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<p>9LINGUAGENS, CIÊNCIAS HUMANAS E REDAÇÃO</p><p>EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO</p><p>2023</p><p>2.o SIMULADO ENEM</p><p>riscos e trabalham para garantir que a tecnologia</p><p>seja desenvolvida de forma responsável e ética. A</p><p>colaboração entre especialistas em IA, legisladores,</p><p>empresas e a sociedade em geral é fundamental,</p><p>para abordar preocupações e garantir um futuro se-</p><p>guro e benéfico para todos com o uso da inteligên-</p><p>cia artificial”. Se ele estava mentindo ou não quando</p><p>respondeu isso, contudo, ninguém jamais saberá.</p><p>https://revistaoeste.com/revista/edicao-159/quando-a-inteligencia-artifi-</p><p>cial-e-capaz-de-mentir/(acesso em 17/04/2023) – com adaptações</p><p>Ao abordar os riscos no uso da Inteligência Artificial</p><p>(IA), sobretudo com ferramentas como o ChatGPT,</p><p>o autor do texto</p><p>a) em nenhum momento revela seu posicionamento</p><p>no texto, limitando-se a apresentar um texto típi-</p><p>co do gênero reportagem.</p><p>b) apresenta os riscos no uso da IA, com a citação</p><p>de fatos recentes, como a tentativa bem-sucedi-</p><p>da de a máquina enganar humanos e a carta as-</p><p>sinada por acadêmicos, empresários e especia-</p><p>listas, pedindo uma pausa no desenvolvimento</p><p>dos chats como o ChatGPT.</p><p>c) revela que nem todos os especialistas e empresá-</p><p>rios são favoráveis à pausa no desenvolvimento dos</p><p>chats de inteligência artificial, pois muitos temem</p><p>significativas perdas econômicas com tal pausa.</p><p>d) cita a opinião do próprio ChatGPT, cuja argumen-</p><p>tação utilizada descarta qualquer risco quanto ao</p><p>uso futuro de tal tecnologia, opinião também en-</p><p>dossada por Bill Gates, no parágrafo anterior.</p><p>e) defende que a segurança no uso da IA seja de</p><p>responsabilidade estatal, que deve acompanhar e</p><p>regulamentar totalmente o uso de tal tecnologia.</p><p>08. Leia com atenção os textos a seguir:</p><p>Texto 1</p><p>Estrangeirismo – É o emprego de palavras,</p><p>expressões e construções alheias ao idioma que a</p><p>ele chegam por empréstimos tomados de outra lín-</p><p>gua. Os estrangeirismos que entram no idioma, por</p><p>um processo natural de assimilação de cultura ou</p><p>de contiguidade geográfica, assumem aspecto de</p><p>sentimento político-patriótico que, aos olhos dos pu-</p><p>ristas extremados, trazem o selo da subserviência</p><p>e da degradação do país. Esquecem-se de que a</p><p>língua, como produto social, registra, em tais estran-</p><p>geirismos, os contatos de povos. (...) O que se deve</p><p>combater é o excesso de importação de palavras</p><p>estrangeiras, mormente aquela desnecessária por</p><p>se encontrarem no vernáculo palavras equivalentes.</p><p>BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 38ª ed. Ver.</p><p>Ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015, p. 618 (com adaptações)</p><p>Vocabulário</p><p>• Mormente: principalmente, sobretudo</p><p>• Vernáculo: idioma nacional, com significativo</p><p>grau de pureza</p><p>Texto 2</p><p>https://www.facebook.com/www.litteratraducoes.com.br/photos/</p><p>a.672665776172382/3283919738380293/?type=3</p><p>(acesso em 16/04/2023)</p><p>Os dois textos abordam a temática dos estrangeiris-</p><p>mos na língua portuguesa. Entretanto, em relação</p><p>ao Texto 1, o Texto 2</p><p>a) exemplifica o combate ao excesso de termos es-</p><p>trangeiros na língua nacional, por mais que tal</p><p>ampliação vocabular possa gerar mais oportu-</p><p>nidades de inserção do cidadão no mercado de</p><p>trabalho.</p><p>b) assume um enfoque mais social do que profissio-</p><p>nal ou linguístico.</p><p>c) apresenta expressões oriundas do inglês para</p><p>comprovar a “subserviência e a degradação do</p><p>país”.</p><p>d) defende a ideia de que os estrangeirismos po-</p><p>dem funcionar como um mecanismo de exclusão</p><p>profissional.</p><p>e) relativiza o conceito de estrangeirismos, uma vez</p><p>que lista palavras que já estão definitivamente</p><p>adaptadas à língua nacional.</p>