de ensino-aprendizagem.</p><p>Orientada a planejar aulas voltadas à alfabetização e matemática, dando sequência</p><p>ao seu plano. Foi uma conversa enriquecedora, onde a professora me orientou como</p><p>montar o planejamento de forma correta, com boas metodologias e como garantir que</p><p>eu conseguisse executar em sala de aula.</p><p>O principal do plano de aula é ter a certeza de que não se pode começar</p><p>nenhum conteúdo e nem explicar sem ter em mente o objetivo da atividade. Há de se</p><p>ter uma ordem cronológica e uma sequência que faça sentido. A professora regente</p><p>foi muito importante em inspirar confiança para aplicar com autonomia os planos de</p><p>aula. A troca de ideias e a colaboração foram fundamentais para o desenvolvimento</p><p>de uma abordagem de ensino eficaz e inclusiva</p><p>Desse modo consegui montar meu planejamento, claro, não foi uma tarefa</p><p>fácil, tão pouco simples, pois requer cuidado e dedicação para não fugir do foco da</p><p>alfabetização, que demanda, muita técnica, afinal, é o marco da criança expressar as</p><p>inúmeras informações que recebe.</p><p>Como resultado do meu empenho, ajuda crucial da supervisora de campo e</p><p>uma turma com alunos tão carinhosos e bem educados pude executar com alegria e</p><p>entusiasmo minhas aulas, tendo a certeza de que escolhi a profissão certa.</p><p>A oportunidade de colocar o ensino teórico na prática do dia-a-dia perante</p><p>alunos faz refletir a importância do preparo do professor e na responsabilidade com o</p><p>futuro de crianças, que depositam seus sonhos em outra pessoa, dotada de saber,</p><p>para tornar o aprender uma atividade significativa em suas vidas. A empatia se tornou</p><p>o mais importante para desenvolver as habilidades e valorizar os momentos em sala</p><p>de aula</p><p>.</p><p>27</p><p>15 RELATO DA REGÊNCIA</p><p>A regência é o momento crucial do estágio, pois o estagiário supervisionado</p><p>pela professora, fará o planejamento e execução dele, além de compreender a</p><p>importância do professor e aluno no processo de aprendizagem.</p><p>Notei que para transmitir conhecimento de maneira sutil e cautelosa, é</p><p>fundamental ser dedicado e saber lidar com as adversidades diárias</p><p>Entendi que cada criança é única, cada um tem suas particularidades e sua</p><p>melhor maneira de aprender.</p><p>Relato de regência</p><p>Identificação da</p><p>aula</p><p>Escola E. M.E.F. Perpétuo Socorro</p><p>Datas</p><p>03/07/2024, 04/07/2024, 05/07/2024,</p><p>08/07/2024 e 09/07/2024</p><p>Turno Vespertino</p><p>Série e turma 1º ano/turma 11</p><p>Número de alunos 19</p><p>Conteúdo</p><p>Matemática- monetização</p><p>Matemática- composição e decomposição</p><p>dos números naturais</p><p>Língua Portuguesa- escrita espontânea</p><p>Língua portuguesa- nomes e segmentação</p><p>em sílabas</p><p>Ciências- como é seu corpo</p><p>Professor regente Karen Duarte</p><p>Descrição da</p><p>aula</p><p>As atividades que nortearam este trabalho foram desenvolvidas na</p><p>disciplina Estágio II da Pedagogia, na turma 11 do 1° ano do ensino</p><p>fundamental da Escola Municipal Perpétuo Socorro.</p><p>Foram realizadas 5 regências, aulas práticas exigidas pelo</p><p>componente curricular.</p><p>Usei alguns recursos, como vídeos, cartazes, revistas e material</p><p>dourado para auxiliar nas explicações em aula, seguindo o</p><p>planejamento escolar.</p><p>Reflexão sobre a</p><p>aula</p><p>As aulas tiveram momentos de grandes desafios, na maioria dos</p><p>dias os alunos foram muito interessados, mas em alguns momentos</p><p>perderam um pouco da concentração, nada de anormal, em se</p><p>tratando de uma turma de 19 alunos. Tentei não alterar a voz, para</p><p>manter uma aula equilibrada, senti satisfação com a absorção de</p><p>aprendizagem por parte das crianças. Senti acolhimento e aceitação</p><p>por parte das crianças e pela professora regente, assim sendo mais</p><p>suave a ministração das aulas.</p><p>28</p><p>16 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO</p><p>29</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>O estágio realizado na Escola Municipal Perpétuo Socorro proporcionou uma</p><p>excelente oportunidade de colocar em prática as lições trazidas durante o curso de</p><p>Pedagogia. Neste primeiro semestre de 2024, sob a supervisão da Professora Karen</p><p>Duarte, muitas foram as contribuições pessoais e profissionais proporcionadas pelo</p><p>ambiente escolar.</p><p>A dupla formação da Professora Karen, nos cursos de Direito (UFSM) e</p><p>Pedagogia (UFN), ambos em Santa Maria, se refletem na condução das aulas, com</p><p>ampla participação dos alunos e dedicação à transmissão do conhecimento. As</p><p>crianças, ávidas pelo saber, pela descoberta do mundo ao seu redor, conseguem</p><p>assimilar as lições voltadas principalmente ao ensino da matemática e a alfabetização.</p><p>O contato com alunos dos anos iniciais, de tão diferentes realidades dentro do</p><p>município de Santa Maria, e em um período histórico de uma tragédia ambiental sem</p><p>precedentes na história do Estado, mostraram o quanto é importante entender a</p><p>diversidade e considerar as dificuldades, pessoais e intelectuais, de cada criança,</p><p>para se alcançar um bom resultado. A implantação da BNCC (Base Nacional Comum</p><p>Curricular) não pode ser algo mecânico, mas apoiado nas políticas públicas e na</p><p>interdisciplinaridade.</p><p>Os materiais didáticos foram o suporte para o desenvolvimento dos planos de</p><p>aula, concebidos para o ensino das crianças de 6 a 7 anos, ainda se descobrindo no</p><p>mundo de letras e números a sua frente. Compreender os objetivos do ensino e</p><p>mostrar o caminho para se inserir na escola e na comunidade foram tarefas abraçadas</p><p>por cada servidor e professor, nas atividades em sala de aula.</p><p>O resultado foi uma turma atenta e interessada, mesmo com todas as</p><p>dificuldades de acesso à escola em período tão difícil para a sociedade gaúcha. Para</p><p>a estagiária, um momento de reflexão e aprendizagem, para uma formação plena e</p><p>voltada ao futuro na qualidade de professora dos anos iniciais.</p><p>30</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Editora Paz e</p><p>Terra, 1967.</p><p>SILVA, Rovilson José & Sandra Regina Ferreira de Oliveira. Formação Docente para</p><p>os Anos Iniciais do Ensino Fundamental: estágio e pesquisa. São Paulo: Editora</p><p>CRV, 2016.</p><p>FERREIRO, Emilia. Alfabetização em Processo. São Paulo: Editora Cortez,2013.</p><p>https://novaescola.org.br – site “nova escola”.</p><p>https://novaescola.org.br/</p>

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