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<p>Regulação das Funções Gastrointestinais</p><p>Aldosterona</p><p>- Mineralocorticoide</p><p>- Secreção pela seção da zona glomerulosa do córtex adrenal</p><p>- Estímulos: dieta hipossódica, angiotensina, ACTH, hipercalemia</p><p>- No trato GI → reabsorção de sódio e água no intestino e nas glândulas</p><p>salivares na troca com íons de potássio; aumento da absorção de água e sódio</p><p>no cólon proximal e diminui a absorção no cólon distal</p><p>Movimentos das Partículas Através das Membranas Celulares</p><p>- Células absortivas possuem uma membrana apical em contato com o lúmen</p><p>intestinal e uma basolateral em contato com os líquidos extracelulares</p><p>- Membrana apical também aumenta superfície para absorção</p><p>- Fina camada de glicoproteínas, oligossacarídios e glicolipídicos recobre a</p><p>membrana para formar o glicocálice</p><p>- Uma fina camada de água adere ao glicocálice por forças de tensão superficial</p><p>- Impede substâncias lipofílicas maiores</p><p>ESTUDO DIRIGIDO</p><p>1) Quais os hormônios que fazem parte do sistema de controle hormonal</p><p>intrínseco do TGI?</p><p>Gastrina, Colecistoquinina (CCK), Secretina, Motilina e Petídeo semlhando</p><p>ao Glucagon-1 (GLP-1).</p><p>2) Qual a função da aldosterona?</p><p>Sua principal função está relacionada ao controle dos níveis de água e eletrólitos</p><p>no organismo, especialmente a regulação dos níveis de sódio e potássio.</p><p>Aldosterona atua principalmente nos rins, promovendo a reabsorção de sódio</p><p>e a excreção de potássio na urina. Também desempenha um papel na regulação</p><p>do pH sanguíneo, estimulando a reabsorção de bicarbonato nos rins,</p><p>3) Quais os padrões de motilidade que têm ação direta sobre a ingesta?</p><p>Mastigação, deglutição e peristalse.</p><p>4) O que é o complexo motor migrante?</p><p>Atividade motora básica no intestino durante jejum ou entre refeições</p><p>5) Defina “fase cefálica” e “fase gástrica” na secreção gástrica.</p><p>Fase cefálica: estímulo à secreção pancreática</p><p>Fase gástrica: reflexo vasovagal estimula secreção pancreática</p><p>6) O que é circulação êntero-hepática? Como ela ocorre?</p><p>A circulação êntero-hepática é um processo fisiológico pelo qual algumas</p><p>substâncias presentes na bile são reabsorvidas pelo intestino delgado e retornam</p><p>ao fígado, onde são novamente secretadas na bile. Esse processo desempenha</p><p>um papel importante na reciclagem de algumas substâncias, como as sales</p><p>biliares, e na conservação de compostos úteis para o organismo.</p><p>1. Produção da bile: O fígado produz a bile, um fluido que contém sales biliares,</p><p>colesterol, bilirrubina e outros compostos. A bile é armazenada na vesícula</p><p>biliar e liberada no intestino delgado para auxiliar na digestão das gorduras.</p><p>2. Reabsorção das sales biliares: No intestino delgado, parte das sales biliares</p><p>é reabsorvida pelas células intestinais e retorna ao fígado pela corrente sanguínea.</p><p>3. Reciclagem das sales biliares: As sales biliares reabsorvidas pelo fígado</p><p>são novamente secretadas na bile, sendo utilizadas para auxiliar na digestão</p><p>das gorduras.</p><p>7) Qual a importância do processo fermentativo para os ruminantes?</p><p>O processo fermentativo é de extrema importância para os ruminantes, pois</p><p>lhes permite digerir eficientemente materiais vegetais ricos em fibras, como</p><p>capim e folhas. Os ruminantes possuem um sistema digestivo especializado,</p><p>o qual inclui um estômago com quatro compartimentos, sendo o principal deles</p><p>o rúmen, onde ocorre a fermentação.</p><p>A fermentação no rúmen é realizada por microrganismos, como bactérias,</p><p>protozoários e fungos, que decompõem as fibras vegetais em substâncias mais</p><p>simples, como ácidos graxos de cadeia curta e gás metano.</p><p>Além disso, os microrganismos também sintetizam proteínas a partir do</p><p>nitrogênio presente nos vegetais, o que é essencial para a nutrição do animal.</p><p>8) O que é a goteira esofágica?</p><p>A goteira esofágica, também conhecida como divertículo esofágico, é uma</p><p>condição na qual ocorre uma dilatação anormal em forma de bolsa ou saco</p><p>na parede do esôfago. Passagem do leite direto para omaso e abomaso.</p><p>Fechamento da goteira é ação mediada pelo nervo vago</p><p>9) Quais os ácidos graxos voláteis produzidos?</p><p>Ácido acético, ácido propiônico, ácido butírico</p><p>10) Qual a importância da saliva nos ruminantes?</p><p>Umidade e lubrificação, tamponamento, digestão enzimática, estímulo à</p><p>ruminação e fornecimento de nitrogênio.</p><p>TAXA DE FILTRAÇAO GLOMERULAR 12/03/24</p><p>É a medida da depuração de uma substância que é filtrada livremente</p><p>pelos glomérulos e não sofre reabsorção ou secreção tubular</p><p>2. Os rins são capazes de responder a 3 tipos de alterações e respondem a</p><p>elas alterando a taxa de reabsorção ou secreção de determinadas substâncias.</p><p>Quais são essas 3 alterações?</p><p>Hídricas, eletrolíticas e acidobásicas</p><p>3. Qual a unidade funcional do rim? Do que ele é composto?</p><p>A unidade funcional é o Néfron e é composto pelo glomérulo e sistema de</p><p>ducto coletores</p><p>4. O que é a taxa de filtração glomerular?</p><p>É a medida da depuração de uma substância que é filtrada livremente pelos</p><p>glomérulos e não sofre reabsorção ou secreção tubular</p><p>5. O que é o aparato justaglomerular? Qual sua importância?</p><p>É uma estrutura localizada no rim, onde a arteríola aferente se junta à</p><p>arteríola eferente perto da cápsula de Bowman, no glomérulo renal.</p><p>A função principal é regular a taxa de filtração glomerular e a secreção</p><p>de renina por meio do mecanismo da retroalimentação tubuloglomerular.</p><p>6. O que é a autorregulação renal? Em que faixa de pressão arterial média</p><p>ela se situa?</p><p>A autorregulação renal é um mecanismo pelo qual os rins conseguem manter</p><p>um fluxo sanguíneo e uma taxa de filtração glomerular relativamente constantes,</p><p>apesar das variações na pressão arterial. Isso é importante para garantir</p><p>a filtração adequada dos resíduos e a manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico</p><p>e ácido-base do organismo.</p><p>A autorregulação renal é mais eficaz dentro de uma faixa de pressão</p><p>arterial média de aproximadamente 80-180 mmHg em animais.</p><p>7. Descreva o mecanismo do sistema renina angiotensina aldosterona.</p><p>Estímulo inicial com a liberação da renina em resposta a sinais como baixa</p><p>pressão arterial > Formação da angiotensina I > Conversão da angiotensina I</p><p>em angiotensina II > Ações da angiotensina II > Liberação da aldosterona</p><p>> Efeitos finais combinados da vasoconstrição mediada pela angiotensina II</p><p>e da reabsorção de sódio e água mediada pela aldosterona ajudam a aumentar</p><p>a pressão arterial e restaurar o equilíbrio hidroeletrolítico no organismo.</p><p>8. Como ocorre o feedback negativo ao sistema renina angiotensina aldosterona?</p><p>Inibição da liberação de renina pelas células justaglomerulares, reduzindo</p><p>assim a conversão de angiotensinogênio em angiotensina I e, consequentemente,</p><p>a formação de angiotensina II > Inibição da liberação de aldosterona ></p><p>Ação direta da antiotensina II que exerce efeitos diretos nos rins, estimulando</p><p>a reabsorção de sódio e água. Esse aumento na reabsorção de sódio e água</p><p>leva a um aumento do volume sanguíneo e da pressão arterial.</p><p>9. Quais as ações da angiotensina II?</p><p>Vasocontrição, estimulação da liberação de aldosterona, estímulo da sede,</p><p>estímulo da liberação de vasopressina e estímulo da liberação de noradrenalina</p><p>10. O que é o reflexo miogênico e qual sua função?</p><p>É um mecanismo de regulação local do fluxo sanguíneo em resposta à pressão</p><p>intravascular. Sua função é a regulação local do fluxo sanguíneo em diversos</p><p>tecidos e órgãos do corpo animal. Ele ajuda a garantir que o fornecimento de</p><p>sangue seja adequado para as necessidades metabólicas dos tecidos, mesmo</p><p>em condições de variações na pressão arterial. Além disso, esse reflexo também</p><p>é importante para proteger os capilares e vasos sanguíneos contra danos causados</p><p>por pressões excessivas.</p><p>11. O que é normalmente excretado no túbulo contorcido proximal? E o que é</p><p>reabsorvido?</p><p>Excreção no TCP:</p><p>Resíduos nitrogenados, como ureia e creatinina.</p><p>Ácido úrico em algumas espécies, como aves e répteis.</p><p>Reabsorção no TCP:</p><p>Água, sódio, glicose, aminoácidos e eletrólitos.</p><p>12. Por que a secreção de alguns antibióticos é importante em casos de foco</p><p>infeccioso na bexiga? Ou nos rins?</p><p>A secreção de alguns antibióticos</p><p>nos túbulos renais é importante em casos</p><p>de infecções no trato urinário, incluindo na bexiga e nos rins, porque permite</p><p>que esses medicamentos alcancem concentrações terapêuticas eficazes no local</p><p>da infecção. Além disso, a secreção de antibióticos também pode ajudar a .</p><p>prevenir a formação de biofilmes bacterianos nos túbulos renais, o que pode</p><p>ocorrer durante infecções recorrentes do trato urinário e dificultar o tratamento</p><p>13. Qual a diferença no epitélio de túbulo contorcido proximal e do ramo</p><p>descendente da alça de Henle?</p><p>Túbulo Contorcido Proximal (TCP):</p><p>O TCP é responsável pela reabsorção de grande parte da água filtrada, bem</p><p>como de nutrientes e eletrólitos essenciais.</p><p>O epitélio do TCP é altamente especializado para permitir uma reabsorção</p><p>eficiente. Ele possui microvilosidades na superfície apical das células (borda</p><p>em escova), o que aumenta significativamente a área de superfície disponível</p><p>para a reabsorção.</p><p>As células do TCP possuem muitas mitocôndrias, refletindo a alta atividade</p><p>metabólica necessária para a reabsorção ativa de substâncias.</p><p>O TCP não possui a capacidade de reabsorver água de forma regulada, ou</p><p>seja, a quantidade de água reabsorvida depende da quantidade de solutos</p><p>reabsorvidos.</p><p>Ramo Descendente da Alça de Henle (RDALH):</p><p>O RDALH é responsável pela reabsorção de água, mas não de eletrólitos.</p><p>O epitélio do RDALH é fino e permeável à água, mas impermeável aos</p><p>solutos, devido à presença de aquaporinas, canais de água altamente especializados.</p><p>As células do RDALH têm menos mitocôndrias em comparação com as</p><p>do TCP, refletindo uma menor atividade metabólica necessária, uma vez que</p><p>a reabsorção de água é principalmente passiva.</p><p>A reabsorção de água no RDALH é altamente regulada pelo hormônio</p><p>antidiurético (ADH), também conhecido como vasopressina. O ADH</p><p>aumenta a permeabilidade à água no RDALH, permitindo uma maior</p><p>reabsorção quando necessário.</p><p>14. Por que as células do ramo ascendente da alça de Henle e do túbulo</p><p>contorcido distal possuem muitas mitocôndrias?</p><p>As células do ramo ascendente da alça de Henle (RAALH) e do</p><p>túbulo contorcido distal (TCD) possuem muitas mitocôndrias devido à alta</p><p>demanda energética associada às suas funções de transporte ativo.</p><p>15. Quais são os segmentos denominados “diluidores”?</p><p>Ramo ascendente fino da alça de henle (RAFAH) e Túbulo contorcido</p><p>distal (TCD)</p><p>16. Em que porção do ducto coletos o ADH age?</p><p>Age principalmente na porção final do ducto coletor, conhecida como ducto coletor</p><p>distal e ducto coletor terminal. O ADH se liga a receptores específicos nas</p><p>células do ducto coletor, desencadeando uma cascata de eventos que levam à</p><p>inserção de aquaporinas (canais de água) na membrana apical das células.</p><p>17. Cite os principais hormônios envolvidos na regulação do transporte de solutos?</p><p>Hormônio Antidiurético (ADH) ou Vasopressina, Aldosterona, Hormônio</p><p>Paratireoidiano (PTH), Hormônio Antidiurético Atrial (AAD) e</p><p>Hormônio Natriurético Atrial (ANA)</p><p>18. Qual a principal diferença entre néfrons superficiais e justaglomerulares?</p><p>A principal diferença entre os néfrons superficiais e os néfrons</p><p>justaglomerulares está na posição em que estão localizados nos rins e nas</p><p>suas funções específicas.</p><p>19. Cite 3 modos que geram ou mantém a hipertonicidade medular.</p><p>Mecanismo da conta ativa de sódio, recirculação da uréia e recirculação</p><p>dos íons cloro</p><p>20. Como age o ADH nas células do ducto coletor?</p><p>Age nas células do ducto coletor para aumentar a permeabilidade à água</p><p>e, assim, promover a reabsorção de água de volta para a circulação sanguínea.</p><p>Esse processo é essencial para a conservação da água pelo organismo.</p><p>21. Em ordem de importância, como o corpo busca tentar tamponar os ácidos</p><p>em excesso?</p><p>Através dos seguintes mecanismos: sistema bicarbonato-carbonato, proteínas</p><p>tamponadoras, tamponamento respiratório e tamponamento renal. Esses mecanismos</p><p>trabalham juntos para manter o pH do corpo dentro de uma faixa fisiológica</p><p>estreita, garantindo que as reações químicas essenciais ocorram de forma eficiente</p><p>e protegendo as células e tecidos contra danos causados por mudanças no pH.</p><p>ESTUDO DIRIGIDO – Sistema Cardiovascular I</p><p>ESTUDO DIRIGIDO – Sistema Cardiovascular I</p><p>26 03 24</p><p>1. Quais as funções do sistema cardiovascular?</p><p>Transporte de oxigêncio e nutrientes, transporte de hormônios, células de defesa,</p><p>papel na termorregulação e transporte de metabólitos e CO2.</p><p>2. Quais os componentes fundamentais do sistema cardiovascular?</p><p>Coração, vasos sanguíneos e sangue</p><p>3. O que é a pequena circulação? Descreva seu percurso.</p><p>A pequena circulação, também conhecida como circulação pulmonar, é a parte</p><p>do sistema circulatório responsável por transportar o sangue do coração para</p><p>os pulmões e de volta ao coração. Sua função principal é permitir a troca de</p><p>dióxido de carbono por oxigênio nos pulmões, facilitando a oxigenação do sangue.</p><p>Ventrículo Direito: O processo começa no ventrículo direito do coração, onde o</p><p>sangue pobre em oxigênio é bombeado para fora do coração através da artéria</p><p>pulmonar.</p><p>Artéria Pulmonar: A artéria pulmonar transporta o sangue desoxigenado</p><p>para os pulmões.</p><p>Pulmões: No interior dos pulmões, o sangue passa pelos capilares pulmonares, que</p><p>rodeiam os alvéolos pulmonares. Nesse ponto, ocorre a troca gasosa: o dióxido de</p><p>carbono é liberado dos capilares para os alvéolos, enquanto o oxigênio passa dos</p><p>alvéolos para os capilares e se liga à hemoglobina nos glóbulos vermelhos.</p><p>Veias Pulmonares: O sangue oxigenado é então coletado pelos capilares</p><p>pulmonares e drena para dentro das veias pulmonares.</p><p>Átrio Esquerdo: As veias pulmonares transportam o sangue oxigenado de</p><p>volta ao coração, entrando no átrio esquerdo.</p><p>Ventrículo Esquerdo: O sangue oxigenado é então bombeado para fora do coração</p><p>Amanda Pinheiro Passos Ganga</p><p>Amanda Pinheiro Passos Ganga</p><p>Amanda Pinheiro Passos Ganga</p><p>Amanda Pinheiro Passos Ganga</p><p>Amanda Pinheiro Passos Ganga</p><p>Amanda Pinheiro Passos Ganga</p><p>Ventrículo Esquerdo: O sangue oxigenado é então bombeado para fora do coração</p><p>pelo ventrículo esquerdo, iniciando a grande circulação ou circulação sistêmica,</p><p>onde o sangue oxigenado será distribuído para todo o corpo.</p><p>pelo ventrículo esquerdo, iniciando a grande circulação ou circulação sistêmica,</p><p>onde o sangue oxigenado será distribuído para todo o corpo.</p><p>4. O que é a grande circulação? Descreva seu percurso.</p><p>A grande circulação, também conhecida como circulação sistêmica, é a parte</p><p>do sistema circulatório responsável por transportar o sangue oxigenado do</p><p>coração para todo o corpo e retorná-lo ao coração. Esta circulação fornece</p><p>oxigênio e nutrientes aos tecidos do corpo e remove os resíduos metabólicos.</p><p>Ventrículo Esquerdo: O processo começa no ventrículo esquerdo do coração, onde</p><p>o sangue oxigenado é bombeado para fora do coração através da principal</p><p>artéria do corpo, a aorta.</p><p>Artérias: A aorta se ramifica em artérias menores, que transportam o</p><p>sangue oxigenado para todas as partes do corpo, incluindo órgãos, tecidos e células.</p><p>Capilares: Nas extremidades das artérias, o sangue passa pelos capilares, os</p><p>vasos sanguíneos mais finos e microscópicos do corpo. Aqui, ocorrem trocas</p><p>gasosas, nutrientes, e resíduos entre o sangue e as células dos tecidos.</p><p>Veias: Após passar pelos capilares, o sangue desoxigenado e carregado de</p><p>resíduos metabólicos é coletado pelas veias, que gradualmente se fundem em</p><p>veias maiores. Essas veias conduzem o sangue de volta ao coração.</p><p>Átrio Direito: As veias sistêmicas desembocam no átrio direito do coração.</p><p>Ventrículo Direito: O sangue desoxigenado é então bombeado para fora do</p><p>coração pelo ventrículo direito, iniciando novamente a pequena circulação ou</p><p>circulação pulmonar, onde o sangue será oxigenado nos pulmões.</p><p>5. Qual a diferença na estrutura microscópica de artérias e veias?</p><p>As veias são mais finas e levam sangue do corpo para o coração, as artérias</p><p>são mais espessas e saem do coração, levando sangue para o corpo.</p><p>Amanda Pinheiro Passos Ganga</p><p>Amanda Pinheiro Passos Ganga</p><p>Amanda Pinheiro Passos</p><p>Ganga</p><p>Amanda Pinheiro Passos Ganga</p><p>Amanda Pinheiro Passos Ganga</p><p>Amanda Pinheiro Passos Ganga</p><p>6. O ‘esqueleto fibroso’, composto pelas valvas, separa os átrios dos ventrículos. Por que</p><p>essa separação é necessária?</p><p>6. O ‘esqueleto fibroso’, composto pelas valvas, separa os átrios dos ventrículos.</p><p>Por que essa separação é necessária?</p><p>A separação entre os átrios e os ventrículos é necessária para garantir que</p><p>o fluxo sanguíneo através do coração siga um caminho unidirecional e eficiente.</p><p>O esqueleto fibroso, composto principalmente de tecido conjuntivo denso, desempenha</p><p>um papel crucial nessa separação ao suportar as valvas e fornecer uma base</p><p>estrutural para o coração.</p><p>Portanto, a presença do esqueleto fibroso, juntamente com as valvas, é essencial</p><p>para garantir a eficácia do sistema de bombeamento do coração, mantendo</p><p>o fluxo sanguíneo unidirecional e evitando problemas como o refluxo de sangue</p><p>ou regurgitação, que poderiam comprometer o funcionamento adequado do coração.</p><p>7. Cëlulas cardíacas do nó sinoatrial são autoexcitáveis e possuem um potencial</p><p>de ação distinto. Descreve-o, com as fases de aberturas e fechamento de canais.</p><p>Desenhe, caso haja necessário para deixar a explicação mais didática.</p><p>As células do nó sinoatrial (SA) são conhecidas como "marca-passos" do</p><p>coração, pois têm a capacidade única de gerar potenciais de ação</p><p>espontaneamente, sem estímulo externo. Isso ocorre devido às características</p><p>especiais de sua membrana celular e ao seu potencial de ação distintivo.</p><p>Fase 4 - Potencial de repouso: Durante esta fase, o potencial de membrana</p><p>das células do nó SA está em torno de -60 a -70 mV. Neste estado de repouso,</p><p>os canais de sódio (Na⁺) estão fechados e os canais de potássio (K⁺) estão</p><p>levemente abertos, permitindo que o potássio saia da célula.</p><p>Fase 0 - Despolarização: Durante esta fase, ocorre uma despolarização</p><p>gradual do potencial de membrana devido à entrada de íons de sódio através</p><p>de canais de sódio específicos, chamados de canais de sódio tipo T (canais</p><p>Amanda Pinheiro Passos Ganga</p><p>Amanda Pinheiro Passos Ganga</p><p>lentos de cálcio-dependentes). Esses canais se abrem lentamente quando o</p><p>potencial de membrana se torna mais negativo. Isso resulta em uma rápida</p><p>mudança no potencial de membrana de -60 a -70 mV para cerca de -40 mV.</p><p>Fase 3 - Repolarização inicial: Após a despolarização, os canais de sódio</p><p>se fecham e os canais de potássio se abrem, permitindo que o potássio saia da</p><p>célula. Isso leva a uma repolarização inicial do potencial de membrana.</p><p>Fase 4 - Repolarização completa: A repolarização completa ocorre quando</p><p>os canais de potássio permanecem abertos por tempo suficiente para que o</p><p>potencial de membrana retorne ao seu valor de repouso de cerca de -60 a .</p><p>-70 mV. Neste ponto, os canais de potássio começam a fechar-se e os canais</p><p>de sódio começam a se abrir novamente, reiniciando o ciclo do potencial de ação</p><p>8. Os eventos elétricos são essenciais aos eventos mecânicos. Por quê?</p><p>Os eventos elétricos no coração são essenciais para os eventos mecânicos porque</p><p>desencadeiam e coordenam as contrações musculares cardíacas, garantindo</p><p>a eficácia do bombeamento sanguíneo e a circulação adequada por todo o corpo.</p><p>9. O que é a sístole? E a diástole?</p><p>Sístole: A sístole refere-se à fase de contração do músculo cardíaco, durante</p><p>a qual o coração impulsiona o sangue para fora das câmaras cardíacas</p><p>(os átrios ou os ventrículos).</p><p>Diástole: A diástole refere-se à fase de relaxamento do músculo cardíaco,</p><p>durante a qual o coração se enche de sangue para a próxima contração.</p><p>10. Descreva o caminho do impulso elétrico cardíaco.</p><p>Nó Sinoatrial (SA):</p><p>O impulso elétrico começa no nó sinoatrial (SA), localizado na parede do</p><p>átrio direito. O nó SA é conhecido como o marcapasso natural do coração,</p><p>Amanda Pinheiro Passos Ganga</p><p>Amanda Pinheiro Passos Ganga</p><p>Amanda Pinheiro Passos Ganga</p><p>pois gera ritmicamente potenciais de ação espontâneos que iniciam o ciclo cardíaco.</p><p>pois gera ritmicamente potenciais de ação espontâneos que iniciam o ciclo cardíaco.</p><p>Feixe Atrioventricular (AV):</p><p>O impulso elétrico se propaga a partir do nó SA através dos átrios,</p><p>estimulando sua contração. O impulso elétrico então alcança o nó atrioventricular</p><p>(AV), localizado na junção entre os átrios e os ventrículos.</p><p>Feixe de His:</p><p>O nó atrioventricular (AV) atrasa brevemente o impulso elétrico para permitir</p><p>que os átrios se contraiam completamente e que o sangue seja bombeado para</p><p>os ventrículos antes da contração ventricular. Após esse atraso, o impulso</p><p>elétrico é transmitido pelo feixe de His, que se ramifica em dois ramos principais:</p><p>o ramo direito e o ramo esquerdo.</p><p>Fibras de Purkinje:</p><p>Os ramos do feixe de His se ramificam em pequenas fibras conhecidas como</p><p>fibras de Purkinje, que se estendem ao longo dos ventrículos. As fibras de</p><p>Purkinje transmitem rapidamente o impulso elétrico para as células musculares</p><p>dos ventrículos, estimulando sua contração quase simultaneamente.</p><p>Contração Ventricular:</p><p>O impulso elétrico faz com que os ventrículos se contraiam de baixo para cima,</p><p>empurrando o sangue para fora do coração em direção aos sistemas pulmonar</p><p>e sistêmico.</p><p>11. Qual a função das junções comunicantes entre as células miocárdicas?</p><p>Transmissão de íons e sinais elétricos, coordenação da contração cardíaca,</p><p>propagação de metabolitos e sinais químicos e adaptação ao estresse mecânico.</p><p>12. Defina os seguintes conceitos:</p><p>a. Pressão arterial sistólica, diastólica e média</p><p>Amanda Pinheiro Passos Ganga</p><p>Amanda Pinheiro Passos Ganga</p><p>Amanda Pinheiro Passos Ganga</p><p>Amanda Pinheiro Passos Ganga</p><p>Pressão arterial sistólica (PAS): É a pressão máxima exercida nas paredes</p><p>das artérias durante a fase de contração do coração (sístole). Representa</p><p>a pressão máxima do ciclo cardíaco.</p><p>Pressão arterial diastólica (PAD): É a pressão mínima nas paredes das</p><p>artérias durante a fase de relaxamento do coração (diástole). Representa a</p><p>pressão mínima do ciclo cardíaco.</p><p>Pressão arterial média (PAM): É uma medida da pressão média ao longo</p><p>de todo o ciclo cardíaco, calculada geralmente como um terço da PAS mais</p><p>dois terços da PAD. A PAM é uma medida importante da perfusão</p><p>dos órgãos e tecidos.</p><p>b. Pré-carga e pós-carga</p><p>Pré-carga: Refere-se à carga ou tensão exercida nas fibras musculares</p><p>cardíacas no final da diástole, ou seja, o volume de sangue que retorna ao</p><p>coração (volume de enchimento ventricular) antes da contração ventricular.</p><p>Uma pré-carga adequada é importante para otimizar a força de contração</p><p>do coração.</p><p>Pós-carga: Refere-se à resistência que o ventrículo esquerdo do coração</p><p>deve vencer para ejetar o sangue para a circulação sistêmica. Em outras</p><p>palavras, é a pressão que o coração precisa superar para bombear o sangue</p><p>para fora.</p><p>c. Contratilidade (ou inotropismo):</p><p>Refere-se à capacidade do músculo cardíaco de se contrair durante a sístole.</p><p>Um aumento na contratilidade resulta em uma contração mais forte e uma</p><p>maior ejeção de sangue do coração, enquanto uma diminuição na contratilidade</p><p>resulta em uma contração mais fraca.</p><p>d. Volume sistólico:</p><p>O volume sistólico é a quantidade de sangue que é ejetada pelo ventrículo</p><p>esquerdo do coração em cada batimento cardíaco. É determinado pela diferença</p><p>entre o volume diastólico final (volume de sangue no ventrículo após a diástole)</p><p>e o volume sistólico final (volume de sangue no ventrículo após a sístole).</p><p>e. Débito cardíaco:</p><p>É a quantidade de sangue que o coração bombeia para a circulação sistêmica</p><p>em um determinado período de tempo, geralmente expresso em litros por minuto</p><p>(L/min). É calculado multiplicando-se o volume sistólico pelo número de</p><p>batimentos cardíacos por minuto (frequência cardíaca).</p><p>f. Resistência vascular sistêmica:</p><p>É a resistência oferecida pelos vasos sanguíneos (principalmente arteríolas)</p><p>à passagem do sangue. É determinada por fatores como o diâmetro dos vasos</p><p>sanguíneos, a viscosidade do sangue e o comprimento dos vasos. A resistência</p><p>vascular sistêmica influencia diretamente a pressão arterial e o trabalho</p><p>do</p><p>coração.</p><p>13. Quais as fórmulas da Pressão arterial, do débito cardíaco e dos</p><p>determinantes do volume sistólico?</p><p>A pressão arterial média é frequentemente estimada como um terço da</p><p>pressão arterial sistólica (PAS) adicionado a dois terços da pressão arterial</p><p>diastólica (PAD): PAM = PAS+2×PAD3</p><p>O débito cardíaco é calculado multiplicando-se o volume sistólico (VS), que é</p><p>a quantidade de sangue ejetada pelo coração a cada batimento cardíaco,</p><p>pela frequência cardíaca (FC), que é o número de batimentos cardíacos por minuto:</p><p>Amanda Pinheiro Passos Ganga</p><p>DC=VS×FC</p><p>O volume sistólico é determinado principalmente por três fatores:</p><p>Pré-carga (PC): Representa o volume de sangue que retorna ao coração</p><p>durante a diástole, antes da contração ventricular. Quanto maior a pré-carga,</p><p>maior o estiramento das fibras musculares cardíacas e, consequentemente,</p><p>maior o volume sistólico. A relação entre a pré-carga e o volume sistólico é</p><p>conhecida como a lei de Frank-Starling do coração.</p><p>Contratilidade (C): Refere-se à força de contração do músculo cardíaco</p><p>durante a sístole. Um aumento na contratilidade resulta em um aumento do</p><p>volume sistólico, enquanto uma diminuição na contratilidade leva a uma</p><p>diminuição do volume sistólico.</p><p>Pós-carga (PC): Refere-se à resistência que o ventrículo esquerdo do coração</p><p>deve superar para ejetar o sangue para a circulação sistêmica. Quanto maior</p><p>a pós-carga, menor será o volume sistólico.</p><p>14. Um coração pouco complacente é eficaz na diástole?</p><p>Não, um coração pouco complacente não é eficaz na diástole. A complacência</p><p>cardíaca se refere à capacidade do coração de relaxar e se encher</p><p>adequadamente durante a fase de diástole, quando as câmaras cardíacas</p><p>estão se enchendo de sangue. Um coração pouco complacente, também conhecido</p><p>como coração rígido ou com baixa complacência, tem dificuldade em relaxar</p><p>e se expandir durante a diástole.</p><p>15. O que confere às células miocárdicas autoexcitáveis a capacidade única</p><p>de gerar potenciais de ação espontaneamente na ausência de um sinal do</p><p>sistema nervoso?</p><p>Presença de canais de íons específicos, potencial de membrana instável, ausência</p><p>de potencial de repouso estável e rede de junções comunicantes</p><p>16. Os potenciais de ação de marcapasso possuem uma aparência distinta</p><p>dos potenciais de ação das células miocárdicas. Diferencie ambos os pontenciais.</p><p>Potencial de Ação do Marcapasso (Nó SA): despolarização diastólica</p><p>espontânea, ausência de platô, fase de despolarização lenta e limiar de</p><p>despolarização reduzido.</p><p>Potencial de Ação das Células Miocárdicas: despolarização por estímulo</p><p>externo, presença de platô, fase de repolarização rápida e limiar de</p><p>despolarização mais alto.</p><p>17. Quais os eventos eletrolíticos que ocorrem durante o potencial?</p><p>Despolarização inicial, platô e repolarização.</p><p>18. Qual o íon responsável pela ocorrência do platô no potencial de ação muscular?</p><p>O íon responsável pela ocorrência do platô é o cálcio (Ca²⁺). Durante a fase</p><p>de platô, os canais de cálcio voltagem-dependentes (Ca²⁺) são ativados,</p><p>permitindo a entrada de cálcio na célula.</p><p>19. Qual a importância do período refratário absoluto?</p><p>É uma fase do potencial de ação durante a qual a célula cardíaca é insensível</p><p>a novos estímulos elétricos. Durante esse período, a célula não pode ser</p><p>despolarizada novamente, independentemente da intensidade do estímulo aplicado.</p><p>Prevenção de contrações tetânicas, sincronização das contrações, prevenção</p><p>de arritmias e proteção do músculo cardíaco</p><p>20. Correlaciona as ondas do eletrocardiograma com os eventos elétricos do coração.</p><p>Onda P:</p><p>Evento elétrico correspondente: despolarização atrial.</p><p>Descrição: A onda P representa a despolarização dos átrios, que é o início</p><p>Amanda Pinheiro Passos Ganga</p><p>da contração atrial. Durante esse tempo, os átrios se contraem para bombear</p><p>sangue para os ventrículos.</p><p>Complexo QRS:</p><p>Evento elétrico correspondente: despolarização ventricular.</p><p>Descrição: O complexo QRS representa a despolarização dos ventrículos.</p><p>Durante essa fase, os ventrículos se contraem, resultando na ejeção de sangue</p><p>para a circulação pulmonar e sistêmica.</p><p>Segmento ST:</p><p>Evento elétrico correspondente: período entre a despolarização ventricular e a</p><p>repolarização ventricular. Descrição: O segmento ST é um período isoelétrico</p><p>entre o complexo QRS e a onda T. Representa o momento em que os ventrículos</p><p>estão completamente despolarizados antes da repolarização.</p><p>Onda T:</p><p>Evento elétrico correspondente: repolarização ventricular.</p><p>Descrição: A onda T representa a repolarização dos ventrículos. Durante</p><p>essa fase, os ventrículos se recuperam do estado despolarizado para o estado</p><p>de repouso, preparando-se para o próximo ciclo cardíaco.</p><p>Intervalo PR:</p><p>Evento elétrico correspondente: tempo necessário para a propagação do impulso</p><p>do nó sinoatrial (SA) até a despolarização ventricular.</p><p>Descrição: O intervalo PR é o tempo entre o início da onda P e o início do</p><p>complexo QRS. Ele reflete o tempo que o impulso elétrico leva para se propagar</p><p>dos átrios para os ventrículos através do nó atrioventricular (AV).</p><p>21. Qual a influência simpática no sistema cardiovascular?</p><p>Aumento da frequência cardíaca (cronotropismo positivo), aumento da</p><p>Amanda Pinheiro Passos Ganga</p><p>Amanda Pinheiro Passos Ganga</p><p>Amanda Pinheiro Passos Ganga</p><p>Amanda Pinheiro Passos Ganga</p><p>Amanda Pinheiro Passos Ganga</p><p>Amanda Pinheiro Passos Ganga</p><p>Amanda Pinheiro Passos Ganga</p><p>Amanda Pinheiro Passos Ganga</p><p>contratilidade cardíaca (inotropismo positivo), aumento da condução elétrica</p><p>cardíaca, vasocontrição periférica e liberação de glicose e lipídios.</p><p>22. Qual a influência parassimpática no sistema cardiovascular?</p><p>Diminuição na frequência cardíaca (cronotropismo negativo), redução da</p><p>contratilidade cardíaca (inotropismo negativo), aumento da vasodilatação,</p><p>aumento da atividade gastrointestinal e redução da liberação de catecolaminas.</p><p>23. Quais as principais derivações cardíacas usadas na medicina veterinária?</p><p>Derivações unipolares (unipolares augmented limb leads - aVR, aVL, aVF),</p><p>derivações bipolares padrão (lead I, II, III) e derivações precordiais (V1-V6)</p><p>24. Quais os principais mecanismos responsáveis pela gênese de arritmias?</p><p>Distúrbios na geração do impulso elétrico, reentrada, automatismo aumentado,</p><p>bloqueios de condução, distúrbio eletroliticos, isquemia cardíaca e cardiomiopatias</p><p>e outras doenças cardíacas</p><p>25. O que é um bloqueio atrioventricular (BAV)?</p><p>a. De primeiro grau</p><p>Neste tipo de BAV, há um atraso constante na condução do impulso elétrico</p><p>do átrio para o ventrículo através do nó AV. É caracterizado por um intervalo</p><p>PR prolongado no eletrocardiograma (ECG), mas todos os impulsos elétricos</p><p>do átrio são eventualmente transmitidos para o ventrículo.</p><p>b. De segundo grau Mobitz tipo 1</p><p>Este tipo de BAV é caracterizado por uma progressão gradual dos atrasos</p><p>na condução do impulso elétrico do átrio para o ventrículo, até que um impulso</p><p>não seja transmitido. No ECG, é observada uma progressão gradual de</p><p>prolongamento dos intervalos PR, seguida por uma pausa onde um impulso</p><p>não é conduzido para o ventrículo.</p><p>c. De segundo grau Mobitz tipo II</p><p>Neste tipo de BAV, ocorre uma condução intermitente do impulso elétrico do</p><p>átrio para o ventrículo, onde alguns impulsos são transmitidos e outros são</p><p>bloqueados. No ECG, há uma constante relação fixa entre os complexos QRS</p><p>e as ondas P, mas ocorrem pausas regulares onde os impulsos não são</p><p>transmitidos para o ventrículo.</p><p>d. De terceiro grau?</p><p>Neste tipo de BAV, não há condução do impulso elétrico do átrio para o</p><p>ventrículo através do nó AV. Os átrios e os ventrículos batem independentemente</p><p>um do outro. No ECG, os complexos QRS ocorrem em ritmo regular, mas</p><p>independentes das ondas P, que também têm seu próprio ritmo.</p><p>26. Qual o nome dado ao complexo que se forma durante o bloqueio de 3 grau?</p><p>Complexo QRS</p><p>EXERCICIOS - SISTEMA CARDIOVASCULAR II 02/04/24</p><p>1. Quais as características importantes de um cardiomiócitos? Por que essas</p><p>alterações existem?</p><p>Contração e geração de força, presença de estriar,</p><p>presença de discos intercalares,</p><p>capacidade de geração de impulsos elétricos e alta densidade mitocondrial.</p><p>As alterações podem ocorrer devido a várias razões incluindo: doenças cardíaca,</p><p>estresse oxidativo, alterações genéticas e idade.</p><p>2. Descreva o caminho do sangue no coração, partindo das veias cavas e</p><p>chegando à aorta.</p><p>Veias Cavas > Átrio Direito > Válvula Tricúspide > Ventrículo Direito ></p><p>Artéria Pulmonar > Pulmões > Veias Pulmonares > Átrio Esquerdo ></p><p>Válvula Mitral > Ventrículo Esquerdo > Aorta.</p><p>3. Qual a diferença entre a pequena e a grande circulação?</p><p>A pequena circulação é responsável pela oxigenação do sangue nos pulmões,</p><p>enquanto a grande circulação distribui o sangue oxigenado para todo o corpo.</p><p>Essas duas circulações trabalham juntas para garantir que o sangue seja</p><p>continuamente oxigenado e transportado para todas as células do organismo,</p><p>enquanto os produtos residuais, como o dióxido de carbono, são removidos.</p><p>4. Defina cronotropismo, inotropismo e dromotropismo.</p><p>Cronotropismo:</p><p>O cronotropismo refere-se à influência da frequência cardíaca, ou seja, a</p><p>velocidade com que o coração bate. Quando se fala em cronotropismo positivo,</p><p>significa que algo está aumentando a frequência cardíaca, enquanto o</p><p>cronotropismo negativo indica uma diminuição na frequência cardíaca.</p><p>Fatores que afetam o cronotropismo incluem hormônios (como a adrenalina),</p><p>nervos autônomos, drogas e estímulos elétricos.</p><p>Inotropismo:</p><p>O inotropismo refere-se à força de contração do músculo cardíaco, ou seja, a</p><p>capacidade do coração de bombear sangue. Quando se fala em inotropismo</p><p>positivo, significa que algo está aumentando a força de contração do coração,</p><p>enquanto o inotropismo negativo indica uma diminuição na força de contração.</p><p>Fatores que afetam o inotropismo incluem hormônios (como a noradrenalina),</p><p>íons (como cálcio e potássio), drogas e a quantidade de estiramento das fibras</p><p>musculares cardíacas.</p><p>Dromotropismo:</p><p>O dromotropismo refere-se à velocidade de condução do impulso elétrico através</p><p>Amanda Pinheiro Passos Ganga</p><p>Amanda Pinheiro Passos Ganga</p><p>Amanda Pinheiro Passos Ganga</p><p>do tecido cardíaco, especificamente através do sistema de condução elétrica</p><p>do coração. Quando se fala em dromotropismo positivo, significa que algo está</p><p>aumentando a velocidade de condução do impulso elétrico, enquanto o</p><p>dromotropismo negativo indica uma diminuição na velocidade de condução.</p><p>Fatores que afetam o dromotropismo incluem nervos autônomos, drogas e</p><p>distúrbios no sistema de condução cardíaca.</p><p>5. O que é o conteúdo arterial de oxigênio e por que ele é importante?</p><p>O conteúdo arterial de oxigênio (CaO2) é uma medida que representa a</p><p>quantidade total de oxigênio transportada pelo sangue arterial em uma</p><p>determinada unidade de volume. É uma medida crucial para entender a</p><p>capacidade do sangue arterial de fornecer oxigênio aos tecidos do corpo. O</p><p>CaO2 é determinado pela concentração de hemoglobina (Hb) no sangue</p><p>arterial e pela quantidade de oxigênio dissolvido no plasma sanguíneo.</p><p>6. Qual a fórmula do conteúdo arterial de oxigênio?</p><p>CaO2=(O2Hb×SaO2×1.34)+(PaO2×0.003)</p><p>7. O que é DO2? e VO2?</p><p>DO2 (Delivery of Oxygen, ou Entrega de Oxigênio): se refere à quantidade</p><p>de oxigênio entregue aos tecidos do corpo por unidade de tempo.</p><p>VO2 (Oxygen Consumption, ou Consumo de Oxigênio): se refere à quantidade</p><p>de oxigênio consumida pelos tecidos do corpo por unidade de tempo.</p><p>8. Quais são os mecanismos pelos quais o DC pode aumentar?</p><p>O débito cardíaca pode aumentar de várias maneiras: Aumento da frequência</p><p>cardíaca (FC), Aumento do volume sistólico (VS), Aumento do retorno venoso,</p><p>Redução da resistência vascular periférica (RVP) e Aumento do tamanho</p><p>do coração (hipertrofia cardíaca).</p><p>9. Como a redução do tempo de enchimento diastólico impacta o DC?</p><p>Afeta na Diminuição do volume diastólico final (VDF), Diminuição do</p><p>pré-carregamento (pré-carga) e na Redução do encimento ventricular durante</p><p>a sístole atrial.</p><p>10. Define volume sistólico final, volume diastólico final e volume sistólico.</p><p>Volume Sistólico Final (VSF):</p><p>O volume sistólico final é a quantidade de sangue restante nos ventrículos</p><p>cardíacos no final da sístole, ou seja, após a contração ventricular. É a</p><p>quantidade de sangue que permanece nos ventrículos após a ejeção durante a</p><p>sístole ventricular. O VSF é um importante parâmetro para avaliar a função</p><p>cardíaca, pois reflete a capacidade de ejeção do coração e está relacionado</p><p>ao débito cardíaco. Geralmente é expresso em mililitros (ml) ou em percentagem</p><p>do volume diastólico final.</p><p>Volume Diastólico Final (VDF):</p><p>O volume diastólico final é a quantidade de sangue presente nos ventrículos</p><p>cardíacos no final da diástole, ou seja, antes da contração ventricular. É a</p><p>quantidade máxima de sangue que os ventrículos conseguem armazenar durante</p><p>o período de relaxamento e enchimento (diástole). O VDF é um importante</p><p>indicador da pré-carga ventricular, ou seja, a pressão e o volume de sangue</p><p>nos ventrículos antes da contração. Geralmente é expresso em mililitros (mL).</p><p>Volume Sistólico (VS):</p><p>O volume sistólico é a quantidade de sangue ejetada pelos ventrículos cardíacos</p><p>a cada batimento cardíaco, ou seja, durante a sístole. É a diferença entre o</p><p>volume diastólico final e o volume sistólico final. O VS é um importante parâmetro</p><p>para avaliar a função de ejeção do coração, representando a quantidade de</p><p>Amanda Pinheiro Passos Ganga</p><p>Amanda Pinheiro Passos Ganga</p><p>Amanda Pinheiro Passos Ganga</p><p>sangue bombeada para a circulação sistêmica ou pulmonar a cada batimento</p><p>cardíaco. Geralmente é expresso em mililitros (mL) por batimento cardíaco.</p><p>11. Defina complacência ventricular.</p><p>A complacência ventricular é uma medida da distensibilidade ou elasticidade</p><p>dos ventrículos cardíacos, ou seja, a capacidade dos ventrículos de se expandirem</p><p>e se encherem de sangue durante a diástole em resposta a uma pressão de</p><p>enchimento. Em termos simples, é a medida de quão facilmente os ventrículos</p><p>podem se distender para acomodar o volume de sangue que retorna ao coração</p><p>durante a fase de relaxamento do ciclo cardíaco.</p><p>12. Em quais direções ocorre a contração do miocárdio ventricular?</p><p>Contração longitudinal, contração circunferencial e contração radial ou transversal.</p><p>13. O que é a fração de ejeção e como fazemos para obtê-la?</p><p>A fração de ejeção é uma medida que expressa a porcentagem do volume</p><p>sanguíneo que é ejetada dos ventrículos cardíacos durante cada contração</p><p>(sístole). É uma importante medida da função cardíaca e é frequentemente</p><p>utilizada para avaliar a contratilidade ventricular e a eficiência de</p><p>bombeamento do coração.</p><p>Para obter a fração de ejeção, é necessário conhecer o volume sistólico (VS)</p><p>e o volume diastólico final (VDF) do ventrículo em questão. O volume sistólico</p><p>é a quantidade de sangue ejetada pelos ventrículos durante cada contração</p><p>cardíaca, enquanto o volume diastólico final é a quantidade de sangue restante</p><p>nos ventrículos ao final da sístole.</p><p>14. Em que diferem o ciclo cardíaco direito e esquerdo?</p><p>Circulação de Sangue:</p><p>O ciclo cardíaco direito lida com a circulação pulmonar, bombeando sangue</p><p>venoso para os pulmões para oxigenação. O ciclo cardíaco esquerdo está envolvido</p><p>na circulação sistêmica, bombeando sangue oxigenado para o resto do corpo.</p><p>Pressões e Resistências:</p><p>O lado direito do coração geralmente enfrenta pressões mais baixas e menor</p><p>resistência vascular, já que bombeia sangue para os pulmões. O lado esquerdo</p><p>enfrenta pressões mais altas e maior resistência vascular, pois bombeia sangue</p><p>para o corpo inteiro.</p><p>Espessura e Função Ventricular:</p><p>O ventrículo direito tem paredes mais finas e menos musculatura, já que só</p><p>precisa bombear sangue para os pulmões. O ventrículo esquerdo possui paredes</p><p>mais espessas e musculatura mais forte, pois precisa bombear sangue para</p><p>todo o corpo contra uma resistência maior.</p><p>Volume Sistólico e Pressões Ventriculares:</p><p>O volume sistólico e as pressões no ventrículo direito são geralmente menores</p><p>em comparação com o ventrículo esquerdo, refletindo</p><p>a diferença nas resistências</p><p>vasculares das circulações pulmonar e sistêmica.</p><p>15. Quais fenômenos ocorrem na diástase?</p><p>Relaxamento ventricular, Abertura das válvulas atrioventriculares,</p><p>Fechamento das válvulas semilunares e Enchimento passivo dos ventrículos.</p><p>16. O que é contração isovolumétrica? E relaxamento isovolumétrico?</p><p>Contração isovolumétrica: é o momento inicial da contração ventricular,</p><p>resultando no aumento da pressão atrial e no fechamento das válvulas</p><p>atrioventriculares. Relaxamento isovolumetrico, corresponde ao fim da sístole</p><p>ventricular, quando as câmaras seguem para a fase de relaxamento. Há</p><p>queda nas pressões internas sem alteração no volume contido pelos ventrículos,</p><p>o que deu origem ao nome relaxamento isovolumétrico.</p><p>17. O que ocorre com a velocidade do fluxo aórtico durante a fase de ejeção</p><p>máxima?</p><p>Durante a fase de ejeção máxima, a velocidade do fluxo aórtico atinge seu</p><p>pico máximo. Isso ocorre porque o ventrículo esquerdo está se contraindo</p><p>vigorosamente, bombeando uma grande quantidade de sangue para a aorta</p><p>em um curto espaço de tempo. Essa contração vigorosa resulta em uma rápida</p><p>ejeção de sangue para a aorta, levando a um aumento significativo na</p><p>velocidade do fluxo sanguíneo nessa artéria.</p><p>18. O que diz a lei de Frank-Starling?</p><p>Lei de Frank-Starling afirma que o coração tende a bombear mais sangue</p><p>quando é esticado durante a diástole (período de relaxamento e enchimento</p><p>ventricular). Em outras palavras, o volume de sangue que retorna ao coração</p><p>(volume diastólico final) é proporcional à quantidade de sangue que é ejetada</p><p>durante a sístole (volume sistólico). Isso significa que, quando os músculos do</p><p>coração se esticam mais durante a diástole devido a um aumento no retorno</p><p>venoso, eles contraem mais vigorosamente durante a sístole subsequente, aumentando</p><p>o volume de ejeção. Essa lei descreve um mecanismo intrínseco de regulação do</p><p>débito cardíaco, permitindo que o coração se adapte às mudanças nas demandas</p><p>metabólicas e hemodinâmicas do corpo.</p><p>19. Quais alterações podem ocorrer na curva de Frank Starling?</p><p>Deslocamento para a direita, deslocamento para a esquerda e inflexão ou platô.</p><p>20. Um ventrículo rígido, não complacente, requer uma maior pressão de</p><p>enchimento para alcanças um grau de enchimento normal. Verdadeiro ou Falso?</p><p>Verdadeiro</p><p>21. Quais fatores alteram o desempenho ventricular?</p><p>21. Quais fatores alteram o desempenho ventricular?</p><p>Pré-carga, Contratilidade miocárdica, Pós-carga, Frequência cardíaca,</p><p>Volume sanguíneo e Tônus simpático e parassimpático.</p><p>22. Por que o organismo tende a preservar o tempo de diástole com pouca</p><p>alteração?</p><p>O organismo tende a preservar o tempo de diástole com pouca alteração porque</p><p>a diástole é um período crítico para o enchimento ventricular, onde o coração</p><p>se relaxa e se enche de sangue antes da próxima contração. Esse período é</p><p>essencial para garantir um bombeamento eficiente de sangue para a circulação.</p>