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<p>Aula 09 - Profa. Ana</p><p>Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos -</p><p>Curso Regular</p><p>Autor:</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits</p><p>de Oliveira</p><p>28 de Janeiro de 2023</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>1</p><p>Sumário</p><p>1. Programa Nacional de Sanidade dos Suídeos – PNSS .................................................................................. 3</p><p>- Peste Suína Africana (PSA) ........................................................................................................................... 4</p><p>- Peste Suína Clássica (PSC) ............................................................................................................................ 8</p><p>- Doença de Aujeszky (DA) ........................................................................................................................... 12</p><p>Instrução Normativa Nº 47, de 18 de junho de 2004 .................................................................................. 15</p><p>Instrução Normativa nº 6, de 9 de março de 2004 ...................................................................................... 20</p><p>Instrução Normativa 27, de 20 de abril de 2004 ........................................................................................ 29</p><p>Instrução Normativa nº 25, de 19 de julho de 2016 .................................................................................... 58</p><p>Instrução Normativa nº 19, de 15 de fevereiro de 2002 ............................................................................ 60</p><p>Instrução Normativa nº 8, de 3 de abril de 2007 ........................................................................................ 71</p><p>Questões Comentadas - Multibancas .............................................................................................................. 120</p><p>Questões Comentadas - Instituto AOCP .......................................................................................................... 129</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>2</p><p>APRESENTAÇÃO E CRONOGRAMA DO CURSO</p><p>Olá, amigos do Estratégia Concursos, tudo bem?</p><p>É com muita satisfação que iniciaremos nossa aula de Programa Nacional de Sanidade dos Suídeos – PNSS.</p><p>Nosso curso será fundamentado em teoria e questões. Traremos questões de todos os níveis, inclusive</p><p>questões cobradas em concursos diversos dentro da medicina veterinária, para nos prepararmos em relação</p><p>às diferentes possibilidades de cobrança.</p><p>Além do material em PDF, também teremos videoaulas! Essas aulas destinam-se a complementar a</p><p>preparação. Nas videoaulas focaremos em abordar os pontos principais das matérias.</p><p>É importante ressaltar que, ao contrário do PDF, AS VIDEOAULAS NÃO ATENDEM A TODOS OS PONTOS QUE</p><p>VAMOS ANALISAR NOS PDFS, NOSSOS MANUAIS ELETRÔNICOS. Por vezes, haverá aulas com vários vídeos;</p><p>outras que terão videoaulas apenas em parte do conteúdo; e outras, ainda, que não conterão vídeos.</p><p>Nosso objetivo é, sempre, o estudo ativo!</p><p>Essas observações são importantes pois permitirão que possamos organizar o curso de maneira focada para</p><p>as questões e temas mais cobrados em prova. Esta é a nossa proposta! E aí, estão prontos para começar?</p><p>Em caso de dúvidas ou sugestões fiquem à vontade para me contatar e adicionar nas redes sociais. Estamos</p><p>juntos nessa caminhada e será um prazer orientá-los da melhor maneira possível! Vamos nessa!</p><p>Instagram: @ana.paula.salim</p><p>Telegram: t.me/profanapaulasalim</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>3</p><p>1. PROGRAMA NACIONAL DE SANIDADE DOS SUÍDEOS –</p><p>PNSS</p><p>Olá, alunos! Bem-vindos ao módulo de Sanidade dos Suídeos.</p><p>O Programa Nacional de Sanidade Suídea (PNSS) foi regulado através da Instrução Normativa Nº 47, de 18</p><p>de junho de 2004 (Brasil, 2004) que aprovou o Regulamento Técnico do Programa Nacional de Sanidade</p><p>Suídea.</p><p>As atividades do PNSS estão voltadas para a prevenção de doenças, para o reconhecimento, manutenção</p><p>e ampliação de zonas livres de doenças e na certificação e monitoramento de granjas de reprodutores</p><p>suídeos (Brasil, 2017b).</p><p>Além disso, a IN 47/04 prevê o controle sanitário oficial a ser realizado nos estabelecimentos de criação de</p><p>suídeos que desenvolvam atividades relacionadas à produção, reprodução, comercialização, distribuição de</p><p>suídeos e material genético, bem como impedir a introdução de doenças exóticas e controlar ou erradicar</p><p>aquelas já existentes no Brasil (Brasil, 2017b).</p><p>O PNSS concentra seus esforços nas doenças da lista da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e,</p><p>conforme comentamos no PNSCO, todo cidadão que suspeite da ocorrência de uma dessas doenças no</p><p>território nacional é obrigado a comunicar imediatamente ao serviço veterinário oficial.</p><p>Além da IN 47/04, também comentaremos nesse módulo sobre as seguintes legislações:</p><p>• Instrução Normativa nº 6, de 9 de março de 2004 que aprova as normas para a erradicação da Peste</p><p>Suína Clássica (PSC) a serem observadas em todo o Território Nacional.</p><p>• Instrução Normativa no 25, de 19 de julho de 2016 que estabelece as Unidades Federativas livres de</p><p>Peste Suína Clássica (PSC).</p><p>• Instrução Normativa 27, de 20 de abril de 2004 que aprova o Plano de Contingência para Peste Suína</p><p>Clássica, a ser observado em todo o Território Nacional, na forma do anexo à presente Instrução Normativa.</p><p>• Instrução Normativa nº 19, de 15 de fevereiro de 2002 que aprova as Normas a serem cumpridas</p><p>para a Certificação de Granjas de Reprodutores Suídeos (CGRS). (alterada pela Instrução Normativa nº 11,</p><p>de 06 de abril de 2020),</p><p>• Instrução Normativa nº 8, de 3 de abril de 2007, que aprova as normas para o controle e a</p><p>erradicação da Doença de Aujeszky (DA) em suídeos domésticos, a serem observadas em todo o território</p><p>nacional.</p><p>Vamos começar?</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>4</p><p>- Peste Suína Africana (PSA)</p><p>A Peste Suína Africana (PSA) é uma doença mortal para os suínos domésticos e porcos selvagens e é causada</p><p>por um vírus.</p><p>A PSA é causada por um Asfavirus da família Asfaviridae. É uma doença erradicada e ausente no Brasil</p><p>(última ocorrência: 1981, em PE). Embora essa doença não exista no Brasil, está presente em mais de 50</p><p>países atingindo 5 continentes.</p><p>A PSA não possui vacina ou tratamento e as espécies suscetíveis são os Suídeos (família Suidae) domésticos</p><p>e silvestres e, portanto, a doença não acomete os seres humanos (não é uma zoonose).</p><p>• Sinais clínicos e lesões</p><p>Forma hiperaguda: mortalidade súbita, podendo não haver a manifestação de sinais clínicos, febre alta (40,5</p><p>a 42°C) e extremidades cianóticas, com evolução rápida e mortalidade que pode chegar a 100% dos animais</p><p>afetados.</p><p>Formas aguda e subaguda: febre (40,5 a 42°C), anorexia, letargia, animais amontoados, conjuntivite,</p><p>vômito, diarreia inicialmente mucoide, evoluindo para diarreia sanguinolenta, extremidades cianóticas,</p><p>lesões hemorrágicas na pele, dispneia, abortos, paresia de membros posteriores, ataxia, convulsão e a morte</p><p>pode ocorrer de 7 a 10 dias após o início dos sinais clínicos. As taxa de mortalidade podem variar de 30 a</p><p>100%.</p><p>Forma crônica: perda de peso, febre (40,5 a 42°C), necrose ou úlceras na pele, artrite, pericardite e sinais</p><p>clínicos respiratórios. A evolução dos sinais clínicos é lenta, de 2 a 15 meses, e as taxas de mortalidade são</p><p>baixas.</p><p>Exame post mortem: lesões hemorrágicas em múltiplos órgãos, esplenomegalia congestiva, edema</p><p>mesentérico no cólon adjacente à vesícula biliar e aumento de linfonodos.</p><p>suinocultura independente, inclusive nas criações de subsistência;</p><p>- Cadastro atualizado dos criadores de suídeos e de transportadores;</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>33</p><p>- Apoio de órgãos e entidades ligados à cadeia produtiva suídea e órgãos públicos (Prefeituras, Polícia Militar,</p><p>Secretaria da Fazenda e outros);</p><p>- Listagem atualizada dos locais de risco: agroindústrias, matadouros, lixões, laticínios, fábricas de ração,</p><p>casas agropecuárias, rodoviárias, aeroportos, portos, curtumes e outros;</p><p>- Monitoramento e avaliação permanentes das atividades de sanidade animal, visando garantir a</p><p>padronização das ações;</p><p>- Acompanhamento oficial efetivo das atividades sanitárias adotadas nas Granjas de Reprodutores Suídeos</p><p>Certificada - GRSC;</p><p>- Fundos financeiros para as indenizações de rebanhos sacrificados e destruição de coisas;</p><p>- Lavagem e desinfecção dos caminhões transportadores de suídeos, após o descarregamento nos</p><p>matadouros, com fiscalização destas ações nos postos fixos e móveis de fiscalização do trânsito de animais,</p><p>produtos e subprodutos;</p><p>- Atuação efetiva do Comitê Estadual de Sanidade Suína;</p><p>- Realização de inquéritos soroepidemiológicos periódicos para a manutenção da Zona Livre de PSC;</p><p>- Controle e fiscalização do trânsito de suídeos, seus produtos e subprodutos, produtos patológicos e</p><p>biológicos;</p><p>- Vigilância sanitária nos portos, aeroportos, postos de fronteira e collis posteaux;</p><p>- Controle e fiscalização dos pontos de concentração de suídeos;</p><p>- Requisitos sanitários atualizados para autorização de importação de suídeos, materiais de multiplicação</p><p>animal (sêmen e embriões), de produtos e subprodutos de origem suídea;</p><p>- Laboratórios de diagnóstico de PSC em condições de realizar os exames com a rapidez e eficiência</p><p>necessárias;</p><p>- Manutenção de estoque estratégico de vacinas contra a PSC.</p><p>• Situações epidemiológicas</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>34</p><p>O sistema de defesa sanitária animal baseia sua atuação de acordo com o nível de risco sanitário existente,</p><p>caracterizando as suas ações em cada situação:</p><p>RISCO I</p><p>- Ausência de focos de PSC nos últimos 12 meses;</p><p>- Atendimento a todas as condições mínimas;</p><p>- Situação em que se encontram os estados que formam a zona livre de PSC.</p><p>RISCO II</p><p>- Ausência de focos de PSC nos últimos 12 meses;</p><p>- Atendimento a todas as condições mínimas;</p><p>- Caracterizada pela identificação de riscos sanitários internos e/ou externos que podem levar ao</p><p>ressurgimento da PSC.</p><p>Nessa situação, dependendo de análise de risco, o serviço veterinário oficial poderá declarar estado de</p><p>emergência sanitária animal e deverão ser mantidas todas as ações quando da situação de risco mínimo,</p><p>devendo-se intensificar aquelas relacionadas com:</p><p>- Vigilância epidemiológica;</p><p>- Investigação sorológica;</p><p>- Controle e fiscalização de locais de aglomeração de animais;</p><p>- Controle e fiscalização do trânsito intraestadual por meio das equipes volantes;</p><p>- Controle e fiscalização do ingresso de animais, materiais de multiplicação animal, produtos, subprodutos</p><p>de origem suídea, pessoas e equipamentos nos portos, aeroportos e postos de fronteira;</p><p>- Controle e fiscalização da entrada de aeronaves, barcos e veículos terrestres originários do exterior;</p><p>- Intercâmbio de informações sanitárias entre países.</p><p>RISCO III</p><p>- Caracterizado pelo aparecimento de focos de PSC - EMERGÊNCIA SANITÁRIA.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>35</p><p>• Emergência sanitária</p><p>É um conjunto de ações sanitárias com objetivo de impedir a disseminação da doença e erradicar o foco de</p><p>PSC, em tempo mais curto possível e com menor custo para o País. Estas ações deverão ser executadas por</p><p>um grupo de profissionais treinados em emergências sanitárias.</p><p>• Equipe de emergência sanitária</p><p>A equipe de emergência sanitária deverá ser constituída, por meio de ato legal, por profissionais do serviço</p><p>veterinário oficial federal e estadual e será composta, no mínimo, por:</p><p>- Coordenação-geral;</p><p>- Coordenação de campo;</p><p>- Coordenação de laboratório;</p><p>- Coordenação administrativa/financeira;</p><p>- Coordenação de comunicação e relações públicas;</p><p>- Coordenação de assuntos jurídicos.</p><p>1. Responsabilidades da equipe de emergência sanitária</p><p>- Implementar a política de defesa sanitária animal determinada pelo Plano de Contingência;</p><p>- Requerer, se necessário, a colaboração de representação de outros setores vinculados com a erradicação,</p><p>devendo reunir-se regularmente para o acompanhamento e avaliação de todos os aspectos relacionados</p><p>com as operações de campo;</p><p>- Requerer, se necessário, a assistência e cooperação técnica de consultoria nacional ou internacional;</p><p>- Designar um epidemiologista para assessorar o Coordenador de Campo.</p><p>2. Deveres e responsabilidades das Coordenações</p><p>2.1. Coordenação-Geral:</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>36</p><p>a. Mobilizar e coordenar a equipe de emergência e profissionais necessários;</p><p>b. Envolver as instituições e entidades que participarão dos trabalhos;</p><p>c. Instituir a comissão de avaliação e taxação: composta por um representante do Setor Produtivo, um</p><p>representante do serviço veterinário oficial federal e de um representante do serviço veterinário oficial</p><p>estadual.</p><p>2.2. Coordenação de Campo:</p><p>a. Coordenar todas as operações diárias relacionadas com a emergência no campo e estratégias de atuação</p><p>adotadas;</p><p>b. Designar e supervisionar as comissões de:</p><p>- Vigilância epidemiológica: responsável pelo sistema de informação, rastreamento, inspeção, utilização de</p><p>animais sentinelas, repovoamento, quarentena, trânsito de animais, instalação de postos fixos e móveis e</p><p>controle de locais de concentração de animais;</p><p>- Sacrifício e destruição;</p><p>- Limpeza, desinfecção de instalações e veículos e outros procedimentos de biossegurança;</p><p>- Comunicação e educação sanitária.</p><p>Atenção! Aos chefes dessas comissões caberá a responsabilidade de dirigir e executar as ações que</p><p>correspondam as suas tarefas, a fim de alcançar os objetivos específicos das mesmas.</p><p>c. Assegurar o apoio logístico às comissões;</p><p>d. Delimitar as áreas de proteção e vigilância e instalação de postos fixos e móveis;</p><p>e. Estabelecer os contatos com as autoridades e outros segmentos locais que possam prestar assistência ou</p><p>estar vinculados ao setor suinícola;</p><p>f. Assegurar que todos os informes de campo sejam elaborados e submetidos, em tempo hábil, à</p><p>Coordenação-Geral.</p><p>2.3. Coordenação de Laboratório:</p><p>Atuar junto à Coordenação de Campo, a fim de assegurar que as amostras sejam adequadamente</p><p>recolhidas, processadas, identificadas, acondicionadas e remetidas.</p><p>2.4. Coordenação Administrativa e Financeira:</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>37</p><p>Atuar junto à Coordenação-Geral, com a função de elaborar orçamentos, adquirir, distribuir e garantir o</p><p>abastecimento de materiais e serviços.</p><p>Coordenar e administrar a comissão de avaliação e taxação.</p><p>2.5. Coordenação de Comunicação e Relações Públicas:</p><p>Atuar junto às Coordenações Geral e de Campo, fornecendo informações e assegurando que as mesmas</p><p>cheguem aos meios de comunicação e às autoridades competentes de forma apropriada.</p><p>2.6. Coordenação de Assuntos Jurídicos:</p><p>Assessorar as Coordenações Geral e de Campo nos aspectos jurídicos e realizar todas as tramitações legais</p><p>inerentes à emergência sanitária.</p><p>• Procedimentos operativos na atenção veterinária</p><p>1. Notificação de suspeita</p><p>- Deverá ser mantido um sistema permanente de informações, para que as suspeitas de ocorrência de</p><p>doenças sejam notificadas e atendidas prontamente;</p><p>- Todo médico veterinário, proprietário, transportador de animais ou qualquer outro cidadão que tenha</p><p>conhecimento de suspeita da ocorrência de PSC ou doença com quadro clínico similar fica obrigado, de</p><p>acordo com a legislação vigente, a comunicar o fato, imediatamente, à unidade do serviço veterinário oficial</p><p>mais próxima;</p><p>- A notificação poderá ser efetuada pessoalmente, por telefone, fax ou qualquer outro meio de comunicação</p><p>disponível.</p><p>2. Atenção à notificação</p><p>- Caso o notificante seja o proprietário ou responsável, o mesmo deverá ser informado da proibição de</p><p>movimentação de suídeos, seus produtos e subprodutos existentes na propriedade, até que o serviço</p><p>veterinário oficial defina quais as medidas a serem adotadas;</p><p>- Registrar no livro de ocorrência da Unidade Local a notificação com data e hora;</p><p>- Reunir o máximo de informações sobre o estabelecimento de criação suspeito, como por exemplo:</p><p>situação geográfica, barreiras naturais, vias de acesso, ficha cadastral, tipo de estabelecimento de criação,</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>38</p><p>estabelecimentos vizinhos, população suídea existente, ingresso e egresso de animais nos últimos 30 (trinta)</p><p>dias, dados produtivos, doenças anteriormente notificadas, abatedouros e estabelecimentos que</p><p>comercializam produtos e subprodutos de origem suídea;</p><p>- Comunicar à chefia sanitária imediata;</p><p>- Dispor dos materiais e equipamentos necessários para atendimento a foco e dos documentos FORM-IN,</p><p>Termo de Visita a Granja de Suídeos e Auto de Interdição.</p><p>3. Visita à propriedade com suspeita de PSC</p><p>a. Proceder à visita, em caráter prioritário no máximo em 12 horas após a notificação, adotando os</p><p>seguintes procedimentos:</p><p>- Visitar primeiro o estabelecimento de criação com a suspeita, dirigindo-se diretamente à sede, escritório</p><p>ou administração, para colher informações junto ao proprietário ou responsável. Evitar o ingresso do veículo</p><p>oficial na propriedade;</p><p>- Trocar a roupa, utilizando, de preferência, roupas e materiais descartáveis para entrar nos recintos dos</p><p>animais;</p><p>- Preencher o Termo de Visita a Granja de Suídeos;</p><p>- Proceder ao exame clínico dos animais doentes, com o auxílio de pessoal oficial ou particular, o mínimo</p><p>necessário, evitando mudar de lugar ou agrupar animais susceptíveis;</p><p>- Observar o estabelecimento e examinar clinicamente os animais aparentemente sadios;</p><p>- Se a suspeita for evidente e fundamentada, preencher o FORM-IN e Auto de Interdição, colher amostras</p><p>e comunicar imediatamente à autoridade sanitária imediata, a fim de que as ações de emergência sejam</p><p>iniciadas imediatamente;</p><p>- Encaminhar o material colhido ao laboratório</p><p>b. Colheita de Material</p><p>- Colher amostras de sangue dos animais doentes e de animais sadios, para possibilitar uma comparação de</p><p>títulos de anticorpos para o vírus da PSC. Para o diagnóstico sorológico, devem ser enviados ao laboratório</p><p>soros límpidos, sem hemólise, com um mínimo de 3 ml por animal. Os soros devem ser congelados e</p><p>enviados imediatamente ao Laboratório de Apoio Animal - LAPA;</p><p>- Sacrificar animais doentes e colher amostras de tecidos, preferencialmente amídalas (tonsilas palatinas),</p><p>baço, gânglios faríngeos e mesentéricos e porção distal do íleo, nas seguintes condições:</p><p>* Enviar, no mínimo, 20 gramas de cada órgão;</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>39</p><p>* Enviar os fragmentos dos órgãos em sacos plásticos separados, devidamente identificados por animal;</p><p>* Acondicionar as amostras sob refrigeração e enviá-las imediatamente ao LAPA. Se a chegada prevista do</p><p>material ao Laboratório não for possível nas 48 horas após a colheita, o mesmo deverá ser congelado;</p><p>* Todos os materiais colhidos devem estar listados no FORM-IN e cuidadosamente identificados com</p><p>etiqueta ou esparadrapo escrito a lápis, impermeabilizados com fita adesiva transparente.</p><p>- Toda e qualquer colheita de material suspeito deve seguir as normas do LAPA e sua remessa ser</p><p>acompanhada do FORM-IN e de memorando de encaminhamento do material e solicitação dos exames,</p><p>constando o número e tipo de amostras enviadas;</p><p>- Providenciar a destruição (enterramento ou cremação) das carcaças dos animais sacrificados para</p><p>obtenção das amostras;</p><p>- Na saída do estabelecimento suspeito, limpar e desinfetar os equipamentos e materiais utilizados nos</p><p>exames clínicos e nas colheitas de materiais, fazendo o mesmo com o veículo. Incinerar a roupa de trabalho</p><p>descartável;</p><p>- No caso do resultado laboratorial negativo para a PSC, suspende-se a interdição do estabelecimento,</p><p>mantendo-se a vigilância epidemiológica ativa por 21 dias. As amostras serão utilizadas para diagnóstico</p><p>diferencial, que orientará as medidas a serem adotadas.</p><p>• Determinação da zona afetada e medidas sanitárias a serem adotadas</p><p>1. No foco de PSC</p><p>No momento do recebimento do diagnóstico laboratorial positivo para PSC ou se a suspeita for evidente e</p><p>fundamentada, deverá ser acionada a equipe de emergência para que seja executado o Plano de</p><p>Contingência, com a adoção de todas as medidas legais necessárias.</p><p>No caso da constatação de PSC em recinto de exposições, feiras, leilões e outras aglomerações de suídeos,</p><p>todo o recinto será considerado foco e serão aplicadas, no que couber, as medidas sanitárias estabelecidas</p><p>neste Plano de Contingência.</p><p>A Coordenação-Geral solicitará a cooperação de entidades e órgãos públicos (polícia militar, prefeituras e</p><p>outros) visando assegurar o isolamento do foco, reforçar medidas sanitárias preventivas e garantir a</p><p>aplicação do Plano de Contingência.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>40</p><p>A Coordenação de Campo determinará, de imediato, as seguintes ações:</p><p>a. Estabelecimento da sede do escritório principal;</p><p>b. Estabelecimento das seguintes áreas de atuação:</p><p>- Foco;</p><p>- Zona interna de proteção;</p><p>- Zona externa de vigilância.</p><p>c. Instalação de postos fixos e móveis de fiscalização na zona afetada;</p><p>d. Revisão da delimitação da zona afetada, podendo ampliá-la, de acordo com as informações colhidas nas</p><p>inspeções/investigações;</p><p>e. Instalação de placas de interdição, em locais estratégicos;</p><p>f. Inspeção nos estabelecimentos de criação, matadouros de suídeos existentes nas zonas interna de</p><p>proteção e externa de vigilância;</p><p>g. Definição da composição das comissões para as ações de emergência.</p><p>• Procedimentos a serem executados na emergência sanitária</p><p>1. Medidas no foco</p><p>1.1. Avaliação dos animais, produtos e materiais</p><p>Os animais expostos, produtos e materiais contaminados deverão ser previamente avaliados antes do</p><p>sacrifício e destruição.</p><p>A avaliação será realizada pela comissão correspondente e os valores serão registrados no Termo de</p><p>Avaliação, do qual se farão constar todos os critérios utilizados (raça, idade, sexo, identificação, peso e</p><p>outros).</p><p>Qualquer discordância sobre os valores atribuídos não será empecilho para a continuidade da ação sanitária.</p><p>1.2. Sacrifício sanitário</p><p>a. Os suídeos acometidos de PSC e os seus contatos diretos serão submetidos ao sacrifício sanitário no</p><p>próprio estabelecimento de criação,</p><p>recinto ou qualquer outro local adequado, a critério do Coordenador de</p><p>Campo, após avaliação dos mesmos e em prazo máximo de 24 horas após o recebimento da ordem de</p><p>matança expedida pelo Departamento de Defesa Animal - DDA;</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>41</p><p>b. Os suídeos contatos indiretos do mesmo estabelecimento de criação (foco) serão submetidos a uma</p><p>avaliação de risco, podendo ser encaminhados ao sacrifício sanitário ou abate sanitário.</p><p>No caso de abate sanitário, os animais contatos serão destinados a matadouros com inspeção federal ou</p><p>estadual, a critério do serviço veterinário oficial.</p><p>c. Para o sacrifício sanitário dos suídeos, deverá ser observado o que dispõe a Legislação específica;</p><p>d. Estas tarefas serão realizadas pela Comissão de Sacrifício e Destruição, dirigida por um médico veterinário</p><p>oficial, impedindo a assistência de curiosos e com a presença da polícia militar;</p><p>e. Operacionalização:</p><p>- Notificação, por escrito, ao proprietário dos animais que serão destruídos, especificando detalhes</p><p>necessários para melhor andamento dos trabalhos;</p><p>- O sacrifício será realizado por membros das forças armadas ou segurança pública, com posterior destruição</p><p>por enterramento e/ou cremação. O método mais aconselhável e geralmente mais prático é o enterramento;</p><p>- A operação deverá ser programada de tal modo que a Comissão de Sacrifício e Destruição chegue ao local</p><p>quando terminados os preparativos preliminares;</p><p>- Para matar os animais doentes e seus contatos, pode-se utilizar arma de fogo, calibre 22, disparando na</p><p>região craniana ou outro método adequado. Os animais deverão ser sacrificados dentro de valas e suas</p><p>cavidades abdominais deverão ser abertas;</p><p>- Evitar qualquer movimento desnecessário dos animais e tomar precauções para impedir que escapem</p><p>durante a condução às valas.</p><p>1.3. Destruição dos animais sacrificados</p><p>O local para se fazer a destruição dos animais sacrificados deve ser escolhido cuidadosamente, seguindo</p><p>orientação do órgão de proteção ambiental. Deve-se levar em conta fatores como condição do solo,</p><p>proximidade do foco, segurança com respeito às instalações, plantações, ventos dominantes e isolamento</p><p>da área a fim de evitar a presença de curiosos.</p><p>1.3.1. Cremação</p><p>a. Deverá ser feita uma vala rasa, com no máximo 1 m de profundidade. Colocar uma camada de lenha ou</p><p>madeira grossa transversalmente, enchendo com palha, lenha fina ou carvão embebidos em querosene ou</p><p>óleo diesel;</p><p>b. Os animais mortos serão alinhados sobre esta camada de lenha, alternando cabeça e cauda. Deverão ser</p><p>colocados mais madeira ou carvão embebidos em óleo diesel ou querosene sobre e ao redor dos animais</p><p>mortos. Usar uma tocha lançada a uma distância segura ou rastilho para acender o fogo;</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>42</p><p>c. Para cremar 250 suídeos adultos, estima-se que são necessários em torno de 6 toneladas de carvão,</p><p>tonelada de lenha, 75 litros de óleo diesel e 45 quilos de palha ou lenha miúda;</p><p>d. Após a cremação, faz-se o enterramento, mantendo monitoramento oficial durante o processo.</p><p>1.3.2. Enterramento</p><p>a. As valas devem ser construídas, de preferência, na direção dominante dos ventos, com 2,5 m de</p><p>profundidade por 2,5 m de largura e o comprimento dependerá do número de animais, sendo que para cada</p><p>5 suídeos adultos são necessários 1,5 m. Os animais mortos deverão ser colocados lado a lado, alternando</p><p>cabeça e cauda;</p><p>b. Aconselha-se deixar uma descida de pouco declive, para que os animais entrem na vala. A cal não deve</p><p>ser utilizada, pois retarda o processo natural de decomposição que favorece a inativação do vírus;</p><p>c. Depois de cobertas as valas, é recomendável cercar a área com malha de arame, a fim de evitar que</p><p>pequenos animais se aproximem e escavem o lugar;</p><p>d. Recomenda-se efetuar, pelo menos semanalmente, a inspeção das valas e áreas vizinhas, até o</p><p>repovoamento do estabelecimento.</p><p>1.4. Limpeza e Desinfecção</p><p>São ações de grande importância para assegurar a inativação de um agente infectante em um</p><p>estabelecimento e, em consequência, deter a disseminação da doença. Fundamentam-se em uma</p><p>desinfecção preliminar, seguida de limpeza e lavação completas e, finalmente, uma desinfecção definitiva.</p><p>O material recolhido nas instalações, após a primeira desinfecção, deverá ser totalmente destruído, por meio</p><p>do enterramento ou cremação.</p><p>Em seguida ao sacrifício e enterramento ou cremação, deve-se desinfetar as máquinas, os equipamentos</p><p>e materiais utilizados pelas pessoas que realizaram os trabalhos, com um dos seguintes produtos:</p><p>a. Fenol a 3%;</p><p>b. Iodóforos fortes 1% em ácido fosfórico;</p><p>c. Cresol;</p><p>d. Hidróxido de sódio a 2%;</p><p>e. Formalina a 1%;</p><p>f. Carbonato de sódio (4% anidro ou 10 % cristalino, com 0,1 % de detergente);</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>43</p><p>g. Detergentes iônicos e não iônicos;</p><p>1.5. Vazio Sanitário, introdução de sentinelas e repovoamento</p><p>a. Vazio sanitário</p><p>É o tempo compreendido entre o término da limpeza e desinfecção e a introdução de suínos sentinelas,</p><p>visando à destruição natural do agente infeccioso no meio ambiente. A duração desta etapa será de, no</p><p>mínimo, 10 (dez) dias. Durante este período, poderão ocorrer outras desinfecções.</p><p>b. Introdução de suídeos sentinelas</p><p>- A limpeza, desinfecção e vazio sanitário não garantem totalmente a destruição do vírus da PSC em um</p><p>estabelecimento afetado. Em decorrência deste fato, autoriza-se o ingresso, sob estrito controle, de animais</p><p>susceptíveis para a comprovação da ausência de atividade viral naquele ambiente;</p><p>- A introdução de suídeos sentinelas no foco em processo de erradicação será iniciada após o término do</p><p>vazio sanitário e aplicação de outras medidas previstas neste Plano de Contingência. Deverá ser iniciada com</p><p>5% da população que existia no foco ou, no mínimo, 5 suídeos sensíveis com até 60 dias de idade.</p><p>Estes animais deverão ser distribuídos, de forma a abranger todas as dependências do estabelecimento de</p><p>criação;</p><p>- Os suídeos sentinelas deverão ter nascido e permanecido em granjas reconhecidas oficialmente livres de</p><p>PSC. No caso de suídeos nascidos e criados em estabelecimentos de criação de situação sanitária distinta,</p><p>deverão ser submetidos a controle sorológico individual e não poderão demonstrar a presença de</p><p>anticorpos específicos para o vírus da PSC;</p><p>- Os suídeos sentinelas deverão ser identificados com brincos e serão submetidos a controle sorológico</p><p>individual, aos 15 e 30 dias, contados a partir da data de introdução, com vistas à detecção de anticorpos</p><p>específicos para o vírus da PSC;</p><p>- Os suídeos sentinelas permanecerão na propriedade até o recebimento do segundo laudo laboratorial,</p><p>com resultados negativos.</p><p>Durante este período, semanalmente, os animais deverão ser submetidos a exames clínicos, com medição</p><p>de temperatura corporal, devendo ser mantidas as medidas de limpeza e desinfecção para as pessoas que</p><p>entrem ou saiam do estabelecimento de criação.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>44</p><p>c. Controle dos animais sentinelas</p><p>- Se algum suídeo sentinela apresentar resultado sorológico positivo, todos os demais serão sacrificados,</p><p>devendo ser reiniciado o processo de limpeza, desinfecção, vazio sanitário e, novamente, introdução de</p><p>sentinelas;</p><p>- Se os resultados dos exames sorológicos dos animais</p><p>sentinelas forem negativos, estes deverão ser</p><p>encaminhados ao abate em frigorífico com inspeção federal ou estadual, iniciando-se, em seguida, o</p><p>processo de repovoamento.</p><p>d. Repovoamento</p><p>O repovoamento do estabelecimento de criação somente será autorizado após o recebimento dos</p><p>resultados da segunda sorologia dos suídeos sentinelas, com resultados negativos. Após este período, o</p><p>estabelecimento será desinterditado.</p><p>2. Rastreamento Epidemiológico</p><p>Com a confirmação do foco, deve-se efetuar um rápido e efetivo rastreamento no campo e estudar o</p><p>trânsito de animais, produtos e subprodutos de origem suídea, com o objetivo de obter o controle da</p><p>situação com a determinação da origem do foco. O rastreamento é necessário para possibilitar a</p><p>identificação dos rebanhos expostos, a fim de evitar a difusão da doença.</p><p>Deverá ser efetuado por equipe específica em cada zona (interna de proteção e externa de vigilância) e em</p><p>outras áreas, quando a investigação indicar. O rastreamento nestas outras áreas será determinado pelo</p><p>Coordenador de Campo e será de responsabilidade da Unidade Local correspondente.</p><p>Dependendo do levantamento de trânsito, o rastreamento poderá demandar a intervenção de um grande</p><p>número de pessoas, com cuidadosa e sistemática coordenação.</p><p>Serão rastreados:</p><p>a. Os antecedentes relativos à origem do foco, bem como a sua possível difusão a outros estabelecimentos</p><p>e municípios nos 30 dias anteriores ao início da doença, com a investigação de trânsito de animais, pessoas,</p><p>transportes de produtos, feiras, matadouros e compradores que tenham tido contato com o</p><p>estabelecimento infectado antes das restrições definidas.</p><p>b. Quanto ao trânsito de suídeos, material de multiplicação animal, produtos e subprodutos de origem</p><p>suídea:</p><p>- Se a infecção já está no estabelecimento há algum tempo, imediatamente depois de confirmado o</p><p>diagnóstico e junto com o início das ações de erradicação, deve-se obter do proprietário e seus</p><p>subordinados toda informação possível, relacionada com a movimentação de suídeos, seus produtos e</p><p>subprodutos, dejetos, equipamentos do estabelecimento de criação, veículos, restos de alimentos, pessoas,</p><p>animais domésticos e outras relevantes;</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>45</p><p>- Determinar a data, o tipo de trânsito e o destino com exata localização, a fim de assegurar rapidamente a</p><p>identificação dos estabelecimentos de criação expostos;</p><p>- Registrar no mapa do município, com detalhes, o trânsito ocorrido envolvendo os estabelecimentos de</p><p>criação existentes.</p><p>c. Quanto aos matadouros e indústrias de derivados:</p><p>- Realizar o rastreamento de produtos e subprodutos de origem animal frescos, resfriados ou congelados.</p><p>O trânsito deve ser avaliado por análise de risco como um potencial fator de difusão da doença.</p><p>d. Os médicos veterinários e profissionais autônomos vinculados ao campo, que praticam suas atividades</p><p>na zona infectada, deverão ser comunicados da existência da enfermidade. Eles deverão fornecer ao serviço</p><p>veterinário oficial a relação de todos os estabelecimentos de criação visitados nos últimos 7 dias.</p><p>3. Medidas a serem adotadas na zona interna de proteção</p><p>- Proibir o trânsito de suídeos procedentes de estabelecimentos localizados nesta zona e o trânsito de</p><p>materiais que possam estar contaminados, tais como alimentos para animais e dejetos com origem na zona</p><p>interna de proteção;</p><p>- Proceder imediatamente ao rastreamento epidemiológico;</p><p>- Permitir somente o trânsito de veículos e equipamentos limpos e desinfetados, em conformidade com</p><p>procedimentos definidos pelo serviço veterinário oficial, após a inspeção por funcionário oficial;</p><p>- O trânsito de animais de outras espécies de estabelecimentos de criação situados na zona interna de</p><p>proteção, assim como o ingresso de animais nesses mesmos estabelecimentos de criação, somente poderá</p><p>ser realizado com a autorização do serviço veterinário oficial.</p><p>3.1. Ações a serem desenvolvidas:</p><p>3.1.1. Interdição:</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>46</p><p>Na zona interna de proteção, o período de interdição de qualquer estabelecimento de criação será de até</p><p>21 dias após conclusão das operações preliminares de limpeza e desinfecção do foco. Os animais poderão</p><p>ser destinados ao abate, sob análise de risco e controle do serviço veterinário oficial.</p><p>No processo de interdição, a quarentena poderá ser:</p><p>- Quarentena completa: é a restrição total do trânsito de animais, durante um período mínimo de 21 dias;</p><p>- Quarentena atenuada: é a restrição seletiva do trânsito de animais, produtos e subprodutos. Geralmente,</p><p>aplica-se de acordo com as diferenças de susceptibilidade, conhecidas ou supostas e por razões econômicas</p><p>justificadas.</p><p>3.1.2. Recenseamento populacional</p><p>O serviço veterinário oficial deverá realizar um recenseamento da população suídea existente em todos os</p><p>estabelecimentos situados na zona, no período máximo de 7 dias após o estabelecimento da mesma.</p><p>a. Controle do Trânsito de Suídeos e Material de Multiplicação Animal</p><p>- Restrição de circulação, transporte de suídeos e material de multiplicação animal em vias públicas ou</p><p>privadas. Esta restrição poderá não ser aplicada para as seguintes situações:</p><p>* Trânsito por meio da zona interna de proteção, por meio de rodovia ou ferrovia, sem parada ou</p><p>descarregamento na mesma;</p><p>* Suídeos procedentes de fora da zona interna de proteção e destinados diretamente a matadouro localizado</p><p>nessa mesma zona, desde que transportados em veículos lacrados na origem pelo serviço veterinário oficial.</p><p>- Restrição do trânsito de animais de outras espécies oriundos de estabelecimentos situados na zona interna</p><p>de proteção.</p><p>- Proibição de retirada de suídeos e material de multiplicação animal de qualquer estabelecimento de</p><p>criação, até 21 dias após a conclusão das operações preliminares de limpeza e desinfecção no foco. Os</p><p>animais poderão ser destinados ao abate sob a análise de risco e controle do serviço veterinário oficial.</p><p>3.1.3. Trânsito de produtos e subprodutos de origem suídea e outros materiais</p><p>Somente será permitido o trânsito de veículos e equipamentos limpos e desinfetados em conformidade</p><p>com os procedimentos definidos pelo serviço veterinário oficial, após a inspeção por funcionário oficial.</p><p>Proibição do trânsito de materiais que possam estar contaminados, tais como alimentos para animais,</p><p>dejetos e chorume originados da zona interna de proteção, de qualquer estabelecimento de criação ou</p><p>matadouro.</p><p>3.1.3.1. Permissão de saída de suídeos</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>47</p><p>- Direto para matadouro</p><p>Ao final do período de rastreamento epidemiológico e após análise de risco, o serviço veterinário oficial</p><p>poderá conceder autorização para retirada de suídeos diretamente para matadouro sob inspeção federal</p><p>ou estadual, de preferência situado na zona interna de proteção ou externa de vigilância, desde que</p><p>atendidas as seguintes condições:</p><p>* Inspeção de todos os suídeos no estabelecimento de criação;</p><p>* Exame clínico dos suídeos destinados ao abate imediato, incluindo a medição da temperatura de alguns</p><p>animais escolhidos a critério do médico veterinário oficial;</p><p>* Identificação dos animais pelo médico veterinário oficial, utilizando brincos ou outro sistema de</p><p>identificação aprovado;</p><p>* Transporte dos animais em veículos desinfetados e lacrados, acompanhados da Guia Trânsito Animal - GTA,</p><p>com identificação da rota no verso da mesma;</p><p>* Comunicação à autoridade sanitária responsável</p><p>pelo matadouro;</p><p>* Na chegada ao matadouro, os suídeos provenientes da zona interna de proteção devem ser mantidos</p><p>isolados e abatidos no final da matança. Durante a inspeção ante e post-mortem, a autoridade sanitária deve</p><p>procurar sinais e lesões relativos à presença da infecção pelo vírus da PSC;</p><p>* O veículo e os equipamentos utilizados no transporte dos suídeos devem ser imediatamente lavados e</p><p>desinfetados, sob a orientação do médico veterinário oficial.</p><p>- Para estabelecimentos de criação dentro da zona interna de proteção</p><p>Decorrido o período de 21 dias após a conclusão das operações preliminares de limpeza e desinfecção no</p><p>foco e sob análise de risco, o serviço veterinário oficial poderá conceder autorização para a retirada de</p><p>suídeos de estabelecimento situado na zona interna de proteção, diretamente para outro estabelecimento</p><p>de criação na mesma zona, observadas as seguintes condições:</p><p>* Inspeção de todos os suídeos do estabelecimento de criação;</p><p>* Exame clínico, antes do embarque, dos suídeos a serem retirados, incluindo a medição da temperatura de</p><p>alguns animais, escolhidos a critério do médico veterinário oficial;</p><p>* Identificação dos suídeos pelo médico veterinário oficial, utilizando-se brincos ou outro sistema de</p><p>identificação aprovado;</p><p>* Limpeza e desinfecção dos veículos e equipamentos utilizados no transporte dos suídeos, após cada</p><p>operação.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>48</p><p>3.1.4. Manutenção das medidas:</p><p>As medidas aplicadas na zona interna de proteção serão mantidas até que tenham sido executadas as ações</p><p>estabelecidas e realizado um inquérito sorológico, abrangendo todas os estabelecimentos de criação da</p><p>zona. Este inquérito será realizado decorridos, pelo menos, 30 dias da conclusão das operações preliminares</p><p>de limpeza e desinfecção no foco, de acordo com amostragem a ser definida pelo Departamento de Defesa</p><p>Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - DDA/MAPA, sem que tenham sido</p><p>detectados anticorpos específicos para o vírus da PSC.</p><p>4. Medidas a serem adotadas na zona externa de vigilância</p><p>4.1. Ações a serem desenvolvidas:</p><p>4.1.1. Interdição:</p><p>Na zona externa de vigilância, o período de interdição de qualquer estabelecimento de criação será de até</p><p>10 dias após conclusão das operações preliminares de limpeza e desinfecção do foco. Os animais poderão</p><p>ser destinados ao abate sob a análise de risco e controle do serviço veterinário oficial.</p><p>No processo de interdição, a quarentena poderá ser:</p><p>- Quarentena completa: é a restrição total do trânsito de animais, durante um período mínimo de 10 dias;</p><p>- Quarentena atenuada: é a restrição seletiva do trânsito de animais, produtos e subprodutos. Geralmente,</p><p>aplica-se de acordo com as diferenças de suscetibilidade, conhecidas ou supostas, e por razões econômicas</p><p>justificadas.</p><p>4.1.2. Recenseamento populacional</p><p>O serviço veterinário oficial deverá realizar um recenseamento da população suídea existente em todos os</p><p>estabelecimentos situados na zona, no período máximo de 7 dias após o estabelecimento da mesma.</p><p>4.1.3. Trânsito de animais, produtos, subprodutos de origem suídea e outros materiais</p><p>- Restrição de circulação, transporte de suídeos e materiais de multiplicação animal em vias públicas ou</p><p>privadas. Esta restrição poderá não ser aplicada para as seguintes situações:</p><p>* Trânsito por meio da zona externa de vigilância, por meio de rodovia ou ferrovia, sem parada ou</p><p>descarregamento na mesma;</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>49</p><p>* Suídeos procedentes de fora da zona externa de vigilância e destinados diretamente a matadouro</p><p>localizado nessa mesma zona, desde que transportados em veículos lacrados na origem pelo serviço</p><p>veterinário oficial.</p><p>- Restrição do trânsito de animais de outras espécies oriundos de estabelecimentos situados na zona</p><p>externa de vigilância.</p><p>- Proibição de retirada de suídeos, seus produtos e subprodutos e material de multiplicação animal de</p><p>qualquer estabelecimento de criação, até 7 dias após a conclusão das operações preliminares de limpeza e</p><p>desinfecção no foco. Os animais poderão ser destinados ao abate sob a análise de risco e controle do serviço</p><p>veterinário oficial.</p><p>4.1.3.1. Permissão de saída de suídeos</p><p>- Direto para Matadouro</p><p>O serviço veterinário oficial poderá conceder autorização para retirada de suídeos diretamente para</p><p>matadouro sob inspeção federal ou estadual, de preferência situado na zona interna de proteção ou na zona</p><p>externa de vigilância, desde que atendidas as seguintes condições:</p><p>* Inspeção de todos os suídeos do estabelecimento de criação;</p><p>* Exame clínico dos suídeos destinados ao abate imediato, incluindo a medição da temperatura de alguns</p><p>animais escolhidos a critério do médico veterinário oficial;</p><p>* Identificação dos suídeos pelo médico veterinário oficial, utilizando brincos ou outro sistema de</p><p>identificação aprovado;</p><p>* Transporte dos suídeos em veículos desinfetados e lacrados, acompanhados da GTA com identificação da</p><p>rota no verso da mesma;</p><p>* Comunicação à autoridade sanitária responsável pelo matadouro;</p><p>* Na chegada ao matadouro, os suídeos devem ser mantidos isolados e abatidos no final da matança.</p><p>Durante a inspeção ante e post-mortem, a autoridade sanitária deverá procurar sinais e lesões relativos à</p><p>presença da infecção pelo vírus da PSC;</p><p>* O veículo e os equipamentos utilizados no transporte dos suídeos devem ser imediatamente lavados e</p><p>desinfetados sob a orientação do médico veterinário oficial.</p><p>- Para estabelecimentos de criação situados na zona externa de vigilância:</p><p>Decorrido o período de 10 dias após a conclusão das operações preliminares de limpeza e desinfecção no</p><p>foco e sob análise de risco, o serviço veterinário oficial poderá conceder autorização para a retirada de</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>50</p><p>suídeos de estabelecimento situado na zona externa de vigilância, diretamente para outro estabelecimento</p><p>de criação na mesma zona, observadas as seguintes condições:</p><p>* Inspeção de todos os suídeos do estabelecimento de criação;</p><p>* Exame clínico, antes do embarque dos suídeos, incluindo a medição da temperatura de alguns suídeos,</p><p>escolhidos a critério do médico veterinário oficial;</p><p>* Identificação dos suídeos pelo médico veterinário oficial, utilizando-se brincos ou outro sistema de</p><p>identificação aprovado;</p><p>* Limpeza e desinfecção dos veículos e equipamentos utilizados no transporte dos suídeos, após cada</p><p>operação.</p><p>4.1.4. Manutenção das Medidas</p><p>As medidas aplicadas na zona externa de vigilância serão mantidas até que tenham sido executadas as</p><p>ações estabelecidas e realizado um inquérito sorológico, abrangendo todos os estabelecimentos de criação</p><p>da zona. Este inquérito será realizado decorridos, pelo menos, 15 dias da conclusão das operações</p><p>preliminares de limpeza e desinfecção no foco, de acordo com amostragem a ser definida pelo</p><p>Departamento de Defesa Animal, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - DDA/MAPA, sem</p><p>que tenham sido detectados anticorpos específicos para o vírus da PSC.</p><p>5. Procedimentos em Matadouros</p><p>a. Recebimento de animais da zona interna de proteção - já descrito na zona interna de proteção.</p><p>b. Recebimento de animais da zona externa de vigilância - já descrito na zona externa de vigilância.</p><p>c. Achados suspeitos de PSC - no caso de constatação no exame ante-mortem de sinais clínicos ou achados</p><p>de lesões compatíveis com a PSC, na linha de abate, o médico veterinário responsável</p><p>pela inspeção sanitária</p><p>do matadouro aplicará as seguintes medidas:</p><p>- Notificação imediata ao serviço veterinário oficial para que o mesmo proceda à realização de investigação</p><p>epidemiológica;</p><p>- Abate imediato de todos os suínos existentes no matadouro e colheita de material para diagnóstico</p><p>laboratorial;</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>51</p><p>- Colheita de material de carcaças com lesões suspeitas de PSC e envio ao laboratório;</p><p>- Destruição, sob controle oficial, de todas as carcaças e miúdos de modo a evitar a propagação da PSC.</p><p>Poderá haver um aproveitamento condicional, após análise de risco do serviço veterinário oficial. Nesse</p><p>caso, os produtos ficarão impedidos de serem destinados à exportação;</p><p>- Lavagem e desinfecção das instalações e equipamentos, incluindo os veículos transportadores dos suídeos</p><p>afetados, sob vigilância do médico veterinário responsável pela inspeção sanitária do matadouro, em</p><p>conformidade com as normas do serviço veterinário oficial;</p><p>- A reintrodução de suídeos para abate em matadouro no qual tenha sido registrada a ocorrência de PSC</p><p>somente poderá ser realizada decorridas pelo menos 24 horas da finalização das operações de limpeza e</p><p>desinfecção.</p><p>6. Postos fixos e móveis de fiscalização</p><p>São utilizados com o objetivo de circunscrever uma zona de emergência, com a utilização de controle de</p><p>trânsito e desinfecção, evitando-se a difusão da PSC.</p><p>O principal objetivo destes postos é assegurar o cumprimento das medidas dispostas referentes ao trânsito</p><p>de animais, produtos, subprodutos, material de multiplicação animal, veículos, pessoas e outros materiais</p><p>que possam veicular o agente entre cada uma das áreas.</p><p>Serão estabelecidos no perímetro de cada uma das zonas delimitadas, devendo estar em funcionamento</p><p>em um prazo máximo de 12 horas depois de estabelecida a emergência.</p><p>As equipes que trabalharão nesses postos deverão ser compostas por representantes do serviço veterinário</p><p>oficial e das forças públicas de segurança, equipadas com meios de comunicação permanente entre si e com</p><p>a Coordenação de Campo, para garantir o cumprimento das medidas sanitárias adotadas.</p><p>7. Vacinação contra PSC</p><p>a. Em situação excepcional, configurado o risco de disseminação da doença, após estudo da situação</p><p>epidemiológica e a critério do serviço veterinário oficial, poderá ser autorizado o uso emergencial da vacina,</p><p>mediante um plano específico aprovado pelo DDA, que inclua:</p><p>- A extensão e a delimitação da área geográfica em que será efetuada a vacinação;</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>52</p><p>- As categorias e a quantidade estimada de suínos a vacinar;</p><p>- A duração da vacinação;</p><p>- As medidas aplicáveis ao transporte dos suínos e respectivos produtos;</p><p>- A identificação dos suínos vacinados, no caso de vacinação em estabelecimentos de criação localizados em</p><p>zona livre, para posterior sacrifício sanitário;</p><p>- Supervisão e acompanhamento da vacinação pelo serviço veterinário oficial.</p><p>b. No caso do uso emergencial de vacina contra PSC em zona livre ou em parte do território de uma zona</p><p>livre, esta perderá a condição de livre, que só poderá ser alcançada novamente quando forem atendidas as</p><p>condições definidas no Código Zoossanitário Internacional da OIE.</p><p>c. Somente poderão ser utilizadas vacinas contra a PSC registradas no MAPA, produzidas sob o controle do</p><p>serviço veterinário oficial.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>53</p><p>• Características da peste suína clássica (PSC)</p><p>Agente: vírus da família Flaviviridae, gênero Pestivirus</p><p>• Reação à ação física e química</p><p>Temperatura: Parcialmente resistente a um calor moderado(56ºC).</p><p>pH: Inativado a pH 11,0.</p><p>Produtos químicos: Sensível ao éter, clorofórmio, ß-propiolactona 0,4%</p><p>Desinfetantes: Inativado por cresol, hidróxido de sódio (2%), formalina (1%), carbonato de sódio (4% anidro</p><p>ou 10% cristalino, com 0,1% detergente), detergentes iônicos e não iônicos, iodóforos fortes (1%) em ácido</p><p>fosfórico.</p><p>Sobrevivência: Sobrevive bem em ambientes frios e pode sobrevier a alguns processamentos de carne</p><p>(curado e defumado).</p><p>• Epidemiologia</p><p>Hospedeiros: suínos e javalis são os únicos reservatórios naturais do vírus da Peste Suína Clássica (PSC).</p><p>Transmissão:</p><p>- Contato direto entre animais (secreções, excretas, sêmen, sangue);</p><p>- Propagação por pessoas, utensílios, veículos, roupas, instrumentos e agulhas;</p><p>- Utilização de restos de alimentos sem tratamento térmico adequado na alimentação dos animais;</p><p>- Infecção transplacentária.</p><p>Fontes de vírus</p><p>- Sangue e todos os tecidos, secreções e excreções de animais doentes e mortos;</p><p>- Leitões infectados congenitamente apresentam uma viremia persistente e podem excretar vírus durante</p><p>meses;</p><p>- Vias de infecção: ingestão, contato com conjuntivas, mucosas, lesões de pele, inseminação, penetração</p><p>sanguínea percutânea.</p><p>Distribuição geográfica: a doença está distribuída em grande parte da Ásia, América do Sul, América Central,</p><p>partes da Europa e da África.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>54</p><p>• Diagnóstico</p><p>O período de incubação da doença é de 7 a 10 dias.</p><p>a. Diagnóstico clínico</p><p>- Forma aguda</p><p>* Febre (41ºC), anorexia, letargia;</p><p>* Hiperemia multifocal e lesões hemorrágicas na pele, conjuntivite;</p><p>* Cianose da pele, especialmente extremidades (orelhas, membros, focinho, cauda);</p><p>* Constipação intestinal, seguida de diarreia;</p><p>* Vômito;</p><p>* Ataxia, paresia e convulsão. Animais ficam amontoados;</p><p>* Morte em 5 a 14 dias depois do início da doença;</p><p>* Mortalidade de animais jovens próxima a 100%.</p><p>- Forma crônica</p><p>* Prostração, apetite irregular, febre, diarreia;</p><p>* Recuperação aparente, com recaída posterior e morte.</p><p>- Forma congênita</p><p>* Tremor congênito e debilidade;</p><p>* Retardo no crescimento e morte;</p><p>* Leitões clinicamente normais, porém com viremia persistente, sem resposta imunitária.</p><p>- Forma suave (fêmeas)</p><p>* Febre e inapetência;</p><p>* Morte e reabsorção fetal ou mumificação, natimortalidade;</p><p>* Nascimento de leitões congenitamente infectados;</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>55</p><p>* Aborto (pouco frequente).</p><p>Lesões</p><p>- Forma aguda</p><p>* Leucopenia e trombocitopenia;</p><p>* Petéquias e equimoses difundidas, principalmente na pele, gânglios linfáticos, laringe, bexiga, rins e válvula</p><p>ileocecal;</p><p>* Gânglios linfáticos hemorrágicos;</p><p>* Encefalomielite com manguito perivascular.</p><p>- Forma crônica</p><p>* Úlceras em forma de botão próximas à válvula ileocecal e no intestino grosso;</p><p>* Depressão generalizada do tecido linfoide;</p><p>* Lesões hemorrágicas e inflamatórias podem estar ausentes.</p><p>- Forma congênita</p><p>* Hipoplasia cerebelar, microencefalia, hipoplasia pulmonar, hidropsia e outras más-formações.</p><p>a. Diagnóstico diferencial</p><p>- Peste suína africana (impossível a diferenciação clínico patológica).</p><p>É necessário envio de material para diagnóstico laboratorial);</p><p>- Infecção por vírus da diarreia bovina a vírus;</p><p>- Salmonelose;</p><p>- Erisipelose;</p><p>- Pasteurelose aguda;</p><p>- Outras encefalomielites virais;</p><p>- Estreptococose;</p><p>- Leptospirose;</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos</p><p>- Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>56</p><p>- Intoxicação por cumarina.</p><p>b. Diagnóstico laboratorial</p><p>- Identificação do agente</p><p>* Prova de imunofluorescência direta;</p><p>* Isolamento viral em cultivo celular, com detecção do vírus por imunofluorescência ou imunoperoxidase.</p><p>Confirmação da identificação com anticorpos monoclonais.</p><p>- Provas sorológicas</p><p>* ELISA;</p><p>* Neutralização viral revelada por peroxidase ou por anticorpos fluorescentes.</p><p>- Amostras para identificação do agente: devem ser conservadas em refrigeração e enviadas o quanto antes</p><p>ao laboratório.</p><p>o Amídalas;</p><p>o Gânglios linfáticos (faríngeos e mesentéricos);</p><p>o Baço;</p><p>o Rins;</p><p>o Íleo distal;</p><p>o Sangue em EDTA (animais vivos).</p><p>- Amostras para provas sorológicas: soro de animais.</p><p>• Profilaxia e prevenção</p><p>Não há tratamento possível. Os leitões infectados devem ser sacrificados e enterrar ou incinerar suas</p><p>carcaças.</p><p>1. Profilaxia sanitária</p><p>- Comunicação efetiva entre as autoridades veterinárias, médicos veterinários autônomos e produtores de</p><p>suínos;</p><p>- Sistema eficiente de notificação de enfermidades;</p><p>- Política estrita de importação de suínos vivos, carne suína fresca e curada;</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>57</p><p>- Proibição de uso ou obrigatoriedade de tratamento térmico adequado para utilização de restos de</p><p>alimentos para suínos;</p><p>- Controle eficiente de matadouros de suínos;</p><p>- Vigilância sorológica sistemática dos suínos destinados à reprodução;</p><p>- Manutenção de sistema eficaz de identificação de suínos.</p><p>2. Profilaxia médica</p><p>- Países livres: a vacinação é proibida;</p><p>- Países infectados: a vacinação com vírus vivo modificado é eficiente no controle da doença, porém, por si</p><p>só não elimina completamente a infecção.</p><p>3. Medidas a serem tomadas no foco</p><p>- Sacrifício de todos os suínos afetados;</p><p>- Eliminação das carcaças, camas, excretas, etc;</p><p>- Desinfecção a fundo;</p><p>- Identificação da zona infectada, com controle do trânsito;</p><p>- Investigação epidemiológica detalhada, com rastreamento das possíveis fontes de infecção e propagação</p><p>da doença;</p><p>- Vigilância na zona infectada e região circunvizinha.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>58</p><p>Instrução Normativa nº 25, de 19 de julho de 2016</p><p>De acordo com a IN 25/16 ficam declarados como livres de Peste Suína Clássica (PSC) as seguintes Unidades</p><p>Federativas:</p><p>Art. 1º Ficam declarados como livres de peste suína clássica (PSC):</p><p>I - uma zona composta pelos Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina;</p><p>II - uma zona composta pelo Estado do Paraná;</p><p>III - uma zona composta pelos Estados do Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do</p><p>Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins, pelo Distrito Federal, e por</p><p>parte do Estado do Amazonas, representada pelos municípios de Guajará e Boca do Acre, parte sul do</p><p>município de Canutama e parte sudoeste do município de Lábrea. (Redação dada pelo(a) instrução</p><p>normativa nº 63, de 6 de dezembro de 2019)</p><p>Art. 2º. A IN 25/16 determina, ainda, que é proibido o ingresso de suínos e material genético suíno nas</p><p>localidades livres de PSC, quando procedentes de Unidade Federativa não declarada como livre de PSC do</p><p>Brasil, bem como dos produtos e subprodutos de origem suína, seguintes:</p><p>I - carnes refrigerada ou congelada de suínos com ou sem osso;</p><p>II - produtos cárneos industrializados ou gordurosos, de origem suína, frescos, crus, curados, maturados,</p><p>salgados, dessecados, defumados ou não;</p><p>III - miúdos in natura ou salgados;</p><p>IV - gorduras;</p><p>V - pele de suíno in natura ou salgada; e</p><p>VI - produto de origem suína comestível ou não comestível destinado à alimentação animal ou para uso em</p><p>fertilizantes.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>59</p><p>Art. 3º Será permitido o ingresso de produtos e subprodutos de origem suína nas localidades declaradas</p><p>como livres de PSC, quando provenientes de Unidades Federativas não declaradas como livres desde que</p><p>tenham sido:</p><p>I - processados na origem, de acordo com um dos tratamentos que garanta a destruição do vírus da PSC,</p><p>reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal - OIE e publicado em seu Código Sanitário para os</p><p>Animais Terrestres; e</p><p>II - tomadas medidas preventivas para evitar o contato do produto final com possíveis fontes do vírus da</p><p>PSC durante a sua elaboração, estocagem e transporte.</p><p>Parágrafo único. Após o cumprimento dessas medidas, os produtos e subprodutos deverão estar</p><p>acompanhados de certificação sanitária, emitida pelo serviço veterinário oficial do estabelecimento de</p><p>processamento, declarando o tratamento e as precauções adotadas para inativar e evitar o contato com</p><p>possíveis fontes do vírus da PSC.</p><p>Art. 4º. O ingresso de material biológico ou agente infeccioso de origem suína nas localidades declaradas</p><p>como livres de PSC, com a finalidade de pesquisa ou diagnóstico, quando procedente das localidades não</p><p>declaradas como livres de PSC do Brasil, ficará condicionado à autorização prévia do MAPA, exceto quando</p><p>encaminhado pelo serviço veterinário oficial.</p><p>Parágrafo único. Atenção! O envio de amostras biológicas para diagnóstico será permitido quando não</p><p>apresentar risco de escape viral durante o transporte e na análise laboratorial ou quando as amostras</p><p>sofrerem tratamento capaz de inativar o vírus da PSC.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>60</p><p>Instrução Normativa nº 19, de 15 de fevereiro de 2002</p><p>Aprova as Normas a serem cumpridas para a Certificação de Granjas de Reprodutores Suídeos (CGRS).</p><p>Art. 2º A comercialização e distribuição, no Território Nacional, de suídeos destinados à reprodução, assim</p><p>como a sua participação em exposições, feiras e leilões, somente serão permitidas àqueles procedentes de</p><p>Granjas de Reprodutores Suídeos Certificadas (GRSC).</p><p>Parágrafo único. As entidades mantenedoras de animais com finalidade de multiplicação animal deverão</p><p>obedecer aos requisitos para Granjas de Reprodutores Suídeos Certificadas.</p><p>Art. 3º Delegar competência ao Diretor do Departamento de Defesa Animal (DDA), para baixar Normas</p><p>complementares necessárias à certificação de granjas de reprodutores suídeos, por proposta da</p><p>Coordenação de Vigilância e Programas Sanitários.</p><p>Art. 4º Recomendar, aos Secretários de Agricultura e às autoridades de defesa sanitária animal competentes</p><p>nos Estados e no Distrito Federal, apoio para o desenvolvimento das atividades que decorram desta</p><p>Instrução Normativa.</p><p>NORMAS PARA A CERTIFICAÇÃO DE GRANJAS DE REPRODUTORES SUÍDEOS</p><p>• Conceitos importantes</p><p>Suídeo: qualquer animal do gênero Sus sp.</p><p>Suídeos de reprodução: suídeos mantidos em uma granja e utilizados para a multiplicação da espécie.</p><p>Entidades mantenedoras de materiais de multiplicação de suídeos: centrais de inseminação artificial e</p><p>unidades disseminadoras de genes.</p><p>Granja de reprodutores: estabelecimento ou propriedade onde são criados ou mantidos suídeos para a</p><p>comercialização ou distribuição, cujo produto final seja destinado à reprodução.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>61</p><p>Granja de reprodutores</p><p>suídeos certificada (GRSC): granja que atenda integralmente às disposições básicas</p><p>e específicas estabelecidas para a certificação. As granjas terão sua certificação baseada no monitoramento</p><p>sorológico e na sua classificação sanitária previstos na IN 19/02.</p><p>Proprietário: qualquer pessoa, física ou jurídica, que mantenha em seu poder suídeos cujo produto final seja</p><p>destinado à reprodução.</p><p>Serviço oficial: o órgão de defesa sanitária animal federal, estadual ou municipal.</p><p>Médico veterinário oficial: o profissional do serviço oficial.</p><p>Médico veterinário credenciado: o profissional credenciado pelo serviço oficial.</p><p>Responsável técnico: médico veterinário, indicado pelo proprietário, responsável pelo cumprimento das</p><p>condições estabelecidas nas normas.</p><p>Laboratório oficial: laboratório pertencente à rede do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,</p><p>na área animal</p><p>Laboratório oficial credenciado: laboratório pertencente à instituição pública que recebe, por delegação de</p><p>competência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ato de credenciamento.</p><p>Produção de reprodutores: tem como finalidade principal ou produto principal futuros reprodutores machos</p><p>e fêmeas.</p><p>Produção de reprodutores em ciclo completo: granja produtora de suídeos para reprodução, envolvendo</p><p>todas as fases em prédios, numa mesma área geográfica.</p><p>Sítio 1: unidade produtora de leitões, envolvendo as fases de cobrição, gestação, maternidade, desmame e,</p><p>dependendo da empresa, a creche e central de inseminação de uso exclusivo.</p><p>Sítio 2: unidade que recebe os leitões do sítio 1 para criá-los na fase de creche, creche e crescimento ou</p><p>apenas crescimento até a entrega para reprodução.</p><p>Sítio 3: unidade que recebe os suídeos do sítio 2 para criá-los até o momento da entrega para reprodução.</p><p>Monitoria sanitária: são formas sistemáticas e periódicas de constatar, qualificar e quantificar o nível de</p><p>saúde de granjas de reprodutores para determinada doença ou infecção.</p><p>Grau de vulnerabilidade: conjunto de normas destinadas a evitar a introdução de agentes patogênicos na</p><p>granja de reprodutores.</p><p>Biossegurança: desenvolvimento e implementação de normas rígidas para proteger o rebanho de suídeos</p><p>contra a introdução e disseminação de agentes infecciosos na granja de reprodutores.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>62</p><p>Dados zootécnicos: conjunto de parâmetros de produtividade de uma granja de reprodução, que permite</p><p>caracterizar e avaliar o seu desempenho produtivo.</p><p>Quarentenário: local onde se mantém em isolamento e observação animais recém adquiridos,</p><p>aparentemente sadios, para realização de testes diagnósticos ou medidas profiláticas destinadas a evitar a</p><p>introdução de agentes patogênicos em granjas de reprodutores.</p><p>1. Condições básicas para a certificação</p><p>As condições básicas a serem atendidas pelas granjas de reprodutores de suídeos, objetivando a</p><p>certificação oficial das mesmas, são as seguintes:</p><p>1. Estar registrada no setor competente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e manter</p><p>um sistema de registro que permita a identificação dos animais e da ascendência genética dos mesmos.</p><p>2. Possuir cadastro junto ao Serviço Oficial da jurisdição onde esteja localizada, bem como um registro</p><p>zoossanitário completo (nascimentos, mortes, diagnóstico de doenças, tratamentos, programa de vacinação</p><p>e monitoria sanitária dos suídeos de reprodução), com as informações relativas a todos os suídeos alojados</p><p>e que deverão estar à disposição do Serviço Oficial.</p><p>3. Adotar práticas de biossegurança contra a introdução de agentes patogênicos e para evitar a</p><p>disseminação ou exacerbação de doenças na granja de reprodutores.</p><p>4. Possuir assistência médico-veterinária e responsável técnico, que a representará junto ao serviço oficial,</p><p>notificando as ocorrências de ordem sanitárias e dados zootécnicos, por meio de relatório técnico trimestral</p><p>enviado ao Serviço Oficial, ou de imediato, no caso de doenças de notificação imediata.</p><p>Caberá ao responsável colher materiais para os exames laboratoriais e realizar exames clínicos de rebanho,</p><p>bem como implantar programa de limpeza e desinfecção e de vacinações, mantendo protocolos dessas</p><p>medidas e das demais atividades de controle de saúde anotados, de acordo com o estabelecido nestas</p><p>Normas, supervisionado pelo serviço oficial.</p><p>5. A colheita de material para exames laboratoriais, inoculação de tuberculina e sua leitura com o fim de</p><p>monitoria sanitária das granjas para certificação e recertificação deverá ser executada sob supervisão direta</p><p>do Serviço Oficial, sendo os custos dos exames às expensas do proprietário.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>63</p><p>6. O ingresso de suídeos para reposição e material de multiplicação animal na granja de reprodutores</p><p>certificada somente poderá ocorrer quando procederem de GRSC e certificada pelo menos para as mesmas</p><p>doenças opcionais.</p><p>7. A certificação terá validade de seis meses, prazo que poderá ser ajustado, a critério do Departamento de</p><p>Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária (DSA/SDA), e disponibilizado no endereço eletrônico do</p><p>MAPA, considerando a situação epidemiológica das doenças de certificação, e será concedida, em modelo</p><p>próprio, pelo serviço oficial, com base na apresentação dos resultados dos exames clínicos de rebanho e</p><p>laboratoriais, realizados em laboratórios oficiais ou oficiais credenciados e, no caso da tuberculose, na</p><p>apresentação dos resultados das provas diagnósticas realizadas pelo responsável técnico da granja e na</p><p>comprovação do atendimento das demais exigências estabelecidas nestas Normas (Redação dada pela</p><p>Instrução Normativa nº 11, de 6 de abril de 2020).</p><p>8. Os suídeos em trânsito deverão estar acompanhados por documento oficial de trânsito e de cópia do</p><p>certificado de GRSC, autenticada por servidor oficial;</p><p>9. A certificação poderá ser suspensa a qualquer momento pelo serviço oficial, motivada pelo não</p><p>atendimento de quaisquer das determinações estabelecidas nestas Normas ou a pedido do interessado.</p><p>2. Condições específicas para a certificação</p><p>As condições sanitárias e de biossegurança a serem atendidas pelas granjas de reprodutores de suídeos para</p><p>a certificação são:</p><p>1. Dispor de cerca periférica com entrada única e sistema de desinfecção para o ingresso de pessoas ou</p><p>veículos;</p><p>2. Possuir embarcadouro/desembarcadouro localizado junto à cerca periférica;</p><p>3. Dispor de um livro de visitas, identificando a última data e local de visitas a outras granjas de suídeos,</p><p>laboratórios, matadouros-frigoríficos ou outros locais com a presença de suídeos, sendo de 24 horas o</p><p>período mínimo de vazio sanitário;</p><p>4. Dispor de um sistema de desinfecção para a introdução de materiais e equipamentos na granja;</p><p>5. Possuir vestiário com paredes e pisos impermeáveis, com banheiro, chuveiro e vestuário para o pessoal</p><p>da granja de reprodutores e visitantes;</p><p>6. Utilizar água de fonte conhecida, que não seja de cursos naturais, para o abastecimento da granja, com</p><p>reservatórios protegidos, limpos e desinfetados, no mínimo, a cada seis meses;</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>64</p><p>7. Dispor de licença do órgão ambiental estadual competente, com relação ao tratamento e destino dos</p><p>dejetos;</p><p>8. Dispor de um sistema adequado, aceito pelo órgão oficial competente, para destino de cadáveres e restos</p><p>de partos (natimortos, mumificados, placentas);</p><p>9. As granjas de reprodutores de dois sítios de produção deverão cumprir,</p><p>em ambos os sítios, todos os</p><p>requisitos exigidos para certificação, independente se os sítios estão localizados na mesma propriedade ou</p><p>não;</p><p>10. As granjas de três sítios de produção deverão cumprir todos os requisitos para certificação nos sítios 1</p><p>e 3, sendo que no sítio 2, deverão cumprir apenas as condições de biossegurança, independente se os sítios</p><p>estão localizados na mesma propriedade ou não.</p><p>11. Nas granjas de reprodutores de 2 ou 3 sítios, em caso de suspeita de qualquer uma das doenças objeto</p><p>de certificação, em qualquer um dos sítios de produção, a critério do Ministério da Agricultura, Pecuária e</p><p>Abastecimento, deverão ser solicitados exames, nos demais sítios, de acordo com a amostragem definida,</p><p>inclusive fora da data prevista de recertificação, podendo ser suspensa a certificação dos sítios de produção,</p><p>até o resultado dos exames.</p><p>Uma vez cumpridas as exigências, as granjas de reprodutores de suídeos certificadas serão avaliadas para</p><p>uma classificação inicial e reavaliadas anualmente, quanto ao grau de vulnerabilidade das mesmas à</p><p>entrada de agentes patogênicos, conforme a tabela 1.</p><p>Classificação das granjas quanto ao grau de vulnerabilidade a patógenos externos:</p><p>• Granja A: bem protegida - de 0 a 5,0 pontos, desde que não tenha nenhum critério com</p><p>pontuação 2 ou 3;</p><p>• Granja B: vulnerabilidade baixa - até 8,0 pontos, desde que não tenha nenhum critério com</p><p>pontuação 3 e não se enquadre como granja A;</p><p>• Granja C: vulnerabilidade moderada - de 8,0 a 12,0 pontos, desde que não se enquadre como</p><p>granja B;</p><p>• Granja D: altamente vulnerável - com 13,0 ou mais pontos.</p><p>Na avaliação do grau de vulnerabilidade para Centrais de Inseminação Artificial, o item 3, constante na tabela</p><p>1, não será aplicado. → Redação dada pela Instrução Normativa nº 11, de 6 de abril de 2020.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>65</p><p>3. Níveis sanitários da GRSC</p><p>Toda granja de suídeos certificada deverá ser livre de peste suína clássica, doença de Aujeszky, brucelose,</p><p>tuberculose, sarna e livre ou controlada para leptospirose.</p><p>a) As condições a serem atendidas para a Peste Suína Clássica (PSC) são as seguintes:</p><p>Realizar provas sorológicas, com intervalo de seis meses ou por outro prazo definido pelo DSA/SDA,</p><p>disponibilizado no endereço eletrônico do MAPA, por meio de teste ELISA, utilizando-se kit registrado no</p><p>Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, devendo os soros que apresentarem resultados</p><p>suspeitos ou positivos ser submetidos a provas complementares diferenciais, por meio de testes de</p><p>neutralização, incluindo os diferenciais para Diarreia Bovina a Vírus. → Redação dada pela Instrução</p><p>Normativa nº 11, de 6 de abril de 2020.</p><p>A granja de reprodutores terá cumprido as condições sorológicas para PSC se todos os testes forem</p><p>negativos. No caso de positividade, devem ser aplicadas as medidas estabelecidas nas normas de profilaxia</p><p>da peste suína clássica, aprovadas pelas Normas vigentes.</p><p>b) As condições a serem atendidas para a Doença de Aujeszky são as seguintes:</p><p>Não proceder à vacinação dos suídeos alojados na granja de reprodutores.</p><p>Realizar provas sorológicas, com intervalo de seis meses ou por outro prazo definido pelo DSA/SDA e</p><p>disponibilizado no endereço eletrônico do MAPA, por meio de teste ELISA, utilizando-se kit registrado no</p><p>Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento devendo os soros que apresentarem positividade ser</p><p>submetidos ao teste de neutralização. → Redação dada pela Instrução Normativa nº 11, de 6 de abril de</p><p>2020.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>66</p><p>A granja de reprodutores terá cumprido as condições sorológicas para doença de Aujeszky se todos os</p><p>testes forem negativos.</p><p>No caso de positividade, a certificação será suspensa e a sorologia deverá ser repetida em 100% do plantel</p><p>de reprodutores, com intervalo de 30 e 60 dias. No caso de ser mantida a positividade, a granja perderá a</p><p>certificação.</p><p>Para a brucelose, devem ser realizadas provas sorológicas, com intervalo de seis meses ou por outro prazo</p><p>definido pelo DSA/SDA e disponibilizado no endereço eletrônico do MAPA, utilizando o antígeno acidificado</p><p>tamponado ou outro aprovado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e indicado para o</p><p>caso, devendo os soros reagentes ser submetidos a provas complementares do 2-mercaptoetanol ou</p><p>fixação de complemento. → Redação dada pela Instrução Normativa nº 11, de 6 de abril de 2020.</p><p>A granja de reprodutores terá cumprido as condições sorológicas para a brucelose se todos os testes forem</p><p>negativos.</p><p>No caso de positividade, a granja terá sua certificação suspensa, eliminando os positivos e retestando o</p><p>plantel, na sua totalidade em até 30 dias. Persistindo a positividade, a granja perderá a certificação.</p><p>Para a tuberculose, deverão ser testados reprodutores machos e fêmeas, por amostragem, com intervalo</p><p>de seis meses ou por outro prazo definido pelo DSA/SDA e disponibilizado no endereço eletrônico do MAPA,</p><p>em prova comparativa com tuberculina PPD bovina e PPD aviária. → Redação dada pela Instrução</p><p>Normativa nº 11, de 6 de abril de 2020.</p><p>A leitura deverá ser feita 48 horas após, com uso de régua milimétrica, medindo-se o diâmetro maior da</p><p>reação. A interpretação do teste será dada com base no rebanho, considerando a média aritmética das</p><p>reações superiores a 0,5 cm.</p><p>A granja terá cumprido as condições exigidas para tuberculose se todos os animais forem negativos para</p><p>PPD bovina ou se houver reação positiva, desde que a média do diâmetro das reações à PPD bovina seja</p><p>inferior à média do diâmetro das reações à PPD aviária.</p><p>A granja será considerada positiva para tuberculose se a média do diâmetro das reações à PPD bovina for</p><p>maior que a média diâmetro das reações à PPD aviária. Neste caso, a certificação será suspensa, devendo</p><p>ser aplicadas medidas de saneamento.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>67</p><p>No caso da média do diâmetro das reações à tuberculina PPD aviária ser maior que a média das reações à</p><p>tuberculina PPD bovina, a granja será considerada infectada por micobactérias do Complexo avium. Neste</p><p>caso, a granja não perderá a certificação e deverá ser implantado, no estabelecimento, um programa de</p><p>controle.</p><p>Em caso de dúvidas na interpretação das reações às tuberculinas, a granja perderá, temporariamente, a</p><p>certificação até que seja concluído o diagnóstico, baseado em provas laboratoriais de identificação das</p><p>micobactérias envolvidas.</p><p>Para a Leptospirose, as granjas terão duas opções:</p><p>Nas granjas de reprodutores consideradas livres de Leptospirose, será obrigatório o controle sorológico,</p><p>devendo ser realizadas provas sorológicas de micro aglutinação, com intervalo de seis meses ou por outro</p><p>prazo definido pelo DSA/SDA e disponibilizado no endereço eletrônico do MAPA. Os soros devem ser</p><p>testados frente aos sorovares L. canicola, L. grippothyphosa, L. hardjo, L. icterohaemorrhagiae, L. pomona,</p><p>L. bratislava e, apresentando resultados negativos. → Redação dada pela Instrução Normativa nº 11, de 6</p><p>de abril de 2020.</p><p>A critério da autoridade sanitária competente, poderão ser acrescentados outros sorovares.</p><p>As granjas de reprodutores consideradas controladas para Leptospirose, pelo uso de vacina, deverão conter</p><p>no Certificado a expressão "Granja vacinada para Leptospirose", devendo a vacina a ser utilizada conter</p><p>todos os sorovares já citados.</p><p>Para a sarna, será utilizado o exame de raspado de pele, com intervalo de seis</p><p>meses ou por outro prazo</p><p>definido pelo DSA/SDA e disponibilizado no endereço eletrônico do MAPA, de 5 reprodutores e 5 suínos de</p><p>terminação, identificados pelo veterinário oficial, por meio de exame clínico, como potenciais portadores</p><p>de sarna. Todos deverão apresentar resultados negativos. → Redação dada pela Instrução Normativa nº 11,</p><p>de 6 de abril de 2020.</p><p>Caso positivo, a certificação será suspensa, devendo ser providenciada a erradicação, por meio de</p><p>tratamento medicamentoso, elaborado e implantado pelo responsável técnico.</p><p>As granjas que não cumprirem integralmente as condições mencionadas perderão a condição de Granjas de</p><p>Reprodutores Suídeos Certificada.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>68</p><p>As granjas serão certificadas após a realização de dois testes negativos consecutivos com intervalo de dois</p><p>a três meses, para todas as doenças previstas na IN 19/02. → Redação dada pela Instrução Normativa nº 11,</p><p>de 6 de abril de 2020.</p><p>No primeiro teste, será examinado 100% do rebanho de reprodutores. O segundo teste e os</p><p>monitoramentos posteriores serão feitos por amostragem. Em se tratando de granjas novas, que forem</p><p>povoadas com o acompanhamento do Serviço Oficial, por animais provenientes de granjas já certificadas,</p><p>não haverá necessidade da colheita de 100% do plantel.</p><p>4. Doenças de certificação opcional</p><p>A critério do proprietário da granja de reprodutores, o mesmo poderá requerer junto ao Ministério da</p><p>Agricultura, Pecuária e Abastecimento a certificação opcional de livre para quaisquer das doenças abaixo:</p><p>1. Rinite Atrófica Progressiva (RAP):</p><p>A granja de reprodutores será considerada livre de RAP se:</p><p>• Não for constatada a presença de Pasteurella multocida D toxigênica em 3 exames consecutivos</p><p>iniciais, com intervalo de 30 dias.</p><p>• Deverão ser coletados suabes nasais e de amídalas de 30 leitões com 8 semanas de idade que não</p><p>estejam sob regime de antibióticos. Os suabes deverão ser acondicionados em meio de transporte (0,5 ml)</p><p>e mantidos a 4oC. No laboratório, os suabes serão semeados em meio seletivo agar 8HPG, agar sangue e</p><p>colocados de volta no meio de transporte. Este será agitado em vortex e, com as suspensões obtidas, será</p><p>formado um pool de cinco animais (0,10ml x 5 = 0,50ml), que será inoculado em camundongo.</p><p>• Após 7 dias, os camundongos serão sacrificados para tentativa de isolamento de P. multocida. As</p><p>amostras de P. multocida serão submetidas a um teste para identificação de sua toxigenicidade, através de</p><p>teste ELISA, soroneutralização em células ou PCRs.</p><p>• Não for constatado lesões nos cornetos nasais com graduação superior a 1, pelo método de avaliação</p><p>visual (na escala de 0 = ausência de lesão; 1 = leve desvio da normalidade; 2 = lesão moderada e 3 = lesão</p><p>grave), em 3 exames consecutivos iniciais, com intervalo de 30 dias.</p><p>• Os exames deverão ser realizados em um grupo de, no mínimo, 30 suínos com cinco a seis meses de</p><p>idade.</p><p>Para manutenção da certificação, estes exames deverão ser repetidos, uma única vez, a cada 6 meses, com</p><p>todos os resultados negativos.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>69</p><p>2. Pneumonia Micoplásmica (PM)</p><p>A granja de reprodutores será considerada livre de Pneumonia Enzoótica se:</p><p>• Não for constatada a presença de Mycoplasma hyopneumoniae em 3 exames sorológicos</p><p>consecutivos iniciais, com intervalo de 30 dias, de 30 leitões com mais de 10 semanas de idade.</p><p>• Se houver sorologia positiva e ausência de lesões ao abate, os animais vivos com sorologia positiva</p><p>deverão ser submetidos à lavagem bronquial e colheita de material para PCR - NESTED e/ou cultivo de</p><p>Mycoplasma hyopneumoniae.</p><p>• Não for constatada lesões pulmonares de PM em 3 exames consecutivos iniciais de matadouro, com</p><p>intervalo de 30 dias, de 30 suínos com 5 a 6 meses de idade.</p><p>• Caso lesões de PM sejam encontradas, as mesmas deverão ser submetidas a exames de</p><p>histopatologia, seguido de teste de imunoperoxidase ou imunofluorescência para Mycoplasma</p><p>hyopneumoniae.</p><p>Para manutenção da certificação esses exames deverão ser repetidos, uma única vez, a cada 6 meses, com</p><p>todos os resultados negativos.</p><p>4.3. Pleuropneumonia Suína (PPS)</p><p>A granja de reprodutores será considerada livre de PPS se:</p><p>• Não for constatada a presença de sorotipos patogênicos de Actinobacillus pleuropneumoniae em 3</p><p>exames consecutivos iniciais, com intervalo de 30 dias, pelo teste Elisa polivalente, em 30 leitões com 13</p><p>ou mais semanas de idade.</p><p>• Dos animais positivos, caso não houver lesões de PPS no exame de matadouro, coletar secreções ou</p><p>fragmentos de amídalas e submetê-los a exames bacteriológicos direto em meio seletivo, aplicando o</p><p>processo de separação imunomagnética para isolamento do Actinobacillus pleuropneumonia, ou submeter</p><p>ao teste de PCR.</p><p>• Não for constatada a presença de lesões de PPS em 3 exames consecutivos iniciais, com intervalo de,</p><p>no mínimo, 30 dias, de 30 suínos entre 5 a 6 meses de idade. Caso seja observada alguma lesão sugestiva de</p><p>PPS, estas deverão ser encaminhadas para tentativa de isolamento e sorotipagem de Actinobacillus</p><p>pleuropneumoniae.</p><p>Para manutenção da certificação esses exames deverão ser repetidos, uma única vez, a cada 6 meses com</p><p>todos os resultados negativos.</p><p>4. Disenteria Suína (DS)</p><p>A granja de reprodutores será considerada livre de DS se:</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>70</p><p>• Não for constatada a presença de Brachyspira hyodysenteriae em 3 exames consecutivos</p><p>iniciais, com intervalo de 30 dias, através de exames laboratoriais, de um pool de fezes de 6</p><p>suínos por baia, colhidas de 6 diferentes baias de suínos em crescimento.</p><p>• As fezes serão submetidas ao exame de imunofluorescência direta e confirmada por PCR. A</p><p>certificação será mantida através de exames semestrais de um pool de fezes de 6 suínos, colhidas</p><p>em 6 diferente baias de suínos em crescimento.</p><p>Para manutenção da certificação esses exames deverão ser repetidos, uma única vez, a cada 6 meses com</p><p>todos os resultados negativos.</p><p>As GRSC, em relação às doenças de certificação opcional serão classificadas em quatro níveis:</p><p>Nível 1: livre das quatro doenças opcionais;</p><p>Nível 2: livre de pelo menos duas doenças opcionais;</p><p>Nível 3: livre de uma doença opcional;</p><p>Nível 4: sem doença opcional certificada.</p><p>A critério do DSA/SDA, disponibilizado no endereço eletrônico do MAPA, poderão ser incluídas novas</p><p>enfermidades para certificação, e as orientações de testes de diagnóstico e demais procedimentos serão</p><p>fornecidas por manuais específicos publicados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. →</p><p>Redação dada pela Instrução Normativa nº 11, de 6 de abril de 2020.</p><p>As penalidades advindas do não cumprimento das normas disciplinadas na IN 19/02 estão previstas em</p><p>legislação da Defesa Sanitária Animal, independente da perda da certificação.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>71</p><p>Instrução Normativa nº 8, de 3 de abril de 2007</p><p>Aprova as normas para o controle e a erradicação da Doença de Aujeszky (DA) em suídeos domésticos, a</p><p>serem observadas em todo o território nacional.</p><p>Art. 2º Aprova o Plano de Contingência para a DA em suídeos domésticos, especificando as medidas a serem</p><p>adotadas em todo o território nacional no caso da ocorrência da doença em suídeos, visando à sua imediata</p><p>• Vigilância</p><p>São objetivos da vigilância a detecção precoce e erradicação da PSA.</p><p>População-alvo: suínos de criações comerciais, de subsistência, silvestres e asselvajados.</p><p>• Transmissão</p><p>O vírus pode ser transmitido pelas vias direta (principalmente por contato oronasal entre os animais,</p><p>aerossóis, secreções, excreções, sangue e sêmen) ou indireta (água, alimentos, fômites, trânsito de pessoas,</p><p>equipamentos, materiais, veículos, vestuários, produtos e alimentos de origem animal).</p><p>O fornecimento de restos de alimentos contaminados com o vírus aos suínos, sem tratamento térmico, é</p><p>a forma de introdução da doença mais comum em países ou zonas livres.</p><p>O vírus também pode ser transmitido por meio de vetores, como carrapatos do gênero Ornithodoros e</p><p>moscas dos estábulos (Stomoxys calcitrans).</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>5</p><p>Período de incubação: 4 a 19 dias.</p><p>• Critério de notificação</p><p>Notificação imediata ao SVO de qualquer caso suspeito (doença da categoria 1 do anexo da IN nº 50/2013).</p><p>• Diagnóstico diferencial: Peste suína clássica (PSC), doença de Aujeszky (DA), síndrome reprodutiva e</p><p>respiratória dos suínos (PRRS), circovirose, salmonelose, pasteurelose, parvovirose, diarreia viral bovina</p><p>(BVD), leptospirose, erisipela, infecções por Streptococcus suis, Glaesserella parasuis e intoxicação por</p><p>cumarínicos. O diagnóstico diferencial deve ser considerado para avaliação do quadro clínico e</p><p>epidemiológico. O diagnóstico laboratorial deve priorizar a confirmação ou a exclusão das doenças-alvo da</p><p>vigilância.</p><p>• Diagnóstico laboratorial</p><p>Detecção do agente ou do ácido nucleico:</p><p>- PCR em tempo real</p><p>- Isolamento e identificação viral</p><p>• Orientação para colheita de amostra</p><p>Colher amostras de sangue de suínos com sinais clínicos ou convalescentes para obtenção de soro (2mL) e</p><p>amostras de sangue total com EDTA (5mL).</p><p>Realizar a eutanásia dos animais com sinais clínicos e colheita de amostras dos seguintes órgãos: tonsilas</p><p>(amígdalas), baço, linfonodos, pulmão e porção distal do íleo (20 a 50 gramas de cada órgão).</p><p>Acondicionar os órgãos separadamente em frascos ou sacos plásticos identificados.</p><p>As amostras devem ser enviadas ao laboratório oficial preferencialmente refrigeradas, quando a previsão de</p><p>chegada ao laboratório for de até 48 horas, após a colheita do material.</p><p>Caso contrário, as amostras devem ser enviadas congeladas, preferencialmente a -80°C. Devido à grande</p><p>variação individual dos quadros virológicos e imunológicos de PSA, quanto maior o número de animais</p><p>testados, maior a chance de um diagnóstico conclusivo. Portanto, deve-se priorizar a colheita de amostras</p><p>do maior número possível de animais com sinais clínicos, evitando-se amostrar apenas um único animal.</p><p>• Definição de caso</p><p>Caso Suspeito de PSA:</p><p>1. suíno (doméstico, silvestre ou asselvajado) com sinais clínicos ou lesões compatíveis com PSA, associados</p><p>ou não ao aumento das taxas de mortalidade.</p><p>Caso provável de PSA:</p><p>1. suíno com sinais clínicos ou lesões compatíveis com PSA constatados pelo SVO; ou</p><p>2. resultado positivo em teste de PCR em amostra de vigilância ativa para PSA.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>6</p><p>A constatação de caso provável de PSA exige a adoção imediata de medidas de biosseguridade e de</p><p>providências para o diagnóstico laboratorial para a exclusão ou a confirmação da doença.</p><p>Caso confirmado de PSA (foco):</p><p>1. isolamento e identificação do vírus da PSA em amostras procedentes de um ou mais suínos com ou sem</p><p>sinais clínicos da doença; ou</p><p>2. identificação de antígeno viral ou ácido nucleico específico do vírus da PSA em amostras procedentes de</p><p>um ou mais suínos com sinais clínicos ou lesões compatíveis com PSA; ou epidemiologicamente vinculados</p><p>a um caso confirmado da PSA; ou com indícios de exposição ao vírus da PSA.</p><p>OBS 1: o primeiro caso/foco de PSA no Brasil deve ser confirmado com isolamento e identificação do vírus</p><p>seguido de sequenciamento genético.</p><p>OBS 2: em um foco de PSA já confirmado, todos os suínos com sinais clínicos compatíveis com PSA serão</p><p>considerados casos confirmados.</p><p>Suspeita descartada: caso suspeito não classificado como caso provável de PSA após investigação</p><p>clínicoepidemiológica realizada pelo SVO.</p><p>Caso descartado: caso provável que não atendeu aos critérios de confirmação de caso após a investigação</p><p>oficial.</p><p>• Medidas a serem aplicadas</p><p>A ocorrência de um foco de PSA no Brasil configura uma situação de EMERGÊNCIA ZOOSANITÁRIA, sendo</p><p>necessária a adoção de medidas sanitárias para impedir a disseminação da doença e eliminar o foco</p><p>imediatamente.</p><p>Medidas aplicáveis em investigação de casos prováveis de PSA em suínos de criação comercial ou de</p><p>subsistência: interdição da unidade epidemiológica, rastreabilidade de ingresso e egresso, investigação de</p><p>vínculos epidemiológicos, colheita de amostras para diagnóstico laboratorial e isolamento dos animais.</p><p>Medidas aplicáveis em focos de PSA em suínos de criação comercial ou de subsistência: eliminação de casos</p><p>e contatos na unidade epidemiológica, destruição das carcaças, desinfecção, utilização de animais sentinelas</p><p>e comprovação de ausência de circulação viral, zonificação e vigilância dentro da zona de contenção e</p><p>proteção.</p><p>Medidas aplicáveis em caso de foco de PSA em suínos asselvajados: intensificação das ações de vigilância</p><p>na população de suínos asselvajados e nos estabelecimentos de suínos de criação comercial ou subsistência,</p><p>da mesma região, ampliando-se também a comunicação de risco para intensificação de medidas de</p><p>biosseguridade.</p><p>• Prazo para encerramento de foco / conclusão das investigações</p><p>Nas suspeitas descartadas de PSA, a investigação pode ser concluída imediatamente.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>7</p><p>Nos casos prováveis de PSA, a investigação pode ser encerrada após diagnóstico conclusivo negativo para</p><p>PSA.</p><p>Um foco de PSA somente será encerrado após a eliminação dos suínos existentes e a comprovação de</p><p>ausência de circulação viral nos estabelecimentos de criação comercial ou subsistência.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>8</p><p>- Peste Suína Clássica (PSC)</p><p>Situação epidemiológica:</p><p>- Doença ausente nas zonas livres de PSC (última ocorrência: 1998, em SP).</p><p>- Doença presente na zona não livre de PSC (detecção clínica nos estados do Ceará, Piauí e Alagoas, em 2018</p><p>e 2019, e no estado do Piauí, em 2020 e 2021)</p><p>Agente etiológico: Pestivirus da família Flaviviridae.</p><p>Espécies suscetíveis Suínos (Sus scrofa) domésticos ou asselvajados.</p><p>Sinais clínicos e lesões</p><p>Forma aguda: febre (40,5 a 42°C), apatia, anorexia, letargia, animais amontoados, conjuntivite, lesões</p><p>hemorrágicas na pele, cianose (orelhas, membros, focinho e cauda), paresia de membros posteriores, ataxia,</p><p>sinais clínicos respiratórios e reprodutivos (abortos).</p><p>A morte pode ocorrer de 5 a 14 dias após o início dos sinais clínicos, podendo chegar a 100% em leitões.</p><p>Forma crônica: mortalidade menos evidente, prostração, apetite irregular, apatia, anorexia, diarreia, artrite,</p><p>lesões de pele, retardo no crescimento, repetição de cio, problemas reprodutivos, produção de leitegadas</p><p>pequenas e fracas, recuperação aparente, com posterior recaída e morte.</p><p>Forma congênita:</p><p>eliminação.</p><p>Art. 3º Regulamenta o uso e a comercialização da vacina contra a DA em todo o território nacional.</p><p>1. Conceitos importantes</p><p>Abate sanitário: operação de abate de animais infectados ou dos seus contatos diretos e indiretos, segundo</p><p>a legislação vigente, realizado em abatedouro reconhecido pelo Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos</p><p>de Origem Animal;</p><p>Doença de Aujeszky (DA): doença causada por um herpesvírus, de notificação obrigatória ao serviço</p><p>veterinário oficial, também chamada de pseudoraiva, que acomete várias espécies, causando transtornos</p><p>nervosos em suídeos lactentes, respiratórios em adultos e problemas reprodutivos em fêmeas gestantes;</p><p>Estabelecimento de criação: locais onde são mantidos ou criados suídeos para qualquer finalidade;</p><p>Foco: estabelecimento de criação ou qualquer outro local de onde foi isolado ou identificado o vírus da DA,</p><p>ou confirmado por um Laboratório Credenciado ou pelos Laboratórios Nacionais Agropecuários algum</p><p>resultado sorológico positivo (anticorpos totais ou anticorpos contra a glicoproteína viral gE, naqueles</p><p>estabelecimentos de criação onde a vacinação é praticada);</p><p>Granja de Reprodutores Suídeos Certificada (GRSC): estabelecimento oficialmente certificado e</p><p>monitorado, segundo a legislação vigente, onde são criados ou mantidos suídeos para a comercialização ou</p><p>distribuição, cujo produto final seja destinado à reprodução;</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>72</p><p>Interdição: proibição do ingresso e egresso de suídeos e outros animais num estabelecimento de criação,</p><p>para qualquer finalidade, bem como de pessoas ou materiais que possam constituir fonte de transmissão</p><p>da doença, a critério do serviço veterinário oficial;</p><p>Laboratório credenciado: laboratório público ou privado que recebe da autoridade competente de uma das</p><p>três Instâncias integrantes do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária o credenciamento</p><p>para a realização de diagnóstico para a DA, na forma definida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e</p><p>Abastecimento, como Instância Central e Superior;</p><p>Laboratórios Nacionais Agropecuários: laboratórios oficiais do Ministério da Agricultura, Pecuária e</p><p>Abastecimento;</p><p>Médico veterinário habilitado: profissional do setor privado que recebe habilitação de uma das três</p><p>Instâncias integrantes do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária para exercer atividades</p><p>específicas de defesa sanitária animal voltadas à suideocultura, na forma definida pelo Ministério da</p><p>Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior;</p><p>Médico veterinário oficial: profissional do serviço veterinário oficial;</p><p>Plano de Contingência: conjunto de procedimentos a serem empregados no caso de ocorrência de um foco,</p><p>com o objetivo de controlar e erradicar o agente da DA;</p><p>Plantel: conjunto das fêmeas e machos utilizados em um estabelecimento de criação para fins de</p><p>reprodução;</p><p>Prevalência: número total de animais infectados em um determinado momento, dividido pelo número total</p><p>de animais sob risco de adquirir a infecção, no mesmo momento;</p><p>Proprietário: qualquer pessoa, física ou jurídica, que seja proprietário de um ou mais suídeos</p><p>Rebanho: conjunto de todos os suídeos criados sob condições comuns de manejo, em um mesmo</p><p>estabelecimento de criação;</p><p>Sacrifício sanitário: operação realizada pelo serviço veterinário oficial quando se confirma a corrência de DA</p><p>e que consiste em sacrificar todos os animais positivos do rebanho e, se preciso, de outros rebanhos que</p><p>foram expostos ao contágio por contato direto ou indireto com o VDA, com a destruição das carcaças;</p><p>Serviço veterinário oficial: é o órgão responsável pelas atividades de defesa sanitária animal, em qualquer</p><p>uma das três Instâncias.</p><p>Suídeo acometido de DA: qualquer suídeo no qual foram constatados sinais clínicos ou lesões compatíveis</p><p>com a DA, com diagnóstico laboratorial comprovado por meio de exame em laboratório oficial ou</p><p>credenciado;</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>73</p><p>Suídeo infectado pelo VDA: qualquer suídeo no qual não foram constatados sinais clínicos ou lesões</p><p>compatíveis com a DA, mas que apresenta reação positiva ao teste laboratorial realizado em laboratório</p><p>oficial ou credenciado;</p><p>Vazio sanitário: período em que um estabelecimento de criação permanece sem suídeos após a realização</p><p>da limpeza e desinfecção das instalações;</p><p>Vírus da Doença de Aujeszky (VDA): agente etiológico da DA, que tem os suídeos como único hospedeiro</p><p>natural, onde é capaz de persistir na forma de uma infecção inaparente, sofrendo reativação com</p><p>transmissão aos suídeos susceptíveis;</p><p>Zona livre de DA: zona ou região do país onde a ausência da DA vem sendo sistematicamente demonstrada,</p><p>segundo as recomendações do Código Sanitário dos Animais Terrestres da Organização Mundial de Saúde</p><p>Animal (OIE), e a vacinação encontra se proibida há pelo menos 2 anos; e</p><p>Zona provisoriamente livre de DA: zona ou região do país onde a ocorrência da DA atinge menos de 1% do</p><p>rebanho suídeo e menos de 10% dos estabelecimentos de criação existentes, segundo as recomendações</p><p>do Código Sanitário dos Animais Terrestres da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).</p><p>Art. 2º Estas Normas têm como objetivo estabelecer as bases para a implementação de ações coordenadas</p><p>em cada Unidade da Federação participante do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, com</p><p>vistas ao Controle e à Erradicação da DA dos suídeos domésticos.</p><p>Parágrafo único. O atendimento do disposto nestas Normas e no Código Sanitário dos Animais Terrestres da</p><p>Organização Mundial de Saúde Animal permitirá ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,</p><p>como Instância Central e Superior, reconhecer uma Unidade da Federação como zona provisoriamente livre</p><p>ou zona livre para a DA.</p><p>2. Condições básicas e específicas</p><p>Art. 3º As atividades para o controle e a erradicação da DA serão coordenadas pelo Ministério da</p><p>Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, devendo ser implementadas após</p><p>a adesão voluntária da Unidade Federativa, como Instância Intermediária.</p><p>Art. 4º As Unidades da Federação que tiverem interesse em participar deverão elaborar um Plano Estadual</p><p>para Controle e Erradicação da DA que será submetido à aprovação do Ministério da Agricultura, Pecuária e</p><p>Abastecimento, como Instância Central e Superior.</p><p>Parágrafo único. A Unidade Federativa que não apresentar um Plano Estadual não ficará isenta da</p><p>aplicação do Plano de Contingência para a DA.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>74</p><p>Art. 5º Antes do desenvolvimento de um Plano Estadual para a Erradicação da DA, a Instância Intermediária</p><p>deverá realizar um diagnóstico de situação para a enfermidade, baseado em investigações</p><p>soroepidemiológicas naqueles estabelecimentos de criação que apresentam histórico de ocorrência de DA e</p><p>de uso de vacinas, bem como em outros locais vinculados de alguma forma a esses estabelecimentos.</p><p>Art. 6º Como condição básica para a Unidade da Federação elaborar o Plano Estadual, e depois de cumprido</p><p>o diagnóstico de situação para a enfermidade, deverá ser solicitado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e</p><p>Abastecimento a realização de um inquérito soroepidemiológico para conhecimento da situação</p><p>epidemiológica local para a DA (presença ou ausência do VDA).</p><p>§ 1º O desenho amostral será delineado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,</p><p>considerando</p><p>a população suídea dos diferentes extratos produtivos (estabelecimentos de criação</p><p>tecnificados e de subsistência) e utilizando-se prevalência mínima estimada de 1% de estabelecimentos</p><p>infectados, e de 5% nos plantéis, com um nível de confiança de 95%.</p><p>§ 2º Mediante a análise dos resultados do inquérito soroepidemiológico, a Instância Intermediária na</p><p>Unidade Federativa irá propor a estratégia de atuação mais adequada a sua situação no Plano Estadual de</p><p>Controle e Erradicação da DA.</p><p>Art. 7º O Plano Estadual deverá atender a algumas condições específicas, destacando-se:</p><p>I - a existência de um comitê estadual de sanidade suídea atuante, com elaboração de ata de reuniões, que</p><p>deve ser encaminhada à Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância</p><p>Central e Superior;</p><p>II - possuir recursos públicos ou privados para financiamento do Plano e indenização de proprietários de</p><p>suídeos atingidos pelas medidas sanitárias decorrentes da implementação e manutenção das ações;</p><p>III - dispor de Normas complementares à legislação federal para dar suporte às ações do Plano no âmbito</p><p>da Instância Intermediária;</p><p>IV - apresentar um projeto de educação sanitária voltado à conscientização da população local acerca do</p><p>Plano Estadual de Controle e Erradicação da DA a ser implementado;</p><p>V - possuir grupo de emergência devidamente treinado para as ações de defesa sanitária em suídeos e outras</p><p>decorrentes da aplicação das normas e do Plano Estadual; e</p><p>VI - possuir um serviço de defesa sanitária animal estruturado, nos âmbitos das Instâncias Intermediária e</p><p>Locais.</p><p>Art. 8º O desenvolvimento do Plano Estadual de Controle e Erradicação da DA será avaliado</p><p>periodicamente por meio de auditorias da Instância Central e Superior nas Instâncias Intermediárias e</p><p>Locais.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>75</p><p>Parágrafo único. O serviço veterinário oficial da Unidade Federativa que tiver um Plano Estadual de</p><p>Controle e Erradicação da DA em aplicação deverá encaminhar à Instância Central e Superior relatório</p><p>trimestral discorrendo sobre as ações executadas no período.</p><p>Art. 9º A região que lograr êxito na aplicação de um Plano Estadual para Erradicação da DA deverá</p><p>submeter-se a um novo inquérito soroepidemiológico para solicitar a certificação de zona livre ou</p><p>provisoriamente livre de DA pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância</p><p>Central e Superior, desde que atendidas as demais normas do Código Zoossanitário Internacional da</p><p>Organização Mundial de Saúde Animal.</p><p>Parágrafo único. No caso de não ser observada presença de atividade viral por ocasião do inquérito</p><p>soroepidemiológico inicial para conhecimento da situação epidemiológica para a DA, a Unidade da</p><p>Federação que atender o disposto na IN 8/07 e nas exigências da Organização Mundial de Saúde Animal</p><p>poderá solicitar ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior,</p><p>a certificação imediata como zona livre ou provisoriamente livre de DA.</p><p>Art. 10. Unidades da Federação certificadas pela Instância Central e Superior como livres ou</p><p>provisoriamente livres de DA devem implementar um monitoramento soroepidemiológico, de</p><p>periodicidade anual, abrangendo todos os estabelecimentos de criação de suídeos que representem risco,</p><p>bem como investigações periódicas realizadas a partir de amostras colhidas pelo serviço de inspeção em</p><p>abatedouros de suídeos, de forma a contribuir para a manutenção dessa condição sanitária.</p><p>3. Diagnóstico</p><p>Art. 11. Para o diagnóstico da DA em suídeos, serão utilizadas as provas sorológicas de Ensaio</p><p>Imunoenzimático (ELISA triagem ou ELISA diferencial para a glicoproteína viral gE, naqueles</p><p>estabelecimentos onde a vacinação é praticada) e o Teste de Neutralização, realizados exclusivamente em</p><p>laboratório oficial ou credenciado.</p><p>§ 1º Amostras de cérebro, baço, pulmão e fetos abortados poderão ser submetidas à tentativa de</p><p>isolamento viral ou a provas moleculares (reação de polimerase em cadeia - PCR) → Redação dada pela</p><p>Instrução Normativa 22/2007/MAPA.</p><p>§ 2º Outras provas diagnósticas poderão ser utilizadas, após aprovação do Ministério da Agricultura, Pecuária</p><p>e Abastecimento, como Instância Central e Superior.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>76</p><p>Art. 12. É proibida a manipulação do vírus da DA em todo o território nacional, exceto em laboratórios</p><p>oficiais ou credenciados, ou em instituições previamente autorizadas pelo Ministério da Agricultura,</p><p>Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior, desde que possuam nível de biossegurança</p><p>adequado para a contenção do VDA.</p><p>Parágrafo único. Apenas esses estabelecimentos podem ter a posse de kits para diagnóstico de DA.</p><p>Art. 13. As autoridades competentes das três Instâncias credenciarão laboratórios na forma definida pelo</p><p>Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que determinará quais os requisitos necessários para a</p><p>obtenção do credenciamento.</p><p>4. Vacinação dos suídeos</p><p>Art. 14. É permitido somente o uso, no país, de vacinas (inativadas ou viva atenuada) deletadas pelo menos</p><p>para a glicoproteína viral gE, assim como de kits para diagnóstico que permitam identificar anticorpos</p><p>contra essa partícula viral específica, ambos devidamente licenciados no Ministério da Agricultura,</p><p>Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior.</p><p>Art. 15. A vacinação apenas é permitida àquelas propriedades com diagnóstico laboratorial positivo para a</p><p>DA, realizado em laboratório oficial ou credenciado.</p><p>Parágrafo único. Estabelecimentos de criação relacionados à propriedade-foco, bem como aqueles sob</p><p>risco de infecção podem, a critério do serviço veterinário oficial, realizar a vacinação contra a DA.</p><p>Art. 16. A Instância Central e Superior na Unidade Federativa deverá efetuar um controle sobre todas as</p><p>doses de vacina utilizadas em seu âmbito de atuação, observando os seguintes critérios:</p><p>I - a Instância Central e Superior na Unidade Federativa autorizará oficialmente a comercialização da vacina</p><p>pelo laboratório fabricante ou seu representante legal, indicando nome e endereço do(s) proprietário(s) e</p><p>quantitativo de doses;</p><p>II - o laboratório fabricante ou seu representante legal fará a comercialização diretamente ao(s)</p><p>proprietário(s) indicado(s), remetendo imediatamente à Superintendência Federal de Agricultura solicitante</p><p>a cópia da nota fiscal de venda do produto;</p><p>III - em hipótese alguma a venda de vacinas pelo laboratório fabricante poderá ser efetuada por meio da</p><p>rede de distribuidores e comerciantes; e</p><p>IV - mensalmente, as Superintendências Federais de Agricultura remeterão ao Ministério da Agricultura,</p><p>Pecuária e Abastecimento um relatório com o nome dos proprietários e o volume de vacinas utilizadas no</p><p>seu âmbito de atuação.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>77</p><p>Art. 17. Mediante a análise da situação epidemiológica da região para a DA, a Instância Intermediária poderá</p><p>propor em seu Plano Estadual a(s) estratégia(s) de uso da vacina, da seguinte forma:</p><p>I - o uso da vacina é proibido na Unidade Federativa;</p><p>II - o uso da vacina é permitido apenas durante a emergência sanitária deflagrada pela ocorrência de um</p><p>foco, de forma a contribuir para o saneamento deste; e</p><p>III - o uso da vacina é permitido com vistas a diminuir a prevalência em regiões endêmicas, por tempo</p><p>limitado e sob controle do serviço veterinário oficial.</p><p>5. Sistema de vigilância e de informação</p><p>Art. 18. O serviço veterinário oficial manterá um sistema de vigilância zoossanitária e de informação,</p><p>abrangendo todas as Instâncias, com análise sistemática dos dados coletados e produção de informes</p><p>periódicos para atendimento às solicitações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como</p><p>Instância Central e Superior.</p><p>Art. 19. Todo médico veterinário, proprietário, detentor, transportador de animais ou qualquer outro</p><p>cidadão que tenha conhecimento de suspeita da ocorrência da DA ou de doenças com quadro clínico similar</p><p>deverá comunicar imediatamente o fato ao serviço veterinário oficial.</p><p>1º A infração a esse dispositivo será devidamente apurada pelo serviço veterinário oficial, que representará</p><p>contra o infrator junto ao Ministério Público, para apuração das responsabilidades cabíveis.</p><p>§ 2º Caso o infrator seja médico veterinário, será encaminhada representação junto ao Conselho Regional</p><p>de Medicina Veterinária em que o profissional encontra-se inscrito, para que sejam tomadas as medidas</p><p>cabíveis.</p><p>§ 3º Caso o infrator seja médico veterinário habilitado, além do disposto anteriormente, o serviço veterinário</p><p>oficial deverá proceder de acordo com a legislação específica.</p><p>6. Estratégias de atuação em focos de DA</p><p>Art. 20. Todas as suspeitas de ocorrência da DA deverão ser investigadas pelo médico veterinário oficial,</p><p>decorridos no máximo 12 horas da notificação, observados os procedimentos de biossegurança.</p><p>Art. 21. A confirmação, pelo médico veterinário oficial, da suspeita clínica de ocorrência da DA em um</p><p>estabelecimento de criação implicará a imediata interdição.</p><p>Art. 22. A confirmação laboratorial da ocorrência de DA em um estabelecimento de criação implicará a</p><p>adoção imediata das medidas para o saneamento do foco e para impedir sua difusão a outros</p><p>estabelecimentos de criação.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>78</p><p>Art. 23. Deverá ser procedida uma investigação soroepidemiológica em estabelecimentos de criação</p><p>situados em um raio mínimo de 5 quilômetros a partir do foco, e em outras propriedades relacionadas ao</p><p>foco num período mínimo de 30 dias anteriores ao diagnóstico, a critério do serviço veterinário oficial, para</p><p>estabelecer a origem e a disseminação da infecção.</p><p>§ 1º Para o conhecimento da situação sanitária de um estabelecimento de criação para a DA, o médico</p><p>veterinário oficial colherá amostras dos suídeos para encaminhamento ao laboratório oficial ou credenciado</p><p>para fins de diagnóstico, utilizando-se prevalência mínima estimada de 5% e nível de confiança de 95%,</p><p>segundo tabela a seguir:</p><p>Tabela 7 - Quantidade de animais amostrados, por rebanho, para detecção de VDA.</p><p>Rebanho Animais amostrados</p><p>1 - 25 Todos</p><p>26 - 30 26</p><p>31 - 40 31</p><p>41 - 50 35</p><p>51 - 70 40</p><p>71 - 100 45</p><p>101 - 200 51</p><p>201 - 1200 57</p><p>+ 1200 59</p><p>§ 2º A tabela deverá ser aplicada de forma independente para o plantel e animais em engorda.</p><p>Art. 24. Em um foco de DA, o serviço veterinário oficial poderá, com base nos resultados da sorologia por</p><p>amostragem ou do grau estimado de acometimento do rebanho, e de acordo com o disposto em seu Plano</p><p>Estadual, aplicar uma ou mais das seguintes estratégias de saneamento:</p><p>I - despovoamento imediato;</p><p>II - despovoamento gradual; e</p><p>III - erradicação por sorologia.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>79</p><p>Art. 25. Na metodologia de erradicação da DA por despovoamento imediato, o estabelecimento de criação</p><p>será saneado imediatamente, com sacrifício e abate sanitário de todo o rebanho suídeo existente,</p><p>independente da idade e do estado fisiológico das fêmeas do plantel, destacando-se as seguintes medidas</p><p>sanitárias:</p><p>I - o embarque dos suídeos deve ser acompanhado pelo serviço veterinário oficial, que lacrará o caminhão</p><p>transportador e fará constar do número do lacre no documento de trânsito;</p><p>II - o estabelecimento de criação obedecerá a um período de vazio sanitário mínimo de 30 (trinta) dias após</p><p>a retirada dos últimos animais do rebanho; e</p><p>III - o abate sanitário deve ser efetuado em abatedouro de suídeos reconhecido pelo Sistema Brasileiro de</p><p>Inspeção de Produtos de Origem Animal.</p><p>Art. 26. Na metodologia de erradicação da DA por despovoamento gradual, o rebanho deve sofrer abate</p><p>sanitário dentro de um período máximo de 90 dias, a contar do diagnóstico inicial, seguindo-se os seguintes</p><p>preceitos:</p><p>I - sacrifício sanitário imediato dos suídeos com doença clínica;</p><p>II - vacinação do rebanho maior de 7 dias de idade, até ser completado o despovoamento do</p><p>estabelecimento de criação, para evitar disseminação da doença clínica;</p><p>III - abate sanitário imediato de fêmeas não-gestantes, fêmeas até 60 dias de gestação e leitoas de</p><p>reposição;</p><p>IV - castração imediata dos machos reprodutores, que devem ser encaminhados ao abate sanitário quando</p><p>em condições, segundo legislação vigente;</p><p>V - fêmeas em lactação devem aguardar o desmame dos leitões e serem enviadas a abate sanitário assim</p><p>que estiverem em condições, segundo legislação vigente;</p><p>VI - fêmeas gestantes com mais de 60 dias devem aguardar o parto, aplicando-se então o disposto no inciso</p><p>V;</p><p>VII - leitões em maternidade e creche devem ser encaminhados a abate sanitário quando atingirem</p><p>aproximadamente 23 quilos de peso vivo;</p><p>VIII - o embarque dos suídeos deve ser acompanhado pelo serviço veterinário oficial, que lacrará o</p><p>caminhão transportador e fará constar do número do lacre no documento de trânsito;</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>80</p><p>IX - será realizada a desinfecção e o estabelecimento de criação obedecerá a um período de vazio sanitário</p><p>mínimo de 30 dias após a retirada dos últimos animais do rebanho; e</p><p>X - o abate sanitário deve ser efetuado em abatedouro de suídeos reconhecido pelo Sistema Brasileiro de</p><p>Inspeção de Produtos de Origem Animal.</p><p>XI - leitões em fase de engorda devem ser destinados ao abate sanitário quando atingirem o peso adequado.</p><p>→ Acrescentado pela Instrução Normativa 22/2007/MAPA.</p><p>Art. 27. Na metodologia de erradicação da DA por sorologia, o estabelecimento de criação será submetido</p><p>a testes sorológicos periódicos, capazes de diferenciar se os títulos humorais são decorrentes da infecção</p><p>pelo VDA ou do processo de vacinação, com eliminação gradual do plantel positivo, da seguinte forma:</p><p>I - sacrifício ou abate sanitário dos suídeos inicialmente infectados;</p><p>II - vacinação do rebanho maior de 7 dias de idade, para evitar disseminação da doença clínica,</p><p>comsuspensão ao final do processo, a critério do serviço veterinário oficial;</p><p>III - nova sorologia de todo o plantel, 30 dias após a identificação da infecção no rebanho, com</p><p>encaminhamento imediato dos infectados para abate sanitário, obedecendo-se à legislação vigente;</p><p>IV - repetições das sorologias em 100% do plantel, com intervalos de 60 dias entre os testes, seguindo-se o</p><p>disposto no inciso III, até a obtenção de dois resultados sorológicos negativos consecutivos;</p><p>V - o abate sanitário deve ser efetuado em abatedouro de suídeos reconhecido pelo Sistema Brasileiro de</p><p>Inspeção de Produtos de Origem Animal.</p><p>Art. 28. Quando liberado pelo serviço veterinário oficial, o repovoamento do estabelecimento de criação</p><p>será feito com reprodutores oriundos de GRSC.</p><p>Parágrafo único. Estabelecimentos de engorda deverão ser repovoados com animais oriundos de</p><p>estabelecimentos de criação comprovadamente negativos para o VDA, por</p><p>meio de exame realizado em</p><p>laboratório oficial ou credenciado.</p><p>Art. 29. Estabelecimentos de criação submetidos a qualquer uma das estratégias de controle e erradicação</p><p>deverão ter sua condição de livres de DA confirmada por meio da obtenção de 2 sorologias negativas</p><p>consecutivas, em intervalos de 2 meses, realizadas de forma independente para o plantel e animais de</p><p>engorda, seguindo a amostragem disposta na tabela 7.</p><p>Parágrafo único. A primeira sorologia deverá ser realizada logo após a parição do primeiro lote de</p><p>reprodutoras introduzido.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>81</p><p>7. Trânsito de suídeos e outros materiais</p><p>Art. 30. É proibido o trânsito de suídeos vacinados contra a DA para qualquer finalidade, exceto o abate</p><p>imediato em abatedouro reconhecido pelo Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal.</p><p>§ 1º Quando o estabelecimento de criação não tiver capacidade de estoque suficiente, poderá ser autorizada,</p><p>a critério do serviço veterinário oficial, a transferência de leitões para engorda em outro estabelecimento,</p><p>desde que situado na mesma Unidade Federativa, onde os suídeos ficarão sob supervisão até atingirem o</p><p>peso de abate.</p><p>§ 2º O trânsito deverá ser efetuado em meio de transporte lacrado pelo serviço veterinário oficial, e</p><p>acompanhado pelo documento de trânsito emitido por médico veterinário oficial, do qual conste o número</p><p>do lacre e a condição de vacinados contra DA.</p><p>§ 3º O estabelecimento de criação de destino dos animais vacinados assumirá as mesmas condições de</p><p>restrição do estabelecimento de origem.</p><p>Art. 31. Os suídeos em trânsito interestadual para a finalidade de engorda deverão estar acompanhados do</p><p>documento de trânsito e de certificado emitido pelo serviço veterinário oficial, atestando que os animais</p><p>são oriundos de estabelecimento de criação onde não houve a ocorrência de DA nos últimos 12 meses,</p><p>exceto para Unidades da Federação reconhecidas como livres da DA pelo Ministério da Agricultura, Pecuária</p><p>e Abastecimento, como Instância Central e Superior.</p><p>Parágrafo único. É permitido o ingresso de suídeos para o abate imediato, provenientes de outras Unidades</p><p>Federativas, independentemente de sua condição sanitária para DA, desde que obedecida a legislação</p><p>vigente.</p><p>Art. 32. O trânsito de suídeos entre zonas de mesma condição sanitária para a DA, por meio de zonas de</p><p>condição sanitária inferior, deve ser realizado em veículo lacrado pelo serviço veterinário oficial da Unidade</p><p>Federativa.</p><p>Parágrafo único. O rompimento do lacre no destino deverá ser efetuado exclusivamente pelo serviço</p><p>veterinário oficial.</p><p>Art. 33. É proibido o trânsito interestadual de produtos e subprodutos provenientes de suídeos que foram</p><p>submetidos ao abate sanitário devido à ocorrência de DA.</p><p>Art. 34. No caso da constatação do não-cumprimento das normas aprovadas para o trânsito de suídeos, seus</p><p>produtos e subprodutos, caberá à autoridade competente das Instâncias Intermediárias impedir o trânsito e</p><p>lavrar a ocorrência, de acordo com o disposto na legislação pertinente.</p><p>§ 1º Se o trânsito irregular for interceptado nos limites da Unidade Federativa onde se aplica um Plano de</p><p>Erradicação, deve ser determinado o seu retorno à origem, exceto os animais acometidos da</p><p>doença,aplicando-se as sanções legais cabíveis.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>82</p><p>§ 2º Se o trânsito irregular for interceptado no interior da Unidade Federativa onde se aplica um Plano de</p><p>Erradicação, deve ser determinado a apreensão e o sacrifício dos suídeos, além de aplicação das sanções</p><p>legais cabíveis.</p><p>§ 3º No caso de produtos ou subprodutos provenientes de suídeos, os mesmos deverão ser apreendidos e</p><p>destruídos, podendo ser-lhes dada outra destinação, a juízo da autoridade competente, além da aplicação</p><p>das sanções legais cabíveis.</p><p>Art. 35. No caso da constatação de DA em abatedouros, recintos de exposições, leilões e outras</p><p>aglomerações de suídeos, todo o recinto será considerado foco e serão aplicadas, no que couber, as</p><p>medidas sanitárias estabelecidas nestas Normas e no Plano de Contingência para a DA.</p><p>Art. 36. As medidas previstas nestas Normas deverão ser implementadas observando as demais</p><p>recomendações dispostas no Plano de Contingência para a DA.</p><p>Art. 37. Os casos omissos serão resolvidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como</p><p>Instância Central e Superior.</p><p>I - INTRODUÇÃO</p><p>1. Histórico</p><p>Em 1908, Carini teve a oportunidade de trabalhar com materiais de bovinos e cães acometidos pela chamada</p><p>"Peste de Coçar", provenientes de vários estados brasileiros. A doença aparecia com certa frequência, sendo</p><p>considerada uma enfermidade de etiologia obscura. Somente em 1912, com a colaboração de Jezuíno</p><p>Maciel, foi verificado que a "Peste de Coçar" nada mais era do que a Doença de Aujeszky (DA), fato</p><p>comprovado durante um surto ocorrido no município de Araras, em São Paulo.</p><p>Desde 1934, por meio do Decreto nº 24.548, a DA é uma enfermidade de notificação obrigatória no Brasil,</p><p>e passível de medidas de defesa sanitária animal. Em 1939, Carneiro & Leme diagnosticaram a DA em ovinos</p><p>e caprinos. No mesmo ano, Carneiro assinala a ocorrência em suínos, por meio do Teste de Neutralização</p><p>viral, durante um surto em bovinos. O primeiro isolamento do VDA no Brasil data de 1947.</p><p>A partir de 2001, o Estado de Santa Catarina vem executando um programa de erradicação da DA em suínos,</p><p>com a participação da EMBRAPA Suínos e Aves, da Instância Intermediária do Sistema de Atenção à Sanidade</p><p>Agropecuária no estado (CIDASC), do laboratório público credenciado (CEDISA), da Associação dos Criadores</p><p>de Suínos do estado (ACCS), das agroindústrias, e contando com o apoio do Ministério da Agricultura,</p><p>Pecuária e Abastecimento e da Secretaria Estadual da Agricultura e Desenvolvimento Rural.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>83</p><p>2. Justificativa</p><p>Nas últimas décadas, a suinocultura brasileira apresentou uma intensa tecnificação de suas práticas de</p><p>manejo, com o incremento da produção confinada e da movimentação de animais.</p><p>Esses fatores elevam o risco de ocorrência e disseminação de enfermidades no rebanho suídeo nacional.</p><p>Por mais rigorosas que sejam as medidas sanitárias de proteção adotadas por um país ou uma região</p><p>considerada como zona livre de uma doença, nunca se tem a segurança absoluta, para que se consiga impedir</p><p>a introdução ou reintrodução de um agente infeccioso.</p><p>Quando da ocorrência de uma enfermidade em um rebanho, as ações para o seu controle ou erradicação</p><p>deverão ocorrer de forma organizada, rápida e eficaz, objetivando minimizar o impacto dos prejuízos dela</p><p>decorrentes. Para isto, torna-se necessário manter os técnicos das três Instâncias que compõem o Sistema</p><p>Único de Atenção à Sanidade Agropecuária e o pessoal de apoio atualizados e treinados, dispondo de</p><p>equipamentos e materiais adequados, recursos financeiros suficientes e facilmente disponíveis, como</p><p>também, normas que possibilitem a orientação dos procedimentos a serem adotados e o amparo legal</p><p>necessário.</p><p>3. Objetivo</p><p>Este PLANO DE CONTINGÊNCIA contribui para orientar as ações e procedimentos para a imediata</p><p>notificação e confirmação de suspeitas de ocorrência da Doença de Aujeszky (DA) e para a implementação</p><p>das medidas de defesa sanitária animal necessárias ao seu controle e erradicação em todo o território</p><p>nacional.</p><p>II - CARACTERIZAÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS</p><p>1. Condições sanitárias mínimas</p><p>A estratégia</p><p>de gestão zoossanitária deverá ser centrada na concepção e aplicação de medidas que</p><p>minimizem o risco da ocorrência de uma doença no país ou em uma zona livre.</p><p>Há necessidade da manutenção de várias atividades para que o risco de ocorrência da DA seja desprezível</p><p>e que, na eventualidade do aparecimento de um foco, que o mesmo seja prontamente detectado e, de</p><p>imediato, adotadas ações para o seu controle e erradicação.</p><p>O serviço veterinário oficial deve estar amparado nas condições a seguir relacionadas:</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>==1365fc==</p><p>84</p><p>- estrutura operacional adequada;</p><p>- amparo legal para as ações, em legislação específica;</p><p>- recursos financeiros suficientes e disponíveis;</p><p>- recursos humanos, materiais e equipamentos suficientes e adequados;</p><p>- cadastro de estabelecimentos de criação e transportadores em constante atualização;</p><p>- pessoal treinado em emergência sanitária;</p><p>- Programa de Educação Sanitária que leve em consideração os hábitos de cada região;</p><p>- vigilância ativa nas explorações suinícolas comerciais e de subsistência;</p><p>- sistemas de informação que permitam a rápida adoção das medidas sanitárias;</p><p>- listagem atualizada dos locais de risco, tais como agroindústrias, abatedouros, lixões, fábricas de ração,</p><p>casas agropecuárias, rodoviárias, aeroportos, portos, correios e outros, de forma a permitir uma efetiva</p><p>fiscalização desses locais;</p><p>- supervisões e avaliações periódicas das atividades de saúde animal, visando o aperfeiçoamento e a</p><p>padronização das ações;</p><p>- atuação efetiva do Comitê Estadual de Sanidade Suídea;</p><p>- realização de inquéritos soroepidemiológicos periódicos para o monitoramento das zonas livres de</p><p>enfermidades;</p><p>- controle e fiscalização do trânsito de suídeos, seus produtos e subprodutos, produtos patológicos,</p><p>biológicos e materiais de multiplicação animal;</p><p>- vigilância sanitária nos portos, aeroportos, postos de fronteira e correios;</p><p>- controle e fiscalização dos pontos de concentração de suídeos;</p><p>- laboratórios de diagnóstico em condições de realizar os exames com a rapidez e eficiência necessárias;</p><p>- fundos financeiros para as indenizações de rebanhos atingidos pelas medidas sanitárias e destruição de</p><p>coisas;</p><p>- combate sistemático ao abate clandestino;</p><p>- lavagem e desinfecção dos veículos transportadores de suídeos após o descarregamento nos abatedouros,</p><p>com fiscalização destas ações nos postos fixos e móveis de controle;</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>85</p><p>- proibição de presença de suídeos em lixões;</p><p>- controle da utilização de restos de alimentos para criação de suídeos;</p><p>- sistemas de identificação de suídeos que possibilitem a rastreabilidade;</p><p>- interação entre os serviços de inspeção e defesa sanitária animal, em suas diferentes Instâncias;</p><p>- Interação com os órgãos ambientais e de extensão rural, colégios agrícolas, escolas rurais e faculdades de</p><p>ciências agrárias;</p><p>- interação com as secretarias municipais de agricultura e de saúde;</p><p>- interação com agroindústrias, cooperativas, sindicatos rurais, associações de produtores e demais</p><p>segmentos do agronegócio;</p><p>- suporte de órgãos e entidades ligadas à cadeia produtiva suídea e demais órgãos públicos (Prefeituras,</p><p>Polícia Militar, Secretaria da Fazenda e outros); e</p><p>- manutenção de estoque estratégico de vacinas.</p><p>III - EMERGÊNCIA SANITÁRIA</p><p>1. Definição</p><p>É um conjunto de ações sanitárias necessárias para impedir a disseminação e erradicar</p><p>um foco de uma enfermidade, no tempo mais curto possível e com um menor custo para</p><p>o país. Essas ações deverão ser executadas por um grupo de profissionais devidamente</p><p>treinados em emergência sanitária.</p><p>2. Equipe de emergência sanitária</p><p>A equipe de emergência sanitária será constituída por meio de ato legal, sendo composta por profissionais</p><p>do serviço veterinário oficial, distribuídos nos seguintes níveis de atuação:</p><p>- Coordenação geral;</p><p>- Coordenação de campo;</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>86</p><p>- Coordenação de laboratório;</p><p>- Coordenação administrativa/ financeira;</p><p>- Coordenação de comunicação e relações públicas; e</p><p>- Coordenação de assuntos jurídicos.</p><p>Para garantir a eficácia das ações implementadas pela equipe de emergência sanitária, este grupo deve ser</p><p>submetido a treinamentos técnicos e operacionais periódicos, na forma de simulações de ocorrência de</p><p>focos de enfermidades de suínos.</p><p>3. Responsabilidades da equipe de emergência sanitária</p><p>- Implementar a política de defesa sanitária animal determinada pelo Plano de Contingência;</p><p>- Requerer, se necessário, a colaboração de outros setores vinculados para a implementação das ações;</p><p>- Reunir-se regularmente para o acompanhamento e avaliação de todos os aspectos relacionados com as</p><p>operações de campo;</p><p>- Requerer, se necessário, a assistência e cooperação técnica de consultoria nacional ou internacional; e</p><p>- Designar um epidemiologista para assessorar o Coordenador de Campo.</p><p>4. Deveres e responsabilidades das Coordenações</p><p>4.1. Coordenação-Geral</p><p>a) Mobilizar e coordenar a equipe de emergência e outros profissionais necessários;</p><p>b) Envolver as instituições e entidades que participarão dos trabalhos; e</p><p>c) Instituir a comissão de avaliação e taxação, composta por um representante do setor produtivo, um</p><p>representante da Instância Central e Superior e um representante da Instância Intermediária do serviço</p><p>veterinário oficial.</p><p>4.2. Coordenação de Campo</p><p>a) Coordenar todas as operações diárias relacionadas com a emergência sanitária em nível de campo e</p><p>estratégias de atuação adotadas;</p><p>b) Designar e supervisionar as comissões de:</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>87</p><p>- Vigilância epidemiológica: responsável pelo sistema de informação, rastreamento, inspeção,</p><p>repovoamento, quarentena, trânsito de animais, instalação de postos fixos e móveis e controle de locais de</p><p>concentração de animais;</p><p>- Sacrifício sanitário, abate sanitário e destruição de coisas;</p><p>- Limpeza, desinfecção de instalações e veículos e outros procedimentos de biosseguridade;</p><p>- Controle de vacinas e vacinação;</p><p>- Comunicação e educação sanitária;</p><p>Aos chefes dessas comissões caberá a responsabilidade de dirigir e executar as ações que correspondam às</p><p>suas tarefas, a fim de alcançar os objetivos específicos das mesmas.</p><p>c) Assegurar o apoio logístico às comissões;</p><p>d) Delimitar as áreas de proteção e vigilância;</p><p>e) Estabelecer os contatos com as autoridades e outros segmentos que possam prestar assistência; e</p><p>f) Assegurar que todos os informes de campo sejam elaborados e submetidos, em tempo hábil, à</p><p>Coordenação-Geral.</p><p>4.3. Coordenação de Laboratório</p><p>a) Atuar junto à Coordenação de Campo, a fim de assegurar que as amostras sejam adequadamente</p><p>coletadas, processadas, identificadas, acondicionadas e remetidas.</p><p>4.4. Coordenação Administrativa e Financeira</p><p>a) Atuar junto à Coordenação-Geral, com a função de elaborar orçamentos, adquirir, distribuir e garantir o</p><p>abastecimento de materiais e serviços;</p><p>b) Coordenar e administrar a comissão de avaliação e taxação.</p><p>4.5. Coordenação de Comunicação e Relações Públicas a) Atuar junto às Coordenações Geral e de Campo,</p><p>obtendo informações e assegurando que as mesmas cheguem aos meios de comunicação e às autoridades</p><p>competentes de forma apropriada.</p><p>4.6 Coordenação de Assuntos Jurídicos</p><p>a) Assessorar a Coordenação-Geral e a de Campo nos aspectos</p><p>jurídicos e realizar todas as tramitações legais inerentes à emergência sanitária.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>88</p><p>IV - PROCEDIMENTOS OPERATIVOS NA ATENÇÃO VETERINÁRIA</p><p>1. Notificação de suspeita - Todo médico veterinário, proprietário, transportador de suídeos ou qualquer</p><p>outro cidadão que tenha conhecimento de suspeita da ocorrência de DA ou doença com quadro clínico</p><p>similar, deverá comunicar o fato imediatamente à unidade do serviço veterinário oficial mais próxima;</p><p>- A notificação poderá ser efetuada pessoalmente, por telefone, fax ou qualquer outro meio de comunicação</p><p>disponível.</p><p>2. Atenção à notificação - Caso o notificante seja o proprietário ou responsável, o mesmo deverá ser</p><p>informado da proibição da movimentação de suídeos e outros animais, seus produtos e subprodutos, além</p><p>de pessoas e veículos, a partir do estabelecimento de criação suspeito, até que o serviço veterinário oficial</p><p>defina quais as medidas a serem adotadas;</p><p>- Registrar no livro de ocorrência da Unidade Local de Atenção à Sanidade Agropecuária a notificação com</p><p>data e hora;</p><p>- Reunir o máximo de informações sobre o estabelecimento de criação suspeito, como por exemplo, a</p><p>situação geográfica, barreiras naturais, vias de acesso, ficha cadastral, tipo de criação de suídeos, população</p><p>existente por espécie animal, ingresso e egresso de suídeos nos últimos 30 (trinta) dias, dados produtivos,</p><p>doenças anteriormente notificadas, atividades exploradas em estabelecimentos vizinhos, abatedouros e</p><p>estabelecimentos que comercializam produtos e subprodutos de origem suídea;</p><p>- Comunicar a ocorrência ao superior imediato;</p><p>- Dispor dos materiais e equipamentos necessários para atendimento a foco, especificados neste Plano de</p><p>Contingência, e dos documentos Formulário de Investigação de Doenças - Inicial (FORMIN), Termo de Visita</p><p>a Granja de Suídeos (Anexo IV da Instrução de Serviço DDA nº 12A, de 2002) e Auto de Interdição.</p><p>3. Visita ao estabelecimento de criação com suspeita de Doença de Aujeszky a) Proceder à visita, em caráter</p><p>prioritário, no máximo em 12 horas após a notificação, adotando os seguintes procedimentos:</p><p>- Visitar primeiro o estabelecimento de criação com a suspeita, dirigindo-se diretamente à sede, escritório</p><p>ou administração, para colher informações junto ao proprietário ou responsável. Evitar o ingresso do veículo</p><p>oficial na propriedade;</p><p>- Trocar a roupa, utilizando, de preferência, roupas e materiais descartáveis para entrar nos recintos com</p><p>suídeos;</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>89</p><p>- Inspecionar primeiramente os suídeos aparentemente sadios;</p><p>- Proceder ao exame clínico dos suídeos doentes, com o auxílio do pessoal do serviço oficial ou de</p><p>particulares;</p><p>- Se a suspeita estiver fundamentada, preencher o FORM-IN e o Auto de Interdição;</p><p>- Se a suspeita não for fundamentada, preencher o Termo de Visita a Granja de Suídeos ou similar existente</p><p>na Instância Intermediária;</p><p>- Prescrever a nebulização das instalações com uma solução de um dos desinfetantes descritos neste Plano</p><p>de Contingência, uma vez ao dia, como forma de diminuir a pressão de infecção dentro do estabelecimento</p><p>de criação;</p><p>- Colher amostras e comunicar imediatamente à autoridade sanitária superior, a fim de que as ações de</p><p>emergência sejam prontamente iniciadas;</p><p>- Encaminhar o material colhido ao laboratório oficial ou credenciado mais próximo, para o diagnóstico de</p><p>DA.</p><p>O laboratório destinatário deverá ser previamente comunicado sobre o envio do material suspeito.</p><p>a) Colheita de material:</p><p>- Sacrificar suídeos doentes e colher amostras de tecidos, preferencialmente cérebro, baço, tonsilas e</p><p>pulmão;</p><p>- Poderá ser colhido feto abortado, desde que acompanhado de outros materiais, de forma a não mascarar</p><p>o diagnóstico caso o aborto seja secundário à infecção pelo VDA;</p><p>- Os materiais deverão ser despachados ao laboratório nas seguintes condições:</p><p>. Enviar, no mínimo, 50 gramas de cada órgão em frascos coletores separados, devidamente identificados</p><p>por animal;</p><p>. Enviar também finos fragmentos de cérebro e pulmão conservados em solução de formaldeído a 10%</p><p>(formol);</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>90</p><p>. Todas as amostras colhidas devem estar listadas no FORMIN e cuidadosamente identificadas com etiqueta</p><p>ou esparadrapo escrito a lápis, impermeabilizados com fita adesiva transparente;</p><p>. Acondicionar as amostras em caixa isotérmica contendo gelo seco ou gelo reciclável e enviá-las</p><p>imediatamente ao laboratório.</p><p>Se a previsão de chegada do material ultrapassar 24 horas, contadas a partir da colheita, o mesmo deverá</p><p>ser congelado, exceto o material conservado em formol.</p><p>- Para o diagnóstico sorológico, colher amostras de sangue de suídeos enfermos, de fêmeas que</p><p>recentemente sofreram abortos ou outros problemas reprodutivos, e daquelas fêmeas cujos leitões</p><p>apresentam sinais clínicos da DA;</p><p>- Se possível, o sangue deve ser dessorado ainda no estabelecimento de criação. As amostras de soro devem</p><p>estar límpidas, sem hemólise, com um mínimo de 2ml por animal. Os soros devem ser congelados e enviados</p><p>ao laboratório oficial ou credenciado;</p><p>- Toda e qualquer colheita de material suspeito deve ser acompanhada do FORM-IN;</p><p>- Providenciar a destruição das carcaças dos suídeos sacrificados para a obtenção das amostras, por</p><p>incineração ou queima seguida de enterramento;</p><p>- Prescrever a destruição, por incineração, ou queima seguida de enterramento, de todos os animais</p><p>mortos no estabelecimento de criação, bem como dos restos de partos e abortos. Jamais permitir o</p><p>fornecimento desses materiais para a alimentação de outros animais, tais como cães e gatos;</p><p>- Na saída do estabelecimento sob suspeita, limpar e desinfetar os equipamentos e materiais utilizados nos</p><p>exames clínicos e nas colheitas de materiais, fazendo o mesmo com o veículo;</p><p>- Incinerar a roupa de trabalho, quando descartável. Quando a higienização da roupa e outros materiais,</p><p>ainda no estabelecimento de criação, não for possível, usar sacos plásticos para acondicioná-los,</p><p>providenciando sua lavagem e desinfecção o mais rápido possível;</p><p>- Como medida de precaução, todo o pessoal do serviço oficial, e outras pessoas que tiveram contato com</p><p>o rebanho suspeito, bem como os funcionários do estabelecimento de criação, não deverão ter contato</p><p>com outros suídeos pelas próximas 48 horas;</p><p>- Se o laudo laboratorial for negativo para a Doença De Aujeszky, suspende-se a interdição do</p><p>estabelecimento, mantendo-se a vigilância. O laboratório utilizará as amostras para o diagnóstico</p><p>diferencial, que orientará as medidas a serem adotadas.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>91</p><p>V - PROCEDIMENTOS EXECUTADOS NA EMERGÊNCIA SANITÁRIA</p><p>Quando do recebimento do diagnóstico laboratorial positivo para DA, deverá ser acionada a equipe de</p><p>emergência para que seja executado o Plano de Contingência, com a adoção de todas as medidas sanitárias</p><p>e legais cabíveis.</p><p>1. Delimitação da zona de atuação</p><p>Uma vez determinado o foco primário, este deve ser georreferenciado segundo o Sistema Geodésico de</p><p>Coordenadas Geográficas, por meio de instrumento Global Position Sistem (GPS), configurado para o Datum</p><p>Horizontal "South América 1969 SDA69", estabelecendo-se a delimitação da zona de</p><p>proteção e vigilância,</p><p>que será constituída pela área circunvizinha ao foco, com um raio mínimo de 5 quilômetros a partir do foco,</p><p>levando-se em conta fatores geográficos e epidemiológicos.</p><p>Dependendo da densidade populacional de suídeos, de barreiras geográficas ou qualquer outro fator que</p><p>favoreça ou dificulte a disseminação do VDA, a extensão da zona de proteção e vigilância pode ser alterada,</p><p>a critério do serviço veterinário oficial.</p><p>A Coordenação-Geral solicitará a cooperação de entidades e órgãos (forças públicas de segurança,</p><p>prefeituras, entidades privadas e outros), visando assegurar o isolamento do foco, reforçar medidas</p><p>sanitárias preventivas e garantir a aplicação do Plano de Contingência.</p><p>No caso da constatação de DA em recinto de exposições, feiras, leilões e outras aglomerações de suídeos,</p><p>todo o local será considerado foco e serão aplicadas, no que couber, as medidas sanitárias estabelecidas</p><p>neste Plano de Contingência.</p><p>A Coordenação de Campo determinará, de imediato, as seguintes ações:</p><p>a) Estabelecimento da sede do escritório principal;</p><p>b) Estabelecimento das seguintes áreas de atuação:</p><p>- foco;</p><p>- zona de proteção e vigilância;</p><p>c) Instalação de postos fixos e móveis de fiscalização na zona demarcada;</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>92</p><p>d) Revisão da delimitação da zona demarcada, que poderá ser ampliada, de acordo com as informações</p><p>colhidas nas investigações complementares;</p><p>e) Instalação de placas de interdição e aviso em locais estratégicos;</p><p>f) Inspeção nos estabelecimentos de criação e abatedouros de suídeos existentes na zona demarcada; e</p><p>g) Definição da composição das comissões para as ações de emergência.</p><p>2. Estratégias a serem aplicadas no foco e seus contatos diretos</p><p>Levando-se em consideração fatores como tamanho, grau de segregação do rebanho, estimativa de</p><p>acometimento dos animais pela DA e risco de disseminação a outros estabelecimentos, bem como de posse</p><p>dos resultados da investigação soroepidemiológica realizada, ou ainda de acordo com o disposto no Plano</p><p>Estadual de Erradicação da DA aprovado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, os</p><p>estabelecimentos de criação relacionados com a emergência sanitária poderão ser submetidos a uma ou</p><p>mais das estratégias de atuação descritas neste capítulo.</p><p>Os estabelecimentos de criação submetidos a qualquer uma das estratégias para erradicação devem ter</p><p>sua condição de livres de DA confirmada por meio da obtenção de duas sorologias negativas consecutivas,</p><p>em intervalos de dois meses, realizadas de forma independente para o plantel e animais de engorda,</p><p>seguindo a amostragem disposta na tabela a seguir. A primeira sorologia deverá ser realizada logo após a</p><p>parição do primeiro lote de reprodutoras introduzido.</p><p>Rebanho Animais amostrados</p><p>1 - 25 TODOS</p><p>26 - 30 26</p><p>31 - 40 31</p><p>41 - 50 35</p><p>51 - 70 40</p><p>71 - 100 45</p><p>101 - 200 51</p><p>201 - 1200 57</p><p>+ 1200 59</p><p>2.1 Despovoamento imediato</p><p>Nesta modalidade, o(s) estabelecimento(s) de criação envolvido(s) será(ão) saneado(s) imediatamente,</p><p>com sacrifício e abate sanitário de todo o rebanho suídeo existente, independente da idade e do estado</p><p>fisiológico das fêmeas do plantel, e repovoamento com suídeos livres do VDA.</p><p>Essa estratégia poderá ser adotada em Unidades da Federação certificadas como livres da enfermidade,</p><p>bem como naquelas onde a vacina não é utilizada, ou que apresenta baixa densidade populacional de</p><p>suídeos.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>93</p><p>Torna-se mais onerosa em curto prazo, necessitando de fundos indenizatórios com montantes compatíveis,</p><p>além do envolvimento de um grande aparato, porém minimiza as complicações decorrentes de uma</p><p>atuação mais em longo prazo.</p><p>2.1.1 Avaliação dos animais, produtos e materiais</p><p>Os suídeos expostos, produtos, subprodutos e materiais contaminados deverão ser previamente avaliados</p><p>antes do sacrifício ou abate sanitário.</p><p>A forma de avaliação dos animais para posterior indenização deverá ser normatizada pelo Plano Estadual ou,</p><p>no caso de este não existir, de acordo com a norma vigente, e será realizada pela comissão correspondente,</p><p>com os valores sendo registrados no Termo de Avaliação, no qual se fará constar todos os critérios utilizados</p><p>(idade, sexo, peso, estado fisiológico e outros).</p><p>Qualquer discordância sobre os valores atribuídos não será empecilho para a continuidade da ação sanitária.</p><p>2.1.2 Sacrifício sanitário</p><p>a) Os suídeos acometidos de DA, seus contatos diretos, refugos, bem como aqueles leitões que não</p><p>possuem peso adequado para sofrer abate sanitário, serão submetidos ao sacrifício sanitário no próprio</p><p>estabelecimento de criação, recinto ou qualquer outro local adequado, a critério do Coordenador de Campo,</p><p>após avaliação dos mesmos e em prazo máximo de 24 horas após o recebimento da ordem de matança</p><p>expedida pela Comissão de sacrifício e de destruição;</p><p>b) Para o sacrifício sanitário dos suídeos, deverá ser observado o que dispõe a legislação específica;</p><p>c) Estas tarefas serão realizadas pela Comissão de Sacrifício e Destruição, dirigida por um médico veterinário</p><p>oficial;</p><p>d) Operacionalização:</p><p>- Notificação, por escrito, ao proprietário dos suídeos que serão destruídos, especificando detalhes</p><p>necessários para melhor andamento dos trabalhos;</p><p>- O sacrifício sanitário poderá ser realizado por membros das forças de segurança pública, com posterior</p><p>destruição por incineração ou queima seguida de enterramento. O método mais aconselhável e geralmente</p><p>mais prático é o enterramento;</p><p>- Os suídeos deverão ser sacrificados preferencialmente no interior das valas, e terão suas cavidades</p><p>abdominais abertas;</p><p>- Evitar qualquer movimento desnecessário dos suídeos e tomar precauções para impedir que escapem</p><p>durante a condução às valas;</p><p>e) Destruição dos suídeos sacrificados:</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>94</p><p>O local para se proceder à destruição dos suídeos sacrificados deverá ser escolhido cuidadosamente,</p><p>seguindo orientação do órgão ambiental. Deverão ser considerados fatores como proximidade do foco,</p><p>estrutura do solo, lençol freático, segurança com respeito às instalações, plantações, ventos predominantes</p><p>e isolamento da área a fim de evitar a presença de curiosos;</p><p>f) Cremação - Deverá ser feita uma vala rasa, com no máximo 1m de profundidade. Colocar uma camada de</p><p>lenha ou madeira grossa transversalmente, enchendo com palha, lenha fina ou carvão embebidos em</p><p>querosene ou óleo diesel;</p><p>- Os suídeos mortos serão alinhados sobre esta camada de lenha, alternando cabeça e cauda. Deverão ser</p><p>colocados mais madeira ou carvão embebidos em óleo diesel ou querosene sobre e ao redor dos suídeos</p><p>mortos. Usar uma tocha lançada a uma distância segura ou rastilho para acender o fogo;</p><p>- Para queimar 250 (duzentos e cinquenta) suídeos adultos, estima-se que são necessários em torno de seis</p><p>toneladas de carvão, ½ (meia) tonelada de lenha, 75 (setenta e cinco) litros de óleo diesel e 45 (quarenta e</p><p>cinco) quilos de palha ou lenha miúda;</p><p>g) Após a queima, faz-se o enterramento, mantendo monitoramento do serviço oficial durante o processo:</p><p>- As valas devem ser construídas, de preferência, na direção dominante dos ventos, com 2,5m de</p><p>profundidade por 2,5m de largura e o comprimento dependerá do número de animais, sendo que para cada</p><p>cinco suídeos adultos é necessário 1,5m;</p><p>- Aconselha-se deixar uma descida de pouco declive, para que os suídeos entrem na vala. A cal não deve ser</p><p>utilizada, pois retarda</p><p>o processo natural de decomposição que favorece a inativação do vírus;</p><p>- Depois de coberta a vala, é recomendável cercar a área com tela de arame, a fim de evitar que pequenos</p><p>animais escavem o lugar;</p><p>- Deve-se efetuar semanalmente, a inspeção das valas e áreas vizinhas, até o repovoamento do</p><p>estabelecimento de criação.</p><p>Observação: Nos casos em que o órgão ambiental competente não permitir o enterramento na propriedade,</p><p>serão utilizados outros locais indicados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.</p><p>2.1.3 Abate sanitário</p><p>a) Os suídeos sadios e contatos indiretos do mesmo estabelecimento de criação (foco) serão submetidos a</p><p>uma avaliação de risco, podendo ser encaminhados ao sacrifício sanitário ou ao abate sanitário imediato, a</p><p>critério do serviço veterinário oficial;</p><p>b) No caso de abate sanitário, os animais serão destinados a abatedouros de suídeos reconhecidos pelo</p><p>Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>95</p><p>c) O embarque dos suídeos deverá ser acompanhado pelo serviço veterinário oficial, que lacrará o veículo</p><p>de transporte e fará constar o número do lacre no documento de trânsito;</p><p>d) O serviço de inspeção do estabelecimento de destino deverá ser notificado com antecedência mínima</p><p>de 24 horas, de forma a permitir a adoção de medidas previstas na legislação pertinente;</p><p>e) A destinação dos produtos oriundos do abate sanitário obedecerá à legislação vigente;</p><p>f) Na impossibilidade de abate sanitário em estabelecimentos reconhecidos pelo Sistema Brasileiro de</p><p>Inspeção de Produtos de Origem Animal, os animais sofrerão sacrifício sanitário na propriedade, sob a</p><p>fiscalização direta do serviço veterinário oficial.</p><p>2.1.4 Limpeza e desinfecção</p><p>a) Assim que uma sala ou instalação ficar sem animais, iniciar de imediato a limpeza seca, com pá e vassoura,</p><p>e proceder ao esvaziamento das valas coletoras de dejetos;</p><p>b) Todos os materiais (matéria orgânica, restos de ração e outros) oriundos dessa limpeza a seco devem ser</p><p>enterrados ou totalmente destruídos por incineração;</p><p>c) Providenciar a primeira limpeza úmida com água sob pressão:</p><p>- Usar lava-jato de alta pressão (1.000 a 2.000 libras);</p><p>- Molhar previamente a instalação com água, preferencialmente contendo um detergente (1 a 1,5 litros de</p><p>solução por m2), para facilitar a remoção da matéria orgânica aderida às paredes e pisos;</p><p>-Remover, desmontar e lavar os equipamentos (comedouros, bebedouros e outros);</p><p>- Lavar todas as superfícies da instalação (internas e externas, teto e paredes);</p><p>- Por último, lavar as valas coletoras de dejetos (internas e externas).</p><p>d) Realizar a primeira desinfecção (24 a 48 horas após, com a instalação totalmente seca):</p><p>- Utilizar pulverizador motorizado;</p><p>- Utilizar um dos desinfetantes listados neste Plano de Contingência, na diluição e forma de preparo</p><p>recomendada pelo fabricante para inativação de vírus;</p><p>- Molhar todas as superfícies das instalações e equipamentos, incluindo teto, paredes e valas coletoras de</p><p>dejetos, no volume de 400ml da solução desinfetante/ m2 de superfície, desde que não haja recomendação</p><p>em contrário na bula;</p><p>- Deixar as instalações com todas as portas, janelas e cortinas fechadas por 48 (quarenta e oito) horas;</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>96</p><p>- Após esse período, abrir as janelas e cortinas para permitir a ação dos raios solares.</p><p>e) Segunda desinfecção (15 a 20 dias após a primeira):</p><p>- Utilizar desinfetante listado neste Plano de Contingência, com princípio ativo diferente daquele utilizado</p><p>para a primeira desinfecção, na diluição recomendada pelo fabricante para inativação de vírus;</p><p>- Molhar todas as superfícies das instalações e equipamentos, incluindo teto, paredes e valas coletoras de</p><p>dejetos, no volume de 400ml da solução desinfetante/ m2 de superfície, desde que não haja recomendação</p><p>em contrário na bula;</p><p>- Deixar as instalações com todas portas, janelas e cortinas fechadas por 48 (quarenta e oito) horas;</p><p>- Após esse período, abrir as janelas e cortinas para permitir a ação dos raios solares.</p><p>f) Dois dias após a segunda desinfecção é recomendável que o produtor faça a pintura das instalações com</p><p>cal virgem hidratada;</p><p>g) Como as instalações vão sendo ocupadas ao longo do tempo, um dia antes de alojar os suídeos em uma</p><p>sala ou instalação, orientar o produtor para fazer mais uma desinfecção, utilizando desinfetante a base de</p><p>hipoclorito de sódio.</p><p>2.1.5 Vazio Sanitário</p><p>a) O período mínimo em que o estabelecimento de criação deverá ficar vazio (sem nenhum suídeo) é de 30</p><p>dias;</p><p>b) Logo que o estabelecimento de criação for despovoado, e durante o período de vazio sanitário, algumas</p><p>ações devem ser providenciadas:</p><p>- Esvaziar as esterqueiras;</p><p>- Implantar um plano de combate sistemático aos roedores;</p><p>- Eliminar as sobras de insumos e restos de ração;</p><p>- Realizar limpeza ao redor das instalações, com remoção de lixo e entulhos;</p><p>- Fazer limpeza e manutenção da fábrica de ração.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>97</p><p>c) De acordo com o disposto no Plano Estadual de Erradicação da DA, as Unidades Federativas poderão</p><p>prever a introdução de suídeos sentinelas no estabelecimento de criação, após o término do período de</p><p>vazio sanitário, que serão monitorados para comprovação da ausência de atividade viral naquele ambiente.</p><p>Os sentinelas deverão ser oriundos de GRSC ou de outro estabelecimento comprovadamente negativo</p><p>para DA, mediante a obtenção de duas sorologias negativas consecutivas, com um intervalo de 14 a 21 dias</p><p>entre elas.</p><p>O número deverá corresponder a 5% da população que existia no foco ou, no mínimo, cinco suídeos</p><p>sensíveis com até 60 dias de idade. Estes animais deverão ser distribuídos, de forma a abranger todas as</p><p>dependências do estabelecimento de criação.</p><p>2.1.6 Repovoamento</p><p>a) O repovoamento do estabelecimento de criação somente será autorizado após vistoria do serviço</p><p>veterinário oficial, que procederá a uma análise do risco de reintrodução do VDA em cada local a ser</p><p>repovoado;</p><p>b) O repovoamento do estabelecimento de criação deverá ser efetuado apenas com animais oriundos de</p><p>GRSC;</p><p>c) Estabelecimentos de engorda devem ser repovoados com animais comprovadamente negativos para</p><p>DA;</p><p>d) Deverá ser incentivada a implementação de ações para melhorar a biosseguridade do estabelecimento</p><p>de criação, tais como isolamento com cerca perimetral ou cordão vegetal e construção do carregador para</p><p>os suídeos afastado das instalações, dentre outras.</p><p>2.1 Despovoamento gradual</p><p>Na metodologia de erradicação da DA por meio do despovoamento gradual de um estabelecimento de</p><p>criação identificado como foco, o rebanho suídeo existente deverá sofrer abate sanitário dentro de um</p><p>período máximo de 90 dias, a contar do diagnóstico inicial.</p><p>Essa estratégia é menos onerosa, mas exige um grande poder de organização e interação por parte do</p><p>serviço oficial e outros segmentos envolvidos na aplicação das medidas para a erradicação. Poderá ser</p><p>adotada, a critério do Plano Estadual, nas seguintes situações:</p><p>- Em unidades produtoras de leitões ou estabelecimentos de produção em ciclo completo onde a prevalência</p><p>do VDA é elevada;</p><p>- Em unidades de engorda de suídeos de ciclo contínuo de produção, com qualquer prevalência de infecção</p><p>pelo VDA, onde o sistema "todos-dentro, todos-fora" das instalações não é aplicado;</p><p>- Em regiões de baixa densidade populacional de suídeos onde a DA foi detectada, mesmo com</p><p>baixa</p><p>prevalência do VDA nos rebanhos;</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>98</p><p>- No aparecimento da doença clínica.</p><p>2.2.1 Avaliação dos animais, produtos e materiais</p><p>Os suídeos expostos, produtos, subprodutos e materiais contaminados deverão ser previamente avaliados</p><p>antes do sacrifício ou abate sanitário.</p><p>A forma de avaliação dos animais para posterior indenização deverá ser normatizada pelo Plano Estadual ou,</p><p>no caso de este não existir, de acordo com a norma vigente, e será realizada pela comissão correspondente,</p><p>com os valores sendo registrados no Termo de Avaliação, no qual se fará constar de todos os critérios</p><p>utilizados (idade, sexo, peso, estado fisiológico e outros).</p><p>Qualquer discordância sobre os valores atribuídos não será empecilho para a continuidade da ação sanitária.</p><p>2.2.2 Vacinação do rebanho</p><p>a) Deverá ocorrer uma vacinação massal do rebanho maior de sete dias de idade, até ser completado o</p><p>despovoamento do estabelecimento de criação, para evitar a disseminação da doença clínica;</p><p>b) Caso o estabelecimento de criação pratique a vacinação contra DA, os leitões filhos de mães vacinadas</p><p>não deverão ser vacinados;</p><p>c) Os procedimentos para a vacinação deverão obedecer ao disposto na legislação vigente.</p><p>2.2.3. Sacrifício sanitário</p><p>a) Os suídeos acometidos de DA, seus contatos diretos, refugos, bem como aqueles leitões que não</p><p>possuem peso adequado para sofrer abate sanitário, serão submetidos ao sacrifício sanitário no próprio</p><p>estabelecimento de criação, recinto ou qualquer outro local adequado, a critério do Coordenador de Campo,</p><p>após avaliação dos mesmos e em prazo máximo de 24 horas após o recebimento da ordem de matança</p><p>expedida pela Comissão de sacrifício e de destruição;</p><p>b) Para o sacrifício sanitário dos suídeos, deverá ser observado o que dispõe a legislação específica;</p><p>c) Estas tarefas serão realizadas pela Comissão de Sacrifício e Destruição, dirigida por um médico veterinário</p><p>oficial;</p><p>d) Operacionalização:</p><p>- Notificação, por escrito, ao proprietário dos suídeos que serão destruídos, especificando detalhes</p><p>necessários para melhor andamento dos trabalhos;</p><p>- O sacrifício sanitário poderá ser realizado por membros das forças de segurança pública, com posterior</p><p>destruição por incineração ou queima seguida de enterramento. O método mais aconselhável e geralmente</p><p>mais prático é o enterramento;</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>99</p><p>- Os suídeos deverão ser sacrificados preferencialmente no interior das valas e terão suas cavidades</p><p>abdominais abertas;</p><p>- Evitar qualquer movimento desnecessário dos suídeos e tomar precauções para impedir que escapem</p><p>durante a condução às valas;</p><p>e) Destruição dos suídeos sacrificados</p><p>O local para se proceder à destruição dos suídeos sacrificados deverá ser escolhido cuidadosamente,</p><p>seguindo orientação do órgão ambiental. Deverão ser considerados fatores como proximidade do foco,</p><p>estrutura do solo, lençol freático, segurança com respeito às instalações, plantações, ventos predominantes</p><p>e isolamento da área a fim de evitar a presença de curiosos;</p><p>f) Cremação - Deverá ser feita uma vala rasa, com no máximo 1m de profundidade. Colocar uma camada de</p><p>lenha ou madeira grossa transversalmente, enchendo com palha, lenha fina ou carvão embebidos em</p><p>querosene ou óleo diesel;</p><p>- Os suídeos mortos serão alinhados sobre esta camada de lenha, alternando cabeça e cauda. Deverão ser</p><p>colocados mais madeira ou carvão embebidos em óleo diesel ou querosene sobre e ao redor dos suídeos</p><p>mortos. Usar uma tocha lançada a uma distância segura ou rastilho para acender o fogo;</p><p>- Para queimar 250 (duzentos e cinquenta) suídeos adultos, estima-se que são necessários em torno de seis</p><p>toneladas de carvão, ½ (meia) tonelada de lenha, 75 (setenta e cinco) litros de óleo diesel e 45 (quarenta e</p><p>cinco) quilos de palha ou lenha miúda;</p><p>g) Após a queima, faz-se o enterramento, mantendo monitoramento oficial durante o processo:</p><p>- As valas devem ser construídas, de preferência, na direção dominante dos ventos, com 2,5m de</p><p>profundidade por 2,5m de largura e o comprimento dependerá do número de animais, sendo que para cada</p><p>cinco suídeos adultos é necessário 1,5m;</p><p>- Aconselha-se deixar uma descida de pouco declive, para que os suídeos entrem na vala. A cal não deverá</p><p>ser utilizada, pois retarda o processo natural de decomposição que favorece a inativação do vírus;</p><p>- Depois de coberta a vala, é recomendável cercar a área com tela de arame, a fim de evitar que pequenos</p><p>animais escavem o lugar;</p><p>- Deve-se efetuar semanalmente, a inspeção das valas e áreas vizinhas, até o repovoamento do</p><p>estabelecimento de criação.</p><p>Observação: Nos casos em que o órgão ambiental competente não permitir o enterramento na propriedade,</p><p>serão utilizados outros locais indicados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>100</p><p>2.2.4 Abate sanitário</p><p>a) Para o despovoamento gradual por meio de abate sanitário do rebanho, em estabelecimentos</p><p>reconhecidos pelo Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal, deverão ser obedecidos os</p><p>seguintes preceitos:</p><p>- Abate sanitário imediato das fêmeas não-gestantes, fêmeas até 60 (sessenta) dias de gestação e leitoas</p><p>de reposição;</p><p>- Castração imediata dos machos reprodutores, que deverão ser encaminhados ao abate sanitário quando</p><p>em condições, segundo a legislação vigente;</p><p>- Fêmeas em lactação deverão aguardar o desmame dos leitões, sendo enviadas para abate sanitário assim</p><p>que estiverem em condições, segundo a legislação vigente;</p><p>- Fêmeas gestantes com mais de 60 dias deverão aguardar o parto e o desmame dos leitões, aplicando-se</p><p>então o disposto no item anterior;</p><p>- Leitões em maternidade e creche deverão ser encaminhados ao abate sanitário quando atingirem</p><p>aproximadamente 23 quilos de peso vivo;</p><p>- Leitões em fase de engorda deverão ser destinados ao abate sanitário quando atingirem o peso adequado.</p><p>b) O embarque dos suídeos deverá ser acompanhado pelo serviço veterinário oficial, que lacrará o</p><p>caminhão transportador e fará constar o número do lacre no documento de trânsito;</p><p>c) O serviço de inspeção do estabelecimento de destino deverá ser notificado com antecedência mínima de</p><p>24 horas, de forma a permitir a adoção de medidas previstas na legislação pertinente;</p><p>d) A destinação dos produtos oriundos do abate sanitário obedecerá à legislação vigente;</p><p>e) Na impossibilidade de abate sanitário em estabelecimentos reconhecidos pelo Sistema Brasileiro de</p><p>Inspeção de Produtos de Origem Animal, os animais sofrerão sacrifício sanitário na propriedade, sob a</p><p>fiscalização direta do serviço veterinário oficial.</p><p>2.2.5 Limpeza e desinfecção</p><p>a) Assim que uma sala ou instalação ficar sem animais, iniciar de imediato a limpeza seca, com pá e vassoura,</p><p>e proceder ao esvaziamento das valas coletoras de dejetos;</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>101</p><p>b) Todos os materiais (matéria orgânica, restos de ração e outros) oriundos dessa limpeza a seco deverão</p><p>ser enterrados ou totalmente destruídos por cremação;</p><p>c) Providenciar a primeira limpeza úmida com água sob pressão:</p><p>- Usar lava jato de alta pressão (1.000 a 2.000 libras);</p><p>- Molhar previamente a instalação com água, preferencialmente contendo um detergente (1 a 1,5 litros de</p><p>solução</p><p>por m2), para facilitar a remoção da matéria orgânica aderida às paredes e pisos;</p><p>- Remover, desmontar e lavar os equipamentos (comedouros, bebedouros e outros);</p><p>- Lavar todas as superfícies da instalação (internas e externas, teto e paredes);</p><p>- Por último, lavar as valas coletoras de dejetos (internas e externas).</p><p>d) Realizar a primeira desinfecção (24 a 48 horas após, com a instalação totalmente seca):</p><p>- Utilizar pulverizador motorizado;</p><p>- Utilizar um dos desinfetantes listados neste Plano de Contingência, na diluição e forma de preparo</p><p>recomendada pelo fabricante para inativação de vírus;</p><p>- Molhar todas as superfícies das instalações e equipamentos, incluindo teto, paredes e valas coletoras de</p><p>dejetos, no volume de 400ml da solução desinfetante/ m2 de superfície, desde que não haja recomendação</p><p>em contrário na bula;</p><p>- Deixar as instalações com todas as portas, janelas e cortinas fechadas por 48 (quarenta e oito) horas;</p><p>- Após esse período, abrir as janelas e cortinas para permitir a ação dos raios solares.</p><p>e) Segunda desinfecção (15 a 20 dias após a primeira):</p><p>- Utilizar desinfetante listado neste Plano de Contingência, com princípio ativo diferente daquele utilizado</p><p>para a primeira desinfecção, na diluição recomendada pelo fabricante para inativação de vírus;</p><p>- Molhar todas as superfícies das instalações e equipamentos, incluindo teto, paredes e valas coletoras de</p><p>dejetos, no volume de 400ml da solução desinfetante/ m2 de superfície desde que não haja recomendação</p><p>em contrário na bula;</p><p>- Deixar as instalações com todas portas, janelas e cortinas fechadas por 48 (quarenta e oito) horas;</p><p>- Após esse período, abrir as janelas e cortinas para permitir a ação dos raios solares.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>102</p><p>f) Dois dias após a segunda desinfecção é recomendável que o produtor faça a pintura das instalações com</p><p>cal virgem hidratada;</p><p>g) Como as instalações vão sendo ocupadas ao longo do tempo, um dia antes de alojar os suídeos em uma</p><p>sala ou instalação, orientar o produtor para fazer mais uma desinfecção, utilizando desinfetante a base de</p><p>hipoclorito de sódio.</p><p>2.2.6 Vazio Sanitário</p><p>a) O período mínimo em que o estabelecimento de criação deverá ficar vazio (sem nenhum suídeo) é de 30</p><p>dias;</p><p>b) Logo que o estabelecimento de criação for despovoado, e durante o período de vazio sanitário, algumas</p><p>ações devem ser providenciadas:</p><p>- Esvaziar as esterqueiras;</p><p>- Implantar um plano de combate sistemático aos roedores;</p><p>- Eliminar as sobras de insumos e restos de ração;</p><p>- Realizar limpeza ao redor das instalações, com remoção de lixo e entulhos;</p><p>- Fazer limpeza e manutenção da fábrica de ração.</p><p>c) De acordo com o disposto no Plano Estadual de Erradicação da DA, as Unidades Federativas poderão</p><p>prever a introdução de suídeos sentinelas no estabelecimento de criação, após o término do período de</p><p>vazio sanitário, que serão monitorados para comprovação da ausência de atividade viral naquele ambiente.</p><p>Os sentinelas deverão ser oriundos de GRSC ou de outro estabelecimento comprovadamente negativo para</p><p>DA, mediante a obtenção de duas sorologias negativas consecutivas, com um intervalo de 14 a 21 dias entre</p><p>elas.</p><p>O número deverá corresponder a 5% da população que existia no foco ou, no mínimo, cinco suídeos</p><p>sensíveis com até 60 dias de idade. Estes animais deverão ser distribuídos, de forma a abranger todas as</p><p>dependências do estabelecimento de criação.</p><p>2.2.7 Repovoamento</p><p>a) O repovoamento do estabelecimento de criação somente será autorizado após vistoria do serviço</p><p>veterinário oficial, que procederá a uma análise do risco de reintrodução do VDA em cada local a ser</p><p>repovoado;</p><p>b) Caso o risco seja identificado, o repovoamento deverá ser retardado, ou, a critério do Plano Estadual,</p><p>será efetuada a vacinação dos animais introduzidos no estabelecimento de criação;</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>103</p><p>c) O repovoamento do estabelecimento de criação deverá ser efetuado apenas com animais oriundos de</p><p>GRSC;</p><p>d) Estabelecimentos de engorda deverão ser repovoados com animais comprovadamente negativos para</p><p>DA;</p><p>e) Deverá ser incentivada a implementação de ações para melhorar a biosseguridade do estabelecimento</p><p>de criação, tais como isolamento com cerca perimetral ou cordão vegetal e construção de carregador para</p><p>os suídeos afastado das instalações, dentre outras.</p><p>2.3 Erradicação por sorologia</p><p>Na metodologia de erradicação da DA por sorologia, o estabelecimento de criação será submetido a testes</p><p>sorológicos periódicos, capazes de diferenciar se os títulos humorais são decorrentes da infecção pelo VDA</p><p>ou do processo de vacinação (no caso deste ser efetuado), com eliminação gradual do plantel positivo.</p><p>Essa estratégia poderá ser adotada, a critério do Plano Estadual, naqueles estabelecimentos de criação</p><p>onde a prevalência da infecção pelo VDA seja baixa, ou naqueles estabelecimentos infectados pelo VDA,</p><p>sem manifestação da doença clínica.</p><p>É bastante trabalhoso sob o ponto de vista do manejo das vacinações, colheitas frequentes de material</p><p>para testes sorológicos e capacidade laboratorial de diagnóstico.</p><p>2.3.1 Vacinação do rebanho</p><p>a) Deverá ser efetuada imediatamente vacinação massal do rebanho maior de sete dias de idade, para</p><p>evitar a disseminação da doença clínica, com suspensão ao final do processo, a critério do serviço veterinário</p><p>oficial;</p><p>b) Caso o estabelecimento de criação praticasse a vacinação contra DA, os leitões filhos de mães vacinadas</p><p>não deverão ser vacinados;</p><p>c) Os procedimentos para a vacinação deverão obedecer ao disposto na legislação vigente.</p><p>2.3.2 Realização de testes sorológicos do plantel</p><p>a) Deverá ser realizada colheita de material para sorologia em 100% do plantel, 30 dias após a identificação</p><p>da infecção pelo VDA no rebanho, a ser contado a partir da data do diagnóstico laboratorial inicial;</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>104</p><p>b) O plantel positivo para o VDA deverá ser isolado para imediato sacrifício sanitário, nos moldes já</p><p>descritos;</p><p>c) Os testes deverão ser repetidos em 100% do plantel, em intervalos de 60 dias, seguindo-se o mesmo</p><p>procedimento, até a obtenção de dois resultados sorológicos negativos consecutivos;</p><p>d) Por ocasião da segunda colheita de material para testagem do plantel, deverá ser realizada também uma</p><p>colheita por amostragem, de acordo com tabela disposta neste Plano de Contingência, do rebanho em</p><p>engorda (no caso de existir), que também deverá apresentar resultado negativo.</p><p>2.3.3 Avaliação dos animais</p><p>Os animais submetidos a sacrifício ou abate sanitário deverão ser previamente avaliados antes do</p><p>encaminhamento.</p><p>A forma de avaliação dos animais para posterior indenização deverá ser normatizada pelo Plano Estadual ou,</p><p>no caso de este não existir, de acordo com a norma vigente, e será realizada pela comissão correspondente,</p><p>com os valores sendo registrados no Termo de Avaliação, no qual se fará constar todos os critérios utilizados</p><p>(idade, sexo, peso, estado fisiológico, lucro cessante e outros).</p><p>2.3.4 Sacrifício sanitário</p><p>a) Os suídeos acometidos de DA serão submetidos ao sacrifício sanitário no próprio estabelecimento de</p><p>criação, recinto ou qualquer outro local adequado, a critério do Coordenador de Campo, após avaliação dos</p><p>mesmos e em prazo máximo de 24 horas após o recebimento da ordem de matança expedida pela Comissão</p><p>de sacrifício e de destruição;</p><p>b) Para o sacrifício sanitário dos suídeos, deverá ser observado</p><p>nascimento de leitões com malformações, tremor congênito e debilidade. Pode haver</p><p>leitões clinicamente normais, porém, com viremia persistente, sem resposta imune e que atuam como fonte</p><p>de infecção para outros suínos, sem detecção de anticorpos no diagnóstico indireto (testes sorológicos).</p><p>As taxas de mortalidade podem apresentar-se ligeiramente acima da mortalidade normal esperada.</p><p>Exame post mortem: hemorragias em múltiplos órgãos, esplenomegalia, aumento dos linfonodos,</p><p>pneumonia lobular e úlceras necróticas em forma de botão na mucosa do trato gastrointestinal.</p><p>Vigilância</p><p>Objetivos da vigilância:</p><p>Zonas livres de PSC:</p><p>• Detecção precoce e erradicação da PSC;</p><p>• Demonstração de ausência de infecção do vírus da PSC.</p><p>Zona não livre de PSC:</p><p>• Detecção de casos de PSC para eliminação de focos;</p><p>• Descrição da situação epidemiológica da PSC, para avaliação e definição de estratégias de controle e</p><p>erradicação da doença.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>9</p><p>População-alvo: suínos de criações comerciais, de subsistência e asselvajados.</p><p>Transmissão</p><p>O vírus pode ser transmitido pelas vias direta (principalmente por contato oronasal entre os animais,</p><p>aerossóis, secreções, excreções, sangue e sêmen) ou indireta (água, alimentos, fômites, trânsito de pessoas,</p><p>equipamentos, materiais, veículos, vestuários, produtos e alimentos de origem animal).</p><p>O fornecimento de restos de alimentos contaminados com o vírus aos suínos, sem tratamento térmico, é</p><p>a forma de introdução da doença mais comum em países ou zonas livres.</p><p>A transmissão transplacentária é importante, gerando leitões infectados, mas clinicamente sadios, que</p><p>disseminam o vírus.</p><p>Período de incubação: de 2 a 14 dias.</p><p>Critério de notificação</p><p>Notificação imediata ao serviço veterinário oficial (SVO) de qualquer caso suspeito (doença da categoria 2</p><p>do anexo da IN nº 50/2013).</p><p>Diagnóstico diferencial</p><p>Peste suína africana (PSA), doença de Aujeszky (DA), síndrome reprodutiva e respiratória dos suínos</p><p>(PRRS), circovirose, salmonelose, pasteurelose, parvovirose, diarreia viral bovina (BVD), leptospirose,</p><p>erisipela, infecções por Streptococcus suis, Glaesserella parasuis e intoxicação por cumarínicos.</p><p>O diagnóstico diferencial deve ser considerado para avaliação do quadro clínico e epidemiológico. O</p><p>diagnóstico laboratorial deve priorizar a confirmação ou a exclusão das doenças-alvo da vigilância.</p><p>Diagnóstico laboratorial</p><p>Detecção de anticorpos:</p><p>• Ensaio imunoenzimático (ELISA)</p><p>• Teste de neutralização viral (VN)</p><p>Detecção do agente ou do ácido nucleico:</p><p>• RT-PCR em tempo real</p><p>• Isolamento e identificação viral</p><p>Orientação para colheita de amostra</p><p>Colher amostras de sangue de suínos com sinais clínicos ou convalescentes para obtenção de soro (2mL) e</p><p>amostras de sangue total com EDTA (5mL).</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>10</p><p>Realizar a eutanásia dos animais com sinais clínicos e colheita de amostras dos seguintes órgãos: tonsilas</p><p>(amígdalas), baço, linfonodos, pulmão e porção distal do íleo (20 a 50 gramas de cada órgão). Acondicionar</p><p>os órgãos separadamente em frascos ou sacos plásticos identificados.</p><p>As amostras devem ser enviadas ao laboratório preferencialmente refrigeradas, quando a previsão de</p><p>chegada ao laboratório for de até 48 horas após a colheita do material. Caso contrário, as amostras devem</p><p>ser enviadas congeladas, preferencialmente a -80°C.</p><p>Devido à grande variação individual dos quadros virológicos e imunológicos de PSC, quanto maior o número</p><p>de animais testados, maior a chance de um diagnóstico conclusivo. Portanto, deve-se priorizar a colheita de</p><p>amostras do maior número possível de animais com sinais clínicos, evitando-se amostrar apenas um único</p><p>animal.</p><p>Definição de caso</p><p>Caso suspeito de PSC:</p><p>1. Suíno (doméstico ou asselvajado) com sinais clínicos ou lesões compatíveis com PSC, associados ou não</p><p>ao aumento das taxas de mortalidade.</p><p>Caso provável de PSC:</p><p>1. Suíno com sinais clínicos ou lesões compatíveis com PSC constatados pelo SVO; OU</p><p>2. Resultado positivo em teste de RT-PCR em amostra de vigilância ativa para PSC.</p><p>A constatação de caso provável de PSC exige a adoção imediata de medidas de biosseguridade e de</p><p>providências para o diagnóstico laboratorial para a exclusão ou a confirmação da doença.</p><p>Caso confirmado de PSC (foco):</p><p>1. Isolamento e identificação do vírus da PSC em amostras procedentes de um ou mais suínos com ou sem</p><p>sinais clínicos da doença; OU</p><p>2. Identificação de antígeno viral, excluindo cepas vacinais, ou ácido nucleico específico do vírus da PSC em</p><p>amostras procedentes de um ou mais suínos com sinais clínicos ou lesões compatíveis com PSC; ou</p><p>epidemiologicamente vinculados a um caso confirmado de PSC; ou com indícios de exposição ao vírus da</p><p>PSC; OU</p><p>3. Detecção de anticorpos específicos do vírus da PSC, que não sejam consequência da vacinação ou de</p><p>infecção por outro Pestivirus, em amostras de um ou mais suínos com sinais clínicos ou lesões compatíveis</p><p>com PSC; ou epidemiologicamente vinculados a um caso confirmado de PSC; ou com indícios de exposição</p><p>ao vírus da PSC.</p><p>OBS 1: O primeiro caso/foco em zona livre de PSC deverá ser confirmado com isolamento e identificação do</p><p>vírus.</p><p>OBS 2: Em um foco de PSC confirmado, todos os suínos com sinais clínicos compatíveis com PSC serão</p><p>considerados casos confirmados.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>11</p><p>Suspeita descartada: caso suspeito não classificado como caso provável de PSC após investigação</p><p>clínicoepidemiológica realizada pelo SVO.</p><p>Caso descartado: caso provável que não atendeu aos critérios de confirmação de caso após a investigação</p><p>oficial.</p><p>Medidas a serem aplicadas</p><p>Medidas aplicáveis em investigação de casos prováveis de PSC em suínos de criação comercial ou de</p><p>subsistência: interdição da unidade epidemiológica, rastreabilidade de ingresso e egresso, investigação de</p><p>vínculos epidemiológicos, colheita de amostras para diagnóstico laboratorial e isolamento dos animais.</p><p>Medidas aplicáveis em focos de PSC em suínos de criação comercial ou de subsistência: eliminação de casos</p><p>e contatos na unidade epidemiológica, destruição das carcaças, desinfecção, utilização de animais</p><p>sentinelas e comprovação de ausência de circulação viral, zonificação e vigilância dentro da zona de</p><p>contenção e proteção.</p><p>Nas zonas livres de PSC, a vacinação é proibida. Porém, poderá ser aplicada em resposta a foco, somente</p><p>após avaliação e autorização do DSA, de acordo com a situação epidemiológica verificada na investigação</p><p>oficial. As medidas estão detalhadas no Plano de Contingência para PSC (IN MAPA 27/2004).</p><p>Na zona não livre de PSC, as medidas serão adotadas de acordo com a situação epidemiológica da doença</p><p>com vacinação prevista nas estratégias de controle, mediante avaliação e autorização do DSA.</p><p>Medidas aplicáveis em caso de foco de PSC em suínos asselvajados: intensificação das ações de vigilância</p><p>na população de suínos asselvajados e nos estabelecimentos de suínos de criação comercial ou</p><p>subsistência, da mesma região, ampliando-se também a comunicação de risco para intensificação de</p><p>medidas de biosseguridade.</p><p>Prazo para encerramento de foco / conclusão das investigações</p><p>Nas suspeitas descartadas de PSC, a investigação deve ser concluída imediatamente.</p><p>Nos casos prováveis de PSC, a investigação deve ser encerrada após diagnóstico conclusivo negativo para</p><p>PSC.</p><p>Nas zonas livres de</p><p>o que dispõe a legislação específica;</p><p>c) Estas tarefas serão realizadas pela Comissão de Sacrifício e Destruição, dirigida por um médico veterinário</p><p>oficial;</p><p>d) Operacionalização:</p><p>- Notificação, por escrito, ao proprietário dos suídeos que serão destruídos, especificando detalhes</p><p>necessários para melhor andamento dos trabalhos;</p><p>- O sacrifício sanitário poderá ser realizado por membros das forças de segurança pública, com posterior</p><p>destruição por incineração ou queima seguida de enterramento. O método mais aconselhável e geralmente</p><p>mais prático é o enterramento;</p><p>- Os suídeos deverão ser sacrificados preferencialmente no interior das valas, e terão suas cavidades</p><p>abdominais abertas;</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>105</p><p>- Evitar qualquer movimento desnecessário dos suídeos e tomar precauções para impedir que escapem</p><p>durante a condução às valas;</p><p>e) Destruição dos suídeos sacrificados - O local para se proceder à destruição dos suídeos sacrificados deverá</p><p>ser escolhido cuidadosamente, seguindo orientação do órgão ambiental. Deverão ser considerados fatores</p><p>como proximidade do foco, estrutura do solo, lençol freático, segurança com respeito às instalações,</p><p>plantações, ventos predominantes e isolamento da área a fim de evitar a presença de curiosos;</p><p>f) Cremação - Deverá ser feita uma vala rasa, com no máximo 1m de profundidade. Colocar uma camada de</p><p>lenha ou madeira grossa transversalmente, enchendo com palha, lenha fina ou carvão embebidos em</p><p>querosene ou óleo diesel;</p><p>- Os suídeos mortos serão alinhados sobre esta camada de lenha, alternando cabeça e cauda. Deverão ser</p><p>colocados mais madeira ou carvão embebidos em óleo diesel ou querosene sobre e ao redor dos suídeos</p><p>mortos. Usar uma tocha lançada a uma distância segura ou rastilho para acender o fogo;</p><p>- Para queimar 250 (duzentos e cinquenta) suídeos adultos, estima-se que são necessários em torno de seis</p><p>toneladas de carvão, ½ (meia) tonelada de lenha, 75 (setenta e cinco) litros de óleo diesel e 45 (quarenta e</p><p>cinco) quilos de palha ou lenha miúda;</p><p>g) Após a queima, faz-se o enterramento, mantendo monitoramento oficial durante o processo:</p><p>- As valas devem ser construídas, de preferência, na direção dominante dos ventos, com 2,5m de</p><p>profundidade por 2,5m de largura e o comprimento dependerá do número de animais, sendo que para cada</p><p>cinco suídeos adultos é necessário 1,5m;</p><p>- Aconselha-se deixar uma descida de pouco declive, para que os suídeos entrem na vala. A cal não deve ser</p><p>utilizada, pois retarda o processo natural de decomposição que favorece a inativação do vírus;</p><p>- Depois de coberta a vala, é recomendável cercar a área com tela de arame, a fim de evitar que pequenos</p><p>animais escavem o lugar;</p><p>- Deve-se efetuar semanalmente, a inspeção das valas e áreas vizinhas, até o repovoamento do</p><p>estabelecimento de criação.</p><p>2.3.5 Abate sanitário</p><p>a) Todos os suídeos identificados como portadores assintomáticos do VDA por ocasião dos testes</p><p>sorológicos deverão ser isolados para encaminhamento ao abate sanitário;</p><p>b) Animais infectados pelo VDA que, segundo a legislação vigente, não estão aptos a serem encaminhados</p><p>imediatamente ao abate sanitário, deverão ser submetidos ao sacrifício sanitário de acordo com o disposto</p><p>no item 2.3.4;</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>106</p><p>c) O embarque dos suídeos deverá ser acompanhado pelo serviço veterinário oficial, que lacrará o</p><p>caminhão transportador e fará constar o número do lacre no documento de trânsito;</p><p>d) O abate sanitário deverá ser efetuado em abatedouro de suídeos reconhecido pelo Sistema Brasileiro de</p><p>Inspeção de Produtos de Origem Animal;</p><p>e) O serviço de inspeção do estabelecimento de destino deverá ser notificado com antecedência mínima</p><p>de 24 horas, de forma a permitir a adoção de medidas previstas na legislação pertinente;</p><p>f) A destinação dos produtos oriundos do abate sanitário obedecerá à legislação vigente;</p><p>g) Na impossibilidade de abate sanitário em estabelecimentos reconhecidos pelo Sistema Brasileiro de</p><p>Inspeção de Produtos de Origem Animal; os animais sofrerão sacrifício sanitário na propriedade, sob a</p><p>fiscalização direta do serviço veterinário oficial.</p><p>3. Investigação epidemiológica</p><p>Aliado às ações executadas no foco e em seus contatos diretos, será procedido um rastreamento em nível</p><p>de campo, e uma análise do trânsito de suídeos vivos e produtos que possam veicular o VDA, com o objetivo</p><p>de se fazer um diagnóstico de situação a partir da identificação dos rebanhos expostos, de forma a se evitar</p><p>a difusão da DA.</p><p>O trânsito de suídeos deverá ser avaliado como um potencial fator de difusão da doença. Dependendo do</p><p>que for apurado no levantamento do trânsito, o rastreamento poderá demandar a intervenção de um grande</p><p>número de pessoas, com cuidadosa e sistemática coordenação.</p><p>O trabalho na emergência sanitária deverá ser efetuado por equipes específicas em cada zona de atuação</p><p>(foco e contatos diretos, zona de proteção e vigilância, e em outras áreas, quando a investigação indicar). O</p><p>rastreamento em áreas externas à zona de proteção e vigilância será de responsabilidade das Instâncias</p><p>Locais correspondentes.</p><p>Os médicos veterinários e outros profissionais autônomos vinculados ao campo, que praticam suas</p><p>atividades na zona demarcada, deverão ser comunicados sobre a existência da enfermidade.</p><p>Eles deverão fornecer ao serviço veterinário oficial a relação de todos os estabelecimentos de criação</p><p>visitados nos últimos sete dias.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>107</p><p>Todos os abatedouros de suídeos existentes na zona de atuação, e aqueles que tiveram alguma relação com</p><p>o foco e seus contatos diretos, também poderão ser objeto de investigação sorológica pelo serviço</p><p>veterinário oficial.</p><p>3.1 Medidas a serem adotadas no foco e seus contatos diretos</p><p>a) Rastreamento</p><p>Uma completa investigação do trânsito de animais, pessoas, veículos, equipamentos, restos de alimentos,</p><p>dejetos, ração e outros insumos destinados ao estabelecimento de criação identificado como foco e com</p><p>origem a partir dele, no mínimo até os 30 dias anteriores ao início da manifestação clínica da DA ou do</p><p>diagnóstico laboratorial, deverão ser rastreados, objetivando-se identificar a origem do foco, bem como a</p><p>sua possível difusão a outros estabelecimentos de criação.</p><p>Os estabelecimentos de criação que receberam suídeos oriundos do foco deverão ser considerados como</p><p>suspeitos, sendo objeto das mesmas medidas tomadas no foco. Detalhes como a data, o tipo de veículo, a</p><p>rota, o destino e a exata localização deverão ser determinados, a fim de assegurar rapidamente a</p><p>identificação dos estabelecimentos de criação expostos.</p><p>Deverão ser levantados os antecedentes de todas as pessoas que trabalharam ou visitaram o</p><p>estabelecimento de criação nesse período, sua relação com outros estabelecimentos de criação,</p><p>aglomerações de suídeos e abatedouros.</p><p>b) Restrições de trânsito</p><p>A interdição do foco e seus contatos diretos deverá permanecer até a finalização da estratégia de</p><p>erradicação aplicada, com exceção do trânsito de suídeos para abate sanitário imediato, oriundo de</p><p>estabelecimentos de criação onde não exista sinais clínicos no rebanho.</p><p>Quando o estabelecimento de criação não tiver capacidade de estoque suficiente, poderá ser autorizada, a</p><p>critério do serviço veterinário oficial, a transferência de leitões para engorda em outro estabelecimento,</p><p>desde que situado na mesma Unidade Federativa, onde os suídeos ficarão sob</p><p>supervisão até atingirem o</p><p>peso de abate.</p><p>O trânsito de material de multiplicação animal (sêmen) também deverá ser proibido. Os veículos que</p><p>transportarem suídeos para o abate sanitário não deverão ser utilizados para transportar ração ou insumos,</p><p>assim como animais de reposição.</p><p>c) Investigação sorológica</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>108</p><p>Naqueles estabelecimentos de criação que receberam suídeos do foco, bem como naqueles que lhe</p><p>forneceram animais (exceto GRSC), se procederá à colheita de sangue do rebanho para conhecimento da</p><p>situação sanitária, utilizando-se a tabela disposta neste Plano de Contingência, de forma a orientar sobre a</p><p>escolha da melhor estratégia para a erradicação. Nos estabelecimentos de criação que receberam suídeos</p><p>do foco, essa amostragem deverá ser dirigida, de forma a se obter amostras dos animais oriundos do foco.</p><p>d) Vacinação</p><p>A critério do Plano Estadual, poderá ser orientado a vacinação imediata dos suídeos do foco e outros</p><p>estabelecimentos de criação sob risco de contrair a infecção, segundo o protocolo de vacinação disposto</p><p>neste Plano de Contingência ou no Plano Estadual aprovado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e</p><p>Abatecimento, como Instância Central e Superior.</p><p>3.2 Medidas a serem adotadas na zona de proteção e vigilância</p><p>a) Recenseamento populacional</p><p>O serviço veterinário oficial realizará um recenseamento da população suídea existente em todos os</p><p>estabelecimentos situados na zona de proteção e vigilância, no período máximo de sete dias após o</p><p>estabelecimento da mesma.</p><p>Para isso, a equipe de rastreamento deverá visitar todas as propriedades situadas no raio estabelecido,</p><p>realizando um levantamento epidemiológico, por meio da aplicação de um Questionário de Investigação</p><p>Epidemiológica, disposto neste Plano de Contingência, com a intenção de estabelecer dados populacionais</p><p>atualizados, tipo de exploração de suídeos nos estabelecimentos de criação e qualquer vínculo com a</p><p>propriedade foco e seus contatos diretos.</p><p>b) Inquérito soroepidemiológico</p><p>Todos os estabelecimentos de criação de suídeos existentes no interior da zona de proteção e vigilância</p><p>deverão ser objeto de um levantamento soroepidemiológico, baseado na colheita de sangue do plantel e</p><p>do rebanho em terminação, de forma independente, utilizando-se de tabela disposta neste Plano de</p><p>Contingência.</p><p>Na amostragem do plantel, recomenda-se colher material de 100% dos reprodutores machos existentes.</p><p>Para as fêmeas deverá ser realizada uma amostragem proporcional ao seu estado fisiológico, baseada nos</p><p>seguintes parâmetros: 70% das amostras de fêmeas em gestação, 20% de fêmeas em lactação, 5% de</p><p>fêmeas não-gestantes e 5% de leitoas de reposição não-cobertas. Para amostragem do rebanho em</p><p>terminação, deverão ser colhidas amostras de todas as baias onde houver suídeos alojados.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>109</p><p>Instruções para a colheita de sangue:</p><p>Colher um volume mínimo de 7ml de sangue por meio de punção da veia cava anterior ou jugular de cada</p><p>animal a ser amostrado, utilizando tubos e agulhas limpas e esterilizadas. Utilizar um conjunto (uma agulha</p><p>e um frasco) para cada amostra. Logo após a colheita, manter os tubos em posição inclinada e local fresco,</p><p>até que ocorra a retração do coágulo. Centrifugar os tubos a uma velocidade mínima de 2.000rpm por um</p><p>período de cinco minutos. O soro obtido (no mínimo 2ml) não deverá apresentar sinais evidentes de</p><p>hemólise, sendo então transferido para frascos individuais de vidro esterilizados, devidamente numerados e</p><p>identificados, e congelados imediatamente.</p><p>Preencher as requisições para a remessa, embalar o material e acondicionar em caixas isotérmicas com gelo</p><p>seco ou gelo reciclável. Manter o soro congelado durante todo processo de envio ao laboratório.</p><p>c) Controle do trânsito de suídeos</p><p>Na zona de proteção e vigilância, o período de interdição de qualquer estabelecimento de criação será de,</p><p>no mínimo 21 dias após a conclusão das operações de sacrifício sanitário de suídeos infectados pelo VDA,</p><p>com exceção do trânsito com destino ao abate imediato, em veículo lacrado, sob controle do serviço</p><p>veterinário oficial.</p><p>A restrição da circulação e do transporte de suídeos vivos e materiais de multiplicação animal atingirá as</p><p>vias públicas e privadas.</p><p>Esta restrição não será aplicada para as seguintes situações:</p><p>- Trânsito mediante zona de proteção e vigilância, por meio de rodovia ou ferrovia, sem parada ou</p><p>descarregamento na mesma;</p><p>- Suídeos procedentes de fora da zona de proteção e vigilância e destinados diretamente a abatedouro</p><p>localizado nessa zona, desde que transportados em veículos lacrados pelo serviço veterinário oficial, na</p><p>origem ou nos limites da zona.</p><p>Para o pleno atingimento das medidas de restrição do trânsito na zona de atuação, deverão ser instaladas</p><p>tantas barreiras fixas e móveis quanto forem necessárias, em pontos estratégicos, a critério da Coordenação</p><p>de Campo, de modo a abranger todo veículo que circular pela área.</p><p>Essas barreiras deverão estar localizadas no perímetro da zona delimitada, devendo estar em</p><p>funcionamento em um prazo máximo de 12 horas depois de estabelecida a emergência. O principal</p><p>objetivo destes postos é assegurar o cumprimento das medidas referentes ao trânsito de animais, material</p><p>de multiplicação animal, veículos, pessoas e outros materiais que possam veicular o VDA, tais como</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>110</p><p>alimentos para animais, dejetos e efluentes originados de qualquer estabelecimento de criação ou</p><p>abatedouro situados na zona de proteção e vigilância.</p><p>As equipes que trabalharão nesses postos deverão ser compostas por representantes do serviço veterinário</p><p>oficial e das forças públicas de segurança, equipadas com meios de comunicação permanente entre si e com</p><p>a Coordenação de Campo, para garantir o cumprimento das medidas sanitárias adotadas. Deverão ser</p><p>elaborados relatórios de ocorrências, destinados à Coordenação de Campo.</p><p>Somente será permitido o trânsito de veículos e equipamentos limpos e desinfetados, em conformidade</p><p>com procedimentos definidos pelo serviço veterinário oficial, após a inspeção por funcionário oficial.</p><p>A permissão de saída de suídeos da zona de proteção e vigilância poderá ocorrer nas seguintes</p><p>circunstâncias:</p><p>- Direto para abatedouro - Ao final do período de investigação soroepidemiológica, o serviço veterinário</p><p>oficial poderá conceder autorização para retirada de suídeos diretamente para abatedouro de suídeos</p><p>reconhecido pelo Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal; de preferência situado o</p><p>mais próximo possível da zona de proteção e vigilância, desde que atendidas as seguintes condições:</p><p>- Transporte em veículos desinfetados e lacrados, acompanhados do documento de trânsito animal com a</p><p>rota determinada no verso;</p><p>- Comunicação à autoridade sanitária responsável pelo abatedouro, no mínimo, com 24 h de antecedência,</p><p>de modo que possam ser tomadas as medidas previstas em legislação;</p><p>- O veículo e os equipamentos utilizados no transporte dos suídeos devem ser imediatamente lavados e</p><p>desinfetados, sob a orientação do médico veterinário oficial.</p><p>- Para estabelecimentos de criação dentro da zona de proteção ou vigilância - Decorrido o período de 21</p><p>dias após a conclusão das operações de sacrifício sanitário de suídeos infectados pelo VDA, o serviço</p><p>veterinário oficial poderá conceder autorização para a retirada de suídeos de estabelecimento</p><p>situado na</p><p>zona de proteção e vigilância, diretamente para outro estabelecimento de criação na mesma zona, desde</p><p>que observadas as seguintes condições:</p><p>- Transporte em veículos lacrados, acompanhados do documento de trânsito animal;</p><p>- Limpeza e desinfecção dos veículos e equipamentos utilizados no transporte dos suídeos, após cada</p><p>operação.</p><p>d) Manutenção das medidas:</p><p>As medidas aplicadas na zona de proteção e vigilância serão mantidas até que tenham sido executadas as</p><p>estratégias de erradicação estabelecidas pelo Plano Estadual ou por este Plano de Contingência, e realizado</p><p>um inquérito soroepidemiológico abrangendo os estabelecimentos de criação considerados de risco,</p><p>situados dentro ou fora da zona de proteção e vigilância, sem o registro de ocorrência de atividade viral.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>111</p><p>A critério do Plano Estadual, poderá ser feito um monitoramento em nível de abatedouro, em reprodutores</p><p>de descarte ou animais de abate.</p><p>Este inquérito será realizado quando decorridos, pelo menos, 30 dias da conclusão das operações de</p><p>sacrifício ou abate sanitário dos suídeos infectados pelo VDA nos estabelecimentos de criação afetados, de</p><p>acordo com amostragem definida em tabela deste Plano de Contingência.</p><p>VI - PROCEDIMENTOS PARA VACINAÇÃO CONTRA A DA</p><p>A vacinação dos suídeos é um importante instrumento para o controle da manifestação clínica da DA nos</p><p>focos submetidos a qualquer uma das estratégias de erradicação da enfermidade, bem como naqueles</p><p>estabelecimentos de criação considerados sob risco de adquirir a infecção.</p><p>As vacinas não previnem a infecção pelo VDA, porém diminuem o impacto econômico da doença. A</p><p>vacinação reduz e previne a manifestação dos sinais clínicos, por meio da diminuição da intensidade e</p><p>duração da eliminação do agente; da redução da invasão dos tecidos; do aumento da dose viral necessária</p><p>para infectar os vacinados; e também por induzir a uma menor invasão dos tecidos (impede transmissão</p><p>transplacentária); além de reduzir a excreção do agente a partir dos suídeos infectados. Tudo isso acaba</p><p>contribuindo para a redução da incidência da DA em estabelecimentos de criação que praticam a</p><p>vacinação.</p><p>Em um estabelecimento de criação de suídeos, as vacinas deverão sempre ser utilizadas por um período de</p><p>tempo determinado, até que o rebanho seja considerado fora de risco, e sob controle do serviço veterinário</p><p>oficial. Existem testes sorológicos que permitem diferenciar a presença de anticorpos oriundos da infecção</p><p>pelo vírus de campo daqueles induzidos pela vacinação.</p><p>O Plano Estadual de Controle e Erradicação da DA de cada Unidade da Federação deverá apresentar a</p><p>estratégia de utilização da vacina em seu âmbito de atuação. Quando a Unidade Federativa não possuir um</p><p>Plano Estadual, deverá ser obedecido o esquema de vacinação proposto a seguir:</p><p>- Vacina Inativada:</p><p>Plantel: vacinar 3 vezes ao ano. Cada vacinação deve ser realizada no prazo máximo de 1 (uma) semana,</p><p>independente do estado fisiológico das fêmeas do plantel;</p><p>Leitoas e machos de reposição: fazer a primeira dose da vacina na chegada dos suídeos e a segunda com 2</p><p>(duas) a 4 (quatro) semanas após (dependendo da recomendação do fabricante do produto).</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>112</p><p>Estas vacinações deverão ser realizadas durante o período de quarentena ou isolamento na granja, antes</p><p>de introduzir os suídeos no rebanho.</p><p>IMPORTANTE: Não aplicável em estabelecimentos de criação interditados.</p><p>- Vacina Viva Atenuada (naquelas Unidades Federativas onde seu uso é previsto pelo Plano Estadual</p><p>aprovado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior):</p><p>Leitões: aplicar uma única dose com 9 (nove) a 14 (quatorze) semanas de idade.</p><p>Leitões vacinados não devem, sob hipótese alguma, ter outro destino final que não o abate.</p><p>Se a atuação emergencial em foco incluir a vacinação, aplicar a vacina em todos os suídeos do rebanho</p><p>maiores de sete dias de idade, seguindo-se da estratégia adotada para a erradicação da doença.</p><p>No caso do uso emergencial de vacina contra DA em zona livre, esta perderá seu status sanitário, que só</p><p>poderá ser alcançado novamente quando forem atendidas as condições definidas pela legislação federal</p><p>vigente e pelo Código Sanitário dos Animais Terrestres da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).</p><p>As normas para o controle da comercialização de vacinas contra a DA pelo serviço veterinário oficial deverão</p><p>obedecer à legislação vigente. Somente poderão ser utilizadas vacinas contra a DA licenciadas pelo</p><p>Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior.</p><p>VII - PROCEDIMENTOS EM ABATEDOUROS</p><p>O abate sanitário de suídeos envolvidos na emergência sanitária será realizado exclusivamente em</p><p>abatedouro reconhecido pelo Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal, sendo que os</p><p>produtos oriundos não poderão ser submetidos à exportação.</p><p>O serviço de inspeção do estabelecimento de destino deverá ser comunicado com antecedência mínima de</p><p>24 horas, de forma a permitir a adoção das medidas previstas na legislação pertinente.</p><p>O veículo transportador deverá estar lacrado na origem pelo serviço veterinário oficial, com conferência</p><p>antes do descarregamento dos animais.</p><p>O abate sanitário de suídeos encaminhados a partir da emergência sanitária deverá ser realizado conforme</p><p>a legislação vigente.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>113</p><p>VIII - CARACTERÍSTICAS DA DOENÇA DE AUJESZKY ETIOLOGIA</p><p>1. Características do agente etiológico</p><p>DNA vírus da família Herpesviridae, subfamília Alphaherpesvirus.</p><p>Seu envelope viral possui em sua superfície estruturas glicoprotéicas, entre as quais se destaca a gE,</p><p>importante por sua implicação no desenvolvimento de vacinas marcadas e de técnicas de diagnóstico</p><p>sorológico que permitem diferenciar entre animais infectados e vacinados.</p><p>Possui um único tipo antigênico, embora existam cepas virais que produzam de forma predominante</p><p>quadros respiratórios ou nervosos da doença.</p><p>Uma importante característica do agente é sua capacidade de permanecer em estado de latência (infecção</p><p>subclínica) em gânglios sensoriais de sistema nervoso (trigêmio) e no tecido linfóide das tonsilas de suídeos.</p><p>A condição de latência do agente torna o suídeo uma fonte de disseminação viral durante toda a vida.</p><p>2. Reação à ação física e química</p><p>Temperatura: Inativação quase instantânea quando exposto a condições de ressecamento, principalmente</p><p>na presença direta de raios solares.</p><p>Na temperatura de 20ºC, o vírus pode ser infeccioso e transmitido por moscas até por 6 horas.</p><p>Em descargas nasais e saliva sob temperatura de 25ºC, o vírus é inativado em 1 dia sobre roupas e botas;</p><p>4 dias sobre diversos equipamentos e materiais (concreto, plástico, ferro) existentes no estabelecimento de</p><p>criação; 3 dias no alimento peletizado; 2 dias na farinha de carne e 4 dias na cama de maravalha.</p><p>pH: Inativado dentro de 7 dias em pH 9,7.</p><p>Produtos químicos: Sensível a solventes de gorduras, como éter e clorofórmio.</p><p>Desinfetantes: Inativado por desinfetantes à base de hipoclorito de sódio, amônia quaternária, peroxigênio</p><p>e iodóforos.</p><p>Sobrevivência: Sobrevive bem em ambientes frios, porém não sujeitos a flutuações de temperatura.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600</p><p>- Naldira Luiza Vieria</p><p>114</p><p>É estável em pH entre 6 a 8, em ambiente úmido e com temperatura estável.</p><p>Sobrevive por 2 dias em lagoas anaeróbicas, e por até 4 dias em água não-clorada a 25ºC.</p><p>Sobrevive por 7 horas no ar com umidade de 55% ou mais, em solo rico em umidade e em matéria orgânica</p><p>3. Hospedeiros</p><p>O vírus possui uma ampla variedade de hospedeiros, porém os suínos e javalis são os únicos hospedeiros</p><p>naturais do vírus da Doença de Aujeszky (VDA). Animais silvestres podem estar infectados e servir de</p><p>reservatório.</p><p>Bovídeos, ovinos, caprinos, canídeos, gatos, equídeos, coelhos, ratos e camundongos são susceptíveis.</p><p>Nessas espécies a doença é terminal, com período de incubação curto (3 dias) e morte entre 48 (quarenta</p><p>e oito) a 72 (setenta e duas) horas após manifestação dos sintomas nervosos (prurido com tendência à</p><p>automutilação).</p><p>Relatos em humanos não são suficientemente documentados.</p><p>4. Transmissão (direta e indireta)</p><p>- Introdução de suídeos infectados;</p><p>- Contato direto entre animais (secreções nasais, saliva, excretas, sangue, leite);</p><p>- Mucosa vaginal e prepucial (monta natural);</p><p>- Sêmen (contaminação no momento da colheita);</p><p>- Via aerógena (aerosóis suspensos, vento até pelo menos 3 quilômetros);</p><p>- Água, ração, fômites, equipamentos e cama contaminados;</p><p>- Infecção transplacentária (congênita);</p><p>- Restos de partos e abortos; e</p><p>- Propagação por pessoas e veículos.</p><p>5. Fontes de vírus</p><p>A eliminação do VDA tem início cerca de 7 a 10 dias após a infecção.</p><p>- Sangue e todos os tecidos, secreções e excreções de animais doentes e mortos;</p><p>- Leitões infectados congenitamente;</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>115</p><p>- Suídeos que sofrem reativação do estado de latência do vírus devido a condições adversas de ambiente ou</p><p>outras fontes de estresse;</p><p>- Animais infectados introduzidos no estabelecimento de criação;</p><p>- Sêmen contaminado utilizado para inseminação artificial;</p><p>- Ração e cama de animais de estabelecimento de criação não controlado;</p><p>- Suídeos silvestres e taiassuídeos (cateto, queixada, porcodomato e caititu) reservatórios do VDA; e</p><p>6. Diagnóstico</p><p>O período de incubação da doença é de 2 a 6 dias.</p><p>a) Diagnóstico clínico</p><p>O aparecimento dos sinais clínicos depende da faixa etária dos suídeos afetados; do grau de exposição deles</p><p>ao agente etiológico (nível de segregação do rebanho); da dose viral infectante; da cepa viral; e do nível de</p><p>imunidade dos animais.</p><p>- Leitões em maternidade (1 a 21 dias de idade):</p><p>- Febre (41ºC), anorexia, apatia;</p><p>- Tremores, ataxia, hipersalivação;</p><p>- Convulsões epileptiformes, movimentos de pedalagem, nistagmo e opistótono;</p><p>- Paralisia de posteriores (posição de cão sentado); andar em círculos;</p><p>- Vômito e diarreia;</p><p>- Não reagem à antibioticoterapia;</p><p>- Morte dentro de 24 a 36 horas;</p><p>- Em fêmeas infectadas próximas ao parto, os leitões nascem fracos, com sinais clínicos imediatos; e</p><p>- Mortalidade de lactentes próxima a 100%.</p><p>- Leitões em creche (21 a 63 dias de idade):</p><p>- Apatia, anorexia e febre (41 - 42ºC);</p><p>- Sinais respiratórios: espirros, descargas nasais e dispneia, evoluindo para tosse severa;</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>116</p><p>- Animais com sinais nervosos semelhantes aos de lactentes invariavelmente morrem;</p><p>- Refugagem; e</p><p>- Recuperação dentro de 5 a 10 dias, com mortalidade geralmente não excedendo 10%.</p><p>- Suídeos em engorda (63 dias de idade até o abate):</p><p>- Apatia, anorexia e febre (41 - 42ºC);</p><p>- Espirros, descargas nasais, tosse severa, respiração difícil, principalmente quando os animais são forçados</p><p>a se movimentar;</p><p>- Sinais respiratórios atingem morbidade próxima a 100%;</p><p>- Baixa mortalidade (1 - 2%) em casos não complicados por infecção bacteriana secundária;</p><p>- Sinais nervosos esporádicos;</p><p>- Retardo no crescimento; e</p><p>- Recuperação dentro de 6 (seis) a 10 (dez) dias.</p><p>- Reprodutores (fêmeas e machos):</p><p>- Anorexia e febre (até 42ºC);</p><p>- Agalaxia;</p><p>- Constipação;</p><p>- Movimentos de falsa mastigação e hipersalivação;</p><p>- Sinais reprodutivos: abortos, retorno ao cio, natimortos e mumificados;</p><p>- Sinais respiratórios semelhantes aos de animais em engorda;</p><p>- Falhas reprodutivas não atingem 20% do plantel;</p><p>- Eventuais sinais nervosos: leve incoordenação ou paralisia do trem posterior;</p><p>- Mortalidade baixa (1 - 2%); e</p><p>- Infertilidade.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>117</p><p>Lesões macroscópicas: muitas vezes não se observam lesões macroscópicas. No caso de haver, observa-se</p><p>principalmente:</p><p>- Focos de necrose amarelados no baço e fígado;</p><p>- Focos de necrose hemorrágica nos linfonodos e tonsilas;</p><p>- Consolidação pulmonar com áreas disseminadas pelos diversos lobos;</p><p>- Conjuntivite; e</p><p>- Placentite necrótica.</p><p>b) Diagnóstico diferencial</p><p>- Influenza suína;</p><p>- Pneumonia enzoótica;</p><p>- Pasteurelose suína;</p><p>- Peste suína clássica;</p><p>- Meningite estreptocócica;</p><p>- Hipoglicemia neonatal;</p><p>- Intoxicação por sal;</p><p>- Leptospirose;</p><p>- Outras causas de abortos; e</p><p>- Outras encefalomielites virais.</p><p>c) Diagnóstico laboratorial</p><p>1. Identificação do agente:</p><p>- Isolamento viral a partir de leitões doentes ou de órgãos e tecidos como cérebro, baço, tonsilas, pulmão</p><p>e fetos abortados; e</p><p>- Reação em cadeia de polimerase (PCR), capaz de demonstrar a presença do DNA viral, a partir de cérebro,</p><p>baço, tonsilas, pulmão, fetos abortados ou amostra de sêmen.</p><p>2. Provas sorológicas:</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>118</p><p>- Ensaio Imunoenzimático (ELISA triagem e ELISA diferencial para gE); e</p><p>- Teste de neutralização viral (VN).</p><p>3. Histopatologia</p><p>Para o diagnóstico diferencial, a partir de amostras de cérebro e pulmão conservados em solução de</p><p>formaldeído a 10% (formol).</p><p>Naqueles estabelecimentos sem sinais clínicos, nos quais se pretende investigar a presença da infecção pelo</p><p>VDA a partir de amostras de soro sanguíneo coletados por amostragem (segundo tabela disposta neste Plano</p><p>de Contingência), os testes sorológicos deverão ser direcionados àquelas fêmeas cujas leitegadas</p><p>apresentarem sinais compatíveis com a DA.</p><p>7. Prevenção e controle</p><p>Não existe tratamento específico contra a Doença de Aujeszky.</p><p>- Aplicação das medidas descritas no Plano de Contingência em focos de DA;</p><p>- Vigilância soroepidemiológica ativa para identificação de estabelecimentos de criação livres de DA;</p><p>- Erradicação da infecção por despovoamento completo e imediato nas regiões onde a vacinação é proibida;</p><p>- Vacinação massal do rebanho e erradicação da infecção por despovoamento gradual, em um prazo</p><p>máximo de 90 dias, naqueles rebanhos cuja sorologia por amostragem indique prevalência maior que 10%</p><p>ou em estabelecimentos de criação com manifestação da doença clínica;</p><p>- Vacinação massal do rebanho e erradicação dos animais soropositivos após exames bimestrais de 100%</p><p>do plantel, naqueles rebanhos cuja sorologia por amostragem indique prevalência da infecção menor ou</p><p>igual a 10%;</p><p>- Reposição do plantel apenas com suídeos provenientes de Granja de Reprodutores Suídeos Certificada</p><p>(GRSC);</p><p>- Introdução de leitões para engorda a partir de estabelecimentos de criação livres do VDA;</p><p>- Quarentena, com realização de testes sorológicos em animais oriundos de estabelecimentos de criação</p><p>com situação sanitária desconhecida para a DA;</p><p>- Controle de roedores;</p><p>- Tratamento de produtos e subprodutos de origem animal;</p><p>- Controle de animais silvestres; e</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>119</p><p>- Educação sanitária.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>120</p><p>QUESTÕES COMENTADAS - MULTIBANCAS</p><p>1. (IADES / SEAGRI - DF - 2023) A peste suína clássica (PSC), também conhecida como cólera suína, é</p><p>uma doença viral contagiosa dos suínos domésticos e selvagens. É causada por um vírus do gênero</p><p>pestivirus da família Flaviviridae e costuma ocasionar graves problemas sanitários relacionados à alta</p><p>mortalidade animal e a grandes perdas econômicas nos locais de incidência. Com relação a essa doença e</p><p>ao seu programa nacional de vigilância, assinale a alternativa correta.</p><p>a) Todas as unidades federativas do Brasil, incluindo o Distrito Federal, possuem o reconhecimento</p><p>internacional da Organização Mundial de Saúde Animal de livre de peste suína clássica (PSC).</p><p>b) O período de incubação da PSC é em média, de 30 dias.</p><p>c) Entre os diagnósticos diferenciais da doença estão a raiva e a brucelose, que, assim como a PSC, também</p><p>são doenças de notificação obrigatória ao serviço veterinário oficial.</p><p>d) O fornecimento aos suínos de restos de alimentos contaminados com o vírus, sem tratamento térmico, é</p><p>a forma mais comum de introdução da doença em países ou zonas livres dela.</p><p>e) A vacinação contra a PSC é obrigatória para todas as produções suinícolas do País e atualmente constitui</p><p>a medida preventiva base do Programa Nacional de Sanidade dos Suídeos (PNSS).</p><p>Comentários</p><p>A alternativa A está incorreta. De acordo com a Instrução Normativa 25, de 19 de julho de 2016 as Unidades</p><p>Federativas declaradas como livres de peste suína clássica (PSC) são: Acre, Bahia, Distrito Federal, Espírito</p><p>Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul,</p><p>Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e os Municípios de Guajará, Boca do Acre, sul do</p><p>Município de Canutama e sudoeste do Município de Lábrea, pertencentes ao Estado do Amazonas.</p><p>A alternativa B está incorreta. Período de incubação da PSC é de 2 a 14 dias.</p><p>A alternativa C está incorreta. Diagnóstico diferencial para PSC incluem: Peste suína africana (PSA), doença</p><p>de Aujeszky (DA), síndrome reprodutiva e respiratória dos suínos (PRRS), circovirose, salmonelose,</p><p>pasteurelose, parvovirose, diarreia viral bovina (BVD), leptospirose, erisipela, infecções por Streptococcus</p><p>suis, Glaesserella parasuis e intoxicação por cumarínicos.</p><p>A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. O fornecimento de restos de alimentos contaminados</p><p>com o vírus aos suínos, sem tratamento térmico, é a forma de introdução mais comum da PSC em países ou</p><p>zonas livres.</p><p>A alternativa E está incorreta. Nas zonas livres de PSC, a vacinação é proibida. Porém, poderá ser aplicada</p><p>em resposta a foco, somente após avaliação e autorização do DSA, de acordo com a situação epidemiológica</p><p>verificada na investigação oficial.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>121</p><p>Na zona não livre de PSC, as medidas serão adotadas de acordo com a situação epidemiológica da doença</p><p>com vacinação prevista nas estratégias de controle, mediante avaliação e autorização do DSA.</p><p>2. (CEBRASPE (CESPE) / POLITEC - RO - 2022) Após muitos anos sem ocorrência no continente</p><p>americano, em 2021 a peste suína africana (PSA) voltou a ser identificada na República Dominicana. Acerca</p><p>dessa doença, assinale a opção correta.</p><p>a) Artrópodes podem transmitir essa doença.</p><p>b) As vacinas comerciais contra a PSA são efetivas e empregadas em larga escala onde essa doença é</p><p>endêmica.</p><p>c) Produtos congelados de origem suína não constituem fontes efetivas de infecção.</p><p>d) Infartos esplênicos múltiplos estão entre os achados de necropsia esperados em casos de PSA.</p><p>e) Embora apresente pouca importância em saúde pública, a PSA é uma zoonose.</p><p>Comentários</p><p>A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. O vírus da PSA também pode ser transmitido por meio</p><p>de vetores, como carrapatos do gênero Ornithodoros e moscas dos estábulos (Stomoxys calcitrans).</p><p>A alternativa B está incorreta. A PSA não possui vacina ou tratamento.</p><p>A alternativa C está incorreta. O fornecimento de restos de alimentos contaminados com o vírus aos suínos,</p><p>sem tratamento térmico, é a forma de introdução da doença mais comum em países ou zonas livres.</p><p>A alternativa D está incorreta. São achado no exame post mortem de animais acometidos por PSA: lesões</p><p>hemorrágicas em múltiplos órgãos, esplenomegalia congestiva, edema mesentérico no cólon adjacente à</p><p>vesícula biliar e aumento de linfonodos.</p><p>A alternativa E está incorreta. As espécies suscetíveis aos vírus da PSA são os Suídeos (família Suidae)</p><p>domésticos e silvestres e, portanto, a doença não acomete os seres humanos (não é uma zoonose).</p><p>3. (CEBRASPE (CESPE) / ADAPAR - 2021) Doença que afeta exclusivamente os suínos, a peste suína</p><p>clássica (PSC) pode ocorrer de forma aguda (com mortalidade muito alta), de formas menos graves</p><p>(quadros crônicos) ou de formas que afetam negativamente a reprodução dos animais contaminados.</p><p>Acerca da PSC e de assuntos a ela relacionados, assinale a opção correta.</p><p>a) Também conhecida como febre suína ou cólera dos porcos, a PSC é causada pela bactéria Flaviviridae e</p><p>considerada uma enfermidade causadora de grande prejuízo econômico e de alta letalidade nos suínos.</p><p>b) A PSC é uma zoonose de notificação obrigatória no Brasil, tendo sido erradicada no Brasil na década de 90</p><p>do século passado.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>122</p><p>c) Em animais mais velhos, a taxa de mortalidade da PSC pode chegar a 90%; em animais mais jovens, a</p><p>enfermidade pode manifestar-se discretamente ou até mesmo ser subclínica.</p><p>d) Os sinais clínicos da PSC incluem febre alta, leucopenia, petéquias e hemorragia nas mucosas, letargia,</p><p>ranger de dentes e dificuldade de locomoção.</p><p>e) Embora o agente etiológico da PSC e o da peste suína africana (PSA) sejam o mesmo — família Flaviviridae,</p><p>de gênero Pestivirus —, a letalidade da PSA é maior, devido ao seu grande poder de difusão.</p><p>Comentários</p><p>A alternativa A está incorreta. A PSC é causada por um Pestivirus da família Flaviviridae.</p><p>A alternativa B está incorreta. A PSC é uma doença ausente nas zonas livres de PSC (última ocorrência: 1998,</p><p>em SP) e presente na zona não livre de PSC (detecção clínica nos estados do Ceará, Piauí e Alagoas, em 2018</p><p>e 2019, e no estado do Piauí, em 2020 e 2021).</p><p>A alternativa C está incorreta. A forma crônica da PSC é caracterizada por mortalidade menos evidente,</p><p>prostração, apetite irregular, apatia, anorexia, diarreia, artrite, lesões de pele, retardo no crescimento,</p><p>repetição de cio, problemas reprodutivos, produção de leitegadas pequenas e fracas, recuperação aparente,</p><p>com posterior recaída e morte.</p><p>A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. A forma aguda da PSC se manisfeta com febre (40,5</p><p>a 42°C), apatia, anorexia, letargia, animais amontoados, conjuntivite, lesões hemorrágicas na pele, cianose</p><p>(orelhas, membros, focinho e cauda), paresia de membros posteriores, ataxia, sinais clínicos respiratórios e</p><p>reprodutivos (abortos).</p><p>A alternativa E está incorreta. A PSA e a PSC são causadas por agentes etiológicos distindos. A PSC é causada</p><p>por um Pestivirus da família Flaviviridae,</p><p>ao passo que a PSA é causada por um Asfavirus da família</p><p>Asfaviridae.</p><p>4. (FUNDATEC / Prefeitura de Ivoti - 2021) De acordo com o Programa Nacional de Sanidade Suídea</p><p>(PNSS) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a infecção causada pelo</p><p>Herpesvírus suíno tipo 1, pertencente à família Herpesviridae, subfamília Alphaherpesvirinae,</p><p>popularmente conhecida com pseudoraiva ou “peste de coçar”, resulta em sinais clínicos característicos,</p><p>que variam de acordo com a faixa etária. Em animais jovens, predominam sinais neurológicos com a taxa</p><p>de mortalidade aproximando-se dos 100%. Animais adultos apresentam febre, taxas variáveis de aborto,</p><p>reabsorção fetal, dificuldade respiratória e eventualmente vômitos. A mortalidade nessa faixa etária é</p><p>geralmente baixa. Qualquer caso suspeito da doença requer notificação imediata ao serviço veterinário</p><p>oficial (SVO). Os dados aqui apresentados referem-se a qual das doenças abaixo?</p><p>a) Febre Aftosa.</p><p>b) Doença do Edema.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>123</p><p>c) Doença de Aujeszky.</p><p>d) Erisipela.</p><p>e) Doença de Glässer.</p><p>Comentários</p><p>A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. A Doença de Aujeszky é causada por um Varicellovirus</p><p>da família Herpesviridae, subfamília Alphaherpesvirinae. Os sinais clínicos em outros mamíferos incluem a</p><p>sintomatologia nervosa associada a prurido intenso e automutilação, motivo pelo qual a doença também é</p><p>conhecida como “peste de coçar”.</p><p>5. (IBADE / IDAF - AC – 2020) O Brasil possui normas para a Erradicação da Peste Suína Clássica (PSC)</p><p>a serem observadas em todo o Território Nacional, as quais são descritas e regulamentadas na Instrução</p><p>Normativa N. 06 de 9 de março de 2004. No caso de um foco da doença (PSC) serão aplicadas, pelo médico</p><p>veterinário oficial, as seguintes medidas, sendo INCORRETA:</p><p>a) vazio sanitário e introdução de sentinelas.</p><p>b) desinfecção das instalações, equipamentos e veículos do estabelecimento.</p><p>c) destruição de quaisquer materiais suspeitos de estarem contaminados pelo vírus da PSC, incluindo, entre</p><p>outros, alimentos, excretas e chorume.</p><p>d) os suídeos que tenham estabelecido contato indireto com animais infectados pelo agente da PSC do</p><p>mesmo estabelecimento de criação serão submetidos a uma avaliação de risco, não serão encaminhados ao</p><p>sacrifício sanitário ou abate sanitário, a critério do serviço veterinário oficial.</p><p>e) os suídeos acometidos de PSC e os seus contatos diretos serão submetidos ao sacrifício sanitário no</p><p>próprio estabelecimento de criação, recinto ou qualquer outro local adequado.</p><p>Comentários</p><p>A questão requer do candidato o conhecimento sobre a Instrução Normativa nº 06 de 9 de março de 2004</p><p>que aprova as normas para a erradicação da Peste Suína Clássica (PSC) a serem observadas em todo o</p><p>Território Nacional.</p><p>A alternativa A está correta. No foco de PSC será realizado vazio sanitário e introdução de sentinelas</p><p>A alternativa B está correta. No foco de PSC será realizada a desinfecção das instalações, equipamentos e</p><p>veículos do estabelecimento.</p><p>A alternativa C está correta. No foco de PSC será realizada a destruição de quaisquer materiais suspeitos de</p><p>estarem contaminados pelo vírus da PSC, incluindo, entre outros, alimentos, excretas e chorume.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>124</p><p>A alternativa D está incorreta e é gabarito da questão. Os suídeos que tenham estabelecido contato indireto</p><p>com animais infectados pelo agente da PSC do mesmo estabelecimento de criação serão submetidos a uma</p><p>avaliação de risco, podendo ser encaminhados ao sacrifício sanitário ou abate sanitário, a critério do serviço</p><p>veterinário oficial.</p><p>A alternativa E está correta. Os suídeos acometidos de PSC e os seus contatos diretos serão submetidos ao</p><p>sacrifício sanitário no próprio estabelecimento de criação, recinto ou qualquer outro local adequado.</p><p>6. (IBADE / IDAF - AC – 2020) A Instrução Normativa MAPA Nº 47, de 18 de junho de 2004, aprova o</p><p>regulamento técnico do Programa Nacional de Sanidade Suídea – PNSS, a qual preconiza a Certificação de</p><p>Granjas de Reprodutores Suídeos, para a comercialização e distribuição, no Território Nacional, de suídeos</p><p>destinados à reprodução, assim como a sua participação em exposições, feiras e leilões, somente serão</p><p>permitidas àqueles procedentes de Granjas de Reprodutores Suídeos Certificadas (GRSC). Em relação aos</p><p>níveis sanitários, as granjas para obterem suas certificação deverão ser livres de:</p><p>a) Peste suína clássica, Doença de Aujeszky, Botulismo, Tuberculose, Sarna e somente controlada para</p><p>leptospirose.</p><p>b) Peste suína africana, Doença de Aujeszky, Brucelose, Tuberculose, Sarna e livre ou controlada para</p><p>leptospirose.</p><p>c) Peste suína clássica, Doença de Aujeszky, Brucelose, Tuberculose, Sarna e livre ou controlada para</p><p>leptospirose.</p><p>d) Peste suína africana, Doença de Aujeszky, Brucelose, Tuberculose, Sarna e somente controlada para</p><p>leptospirose.</p><p>e) Peste suína clássica, Doença de Aujeszky, Brucelose, Coccidiose, Sarna e livre ou controlada para</p><p>Leptospirose.</p><p>Comentários</p><p>A questão requer do candidato conhecimento sobre a Instrução Normativa nº 19, de 15 de fevereiro de 2002,</p><p>que aprova as Normas a serem cumpridas para a Certificação de Granjas de Reprodutores Suídeos (CGRS).</p><p>De acordo com a IN 19/02 toda granja de suídeos certificada deverá ser livre de peste suína clássica, doença</p><p>de Aujeszky, brucelose, tuberculose, sarna e livre ou controlada para leptospirose.</p><p>Portanto, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão.</p><p>7. (UPENET/IAUPE / ADAGRO - 2019) As principais doenças que acometem os suínos, os quais fazem</p><p>parte da notificação do PNSS, são:</p><p>a) Peste Suína Clássica e Doença de Ausjeszky.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>125</p><p>b) Anemia e Brucelose suína.</p><p>c) PSC e varíola.</p><p>d) Doença de Ausjeszky e Síndrome Espongiforme Bovina.</p><p>e) Leptospirose suína e Brucella melitensis.</p><p>Comentários</p><p>As doenças-alvo do PNSS são a Peste Suína Clássica e Doença de Ausjeszky.</p><p>Portanto, a alternativa A está correta e é o gabarito da questão.</p><p>8. (FCC / SEGEP-MA – 2018) A Instrução Normativa n° 47, de 18 de junho de 2004, refere-se à</p><p>aprovação do Regulamento Técnico do Programa Nacional de Sanidade Suídea, destinando sua aplicação</p><p>ao controle sanitário a ser realizado nos estabelecimentos de criação de suídeos que desenvolvam</p><p>atividades relacionadas com a produção, reprodução, comercialização, distribuição de suídeos e material</p><p>de multiplicação de origem suídea, bem como impedir a introdução de doenças exóticas e controlar ou</p><p>erradicar aquelas existentes no país. Entre as competências do Departamento de Defesa Animal − DDA</p><p>está:</p><p>a) todo médico veterinário, proprietário, transportador de animais ou qualquer outro cidadão que tenha</p><p>conhecimento de suspeita da ocorrência de doença de suídeos de notificação obrigatória deverá comunicar</p><p>imediatamente o fato ao serviço veterinário oficial, com a suspensão imediata da movimentação, a qualquer</p><p>título, de suídeos, seus produtos e subprodutos existentes no estabelecimento.</p><p>b) todos os estabelecimentos de criação de suídeos deverão ser cadastrados pelas Secretarias de Estado de</p><p>Agricultura ou autoridades de defesa sanitária animal competentes nos Estados e no Distrito Federal, de</p><p>acordo com instruções e modelo nacional padronizado estabelecidos pelo DDA.</p><p>c) a comercialização e distribuição, no Território Nacional, de suídeos destinados à reprodução, assim como</p><p>a sua participação em</p><p>exposições, feiras e leilões, somente será permitida àqueles procedentes de granjas</p><p>certificadas sanitariamente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento − MAPA.</p><p>d) normatizar, implementar, controlar e avaliar a execução das atividades do Programa Nacional de Sanidade</p><p>Suídea, com vistas à vigilância, à profilaxia, ao controle e à erradicação de doenças que afetam o plantel</p><p>nacional de suídeos, definir critérios para adoção de técnicas de diagnóstico, para a importação e utilização</p><p>de insumos e imunobiológicos.</p><p>e) a operação realizada pelo serviço veterinário oficial quando se confirma a ocorrência de doença</p><p>emergencial ou em erradicação e que consiste em sacrificar todos os animais do rebanho, enfermos,</p><p>contatos e contaminados, e, se preciso, outros rebanhos que foram expostos ao contágio por contato direto</p><p>ou indireto com o agente patogênico, com a destruição das carcaças, por incineração ou enterramento.</p><p>Comentários</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>126</p><p>A questão requer do candidato o conhecimento das competências do Departamento de Defesa Animal −</p><p>DDA, de acordo com a Instrução Normativa n° 47, de 18 de junho de 2004.</p><p>De acordo com o artigo 3º da IN 47/04, compete ao Departamento de Defesa Animal - DDA (...) as seguintes</p><p>funções:</p><p>I - normatizar, implementar, controlar e avaliar a execução das atividades do Programa Nacional de</p><p>Sanidade Suídea, com vistas à vigilância, à profilaxia, ao controle e à erradicação de doenças que afetam</p><p>o plantel nacional de suídeos;</p><p>II - realizar fiscalizações e supervisões técnicas nos estabelecimentos de criação de suídeos;</p><p>III - realizar supervisões e auditorias técnicas nos serviços veterinários oficiais nas unidades estaduais e</p><p>municipais da federação;</p><p>IV - controlar a produção e qualidade das vacinas e produtos farmacêuticos aprovados pelo Programa;</p><p>V - definir critérios para adoção de técnicas de diagnóstico, para a importação e utilização de insumos e</p><p>imunobiológicos;</p><p>VI - propor e acompanhar estudos epidemiológicos para criação e manutenção de zonas livres de doenças;</p><p>VII - garantir a saúde dos suídeos em toda a cadeia produtiva e o controle higiênico-sanitário dos plantéis;</p><p>VIII - propor a realização de eventos de capacitação técnica.</p><p>Portanto, a alternativa D está correta e é o gabarito da questão.</p><p>9. (FEPESE / CIDASC – 2016 – 2016) Segundo a Instrução Normativa 25, de 19 de julho de 2016, ficam</p><p>declarados como livres de Peste Suína Clássica (PSC) 16 Unidades Federativas e os Municípios de Guajará,</p><p>Boca do Acre, sul do Município de Canutama e sudoeste do Município de Lábrea, pertencentes ao Estado</p><p>do Amazonas.</p><p>Assinale a alternativa em que constam apenas as Unidades Federativas livres de PSC.</p><p>a) Acre, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará,</p><p>Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Tocantins.</p><p>b) Acre, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais,</p><p>Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins.</p><p>c) Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais,</p><p>Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins.</p><p>d) Alagoas, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais,</p><p>Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Tocantins.</p><p>e) Amapá, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná,</p><p>Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins.</p><p>Comentários</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>127</p><p>De acordo com a Instrução Normativa 25, de 19 de julho de 2016 as Unidades Federativas declaradas como</p><p>livres de peste suína clássica (PSC) são:</p><p>Acre, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais,</p><p>Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e os</p><p>Municípios de Guajará, Boca do Acre, sul do Município de Canutama e sudoeste do Município de Lábrea,</p><p>pertencentes ao Estado do Amazonas.</p><p>Portanto, a alternativa B está correta e é o gabarito da questão.</p><p>10. (CESPE / CEBRASPE / POLÍCIA CIENTÍFICA - PE - 2016) Em relação ao Programa Nacional de Sanidade</p><p>Suídea (PNSS), assinale a opção correta.</p><p>a) A comercialização e a distribuição, no território nacional, de suídeos destinados à reprodução, assim como</p><p>sua participação em exposições, feiras e leilões, são permitidas somente se os animais forem provenientes</p><p>de granjas de reprodutores suídeos certificadas.</p><p>b) É voluntária a adesão das unidades federativas aos procedimentos a serem adotados em caso de foco de</p><p>doença de Aujeszky.</p><p>c) O sistema de vigilância para a peste suína clássica restringe-se às populações de suínos domésticos.</p><p>d) As atividades do PNSS estão voltadas para o conhecimento, a manutenção e a ampliação de</p><p>compartimentos livres de doenças, sem, no entanto, abranger a certificação e monitoramento de granjas de</p><p>reprodutores de suínos.</p><p>e) A triquinelose, a gastroenterite transmissível, a síndrome reprodutiva e respiratória dos suínos e a peste</p><p>suína africana, comuns no Brasil, são submetidas às medidas de controle e erradicação do PNSS.</p><p>Comentários</p><p>A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. De acordo com o art. 12 da IN 47/ 04 a</p><p>comercialização e distribuição de suídeos destinados à reprodução, assim como a sua participação em</p><p>exposições, feiras e leilões, somente será permitida àqueles procedentes de granjas certificadas</p><p>sanitariamente pelo MAPA.</p><p>A alternativa B está incorreta. De acordo com a IN 8/ 07 (art. 3º) as atividades para o controle e a</p><p>erradicação da DA serão coordenadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como</p><p>Instância Central e Superior, devendo ser implementadas após a adesão voluntária da Unidade Federativa,</p><p>como Instância Intermediária.</p><p>A alternativa C está incorreta. A população-alvo da vigilância para PSC são os suínos de criações comerciais,</p><p>de subsistência e asselvajados.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>128</p><p>A alternativa D está incorreta. As atividades do PNSS estão voltadas para a prevenção de doenças, para o</p><p>reconhecimento, manutenção e ampliação de zonas livres de doenças e na certificação e monitoramento</p><p>de granjas de reprodutores suídeos (GRSC).</p><p>A alternativa E está incorreta. Plano Integrado de Vigilância de Doenças dos Suínos, elaborado em 2021,</p><p>contempla a vigilância para Peste Suína Clássica (PSC), Peste Suína Africana (PSA) e a Síndrome Reprodutiva</p><p>e Respiratória dos Suínos (PRRS).</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>129</p><p>QUESTÕES COMENTADAS - INSTITUTO AOCP</p><p>1. (INSTITUTO AOCP / ADEPARÁ - 2018) A respeito do Regulamento Técnico do Programa Nacional de</p><p>Sanidade Suídea – PNSS do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) do Brasil, assinale</p><p>a alternativa que inclui todas as medidas possíveis previstas no programa e que podem ser tomadas a</p><p>critério do serviço veterinário oficial, no caso do não cumprimento das exigências constantes do</p><p>regulamento.</p><p>a) Suspensão</p><p>da emissão da autorização de trânsito interno; interdição do estabelecimento; abate sanitário;</p><p>sacrifício de animais; aplicação de outras medidas sanitárias estabelecidas pelo DDA.</p><p>b) Interdição do estabelecimento; abate sanitário; aplicação de outras medidas sanitárias estabelecidas pelo</p><p>DDA.</p><p>c) Suspensão da autorização de importação e exportação e da emissão da autorização de trânsito interno;</p><p>interdição do estabelecimento; abate sanitário; sacrifício de animais; aplicação de outras medidas sanitárias</p><p>estabelecidas pelo DDA.</p><p>d) Suspensão da autorização de importação e exportação; interdição do estabelecimento; sacrifício de</p><p>animais; aplicação de outras medidas sanitárias estabelecidas pelo DDA.</p><p>e) Interdição do estabelecimento; abate sanitário; sacrifício de animais; aplicação de outras medidas</p><p>sanitárias estabelecidas pelo DDA.</p><p>Comentários</p><p>De acordo com o art. 11 da IN 47/04, no caso do não cumprimento das exigências constantes deste</p><p>Regulamento, as seguintes medidas poderão ser adotadas, a critério do serviço veterinário oficial:</p><p>I - suspensão da autorização de importação e exportação e da emissão da autorização de trânsito interno; II</p><p>- interdição do estabelecimento; III - abate sanitário; IV - sacrifício de animais; V - aplicação de outras medidas</p><p>sanitárias estabelecidas pelo DDA.</p><p>Portanto, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>130</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>Brasil. Instrução Normativa nº 47, de 18 de junho de 2004. Aprovar o Regulamento Técnico do Programa</p><p>Nacional de Sanidade Suídea - PNSS.</p><p>Instrução Normativa nº 6, de 9 de março de 2004. Aprova as normas para a erradicação da Peste Suína</p><p>Clássica (PSC) a serem observadas em todo o Território Nacional.</p><p>Instrução Normativa 27, de 20 de abril de 2004. Aprova o Plano de Contingência para Peste Suína Clássica, a</p><p>ser observado em todo o Território Nacional, na forma do anexo à presente Instrução Normativa.</p><p>Instrução Normativa no 25, de 19 de julho de 2016. Estabelece as Unidades Federativas livres de Peste Suína</p><p>Clássica (PSC).</p><p>Instrução Normativa nº 19, de 15 de fevereiro de 2002. Aprova as Normas a serem cumpridas para a</p><p>Certificação de Granjas de Reprodutores Suídeos (CGRS).</p><p>Instrução Normativa nº 8, de 3 de abril de 2007. Aprova as normas para o controle e a erradicação da Doença</p><p>de Aujeszky (DA) em suídeos domésticos, a serem observadas em todo o território nacional.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>PSC, um foco de PSC somente será encerrado após a eliminação dos suínos existentes</p><p>e comprovação de ausência da infecção viral nos estabelecimentos de criação comercial ou subsistência,</p><p>conforme o Plano de Contingência para PSC (IN MAPA 27/2004).</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>12</p><p>- Doença de Aujeszky (DA)</p><p>Situação epidemiológica: doença presente no Brasil (última ocorrência: 2018, no PR)</p><p>Agente etiológico: Varicellovirus da família Herpesviridae, subfamília Alphaherpesvirinae</p><p>Espécies suscetíveis: suínos (Sus scrofa) domésticos, silvestres e asselvajados, além de uma grande</p><p>variedade de mamíferos: bovinos, ovinos, caprinos, equinos, cães, gatos, coelhos e mamíferos silvestres,</p><p>todos considerados hospedeiros finais.</p><p>Sinais clínicos e lesões dependem da faixa etária dos suínos acometidos, estado imune do rebanho, via de</p><p>infecção e cepa viral.</p><p>Leitões de maternidade: febre (42ºC), apatia, anorexia, hipersalivação, predomínio de sinais nervosos como</p><p>tremores, convulsões, incoordenação de membros posteriores (posição de cão sentado), andar em círculos,</p><p>movimentos de pedalagem, decúbito, opistótono, pêlos eriçados, inapetência e morte de 1 a 5 dias.</p><p>Mortalidade pode chegar a 100%.</p><p>Leitões em crescimento e terminação: febre (42ºC), apatia, anorexia, atraso no crescimento, predomínio de</p><p>sinais respiratórios como espirros, tosse, descarga nasal, dispneia. Sinais nervosos podem ser observados.</p><p>Recuperação em 5 a 10 dias.</p><p>Mortalidade de 1 a 2% ou maior se houver infecções secundárias.</p><p>Suínos reprodutores: febre (42ºC), anorexia, constipação, hipersalivação, falsa mastigação, agalaxia,</p><p>infertilidade e sinais respiratórios como espirros, tosse, descarga nasal, dispneia. Incoordenação leve e</p><p>paralisia de posterior são raros.</p><p>Mortalidade de 1 a 2%.</p><p>Matrizes infectadas durante a gestação: retorno ao cio, abortos, natimortos, fetos mumificados e</p><p>nascimento de leitões fracos.</p><p>Suínos asselvajados: normalmente assintomáticos, podendo apresentar sinais respiratórios leves.</p><p>Sinais clínicos em outros mamíferos: sintomatologia nervosa associada a prurido intenso e automutilação,</p><p>motivo pelo qual a doença também é conhecida como “peste de coçar”. É letal, com óbito de 2 a 3 dias após</p><p>o aparecimento dos sinais clínicos.</p><p>Vigilância</p><p>Objetivos da vigilância:</p><p>• Detecção precoce e erradicação da Doença de Aujeszky;</p><p>• Demonstração da ausência de circulação do vírus da DA e permitir o reconhecimento de estados como</p><p>livres de DA IN (08/2007).</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>13</p><p>População-alvo da vigilância: suínos de criações comerciais, de subsistência e asselvajados.</p><p>Transmissão</p><p>O vírus é encontrado em todas as secreções e excreções do animal infectado e pode ser transmitido pelas</p><p>vias direta (contato entre animais, aerossóis e suas secreções e excreções, sangue e sêmen) ou indireta</p><p>(água, alimentos, fômites, trânsito de pessoas, equipamentos, materiais, veículos, vestuários, produtos,</p><p>alimentos de origem animal), entrando no organismo por via oral e oro nasal.</p><p>Transmissão transplacentária (vertical) e via inseminação artificial (sêmen contaminado) são previstas.</p><p>Reservatórios: suínos portadores assintomáticos (infecção latente). O vírus tem a capacidade de</p><p>estabelecer infecções latentes no hospedeiro que podem ser reativadas por condições estressantes. Suínos</p><p>infectados tornam-se portadores assintomáticos do vírus e fonte de infecção para outros animais.</p><p>Período de Incubação: 2 a 6 dias.</p><p>Critério de notificação: notificação imediata ao SVO de qualquer caso suspeito (Categoria 2 da IN nº</p><p>50/2013).</p><p>Diagnóstico diferencial: Peste Suína Clássica (PSC), Peste Suína Africana (PSA), influenza suína, circovirose,</p><p>pasteurelose, meningite estreptocócica, pneumonia enzoótica, raiva, leptospirose, hipoglicemia neonatal,</p><p>intoxicação por sal e outras doenças que afetam o sistema nervoso, respiratório ou reprodutivo dos suídeos.</p><p>Provas para diagnóstico laboratorial</p><p>• Detecção de anticorpos pelo ensaio de neutralização viral.</p><p>• Detecção do RNA viral por RT-PCR em tempo real.</p><p>• Isolamento viral em linhagem celular.</p><p>Orientação para colheita de amostra</p><p>Eutanasiar o (s) animal (ais) doente (s) e colher cérebro, baço, tonsilas, pulmão e fetos abortados, sendo 50</p><p>gramas de cada órgão. Acondicionar separadamente em frascos ou sacos plásticos, identificados.</p><p>Colher amostras de soro de suínos doentes ou convalescentes, no mínimo 2 ml por animal, límpidas após</p><p>centrifugação e acondicionar em tubos tipo eppendorf.</p><p>Remeter as amostras congeladas.</p><p>Em nenhuma hipótese deve ser colhido e enviado um órgão de um só animal. Quanto maior o número de</p><p>animais coletados, maior a chance de um diagnóstico correto.</p><p>Definição de caso</p><p>Caso suspeito: qualquer suíno que apresente sinais clínicos ou lesões compatíveis com DA, notificado ao</p><p>SVO.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>14</p><p>Caso provável: constatação pelo SVO de suíno apresentando sinais clínicos ou lesões compatíveis com a DA,</p><p>ou com reação a teste laboratorial que indique a possível presença do vírus da DA, exigindo adoção</p><p>imediata de medidas de biossegurança e de providências para o diagnóstico laboratorial.</p><p>Caso ou foco confirmado: registro, em uma unidade epidemiológica, de pelo menos um caso que atenda a</p><p>um ou mais dos seguintes critérios:</p><p>1) isolamento e identificação do vírus da DA em amostras de suínos, com ou sem sinais clínicos;</p><p>2) detecção de antígeno viral ou ácido ribonucleico específico do vírus da DA em amostras de suínos, com</p><p>ou sem sinais clínicos da doença;</p><p>3) detecção de anticorpos específicos do vírus da DA, que não sejam consequência da vacinação, em</p><p>amostras de suínos, com ou sem sinais clínicos da doença.</p><p>Suspeita descartada: caso suspeito cuja investigação do SVO demonstrou não ser compatível com DA.</p><p>Caso Descartado: caso provável que não atendeu aos critérios de confirmação de caso.</p><p>Medidas a serem aplicadas</p><p>Medidas aplicáveis em investigação de suspeitas/casos prováveis de Doença de Aujeszky: Interdição da</p><p>unidade epidemiológica, rastreamento de ingresso e egresso, investigação de vínculos epidemiológicos,</p><p>colheita de amostras para diagnóstico laboratorial, isolamento dos animais.</p><p>Medidas aplicáveis em focos de Doença de Aujeszky: Despovoamento imediato, despovoamento gradual</p><p>ou erradicação por sorologia, a ser avaliado de acordo com a situação epidemiológica. Desinfecção, vazio</p><p>sanitário, utilização de animais sentinelas e comprovação de ausência de circulação viral.</p><p>Estratégia de vacinação em resposta a foco somente após avaliação do DSA de acordo com a situação</p><p>epidemiológica.</p><p>Vacinação preventiva proibida.</p><p>Medidas detalhadas no Plano de Contingência para DA (IN MAPA 08/2007).</p><p>Prazo para encerramento de foco / conclusão das investigações</p><p>Nas suspeitas descartadas a investigação pode ser concluída imediatamente.</p><p>Nos casos prováveis de DA a investigação pode ser encerrada após diagnóstico final negativo de DA.</p><p>Um foco de DA somente será encerrado após a eliminação dos animais positivos e comprovação de</p><p>ausência de circulação viral, conforme Plano de Contingência para DA (IN MAPA 08/2007).</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>15</p><p>Instrução Normativa Nº 47, de 18 de junho de 2004</p><p>Aprova o Regulamento</p><p>Técnico do Programa Nacional de Sanidade Suídea - PNSS.</p><p>Art. 1º Esse regulamento se aplica ao controle sanitário a ser realizado nos estabelecimentos de criação de</p><p>suídeos que desenvolvam atividades relacionadas com a produção, reprodução, comercialização,</p><p>distribuição de suídeos e material de multiplicação de origem suídea, bem como impedir a introdução de</p><p>doenças exóticas e controlar ou erradicar aquelas existentes no país.</p><p>Art. 2º Para efeito deste regulamento, entende-se por:</p><p>I - abate sanitário: o abate de animais em estabelecimento designado pelo Serviço Oficial, com</p><p>aproveitamento condicional das carcaças e vísceras;</p><p>II - estabelecimento de criação: local onde são mantidos ou criados suídeos para qualquer finalidade;</p><p>III - interdição: proibição do ingresso e egresso de suídeos num estabelecimento de criação, para qualquer</p><p>finalidade, bem como de produtos ou subprodutos suídeos ou materiais que possam constituir via de</p><p>transmissão ou propagação da doença, a critério do serviço veterinário oficial;</p><p>IV - médico veterinário oficial: profissional do serviço veterinário oficial;</p><p>V - proprietário: qualquer pessoa, física ou jurídica, que seja possuidora, depositária ou a qualquer título</p><p>mantenha em seu poder ou sob sua guarda um ou mais suídeos;</p><p>VI - sacrifício sanitário: operação realizada pelo serviço veterinário oficial quando se confirma a ocorrência</p><p>de doença emergencial ou em erradicação e que consiste em sacrificar todos os animais do rebanho,</p><p>enfermos, contatos e contaminados, e, se preciso, outros rebanhos que foram expostos ao contágio por</p><p>contato direto ou indireto com o agente patogênico, com a destruição das carcaças, por incineração ou</p><p>enterramento;</p><p>VII - serviço veterinário oficial: órgão oficial de defesa sanitária animal federal, estadual ou municipal;</p><p>VIII - suídeo: qualquer animal do gênero Sus scrofa (suíno) e Sus scrofa scrofa (javali).</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>16</p><p>Quais são as competências do PNSS?</p><p>Art. 3º Ao Departamento de Defesa Animal - DDA, da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), do</p><p>Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), caberá as seguintes funções:</p><p>I - normatizar, implementar, controlar e avaliar a execução das atividades do PNSS, com vistas à vigilância,</p><p>à profilaxia, ao controle e à erradicação de doenças que afetam o plantel nacional de suídeos;</p><p>II - realizar fiscalizações e supervisões técnicas nos estabelecimentos de criação de suídeos;</p><p>III - realizar supervisões e auditorias técnicas nos serviços veterinários oficiais nas unidades estaduais e</p><p>municipais da federação;</p><p>IV - controlar a produção e qualidade das vacinas e produtos farmacêuticos aprovados pelo Programa;</p><p>V - definir critérios para adoção de técnicas de diagnóstico, para a importação e utilização de insumos e</p><p>imunobiológicos;</p><p>VI - propor e acompanhar estudos epidemiológicos para criação e manutenção de zonas livres de doenças;</p><p>VII - garantir a saúde dos suídeos em toda a cadeia produtiva e o controle higiênico-sanitário dos plantéis;</p><p>VIII - propor a realização de eventos de capacitação técnica.</p><p>Parágrafo único. As atividades de campo do PNSS passíveis de delegação de competência, serão executadas</p><p>pelas Secretarias de Estado de Agricultura ou autoridades de defesa sanitária animal competentes nos</p><p>Estados e no Distrito Federal.</p><p>Art. 4º O DDA coordenará as ações de defesa sanitária animal visando controlar ou erradicar as doenças dos</p><p>suídeos existentes e impedir a introdução de doenças exóticas no Território Nacional.</p><p>Art. 5º Fica proibido o ingresso em todo o Território Nacional de suídeos portadores de doenças direta ou</p><p>indiretamente transmissíveis, inclusive de parasitas externos ou internos, cuja disseminação possa</p><p>constituir ameaça aos rebanhos nacionais.</p><p>Art. 6º Fica proibido o ingresso em todo o Território Nacional de produtos e subprodutos de origem animal</p><p>e quaisquer outros materiais presumíveis veiculadores de doenças para os suídeos.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>17</p><p>Art. 7º Todos os estabelecimentos de criação de suídeos deverão ser cadastrados pelas Secretarias de</p><p>Estado de Agricultura ou autoridades de defesa sanitária animal competentes nos Estados e no Distrito</p><p>Federal, e cuja atualização deverá ocorrer anualmente.</p><p>Art. 8º O serviço veterinário oficial manterá um sistema de vigilância zoossanitária e de informação,</p><p>abrangendo todos os níveis, com análise sistemática dos dados coletados e produção de informes periódicos</p><p>para atendimento aos compromissos nacionais e internacionais.</p><p>Art. 9º Todo médico veterinário, proprietário, transportador de animais ou qualquer outro cidadão que</p><p>tenha conhecimento de suspeita da ocorrência de doença de suídeos de notificação obrigatória deverá</p><p>comunicar imediatamente o fato ao serviço veterinário oficial. O proprietário deverá suspender de</p><p>imediato a movimentação de suídeos, seus produtos e subprodutos existentes no estabelecimento, até que</p><p>o serviço veterinário oficial decida sobre as medidas a serem adotadas.</p><p>§ 1º São doenças de notificação obrigatória todas as que vierem a ser relacionadas por ato do DDA.</p><p>§ 2º O serviço veterinário oficial adotará imediatamente as medidas de atenção veterinária e vigilância</p><p>definidas pelo DDA, para cada doença específica.</p><p>§ 3º A infração ao disposto neste artigo deverá ser devidamente apurada pelo serviço veterinário oficial</p><p>que, se for o caso, representará criminalmente contra o infrator junto ao Ministério Público, para apuração</p><p>das responsabilidades cabíveis.</p><p>§ 4º Caso o infrator seja médico veterinário credenciado, além do disposto no § 3º, o serviço veterinário</p><p>oficial deverá proceder de acordo com a legislação específica.</p><p>• Da fiscalização e controle sanitário de estabelecimentos de criação</p><p>Art. 10. Sobre a da fiscalização e controle sanitário de estabelecimentos de criação, a IN 47/04 determina</p><p>que todo estabelecimento de criação de suídeos estará sujeito à fiscalização do serviço veterinário oficial.</p><p>Art. 11. No caso do não cumprimento das exigências constantes deste Regulamento, as seguintes medidas</p><p>poderão ser adotadas, a critério do serviço veterinário oficial:</p><p>I - suspensão da autorização de importação e exportação e da emissão da autorização de trânsito interno;</p><p>II - interdição do estabelecimento;</p><p>III - abate sanitário;</p><p>IV - sacrifício de animais;</p><p>V - aplicação de outras medidas sanitárias estabelecidas pelo DDA.</p><p>• Dos animais de reprodução e materiais de multiplicação animal</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>18</p><p>Art. 12. A comercialização e distribuição de suídeos destinados à reprodução, assim como a sua</p><p>participação em exposições, feiras e leilões, somente será permitida àqueles procedentes de granjas</p><p>certificadas sanitariamente pelo MAPA.</p><p>Art. 13. Para fins de importação de suídeos e seus materiais de multiplicação animal, deverão ser observadas</p><p>as normas específicas vigentes.</p><p>• Do trânsito de animais</p><p>Art. 14. Os suídeos somente poderão transitar em Território Nacional quando acompanhados da</p><p>documentação de trânsito específica definida pelo DDA, de acordo com as normas específicas vigentes.</p><p>Art. 15. Os veículos transportadores e seus condutores deverão ser cadastrados pelo serviço veterinário</p><p>oficial com atualização anual.</p><p>§ 1º Esses veículos deverão, ainda, serem lavados e desinfetados de acordo com as normas específicas</p><p>vigentes.</p><p>§ 2º A participação de suídeos em exposições, feiras e leilões,</p><p>deverá observar as normas específicas</p><p>vigentes.</p><p>• Das exposições, feiras e leilões</p><p>Art. 16. Para a participação de suídeos em exposições, feiras e leilões, deverão ser observadas as normas</p><p>específicas vigentes.</p><p>Art. 17. Para assessorar o DDA nos assuntos específicos de que trata este Regulamento, será criado um</p><p>Comitê Técnico e Científico do Programa Nacional de Sanidade Suídea.</p><p>Art. 18. As Secretarias de Estado de Agricultura ou autoridades de defesa sanitária animal competentes nos</p><p>Estados e no Distrito Federal promoverão, por meio de medidas efetivas, a criação de Comitês Estaduais de</p><p>Sanidade Suídea e de fundos privados para indenização de proprietários de suídeos, atingidos por medidas</p><p>sanitárias que impliquem abate sanitário, sacrifício de animais e destruição de coisas.</p><p>Qual é a diferença entre abate sanitário e sacrifício sanitário?</p><p>Por abate sanitário entende-se o abate de animais em estabelecimento designado pelo Serviço Oficial, com</p><p>aproveitamento condicional das carcaças e vísceras.</p><p>Já o sacrifício sanitário é a operação realizada pelo serviço veterinário oficial quando se confirma a</p><p>ocorrência de doença emergencial ou em erradicação e que consiste em sacrificar todos os animais do</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>19</p><p>rebanho, enfermos, contatos e contaminados, e, se preciso, outros rebanhos que foram expostos ao</p><p>contágio por contato direto ou indireto com o agente patogênico, com a destruição das carcaças, por</p><p>incineração ou enterramento.</p><p>Art. 19. As ações de campo, uso e tipos de vacinas, métodos de diagnóstico e doenças que serão controladas</p><p>ou erradicadas serão definidas pelo DDA, em legislação específica.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>20</p><p>Instrução Normativa nº 6, de 9 de março de 2004</p><p>Aprova as normas para a erradicação da Peste Suína Clássica (PSC) a serem observadas em todo o</p><p>Território Nacional.</p><p>Art. 2º. Fica proibida a vacinação de suídeos contra a PSC em todo o Território Nacional, exceto nas zonas</p><p>que venham a ser delimitadas pelo Departamento de Defesa Animal (DDA).</p><p>Art. 3º. Além disso, também é proibido o ingresso ou o trânsito, na zona livre de PSC, de suídeos, seus</p><p>produtos e subprodutos, material de multiplicação animal de origem suídea, produtos patológicos e</p><p>biológicos, presumíveis veiculadores do vírus da doença, procedentes de zonas infectadas, com a finalidade</p><p>de manter zonas livres de PSC no país, dentro dos princípios do zoneamento e regionalização estabelecidos</p><p>pela Organização Mundial de Sanidade Animal (OIE).</p><p>Parágrafo único. Em casos excepcionais, o ingresso ou o trânsito, quando permitidos, serão normatizados</p><p>pela legislação específica que disciplina o assunto e amparados por certificação oficial regularmente</p><p>expedida.</p><p>Art. 4º. Além disso, a IN 9 /04 também delega competência à Secretaria de Defesa Agropecuária para baixar</p><p>normas complementares à plena implementação das atividades de erradicação da PSC no país, por proposta</p><p>do Departamento de Defesa Animal, inclusive com o estabelecimento de um Plano de Contingência no qual</p><p>estejam especificadas as medidas a serem adotadas em caso de ocorrência da doença e que permitam sua</p><p>imediata eliminação.</p><p>Art. 5º. A Secretaria de Defesa Agropecuária deverá implementar ações que promovam a criação de comitês</p><p>estaduais de sanidade suína e a criação de fundos privados para indenização de proprietários de suídeos,</p><p>atingidos por medidas sanitárias que impliquem sacrifício de animais e destruição de coisas.</p><p>Art. 6º. As Secretarias de Estado de Agricultura ou autoridades de defesa sanitária animal competentes nos</p><p>Estados e no Distrito Federal promoverão, por meio de medidas efetivas, as atividades estabelecidas pelas</p><p>Normas aprovadas pela IN 9 /04 e os demais atos legais dela decorrentes.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>21</p><p>NORMAS PARA A ERRADICAÇÃO DA PESTE SUÍNA CLÁSSICA (PSC)</p><p>1. Conceitos importantes</p><p>Art. 1º. Para os efeitos destas Normas, considera-se:</p><p>Estabelecimento de criação: locais onde são mantidos ou criados suídeos para qualquer finalidade;</p><p>Foco: estabelecimento de criação ou qualquer outro local onde foi constatada a presença de um ou mais</p><p>suídeos acometidos de PSC;</p><p>Interdição: proibição do ingresso e egresso de suídeos num estabelecimento de criação, para qualquer</p><p>finalidade, bem como de produtos ou subprodutos suídeos ou materiais que possam constituir fonte de</p><p>transmissão da doença, a critério do serviço veterinário oficial;</p><p>Laboratório oficial: laboratório pertencente à rede do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;</p><p>Matadouro: estabelecimento utilizado para abate de animais destinados ao consumo humano ou outras</p><p>finalidades e que são submetidos à inspeção veterinária oficial;</p><p>Médico veterinário credenciado: profissional credenciado pelo serviço veterinário oficial, de acordo</p><p>com legislação específica;</p><p>Médico veterinário oficial: profissional do serviço veterinário oficial;</p><p>Peste Suína Clássica (PSC): doença transmissível causada por um pestivírus que acomete suídeos;</p><p>Plano de Contingência: conjunto de procedimentos e decisões emergenciais a serem tomados no caso de</p><p>ocorrência inesperada de um foco, com o objetivo de controlar e erradicar o agente da PSC o mais rápido</p><p>possível, reduzindo ao máximo as perdas produtivas e econômicas decorrentes;</p><p>Proprietário: qualquer pessoa, física ou jurídica, que seja possuidora, depositária ou que a qualquer título</p><p>mantenha em seu poder ou sob sua guarda um ou mais suídeos;</p><p>Sacrifício sanitário: operação realizada pelo serviço veterinário oficial quando se confirma a ocorrência de</p><p>PSC e que consiste em sacrificar todos os animais do rebanho, enfermos, contatos e contaminados, e, se</p><p>preciso, outros rebanhos que foram expostos ao contágio por contato direto ou indireto com o agente</p><p>patogênico, com a destruição das carcaças, por incineração ou enterramento;</p><p>Serviço veterinário oficial: órgão oficial de defesa sanitária animal federal, estadual ou municipal;</p><p>Suídeo: qualquer animal do gênero Sus scrofa (suíno) e Sus scrofa scrofa (javali);</p><p>Suídeo acometido de PSC: qualquer suídeo no qual foram oficialmente constatados sintomas clínicos ou</p><p>lesões compatíveis com a PSC, com diagnóstico comprovado por meio de exame laboratorial;</p><p>Suídeo suspeito de estar acometido de PSC: qualquer suídeo que apresenta sintomas clínicos ou lesões</p><p>compatíveis com PSC, ou ainda, reação a teste laboratorial que indique a possível presença da</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>22</p><p>PSC;</p><p>Zona externa de vigilância: área estabelecida pelo serviço veterinário oficial, ao redor da zona interna de</p><p>proteção, com um raio mínimo de 10 km a partir do foco;</p><p>Zona interna de proteção: área circunvizinha a um foco cujos limites serão estabelecidos pelo serviço</p><p>veterinário oficial, levando em conta fatores geográficos e epidemiológicos, com um raio mínimo de 3 km.</p><p>Zona livre de PSC: zona em que a ausência da doença tenha sido demonstrada segundo as recomendações</p><p>do Código Zoossanitário Internacional da Organização Mundial de Sanidade Animal (OIE).</p><p>2. Estratégias de atuação</p><p>Art. 2º As atividades de erradicação da PSC serão mantidas na zona livre e ampliadas, com propósito final</p><p>de erradicação da doença no Território Nacional.</p><p>Art. 3º As estratégias de atuação incluem, dentre outras, a aplicação das seguintes medidas:</p><p>I - vigilância sanitária;</p><p>II - notificação obrigatória e imediata da ocorrência ou suspeita de ocorrência de PSC;</p><p>III - assistência imediata aos focos;</p><p>IV - controle do trânsito de suídeos, seus produtos e subprodutos, material de multiplicação animal, produtos</p><p>patológicos e biológicos possíveis veiculadores do vírus da PSC e dos recintos de concentrações de suídeos;</p><p>V - controle da desinfecção de veículos, equipamentos e ambientes;</p><p>VI - sacrifício sanitário de suídeos acometidos ou suspeitos de estarem acometidos de PSC e seus contatos;</p><p>VII - proibição da utilização de vacinas contra a PSC em todo o Território Nacional, exceto em zonas definidas</p><p>pelo Departamento de Defesa Animal (DDA);</p><p>VIII - controle da produção e fiscalização da comercialização de vacinas;</p><p>IX - restrição à manipulação do vírus da PSC, exceto em laboratórios de diagnóstico ou de produção de</p><p>vacinas oficialmente autorizados.</p><p>3. Sistema de vigilância e de informação</p><p>Art. 4º O serviço veterinário oficial manterá um sistema de vigilância zoossanitária e de informação,</p><p>abrangendo todos os níveis, com análise sistemática dos dados coletados e produção de informes periódicos</p><p>para atendimento a compromissos nacionais e internacionais.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>23</p><p>Art. 5º Todo médico veterinário, proprietário, transportador de animais ou qualquer outro cidadão que</p><p>tenha conhecimento de suspeita da ocorrência da PSC, ou de doenças com quadro clínico similar, é obrigado</p><p>a comunicar imediatamente o fato ao serviço veterinário oficial.</p><p>§ 1º Diante de uma suspeita de ocorrência de PSC em sua propriedade, o proprietário deverá suspender de</p><p>imediato a movimentação, a qualquer título, de suídeos, produtos e subprodutos de suídeos existentes no</p><p>estabelecimento, até que o serviço veterinário oficial decida sobre as medidas a serem adotadas.</p><p>§ 2º A infração ao disposto neste dispositivo deverá ser devidamente apurada pelo serviço veterinário oficial</p><p>que, se for o caso, representará criminalmente contra o infrator junto ao Ministério Público, para apuração</p><p>das responsabilidades cabíveis.</p><p>§ 3º Caso o infrator seja médico veterinário credenciado, além do disposto anteriormente, o serviço</p><p>veterinário oficial deverá proceder de acordo com a legislação específica.</p><p>4. Atenção aos focos de PSC</p><p>Art. 6º Todas as notificações de suspeita da ocorrência de PSC ou doenças com quadro clínico similar</p><p>deverão ser investigadas pelo médico veterinário oficial, no máximo até doze horas após a notificação,</p><p>observados os procedimentos técnicos de biossegurança.</p><p>Art. 7º A confirmação pelo médico veterinário oficial da suspeita clínica de PSC em um estabelecimento de</p><p>criação implicará a adoção imediata, pelo serviço veterinário oficial, de medidas sanitárias para sua</p><p>eliminação, bem como para impedir sua difusão a outros estabelecimentos de criação, devendo ser</p><p>procedida uma investigação epidemiológica para estabelecer a origem da infecção.</p><p>Parágrafo único. O médico veterinário oficial colherá amostras dos suídeos para encaminhamento ao</p><p>laboratório oficial de diagnóstico e o estabelecimento de criação no qual tenha sido detectada clínica ou</p><p>epidemiologicamente a suspeita da PSC será imediatamente interditado.</p><p>Art. 9º Caso a ocorrência de PSC seja oficialmente confirmada por diagnóstico laboratorial, o serviço</p><p>veterinário oficial delimitará uma zona interna de proteção, com um raio mínimo de três quilômetros em</p><p>torno do local do foco e uma zona externa de vigilância com um raio mínimo de dez quilômetros a partir</p><p>do foco.</p><p>Art. 10. Os suídeos acometidos de PSC e seus contatos serão submetidos ao sacrifício sanitário no próprio</p><p>estabelecimento ou em outro local adequado, a critério do serviço veterinário oficial, no prazo máximo de</p><p>vinte e quatro horas, contado a partir do recebimento da ordem de matança emitida pela autoridade</p><p>competente.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>24</p><p>Art. 11. No foco de PSC serão aplicadas, pelo médico veterinário oficial, as seguintes medidas:</p><p>I - os suídeos acometidos de PSC e os seus contatos diretos serão submetidos ao sacrifício sanitário no</p><p>próprio estabelecimento de criação, recinto ou qualquer outro local adequado, a critério do serviço</p><p>veterinário oficial, após avaliação dos mesmos e em prazo máximo de 24 horas após o recebimento da</p><p>ordem de matança expedida pelo Departamento de Defesa Animal - DDA;</p><p>II - os suídeos que tenham estabelecido contato indireto com animais infectados pelo agente da PSC do</p><p>mesmo estabelecimento de criação serão submetidos a uma avaliação de risco, podendo ser encaminhados</p><p>ao sacrifício sanitário ou abate sanitário, a critério do serviço veterinário oficial;</p><p>III - destruição de quaisquer materiais suspeitos de estarem contaminados pelo vírus da PSC, incluindo,</p><p>entre outros, alimentos, excretas e chorume;</p><p>IV - desinfecção das instalações, equipamentos e veículos do estabelecimento;</p><p>V - vazio sanitário e introdução de sentinelas;</p><p>VI - desinsetização e desratização.</p><p>Parágrafo único. Nos estabelecimentos de criação situados num raio de, pelo menos, 500 m do foco, a</p><p>critério do serviço veterinário oficial e após análise de risco, poderão ser adotadas as mesmas medidas</p><p>previstas para o foco.</p><p>Art. 12. A introdução de suídeos sentinelas no foco em processo de extinção somente poderá ser iniciada</p><p>10 dias após terem sido finalizadas as ações de limpeza e desinfecção.</p><p>Art. 13. O repovoamento do estabelecimento de criação somente será autorizado após duas sorologias</p><p>negativas dos suídeos sentinelas, com intervalo de 15 e 30 dias, respectivamente. Após este período, o</p><p>estabelecimento de criação será desinterditado.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>25</p><p>Art. 14. Na zona interna de proteção serão aplicadas as seguintes medidas:</p><p>I - recenseamento de todas os estabelecimentos situados na zona;</p><p>II - proibição da circulação e do transporte de suídeos em vias públicas ou privadas;</p><p>III - proibição do trânsito de materiais que possam estar contaminados, exceto aqueles que tenham sido</p><p>limpos e desinfetados, em conformidade com os procedimentos definidos pelo serviço veterinário oficial e</p><p>após inspeção pelo médico veterinário oficial;</p><p>IV - proibição de ingresso e egresso de animais de outras espécies de estabelecimentos situados na zona</p><p>interna de proteção, exceto com a autorização do serviço veterinário oficial;</p><p>V - proibição da retirada de suídeos de qualquer estabelecimento de criação, para qualquer finalidade, até</p><p>21 dias após conclusão das operações preliminares de limpeza e desinfecção no foco.</p><p>Exceção será feita àqueles destinados ao abate imediato em matadouro com inspeção federal ou estadual,</p><p>a critério do serviço veterinário oficial.</p><p>§ 1º Decorridos os 21 dias, poderá ser concedida, pelo serviço veterinário oficial, autorização para retirada</p><p>de suídeos de qualquer estabelecimento situado na zona interna de proteção, diretamente para outro</p><p>estabelecimento, na mesma zona.</p><p>§ 2º As medidas aplicadas na zona interna de proteção serão mantidas até que todos os suídeos existentes</p><p>no foco e seus contatos tenham sido submetidos ao sacrifício sanitário e que a totalidade dos suídeos de</p><p>todos os estabelecimentos localizados nessa zona tenham sido submetidos a exames clínicos e sorológicos.</p><p>Art. 15. Na zona externa de vigilância serão aplicadas</p><p>as seguintes medidas:</p><p>I - recenseamento de todos os estabelecimentos de criação;</p><p>II - proibição de circulação e do transporte de suídeos em vias públicas ou privadas;</p><p>III - proibição do trânsito de materiais que possam estar contaminados, exceto aqueles que tenham sido</p><p>limpos e desinfetados, em conformidade com os procedimentos definidos pelo serviço veterinário oficial e</p><p>após inspeção pelo médico veterinário oficial;</p><p>IV - proibição de ingresso e egresso de animais de outras espécies de estabelecimentos situados na zona</p><p>externa de vigilância, exceto com a autorização do serviço veterinário oficial;</p><p>V - proibição da retirada de suídeos de qualquer estabelecimento de criação, com qualquer finalidade, até</p><p>10 dias após a conclusão das operações preliminares de limpeza e desinfecção no foco. Exceção será feita</p><p>àqueles destinados ao abate imediato em matadouro com inspeção federal ou estadual, a critério do serviço</p><p>veterinário oficial.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>26</p><p>§ 1º Decorridos os 10 dias, poderá ser concedida, pelo serviço veterinário oficial, autorização para retirada</p><p>de suídeos de qualquer estabelecimento situado na zona externa de vigilância, diretamente para outro</p><p>estabelecimento na mesma zona.</p><p>§ 2º As medidas aplicadas na zona externa de vigilância serão mantidas até que todos os suídeos existentes</p><p>no foco e seus contatos tenham sido submetidos ao sacrifício sanitário e que a totalidade dos suídeos de</p><p>todos os estabelecimentos localizados nessa zona tenham sido submetidos a exames clínicos e sorológicos.</p><p>Art. 16. No caso de constatação, em matadouros, no exame antemortem, de sinais clínicos compatíveis com</p><p>a PSC ou achados de lesões compatíveis com a mesma doença na linha de abate, o serviço de inspeção</p><p>sanitária do matadouro aplicará as seguintes medidas:</p><p>I - notificação imediata ao serviço veterinário oficial, para que o mesmo proceda à investigação</p><p>epidemiológica;</p><p>II - abate imediato de todos os suídeos existentes no matadouro com colheita de material para diagnóstico</p><p>laboratorial;</p><p>III - destruição, sob controle oficial, de todas as carcaças e miúdos de modo a evitar a propagação da PSC.</p><p>Poderá haver um aproveitamento condicional sob análise de risco do serviço veterinário oficial. Neste caso,</p><p>os produtos ficarão impedidos de serem destinados à exportação;</p><p>IV - lavagem e desinfecção das instalações e equipamentos, incluindo os veículos transportadores dos</p><p>suídeos afetados, sob vigilância do médico veterinário responsável pela inspeção sanitária do matadouro,</p><p>em conformidade com as normas do serviço veterinário oficial.</p><p>Parágrafo único. A reintrodução de suídeos para abate em matadouro onde tenha sido registrada a</p><p>ocorrência de PSC somente poderá ser realizada decorridas pelo menos 24 horas da finalização das</p><p>operações de limpeza e desinfecção.</p><p>5. Vacinação dos animais</p><p>Art. 17. É proibida a vacinação contra a PSC em todo o Território Nacional.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>27</p><p>Parágrafo único. Em casos excepcionais, configurado o risco de disseminação da doença, após estudo da</p><p>situação epidemiológica e a critério do serviço veterinário oficial, poderá ser autorizado o uso emergencial</p><p>da vacina mediante a elaboração de um plano específico aprovado pelo DDA.</p><p>6. Trânsito de suídeos, seus produtos, subprodutos e outros materiais</p><p>Art. 18. O trânsito de suídeos, seus produtos e subprodutos, material de multiplicação animal, produtos</p><p>patológicos e biológicos presumíveis veiculadores do vírus da PSC será amparado por certificação oficial</p><p>regularmente expedida pelo serviço veterinário oficial ou médico veterinário credenciado.</p><p>Art. 19. O ingresso ou trânsito na zona livre de PSC de suídeos vivos, seus produtos e subprodutos, produtos</p><p>patológicos e biológicos presumíveis veiculadores do vírus da PSC procedentes de regiões, países ou zonas</p><p>infectadas somente será permitido para casos previstos na legislação específica, que disciplina o trânsito</p><p>na zona livre de PSC.</p><p>Art. 20. No caso da constatação do não cumprimento das normas aprovadas para o trânsito de suídeos, seus</p><p>produtos e subprodutos, caberá à autoridade competente do serviço veterinário oficial impedir o trânsito e</p><p>lavrar a ocorrência.</p><p>§ 1º Se interceptados nos limites da zona livre de PSC, determinar o seu retorno à origem, exceto os animais</p><p>acometidos da doença, aplicando as sanções legais cabíveis.</p><p>§ 2º Se interceptados no interior da zona livre de PSC, determinar a apreensão e sacrifício dos suídeos,</p><p>além de aplicação das sanções legais cabíveis. No caso de produtos ou subprodutos, os mesmos deverão ser</p><p>apreendidos e destruídos, podendo ser-lhes dada outra destinação, conforme o caso e a juízo da autoridade</p><p>competente, além da aplicação das sanções legais cabíveis.</p><p>Art. 21. Os veículos transportadores de suídeos deverão ser lavados e desinfetados após o descarregamento</p><p>dos animais, devendo ser impedido o trânsito de veículos vazios que não tenham sido limpos, de acordo com</p><p>as normas em vigor.</p><p>Art. 22. No caso da constatação de PSC em matadouros, recintos de exposições, feiras, leilões e outras</p><p>aglomerações de suídeos, todo o recinto será considerado foco e serão aplicadas, no que couber, as</p><p>medidas sanitárias estabelecidas.</p><p>Art. 23. Fica proibido o uso, na alimentação de suídeos, de restos de alimentos que contenham proteína de</p><p>origem animal de qualquer procedência, salvo quando submetidos a tratamento térmico que assegure a</p><p>inativação do vírus da PSC.</p><p>§ 1º A inativação do vírus da PSC, a que se refere este artigo, ocorre numa temperatura mínima de 90ºC</p><p>por 60 minutos, com agitação contínua.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>28</p><p>§ 2º Fica proibida a permanência de suídeos em lixões, bem como o recolhimento e a utilização de restos</p><p>de comida destes locais para alimentação dos animais.</p><p>Art. 24. A desinfecção de veículos e instalações deve ser realizada com desinfetantes aprovados e</p><p>recomendados pelo Plano de Contingência.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>29</p><p>Instrução Normativa 27, de 20 de abril de 2004</p><p>Art. 1º Aprovar o Plano de Contingência para Peste Suína Clássica, a ser observado em todo o Território</p><p>Nacional, na forma do anexo à presente Instrução Normativa.</p><p>Conceitos importantes</p><p>1. Estabelecimento de criação: locais onde são mantidos ou criados suídeos para qualquer finalidade.</p><p>2. Foco: estabelecimento de criação ou qualquer outro local onde foi constatada a presença de um ou mais</p><p>suídeos acometidos de PSC.</p><p>3. Interdição: proibição do ingresso e egresso de suídeos num estabelecimento de criação, para qualquer</p><p>finalidade, bem como de produtos ou subprodutos suídeos ou materiais que possam constituir fonte de</p><p>transmissão da doença, a critério do serviço veterinário oficial.</p><p>4. Laboratório oficial: laboratório pertencente à rede do Ministério da Agricultura, Pecuária e</p><p>Abastecimento.</p><p>5. Matadouro: estabelecimento utilizado para abate de animais destinados ao consumo humano ou outras</p><p>finalidades e que são submetidos à inspeção veterinária oficial.</p><p>6. Médico veterinário credenciado: profissional credenciado pelo serviço veterinário oficial, de acordo com</p><p>legislação específica.</p><p>7. Médico veterinário oficial: profissional do serviço veterinário oficial.</p><p>8. Peste Suína</p><p>Clássica (PSC): doença transmissível causada por um pestivírus que acomete suídeos.</p><p>9. Plano de Contingência: conjunto de procedimentos e decisões emergenciais a serem tomados no caso</p><p>de ocorrência inesperada de um foco, com o objetivo de controlar e erradicar o agente da PSC o mais rápido</p><p>possível, reduzindo ao máximo as perdas produtivas e econômicas decorrentes.</p><p>10. Proprietário: qualquer pessoa, física ou jurídica, que seja possuidora, depositária ou que a qualquer título</p><p>mantenha em seu poder ou sob sua guarda um ou mais suídeos.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>30</p><p>11. Quarentena: É a restrição do trânsito e a observação de grupos de animais aparentemente sadios,</p><p>expostos ao risco de contágio e que, nesse momento, não têm contato direto com os animais infectados.</p><p>Seu propósito é evitar o possível contágio em cadeia da doença para outros animais não diretamente</p><p>expostos.</p><p>12. Sacrifício sanitário: operação realizada pelo serviço veterinário oficial quando se confirma a ocorrência</p><p>de PSC e que consiste em sacrificar todos os animais do rebanho, enfermos, contatos e contaminados e, se</p><p>preciso, outros rebanhos que foram expostos ao contágio por contato direto ou indireto</p><p>com o agente patogênico, com a destruição das carcaças, por incineração ou enterramento.</p><p>13. Serviço veterinário oficial: órgão oficial de defesa sanitária animal federal, estadual ou municipal.</p><p>14. Suídeo: qualquer animal do gênero Sus (suíno e javali).</p><p>15. Suídeo acometido de PSC: qualquer suídeo no qual foram oficialmente constatados sintomas clínicos ou</p><p>lesões compatíveis com a PSC, com diagnóstico comprovado por meio de exame laboratorial.</p><p>16. Suídeo suspeito de estar acometido de PSC: qualquer suídeo que apresenta sintomas clínicos ou lesões</p><p>compatíveis com PSC ou, ainda, reação a teste laboratorial que indique a possível presença da PSC.</p><p>17. Zona externa de vigilância: área estabelecida pelo serviço veterinário oficial, ao redor da zona interna</p><p>de proteção, com um raio mínimo de 10 km a partir do foco.</p><p>18. Zona interna de proteção: área circunvizinha a um foco cujos limites serão estabelecidos pelo serviço</p><p>veterinário oficial, levando em conta fatores geográficos e epidemiológicos, com um raio mínimo de 3 km.</p><p>19. Zona livre de PSC: zona em que a ausência da doença tenha sido demonstrada segundo as</p><p>recomendações do Código Zoossanitário Internacional da Organização Mundial de Sanidade Animal-OIE.</p><p>• Introdução</p><p>1. Histórico</p><p>As atividades de combate à Peste Suína Clássica - PSC foram iniciadas em zonas selecionadas prioritariamente</p><p>segundo a importância econômica da região produtora de suídeos e a existência de condições</p><p>epidemiológicas favoráveis para a obtenção de zonas livres, com o propósito final de erradicação da doença</p><p>no Território Nacional.</p><p>O Programa Nacional de Controle e Erradicação da Peste Suína Clássica foi implantado em 1992,</p><p>inicialmente em municípios contíguos pertencentes aos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e</p><p>Paraná. De forma progressiva, o Programa foi estendido aos outros municípios desses três estados e,</p><p>posteriormente, aos demais estados brasileiros.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>31</p><p>Em 4 de janeiro de 2001, por meio da Instrução Normativa nº 1, o Ministro de Estado da Agricultura,</p><p>Pecuária e Abastecimento declarou a região formada pelos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina,</p><p>Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Rio de Janeiro, Espírito</p><p>Santo, Bahia, Sergipe e Distrito Federal como Zona Livre de Peste Suína Clássica.</p><p>• Justificativa</p><p>Por mais rigorosas que sejam as medidas sanitárias de proteção adotadas por um país, região ou zona livre</p><p>de uma doença, não se tem a garantia absoluta da não introdução ou reintrodução do agente infeccioso.</p><p>Na atualidade, em decorrência dos avanços tecnológicos, intensificou-se o trânsito internacional de</p><p>pessoas, animais, materiais de multiplicação animal, produtos e subprodutos de origem animal, aumentando</p><p>o risco da disseminação de doenças entre os países.</p><p>Quando uma doença é introduzida em um país, ou zona até então livres, as ações a serem adotadas</p><p>objetivando a sua erradicação deverão ocorrer de forma enérgica, rápida e eficaz. Para isto, torna-se</p><p>necessário manter uma organização adequada, pessoal treinado, respaldo legal, equipamentos e materiais</p><p>adequados e fundos financeiros suficientes.</p><p>A Peste Suína Clássica é classificada como doença da lista A da Organização Mundial de Sanidade Animal -</p><p>OIE e sua ocorrência acarreta graves consequências ao bem estar animal, à produção suinícola, às</p><p>exportações de animais e seus produtos e ao meio ambiente.</p><p>Esta enfermidade é altamente transmissível, apresenta grande poder de difusão e especial gravidade, que</p><p>pode estender-se além das fronteiras nacionais, trazendo prejuízos socioeconômicos e sanitários graves,</p><p>dificultando ou impossibilitando o comércio internacional de animais e produtos de origem animal.</p><p>• Objetivo</p><p>Orientar as ações e procedimentos para a precoce e imediata notificação e confirmação de suspeitas de</p><p>Peste Suína Clássica no Território Nacional, adotando as medidas de defesa sanitária, visando a sua</p><p>erradicação, no menor espaço de tempo, e à retomada da condição sanitária de livre da PSC. Para se alcançar</p><p>este objetivo, torna-se imprescindível dispor de um Plano de Contingência que estabeleça, passo a passo,</p><p>todas as medidas sanitárias necessárias.</p><p>• Caracterizações epidemiológicas</p><p>1. Condições sanitárias mínimas</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 09 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>32</p><p>Na maioria dos países, a estratégia de gestão zoossanitária predominante é centrada na concepção e</p><p>aplicação de medidas que minimizam o risco de introdução ou reintrodução de doença em país ou zona</p><p>livre.</p><p>Há a necessidade da manutenção, de forma eficaz, de várias atividades para que o risco da reintrodução da</p><p>PSC seja mínimo e que, na eventualidade do aparecimento de foco, o mesmo seja prontamente detectado</p><p>e, de imediato, adotadas ações para a sua erradicação.</p><p>O serviço veterinário oficial deve estar amparado nas condições a seguir relacionadas:</p><p>- Estrutura operacional adequada;</p><p>- Recursos financeiros suficientes;</p><p>- Amparo legal para as ações, em legislação específica;</p><p>- Recursos humanos e materiais, equipamentos para uma efetiva vigilância epidemiológica e atenção</p><p>veterinária;</p><p>- Pessoal treinado em emergência sanitária, com ênfase em PSC;</p><p>- Programa de Educação Sanitária permanente e eficaz para que haja uma efetiva participação da</p><p>comunidade. O criador deve estar consciente e motivado para as ações desenvolvidas, conhecendo a</p><p>importância de cada uma delas;</p><p>- Sistema de identificação de suídeos para que o rastreamento, ação fundamental para a gestão de</p><p>emergências sanitárias, seja realizado com êxito;</p><p>- Proibição da criação de suídeos em lixeiras públicas;</p><p>- Controle da utilização de restos de alimentos para criação de suídeos;</p><p>- Interação entre os Serviços Oficiais de Inspeção Federal, Estadual, Municipal e de Defesa Sanitária Animal,</p><p>visando à troca imediata de informações, quando houver suspeita de PSC;</p><p>- Sistema de informação que permita a adoção oportuna de medidas sanitárias para prevenção e controle</p><p>das doenças animais;</p><p>- Intercâmbio de informações sanitárias entre os departamentos sanitários das empresas/cooperativas</p><p>integradoras, médicos veterinários credenciados, da iniciativa privada e o serviço veterinário oficial;</p><p>- Vigilância ativa na</p>

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