AULA 3 e 4 - Morfologia das bactérias

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<p>MORFOLOGIA DOS VÍRUS</p><p>PROFª ENFª LARA BARRETO</p><p>VÍRUS | CONCEITO, CARACTERIZAÇÃO,</p><p>REPLICAÇÃO E EVOLUÇÃO</p><p>• HTTPS://WWW.YOUTUBE.COM/WATCH?V=93GDVGXR9_8</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=93gdvGxr9_8</p><p>MORFOLOGIA DAS BACTÉRIAS</p><p>DEFINIÇÃO</p><p>• BACTÉRIAS PERTENCENTES AO REINO MONERA; SÃO ORGANISMOS RELATIVAMENTE SIMPLES E DE</p><p>UMA ÚNICA CÉLULA (UNICELULARES). DEVIDO AO FATO DE SEU MATERIAL GENÉTICO NÃO SER</p><p>ENVOLTO POR UMA MEMBRANA NUCLEAR ESPECIAL, AS CÉLULAS BACTERIANAS SÃO CHAMADAS</p><p>DE PROCARIOTOS, DE PALAVRAS GREGAS QUE SIGNIFICAM PRÉ-NÚCLEO. OS PROCARIOTOS</p><p>INCLUEM AS BACTÉRIAS E AS ARQUEIAS.</p><p>FORMAS</p><p>AS CÉLULAS BACTERIANAS APRESENTAM UMA ENTRE VÁRIAS FORMAS POSSÍVEIS.</p><p>• BACILOS (SEMELHANTES A BASTÕES),</p><p>• COCOS (ESFÉRICOS OU OVOIDES) E</p><p>• ESPIRAIS (ESPIRALADOS OU CURVADOS)</p><p>ESTÃO ENTRE AS FORMAS MAIS COMUNS, PORÉM ALGUMAS BACTÉRIAS POSSUEM FORMA DE</p><p>ESTRELA OU QUADRADO AS BACTÉRIAS INDIVIDUAIS PODEM FORMAR PARES, CADEIAS, GRUPOS OU</p><p>OUTROS AGRUPAMENTOS; ESSAS FORMAÇÕES GERALMENTE SÃO CARACTERÍSTICAS DE UM</p><p>GÊNERO PARTICULAR OU DE UMA ESPÉCIE DE BACTÉRIA.</p><p>AGREGAÇÃO BACTERIANA</p><p>(APENAS BACILOS E COCOS)</p><p>• DIPLOCOCO: PARES DE COCOS AGRUPADOS. EXEMPLO: STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE (RESPONSÁVEL PELA</p><p>PNEUMONIA, PODEM SE APRESENTAR NA FORMA DE ESTREPTOCOCOS);</p><p>• ESTREPTOCOCOS: COCOS AGRUPADOS FORMANDO ALGO SEMELHANTE A UM "COLAR". EXEMPLO: STREPTOCOCCUS</p><p>PYOGENES (RESPONSÁVEL POR DOENÇAS COMO A FARINGITE BACTERIANA);</p><p>• ESTAFILOCOCOS: COCOS AGRUPADOS DE FORMA DESORGANIZADA, SEMELHANTES A CACHOS. EXEMPLO:</p><p>STAPHYLOCOCCUS AUREUS (RESPONSÁVEL POR VÁRIOS TIPOS DE INFECÇÕES);</p><p>• SARCINA: COCOS AGRUPADOS DE FORMA CÚBICA, FORMADO POR 4 OU 8 COCOS SIMETRICAMENTE</p><p>EMPARELHADOS. EXEMPLO: SARCINA VENTRICULI (RESPONSÁVEL POR ALGUMAS INFECÇÕES GENERALIZADAS);</p><p>• DIPLOBACILOS: BACILOS AGRUPADOS EM PARES. EXEMPLO: DIPLOBACILLUS VARIABILIS;</p><p>• ESTREPTOBACILOS: BACILOS ALINHADOS EM CADEIA, FORMANDO ALGO SEMELHANTE A UM "COLAR". EXEMPLO:</p><p>BACILLUS ANTHRACIS (CAUSADORA DA DOENÇA DE ANTHRAX).</p><p>ESTRUTURA CELULAR</p><p>A CÉLULA DA BACTÉRIA É FORMADA BASICAMENTE POR:</p><p>MATERIAL GENÉTICO, CITOPLASMA, RIBOSSOMOS,</p><p>MEMBRANA PLASMÁTICA, PAREDE CELULAR E,</p><p>EM ALGUNS CASOS, CÁPSULA.</p><p>• A CÉLULA BACTERIANA É PROCARIÓTICA, OU SEJA, O MATERIAL GENÉTICO FICA DISPERSO NO CITOPLASMA E</p><p>É CONSTITUÍDO DE UMA MOLÉCULA CIRCULAR DE DNA, CHAMADA NUCLEÓIDE.</p><p>• ALÉM DO NUCLEÓIDE, PODE HAVER TAMBÉM MOLÉCULAS ADICIONAIS DE DNA CIRCULAR, OS PLASMÍDEOS. A</p><p>PRESENÇA DOS PLASMÍDEOS AJUDA A DEFENDER AS BACTÉRIAS DA AÇÃO DE ANTIBIÓTICOS, POIS CONTÊM</p><p>GENES RESISTENTES.</p><p>• TAMBÉM ESTÃO ESPALHADOS NO CITOPLASMA DIVERSOS RIBOSSOMOS QUE PRODUZEM PROTEÍNAS. OS</p><p>FLAGELOS SÃO ESTRUTURAS RESPONSÁVEIS PELA LOCOMOÇÃO E AS FÍMBRIAS PELA ADESÃO OU TROCA DE</p><p>DNA DEPENDENDO DO TIPO DE BACTÉRIA.</p><p>• REVESTINDO A CÉLULA BACTERIANA ESTÁ A MEMBRANA PLASMÁTICA, QUE DELIMITA O CITOPLASMA E MAIS</p><p>EXTERNAMENTE UM ENVOLTÓRIO RÍGIDO, A PAREDE BACTERIANA OU MEMBRANA ESQUELÉTICA, QUE PROTEGE</p><p>A CÉLULA CONTRA A ENTRADA DE ÁGUA POR OSMOSE, QUE FARIA A BACTÉRIA ESTOURAR.</p><p>• EM ALGUMAS BACTÉRIAS PODE HAVER AINDA UMA CAMADA MAIS EXTERNA CHAMADA CÁPSULA, QUE</p><p>PROTEGE DA DESIDRATAÇÃO, DEFENDE DE ATAQUES DE BACTERIÓFAGOS E DE SEREM FAGOCITADAS E AINDA</p><p>AUXILIA A FIXAÇÃO ÀS CÉLULAS DOS HOSPEDEIROS (PODER DE VIRULÊNCIA)</p><p>IMPORTÂNCIA DAS BACTÉRIAS E SUAS FUNÇÕES</p><p>• RENOVAÇÃO DE NITROGÊNIO NO AMBIENTE. NA NATUREZA, AS BACTÉRIAS PARTICIPAM DO CICLO DO</p><p>NITROGÊNIO, AJUDANDO EM DIVERSAS ETAPAS.</p><p>• PRODUÇÃO DE ALIMENTOS. AS BACTÉRIAS SÃO UTILIZADAS NA FABRICAÇÃO DE IOGURTES, QUEIJOS E</p><p>COALHADAS, EM QUE SE UTILIZA OS LACTOBACILOS.</p><p>• PRODUÇÃO DE REMÉDIOS E SUPLEMENTOS. NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA, SÃO PRODUZIDOS</p><p>ANTIBIÓTICOS E VITAMINAS A PARTIR DE BACTÉRIAS.</p><p>• DESENVOLVIMENTO DA ENGENHARIA GENÉTICA. É POSSÍVEL USAR BACTÉRIAS GENETICAMENTE</p><p>MODIFICADAS PARA PRODUZIR PROTEÍNAS HUMANAS, COMO HORMÔNIO DO CRESCIMENTO E INSULINA.</p><p>• BIORREMEDIAÇÃO DE AMBIENTES. É POSSÍVEL INTRODUZIR BACTÉRIAS DO GÊNERO PSEUDOMONAS EM</p><p>AMBIENTES POLUÍDOS PARA DESCONTAMINAÇÃO. ESSE PROCESSO RECEBE O NOME DE BIORREMEDIAÇÃO,</p><p>POIS AS BACTÉRIAS AGEM OXIDANDO COMPOSTOS ORGÂNICOS NOCIVOS E TORNANDO-OS</p><p>INOFENSIVOS.</p><p>REPRODUÇÃO DAS BACTÉRIAS</p><p>• A REPRODUÇÃO DAS BACTÉRIAS É ASSEXUADA, GERALMENTE POR DIVISÃO BINÁRIA (OU FISSÃO</p><p>BINÁRIA), EM QUE O CROMOSSOMO É DUPLICADO E DEPOIS A CÉLULA SE DIVIDE AO MEIO</p><p>ORIGINANDO DUAS BACTÉRIAS IDÊNTICAS.</p><p>• OUTRO MODO É ATRAVÉS DA ESPORULAÇÃO, QUE ACONTECE EM CONDIÇÕES ADVERSAS COMO</p><p>FALTA DE ÁGUA E NUTRIENTES, CALOR EXTREMO, ENTRE OUTRAS. NESSE CASO, A CÉLULA SOFRE</p><p>UM ESPESSAMENTO DO ENVOLTÓRIO E INTERROMPE O METABOLISMO, FORMANDO ASSIM UM</p><p>ESPORO CHAMADO ENDÓSPORO. ESSE ENDÓSPORO É CAPAZ DE VIVER EM COMPLETA</p><p>INATIVIDADE POR ANOS</p><p>• HTTPS://WWW.YOUTUBE.COM/WATCH?V=7QRSOME2BRS</p><p>• HTTPS://WWW.YOUTUBE.COM/WATCH?V=TD5SHAFP4NM</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=7qRsOme2Brs</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=Td5SHaFp4NM</p><p>METABOLISMO BACTERIANO</p><p>O METABOLISMO CORRESPONDE AO CONJUNTO DE REAÇÕES NECESSÁRIAS PARA MANTER OS</p><p>ORGANISMOS VIVOS.</p><p>• AS BACTÉRIAS PODEM SER CLASSIFICADAS EM FOTOTRÓFICAS OU QUIMIOTRÓFICAS, DE ACORDO COM</p><p>A FONTE DE ENERGIA QUE UTILIZAM, E TAMBÉM SER AUTOTRÓFICAS OU HETEROTRÓFICAS, DE ACORDO</p><p>COM A FONTE DE CARBONO EMPREGADO NA PRODUÇÃO DE MATÉRIAS ORGÂNICAS</p><p>ASSIM SENDO, SE UNIRMOS ESSAS CARACTERÍSTICAS ELAS PODEM SER:</p><p>• BACTÉRIAS FOTOAUTOTRÓFICAS: SÃO AS BACTÉRIAS CAPAZES DE PRODUZIR O PRÓPRIO ALIMENTO PELA</p><p>FOTOSSÍNTESE, USANDO O GÁS CARBÔNICO (FONTE DE CARBONO) E A LUZ (FONTE DE ENERGIA). AS</p><p>CIANOBACTÉRIAS PERTENCEM A ESSE GRUPO.</p><p>• BACTÉRIAS FOTOHETEROTRÓFICAS: UTILIZAM APENAS A LUZ COMO FONTE DE ENERGIA, MAS NÃO SÃO</p><p>CAPAZES DE SINTETIZAR MOLÉCULAS ORGÂNICAS (NÃO FAZEM FOTOSSÍNTESE), TENDO QUE ABSORVER</p><p>DO MEIO O SEU ALIMENTO. ESSAS SÃO AS BACTÉRIAS ANAERÓBIAS.</p><p>METABOLISMO BACTERIANO</p><p>• BACTÉRIAS QUIMIOAUTOTRÓFICAS: USAM COMO FONTE DE ENERGIA AS REAÇÕES DE OXIDAÇÃO DE</p><p>COMPOSTOS INORGÂNICOS, PRODUZINDO ASSIM O PRÓPRIO ALIMENTO ATRAVÉS DE QUIMIOSSÍNTESE.</p><p>PERTENCEM A ESSE GRUPO AS NITROBACTER E NITROSSOMONAS QUE PARTICIPAM DO CICLO DO</p><p>NITROGÊNIO.</p><p>• BACTÉRIAS QUIMIOHETEROTRÓFICAS: AS FONTES DE ENERGIA E TAMBÉM DE CARBONO USADAS SÃO</p><p>MOLÉCULAS ORGÂNICAS QUE ELAS ABSORVEM ATRAVÉS DO ALIMENTO. NESSE GRUPO ESTÃO AS</p><p>BACTÉRIAS SAPROFÁGICAS, QUE ATUAM COMO DECOMPOSITORAS DE MATÉRIA ORGÂNICA MORTA</p><p>(ANIMAIS E VEGETAIS MORTOS) E AS PARASITAS QUE PROVOCAM DOENÇAS.</p><p>BIOFILMES</p><p>• HTTPS://WWW.YOUTUBE.COM/WATCH?V=RMDNBAIHNJ0</p><p>• HTTPS://WWW.YOUTUBE.COM/WATCH?V=5UVH-C9YTTS</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=RmDnBAIhnj0</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=5UVH-C9yTTs</p><p>COLORAÇÃO DE GRAM – O QUE É BACTÉRIA</p><p>GRAM-POSITIVA E GRAM-NEGATIVA?</p><p>• ESSE MÉTODO DE COLORAÇÃO PERMITE QUE AS BACTÉRIAS SEJAM VISUALIZADAS NO MICROSCÓPIO ÓPTICO, UMA VEZ</p><p>QUE SEM A COLORAÇÃO É IMPOSSÍVEL OBSERVÁ-LAS OU IDENTIFICAR SUA ESTRUTURA.</p><p>• ATRAVÉS DA COLORAÇÃO É POSSÍVEL IDENTIFICAR E DIFERENCIAR OS DOIS PRINCIPAIS GRUPOS DE BACTÉRIAS,</p><p>SEJAM GRAM-POSITIVAS OU GRAM-NEGATIVAS.</p><p>• AS BACTÉRIAS GRAM-POSITIVAS RETÉM O CRISTAL VIOLETA DEVIDO À PRESENÇA DE UMA ESPESSA CAMADA DE</p><p>PEPTIDOGLICANO (POLÍMERO CONSTITUÍDO POR AÇÚCARES E AMINOÁCIDOS QUE ORIGINAM UMA ESPÉCIE DE MALHA NA</p><p>REGIÃO EXTERIOR À MEMBRANA CELULAR DAS BACTÉRIAS) EM SUAS PAREDES CELULARES, APRESENTANDO-SE NA COR</p><p>ROXA.</p><p>• AS BACTÉRIAS GRAM-NEGATIVAS POSSUEM UMA PAREDE DE PEPTIDOGLICANO MAIS FINA QUE NÃO RETÉM O CRISTAL</p><p>VIOLETA DURANTE O PROCESSO DE DESCOLORAÇÃO E RECEBEM A COR VERMELHA NO PROCESSO DE COLORAÇÃO FINAL.</p><p>• DICA: GRAM (+): SÃO MENINOS: STAPHYLOCOCCUS, STREPTOCOCCUS, ENTEROCOCCUS, CLOSTRIDIUM,BACILLUS</p><p>GRAM (-): SÃO MENINAS: ESCHERICHIA, KLEBSIELLA, LEGIONELLA, NEISSERIA, SALMONELLA, PSEUDOMONAS, SHIGELLA</p><p>PRINCÍPIO DA COLORAÇÃO DE GRAM</p><p>HTTPS://WWW.YOUTUBE.COM/WATCH?V=K-OUYVIKMO0&T=171S</p><p>EM SUMA, O PROCEDIMENTO DE COLORAÇÃO DE GRAM PERMITE QUE AS BACTÉRIAS RETENHAM</p><p>A COR COM BASE NAS DIFERENÇAS NAS PROPRIEDADES QUÍMICAS E FÍSICAS DA PAREDE</p><p>CELULAR. DE FATO, O USO DOS CORANTES PERMITE</p><p>AUMENTAR O CONTRASTE E EVIDENCIAR A</p><p>ESTRUTURA BACTERIANA.</p><p>A COLORAÇÃO ENVOLVE 3 ETAPAS PRINCIPAIS:</p><p>• COLORAÇÃO COM VIOLETA DE CRISTAL (UM CORANTE SOLÚVEL EM ÁGUA, ROXO);</p><p>• A DESCOLORAÇÃO (UTILIZANDO ETANOL / ACETONA);</p><p>• A CONTRA-COLORAÇÃO (UTILIZANDO CORANTE SAFRANINA, VERMELHO).</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=k-OUyVIKMo0&t=171s</p><p>SEGREDOS DA COLORAÇÃO DE GRAM</p><p>DURANTE A TÉCNICA DA COLORAÇÃO PODEM OCORRER ALGUNS ERROS QUE ACABAM POR INTERFERIR NA</p><p>QUALIDADE, RESULTADO E DIAGNÓSTICOS CORRETOS, SENDO ELES:</p><p>- IDADE DA CULTURA, MEIO DE CULTURA UTILIZADO, ATMOSFERA DA INCUBAÇÃO E PRESENÇA DE SUBSTÂNCIAS</p><p>INIBIDORAS;</p><p>- ARMAZENAMENTO DO MATERIAL DE FORMA ADEQUADA, A PRECIPITAÇÃO DO CORANTE EM DECORRÊNCIA DE</p><p>ARMAZENAMENTO INCORRETO OU VALIDADE EXPIRADA, PODE OCASIONAR GRUMOS, OS QUAIS, DURANTE A LEITURA</p><p>DA LAMINA, PODERÃO SER CONFUNDIDOS COM COCOS GRAM-POSITIVOS;</p><p>- USO DE LÂMINAS QUE NÃO TENHAM SIDO PRÉ-LIMPAS OU DESENGORDURADAS, PODE INTERFERIR NA</p><p>COLORAÇÃO;</p><p>- MÁ QUALIDADE DO ESFREGAÇO: ESPESSURA ELEVADA, ESFREGAÇOS OBTIDOS DE CULTURAS VELHAS,</p><p>ESFREGAÇOS CONTENDO NUMEROSAS BACTÉRIAS MORTAS, QUE CORA IRREGULARMENTE, PODEM RESULTAR</p><p>EM UMA LÂMINA IRREGULAR EM QUE AS BACTÉRIAS TENDEM A PERDER O CRISTAL VIOLETA E UMA MESMA AMOSTRA</p><p>BACTERIANA PODE EXIBIR PARTE OU TODAS AS CÉLULAS CORADAS COMO GRAM-NEGATIVAS;</p><p>SEGREDOS DA COLORAÇÃO DE GRAM</p><p>- TEMPO INSUFICIENTE DE EXPOSIÇÃO À SOLUÇÃO ÁLCOOL-ACETONA, PODE PROVOCAR</p><p>DESCOLORAÇÃO INSUFICIENTE E A CONSEQUENTE RETENÇÃO DO CRISTAL-VIOLETA, IMPEDINDO QUE</p><p>AS BACTÉRIAS GRAM-NEGATIVAS SEJAM CORADAS COM A SAFRANINA, SENDO CONFUNDIDAS COM</p><p>GRAM-POSITIVAS. A RETENÇÃO DO CRISTAL-VIOLETA PODE AINDA DIFICULTAR A VISUALIZAÇÃO DAS</p><p>BACTÉRIAS, O TEMPO INSUFICIENTE DE EXPOSIÇÃO AO CRISTAL-VIOLETA PODE NÃO CORAR AS</p><p>BACTÉRIAS GRAM-POSITIVAS POR COMPLETO, SENDO CONFUNDIDAS COM GRAM-NEGATIVAS;</p><p>- O SUPERAQUECIMENTO DURANTE A FIXAÇÃO DO ESFREGAÇO PODE DESTRUIR A MORFOLOGIA</p><p>BACTERIANA;</p><p>- O TEMPO EXCESSIVO DE EXPOSIÇÃO À SOLUÇÃO ÁLCOOL-ACETONA OU A LAVAGEM PROLONGADA DA</p><p>LÂMINA, PODE PROVOCAR DESCOLORAÇÃO TAMBÉM DAS BACTÉRIAS GRAM-POSITIVAS, QUE PODEM</p><p>SER CORADAS COM SAFRANINA, SENDO CONFUNDIDAS COM GRAM-NEGATIVAS;</p><p>SEGREDOS DA COLORAÇÃO DE GRAM</p><p>- CULTURAS VELHAS OU COM NUMEROSAS BACTÉRIAS MORTAS OU EXPOSTAS À AÇÃO DE ANTIBIÓTICOS</p><p>APRESENTAM IRREGULARIDADES NA COLORAÇÃO. BACTÉRIAS GRAM-POSITIVAS PERDEM A CAPACIDADE</p><p>DE RETER O CRISTAL-VIOLETA, APRESENTANDO-SE GRAM-NEGATIVAS E AS BACTÉRIAS GRAM-NEGATIVAS</p><p>PODEM SE CORAR MAIS FRACAMENTE PELA SAFRANINA/ FUCSINA, PODENDO SIMULAR A OCORRÊNCIA</p><p>DE INFECÇÕES MISTAS: GRAM-POSITIVAS/ GRAM-NEGATIVAS;</p><p>- DISCORDÂNCIA DE RESULTADOS ENTRE O ESFREGAÇO CORADO PELO GRAM E A CULTURA PODEM</p><p>ESTAR RELACIONADAS COM A COLETA OU MEIOS DE TRANSPORTE E CONSERVANTES INADEQUADOS;</p><p>- RESULTADO POSITIVO DE GRAM COM CULTURA NEGATIVA: CONTAMINAÇÃO DO CORANTE, PRESENÇA</p><p>DE AGENTES ANTIMICROBIANOS NA AMOSTRA DO PACIENTE OU FALHA NO CRESCIMENTO DE</p><p>MICRORGANISMOS DEVIDO ÀS CONDIÇÕES UTILIZADAS (ATMOSFERA, AÇÃO SELETIVA DOS MEIOS DE</p><p>CULTURA, ETC.).</p><p>REDUÇÃO DE NÃO CONFORMIDADES</p><p>- O CORANTE VIOLETA-DE-GENCIANA FOI SUBSTITUÍDO PELO CRISTAL VIOLETA OU PELO VIOLETA-DE-</p><p>METILA, ESTE ÚLTIMO JÁ TENDO EM SUA COMPOSIÇÃO O FIXADOR QUÍMICO, NÃO SENDO MAIS</p><p>NECESSÁRIA A FASE DE ESFREGAÇO EM CHAMA, ELIMINANDO UMA ETAPA E OTIMIZANDO O PROCESSO;</p><p>- O DIFERENCIADOR (UMA MISTURA DE SOLVENTES) FOI TROCADO PELO ÁLCOOL ETÍLICO (99,5º GAY</p><p>LUSSAC), MAIS SEGURO DO QUE O ÁLCOOL ACETONA (UTILIZADO POR HURK), QUE ALÉM DE</p><p>NÃO PERMITIR UMA BOA REPRODUTIBILIDADE DA TÉCNICA, EXIGIA GRANDE HABILIDADE DO</p><p>TÉCNICO PARA QUE NÃO OCORRESSE O SUPERAQUECIMENTO;</p><p>- NO LUGAR DA FUCSINA FENICADA DE GRAM, CORANTE SECUNDÁRIO, PASSOU A SER UTILIZADO A</p><p>SAFRANINA, QUE FICA MAIS DISTANTE DA VIOLETA NO ESPECTRO DE CORES, DIFERENCIANDO COM MAIOR</p><p>NITIDEZ AS BACTÉRIAS GRAM-NEGATIVAS QUE SE DESTACAM DAS GRAM-POSITIVAS E DA COLORAÇÃO DE</p><p>FUNDO, QUE NORMALMENTE ASSUME A COR VERMELHO-CLARO;</p><p>REDUÇÃO DE NÃO CONFORMIDADES</p><p>- VERIFICAR DIARIAMENTE A APARÊNCIA DOS REAGENTES. A EVAPORAÇÃO PODE AFETAR A EFICÁCIA</p><p>DOS REAGENTES, POR ISSO AS SOLUÇÕES DE TRABALHO DEVEM SER TROCADAS REGULARMENTE,</p><p>DEPENDENDO DA DEMANDA;</p><p>- SOLUÇÃO DE CRISTAL-VIOLETA PRECIPITADA, REFILTRAR ANTES DE USAR; E</p><p>- A IDENTIFICAÇÃO DE ERROS NA METODOLOGIA DE GRAM PODE SER FEITA PELO CONTROLE DE</p><p>QUALIDADE, UTILIZANDO PARALELAMENTE: LÂMINAS CONTROLE, AMOSTRAS DE BACTÉRIAS</p><p>SABIDAMENTE GRAM-NEGATIVAS E GRAM-POSITIVAS E A REALIZAÇÃO DE CULTURA BACTERIANA,</p><p>PARA COMPARAÇÃO COM OS RESULTADOS DA COLORAÇÃO DE GRAM.</p><p>Slide 1: Morfologia dOs VÍRUS</p><p>Slide 2: VÍRUS | conceito, caracterização, replicação e evolução</p><p>Slide 3: Morfologia das bactérias</p><p>Slide 4: definição</p><p>Slide 5: formas</p><p>Slide 6</p><p>Slide 7: agregação bacteriana (Apenas bacilos e cocos)</p><p>Slide 8</p><p>Slide 9: Estrutura Celular</p><p>Slide 10</p><p>Slide 11</p><p>Slide 12</p><p>Slide 13: Importância das bactérias e suas funções</p><p>Slide 14: Reprodução das bactérias</p><p>Slide 15: Metabolismo bacteriano</p><p>Slide 16: Metabolismo bacteriano</p><p>Slide 17: BIOFILMES</p><p>Slide 18: Coloração de Gram – O que é bactéria Gram-positiva e Gram-negativa?</p><p>Slide 19</p><p>Slide 20</p><p>Slide 21</p><p>Slide 22: PRINCÍPIO DA COLORAÇÃO DE GRAM https://www.youtube.com/watch?v=k-OUyVIKMo0&t=171s</p><p>Slide 23: Segredos da Coloração de Gram</p><p>Slide 24: Segredos da Coloração de Gram</p><p>Slide 25: Segredos da Coloração de Gram</p><p>Slide 26: Redução de não conformidades</p><p>Slide 27: Redução de não conformidades</p>