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<p>Diretoria Emitente: Diretoria de Riscos, Operações de SSMA e Operações Internacionais</p><p>Responsável Técnico: Rafael Bernis | Matrícula: 81013843 | Área: Segurança do Trabalho.</p><p>Público-alvo: Todos os empregados Vale e Terceiros que conduzem veículos leves e tenham interface com RAC</p><p>03 enquanto a serviço da Vale nas unidades da Vice-presidência de Operações no Brasil.</p><p>Necessidade de Treinamento: ( ) SIM ( X) NÃO Tarefa prioritária: ( X )SIM ( )NÃO</p><p>1 de 30</p><p>Procedimento Integrado da VP Operações para Veículos</p><p>Automotores Leves – RAC 02</p><p>PRO-039864, Rev.: 03 - 09/09/2024</p><p>Esse PRO possui Gestão de Mudança com ID SAP 14006808</p><p>1. CONTEXTUALIZAÇÃO</p><p>1.1.Quais RAC estão associadas a estas atividades descritas no PRO?</p><p>RAC 1 RAC 2 RAC 3 RAC 4 RAC 5 RAC 6 RAC 7 RAC 8 RAC 9 RAC 10 RAC 11 N/A</p><p>X X</p><p>1.2. A elaboração/revisão deste PRO foi feita a partir de desdobramento de evento N1</p><p>ou N2?</p><p>NÃO SIM (Citar o ID SAP da ocorrência)</p><p>X</p><p>1.3. Caso o procedimento esteja relacionado a uma Tarefa Prioritária, qual a dimensão</p><p>envolvida?</p><p>Custos Meio Ambiente Produtividade Qualidade Riscos Saúde e Segurança</p><p>X</p><p>2. REFERÊNCIAS</p><p>• PNR-000267- Gestão de Conduta para SSMA</p><p>• Manual do Sistema de Gestão Integrado Vale</p><p>• PNR-000069 – Requisitos de Atividades Críticas – RAC</p><p>• Lei n° 9503/97 - Código de Trânsito Brasileiro – CTB, alterações posteriores e outras legislações</p><p>relacionadas;</p><p>• Resolução CONTRAN 960/2022 – Requisitos para aplicação de películas refletivas;</p><p>• Resolução do Contran nº 937, de 28 de março de 2022 - Dispõe sobre o dispositivo de acoplamento</p><p>mecânico para reboque (engate) utilizado em veículos com peso bruto total de até 3.500 kg e dá outras</p><p>providências.</p><p>• Decreto 4.097 de 23/01/2002 Regulamentos para os transportes Rodoviário e Ferroviário de Produtos</p><p>Perigosos;</p><p>• PNR-000186 • Sistemas Logísticos - Modo Rodoviário</p><p>• PNR 00068 – Diretrizes para Análise de Risco da Tarefa – ART</p><p>Resultados Esperados:</p><p>✓ Desdobrar requisitos do RAC 02 – Veículos Automotores leves e Plano de Trânsito.</p><p>✓ Reunir diretrizes relacionadas a veículos automotores, instalações, procedimentos e</p><p>pessoas.</p><p>✓ Padronizar os controle e iniciativas no tema em todas as unidades da VP de Operações.</p><p>C</p><p>óp</p><p>ia</p><p>n</p><p>ão</p><p>c</p><p>on</p><p>tro</p><p>la</p><p>da</p><p>2 de 30</p><p>Procedimento Integrado da VP Operações para Veículos</p><p>Automotores Leves – RAC 02</p><p>PRO-039864, Rev.: 03 - 09/09/2024</p><p>• PRO-031865 - Diretrizes de SSMA para o Processo de Contratação de Terceiros na VP Operações</p><p>• PGS 004292 – Procedimento Geral para Projeto, Construção e Manutenção de Estradas de Mina a Céu</p><p>Aberto</p><p>• PNR 000257 - Diretrizes para Programas de Prevenção de Fadiga</p><p>• PGS 004633 – Programa de Prevenção de Fadiga de Ferrosos</p><p>• Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978 – Normas Regulamentadoras</p><p>• ABNT NBR 9735:2020 Conjunto de equipamentos para emergências no transporte terrestre de produtos</p><p>perigosos</p><p>• PRO-038418 - Substituição de conjunto roda/pneu de veículos leves.</p><p>• PRO-031865 Diretrizes de SSMA para o Processo de Contratação de Terceiros VP Operações</p><p>• PRO - 044423 - Procedimento para Operação de Elevadores em Veículos de Transporte Coletivo</p><p>3. DEFINIÇÕES</p><p>Área de Lavra: áreas, tais como praças de deposição de estéril, áreas de manobras e circulação de equipamentos</p><p>de mina, praças de carregamento e descarregamento, perfuração e desmonte mecânico/detonação.</p><p>Área de Mina: Toda área operacional destinada a mineração com interação entre equipamentos de mineração.</p><p>Área Operacional: Todas as áreas internas dos sites da Vale (portos, usinas, ferrovias, áreas de mina</p><p>estacionamentos internos, dentre outras), onde o acesso de veículos, equipamentos e pessoas é controlado.</p><p>Áreas controlada: São áreas operacionais onde o trânsito de veículos não tem interferência com praça de cargas</p><p>e descargas de equipamentos moveis</p><p>Áreas restritas (zonas de exclusão): Áreas operacionais onde o acesso de pessoas, veículos e equipamentos</p><p>deve ser restrito e controlado principalmente com o objetivo de reduzir a quantidade de pessoas expostas e o</p><p>potencial de ocorrência de acidentes. Na VP de Operações, considera-se, no mínimo: áreas classificadas (Conforme</p><p>NR 10, NR 19 e NR 20), acesso à píeres, pátio de estocagem de minério e área de lavra, zona de autos salvamento.</p><p>ART: Análise de Risco da Tarefa</p><p>Batedor / Carro Guia: Veículo automotor (exceto ônibus, micro-ônibus e caminhão rodoviário*), conduzido / operado</p><p>por condutor autorizado conforme RAC/PRO de Trânsito e/ou responsável pelo acompanhamento e sinalização da</p><p>movimentação de equipamentos / veículos, durante a locomoção em condições especiais, veículos e equipamentos</p><p>lentos e/ou conduzidos por profissionais não conhecedores da área onde irão acessar.</p><p>*Caminhão rodoviário poderá fazer o Carro Guia para outro Caminhão dentro da área interna VALE.</p><p>Calço: Acessório devidamente dimensionado para estabilizar a roda do veículo/equipamento durante o momento</p><p>em que está parado.</p><p>Cambão: Barra rígida, utilizada para rebocar e/ou desatolar veículos.</p><p>Comitê de Trânsito: Grupo multidisciplinar formado na unidade que tem por atribuição avaliar questões locais</p><p>referentes a riscos e medidas de controle e elaborar o mapa de vias.</p><p>DIPS: Dispositivo Indicador de Porca Solta utilizado nas rodas de veículos automotores, obrigatório para ônibus,</p><p>micro-ônibus, vans, caminhonetes com capacidade de carga acima de 650Kg e outros caminhões.</p><p>Equipamentos móveis de grande porte: equipamentos com tara igual ou superior a 45 toneladas.</p><p>Equipamentos móveis de superfície: Motonivelador, escrêiper, retroescavadeira, escavadeira, pá carregadeira,</p><p>trator, empilhadeira de garfo, manipulador de pneus, caminhão fora de estrada, outros caminhões, perfuratriz,</p><p>minicarregadeira - lista não exaustiva.</p><p>C</p><p>óp</p><p>ia</p><p>n</p><p>ão</p><p>c</p><p>on</p><p>tro</p><p>la</p><p>da</p><p>3 de 30</p><p>Procedimento Integrado da VP Operações para Veículos</p><p>Automotores Leves – RAC 02</p><p>PRO-039864, Rev.: 03 - 09/09/2024</p><p>Equipamentos Móveis: Equipamentos propulsionados por motor e utilizados para movimentar, transportar,</p><p>escavar, mover ou empurrar materiais.</p><p>Fadiga: Estado de exaustão física ou mental reversível que reduz a habilidade da pessoa de desempenhar o</p><p>trabalho de forma segura e eficiente. A fadiga pode ocorrer devido ao efeito cumulativo de fatores relacionados ou</p><p>não ao trabalho.</p><p>Inspeção Pré-uso: checklist formal para inspecionar condições gerais de segurança dos veículos a cada troca do</p><p>condutor do veículo.</p><p>Mapa de vias: Documento que representa os principais riscos e as medidas de controle das vias internas dos sites</p><p>e minas. No documento também será necessário conter o contato de emergência do site.</p><p>Plano de Manutenção: Documentos em que são registradas todas as informações relevantes sobre um veículo e</p><p>as análises da sua performance. Isso implica estabelecer uma periodicidade para que o veículo seja vistoriado.</p><p>São anotados também: a frequência com que a manutenção deve ocorrer, o veículo e o seu tipo, os materiais e</p><p>peças que foram trocados ou sofreram algum tipo de alteração e o nome do responsável por fazer esse trabalho.</p><p>Profissional Habilitado: Profissional previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe.</p><p>Sistema Auxiliar de Freio Primário (freio motor): Propriedade mecânica do veículo que reduz ou mantém a</p><p>velocidade do veículo quando, em uma descida, o motorista retira o pé do acelerador, com o motor engrenado.</p><p>Sistemas Auxiliar de Freio Secundário (retarder hidráulico): Sistema de freio auxiliar que funciona</p><p>independentemente e em conjunto com o freio motor e de serviço.</p><p>*Aplicável para ônibus 6x2 ou 8x2 montados com motores traseiros e com PBT (Peso Bruto Total) Legal >19,5</p><p>toneladas usados em regiões serranas (áreas montanhosas).</p><p>*Mandatório para caminhões com Peso Bruto Total (PBT técnico) maior ou igual a 30 toneladas e seu uso em</p><p>declives acentuados.</p><p>Site: Área de</p><p>dos itens;</p><p>6.3. EQUIPE DE SEGURANÇA DO TRABALHO</p><p>➢ Ministrar treinamento relativos a este procedimento em sua área de atuação;</p><p>➢ Esclarecer dúvidas dos usuários e líderes quanto a este procedimento;</p><p>➢ Realizar verificação/fiscalização quanto ao atendimento deste PRO em campo;</p><p>➢ Garantir a realização da mobilização dos veículos aplicando o check de primeiro uso procedimento nos sites</p><p>da unidade.</p><p>7. PRAZOS DE IMPLEMENTAÇÃO</p><p>Todos os itens desse PRO com exceção da tabela abaixo tem prazo de implementação imediato.</p><p>REQUISITOS COM PRAZO DE IMPLEMENTAÇÃO</p><p>ITEM REFERÊNCIA RAC REQUISITO DESDOBRADO NESTE PRO PRAZO</p><p>Telemetria</p><p>Autenticação/Identificação nominalmente do condutor/motorista ou operador vinculado ao</p><p>ID (número) do crachá funcional de acesso às dependências da Vale no sistema</p><p>(telemetria) embarcado no veículo ou equipamento, não sendo permitido o uso de outros</p><p>dispositivos como: Crachás de fornecedor de sistemas outros dispositivos etc.</p><p>31/12/2024</p><p>8. ANEXOS</p><p>8.1. ANEXO 1 – ITENS DE VERIFICAÇÃO</p><p>8.1.1.INSPEÇÃO PRÉ-USO DE VEÍCULOS</p><p>8.1.2.CHECK ACESSO SEGURO MINA</p><p>8.1.3.ADESIVO PREVENTIVO</p><p>8.2. ANEXO 2 - ANÁLISES DE RISCO PADRONIZADAS</p><p>ART DE RECARGA DE BATERIA</p><p>ART DE TROCA DE PNEUS</p><p>ART DE DESATOLAMENTO DE VEÍCULOS LEVES</p><p>C</p><p>óp</p><p>ia</p><p>n</p><p>ão</p><p>c</p><p>on</p><p>tro</p><p>la</p><p>da</p><p>30 de 30</p><p>Procedimento Integrado da VP Operações para Veículos</p><p>Automotores Leves – RAC 02</p><p>PRO-039864, Rev.: 03 - 09/09/2024</p><p>8.3. ANEXO 3 – PADRÃO DE ALERTAS X TRATATIVA - TELEMETRIA RASTREADOR E</p><p>DETECTOR DE SONOLÊNCIA</p><p>8.4. ANEXO 4 – MAPA DE VIAS</p><p>9. HISTÓRICO DE REVISÃO</p><p>REV. DATA ELABORAÇÃO ANÁLISE CRÍTICA APROVAÇÃO DESCRIÇÃO</p><p>03 09/09/2024</p><p>CORREDOR NORTE</p><p>Francisco Moreira de Oliveira Junior,</p><p>Alexsandro Silva, Philipe Silva</p><p>CORREDOR SUL</p><p>Charles Fernandes / Nareluza Miranda/</p><p>Willian José de Oliveira</p><p>CORREDOR SUDESTE</p><p>Renivalda Cardoso, Walace Liphaus -</p><p>(Suplente: Rodrigo Lessa).</p><p>PELOTIZAÇÃO</p><p>Gelson Santos, João Vitor Santos Alencar</p><p>PROJETOS</p><p>Maximiliandro Ramos</p><p>VP TECNOLOGIA</p><p>Abel Pereira Campos</p><p>GESTÃO DE TERCEIROS</p><p>Nilton Santos</p><p>OUTRA ÁREAS</p><p>Guilherme Fontes, Lamartine Soares,</p><p>Matheus Souza, Michelane Lima, Cleiza</p><p>Moraes, Breno Chaves, Yuri Gregorio,</p><p>Dickson Cunha</p><p>Francisco Fechine</p><p>Daniel Pena</p><p>Cleber Fontes</p><p>Fabiola Santos</p><p>Sandro Rossi</p><p>Olemar Tibaes</p><p>Marcelo Santos</p><p>Anderson Lomasso</p><p>Marcio Rezende</p><p>Suelen Ferreira</p><p>Rafael Bernis Revisão de Rotina</p><p>C</p><p>óp</p><p>ia</p><p>n</p><p>ão</p><p>c</p><p>on</p><p>tro</p><p>la</p><p>da</p><p>propriedade da Vale onde se encontram operações e prédios administrativos.</p><p>Sonolência: Estado intermédio entre o sono e a atividade plena dos sentidos, caracterizada por um sono imperfeito,</p><p>causado pelo cansaço físico ou por ingestão de drogas (lícitas ou ilícitas).</p><p>TAG: Identificação, através de placa do veículo ou código de SAP do ativo, que deverá ser aplicada em vinil</p><p>autoadesivo recortado, em contraste com a cor do veículo, instalado nas laterais, teto, dianteira e traseira, do veículo.</p><p>Telemetria / Detector de Sonolência: tecnologia em inteligência artificial, com transmissão e recepção de dados,</p><p>que tem a finalidade de monitorar, remotamente, a sonolência e possíveis comportamentos inseguros dos</p><p>condutores de equipamentos móveis e veículos automotores.</p><p>Telemetria / Rastreador: tecnologia sem fio de transmissão e recepção de dados que tem a finalidade de monitorar,</p><p>e identificar remotamente, a velocidade aplicada, locais de circulação de equipamentos móveis e veículos</p><p>automotores.</p><p>Transferência de carga de bateria (chupeta): Ação de realizar a transferência de carga de bateria de um veículo</p><p>para a outra de outro veículo sendo necessário que as baterias tenham a mesma amperagem ou superior do carro</p><p>que irá receber a carga.</p><p>Veículo Dedicado: Veículo de uso contínuo, seja ele próprio ou alugado por mais de três meses.</p><p>Veículos automotores leves: Todo veículo a motor de propulsão que circule por seus próprios meios, e que serve</p><p>normalmente para o transporte viário de pessoas e materiais. Incluem: automóveis, veículos utilitários esportivos,</p><p>pick-ups, minivans, vans, micro-ônibus, ônibus.</p><p>C</p><p>óp</p><p>ia</p><p>n</p><p>ão</p><p>c</p><p>on</p><p>tro</p><p>la</p><p>da</p><p>4 de 30</p><p>Procedimento Integrado da VP Operações para Veículos</p><p>Automotores Leves – RAC 02</p><p>PRO-039864, Rev.: 03 - 09/09/2024</p><p>4. REQUISITOS PARA VIAS OPERACIONAIS E REGRAS DE CIRCULAÇÃO</p><p>4.1. REGRAS GERAIS</p><p>A condução veicular e as vias operacionais devem seguir todas as premissas estabelecidas, conforme CTB - Código</p><p>de Trânsito Brasileiro, Requisitos para Atividades Críticas de nº 2 e outras legislações aplicáveis.</p><p>Todas as unidades operacionais na VP de Operações e cada uma das minas devem elaborar um mapa de vias, por</p><p>equipe multidisciplinar (Segurança do trabalho, Facilites, Representantes das áreas operacionais, dentre outros),</p><p>conforme modelo definido no anexo 4 desse PRO. A fim de garantir a padronização e rastreabilidade os mapas de</p><p>vias devem ser disponibilizados e mantidos atualizados exclusivamente no seguinte endereço:</p><p>https://globalvale.sharepoint.com/sites/PlanodeViasFerrosos</p><p>Os mapas de vias devem conter, no mínimo:</p><p>1. Contato de emergência em caso de acidentes;</p><p>2. Identificações dos principais riscos e medidas de controle das vias. Os pontos críticos das vias operacionais</p><p>internas/externas da Vale, devem ser incluídos nos mapas de vias para posteriormente cadastrados como</p><p>cercas eletrônicas, em sistema de telemetria/rastreador, com emissão de alerta (bip contínuo) ao condutor</p><p>conforme critérios abaixo mapeados:</p><p>a) Aclives/declives acentuados a partir de 7% de inclinação e >=5 Km de extensão – Interno Vale;</p><p>b) Regiões ao entorno das rodoviárias/baldeios – Interno Vale;</p><p>c) Estreitamento de via (passagem única) – Interno Vale;</p><p>d) Trechos com interferência com máquinas e equipamentos de mina – Interno Vale;</p><p>e) Pontos críticos “hot zone”, mapeados pela polícia rodoviária federal - Externo a Vale;</p><p>f) Passagens de nível – Interno e externo Vale;</p><p>g) Trechos críticos mapeados pela segurança do trabalho VALE da localidade devido elevado índice de</p><p>acidentes – Interno ou externo Vale; limites de velocidade - Interno Vale;</p><p>h) Distâncias de segurança e áreas restritas (zonas de exclusão) exclusivos minas - Interno Vale;</p><p>Os mapas de vias devem ser avaliados no mínimo anualmente pela equipe de SSMA local.</p><p>O condutor/motorista deve portar e apresentar quando solicitado o passaporte para dirigir veículos automotores,</p><p>com as datas dos treinamentos e ASO. A emissão desse passaporte é de responsabilidade da gerência, contratadas</p><p>ou áreas específicas definidas.</p><p>Deve ser aplicada a inspeção de pré-uso para verificação das condições do veículo antes da condução, sempre</p><p>que houver troca de condutor/motorista, em uma das modalidades a seguir:</p><p>a) Inspeção de pré-uso virtual (Vale Forms): O condutor preenche o link a seguir e apresenta o card VERDE</p><p>quando solicitado:</p><p>https://valeforms.valeglobal.net/public?id=HExiO33i1zlBvDvWa7vd%2bA%3d%3d&lang=pt-BR</p><p>b) Inspeção de pré-uso impressa, conforme anexo 1.1 Deve ser utilizado apenas quando houver</p><p>indisponibilidade do check virtual, ou na falta de rede/acesso à internet. O documento preenchido deve</p><p>permanecer no equipamento/veículo durante toda a jornada.</p><p>C</p><p>óp</p><p>ia</p><p>n</p><p>ão</p><p>c</p><p>on</p><p>tro</p><p>la</p><p>da</p><p>https://globalvale.sharepoint.com/sites/PlanodeViasFerrosos</p><p>https://valeforms.valeglobal.net/public?id=HExiO33i1zlBvDvWa7vd%2bA%3d%3d&lang=pt-BR</p><p>5 de 30</p><p>Procedimento Integrado da VP Operações para Veículos</p><p>Automotores Leves – RAC 02</p><p>PRO-039864, Rev.: 03 - 09/09/2024</p><p>Link do BI do Checklist: https://app.powerbi.com/groups/me/reports/978c6d4f-e0ac-490a-9dd8-377c5e8abd9c/</p><p>ReportSectiona4de34a50009d93d2706?ctid=7893571b-6c2c-4cef-b4da-7d4b266a0626&experience=power-</p><p>bi&bookmarkGuid=Bookmark5a7b89546d62dbe32226</p><p>Nota: Telemetrias (rastreador) que tenham a funcionalidade disponível para realização da Inspeção pré-uso</p><p>poderão ser utilizadas, desde que contemple todos os itens previstos no anexo 1 .1.</p><p>O condutor/motorista, além de registrar a Inspeção pré-uso, deve comunicar ao seu superior imediato quaisquer</p><p>anomalias/não conformidade, danos, avarias, colisões e acidentes ocorridos com o veículo.</p><p>Táxi, veículos por aplicativos, veículos de balcão e veículos particulares podem acessar as áreas internas e</p><p>realizarem deslocamentos entre as unidades da Vale, respeitando as regras do código de trânsito brasileiro – CTB.</p><p>A definição das áreas internas da Vale que esses veículos podem acessar devem ser definidas nos mapas de vias</p><p>por uma equipe multidisciplinar formado por membros da Segurança Empresarial, SESMT, Facilities e Operação.</p><p>Os usuários do serviço de táxi e veículos por aplicativo devem orientar os condutores sobre as regras de condução</p><p>veicular da Vale ao adentrar os sites.</p><p>O veículo de balcão não pode ser usado como carro reserva em substituição a veículos dedicados.</p><p>O acesso de veículos/equipamentos de fornecedores de materiais, reboques e clientes (arrematantes, compradores</p><p>de sucata etc.) que realizarão operações dentro da Vale devem atender plenamente os requisitos legais. Deve ser</p><p>realizado um autodiagnóstico quanto ao atendimento dos requisitos legais e ser submetido ao processo de vistoria</p><p>e liberação de acesso conforme regra local.</p><p>As multas de trânsito recebidos em veículos a serviço da Vale devem ser enviadas e avaliados pelo gestor e</p><p>segurança local para providencias.</p><p>Os conceitos técnicos de utilização e segurança de pneus para veículos leves devem seguir as recomendações dos</p><p>fabricantes (Veículos e Pneus) e as resolução do CONTRAN.</p><p>Quando no mesmo eixo e simetricamente montados, os pneus devem ser de idêntica construção, mesmo tamanho,</p><p>mesma carga e serem montados em aros de dimensões iguais, permitindo-se a assimetria quando originada pela</p><p>troca de uma roda de reserva, nos casos de emergência, atendendo Resolução do CONTRAN 913.</p><p>Deve-se verificar diariamente e registrado no checklist o TWI, para conferir o desgaste dos pneus, profundidade</p><p>mínima legal (1,6mm), sendo necessária a troca do pneu se ele estiver no nível da elevação.</p><p>Imagem 1: Amostra do TWI - TWI (Tread Wear Indicator).</p><p>C</p><p>óp</p><p>ia</p><p>n</p><p>ão</p><p>c</p><p>on</p><p>tro</p><p>la</p><p>da</p><p>https://app.powerbi.com/groups/me/reports/978c6d4f-e0ac-490a-9dd8-377c5e8abd9c/ReportSectiona4de34a50009d93d2706?ctid=7893571b-6c2c-4cef-b4da-7d4b266a0626&experience=power-bi&bookmarkGuid=Bookmark5a7b89546d62dbe32226</p><p>https://app.powerbi.com/groups/me/reports/978c6d4f-e0ac-490a-9dd8-377c5e8abd9c/ReportSectiona4de34a50009d93d2706?ctid=7893571b-6c2c-4cef-b4da-7d4b266a0626&experience=power-bi&bookmarkGuid=Bookmark5a7b89546d62dbe32226</p><p>https://app.powerbi.com/groups/me/reports/978c6d4f-e0ac-490a-9dd8-377c5e8abd9c/ReportSectiona4de34a50009d93d2706?ctid=7893571b-6c2c-4cef-b4da-7d4b266a0626&experience=power-bi&bookmarkGuid=Bookmark5a7b89546d62dbe32226</p><p>6 de 30</p><p>Procedimento Integrado da VP Operações para Veículos</p><p>Automotores Leves – RAC 02</p><p>PRO-039864, Rev.: 03 - 09/09/2024</p><p>A identificação com logotipo da empresa fixada no veículo que acessa as áreas da VALE fica a critério da mobilização</p><p>de cada unidade.</p><p>Todos os veículos automotores devem permanecer, mesmo durante o dia, com os faróis acesos durante os</p><p>deslocamentos internos. Em trajetos externos, deve obedecer a legislação local.</p><p>4.2. REGRAS GERAIS PARA VIAS</p><p>Nos locais com risco de quedas de veículos e equipamento móveis, devem possuir meios de proteção adequados,</p><p>seja por leiras ou outros dispositivos (Ex.: Guard-rail, defensas etc.)</p><p>Deve ser implementado plano de gestão da manutenção das condições de via de trânsito, sistema de iluminação e</p><p>sinalização, a unidade deverá definir uma área responsável para atendimento a esse item.</p><p>Qualquer modificação nas vias ou fluxo de trânsito na unidade devem ser submetidas ao Comitê de Trânsito que</p><p>deve, em suas análises, considerar o impacto nas diversas áreas de operações, realizando o processo formal de</p><p>gestão de mudanças com equipe multidisciplinar a ser definida em função da modificação requerida.</p><p>Toda mudança no trânsito deve maximizar a segregação de veículos/equipamentos de outros objetos, incluindo</p><p>pedestres, edificações, calçadas, caminhos seguros etc.</p><p>As vias devem possuir:</p><p>a) Duas vezes (2X) maior que a largura do maior veículo utilizado em pistas simples (mão e contramão);</p><p>b) Três vezes (3X) maior que a largura do maior veículo utilizado em pistas duplas (duas pistas).</p><p>Nos locais onde não seja possível atender a este requisito mínimo de largura da via, devem existir sinalizações</p><p>adequadas para alertar quanto ao risco de colisão entre veículos e equipamentos, ou vice e versa. Em situações</p><p>adversas de estreitamento decorrente de equipamento/veículo danificado e/ou em manutenção na via, deverá ser</p><p>adotado no local um sistema de controle de tráfego por “pare e siga”, a fim de garantir a fluidez e a segurança do</p><p>tráfego e sinalização efetiva, tais como: placas indicando o estreitamento, passagem de um só veículo/equipamentos</p><p>móveis dentre outros.</p><p>Em cruzamentos e entradas de bancos, as leiras devem ser rebaixadas em sua altura, limitando-se ao comprimento</p><p>máximo de 5 metros, ou seja, reduzir sua altura padrão pela metade com relação ao nível da pista para facilitar a</p><p>visualização de veículos e equipamentos móveis.</p><p>Os acessos às áreas livres, controladas e restritas devem ser regulamentados de acordo com as placas de</p><p>sinalização de cada área e portal nas cores definidas.</p><p>Os recursos e sinalização a serem utilizados devem obedecer aos padrões estabelecido pela legislação de trânsito</p><p>e aos procedimentos internos da Mina.</p><p>Todas as redes elétricas e hidráulicas aéreas devem ser devidamente sinalizadas com seu limite de altura.</p><p>C</p><p>óp</p><p>ia</p><p>n</p><p>ão</p><p>c</p><p>on</p><p>tro</p><p>la</p><p>da</p><p>7 de 30</p><p>Procedimento Integrado da VP Operações para Veículos</p><p>Automotores Leves – RAC 02</p><p>PRO-039864, Rev.: 03 - 09/09/2024</p><p>O bloqueio das vias deverá ser precedido de planejamento e definição dos recursos necessários para a boa</p><p>sinalização do mesmo. Atentar para a manutenção da visibilidade entre os condutores e operadores, bem como as</p><p>interferências que poderão surgir após o bloqueio. As medidas de controle adotadas devem garantir que o usuário</p><p>da via saiba o motivo do bloqueio e os cuidados a serem adotados.</p><p>Todas as vias de trânsito devem ter uma área responsável pelas manutenções preventiva e corretiva. Para</p><p>(PAVIMENTO) e elétrica (iluminação, posteamento e cabeamento). Cabe a área responsável realizar com</p><p>periodicidade máxima de 4 meses o Checklist padrão cadastrado no SAP/IRIS, INSP_AVAL_VIAS_INTERN,</p><p>registrando em sistema de gestão as ações para as correções dos desvios identificados.</p><p>Os requisitos para áreas e vias operacional internas deve ser conforme definido no PNR Modo Rodoviário</p><p>normatizado pela Diretoria Gestão de Ativos.</p><p>Devem ser sinalizados os obstáculos aéreos do tipo: linhas de transmissão, viadutos, pontes, coberturas de oficinas</p><p>onde tenha a movimentação de equipamentos móveis.</p><p>Todas as unidades operacionais da VP de Operações e minas devem elaborar, por equipe multidisciplinar</p><p>(Segurança do trabalho, Engenharia, Facilites, Representantes das áreas operacionais etc.) um inventário das vias,</p><p>contendo as identificações dos principais riscos e medidas de controle.</p><p>O inventário das áreas deverá ser disponibilizado às áreas matriciais e/ou às contratadas sempre que solicitado.</p><p>4.3. REGRAS GERAIS PARA PESSOAS</p><p>Para conduzir veículos, o condutor não pode estar sob a influência de substâncias psicoativas ou medicamentos</p><p>que causem distúrbios do sistema nervoso central que possa prejudicar a habilidade de dirigir, conforme preconiza</p><p>o PNR-000267-Gestão de Condutas para SSMA para Implementação das Regras de Ouro. Deve comunicar à área</p><p>de saúde de sua área/empresa, quando fizer uso de medicamentos que causem distúrbios do sistema nervoso</p><p>central.</p><p>O condutor deve assegurar-se de que todos os ocupantes do veículo utilizem o cinto de segurança, antes de iniciar</p><p>a partida. É responsabilidade do passageiro manter-se sentado com o cinto afivelado enquanto o veículo estiver em</p><p>movimento e só se levantar da poltrona após a parada completa do veículo, exceto para a utilização de banheiro em</p><p>ônibus/micro-ônibus (caso existente).</p><p>4.4. REGRAS GERAIS PARA PROCEDIMENTOS</p><p>A documentação do condutor/motorista (CNH – Carteira Nacional de Habilitação) deve estar disponível, legível e</p><p>válida para fins de consulta e fiscalização em meio físico ou digital válido legalmente.</p><p>Nota 1: Para emissão de autorização de RAC 02 somente com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH)-</p><p>Definitiva.</p><p>C</p><p>óp</p><p>ia</p><p>n</p><p>ão</p><p>c</p><p>on</p><p>tro</p><p>la</p><p>da</p><p>8 de 30</p><p>Procedimento Integrado da VP Operações para Veículos</p><p>Automotores Leves – RAC 02</p><p>PRO-039864, Rev.: 03 - 09/09/2024</p><p>Nota 2: Fica proibido RAC 02 para estagiario e condutores que possui a Permissão Para Dirigir PPD) “CNH</p><p>provissoria”.</p><p>O condutor/motorista deve portar e apresentar, quando solicitado, nas portarias de acesso, inspeções e verificações</p><p>rotineiras das unidades operacionais, o passaporte para dirigir veículos automotores e outros caminhões, com as</p><p>datas dos treinamentos e ASO. A emissão desse passaporte via sistema oficial (Ex: Wise Vale / SGC para</p><p>contratada), é de responsabilidade da gerência, contratadas ou áreas específicas definidas.</p><p>Critérios para condução de veículos leves RAC 02 (VALE):</p><p>Atividades de troca de pneus, carga auxiliar de bateria (chupeta) e desatolamento nos veículos leves, micro ônibus</p><p>e vans dentro dos sites é permitido mediante o atendimento dos critérios da ART - Análise de Risco da Tarefa</p><p>constante neste documento Anexo 2 e com implementação da avaliação dos riscos circunstanciais que devem ser</p><p>realizados em campo. Outras intervenções mecânicas o veículo deverá ser removido e direcionado para oficina</p><p>especializada. Na troca de pneus de veículos leves, considerar também, de forma orientativa, os critérios do PRO-</p><p>038418 - Substituição de conjunto roda/pneu de veículos leves.</p><p>Para troca de pneus, carga auxiliar de bateria (chupeta) e desatolamento de Ônibus devem ser realizadas por equipe</p><p>especializada local. Para equipamentos moveis seguir as orientações do PRO-040169-Diretrizes VP de Operações</p><p>para Operações com Equipamentos Móveis.</p><p>Os assentos de veículos leves só devem ser utilizados quando possuírem encosto de cabeça e cinto de 3 pontos.</p><p>Os ônibus, micro-ônibus e vans devem possuir encosto de cabeça e cinto de 3 pontos para o motorista e passageiro</p><p>da primeira fileira de bancos (linha de bancos do condutor),</p><p>demais ocupantes encosto de cabeça e cinto de 2 pontos</p><p>devidamente afivelados.</p><p>É permitido nas áreas de mina/lavra o uso de rádios bidirecionais sequenciais veiculares como medida de segurança</p><p>na interação entre veículos e equipamentos de mina, podendo ser portáteis desde que preso ao corpo do</p><p>motorista/operador através de suporte/capa específico para este fim.</p><p>C</p><p>óp</p><p>ia</p><p>n</p><p>ão</p><p>c</p><p>on</p><p>tro</p><p>la</p><p>da</p><p>9 de 30</p><p>Procedimento Integrado da VP Operações para Veículos</p><p>Automotores Leves – RAC 02</p><p>PRO-039864, Rev.: 03 - 09/09/2024</p><p>Nota: O motorista/operador deve avaliar o melhor local para manter o rádio preso ao corpo deixando o mesmo fora do</p><p>raio de projeção de abertura do airbag.</p><p>Qualquer ocorrência com veículos que afete as condições de tráfego na área interna das Unidades deverá ser</p><p>comunicada à Gerência de Segurança Empresarial que cuidará das providências para controle do trânsito local.</p><p>Para mobilização de veículos e equipamento deverá ser utilizado os critérios do PRO 034179 - Diretrizes SSMA</p><p>para o Processo de Mobilização e Desmobilização. Nos sites que ainda não possuem a implantação do sistema</p><p>MEV (Mobilização de Máquinas Equipamentos e Veículos) deve ser utilizado o checklist padrão cadastrado no SAP</p><p>DIFERR_MOB_RAC02_TERC com validação, ou os documentos do Valeforms disponibilizados e orientados pela</p><p>área onde o veículo será mobilizado.</p><p>Nos deslocamentos deve-se priorizar viagens utilizando recursos ferroviário, aéreo e/ou motorista profissional. Na</p><p>impossibilidade, viagens com veículos automotores deverão ser realizadas prioritariamente entre o período de 06h</p><p>e 18hs. Para viagens intermunicipais com deslocamento superior a 50km das 19:00 às 05:00h, é obrigatório a</p><p>autorização formal do Gerente, que deve realizar uma análise crítica quanto a pertinência do translado. Não se aplica</p><p>ao transporte domiciliar regular e deslocamentos para atendimento a emergências.</p><p>Durante condução contínua de veículos, deve-se considerar as diretrizes do Plano de Prevenção de Fadiga Vigente.</p><p>Todos os equipamentos móveis têm prioridade sobre os veículos automotores, exceto: veículos de emergência /</p><p>resgate (ambulância e bombeiro), estando estes em atendimento emergencial.</p><p>Equipamentos móveis (Ex.: Motoniveladora, tratores de esteiras/pneus, pá carregadeira, escavadeira hidráulica etc.)</p><p>executando trabalhos de manutenção e/ou conservação nas vias de acesso, têm prioridade sobre todos os outros</p><p>equipamentos e veículos automotores, exceto: veículos de emergência / resgate (ambulância e bombeiro) em</p><p>atendimento emergencial;</p><p>Atividades de manutenção/conservação de pista com auxílio de equipamentos móveis, devem ser sinalizadas.</p><p>Os equipamentos móveis devem realizar manutenção de via na sua mão de direção; exceto quando o local estiver</p><p>sinalizado e com outras medidas de controle para gerenciar o risco de colisão entre veículos e equipamentos e vice-</p><p>versa (Ex.: pare e siga, desvio de fluxo etc.).</p><p>A distância de seguimento nas áreas restritas é de no mínimo 50 metros, e nas áreas controladas de no mínimo 10</p><p>metros. Em condições adversas como neblina, poeira, chuva forte, declives, curvas etc., a distância deverá ser</p><p>aumentada em 10 metros em relação as distâncias acima citadas.</p><p>É obrigatório o uso de lanternas individuais (deslocamento noturno), colete refletivo e ou uniformes com faixas</p><p>refletivas para deslocamento em áreas de operação de equipamentos móveis, exceto locais que existam sistemática</p><p>e/ou controle de engenharia para segregação (ex.: oficinas, posto abastecimento etc.) de homem X máquina.</p><p>O uso de colete refletivo ou uniforme com faixas refletivas é obrigatório em áreas de interação com veículos,</p><p>máquinas e equipamentos móveis.</p><p>C</p><p>óp</p><p>ia</p><p>n</p><p>ão</p><p>c</p><p>on</p><p>tro</p><p>la</p><p>da</p><p>10 de 30</p><p>Procedimento Integrado da VP Operações para Veículos</p><p>Automotores Leves – RAC 02</p><p>PRO-039864, Rev.: 03 - 09/09/2024</p><p>É proibido o deslocamento a pé ao longo das vias de acessos dos equipamentos móveis, quando não houver</p><p>segregação entre pessoas e equipamentos com exceção as atividades essenciais (Ex.: sinalização, auxiliar de mina,</p><p>topografia de mina etc.) precedido de Análise de Risco.</p><p>Aproximação de pedestres dos equipamentos só poderá ocorrer após autorização via rádio de comunicação, após</p><p>a paralisação da operação e apoio dos implementos ao solo;</p><p>A circulação de pessoas pelas áreas onde haja veículos e outros equipamentos deve ser feita por calçadas,</p><p>caminhos seguros e faixas de pedestres sinalizados. Havendo necessidade de trânsito de pedestres por vias de</p><p>acesso, medidas de controle devem ser adotadas. O pedestre tem preferência, quando ele estiver atravessando a</p><p>faixa.</p><p>As cargas devem ser afixadas de modo a evitar que se desloquem, movam ou tombem utilizando dispositivos de</p><p>amarração e fixação de cargas adequadas ao equipamento e carga conforme CTB. Deve-se garantir a estabilidade</p><p>e amarração adequada da carga.</p><p>Deverão existir medidas de proteção (semáforo, cancelas, leiras ou outras barreiras físicas) para segregação de</p><p>interação de veículos e equipamentos móveis, caso contrário deverá ser disponibilizado rádios de comunicação</p><p>bidirecional para contato frequente entre os veículos e equipamentos.</p><p>Todos os veículos de transporte de passageiros (Ônibus, micro-ônibus e Van) a serviço que acessam as instalações</p><p>da Vale devem ser cadastrados no sistema Global Access. Todos os passageiros dos demais veículos leves e</p><p>equipamentos móveis (outros caminhões) a serviço que acessam as instalações da Vale devem se identificar por</p><p>meio do crachá funcional nos leitores da portaria.</p><p>4.5. REGRAS GERAIS PARA VEÍCULOS LEVES</p><p>Todos os veículos devem possuir um programa de manutenção. As manutenções realizadas em rede de oficinas</p><p>autorizada pelo fabricante desde que o manual seja carimbado fica dispensado do cumprimento das exigências a</p><p>seguir: (Confea Resolução: 218/73. Lei 5194/66).</p><p>a) O plano de manutenção deve ser elaborado por profissional habilitado (engenheiro mecânico, engenheiro</p><p>de automóveis, engenheiro de armamento ou engenheiro industrial) com emissão de ART – Anotação de</p><p>responsabilidade técnica;</p><p>b) O plano de manutenção deve constar detalhamento e periodicidade mínima de itens que devem ser</p><p>trocados, ajustados, torqueados e inspecionados;</p><p>c) As recomendações do plano de manutenção devem estar no mínimo conforme recomenda o fabricante em</p><p>seu manual;</p><p>d) A gestão da manutenção e execução das atividades do plano, podem ser realizadas por profissionais</p><p>qualificados (mecânicos treinados ou técnicos).</p><p>e) A etiqueta deve estar afixada, ou no veículo, conforme o modelo Anexo 1.1.3, para controle das</p><p>manutenções preventivas:</p><p>C</p><p>óp</p><p>ia</p><p>n</p><p>ão</p><p>c</p><p>on</p><p>tro</p><p>la</p><p>da</p><p>11 de 30</p><p>Procedimento Integrado da VP Operações para Veículos</p><p>Automotores Leves – RAC 02</p><p>PRO-039864, Rev.: 03 - 09/09/2024</p><p>Imagem 2: Modelo de selo de manutenção preventiva (Anexo 1.1.3)</p><p>Para a instalação de sistemas embarcados, periféricos e acessórios é necessário que possua no mínimo</p><p>procedimento de instalação validado pela engenharia e os técnicos de instalação sejam devidamente treinados.</p><p>Para os deslocamentos com veículos leves, os para-brisas devem estar em condições de segurança de modo a</p><p>reduzir os riscos de lesões aos ocupantes dos veículos e assegurar a visibilidade dos condutores, conforme</p><p>preconiza a Resolução nº 960/22 do CONTRAN. Para isso, o critério da imagem abaixo deve ser seguido</p><p>rigorosamente:</p><p>Imagem 3: Critérios trincas em para-brisas de veículos</p><p>DIPS: Dispositivo Indicador de Porca Solta utilizado nas rodas de veículos automotores, obrigatório para ônibus,</p><p>micro-ônibus, vans, caminhonetes com capacidade de carga acima de 650Kg e outros caminhões, devendo ser</p><p>instalados após a conferência do torque das porcas/parafusos conforme definições do manual do fabricante.</p><p>Imagem 4: Modelos de DIP que deverão ser de material resistente a temperaturas.</p><p>C</p><p>óp</p><p>ia</p><p>n</p><p>ão</p><p>c</p><p>on</p><p>tro</p><p>la</p><p>da</p><p>12 de 30</p><p>Procedimento Integrado da VP Operações para Veículos</p><p>Automotores Leves – RAC 02</p><p>PRO-039864, Rev.: 03 - 09/09/2024</p><p>As janelas dos veículos de transporte coletivo (Ônibus, Vans e Micro-ônibus), com exceção da do motorista,</p><p>devem possuir abertura máxima de 15 cm. Os limitadores devem estar fixados às estruturas das esquadrias das</p><p>janelas, e de forma que a remoção deles seja de difícil operação.</p><p>Aplicação de películas nos vidros dos veículos, ficam condicionado a resolução específica do CONTRAN.</p><p>4.5.1. CRITÉRIO PARA USO DE REBOQUE (CARRETINHA)</p><p>Deve ser avaliado os seguintes critérios para uso de reboque (carretinha) pelas áreas, independente do modelo:</p><p>a) Possuir CAT (certificado de adequação a legislação de trânsito) e atendimento aos itens obrigatórios</p><p>conforme CTB (Ex.: Iluminação, Sinalização, Roda/Pneu, Para-lamas etc.);</p><p>b) Estar devidamente emplacada e licenciada junto ao órgão de trânsito;</p><p>c) Possuir a capacidade máxima de carga adesivado em sua lateral;</p><p>d) Para ativos Vale, estar cadastrada e gerenciada em sistema informatizado (Ex.: SAP);</p><p>e) Possuir plano de manutenção, com atividades e periodicidade mínimas conforme recomenda o fabricante;</p><p>f) Possuir sistema de travamento em todas as portas e tampas;</p><p>g) Caso tenha algum implemento ou acessório instalado, esse deve estar corretamente afixado, conforme</p><p>projeto.</p><p>h) Possuir sistema de amarração de cargas, compatível com a carga a ser transportada;</p><p>i) Possuir checklist de inspeção diário;</p><p>j) Possuir dispositivo de engate rápido (munheca) com capacidade de carga compatível com o PBT da</p><p>carretinha e pino trava;</p><p>k) O engate do veículo que irá receber o reboque (carretinha) deve possuir plaqueta de homologação do</p><p>INMETRO e esse deve ser compatível com o PBT da carretinha;</p><p>l) As conexões elétricas (macho e fêmea) devem ser feitas seguindo norma ISO 1724;</p><p>m) Deve possuir faixas retro refletivas afixadas nas laterais e na traseira, ao longo da borda inferior, alternando</p><p>as cores vermelha e branca, de forma uniforme e cobrindo, no mínimo, 33,33% da extensão das bordas</p><p>laterais e 80% das bordas traseiras;</p><p>n) O para-choque traseiro deve ser dotado de faixa retro refletiva oblíqua em toda sua extensão;</p><p>o) Possuir dispositivo frontal de apoio ao solo, para quando não estiver acoplada ao engate.</p><p>Nota: Importante adotar uso de correntes como redundância para fixação entre carretinha e engate.</p><p>ACESSO DE CAMINHÕES / CARGAS, USO DE ESCOLTA / BATEDORES</p><p>Os veículos batedores, em áreas internas da Vale devem trafegar com pisca-alerta ligados, sendo facultados o</p><p>atendimento aos requisitos específicos de sinalização definido por lei. Em área externa, devem ser atendidos os</p><p>requisitos de legislação. Em nenhum momento os veículos de emergência ou batedores podem descumprir as</p><p>sinalizações de trânsito. Todo o trajeto deve ser inspecionado antes do deslocamento para identificar e corrigir as</p><p>possíveis interferências (cabos elétricos, fios telefônicos entre outros), assim como deve ser utilizado batedor ou</p><p>carro guia.</p><p>C</p><p>óp</p><p>ia</p><p>n</p><p>ão</p><p>c</p><p>on</p><p>tro</p><p>la</p><p>da</p><p>13 de 30</p><p>Procedimento Integrado da VP Operações para Veículos</p><p>Automotores Leves – RAC 02</p><p>PRO-039864, Rev.: 03 - 09/09/2024</p><p>Critérios Obrigatórios para Batedores:</p><p>Uso de</p><p>batedor na</p><p>frente</p><p>Uso de</p><p>batedor na</p><p>traseira</p><p>AOZ- Área de Operação dos Autônomos X X</p><p>Veículo/equipamento não atinja a metade da velocidade estabelecida para a via. X</p><p>Veículo/equipamento possua carga/dimensão com excesso traseiro. X</p><p>Veículo/equipamento possua carga/dimensão com excesso lateral e/ou dianteiro. X</p><p>Veículos de visitantes, autoridade e/ou de motoristas que desconhecem as vias de trânsito</p><p>interno. X</p><p>Veículos/equipamentos com acessos esporádicos em área de mina/lavra que não atende os</p><p>requisitos para área de mina/lavra conforme RAC 02/03. X</p><p>Equipamentos que possuam comprimento (30,01 a 35,00 metros). X</p><p>Equipamentos que possuam comprimento superior a 35,00 metros. X X</p><p>Equipamentos que possuam largura (3,21 a 3,80 metros). X</p><p>Equipamentos que possuam largura superior a 3,80 metros. X X</p><p>Equipamentos que possuam altura (4,41 a 5,50 metros). X</p><p>Equipamentos que possuam altura superior a 5,50 metros. X X</p><p>Equipamentos não possua sinalização frontal (farol e seta). X</p><p>Equipamentos de circulação restrita (empilhadeiras/linhas amarela/PEMT/Guindastes etc.) X</p><p>Equipamento não possua sinalização traseira (seta). X</p><p>Nota especial 1: Situações que tragam mais de um dos itens acima citados, devem ter as medidas cumulativas</p><p>para um ou mais equipamentos limitando a no máximo 03.</p><p>Nota especial 2: Em área segregada de pessoas e equipamentos não há necessidade de batedor.</p><p>Nota especial 3: Equipamentos de minas que trafeguem em área de lavra/mina não precisam de batedor.</p><p>Nota especial 4: O (condutor) do batedor é responsável pela condução do veículo/equipamento dentro da área</p><p>incluindo sua saída da área. Caso haja impossibilidade do (condutor) do batedor em realizar a condução de saída</p><p>de área, este deverá designar outro responsável e informado ao Veículo/equipamento que ele conduz.</p><p>4.5.2. TRANSPORTE TERRESTRE DE GRANÉIS SÓLIDOS EM VIAS PÚBLICAS</p><p>O transporte terrestre de granéis sólidos em vias públicas e sites inseridos em centros urbanos ou ainda quando</p><p>mapeado pela área de meio ambiente local deverá obedecer rigorosamente às seguintes determinações:</p><p>a) A caçamba deve ser totalmente estanque, com a utilização obrigatória de dispositivo de vedação na</p><p>tampa, e não apresentar qualquer vazamento de produto;</p><p>b) A carga não poderá estar acima do limite superior da carroceria;</p><p>c) Os veículos somente poderão transitar devidamente lonados, devendo o lonamento ocorrer</p><p>imediatamente após o seu carregamento;</p><p>C</p><p>óp</p><p>ia</p><p>n</p><p>ão</p><p>c</p><p>on</p><p>tro</p><p>la</p><p>da</p><p>14 de 30</p><p>Procedimento Integrado da VP Operações para Veículos</p><p>Automotores Leves – RAC 02</p><p>PRO-039864, Rev.: 03 - 09/09/2024</p><p>d) Os veículos não poderão utilizar tábuas de madeira ou qualquer outro dispositivo na parte superior da</p><p>caçamba com o objetivo de prolongar as laterais e aumentar indevidamente a capacidade de carga.</p><p>Somente serão aceitas tábuas com até 30 cm de altura, afixadas com a finalidade evitar possíveis</p><p>avarias durante o carregamento com utilização de pá carregadeira, bem como para facilitar o lonamento</p><p>da caçamba. As tábuas deverão ser inteiriças, sem frestas ou espaços que permitam o vazamento de</p><p>carga, e não poderão ultrapassar a parte do suporte traseiro da caçamba (tampa traseira);</p><p>e) A tampa da caçamba deve possuir travas, evitando a abertura acidental e derramamento de produto</p><p>nas vias;</p><p>f) Os veículos não poderão transitar com resíduos de produto na carroceria, que possam cair no chão</p><p>durante o percurso;</p><p>Para o transporte de produtos químicos o responsável pelo transporte deve:</p><p>g) Ter disponíveis os kits de emergência (materiais básicos para atendimento a emergência), de acordo</p><p>com o produto químico transportado e o condutor deve ser qualificado para usá-los para o atendimento</p><p>inicial. Os caminhões ou outro meio de transporte devem estar sinalizados com os painéis de segurança</p><p>e rótulo de risco conforme orientações da legislação de transporte terrestre;</p><p>h) Independentemente da quantidade de produto transportado, limitada à legislação ou não, todos os</p><p>produtos transportados devem ter suas embalagens, contêineres ou tanques certificados e</p><p>devidamente rotulados conforme requisitos legais locais ou padrões internacionais apropriados. Esta</p><p>rotulagem deverá identificar claramente o produto transportado;</p><p>i) Os transportadores de produtos químicos devem possuir licença para o transporte ou a respectiva</p><p>dispensa formal de licenciamento junto ao órgão ambiental competente.</p><p>Devem ser respeitadas particularidades de legislações e condicionante ambientais das unidades.</p><p>4.5.3. GRADES, TELAS OU VIGIAS DO VIDRO TRASEIRO DE CAMIONETES</p><p>Grades, telas ou vigias do vidro</p><p>são permitidos pois não são caracterizados como alteração das características</p><p>estruturais do veículo e sim acessório.</p><p>Fica obrigatório o uso deste acessório em caso de transporte de cargas, onde existe o risco de projeção no vidro</p><p>traseiro. Este acessório pode ser parafusado ou soldado junto ao Santo Antônio do veículo ou estruturas.</p><p>Imagem 5: Modelos de telas e grades.</p><p>4.5.4. INSTALAÇÃO OU REMOÇÃO DE CAPOTA EM CARROCERIA ABERTA</p><p>Conforme determina a Resolução Nº 916/2022 do CONTRAN e seus Anexos sobre carroceria aberta temos:</p><p>C</p><p>óp</p><p>ia</p><p>n</p><p>ão</p><p>c</p><p>on</p><p>tro</p><p>la</p><p>da</p><p>15 de 30</p><p>Procedimento Integrado da VP Operações para Veículos</p><p>Automotores Leves – RAC 02</p><p>PRO-039864, Rev.: 03 - 09/09/2024</p><p>a) Capota Removível: aquela cuja operação de remoção e reinstalação é efetuada</p><p>com facilidade, inclusive pelo próprio proprietário do veículo. Também conhecida como capota</p><p>marítima, não precisa de autorização ou alteração no CRLV.</p><p>Imagem 6: Modelos de Capotas Removível.</p><p>b) Capota Fixa: aquela que somente é removida e restabelecida a configuração original do veículo</p><p>através de mão-de-obra especializada. Neste caso é necessário um Certificado de Segurança</p><p>Veicular e alteração do CRLV.</p><p>Imagem 7: Modelo de Capotas Fixa.</p><p>4.5.5. TRÂNSITO DE CARGAS ESPECIAIS (PRODUTOS QUÍMICOS, EXPLOSIVOS</p><p>O transporte de explosivos deve ser feito por veículos devidamente apropriados, conforme regulamentação vigente</p><p>no Ministério do Exército, além de observadas as recomendações do fabricante do explosivo e RAC - Requisitos de</p><p>Atividades Críticas.</p><p>Para condução de veículos/equipamentos que transportam produtos perigosos, o condutor deve possuir o</p><p>treinamento MOPP – Movimentação de Produtos Perigosos.</p><p>O transporte de cargas indivisíveis deve seguir as diretrizes do código de trânsito brasileiro incluindo a capacitação</p><p>do condutor do veículo/ equipamentos.</p><p>Os veículos/equipamentos que transportam produto perigoso à granel devem possuir o CIV - Certificado de Inspeção</p><p>Veicular e o CIPP - Certificado de Inspeção para Veículos que Transportam Produto Perigoso.</p><p>Para o transporte de produtos químicos o responsável pelo transporte deve:</p><p>Ter disponíveis os kits de emergência (materiais básicos para atendimento a emergência), de acordo com o produto</p><p>químico transportado e o condutor deve ser qualificado para usá-los para o atendimento inicial. Os caminhões ou</p><p>outro meio de transporte devem estar sinalizados com os painéis de segurança e rótulo de risco conforme</p><p>orientações da legislação de transporte terrestre;</p><p>Cargas de grandes dimensões deverão ser consideradas como cargas especiais.</p><p>C</p><p>óp</p><p>ia</p><p>n</p><p>ão</p><p>c</p><p>on</p><p>tro</p><p>la</p><p>da</p><p>16 de 30</p><p>Procedimento Integrado da VP Operações para Veículos</p><p>Automotores Leves – RAC 02</p><p>PRO-039864, Rev.: 03 - 09/09/2024</p><p>4.5.6. Regras de Estacionamento</p><p>A construção/definição de estacionamentos nas dependências internas da Vale deve seguir, no mínimo, o</p><p>especificado abaixo, inclusive com o caminho seguro:</p><p>Imagem 8: Estacionamento de veículo leve</p><p>Considerar aclive/declive acima de 7% de inclinação.</p><p>As vagas também podem ser definidas em ângulo. Locais onde não for possível definir vagas do tipo “estacione de</p><p>ré”, podem excepcionalmente ser definidas de forma paralela à guia, desde que devidamente sinalizadas (vertical e</p><p>horizontalmente) e atendam as dimensões de demarcação a seguir:</p><p>Nos estacionamentos das dependências Vale, todos os veículos (leves, ônibus, micro-ônibus, Vans e equipamentos</p><p>móveis – outros caminhões) devem ser posicionados/estacionados em locais permitidos no sentido de saída (em</p><p>marcha a ré), engrenar marcha forte (ré ou primeira), acionar freio de estacionamento, desligar o motor e retirar</p><p>chave da ignição. Exceto quando uma prática alternativa for documentada em um procedimento operacional de</p><p>segurança aprovado pelo gerente da área.</p><p>Especificamente para ônibus, quando parado em local devidamente construído para embarque e desembarque</p><p>(Rodoviárias), a parada deve ser no sentido de entrada (frente) para facilitar o embarque e desembarque de pessoas.</p><p>0 a 45° 46 a 90°</p><p>Largura (L) Comprimento C) Comprimento C) Comprimento C)</p><p>Automóvel 2,00 m 4,20 m 3,00 m 4,60 m</p><p>Camioneta 2,10 m 4,70 m 3,50 m 4,60 m</p><p>Caminhonete 2,50 m 5,50 m 4,00 m 5,00 m</p><p>Vans 2,50 m 6,80 m 5,50 m 6,00 m</p><p>Ônibus 3,20 m 12,80 m 11,50 m 12,00 m</p><p>Paralelo a via</p><p>TIPO DE ESTACIONAMENTO</p><p>DIMENSÕES PARA VAGAS EM ESTACIONAMENTO</p><p>TIPO DE VEÍCULO</p><p>C</p><p>óp</p><p>ia</p><p>n</p><p>ão</p><p>c</p><p>on</p><p>tro</p><p>la</p><p>da</p><p>17 de 30</p><p>Procedimento Integrado da VP Operações para Veículos</p><p>Automotores Leves – RAC 02</p><p>PRO-039864, Rev.: 03 - 09/09/2024</p><p>É obrigatório uso de calços para veículos leves e pesados (vans, ônibus, micro-ônibus, caminhões rodoviários e</p><p>similares), estacionados. A exceção do calço é para locais já adaptados com este dispositivo (calços fixos) e para</p><p>ônibus em rodoviárias apropriadas (com terreno plano).</p><p>O calço deve ser duplo e confeccionado no mínimo conforme dimensões da figura abaixo, podendo ser</p><p>confeccionado em metal, madeira e/ou polietileno com resistência adequada a função. Este não deve permitir o</p><p>deslocamento do veículo/equipamento e deve estar interligado por corrente/corda com ponto de pega para não gerar</p><p>exposição das mãos. Para caminhões de transporte de inflamáveis os calços devem ser confeccionados de material</p><p>antifaiscante.</p><p>Imagem 9: Dimensões mínimas para o calço,</p><p>como colocar os calços e calços instalados certo e errado.</p><p>A quantidade de calços que devem ser utilizados nos tipos e combinações de veículos deve seguir tabela abaixo:</p><p>Tipos de veículos e combinações de veículos Quantidade de calços</p><p>Caminhão ou caminhão-trator com semirreboque 1 Par</p><p>Caminhão com reboque (Romeu e Julieta), bitrem, bitrenzão ou rodotrem 2 Pares</p><p>Tritrem 3 Pares</p><p>Outros veículos leves (Ônibus, Micro-ônibus, Vans). 1 Par</p><p>Os estacionamentos para os equipamentos móveis (outros caminhões) devem ser separados dos demais veículos</p><p>leves, incluindo ônibus, micro-ônibus e vans, podendo tomar como dimensões para a sua construção as mesmas</p><p>definidas para ônibus. Quando em carga/descarga, os equipamentos móveis devem dar preferência por estacionar</p><p>no sentido de saída (marcha à ré). No caso de impossibilidade, deve-se prever medidas de controles em análise de</p><p>risco documentada.</p><p>Nas áreas onde não possui local definido para estacionamento, o condutor/motorista deve avaliar o risco para melhor</p><p>posicionamento do veículo e, sempre que possível, estacionar de ré. Nessas situações é necessário utilizar, no</p><p>mínimo, 2 (dois) cones para sinalização do veículo.</p><p>C</p><p>óp</p><p>ia</p><p>n</p><p>ão</p><p>c</p><p>on</p><p>tro</p><p>la</p><p>da</p><p>18 de 30</p><p>Procedimento Integrado da VP Operações para Veículos</p><p>Automotores Leves – RAC 02</p><p>PRO-039864, Rev.: 03 - 09/09/2024</p><p>Os estacionamentos de veículos com cargas especiais devem estar posicionados fora das proximidades de</p><p>caminhos seguros/área de circulação de pessoas e áreas de risco.</p><p>Não é permitido parar ou estacionar:</p><p>a) Sob redes elétricas (para Equipamentos Móveis com implemento de articulação e movimento vertical);</p><p>b) Perto de bordas de taludes e crista de bancos;</p><p>c) Em área delimitada para manobra de carga e descarga;</p><p>d) Em vias de acesso dos equipamentos móveis;</p><p>e) Sob transportadores de correia ou lança de máquinas;</p><p>f) Em áreas de risco de inundação e deslizamento;</p><p>g) Em distância menor que 10 metros dos painéis elétricos, transformadores e das torres de alta tensão;</p><p>h) Em distância inferior a 30 metros à direita dos equipamentos móveis, mesmo estando estes em manutenção;</p><p>i) Em distância inferior a 30 metros dos equipamentos móveis, com exceção da carga e descarga de</p><p>ferramentas em manutenção corretiva, bem como nas atividades de lubrificação e abastecimento, estando</p><p>o equipamento bloqueado;</p><p>j) A menos de 50 metros do início/término de uma curva;</p><p>k) Em área sinalizada de manobra de equipamentos móveis para carga e descarga;</p><p>l) Em área demarcada</p><p>para perfuração e carregamento de furos com explosivos (desmonte).</p><p>Nota especial: Somente é permitido o estacionamento de veículos sob redes elétricas, quando atendido as</p><p>seguintes condições:</p><p>➢ Impossibilidade técnica de relocação da rede ou construção/relocação do estacionamento ou da parada de</p><p>ônibus;</p><p>➢ Elaboração de análise de risco por equipe multidisciplinar – inclui-se aí o PH (Profissional Habilitado) em elétrica</p><p>e que o risco atual seja baixo;</p><p>➢ Realização do gerenciamento de mudanças – cadastrada na ferramenta oficial.</p><p>4.6. TRÂNSITO DE MINA</p><p>4.6.1. REGRAS GERAIS</p><p>Veículos e pedestres com necessidade de adentrar nas áreas de manobras para atividades que não requer</p><p>permanência, só poderão realizar o procedimento após autorização de entrada, pelo operador via rádio. Todos</p><p>os equipamentos móveis devem estar parados e fora da área de manobra. Em praça de escavadeira e</p><p>carregadeira os implementos devem ser apoiados no solo e os demais equipamentos parados.</p><p>Em caso de desatolamento e ou reboque de veículos leves:</p><p>✓ Caso seja realizada a atividade em área de mina a operação/Infraestrutura de mina deverá ser acionada</p><p>(faixa de rádio predominante) para implementação de controle de segurança de mina;</p><p>✓ O veículo a ser utilizado para reboque/desatolamento deve ser inspecionado em especial os</p><p>componentes de içamento (cabos de aço, cintas, catracas e etc.);</p><p>C</p><p>óp</p><p>ia</p><p>n</p><p>ão</p><p>c</p><p>on</p><p>tro</p><p>la</p><p>da</p><p>19 de 30</p><p>Procedimento Integrado da VP Operações para Veículos</p><p>Automotores Leves – RAC 02</p><p>PRO-039864, Rev.: 03 - 09/09/2024</p><p>✓ A ART e/ou PRO a ser realizada/usada deve ser planejada considerando todos os riscos, cenários e</p><p>atividades extras que sejam necessárias para conclusão da tarefa.</p><p>Para trânsito em área de mina deve se manter distância mínima de 50 metros entre veículos/equipamentos,</p><p>sendo proibido ultrapassar caminhões fora de estrada em movimento.</p><p>Em situações adversas de neblina, chuva ou poeira intensa que coloque em risco as pessoas e/ou a operação,</p><p>o acesso à mina será bloqueado e os veículos e equipamentos posicionados em local seguro.</p><p>Para condutores transferidos entre minas, deverão participar do teste prático na respectiva mina atual.</p><p>Para operadores de mina não são aplicáveis o teste prático e teórico deste PRO, já que os itens de segurança</p><p>de trânsito em mina estão incluídos na formação dos operadores.</p><p>A autorização de tráfego de Mina é individual e intransferível de cada empregado.</p><p>A gestão de cotas (quantidades de pessoas autorizadas a conduzir veículos e equipamentos dentro das minas),</p><p>e fluxo de autorização de tráfego de Mina deve seguir o controle no Power BI gestão de cota de mina tendo</p><p>como responsável pela governança a gerência de operação de mina.</p><p>A velocidade de circulação dentro das Minas deve ser de no máximo 60 km/h, prevalecendo a sinalização local.</p><p>Os veículos leves e outros caminhões nos interiores das minas devem ser preferencialmente em cores claras.</p><p>4.6.2. ENTRADA DE MINA</p><p>Garantir controle de acesso, e sinalização com informações mínima. Ex.: Cancelas, Placas etc.</p><p>É responsabilidade da área que realizará o desmonte definir e implantar o padrão de isolamento/sinalização</p><p>das vias, com implantação de placas e indicação dos requisitos mínimos necessários para o acesso nas</p><p>entradas principais das minas com as informações indicando a programação de detonação/desmonte do dia,</p><p>números de telefone do responsável pelo desmonte para dúvidas e relatar possíveis irregularidades, conforme</p><p>imagem abaixo:</p><p>Imagem 10: Modelo placa de programação de detonação / desmonte</p><p>Antes da entrada de veículos e equipamentos móveis em área restrita os condutores/operadores devem:</p><p>C</p><p>óp</p><p>ia</p><p>n</p><p>ão</p><p>c</p><p>on</p><p>tro</p><p>la</p><p>da</p><p>20 de 30</p><p>Procedimento Integrado da VP Operações para Veículos</p><p>Automotores Leves – RAC 02</p><p>PRO-039864, Rev.: 03 - 09/09/2024</p><p>a) Solicitar autorização via rádio de comunicação ao Supervisor/Técnico responsável pela área;</p><p>b) Inteirar-se com a equipe de desmonte sobre os locais e horário de detonação/desmonte, cumprindo os</p><p>procedimentos aplicáveis para trabalhos em áreas de influência.</p><p>É proibido estacionar em área sinalizada de manobra de equipamentos móveis para carga e descarga; em área</p><p>demarcada para perfuração e carregamento de furos com explosivos (desmonte).</p><p>Todos os veículos e equipamentos que adentram a área de mina devem ser tagueados conforme a seguir:</p><p>a) A identificação do TAG deve estar no mínimo localizada:</p><p>- Veículos Leves laterais, teto, dianteira e traseira.</p><p>- Micro-ônibus, laterais, dianteira e traseira.</p><p>b) Numeração de veículos e equipamentos também deverá ser aplicada em vinil auto- adesivo recortado</p><p>em material refletivo ou fotoluminescente. Os números poderão ser aplicados nas cores branca,</p><p>vermelha, amarela ou preta, devendo ser escolhida a que proporcionar o melhor contraste com o local</p><p>de aplicação do veículo/equipamento, conforme dimensões mínimas abaixo:</p><p>Imagem 11: Dimensão de TAG para veículos leves.</p><p>c) Os veículos leves, micro ônibus, devem utilizar no TAG a identificação da placa do veículo.</p><p>d) Os equipamentos móveis também podem ser utilizados as placas como identificação do TAG ou</p><p>utilizado o código do ativo cadastrado no SAP conforme padrão de engenharia local. Quando o ativo</p><p>não estiver cadastrado no SAP, a empresa deve possuir procedimento de identificação, atendendo o</p><p>padrão estabelecido no PRO-040169 Diretrizes de Ferrosos para Operações com Equipamentos</p><p>Móveis.</p><p>e) Para aquelas unidades que já possuem um sistema de TAG gerenciado e rastreável, poderá</p><p>permanecer com sistema existente na unidade.</p><p>4.6.3. ACESSO À ÁREA DE MINA / LAVRA</p><p>Na área restrita deverá ter leira nas laterais das bancadas ou estradas onde houver riscos de quedas de</p><p>veículos, devendo ser construídas com altura mínima correspondente à 2/3 do diâmetro do maior pneu que</p><p>trafegar pela via em questão.</p><p>As vias de acesso as áreas de cargas e descarga das áreas de mina, devem ser sinalizadas antes do início</p><p>das operações. Podem ser utilizadas placas indicativas padronizadas, bem como cones, bombonas, pontaletes</p><p>e cancelas.</p><p>Conhecer o manual para traçar os veículos.</p><p>C</p><p>óp</p><p>ia</p><p>n</p><p>ão</p><p>c</p><p>on</p><p>tro</p><p>la</p><p>da</p><p>21 de 30</p><p>Procedimento Integrado da VP Operações para Veículos</p><p>Automotores Leves – RAC 02</p><p>PRO-039864, Rev.: 03 - 09/09/2024</p><p>Não é permitido pneus HT (100% asfáltico) nas áreas de mina/lavra em veículos leves, deve seguir o conceito</p><p>técnico de utilização e segurança do pneu seguindo as recomendações dos fabricantes, e avaliar o diâmetro</p><p>total do conjunto roda/pneu que não pode exceder em 3% do comprimento total do conjunto original.</p><p>4.6.4. IDENTIFICAÇÃO DE CÓDIGO DE CORES PARA PONTALETES E BOMBONAS</p><p>As sinalizações (placas, pontaletes e bombonas) para áreas de operação noturna devem conter faixas refletivas</p><p>de grau diamante para melhorar a visibilidade em períodos noturno e em condições adversas.</p><p>Cor: Laranja e Branco</p><p>Aplicação: Áreas de desmonte</p><p>perfurada ou preparada para</p><p>perfuração.</p><p>Distância entre pontaletes: 5</p><p>metros.</p><p>Cor: Azul e Branco</p><p>Aplicação: Caixa de drenagem e</p><p>retenção de finos</p><p>Distância entre pontaletes: 20</p><p>metros.</p><p>Cor: Vermelho e Branco</p><p>Aplicação: Bordas de estrada</p><p>limite de lavra.</p><p>Distância entre pontaletes: 20</p><p>metros.</p><p>Cor: Vermelho e Amarelo</p><p>Aplicação: Passagem sob rede</p><p>elétrica;</p><p>cabos de alimentação de</p><p>equipamentos</p><p>Distância entre pontaletes: 5</p><p>metros.</p><p>aletes: 5 metros.</p><p>Cor: Verde e Amarelo</p><p>Aplicação: Leira Central.</p><p>Distância entre pontaletes: 20</p><p>metros.</p><p>Cor: Azul e Vermelha</p><p>Aplicação: Sinalização de área</p><p>com operação teleoperada /</p><p>autônoma.</p><p>Distância entre pontaletes: 20</p><p>metros.</p><p>Cor: Verde e Branco</p><p>Aplicação: Redes hidráulicas;</p><p>poços artesianos, passagens de</p><p>tubos de drenagem e bueiros.</p><p>Distância</p><p>entre pontaletes: 20</p><p>metros.</p><p>Cor: Amarela e Preto</p><p>Aplicação: Área ou estrada</p><p>interditada; equipamento quebrado</p><p>demarcação de estacionamentos.</p><p>Distância entre pontaletes: 10</p><p>metros.C</p><p>óp</p><p>ia</p><p>n</p><p>ão</p><p>c</p><p>on</p><p>tro</p><p>la</p><p>da</p><p>22 de 30</p><p>Procedimento Integrado da VP Operações para Veículos</p><p>Automotores Leves – RAC 02</p><p>PRO-039864, Rev.: 03 - 09/09/2024</p><p>Imagem 12: Modelos de pontaletes.</p><p>4.6.5. MODELO DE PLACA INÍCIO DE ÁREA DE LAVRA</p><p>Imagem 13: Modelo de placa de área restrita</p><p>4.6.6. MODELO DE PLACA DE ENTRADA DE MINA</p><p>Imagem 14: Modelo de placa de área controlada</p><p>4.6.7. FAIXAS REFLETIVAS</p><p>Aplicação em todos os lados do veículo, nas dimensões 50 mm de altura e 305 mm de largura nas cores</p><p>vermelho e prata, para veículos leves as áreas avalia a necessidade de ser contínuas ou intercaladas e para</p><p>outros caminhões intercaladas.</p><p>Imagem 15: Modelo de faixa refletiva</p><p>Cor: Branco, Vermelho, Amarelo,</p><p>Azul e Verde.</p><p>Aplicação: Limite de área de</p><p>Proteção Ambiental.</p><p>Distância entre pontaletes: 10</p><p>metros.</p><p>Cor: Laranja e Azul.</p><p>Aplicação: Identificação de</p><p>estruturas na mina ex.: instrumentos</p><p>Geotécnicos, correia transportadora</p><p>e quaisquer outros obstáculos sem</p><p>relação com operação direta da</p><p>mina.</p><p>Cor: Vermelho e Petro</p><p>Aplicação: Limite de área de</p><p>restrição Espeleológica.</p><p>Distância entre pontaletes: 10</p><p>metros.</p><p>Cor: Azul e Preto.</p><p>Aplicação: Sinalização para áreas de</p><p>trabalho de equipamentos anfíbios</p><p>tele operadas.</p><p>C</p><p>óp</p><p>ia</p><p>n</p><p>ão</p><p>c</p><p>on</p><p>tro</p><p>la</p><p>da</p><p>23 de 30</p><p>Procedimento Integrado da VP Operações para Veículos</p><p>Automotores Leves – RAC 02</p><p>PRO-039864, Rev.: 03 - 09/09/2024</p><p>4.6.8. BANDEIROLA</p><p>Bandeirola: Haste com bandeira composto por fitas refletivas em cores vibrantes em ambas as faces, de altura</p><p>mínima de 3 metros da parte superior ao solo e lâmpada em led na extremidade superior, onde a haste pode</p><p>ser totalmente em led ou metálicas, sendo ambas com bandeira na extremidade.</p><p>Imagem 16: Modelo de bandeirolas</p><p>4.6.9. SINAL LUMINOSO INTERMITENTE E ROTATIVO (GIROFLEX OU PISCOFLEX)</p><p>Giroflex ou Piscoflex: Sinal luminoso, rotativo intermitente, LED, diodo emissor de luz na cor âmbar (laranja)</p><p>ou verde que deverá ser instalado na parte superior dos veículos, equipamentos e batedor.</p><p>Imagem 17: Modelo de giroflex / Piscoflex</p><p>4.7. SISTEMA DE TELEMETRIA E SISTEMA DE DETECÇÃO DE SONOLÊNCIA</p><p>Os sistemas de telemetria/rastreador e fadiga/sonolência, necessitam de acompanhamento e garantia da correta</p><p>gestão para que medidas de controle sejam adotadas de forma efetiva.</p><p>O sistema de telemetria/rastreador embarcado no veículo e/ou equipamento deve identificar/autentificar o condutor,</p><p>motorista ou operador nominalmente vinculado ao ID (número) do crachá funcional de acesso às dependências da</p><p>Vale.</p><p>No anexo 03 deste documento consta o padrão de alertas versus tratativas que devem ser adotadas em toda área</p><p>da VP de Operações tanto pela Vale e empresas Terceiras. Além dos parâmetros estabelecidos no anexo 03, o</p><p>sistema de telemetria/rastreador em casos de chuva deve-se reduzir a velocidade conforme Art.220 do CTB ou</p><p>avaliação de risco da equipe de segurança local.</p><p>NOTA.: É obrigatório que todo fornecedor com veículos mobilizados parametrize as cercas eletrônicas conforme</p><p>mapa via.</p><p>É proibido o uso de óculos de modelos espelhados e balaclava (capuz que cobre parte do rosto) para todos os</p><p>condutores e operadores durante a condução de veículos automotores, pois estes interferem no funcionamento do</p><p>sistema de fadiga e sonolência.</p><p>C</p><p>óp</p><p>ia</p><p>n</p><p>ão</p><p>c</p><p>on</p><p>tro</p><p>la</p><p>da</p><p>24 de 30</p><p>Procedimento Integrado da VP Operações para Veículos</p><p>Automotores Leves – RAC 02</p><p>PRO-039864, Rev.: 03 - 09/09/2024</p><p>Todos os veículos automotores dedicados devem possuir um adesivo colado na parte traseira com os seguintes</p><p>dizeres: "Velocidade Controlada". As dimensões do adesivo devem favorecer a visibilidade em médias distâncias e</p><p>irá variar conforme o modelo da tampa traseira. Ex.:</p><p>Imagem 18: Modelos de adesivo.</p><p>Nota: É fortemente recomendado que os condutores/motoristas ao conduzir, coloque seu aparelho celular na porta</p><p>luva ou outro local similar nos veículos.</p><p>Imagem 19: Modelo de adesivo e local que deve ser colocado</p><p>4.8. BLOQUEIO DE VIA</p><p>O bloqueio das vias deverá ser precedido de planejamento juntamente com as áreas impactadas avaliando a</p><p>Gerenciamento de Mudanças, e definição dos recursos necessários para a boa sinalização do mesmo sob a</p><p>responsabilidade da área que realizará a intervenção na via. A execução de obra ou serviço em via de pista simples</p><p>e duplo sentido de circulação podem necessitar de redução da pista para apenas uma faixa de circulação de</p><p>veículos, obrigando o tráfego a operar com alternância do direito de passagem.</p><p>Nesse caso, os sinais “PARE” e “SIGA”, operados manualmente, devem ser posicionados antes da área de</p><p>transição, indicando ao condutor o ponto de parada do veículo em que se deseja interromper o fluxo para a</p><p>alternância de circulação.</p><p>Em situações de alternância de fluxo durante o período noturno, deve ser providenciado luminárias portais ou</p><p>veículos com giroflex/alerta ligado em cada operador para garantir a segurança deles.</p><p>Os sinais "PARE” e “SIGA" são compostos, respectivamente, por placas octogonal de 0,25m de aresta, com fundo</p><p>e orla externa de 0,065m na cor vermelha e orla interna e mensagem “PARE” na cor branca e outra octogonal de</p><p>0,25m de aresta, com fundo e orla externa de 0,065m na cor verde e orla interna e mensagem “SIGA” na cor branca,</p><p>justaposta e fixadas na extremidade do mesmo suporte portátil.</p><p>As placas devem ser retro refletivas e confeccionadas em material leve e resistente.</p><p>C</p><p>óp</p><p>ia</p><p>n</p><p>ão</p><p>c</p><p>on</p><p>tro</p><p>la</p><p>da</p><p>25 de 30</p><p>Procedimento Integrado da VP Operações para Veículos</p><p>Automotores Leves – RAC 02</p><p>PRO-039864, Rev.: 03 - 09/09/2024</p><p>O trabalhador que executa a operação com os sinais “PARE” e “SIGA” deve, além de atender ao disposto neste</p><p>procedimento:</p><p>a) Posicionar-se em local visível e fora da área destinada à circulação de veículos;</p><p>b) Colocar-se de frente para o fluxo de tráfego;</p><p>c) Portar equipamento de radiocomunicação.</p><p>Para a Operação “PARE e SIGA” devem ser obedecidas as seguintes orientações:</p><p>a) Um operador, portando o suporte com os sinais “PARE” e “SIGA”, deve estar posicionado antes da área de</p><p>transição, no ponto em que ocorre a parada, em local protegido e visível, e mantendo o sinal “PARE” voltado para o</p><p>fluxo de veículos que lhe cabe reter. A transmissão da mensagem deve ser reforçada com o gesto de mão</p><p>espalmada, conforme configura abaixo.</p><p>b) Após a passagem do último veículo do fluxo contrário, o operador deve colocar-se lateralmente ao fluxo que</p><p>controla, mudar o sinal de “PARE” para “SIGA”, e fazer gestos para informar o início de circulação.</p><p>c) Na Operação “PARE e SIGA”, deve-se atentar para o tempo de interrupção do fluxo, de modo a minimizar as filas</p><p>de retenção, considerando o conforto e a segurança dos usuários, evitando-se períodos de espera superiores a 5</p><p>minutos para a alternância de fluxos.</p><p>d) Os operadores de “PARE” e “SIGA" devem estar posicionados antes da entrada de túneis e de curvas horizontais</p><p>e verticais acentuadas. Nesses casos, a sinalização deve ser disposta em área com boa visibilidade. Recursos</p><p>necessários para sinalização em caso de bloqueio de via e uso de PARE e SIGA.</p><p>Imagem 20: Modelo proposto para sinalizar via com Pare Siga</p><p>C</p><p>óp</p><p>ia</p><p>n</p><p>ão</p><p>c</p><p>on</p><p>tro</p><p>la</p><p>da</p><p>26 de 30</p><p>Procedimento Integrado da VP Operações para Veículos</p><p>Automotores Leves – RAC 02</p><p>PRO-039864, Rev.: 03 - 09/09/2024</p><p>Caso seja implementado um semáforo portátil, não há necessidade de pare e siga</p><p>Imagem 21: Modelo de semáforo portátil</p><p>4.9. PASSAGEM EM NÍVEL</p><p>Os condutores de veículos</p><p>rodoviários devem respeitar as regras existentes para transposição em passagem</p><p>em nível (PN), como:</p><p>a) Parar fora do gabarito em local que permita ter ampla visão de ambos os lados da via ferroviária;</p><p>b) Abaixar os vidros, desligar o rádio do veículo e olhar para ambos os lados;</p><p>c) Obedecer a sinalização existente no local e alertas de passagem do trem (buzina);</p><p>d) Antes de transpor a via férrea, verificar se a rodovia do outro lado está liberada, sem risco de parada sobre a</p><p>PN;</p><p>e) É proibido parar ou manobrar veículo rodoviário sobre a PN.</p><p>4.10. CAMINHOS E/OU ROTAS EM CASOS DE EMERGÊNCIA</p><p>Veículos de resgates e emergências quando em serviços (com a sirene e/ou giroflex acionada) tem preferência de</p><p>tráfego. O condutor deve conhecer as rotas de fugas quando houver ex.: Zona de Auto Salvamento ZAS, e áreas</p><p>livres, controladas e restritas.</p><p>5. REQUISITOS PARA CAPACITAÇÃO</p><p>Treinamento nos Módulos desse PRO, com reciclagem a cada 2 (dois) anos.</p><p>Módulo I: Colaboradores mapeados em RAC 02 e/ou 03 sem acesso à Mina, mínimo 1h30min (ID 1275251)</p><p>Módulo II: Colaboradores mapeados em RAC 02 e/ou 03 com acesso à Mina, mínimo 2h30min (ID 1275254)</p><p>Nota: Não obrigatório curso prático para RAC 02.</p><p>C</p><p>óp</p><p>ia</p><p>n</p><p>ão</p><p>c</p><p>on</p><p>tro</p><p>la</p><p>da</p><p>27 de 30</p><p>Procedimento Integrado da VP Operações para Veículos</p><p>Automotores Leves – RAC 02</p><p>PRO-039864, Rev.: 03 - 09/09/2024</p><p>Dentre os requisitos técnicos e educacionais para aplicação da capacitação, destacamos que o instrutor para ser</p><p>multiplicador nesse PRO deve possuir treinamento de agente educacional, e possuir proficiência no tema. Para</p><p>instrutores de empresas terceiras o mesmo deverá possuir proficiência no tema.</p><p>Para garantir a padronização, os materiais de treinamento (módulo I e II) estarão disponíveis e atualizados</p><p>exclusivamente no seguinte endereço:</p><p>https://globalvale.sharepoint.com/:f:/t/SSMA_RECFerrosos/EoGsGC3XRz1PtiJzmecPTJgBdBjNZB4o0nqpzsbkA6X</p><p>PUA?e=6Xsn9v</p><p>5.1. CAPACITAÇÃO PARA CIRCULAÇÃO EM ÁREA DE MINA</p><p>O processo é composto por treinamentos teóricos (Módulo II) e práticos com uso de Anexo 1, item 14.1.2 deste</p><p>procedimento.</p><p>Dentre os requisitos técnicos e educacionais para aplicação da capacitação, destacamos que:</p><p>a) O instrutor deve possuir treinamento de agente educacional, e possuir proficiência no tema.</p><p>b) Todos os treinamentos (formação, reciclagem, avaliação prática) deverão ser devidamente cadastrados e</p><p>controlados.</p><p>5.2. AMBIENTAÇÃO PRÁTICA DE MINA</p><p>Na ambientação de Mina, devem ser apresentados todos os acessos e instalações de forma detalhada e criteriosa.</p><p>O empregado em ambientação deve ter um responsável pelo seu acompanhamento e orientação devendo usar o</p><p>Anexo 1, item 14.1.2 deste procedimento. O empregado em ambientação não pode conduzir o veículo no interior da</p><p>Mina nesse período.</p><p>O período destinado à ambientação terá duração conforme a criticidade de cada mina, devendo ser reconhecido em</p><p>campo todo os itens do Anexo 1, item 14.1.2, até o empregado que esteja em ambientação e o responsável pelo</p><p>acompanhamento se sintam preparados para realização do teste prático.</p><p>O empregado que permanecer por período superior a (45) dias sem acesso à Mina, tem a sua autorização suspensa</p><p>da (Cota de Mina). Caso necessite retornar a conduzir veículos na Mina, este deve iniciar todo o processo</p><p>novamente.</p><p>O empregado que permanecer por período superior a (15) dias, sem acesso à Mina, tem o seu acesso bloqueado.</p><p>Caso necessite retornar a conduzir veículos na Mina, deve realizar uma nova ambientação.</p><p>5.3. TESTE PRÁTICO</p><p>O condutor será avaliado através do Anexo 1, item 14.1.2, onde será verificado o conhecimento do procedimento de</p><p>segurança para trânsito na mina. O avaliador deve verificar se a percepção do risco e a prática dos cuidados estão</p><p>C</p><p>óp</p><p>ia</p><p>n</p><p>ão</p><p>c</p><p>on</p><p>tro</p><p>la</p><p>da</p><p>https://globalvale.sharepoint.com/:f:/t/SSMA_RECFerrosos/EoGsGC3XRz1PtiJzmecPTJgBdBjNZB4o0nqpzsbkA6XPUA?e=6Xsn9v</p><p>https://globalvale.sharepoint.com/:f:/t/SSMA_RECFerrosos/EoGsGC3XRz1PtiJzmecPTJgBdBjNZB4o0nqpzsbkA6XPUA?e=6Xsn9v</p><p>28 de 30</p><p>Procedimento Integrado da VP Operações para Veículos</p><p>Automotores Leves – RAC 02</p><p>PRO-039864, Rev.: 03 - 09/09/2024</p><p>sendo aplicadas corretamente pelo condutor e ao identificar que não há pleno domínio/conhecimento e o empregado</p><p>não alcance um aproveitamento igual ou superior a 80% no teste prático, esse será considerado reprovado.</p><p>Uma vez reprovado no teste prático o empregado deve retornar para mais um reconhecimento de campo e ser</p><p>submetido a um novo teste prático. Caso haja mais uma reprovação, o empregado deve reiniciar todo processo pelo</p><p>treinamento teórico, ambientação prática de mina e por último um novo teste prático.</p><p>Uma vez aprovado no teste prático, o operador não necessitará realizá-lo novamente após vencimento e posterior</p><p>renovação da credencial de RAC, exceto se ausentar por 45 dias.</p><p>6. PAPÉIS E RESPONSABILIDADES</p><p>6.1. LÍDER DE CADA LOCALIDADE / SITE (SUPERVISOR, GERENTE OU DIRETOR)</p><p>➢ Garantir a implementação deste PRO em suas áreas de atuação e o treinamento dos empregados próprios</p><p>e terceiros;</p><p>➢ Garantir a divulgação do mapa de vias da unidade;</p><p>➢ Realizar acompanhamento dos indicadores de detecção de sonolência e telemetria(rastreador)</p><p>implementando as ações indicadas para cada tipo de desvio conforme Anexo 3.</p><p>➢ Autorizar formalmente via forms empregados autorizados a conduzir veículos em sua área, inclusive</p><p>deliberando sobre quais empregados estão autorizados a levar veículos para suas residências;</p><p>➢ Realizar fiscalização quanto ao atendimento deste PRO em campo e realizar a tratativa necessária quando</p><p>da ocorrência de desvios.</p><p>➢ Realizar Inventário de equipamentos, todas as gerencias de área devem providenciar e manter atualizado</p><p>Inventário de veículos próprios e terceiros sobre sua responsabilidade contendo itens mínimos especificados</p><p>a seguir: placa, marca, modelo e categoria, informações do proprietário (empresa, pessoa), informação</p><p>quanto ao atendimento RAC 02.</p><p>➢ Garantir que o condutor/motorista esteja com seu cadastro de condutor na ferramenta oficial do Plano de</p><p>Trânsito em dia. O cadastro de condutor é fundamental para a correta identificação e, se necessário,</p><p>acionamento do condutor, ou sua liderança, em emergências de segurança, que representam um risco grave</p><p>e iminente de fatalidade. É papel do líder/gestor garantir o devido cadastro de toda a sua equipe que possui</p><p>RAC2.</p><p>Link da ferramenta oficial de cadastro:</p><p>https://apps.powerapps.com/play/e/default-7893571b-6c2c-4cef-b4da-7d4b266a0626/a/6b59114b-3b03-</p><p>458c-bf5b-02bd19a2267b?tenantId=7893571b-6c2c-4cef-b4da-7d4b266a0626&source=portal</p><p>Link do BI para acompanhar o status do Cadastro:</p><p>https://app.powerbi.com/groups/me/reports/4aef6140-37b5-4128-bcb4-</p><p>e8ef6ac515c3/ReportSection?experience=power-bi</p><p>➢ O líder deve aprovar o cadastro do condutor caso o mesmo informe que irá pernoitar com o veículo em sua</p><p>residência.</p><p>C</p><p>óp</p><p>ia</p><p>n</p><p>ão</p><p>c</p><p>on</p><p>tro</p><p>la</p><p>da</p><p>https://apps.powerapps.com/play/e/default-7893571b-6c2c-4cef-b4da-7d4b266a0626/a/6b59114b-3b03-458c-bf5b-02bd19a2267b?tenantId=7893571b-6c2c-4cef-b4da-7d4b266a0626&source=portal</p><p>https://apps.powerapps.com/play/e/default-7893571b-6c2c-4cef-b4da-7d4b266a0626/a/6b59114b-3b03-458c-bf5b-02bd19a2267b?tenantId=7893571b-6c2c-4cef-b4da-7d4b266a0626&source=portal</p><p>29 de 30</p><p>Procedimento Integrado da VP Operações para Veículos</p><p>Automotores Leves – RAC 02</p><p>PRO-039864, Rev.: 03 - 09/09/2024</p><p>➢ Para empregados terceiros que conduzem veículos de terceiros o fluxo de aprovação para condução</p><p>acontece dentro da própria empresa Contratada.</p><p>6.2. CONDUTOR/MOTORISTA</p><p>➢ Cumprir todos os itens deste Procedimento/RAC 02 e CTB;</p><p>➢ Relatar falhas no veículo, vias e em quaisquer um dos sistemas (rastreador/detector de sonolência)</p><p>embarcados ao líder imediato;</p><p>➢ Procurar o líder ou equipe de Segurança do Trabalho em caso de dúvidas quanto ao atendimento em algum</p>