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<p>pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YjEzMzoyMjll:RnJpLCAxOCBPY3QgMjAyNCAyMjo0NjowMiAtMDMwMA==</p><p>www.pciconcursos.com.br</p><p>PROFISSIONAL DE ATENDIMENTO INTEGRADO</p><p>PSICÓLOGO</p><p>1</p><p>54</p><p>EDITAL DE</p><p>CONCURSO PÚBLICO</p><p>No 01/2011</p><p>PROFISSIONAL DE ATENDIMENTO INTEGRADO</p><p>PSICÓLOGO</p><p>LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.</p><p>01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:</p><p>a) este caderno, com o tema da REDAÇÃO (com valor de 40,0 pontos) e o enunciado das 60 (sessenta) questões objetivas,</p><p>sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição:</p><p>b) 1 folha para o desenvolvimento da REDAÇÃO grampeada ao CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas das questões</p><p>objetivas formuladas nas provas.</p><p>02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no</p><p>CARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal.</p><p>03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, a caneta esferográfica</p><p>transparente de tinta na cor preta.</p><p>04 - A REDAÇÃO deverá ser feita com caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta.</p><p>05 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e</p><p>preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta,</p><p>de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcação</p><p>completamente, sem deixar claros.</p><p>Exemplo:</p><p>06 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO-</p><p>-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado em suas margens</p><p>superior e/ou inferior - BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.</p><p>07 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); só</p><p>uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais de uma</p><p>alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.</p><p>08 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.</p><p>09 - SERÁ ELIMINADO do Concurso Público o candidato que:</p><p>a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,</p><p>headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;</p><p>b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RES-</p><p>POSTA grampeado à folha para o desenvolvimento da REDAÇÃO;</p><p>c) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA e/ou a folha para o desenvolvimento da</p><p>REDAÇÃO, quando terminar o tempo estabelecido.</p><p>d) não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA.</p><p>Obs.: O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início das mesmas.</p><p>Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOS-</p><p>TA e/ou a folha para o desenvolvimento da REDAÇÃO, a qualquer momento.</p><p>10 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no</p><p>CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.</p><p>11 - Quando terminar, entregue ao fiscal o CADERNO DE QUESTÕES E O CARTÃO-RESPOSTA grampeado à folha para o</p><p>desenvolvimento da REDAÇÃO e ASSINE A LISTA DE PRESENÇA.</p><p>12 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS E DE REDAÇÃO É DE 4 (QUATRO) HORAS</p><p>E 30 (TRINTA) MINUTOS, incluído o tempo para a marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA, findo o qual o candidato deverá,</p><p>obrigatoriamente, entregar o CADERNO DE QUESTÕES E O CARTÃO-RESPOSTA grampeado à folha para o desenvolvi-</p><p>mento da REDAÇÃO.</p><p>13 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a realização das mesmas, no</p><p>endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).</p><p>Questões Objetivas No das Questões Valor por questão Total</p><p>Conhecimentos Básicos</p><p>Língua Portuguesa 1 a 8</p><p>1,00 ponto 25,00 pontosConhecimentos de Informática 9 a 12</p><p>Legislação SUS 13 a 25</p><p>Conhecimentos Específicos 26 a 60 2,00 pontos 70,00 pontos</p><p>Redação - - 40,00 pontos</p><p>pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YjEzMzoyMjll:RnJpLCAxOCBPY3QgMjAyNCAyMjo0NjowMiAtMDMwMA==</p><p>www.pciconcursos.com.br</p><p>PROFISSIONAL DE ATENDIMENTO INTEGRADO</p><p>PSICÓLOGO</p><p>2</p><p>RASCUNHO</p><p>_________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________</p><p>________________________________________________________________________________________________</p><p>pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YjEzMzoyMjll:RnJpLCAxOCBPY3QgMjAyNCAyMjo0NjowMiAtMDMwMA==</p><p>www.pciconcursos.com.br</p><p>PROFISSIONAL DE ATENDIMENTO INTEGRADO</p><p>PSICÓLOGO</p><p>3</p><p>REDAÇÃO</p><p>Texto I</p><p>Estatuto do idoso</p><p>Art. 1o É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou</p><p>superior a 60 (sessenta) anos.</p><p>Art. 2o O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral</p><p>de que trata esta Lei, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios,</p><p>todas as oportunidades e facilidades, para</p><p>preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições</p><p>de liberdade e dignidade.</p><p>Art. 3o É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta</p><p>prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao tra-</p><p>balho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.</p><p>Art. 15. É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, garan-</p><p>tindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção,</p><p>promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam preferencialmente</p><p>os idosos.</p><p>Art. 18. As instituições de saúde devem atender aos critérios mínimos para o atendimento às necessidades do idoso,</p><p>promovendo o treinamento e a capacitação dos profissionais, assim como orientação a cuidadores familiares e grupos</p><p>de autoajuda.</p><p>Art. 46. A política de atendimento ao idoso far-se-á por meio do conjunto articulado de ações governamentais e não</p><p>governamentais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.</p><p>Art. 47. São linhas de ação da política de atendimento:</p><p>I – políticas sociais básicas;</p><p>II – políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo, para aqueles que necessitarem;</p><p>III – serviços especiais de prevenção e atendimento às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso,</p><p>crueldade e opressão;</p><p>IV – serviço de identifi cação e localização de parentes ou responsáveis por idosos abandonados em hospitais e</p><p>instituições de longa permanência;</p><p>V – proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos dos idosos;</p><p>VI – mobilização da opinião pública no sentido da participação dos diversos segmentos da sociedade no atendimento</p><p>do idoso.</p><p>BRASIL. Lei no 10.741, de 1 de outubro de 2003. Estatuto do idoso. Diário Ofi cial [da] República Federativa do Brasil,</p><p>Poder Executivo, Brasília, DF, 3 out. 2003. Adaptado.</p><p>Texto II</p><p>Rumo a um mundo de centenários</p><p>Quem tem por volta de 40 anos de idade hoje, ou menos, pode ir se preparando: se os especialistas estiverem</p><p>certos, suas chances de chegar aos cem serão muito maiores, e em condições muito próximas das que vive atual-</p><p>mente. Este acréscimo na expectativa e qualidade de vida virá de diversos avanços esperados para as próximas</p><p>décadas em áreas como medicina regenerativa, células-tronco e biologia molecular que, segundo alguns, não só vão</p><p>interromper o processo de envelhecimento como podem até revertê-lo.</p><p>— Nos últimos 100 anos houve um aumento da expectativa de vida em mais de 30 anos. Agora, os cálculos</p><p>são que, nos próximos 30 anos, a cada ano que você vive, vai conseguir viver mais um em virtude do que está sendo</p><p>descoberto e aplicado pela medicina. Há um avanço muito grande que mostra que há formas de subverter ou mani-</p><p>pular essa expectativa de vida entendendo melhor como funcionam as células e o organismo, afirma o neurocientista</p><p>Stevens Rehen.</p><p>BAIMA, Cesar. Rumo a um mundo de centenários. Ciência/Saúde. O Globo. 3 jul. 2011. p. 46. Adaptado.</p><p>pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YjEzMzoyMjll:RnJpLCAxOCBPY3QgMjAyNCAyMjo0NjowMiAtMDMwMA==</p><p>www.pciconcursos.com.br</p><p>PROFISSIONAL DE ATENDIMENTO INTEGRADO</p><p>PSICÓLOGO</p><p>4</p><p>O envelhecimento populacional tem sido considerado uma das principais conquistas científicas e sociais dos séculos XX</p><p>e XXI, trazendo grandes desafios para as políticas públicas. A legislação brasileira incorporou grande parte das sugestões</p><p>das assembleias internacionais, mas é preciso garantir que essas leis melhorem, efetivamente, o cotidiano dos idosos em</p><p>nosso país.</p><p>As mudanças nos sistemas de seguridade social têm contribuído para o bem-estar dos indivíduos nessa etapa da vida.</p><p>É importante, agora, garantir acesso universal aos serviços de saúde pública, em todos os aspectos envolvidos.</p><p>Tomando como ponto de partida essas reflexões, elabore um texto dissertativo-argumentativo, em que você DISCUTA AS</p><p>POLÍTICAS PÚBLICAS, ENTRE ELAS A DA SAÚDE, NECESSÁRIAS PARA ENFRENTAR O IMPACTO SOCIOECONÔ-</p><p>MICO DO ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO EM NOSSO PAÍS. Justifique sua posição com argumentos.</p><p>Instruções:</p><p>a) ao desenvolver o tema proposto, selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para defender seu ponto</p><p>de vista, elaborando propostas para a solução do problema discutido em seu texto;</p><p>b) a produção do texto deverá demonstrar domínio da língua escrita padrão;</p><p>c) a Redação não deverá fugir ao tema;</p><p>d) o texto deverá ter, no mínimo, 25 linhas e, no máximo, 30 linhas, mantendo-se no limite de espaço a ele destinado;</p><p>e) o texto não deve ser escrito em forma de poema (versos) ou de narrativa;</p><p>f) o texto definitivo deverá ser passado para a folha para o desenvolvimento da REDAÇÃO, pois não será considerado</p><p>o que for escrito na Folha de Rascunho;</p><p>g) a Redação definitiva deverá ser feita com caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta;</p><p>h) a Redação deverá ser feita com letra legível, sem o que se torna impossível a sua correção;</p><p>i) a Redação não deverá ser identificada por meio de assinatura ou qualquer outra marca ou sinal.</p><p>pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YjEzMzoyMjll:RnJpLCAxOCBPY3QgMjAyNCAyMjo0NjowMiAtMDMwMA==</p><p>www.pciconcursos.com.br</p><p>PROFISSIONAL DE ATENDIMENTO INTEGRADO</p><p>PSICÓLOGO</p><p>5</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>Texto I</p><p>A FORÇA DO PENSAMENTO</p><p>Leia a seguir a entrevista com o neurocientista Miguel</p><p>Nicolelis sobre seu novo livro, em que discute como a</p><p>ligação entre cérebro e máquina revolucionará a me-</p><p>dicina e o modo como iremos nos relacionar.</p><p>No futuro, controlaremos máquinas e resolveremos</p><p>problemas de saúde pelo comando da mente.</p><p>Revista Galileu: O que é uma interface cérebro-má-</p><p>quina?</p><p>Miguel Nicolelis: Basicamente, é o envio de informa-</p><p>ções por pensamento. Transferimos o sinal elétrico</p><p>do cérebro, codificado de forma digital, sem fio, a</p><p>equipamentos adaptados para receber esse coman-</p><p>do. Com essa união da mente a sistemas virtuais, po-</p><p>deremos ter grandes avanços na medicina já nos pró-</p><p>ximos anos. A curto prazo, a paralisia é nosso foco.</p><p>Trabalhamos para fazer quadriplégicos andarem</p><p>usando uma espécie de esqueleto externo controla-</p><p>do pela mente. A longo prazo, tentaremos encontrar</p><p>formas de reduzir o processo neurodegenerativo ou</p><p>as lesões neuronais. Mais adiante, o objetivo será</p><p>chegar à melhora de funções cognitivas.</p><p>Revista Galileu: A interação direta com as máquinas</p><p>mudará o modo como nos comunicamos?</p><p>Miguel Nicolelis: Por completo. Internet, redes sociais</p><p>e voz são interfaces lentas. Digitação, e até mesmo a</p><p>linguagem, são imprecisas. Se você pudesse intera-</p><p>gir com milhões de pessoas por pensamento ao mes-</p><p>mo tempo, aumentaria a velocidade de comunicação</p><p>e essas interações seriam muito mais vívidas e reais.</p><p>Não haveria interface entre você e a máquina, seria</p><p>uma interação quase que como uma fusão, um in-</p><p>consciente coletivo, uma rede social feita apenas por</p><p>pensamentos. A linguagem passa a se transformar</p><p>num meio secundário de comunicação. Isso só ocor-</p><p>rerá daqui a centenas e centenas de anos.</p><p>Revista Galileu: Que mudanças ocorreriam em uma</p><p>sociedade que se comunica assim?</p><p>Miguel Nicolelis: Essa tecnologia pode realmente li-</p><p>bertar a percepção dos limites. Com o cérebro, con-</p><p>seguiremos controlar os mais diferentes artefatos</p><p>mecânicos, robóticos, virtuais, computacionais. Além</p><p>disso, poderemos também criar novos sentidos.</p><p>PAVARIN, Guilherme. A força do pensamento: entrevista com Miguel</p><p>Nicolelis. Revista Galileu, n. 236, São Paulo: Globo. mar. 2011, p. 11-13.</p><p>Adaptado.</p><p>5</p><p>10</p><p>15</p><p>20</p><p>25</p><p>30</p><p>35</p><p>40</p><p>1</p><p>Segundo o neurologista entrevistado, a sociedade do</p><p>futuro transformará a linguagem em meio secundário de</p><p>comunicação porque</p><p>(A) artefatos robóticos serão responsáveis por emitir</p><p>mensagens</p><p>automaticamente.</p><p>(B) equipamentos modernos serão responsáveis pela di-</p><p>gitação das mensagens.</p><p>(C) sistemas virtuais permitirão que o cérebro envie infor-</p><p>mações por pensamento.</p><p>(D) máquinas eficientes terão a capacidade de registrar</p><p>por escrito as mensagens.</p><p>(E) linguagens de caráter visual serão criadas para subs-</p><p>tituir a linguagem verbal.</p><p>2</p><p>Normalmente, utiliza-se a conjunção “porque” para</p><p>expressar a relação lógica de causalidade entre duas</p><p>ideias em um texto. Mas essa relação pode ocorrer,</p><p>também, entre duas frases que se relacionam sem a</p><p>presença explícita dessa conjunção, como em</p><p>(A) “Com essa união da mente a sistemas virtuais, podere-</p><p>mos ter grandes avanços na medicina já nos próximos</p><p>anos. A curto prazo, a paralisia é nosso foco.” (�. 13-15)</p><p>(B) “A longo prazo, tentaremos encontrar formas de re-</p><p>duzir o processo neurodegenerativo ou as lesões</p><p>neuronais. Mais adiante, o objetivo será chegar à</p><p>melhora de funções cognitivas.” (�. 18-21)</p><p>(C) “Internet, redes sociais e voz são interfaces len-</p><p>tas. Digitação e, até mesmo, a linguagem são</p><p>imprecisas.” (�. 24-26)</p><p>(D) “A linguagem passa a se transformar num meio se-</p><p>cundário de comunicação. Isso só ocorrerá daqui a</p><p>centenas e centenas de anos.” (�. 33-35)</p><p>(E) “Essa tecnologia pode realmente libertar a percep-</p><p>ção dos limites. Com o cérebro, conseguiremos con-</p><p>trolar os mais diferentes artefatos mecânicos, robóti-</p><p>cos, virtuais, computacionais.” (�. 38-41)</p><p>3</p><p>Os critérios que regulam o emprego do sinal indicativo da</p><p>crase, na língua escrita padrão, determinam os casos em</p><p>que seu uso é obrigatório, facultativo ou proibido. Na frase</p><p>“Transferimos o sinal elétrico do cérebro, codificado de for-</p><p>ma digital, sem fio, a equipamentos adaptados para rece-</p><p>ber esse comando.” (�. 10-13) o uso desse sinal é PROIBI-</p><p>DO, porque, nesse caso, se aplica a mesma regra que em</p><p>(A) “Com essa união da mente a sistemas virtuais, po-</p><p>deremos ter grandes avanços na medicina já nos pró-</p><p>ximos anos.” (�. 13-15)</p><p>(B) “[...] tentaremos encontrar formas de reduzir o pro-</p><p>cesso neurodegenerativo ou as lesões neuronais.”</p><p>(�. 18-20)</p><p>(C) “Não haveria interface entre você e a máquina [...]”</p><p>(�. 30)</p><p>(D) “A linguagem passa a se transformar num meio se-</p><p>cundário de comunicação.” (�. 33-34)</p><p>(E) “Essa tecnologia pode realmente libertar a percepção</p><p>dos limites.” (�. 38-39)</p><p>pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YjEzMzoyMjll:RnJpLCAxOCBPY3QgMjAyNCAyMjo0NjowMiAtMDMwMA==</p><p>www.pciconcursos.com.br</p><p>PROFISSIONAL DE ATENDIMENTO INTEGRADO</p><p>PSICÓLOGO</p><p>6</p><p>4</p><p>Considere as afirmativas a seguir acerca das palavras em</p><p>destaque.</p><p>I – Em “Com essa união da mente a sistemas virtuais,</p><p>poderemos ter grandes avanços na medicina já nos</p><p>próximos anos.” (�. 13-15), a palavra destacada refe-</p><p>re-se a sistemas que existem apenas potencialmen-</p><p>te, não como realidade.</p><p>II – Em “Internet, redes sociais e voz são interfaces len-</p><p>tas.” (�. 24-25), a palavra destacada refere-se aos</p><p>meios pelos quais o usuário interage com um progra-</p><p>ma ou sistema operacional.</p><p>III – Em “[...] essas interações seriam muito mais vívidas</p><p>e reais. [...]” (�. 29), a palavra destacada se refere a</p><p>interações mais verdadeiras.</p><p>IV – Em “Com o cérebro, conseguiremos controlar os mais</p><p>diferentes artefatos mecânicos, [...]” (�. 39-41), a pa-</p><p>lavra destacada se refere a aparelhos ou dispositivos.</p><p>São corretas APENAS as afirmativas</p><p>(A) I e II</p><p>(B) II e III</p><p>(C) I, II e III</p><p>(D) I, II e IV</p><p>(E) I, III e IV</p><p>Texto II</p><p>A história de nós mesmos</p><p>Somos dependentes da memória — e é justificá-</p><p>vel que sejamos. É essa faculdade que nos permite</p><p>desde executar tarefas básicas do dia a dia — como</p><p>escovar os dentes, ir ao mercado e encontrar o ca-</p><p>minho de volta para casa — até aprender (e fixar)</p><p>conceitos, procedimentos ou teorias complexas. E é</p><p>fundamental para nossa proteção, pois nos lembrar-</p><p>mos de que fogo queima e que nos envolvermos em</p><p>certas situações é prejudicial (ou até fatal) muitas</p><p>vezes garante a sobrevivência física e o bem-estar</p><p>emocional. É também a capacidade mnêmica que</p><p>nos possibilita conectar informações e transmitir nos-</p><p>sas histórias — tanto coletivas quanto pessoais. E</p><p>oferece o contorno de nossa identidade, permitindo</p><p>até mesmo planejar o futuro. Recentemente, pesqui-</p><p>sadores comprovaram que as áreas cerebrais envol-</p><p>vidas na produção de projeções e planejamentos são</p><p>as mesmas usadas na manutenção de recordações.</p><p>Essa constatação vai ao encontro de uma ideia</p><p>com a qual a psicanálise trabalha há mais de um sé-</p><p>culo: elaborar o que se viveu para escapar da repe-</p><p>tição e encontrar possibilidades de futuro. Hoje os</p><p>cientistas sabem que nossas recordações não são</p><p>reproduções fiéis do que vivemos.</p><p>LEAL, Gláucia. Revista Mente e Cérebro, Edição especial n. 27.</p><p>São Paulo: Ediouro Duetto Editorial Ltda. Adaptado.</p><p>5</p><p>De acordo com o Texto II, a memória é fundamental para</p><p>nossa proteção porque</p><p>(A) assegura a sobrevivência física e também o bem-es-</p><p>tar emocional.</p><p>(B) impede que seres humanos se beneficiem de experiên-</p><p>cias passadas.</p><p>(C) oferece informações práticas sobre hábitos saudáveis</p><p>ao organismo.</p><p>(D) possibilita a descoberta de como o cérebro produz</p><p>lembranças.</p><p>(E) revive as recordações traumáticas que devemos es-</p><p>quecer.</p><p>6</p><p>A justificativa do emprego do sinal de pontuação está</p><p>ERRADA em</p><p>(A) “Somos dependentes da memória — e é justificável</p><p>que sejamos.” (�. 1-2) - Emprego do travessão para</p><p>introduzir um comentário.</p><p>(B) “É essa faculdade que nos permite desde executar ta-</p><p>refas básicas do dia a dia — como escovar os dentes,</p><p>ir ao mercado e encontrar o caminho de volta para</p><p>casa [...]” (�. 2-5) - Emprego do travessão para intro-</p><p>duzir uma enumeração.</p><p>(C) “[...] pois nos lembrarmos de que fogo queima e que</p><p>nos envolvermos em certas situações é prejudicial (ou</p><p>até fatal) muitas vezes garante a sobrevivência física</p><p>e o bem-estar emocional.” (�. 7-11) - Emprego dos pa-</p><p>rênteses para acrescentar uma informação.</p><p>(D) “É também a capacidade mnêmica que nos possibilita</p><p>conectar informações e transmitir nossas histórias —</p><p>tanto coletivas quanto pessoais.” (�. 11-13) - Emprego</p><p>do travessão para inserir um detalhamento da infor-</p><p>mação.</p><p>(E) “E oferece o contorno de nossa identidade, permitindo</p><p>até mesmo planejar o futuro.” (�. 13-15) - Emprego da</p><p>vírgula para indicar a supressão de uma palavra.</p><p>5</p><p>10</p><p>15</p><p>20</p><p>pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YjEzMzoyMjll:RnJpLCAxOCBPY3QgMjAyNCAyMjo0NjowMiAtMDMwMA==</p><p>www.pciconcursos.com.br</p><p>PROFISSIONAL DE ATENDIMENTO INTEGRADO</p><p>PSICÓLOGO</p><p>7</p><p>7</p><p>O ofício é a forma de correspondência oficial em que se estabelece a comunicação entre órgãos oficiais, ou de um órgão</p><p>oficial para uma pessoa. Deve ser redigido no padrão culto da língua, segue um esquema preestabelecido e não deve</p><p>apresentar rasura. O texto que segue é um exemplo de ofício.</p><p>A respeito desse tipo de correspondência, considere as afirmações abaixo.</p><p>I – Um ofício deve conter identifi cação do destinatário, agradecimento, recibo, mensagem.</p><p>II – Um ofício deve conter fundamentação legal, saudação fi nal, experiência profi ssional.</p><p>III – Um ofício deve conter local e data, mensagem, saudação fi nal, assinatura e cargo do remetente.</p><p>IV – Um ofício deve conter número do documento, saudação fi nal, identifi cação do destinatário.</p><p>Estão corretas APENAS as afirmações</p><p>(A) I e II (B) I e III (C) II e III (D) II e IV (E) III e IV</p><p>8</p><p>A correspondência oficial é uma espécie formal de comunicação, estabelecida entre os órgãos do poder público para ela-</p><p>borar atos normativos e comunicações. É pautada por uma padronização de linguagem e de estrutura, que se caracteriza</p><p>por: padrão culto da linguagem, impessoalidade, formalidade, clareza, concisão, uniformidade, uso adequado dos prono-</p><p>mes de tratamento. Para que as comunicações sejam compreendidas por todo e qualquer cidadão, há que evitar o uso de</p><p>uma linguagem restrita a determinados grupos, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão técnico. Ofícios,</p><p>memorandos, atas são exemplos</p><p>de correspondência oficial.</p><p>Com relação ao emprego dos pronomes de tratamento, é INCORRETO afirmar que</p><p>(A) esses pronomes exigem forma verbal conjugada na terceira pessoa gramatical.</p><p>(B) o pronome Vossa Excelência é utilizado em correspondência dirigida às altas autoridades do governo.</p><p>(C) o gênero gramatical do adjetivo relacionado a um pronome de tratamento deve coincidir com o sexo da pessoa a que</p><p>se refere.</p><p>(D) o pronome Vossa Eminência deve ser empregado em correspondência dirigida a reitores de universidades.</p><p>(E) os pronomes possessivos referidos aos pronomes de tratamento são flexionados na terceira pessoa.</p><p>SECRETARIA DE CULTURA DO ESTADO X</p><p>Ofício no 10/2011</p><p>Cidade Y, 30 de junho de 2011.</p><p>Exmo. Senhor</p><p>J. Cardoso</p><p>Governador do Estado X</p><p>Senhor Governador,</p><p>Será realizada, no próximo dia 15 de julho, às 14 horas, em sessão pública, uma homenagem ao es-</p><p>critor N. Fernandes. Será para nós uma grande honra se V. Exa. puder prestigiar esse evento com sua</p><p>presença.</p><p>Atenciosas saudações,</p><p>A. Miranda</p><p>Secretário de Cultura do Estado X</p><p>pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YjEzMzoyMjll:RnJpLCAxOCBPY3QgMjAyNCAyMjo0NjowMiAtMDMwMA==</p><p>www.pciconcursos.com.br</p><p>PROFISSIONAL DE ATENDIMENTO INTEGRADO</p><p>PSICÓLOGO</p><p>8</p><p>CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA</p><p>9</p><p>Sobre os sistemas operacionais Microsoft Windows que</p><p>suportam as tecnologias de 32 bits e de 64 bits, considere</p><p>as afirmativas a seguir.</p><p>I - A versão de 64 bits processa grandes quantidades</p><p>de RAM (memória de acesso aleatório) com efi ciên-</p><p>cia superior à de um sistema de 32 bits.</p><p>II - Os drivers para versões de 32 bits funcionam cor-</p><p>retamente em computadores que executam versões</p><p>de 64 bits.</p><p>III - Se um programa for especialmente projetado para</p><p>a versão de 64 bits, ele funcionará normalmente na</p><p>versão de 32 bits.</p><p>Está correto APENAS o que se afirma em</p><p>(A) I</p><p>(B) II</p><p>(C) III</p><p>(D) I e II</p><p>(E) II e III</p><p>10</p><p>Qual dispositivo possibilita a comunicação entre redes de</p><p>arquiteturas distintas?</p><p>(A) Buster</p><p>(B) Channel</p><p>(C) Gateway</p><p>(D) Firmware</p><p>(E) Display</p><p>11</p><p>No modelo TCP/IP, a interface com redes Ethernet e</p><p>Token Ring, entre outras, é feita na camada</p><p>(A) de Rede</p><p>(B) de Aplicação</p><p>(C) de Transporte</p><p>(D) Física</p><p>(E) Síncrona</p><p>12</p><p>Criar cópias de si mesmo de um computador para outro</p><p>de forma automática, com capacidade de se replicar em</p><p>grande volume, é característica de uma praga eletrônica</p><p>denominada</p><p>(A) Trojan Horse</p><p>(B) Opteron</p><p>(C) Freeware</p><p>(D) Shareware</p><p>(E) Worm</p><p>LEGISLAÇÃO SUS</p><p>13</p><p>O Sistema Único de Saúde implica ações e serviços pú-</p><p>blicos de saúde que integram uma rede regionalizada hie-</p><p>rarquizada e que, de acordo com a Constituição Federal,</p><p>organizar-se-á por algumas diretrizes.</p><p>A esse respeito, considere as afirmativas abaixo.</p><p>I - A descentralização é uma diretriz do SUS, com dire-</p><p>ção única em cada esfera de governo.</p><p>II - O SUS busca, como diretriz, um atendimento parcial,</p><p>com prioridade para as atividades assistencialistas,</p><p>sem prejuízo dos serviços assistenciais.</p><p>III - O SUS tem como uma das diretrizes a participação</p><p>da comunidade.</p><p>É correto APENAS o que se afirma em</p><p>(A) I</p><p>(B) II</p><p>(C) III</p><p>(D) I e III</p><p>(E) II e III</p><p>14</p><p>Para os efeitos do Código Municipal de Saúde, art. 37 da Lei</p><p>municipal no 5.504/1999, (Salvador-BA), considera(m)-se</p><p>informação(ões) epidemiológica(s)</p><p>(A) a execução das ações de controle de higiene</p><p>(B) as notificações facultativas sobre acidentes do trabalho</p><p>(C) as declarações de nascimento e óbitos</p><p>(D) o registro das ações de controle do meio ambiente</p><p>(E) os resultados de investigação de poluição do meio</p><p>ambiente</p><p>15</p><p>A Portaria GM/MS no 698, de 30 de março de 2006, define</p><p>que o custeio das ações de saúde é responsabilidade das</p><p>três esferas de gestão do SUS, estatuindo cinco blocos de</p><p>financiamento.</p><p>NÃO está de acordo com o estabelecido nessa Portaria a</p><p>afirmação de que</p><p>(A) os recursos federais para custeio de ações e serviços</p><p>de saúde serão transferidos a Estados, Distrito Fede-</p><p>ral e Municípios, de forma automática, fundo a fundo,</p><p>observando os atos normativos específicos referentes</p><p>a cada bloco.</p><p>(B) os recursos de cada Bloco de Financiamento devem</p><p>ser aplicados, exclusivamente, nas ações e serviços</p><p>de saúde relacionados ao Bloco.</p><p>(C) no Bloco de Financiamento da Assistência Farmacêu-</p><p>tica, os recursos devem ser aplicados, exclusivamen-</p><p>te, nas ações definidas para cada Componente que</p><p>compõem o Bloco.</p><p>(D) o Bloco da Atenção Básica será constituído por dois</p><p>componentes: Piso de Atenção Básica – PAB Fixo e</p><p>Piso da Atenção Básica Variável – PAB Variável.</p><p>(E) o Bloco de Financiamento para a Vigilância em Saúde</p><p>será constituído por um componente: o da Vigilância</p><p>em Gestão de Limpeza.</p><p>pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YjEzMzoyMjll:RnJpLCAxOCBPY3QgMjAyNCAyMjo0NjowMiAtMDMwMA==</p><p>www.pciconcursos.com.br</p><p>PROFISSIONAL DE ATENDIMENTO INTEGRADO</p><p>PSICÓLOGO</p><p>9</p><p>16</p><p>Os Recursos do Fundo Nacional de Saúde, de acordo</p><p>com a Lei no 8.142, de 1990, serão alocados como</p><p>(A) investimentos previstos no Plano Anual do Ministério</p><p>do Planejamento</p><p>(B) investimentos previstos no Plano Quinquenal do Mi-</p><p>nistério da Saúde</p><p>(C) investimentos previstos em lei orçamentária, de inicia-</p><p>tiva do Poder Executivo e aprovados pelo Conselho</p><p>Nacional</p><p>(D) cobertura das ações e serviços, em geral, do Ministé-</p><p>rio da Previdência</p><p>(E) despesas de custeio e de capital do Ministério do Pla-</p><p>nejamento</p><p>17</p><p>A Lei Federal no 8.080/1990 prevê que</p><p>(A) a participação complementar dos serviços privados</p><p>para garantir a cobertura assistencial do SUS será</p><p>formalizada mediante concessão, estabelecida por</p><p>normas predominantemente privadas.</p><p>(B) a utilização do critério baseado no perfil demográfico</p><p>é vedada para o estabelecimento de valores a serem</p><p>transferidos a Estados, Distrito Federal e Municípios.</p><p>(C) os cargos e funções de chefia, direção e assessora-</p><p>mento, no âmbito do SUS, só poderão ser exercidos</p><p>em regime de tempo integral.</p><p>(D) os Municípios, dentre as atribuições estatuídas nessa</p><p>lei, ficam vedados de administrar os recursos orça-</p><p>mentários e financeiros destinados à saúde, em cada</p><p>ano.</p><p>(E) os serviços de saúde das Forças Armadas, em tempo</p><p>de guerra, serão integrados ao Sistema Único de Saú-</p><p>de, independente de formalização de convênio.</p><p>18</p><p>O art. 198 da Constituição brasileira estabelece que “as</p><p>ações e serviços públicos de saúde integram uma rede</p><p>regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema</p><p>único”.</p><p>Rede regionalizada e hierarquizada significa que os</p><p>(A) serviços de saúde devem estar ancorados em uma</p><p>rede de atenção básica em cada região de saúde.</p><p>(B) serviços de saúde devem ser organizados em bases</p><p>territoriais definidas, de acordo com a distribuição da</p><p>população e o nível de complexidade dos serviços.</p><p>(C) serviços hospitalares de nível terciário devem neces-</p><p>sariamente estar contidos em cada região de saúde.</p><p>(D) ambulatórios, postos de saúde e as clínicas de saúde</p><p>da família devem subordinar-se a hospitais de nível</p><p>secundário e terciário em cada região.</p><p>(E) hospitais especializados constituem o ponto de coor-</p><p>denação do sistema de saúde em uma dada região.</p><p>19</p><p>A Lei Federal no 8.080/1990 que regula, em todo o território</p><p>nacional, as ações e serviços de saúde, estabelece, em</p><p>seu art. 7o, o princípio de “integralidade” dos cuidados de</p><p>saúde.</p><p>Esse princípio obriga a que</p><p>(A) os pacientes portadores de doenças agudas sejam</p><p>tratados em locais distintos daqueles dos portadores</p><p>de doenças crônicas.</p><p>(B) os serviços coletivos sejam prestados pelos municí-</p><p>pios, e os curativos, pelas outras esferas de governo,</p><p>de maneira integrada.</p><p>(C) o conjunto das ações e serviços preventivos e curati-</p><p>vos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso</p><p>em todos os níveis de complexidade do sistema, deve</p><p>compor um conjunto articulado e integrado.</p><p>(D) as equipes de saúde devem ser sempre multiprofis-</p><p>sionais, capazes de dar conta da unidade biopsicos-</p><p>social dos pacientes.</p><p>(E) serviços</p><p>de prevenção no âmbito da saúde pública</p><p>devem ser organizados para tratamento na rede de</p><p>hospitais e postos de saúde, e os de reabilitação em</p><p>centros especializados.</p><p>20</p><p>A Política Nacional de Atenção Básica (Portaria GM/MS</p><p>no 648/2006) estabelece a revisão de diretrizes e normas</p><p>para a organização da Atenção Básica para o Programa</p><p>Saúde da Família (PSF) e para o Programa Agentes Co-</p><p>munitários de Saúde (PACS).</p><p>Visando à operacionalização da Atenção Básica, definem-</p><p>-se como áreas estratégicas para atuação em todo o terri-</p><p>tório nacional a eliminação da</p><p>(A) AIDS, o controle de acidentes de trânsito, o controle</p><p>do diabetes e da hipertensão.</p><p>(B) hanseníase, o controle da tuberculose, o controle da</p><p>hipertensão arterial, o controle do diabetes mellitus, a</p><p>eliminação da desnutrição infantil, a saúde da criança,</p><p>a saúde da mulher, a saúde do idoso, a saúde bucal e</p><p>a promoção da saúde.</p><p>(C) desnutrição infantil, o controle dos acidentes do traba-</p><p>lho, o controle da tuberculose e a saúde da mulher.</p><p>(D) hanseníase, o controle da tuberculose, o controle da</p><p>hipertensão arterial, o controle do diabetes mellitus, a</p><p>eliminação da desnutrição infantil, a saúde da criança</p><p>e da mulher, a eliminação da AIDS.</p><p>(E) hanseníase, o controle da tuberculose, o controle da</p><p>hipertensão arterial, a saúde da mulher, da criança e</p><p>do idoso, o controle de acidentes de trânsito.</p><p>pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YjEzMzoyMjll:RnJpLCAxOCBPY3QgMjAyNCAyMjo0NjowMiAtMDMwMA==</p><p>www.pciconcursos.com.br</p><p>PROFISSIONAL DE ATENDIMENTO INTEGRADO</p><p>PSICÓLOGO</p><p>10</p><p>21</p><p>O chamado “Pacto pela Saúde”, estabelecido pela Reso-</p><p>lução MS no 399/2006, determina um conjunto de priori-</p><p>dades para intervenções em saúde no subcapítulo “Pacto</p><p>pela Vida”, de acordo com o perfil epidemiológico brasileiro.</p><p>As prioridades estabelecidas neste Pacto para as ende-</p><p>mias e doenças emergentes são</p><p>(A) malária, tétano neonatal, tuberculose, hanseníase e AIDS</p><p>(B) malária, leptospirose visceral, dengue e tuberculose</p><p>(C) malária, dengue, hepatites e tuberculose</p><p>(D) dengue, hanseníase, tuberculose, malária e influenza</p><p>(E) dengue, hanseníase, tuberculose e doença de Chagas</p><p>22</p><p>A estratégia de Saúde da Família visa à reorganização da</p><p>Atenção Básica no País, de acordo com os preceitos do</p><p>Sistema Único de Saúde (Portaria GM/MS no 648/2006).</p><p>Além dos princípios gerais da Atenção Básica, a estraté-</p><p>gia Saúde da Família deve</p><p>(A) atuar no território, realizando cadastramento domi-</p><p>ciliar, diagnóstico situacional, ações dirigidas aos</p><p>problemas de saúde de maneira pactuada com a</p><p>comunidade onde atua, buscando o cuidado dos in-</p><p>divíduos e das famílias ao longo do tempo, manten-</p><p>do sempre postura proativa frente aos problemas de</p><p>saúde-doença da população.</p><p>(B) dirigir-se aos problemas de saúde de maneira pactua-</p><p>da com a comunidade onde atua, buscando o cuidado</p><p>dos indivíduos e das famílias ao longo do tempo, man-</p><p>tendo sempre postura reativa frente aos problemas de</p><p>saúde-doença da população.</p><p>(C) dirigir-se exclusivamente aos problemas mais fre-</p><p>quentes de saúde do território onde atua.</p><p>(D) articular-se com as outras formas de atenção básica,</p><p>sem necessariamente ter caráter substitutivo.</p><p>(E) rever permanentemente as tecnologias mais adequa-</p><p>das para o enfrentamento das endemias locais.</p><p>23</p><p>Quando da identificação em uma unidade básica de saú-</p><p>de de um caso de tuberculose pulmonar bacilífero, sem</p><p>complicações clínicas maiores, o médico de família deve</p><p>(A) transferir o paciente para ser acompanhado pelo en-</p><p>fermeiro da unidade.</p><p>(B) encaminhar o paciente para um serviço de controle de</p><p>tuberculose da unidade mais próxima.</p><p>(C) convocar, por carta ou telefonema à unidade, todos os</p><p>membros da família para revisão junto à unidade.</p><p>(D) divulgar, publicamente, o caso para que todos os que</p><p>tenham mantido contato com o paciente agendem vi-</p><p>sitas à unidade.</p><p>(E) solicitar aos Agentes Comunitários de Saúde (ACS)</p><p>que compareçam ao domícilio do paciente, desenvol-</p><p>vam ações educativas e agendem consultas dos ex-</p><p>postos à unidade.</p><p>24</p><p>Quantas equipes de saúde da família são necessárias</p><p>para atender a um município de 40.000 habitantes?</p><p>(A) 5</p><p>(B) 10</p><p>(C) 15</p><p>(D) 20</p><p>(E) 23</p><p>25</p><p>Um paciente portador de câncer de pâncreas intratável,</p><p>em fase terminal, apresenta um quadro de pneumonia</p><p>aguda com insuficiência respiratória aguda, está lúcido e</p><p>recusa-se a ser internado, preferindo permanecer em seu</p><p>domicílio.</p><p>De acordo com a Portaria GM/MS no 1.820/2009, o mé-</p><p>dico deve</p><p>(A) sedar o paciente e transportá-lo para um hospital.</p><p>(B) reunir a família e solicitar autorização para internação</p><p>compulsória.</p><p>(C) abandonar o caso, solicitando ao paciente que procu-</p><p>re outro profissional.</p><p>(D) suspender qualquer medida terapêutica para abreviar</p><p>o sofrimento do paciente.</p><p>(E) respeitar a vontade do paciente e tratá-lo com os re-</p><p>cursos possíveis em seu domicílio.</p><p>RASCUNHO</p><p>pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YjEzMzoyMjll:RnJpLCAxOCBPY3QgMjAyNCAyMjo0NjowMiAtMDMwMA==</p><p>www.pciconcursos.com.br</p><p>PROFISSIONAL DE ATENDIMENTO INTEGRADO</p><p>PSICÓLOGO</p><p>11</p><p>CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS</p><p>26</p><p>A Portaria no 648/GM, de 28 de março de 2006, aprovou</p><p>a Política Nacional de Atenção Básica e estabeleceu</p><p>a revisão de diretrizes e normas para a organização da</p><p>Atenção Básica para a Estratégia Saúde da Família (PSF)</p><p>e o Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS).</p><p>A Atenção Básica caracteriza-se</p><p>(A) pelo atendimento individual que visa à promoção da</p><p>saúde física e mental, em seus aspectos mais simples</p><p>e em circunstâncias de menor complexidade.</p><p>(B) pelo caráter eminentemente preventivo e educativo,</p><p>pelo atendimento regionalizado e hierarquizado e pela</p><p>oferta de tratamento a populações menos favorecidas.</p><p>(C) pela maior especialização de seus agentes, o que per-</p><p>mite suplementar as estratégias do PSF e do PACS,</p><p>cujos agentes são fundamentalmente generalistas.</p><p>(D) por sua subordinação hierárquica ao PSF e ao PACS,</p><p>programas a que visa suplementar em situações em</p><p>que estes não se façam suficientes.</p><p>(E) por um conjunto de ações que visam a promover, a</p><p>proteger e a manter a saúde, bem como a prevenir</p><p>agravos, a fornecer diagnóstico, tratamento e reabi-</p><p>litação.</p><p>27</p><p>Em 2001, após 12 anos de tramitação no Congresso Na-</p><p>cional, a Lei Federal no 10.216 foi sancionada, dispondo</p><p>sobre a proteção e os direitos das pessoas com transtor-</p><p>nos mentais.</p><p>Essa Lei determina que as internações hospitalares de</p><p>pessoas acometidas de transtornos mentais</p><p>(A) estão proibidas nas localidades onde os dispositivos</p><p>substitutivos propostos pela reforma psiquiátrica já es-</p><p>tão em funcionamento.</p><p>(B) são indicadas apenas quando os recursos extra-hos-</p><p>pitalares se mostrarem insuficientes.</p><p>(C) são recomendadas em casos onde não há apoio fami-</p><p>liar ou social suficiente para o atendimento na região</p><p>em que o usuário habita.</p><p>(D) devem ser restritas às instituições asilares, reservan-</p><p>do os recursos da assistência integral aos dispositivos</p><p>substitutivos propostos pela reforma psiquiátrica.</p><p>(E) devem ser utilizadas só quando os objetivos do trata-</p><p>mento incluírem apenas os serviços médicos.</p><p>28</p><p>A avaliação diagnóstica que classifica a personalidade</p><p>entre tipos sensoriais ou intuitivos e tipos extrovertidos ou</p><p>introvertidos tem sua base na teoria</p><p>(A) psicanalítica freudiana</p><p>(B) da personologia de Henry Murray</p><p>(C) da psicologia analítica de Jung</p><p>(D) dos traços de Raymond Cattel</p><p>(E) dos traços de Gordon Allport</p><p>29</p><p>Os critérios gerais que orientam a entrevista inicial de um</p><p>processo psicodiagnóstico que utiliza técnicas projetivas</p><p>(A) incluem a interpretação das manifestações do incons-</p><p>ciente do paciente, de acordo com as técnicas psica-</p><p>nalíticas.</p><p>(B) excluem quaisquer dados obtidos pela observação do</p><p>comportamento não verbal do paciente.</p><p>(C) apontam a necessidade de manter o foco na queixa</p><p>principal do paciente.</p><p>(D) consideram os vínculos que o paciente estabelece</p><p>com o psicólogo e em suas relações interpessoais.</p><p>(E) insistem na importância de considerar</p><p>apenas o</p><p>presente para evitar fugas defensivas em direção ao</p><p>passado.</p><p>30</p><p>As diversas psicoterapias entendem a situação clínica de</p><p>forma distinta, de acordo com a orientação teórica que</p><p>possuem.</p><p>Associe a orientação teórica com a descrição da situação</p><p>clínica apresentada a seguir.</p><p>As associações corretas são:</p><p>(A) I - R , II - T , III - P , IV - S</p><p>(B) I - R , II - T , III - Q , IV - S</p><p>(C) I - R , II - T , III - S , IV - Q</p><p>(D) I - S , II - R , III - P , IV - T</p><p>(E) I - T , II - R , III - Q , IV - P</p><p>31</p><p>Um projeto terapêutico individual deve ser construído por</p><p>toda a equipe que vai atender a um determinado usuário.</p><p>PORQUE</p><p>Há um membro da equipe, com quem o usuário tem um</p><p>vínculo mais positivo, que se responsabiliza mais de perto</p><p>pelo acompanhamento do usuário.</p><p>Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que</p><p>(A) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda jus-</p><p>tifica a primeira.</p><p>(B) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não</p><p>justifica a primeira.</p><p>(C) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.</p><p>(D) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.</p><p>(E) as duas afirmações são falsas.</p><p>P - A realidade clínica é apenas o</p><p>que pode ser observável.</p><p>Q - Há a realidade em si e a inter-</p><p>pretação que fazemos dela.</p><p>R - A realidade clínica é a relação en-</p><p>tre uma consciência e um objeto.</p><p>S - A realidade clínica é contextuali-</p><p>zada nas relações interpessoais.</p><p>T - A realidade psíquica aparece</p><p>na e pela linguagem.</p><p>I - Psicanálise freudiana</p><p>II - Abordagem fenomenológica</p><p>III - Abordagem cognitiva</p><p>IV - Abordagem comportamental</p><p>pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YjEzMzoyMjll:RnJpLCAxOCBPY3QgMjAyNCAyMjo0NjowMiAtMDMwMA==</p><p>www.pciconcursos.com.br</p><p>PROFISSIONAL DE ATENDIMENTO INTEGRADO</p><p>PSICÓLOGO</p><p>12</p><p>32</p><p>De acordo com as propostas de Nise da Silveira, o uso da arte pode ser justificado no processo terapêutico</p><p>(A) pelo fato de a atividade artística permitir que o tempo despendido nos serviços de atenção à saúde mental seja</p><p>utilizado de forma produtiva.</p><p>(B) devido às possibilidades que a arte abre no tocante ao estabelecimento de laços sociais e inserções na comunidade.</p><p>(C) como uma forma de reinserção social, devido à possibilidade de a arte fornecer algum retorno financeiro e uma</p><p>ocupação laboral socialmente reconhecida.</p><p>(D) pela oportunidade, no seio das oficinas de arte, de o paciente estabelecer lugares individualizantes que pode ocupar</p><p>no grupo de pacientes e na instituição em que ele se trata.</p><p>(E) com a aplicação da teoria do símbolo à atividade artística como uma possibilidade de manifestação de arquétipos que</p><p>orientam o tratamento e o diagnóstico.</p><p>33</p><p>Uma vez que tenha sido construído, o projeto terapêutico individualizado (ou singular) deve ser negociado com o usuário.</p><p>Essa negociação deve ser flexível, sensível às mudanças de curso e atenta aos detalhes.</p><p>O que justifica a prática de compartilhar o projeto terapêutico com o usuário?</p><p>(A) O fato de que a clínica ampliada é multidisciplinar e, portanto, a importância de cada agente de saúde deve ser</p><p>entendida pelo usuário para que haja adesão ao tratamento.</p><p>(B) O imperativo da agilização da oferta de atendimentos. A ideia central de um projeto terapêutico individualizado é</p><p>justamente a de que ele possa ser conduzido fora dos serviços de atenção à saúde.</p><p>(C) A busca de participação e autonomia do usuário, pois, quanto mais longo o tratamento, mais necessária se torna sua</p><p>adesão ao projeto e maior se torna o desafio de lidar com sua subjetividade.</p><p>(D) A necessidade do compartilhamento, entre os diversos participantes, da responsabilidade pelo atendimento em saúde.</p><p>Se o usuário negocia seu projeto terapêutico, a equipe não é mais responsável por sua execução.</p><p>(E) A necessidade de esclarecer a hierarquização entre equipe e usuário, evitando confusões relativas aos papéis de cada</p><p>um no processo de tratamento.</p><p>34</p><p>O Psicólogo, trabalhando na rede de saúde pública, poderá perceber a necessidade de realizar intervenções na comunidade.</p><p>O que justifica que essas intervenções sejam feitas, do ponto de vista da organização dos serviços de saúde, é a noção</p><p>de atendimento territorializado.</p><p>Nesse contexto, a noção de território tem o sentido de</p><p>(A) região geográfica de onde o usuário provém.</p><p>(B) região geográfica onde o usuário é domiciliado.</p><p>(C) delimitação do gênero, da raça, da ocupação e classe que dão ao usuário a referência de suas origens.</p><p>(D) referências sociais, culturais, institucionais da comunidade em que o usuário está inserido.</p><p>(E) uma delimitação geográfica artificial composta por um número suficiente de equipamentos de saúde que garantam a</p><p>integralidade do atendimento.</p><p>35</p><p>No atendimento individual da psicopatologia orientado pela psicanálise, pode-se esperar que o agente venha a lidar com</p><p>a tensão estabelecida entre</p><p>(A) a exigência de um funcionamento mais favorável no campo da realidade e a noção de que a psicopatologia é aquilo</p><p>que um sujeito tem de mais próprio.</p><p>(B) o sofrimento produzido pela psicopatologia e a necessidade de evitar-se a remissão dos sintomas.</p><p>(C) a impossibilidade de a psicanálise orientar qualquer prática fora do dispositivo proposto por Freud e a precariedade das</p><p>instalações físicas no serviço público.</p><p>(D) as obrigações relativas à micropolítica e as obrigações clínicas, opostas às primeiras.</p><p>(E) um diagnóstico estabelecido com base em sintomas e sinais e um diagnóstico estabelecido a partir das distorções na</p><p>percepção da realidade pessoal.</p><p>pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YjEzMzoyMjll:RnJpLCAxOCBPY3QgMjAyNCAyMjo0NjowMiAtMDMwMA==</p><p>www.pciconcursos.com.br</p><p>PROFISSIONAL DE ATENDIMENTO INTEGRADO</p><p>PSICÓLOGO</p><p>13</p><p>36</p><p>Entidades sociais, movimentos de usuários e ONGs, frequentemente, estão associados aos serviços públicos no trabalho</p><p>de promoção da saúde.</p><p>Justificam essas ações de saúde coletiva ampliada os objetivos de</p><p>(A) impedir que relações de submissão se perpetuem e promover a autonomia e a instrução da população.</p><p>(B) baratear os custos públicos da promoção da saúde, especialmente no tocante às campanhas educativas.</p><p>(C) delegar as funções menos especializadas do cuidado em saúde a uma parcela de profissionais sem treinamento</p><p>próprio para o trabalho direto com os usuários.</p><p>(D) envolver a comunidade e famílias de usuários de maneira a promover maior visibilidade aos esforços públicos na</p><p>promoção da saúde.</p><p>(E) comprometer a sociedade como um todo e, mais especificamente, a comunidade com as ações de saúde, de modo a</p><p>evitar críticas estéreis e o questionamento exagerado.</p><p>37</p><p>Considere as afirmações abaixo acerca das Equipes de Referência e sua relação com a gestão da saúde pública.</p><p>I - As Equipes de Referência facilitam a centralização da gestão da saúde mais nos objetivos alcançados (promoção da</p><p>saúde e da autonomia) que nos procedimentos executados (atendimentos ou intervenções realizados).</p><p>II - As Equipes de Referência são um dos meios para superar a verticalização da gestão da saúde pública, uma vez que</p><p>possuem algum poder de decisão na organização, especialmente quanto ao processo de trabalho da equipe.</p><p>III - As Equipes de Referência favorecem a humanização dos serviços de atendimento à saúde, porque fogem ao tradi-</p><p>cional recorte dos pacientes em patologias ou partes destinadas a uma certa especialidade.</p><p>É correto o que se afirma em</p><p>(A) I, apenas.</p><p>(B) II, apenas.</p><p>(C) I e II, apenas.</p><p>(D) II e III, apenas.</p><p>(E) I, II e III.</p><p>38</p><p>Afirmar que um equipamento de saúde mental trabalha apoiando a estratégia de saúde da família significa que</p><p>(A) a equipe de saúde da família tem a prioridade para encaminhar a população assistida por ela aos equipamentos de</p><p>saúde mental a ela subordinados.</p><p>(B) as ações de saúde da família poderão convocar a presença de especialistas dos serviços de saúde mental, os quais</p><p>passarão a compor suas equipes.</p><p>(C) os agentes envolvidos com a saúde da família podem utilizar os serviços de saúde mental como recurso para conse-</p><p>guir lidar com as</p><p>dificuldades encontradas no seu trabalho, especialmente no caso de algum trauma.</p><p>(D) os agentes desse serviço compartilham seus saberes com os agentes de saúde da família, significa que as reuniões</p><p>para elaborar projeto terapêutico são abertas às duas equipes, e que há possibilidade de ocorrerem atendimentos</p><p>conjuntos.</p><p>(E) esse serviço é hierarquicamente subordinado às estratégias de saúde da família, podendo operar apenas nesse</p><p>contexto.</p><p>39</p><p>Os NASF devem integrar-se à Rede de Atenção em Saúde Mental que já inclui a rede de Atenção Básica/Saúde da Famí-</p><p>lia, CAPS, ambulatórios, etc.</p><p>PORQUE</p><p>Há princípios comuns entre a atuação das equipes de Saúde da Família e de Saúde Mental – atuação a partir do contexto</p><p>familiar, continuidade do cuidado, organização em rede – que devem articular-se para a produção de cuidados em saúde</p><p>mental no território.</p><p>Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que</p><p>(A) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.</p><p>(B) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira.</p><p>(C) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.</p><p>(D) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.</p><p>(E) as duas afirmações são falsas.</p><p>pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YjEzMzoyMjll:RnJpLCAxOCBPY3QgMjAyNCAyMjo0NjowMiAtMDMwMA==</p><p>www.pciconcursos.com.br</p><p>PROFISSIONAL DE ATENDIMENTO INTEGRADO</p><p>PSICÓLOGO</p><p>14</p><p>40</p><p>O psicólogo X observa o psicólogo Y encaminhando para seu consultório particular os pacientes que buscam o serviço</p><p>público em que ambos trabalham. O argumento utilizado como justificativa, por Y, refere-se à impossibilidade de o serviço</p><p>público assistir todos que o procuram.</p><p>A orientação que o Código de Ética Profissional fornece a X, nessa circunstância, é que</p><p>(A) a ética é uma questão eminentemente pessoal, não sendo da jurisdição de um profissional; portanto, a avaliação da</p><p>ética de outro profissional é vedada, salvo componha uma comissão de ética.</p><p>(B) a sua conivência com faltas éticas praticadas por psicólogos é vedada, sendo considerada falta ética o desvio de</p><p>pacientes de um serviço público para um serviço particular que gere benefício próprio.</p><p>(C) o psicólogo Y não incorre em falta ética, uma vez que está promovendo saúde e qualidade de vida, além de estar co-</p><p>laborando para acabar com a negligência.</p><p>(D) o psicólogo Y deve analisar crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural em que trabalha</p><p>para decidir se o argumento utilizado por Y é pertinente.</p><p>(E) cabe ao psicólogo X verificar a legalidade do comportamento de Y: não havendo impedimento legal não há nada mais</p><p>a considerar, uma vez que o código de ética não pode proibir algo que a lei autoriza.</p><p>41</p><p>Considere a situação em que uma greve de profissionais da saúde paralise as atividades de um equipamento de saúde</p><p>mental.</p><p>Considere as afirmativas abaixo acerca das obrigações éticas que cabem a um psicólogo que trabalha nesse serviço.</p><p>I - O psicólogo deve garantir a continuidade dos atendimentos pelos quais já era responsável antes do indicativo de</p><p>greve.</p><p>II - O psicólogo deve garantir que as atividades de emergência não sejam interrompidas.</p><p>III - O psicólogo deve avisar previamente aos usuários que haverá a paralisação dos serviços.</p><p>É correto APENAS o que se afirma em</p><p>(A) I</p><p>(B) II</p><p>(C) III</p><p>(D) I e II</p><p>(E) II e III</p><p>42</p><p>Em uma organização de trabalho, o planejamento do treinamento é, usualmente, tarefa do psicólogo.</p><p>Relacione as etapas do processo de treinamento com as características que lhe são próprias, apresentadas a seguir.</p><p>As associações corretas são:</p><p>(A) I - P , II - Q , III - R</p><p>(B) I - P , II - R , III - S</p><p>(C) I - Q , II - S , III - P</p><p>(D) I - R , II - S , III - P</p><p>(E) I - S , II - P , III - R</p><p>I - Avaliação de necessidades</p><p>II - Projeto do treinamento</p><p>III - Avaliação do treinamento</p><p>P - Orienta-se para a efi ciência de um determinado programa de treinamento.</p><p>Q - Estabelece os critérios para o sucesso do treinamento.</p><p>R - Estabelece os passos necessários para que o conteúdo do treinamento se</p><p>aplique ao trabalho executado.</p><p>S - Orienta-se para a efi cácia de um determinado programa de treinamento.</p><p>pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YjEzMzoyMjll:RnJpLCAxOCBPY3QgMjAyNCAyMjo0NjowMiAtMDMwMA==</p><p>www.pciconcursos.com.br</p><p>PROFISSIONAL DE ATENDIMENTO INTEGRADO</p><p>PSICÓLOGO</p><p>15</p><p>43</p><p>Um dos desafios que o psicólogo pode enfrentar em uma organização diz respeito à busca de candidatos às vagas</p><p>disponíveis.</p><p>Nesse contexto, o recrutamento</p><p>(A) feito através de anúncios de jornal é uma das formas mais eficazes de recrutamento externo.</p><p>(B) feito através de sítios especializados na internet é uma forma crescente e promissora de recrutamento interno.</p><p>(C) feito através de transferências dentro da empresa é uma das formas mais comuns de recrutamento interno.</p><p>(D) externo garante funcionários com melhor desempenho e maior tempo médio de permanência no cargo que o recruta-</p><p>mento interno.</p><p>(E) em universidades é uma das formas mais eficazes de recrutamento interno.</p><p>44</p><p>A proposta de funcionar como um apoio matricial do NASF exige que cada um de seus agentes desenvolva competências</p><p>pedagógicas.</p><p>PORQUE</p><p>O processo de humanização do atendimento, que requer o reconhecimento do sujeito em toda a sua complexidade, impli-</p><p>ca a interdisciplinaridade.</p><p>Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que</p><p>(A) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.</p><p>(B) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira.</p><p>(C) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.</p><p>(D) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.</p><p>(E) as duas afirmações são falsas.</p><p>45</p><p>O Conselho Federal de Psicologia, pela Resolução CFP no 007/2003, orienta o profissional psicólogo na confecção</p><p>de documentos decorrentes das avaliações psicológicas e fornece os subsídios éticos e técnicos necessários para a</p><p>elaboração qualificada da comunicação escrita.</p><p>Que documento tem por finalidade “apresentar resposta esclarecedora, no campo do conhecimento psicológico, através</p><p>de uma avaliação especializada, de uma ‘questão-problema’, visando a dirimir dúvidas que estão interferindo na decisão,</p><p>sendo, portanto, uma resposta a uma consulta que exige de quem responde competência no assunto”?</p><p>(A) Declaração</p><p>(B) Atestado Psicológico</p><p>(C) Parecer</p><p>(D) Relatório Psicológico</p><p>(E) Prontuário</p><p>46</p><p>“A ação interdisciplinar necessita da organização de espaços para o encontro e composição nas diferenças para arranjar</p><p>formas de intervenção que articulem os diferentes territórios de saberes e práticas. Sem esta articulação o trabalho deixa</p><p>de ter transversalidade, apresentando-se tão-somente como realidade multidisciplinar.”</p><p>BRASIL. Ministério da Sáude. Gestão participativa e cogestão. Brasília, DF, 2009.</p><p>Disponível em: . Acesso em: 01 ago. 2011.</p><p>A leitura do texto acima permite entender que a educação permanente e a capacitação nos serviços de atenção à saúde</p><p>também objetivam</p><p>(A) preparar o trabalhador para, através do entendimento das diferenças em relação aos outros trabalhadores, assumir as</p><p>responsabilidades pertinentes ao seu campo de especialização.</p><p>(B) habilitar o trabalhador a atuar em situações que ultrapassem o seu campo profissional original, permitindo que ele</p><p>transite entre as disciplinas que compõem o campo da promoção da saúde.</p><p>(C) promover a corresponsabilização no cuidado através do aumento das superfícies de contato entre as pessoas, o que</p><p>deve permitir o encontro com as diferenças.</p><p>(D) favorecer a adesão às diretrizes do SUS, tanto no sentido da instauração de espaços coletivos para a concertação e</p><p>pactuação de interesses como da reconstrução das linhas de poder.</p><p>(E) aumentar o empoderamento do trabalhador através do desenvolvimento de características pessoais adequadas e</p><p>aquisição de habilidades.</p><p>pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YjEzMzoyMjll:RnJpLCAxOCBPY3QgMjAyNCAyMjo0NjowMiAtMDMwMA==</p><p>www.pciconcursos.com.br</p><p>PROFISSIONAL DE ATENDIMENTO INTEGRADO</p><p>PSICÓLOGO</p><p>16</p><p>47</p><p>É atribuição de um psicólogo produzir documentos, tais como um prontuário. Este é um documento</p><p>(A) que visa a informar a ocorrência de fatos ou situações objetivas relacionados ao atendimento psicológico com objetivo</p><p>de declarar comparecimentos ao atendimento, tipo de acompanhamento realizado e informações sobre o atendimento,</p><p>excluindo registro de sintomas ou estados psicológicos.</p><p>(B) que visa a fazer uma apresentação descritiva acerca de situações e/ou condições psicológicas e suas determinações</p><p>históricas, sociais, políticas e culturais, pesquisadas no processo de avaliação psicológica, subsidiado em dados</p><p>colhidos e analisados, à luz de um instrumental técnico (entrevistas, dinâmicas, testes psicológicos, observação,</p><p>exame psíquico, intervenção verbal).</p><p>(C) que pretende apresentar a conclusão acerca de um problema específico colocado pela clínica, com o compromisso de</p><p>ser conclusivo ou de fornecer uma indicação objetiva acerca de tratamento, diagnóstico ou prognóstico.</p><p>(D) único, constituído de um conjunto de informações e sinais registrados, gerados com base em fatos, acontecimentos e</p><p>situações sobre a saúde do paciente e a assistência a ele prestada, de caráter legal, sigiloso e científico, que possibi-</p><p>lita a comunicação entre membros da equipe multiprofissional e a continuidade da assistência prestada ao indivíduo.</p><p>(E) expedido pelo psicólogo que certifica uma determinada situação ou estado psicológico, tendo como finalidade afirmar</p><p>sobre as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita.</p><p>48</p><p>A intervenção de um profissional do NASF junto a um usuário e/ou família, necessariamente,</p><p>(A) descompromete a equipe de Saúde da Família original, liberando-a para atender outros usuários/famílias.</p><p>(B) foi antecedida pela discussão e negociação com os profissionais da equipe de Saúde da Família responsáveis pelo</p><p>caso.</p><p>(C) funciona como porta de entrada prioritária de um sistema de saúde hierarquizado e regionalizado.</p><p>(D) atende a aspectos da doença que não são cobertos pelas especialidades que compõem a Equipe de Saúde da Família.</p><p>(E) será coordenada ou, ao menos, supervisionada por um profissional médico.</p><p>49</p><p>A Portaria GM no 154, de 24 de janeiro de 2008, ao criar os Núcleos de Apoio à Saúde da Família, prevê que tais equipes</p><p>sejam compostas por profissionais das seguintes especialidades, dentre outras:</p><p>(A) assistente social, fisioterapeuta, fonoaudiólogo e outros, no caso dos NASF 1, e, no caso dos NASF 2, além desses</p><p>profissionais, médicos de algumas especialidades.</p><p>(B) médicos de algumas especialidades, nutricionista, fisioterapeuta, pedagogo e outros, de acordo com definição dos</p><p>gestores municipais.</p><p>(C) terapeuta ocupacional, farmacêutico, fisioterapeuta e outros, definidos pelos gestores municipais de acordo com o</p><p>critério da disponibilidade de profissionais já contratados e ociosos.</p><p>(D) médico psiquiatra, médico clínico geral, médico ginecologista e, no máximo, dois profissionais não médicos seleciona-</p><p>dos entre fonoaudiólogo, nutricionista, assistente social, psicólogo e outros.</p><p>(E) médico acupunturista, médico homeopata, profissional da educação física e outros, dentre os quais recomenda-se, ao</p><p>menos, um profissional da área de saúde mental.</p><p>50</p><p>Os NASF são responsáveis por reforçar, com sua atuação, as diretrizes na atenção à saúde e, dentre essas, a integrali-</p><p>dade.</p><p>Apoiar a integralidade implica que os NASF atuam</p><p>(A) na prevenção e não no tratamento.</p><p>(B) integrando os equipamentos públicos e o setor privado.</p><p>(C) sobre um sujeito pensado a partir da conjunção corpo/alma.</p><p>(D) concomitantemente sobre todos os determinantes da saúde-doença.</p><p>(E) promovendo ações diagnósticas que pavimentam o caminho para equipes de tratamento.</p><p>51</p><p>Considere as seguintes áreas estratégicas: atividade física/práticas corporais; práticas integrativas e complementares;</p><p>reabilitação; alimentação e nutrição; saúde mental; serviço social; saúde da criança/do adolescente e do jovem; saúde da</p><p>mulher e assistência farmacêutica.</p><p>Que equipamento/equipe de saúde tem suas intervenções orientadas por essas áreas estratégicas?</p><p>(A) CAPS (B) ESB (C) NASF (D) ESF (E) PST</p><p>pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YjEzMzoyMjll:RnJpLCAxOCBPY3QgMjAyNCAyMjo0NjowMiAtMDMwMA==</p><p>www.pciconcursos.com.br</p><p>PROFISSIONAL DE ATENDIMENTO INTEGRADO</p><p>PSICÓLOGO</p><p>17</p><p>52</p><p>Qual o objetivo principal da criação dos NASF?</p><p>(A) Possibilitar a participação de profissionais não médi-</p><p>cos nos serviços que funcionam como porta de en-</p><p>trada para a rede de atenção à saúde, promovendo a</p><p>humanização e a integralidade do atendimento.</p><p>(B) Apoiar a Equipe de Saúde da Família, no sentido de</p><p>fortalecer a inserção da estratégia da Saúde da Família</p><p>na rede de serviços, ampliando as ações possíveis</p><p>na Atenção Primária e reforçando as diretrizes da</p><p>atenção à saúde.</p><p>(C) Complementar a Equipe de Saúde da Família com</p><p>profissionais que não foram incluídos na legislação</p><p>que estabeleceu a estratégia da Saúde da Família</p><p>como porta de entrada da rede de atenção à saúde.</p><p>(D) Investir na intersetorialidade e na educação popular,</p><p>únicas diretrizes na atenção à saúde que são</p><p>priorizadas pelos NASF, fazendo com que as Equipes</p><p>de Saúde da Família as deixem em segundo plano</p><p>para alcançar seus objetivos.</p><p>(E) Fortalecer o relacionamento entre a rede de atenção à</p><p>saúde mental e a Atenção Primária, pela inserção, na</p><p>Saúde da Família, de profissionais da saúde mental.</p><p>53</p><p>As particularidades da Saúde Mental (SM) na Atenção</p><p>Primária e a necessidade de ampliação da clínica devem</p><p>fazer parte do conhecimento e do cotidiano dos profis-</p><p>sionais das equipes do NASF que trabalharão junto às</p><p>equipes de Saúde da Família (SF). O NASF deve oferecer</p><p>seu suporte pelo desenvolvimento do apoio matricial em</p><p>saúde mental.</p><p>O que podemos entender por apoio matricial?</p><p>(A) O acolhimento empático e incondicional do usuário do</p><p>serviço de saúde mental, promovendo a oportunidade</p><p>de aceitação da própria doença e, com isso, possibili-</p><p>dade de promover novos significados para ela.</p><p>(B) O intercâmbio temporário de profissionais entre as</p><p>equipes, permitindo o desenvolvimento de competên-</p><p>cias dos trabalhadores de ambas as equipes pelo acú-</p><p>mulo de experiência.</p><p>(C) Um arranjo técnico-assistencial que amplia a clínica</p><p>das equipes de SF, saindo da lógica do encaminha-</p><p>mento para a lógica da corresponsabilização entre as</p><p>equipes de SF e SM.</p><p>(D) A oferta de vagas nos equipamentos de saúde mental</p><p>para pacientes originalmente atendidos pela SF,</p><p>permitindo que essa última amplie sua possibilidade</p><p>de atendimento pelo encaminhamento de parte de</p><p>seus pacientes.</p><p>(E) O reforço da lógica da referência, que favorece o esta-</p><p>belecimento de responsabilidades na Atenção Primá-</p><p>ria em Saúde.</p><p>54</p><p>Na década de 1980, algumas experiências funcionaram</p><p>como marcos para a arquitetura de um novo tipo de cuida-</p><p>do em saúde mental. Um dos pioneiros nessas experiên-</p><p>cias declarou que a superação da lógica manicomial im-</p><p>plicaria criar uma rede de serviços alternativos e construir</p><p>uma nova atitude da sociedade em relação aos doentes</p><p>mentais.</p><p>Considerando o contexto acima podemos dizer que, em</p><p>seu surgimento, os CAPS</p><p>(A) se diferiam dos Naps porque ofereciam leitos, ao pas-</p><p>so que os Naps, não.</p><p>(B) se definiram como equipamentos intermediários entre</p><p>o regime ambulatorial e a internação hospitalar.</p><p>(C) sustentaram a lógica manicomial, na medida em que</p><p>não atuavam para impedir as internações, só vindo a</p><p>fazê-lo ao fim da década de 1990.</p><p>(D) possuíam a função principal de manter o doente men-</p><p>tal ocupado fora de sua casa, entre as internações.</p><p>(E) não visaram a modificar a atitude da sociedade, só</p><p>vindo a adquirir esse caráter ao fim da década de</p><p>1990.</p><p>55</p><p>A Lei Orgânica da Saúde determina responsabilidades do</p><p>SUS em relação à Saúde do Trabalhador.</p><p>Para fins de responsabilização, dentre outras pessoas, o</p><p>SUS NÃO considera que sejam trabalhadores</p><p>(A) homens e mulheres</p><p>que exercem atividades não</p><p>remuneradas, participando de atividades econômicas</p><p>na unidade domiciliar.</p><p>(B) aprendizes ou estagiários.</p><p>(C) pessoas afastadas do mercado de trabalho por</p><p>desemprego.</p><p>(D) pessoas afastadas do mercado de trabalho por</p><p>aposentadoria.</p><p>(E) pessoas cuja subsistência advém de rendimentos</p><p>patrimoniais.</p><p>56</p><p>Dentre as diretrizes da Política Nacional de Saúde do</p><p>Trabalhador, encontra-se a precedência das ações de</p><p>prevenção sobre as de reparação.</p><p>Está de acordo com essa diretriz a estratégia de</p><p>(A) estabelecer uma política de monetização dos riscos.</p><p>(B) desvincular a política tributária dos índices de doenças</p><p>e acidentes do trabalho.</p><p>(C) excluir os requisitos de Saúde e Segurança do Traba-</p><p>lho dos processos de licitações dos órgãos da admi-</p><p>nistração pública.</p><p>(D) instituir a obrigatoriedade de balanço de Saúde e</p><p>Segurança do Trabalho para as empresas, como o</p><p>que já ocorre com dados contábeis.</p><p>(E) criar linhas de financiamento subsidiado para indeni-</p><p>zações por acidentes do trabalho, especialmente para</p><p>as pequenas e médias empresas.</p><p>pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YjEzMzoyMjll:RnJpLCAxOCBPY3QgMjAyNCAyMjo0NjowMiAtMDMwMA==</p><p>www.pciconcursos.com.br</p><p>PROFISSIONAL DE ATENDIMENTO INTEGRADO</p><p>PSICÓLOGO</p><p>18</p><p>57</p><p>Dentre as normas para preservação da saúde do trabalhador, encontra-se a obrigatoriedade, para empresas e outras for-</p><p>mas de organização de trabalho, de uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Cipa).</p><p>Uma das atribuições da Cipa é</p><p>(A) fazer avaliações quantitativas para identificação dos riscos para elaborar um mapa de riscos objetivo.</p><p>(B) elaborar um plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no</p><p>trabalho.</p><p>(C) garantir que as informações sobre a segurança do trabalho sejam encaminhadas sigilosamente ao responsável pelas</p><p>mudanças cabíveis para a promoção da segurança e saúde do trabalhador.</p><p>(D) interromper o funcionamento de máquina ou setor que considere oferecer risco grave e iminente à segurança e saúde</p><p>dos trabalhadores.</p><p>(E) afastar o trabalhador que não cumprir as Normas Regulamentadoras, bem como as cláusulas de acordos e convenções</p><p>coletivas de trabalho, relativas à segurança e à saúde no trabalho.</p><p>58</p><p>Um dos principais efeitos da instituição de um Plano Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador, pactuado entre os</p><p>diversos órgãos de Governo e da sociedade civil, diz respeito à modificação na forma de pensar a Saúde do Trabalhador.</p><p>De acordo com isso, a atual forma de pensar ameaças à saúde dos trabalhadores se restringe</p><p>(A) a fatores condicionados pelos fatores de risco de natureza física, química, biológica, mecânica e ergonômica, presen-</p><p>tes nos processos de trabalhos particulares.</p><p>(B) a fatores sociais, econômicos, tecnológicos e organizacionais, relacionados ao perfil de produção e consumo.</p><p>(C) aos fatores ergonômicos, ambientais, sociais e psicológicos que ameacem o bem-estar físico e mental do trabalhador,</p><p>no ambiente do trabalho e em suas relações com a atividade laboral.</p><p>(D) aos agravos que têm relação com condições de trabalho específicas, como os acidentes do trabalho típicos e as “do-</p><p>enças profissionais”.</p><p>(E) às doenças que têm sua frequência, surgimento ou gravidade modificados pelo trabalho, denominadas “doenças rela-</p><p>cionadas ao trabalho”.</p><p>59</p><p>Considere as afirmações abaixo acerca das características gerais dos CAPS, em todas as suas modalidades.</p><p>I - Os CAPS oferecem atendimento diuturno às pessoas que sofrem com transtornos mentais severos e persistentes,</p><p>como psicose, neurose grave ou dependência química, oferecendo cuidados clínicos e de reabilitação psicossocial,</p><p>com o objetivo de substituir o modelo hospitalocêntrico, evitando internações e favorecendo o exercício da cidadania</p><p>e da inclusão social dos usuários e de suas famílias.</p><p>II - Os CAPS são instituições destinadas a acolher pacientes adultos com transtornos mentais, estimular sua integração</p><p>social e familiar, apoiá-los em suas iniciativas de busca da autonomia, oferecer-lhes atendimento médico e psicológico.</p><p>Sua característica principal é buscar integrá-los a um ambiente social e cultural concreto, designado como seu território.</p><p>III - As práticas realizadas nos CAPS ocorrem em ambiente aberto e acolhedor. Os projetos desses serviços, muitas</p><p>vezes, ultrapassam a própria estrutura física, em busca da rede de suporte social, potencializadora de suas ações,</p><p>preocupando-se com o sujeito e sua singularidade, sua história, sua cultura e sua vida quotidiana.</p><p>É correto o que se afirma em</p><p>(A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III.</p><p>60</p><p>A Portaria no 336/GM, de 19 de fevereiro de 2002, atualiza o funcionamento dos CAPS e estabelece suas modalidades,</p><p>segundo a qual</p><p>(A) o CAPS ad II se refere a um serviço de atendimento de urgência, em que se tem acesso a leitos para desintoxicação</p><p>e repouso.</p><p>(B) o CAPS ad II atende a municípios com população superior a 200.000 habitantes.</p><p>(C) o CAPS III deve estar referenciado a um serviço de atendimento de urgência/emergência de sua região, que fará o</p><p>suporte de atenção médica.</p><p>(D) apenas os CAPS III e os CAPS ad II estão capacitados para atendimentos intensivos. As outras modalidades atendem</p><p>semi-intensiva e não intensivamente.</p><p>(E) não existem restrições sobre a localização da área física dos CAPS, podendo localizar-se dentro do conjunto</p><p>arquitetônico de uma unidade hospitalar geral ou de instituições psiquiátricas.</p><p>pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YjEzMzoyMjll:RnJpLCAxOCBPY3QgMjAyNCAyMjo0NjowMiAtMDMwMA==</p><p>www.pciconcursos.com.br</p><p>PROFISSIONAL DE ATENDIMENTO INTEGRADO</p><p>PSICÓLOGO</p><p>19</p><p>RASCUNHO</p>