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<p>Para Silva e Brandim (2008) o multiculturalismo é, a princípio, uma estratégia política de reconhecimento e representação da diversidade cultural, não podendo ser concebido dissociado dos contextos das lutas dos grupos culturalmente oprimidos. Politicamente, o movimento reflete sobre a necessidade de redefinir conceitos como cidadania e democracia, relacionando-os à afirmação e à representação política das identidades culturais subordinadas. Peter McLaren (1997) também analisa o multiculturalismo como projeto político enumerando quatro vertentes principais dentro dessa abordagem, mesmo assim, reconhece que nas práticas sociais essas quatro vertentes tendem a se interpenetrar, se misturar. Este autor é uma referência fundamental para discussões sobre Seu trabalho está relacionado ao contexto americano, mas se baseia em destacar as visões multiculturais existentes. Segundo o autor, as quatro áreas do multiculturalismo são as seguintes: multiculturalismo conservador ou comercial, multiculturalismo humanista liberal, multiculturalismo liberal-esquerdista e multiculturalismo crítico e de confronto. Em geral, o multiculturalismo conservador ou corporativo defende a ideia de construção de uma cultura comum, que, como o nome sugere, deslegitima saberes, linguagens, crenças e valores considerados "diferentes" por pertencerem a grupos inferiores. Assim, o déficit cultural dos grupos inferiores poderia ser superado com a</p>

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