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<p>O que é Agressão e Quais São Suas Causas?</p><p>Definindo Agressão</p><p>Agressão pode ser definida como um comportamento</p><p>intencional destinado a causar dano ou prejuízo a</p><p>outra pessoa. Esse fenômeno é amplamente estudado</p><p>na psicologia social, pois representa um aspecto</p><p>importante e, muitas vezes, problemático das</p><p>interações humanas. A agressão pode se manifestar de</p><p>diversas formas, como verbal (ofensas, ameaças), física</p><p>(empurrões, socos) ou relacional (exclusão, boatos).</p><p>Causas Biológicas</p><p>As raízes da agressão podem ser encontradas em</p><p>fatores biológicos, como a influência de hormônios e a</p><p>ativação de estruturas cerebrais específicas. Por</p><p>exemplo, a testosterona tem sido associada a</p><p>comportamentos agressivos, especialmente em</p><p>homens. Além disso, pesquisas indicam que danos ou</p><p>disfunções em áreas como a amígdala, responsável</p><p>pelo processamento emocional, podem predispor os</p><p>indivíduos a reações agressivas.</p><p>Influências Ambientais</p><p>Fatores ambientais também desempenham um papel</p><p>importante na manifestação da agressão. Crianças</p><p>expostas a violência doméstica ou comunidades com</p><p>altos índices de criminalidade, por exemplo, têm maior</p><p>probabilidade de desenvolver comportamentos</p><p>agressivos. Além disso, a exposição a conteúdo</p><p>midiático violento (jogos, filmes, notícias) pode</p><p>contribuir para a normalização e aceitação da agressão</p><p>como forma de resolver conflitos.</p><p>Aspectos Psicológicos</p><p>Em nível psicológico, a agressão também pode ser</p><p>influenciada por traços de personalidade, como</p><p>impulsividade e baixa tolerância à frustração, bem</p><p>como por problemas de regulação emocional e</p><p>dificuldades no processamento de informações sociais.</p><p>Indivíduos com histórico de abusos, negligência ou</p><p>trauma têm maior risco de desenvolver padrões</p><p>agressivos de comportamento como forma de lidar</p><p>com suas experiências traumáticas.</p><p>Contexto Social e Cultural</p><p>Fatores sociais e culturais também contribuem para a</p><p>manifestação da agressão. Normas e crenças que</p><p>endossam ou legitimam o uso da violência, como em</p><p>algumas subculturas ou em contextos de guerra,</p><p>podem levar ao aumento de comportamentos</p><p>agressivos. Da mesma forma, a desigualdade social, a</p><p>discriminação e a falta de oportunidades podem gerar</p><p>frustração e ressentimento, aumentando o risco de</p><p>agressão como forma de lidar com esses estressores.</p><p>Prevenção e Intervenção</p><p>Diante dessa complexidade de causas, é fundamental</p><p>adotar uma abordagem multidimensional para</p><p>prevenir e intervir em casos de agressão. Isso pode</p><p>envolver desde a promoção de habilidades</p><p>socioemocionais em crianças e adolescentes até a</p><p>implementação de políticas públicas que enderecem</p><p>questões estruturais, como pobreza e acesso a serviços</p><p>de saúde mental. Somente com uma compreensão</p><p>abrangente desse fenômeno e a adoção de estratégias</p><p>integradas será possível reduzir a incidência e os</p><p>impactos negativos da agressão em nossa sociedade.</p><p>Principais Teorias sobre a Origem dos</p><p>Preconceitos</p><p>Teoria da Identidade Social</p><p>Uma das principais teorias sobre a origem dos</p><p>preconceitos é a Teoria da Identidade Social,</p><p>desenvolvida por Henri Tajfel e John Turner. Essa</p><p>abordagem sugere que os preconceitos surgem como</p><p>um mecanismo de fortalecimento da identidade do</p><p>grupo ao qual pertencemos. Ao criarmos uma</p><p>distinção entre "nós" e "eles", tendemos a favorecer</p><p>nosso próprio grupo (endogrupo) em detrimento de</p><p>grupos externos (exogrupos), o que leva à formação de</p><p>estereótipos e atitudes negativas em relação a esses</p><p>últimos. Esse processo de categorização social e</p><p>comparação intergrupal ajuda a reforçar nossa</p><p>autoestima e senso de pertencimento, tornando-se</p><p>uma importante fonte de preconceitos.</p><p>Teoria da Ameaça do Valor</p><p>Outra perspectiva teórica relevante é a Teoria da</p><p>Ameaça do Valor, que propõe que os preconceitos</p><p>podem surgir como uma forma de proteção da</p><p>autoestima e da imagem positiva que temos de nós</p><p>mesmos e de nosso grupo. Quando nos sentimos</p><p>ameaçados por valores, crenças ou características de</p><p>outros grupos, ativamos mecanismos de defesa, como</p><p>a denigração e a discriminação desses grupos, a fim de</p><p>manter nossa identidade e sensação de superioridade.</p><p>Essa necessidade de preservar a autoimagem e a</p><p>posição social do grupo de pertencimento é um</p><p>importante fator motivacional por trás da formação de</p><p>preconceitos.</p><p>Teoria da Personalidade Autoritária</p><p>Uma terceira abordagem relevante é a Teoria da</p><p>Personalidade Autoritária, desenvolvida por Theodor</p><p>Adorno e colaboradores. Essa teoria sugere que</p><p>indivíduos com traços de personalidade autoritários,</p><p>como submissão à autoridade, rigidez e intolerância à</p><p>ambiguidade, tendem a ser mais propensos a adotar</p><p>atitudes preconceituosas. Essas características</p><p>personológicas estariam relacionadas a experiências</p><p>de socialização durante a infância, em que a</p><p>obediência e a conformidade são enfatizadas em</p><p>detrimento da autonomia e do pensamento crítico.</p><p>Assim, a Teoria da Personalidade Autoritária aponta</p><p>para a importância de fatores individuais na formação</p><p>de preconceitos.</p><p>Teoria da Aprendizagem Social</p><p>Por fim, a Teoria da Aprendizagem Social propõe que</p><p>os preconceitos são, em grande medida, adquiridos e</p><p>reforçados por meio de processos de observação e</p><p>imitação. Crianças e adolescentes, por exemplo,</p><p>tendem a absorver e reproduzir as atitudes</p><p>preconceituosas de figuras de autoridade, como pais e</p><p>professores, bem como de seus pares. Essa</p><p>abordagem enfatiza a importância do ambiente social</p><p>e das influências culturais na propagação e</p><p>perpetuação de crenças e comportamentos</p><p>preconceituosos.</p>

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