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<p>CLT Esquematizada em</p><p>Resumo para as Provas</p><p>Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>FICHA TÉCNICA DO MATERIAL</p><p>grancursosonline.com.br</p><p>CÓDIGO:</p><p>23102023608</p><p>TIPO DE MATERIAL:</p><p>E-book</p><p>TÍTULO:</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as</p><p>Provas Objetivas de Concurso</p><p>PROFESSORA:</p><p>Maria Rafaela</p><p>ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO:</p><p>10/2023</p><p>Este material está sujeito a atualizações. O Gran não se responsabiliza por custos</p><p>de impressão, que deve ser realizada sob responsabilidade exclusiva do aluno.</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>3 de 86gran.com.br</p><p>SUMÁRIO</p><p>1. Consolidação das Leis do Trabalho e dispositivos mais cobrados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6</p><p>2. Empregador, definição, empresa individual e coletiva, características, direitos e deveres. . . 12</p><p>3. Empregado, definição, características, direitos e deveres. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17</p><p>4. Salário Mínimo e remuneração do trabalhador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22</p><p>5. Identificação profissional CTPS (Carteira de Trabalho) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25</p><p>6. Segurança e medicina do trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28</p><p>7. Contrato de trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33</p><p>8. Direito Coletivo do Trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40</p><p>9. Jornada de trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44</p><p>10. Férias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48</p><p>11. Resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51</p><p>13. Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54</p><p>Gabarito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>4 de 86gran.com.br</p><p>MARIA RAFAELA</p><p>Juíza do trabalho substituta da 7ª Região. Doutoranda em Direito pela Universidade</p><p>do Porto/Portugal. Mestre em Ciências Jurídicas pela Universidade do Porto/</p><p>Portugal. Professora de cursos de pós-graduação na Universidade de Fortaleza</p><p>- Unifor. Palestrante. Professora convidada da Escola Judicial do TRT 7ª Região.</p><p>Especialista em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho. Professora de cursos</p><p>preparatórios para concursos públicos. Formadora da Escola de Magistratura do</p><p>Tribunal de Justiça do Estado do Ceará. Cargos desempenhados: foi juíza do trabalho</p><p>substituta no TRT 14ª Região, promotora de justiça titular do MPRO, analista judiciária</p><p>do TJCE; professora concursada do quadro permanente na Universidade Federal de</p><p>Rondônia; professora concursada temporária na Universidade Federal do Ceará.</p><p>Aprovada em outros concursos públicos. Autora de artigos científicos publicados.</p><p>@mrafaela_castro | @juizamariarafaela</p><p>Olá, futuro (a) aprovado (a) e nomeado (a)!</p><p>Tudo bem contigo? Estudando firme e forte?</p><p>Registro que estou muito feliz em estar aqui escrevendo esse livro digital para você</p><p>atingir o sucesso na carreira com a qual sonha.</p><p>O mais importante da minha apresentação é te dizer que eu entendo sua dor e pressa</p><p>para ser aprovado. Também entendo que você quer o máximo de informações de forma</p><p>objetiva e clara, sem rodeios e que quer gabaritar a prova, bem como entender as nuances</p><p>da legislação. Veio ao lugar certo.</p><p>Eu e todo a equipe do GRAN estamos aqui para te dar o máximo de dicas, teorias,</p><p>exercícios, respondendo questões de provas anteriores e criando questões inéditas para</p><p>que você surpreenda a banca examinadora, e não o contrário.</p><p>Nesse ponto, esse material vai te ajudar a chegar ao êxito final.</p><p>Sendo assim, estude a matéria de Direito do Trabalho num formato diferente.</p><p>E acredite: saber Direito do Trabalho é imprescindível para a sua aprovação. Não é</p><p>possível ir para as provas sem ler esse material. Então, aproveite!</p><p>Então, teremos um conjunto de aulas para turbinar o estudo do seu edital da disciplina</p><p>de Direito do Trabalho, buscando sua sonhada aprovação. Colocarei questões de bancas de</p><p>concursos anteriores, bem como criarei questões inéditas para que você fique preparado</p><p>para surpresas do examinador.</p><p>Fique atento também em relação à necessidade de estudar a CLT de forma atualizada.</p><p>Sempre estude com legislação atualizada, pois, geralmente, as provas cobram as novidades</p><p>legislativas. No final do material, eu sempre deixo alguns dispositivos legais já bem atualizados</p><p>para você revisar a matéria.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>5 de 86gran.com.br</p><p>Espero que você goste do que vamos estudar e do material a seguir. Por favor: material</p><p>obrigatório! Então, pegue sua xícara de café (ou melhor, uma garrafa térmica gigante), o</p><p>marca-texto, a caneta e se programe para ler tudo que preparei para você e ficar ligado no</p><p>curso GRAN.</p><p>Por gentileza, se você curtiu essa aula, dê um feedback positivo lá no Fórum do Aluno.</p><p>Se tiver críticas construtivas, também use o fórum para melhorarmos o material, ok?</p><p>Vamos começar?</p><p>Maria Rafaela de Castro</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>6 de 86gran.com.br</p><p>1. CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO E 1. CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO E</p><p>DISPOSITIVOS MAIS COBRADOSDISPOSITIVOS MAIS COBRADOS</p><p>O Direito do Trabalho é um ramo muito importante para a sociedade na medida em</p><p>que versa sobre as relações de trabalho, a ideia de valorização do trabalhador, a relação</p><p>jurídica entre as partes envolvidas, sobre direitos, deveres, remuneração, jornada, garantias</p><p>provisórias no emprego etc.</p><p>O Direito do Trabalho deve ser considerado produto cultural do século XIX e das</p><p>transformações e condições sociais, econômicas e políticas que colocam a relação de trabalho</p><p>subordinada como núcleo do processo produtivo característico daquela sociedade e que</p><p>tornaram possível o aparecimento deste ramo novo da ciência jurídica, com características</p><p>próprias e autonomia doutrinária. O Direito do Trabalho freia o capitalismo.</p><p>O principal conteúdo é a relação empregatícia. Essa é a base de toda a sistemática,</p><p>sendo o direito dos empregados.</p><p>O Direito do Trabalho é aplicado às relações empregatícias, aplicando-se aos domésticos,</p><p>portuários avulsos etc.</p><p>Nesse aspecto, é primordial a diferença entre relação de emprego e relação de trabalho.</p><p>Veja a diferença neste quadro:</p><p>Relação de Trabalho (gênero) Relação de emprego (espécie)</p><p>É uma expressa ampla, abrangendo não só quem</p><p>tem Carteira de Trabalho e Previdência Social</p><p>(CTPS) assinada, mas também todos que prestam</p><p>serviços de alguma forma. Exemplos: cooperativos,</p><p>autônomos, prestadores de serviços, a diarista, os</p><p>estagiários, portuários avulsos etc. Aqui temos os</p><p>trabalhadores.</p><p>Aqui é um exemplo de relação de trabalho. É</p><p>a espécie, como o caso de quem tem todos os</p><p>requisitos dos artigos 2º e 3º da Consolidação</p><p>das Leis do Trabalho . É aquele que tem CTPS</p><p>assinada ou que preenche os requisitos legais como</p><p>não eventualidade, onerosidade, pessoalidade,</p><p>subordinação jurídica. A exclusividade não é requisito</p><p>essencial. Exemplo: a doméstica, o assalariado etc.</p><p>Aqui temos os empregados.</p><p>determinado o contrato</p><p>de trabalho cuja vigência dependa de termo prefixado</p><p>ou da execução de serviços especificados ou ainda</p><p>da realização de certo acontecimento suscetível de</p><p>previsão aproximada.</p><p>O contrato por prazo determinado só será válido em</p><p>se tratando:</p><p>a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade</p><p>justifique a predeterminação do prazo;</p><p>b) de atividades empresariais de caráter transitório;</p><p>c) de contrato de experiência.</p><p>O contrato de trabalho por prazo determinado não</p><p>poderá ser estipulado por mais de dois anos.</p><p>O contrato de experiência não poderá exceder de</p><p>noventa dias.</p><p>O contrato de trabalho por prazo determinado que,</p><p>tácita ou expressamente, for prorrogado mais de uma</p><p>vez passará a vigorar sem determinação de prazo.</p><p>O contrato individual de trabalho poderá ser acordado</p><p>tácita ou expressamente, verbalmente ou por</p><p>escrito, por prazo determinado ou indeterminado,</p><p>ou para prestação de trabalho intermitente.</p><p>Não tem prazo para encerramento do contrato.</p><p>Considera-se por prazo indeterminado todo contrato</p><p>que suceder, dentro de seis meses, a outro contrato</p><p>por prazo determinado, salvo se a expiração deste</p><p>dependeu da execução de serviços especializados</p><p>ou da realização de certos acontecimentos.</p><p>O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente</p><p>ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado, ou para prestação de trabalho</p><p>intermitente.</p><p>Ao empregado chamado a ocupar, em comissão, interinamente, ou em substituição eventual</p><p>ou temporária, cargo diverso do que exercer na empresa, serão garantidas a contagem do</p><p>tempo naquele serviço, bem como volta ao cargo anterior.</p><p>LEI N. 14.647, DE 4 DE AGOSTO DE 2023: Altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT),</p><p>aprovada pelo Decreto-Lei n. 5.452, de 1º de maio de 1943, para estabelecer a inexistência</p><p>de vínculo empregatício entre entidades religiosas ou instituições de ensino vocacional e</p><p>seus ministros, membros ou quaisquer outros que a eles se equiparem.</p><p>A Reforma Trabalhista trouxe a figura do TRABALHO INTERMITENTE. Considera-se como</p><p>intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, com subordinação,</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 14.647-2023?OpenDocument</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>35 de 86gran.com.br</p><p>não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de</p><p>inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade</p><p>do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, regidos por legislação própria.</p><p>CUIDADO: excepciona os aeronautas.</p><p>Sobre o trabalho INTERMITENTE, veja a tabelinha abaixo:</p><p>Com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços</p><p>e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do</p><p>empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, regidos por legislação própria.</p><p>O empregador convocará, por qualquer meio de comunicação eficaz, para a prestação de serviços,</p><p>informando qual será a jornada, com, pelo menos, três dias corridos de antecedência.</p><p>Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de um dia útil para responder ao chamado, presumindo-</p><p>se, no silêncio, a recusa.</p><p>A recusa da oferta não descaracteriza a subordinação para fins do contrato de trabalho intermitente.</p><p>Aceita a oferta para o comparecimento ao trabalho, a parte que descumprir, sem justo motivo, pagará</p><p>à outra parte, no prazo de trinta dias, multa de 50% (cinquenta por cento) da remuneração que seria</p><p>devida, permitida a compensação em igual prazo.</p><p>O período de inatividade não será considerado tempo à disposição do empregador, podendo o trabalhador</p><p>prestar serviços a outros contratantes.</p><p>No caso de TRABALHO INTERMITENTE, há o direito ao recebimento das seguintes verbas,</p><p>INCLUSIVE DO FGTS:</p><p>Remuneração;</p><p>Férias proporcionais com acréscimo de um terço, pois, a cada doze meses, o empregado adquire direito</p><p>a usufruir, nos doze meses subsequentes, um mês de férias, período no qual não poderá ser convocado</p><p>para prestar serviços pelo mesmo empregador;</p><p>Décimo terceiro salário proporcional;</p><p>Repouso semanal remunerado;</p><p>Adicionais legais e o empregador efetuará o recolhimento da contribuição previdenciária e o depósito do</p><p>Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, na forma da lei, com base nos valores pagos no período mensal</p><p>e fornecerá ao empregado comprovante do cumprimento dessas obrigações.</p><p>Outro tema importante: na vigência do contrato de trabalho, as invenções do empregado,</p><p>quando decorrentes de sua contribuição pessoal e da instalação ou equipamento fornecidos</p><p>pelo empregador, serão de propriedade comum, em partes iguais, salvo se o contrato de</p><p>trabalho tiver por objeto, implícita ou explicitamente, pesquisa científica.</p><p>Aspectos cobrados em provas são os casos de SUSPENSÃO, INTERRUPÇÃO E RESCISÃO</p><p>DO CONTRATO DE TRABALHO.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>36 de 86gran.com.br</p><p>Nos casos de SUSPENSÃO – há ausência de obrigações contratuais pelo empregador,</p><p>como os pagamentos de salários e recolhimentos de FGTS, por exemplo.</p><p>Na INTERRUPÇÃO, persistem as obrigações contratuais pelo empregador, como, por</p><p>exemplo, deve continuar com os pagamentos de salários e recolhimentos de FGTS, por exemplo.</p><p>Ao empregado afastado do emprego, são asseguradas, por ocasião de sua volta, todas</p><p>as vantagens que, em sua ausência, tenham sido atribuídas à categoria a que pertencia</p><p>na empresa.</p><p>Pela CLT e de olho nas provas objetivas, vamos ver as situações de suspensão e interrupção:</p><p>SUSPENSÃO DO CONTRATO INTERRUPÇÃO DO CONTRATO – art . 473 da CLT</p><p>A suspensão do empregado por mais de trinta dias</p><p>consecutivos importa na rescisão injusta do contrato</p><p>de trabalho.</p><p>O empregado que for aposentado por invalidez</p><p>terá suspenso o seu contrato de trabalho durante</p><p>o prazo fixado pelas leis de previdência social para</p><p>a efetivação do benefício.</p><p>Recuperando o empregado a capacidade de trabalho</p><p>e sendo a aposentadoria cancelada, será a ele</p><p>assegurado o direito à função que ocupava ao tempo</p><p>da aposentadoria, facultado, porém, ao empregador</p><p>o direito de indenizá-lo por rescisão do contrato de</p><p>trabalho.</p><p>Se o empregador houver admitido substituto para o</p><p>aposentado, poderá rescindir, com este, o respectivo</p><p>contrato de trabalho sem indenização, desde que</p><p>tenha havido ciência inequívoca da interinidade ao</p><p>ser celebrado o contrato.</p><p>Em caso de seguro doença ou auxílio-enfermidade,</p><p>o empregado é considerado em licença não</p><p>remunerada, durante o prazo desse benefício.</p><p>O contrato de trabalho poderá ser suspenso, por um</p><p>período de dois a cinco meses, para participação do</p><p>empregado em curso ou programa de qualificação</p><p>profissional oferecido pelo empregador, com</p><p>duração equivalente à suspensão contratual,</p><p>mediante previsão em convenção ou acordo coletivo</p><p>de trabalho e aquiescência formal do empregado.</p><p>Após a autorização concedida por intermédio de</p><p>convenção ou acordo coletivo, o empregador deverá</p><p>notificar o respectivo sindicato, com antecedência</p><p>mínima de quinze dias da suspensão contratual. O</p><p>contrato de trabalho não poderá ser suspenso em</p><p>conformidade com o disposto no mais de uma vez</p><p>no período de dezesseis meses.</p><p>O empregador poderá conceder ao empregado</p><p>ajuda compensatória mensal, sem natureza salarial,</p><p>durante o período de suspensão contratual, com</p><p>valor a ser definido em convenção ou acordo coletivo.</p><p>Até dois dias consecutivos, em caso de falecimento</p><p>do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou</p><p>pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho</p><p>e previdência social, viva sob sua dependência</p><p>econômica.</p><p>Até três dias consecutivos, em virtude de casamento.</p><p>Por cinco dias consecutivos, em caso de nascimento</p><p>de filho, de adoção ou</p><p>de guarda compartilhada;</p><p>Por um dia, em cada doze meses de trabalho, em</p><p>caso de doação voluntária de sangue devidamente</p><p>comprovada.</p><p>Até dois dias consecutivos ou não, para o fim de se</p><p>alistar eleitor, nos termos da lei respectiva.</p><p>No período de tempo em que tiver de cumprir as</p><p>exigências do serviço militar.</p><p>Nos dias em que estiver comprovadamente</p><p>realizando provas de exame vestibular para ingresso</p><p>em estabelecimento de ensino superior.</p><p>Pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver</p><p>que comparecer a juízo.</p><p>Pelo tempo que se fizer necessário, quando, na</p><p>qualidade de representante de entidade sindical,</p><p>estiver participando de reunião oficial de organismo</p><p>internacional do qual o Brasil seja membro.</p><p>Pelo tempo necessário para acompanhar sua esposa</p><p>ou companheira em até seis consultas médicas, ou</p><p>em exames complementares, durante o período</p><p>de gravidez.</p><p>Por um dia por ano para acompanhar filho de até</p><p>seis anos em consulta médica.</p><p>Até três dias, em cada doze meses de trabalho, em</p><p>caso de realização de exames preventivos de câncer</p><p>devidamente comprovada.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>37 de 86gran.com.br</p><p>Em caso de rescisão do contrato de trabalho, é preciso estabelecer o seguinte:</p><p>PEDIDO DE DEMISSÃO: o obreiro não tem interesse em prosseguir. Terá direito na rescisão</p><p>ao pagamento de salários, 13º salário e férias. Tem direito ao recolhimento do FGTS, mas</p><p>não pode sacar e nem tem direito aos 40%. Também não tem direito ao seguro-desemprego.</p><p>RESCISÃO INDIRETA: o empregador descumpre diversas obrigações trabalhistas, o que</p><p>enseja o direito de resistência do empregado de romper com o vínculo. Terá direito na</p><p>rescisão ao pagamento de salários, 13º salário e férias, recolhimento do FGTS com multa</p><p>de 40%, além do aviso prévio. Também tem direito ao seguro-desemprego, se cumprir os</p><p>requisitos da lei.</p><p>DISPENSA SEM JUSTA CAUSA: o empregador não tem interesse em manter o vínculo</p><p>com o trabalhador. Terá direito na rescisão ao pagamento de salários, 13º salário e férias,</p><p>recolhimento do FGTS com multa de 40%, além do aviso prévio. Também tem direito ao</p><p>seguro-desemprego, se cumprir os requisitos da lei.</p><p>O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a rescisão tiver</p><p>sido promovida pelo empregador, será reduzido de duas horas diárias, sem prejuízo do salário</p><p>integral. É facultado ao empregado trabalhar sem a redução das duas horas diárias, caso</p><p>em que poderá faltar ao serviço, sem prejuízo do salário integral e por sete dias corridos.</p><p>DISPENSA POR JUSTA CAUSA: o empregado dá motivos para o empregador romper</p><p>com o contrato. A culpa do fim da relação é do empregado. Terá direito na rescisão ao</p><p>pagamento de salários. O seu FGTS fica recolhido sem poder sacar e não tem direito ao</p><p>seguro-desemprego.</p><p>CULPA RECÍPROCA: ambas as partes são responsáveis pelo fim do pacto laboral. Havendo</p><p>culpa recíproca no ato que determinou a rescisão do contrato de trabalho, o tribunal de trabalho</p><p>reduzirá a indenização à que seria devida em caso de culpa exclusiva do empregador, por metade.</p><p>ACORDO DE EMPREGADOR E EMPREGADO – NOS TERMOS DA REFORMA TRABALHISTA: o</p><p>contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, caso</p><p>em que serão devidas as seguintes verbas trabalhistas: I - por metade: a) o aviso prévio,</p><p>se indenizado; b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço;</p><p>II - na integralidade, as demais verbas trabalhistas. A extinção do contrato permite a</p><p>movimentação da conta vinculada do trabalhador no FGTS limitada até 80% (oitenta por</p><p>cento) do valor dos depósitos. A extinção do contrato por acordo não autoriza o ingresso</p><p>no Programa de Seguro-Desemprego.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>38 de 86gran.com.br</p><p>ALEGAÇÃO DE RESCISÃO POR FATO DO PRÍNCIPE: no caso de paralisação temporária</p><p>ou definitiva do trabalho, motivada por ato de autoridade municipal, estadual ou federal,</p><p>ou pela promulgação de lei ou resolução que impossibilite a continuação da atividade,</p><p>prevalecerá o pagamento da indenização, que ficará a cargo do governo responsável.</p><p>RESCISÃO POR FORÇA MAIOR: entende-se como força maior todo acontecimento</p><p>inevitável, em relação à vontade do empregador, e para a realização do qual este não</p><p>concorreu, direta ou indiretamente. A imprevidência do empregador exclui a razão de</p><p>força maior. Ocorrendo motivo de força maior que determine a extinção da empresa, ou</p><p>de um dos estabelecimentos em que trabalhe o empregado, é assegurada a este, quando</p><p>despedido, uma indenização na forma seguinte: metade da que seria devida em caso de</p><p>rescisão sem justa causa; havendo contrato por prazo determinado, aquela a que se refere</p><p>o art. 479 da Lei, reduzida igualmente à metade.</p><p>Vamos analisar os motivos de rescisão indireta e de justa causa:</p><p>MOTIVOS DE DISPENSA POR JUSTA CAUSA MOTIVOS DE DISPENSA SEM JUSTA CAUSA</p><p>a) ato de improbidade;</p><p>b) incontinência de conduta ou mau procedimento;</p><p>c) negociação habitual por conta própria ou alheia</p><p>sem permissão do empregador, e quando constituir</p><p>ato de concorrência à empresa para a qual trabalha</p><p>o empregado, ou for prejudicial ao serviço;</p><p>d) condenação criminal do empregado, passada</p><p>em julgado, caso não tenha havido suspensão da</p><p>execução da pena;</p><p>e) desídia no desempenho das respectivas funções;</p><p>f) embriaguez habitual ou em serviço;</p><p>g) violação de segredo da empresa;</p><p>h) ato de indisciplina ou de insubordinação;</p><p>i) abandono de emprego;</p><p>j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no</p><p>serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas,</p><p>nas mesmas condições, salvo em caso de legítima</p><p>defesa, própria ou de outrem;</p><p>k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas</p><p>físicas praticadas contra o empregador e superiores</p><p>hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa,</p><p>própria ou de outrem;</p><p>l) prática constante de jogos de azar.</p><p>m) perda da habilitação ou dos requisitos</p><p>estabelecidos em lei para o exercício da profissão,</p><p>em decorrência de conduta dolosa do empregado.</p><p>a) forem exigidos serviços superiores às suas forças,</p><p>defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou</p><p>alheios ao contrato;</p><p>b) for tratado pelo empregador ou por seus</p><p>superiores hierárquicos com rigor excessivo;</p><p>c) correr perigo manifesto de mal considerável;</p><p>d) não cumprir o empregador as obrigações do</p><p>contrato;</p><p>e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra</p><p>ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra</p><p>e boa fama;</p><p>f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-</p><p>no fisicamente, salvo em caso de legítima defesa,</p><p>própria ou de outrem;</p><p>g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este</p><p>por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente</p><p>a importância dos salários.</p><p>No pagamento da rescisão, qualquer compensação no pagamento não poderá exceder</p><p>o equivalente a um mês de remuneração do empregado .</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art479</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>39 de 86gran.com.br</p><p>A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção</p><p>contratual aos órgãos competentes, bem como o pagamento dos valores constantes do</p><p>instrumento de rescisão ou recibo de quitação, deverão ser efetuados até dez dias contados</p><p>a partir do término do contrato.</p><p>As dispensas imotivadas individuais, plúrimas ou coletivas equiparam-se para todos os</p><p>fins, não havendo necessidade de autorização prévia de entidade sindical ou de celebração</p><p>de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho para sua efetivação.</p><p>Plano de Demissão Voluntária ou Incentivada, para dispensa individual, plúrima ou</p><p>coletiva, previsto em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, enseja quitação</p><p>plena e irrevogável</p><p>dos direitos decorrentes da relação empregatícia, salvo disposição em</p><p>contrário estipulada entre as partes.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>40 de 86gran.com.br</p><p>8. DIREITO COLETIVO DO TRABALHO8. DIREITO COLETIVO DO TRABALHO</p><p>Sobre este assunto, vamos tratar aqui apenas dos aspectos mais relevantes para as</p><p>provas objetivas, iniciando-se com a diferença entre ACORDO COLETIVO DE TRABALHO</p><p>(ACT) e CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO (CCT):</p><p>ACT CCT</p><p>É facultado aos sindicatos representativos de</p><p>categorias profissionais celebrar Acordos Coletivos</p><p>com uma ou mais empresas da correspondente</p><p>categoria econômica, que estipulem condições de</p><p>trabalho, aplicáveis no âmbito da empresa ou das</p><p>acordantes respectivas relações de trabalho.</p><p>Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo de</p><p>caráter normativo, pelo qual dois ou mais sindicatos</p><p>representativos de categorias econômicas e</p><p>profissionais estipulam condições de trabalho</p><p>aplicáveis, no âmbito das respectivas representações,</p><p>às relações individuais de trabalho.</p><p>SINDICATOS: é lícita a associação para fins de estudo, defesa e coordenação dos seus</p><p>interesses econômicos ou profissionais de todos os que, como empregadores, empregados,</p><p>agentes ou trabalhadores autônomos ou profissionais liberais exerçam, respectivamente,</p><p>a mesma atividade ou profissão ou atividades ou profissões similares ou conexas.</p><p>São prerrogativas dos sindicatos: a) representar, perante as autoridades administrativas</p><p>e judiciárias os interesses gerais da respectiva categoria ou profissão liberal ou interesses</p><p>individuais dos associados relativos à atividade ou profissão exercida; b) celebrar contratos</p><p>coletivos de trabalho; c) eleger ou designar os representantes da respectiva categoria ou</p><p>profissão liberal; d) colaborar com o Estado, como órgãos técnicos e consultivos, no estudo</p><p>e solução dos problemas que se relacionam com a respectiva categoria ou profissão liberal;</p><p>e) impor contribuições a todos aqueles que participam das categorias econômicas ou</p><p>profissionais ou das profissões liberais representadas.</p><p>CONTRIBUIÇÃO SINDICAL: o desconto da contribuição sindical está condicionado à</p><p>autorização prévia e expressa dos que participarem de uma determinada categoria econômica</p><p>ou profissional, ou de uma profissão liberal, em favor do sindicato representativo da mesma</p><p>categoria ou profissão ou, inexistindo este, na conformidade do disposto no art. 591 da CLT.</p><p>FEDERAÇÕES E CONFEDERAÇÕES: é facultado aos sindicatos, quando em número não</p><p>inferior a cinco, desde que representem a maioria absoluta de um grupo de atividades</p><p>ou profissões idênticas, similares ou conexas, organizarem-se em federação. Se já existir</p><p>federação no grupo de atividades ou profissões em que deva ser constituída a nova entidade,</p><p>a criação desta não poderá reduzir a menos de cinco o número de sindicatos que àquela</p><p>devam continuar filiados. As federações serão constituídas por Estados, podendo o ministro</p><p>do trabalho, indústria e comércio autorizar a constituição de federações interestaduais ou</p><p>nacionais. É permitido a qualquer federação, para o fim de lhes coordenar os interesses,</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art591</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>41 de 86gran.com.br</p><p>agrupar os sindicatos de determinado município ou região a ela filiados; mas a união não</p><p>terá direito de representação das atividades ou profissões agrupadas. As confederações</p><p>organizar-se-ão com o mínimo de três federações e terão sede na capital da República.</p><p>Obs .: As federações e, na falta destas, as confederações representativas de categorias</p><p>econômicas ou profissionais poderão celebrar convenções coletivas de trabalho para</p><p>reger as relações das categorias a elas vinculadas, inorganizadas em sindicatos, no</p><p>âmbito de suas representações.</p><p>Fica vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou associado, a partir do momento</p><p>do registro de sua candidatura a cargo de direção ou representação de entidade sindical</p><p>ou de associação profissional, até um ano após o final do seu mandato, caso seja eleito</p><p>inclusive como suplente, salvo se cometer falta grave devidamente apurada nos termos</p><p>desta consolidação.</p><p>Nas empresas com mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de uma comissão</p><p>para representá-los, com a finalidade de promover-lhes o entendimento direto com os</p><p>empregadores. O mandato dos membros da comissão de representantes dos empregados será</p><p>de um ano. O membro que houver exercido a função de representante dos empregados na</p><p>comissão não poderá ser candidato nos dois períodos subsequentes. O mandato de membro</p><p>de comissão de representantes dos empregados não implica suspensão ou interrupção</p><p>do contrato de trabalho, devendo o empregado permanecer no exercício de suas funções.</p><p>Desde o registro da candidatura até um ano após o fim do mandato, o membro da comissão</p><p>de representantes dos empregados não poderá sofrer despedida arbitrária, entendendo-</p><p>se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro.</p><p>DICA: Memorize, por fim, os artigos 611-A e 611-B da CLT,</p><p>pois despencam em provas:</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>42 de 86gran.com.br</p><p>Art . 611-A Art . 611-B</p><p>A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho</p><p>têm prevalência sobre a lei quando, entre outros,</p><p>dispuserem sobre:</p><p>I – pacto quanto à jornada de trabalho, observados</p><p>os limites constitucionais;</p><p>II – banco de horas anual;</p><p>III – intervalo intrajornada, respeitado o limite</p><p>mínimo de trinta minutos para jornadas superiores</p><p>a seis horas;</p><p>IV – adesão ao Programa Seguro Emprego (PSE);</p><p>V – plano de cargos, salários e funções compatíveis</p><p>com a condição pessoal do empregado, bem como</p><p>identificação dos cargos que se enquadram como</p><p>funções de confiança;</p><p>VI – regulamento empresarial;</p><p>VII – representante dos trabalhadores no local de</p><p>trabalho</p><p>VIII – teletrabalho, regime de sobreaviso, e trabalho</p><p>intermitente;</p><p>IX – remuneração por produtividade, incluídas as</p><p>gorjetas percebidas pelo empregado, e remuneração</p><p>por desempenho individual;</p><p>X – modalidade de registro de jornada de trabalho;</p><p>XI – troca do dia de feriado;</p><p>XII – Enquadramento do grau de insalubridade</p><p>XIII – Prorrogação de jornada em ambientes</p><p>insalubres, sem licença prévia das autoridades</p><p>competentes do Ministério do Trabalho</p><p>XIV – Prêmios de incentivo em bens ou serviços,</p><p>eventualmente concedidos em programas de</p><p>incentivo;</p><p>XV – PLR.</p><p>Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou</p><p>de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a</p><p>supressão ou a redução dos seguintes direitos:</p><p>I – normas de identificação profissional, inclusive as</p><p>anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social;</p><p>II – seguro-desemprego, em caso de desemprego</p><p>involuntário;</p><p>III – valor dos depósitos mensais e da indenização</p><p>rescisória do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço</p><p>(FGTS); IV salário-mínimo;</p><p>V – valor nominal do décimo terceiro salário;</p><p>VI – remuneração do trabalho noturno superior à</p><p>do diurno;</p><p>VII – proteção do salário na forma da lei, constituindo</p><p>crime sua retenção dolosa;</p><p>VIII – salário-família;</p><p>IX – repouso semanal remunerado;</p><p>X – remuneração do serviço extraordinário superior, no</p><p>mínimo, em 50% (cinquenta por cento) à do normal;</p><p>XI – número de dias de férias devidas ao empregado;</p><p>XII – gozo de férias anuais remuneradas com, pelo</p><p>menos, um terço a mais do que o salário normal;</p><p>XIII – licença-maternidade com a duração mínima</p><p>de cento e vinte dias;</p><p>XIV – licença-paternidade nos termos fixados em lei;</p><p>XV – proteção do mercado de trabalho da mulher,</p><p>mediante incentivos específicos, nos termos da lei;</p><p>XVI – aviso prévio proporcional ao tempo de serviço,</p><p>sendo no mínimo</p><p>de trinta dias, nos termos da lei;</p><p>XVII – normas de saúde, higiene e segurança</p><p>do trabalho previstas em lei ou em normas</p><p>regulamentadoras do Ministério do Trabalho;</p><p>XVIII adicional de remuneração para as atividades</p><p>penosas, insalubres ou perigosas;</p><p>XIX – aposentadoria;</p><p>XX – seguro contra acidentes de trabalho, a cargo</p><p>do empregador;</p><p>XXI – ação, quanto aos créditos resultantes das</p><p>relações de trabalho, com prazo prescricional de</p><p>cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais,</p><p>até o limite de dois anos após a extinção do contrato</p><p>de trabalho;</p><p>XXII – proibição de qualquer discriminação no tocante</p><p>a salário e critérios de admissão do trabalhador com</p><p>deficiência;</p><p>XXIII – proibição de trabalho noturno, perigoso ou</p><p>insalubre a menores de dezoito anos e de qualquer</p><p>trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na</p><p>condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>43 de 86gran.com.br</p><p>Art . 611-A Art . 611-B</p><p>XXIV – medidas de proteção legal de crianças e</p><p>adolescentes;</p><p>XXV – igualdade de direitos entre o trabalhador com</p><p>vínculo empregatício permanente e o trabalhador</p><p>avulso; XXVI liberdade de associação profissional ou</p><p>sindical do trabalhador, inclusive o direito de não</p><p>sofrer, sem sua expressa e prévia anuência, qualquer</p><p>cobrança ou desconto salarial estabelecidos em</p><p>convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho;</p><p>XXVII – direito de greve, competindo aos</p><p>trabalhadores decidir sobre a oportunidade de</p><p>exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio</p><p>dele defender;</p><p>XXVIII – definição legal sobre os serviços ou atividades</p><p>essenciais e disposições legais sobre o atendimento</p><p>das necessidades inadiáveis da comunidade em</p><p>caso de greve;</p><p>XXIX – tributos e outros créditos de terceiros;</p><p>XXX – as disposições previstas nos arts. 373-A,</p><p>390, 392, 392-A, 394, 394-A, 395, 396 e 400 desta</p><p>Consolidação.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art373a</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art390</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art392</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art392a</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art394</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art394a</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art395</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art396</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art400</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art400</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>44 de 86gran.com.br</p><p>9. JORNADA DE TRABALHO9. JORNADA DE TRABALHO</p><p>Há aspectos importantes desse assunto tratado pela CLT: as horas extras, o banco de</p><p>horas, a interjornada e a intrajornada. Vamos trabalhar com os aspectos mais relevantes</p><p>da nossa CLT:</p><p>A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada,</p><p>não excederá de oito horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite.</p><p>A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não</p><p>excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.</p><p>A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) superior à da</p><p>hora normal.</p><p>Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de</p><p>horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo</p><p>de dez minutos diários.</p><p>HOUVE A EXTINÇÃO DAS HORAS IN ITINERE: o tempo despendido pelo empregado</p><p>desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno,</p><p>caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador,</p><p>não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador.</p><p>BANCO DE HORAS: o banco de horas poderá ser pactuado por acordo individual escrito,</p><p>desde que a compensação ocorra no período máximo de seis meses.</p><p>REGIME DE COMPENSAÇÃO DE HORAS: é lícito o regime de compensação de jornada</p><p>estabelecido por acordo individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês.</p><p>O não atendimento das exigências legais para compensação de jornada, inclusive quando</p><p>estabelecida mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas</p><p>excedentes à jornada normal diária se não ultrapassada a duração máxima semanal, sendo</p><p>devido apenas o respectivo adicional.</p><p>Outro ponto muito cobrado em provas: TEMPO PARCIAL DE TRABALHO.</p><p>Conceito: considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não</p><p>exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais,</p><p>ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a 26 horas semanais, com a possibilidade de</p><p>acréscimo de até seis horas suplementares semanais.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>45 de 86gran.com.br</p><p>Vamos a alguns aspectos importantes sobre essa temática para as nossas provas:</p><p>As férias do regime de tempo parcial são regidas pelo disposto no art. 130 da CLT.</p><p>É facultado ao empregado contratado sob regime de tempo parcial converter um terço do período de</p><p>férias a que tiver direito em abono pecuniário.</p><p>Na hipótese de o contrato de trabalho em regime de tempo parcial ser estabelecido em número inferior</p><p>a 26 horas semanais, as horas suplementares a este quantitativo serão consideradas horas extras para</p><p>fins do pagamento estipulado, estando também limitadas a seis horas suplementares semanais.</p><p>As horas suplementares à duração do trabalho semanal normal serão pagas com o acréscimo de 50%</p><p>(cinquenta por cento) sobre o salário-hora normal.</p><p>As horas suplementares da jornada de trabalho normal poderão ser compensadas diretamente até</p><p>a semana imediatamente posterior à da sua execução, devendo ser feita a sua quitação na folha de</p><p>pagamento do mês subsequente, caso não sejam compensadas.</p><p>O salário a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial será proporcional à sua jornada, em</p><p>relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções, tempo integral.</p><p>JORNADA DE 12X36: em exceção ao disposto no art. 59 da Consolidação, é facultado</p><p>às partes, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de</p><p>trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas por 36 horas ininterruptas</p><p>de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação.</p><p>A remuneração mensal pactuada pelo horário abrange os pagamentos devidos pelo</p><p>descanso semanal remunerado e pelo descanso em feriados, e serão considerados</p><p>compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno.</p><p>A prestação de horas extras habituais não descaracteriza o acordo de compensação de</p><p>jornada e o banco de horas.</p><p>REGIMES NÃO ABRANGIDOS PELO CONTROLE DE JORNADA: não são abrangidos pelo regime:</p><p>Os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito</p><p>do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial: quando o salário do cargo de</p><p>confiança, compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário</p><p>efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento);</p><p>Os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho, devendo</p><p>tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no registro de empregados;</p><p>Os empregados em regime de teletrabalho que prestam serviço por produção ou tarefa.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art130</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art59</p><p>CLT Esquematizada em</p><p>Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>46 de 86gran.com.br</p><p>INTERJORNADA: entre duas jornadas de trabalho, haverá um período mínimo de onze horas</p><p>consecutivas para descanso. Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24</p><p>horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa</p><p>do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte. Nos serviços que exijam</p><p>trabalho aos domingos, com exceção quanto aos elencos teatrais, será estabelecida escala</p><p>de revezamento, mensalmente organizada e constando de quadro sujeito à fiscalização.</p><p>INTRAJORNADA: em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de seis horas,</p><p>é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no</p><p>mínimo, de uma hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá</p><p>exceder de duas horas.</p><p>Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho.</p><p>É importante fixar a seguinte tabela:</p><p>Trabalho superior a seis horas: é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação,</p><p>o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário,</p><p>não poderá exceder de 2 (duas) horas .</p><p>Trabalho entre quatro e seis horas: será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos</p><p>quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.</p><p>Trabalho inferior a quatro horas: não há previsão de intervalo.</p><p>O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do</p><p>Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quando, ouvido o Serviço de Alimentação de</p><p>Previdência Social, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências</p><p>concernentes à organização dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não</p><p>estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.</p><p>CUIDADO! NÃO PAGAMENTO DA CONCESSÃO DE INTRAJORNADA – VERBAS INDENIZATÓRIAS,</p><p>SEM REFLEXOS! A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo,</p><p>para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de</p><p>natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta</p><p>por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>47 de 86gran.com.br</p><p>O TELETRABALHO é assunto frequentemente cobrado em provas e, assim, fizemos uma tabela</p><p>para esquematizar a CLT para você, deixando em caixa alta as principais pegadinhas de provas:</p><p>O regime de teletrabalho ou trabalho remoto não se confunde nem se equipara à ocupação de operador</p><p>de telemarketing ou de teleatendimento.</p><p>O tempo de uso de equipamentos tecnológicos e de infraestrutura necessária, bem como de softwares,</p><p>de ferramentas digitais ou de aplicações de internet utilizados para o teletrabalho, fora da jornada de</p><p>trabalho normal do empregado não constitui tempo à disposição ou regime de prontidão ou de sobreaviso,</p><p>exceto se houver previsão em acordo individual ou em acordo ou convenção coletiva de trabalho.</p><p>Fica permitida a adoção do regime de teletrabalho ou trabalho remoto para estagiários e aprendizes.</p><p>A prestação de serviços na modalidade de teletrabalho deverá constar expressamente do instrumento de</p><p>contrato individual de trabalho. Poderá ser realizada a alteração entre regime presencial e de teletrabalho</p><p>desde que haja mútuo acordo entre as partes, registrado em aditivo contratual. Poderá ser realizada a</p><p>alteração do regime de teletrabalho para o presencial por determinação do empregador, garantido prazo</p><p>de transição mínimo de quinze dias, com correspondente registro em aditivo contratual.</p><p>Ao contrato de trabalho do empregado admitido no Brasil que optar pela realização de teletrabalho fora</p><p>do território nacional aplica-se a legislação brasileira, excetuadas as disposições constantes da Lei n.</p><p>7.064, de 6 de dezembro de 1982, salvo disposição em contrário estipulada entre as partes.</p><p>Os empregadores deverão dar prioridade aos empregados com deficiência e aos empregados com filhos</p><p>ou criança sob guarda judicial até quatro anos de idade na alocação em vagas para atividades que possam</p><p>ser efetuadas por meio do teletrabalho ou trabalho remoto.</p><p>As disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipamentos</p><p>tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à prestação do trabalho remoto, bem como</p><p>ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado, serão previstas em contrato escrito. As utilidades</p><p>mencionadas não integram a remuneração do empregado.</p><p>Considera-se teletrabalho ou trabalho remoto a prestação de serviços fora das dependências</p><p>do empregador, de maneira preponderante ou não, com a utilização de tecnologias de</p><p>informação e de comunicação, que, por sua natureza, não configure trabalho externo. O</p><p>comparecimento, ainda que de modo habitual, às dependências do empregador para a</p><p>realização de atividades específicas que exijam a presença do empregado no estabelecimento</p><p>não descaracteriza o regime de teletrabalho ou trabalho remoto.</p><p>CONTROLE DA JORNADA: o horário de trabalho será anotado em registro de empregados.</p><p>Se o trabalho for executado fora do estabelecimento, o horário dos empregados constará</p><p>do registro manual, mecânico ou eletrônico em seu poder. Fica permitida a utilização de</p><p>registro de ponto por exceção à jornada regular de trabalho, mediante acordo individual</p><p>escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.</p><p>CUIDADO! Para os estabelecimentos com mais de vinte trabalhadores, será obrigatória</p><p>a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico,</p><p>conforme instruções expedidas pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do</p><p>Ministério da Economia, permitida a pré-assinalação do período de repouso.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7064.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7064.htm</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>48 de 86gran.com.br</p><p>10. FÉRIAS10. FÉRIAS</p><p>Assunto muito cobrado nas provas: FÉRIAS, descanso anual do trabalhador como medida</p><p>de segurança e saúde no trabalho, tratando-se de direito de indisponibilidade absoluta,</p><p>não podendo existir renúncia total do gozo desse direito.</p><p>Vamos tratar daqui das principais inovações com a Reforma Trabalhista e os aspectos</p><p>mais cobrados:</p><p>PERÍODO AQUISITIVO DE FÉRIAS: após cada período de doze meses de vigência do contrato</p><p>de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:</p><p>Trinta (30) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de cinco (5) vezes;</p><p>Vinte e quatro (24) dias corridos, quando houver tido de seis (6) a quatorze (14) faltas;</p><p>Dezoito (18) dias corridos, quando houver tido de quinze (15) a vinte e três (23) faltas;</p><p>Doze (12) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas.</p><p>PERÍODO CONCESSIVO: as férias serão concedidas por ato do empregador, em um só</p><p>período, nos doze (12) meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido</p><p>o direito.</p><p>SITUAÇÕES DE QUEM NÃO TERÁ DIREITO AO GOZO DE FÉRIAS NA CONTAGEM, conforme</p><p>nossa tabela abaixo para auxiliar:</p><p>Deixar o emprego e não for readmitido dentro de sessenta (60) dias subsequentes à sua saída;</p><p>Permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de trinta (30) dias;</p><p>Deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de trinta (30) dias, em virtude de paralisação</p><p>parcial ou total dos serviços da empresa;</p><p>Tiver percebido da Previdência Social as prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por</p><p>mais de seis (6) meses, embora descontínuos.</p><p>FRACIONAMENTO DE FÉRIAS MUITO COBRADO NAS PROVAS: desde que haja concordância</p><p>do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três</p><p>períodos, sendo que um deles</p><p>não poderá ser inferior a quatorze dias corridos, e os demais não poderão ser inferiores a</p><p>cinco dias corridos, cada um. CUIDADO COM ISSO! TRÊS PERÍODOS NAS FÉRIAS INDIVIDUAIS.</p><p>É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso</p><p>semanal remunerado. É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao</p><p>serviço. O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>49 de 86gran.com.br</p><p>FÉRIAS NO INTERESSE DO EMPREGADOR: A época da concessão das férias será a que</p><p>melhor consulte os interesses do empregador. Os membros de uma família, que trabalharem</p><p>no mesmo estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se</p><p>assim o desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço. O empregado estudante,</p><p>menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares.</p><p>Durante as férias, o empregado não poderá prestar serviços a outro empregador, salvo</p><p>se estiver obrigado a fazê-lo em virtude de contrato de trabalho regularmente mantido</p><p>com aquele.</p><p>FÉRIAS COLETIVAS – cuidado pelas particularidades com as férias individuais: as férias</p><p>poderão ser gozadas em dois (2) períodos anuais, desde que nenhum deles seja inferior a</p><p>dez (10) dias corridos.</p><p>Para os fins previstos, o empregador comunicará ao órgão local do Ministério do Trabalho,</p><p>com a antecedência mínima de quinze (15) dias, as datas de início e fim das férias, precisando</p><p>quais os estabelecimentos ou setores abrangidos pela medida.</p><p>Os empregados contratados há menos de doze (12) meses gozarão, na oportunidade,</p><p>férias proporcionais, iniciando-se, então, novo período aquisitivo.</p><p>REMUNERAÇÃO DAS FÉRIAS: o empregado perceberá, durante as férias, a remuneração</p><p>que lhe for devida na data da sua concessão. A parte do salário paga em utilidades será</p><p>computada de acordo com a anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social.</p><p>Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso serão</p><p>computados no salário que servirá de base ao cálculo da remuneração das férias. Veja as</p><p>condições da CLT na tabela abaixo:</p><p>Quando o salário for pago por hora com jornadas variáveis, será apurada a média do período aquisitivo,</p><p>aplicando-se o valor do salário na data da concessão das férias.</p><p>Quando o salário for pago por tarefa, será tomada por base a média da produção no período aquisitivo</p><p>do direito a férias, aplicando-se o valor da remuneração da tarefa na data da concessão das férias.</p><p>Quando o salário for pago por percentagem, comissão ou viagem, aserá apurada a média percebida pelo</p><p>empregado nos doze (12) meses que precederem a concessão das férias.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>50 de 86gran.com.br</p><p>O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono serão efetuados até</p><p>dois (2) dias antes do início do respectivo período.</p><p>VENDA DE FÉRIAS: é facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de</p><p>férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida</p><p>nos dias correspondentes.</p><p>O abono de férias deverá ser requerido até quinze (15) dias antes do término do período</p><p>aquisitivo.</p><p>Se, no momento das férias, o empregado não estiver percebendo o mesmo adicional</p><p>do período aquisitivo, ou quando o valor deste não tiver sido uniforme, será computada a</p><p>média duodecimal recebida naquele período, após a atualização das importâncias pagas,</p><p>mediante incidência dos percentuais dos reajustamentos salariais supervenientes.</p><p>O abono de férias, bem como o concedido em virtude de cláusula do contrato de trabalho,</p><p>do regulamento da empresa, de convenção ou acordo coletivo, desde que não excedente</p><p>de vinte dias do salário, não integrarão a remuneração do empregado para os efeitos da</p><p>legislação do trabalho.</p><p>CUIDADO PARA O ABONO EM FÉRIAS COLETIVAS: tratando-se de férias coletivas, a conversão</p><p>a que se refere este artigo deverá ser objeto de acordo coletivo entre o empregador e o</p><p>sindicato representativo da respectiva categoria profissional, independendo de requerimento</p><p>individual a concessão do abono.</p><p>CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO E PAGAMENTO DAS FÉRIAS: na cessação do</p><p>contrato de trabalho, qualquer que seja a sua causa, será devida ao empregado a remuneração</p><p>simples ou em dobro, conforme o caso, correspondente ao período de férias cujo direito</p><p>tenha adquirido.</p><p>O empregado que for despedido sem justa causa, ou cujo contrato de trabalho se</p><p>extinguir em prazo predeterminado, antes de completar doze (12) meses de serviço, terá</p><p>direito à remuneração relativa ao período incompleto de férias. A remuneração das férias,</p><p>ainda quando devida após a cessação do contrato de trabalho, terá natureza salarial.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>51 de 86gran.com.br</p><p>11. RESUMO11. RESUMO</p><p>O Direito do Trabalho divide-se, internamente, em direito individual do trabalho e</p><p>direito coletivo do trabalho. Ao contrário do direito coletivo, que é uno, o direito individual</p><p>do trabalho adota dois segmentos distintos na sua estrutura, isto é, uma parte geral, que</p><p>compreende a Introdução e a Teoria Geral do Direito do Trabalho, e uma parte especial,</p><p>que compreende o estudo do contrato de trabalho, de um lado, e, de outro, o exame dos</p><p>contratos especiais de trabalho.</p><p>A CLT não é um código e contempla tanto as relações individuais como coletivas de</p><p>trabalho. A independência do Direito do Trabalho se reflete na CLT quando regulamenta</p><p>direitos do trabalhador na sua esfera individual, como férias, remuneração etc.; também</p><p>trata de assuntos coletivos, como organização sindical e negociação coletiva, por exemplo.</p><p>No que se refere à natureza jurídica, as relações trabalhistas são de natureza privada,</p><p>muito embora haja um interesse público e, ainda, uma disposição do Estado de dar uma</p><p>margem de proteção em relação ao público mais vulnerável na esfera social, como os</p><p>assalariados.</p><p>Alguns entendem se tratar de um autêntico e genuíno direito social ou até um direito</p><p>“misto”, mas a expressão “social” é muito abrangente, sendo majoritariamente aceita</p><p>pela doutrina e cobrada pelas bancas examinadoras a natureza jurídica como sendo de</p><p>DIREITO PRIVADO.</p><p>Na relação de emprego, o trabalho prestado tem caráter infungível, pois quem o</p><p>executa deve realizá-lo pessoalmente, não podendo se substituir por outra pessoa, salvo</p><p>se, excepcionalmente, o empregador concordar.</p><p>Substituições eventuais com o consentimento do empregador ou substituições previstas</p><p>e autorizadas por lei ou por norma coletiva, como, por exemplo, férias e licença-gestante,</p><p>são válidas e não afastam a característica da pessoalidade.</p><p>Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação</p><p>de emprego.</p><p>Qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa, não existe vínculo</p><p>empregatício entre ela e seus associados, nem entre estes e os tomadores de serviços</p><p>daquela, salvo se houver configuração de fraude.</p><p>Não existe vínculo empregatício entre entidades religiosas de qualquer denominação ou</p><p>natureza ou instituições de ensino vocacional e ministros de confissão religiosa, membros</p><p>de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa, ou quaisquer outros</p><p>que a eles se equiparem, ainda que se dediquem parcial ou integralmente a atividades</p><p>ligadas à administração da entidade ou instituição a que estejam vinculados ou estejam</p><p>em formação ou treinamento.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria</p><p>Rafaela</p><p>52 de 86gran.com.br</p><p>A Reforma Trabalhista trouxe a figura do TRABALHO INTERMITENTE. Considera-se como</p><p>intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, com subordinação,</p><p>não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de</p><p>inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade</p><p>do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, regidos por legislação própria.</p><p>CUIDADO: excepcionam-se os aeronautas.</p><p>Considera-se teletrabalho ou trabalho remoto a prestação de serviços fora das</p><p>dependências do empregador, de maneira preponderante ou não, com a utilização de</p><p>tecnologias de informação e de comunicação, que, por sua natureza, não configure trabalho</p><p>externo. O comparecimento, ainda que de modo habitual, às dependências do empregador</p><p>para a realização de atividades específicas que exijam a presença do empregado no</p><p>estabelecimento não descaracteriza o regime de teletrabalho ou trabalho remoto.</p><p>A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e</p><p>alimentação, a empregados urbanos e rurais implica o pagamento, de natureza indenizatória,</p><p>apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor</p><p>da remuneração da hora normal de trabalho.</p><p>A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador.</p><p>Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa,</p><p>terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar</p><p>prejuízo para o serviço. O empregado estudante, menor de dezoito (18) anos, terá direito</p><p>a fazer coincidir suas férias com as férias escolares.</p><p>O empregado que for despedido sem justa causa, ou cujo contrato de trabalho se</p><p>extinguir em prazo predeterminado, antes de completar doze (12) meses de serviço, terá</p><p>direito à remuneração relativa ao período incompleto de férias. A remuneração das férias,</p><p>ainda quando devida após a cessação do contrato de trabalho, terá natureza salarial.</p><p>As dispensas imotivadas individuais, plúrimas ou coletivas equiparam-se para todos os</p><p>fins, não havendo necessidade de autorização prévia de entidade sindical ou de celebração</p><p>de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho para sua efetivação.</p><p>Plano de Demissão Voluntária ou Incentivada, para dispensa individual, plúrima ou</p><p>coletiva, previsto em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, enseja quitação</p><p>plena e irrevogável dos direitos decorrentes da relação empregatícia, salvo disposição em</p><p>contrário estipulada entre as partes.</p><p>Fica vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou associado, a partir do momento</p><p>do registro de sua candidatura a cargo de direção ou representação de entidade sindical</p><p>ou de associação profissional, até um (1) ano após o final do seu mandato, caso seja eleito</p><p>inclusive como suplente, salvo se cometer falta grave devidamente apurada nos termos</p><p>da Consolidação.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>53 de 86gran.com.br</p><p>UM ÚLTIMO PEDIDO: se você gostou deste material, dá um feedback positivo no Fórum</p><p>do Aluno. Se tiver dúvidas ou sugestões, faça também suas manifestações, que serão muito</p><p>bem-vindas para aprimorarmos os materiais de aula. Um grande abraço, boa sorte e espero</p><p>ter ajudado na sua travessia por dias melhores! Até a próxima! Maria Rafaela</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>54 de 86gran.com.br</p><p>13. EXERCÍCIOS13. EXERCÍCIOS</p><p>001 . 001 . (QUADRIX/CRP 9/ANALISTA/2022) As fontes materiais do direito do trabalho, sob a</p><p>perspectiva econômica, estão, como regra, atadas à existência e à evolução do sistema</p><p>capitalista.</p><p>O Direito do Trabalho deve ser considerado produto cultural do século XIX e das transformações</p><p>e condições sociais, econômicas e políticas que colocam a relação de trabalho subordinada</p><p>como núcleo do processo produtivo característico daquela sociedade e que tornaram</p><p>possível o aparecimento deste ramo novo da ciência jurídica, com características próprias</p><p>e autonomia doutrinária. O Direito do Trabalho freia o capitalismo.</p><p>002 . 002 . (IBFC/PREFEITURA DE DOURADOS/PROCURADOR/2022) O Princípio da proteção ou</p><p>tutelar consiste na utilização da norma e da condição mais favoráveis ao trabalhador, de</p><p>forma a tentar compensar juridicamente a condição de hipossuficiente do empregado.</p><p>Ele consiste na aplicação, ao Direito do Trabalho, do princípio da igualdade em seu aspecto</p><p>substancial, segundo o qual igualdade é tratar de forma igual os iguais e de forma desigual</p><p>os desiguais, na medida de suas desigualdades</p><p>O Princípio da Proteção no Direito do Trabalho é uma maneira de evitar abusos por parte</p><p>do empregador, sendo assim uma proteção ao trabalhador conferida pelo Estado. Trata-se</p><p>de um direito irrenunciável pelo empregado e também de um princípio muito importante</p><p>no âmbito do Direito Trabalhista. Busca-se diminuir a desigualdade substancial entre</p><p>empregado e empregador.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>55 de 86gran.com.br</p><p>003 . 003 . (FUMARC/TRT3/ANALISTA/2022) O princípio da proteção indica que o Direito do Trabalho</p><p>é um ramo jurídico especial, voltado para a proteção da parte hipossuficiente das relações</p><p>de emprego, notadamente o trabalhador.</p><p>O Princípio da Proteção no Direito do Trabalho é uma maneira de evitar abusos por parte</p><p>do empregador, sendo assim uma proteção ao trabalhador conferida pelo Estado. Trata-se</p><p>de um direito irrenunciável pelo empregado e também de um princípio muito importante</p><p>no âmbito do Direito Trabalhista. Busca-se diminuir a desigualdade substancial entre</p><p>empregado e empregador.</p><p>004 . 004 . (FUMARC/TRT3/TÉCNICO/2022) Os atos praticados com o objetivo de desvirtuar,</p><p>impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos trabalhistas são:</p><p>a) Anuláveis.</p><p>b) Lícitos, se feitos com a anuência do empregado.</p><p>c) Nulos de pleno direito.</p><p>d) Válidos, se causados por agentes diversos da pessoa empregadora.</p><p>e) Válidos, se expressarem costumes arraigados no âmbito da prestação do serviço.</p><p>A questão se resolve pela literalidade do artigo 9 da CLT: “Art. 9º Serão nulos de pleno</p><p>direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos</p><p>preceitos contidos na presente Consolidação”,</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>56 de 86gran.com.br</p><p>005 . 005 . (FGV/TST/JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO/2023) Os princípios são conceituados,</p><p>segundo o professor uruguaio Américo Plá Rodriguez, como “linhas diretrizes que informam</p><p>algumas normas e inspiram diretamente ou indiretamente uma série de soluções, pelo</p><p>que podem servir para promover e embasar a aprovação de novas normas, orientar a</p><p>interpretação das existentes e resolver os casos não previstos”. O princípio da proteção</p><p>está ligado à própria razão de ser do direito individual e coletivo do trabalho, uma vez que</p><p>se busca compensar a desigualdade existente no âmbito do contrato individual do trabalho</p><p>e na seara das negociações coletivas de trabalho.</p><p>O princípio da proteção não engloba o direito coletivo do trabalho. O princípio da proteção é</p><p>o principal pilar do Direito do Trabalho, visto que esse ramo do Direito lida com dois sujeitos</p><p>desiguais: de um lado o empregador e de outro o empregado, chamado de hipossuficiente</p><p>da relação de emprego.</p><p>006 . 006 . (FGV/TST/JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO/2023) O princípio da prevalência da</p><p>condição mais benéfica revela que tudo aquilo que o empregador fornecer habitualmente</p><p>ao empregado, desde que previsto de forma expressa no contrato individual de trabalho,</p><p>será incorporado ao patrimônio jurídico do trabalhador, revestindo-se do caráter de direito</p><p>adquirido.</p><p>As liberalidades, inclusive, com a reforma trabalhista não são mais definitivas (não há mais</p><p>o princípio da irretroatividade das normas coletivas).</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>57 de 86gran.com.br</p><p>007 . 007 . (FGV/TST/JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO/2023) Avelino celebrou contrato de trabalho</p><p>com o Banco Caixa Forte S/A, em 05/02/2019, para prestar serviços na função de atendente</p><p>bancário. Em 15/10/2022, o Banco Caixa Forte S/A foi integralmente adquirido pela instituição</p><p>financeira Banco Fortuna S/A, operação interempresarial que se deu de forma idônea, com</p><p>plena observância à lei. Diante disso, ocorreu a transferência de todo o ativo e também da</p><p>integralidade das agências bancárias de uma para outra empresa, permanecendo Avelino</p><p>e todos os demais empregados trabalhando normalmente para o Banco Fortuna S/A, nas</p><p>mesmas funções e em idênticas condições de trabalho. Em 28/11/2022, em razão de</p><p>avaliação de produtividade, Avelino foi despedido sem justa causa pelo Banco Fortuna</p><p>S/A, recebendo as verbas resilitórias a que fazia jus. Diante da situação hipotética acima,</p><p>considerando que Avelino entende ser credor de horas extraordinárias realizadas durante</p><p>toda a contratualidade, bem como pretende saber qual é a responsabilidade dos bancos</p><p>Caixa Forte S/A e Fortuna S/A em caso de ajuizamento de reclamação trabalhista, em</p><p>conformidade com a lei e o entendimento dominante do Tribunal Superior do Trabalho, é</p><p>correto afirmar que:</p><p>a) o Banco Caixa Forte S/A deverá responder pelo pagamento de eventuais horas extraordinárias</p><p>de Avelino contraídas desde a data da admissão até 14/10/2022, recaindo sobre o Banco</p><p>Fortuna S/A as obrigações trabalhistas a partir de 15/10/2022 até o término da relação</p><p>empregatícia;</p><p>b) a mudança interempresarial ocorrida entre as empresas provocou a automática</p><p>transferência de direitos e obrigações trabalhistas do Banco Caixa Forte S/A para o Banco</p><p>Fortuna S/A, passando este a responder por eventuais horas extraordinárias de Avelino</p><p>relativas a todo o período contratual;</p><p>c) o Banco Caixa Forte S/A e o Banco Fortuna S/A deverão responder solidariamente por</p><p>eventuais horas extraordinárias devidas a Avelino ao longo da contratualidade;</p><p>d) o Banco Caixa Forte S/A deverá responder de forma subsidiária ao Banco Fortuna S/A</p><p>por eventuais horas extraordinárias devidas a Avelino;</p><p>e) a atribuição da responsabilidade pelo pagamento das horas</p><p>extraordinárias de Avelino deverá observar a existência de cláusula restritiva de</p><p>responsabilização trabalhista no contrato havido entre os bancos envolvidos.</p><p>Trata-se de tema de questão sobre a sucessão empresarial. Na questão, um banco foi</p><p>comprado integralmente por outro. Quando há sucessão regular, ocorre com a transferência</p><p>da titularidade da empresa ou do estabelecimento para outro grupo societário. Nesse caso, a</p><p>nova empresa formada, denominada sucessora, assume as obrigações trabalhistas contraídas</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>58 de 86gran.com.br</p><p>pela antiga, a empresa sucedida. A sucessão trabalhista ocorre com a transferência da</p><p>titularidade da empresa ou do estabelecimento para outro grupo societário. Nesse caso, a</p><p>nova empresa formada, denominada sucessora, assume as obrigações trabalhistas contraídas</p><p>pela antiga, a empresa sucedida. É que os direitos dos empregados devem ser integralmente</p><p>preservados em caso de qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa, conforme</p><p>prescrevem os artigos 10 e 448 da CLT. Tem-se entendido que a empresa sucessora responde</p><p>pelos créditos trabalhistas dos empregados da empresa sucedida, ainda que exista cláusula</p><p>contratual eximindo-a de tal responsabilidade. Tal cláusula contratual apenas garante à</p><p>sucessora a faculdade de propor ação regressiva contra sua antecessora, não a eximindo</p><p>de responsabilidade quanto aos créditos trabalhistas.</p><p>008 . 008 . (FGV/TST/JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO/2023) Aristóteles, brasileiro, casado, com</p><p>formação superior em Administração de Empresas, possui vínculo de emprego com a empresa</p><p>Alfa Administração Ltda. e trabalha na função de administrador pleno, recebendo salário</p><p>mensal fixo de R$ 17.000,00. Com outros 23 empregados, Aristóteles labora na sede da</p><p>empresa. Sua carga horária semanal de trabalho é de 44 horas, sendo a jornada fixada no</p><p>contrato de trabalho a seguinte: de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h,</p><p>com 1 hora de intervalo intrajornada (das 12h às 13h), e, aos sábados, das 8h às 12h (sem</p><p>qualquer período de descanso) . Aristóteles registra, diariamente, de forma fidedigna, seu</p><p>horário de início e de término da jornada por meio de registro eletrônico de ponto, havendo,</p><p>contudo, a pré-assinalação do referido horário de intervalo intrajornada. A empresa não</p><p>desconta nem computa como jornada extraordinária as variações de horário no registro</p><p>de ponto não excedentes de 5 minutos. Diante da situação hipotética acima, conforme a</p><p>Consolidação das Leis do Trabalho, é correto afirmar que:</p><p>a) a anotação da hora de entrada e de saída por Aristóteles decorre da imperatividade legal,</p><p>na medida em que os estabelecimentos com mais de 10 empregados estão obrigados a</p><p>adotar o controle de jornada por meio de registro manual, mecânico ou eletrônico;</p><p>b) os registros de ponto de Aristóteles, diante da pré assinalação do período de repouso,</p><p>são inválidos como meio de prova;</p><p>c) caso a empresa Alfa Administração Ltda. e Aristóteles entendessem oportuna a redução</p><p>do intervalo intrajornada de 1 hora para até 30 minutos diários, poderiam fazê-lo mediante</p><p>ajuste individual;</p><p>d) o trabalho aos sábados em jornada de 4 horas por Aristóteles não observa o intervalo</p><p>mínimo legal de 15 minutos, ensejando o pagamento, de natureza indenizatória deste</p><p>período suprimido, com acréscimo de 50% sobre o valor da hora normal de trabalho;</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>59 de 86gran.com.br</p><p>e) o trabalho aos sábados em jornada de 4 horas por Aristóteles não observa o intervalo</p><p>mínimo legal de 15 minutos, ensejando o pagamento, de natureza remuneratória, deste</p><p>período suprimido, com acréscimo de 50% sobre o valor da hora normal de trabalho</p><p>Considera-se pré-anotado o intervalo para refeição (descanso) em que o empregado</p><p>fica desobrigado de registrar a entrada e saída no ponto, ou seja, o próprio sistema gera</p><p>a marcação, subentendendo-se que o intervalo foi concedido. O TST já asseverou que a</p><p>modalidade de pré-anotação ou a pré-assinalação do intervalo intrajornada é permitida nos</p><p>termos do § 2º do art. 74 da CLT e deve refletir com autenticidade a jornada de trabalho</p><p>desempenhada pelo empregado. Todavia, entendeu que não obstante a Súmula 338 do</p><p>TST atribuir ao empregador o ônus de provar a jornada de trabalho do seu empregado, tal</p><p>atribuição está vinculada ao horário de entrada e saída, dessa forma, cabendo ao empregado</p><p>o ônus de demonstrar a fruição irregular ou supressão do referido intervalo, o que não se</p><p>verificou no conjunto probatório do acórdão regional ora reformado. A alternativa “a” está</p><p>errada, pois são vinte empregados por estabelecimento, nos termos do art. 74, § 2º: “Para</p><p>os estabelecimentos com mais de 20 (vinte) trabalhadores será obrigatória a anotação</p><p>da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme</p><p>instruções expedidas pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da</p><p>Economia, permitida a pré-assinalação do período de repouso”. Veja, ainda, para as demais</p><p>alternativas, a CLT: “Art. 70 Salvo o disposto nos artigos 68 e 69, é vedado o</p><p>trabalho em</p><p>dias feriados nacionais e feriados religiosos, nos termos da legislação própria. Art. 71 Em</p><p>qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão</p><p>de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e,</p><p>salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.</p><p>§ 1º Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo</p><p>de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas. § 2º Os intervalos de</p><p>descanso não serão computados na duração do trabalho. § 3º O limite mínimo de uma hora</p><p>para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho, Indústria e</p><p>Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação de Previdência Social, se verificar que</p><p>o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos</p><p>refeitórios, e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho</p><p>prorrogado a horas suplementares”.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art68</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>60 de 86gran.com.br</p><p>009 . 009 . (FUMARC/AL-MG/PROCURADOR/2023) Por comando constitucional, ao sindicato</p><p>legalmente constituído cabe a defesa dos direitos coletivos ou individuais da categoria,</p><p>inclusive em questões judiciais ou administrativas, o que lhe confere legitimidade ordinária</p><p>para atuar perante a Justiça do Trabalho na condição de substituto processual.</p><p>A legitimidade é extraordinária, por ser substituto processual. Quanto aos demais pontos</p><p>da questão, há previsão no artigo 8º da CF/1988: “Art. 8º É livre a associação profissional</p><p>ou sindical, observado o seguinte: III ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses</p><p>coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas”.</p><p>010 . 010 . (QUADRIX/PRODAM-AM/ANALISTA/2022) No que se refere aos direitos constitucionais</p><p>dos trabalhadores, assinale a alternativa correta.</p><p>a) A garantia da irredutibilidade do salário independe de convenção ou acordo coletivo.</p><p>b) A participação nos lucros ou nos resultados será vinculada à remuneração.</p><p>c) A garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, será assegurada aos trabalhadores que</p><p>percebem remuneração variável.</p><p>d) A igualdade da remuneração entre o trabalho noturno e o diurno constitui uma garantia</p><p>constitucional.</p><p>e) Segundo a CF, a retenção dolosa do salário constitui mera infração administrativa.</p><p>A alternativa “a” está errada, pois contraria a CF no art. 7º, VI, em relação à irredutibilidade do</p><p>salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo. A alternativa “e” está errada, pois</p><p>é crime, conforme a CF no art. 7, X proteção do salário na forma da lei, constituindo crime</p><p>sua retenção dolosa. A alternativa “b” está errada, pois, desvinculada da remuneração, nos</p><p>termos do art. 7º, XI participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração,</p><p>e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei. A</p><p>alternativa “c” está certa, pois a CF dispõe, no art. 7º, VII, garantia de salário, nunca inferior</p><p>ao mínimo, para os que percebem remuneração variável. A alternativa “d” está errada, pois</p><p>o adicional noturno recebe remuneração superior, como se lê na CF, art. 7º, IX, em relação</p><p>à remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>61 de 86gran.com.br</p><p>011 . 011 . (0BJETIVA/PREFEITURA DE NOVA HARTZ/ADVOGADO/2022) Sobre a Consolidação das</p><p>Leis do Trabalho, analisar os itens abaixo:</p><p>I – Há distinção entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado</p><p>no domicílio do empregado e o realizado a distância, ainda que estejam caracterizados os</p><p>pressupostos da relação de emprego.</p><p>II – O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho.</p><p>a) Os itens I e II estão corretos.</p><p>b) Somente o item I está correto.</p><p>c) Somente o item II está correto.</p><p>d) Os itens I e II estão incorretos.</p><p>O inciso I está errado, pois não há distinção, conforme a CLT, art. 6º: “Não se distingue</p><p>entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do</p><p>empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da</p><p>relação de emprego. Parágrafo único. Os meios telemáticos e informatizados de comando,</p><p>controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais</p><p>e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio”. O inciso II está certo, pois</p><p>se observa o teor da CLT, art. 8º, § 1º: “O direito comum será fonte subsidiária do direito</p><p>do trabalho”.</p><p>012 . 012 . (CEBRASPE/FUNPRESP/ANALISTA/2022) João possui uma rede de restaurantes com</p><p>mais de 100 funcionários e, no ano de 2019, em razão da crise econômica vivenciada no</p><p>Brasil, a qual atingiu diretamente a empresa, João reuniu-se com os funcionários, restando</p><p>acordada a redução temporária de salários, conforme documento reduzido a termo assinado</p><p>pelos funcionários. Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir com base</p><p>no direito constitucional dos trabalhadores e nos princípios que regem o direito do trabalho.</p><p>É válido o termo assinado pelos funcionários porque a redução temporária dos salários visa</p><p>à valorização do princípio da continuidade da relação de emprego.</p><p>A assertiva retrata uma situação que contraria o texto constitucional, pois é mister negociação</p><p>coletiva conforme: “art. 7º, VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção</p><p>ou acordo coletivo”.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>62 de 86gran.com.br</p><p>013 . 013 . (FUMARC/AL-MG/PROCURADOR/2022) Aos trabalhadores domésticos são assegurados</p><p>pela Constituição da República de 1988, em igualdade de condições com os trabalhadores</p><p>urbanos e rurais em geral, os direitos ao aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, ao</p><p>fundo de garantia do tempo de serviço e ao décimo terceiro salário.</p><p>A assertiva está errada quanto às condições do FGTS, como se observa no parágrafo único</p><p>do art. 7º da CF/1988: “Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores</p><p>domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX,</p><p>XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e</p><p>observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias,</p><p>decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III,</p><p>IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social”.</p><p>014 . 014 . (QUADRIX/PRODAM-AM/ANALISTA/2022) Com base na Constituição Federal de 1988 (CF),</p><p>assinale a alternativa correta, com relação aos direitos dos trabalhadores urbanos e rurais.</p><p>a) O seguro-desemprego será assegurado em caso de desemprego voluntário.</p><p>b) O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) constitui direito privativo dos</p><p>trabalhadores urbanos.</p><p>c) O valor do salário-mínimo poderá ser fixado de modo diferenciado para os trabalhadores</p><p>urbanos e rurais.</p><p>d) O valor do salário-mínimo poderá ser regionalizado e estabelecido distintamente para</p><p>cada categoria.</p><p>e) O piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho constitui garantia</p><p>dos trabalhadores urbanos.</p><p>A alternativa “a” está errada, pois o seguro-desemprego é devido em desemprego involuntário,</p><p>conforme o art. 7º, II: “seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário”. A alternativa</p><p>“b” está errada, conforme o caput do art. 7º: “Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos</p><p>e rurais, além de outros que visem</p><p>à melhoria de sua condição social: […]”. A alternativa</p><p>“c” está errada, conforme o caput do art. 7º da CF: “Art. 7º São direitos dos trabalhadores</p><p>urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: […]”. A</p><p>alternativa “e” está certa, pois consta no art. 7º, V, piso salarial proporcional à extensão e</p><p>à complexidade do trabalho, ou seja, também é direito do trabalho. A alternativa “d” está</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>63 de 86gran.com.br</p><p>errada, pois se trata de salário-mínimo nacionalmente unificado, como se observa no art.</p><p>7º, IV: “salário-mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas</p><p>necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde,</p><p>lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe</p><p>preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim”.</p><p>015 . 015 . (FGV/OAB/1ª FASE/2023) Francisco é caseiro desde 2019 em uma chácara localizada</p><p>em área urbana, cujo proprietário aluga o imóvel por temporada por meio de um site</p><p>especializado neste tipo de negociação. Francisco tem a incumbência de manter limpa a</p><p>casa, receber os locatários e atender às eventuais necessidades deles no tocante ao conforto</p><p>e à segurança. Além disso, de 2ª feira a sábado, Francisco faz a manutenção geral do local,</p><p>independentemente de estar locado, para que a aparência esteja sempre impecável e, assim,</p><p>os hóspedes recomendem a estadia na chácara a outros candidatos. Diante desta situação</p><p>e das normas de regência, assinale a opção que indica a categoria profissional de Francisco.</p><p>a) Trabalhador intermitente.</p><p>b) Empregado doméstico.</p><p>c) Empregado rural.</p><p>d) Empregado comum.</p><p>Trata-se de CLASSIFICAÇÃO DE EMPREGADO E DA RELAÇÃO DE EMPREGO. Assim, no caso</p><p>em comento, afasta-se a relação doméstica, pois o trabalhador atua em prol de uma</p><p>atividade econômica do empregador, qual seja, o aluguel da casa. Não é intermitente, pois</p><p>não existe contrato escrito especificando o momento de atuação. Assim, é um empregado</p><p>comum urbano, conforme o art. 3º da CLT. Como ele fica à disposição de segunda a sábado,</p><p>desconstrói-se a ideia de intermitência.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>64 de 86gran.com.br</p><p>016 . 016 . (FGV/OAB/1ª FASE/2023) Você advoga para uma rede de farmácias e recebeu uma</p><p>petição inicial de reclamação trabalhista para elaborar defesa acerca de pedido de tempo</p><p>despendido com troca de uniforme. No caso, alega o autor que levava cerca de 20 minutos</p><p>para vestir o uniforme, composto por calça social comum, camisa social simples e sapato</p><p>comum, só podendo registrar o ponto já uniformizado. Afirma, ainda, que levava o uniforme</p><p>diariamente para casa para higienizá-lo, podendo chegar às dependências do empregador</p><p>já uniformizado. Sobre a hipótese apresentada, observadas as normas da CLT, assinale a</p><p>opção que você apresentaria em defesa de sua cliente.</p><p>a) O tempo despendido para a troca de uniforme sempre será computado na duração do</p><p>trabalho, pois o empregado já se encontra nas dependências do empregador. Já o tempo</p><p>despendido na higienização não deve ser computado.</p><p>b) Inexistindo obrigatoriedade de troca de uniforme nas dependências do empregador, o</p><p>tempo despendido não é computado na jornada de trabalho. Tampouco deve ser computado</p><p>o tempo de higienização.</p><p>c) O tempo despendido na troca de uniforme, assim como o gasto na higienização do mesmo,</p><p>são computados na jornada de trabalho, pois estão relacionados diretamente com a função</p><p>desempenhada e a obrigatoriedade de trabalhar com o uniforme.</p><p>d) O tempo despendido na higienização do uniforme deverá ser computado na duração do</p><p>trabalho, pois reduz o intervalo mínimo entre duas jornadas. Já a troca de uniforme comum</p><p>não deve ser computado, porque não há obrigatoriedade de troca na empresa</p><p>O tema é sobre JORNADA DE TRABALHO E TEMPO NA TROCA DE UNIFORME. Nos termos da CLT,</p><p>art. 4º,§ 2º: “Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será computado</p><p>como período extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o limite</p><p>de cinco minutos previsto no § 1º do art. 58 desta Consolidação, quando o empregado, por</p><p>escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más</p><p>condições climáticas, bem como adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para</p><p>exercer atividades particulares, entre outras: VIII troca de roupa ou uniforme, quando não</p><p>houver obrigatoriedade de realizar a troca na empresa”. A alternativa “a” está errada, pois,</p><p>conforme posto na CLT, depende da situação. A alternativa “c” está errada, na medida em que</p><p>nem sempre será computado. A alternativa “d” está errada, pois contraria o disposto na CLT.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art58</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art58</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>65 de 86gran.com.br</p><p>017 . 017 . (FGV/OAB/1ª FASE/2023) Sílvio Luiz foi convidado pelo seu empregador para ocupar</p><p>interinamente o cargo de supervisor administrativo; sendo certo que, em caso de vacância</p><p>do cargo, este seria preenchido por Sílvio Luiz. Diante desta situação, você foi consultado,</p><p>como advogado(a) do empregado, para saber acerca dos seus direitos na hipótese. Sobre</p><p>o caso apresentado, de acordo com o texto em vigor da CLT e a jurisprudência consolidada</p><p>do TST, assinale a afirmativa correta.</p><p>a) Caso não haja a vacância e cessada a interinidade do cargo, Sílvio Luiz terá que ser desligado</p><p>da empresa por motivo econômico, o que afasta o pagamento da multa de 40%, pois a alteração</p><p>contratual de reversão será ilícita e autorizada a dispensa na hipótese por justo motivo.</p><p>b) Sílvio Luiz, no caso de vacância definitiva do cargo, passará a ocupá-lo e terá necessariamente</p><p>direito ao salário do seu antecessor.</p><p>c) Sendo a hipótese de férias do efetivo supervisor administrativo que ensejou o trabalho interino</p><p>de Sílvio Luiz no cargo, este último não faz jus ao mesmo salário do substituído no período.</p><p>d) Considerando que o exercício do cargo será interino, não havendo a vacância posterior,</p><p>Sílvio Luiz terá garantido o retorno ao seu cargo anterior e a contagem de tempo de serviço</p><p>no cargo ocupado temporariamente.</p><p>Trata-se de tema relacionado à ALTERAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. Temos aqui um</p><p>servidor interino. Aplica-se a Súmula 159 do TST: “Súmula n. 159 do TST SUBSTITUIÇÃO DE</p><p>CARÁTER NÃO EVENTUAL E VACÂNCIA DO CARGO. Enquanto perdurar a substituição que não</p><p>tenha caráter meramente eventual, inclusive nas férias, o empregado substituto fará jus</p><p>ao salário contratual do substituído. II Vago o cargo em definitivo, o empregado que passa</p><p>a ocupá-lo não tem direito a salário igual ao do antecessor”. A alternativa “a” está errada,</p><p>pois ele retorna ao seu cargo de origem e conta o tempo de serviço. A alternativa “b” está</p><p>errada, pelo teor da Súmula 159, II, do TST. A alternativa “c” está errada, pois afronta a</p><p>Súmula 159, I, do TST. Logo, a alternativa correta é “d”.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>66 de 86gran.com.br</p><p>018 . 018 . (FGV/OAB/1ª FASE/2023) Vladimir, formado em Educação Física, 28 anos de idade, era</p><p>instrutor em uma academia de ginástica há 1 ano, com a CTPS devidamente assinada. Ao</p><p>ser comunicado pelo empregador de sua dispensa sem justa causa, com aviso prévio que</p><p>deveria ser trabalhado, Vladimir foi tomado de intensa emoção e teve um ataque cardíaco</p><p>fulminante, vindo a óbito. De acordo com a situação retratada e a norma</p><p>Toda relação de emprego é uma relação de trabalho, mas o contrário não é verdadeiro.</p><p>Por isso, fique muito atento às questões ao fim do material, pois nelas trabalharei com</p><p>você a leitura e fixação do artigo 2º da CLT e a distinção do quadro acima quanto à relação</p><p>de emprego e de trabalho.</p><p>Nesse mesmo raciocínio, existem os trabalhadores (quando se referem ao gênero de</p><p>quem é remunerado ganhando o salário) e os empregados (espécies, sendo mais delimitados</p><p>e com características mais específicas).</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>7 de 86gran.com.br</p><p>Com isso, fique atento à leitura das questões. Vamos ver esses quadros abaixo</p><p>resumidamente para termos uma noção geral:</p><p>Trabalho Autônomo Trabalho Eventual</p><p>É aquele em que o trabalhador exerce as suas atividades</p><p>por conta e riscos próprios, sem subordinação com</p><p>o seu contratante.</p><p>Aquele prestado ocasionalmente, para realização</p><p>de determinado evento, em que o trabalhador, em</p><p>regra, desenvolve atividades não coincidentes com</p><p>os fins normais da empresa contratante, não se</p><p>fixando a uma fonte de trabalho.</p><p>Trabalho Temporário Trabalho Avulso</p><p>É aquele prestado por pessoa física a uma empresa,</p><p>por prazo curto, para atender à necessidade transitória</p><p>de substituição de seu pessoal regular e permanente</p><p>ou o acréscimo extraordinário de serviços, com</p><p>intermediação de empresa de trabalho temporário.</p><p>É aquele em que o trabalhador presta serviços de</p><p>curta duração para distintos beneficiários, com</p><p>intermediação de terceira entidade com quem</p><p>mantém vínculo de emprego nos termos da CLT.</p><p>No momento de ler as questões de Direito do Trabalho, você precisa ficar atento se estão</p><p>falando do gênero ou da espécie. Se a banca falar genericamente, temos expressões como</p><p>“trabalhadores”, “relação de emprego” etc. Se falar mais especificamente, a banca vai se</p><p>referir a “empregados” e “relação empregatícia”. Ter essa distinção em mente é fundamental</p><p>para acertar a questão de prova. O Direito do Trabalho, em tese, aplica-se às relações de</p><p>emprego.</p><p>A CLT, portanto, é importante porque delimita o que é relação de emprego, bem como</p><p>as partes importantes, como empregado e empregador. Com base nisso, analisaremos os</p><p>aspectos mais importantes para fins de que você possa fazer a prova.</p><p>A CLT não é um código e contempla tanto as relações individuais como coletivas de</p><p>trabalho. A independência do Direito do Trabalho se reflete na CLT quando regulamenta</p><p>direitos do trabalhador na sua esfera individual, como férias, remuneração etc, também</p><p>trata de assuntos coletivos, como organização sindical e negociação coletiva, por exemplo.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>8 de 86gran.com.br</p><p>Analisarei os pontos importantes abaixo, com mapas mentais que poderão ajudar muito</p><p>e, ao final do material, colocarei os artigos fundamentais para a sua prova. Tudo de uma</p><p>forma objetiva para otimizar o tempo de estudo:</p><p>Artigos da CLT Temas importantes para a prova</p><p>Artigos 1º ao 3º</p><p>Tratam dos conceitos de empregado e empregador.</p><p>Representam as partes na relação de emprego. O</p><p>empregado deve ser pessoa física. O empregador</p><p>pode ser pessoa física ou jurídica.</p><p>Artigo 4º</p><p>Trata do tempo que o empregado fica à disposição</p><p>do empregador. Com a Reforma Trabalhista,</p><p>fica evidente aqui que algumas situações não</p><p>representam tempo à disposição. Com isso, não</p><p>são considerados para fins de jornada do trabalho.</p><p>Artigo 11</p><p>Prescrição: o prazo para o ajuizamento de ação</p><p>trabalhista é de dois anos após a extinção do</p><p>contrato de emprego. Prescrição bienal. Em relação</p><p>às verbas condenatórias, pode o trabalhador pleitear</p><p>os últimos cinco anos. Prescrição quinquenal.</p><p>Artigos 13 a 40</p><p>Tratam das regras de anotação do contrato de</p><p>trabalho do empregado. É um direito seu e uma</p><p>obrigação do empregador, que não pode alegar</p><p>qualquer motivo para fins de anotação. As</p><p>referidas anotações possuem presunção relativa</p><p>de veracidade, admitindo prova em sentido contrário</p><p>de quem alega que as anotações não são corretas. É</p><p>o princípio da primazia da realidade sobre a forma.</p><p>Artigos 58 a 65</p><p>Tratam da jornada do trabalhador, que é de 8 horas</p><p>diárias e 44 horas semanais. O que extrapolar essa</p><p>jornada implicará o pagamento de horas extras, se</p><p>a empresa não tiver banco de horas ou regime de</p><p>compensação de jornada. Também trata do regime</p><p>de tempo parcial, referente àquele cuja duração não</p><p>exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade</p><p>de horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele</p><p>cuja duração não exceda a 26 horas semanais, com</p><p>a possibilidade de acréscimo de até seis horas</p><p>suplementares semanais.</p><p>Artigos 66 a 74</p><p>Tratam das pausas da jornada, como, por exemplo,</p><p>o intervalo intrajornada e o intervalo interjornada.</p><p>No primeiro caso, são as pausas para alimentação.</p><p>No segundo caso, é o lapso de uma jornada a outra,</p><p>que não pode ser inferior a onze horas. Em qualquer</p><p>trabalho contínuo, cuja duração exceda de seis horas, é</p><p>obrigatória a concessão de um intervalo para repouso</p><p>ou alimentação, o qual será, no mínimo, de uma hora e,</p><p>salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário,</p><p>não poderá exceder duas horas. Não excedendo</p><p>seis horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório</p><p>um intervalo de quinze minutos quando a duração</p><p>ultrapassar quatro horas.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>9 de 86gran.com.br</p><p>Artigos da CLT Temas importantes para a prova</p><p>Artigo 75</p><p>Trata do teletrabalho. Considera-se teletrabalho a</p><p>prestação de serviços preponderantemente fora</p><p>das dependências do empregador, com a utilização</p><p>de tecnologias de informação e de comunicação</p><p>que, por sua natureza, não se constituam como</p><p>trabalho externo. Poderá ser realizada a alteração</p><p>entre regime presencial e de teletrabalho desde que</p><p>haja mútuo acordo entre as partes, registrado em</p><p>aditivo contratual. O empregador deverá instruir</p><p>os empregados, de maneira expressa e ostensiva,</p><p>quanto às precauções a tomar a fim de evitar</p><p>doenças e acidentes de trabalho.</p><p>Cabe ao empregador definir o padrão de vestimenta no meio ambiente laboral, sendo</p><p>lícita a inclusão no uniforme de logomarcas da própria empresa ou de empresas parceiras</p><p>e de outros itens de identificação relacionados à atividade desempenhada. A higienização</p><p>do uniforme é de responsabilidade do trabalhador, salvo nas hipóteses em que forem</p><p>necessários procedimentos ou produtos diferentes dos utilizados para a higienização das</p><p>vestimentas de uso comum.</p><p>O Direito do Trabalho também atinge empregados públicos. Ou seja, aqueles concursados</p><p>do serviço público das estatais (empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações</p><p>públicas de direito privado) que não possuem estabilidade no serviço público e que, mesmo</p><p>se submetendo a concursos públicos de provas ou de provas e títulos, são regidos pela</p><p>CLT, aplicando-se o regime jurídico celetista. Exemplo: advogados e empregados da ECT</p><p>(Correios), Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Petrobras etc.</p><p>EXEMPLO: Paulo Henrique passou num concurso para a Caixa Econômica Federal. Fez provas</p><p>e assumiu o cargo. Para Paulo, aplicam-se férias, recolhimentos de FGTS, 13º salário, bem</p><p>como tudo que dispuser o sindicato em negociações coletivas. Se ele for dispensado por justa</p><p>causa, deve ser pelas hipóteses previstas na CLT. Paulo, muito embora seja servidor celetista</p><p>de uma empresa pública federal, submete-se ao regime da CLT para todos os fins. É diferente</p><p>de Elvira, que exerce um cargo público em regime estatutário do INSS, autarquia federal. No</p><p>caso de Paulo Henrique, os litígios dele serão processados e julgados na Justiça do Trabalho,</p><p>pela abrangência do Direito do Trabalho/CLT. No caso de Elvira, o litígio dela será julgado</p><p>de regência,</p><p>assinale a afirmativa correta.</p><p>a) A sociedade empresária será condenada pelo acidente do trabalho sofrido, mas não</p><p>haverá indenização pela extinção do contrato porque o aviso prévio não foi cumprido.</p><p>b) As verbas devidas serão pagas, em quotas iguais, aos dependentes de Vladimir habilitados</p><p>perante a Previdência Social e, na falta, aos sucessores previstos na lei civil.</p><p>c) Não haverá responsabilidade civil do empregador por se tratar de caso fortuito e a Lei</p><p>determina, no caso de morte suspeita, a consignação em pagamento dos valores devidos.</p><p>d) A morte do empregado extingue o contrato de trabalho e a indenização a ser paga será</p><p>a metade do que é devido pela dispensa sem justa causa.</p><p>O tema é sobre PAGAMENTO DE VERBAS RESCISÓRIAS. No caso de óbito de trabalhador</p><p>sem justa causa, os valores da rescisão do contrato devem ser pagas aos dependentes</p><p>e, na ausência deles, aos sucessores em partes iguais. Assim, incide a Lei n. 6.858/1980,</p><p>a qual estabelece que os valores devidos pelos empregadores aos seus empregados, não</p><p>recebidos em vida pelos titulares, serão pagos, em cotas iguais, aos dependentes habilitados</p><p>perante a Previdência Social e, na sua falta, aos sucessores previstos na lei civil, indicados</p><p>em alvará judicial, independentemente de inventário ou arrolamento. A alternativa “a”</p><p>está errada, pois não houve culpa do empregador, sendo uma situação de força maior, não</p><p>configurado o acidente de trabalho. A alternativa “c” está errada, haja vista que não existe</p><p>essa previsão em lei, pois a consignação em pagamento é relacionada pela incerteza do</p><p>credor. A alternativa “d” é falsa, pois o autor morreu após a dispensa sem justa causa, e,</p><p>com isso, não se altera o valor da rescisão.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>67 de 86gran.com.br</p><p>019 . 019 . (FGV/OAB/1ª FASE/2023) Anne é diretora não-empregada de uma grande multinacional.</p><p>Ela tem contraprestação pecuniária elevada e algumas vantagens pelo cargo que ocupa</p><p>como, por exemplo, veículo com motorista e o aluguel de uma espaçosa residência. Na útima</p><p>assembleia, no entanto, Anne levou a debate sua pretensão de receber mensalmente FGTS</p><p>em conta vinculada. Sobre a pretensão de Anne, de acordo com a lei de regência, assinale</p><p>a afirmativa correta.</p><p>a) A pretensão é inviável, porque Anne não tem o contrato regido pela CLT e, assim, não</p><p>pode ter FGTS.</p><p>b) Se a sociedade empresária desejar, poderá equiparar, para fins de FGTS, o diretor não-</p><p>empregado aos demais trabalhadores.</p><p>c) A Lei permite atender ao pedido, mas Anne terá creditada metade do percentual do FGTS</p><p>de um empregado regular.</p><p>d) Para ter direito ao FGTS, Anne terá que renunciar ao cargo que ocupa e passar a ser</p><p>diretora empregada. Trata-se de diretor não empregado.</p><p>Considera-se diretor não empregado a pessoa física investida em cargo de administração</p><p>ou gerência, eleita em Assembleia Geral de Acionistas, no caso de sociedades por ações, ou</p><p>nomeada em contrato social (no caso de outros tipos de sociedades) e que possui o efetivo</p><p>poder de mando e participa do risco econômico. Desde junho de 1981, por força da Lei n.</p><p>6.919, de 02/06/1981, art. 1º, § 2º, os diretores podem ter depósitos de FGTS sobre seus</p><p>prolabores. O Decreto n. 99.684, de 08/11/1990, art. 8º, parágrafo único, dispõe que diretor</p><p>é aquele que exerce cargo de administração previsto em lei, estatuto ou contrato social,</p><p>independentemente da denominação do cargo. Também é extensiva a faculdade do depósito</p><p>do FGTS ao diretor não empregado de empresas públicas e sociedades controladas direta</p><p>ou indiretamente pela União, conforme art. 7º do mesmo Decreto, mas isso é uma OPÇÃO.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>68 de 86gran.com.br</p><p>020 . 020 . (CEBRASPE/EMBASA/ADMINISTRADOR/2010) André completou, em dezembro de 2009,</p><p>o período de 12 meses de contratação por uma empresa e pretende gozar férias. Todavia</p><p>teve 24 dias de faltas injustificadas no período aquisitivo. A partir dessa situação hipotética,</p><p>julgue o item que se seque. André poderá, caso tenha no mínimo 21 dias de férias para gozar,</p><p>converter 10 dias de férias em pagamento em dinheiro, devendo, para tanto, requerer o</p><p>pagamento 15 dias antes do término do período aquisitivo.</p><p>Conforme os termos da CLT, art. 143: “É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço)</p><p>do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que</p><p>lhe seria devida nos dias correspondentes. § 1º O abono de férias deverá ser requerido até 15</p><p>(quinze) dias antes do término do período aquisitivo”. Não seriam dez dias, mas apenas sete.</p><p>021 . 021 . (QUADRIX/SERPRO/PERITO EM CÁLCULO/2014) É facultado ao empregado converter</p><p>1/2 (metade) do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário; o pagamento</p><p>da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono, serão efetuados até 3 (três) dias</p><p>antes do início do respectivo período; todo empregado terá direito anualmente ao gozo</p><p>de um período de férias, com prejuízo da remuneração; as férias serão concedidas por ato</p><p>do empregado, em um só período, nos 12 (doze) meses subsequentes à data em que o</p><p>empregado tiver adquirido o direito.</p><p>Conforme os termos da CLT, art. 143: “É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço)</p><p>do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que</p><p>lhe seria devida nos dias correspondentes. § 1º O abono de férias deverá ser requerido até</p><p>15 (quinze) dias antes do término do período aquisitivo”.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>69 de 86gran.com.br</p><p>022 . 022 . (CONSULPLAN/PREFEITURA DE FORMIGA/ADVOGADO/2020) Após cada período de 12</p><p>meses de vigência do contrato, o empregado adquire o direito a férias anuais remuneradas</p><p>com, pelo menos, um terço a mais do seu salário normal, isto é, da sua remuneração</p><p>mensal. Trata-se de um direito fundamental social dos trabalhadores, conforme previsto</p><p>na Constituição, e de um direito humano universal. No que se refere ao empregador, as</p><p>férias têm natureza jurídica de dever de não exigir ou dar serviço do trabalhador durante</p><p>o período de férias.</p><p>No caso da assertiva, está correto, na medida em que o direito de férias do trabalhador será,</p><p>em contrapartida, um dever do empregador. Nesse ponto, destaque-se que é um direito</p><p>fundamental do trabalhador. Destaque-se a CLT, art. 138: “Durante as férias, o empregado</p><p>não poderá prestar serviços a outro empregador, salvo se estiver obrigado a fazê-lo em</p><p>virtude de contrato de trabalho regularmente mantido com aquele”.</p><p>023 . 023 . (CONSULPLAN/PREFEITURA DEFORMIGA/ADVOGADO/2020) Após cada período de 12</p><p>meses de vigência do contrato, o empregado adquire o direito a férias anuais remuneradas</p><p>com, pelo menos, um terço a mais do seu salário normal, isto é, da sua remuneração</p><p>mensal. Trata-se de um direito fundamental social dos trabalhadores, conforme previsto</p><p>na Constituição, e de um direito humano universal. No que se refere ao empregador, as</p><p>férias têm natureza jurídica de dever de não exigir ou dar serviço do trabalhador durante</p><p>o período de férias.</p><p>024 . 024 . (CONSULPLAN/TRF2/ANALISTA/2017) Suely trabalha exposta a agente agressor à</p><p>sua saúde e, em razão disso, recebe insalubridade em grau médio. Transcorrido um ano de</p><p>trabalho, Suely começa a planejar as férias, que gostaria de fruir no mês de julho do ano</p><p>seguinte ao período aquisitivo, para poder viajar com seus filhos menores de idade.” Diante</p><p>da situação retratada e da legislação em vigor, assinale a alternativa correta.</p><p>a) Suely recebe insalubridade na razão de 20% sobre o salário mínimo e não poderá impor</p><p>a fruição das férias em julho, pois elas são marcadas conforme</p><p>o desejo do empregador.</p><p>b) O adicional recebido por Suely é de 40% sobre o salário básico, sendo que em relação às</p><p>férias a CLT determina que seja negociado entre as partes o mês de consenso para fruição.</p><p>c) Suely recebe adicional de 10% sobre seu salário contratual e tem direito a aproveitar as</p><p>férias no mês que desejar porque possui filhos menores de idade, conforme previsto em Lei.</p><p>d) A empregada em questão pode obrigar o empregador a aceitar o mês de férias do seu desejo</p><p>porque trabalha em local insalubre, que enseja adicional de 30% sobre sua remuneração.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>70 de 86gran.com.br</p><p>Quando se trata de adicional de insalubridade, a depender do grau, há variação em percentuais</p><p>de 10, 20 ou 40 por cento, considerando-se o salário-mínimo. Logo, se a trabalhadora está</p><p>em grau médio, o percentual é de 20%. Além disso, as férias são opções do empregador.</p><p>025 . 025 . (FAFIPA/CREA-PR/AGENTE-ADMINISTRATIVO/2019) Não integra a remuneração do</p><p>trabalhador:</p><p>a) O salário.</p><p>b) A gorjeta.</p><p>c) O adicional de insalubridade.</p><p>d) O valor pago a título de assistência médica e odontológica.</p><p>e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.</p><p>Destaca-se o teor da CLT, artigo 458, § 2º: “Para os efeitos previstos neste artigo, não serão</p><p>consideradas como salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador: I – vestuários,</p><p>equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local de</p><p>trabalho, para a prestação do serviço; II – educação, em estabelecimento de ensino próprio ou</p><p>de terceiros, compreendendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros</p><p>e material didático; III – transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno,</p><p>em percurso servido ou não por transporte público; IV – assistência médica, hospitalar e</p><p>odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-saúde; V – seguros de vida e de</p><p>acidentes pessoais; VI – previdência privada; VIII – o valor correspondente ao vale-cultura”.</p><p>026 . 026 . (IBADE/PREFEITURA DE VILA VELHA-ES/PROCURADOR AUTÁRQUICO/2020) De acordo</p><p>com a nova redação da Consolidação das Leis do Trabalho, promovida pela Lei n. 13.467/17,</p><p>entre as parcelas pagas pelo empregador que integram o salário do empregado, temos:</p><p>a) as diárias para viagem</p><p>b)as gratificações legais</p><p>c) os abonos.</p><p>d) a ajuda de custo.</p><p>e) os prêmios.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>71 de 86gran.com.br</p><p>Dispõe o artigo 457, § 2º, as importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda</p><p>de custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem,</p><p>prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao</p><p>contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e</p><p>previdenciário. Com a Reforma Trabalhista, as ajudas de custo e as diárias de viagem agora</p><p>são parcelas indenizatórias, independentemente dos percentuais.</p><p>027 . 027 . (FAUEL/PREFEITURA DE JANDAIA DO SUL/ASSISTENTE JURÍDICO/2019) O valor relativo</p><p>à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio ou não, inclusive o</p><p>reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, próteses,</p><p>órteses, despesas médico-hospitalares e outras similares, mesmo quando concedido em</p><p>diferentes modalidades de planos e coberturas, integram o salário do empregado para</p><p>qualquer efeito.</p><p>Trata-se de parcela não remuneratória. Segundo a CLT, artigo 458, § 5º: “O valor relativo</p><p>à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio ou não, inclusive o</p><p>reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, próteses,</p><p>órteses, despesas médico-hospitalares e outras similares, mesmo quando concedido em</p><p>diferentes modalidades de planos e coberturas, não integram o salário do empregado para</p><p>qualquer efeito nem o salário de contribuição, para efeitos do previsto na alínea q do § 9º</p><p>do art. 28 da Lei n. 8.212, de 24 de julho de 1991”.</p><p>028 . 028 . (VUNESP/PREFEITURA-DE-ARUJÁ–SP/PROCURADOR/2019) Os níveis do adicional de</p><p>insalubridade a serem pagos com base no salário-mínimo regional são, respectivamente,</p><p>para os níveis mínimo, médio e máximo:</p><p>a) 10%; 20%; 30%</p><p>b) 10%; 20%; 40%</p><p>c) 10%; 30%; 40%</p><p>d) 20%; 30%; 40%</p><p>e) 20%; 40%; 50%.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>72 de 86gran.com.br</p><p>Os percentuais de adicional de insalubridade têm como base de cálculo o salário-mínimo,</p><p>destacando-se os percentuais de 10%, 20% ou 40%, a depender se é situação leve, média</p><p>ou grave. No caso do adicional de periculosidade, o percentual é de 30% sobre o salário-</p><p>base/contratual do trabalhador. O trabalhador deve fazer a opção entre o adicional de</p><p>periculosidade e o de insalubridade.</p><p>029 . 029 . (QUADRIX/CREA-GO/ADVOGADO/2019) Com base na Consolidação das Leis do Trabalho</p><p>(CLT), julgue o item a respeito da remuneração. Comissões e gratificações podem ser</p><p>estipuladas por períodos superiores a um mês; o salário, não.</p><p>Dispõe a CLT: “Art. 459 – O pagamento do salário, qualquer que seja a modalidade do</p><p>trabalho, não deve ser estipulado por período superior a 1 (um) mês, salvo no que concerne</p><p>às comissões, percentagens e gratificações”.</p><p>030 . 030 . (VUNESP/PREFEITURA DE CERQUILO-SP/PROCURADOR-JURÍDICO/2019) A empresa</p><p>Serviços Tudo Bem Ltda. disponibiliza aos empregados a utilização de plano de saúde</p><p>odontológico, sem desconto em folha de pagamento, para os empregados que optam pelo</p><p>plano básico. A empresa também disponibiliza gratuitamente a participação em cursos de</p><p>formação profissional, inclusive de inglês, a todos os seus empregados. Um determinado</p><p>empregado, cujo contrato de trabalho foi rompido sem justa causa, que trabalhava no setor</p><p>de expedição da empresa, ingressou com reclamação trabalhista requerendo, dentre outros</p><p>pedidos, a integração dos referidos benefícios ao seu salário. Nessa hipótese, é correto</p><p>afirmar que o empregado</p><p>a) tem razão, porque os benefícios concedidos gratuitamente pelo empregador têm natureza</p><p>jurídica salarial e devem compor o salário para todos os fins.</p><p>b) não tem razão em relação ao plano de saúde odontológico, contudo tem razão em relação aos</p><p>benefícios educacionais, posto que se gratuitos, devem compor os salários para todos os fins.</p><p>c) tem razão em relação ao plano de saúde odontológico, contudo não tem razão em relação</p><p>aos benefícios educacionais, ainda que disponibilizados gratuitamente pelo empregador.</p><p>d) não tem razão em relação a qualquer dos benefícios concedidos gratuitamente pelo</p><p>empregador, pois não possuem natureza salarial.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>73 de 86gran.com.br</p><p>e) não tem razão em relação ao plano de saúde odontológico e aos cursos de formação</p><p>profissional, contudo tem razão em relação ao curso de inglês, isso porque não há qualquer</p><p>relação entre o curso e suas atividades profissionais.</p><p>Não integra a base de cálculo de salários e nem faz parte da integração. Trata-se de parcela</p><p>não remuneratória. Segundo a CLT, artigo 458, § 5º: “O valor relativo à assistência prestada</p><p>por serviço médico ou odontológico, próprio ou não, inclusive o reembolso de despesas</p><p>com medicamentos, óculos, aparelhos</p><p>ortopédicos, próteses, órteses, despesas médico-</p><p>hospitalares e outras similares, mesmo quando concedido em diferentes modalidades</p><p>de planos e coberturas, não integram o salário do empregado para qualquer efeito nem</p><p>o salário de contribuição, para efeitos do previsto na alínea q do § 9º do art. 28 da Lei n.</p><p>8.212, de 24 de julho de 1991”.</p><p>031 . 031 . (UPENET-IAUPE/UPE/ADVOGADO/2019) Além do pagamento em dinheiro, compreende-</p><p>se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras</p><p>prestações “in natura” que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer</p><p>habitualmente ao empregado. Em caso algum, será permitido o pagamento com bebidas</p><p>alcoólicas ou drogas nocivas.</p><p>Dispõe a CLT: “Art. 458 – Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para</p><p>todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações ‘in natura’</p><p>que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado.</p><p>Em caso algum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas”.</p><p>032 . 032 . (UPENET-IAUPE/UPE/ADVOGADO/2019) Os valores atribuídos às prestações “in natura”</p><p>deverão ser justos e razoáveis, não podendo exceder, em cada caso, os dos percentuais das</p><p>parcelas componentes do salário-mínimo.</p><p>Dispõe a CLT: “Art. 458 – Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para</p><p>todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações ‘in natura’</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>74 de 86gran.com.br</p><p>que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado.</p><p>Em caso algum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas. § 1º</p><p>Os valores atribuídos às prestações “in natura” deverão ser justos e razoáveis, não podendo</p><p>exceder, em cada caso, os dos percentuais das parcelas componentes do salário-mínimo”.</p><p>033 . 033 . (FEPESE/PGE-SC/PROCURADOR-DO-ESTADO/2018) Com o advento da chamada</p><p>“reforma trabalhista”, passaram a integrar o salário apenas a importância fixa estipulada,</p><p>as gratificações de função e as comissões pagas pelo empregador.</p><p>Dispõe a CLT, artigo 457, § 1º: “Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações</p><p>legais e as comissões pagas pelo empregador”.</p><p>034 . 034 . (UPENET-IAUPE/UPE/ADVOGADO/2019) Excepcionalmente serão considerados como</p><p>salário os vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos ao empregado e utilizados</p><p>no local de trabalho, para a prestação dos respectivos serviços.</p><p>Dispõe a CLT: “artigo 458, § 2º: Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas</p><p>como salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador: I – vestuários, equipamentos</p><p>e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local de trabalho, para a</p><p>prestação do serviço; II – educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros,</p><p>compreendendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material</p><p>didático; III – transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso</p><p>servido ou não por transporte público; IV – assistência médica, hospitalar e odontológica,</p><p>prestada diretamente ou mediante seguro-saúde etc.”.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>75 de 86gran.com.br</p><p>035 . 035 . (UPENET-IAUPE/UPE/ADVOGADO/2019) O transporte destinado ao deslocamento</p><p>para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por transporte público, não será</p><p>considerado como salário.</p><p>Dispõe a CLT, artigo 458, § 2º: Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas</p><p>como salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador: I – vestuários, equipamentos</p><p>e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local de trabalho, para a</p><p>prestação do serviço; II – educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros,</p><p>compreendendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material</p><p>didático; III – transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso</p><p>servido ou não por transporte público; IV – assistência médica, hospitalar e odontológica,</p><p>prestada diretamente ou mediante seguro-saúde etc.”.</p><p>036 . 036 . (IADES/APEX-BRASIL/ANALISTA/2018) Considerando o disposto na Consolidação das</p><p>leis do Trabalho (CLT) e as alterações advindas da Lei n. 13.467/2017, é correto afirmar que:</p><p>a) consideram-se gorjetas as liberalidades concedidas pelo empregador em forma de</p><p>bens, serviços ou valor em dinheiro a empregado ou a grupo de empregados, em razão de</p><p>desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades.</p><p>b) está previsto legalmente a integrar o salário, além da importância fixa estipulada, apenas</p><p>as comissões pagas pelo empregador.</p><p>c) as importâncias pagas a título de ajuda de custo, prêmios e abonos, ainda que habituais,</p><p>integrarão a remuneração, sendo incorporados ao contrato de trabalho e constituindo base</p><p>de incidência de encargo trabalhista e previdenciário.</p><p>d) considera-se prêmio não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao</p><p>empregado, como também o valor cobrado pela empresa, como serviço ou adicional, a</p><p>qualquer título, e destinado à distribuição aos empregados.</p><p>e) compreendem-se na remuneração, para todos os efeitos legais, além do salário devido e</p><p>pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.</p><p>Dispõe a CLT: “Art. 457 – Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos</p><p>os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como</p><p>contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. § 1º Integram o salário a importância fixa</p><p>estipulada, as gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador. § 4º Consideram-se</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>76 de 86gran.com.br</p><p>prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador em forma de bens, serviços ou valor</p><p>em dinheiro a empregado ou a grupo de empregados, em razão de desempenho superior</p><p>ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades”.</p><p>037 . 037 . (FCC/TRT-15/ANALISTA-JUDICIÁRIO/2018) Sobre salário e remuneração,</p><p>a) consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador em forma de</p><p>bens, serviços ou valor em dinheiro a empregado ou a grupo de empregados, em razão de</p><p>desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades. CERTO</p><p>b) as importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo e diárias para viagem,</p><p>limitadas a cinquenta por cento da remuneração mensal, não integram a remuneração do</p><p>empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência</p><p>de encargo trabalhista e previdenciário. ERRADO, pois com a Reforma Trabalhista não existe</p><p>mais a exigência de percentuais mínimos.</p><p>c) prêmios são as liberalidades concedidas em forma de bens, serviços ou valor em</p><p>dinheiro, pelo empregador, em razão de seu poder potestativo, ao empregado ou a grupo</p><p>de empregados, independentemente do exercício de suas atividades. ERRADO, pois depende</p><p>sim do exercício extraordinário de suas atividades.</p><p>d) as importâncias pagas a título de auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, não</p><p>se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem</p><p>base de incidência de encargo trabalhista</p><p>e previdenciário, salvo se habituais. ERRADO, pois apesar de habituais não se incorporam.</p><p>e) o pagamento do salário e comissões, qualquer que seja a modalidade do trabalho, não</p><p>deve ser estipulado por período superior a 1 mês. ERRADO, pois as comissões podem ser</p><p>superiores a 30 dias a seu efetivo pagamento.</p><p>Dispõe a CLT: “Art. 457 – Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos</p><p>os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como</p><p>contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. § 1º Integram o salário a importância fixa</p><p>estipulada, as gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador. § 4º Consideram-se</p><p>prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador em forma de bens, serviços ou valor</p><p>em dinheiro a empregado ou a grupo de empregados, em razão de desempenho superior</p><p>ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades”.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>77 de 86gran.com.br</p><p>038 . 038 . (CS-UFG/SANEAGO-GO/ADVOGADO/2018) Além do salário fixo mensal pago pelo</p><p>empregador, compreende na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais,</p><p>a) a gorjeta dada espontaneamente pelos clientes a um empregado de um restaurante.</p><p>Correto.</p><p>b) a assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante</p><p>seguro-saúde. Errado.</p><p>c) o valor correspondente ao transporte destinado ao deslocamento para o trabalho. Errado</p><p>d) a participação nos lucros da empresa. Errado.</p><p>Aqui temos a incidência do artigo 457 da CLT: “Compreendem-se na remuneração do</p><p>empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente</p><p>pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber”. As outras</p><p>alternativas são de natureza indenizatória e, portanto, excluídas da integração no salário.</p><p>As outras alternativas erradas estão em conformidade com a CLT, artigo 458, § 2º: “Para os</p><p>efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como salário as seguintes utilidades</p><p>concedidas pelo empregador: I – vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos</p><p>aos empregados e utilizados no local de trabalho, para a prestação do serviço; II – educação,</p><p>em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores relativos</p><p>a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático; III – transporte destinado ao</p><p>deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por transporte público;</p><p>IV – assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante</p><p>seguro-saúde; V – seguros de vida e de acidentes pessoais; VI – previdência privada; VIII – o</p><p>valor correspondente ao vale-cultura”.</p><p>039 . 039 . Não existe vínculo empregatício entre entidades religiosas de qualquer denominação ou</p><p>natureza ou instituições de ensino vocacional e ministros de confissão religiosa, membros de</p><p>instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa, ou quaisquer outros que</p><p>a eles se equiparem, ainda que se dediquem parcial ou integralmente a atividades ligadas à</p><p>administração da entidade ou instituição a que estejam vinculados ou estejam em formação</p><p>ou treinamento, mesmo que haja desvirtuamento da finalidade religiosa e voluntária.</p><p>Trata-se de inovação legislativa de 2023, destacando-se: “Art. 442 Contrato individual de</p><p>trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego. § 1º Qualquer</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>78 de 86gran.com.br</p><p>que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa, não existe vínculo empregatício entre</p><p>ela e seus associados, nem entre estes e os tomadores de serviços daquela. (Redação dada</p><p>pela Lei n. 14.647, de 2023)§ 2º Não existe vínculo empregatício entre entidades religiosas</p><p>de qualquer denominação ou natureza ou instituições de ensino vocacional e ministros de</p><p>confissão religiosa, membros de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem</p><p>religiosa, ou quaisquer outros que a eles se equiparem, ainda que se dediquem parcial ou</p><p>integralmente a atividades ligadas à administração da entidade ou instituição a que estejam</p><p>vinculados ou estejam em formação ou treinamento. (Incluído pela Lei n. 14.647, de 2023)§</p><p>3º O disposto no § 2º não se aplica em caso de desvirtuamento da finalidade religiosa e</p><p>voluntária. (Incluído pela Lei n. 14.647, de 2023)”.</p><p>040 . 040 . Existe vínculo empregatício entre entidades religiosas de qualquer denominação ou</p><p>natureza ou instituições de ensino vocacional e ministros de confissão religiosa, membros</p><p>de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa, ou quaisquer outros</p><p>que a eles se equiparem.</p><p>Trata-se de inovação legislativa de 2023, destacando-se: “Art. 442 Contrato individual de</p><p>trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego.§ 1º Qualquer</p><p>que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa, não existe vínculo empregatício entre</p><p>ela e seus associados, nem entre estes e os tomadores de serviços daquela. (Redação dada</p><p>pela Lei n. 14.647, de 2023). § 2º Não existe vínculo empregatício entre entidades religiosas</p><p>de qualquer denominação ou natureza ou instituições de ensino vocacional e ministros de</p><p>confissão religiosa, membros de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem</p><p>religiosa, ou quaisquer outros que a eles se equiparem, ainda que se dediquem parcial ou</p><p>integralmente a atividades ligadas à administração da entidade ou instituição a que estejam</p><p>vinculados ou estejam em formação ou treinamento. (Incluído pela Lei n. 14.647, de 2023)§</p><p>3º O disposto no § 2º não se aplica em caso de desvirtuamento da finalidade religiosa e</p><p>voluntária. (Incluído pela Lei n. 14.647, de 2023)”.</p><p>041 . 041 . É ilícita a inclusão no uniforme de logomarcas da própria empresa ou de empresas</p><p>parceiras e de outros itens de identificação relacionados à atividade desempenhada,</p><p>cabendo indenização por danos morais pelo empregado.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14647.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14647.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14647.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14647.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14647.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14647.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14647.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14647.htm#art1</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>79 de 86gran.com.br</p><p>A assertiva contraria a CLT, principalmente após o advento da Reforma Trabalhista: “Art.</p><p>456-A. Cabe ao empregador definir o padrão de vestimenta no meio ambiente laboral, sendo</p><p>lícita a inclusão no uniforme de logomarcas da própria empresa ou de empresas parceiras e</p><p>de outros itens de identificação relacionados à atividade desempenhada. Parágrafo único. A</p><p>higienização do uniforme é de responsabilidade do trabalhador, salvo nas hipóteses em que</p><p>forem necessários procedimentos ou produtos diferentes dos utilizados para a higienização</p><p>das vestimentas de uso comum”.</p><p>042 . 042 . (QUADRIX/COFFITO/ADVOGADO/2023) Para efeitos exclusivos da relação de emprego,</p><p>equiparam-se ao empregador as instituições de beneficência, as associações recreativas</p><p>e outras instituições sem fins lucrativos que admitirem trabalhadores como empregados,</p><p>mas não os profissionais liberais nessa mesma condição.</p><p>A assertiva está em desconformidade com o conceito de empregador amplo da CLT:</p><p>“Art. 2º Considera-se</p><p>empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os</p><p>riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.</p><p>§ 1º Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os</p><p>profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras</p><p>instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados”.</p><p>043 . 043 . (ADVISE/PREFEITURA DE LAGOA DO CARRO/ADVOGADO/2023) A Consolidação das Leis</p><p>do Trabalho (CLT) estabelece que a empregada gestante tem direito à licença-maternidade,</p><p>sem prejuízo do emprego e do salário. A duração da licença-maternidade é de:</p><p>a) 180 (cento e oitenta) dias.</p><p>b) 150 (cento e cinquenta) dias.</p><p>c) 120 (cento e vinte) dias.</p><p>d) 190 (cento e noventa) dias.</p><p>e) 130 (cento e trinta) dias.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>80 de 86gran.com.br</p><p>A empregada gestante tem direito à licença-maternidade de 120 dias, sem prejuízo do</p><p>emprego e do salário. O salário-maternidade é devido à segurada da Previdência Social,</p><p>durante 120 dias, com início 28 dias antes e término 91 dias depois do parto, podendo ser</p><p>prorrogado.</p><p>044 . 044 . (FGV/FHEMIG/ANALISTA/2023) Silvana tem 22 anos de idade e Rodrigo, 17 anos de idade.</p><p>Ambos foram contratados como empregados, com registros nas carteiras profissionais,</p><p>para serem auxiliares de garçom em uma famosa churrascaria. A jornada de trabalho de</p><p>ambos é de segunda-feira ao sábado, das 19 às 03 horas, com intervalo de 1 hora para</p><p>refeição. Acerca da situação apresentada, de acordo com os ditames da CLT, assinale a</p><p>afirmativa correta.</p><p>a) Ambos os contratos são proibidos porque as mulheres e os menores não podem se ativar</p><p>em horário noturno.</p><p>b) Somente o contrato de Silvana é ilícito.</p><p>c) Os contratos de Silvana e Rodrigo são plenamente válidos.</p><p>d) Somente o contrato de Rodrigo é proibido.</p><p>e) Para a realização da atividade pretendida o esposo de Silvana e os pais de Rodrigo precisam</p><p>dar autorização por escrito.</p><p>Nos termos constitucionais, é proibido trabalho a menores de 18 anos de forma noturna,</p><p>insalubre ou perigosa. No caso da questão, só Rodrigo tem menos de 18 anos. Não há mais</p><p>limitações, desde a CF/1988, ao trabalho da mulher.</p><p>045 . 045 . (FCC/PREFEITURA DE TERESINA-PI/PROCURADOR DO MUNICÍPIO/2022) é vedado ao</p><p>empregador efetuar anotações desabonadoras à conduta do empregado em sua CTPS,</p><p>salvo quanto ao motivo ensejador da dispensa por justa causa.</p><p>Nenhuma anotação desabonadora, sob qualquer motivo ou pretexto, pode constar na CTPS</p><p>do obreiro, podendo, inclusive, ser o caso de indenização por danos morais.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>81 de 86gran.com.br</p><p>046 . 046 . (IBADE/PREFEITURA DE RIO BRANCO/PROCURADOR MUNICIPAL/2023) A despeito dos</p><p>Contratos Individuais de Trabalho, assinale a opção correta.</p><p>a) A contratação do autônomo, cumpridas por este todas as formalidades legais, com ou</p><p>sem exclusividade, de forma contínua ou não, não afasta automaticamente a qualidade de</p><p>empregado, cabendo ao empregador provar a ausência dos requisitos da CLT.</p><p>b) O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente,</p><p>verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado, ou para prestação</p><p>de trabalho intermitente.</p><p>c) Para fins de contratação, o empregador poderá exigir do candidato a emprego comprovação</p><p>de experiência prévia por tempo superior a 6 (seis) meses no mesmo tipo de atividade.</p><p>d) O contrato de experiência não poderá exceder de 03 (três) meses.</p><p>e) A empresa sucedida nos casos em que restou configurada a sucessão empresarial ou de</p><p>empregadores nos termos da CLT responderá pelas obrigações trabalhistas subsidiariamente</p><p>com a sucessora quando ficar comprovada fraude na transferência.</p><p>A alternativa “a” contraria a CLT: “Art. 442-B. A contratação do autônomo, cumpridas por</p><p>este todas as formalidades legais, com ou sem exclusividade, de forma contínua ou não,</p><p>afasta a qualidade de empregado prevista no art. 3º desta Consolidação”. A alternativa “b” é</p><p>a literalidade da CLT: “Art. 443. O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita</p><p>ou expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado, ou</p><p>para prestação de trabalho intermitente”. A alternativa “d” está errada, pois a CLT menciona</p><p>noventa dias, que é diferente de três meses, para fins legais. A alternativa “e” está errada,</p><p>conforme a CLT: “Art. 448-A. Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores</p><p>prevista nos arts. 10 e 448 desta Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as</p><p>contraídas à época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de</p><p>responsabilidade do sucessor. Parágrafo único. A empresa sucedida responderá solidariamente</p><p>com a sucessora quando ficar comprovada fraude na transferência”.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art3</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art10</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art448</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>82 de 86gran.com.br</p><p>047 . 047 . (CESGRANRIO/AGERIO/ADVOGADO/2023) Três amigos constituíram um grupo musical</p><p>com o intuito de realizar apresentações em vários locais.</p><p>Preocupados com a formalização, consultaram advogados que lhes indicaram, como espécie</p><p>de contrato adequado, o contrato por</p><p>a) coletividade</p><p>b) autonomia</p><p>c) obra</p><p>d) equipe</p><p>e) operação</p><p>Trata-se de típico contrato de equipe quando existe reunião de pessoas para a atividade</p><p>artística, desempenhando um mesmo fim, como uma banda de músicos.</p><p>048 . 048 . (CEBRASPE/AGU/ADVOGADO GERAL DA UNIÃO/2023) Com referência à prestação de</p><p>serviços pelo empregado em regime de teletrabalho, assinale a opção correta de acordo</p><p>com a CL T.</p><p>a) O comparecimento do empregado, de modo habitual, às dependências do empregador</p><p>para a realização de atividades específicas que exijam a presença do empregado no</p><p>estabelecimento descaracteriza o regime de teletrabalho ou trabalho remoto.</p><p>b) O empregado submetido ao regime de teletrabalho ou trabalho remoto apenas poderá</p><p>prestar serviços por produção ou tarefa.</p><p>c) Considera-se teletrabalho ou trabalho remoto a prestação de serviços fora das dependências</p><p>do empregador, de maneira preponderante ou não, com a utilização de tecnologias de</p><p>informação e de comunicação que, por sua natureza, não configure trabalho externo.</p><p>d) Na hipótese da prestação de serviços em regime de teletrabalho ou trabalho remoto por</p><p>jornada, não se aplicará o disposto no capítulo que trata da duração do trabalho.</p><p>e) Não é permitido o regime de teletrabalho para estagiários e aprendizes.</p><p>Conforme se extrai do conceito trazido na CLT: “Art. 75-B. Considera-se teletrabalho ou</p><p>trabalho remoto a prestação de serviços fora das dependências do empregador, de maneira</p><p>preponderante ou não, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação,</p><p>que, por sua natureza, não configure trabalho externo. § 1º O comparecimento, ainda</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>83 de 86gran.com.br</p><p>que de modo habitual, às dependências do empregador para a realização de atividades</p><p>específicas que exijam a presença do empregado no estabelecimento não descaracteriza</p><p>o regime de teletrabalho ou trabalho remoto. § 2º O empregado submetido ao regime de</p><p>teletrabalho ou trabalho remoto poderá prestar serviços por jornada ou por produção ou</p><p>tarefa.§ 3º Na hipótese da prestação de serviços em regime de teletrabalho ou trabalho</p><p>remoto por produção ou tarefa, não se aplicará</p><p>o disposto no Capítulo II do Título II desta</p><p>Consolidação. § 4º O regime de teletrabalho ou trabalho remoto não se confunde nem se</p><p>equipara à ocupação de operador de telemarketing ou de teleatendimento. § 5º O tempo de</p><p>uso de equipamentos tecnológicos e de infraestrutura necessária, bem como de softwares,</p><p>de ferramentas digitais ou de aplicações de internet utilizados para o teletrabalho, fora da</p><p>jornada de trabalho normal do empregado não constitui tempo à disposição ou regime de</p><p>prontidão ou de sobreaviso, exceto se houver previsão em acordo individual ou em acordo</p><p>ou convenção coletiva de trabalho. § 6º Fica permitida a adoção do regime de teletrabalho</p><p>ou trabalho remoto para estagiários e aprendizes. § 7º Aos empregados em regime de</p><p>teletrabalho aplicam-se as disposições previstas na legislação local e nas convenções e nos</p><p>acordos coletivos de trabalho relativas à base territorial do estabelecimento de lotação</p><p>do empregado. § 8º Ao contrato de trabalho do empregado admitido no Brasil que optar</p><p>pela realização de teletrabalho fora do território nacional aplica-se a legislação brasileira,</p><p>excetuadas as disposições constantes da Lei n. 7.064, de 6 de dezembro de 1982, salvo</p><p>disposição em contrário estipulada entre as partes. § 9º Acordo individual poderá dispor</p><p>sobre os horários e os meios de comunicação entre empregado e empregador, desde que</p><p>assegurados os repousos legais”.</p><p>049 . 049 . (VUNESP/PREFEITURA DE MARÍLIA/PROCURADOR DO MUNICÍPIO/2023) Sobre o contrato</p><p>de emprego, assinale a alternativa correta nos termos da lei.</p><p>a) Recebida a convocação para o trabalho intermitente, o empregado terá o prazo de 3 dias</p><p>corridos para responder ao chamado, presumindo-se, no silêncio, a recusa.</p><p>b) É facultado ao empregado contratado sob regime de tempo parcial converter um terço</p><p>do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário.</p><p>c) É proibido qualquer trabalho a menores de dezoito anos de idade, salvo na condição de</p><p>aprendiz, a partir dos dezesseis anos.</p><p>d) A contratação de pessoal para emprego público não poderá ser precedida de concurso</p><p>público de provas ou de provas e títulos se a atividade for de baixa complexidade.</p><p>e) Recebida a convocação para o trabalho intermitente, o empregado terá o prazo de 48</p><p>horas para responder ao chamado, presumindo-se, no silêncio, o aceite.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7064.htm</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>84 de 86gran.com.br</p><p>A alternativa “a” está errada, haja vista que o prazo é de um dia útil. A alternativa “c” está</p><p>errada, pois a idade não é de 18 anos, mas sim 16 anos. A alternativa “d” está errada, pois</p><p>não existe essa previsão na lei. A alternativa “e” está errada, conforme o art. 452-A da CLT:</p><p>“§ 2º Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de um dia útil para responder ao</p><p>chamado, presumindo-se, no silêncio, a recusa”.</p><p>050 . 050 . (VUNESP/PREFEITURA DE MARÍLIA/PROCURADOR DO MUNICÍPIO/2023) Considera-</p><p>se como trabalho eventual o contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, com</p><p>subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de</p><p>serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do</p><p>tipo de atividade do empregado e do empregador.</p><p>Não se trata de contrato de trabalho de eventual, mas sim de autônomo, conforme a CLT:</p><p>“Art. 442-B. A contratação do autônomo, cumpridas por este todas as formalidades legais,</p><p>com ou sem exclusividade, de forma contínua ou não, afasta a qualidade de empregado</p><p>prevista no art. 3º desta Consolidação”.</p><p>051 . 051 . (AVANÇA/PREFEITURA DE SÃO MIGUEL ARCANJO/MÉDICO DO TRABALHO/2023) Desde</p><p>que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo</p><p>que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores</p><p>a cinco dias corridos, cada um.</p><p>Nos termos da CLT: “Art. 134. As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só</p><p>período, nos 12 (doze) meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o</p><p>direito. § 1º Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas</p><p>em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos</p><p>e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um”.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art3</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>85 de 86gran.com.br</p><p>GABARITO</p><p>1 . C</p><p>2 . C</p><p>3 . C</p><p>4 . C</p><p>5 . E</p><p>6 . E</p><p>7 . B</p><p>8 . C</p><p>9 . E</p><p>10 . C</p><p>11 . C</p><p>12 . E</p><p>13 . E</p><p>14 . D</p><p>15 . B</p><p>16 . D</p><p>17 . B</p><p>18 . B</p><p>19 . E</p><p>20 . E</p><p>21 . C</p><p>22 . A</p><p>23 . D</p><p>24 . D</p><p>25 . A</p><p>26 . E</p><p>27 . B</p><p>28 . C</p><p>29 . C</p><p>30 . D</p><p>31 . C</p><p>32 . C</p><p>33 . C</p><p>34 . E</p><p>35 . C</p><p>36 . E</p><p>37 . A</p><p>38 . A</p><p>39 . E</p><p>40 . E</p><p>41 . E</p><p>42 . E</p><p>43 . C</p><p>44 . D</p><p>45 . E</p><p>46 . B</p><p>47 . D</p><p>48 . C</p><p>49 . B</p><p>50 . E</p><p>51 . C</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>86 de 86gran.com.br</p><p>#VEM</p><p>SER</p><p>GRAN</p><p>FACILITE SEUS ESTUDOS:</p><p>rotas de aprovação, mapas</p><p>mentais, resumos e</p><p>exercícios irão te guiar por</p><p>um caminho mais simples</p><p>e rápido.</p><p>TUDO NO SEU TEMPO</p><p>E ESPAÇO:</p><p>faça o download de</p><p>videoaulas e de PDFs e</p><p>estude onde e quando</p><p>você quiser e puder.</p><p>VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHO:</p><p>mentorias diárias, ao vivo,</p><p>e fórum de dúvidas não</p><p>te deixarão só</p><p>nesta caminhada.</p><p>TUDO DE NOVO QUANTAS</p><p>VEZES VOCÊ QUISER:</p><p>quantas vezes você quiser,</p><p>quantas vezes você precisar,</p><p>estude com o material mais</p><p>atualizado e de melhor</p><p>qualidade do mercado.</p><p>NÚMEROS GRANDES:</p><p>milhares de alunos</p><p>aprovados, mais de 1 milhão</p><p>de questões, mais de 23 mil</p><p>cursos e centenas de</p><p>professores para te ajudar</p><p>a passar.</p><p>A realização do seu sonho merece um</p><p>investimento de qualidade. 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Identificação profissional CTPS (Carteira de Trabalho)</p><p>6. Segurança e medicina do trabalho</p><p>7. Contrato de trabalho</p><p>8. Direito Coletivo do Trabalho</p><p>9. Jornada de trabalho</p><p>10. Férias</p><p>11. Resumo</p><p>13. Exercícios</p><p>Gabarito</p><p>na</p><p>Justiça Federal comum. Lembro que a Justiça do Trabalho é uma Justiça Federal especializada.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>10 de 86gran.com.br</p><p>Importante perceber a caracterização da relação de emprego. Como já explicado, a</p><p>abrangência da área trabalhista, para fins jurídicas, é a caracterização da relação de emprego.</p><p>Para se caracterizar essa relação, é preciso preencher alguns requisitos que a CLT trata</p><p>especificamente nos artigos 2º e 3º, e estes podem ser citados brevemente:</p><p>a) Não eventualidade – é preciso ter uma relação contínua do labor. Isso não se traduz em</p><p>quantidade de dias ou horas, mas sim no ânimo das partes na continuidade dessa relação.</p><p>Não é algo esporádico, que ocorre só de vez em quando porque as partes estipularam. É</p><p>algo que ocorre de forma constante.</p><p>b) Subordinação jurídica – isso porque o empregado tem uma relação subalterna com o</p><p>patrão. Nesse ponto, é o patrão quem determina a hora, a jornada, o que vai fazer, quanto vai</p><p>pagar, como será o pagamento e que atividades serão realizadas no ambiente do trabalho.</p><p>Daí surgem direitos e obrigações para as duas partes. Nessa subordinação reside o poder</p><p>diretivo do empregador, que pode aplicar penalidades no caso de o empregado descumprir</p><p>suas obrigações.</p><p>Em contrapartida, o empregador deve pagar o salário e tratar de forma digna o trabalhador,</p><p>propiciando um ambiente saudável de trabalho com o mínimo de condições de dignidade.</p><p>c) Onerosidade – aqui haverá a contraprestação financeira (salário) a ser paga para</p><p>aquele que desempenha suas funções.</p><p>d) Pessoalidade – é a pessoa contratada quem deve realizar os serviços, não podendo</p><p>se substituir por terceiros. Daí reside a impessoalidade do trabalhador.</p><p>Diante disso, é a relação de emprego o centro dessa abrangência. Quando estão presentes</p><p>todos os requisitos acima, há relação de emprego. Nisso recaem todos os direitos trabalhistas,</p><p>inclusive, anotação da CTPS, recolhimentos previdenciários na qualidade de segurado</p><p>empregado e as garantias da proteção social.</p><p>Cuidado com as questões acerca da exclusividade como um elemento essencial do contrato de</p><p>trabalho ou a competência do trabalhador. Não é requisito essencial da figura do empregado.</p><p>Além disso, aparece nas alternativas das provas a ALTERIDADE, que tem o mesmo significado</p><p>de risco do empreendimento. Isso até existe no Direito do Trabalho, mas não como uma</p><p>característica do empregado, mas sim do EMPREGADOR! Em suma, o empregador assume</p><p>os riscos da falta de sucesso ou de lucros nos seus negócios, não podendo transferir essa</p><p>responsabilidade ao empregado.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>11 de 86gran.com.br</p><p>Por sua vez, o contrato de trabalho pode ser escrito ou verbal, expresso ou tácito</p><p>e, com isso, é válido pata todos os fins, e a falta de assinatura da CTPS leva às sanções</p><p>administrativas pelo Ministério da Economia, pois foi extinto o Ministério do Trabalho.</p><p>Continuando na nossa meta, eu fiz uma seleção dos artigos que você deve ler e reler</p><p>quantas vezes tiver tempo. Use o tempo no ônibus, o tempo de deslocamento, da pausa</p><p>do almoço, antes de dormir ou trinta minutos do seu tempo de estudo. Tudo vale a pena,</p><p>desde que você se movimente.</p><p>Se você for como eu, que fixa melhor anotando, sugiro que tenha um caderno específico</p><p>para colocar as palavras-chaves de cada artigo que marquei para você. Se você for mais</p><p>visual, copie e cole nos seus arquivos com letras MAIORES, pois isso te ajudará a fixar. Cada</p><p>pessoa tem seu jeito específico de estudar; não se compare aos outros, pois você tem sua</p><p>forma única de estudar. Acredite em si!</p><p>Dê especial atenção aos seguintes artigos da CLT, na sequência: 2º, 4º, 9º, 58-A, 59,</p><p>59-A, 59-B, 62, 66, 71, 73, 74, 130, 131, 132, 133, 134, 135, 136, 137, 138, 143, 164, 165,</p><p>192, 193, 244, 319 a 322 (professores), 373-A, 381, 382, 383, 391-A, 392, 392-A a 392-C</p><p>(proteção do trabalho da mulher), 404, 428, 429, 433, 439, 440, 442, 442-A, 442-B, 443,</p><p>444, 445, 448, 448-A, 451, 452, 452-A, 457, 458, 461, 462, 468, 469, 470, 471, 473, 476-A,</p><p>477-A, 477-B, 481, 482, 483, 484, 484-A, 511, 543, 578, 611, 611-A, 611-B e 625-A a 625-</p><p>H (comissão de conciliação prévia).</p><p>Após a memorização e “mega revisão” dos artigos do capítulo acima, vamos agora</p><p>aprofundar nosso estudo com os detalhes da CLT que podem ser diferenciais na prova.</p><p>Agora é hora de estudar assuntos mais específicos e revisar artigos que já foram cobrados</p><p>ou que possuem potencial de serem cobrados novamente. Na sequência, já vamos revisar</p><p>os pontos mais cobrados com conteúdos e resolução de questões.</p><p>Dê especial atenção aos seguintes artigos da CLT, na sequência: 10-A, 11-A, 29, 49, 72,</p><p>75-A a 75-E (teletrabalho), 139, 140, 142, 144, 145, 146, 147, 189, 190, 191, 223-A a 223-G</p><p>(danos extrapatrimoniais com a reforma trabalhista), 224, 232, 234, 235-A a 235-G (motorista</p><p>profissional), 253, 293, 298, 302, 303, 390-A a 390-E (trabalho da mulher), 394-A, 395, 396,</p><p>405, 413, 427, 449, 450, 455, 456-A, 459, 466, 472, 474, 475, 477, 487, 488, 501, 510-A a</p><p>510-D (representantes de empregados), 534, 612, 614 e 642-A.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>12 de 86gran.com.br</p><p>2. EMPREGADOR, DEFINIÇÃO, EMPRESA INDIVIDUAL 2. EMPREGADOR, DEFINIÇÃO, EMPRESA INDIVIDUAL</p><p>E COLETIVA, CARACTERÍSTICAS, E COLETIVA, CARACTERÍSTICAS,</p><p>DIREITOS E DEVERES.DIREITOS E DEVERES.</p><p>A CLT trata do empregador no artigo 2º, que será o grande norte dessa matéria para</p><p>entendermos toda a temática que envolve empregador, como sucessão empresarial, grupo</p><p>econômico, empregador rural e doméstico, a qual transcrevo:</p><p>Art . 2º Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da</p><p>atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.</p><p>§ 1º Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais</p><p>liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem</p><p>fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.</p><p>§ 2º Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica</p><p>própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo</p><p>guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente</p><p>pelas obrigações decorrentes da relação de emprego.</p><p>§ 3º Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a</p><p>configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses</p><p>e a atuação conjunta das empresas dele integrantes.</p><p>Logo, pela leitura do artigo 2 da CLT, o empregador:</p><p>a) pode ser pessoa física ou jurídica;</p><p>b) detém o poder jurídico, subordinando o empregado que, por sua vez, tem</p><p>subordinação jurídica;</p><p>c) impessoalidade, podendo se substituir a outro empregador como ocorre no grupo</p><p>econômico ou na sucessão trabalhista;</p><p>d) paga ou promete pagar salário;</p><p>e) exige uma constância e continuidade da prestação de serviço em seu prol;</p><p>f) por lei, fica com a responsabilidade do sucesso econômico do empreendimento, não</p><p>podendo transferir essa responsabilidade, de forma direta ou indireta, ao empregado.</p><p>Para tratar de empregador, é necessário analisar o fenômeno da despersonalização. Isso</p><p>significa ser possível, na ordem jurídico-laboral brasileira, a alteração do sujeito passivo da</p><p>relação de emprego. Veja aqui a diferença entre empregado e empregador. O empregado</p><p>precisa ter a pessoalidade, não podendo ser substituída por outra pessoa, salvo situação</p><p>excepcional, mediante a concordância do empregador. No caso do empregador, não há</p><p>necessidade</p><p>de pessoalidade, podendo ser substituído por outros, independentemente</p><p>da concordância do empregado.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>13 de 86gran.com.br</p><p>Para a caracterização do empregador, é dispensável a pessoalidade e, ainda, o empregador</p><p>assume os riscos da atividade econômica para o empregado seja de forma direta ou indireta.</p><p>Segundo a teoria do risco, na gestão de negócios, os riscos positivos são associados às</p><p>oportunidades que a organização pode explorar para melhorar seus resultados e alcançar</p><p>seus objetivos estratégicos; já os riscos negativos são associados às ameaças que podem</p><p>reduzir o desempenho ou dificultar que a organização alcance seus objetivos.</p><p>Além do art. 2º da CLT, é preciso analisar mais três dispositivos: artigos 10, 448 e 448-</p><p>A. Lembremos que o empregador pode ser pessoa jurídica ou física.</p><p>Grupo econômico teve alteração com a Reforma Trabalhista, na medida em que passou</p><p>a ser conceituado como quando uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas,</p><p>personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra,</p><p>ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico,</p><p>serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego.</p><p>Nesse caso, a responsabilidade é solidária, ou seja, abrange todos os empregadores.</p><p>Com a Reforma Trabalhista, fixou-se o entendimento de que a tese recepcionada foi</p><p>a de simples coordenação interempresarial. É indiferente que o controle seja exercido por</p><p>pessoa física ou jurídica.</p><p>É desnecessário que os sócios sejam os mesmos para caracterizar um grupo econômico. Mera</p><p>identidade não significa nada. O importante é que o efeito desse grupo é a solidariedade ativa e passiva.</p><p>Todas as empresas do grupo podem responder pelas dívidas e o trabalhador pode</p><p>acionar uma, duas ou todas as empresas do grupo. Veja: TODAS AS EMPRESAS DO GRUPO.</p><p>Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para</p><p>a configuração do grupo, MAS SIM É PRECISO OS SEGUINTES REQUISITOS CUMULATIVOS:</p><p>a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação</p><p>conjunta das empresas dele integrantes.</p><p>Isso é muito importante: os requisitos são cumulativos. Repita comigo: a demonstração</p><p>do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas</p><p>dele integrantes.</p><p>No caso do empregador rural, há previsão expressa na Lei do Trabalhador Rural, conforme</p><p>o art. 3, § 2º, que também imputa responsabilização solidária. O importante é saber que a</p><p>responsabilidade é SOLIDÁRIA, ou seja, pode ser acionada qualquer pessoa do grupo. Não se trata</p><p>de responsabilidade subsidiária, em que existe o benefício da ordem, aplicando-se primeiro a</p><p>responsabilidade para uma das empresas e, depois, caso não seja adimplente, acionam-se as</p><p>seguintes. Nesse assunto, temos de tratar de três artigos na CLT: 10, 448 e 448-A da CLT:</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>14 de 86gran.com.br</p><p>Art . 10 Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos</p><p>por seus empregados.</p><p>Art . 448 A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos</p><p>de trabalho dos respectivos empregados.</p><p>Art . 448-A Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores prevista nos arts. 10 e</p><p>448 desta Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que os</p><p>empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de responsabilidade do sucessor.</p><p>Parágrafo único. A empresa sucedida responderá solidariamente com a sucessora quando ficar</p><p>comprovada fraude na transferência.</p><p>Art . 449 Os direitos oriundos da existência do contrato de trabalho subsistirão em caso de</p><p>falência, concordata ou dissolução da empresa.</p><p>§ 1º Na falência constituirão créditos privilegiados a totalidade dos salários devidos ao empregado</p><p>e a totalidade das indenizações a que tiver direito.</p><p>§ 2º Havendo concordata na falência, será facultado aos contratantes tornar sem efeito a rescisão</p><p>do contrato de trabalho e consequente indenização, desde que o empregador pague, no mínimo,</p><p>a metade dos salários que seriam devidos ao empregado durante o interregno.</p><p>No caso, quando existe sucessão ou transferência da figura do empregador, a empresa</p><p>continua responsável pelos débitos trabalhistas. Pelos dispositivos legais acima, observa-</p><p>se que, quando se transfere a titularidade da empresa, concomitantemente, também são</p><p>transferidas as dívidas trabalhistas para quem compra aquela empresa.</p><p>A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica não afetará os contratos de trabalho.</p><p>Nesse caso, transfere-se toda a responsabilidade do pagamento de débitos trabalhistas.</p><p>A venda de qualquer título (alienação da empresa), cisão, fusão, incorporação, compra</p><p>e venda ou arrendamento leva ao sucessor à responsabilidade pelo pagamento das dívidas</p><p>trabalhistas. Não se altera o contrato de trabalho.</p><p>A transferência dessa responsabilidade para o sucessor é automática, por determinação</p><p>expressa nos artigos 10 e 448 da CLT. Ocorre que é um imperativo da lei, não valendo de</p><p>nada cláusulas feitas entre as empresas nos contratos de compra e venda, por exemplo,</p><p>de que não se aplicarão as cobranças dos antigos contratos de trabalho.</p><p>Assim, cláusulas de não responsabilidade nos contratos entre as empresas não valem</p><p>para o Direito do Trabalho. O sucessor deve se responsabilizar automaticamente.</p><p>Fique atento: a venda de alguns dos bens do estabelecimento não significa que existe</p><p>sucessão empresarial. Exemplo: se a empresa X vende cinco maquinários para a empresa</p><p>W e continua desempenhando suas atividades, não houve sucessão e, portanto, a empresa</p><p>X continuará responsável pelos contratos de trabalho e dívidas trabalhistas normalmente.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art10</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art448</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>15 de 86gran.com.br</p><p>Também pode ocorrer em situações em que existe apenas a transferência do título</p><p>jurídico, como, por exemplo, arrendamento, concessão, privatização. Ou seja, muda-se o</p><p>formato jurídico, mas a empresa continua existindo e, com isso, responsabiliza-se pelos</p><p>contratos firmados. Nesse caso, aplicam-se as regras estabelecidas no artigo 10 e 448 da CLT.</p><p>No que se refere às empresas que estão em falência, há uma peculiaridade trazida pela</p><p>Lei n. 11.101/2005, que regulamenta o processo falimentar e de recuperação judicial.</p><p>É importante compreender as diferenças entre solidariedade e sucessão de empregadores.</p><p>SOLIDARIEDADE SUBSIDIARIEDADE</p><p>É o caso de grupo econômico.</p><p>Qualquer empresa do grupo é responsável pelo</p><p>pagamento das dívidas trabalhistas.</p><p>Se houve fraude comprovada na retirada de um sócio,</p><p>esse sócio retirante responderá solidariamente.</p><p>Então, fraude leva à ideia de solidariedade.</p><p>Os integrantes do consórcio são solidariamente</p><p>responsáveis em relação às obrigações</p><p>previdenciárias . O consórcio de empregadores</p><p>rurais, previsto no artigo 25-A da Lei</p><p>Previdenciária, Lei n . 8 .212/1991, cria, por sua</p><p>natureza, solidariedade dual, na medida em que</p><p>cria solidariedade passiva como ativa, ou seja,</p><p>entre empregados e empregadores rurais .</p><p>É o caso dos sócios depois que esgotarem todos os</p><p>bens e patrimônio da empresa.</p><p>Instaura-se um benefício da ordem.</p><p>Primeiro é a empresa (devedora principal) e depois</p><p>atinge os sócios ativos e retirantes. Logo, para os</p><p>sócios, é quando os bens da empresa principal não</p><p>forem encontrados.</p><p>Ocorrerá sucessão no caso de transferência</p><p>da titularidade da serventia extrajudicial e na</p><p>continuidade</p><p>da prestação de serviços.</p><p>O Tribunal Superior do Trabalho entende que,</p><p>quando a empresa sucedida agiu com fraude, terá</p><p>responsabilidade subsidiária quanto à empresa</p><p>sucessora. Essa fraude tem de ser comprovada.</p><p>Importante tratar aqui do tema na CLT primeiramente, até porque houve mudança pela</p><p>Reforma Trabalhista. Depois, veja o mapa mental sobre o artigo 10-A da CLT:</p><p>Art . 10-A. O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas da sociedade</p><p>relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos depois</p><p>de averbada a modificação do contrato, observada a seguinte ordem de preferência:</p><p>I – a empresa devedora;</p><p>II – os sócios atuais; e</p><p>III – os sócios retirantes.</p><p>Parágrafo único. O sócio retirante responderá solidariamente com os demais quando ficar</p><p>comprovada fraude na alteração societária decorrente da modificação do contrato.</p><p>Nesse ponto, é importante que, na prova, você fique atento às premissas de que o</p><p>sócio retirante regular só responde pelos débitos trabalhistas nos dois últimos contados</p><p>da alteração social arquivada na Junta Comercial.</p><p>Nesse caso, ele também só responde pelos trabalhadores na época em que era sócio.</p><p>Não pode ser imputada a ele responsabilidade de terceiros da qual não se beneficiou</p><p>diretamente quando se afastou da sociedade.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>16 de 86gran.com.br</p><p>Podemos aqui trazer o seguinte exemplo: o sócio Antônio se retira da empresa, fazendo</p><p>as devidas averbações na Junta Comercial. Vamos imaginar que ele faça todas as averbações</p><p>no dia 1º/03/2018. Logo, ele responderá por débitos trabalhistas até 1º/03/2018. Júlia</p><p>era empregada na época em que Antônio ainda era sócio. Ele responderá pelos débitos</p><p>trabalhistas quanto a Júlia nesse período de dois anos que averbou. No entanto, se Maria</p><p>Clara começou a trabalhar na empresa após a saída de Antônio, ele não responde pelos</p><p>débitos relacionados a ela, muito embora esteja nessa margem de dois anos.</p><p>Nesse sentido, vamos enfatizar: o sócio retirante tem de AVERBAR sua saída. Se ele</p><p>não averba, continua responsável. É o conhecido contrato de gaveta. Pouco importa para</p><p>o Direito do Trabalho se ele realmente saiu de fato. A situação precisa obrigatoriamente</p><p>estar documentada.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>17 de 86gran.com.br</p><p>3. EMPREGADO, DEFINIÇÃO, CARACTERÍSTICAS, 3. EMPREGADO, DEFINIÇÃO, CARACTERÍSTICAS,</p><p>DIREITOS E DEVERES.DIREITOS E DEVERES.</p><p>Para ser empregado, é preciso preencher os requisitos da onerosidade, não eventualidade,</p><p>ser subordinado juridicamente, realizado por pessoa física e pessoalidade.</p><p>O objeto da relação pode ser qualquer obrigação de fazer, física e juridicamente possível.</p><p>A relação pode ser expressa ou não, observando-se o teor dos artigos 442 e 443 da CLT.</p><p>Apesar de as partes não rotularem como relação de emprego, quando os requisitos dos</p><p>artigos 2º e 3º da CLT se reúnem, existe uma relação de emprego. Não precisa estar expressa,</p><p>pois existe também contrato de trabalho tácito. Será necessário observar a intenção das</p><p>partes na reunião dos pressupostos. Isso é muito importante para você interpretar as</p><p>questões, como veremos mais à frente.</p><p>É irrelevante se o empregado possui mais de um emprego, ou se ele se desloca ou não</p><p>à empresa todos os dias. Se ele estiver subordinado, existe sim uma relação de emprego</p><p>quando há a pessoalidade (atividade intransferível, salvo consenso extraordinário das</p><p>partes), não eventualidade e onerosidade, exercida a atividade laboral por pessoa física.</p><p>Para caracterização da relação de emprego, é preciso reunir CUMULATIVAMENTE alguns</p><p>requisitos que chamamos de elementos fáticos jurídicos que a lei enumera em cinco e do</p><p>qual você deve ter em mente para fins de resolver as questões de provas:</p><p>a) Prestação por PESSOA FÍSICA (ou pessoa natural). Podem, na prática, utilizar uma</p><p>situação de pejotização para mascarar a realidade de uma relação de emprego, como uma</p><p>espécie de fraude. Nesse sentido, muitas empresas, em algumas situações, exigem que</p><p>empregados constituam pessoas jurídicas para emitirem notas fiscais, mas que, na prática,</p><p>são empregados, aplicando-se, com isso os efeitos da CLT:</p><p>Art . 9º Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou</p><p>fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação. Logo, a essência do direito</p><p>do trabalho na condição de empregado é que seja PESSOA FÍSICA/OU NATURAL (destaques nossos).</p><p>Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual</p><p>a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Não haverá distinções relativas</p><p>à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual,</p><p>técnico e manual.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>18 de 86gran.com.br</p><p>b) PESSOALIDADE DO TRABALHADOR: confere uma natureza de infungibilidade no que</p><p>tange o trabalhador. Para o empregador, pode haver mudança da sua situação societária</p><p>ou até sucessão trabalhista, mas o empregado deve realizar a sua função, sendo possível,</p><p>excepcionalmente, a sua substituição quando houve consentimento das partes para uma</p><p>situação provisória ou eventual, ou nas substituições previstas em lei ou por negociação</p><p>coletiva. A relação pelo empregado deve ser pessoal, ou seja, intuitu personae, na medida em</p><p>que o trabalhador não passa suas funções obrigacionais para terceiros ou seus sucessores.</p><p>Na relação de emprego, o trabalho prestado tem caráter infungível, pois quem o executa</p><p>deve realizá-lo pessoalmente, não podendo se substituir por outra pessoa, salvo se,</p><p>excepcionalmente, o empregador concordar com isso. Substituições eventuais com o</p><p>consentimento do empregador ou substituições previstas e autorizadas por lei ou por</p><p>norma coletiva, como, por exemplo, férias, licença gestante, são válidas e não afastam a</p><p>característica da pessoalidade.</p><p>c) NÃO EVENTUALIDADE: traduz a ideia de continuidade da relação empregatícia.</p><p>Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta serviços de forma contínua,</p><p>subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito</p><p>residencial destas, por mais de dois dias por semana, aplica-se o disposto nesta Lei. OU</p><p>SEJA, A PARTIR DE TRÊS DIAS SEMANAIS, JÁ SE CONFIGURA RELAÇÃO DE EMPREGO. Não se</p><p>esqueça: pela Lei, o empregado doméstico tem de ter 18 anos, no mínimo.</p><p>d) Mediante SUBORDINAÇÃO JURÍDICA: na relação de emprego, há subordinação jurídica</p><p>do empregado ao empregador, ou seja, a relação de dependência decorre do fato de que</p><p>o empregado transfere ao empregador o poder de direção e este assume os riscos da</p><p>atividade econômica, passando a estabelecer os contornos da organização do trabalho do</p><p>empregado (poder de organização), a fiscalizar o cumprimento pelo empregado das ordens</p><p>dadas no exercício do poder de organização (poder de controle), podendo, em caso de</p><p>descumprimento pelo empregado das determinações, impor-lhe as sanções previstas no</p><p>ordenamento jurídico (poder disciplinar). Para fins de identificação da subordinação jurídica,</p><p>os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam</p><p>aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>19 de 86gran.com.br</p><p>A subordinação é um conceito dinâmico. Logo, a subordinação que importa para a configuração</p><p>da relação de emprego é a SUBORDINAÇÃO JURÍDICA. Nesse ponto, a subordinação, atualmente,</p><p>atinge o trabalho home office, por meios telemáticos,</p><p>serviços de trabalho externo, que se</p><p>pode controlar por todos os meios, inclusive, é possível falar em subordinação estrutural,</p><p>quando vários empregados estão na estrutura produtiva, como ocorreu, por exemplo, em</p><p>casos de “facções de empresas de roupas”, que revendiam para as grandes marcas.</p><p>Importante destacar a ideia de subordinação ESTRUTURAL, em que GODINHO (2019;</p><p>p.352-353) aborda a inserção do trabalhador na dinâmica do tomador de seus serviços,</p><p>independentemente de receber ou não as ordens diretas, mas acolhendo a estrutura de</p><p>sua dinâmica de organização e funcionamento.</p><p>Um caso clássico é a condenação da ZARA e demais facções “de fundo de quintal”, que</p><p>forneciam matéria-prima mediante mão de obra mais barata e sem vínculos formais e</p><p>documentais. Aqui temos a tal subordinação RETICULAR.</p><p>e) Em que o trabalho deve ser pago – ONEROSIDADE. Significa o ponto econômico da força</p><p>de trabalho (contrapartida econômica pela prestação do serviço feito pelo trabalhador). Ora,</p><p>se o contrato de trabalho é bilateral, implica concessões e obrigações recíprocas, razão pela</p><p>qual o trabalhador oferece sua mão de obra em troca de uma contraprestação econômica.</p><p>O que importa não é o quantum a ser pago, mas, sim, o pacto. Significa que existirá um</p><p>pagamento pelo serviço prestado. A forma e o tempo de pagamento são acertados pelas</p><p>partes, podendo ser quinzenal, semanal, mensal. Na verdade, não ultrapassa, geralmente,</p><p>o mês. O pagamento é “MEDIANTE SALÁRIO”.</p><p>O pagamento do trabalhador não é com qualquer forma de remuneração. Conforme consta</p><p>no artigo 3º da CLT: É MEDIANTE SALÁRIO. Dependência econômica não é pressuposto para</p><p>a configuração do vínculo de emprego.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>20 de 86gran.com.br</p><p>A relação de emprego não é gratuita ou voluntária, ao contrário, haverá sempre uma</p><p>prestação (serviços) e uma contraprestação (remuneração). Assim, podemos afirmar que</p><p>onerosidade se caracteriza pelo ajuste da troca de trabalho por salário. O que importa não</p><p>é o quantum a ser pago, mas, sim, o pacto, a promessa de prestação de serviço de um lado</p><p>e a promessa de pagamento do salário de outro lado, e o fato de o empregador deixar de</p><p>pagar o salário não afasta a existência de onerosidade.</p><p>O trabalhador eventual é aquele que não preenche o requisito que tratamos anteriormente,</p><p>o da não eventualidade.</p><p>Nesse caso, para desconfigurar a relação de emprego, o trabalho eventual é aquele que</p><p>não possui ânimo definitivo de continuar laborando, não se fixa a uma fonte de trabalho,</p><p>desempenha atividades de curto prazo, geralmente, laborando para um determinado evento</p><p>e não possui, em regra, relação com os fins do empreendimento.</p><p>Mas é necessário não confundir com o trabalhador intermitente, que possui relação de</p><p>emprego. É muito cobrado na prova o dispositivo da CLT abaixo:</p><p>Art . 452-A . O contrato de trabalho intermitente deve ser celebrado por escrito e deve conter</p><p>especificamente o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor horário do salário-</p><p>mínimo ou àquele devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma</p><p>função em contrato intermitente ou não</p><p>§ 1º O empregador convocará, por qualquer meio de comunicação eficaz, para a prestação de</p><p>serviços, informando qual será a jornada, com, pelo menos, três dias corridos de antecedência.</p><p>§ 2º Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de um dia útil para responder ao chamado,</p><p>presumindo-se, no silêncio, a recusa.</p><p>§ 3º A recusa da oferta não descaracteriza a subordinação para fins do contrato de trabalho</p><p>intermitente.</p><p>§ 4º Aceita a oferta para o comparecimento ao trabalho, a parte que descumprir, sem justo</p><p>motivo, pagará à outra parte, no prazo de trinta dias, multa de 50% (cinquenta por cento) da</p><p>remuneração que seria devida, permitida a compensação em igual prazo</p><p>§ 5º O período de inatividade não será considerado tempo à disposição do empregador, podendo</p><p>o trabalhador prestar serviços a outros contratantes.</p><p>§ 6º Ao final de cada período de prestação de serviço, o empregado receberá o pagamento</p><p>imediato das seguintes parcelas:</p><p>I – remuneração;</p><p>II – férias proporcionais com acréscimo de um terço;</p><p>III – décimo terceiro salário proporcional;</p><p>IV – repouso semanal remunerado; e</p><p>V – adicionais legais.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>21 de 86gran.com.br</p><p>§ 7º O recibo de pagamento deverá conter a discriminação dos valores pagos relativos a cada</p><p>uma das parcelas referidas no § 6º deste artigo.</p><p>§ 8º O empregador efetuará o recolhimento da contribuição previdenciária e o depósito do Fundo</p><p>de Garantia do Tempo de Serviço, na forma da lei, com base nos valores pagos no período mensal</p><p>e fornecerá ao empregado comprovante do cumprimento dessas obrigações.</p><p>§ 9º A cada doze meses, o empregado adquire direito a usufruir, nos doze meses subsequentes,</p><p>um mês de férias, período no qual não poderá ser convocado para prestar serviços pelo mesmo</p><p>empregador.</p><p>TRABALHADOR INTERMITENTE tem direitos trabalhistas e é regulamentado na CLT.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>22 de 86gran.com.br</p><p>4. SALÁRIO MÍNIMO E REMUNERAÇÃO 4. SALÁRIO MÍNIMO E REMUNERAÇÃO</p><p>DO TRABALHADORDO TRABALHADOR</p><p>O salário mínimo tem previsão constitucional, conforme o artigo 7º, IV, da Constituição</p><p>Federal de 1988. É o valor mínimo que deve ser pago ao trabalhador brasileiro. Esse assunto</p><p>também é tratado na CLT.</p><p>Qual é o conceito correto desse salário, nos termos legais?</p><p>Salário mínimo é a contraprestação mínima devida e paga diretamente pelo empregador</p><p>a todo trabalhador, inclusive ao trabalhador rural, sem distinção de sexo, por dia normal de</p><p>serviço, e capaz de satisfazer, em determinada época e região do país, as suas necessidades</p><p>normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte.</p><p>Quando o salário for ajustado por empreitada, ou convencionado por tarefa ou peça,</p><p>será garantida ao trabalhador uma remuneração diária nunca inferior à do salário mínimo</p><p>por dia normal da região, zona ou subzona.</p><p>Importante esse aspecto para quem recebe salários mediante comissão. Quando o</p><p>salário mínimo mensal do empregado a comissão ou que tenha direito a percentagem for</p><p>integrado por parte fixa e parte variável, sempre lhe será garantido o salário mínimo, vedado</p><p>qualquer desconto em mês subsequente a título de compensação.</p><p>Então, vamos ver o seguinte exemplo: Mariano trabalha mediante comissões e somente</p><p>por isso. Vamos supor que o salário mínimo seja nacionalmente o valor de R$ 1.200,00.</p><p>Então, em janeiro, Mariano recebe R$ 2.000,00; em fevereiro, R$ 1.400,00, mas março é</p><p>um mês ruim das vendas, e ele só vende o que lhe renderia R$ 800,00. Nesse caso, o seu</p><p>empregador deve completar o valor até ele receber o salário mínimo. Em abril, mesmo que</p><p>Mariano ganhe R$ 2.000,00 novamente, não pode o empregador descontar a diferença do</p><p>que pagou para completar o salário mínimo no mês de março. Então, se ele aufere mais</p><p>que o mínimo, ótimo. Se não consegue, deve o empregador garantir o salário mínimo. E não</p><p>pode descontar a diferença que pagou nos meses seguintes/subsequentes.</p><p>A parcela correspondente à alimentação terá um valor mínimo igual aos valores da lista</p><p>de provisões, constantes dos quadros devidamente aprovados e necessários à alimentação</p><p>diária do trabalhador adulto.</p><p>O salário mínimo pago em dinheiro não será inferior a 30% (trinta por cento) do salário</p><p>mínimo fixado para a região, zona ou subzona.</p><p>É devido o salário mínimo ao trabalhador em domicílio, considerado este como o</p><p>executado na habitação do empregado ou em oficina de família, por conta de empregador</p><p>que o remunere.</p><p>Não pode haver distinção entre o salário</p><p>em razão do gênero, por exemplo.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>23 de 86gran.com.br</p><p>Sobre remuneração, é importante compreender: na remuneração do empregado, para</p><p>todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como</p><p>contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.</p><p>Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e as comissões</p><p>pagas pelo empregador.</p><p>As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-alimentação,</p><p>vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a</p><p>remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem</p><p>base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário.</p><p>Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao</p><p>empregado, como também o valor cobrado pela empresa, como serviço ou adicional, a</p><p>qualquer título, e destinado a distribuição aos empregados.</p><p>Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador em forma de</p><p>bens, serviços ou valor em dinheiro a empregado ou a grupo de empregados, em razão de</p><p>desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades.</p><p>Não serão consideradas como salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador:</p><p>Vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local de trabalho,</p><p>para a prestação do serviço.</p><p>Educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores relativos a</p><p>matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático.</p><p>Transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por</p><p>transporte público.</p><p>A assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-saúde.</p><p>Seguros de vida e de acidentes pessoais.</p><p>Previdência privada e vale-cultura.</p><p>A habitação e a alimentação fornecidas como salário utilidade deverão atender aos fins a</p><p>que se destinam e não poderão exceder, respectivamente, a 25% (vinte e cinco por cento)</p><p>e 20% (vinte por cento) do salário contratual.</p><p>O pagamento do salário, qualquer que seja a modalidade do trabalho, não deve ser</p><p>estipulado por período superior a um mês, salvo no que concerne a comissões, percentagens</p><p>e gratificações.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>24 de 86gran.com.br</p><p>Quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser efetuado, o mais</p><p>tardar, até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido.</p><p>Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador,</p><p>no mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de</p><p>sexo, etnia, nacionalidade ou idade. Vamos tratar da EQUIPARAÇÃO SALARIAL, conforme o</p><p>esquema abaixo:</p><p>TRABALHO DE IGUAL VALOR: será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição</p><p>técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior</p><p>a quatro anos e a diferença de tempo na função não seja superior a dois anos.</p><p>Os dispositivos não prevalecerão quando o empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira</p><p>ou adotar, por meio de norma interna da empresa ou de negociação coletiva, plano de cargos e salários,</p><p>dispensada qualquer forma de homologação ou registro em órgão público.</p><p>As promoções poderão ser feitas por merecimento e por antiguidade, ou por apenas um desses critérios,</p><p>dentro de cada categoria profissional.</p><p>O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física ou intelectual atestada pelo</p><p>órgão competente da Previdência Social não servirá de paradigma para fins de equiparação salarial.</p><p>Só será possível entre empregados contemporâneos no cargo ou na função, ficando vedada a indicação</p><p>de paradigmas remotos, ainda que o paradigma contemporâneo tenha obtido a vantagem em ação</p><p>judicial própria.</p><p>Na hipótese de discriminação por motivo de sexo, raça, etnia, origem ou idade, o pagamento das diferenças</p><p>salariais devidas ao empregado discriminado não afasta seu direito de ação de indenização por danos</p><p>morais, consideradas as especificidades do caso concreto.</p><p>DESCONTOS: ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do</p><p>empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de</p><p>contrato coletivo.</p><p>Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde de que esta</p><p>possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de dolo do empregado.</p><p>É vedado à empresa que mantiver armazém para venda de mercadorias aos empregados</p><p>ou serviços estimados a proporcionar-lhes prestações in natura exercer qualquer coação</p><p>ou induzimento no sentido de que os empregados se utilizem do armazém ou dos serviços.</p><p>O pagamento de comissões e percentagens só é exigível depois de ultimada a transação</p><p>a que se referem.</p><p>Nas transações realizadas por prestações sucessivas, é exigível o pagamento das percentagens</p><p>e comissões que lhes disserem respeito proporcionalmente à respectiva liquidação.</p><p>A cessação das relações de trabalho não prejudica a percepção das comissões e</p><p>percentagens devidas.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>25 de 86gran.com.br</p><p>5. IDENTIFICAÇÃO PROFISSIONAL 5. IDENTIFICAÇÃO PROFISSIONAL</p><p>CARTEIRA DE TRABALHO (CTPS)CARTEIRA DE TRABALHO (CTPS)</p><p>Lembre-se de que as anotações da CTPS, nos termos da Súmula 12 do TST, aduzem que</p><p>existe presunção relativa (juris tantum) das anotações ali constantes. O que prevalece no</p><p>Direito do Trabalho é a primazia da realidade sobre a forma.</p><p>Nesse contexto, o assunto da CTPS sofreu significativas alterações diante da Reforma</p><p>Trabalhista, sendo oportuno conhecer os aspectos mais relevantes, a partir do artigo 13</p><p>da CLT. Então, vamos lá.</p><p>A Carteira de Trabalho e Previdência Social é obrigatória para o exercício de qualquer</p><p>emprego, inclusive de natureza rural, ainda que em caráter temporário, e para o exercício</p><p>por conta própria de atividade profissional remunerada.</p><p>No entanto, pelo princípio da primazia da realidade sobre a forma, caso o empregador</p><p>não proceda à anotação, mas se os requisitos dos artigos 2º e 3º da CLT estiverem presentes,</p><p>haverá sim a relação de emprego, pois a ausência de anotação não pode ser utilizada para</p><p>penalizar duplamente o trabalhador. Sendo assim, não haverá prejuízo ao trabalhador.</p><p>Com isso, o trabalhador, no âmbito da relação nos termos dos artigos 2º e 3º da CLT,</p><p>tem direito à anotação, bem como também devem ser anotadas aquelas pessoas que,</p><p>proprietárias rurais ou não, trabalhem individualmente ou em regime de economia familiar,</p><p>assim entendido o trabalho dos membros da mesma família, indispensável à própria</p><p>subsistência, e exercido em condições de mútua dependência e colaboração e os que estão</p><p>em regime de economia familiar e sem empregado, explore área não excedente do módulo</p><p>rural ou de outro limite que venha a ser fixado pelo Ministério da Economia, haja vista a</p><p>extinção do Ministério do Trabalho.</p><p>Com a modernização, a regra é que a CTPS seja, preferencialmente e em regra, em</p><p>formato eletrônico/digital.</p><p>A CTPS terá como identificação única do empregado o número de inscrição no Cadastro</p><p>de Pessoas Físicas (CPF).</p><p>O empregador terá o prazo de cinco dias úteis para anotar na CTPS, em relação aos</p><p>trabalhadores que admitir, a data de admissão, a remuneração e as condições especiais,</p><p>bem como na remuneração deve especificar o salário, qualquer que seja sua forma de</p><p>pagamento, seja ele em dinheiro ou em utilidades, bem como a estimativa da gorjeta.</p><p>É muito importante essa regra. Não pode o empregador “sujar” a CTPS do trabalhador,</p><p>nem se houver</p><p>caso de rescisão por justa causa. É vedado ao empregador efetuar anotações</p><p>desabonadoras à conduta do empregado em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>26 de 86gran.com.br</p><p>Além disso, se o empregador não fizer as anotações adequadas ou lançar mão de</p><p>anotações proibidas em lei, acarretará a lavratura do auto de infração, pelo fiscal do trabalho,</p><p>que deverá, de ofício, comunicar a falta de anotação ao órgão competente, para o fim de</p><p>instaurar o processo de anotação.</p><p>O empregador terá o prazo de cinco dias úteis para anotar na CTPS, em relação aos</p><p>trabalhadores que admitir, a data de admissão, a remuneração e as condições especiais, se</p><p>houver, facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções</p><p>a serem expedidas pelo Ministério da Economia. GUARDE BEM ISSO: CINCO DIAS ÚTEIS.</p><p>É vedado ao empregador efetuar anotações desabonadoras à conduta do empregado na</p><p>Carteira de Trabalho e Previdência Social deste.</p><p>A comunicação pelo trabalhador do número de inscrição no CPF ao empregador equivale</p><p>à apresentação da CTPS em meio digital, dispensado o empregador da emissão de recibo.</p><p>Os registros eletrônicos gerados pelo empregador nos sistemas informatizados da CTPS</p><p>em meio digital equivalem às anotações previstas a partir do artigo 13 da CLT.</p><p>O trabalhador deverá ter acesso às informações da sua CTPS no prazo de até 48 (quarenta</p><p>e oito) horas a partir de sua anotação.</p><p>A CTPS regularmente emitida e anotada servirá de prova nos casos de dissídio na Justiça</p><p>do Trabalho entre a empresa e o empregado por motivo de salário, férias ou tempo de</p><p>serviço e para cálculo de indenização por acidente do trabalho ou moléstia profissional.</p><p>Entende-se, claramente, que o ideal e legalmente exigido é a anotação da CTPS do</p><p>trabalhador. Entende-se, inclusive, que existe o patamar civilizatório mínimo e a CTPS</p><p>faria parte dessa coletânea de direitos absolutamente indisponíveis. Logo, nem o próprio</p><p>trabalhador poderia, em tese, renunciar esse direito.</p><p>Nesse azo, com a Reforma Trabalhista, tem-se aqui claramente a fixação do que compõe</p><p>o patamar civilizatório mínimo. Com isso, são as temáticas que não podem ser alteradas</p><p>por negociação coletiva, destacando-se, entre eles, a anotação na CTPS do trabalhador,</p><p>que registra o dispositivo na íntegra por ser assunto essencial na sua prova objetiva:</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>27 de 86gran.com.br</p><p>Art . 611-B . Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho,</p><p>exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos: I normas de identificação</p><p>profissional, inclusive as anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social (…)</p><p>Todos os tipos de contratos devem ter as anotações da CTPS, contrato por prazo determinado</p><p>ou indeterminado, sendo que os de experiência devem obrigatoriamente ser anotados.</p><p>Logo, não há uma ideia de exclusão no Direito do Trabalho, mas sim de inclusão de todas</p><p>as anotações para fins de proteção da relação de emprego, não importando a modalidade</p><p>de contrato.</p><p>Em todas as atividades, será obrigatório para o empregador o registro dos respectivos</p><p>trabalhadores, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico, conforme instruções</p><p>a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho.</p><p>O empregador que infringir a regra de anotar o contrato na CTPS do trabalhador ficará</p><p>sujeito a multa no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) por empregado prejudicado, acrescido</p><p>de igual valor em cada reincidência.</p><p>No caso de microempresa ou de empresa de pequeno porte, o valor final da multa</p><p>aplicada será de R$ 800,00 (oitocentos reais) por empregado prejudicado. A infração constitui</p><p>exceção ao critério da dupla visita.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>28 de 86gran.com.br</p><p>6. SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO6. SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO</p><p>A CLT reserva um trecho para tratar de tema importante, que é a segurança e a medicina</p><p>do trabalho, observando as condições de saúde e segurança dos ambientes laborais.</p><p>Incumbe ao órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e medicina</p><p>do trabalho:</p><p>Estabelecer, nos limites de sua competência, normas sobre a aplicação dos preceitos de segurança e</p><p>medicina do trabalho;</p><p>Coordenar, orientar, controlar e supervisionar a fiscalização e as demais atividades relacionadas com</p><p>a segurança e a medicina do trabalho em todo o território nacional, inclusive a Campanha Nacional de</p><p>Prevenção de Acidentes do Trabalho;</p><p>Conhecer, em última instância, dos recursos, voluntários ou de ofício, das decisões proferidas pelos</p><p>Delegados Regionais do Trabalho, em matéria de segurança e medicina do trabalho.</p><p>Compete especialmente às Delegacias Regionais do Trabalho, nos limites de sua jurisdição:</p><p>Promover a fiscalização do cumprimento das normas de segurança e medicina do trabalho;</p><p>Adotar as medidas que se tornem exigíveis, determinando as obras e reparos que, em qualquer local de</p><p>trabalho, se façam necessárias;</p><p>Impor as penalidades cabíveis por descumprimento das normas constantes em normas de segurança e</p><p>medicina do trabalho.</p><p>Cabe às empresas sobre essa temática:</p><p>Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;</p><p>Instruir os empregados, por meio de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de</p><p>evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais;</p><p>Adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente;</p><p>Facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.</p><p>Cabe aos empregados:</p><p>Observar as normas de segurança e medicina do trabalho;</p><p>Colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos da CLT.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>29 de 86gran.com.br</p><p>Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:</p><p>à observância das instruções expedidas pelo empregador;</p><p>ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa.</p><p>Mediante convênio autorizado pelo ministro do trabalho, poderão ser delegadas a</p><p>outros órgãos federais, estaduais ou municipais atribuições de fiscalização ou orientação</p><p>às empresas quanto ao cumprimento das disposições constantes quanto à medicina e à</p><p>segurança do trabalho.</p><p>Nenhum estabelecimento poderá iniciar suas atividades sem prévia inspeção e aprovação</p><p>das respectivas instalações pela autoridade regional competente em matéria de segurança</p><p>e medicina do trabalho. Nova inspeção deverá ser feita quando ocorrer modificação</p><p>substancial nas instalações, inclusive equipamentos, que a empresa fica obrigada a comunicar,</p><p>prontamente, à Delegacia Regional do Trabalho.</p><p>O Delegado Regional do Trabalho, à vista do laudo técnico do serviço competente que</p><p>demonstre grave e iminente risco para o trabalhador, poderá interditar estabelecimento,</p><p>setor de serviço, máquina ou equipamento, ou embargar obra, indicando na decisão, tomada</p><p>com a brevidade que a ocorrência exigir, as providências que deverão ser adotadas para</p><p>prevenção de infortúnios de trabalho.</p><p>A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de</p><p>proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento,</p><p>sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos</p><p>de acidentes e danos à saúde dos empregados.</p><p>Será obrigatório exame médico, por conta do empregador, nas condições estabelecidas</p><p>na Lei e nas instruções complementares a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho:</p><p>Admissão</p><p>Demissão</p><p>Periodicamente</p><p>O empregador manterá, no estabelecimento, o material</p><p>necessário à prestação de</p><p>primeiros socorros médicos, de acordo com o risco da atividade. O resultado dos exames</p><p>médicos, inclusive o exame complementar, será comunicado ao trabalhador, observados</p><p>os preceitos da ética médica.</p><p>Serão exigidos exames toxicológicos, previamente à admissão e por ocasião do</p><p>desligamento, quando se tratar de motorista profissional, assegurados o direito à contraprova</p><p>em caso de resultado positivo e a confidencialidade dos resultados dos respectivos exames.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>30 de 86gran.com.br</p><p>A CIPA, hoje, é denominada de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio Sexual.</p><p>A CIPA é essencial para garantir a segurança e medicina do trabalho. Cada uma será</p><p>composta de representantes da empresa e dos empregados, de acordo com os critérios</p><p>que vierem a ser adotados. Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão</p><p>eleitos em escrutínio secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical,</p><p>exclusivamente os empregados interessados.</p><p>O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma</p><p>reeleição. Os titulares da representação dos empregados nas CIPAs não poderão sofrer</p><p>despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar,</p><p>técnico, econômico ou financeiro. Ocorrendo a despedida, caberá ao empregador, em caso</p><p>de reclamação à Justiça do Trabalho, comprovar a existência de qualquer dos motivos</p><p>mencionados sob pena de ser condenado a reintegrar o empregado.</p><p>Em todos os locais de trabalho deverá haver iluminação adequada, natural ou artificial,</p><p>apropriada à natureza da atividade. A iluminação deverá ser uniformemente distribuída,</p><p>geral e difusa, a fim de evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes</p><p>excessivos.</p><p>Os locais de trabalho deverão ter ventilação natural, compatível com o serviço realizado.</p><p>A ventilação artificial será obrigatória sempre que a natural não preencha as condições de</p><p>conforto térmico.</p><p>Se as condições de ambiente se tornarem desconfortáveis, em virtude de instalações</p><p>geradoras de frio ou de calor, será obrigatório o uso de vestimenta adequada para o trabalho</p><p>em tais condições ou de capelas, anteparos, paredes duplas, isolamento térmico e recursos</p><p>similares, de forma que os empregados fiquem protegidos contra as radiações térmicas.</p><p>As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de dispositivos de partida e</p><p>parada e outros que se fizerem necessários para a prevenção de acidentes do trabalho,</p><p>especialmente quanto ao risco de acionamento acidental.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>31 de 86gran.com.br</p><p>As caldeiras, equipamentos e recipientes em geral que operam sob pressão deverão</p><p>dispor de válvula e outros dispositivos de segurança, que evitem seja ultrapassada a pressão</p><p>interna de trabalho compatível com a sua resistência.</p><p>O Ministério do Trabalho expedirá normas complementares quanto à segurança das</p><p>caldeiras, fornos e recipientes sob pressão, especialmente quanto ao revestimento interno,</p><p>à localização, à ventilação dos locais e outros meios de eliminação de gases ou vapores</p><p>prejudiciais à saúde, e demais instalações ou equipamentos necessários à execução segura</p><p>das tarefas de cada empregado.</p><p>Temos que destacar as atividades insalubres e perigosas:</p><p>INSALUBRES: serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua</p><p>natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos</p><p>à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do</p><p>agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.</p><p>Obs .: Se tiver um tempinho, estude a NR 15, para entender sobre insalubridade, e a NR</p><p>16, para a periculosidade.</p><p>A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá:</p><p>com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;</p><p>com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade</p><p>do agente agressivo a limites de tolerância.</p><p>O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos</p><p>pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40%</p><p>(quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário mínimo da</p><p>região, segundo se classifiquem no grau máximo, médio e mínimo.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>32 de 86gran.com.br</p><p>PERICULOSIDADE: são consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da</p><p>regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua</p><p>natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição</p><p>permanente do trabalhador a:</p><p>inflamáveis, explosivos ou energia elétrica;</p><p>roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou</p><p>patrimonial.</p><p>Obs .: São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta.</p><p>O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30%</p><p>(trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios</p><p>ou participações nos lucros da empresa.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>33 de 86gran.com.br</p><p>7. CONTRATO DE TRABALHO7. CONTRATO DE TRABALHO</p><p>Tema importantíssimo para nossas provas objetivas. Eu o estudarei com você mediante</p><p>esquematização dos dispositivos da CLT para nossa melhor fixação.</p><p>A regra é CONTRATO DE TRABALHO POR PRAZO INDETERMINADO.</p><p>Existe também o contrato de trabalho por prazo determinado, que, como o nome</p><p>denomina, tem expectativa certa de encerramento e só pode existir em determinadas</p><p>condições.</p><p>Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação</p><p>de emprego.</p><p>Qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa, não existe vínculo</p><p>empregatício entre ela e seus associados, nem entre estes e os tomadores de serviços</p><p>daquela, salvo se houver configuração de fraude.</p><p>A prova do contrato individual do trabalho será feita pelas anotações constantes da carteira</p><p>profissional ou por instrumento escrito e suprida por todos os meios permitidos em direito.</p><p>Em caso de falta de prova ou inexistindo cláusula expressa a tal respeito, haverá</p><p>entendimento de que o empregado se obrigou a todo e qualquer serviço compatível com</p><p>a sua condição pessoal.</p><p>ALTERAÇÃO LEGISLATIVA EM 2023: não existe vínculo empregatício entre entidades</p><p>religiosas de qualquer denominação ou natureza ou instituições de ensino vocacional e</p><p>ministros de confissão religiosa, membros de instituto de vida consagrada, de congregação</p><p>ou de ordem religiosa, ou quaisquer outros que a eles se equiparem, ainda que se dediquem</p><p>parcial ou integralmente a atividades ligadas à administração da entidade ou instituição a</p><p>que estejam vinculados ou estejam em formação ou treinamento.</p><p>O disposto não se aplica em caso de desvirtuamento da finalidade religiosa e voluntária.</p><p>Ex: fraude. Mesmo raciocínio das cooperativas.</p><p>As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes</p><p>interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos</p><p>contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>CLT Esquematizada em Resumo para as Provas Objetivas de Concurso</p><p>Professora: Maria Rafaela</p><p>34 de 86gran.com.br</p><p>Contrato de Trabalho por Prazo Determinado Contrato de Trabalho por Prazo Indeterminado</p><p>Considera-se como de prazo</p>