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<p>Doenças da</p><p>cultura cana-de –</p><p>açúcar</p><p>Nome : Jeane e Estefany</p><p>Carvão e Ferrugem</p><p>Carvão</p><p>• A doença “carvão” da cana-de-açúcar</p><p>é causada pelo fungo Sporisorium</p><p>scitamineum. Essa doença também é</p><p>conhecida como carvão-da-cana-de-</p><p>açúcar ou “smut” em inglês.</p><p>Características da</p><p>Doença</p><p>• SINTOMAS : A doença é caracterizada pela formação de uma estrutura negra e</p><p>alongada, semelhante a um chicote, que emerge do colmo (caule) da planta.</p><p>Essa estrutura é chamada de "soros" e é composta por milhões de esporos do</p><p>fungo. Outros sintomas incluem o nanismo (redução no tamanho da planta),</p><p>amarelecimento das folhas, e uma diminuição significativa no vigor e na</p><p>produtividade da planta</p><p>. DISSEMINAÇAO : Os esporos do fungo são transportados pelo vento, pela água</p><p>ou através de mudas infectadas, o que facilita a disseminação da doença para</p><p>outras áreas.</p><p>. CONDIÇÕES FAVORÁVEIS : O carvão da cana-de-açúcar é mais comum</p><p>em condições de clima quente e seco, e em solos pobres sem nutrientes.</p><p>Controle e</p><p>manejo</p><p>Uso de Variedades Resistentes: Plantar variedades de</p><p>cana-de-açúcar que sejam resistentes ao fungo é a</p><p>forma mais eficiente de controle.</p><p>Controle de Mudas: Utilizar mudas livres de doenças</p><p>para evitar a introdução do patógeno em novas áreas.</p><p>Tratamento Químico: Em algumas situações, fungicidas</p><p>podem ser utilizados como medida preventiva, embora</p><p>o uso de variedades resistentes seja preferível.</p><p>Controle Cultural: Rotação de culturas e controle de</p><p>plantas daninhas também ajudam a reduzir a incidência</p><p>do carvão.</p><p>Biologia do Patógeno</p><p>• Estrutura do Fungo: O fungo produz uma massa</p><p>de esporos escuros (teliósporos) que são</p><p>resistentes a condições ambientais adversas e</p><p>podem permanecer viáveis no solo por longos</p><p>períodos.</p><p>• Infecção: O fungo infecta a cana-de-açúcar através</p><p>das gemas dos colmos ou folhas jovens,</p><p>penetrando e se desenvolvendo nos tecidos da</p><p>planta.</p><p>Ciclo de vida do</p><p>Fungo</p><p>Produção de Esporos: O fungo forma estruturas em</p><p>forma de chicote ("soros") que liberam esporos no ar.</p><p>Dispersão dos Esporos: Os esporos são disseminados</p><p>pelo vento, água, insetos, ou por contato direto com</p><p>plantas infectadas.</p><p>Germinação e Penetração: Uma vez que os esporos</p><p>entram em contato com uma planta suscetível, eles</p><p>germinam e penetram pelas gemas da cana.</p><p>Colonização: O fungo se espalha dentro da planta,</p><p>utilizando seus nutrientes, o que leva ao aparecimento de</p><p>sintomas como o crescimento reduzido e os "chicotes".</p><p>Reprodução Sexual: O fungo pode reproduzir-se</p><p>sexualmente, resultando na formação de novos esporos</p><p>que continuam o ciclo de infecção.</p><p>Métodos de</p><p>Diagnóstico</p><p>Diagnóstico Visual: Os</p><p>sintomas visuais, como os</p><p>“chicotes” negros</p><p>característicos, são a forma</p><p>mais comum de identificar a</p><p>doença em campo.</p><p>Exame de Laboratório: Testes</p><p>de laboratório, como a</p><p>microscopia, podem confirmar</p><p>a presença de esporos de</p><p>Sporisorium scitamineum.</p><p>Diagnóstico Molecular:</p><p>Métodos baseados em PCR</p><p>(Reação em Cadeia da</p><p>Polimerase) são altamente</p><p>específicos e sensíveis para a</p><p>detecção precoce da infecção.</p><p>Impacto Econômico</p><p>• Carvão da cana-de-açúcar pode causar perdas</p><p>significativas na produção, afetando o</p><p>crescimento e o rendimento das plantas. Em</p><p>casos severos, pode haver uma redução de</p><p>até 50% na produtividade. A doença afeta não</p><p>apenas o tamanho das plantas, mas também a</p><p>qualidade do caldo e, consequentemente, a</p><p>produção de açúcar.</p><p>Ferrugem</p><p>• Ferrugem da cana-de-açúcar é uma</p><p>doença fúngica que afeta</p><p>significativamente a produtividade e a</p><p>qualidade da cultura. Existem dois tipos</p><p>principais de ferrugem que atacam a cana-</p><p>de-açúcar: a ferrugem marrom e a</p><p>ferrugem alaranjada, cada uma causada</p><p>por diferentes espécies de fungos.</p><p>Ferrugem marrom</p><p>• Agente Causal: Puccinia melanocephala</p><p>• Sintomas : As lesões aparecem inicialmente como pequenas</p><p>manchas alongadas de cor marrom-avermelhada nas folhas,</p><p>com bordas irregulares.</p><p>• As folhas afetadas desenvolvem pústulas que liberam esporos</p><p>marrons, dando à folha uma aparência enferrujada.</p><p>• Em infecções graves, pode ocorrer a seca das folhas,</p><p>reduzindo a capacidade fotossintética da planta e afetando o</p><p>crescimento e o rendimento</p><p>Condições Favoráveis</p><p>• ferrugem marrom se desenvolve</p><p>melhor em condições de alta umidade</p><p>(acima de 90%) e temperaturas entre</p><p>18°C e 25°C. Períodos prolongados de</p><p>orvalho e a presença de chuvas</p><p>favorecem a infecção e disseminação</p><p>dos esporos.</p><p>2 – Ferrugem Alaranjada</p><p>• Agente Causal: Puccinia kuehnii</p><p>• Sintomas : Manchas de cor laranja a amarelo-alaranjado</p><p>aparecem nas folhas, e, assim como na ferrugem marrom,</p><p>pústulas se formam nas lesões, liberando esporos</p><p>alaranjados.</p><p>• A infecção severa pode levar ao definhamento da planta,</p><p>reduzindo a capacidade de produção de açúcar.</p><p>• Condições Favoráveis : Condições similares à ferrugem</p><p>marrom: alta umidade, temperaturas amenas a quentes, e</p><p>períodos de orvalho prolongado.</p><p>Disseminação Ambas as ferrugens se espalham</p><p>principalmente por meio de esporos</p><p>transportados pelo vento. Os esporos podem</p><p>viajar longas distâncias, infectando novas áreas.</p><p>Equipamentos contaminados, chuva e respingos</p><p>de água também podem ajudar na disseminação</p><p>dos esporos.</p><p>Métodos de Diagnóstico</p><p>• Diagnóstico Visual: A observação dos sintomas característicos</p><p>nas folhas (manchas marrons ou alaranjadas) é a forma mais</p><p>comum de identificar a doença no campo.</p><p>• Análise Laboratorial: A identificação pode ser confirmada em</p><p>laboratório através da observação microscópica dos esporos</p><p>para diferenciar entre P. melanocephala e P. kuehnii.</p><p>• Técnicas Moleculares: Métodos como PCR podem ser</p><p>utilizados para a identificação específica das espécies de</p><p>ferrugem em amostras de tecido vegetal</p><p>Controle de manejo</p><p>integrado</p><p>• 1 - Uso de Variedades Resistentes : Plantar variedades de cana-de-açúcar</p><p>que sejam resistentes ou menos suscetíveis às ferrugens é uma das</p><p>maneiras mais eficazes de controle.</p><p>• Programa de melhoramento genético estão constantemente</p><p>desenvolvendo novas variedades que sejam mais resistentes a essas</p><p>doenças</p><p>• 2- Controle Químico:Aplicação de fungicidas sistêmicos e protetores pode</p><p>ser eficaz no controle da ferrugem. É importante usar produtos</p><p>específicos para o tipo de ferrugem presente e seguir as recomendações</p><p>de manejo integrado de pragas para evitar a resistência dos patógenos.</p><p>• O uso de fungicidas deve ser planejado de acordo com o ciclo da cultura e</p><p>o estágio de desenvolvimento das plantas para obter melhores resultados.</p><p>Manejo</p><p>Cultural</p><p>Rotação de Culturas: Alternar o plantio de</p><p>cana-de-açúcar com outras culturas não</p><p>hospedeiras pode ajudar a reduzir a</p><p>população de esporos no solo.</p><p>Espaçamento Adequado: Garantir o</p><p>espaçamento adequado entre as plantas</p><p>para melhorar a circulação de ar e reduzir a</p><p>umidade nas folhas.</p><p>Remoção de Resíduos de Cultivo: Eliminar</p><p>restos de culturas infectadas e folhas caídas</p><p>pode diminuir a fonte de inóculo para a</p><p>próxima safra.</p><p>Monitoramento e</p><p>inspeção Regular</p><p>• Inspeção regular dos campos para</p><p>detecção precoce de sintomas é</p><p>essencial para o manejo eficaz da</p><p>ferrugem. Plantas afetadas devem ser</p><p>monitoradas para avaliar a necessidade</p><p>de intervenções.</p><p>Impacto Econômico</p><p>• Ambos os tipos de ferrugem podem causar perdas</p><p>significativas na produção de cana-de-açúcar. A</p><p>redução na capacidade fotossintética devido ao dano</p><p>foliar pode levar a uma diminuição na produção de</p><p>biomassa e, consequentemente, na produção de açúcar.</p><p>Em casos graves, as perdas de rendimento podem</p><p>variar de 10% a 50%, dependendo da variedade de</p><p>cana-de-açúcar, da extensão da infecção e das práticas</p><p>de manejo adotadas.</p><p>Slide 1: Doenças da cultura cana-de – açúcar</p><p>Slide 2: Carvão</p><p>Slide 3: Características da Doença</p><p>Slide 4: Controle e manejo</p><p>Slide 5: Biologia do Patógeno</p><p>Slide 6: Ciclo de vida do Fungo</p><p>Slide 7: Métodos de Diagnóstico</p><p>Slide 8: Impacto Econômico</p><p>Slide 9: Ferrugem</p><p>Slide 10: Ferrugem marrom</p><p>Slide 11: Condições</p><p>Favoráveis</p><p>Slide 12: 2 – Ferrugem Alaranjada</p><p>Slide 13: Disseminação</p><p>Slide 14: Métodos de Diagnóstico</p><p>Slide 15: Controle de manejo integrado</p><p>Slide 16: Manejo Cultural</p><p>Slide 17: Monitoramento e inspeção Regular</p><p>Slide 18: Impacto Econômico</p>

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