De outro lado, revestem-se também da condição de dever jurídico na medida em que impõem ao empregado a abstenção do exercício de qualquer atividade laborativa durante o período concessivo. Isso vale para atividades em favor tanto do empregador quanto de terceiros – salvo hipótese excepcional de coexistência contratual anterior, expressamente admitida nos termos do artigo 138 da CLT (Brasil, 1943). A partir dessas informações, considere-se parte da situação a seguir: Você, profissional atuante na seara trabalhista, foi procurado por Ricardo Augusto, adolescente de 16 anos, contratado na condição de menor aprendiz por uma empresa do setor de tecnologia. Durante a consulta, o jovem relatou que procurou seu supervisor para solicitar um período de 15 dias de férias, alinhado a uma programação familiar previamente organizada. Contudo, seu pedido foi recusado pelo empregador, que justificou a negativa com base na CLT. Segundo ele, por se tratar de empregado menor de 18 anos, as férias deveriam ser concedidas, obrigatoriamente, de maneira integral, ou seja, em um único período de 30 dias, sem possibilidade de fracionamento. Atento às transformações recentes no ordenamento jurídico e interessado em compreender plenamente