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<p>Sistematização da Assistência de</p><p>Enfermagem (SAE)</p><p>Apresentação</p><p>A sistematização da assistência de Enfermagem (SAE) se propõe a organizar o processo de trabalho</p><p>de Enfermagem, sobre o qual o enfermeiro é responsável e tem o objetivo de atender às</p><p>necessidades em saúde individuais e coletivas. Para tanto, a sistematização da assistência de</p><p>Enfermagem é composta por cinco etapas: coleta de dados, diagnóstico, planejamento,</p><p>implementação e avaliação.</p><p>Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai aprender sobre as características do processo de</p><p>trabalho de Enfermagem e compreender a importância da sistematização da assistência de</p><p>Enfermagem (SAE) para garantir cuidados seguros e de qualidade.</p><p>Bons estudos.</p><p>Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:</p><p>Reconhecer as normativas do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e do Conselho</p><p>Regional de Enfermagem (Coren) que tratam da SAE e do processo de enfermagem.</p><p>•</p><p>Descrever a evolução histórica das etapas do processo de Enfermagem.•</p><p>Demonstrar as implicações do processo de Enfermagem na assistência.•</p><p>Infográfico</p><p>O processo de trabalho de Enfermagem é composto por cinco etapas e tem o indivíduo, a família, o</p><p>grupo social ou a coletividade como centro da sua atenção. Para a implantação do processo de</p><p>trabalho, o enfermeiro deve ter competências relacionadas ao domínio de conhecimento,</p><p>habilidades e atitudes, reforçando a provisão dos cuidados com a combinação de ciência e arte.</p><p>Confira neste Infográfico as etapas do processo de trabalho de Enfermagem e suas principais</p><p>características, sendo o paciente compreendido de forma integral e como centro do cuidado.</p><p>Aponte a câmera para o</p><p>código e acesse o link do</p><p>conteúdo ou clique no</p><p>código para acessar.</p><p>https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/9aa1eb57-59b9-43e0-b96a-258b217b0b81/b0ff52b3-8660-4cf4-b5eb-fb1de1a29ce8.jpg</p><p>Conteúdo do livro</p><p>O processo de trabalho de Enfermagem teve a sua origem com o advento da Enfermagem</p><p>Moderna, em meados do século XIX e início do século XX, e hoje é a força motriz da sistematização</p><p>da assistência de Enfermagem, regulamentada pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), por</p><p>meio da Resolução nº 358/2009. Dessa forma, para garantir cuidados pautados na qualidade e</p><p>segurança, o enfermeiro deve embasar a prática da equipe de Enfermagem, considerando um</p><p>referencial teórico e o seu processo de trabalho.</p><p>No capítulo Sistematização da assistência de Enfermagem (SAE), da obra Conhecimento e métodos</p><p>do cuidar em Enfermagem, você vai conhecer o processo de trabalho de Enfermagem, verificando as</p><p>suas premissas, a origem histórica, as etapas e a normativa legal, além de identificar a importância</p><p>do enfermeiro em dominar esse conteúdo, que direcionará a sua prática profissional.</p><p>Boa leitura.</p><p>CONHECIMENTO E</p><p>MÉTODOS DO</p><p>CUIDAR EM</p><p>ENFERMAGEM</p><p>Alexandra Bulgarelli do Nascimento</p><p>Sistematização da</p><p>Assistência de Enfermagem</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:</p><p> Reconhecer as normativas do Cofen e do Coren que tratam da Sistema-</p><p>tização da Assistência de Enfermagem e do processo de enfermagem.</p><p> Descrever a evolução histórica das etapas do processo de enfermagem.</p><p> Demonstrar as implicações do processo de enfermagem na assistência.</p><p>Introdução</p><p>Para a organização da prática profissional de enfermagem, faz-se per-</p><p>tinente a aproximação do enfermeiro com uma base teórica potente</p><p>que ampare o processo de trabalho da equipe de enfermagem. Esse</p><p>processo de trabalho implica compreender que a atuação humana sobre</p><p>um objeto se propõe a modificá-lo, acarretando o uso de instrumentos</p><p>para a sua viabilização.</p><p>Nessa ideia, destaca-se o processo de trabalho de enfermagem, que,</p><p>a partir de um escopo de conhecimento teórico, sustenta a sua prática</p><p>com o uso de instrumentos como a Sistematização da Assistência de</p><p>Enfermagem (SAE) para intervir sobre o objeto, ou seja, os cuidados de</p><p>enfermagem visando a restabelecer a condição de saúde.</p><p>Neste capítulo, a SAE, considerada um instrumento legal para orga-</p><p>nizar o processo de trabalho de enfermagem, será apresentada, a fim de</p><p>demonstrar a sua potencialidade para oportunizar cuidados de qualidade</p><p>isentos de risco.</p><p>Processo de enfermagem</p><p>O trabalho da equipe de enfermagem tem como objeto o cuidado, o qual deve</p><p>ser provido de forma a responder às necessidades em saúde de indivíduos,</p><p>famílias, grupos sociais e coletividades (MCEWEN; WILLS, 2016). Para</p><p>que a provisão de cuidados ocorra, o processo de trabalho de enfermagem</p><p>é essencial para organizar a assistência e possibilitar o monitoramento dos</p><p>resultados alcançados (MCEWEN; WILLS, 2016; VAUGHANS, 2012).</p><p>O processo de trabalho, porém, deve ser sustentado por algum referencial</p><p>teórico, como, por exemplo, a Teoria Ambientalista, de Florence Nightingale, a</p><p>Teoria das Necessidades Humanas Básicas, de Wanda Aguiar Horta, a Teoria</p><p>do Autocuidado, de Dorothea Orem, a Teoria do Cuidado Transpessoal, de</p><p>Jean Watson, a Teoria do Cuidado Transcultural, de Madeleine Leininger, entre</p><p>outras (DIAGNÓSTICOS..., 2018; VAUGHANS, 2012). Esse embasamento é</p><p>fundamental para que o cuidado provido atenda de forma efetiva às necessi-</p><p>dades em saúde das pessoas (MCEWEN; WILLS, 2016, VAUGHANS, 2012).</p><p>Um paciente do sexo masculino buscou atendimento em uma Unidade Básica de</p><p>Saúde (UBS) para realizar a troca de um curativo decorrente de uma lesão causada</p><p>por um acidente de trabalho.</p><p>Para a realização do curativo, a enfermeira que o atendeu buscou, inicialmente, por</p><p>informações referentes aos sentimentos que o paciente tem sobre o seu afastamento</p><p>do trabalho devido ao acidente sofrido, bem como os impactos que esse afastamento</p><p>está trazendo para a sua família. Em seguida, ela finalizou o atendimento orientando-o</p><p>a buscar auxílio no serviço de referência de assistência social, mas não procedeu com</p><p>a conduta sobre a realização do curativo.</p><p>Nessa situação, o embasamento teórico-prático adotado pela enfermeira não atendeu</p><p>à necessidade em saúde que levou o paciente à UBS, que, nesse caso, tratava-se de ter</p><p>a lesão de pele avaliada e receber orientações sobre a realização e a troca do curativo</p><p>para que pudesse se recuperar e retornar ao trabalho.</p><p>A identificação da necessidade em saúde e a escolha coerente do embasamento</p><p>teórico-prático são fundamentais para que o processo de trabalho de enfermagem</p><p>flua de forma a agregar valor ao cuidado oferecido aos indivíduos, às famílias, aos</p><p>grupos sociais e às coletividades.</p><p>Sistematização da Assistência de Enfermagem2</p><p>A Enfermagem é concebida como ciência e arte, ou seja, ela concilia a</p><p>obrigatoriedade de apropriação científica, por meio de referenciais teóricos</p><p>robustos, para sustentar a sua prática. A partir da atitude profissional espe-</p><p>cializada da equipe de enfermagem, a Enfermagem provém cuidados que</p><p>transformam a realidade das pessoas, sendo estes concebidos, em última</p><p>análise, como arte (VAUGHANS, 2012).</p><p>O processo de trabalho de enfermagem que se conhece na atualidade é</p><p>derivado do advento da Enfermagem moderna, com Florence Nightingale</p><p>(Figura 1a), que, em meados do século XIX, utilizando-se da observação da</p><p>realidade, ao considerar sistematicamente as intervenções realizadas e os</p><p>resultados alcançados, propôs a análise organizada e racional dos eventos</p><p>como um método contributivo para agregar valor aos cuidados de enferma-</p><p>gem por meio de desfechos clínicos favoráveis (DIAGNÓSTICOS..., 2018;</p><p>VAUGHANS, 2012).</p><p>Concomitantemente, nos Estados Unidos, também em períodos de guerra,</p><p>Dorothea Dix (Figura 1b), Clara Barton, Linda Richards e Mary Eliza Mahoney</p><p>se destacaram como precursoras da organização do processo de trabalho de</p><p>enfermagem.</p><p>Figura 1. a) Florence Nightingale (1820-1910); b) Dorothea Dix (1802–1887).</p><p>Fonte: (a) Hering (2019); (b) Biography (2019).</p><p>3Sistematização da Assistência de Enfermagem</p><p>Quando se pensa no processo de trabalho de enfermagem,</p><p>é fundamental</p><p>compreender que ele parte do pressuposto da observação sistemática, ou seja,</p><p>de uma visão organizada e contínua da realidade, a qual irá acompanhar e</p><p>comparar as intervenções realizadas e os desfechos clínicos alcançados para</p><p>estabelecer nexos causais e, consequentemente, identificar evidências cientí-</p><p>ficas das melhores práticas a serem utilizadas no contexto em que os cuidados</p><p>são providos (MCEWEN; WILLS, 2016; VAUGHANS, 2012).</p><p>Evolução das etapas do processo de</p><p>enfermagem</p><p>O processo de enfermagem organiza, de forma sistemática e rigorosa, as</p><p>intervenções realizadas por meio de cinco etapas: coleta de dados, diag-</p><p>nóstico, planejamento, implementação e avaliação (Figura 2). Na prática</p><p>profi ssional, a execução do processo de enfermagem exige do enfermeiro um</p><p>sólido conhecimento clínico e raciocínio crítico da realidade, além do uso da</p><p>teoria que melhor responde às necessidades em saúde identifi cadas — sejam</p><p>elas em âmbito individual, familiar ou coletivo (DIAGNÓSTICOS..., 2018;</p><p>VAUGHANS, 2012).</p><p>Figura 2. Processo de enfermagem.</p><p>Fonte: Adaptada de Abert/Shutterstock.com.</p><p>Sistematização da Assistência de Enfermagem4</p><p>Atendimento efetivo</p><p>às necessidades</p><p>em saúde de</p><p>indivíduos, famílias,</p><p>grupos sociais</p><p>e coletividades.</p><p>Etapa 1</p><p>Coleta de dados</p><p>Etapa 2</p><p>Diagnóstico</p><p>Etapa 3</p><p>Planejamento</p><p>Etapa 4</p><p>Implementação</p><p>Etapa 5</p><p>Avaliação</p><p>A partir da apresentação das etapas do processo de enfermagem, é funda-</p><p>mental compreender que cada uma delas exige competências específicas do</p><p>enfermeiro. Na etapa de coleta de dados, por exemplo, é imprescindível que o</p><p>enfermeiro tenha o discernimento de que os dados podem ser de duas naturezas</p><p>distintas, ou seja, há dados de natureza subjetiva, que majoritariamente são</p><p>referidos pelo paciente (p. ex., local, duração e intensidade da dor, início dos</p><p>sintomas, história familiar relacionada à queixa, estilo de vida, entre outros),</p><p>e há os dados de natureza objetiva, os quais são produto da observação do</p><p>enfermeiro (p. ex., aferição dos sinais vitais, ausculta pulmonar e cardíaca,</p><p>avaliação da mucosa oral, interpretação do eletrocardiograma, entre outros)</p><p>(VAUGHANS, 2012).</p><p>Entre os dados a serem coletados, o enfermeiro irá se deparar com os sinais e sintomas</p><p>do paciente.</p><p> Sinais: dados que o enfermeiro deve observar no paciente. Exemplo: aferição da</p><p>pressão arterial, da avaliação do pulso, entre outros.</p><p> Sintomas: dados referidos pelo paciente por meio da comunicação verbal e não</p><p>verbal. Exemplo: tipo de mal-estar, início dos sintomas, face de dor, etc.</p><p>Independente se a coleta ocorre em relação aos dados subjetivos ou obje-</p><p>tivos, o enfermeiro precisa dominar os instrumentos específicos para que a</p><p>coleta de dados ocorra de forma satisfatória. Esses instrumentos envolvem</p><p>a análise da história de saúde do paciente, a realização do exame físico, a</p><p>análise de exames complementares e a investigação de fatores colaborativos</p><p>à situação de saúde do paciente.</p><p>Após a aplicação desses instrumentos, os dados coletados devem ser vali-</p><p>dados e interpretados, o que exige, do enfermeiro, domínio de competências</p><p>para identificar as necessidades em saúde, as quais devem ser compreendidas</p><p>a partir da integralidade do cuidado, ou seja, considerando o ser humano como</p><p>um ser biopsicossocial.</p><p>Depois de finalizado esse processo, será iniciada a fase do diagnóstico.</p><p>Nela, haverá um julgamento clínico e crítico a partir dos dados coletados,</p><p>visando a responder às necessidades em saúde identificadas. Nessa fase,</p><p>é imprescindível que o enfermeiro consiga identificar um padrão entre os</p><p>5Sistematização da Assistência de Enfermagem</p><p>dados subjetivos e objetivos coletados, o que permite que ele eleja o conjunto</p><p>de diagnósticos com potencial para responder às necessidades identificadas</p><p>(DIAGNÓSTICOS..., 2018; VAUGHANS, 2012).</p><p>Os diagnósticos de enfermagem são organizados por meio de taxonomias, ou seja,</p><p>por um sistema de classificação cujo objetivo é padronizar a linguagem das ações da</p><p>equipe de enfermagem.</p><p>Essa padronização possibilita a melhor compreensão e o alinhamento da comunica-</p><p>ção entre os profissionais de enfermagem e no contexto da atuação multidisciplinar,</p><p>o que se traduz em melhores resultados clínicos e de segurança para o paciente, bem</p><p>como em gerenciamento efetivo dos recursos disponíveis para viabilizar a assistência.</p><p>Em linhas gerais, há dois sistemas de classificação existentes: um da Associação</p><p>Norte-Americana de Diagnósticos de Enfermagem (NANDA, do inglês North American</p><p>Nursing Association) e outro do Conselho Internacional de Enfermeiros, chamado de</p><p>Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem.</p><p>Esses sistemas de classificação organizam e publicam os diagnósticos de enfermagem,</p><p>o que significa que eles foram propostos, testados e validados para que pudessem</p><p>ser utilizados na prática de enfermagem.</p><p>Uma vez escolhidos os diagnósticos de enfermagem com potencial para</p><p>responder às necessidades em saúde identificadas, o enfermeiro deverá rea-</p><p>lizar o planejamento de enfermagem, ou seja, propor e prescrever o plano de</p><p>cuidados a ser executado pela equipe de enfermagem (DIAGNÓSTICOS...,</p><p>2018). Nesse momento, o enfermeiro deverá eleger os diagnósticos prioritários</p><p>e, consequentemente, os cuidados para que a condição de saúde do indivíduo,</p><p>da família, dos grupos sociais ou das coletividades seja restabelecida (VAU-</p><p>GHANS, 2012).</p><p>Essa preocupação em priorizar as ações no plano de cuidados é de grande</p><p>relevância, pois, ao identificar as necessidades em saúde, o enfermeiro irá se</p><p>deparar com um quantitativo de necessidades infinitas frente àquilo que é</p><p>prioritário no momento em que a pessoa busca auxílio no serviço de saúde.</p><p>Sendo assim, cabe ao enfermeiro tomar a decisão em relação aos diagnósti-</p><p>cos e cuidados prioritários, considerando, por exemplo, o contexto em que o</p><p>processo de cuidar ocorre, bem como a iminência ou não de morte. Depois</p><p>de finalizar essa etapa, a implementação do plano de cuidados será iniciada</p><p>e executada pela equipe de enfermagem.</p><p>Sistematização da Assistência de Enfermagem6</p><p>Ao prescrever os cuidados de enfermagem, o enfermeiro deve considerar</p><p>que haverá ações em que a equipe de enfermagem irá intervir de forma inde-</p><p>pendente, como, por exemplo, ao propor o monitoramento dos sinais vitais a</p><p>cada duas horas e comunicar se houver alteração, além de avaliar a ocorrência</p><p>de dor e proceder com a administração de analgésico conforme prescrição da</p><p>equipe médica, caso seja necessário. No entanto, há ações em que a equipe de</p><p>enfermagem poderá atuar de forma dependente ou interdependente dos demais</p><p>profissionais que compõem a equipe multidisciplinar (composta por médicos,</p><p>fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, etc.) (VAUGHANS, 2012).</p><p>Um paciente idoso, internado em uma unidade de internação, está caquético e tem</p><p>três lesões por pressão grau III.</p><p>Um dos diagnósticos de enfermagem identificados se refere à integridade da pele</p><p>prejudicada, porém, para responder a esse diagnóstico, intervenções de enfermagem</p><p>em relação à realização de curativo, bem como da equipe de nutrição para suplementar</p><p>a dieta do paciente, são necessárias.</p><p>Essa situação demonstra que, para atender às necessidades de saúde desse paciente,</p><p>a atuação multiprofissional é mandatória, exigindo, portanto, uma postura colaborativa</p><p>dos membros das equipes de saúde.</p><p>Junto à implementação do plano de cuidados, é obrigatório realizar o seu</p><p>monitoramento, visando a analisar se ele está ou não atendendo às necessidades</p><p>em saúde do paciente e colaborando para desfechos clínicos satisfatórios. Esse</p><p>monitoramento evidencia a etapa de avaliação, que consiste na proposição e</p><p>no acompanhamento de indicadores assistenciais para subsidiar o enfermeiro</p><p>sobre o ajuste do plano de cuidados quanto à inclusão, exclusão ou modificação</p><p>das ações inicialmente propostas.</p><p>Essa etapa não deve ser negligenciada pelo enfermeiro, já que ela permite</p><p>a retroalimentação do processo de trabalho</p><p>de enfermagem, ou seja, a coleta</p><p>de novos dados, bem como a identificação de diagnósticos emergentes e ree-</p><p>mergentes e a resposta efetiva às necessidades em saúde, que são dinâmicas</p><p>(DIAGNÓSTICOS..., 2018; VAUGHANS, 2012).</p><p>7Sistematização da Assistência de Enfermagem</p><p>Sistematização da Assistência de Enfermagem</p><p>O processo de trabalho de enfermagem organiza a prática profi ssional por</p><p>meio de ações planejadas e monitoradas. Nesse sentido, a SAE surgiu como</p><p>um método para a implantação do processo de trabalho de enfermagem a</p><p>partir da execução das etapas de coleta de dados, diagnóstico, planejamento,</p><p>implementação e avaliação do plano de cuidados frente à resposta às neces-</p><p>sidades em saúde das pessoas (DIAGNÓSTICOS..., 2018).</p><p>Um recém-nascido está sendo assistido em um Centro de Terapia Intensiva Neonatal.</p><p>A enfermeira que está responsável pela provisão dos cuidados a ele, fazendo uso da</p><p>SAE, iniciou a etapa de coleta de dados com a realização do exame físico no bebê e</p><p>observando as reações que ele apresentava conforme era tocado.</p><p>A partir desses dados, ela verificou que o bebê apresentava falta de ar, estava muito</p><p>choroso e com face de dor e cansaço, o que embasou a enfermeira a proceder com a</p><p>etapa de diagnóstico de enfermagem, da qual emergiram — conforme a taxonomia</p><p>NANDA-I — os diagnósticos de dor aguda, distúrbio no padrão de sono e troca de</p><p>gases prejudicada.</p><p>De acordo com esses diagnósticos, a enfermeira irá elaborar um plano de cuidados</p><p>que evidencia a etapa de planejamento, na qual ela procederá com a prescrição dos</p><p>cuidados a serem oferecidos ao bebê para resolver os diagnósticos de enfermagem</p><p>anteriormente apontados, denotando a etapa de implementação.</p><p>Por fim, será necessário que a enfermeira analise se as intervenções realizadas re-</p><p>solveram os problemas identificados, isto é, se o bebê está realizando troca gasosa</p><p>de melhor qualidade, se está conseguindo dormir e se está sem dor, ou seja, será</p><p>verificado se os cuidados prestados foram efetivos, o que demonstra a relevância da</p><p>adoção da SAE para responder às necessidades em saúde das pessoas.</p><p>Como marco normativo, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen)</p><p>publicou a Resolução nº. 358, de 15 de outubro de 2009, a qual estabelece</p><p>que todo estabelecimento de saúde que provisiona cuidados profissionais de</p><p>enfermagem deve ter o processo de trabalho de enfermagem implementado</p><p>por meio da SAE (BRASIL, 2009).</p><p>Sistematização da Assistência de Enfermagem8</p><p>De acordo com a Resolução Cofen nº. 358/2009:</p><p>Art. 2º O Processo de Enfermagem organiza-se em cinco etapas</p><p>inter-relacionadas, interdependentes e recorrentes:</p><p>I — Coleta de dados de Enfermagem (ou Histórico de Enfermagem)</p><p>— processo deliberado, sistemático e contínuo, realizado com o</p><p>auxílio de métodos e técnicas variadas, que tem por finalidade a</p><p>obtenção de informações sobre a pessoa, família ou coletividade</p><p>humana e sobre suas respostas em um dado momento do processo</p><p>saúde e doença.</p><p>II — Diagnóstico de Enfermagem — processo de interpretação e</p><p>agrupamento dos dados coletados na primeira etapa, que culmi-</p><p>na com a tomada de decisão sobre os conceitos diagnósticos de</p><p>enfermagem que representam, com mais exatidão, as respostas da</p><p>pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do</p><p>processo saúde e doença; e que constituem a base para a seleção</p><p>das ações ou intervenções com as quais se objetiva alcançar os</p><p>resultados esperados.</p><p>III — Planejamento de Enfermagem — determinação dos resultados</p><p>que se espera alcançar; e das ações ou intervenções de enfermagem</p><p>que serão realizadas face às respostas da pessoa, família ou coletivi-</p><p>dade humana em um dado momento do processo saúde e doença,</p><p>identificadas na etapa de Diagnóstico de Enfermagem.</p><p>IV — Implementação — realização das ações ou intervenções de-</p><p>terminadas na etapa de Planejamento de Enfermagem.</p><p>V — Avaliação de Enfermagem — processo deliberado, sistemático</p><p>e contínuo de verificação de mudanças nas respostas da pessoa,</p><p>família ou coletividade humana em um dado momento do proces-</p><p>so saúde doença, para determinar se as ações ou intervenções de</p><p>enfermagem alcançaram o resultado esperado; e de verificação da</p><p>necessidade de mudanças ou adaptações nas etapas do Processo</p><p>de Enfermagem (BRASIL, 2009, documento on-line).</p><p>A partir da publicação da Resolução Cofen nº. 358/2009, que estabeleceu</p><p>a obrigatoriedade de implantação da SAE nos estabelecimentos que têm a</p><p>provisão de cuidados de enfermagem (BRASIL, 2009), os Corens (Conselhos</p><p>Regionais de Enfermagem) passaram a desempenhar o papel de agentes fisca-</p><p>lizadores da sua implantação, com o objetivo de garantir a oferta de cuidados</p><p>de enfermagem de qualidade e seguros.</p><p>9Sistematização da Assistência de Enfermagem</p><p>1. O enfermeiro de um hospital de</p><p>pequeno porte assumiu a posição</p><p>de gerente de enfermagem e</p><p>precisa organizar o processo de</p><p>trabalho da equipe. Para atender a</p><p>esse objetivo, ele deverá se utilizar:</p><p>a) do diagnóstico de enfermagem.</p><p>b) das linhas de cuidados.</p><p>c) da SAE.</p><p>d) dos protocolos assistenciais.</p><p>e) dos indicadores assistenciais.</p><p>2. A enfermeira de uma UBS tem</p><p>recebido um progressivo número</p><p>de novos casos de pacientes com</p><p>dengue e que residem no território</p><p>sanitário pelo qual é responsável.</p><p>Ao considerar as etapas que</p><p>compõem o processo de trabalho de</p><p>enfermagem, ela fez o diagnóstico</p><p>de enfermagem e propôs ações</p><p>para a contenção do número de</p><p>casos. Em seguida, ela deverá:</p><p>a) avaliar os resultados das</p><p>intervenções realizadas.</p><p>b) prescrever os cuidados.</p><p>c) propor novas ações.</p><p>d) fazer um planejamento de saúde.</p><p>e) treinar a equipe de enfermagem.</p><p>3. O enfermeiro de uma instituição</p><p>de longa permanência para</p><p>idosos admitiu um idoso de 92</p><p>anos. Durante esse processo de</p><p>admissão, o profissional identificou</p><p>que o paciente demandava</p><p>apoio espiritual. Diante desse</p><p>achado, é possível afirmar que</p><p>o enfermeiro identificou:</p><p>a) o plano de cuidados.</p><p>b) uma necessidade em saúde.</p><p>c) o resultado das ações propostas.</p><p>d) a prescrição de enfermagem.</p><p>e) o processo de trabalho</p><p>de enfermagem.</p><p>4. Em relação à SAE, é possível</p><p>afirmar que ela se trata de:</p><p>a) uma teoria.</p><p>b) um método.</p><p>c) um instrumento.</p><p>d) uma diretriz.</p><p>e) uma norma.</p><p>5. Um ambulatório recebeu a</p><p>visita de um fiscal do Coren, o</p><p>qual solicitou à enfermeira que</p><p>responde como responsável técnica</p><p>que apresentasse o prontuário</p><p>dos pacientes atendidos, a fim</p><p>de identificar as evidências</p><p>da implantação da SAE. Essa</p><p>solicitação do fiscal do Coren</p><p>ocorreu devido à existência:</p><p>a) da Teoria das Necessidades</p><p>Humanas Básicas.</p><p>b) da Resolução Cofen nº. 358/2009.</p><p>c) do processo de trabalho</p><p>de enfermagem.</p><p>d) de necessidades de saúde.</p><p>e) da Teoria Ambientalista.</p><p>Sistematização da Assistência de Enfermagem10</p><p>BRASIL. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN nº 358/2009. Dispõe sobre</p><p>a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de</p><p>Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profis-</p><p>sional de Enfermagem, e dá outras providências. Brasília, DF, 2009. Disponível em:</p><p>http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3582009_4384.html. Acesso em: 16 jun. 2019.</p><p>HERING, H. Florence Nightingale (H Hering NPG x82368). London, 1860. Disponível em:</p><p>https://en.wikipedia.org/wiki/Florence_Nightingale#/media/File:Florence_Nightin-</p><p>gale_(H_Hering_NPG_x82368).jpg. Acesso em: 15 jun. 2019.</p><p>MCEWEN, M.; WILLS, E. M. Bases teóricas de enfermagem. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.</p><p>NANDA INTERNATIONAL. Diagnósticos de enfermagem da NANDA-Idefinições e classi-</p><p>fi cação 2018–2020. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2018.</p><p>VAUGHANS, B. W. Fundamentos de enfermagem desmistificados: um guia de aprendizado.</p><p>Porto Alegre: AMGH, 2012.</p><p>Leituras recomendadas</p><p>GARCIA, T. R. Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem: CIPE. Porto Alegre:</p><p>Artmed, 2018.</p><p>PEREIRA, I. B.; LIMA, J. C. F. (org.). Dicionário de Educação profissional em saúde. 2. ed. Rio</p><p>de Janeiro: Fiocruz, 2008.</p><p>ROCHA, E. M.; LUCENA, A. F. Projeto</p><p>terapêutico singular e processo de Enfermagem</p><p>em uma perspectiva de cuidado interdisciplinar. Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 39,</p><p>p. e2017−e0057, 2018. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rgenf/v39/1983-1447-</p><p>rgenf-39-01-e2017-0057.pdf. Acesso em: 16 jun. 2019.</p><p>SILVA, J. P.; GARANHANI, M. L.; PERES, A. M. Sistematização da assistência de enfermagem</p><p>na graduação: um olhar sob o pensamento complexo. Revista Latino-Americana de</p><p>Enfermagem, v. 23, n. 1, p. 59−66, 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/</p><p>v23n1/pt_0104-1169-rlae-23-01-00059.pdf. Acesso em: 16 jun. 2019.</p><p>SILVA, M. J. P. Ciência da enfermagem: editorial. Acta Paulista em Enfermagem, v. 25,</p><p>n. 4, p. i−ii, 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ape/v25n4/01.pdf. Acesso</p><p>em: 16 jun. 2019.</p><p>11Sistematização da Assistência de Enfermagem</p><p>Dica do professor</p><p>O processo de trabalho de Enfermagem tem como premissa o cuidado como objeto de intervenção,</p><p>visando a transformar a realidade. Diante disso, a sistematização da assistência de Enfermagem</p><p>(SAE) emerge como método a ser utilizado por todos os estabelecimentos de saúde em que sejam</p><p>oferecidos cuidados profissionais de Enfermagem.</p><p>Veja nesta Dica do Professor a interface do processo de trabalho de Enfermagem com a SAE, tendo</p><p>foco na dimensão do assistir.</p><p>Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.</p><p>https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/6233d3a251257a23703f725dcca3600d</p><p>Exercícios</p><p>1) O enfermeiro de um hospital de pequeno porte assumiu a posição de gerente de</p><p>Enfermagem e precisa organizar o processo de trabalho da equipe de Enfermagem. Para essa</p><p>organização, ele dispõe de metodologia e legislação específica que se propõe a dar maior</p><p>solidez às práticas de Enfermagem. Dessa forma, esse enfermeiro, para atender ao objetivo,</p><p>deverá utilizar:</p><p>A) diagnóstico de Enfermagem.</p><p>B) linhas de cuidado.</p><p>C) sistematização da assistência de Enfermagem.</p><p>D) protocolos assistenciais.</p><p>E) indicadores assistenciais.</p><p>2) A enfermeira de uma Unidade Básica de Saúde tem recebido um progressivo número de</p><p>casos novos de pacientes com dengue e que residem no território sanitário que é</p><p>responsável. Ao considerar as etapas que compõem o processo de trabalho de Enfermagem,</p><p>ela fez o diagnóstico de Enfermagem e propôs ações para a contenção do número de casos.</p><p>Em seguida, ela deverá:</p><p>A) avaliar os resultados das intervenções realizadas.</p><p>B) prescrever os cuidados.</p><p>C) propor novas ações.</p><p>D) fazer um planejamento em saúde.</p><p>E) treinar a equipe de Enfermagem.</p><p>3) O enfermeiro de uma instituição de longa permanência para idosos (ILPI) admitiu um idoso</p><p>de 92 anos. Durante esse processo de admissão, o enfermeiro identificou que o paciente</p><p>demandava apoio espiritual, pois apresentava-se deprimido e queixoso em relação à</p><p>iminência da morte. Diante desse achado, é possível afirmar que o enfermeiro identificou</p><p>uma necessidade em saúde que:</p><p>A) a Enfermagem não tem ação.</p><p>B) transcende os aspectos biológicos da existência humana.</p><p>C) exige atuação de um psiquiatra.</p><p>D) requer o uso de medicamentos.</p><p>E) deve ser compreendida como uma disfunção orgânica.</p><p>4) A sistematização da assistência de Enfermagem (SAE) foi estabelecida por meio da</p><p>Resolução Cofen n.o 358/2009, assim, todo o serviço que tem equipe de Enfermagem</p><p>atuando deve tê-la implementada. Nesse sentido, a SAE se caracteriza por ser:</p><p>A) uma teoria.</p><p>B) um método.</p><p>C) um instrumento.</p><p>D) uma diretriz.</p><p>E) uma norma.</p><p>5) Um ambulatório recebeu a visita de um fiscal do Coren, o qual solicitou à enfermeira que</p><p>responde como responsável técnica que apresentasse o prontuário dos pacientes atendidos,</p><p>a fim de identificar as evidências da implantação da SAE. Essa solicitação do fiscal do Coren</p><p>ocorreu em razão da existência de:</p><p>A) teoria das necessidades humanas básicas.</p><p>B) Resolução Cofen n.o 358/2009.</p><p>C) processo de trabalho de Enfermagem.</p><p>D) necessidades de saúde.</p><p>E) teoria ambientalista.</p><p>Na prática</p><p>A sistematização da assistência de Enfermagem (SAE) é um método potente para garantir a</p><p>implantação do processo de trabalho de Enfermagem, exigindo do enfermeiro a adoção de uma</p><p>visão de mundo, uma teoria de Enfermagem, conhecimentos técnico-científicos, habilidades e</p><p>atitudes específicas.</p><p>Confira no anexo a utilização dos processos de Enfermagem em um paciente pós-operado de</p><p>apendicectomia com a demonstração de aplicação da SAE.</p><p>Aponte a câmera para o</p><p>código e acesse o link do</p><p>conteúdo ou clique no</p><p>código para acessar.</p><p>https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/227dfa58-7998-4a9b-bb42-71c435d23433/c13276f4-10eb-4194-b120-83cac11b996c.jpg</p><p>Saiba +</p><p>Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:</p><p>Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem</p><p>Estes materiais abordam dois sistemas de classificação de diagnósticos de Enfermagem: da CIPE e</p><p>da NANDA.</p><p>Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.</p><p>Sistematização da assistência de Enfermagem na graduação: um</p><p>olhar sob o pensamento complexo</p><p>No editorial escrito pela Profa. Dra. Maria Júlia Paes da Silva, é abordada a Enfermagem como</p><p>ciência e arte. No artigo de Silva et al. (2015), o objetivo do estudo foi discutir como a SAE é</p><p>percebida pelos estudantes de graduação. Esta leitura amplia o debate, no sentido de problematizar</p><p>a necessidade de esse conteúdo ser abordado sequencialmente ao longo do curso de Enfermagem</p><p>de forma articulada.</p><p>Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.</p><p>http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71671995000400010</p><p>http://www.scielo.br/pdf/rlae/v23n1/pt_0104-1169-rlae-23-01-00059.pdf</p>

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