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<p>Pincel Atômico - 06/08/2024 18:47:55 1/3</p><p>GUILHERME MARTINS</p><p>ALMEIDA</p><p>Exercício Caminho do Conhecimento - Etapa 8 (16838)</p><p>Atividade finalizada em 15/07/2024 21:45:26 (2050840 / 1)</p><p>LEGENDA</p><p>Resposta correta na questão</p><p># Resposta correta - Questão Anulada</p><p>X Resposta selecionada pelo Aluno</p><p>Disciplina:</p><p>HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA, MEDIEVAL E DO BRASIL [1116870] - Avaliação com 8 questões, com o peso total de 1,67 pontos [capítulos - 4]</p><p>Turma:</p><p>Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em Filosofia - Grupo: FPD-MAI/2024 - SGegu0A130524 [124673]</p><p>Aluno(a):</p><p>91614610 - GUILHERME MARTINS ALMEIDA - Respondeu 7 questões corretas, obtendo um total de 1,46 pontos como nota</p><p>[355790_575</p><p>11]</p><p>Questão</p><p>001</p><p>ENEM – (Adaptado)</p><p>Para Platão, o que havia de verdadeiro em Parmênides era que o objeto de</p><p>conhecimento é um objeto de razão e não de sensação, e era preciso estabelecer</p><p>uma relação entre objeto racional e objeto sensível ou material que privilegiasse o</p><p>primeiro em detrimento do segundo. Lenta, mas irresistivelmente, a Doutrina das</p><p>Ideias formava-se em sua mente.</p><p>ZINGANO, M. Platão e Aristóteles: o fascínio da filosofia. São Paulo: Odysseus, 2012</p><p>(adaptado).</p><p>O texto faz referência à relação entre razão e sensação, um aspecto essencial da</p><p>Doutrina das Ideias de Platão (427 a.C.-346 a.C.). De acordo como texto, como Platão</p><p>se situa diante dessa relação?</p><p>Rejeitando a posição de Parmênides de que a sensação é superior à razão.</p><p>X Afirmando que a razão é capaz de gerar conhecimento, mas a sensação não.</p><p>Discordando que a razão é capaz de gerar conhecimento, mas a sensação não.</p><p>Privilegiando os sentidos e subordinando o conhecimento a eles. Estabelecendo um</p><p>abismo intransponível entre as duas.</p><p>Atendo-se à posição de Parmênides de que razão e sensação são inseparáveis.</p><p>[355790_575</p><p>03]</p><p>Questão</p><p>002</p><p>UNICAMP - Adaptada</p><p>A sabedoria de Sócrates, filósofo ateniense que viveu no século V a.C., encontra o</p><p>seu ponto de partida na afirmação “sei que nada sei”, registrada na obra Apologia de</p><p>Sócrates. A frase foi uma resposta aos que afirmavam que ele era o mais sábio dos</p><p>homens. Após interrogar artesãos, políticos e poetas, Sócrates chegou à conclusão</p><p>de que ele se diferenciava dos demais por reconhecer a sua própria ignorância.</p><p>O “sei que nada sei” é um ponto de partida para a Filosofia, pois</p><p>X</p><p>é um exercício de humildade diante da cultura dos sábios do passado, uma vez que a</p><p>função da Filosofia era reproduzir os ensinamentos dos filósofos gregos.</p><p>aquele que se reconhece como ignorante torna-se mais sábio por querer adquirir</p><p>conhecimentos.</p><p>a dúvida é uma condição para o aprendizado e a Filosofia é o saber que estabelece</p><p>verdades dogmáticas a partir de métodos rigorosos.</p><p>é uma forma de declarar ignorância e permanecer distante dos problemas concretos,</p><p>preocupando-se apenas com causas abstratas.</p><p>é um estabelecimento da certeza como condição para a reflexão filosófica.</p><p>[355791_583</p><p>09]</p><p>Questão</p><p>003</p><p>O pensamento de Platão tem como base a busca pelo conhecimento verdadeiro.</p><p>Nesse sentido, o pensador elaborou uma teoria fundamentada no dualismo que pode</p><p>ser concebido como</p><p>a oposição entre o saber e o conhecer.</p><p>a oposição entre o mito e o logos.</p><p>Pincel Atômico - 06/08/2024 18:47:55 2/3</p><p>X a oposição entre o mundo sensível e o mundo das ideias.</p><p>a oposição entre o sofista e o poeta.</p><p>a oposição entre o ser imutável e o movimento/mudança.</p><p>[355790_574</p><p>93]</p><p>Questão</p><p>004</p><p>ENEM 2017 – (Adaptado)</p><p>Uma conversação de tal natureza transforma o ouvinte; o contato de Sócrates paralisa</p><p>e embaraça; leva a refletir sobre si mesmo, a imprimir à atenção uma direção</p><p>incomum: os temperamentais, como Alcibíades, sabem que encontrarão junto dele</p><p>todo o bem de que são capazes, mas fogem porque receiam essa influência</p><p>poderosa, que os leva a se censurarem. É sobretudo a esses jovens, muitos quase</p><p>crianças, que ele tenta imprimir sua orientação.</p><p>BRÉHIER, E. História da filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1977.</p><p>O texto evidencia características do modo de vida socrático, que se baseava na</p><p>Investigação dos fundamentos da natureza.</p><p>Valorização da argumentação retórica.</p><p>Contemplação da tradição mítica.</p><p>Relativização do saber verdadeiro.</p><p>X Sustentação dos métodos dialético e maiêutica.</p><p>[355790_575</p><p>07]</p><p>Questão</p><p>005</p><p>UFU – (Adaptada)</p><p>No pórtico da Academia de Platão, havia a seguinte frase: “não entre quem não</p><p>souber geometria”. Essa frase reflete sua concepção de conhecimento: quanto menos</p><p>dependemos da realidade empírica, mais puro e verdadeiro é o conhecimento tal</p><p>como vemos descrito em sua Alegoria da Caverna.</p><p>“A ideia de círculo, por exemplo, preexiste a toda a realização imperfeita do círculo na</p><p>areia ou na tábula recoberta de cera. Se traço um círculo na areia, a ideia que guia a</p><p>minha mão é a do círculo perfeito. Isso não impede que essa ideia também esteja</p><p>presente no círculo imperfeito que eu tracei. É assim que aparece a ideia ou a forma. ”</p><p>JEANNIÈRE, Abel. Platão. Tradução de Lucy Magalhães. Rio de Janeiro: Zahar,</p><p>1995. 170 p.</p><p>Quando traçamos um círculo imperfeito, isto demonstra que as ideias do “mundo</p><p>inteligível” não são perfeitas, tal qual o “mundo sensível”.</p><p>Os sentidos, conform e demonstrado na Alegoria da Caverna, são os vetores</p><p>fundamentais para a obtenção do conhecimento verdadeiro.</p><p>A Alegoria da Caverna demonstra, claramente, que o verdadeiro conhecimento não</p><p>deriva do “mundo inteligível”, mas do “mundo sensível”.</p><p>Todo conhecimento verdadeiro começa pela percepção, pois somente pelos sentidos</p><p>podemos conhecer as coisas tais quais são.</p><p>X</p><p>As ideias são as verdadeiras causas e princípio de identificação dos seres; o “mundo</p><p>das ideias” é onde se obtêm os conhecimentos verdadeiros.</p><p>[355790_583</p><p>00]</p><p>Questão</p><p>006</p><p>Conforme afirmado por Ghiraldelli Jr. (2003, p. 15), na obra Introdução à Filosofia,</p><p>“Sócrates é aquele que faz vir à luz a verdade dos conceitos”, através do método de</p><p>parir a verdade. Como o método socrático é conhecido?</p><p>X Maiêutica.</p><p>Ontologia.</p><p>Devir.</p><p>Mitologia.</p><p>Pincel Atômico - 06/08/2024 18:47:55 3/3</p><p>Cosmologia.</p><p>[355792_583</p><p>15]</p><p>Questão</p><p>007</p><p>A República é o mais famoso diálogo de Platão. Dividida em dez capítulos, chamados</p><p>de Livros, A República de Platão discute os principais aspectos do idealismo platônico</p><p>na tentativa de formulação de uma cidade ideal e, consequentemente, de um modelo</p><p>ideal de política e governança. Para que tal modelo vigore, contudo, é necessário um</p><p>amplo cuidado com a formação dos cidadãos da República por meio de uma</p><p>educação chamada de Paidéia. Assim, como podemos compreender a Paidéia de</p><p>Platão?</p><p>X</p><p>A Paidéia é compreendida como um processo educativo que procura formar o sujeito</p><p>integralmente no que diz respeito a uma educação voltada para o corpo e para a</p><p>alma.</p><p>A Paidéia é compreendida como um processo educativo que não fixa os seus</p><p>conteúdos com base na elevação dos processos racionais de busca pela verdade.</p><p>A Paidéia é compreendida como um processo educativo direcionado a formação de</p><p>cidadãos comprometidos com o exercício das paixões e dos conhecimentos provindos</p><p>do mundo sensível.</p><p>A Paidéia é compreendida como um processo educativo fundamentado nas</p><p>discussões sustentadas pelas opiniões.</p><p>A Paidéia é compreendida como um processo educativo que visa educar os cidadãos</p><p>da polis por meio dos ensinamentos ritualísticos provindos da relação com os deuses.</p><p>[355791_583</p><p>06]</p><p>Questão</p><p>008</p><p>O pensamento de Platão repousa, sobretudo, na investigação racional dos diversos</p><p>campos de atuação dos seres humanos. Para tanto, o filósofo recorre a qual modelo</p><p>de apresentação filosófica?</p><p>X Ao diálogo, tendo Sócrates como protagonista.</p><p>Ao modelo retórico que afirma a persuasão como poder discursivo central nas</p><p>determinações da polis.</p><p>Ao modelo cosmogônico centrado na soberania de poderes geradores.</p><p>Ao modelo empírico, atrelado à realidade material.</p><p>A apresentação sistemática.</p>