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<p>Módulo 4 - Defeito dos Negócios Jurídicos - 2ª parte</p><p>3 - Dolo</p><p>Dolo é o artifício utilizado para induzir alguém à prática de um ato que lhe é prejudicial, o qual</p><p>interessa ao agente/autor do dolo ou terceiro.</p><p>Enquanto o erro é espontâneo, sendo que a vítima se engana sozinha, o dolo é provocado</p><p>intencionalmente pelo agente, visando objetivamente causar prejuízo, levando a outra parte a se</p><p>equivocar.</p><p>Ressalta-se que o dolo civil é diferente do dolo criminal e também do dolo processual.</p><p>Em regra, tanto no erro quanto no dolo, há uma ilusão da vítima, sendo que no primeiro ela se</p><p>engana sozinha, e na segunda ela é levada ao equívoco pelo agente do dolo.</p><p>O negócio jurídico quando há dolo é passível de anulação, podendo inclusive levar o autor do dolo a</p><p>indenizar os prejuízos sofridos pela vítima.</p><p>Para que o dolo constitua vício de consentimento é necessário: (i) que haja intenção de induzir o</p><p>declarante a realizar o negócio jurídico; (ii) que os artifícios sejam graves; (iii) que estes sejam a</p><p>causa determinante da declaração de vontade; (iv) que procedam do outro contratante, ou sejam</p><p>deste conhecido, se procedentes de terceiro; (v) que haja prejuízo econômico ou moral da vítima.</p><p>3.1 Dolo x simulação x fraude</p><p>Dolo é diferente de simulação: no primeiro, a vítima participa diretamente do negócio, mas somente</p><p>o autor do dolo conhece o artifício utilizado e age de má-fé.</p><p>Na simulação a vítima é lesada sem participar do negócio jurídico. As partes fingem ou simulam uma</p><p>situação com o intuito de fraudar a lei ou prejudicar terceiros.</p><p>O dolo igualmente difere da fraude. A fraude, assim como na simulação, caracteriza-se pela não</p><p>participação pessoal do lesado no negócio. No dolo, o lesado participa da realização do ato, sem ter</p><p>o conhecimento da manobra ardilosa do autor do dolo.</p><p>A fraude e simulação, do ponto de vista jurídico, são mais graves que o dolo, que apenas gera a</p><p>anulabilidade do negócio, enquanto as demais podem gerar a nulidade (art. 167 CC).</p><p>3.2 Espécies</p><p>a) Dolo principal e dolo acidental: somente o dolo principal, como causa determinante da declaração</p><p>de vontade, vicia o negócio jurídico, podendo anulá-lo (art. 145 CC).</p><p>Isto porque o negócio jurídico só é realizado porque houve a indução maliciosa do agente.</p><p>O dolo acidental (art. 146 CC) não vicia o negócio jurídico, pois este seria realizado</p><p>independentemente da malícia empregada pelo agente, mas de forma diversa. Não é causa de</p><p>anulabilidade do negócio, porém pode a vítima reclamar perdas e danos. Ex: compra de imóvel por</p><p>valor superior ao que vale.</p><p>b) Dolus bônus e dolus malus</p><p>Dolus bonus é o dolo tolerável, de pouca gravidade, não apto a viciar a declaração de vontade. Ex:</p><p>o comerciante que exagera quanto aos atributos de um produto, para que a venda se efetive. Não</p><p>torna anulável o negócio jurídico.</p><p>17/10/2024, 10:27 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/15</p><p>Dolus malus é aquele que tem gravidade, exercido com a intenção de ludibriar e de prejudicar. Este</p><p>pode ser anulado, pois consiste em vício de consentimento. Pode até mesmo haver obrigação de</p><p>indenizar perdas e danos.</p><p>c) Dolo positivo ou comissivo e dolo negativo ou omissivo: o dolo pode ser exercido através de</p><p>ações maliciosas ou em comportamentos omissivos (art. 147 CC). Frise-se que o Código Civil pátrio</p><p>equipara omissão dolosa à ação dolosa, em ambas podendo ser anulado o negócio jurídico.</p><p>d) Dolo de terceiro: é aquele proveniente de terceira pessoa, estranha ao negócio (art. 148 CC). A</p><p>parte a quem aproveita deve ter conhecimento para que o negócio seja anulável. Pode haver</p><p>obrigação de indenizar a vítima, por parte do terceiro que ludibriou.</p><p>e) Dolo do representante: o representante de uma das partes não é terceiro, pois ele atua em nome</p><p>do representado. O art. 149 CC estabelece tratamentos diferentes ao dolo do representante: se for</p><p>representação legal, o representado ficará obrigado a responder civilmente até a importância do</p><p>proveito que auferiu. Se a representação for convencional, a responsabilidade do representado será</p><p>solidária.</p><p>f) Dolo bilateral: é o dolo de ambas as partes. O art. 150 CC dispõe que se houve dolo de ambas as</p><p>partes, nenhuma dela poderá invocá-lo para anular o negócio jurídico, ou pedir indenização.</p><p>g) Dolo de aproveitamento: ocorre quando alguém se aproveita da situação de necessidade ou da</p><p>inexperiência do outro pra obter lucro ou vantagem, desproporcional a natureza do negócio (art. 157</p><p>CC).</p><p>4 - Estado de Perigo</p><p>Considera-se estado de perigo a situação de extrema necessidade que faz com que alguém celebre</p><p>negócio jurídico em que assume obrigação desproporcional e excessiva.</p><p>A anulabilidade do negócio jurídico efetuado em estado de perigo se justifica por diversos</p><p>dispositivos do CC, como o que prevê a boa-fé objetiva e a função social dos contratos.</p><p>4.1 – Elementos do estado de perigo</p><p>a) situação de necessidade: necessidade de salvar-se ou a pessoa de sua família</p><p>b) iminência de dano atual e grave: capaz de incutir à vítima o temor de que, se não praticar tal ato,</p><p>consequências ocorrerão. A gravidade do dano será avaliada objetivamente pelo juiz, ou seja, de</p><p>acordo com o caso concreto.</p><p>c) Nexo de causalidade entre a declaração e o perigo de grave dano: basta que o declarante pense</p><p>estar em perigo, e tal suposição dever ser de conhecimento da outra parte.</p><p>d) incidência da ameaça do dano sobre a pessoa ou sua família: dano pode ser físico ou moral.</p><p>Art. 156, parágrafo único: o juiz decidirá conforme as circunstâncias.</p><p>e) Conhecimento do perigo pela outra parte : há o aproveitamento da situação pela outra parte, daí</p><p>haver necessidade de conhecimento.</p><p>f) Assunção de obrigação excessivamente onerosa: as condições entre as partes são</p><p>desproporcionais, causando desequilíbrio contratual.</p><p>5 – Lesão</p><p>Lesão é o prejuízo resultante da desproporção entre as prestações de um contrato, no momento de</p><p>sua celebração, determinada pela premente necessidade ou inexperiência de uma das partes.</p><p>17/10/2024, 10:27 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/15</p><p>No negócio eivado pela lesão as partes não observam o princípio da igualdade na prestação e</p><p>contraprestação.</p><p>Embora não haja desconformidade entre a vontade real e a vontade declarada, é considerado vício</p><p>de consentimento, sendo apto a anular o negócio jurídico defeituoso, para reprimir a exploração de</p><p>um contratante por outro.</p><p>Na lesão a parte realiza o negócio pois está premido pela necessidade patrimonial, embora tenha</p><p>noção da desproporção.</p><p>O art. 178, II prevê a anulabilidade do negócio jurídico viciado pela lesão, exceto se houver a</p><p>possibilidade de a parte favorecida concordar com a redução do proveito. Trata-se do princípio da</p><p>conservação dos contratos.</p><p>5.1 – Elementos da lesão</p><p>- Elemento objetivo: manifesta desproporção entre as prestações recíprocas, o que acaba gerando</p><p>lucro e vantagens exageradas para uma das partes. Caberá ao juiz analisar, no caso concreto, se</p><p>houve desproporção desde o início do contrato. (art. 157, §1º CC).</p><p>- Elemento subjetivo: premente necessidade ou inexperiência que gera desequilíbrio entre as partes.</p><p>A necessidade não está relacionada com as condições econômicas, mas sim à necessidade</p><p>contratual. A inexperiência consiste na ausência de conhecimentos técnicos e específicos para</p><p>determinado negócio jurídico.</p><p>6 – Fraude contra credores</p><p>Fraude contra credores é todo ato do devedor, suscetível de diminuir, dilapidar, ou onerar seu</p><p>patrimônio, reduzindo a garantia para pagamento de suas dívidas.</p><p>Trata-se de vício social, não consistindo vício de consentimento, uma vez que a vontade</p><p>manifestada corresponde exatamente com a vontade real do agente, porém com a intenção de</p><p>prejudicar terceiros, seus credores.</p><p>- O patrimônio do devedor responde por suas obrigações: princípio estampado no Direito</p><p>Obrigacional. Se o devedor desfalca seu patrimônio,</p><p>maliciosamente, a ponto de não garantir o</p><p>pagamento de suas dívidas, tornando-se insolvente, configura-se fraude contra credores.</p><p>- A fraude contra credores pode se dar em atos de transmissão onerosa ou gratuita, e também</p><p>quando houver remissão de dívida.</p><p>6.1 – Elementos</p><p>a) Elemento objetivo (“eventus damni”): é a própria insolvência, que constitui ato prejudicial ao</p><p>credor.</p><p>b) Elemento subjetivo: (“consilium fraudis”): é a má-fé do devedor. Para que o negócio seja anulável,</p><p>deve o terceiro envolvido, que adquire os bens alienados pelo devedor, ter ciência do ato</p><p>fraudulento ( conluio fraudulento). Caso o terceiro adquirente não tenha conhecimento da</p><p>insolvência do alienante, não será anulado o negócio, em proteção ao terceiro de boa-fé.</p><p>- Art. 159 CC : má-fé do adquirente é presumida quando a insolvência for notória</p><p>6.2 – Ação pauliana ou revocatória</p><p>É a ação anulatória do negócio jurídico celebrado em fraude contra credores, proposta pelo credor</p><p>em face do devedor.</p><p>17/10/2024, 10:27 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/15</p><p>A legitimidade ativa para a propositura desta ação é dos credores quirografários, uma vez que eles</p><p>não possuem garantia especial de recebimento de seu crédito, sendo o patrimônio geral do devedor</p><p>a única garantia de receberem o crédito. Os credores privilegiados não estão legitimados, pois estes</p><p>já possuem destacados do patrimônio do devedor a garantia para saldar sua dívida (art. 158 CC).</p><p>Para que haja a legitimidade ativa, devem os credores já possuir esta condição ao tempo da</p><p>alienação fraudulenta.</p><p>A legitimidade passiva para a ação pauliana será, necessariamente, do devedor insolvente, do</p><p>terceiro com que este celebrou o negócio fraudulento, ou terceiros que hajam procedido de má-fé</p><p>(art. 161 CC).</p><p>6.3 - Fraude contra credores x fraude à execução</p><p>São institutos diferentes, embora guardem semelhanças. A principal diferença é que na fraude</p><p>contra à execução pressupõe-se a existência de um processo judicial em andamento (a partir da</p><p>citação do devedor, se houver alienação de bens que o tornem insolvente, ou que agrave sua</p><p>insolvência, haverá fraude à execução).</p><p>Exercício 1:</p><p>Considere as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta:</p><p>I. Configura-se estado de perigo quando alguém, premido pela necessidade de salvar-</p><p>se, ou salvar pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume</p><p>obrigação excessivamente onerosa.</p><p>II. Em se tratando de pessoa não pertencente à família do declarante, o juiz decidirá se</p><p>ocorreu vício de estado de perigo, segundo as circunstâncias.</p><p>III. O negócio jurídico efetivado em estado de perigo pode ser anulado no prazo</p><p>decadencial de 2 anos, a contar do dia em que se realizou.</p><p>A)</p><p>Somente I e II são corretas.</p><p>B)</p><p>Somente I e III são corretas.</p><p>C)</p><p>Somente II e III são corretas.</p><p>D)</p><p>Todas são corretas.</p><p>E)</p><p>Todas são incorretas.</p><p>17/10/2024, 10:27 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/15</p><p>O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)</p><p>Exercício 2:</p><p>Não pode ser considerado exemplo de negócio jurídico celebrado em estado de perigo:</p><p>A)</p><p>Alguém que, para pagar uma cirurgia urgente de pessoa da família, vende seu carro ou</p><p>sua casa por preço vil.</p><p>B)</p><p>O doente que, em perigo de vida, paga honorários exorbitantes ao médico cirurgião</p><p>para salvá-lo.</p><p>C)</p><p>O pai que, tendo seu filho sequestrado, vende joias a preço muito inferior ao do</p><p>mercado para pagar o resgate.</p><p>D)</p><p>O doador que se manifesta sob ameaça de morte.</p><p>E)</p><p>O segurado que assina aditamento ao contrato de seguro saúde para a cobertura de</p><p>cirurgia urgente.</p><p>O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)</p><p>Exercício 3:</p><p>Para que exista possibilidade de o negócio jurídico ser anulado, no estado de perigo, a</p><p>outra parte deve ter conhecimento do estado de perigo, aproveitando-se da situação.</p><p>PORQUE</p><p>O perigo pode não ser real, mas o declarante deve acreditar que seja. Contudo, se há</p><p>perigo real e a pessoa o ignora, ou entende como não sendo grave, não se configura o</p><p>defeito de consentimento.</p><p>É possível afirmar que:</p><p>17/10/2024, 10:27 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/15</p><p>A)</p><p>As duas afirmações são corretas e a segunda justifica a primeira.</p><p>B)</p><p>As duas afirmações são corretas, mas a segunda não justifica a primeira.</p><p>C)</p><p>Apenas a primeira proposição é correta.</p><p>D)</p><p>Apenas a segunda proposição é correta.</p><p>E)</p><p>As duas afirmações são falsas.</p><p>O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)</p><p>Exercício 4:</p><p>Assinale a alternativa incorreta:</p><p>A)</p><p>Ocorre a lesão quando uma pessoa assume ônus desproporcional, por necessidade ou</p><p>inexperiência, ou seja, uma pessoa se obriga a uma prestação manifestamente</p><p>desproporcional ao valor da prestação oposta.</p><p>B)</p><p>No negócio jurídico, a proporção deverá ser apreciada segundo os valores vigentes ao</p><p>tempo em que foi celebrado o negócio jurídico.</p><p>C)</p><p>Não haverá decretação da anulação do negócio por lesão se for oferecido suplemento</p><p>suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito.</p><p>D)</p><p>A lesão é o prejuízo que uma das partes sofre na conclusão de um contrato comutativo</p><p>ou aleatório, em razão da desproporção existente entre as prestações dos contraentes.</p><p>17/10/2024, 10:27 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/15</p><p>E)</p><p>Na lesão, uma das partes, por causa da premente necessidade ou inexperiência da</p><p>outra parte, obtém lucro exorbitante ou desproporcional ao proveito da prestação.</p><p>O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)</p><p>Exercício 5:</p><p>Considere as afirmativas a seguir:</p><p>I. O defeito do negócio jurídico decorrente da lesão dispensa a verificação do dolo da</p><p>parte que tirou proveito com a lesão.</p><p>II. O prazo decadencial para a anulação do negócio jurídico celebrado com o defeito da</p><p>lesão é de quatro anos.</p><p>III. Para anular o negócio jurídico por lesão, o prazo passa a contar da data da</p><p>celebração do contrato.</p><p>Pode-se afirmar que:</p><p>A)</p><p>Somente I e II são corretas.</p><p>B)</p><p>Somente II e III são corretas.</p><p>C)</p><p>Somente I e III são corretas.</p><p>D)</p><p>Todas são corretas.</p><p>E)</p><p>Todas são incorretas.</p><p>O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)</p><p>Exercício 6:</p><p>17/10/2024, 10:27 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 7/15</p><p>A simulação é uma declaração enganosa da vontade, visando produzir efeitos</p><p>diversos dos ostensivamente mostrados: requer um ajuste de vontade entre as</p><p>partes contratantes visando obter efeito diverso daquele que o negócio</p><p>aparenta conferir.</p><p>PORQUE</p><p>Diante da simulação, é anulável o negócio jurídico, por vício de consentimento.</p><p>Pode-se afirmar que:</p><p>A)</p><p>As duas afirmações são corretas e a segunda justifica a primeira.</p><p>B)</p><p>As duas afirmações são corretas, mas a segunda não justifica a primeira.</p><p>C)</p><p>Apenas a primeira proposição é correta.</p><p>D)</p><p>Apenas a segunda proposição é correta.</p><p>E)</p><p>As duas afirmações são falsas.</p><p>O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)</p><p>Exercício 7:</p><p>Para anular um negócio jurídico firmado em fraude contra credores, o credor</p><p>prejudicado deverá provar em juízo:</p><p>A)</p><p>consilium fraudis e eventus damni.</p><p>B)</p><p>apenas o conluio entre o devedor e a pessoa com quem ele contratou.</p><p>C)</p><p>apenas o prejuízo por ele experimentado.</p><p>17/10/2024, 10:27 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 8/15</p><p>D)</p><p>apenas o prejuízo por ele experimentado.</p><p>E)</p><p>Nenhuma das alternativas anteriores está correta.</p><p>O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)</p><p>Exercício 8:</p><p>O estado de perigo:</p><p>A)</p><p>é causa de nulidade absoluta do negócio jurídico.</p><p>B)</p><p>se dá quando a pessoa assume uma prestação</p><p>muito onerosa para se salvar de um</p><p>perigo.</p><p>C)</p><p>para ser anulado tem que, necessariamente, recair sobre a pessoa prejudicada.</p><p>D)</p><p>é considerado um vício social.</p><p>E)</p><p>é considerado um elemento acidental do negócio jurídico.</p><p>O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)</p><p>Exercício 9:</p><p>Quanto ao Estado de Perigo, assinale a alternativa incorreta:</p><p>A)</p><p>Considera-se estado de perigo a situação de extrema necessidade que faz com que alguém celebre</p><p>negócio jurídico em que assume obrigação desproporcional e excessiva.</p><p>17/10/2024, 10:27 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 9/15</p><p>B)</p><p>A anulabilidade do negócio jurídico efetuado em estado de perigo se justifica por diversos</p><p>dispositivos do CC, como o que prevê a boa-fé objetiva e a função social dos contratos</p><p>C)</p><p>Deve haver nexo de causalidade entre a declaração e o perigo de grave dano, bastando que o</p><p>declarante pense estar em perigo, e tal suposição dever ser de conhecimento da outra parte.</p><p>D)</p><p>A situação de necessidade se refere apenas à necessidade de salvar-se, não se estende a outra</p><p>pessoa , ainda que da mesma família do agente.</p><p>E)</p><p>Quanto à incidência da ameaça do dano, infere-se que este pode ser físico ou moral.</p><p>O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)</p><p>Exercício 10:</p><p>Na simulação absoluta, é certo afirmar que:</p><p>A)</p><p>É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na</p><p>substância e na forma.</p><p>B)</p><p>É nulo absolutamente o negócio jurídico.</p><p>C)</p><p>Os efeitos do negócio são idênticos aos do negócio jurídico com simulação relativa.</p><p>D)</p><p>As partes são punidas com a validade do negócio, como no dolo recíproco.</p><p>E)</p><p>O negócio jurídico somente será nulo se prejudicar o interesse particular.</p><p>17/10/2024, 10:27 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 10/15</p><p>O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)</p><p>Exercício 11:</p><p>Assinale a alternativa incorreta:</p><p>A)</p><p>Na simulação absoluta, as partes não têm a intenção de celebrar o negócio, mas fingem</p><p>celebrá-lo para criar uma ilusão externa.</p><p>B)</p><p>Na simulação relativa, ocorre a existência de um negócio jurídico entre as partes que,</p><p>porém, prejudica terceira pessoa, ou viola imperativo legal.</p><p>C)</p><p>Na simulação relativa, para despistar o efetivo negócio, as partes fingem celebrar outro</p><p>negócio.</p><p>D)</p><p>Na simulação relativa observa-se a presença de dois negócios: o aparente (simulado) e</p><p>o oculto (dissimulado).</p><p>E)</p><p>A simulação absoluta é considerada vício social e torna anulável o negócio jurídico.</p><p>O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)</p><p>Exercício 12:</p><p>Ocorre a lesão quando uma pessoa assume ônus desproporcional, por necessidade ou</p><p>inexperiência, ou seja, uma pessoa se obriga a uma prestação manifestamente</p><p>desproporcional ao valor da prestação oposta. A proporção deverá ser apreciada:</p><p>A)</p><p>Conforme os valores vigentes ao tempo da propositura da ação.</p><p>B)</p><p>Segundo os valores vigentes ao tempo em que foi celebrado o negócio jurídico.</p><p>17/10/2024, 10:27 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 11/15</p><p>C)</p><p>Cinco anos após o contrato.</p><p>D)</p><p>No dia seguinte ao da celebração do contrato.</p><p>E)</p><p>Nenhuma das anteriores.</p><p>O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)</p><p>Exercício 13:</p><p>Na lesão, é incorreto afirmar que:</p><p>A)</p><p>não haverá decretação da anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente,</p><p>ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito.</p><p>B)</p><p>o prazo para a anulação é de quatro anos.</p><p>C)</p><p>o negócio deve apresentar desproporção entre prestação e contraprestação, ainda que</p><p>seja insignificante.</p><p>D)</p><p>há prejuízo de uma das partes na conclusão de um contrato comutativo, em razão da</p><p>desproporção existente entre as prestações dos contraentes.</p><p>E)</p><p>uma das partes obtém lucro exorbitante ou desproporcional ao proveito da prestação.</p><p>O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)</p><p>Exercício 14:</p><p>17/10/2024, 10:27 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 12/15</p><p>A doação a cúmplice de adultério é anulável pela lei. Caso o doador simule a venda</p><p>através de pessoa interposta, para ostentar que doou a um amigo, quando na realidade</p><p>tem a intenção de favorecer a cúmplice de adultério, trata-se de:</p><p>A)</p><p>erro.</p><p>B)</p><p>fraude contra credores.</p><p>C)</p><p>dolo.</p><p>D)</p><p>simulação relativa.</p><p>E)</p><p>simulação absoluta.</p><p>O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)</p><p>Exercício 15:</p><p>Negócios jurídicos simulados e celebrados em estado de perigo são, respectivamente:</p><p>A)</p><p>válidos e nulos.</p><p>B)</p><p>anuláveis e nulos.</p><p>C)</p><p>nulos e válidos.</p><p>D)</p><p>nulos e anuláveis.</p><p>E)</p><p>17/10/2024, 10:27 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 13/15</p><p>nenhuma das anteriores.</p><p>O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)</p><p>Exercício 16:</p><p>No que se refere à lesão, é correto afirmar que:</p><p>A)</p><p>No negócio eivado pela lesão as partes não observam o princípio da igualdade na prestação e</p><p>contraprestação.</p><p>B)</p><p>Constitui elemento subjetivo a manifesta desproporção entre as prestações recíprocas, o que acaba</p><p>gerando lucro e vantagens exageradas para uma das partes.</p><p>C)</p><p>Constitui elemento objetivo a premente necessidade ou inexperiência que gera desequilíbrio entre</p><p>as partes.</p><p>D)</p><p>O art. 178, II, CC prevê a nulidade do negócio jurídico viciado pela lesão, exceto se houver a</p><p>possibilidade de a parte favorecida concordar com a redução do proveito.</p><p>E)</p><p>Na lesão a parte realiza o negócio pois está premido pela necessidade patrimonial, além de não ter</p><p>noção da desproporção.</p><p>O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)</p><p>Exercício 17:</p><p>Assinale a alternativa incorreta:</p><p>A)</p><p>A ação pauliana é uma ação anulatória do negócio jurídico que tenha sido celebrado em</p><p>fraude contra credores.</p><p>B)</p><p>17/10/2024, 10:27 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 14/15</p><p>Fraude contra credores e fraude à execução são institutos diferentes, embora guardem</p><p>algumas semelhanças.</p><p>C)</p><p>A fraude à execução pressupõe a existência de uma ação judicial em andamento.</p><p>D)</p><p>A fraude contra credores é todo ato do devedor, sucetível de diminuir, dilapidar ou</p><p>onerar seu patrimônio, reduzindo a garantia para pagamento de suas dívidas.</p><p>E)</p><p>A fraude contra credores pode se dar em atos de transmissão onerosa ou gratuita, ma</p><p>nunca quando houver remissão de dívida.</p><p>O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)</p><p>Exercício 18:</p><p>São espécies de dolo, exceto:</p><p>A)</p><p>dolo comissivo</p><p>B)</p><p>dolo de terceiro</p><p>C)</p><p>dolo principal</p><p>D)</p><p>dolo de obrigação</p><p>E)</p><p>dolo bilateral</p><p>O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)</p><p>17/10/2024, 10:27 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 15/15</p>

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